RIO DIÁ do
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010 - Ano XII - Número 573 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo
Crescimento da construção civil impulsiona novos negócios
BRASI
L
redacaolona@gmail.com
Perfil
Saxofones e chorinho Você conhece Ari Lunardon? Se não conhece, não perca a oportunidade de saber quem é um dos melhores saxofonistas brasileiros. Curitibano de 69 anos, já integrou a orquestra de Roberto Carlos e recebeu elogios de Clodovil quando participava do extinto “Clodovil em Noite de Gala”, programa apresentado na Central Nacional de Televisão (CNT). Pág. 7
Opinião
Diplomacia
Fernando Mad/ LONA
O Brasil na linha de combate: Irã e Estados Unidos não se entendem em relação ao enriquecimento de Urânio, e o presidente Lula (PT) tenta mediar conversações. O medo da bomba atômica, no entanto, é contido pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que diz “não haver material suficiente para fabricar uma bomba”. Pág. 2
Cultura
Mundo dos quadrinhos
Alguns bairros de Curitiba aproveitam os bons números do setor da construção na cidade para crescer e se tornar uma alternativa de moradia para os curitibanos. Locais que não possuíam quase nenhum empreendimento imobiliário ganham novas construções em ritmo cada vez mais acelerado. Um exemplo disso é o Campo Comprido, que hoje conta com a presença de shopping, supermercado e outros locais que prestam serviços às pessoas que escolheram o bairro como uma boa opção para morar. Pág.
3
Divulgação
Conheça mais sobre os Mangás e Grap hic Nov els, bem como o perfil dos seus fiéis consumidores.
Pág. 8
2
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010
Expediente
Opinião
Marisa Rodrigues
Reitor: José Pio Martins. Vice-Reitor: Arno Antonio Gnoatto; Pró-Reitor de Graduação: Renato Casagrande; Pró-Reitor de Planejamento e Avaliação Institucional: Cosme Damião Massi; PróReitor de Pós-Graduação e Pesquisa e PróReitor de Extensão: Bruno Fernandes; Pró-Reitor de Administração: Arno Antonio Gnoatto; Coordenador do Curso de Jornalismo: Carlos Alexandre Gruber de Castro; Professores-orientadores: Ana Paula Mira e Marcelo Lima; Editoreschefes: Aline Reis (sccpaline@ gmail.com), Daniel Castro (castrolona@gmail. com.br) e Diego Henrique da Silva (ediegohenrique@hotmail.com).
Missão do curso de Jornalismo “Formar jornalistas com abrangentes conhecimentos gerais e humanísticos, capacitação técnica, espírito criativo e empreendedor, sólidos princípios éticos e responsabilidade social que contribuam com seu trabalho para o enriquecimento cultural, social, político e econômico da sociedade”. O LONA é o jornal-laboratório diário do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo – UP Redação LONA: (41) 33173044 Rua Pedro V. Parigot de Souza, 5.300 – Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba-PR - CEP 81280-30. Fone (41) 3317-3000
A BOMBA na mão do BRASIL
Esqueça a Copa
Jeferson Leandro Nunes je.leandro@hotmail.com
É difícil acreditar que a cidade Hiroshima, no Japão, sofre as consequências da bomba atômica até hoje. Pois é, naquela manhã de seis de agosto de 1945, todos os cidadãos da cidade japonesa estavam apreensivos, porém nenhum deles esperava que um enorme clarão devastasse a cidade em questão de segundos. O mesmo se passou em Nagasaki, três dias depois. E o Brasil ainda quer apoiar o Irã no processo de “construção de mais uma bomba”. A bomba atômica é construída a partir do enriquecimento de urânio. A maneira mais usual de enriquecer este material é através de centrífugas atômicas. Neste processo, o material sólido é transformado em um gás e colocado numa centrífuga que separa os átomos mais pesados dos mais leves, processo similar ao que é feito na análise sanguínea. O presidente do país do Oriente Médio, Mahmud Ahmadinejad, diz que seu intuito não é utilizar a energia nuclear para fins maléficos (ou seria melhor dizer malignos?), mas sim para o bem, como no caso da medicina. Só falta querer dizer que o intuito também é salvar o mundo. Já quem não está muito feliz com isso é Barack Obama e seus comparsas, quero dizer, assessores. Agora adivinhe quem se meteu no meio dessa briga? Isso mesmo, nosso presidente “pacificador das nações” Luiz Inácio Lula da Silva. Não é pretensão minha dizer ao excelentíssimo senhor Lula para que não se meta, só tenho medo de que o país compre uma briga com todo o mundo. Imagine a seguinte situação: o Brasil está defendendo o Irã, que é acusado de abrigar uma das maiores redes terroristas do mundo, a Al qaeda, cujo líder é ninguém menos que Osama. Aí o Obama - não, não é o Osama é o Obama mesmo decide que o Brasil se tornará inimigo dos EUA por apoiar o Irã. As Nações Unidas são da mesma opinião, quem é que vai apoiar o Brasil? O Irã, talvez?! É melhor nosso governo se informar melhor sobre as consequências da energia nuclear malutilizada, pois o Irã não me parece, contudo, ser um país amigo; ainda mais quando quem está do outro lado é o único país do mundo que já teve coragem de quase exterminar a população, não só de uma, mas de duas cidades em uma só guerra. Dilvugação
Dilvugação
Natasha Virmond natashavirmond@msn.com
O Brasil é conhecido como país do futebol, mas até onde um brasileiro vai para assistir aos jogos da Copa do Mundo? Até entendo o fato de que o esporte mais praticado no país é mesmo o da bola, num campo verde e com muitas propagandas e patrocinadores investindo milhares de reais na esperança de ganhar um campeonato. Isso não é novidade. O futebol gera renda tanto para os times quanto para quem investe, mas e o brasileiro? Sim, aquela pessoa que só assiste aos jogos, gasta nos estádios e perde noites de sono vendo seu time jogar quando a partida é em outro país? Qual o problema do brasileiro? Seria o velho pão e circo transformado em campo e bola? Eu não me oponho a torcer por um time, não mesmo. Eu tenho dois. Sou são-paulina e coxa-branca. E concordo. Não há maior disparate do que torcer por um time de São Paulo e para outro de Curitiba. E amar os dois com a mesma paixão. Mas quando se trata de Copa do Mundo, não tenho time. Deixar de torcer pelo Brasil não me faz menos brasileira. Pelo contrário. Tenho orgulho do meu país, com suas belas praias, o otimismo do cidadão de bem e até mesmo me indignando com a crescente violência, mas juro que não passo horas em frente a uma televisão para ver um time de jogadores bem pagos que simplesmente vendem jogos e arrumam meias na hora mais importante de uma partida. Sim, eu quero acreditar que o Brasil tenha vendido os jogos das últimas Copas. Isso me conforta. Penso que o futebol da Copa é parecido com a política no Brasil. Pode ser comprado, e é algo que o brasileiro facilmente esquece. Então, meu conselho. Este ano aproveite todos os jogos da Copa do Mundo para desligar seu televisor e ler. Mas leia muito. Não só um livro, vários. A dica é ler um que trate de política. Quem sabe assim possamos entender o porquê de a Copa ser sempre em ano de eleição. Ou seria o contrário?
3
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010
Fernando Mad/ LONA
Economia
Campo Comprido tem números animadores no o ã ç u r t s n o c a d r o t se Bairro apresenta crescimento significativo no número de novos empreendimentos
Daniel Castro Em tempos de crise, poucos setores conseguem alcançar números positivos na economia. O setor da construção civil é um deles, mesmo com as finanças tendo sido prejudicadas em 2009, obteve números positivos. Para 2010, a expectativa é de que o número de construções continue aumentando. Segundo dados do Sinduscon-PR, os números são animadores em alguns bairros específicos de Curitiba. O Campo Comprido é um exemplo disso, já que as novas construções da região crescem em um ritmo ainda mais forte do que o encontrado na cidade. Os números da construção civil no bairro aumentaram em Fernando Mad/ LONA
2009. No ramo residencial, foram construídas 1872 unidades, mais do que o dobro de 2008, quando foram construídas 728. No primeiro bimestre de 2010, o número de novas residências chegou a 385. Caso a média seja mantida, até o final do ano serão erguidos 2310 empreendimentos residenciais. No ramo comercial, o aumento das unidades foi de aproximadamente 1000%. De cinco unidades construídas em 2008, o número passou para 54 no ano de 2009. Vagas Segundo o Sindicato dos trabalhadores da construção civil (Sintracon), existem muitas vagas na área, mas elas não são preenchidas por falta de capacitação ou pelos baixos salários oferecidos nas empresas de construção. A falta de qualificação é um problema que atinge diversos ramos da indústria, sendo que a engenharia é um dos mais afetados. Faltam pedreiros, gesseiros, eletricistas e todo tipo de “profissional”, como são chamados os trabalhadores que ficam acima de serventes e abaixo de mestres-de-obras na hierarquia de trabalho. Zirley Silva conseguiu um emprego em uma construção e
sabe da importância da função que ocupa. Além disso, ele acredita que o trabalho seja fundamental para sua família. “O importante para mim é ganhar o sustento. Estou trabalhando aqui para me levantar na vida, ser uma pessoa importante e manter a família”, conta o auxiliar de almoxarifado. Procura Na capital, o desejo de comprar um imóvel é cada vez maior. Segundo a pesquisa Pesquisa Perfil Imobiliário de Curitiba, realizada em 2009, 14,3% dos curitibanos querem ter uma residência própria imediatamente. A forma de procura apresenta um dado curioso. Mesmo com a facilidade de obter informações na internet, é no jornal impresso que as pessoas costumam buscar as oportunidades de negócio. 39,1% das procuras são feitas nos jornais, enquanto a internet é responsável por 33,4% das buscas. A localização é apontada como o fator mais importante na hora de fechar negócio. As escolhas são motivadas tanto pela proximidade da residência de pontos de serviço estratégicos, (shoppings e supermercados) quanto por costumes, sendo comum a escolha em um local
onde a família more ou tenha morado. O preço também é um fator importante, mas aparece com menos prestígio do que a localização. Os entrevistados da pesquisa aceitam pagar 15% a mais do que tinham planejado inicialmente. As construtoras estão investindo em residências com áreas de lazer, que se assemelham a clubes. 93,8% das construções possuem salões de festas, enquanto 59,5% dos empreendimentos têm espaço destinado à realização de exercícios físicos. O tradicionalismo também foi deixado de lado. Com isso, empresas de fora têm ganhado cada vez mais espaço. Além disso, a oferta de apartamentos de
dois quartos aumentou consideravelmente nos últimos anos. A facilidade de crédito motivada pelas leis de incentivo ao empréstimo, promovidas pelo Governo Federal, encoraja os compradores a realizarem o sonho da casa própria. Para Cláudio Krüger, coordenador do curso de engenharia civil da Universidade Positivo, esse é um dos fatores responsáveis pelo crescimento do setor. “A gente tem uma questão que é ligada a economia, que fez com que essa área de construção civil tivesse uma expansão muito grande nos últimos três anos, isso muito em função de uma maior quantidade de crédito que os bancos fornecem”, explica. Fernando Mad/ LONA
4
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010 Divulgação/ agenda-digital.blogspot.com
Patrimônio natural
O mistério da
caverna Carla Rocha Imagine-se dentro de uma caverna. Úmida, escura, com aranhas, escorpiões, morcegos e mariposas. Pesadelo? Cenas de um filme de aventura ou de suspense? Não, mas pode ser a descrição de um passeio. Uma trilha de aventura rica em diversidade biológica, no interior de uma gruta, onde, ao acender a lanterna, é possível ver que, além dos “animaizinhos”, uma caverna guarda belas surpresas, que são produzidas dia a dia, pela própria natureza. Pensando assim, conhecer um lugar desses parece algo bastante sedutor. Então, lá vai a boa notícia: o Paraná conta com uma série de locais como esse. Só na região metropolitana de Curitiba são 204 cavernas dos mais variados tipos e tamanhos. Cada uma delas está registrada no CNC – Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil, um órgão administrado pela Sociedade Brasileira de Espeleologia, que aponta as principais características e a localização destes misteriosos atrativos turísticos. Entre as duas centenas de cavernas do Estado, registradas no CNC, uma das mais impressionantes pelo tamanho e pela riqueza
em diversidade biológica - é a gruta da Lancinha. Esta caverna está localizada em Rio Branco do Sul, que fica a 40 Km da capital paranaense. Uma população com cerca de 35 mil habitantes, que se orgulha da existência da gruta, mas se questionados a respeito da visitação, são poucos os que já estiveram por lá. “O nosso estilo de vida não inclui passeios turísticos, ainda mais em cavernas. Pedras, rios e formações rochosas é o que mais vemos por aqui”, relata Mauro Mayer cidadão riobranquense e apaixonado por Lancinha. “Eu vou pra lá sempre que posso, é pertinho. Tiro fotos, descubro novas passagens, quebra-corpo e salões. Já acompanhei muitos grupos, quando a gruta estava no auge das visitações, hoje os que vêm pra cá, já são antigos conhecidos.” Lancinha é destaque entre as cavernas da região Com cerca de 2 km de comprimento, a Lancinha é a terceira maior caverna do Paraná em extensão e a primeira em volume. Isso se deve às grandes dimensões, do que muitos chamam de salões: os locais onde se desenvolvem os espeleotemas, mais conhecidos como
estalactites e estalagmites. Estas são as maiores sensações de uma caverna, como se fossem cristais pontiagudos, formados ao longo dos anos, pelas gotículas de água que escorrem das formações rochosas do interior da gruta. A diversidade de ambientes e a raridade dos espeleotemas colocam a gruta da Lancinha em lugar de destaque na espeleologia nacional. Sem comentar sobre a riqueza biológica, que classifica a gruta como a terceira maior caverna do país, são 76 diferentes espécies de aranhas, escorpiões e crustáceos, uma espécie de lontra, uma de mariposa e quatro de morcego. Também habitam a Lancinha as duas únicas espécies de troglóbios conhecidas no Paraná, que são invertebrados incapazes de viver fora do ambiente da caverna. Além de se destacar pelo tamanho e pela diversidade biológica, a gruta da Lancinha tem, também, reconhecimento histórico. É o que diz o presidente do Grupo de Estudos Espeleológicos, Luís Fernando Silva da Rocha. Ele afirma que existem citações bibliográficas relativas a esta caverna desde o ano de 1880.
Lugar de caverna é longe da cidade A facilidade de acesso à gruta da Lancinha, que deveria ser um fator positivo, é um risco para a conservação do local. Ela fica a uma distância de 5 quilômetros da área urbana de Rio Branco do Sul. E partindo do centro de Curitiba, bastam 40 minutos de carro para chegar até Lancinha. Esta proximidade com os centros urbanos contribui para atrair diferentes tipos de visitantes com as mais variadas intenções. Muitos assaltos já foram registrados no caminho que leva à caverna, além disso, outros fatores - facilmente percebidos - demonstram a falta de cuidado e a degradação da gruta, dentre os principais: o acúmulo de lixo, pichações e quebra de espeleotemas. A respeito da retirada de estalactites e estalagmites, pelos visitantes, Luis Fernando Rocha alerta que esse ato é puro vandalismo, além de ser perda de tempo. Ele confessa entender o fato de que as pessoas queiram levar aquilo como troféu ou lembrança da gruta, no entanto, argumenta que o que os visitantes não sabem é que fora do seu ambiente natural aquela formação se transforma num simples monte de areia. “Não serve pra
nada do lado de fora e faz muita falta no lado de dentro”. Falta em Lancinha a supervisão e o investimento por parte da administração pública. Grupos não governamentais trabalham em prol da preservação da caverna, promovem mutirões de limpeza e lutam pela regulamentação da gruta como monumento natural. No entanto, os investimentos direcionados à caverna de Rio Branco do Sul, assim como ela, é cheio de mistérios. A conservação de uma caverna e o correto investimento de recursos pode até gerar lucro para a comunidade. Exemplo que acontece não muito longe de Lancinha. Em Colombo, outro município da região metropolitana de Curitiba, a gruta do Bacaetava, não tão grande nem tão diversificada biologicamente quanto a de Lancinha, faz parte das atrações de turismo rural da cidade. Com muito menos atrativos, a gruta de Bacaetava recebe entre 1.500 a até 2 mil visitantes por mês. Monumento Natural só no papel A ausência da devida atenção dispensada à gruta, por parte da administração pública, contribui para a falta de segurança e de conservação. Oficialmente, perante os órgãos governamentais, a gruta da Lancinha é reconhecida como uma das maiores cavernas do Paraná. O decreto 6.538, datado de 03 de maio de 2006, é o documento que comprova a criação do Monumento Natural Gruta da Lancinha, no município de Rio Branco do Sul, o qual é apenas mais um nos arquivos do governo. Conta a lenda que há cerca de dois anos o governo do Paraná, finalmente, aprovou o projeto para transformar a gruta de Lancinha e a área do entorno, em unidade de conservação ambiental. A prefeitura da cidade já tem autorização para realizar as desapropriações e pagar as indenizações, mas até agora a gruta continua do mesmo jeito, com visitantes esporádicos, sem acompanhamento apropriado, nem a segurança devida. Entra gestão e sai gestão e o mistério da caverna continua.
5
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010 Divulgação
Saúde
Vacina contra o O perigo da vírus HPV ainda automedicação e do é realidade para abuso de medicamentos poucos controlados Especialista ressalta a importância de tomar a vacina que previne o câncer de colo útero Luisa Melara
Monique Silva Pílulas para dormir, calmantes, ansiolíticos indicados no tratamento da insônia, estresse, ansiedade, depressão, entre outros distúrbios, estão sendo utilizados de maneira abusiva em todo o mundo. Esses medicamentos ditos controlados são caracterizados como remédios quando prescritos por um médico, mas chamados de drogas quando tomados por conta própria. No dia 24 de fevereiro, o Departamento Internacional de Controle de Narcóticos, orgão ligado às Nações Unidas, divulgou um relatório alarmante: o uso abusivo de medicamentos controlados já supera o uso somado de cocaína, heroína e ecstasy em todo o mundo. Nos EUA o resultado é preocupante, o consumo de psicotrópicos lícitos já é a segunda maior questão do uso de drogas, perdendo apenas para a maconha. Estima-se que no país 6.2 milhões de norteamericanos são viciados em remédios. N.G., de 32 anos, após a morte de seu filho há 2 anos procurou ajuda psiquiátrica,
encontrou nos tranqüilizantes um meio de suportar a dor da perda do filho. Hoje, diz que não consegue dormir sem o remédio. “Fico fritando na cama e só consigo dormir umas três horas da manhã!”. Ela também já usou medicamentos para emagrecer, as anfetaminas, conhecidas popularmente como ‘bolinhas’. São psicotrópicos da classe dos estimulantes, utilizados como inibidores de apetite e se consumidos por um longo período também causam dependência física. N.G. contou que na época não conseguia parar de tomar, mas que hoje toma apenas quando se sente mais “inchadinha”. E ela não está sozinha. Segundo uma matéria da Revista Super Interessante, de fevereiro de 2003, as mulheres são responsáveis por 75% do consumo de tranqüilizantes. No livro “O que é toxicomania”, a autora Jandira Masur alerta para o uso prolongado de tranqüilizantes que pode levar a dependência física. Com o nome químico “benzodiazepínicos”, essas substâncias também chamadas de ansiolíticos são
utilizadas no combate à ansiedade, depressão ou mesmo insônia. A autora levanta a questão “até que ponto o uso dessas drogas se perpetuaria não mais pela razão inicial do seu uso, mas para evitar a síndrome da abstinência?”. Em outras palavras, quando saber se está tomando a droga para tratar o que foi diagnosticado, seja depressão, ansiedade, estresse ou insônia, ou para bloquear os efeitos da abstinência? Embora os psicofármacos não sejam apontados como substâncias com alto poder de levar o usuário à dependência, o fato é que o uso irregular desses medicamentos está aumentando em todo o mundo e o Brasil não está livre. O país está entre os cinco maiores consumidores de medicamentos do mundo. A indústria farmacêutica é em grande parte responsável por essa situação. “Os laboratórios farmacêuticos são o segundo negócio mais lucrativo do mundo perdendo apenas para as companhias de petróleo” (Superinteres-sante, fevereiro, 2003).
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, o câncer de colo de útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre a população mundial feminina. “Aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo. No Brasil, para 2010, são esperados 18.430, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres.” O câncer de colo de útero está associado ao vírus HPV. Em 90% dos casos da doença, o vírus está presente. Recentemente foi liberada uma vacina que previne o contágio do HPV. O Ministério da Saúde ainda não fornece a vacina, recomendando, como medidas preventivas ao contágio do vírus, o uso do preservativo e a realização do exame Papanicolaou, que identifica a presença do câncer. O ginecologista e obstetra Paulo Afonso de Moura lamenta que a vacina não esteja disponibilizada no sistema público de Saúde. “É de extrema importância que todos se vacinem. Porém a vacina é muito cara, poucas pessoas têm condições financeiras de bancar as três doses necessárias”, diz o médico. Para tomar o medicamento, é necessário desembolsar aproximadamente R$ 650,00. Características da vacina Moura explica que a vacina pode ser tomada por to-
das as mulheres, independente da idade, desde que a pessoa tenha certeza de que não está contaminada pelo vírus. Porém o medicamento foi criado, visando atingir um público alvo, que são jovens que estão passando pelo final da adolescência até 25 anos. Essa faixa etária está mais exposta ao contágio do vírus. O médico ainda destaca que a vacina é apenas preventiva, não sendo curativa. “Uma vez que se pegue o HPV, ele nunca mais sai de você. Por isso a importância de tomar o medicamento”. Segundo Moura, a vacina não só previne o câncer de útero, como também a presença de verruga genital e corrimentos causados pelo vírus. Os casos de câncer são evitados em 90% e os de verruga em 100%. A estudante Mariana Demattê, de 19 anos, foi alertada pelo seu médico ginecologista sobre esses dados e a importância de tomar o medicamento. “Quando ele me disse que a vacina iria contribuir significativamente para que eu não pegasse todas essas doenças sexuais, não pensei duas vezes em tomar as doses. Conversei com minha família, e meus pais concordaram em bancar a vacina por mais que ela fosse cara. Graças a Deus temos condições financeiras de pagar as doses, mas isso não é uma realidade para todos”, diz a estudante. A vacina contra o vírus HPV é apenas feminina, a masculina ainda está em estudo.
6
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010
Sustentabilidade
O diferencial dos móveis de demolição
Vinicius Stempniak Escreve quinzenalmente, às quartas-feiras, sobre cinema vinniesteps@hotmail.com | www.cinejoia.com
Cinema
Semana dos
Heróis Nesta semana vou dar uma variada nos temas e falar só do mundo Marvel! Depois de Hulk e Homem de Ferro, o resto da equipe dos Vingadores vai para as telonas. O Joblo divulgou artes gráficas que mostram como deverá ser o visual do uniforme de “Capitão América: O Primeiro Vingador”. O elenco conta com Chris Evans, Tommy Lee Jones, Sebastian Stan, Hugo Weaving, Hayley Atwell, Samuel L. Jackson, Dominic Cooper e Toby Jones. Divulgação
Filho de Odin e Gaia, a deusa da Terra, Thor é o príncipe de um outro mundo, de onde acaba sendo banido e se torna um Deus nórdico do trovão, vivendo na Terra entre os mortais. Mark Protosevich (“Eu Sou a Lenda”) é responsável pelo roteiro do longa. Veja abaixo como ficará o ator australiano Chris Hemsworth como o Deus do Trovão. “Thor” estreia dia 20 de maio de 2011. Divulgação
Reprodução
E para encerrar, trago um trecho de uma entrevista de Samuel L Jackson para a RadioBigBoy, onde ele falou rapidamente sobre os projetos da Marvel em que está envolvido como Nick Fury. A informação mais interessante foi em relação a um filme da S.H.I.E.L.D., a organização governamental que começa a iniciativa “Os Vingadores”. “O filme dos Vingadores começa a ser filmado no ano que vem. Algum tempo depois teremos um grande filme da S.H.I.E.L.D, e tenho que fazer Capitão América: O Primeiro Vingador agora. Não estou em Thor, não sei o motivo. Aí vem S.H.I.E.L.D. e talvez eu esteja em Homem de Ferro 3", disse Jackson. Samuel L Jackson também comentou que provavelmente haverá um filme da Viúva Negra (Scarlett Johansson). Agora só nos resta aguardar pelas estreias! Os Vingadores (The Avengers) tem estreia marcada para 4 de maio de 2012. Divulgação
Leila Moreti Com o objetivo de evitar o corte de novas árvores, arquitetos e marceneiros estão recorrendo a um novo segmento de móveis: são os móveis com madeira de demolição. Eles servem como decoração e podem ter inúmeras utilidades, além de serem ecologicamente corretos, já que o principal diferencial é a reciclagem. As madeiras mais utilizadas para a fabricação destes móveis são a peroba e o pinheiro, retiradas de construções antigas, como casas e igrejas. O material é tratado, para a retirada de possíveis pragas que possam comprometer a qualidade. A decoradora de ambientes e proprietária de uma loja de móveis de demolição Rosana Portes conta que, além das vantagens ecológicas e maior durabilidade, a utilização dessa madeira confere conforto aos ambientes contemporâneos que atualmente contam com materiais mais frios e linhas retas. “A procura por esses móveis está sendo muito grande, já que muitas pessoas querem decorar o ambiente com objetos ecossustentáveis, mas que ao mesmo tempo proporcionem aconchego”, afirma Rosana. A produção destes móveis é feita artesanalmente por marceneiros e se tornam peças únicas, já que cada pedaço da madeira tem suas marcas de uso, como fendas de pregos e restos de tintas. Na hora de serem usados, estes móveis podem ser utilizados junto com a decoração contemporânea, para quebrar as linhas retas. “A maior procura é por painéis de madeira para acomodar tevê de LCD e mesas de centro quadradas e com aspecto envelhecido, para decorar salas”, acrescenta a decoradora. A servidora pública federal Maria Regina Blanco Magalhães aderiu aos móveis de demolição e aprovou. “O acabamento e a durabilidade destes móveis não tem comparação”, afirma. Maria tomou conhecimento da existência deste segmento de móveis por meio de revistas de decoração. Desde então já adquiriu três peças: um banco de jardim, duas cadeiras e uma escrivaninha. “Gosto de misturar com as peças modernas que tenho em casa, o ambiente fica lindo”, salienta. O pólo de fabricação desses tipos de móveis atualmente é Minas Gerais e é conhecido com movelaria mineira, que é bem difundido no Brasil. São peças com estilo mais rústico como os utilizados em chácaras e fazendas, com os pés torneados. “Essas peças também podem ser integradas a ambientes urbanos e modernos”, acrescenta Rosana. Apesar do crescente aumento pela procura por móveis feitos com madeira de demolição, ainda não existe mão de obra qualificada suficiente para a produção. Segundo o proprietário de uma fábrica de móveis de demolição localizada em Santo Antônio da Platina, norte do Paraná, Marco Antonio Zanato é preciso buscar mão de obra qualificada em outras empresas. “Além disto também formamos nossos próprios profissionais, o que é o melhor caminho”, diz. Zanato afirma que a procura pelos móveis tem sido cada dia maior, tanto da parte de arquitetos e engenheiros como pessoas em geral, o que o levou a se especializar neste segmento. “Na minha empresa os móveis de demolição tem um mercado bem maior que os móveis comuns, devido à maior qualidade”, conta. Ainda de acordo com o empresário, a empresa já conseguiu exportar seus produtos para a Europa. Por ser um mercado novo muitas empresas não conhecem a burocracia para exportar seus produtos o que acaba dificultando o processo.
7
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010
Chorões O saxofonista curitibano Ari Lunardon integrou a orquestra de Roberto Carlos e recebeu elogios de Clodovil Gislaine Silva Aos 69 anos, o músico Ari Lunardon tem muito o que contar. Curitibano, é um dos melhores saxofonistas de todo o Brasil e considerado um dos melhores intérpretes
de chorinhos. Uma de suas atuações mais marcantes foi na orquestra de Roberto Carlos, onde permaneceu por oito anos. Hoje, quando não está com seu saxofone, é possível encontrar Ari Lunardon passeando por ruas e praças públicas de Campo Largo, na Região Metropolitana, com o intuito de relembrar sua infância, as brincadeiras, as pessoas que fizeram parte de sua vida. Observador, consegue perceber todas as mudanças que ocorreram ao longo dos anos Gislaine Cristina
Talento pela música tornou Ari Lunardon um dos melhores saxofonistas brasileiros
e as descreve com perfeição. Não se trata apenas de nostalgia, mas da lembrança de tempos passados. Sua vida como músico se iniciou com apenas nove anos de idade. Ari toca saxofone alto e barítono. A relação com a “terrinha campo-larguense” surgiu pelo fato de que seu pai possuía uma pedreira na cidade, na localidade hoje conhecida como Guabiroba. Ari Lunardon conta que um dos melhores momentos ocorridos em sua vida nos últimos anos foi a sua participação especial na festa de bodas de ouro de seus primos, o casal Celma e Atílio Gionédis. “Eu estava fazendo show em Santa Catarina. Recebi o convite e em primeiro instante, não poderia participar do evento. Mas no dia da cerimônia das bodas de ouro e a poucas horas da festa, resolvi cancelar a apresentação e pegar a estrada”, conta. De acordo com o saxofonista, seus familiares que estavam presentes na cerimônia, jamais o viram tocar. “Resolvi pegar o saxofone e fazer uma surpresa. Afinal, era uma ocasião especial”, ressalta. O músico não participou da cerimônia, mas esperou por todos em um coreto, localizado em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade, na Praça Atílio de Almeida Barbosa, em Campo Largo. “Quando todos saíram, comecei a tocar e me aproximei de uma Limosine que aguardava meus primos. Todos ficaram emocionados, modéstia à parte”. Também não era para menos que os presentes ficassem emocionados, já que Ari
Escola de Mú
& chorinhos
sica do Oste
rnack
Perfil
O músico toca saxofone alto e barítono: técnica e paixão destacam o trabalho de Ari
Lunardon tocava a música “Fascinação”. Paixão A paixão pela música é visível em todas as frases e discursos de Ari Lunardon. Além de integrar a orquestra de Roberto Carlos, já atuou na orquestra Tabajara, do Maestro Severino Araújo. Também já integrou a banda de música na Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica e Infantaria de Guarda (EOEIG), criada em 1957, onde serviu durante 25 anos. Participou das gravações do extinto “Clodovil em Noite de Gala”, programa apresentado pelo polêmico e irreverente Clodovil Hernandes, na Central Nacional de Televisão (CNT). “Guardo a gravação de um dos programas em que Clodovil elogia meu trabalho. Afinal, não é sempre que se recebe um elogio deste porte”, diz. As gravações do programa que reunia entrevistas, musicais e desfiles, além de debates eventuais sobre os assuntos do noticiário geral, aconteciam na Ópera de Arame, um dos principais atrativos turísticos de Curitiba. “Já toquei ao lado de muitos músicos renomados, entre os quais Raul de Souza, que também participou da banda da Aeronáutica”, diz. Raul de Souza é considerado um dos maiores trombonistas do mundo e um ícone da música ins-
trumental brasileira. Lunardon lembra também dos momentos em que tocou no Baile da Saudade, que abrilhantou o programa comandado por Francisco Petrônio. Premiado pelo talento com a música, Ari Lunardon fez parte de uma orquestra que acompanhava Aguinaldo Rayol; da Orquestra do Sistema Brasileiro de Televisão SBT “Silvio Santos”; Orquestra do Maestro Roberto Gagliard, Orquestra Carinhoso; Orquestra Sinfônica do Paraná e muitas outras. Próximo a realizar um sonho, Lunardon foi convidado a participar da orquestra Tabajara, uma das mais famosas do Brasil, criada há 63 anos pela regência do maestro Severino Araújo. Devido a problemas de saúde, não pôde estar entre os mais renomados músicos do país. Atualmente, Ari realiza shows esporádicos em diversos Estados do país. Há cerca de dois anos, gravou junto ao pianista Waldir Teixeira um álbum de chorinho em nova concepção. Como disse o jornalista Aramis Millarch (1943-1992) em matéria no Estado do Paraná no ano de 1988, o chorinho feito pelos músicos é marcado por uma linha melódica de difícil execução, com uma harmonia mais avançada e que não fere os ouvidos mais ortodoxos.
8
Curitiba, quarta-feira, 9 de junho de 2010 Anna Luiza Garbelini
Cultura
O novo leitor dos
novos
quadrinhos
Léverson prefere as publicações avulsas e gasta R$ 90 por mês com quadrinhos Anna Luiza Garbelini
Anna Luiza Garbelini
As histórias em quadrinhos, com seus desenhos expressivos e diálogos naturais, fizeram parte da infância de pessoas do mundo inteiro, que esperavam ansiosamente pelas edições futuras e chegavam até a pagar mais caro só para ter as passadas. Nos últimos 20 anos, no entanto, estão se tornando cada vez mais comuns pessoas que não deixaram de lado esse tipo de leitura quando entraram na fase adulta. “Quadrinho não é só pra criança, tenho 34 anos e ainda leio. Tenho amigos da mesma idade que também leem, mesmo que não sejam tão viciados quanto eu”, afirma Léverson Teixeira, administrador de empresas, que tem cerca de quatro mil revistas em quadrinhos. Por passar todos os dias na Itiban, loja curitibana especializada em quadrinhos, Léverson repre-
senta um público que aderiu ao formato graphic novels (como “Um contrato com Deus” de Will Eisner ou “Watchmen” de Alan Moore e David Gibbons) - publicações em formato de livro com histórias mais longas - que se torna cada vez mais popular desde os anos 90. Para Mitie Ultrabo, uma das proprietárias da Itiban, a tendência das graphic novels pode ser explicada pela garantia de um final e da manutenção da qualidade. “Eu mesma leio só publicações nesse formato. O leitor em geral se sente melhor sabendo que o que está lendo tem começo, meio e fim”, constata Mitie. Dos anos 90 para cá, de acordo com Mitie, também se deu a explosão mundial dos mangás- quadrinhos japoneses- e como consequência, um investimento cada vez maior no estilo por parte das editoras. Embora ainda muito timida-
Mitie, dona da Itiban há 20 anos, acredita que a invasão do mangás, a publicação online e as graphic novels foram as maiores mudanças dos anos 90 para cá
mente, as editoras também estão abrindo um espaço maior para as publicações nacionais, que, de acordo com o quadrinista, professor na Gibiteca de Curitiba e ilustrador Sérgio Aguiar, só precisam de investimento para se tornarem tão boas quanto as norte-americanas. “Temos ótimos roteirista e desenhistas que precisam sair do país para trabalhar, pois a maioria das editoras não faz um investimento que permita que se viva da profissão. Felizmente, aos poucos esse quadro está mudando: algumas editoras como a Companhia das Letras estão investindo mais, e até o MEC (Ministério da Educação) compra quadrinhos para distribuir nas escolas”, conta o quadrinista. Em contrapartida a essa tendência está a maioria dos jornais brasileiros, que publicam cada vez menos quadrinhos e ainda dão preferência para as histórias estrangeiras como “Calvin & Haroldo” e “Garfield”, já que é mais barato e prático traduzir uma tira do que manter um cartunista exclusivo. Para superar empecilhos como esse, a internet se tornou um veículo que, ao contrário do que muitos pensam, não diminui a venda das histórias em quadrinhos, mas as facilita. “Não acredito que a leitura online vá prejudicar as vendas das revistas, pois a leitura no papel é muito mais prazerosa. Na verdade, a internet até ajuda, pois após ficarem sabendo, através da web, sobre as novas publicações, os leitores ficam muito mais ansiosos”, observa Mitie. Os profissionais no assunto também já notaram o poder da rede em relação aos quadrinhos, tanto é que aproveitam os sites e blogs para divulgarem seus trabalhos. “Além de divulgar, o quadrinista pode transformar o internauta em um leitor fiel através da publicação de algumas histórias, depois disso, fica mais fácil publicar” garante Sérgio Aguiar, que tem um portfólio na internet com seus trabalhos.
Menu Rodrigo Cintra
Como antigamente Entra em cartaz amanhã a exposição Waýuu, da fotografa Eliete Silva. Para registrar a vida do povo Waýuu, na Bolívia, a fotógrafa viajou pelo Caribe durante um mês e abriu mão da tecnologia digital. Ela registrou o cotidiano desse povo usando máquinas analógicas e filmes Asa 100. Quando: Segunda a sexta, das 8h30 às 12h e 13h às 20h30; sábado, das 8h30 às 12h e 14h às 18h. Onde: Centro de Criatividade de Curitiba (R. Mateus Leme, 4700 - Parque São Lourenço) | Quanto: Gratuito Divulgação
A Língua Portuguesa sobe ao palco Estreia amanhã no Teatro Novelas Curitibanas o espetáculo “Rebecca”, da Companhia Silenciosa em conjunto com a Santa Produção. A peça busca mostrar as armadilhas da Língua Portuguesa por meio dos diálogos entre duas personagens, David e Francis. Quando: Quinta a sábado, às 21h; domingo, às 19h. Onde: Teatro Novelas Curitibanas (R. Carlos Cavalcanti, 1.222, São Francisco) | Quanto: R$ 10 Divulgação
Seu Jorge em Curitiba Um dos maiores músicos da MPB, o cantor e compositor Seu Jorge volta a Curitiba nesta sexta-feira para um show no Curitiba Master Hall. A apresentação faz parte da turnê do álbum “América Brasil Ao Vivo”, que reúne sucessos do músico como “Burguesinha”, “Nego Drama” e “É Isso Aí” . Quando: Sexta, às 21h. Onde: Curitiba Máster Hall (R. Itajubá, 143, Portão). Quanto: R$ 38 (meia-entrada para doadores de um quilo de alimento).
Mamma Mia!
Os fãs de uma das bandas mais famosas de todos os tempos, o Abba, poderão fazer uma viagem ao passado e reviver os grandes sucessos do grupo nesta sexta no “Mamma Mia – O Show”. As bandas ABBA Magic e Rod Hanna apresentarão, além das músicas do grupo inglês, diversos hits dos anos 70,80 e 90. Quando: Sexta, às 21h. Onde: Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Campo Comprido). Quanto: R$ 120 a R$ 160 Divulgação