Lona - Edição nº 574

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RIO DIÁ do

Curitiba, quinta-feira, 10 de junho de 2010 - Ano XII - Número 574 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo

BRASI

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redacaolona@gmail.com

Dia dos Namorados movimenta economia em Curitiba e RMC Diego H. da Silva

Assim como acontece em outras datas comemorativas, o comércio espera faturar com o Dia dos Namorados. Apesar de não representar um ganho tão grande quanto o Dia das Mães, a expectativa é alta entre os comerciantes. A proximidade da Copa do Mundo pode estimular os presentes com a temática do futebol e da seleção brasileira. Pág.

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Música

Acessibilidade

Perda de um ícone

Uma alternativa

Equipes de jornalismo do Paraná estão preparadas para trazer informações especiais direto da África do Sul. A bola rola amanhã, e o LONA trará uma edição especial sobre o evento, com análise dos grupos e da seleção brasileira, além de curiosidades do evento e dicas de bares para assistir aos jogos.

Em maio faleceu uma das mais importantes personalidades da música. Confira um depoimento sobre a morte de Ronnie James Dio, ex-integrante da banda Black Sabbath.

Cursar uma faculdade pode representar um caminho importante para portadores de deficiência visual. Marco Eonio da Cunha perdeu a visão há quatro anos, mas encontrou no curso de Tecnologia em Produções Cênicas uma boa alternativa. Ele conta os desafios da escolha e como se relaciona com o ambiente universitário.

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Jornalismo

Divulgação

Cobertura da Copa do Mundo


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Curitiba, quinta-feira, 10 de junho de 2010

Expediente

Marisa Rodrigues

Reitor: José Pio Martins. Vice-Reitor: Arno Antonio Gnoatto; Pró-Reitor de Graduação: Renato Casagrande; Pró-Reitor de Planejamento e Avaliação Institucional: Cosme Damião Massi; PróReitor de Pós-Graduação e Pesquisa e PróReitor de Extensão: Bruno Fernandes; Pró-Reitor de Administração: Arno Antonio Gnoatto; Coordenador do Curso de Jornalismo: Carlos Alexandre Gruber de Castro; Professores-orientadores: Ana Paula Mira e Marcelo Lima; Editoreschefes: Aline Reis (sccpaline@ gmail.com), Daniel Castro (castrolona@gmail. com.br) e Diego Henrique da Silva (ediegohenrique@hotmail.com).

Missão do curso de Jornalismo “Formar jornalistas com abrangentes conhecimentos gerais e humanísticos, capacitação técnica, espírito criativo e empreendedor, sólidos princípios éticos e responsabilidade social que contribuam com seu trabalho para o enriquecimento cultural, social, político e econômico da sociedade”. O LONA é o jornal-laboratório diário do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo – UP Redação LONA: (41) 33173044 Rua Pedro V. Parigot de Souza, 5.300 – Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba-PR - CEP 81280-30. Fone (41) 3317-3000

Quase

Crônica

cobertura de uma manifestação Daniel Zanella danielaugustozanella@hotmail.com

Ônibus: Dezesseis horas. O senhor de boné, camisa social azul e pulôver distribui um pequeno panfleto. O texto, ilustrado com um lírio e uma borboleta, versa sobre um piloto de avião chinês que, no instante derradeiro, evitou a queda do avião e salvou, assim, a vida de mais de duzentos passageiros. O escrito pergunta: “Será que isso não era a mão misericordiosa de Deus?”. O senhor entrega os panfletos a todos os passageiros, inclusive aos que dormem, encosta-se na porta, dá uma suntuosa tosse e cospe na lixeira. O ônibus está intrincado num congestionamento e o senhor pede um minuto da atenção de todos, em nome do Senhor, que domina a Palavra. Sebo: Dezessete horas e vinte minutos. O dono do sebo analisa os quatro livros usados que lhe trouxe. Três estão em bom estado e argumento que a biografia do Pelé venderá rapidamente. É ano de Copa. É o Brasil. O dono do sebo revira e desvira os livros e com um ar técnico de quem tem o veredicto supremo diz que compra os quatro por doze reais. Transação completada, pergunto se tem Incidente em Antares. Tem um exemplar só. Custa treze reais, capa dura, excelente estado de conservação. Quer vêlo? Não, obrigado. Despeço-me, agradecendo a atenção e desejando um ótimo final de tarde. O dono do sebo pagou quatro reais pelo meu exemplar de Incidente em Antares no ano passado. Excelente estado de conservação. Boca Maldita: Dezoito horas. Ao palco, a banda Terminal Guadalupe entoa uma canção de protesto. Sou brasileiro, caralho, afirma soberano o vocalista. O calçadão da XV está formigando. As pessoas estão chegando uma a uma pra manifestar-se contra os desmandos do poder público. O orador acaba de informar o que o presidente da Assembleia disse acerca dos preparativos da manifestação: tomara que não chova e que todos se di-

virtam. A manifestação abriga uma gente dos mais diferentes feitios e intentos. Um sujeito travestido de milho acaba de me oferecer um folder da Festa do Pinhão de São José dos Pinhais, a acontecer no próximo final de semana. Leio que o evento contará com a eleição do Garoto da Festa e com a dupla Jackson & Junior. Um rapaz está a distribuir uma bandeirinha com a insigne do estado, escrita no verso Quero Já Um Novo Paraná. A banca de jornais está cheia. Compro a Tribuna do Paraná e a Tribuna do Vale, impresso de Santo Antônio da Platina. O primeiro periódico está a publicar um edital do Conselho da Assembleia do Paraná intitulado A Assembleia que Queremos e Que Teremos. A Tribuna do Vale abre o noticiário político com matéria referente ao pedido de impeachment proposto por um partido. A manifestação está a deter bom público, apesar do frio cortante. Não chove. Bandeirões de movimentos sindicais, partidos políticos, cartolinas escritas à mão ilustram as proximidades do palco, o que parece incomodar um pouco o vocalista da banda Blindagem, que pede que os manifestantes baixem as bandeiras. Hoje somos uma única bandeira, alega. Os manifestantes não atendem o pedido e a bandeira do Professor Galdino, vereador de Curitiba, também permanece hasteada. O Professor Galdino está nas mãos dos manifestantes. Seu texto diz em certo momento: Diremos NÃO a toda e qualquer tentativa de solapar esta NAÇÃO. Gosto da palavra solapar. Em qualquer situação. O advogado enumera a cartilha de reivindicações e discursa emocionado para um público heterogêneo. São estudantes, senhoras, pipoqueiros, punks, engravatados, deficientes físicos, crianças, mendigos, comerciantes, atendente do Mcdonald’s, todos ouvidos atentos, olhares fixos. Dezenove horas. É hora de pegar o ônibus, rumo à universidade.


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Economia

Cobertura

Lojas têm Paraná no clima da Copa expectativa positiva para o Dia dos Namorados Representantes paranaenses vão ser enviados para cobrir a Copa do Mundo na África do Sul

Fernando Mad/ LONA

Data não deve superar o número de vendas do dia das mães; em 2009, 30% dos comerciantes acreditavam no aumento das vendas, hoje, número é de 54%

Aline Reis No próximo sábado, os casais apaixonados provavelmente irão trocar presentes. Pelo menos é isso que espera o comércio para o Dia dos Namorados deste ano. O crescimento esperado no Sul do país é de 51%, enquanto no Paraná, é de cerca de 54% comparando com o ano anterior, de acordo com a pesquisa da Serasa Experian. O comércio aproveita a data para seduzir os pombinhos e esquentar as vendas, que neste mês são impulsionadas também por conta da Copa do Mundo da África do Sul e as Festas Juninas. “Colocamos algumas faixas com promo-

ções de alianças em aço e ouro e ficaremos abertos até sete (19h) no sábado”, explica Elinir Padilha, proprietária da joalheria Fina Prata. Na Capital da Uva, a Associação Comercial Industrial de Colombo (ACIC) não tem dados exatos sobre a expectativa das vendas, mas os lojistas esperam que os namorados saiam às compras a partir de hoje. “É sempre uma data especial [Dia dos Namorados], mas ainda está tranquilo. Deve acontecer como o Dia das Mães, que, na véspera cresceu o movimento”. É o caso dos estudantes João Samuel Santana e Fernanda de Fátima, que optaram pela aliança para comemorar a data. “Entramos

num acordo, e a gente vai pegar a aliança amanhã”, conta João. Outra curiosidade é o fato de os homens comprarem mais presentes do que as mulheres. “Eles buscam presentes para as namoradas e esposas, e quem compra mais é mesmo o homem”, diz Padilha. Quem confirma é João. “Ela escolheu o presente”, revela. O número de indecisos é grande, mas quem ainda não sabe o que comprar já saiu às ruas para pesquisar. “Ano passado a gente foi num jantar bem romântico, mas esse ano eu não sei o que vai ser, porque é ele que faz a surpresa. Mas eu acho que vou gastar uns cem reais no presente”, averigua Alessandra Borges dos Santos, estudante, que namora há três anos.

Jéssica Marcatti No clima da Copa do Mundo, as empresas de comunicação do Paraná estão em ritmo de adrenalina total. Todos os meios estão em um estado acelerado de trabalho para ver quem vai fazer a melhor cobertura jornalística da Copa. Duas empresas pretendem assistir de perto a todos os acontecimentos. Serão enviadas para a África do Sul uma equipe de jornalismo da Gazeta do Povo e outra da emissora de rádio Banda B. A Gazeta do Povo é o único jornal impresso paranaense credenciado para fazer a cobertura do Mundial. Para presenciar de perto todos os acontecimentos da competição, a Gazeta vai enviar um grupo de jornalistas formado por três repórteres, dois fotógrafos e um colunista. Eles vão acompanhar o dia a dia da seleção brasileira e também das outras seleções participantes. O jornal já teve a experiência de cobrir eventos esportivos. Enviou correspondentes para algumas copas do mundo, incluindo sua mais recente cobertura na Alemanha. Participou também da transmissão de algumas olimpíadas e também enviou uma equipe para a cobertura dos últimos jogos Panamericanos. Além, claro de estar presente em todos os eventos esportivos aqui do Paraná. O time de jornalistas que vai para a África do Sul é composto por Marcio Reinecken, Robson de Lazzari, Edson Militão, Albari Rosa, Valterci Santos e Carlos Eduardo Vicelli. Dentro da redação também haverá uma equipe de mais de 20 profissionais, que estarão trabalhando diretamente na produção especial do caderno de esportes e na página online da Gazeta. A

grande novidade que estão preparando é o blog que os enviados especiais vão abastecer com novidades diretamente do paíssede da Copa. Além disso, os profissionais pretendem fazer transmissões em tempo real, comentários em alguns programas, vídeos com comentários e também debates junto aos leitores, interagindo diretamente com o público. A Banda B também conseguiu sua credencial para o grande evento esportivo. A expectativa é das mais animadoras; tanto os equipamentos de transmissão quanto os do Centro de Imprensa são novos. Os jornalistas pretendem utilizar a mesma tecnologia que foi utilizada na Alemanha, onde eles também estavam presentes. Os profissionais que serão enviados estão se preparando religiosamente, estudando sobre a África do Sul e as seleções. A logística para que tudo acabe perfeito na Copa está toda pronta. Com reservas de hotel, passagens aéreas nas mãos e um carro disponível para o deslocamento dos profissionais no país, está tudo preparado para comemorar. A equipe está apostando em uma transmissão mais abrangente, pois como é a única rádio que vai cobrir o Mundial, onde todos querem saber novidades, a responsabilidade aumenta. Além dos jogos, acontecerão debates com participação de convidados na África e no Brasil e informações de toda a cidade de Johanesburgo, mostrando o ambiente da Copa. Também terão destaques com personalidades de diversos países presentes na África do Sul. Além disso, vão realizar participações ao vivo durante toda a programação, das 7h às 21h, junto aos boletins 24 horas. A equipe é formada por Marcelo Ortiz, Jaques Santos, Sicupira, Dionísio Filho, Edu Brasil e Osmar Antonio.


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Curitiba, quinta-feira, 10 de junho de 2010

Educação

Universitários portadores de necessidades especiais ainda têm dificuldade no acesso a livros adaptados Arquivo Pessoal

Gabriela Junqueira

uma terapia.

Há quatro anos, Marco Eonio da Cunha, de 48 anos, perdeu a visão em decorrência de uma retinopatia diabética, um agravamento da diabete. No início, foi difícil se adaptar à nova realidade, mas ele não desistiu. Procurou uma distração, algo que lhe fizesse bem à alma. Em 2009, Marco Eonio voltou às salas de aula. Hoje, cursa o terceiro período de Tecnologia em Produções Cênicas, na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Apesar de saber das dificuldades que poderia enfrentar num ambiente universitário ainda pouco adequado às suas necessidades, jamais pensou em desistir.

Você considera a estrutura do curso adequada a seu tipo de deficiência? Não. Apesar de já existirem algumas iniciativas para atender as pessoas com deficiência visual, ainda existem muitos obstáculos a serem superados.

Por que você escolheu o curso de Tecnologia em Produções Cênicas? Antigamente, eu era analista de sistemas nas Livrarias Curitiba, mas queria fazer algo diferente. O curso de Produções Cênicas foi escolhido por considerá-lo

Qual é a maior dificuldade que você ainda enfrenta na universidade? O acesso a livros digitalizados. Embora exista na Federal um departamento (NAPNE) de auxílio às pessoas com necessidades especiais, os títulos disponíveis ainda são muito restritos. Como você tem acesso ao material solicitado pelos professores? Os professores disponibilizam para os alunos textos no xerox e parte deste material é posteriormente digitalizado. Às vezes baixo da internet o livro desejado e, através de um proArquivo Pessoal

grama, transformo-o em voz, ou seja, ele fica disponibilizado em áudio. E é assim que estudo. Muitas vezes transformo os textos em MP3 e coloco no meu celular. Você lê em braile? O braile é uma alternativa viável para você? Estou aprendendo braile no Instituto Paranaense de Cegos. Como ainda não domino completamente a linguagem, costumo recorrer à informática: utilizo o computador para converter em voz meu material eletrônico. Você entrou por cotas na Universidade? O que pensa sobre o assunto? Entrei. Não vejo problema algum com as cotas, acho que são um direito conquistado. Apesar de ter entrado por cota, teria nota para entrar de qualquer forma. Como é a sua relação com os outros alunos? A minha relação com os outros alunos é ótima, eles são superprestativos. Quando preciso de alguma coisa, eles estão sempre dispostos a ajudar. Existe alguma diferenciação no tratamento dado a você e aos outros alunos por parte dos professores? Não, eu sou tratado igual a todos os outros alunos. As exigências e cobranças são as mesmas para todos. A única diferença se dá na questão das provas escritas: já fiz prova oral, em dupla e com a minha esposa transcrevendo minhas respostas.

Um de seus últimos personagens em cena no TEUNI

Sua esposa o ajuda muito. Qual a importância do apoio familiar? Como ainda tenho pouca experiência como cego,

Marco participou do Festival de Curitiba de 2010 sou muito dependente. Preciso de ajuda para me locomover de um local para o outro, alguém que possa me levar e me trazer. Até nas simples ações do dia a dia preciso de ajuda. Para a digitação de textos é a mes-

ma coisa. A ajuda familiar é essencial nessas horas. Alguns de seus colegas de sala afirmam que você é o aluno mais dedicado... Não sou o mais dedicado, mas procuro fazer tudo que é solicitado.

“Embora exista na Federal um departamento (NAPNE) de auxílio às pessoas com necessidades especiais, os títulos disponíveis ainda são muito restritos” Marco Eonio, estudante de Tecnologia em Produções Cênicas


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Curitiba, quinta-feira, 10 de junho de 2010

Marcos Assis “Hoje meu coração se despedaçou, Ronnie faleceu às 07h45m de 16 de maio. Muitos amigos e familiares puderam se despedir antes de sua morte. Ronnie sabia o quanto era amado por todos vocês. Nós também agradecemos o amor e o apoio que todos vocês nos deram. Por favor, nos deem alguns dias de privacidade para lidarmos com essa terrível perda. Saibam que ele os amava e sua música viverá para sempre”. Com essa mensagem publicada no site do cantor, a esposa e empresária de Ronnie James Dio, Wendy Dio, informou aos fãs de todo o mundo o falecimento do vocalista. O heavy metal perdeu sua melhor voz. Dio faleceu, vítima de câncer no estômago diagnosticado no fim do ano passado. Há mais de 30 anos na estrada, Dio era respeitado não só por sua música, mas por sua simplicidade. Nascido em Portsmouth, nos Estados Unidos, ele começou a obter destaque em sua carreira no ELF, banda com influências de blues e rock. Dio cantou também no Rainbow, banda formada pelo genial Ritchie Blackmore, exguitarrista do Deep Purple. Sua voz logo chamou a atenção do público, pela força fantástica que possuía. Apesar de ter aproximadamente 1,60 metro de altura, Dio tinha a voz de um gigante. Sua passagem pelo Black Sabbath rendeu o que muitos consideram os três melhores álbuns da banda: Dehumanizer, Mob Rules e o fantástico Heaven and Hell, além do disco ao vivo Live Evil. A união do peso do Sabbath, principalmente dos riffs de Tony Iommi, ao vocal poderoso de Dio era indescritível. Em Curitiba, o mestre tocou três vezes. Estive presente no show de 1997 no Marumby Expocenter, em que Dio tocou ao lado de Bruce Dickinson e da banda de Jason Bonham, filho de John Bonham, ex-baterista do Led Zeppelin, e em 2006, no Masterhall, na turnê de lançamento do disco Holy Diver Live, uma comemoração dos 23 anos de lançamento de Holy Diver. O show de 2006 foi no dia 13 de setembro, três dias depois do aniversário de Dio. Um fã levou essa bandeira que está na foto com os dizeres: "Happy Birthday Holy Dio", feliz aniversário

perde Música

O metal

a sua voz

Divulgação

sagrado Dio, um trocadilho com o nome da turnê. O cara se emocionou com o carinho dos fãs curitibanos. Posso dizer que foram dois dos melhores shows que já tive a oportunidade de ver. A presença de palco do baixinho era espetacular, dominando com simpatia o público, com gestos característicos como o “devil’s horn”, os “chifrinhos”, que fazia com as mãos a cada música. Atualmente ele estava em turnê com o Heaven and Hell, banda formada com Tony Iommi na guitarra, Vinny Appice na bateria, Geezer Buttler no baixo e Dio nos vocais. Simplesmente o

Black Sabbath, sem Ozzy Osbourne e o baterista Bill Ward. A banda se reuniu em 2007 para reviver os tempos do álbum Heaven and Hell, do Black Sabbath. Após uma bem-sucedida turnê mundial, que passou pelo Brasil em 2009, eles lançaram um disco com músicas inéditas, The Devil You Know. Infelizmente, a vida sempre nos prega peças que não podemos explicar. Num dos melhores momentos de sua brilhante carreira, Dio foi rapidamente consumido pela doença. Músicos que tiveram a honra de conviver com ele estão divulgando notas de pesar em seus sites. Todos ressaltam a

forma amável como ele tratava as pessoas, músicos, amigos ou desconhecidos. “Eu tive o privilégio de tocar com ele em um show em São Paulo, em 2006 ele me convidou para tocar Mob Rules, a última canção do show e com direito a um espaço para um solo! Eu nunca vou esquecer, foi um dos dias mais felizes da minha vida, apenas um mestre real pode ser tão amável”, declarou Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura. “Ronnie não foi apenas um vocalista incrivelmente talentoso, mas também uma pessoa maravilhosamente afável, inteligente e generosa

Dio faleceu, vítima de câncer no estômago, diagnosticado no fim do ano passado. Há mais de 30 anos na estrada, Dio era respeitado não só por sua música, mas por sua simplicidade

e essa pessoa brilhou tanto em cima quanto fora do palco, deixando uma marca positiva em todos que entraram em contato com ele. O mundo perdeu um talento insubstituível e, em primeiro lugar, um dos melhores seres humanos que você poderia sempre querer conhecer”, afirmaram os membros do Iron Maiden. O parceiro de tantos anos, Tony Iommi, publicou uma nota falando da terrível perda. “Ontem meu querido amigo Ronnie James Dio morreu às 7h45 da manhã, horário de Los Angeles. Estou em choque total. Eu simplesmente não posso acreditar que ele se foi. Ronnie era uma das pessoas mais legais que eu já conheci. Tivemos alguns momentos fantásticos juntos. Ronnie amava o que fazia, compor músicas e cantar no palco. Ele amava tanto seus fãs. Ele era um homem amável e podia se colocar em segundo plano para ajudar aos outros. Eu posso dizer honestamente que verdadeiramente foi uma honra tocar ao seu lado todos estes anos. Sua música viverá para sempre. Temos muita consideração pela Wendy Dio (esposa e empresária), que esteve com Ronnie até o final. Ele a amava muito. O homem com a voz mágica é uma estrela entre as estrelas, um profissional verdadeiro. Vou sentir muito a sua falta, meu querido amigo”. Dio foi sepultado no último domingo, dia 30, no cemitério Forest Lawn, em Los Angeles. No mesmo local estão enterrados músicos famosos, como Michael Jackson. Aproximadamente 1.200 fãs foram prestar sua última homenagem ao vocalista. Um telão foi instalado para que o público pudesse ver a cerimônia realizada em sua memória. Alguns nomes lendários do rock, como o exbaixista e vocalista do Deep Purple, Glenn Hughes, Geoff Tate do Queensryche e Joey Belladonna, vocalista do Anthrax, que cantou “Man on the silver mountain”, participaram da homenagem. Como diz a letra de Heaven and Hell, um dos maiores clássicos do Sabbath e do heavy metal: “Se isto parece ser real, é ilusão. Para cada momento da verdade, há confusão na vida”. Rest in peace, master Dio!


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Curitiba, quinta-feira, 10 de junho de 2010 Dilvugação

Priscila Schip

Henrique Bonacin Filho

Escreve quinzenalmente sobre questões de gênero, sempre às quintas-feiras priscilaschip@gmail.com

É colunista de política e escreve quinzenalmente, às quintas-feiras, para o Lona hbonacin.ike@gmail.com

Política

Gênero

Um olhar diferente

Cavalheirismo é machismo? Cavalheirismo, por definição, é o ato de ser cavalheiro. Por sua vez, cavalheiro quer dizer homem de sentimentos e ações nobres. Trocando em miúdos, um homem que é cavalheiro é gentil. Porém, essa “gentileza” passa a ser obrigação e machismo quando é tida como uma atitude de cavalheiro. Por que obrigação? Porque o tal cavalheirismo manda que o homem pague a conta, carregue as sacolas, abra a porta do carro, ande do lado de fora da rua. Todas essas coisas deixam de ser gentilezas para se tornarem um dever quando tomam a mulher como dependente do homem, por isso é machismo. Mas aí vem o velho comentário: “Feminista, é? Mas na hora de carregar as compras e pagar a conta, não ligam do homem fazer”. Para começar que feminista não é sinônimo de mulher, existem muitos homens feministas. Mas se tratando de mulher feminista, o fato é que nenhuma vai defender tal contradição. Se ela defende a igualdade só quando é conivente para ela, no mínimo ela é femista. E o que é femismo? Femismo é um neologismo que significa, literalmente, o machismo ao contrário. Um femista busca a superioridade da mulher. Logo, uma mulher que quer todos os direitos alcançados pelo feminismo e

as regalias do machismo, é uma femista. Porém o fato é que cavalheirismo tem, em sua denominação, um caráter masculino e isso já é errôneo. Já que por ser uma gentileza deve ser praticada não só pelos homens, mas também pelas mulheres. Porque é machismo quando o homem não admite que a mulher possa pagar a conta, mas também é machismo se a mulher acha inadmissível que o homem não pague. Talvez uma solução seja substituir o “cavalheirismo” e praticar a boa e velha gentileza.

Durante esta semana, a Assembleia Legislativa do Paraná, mais uma vez, andou em ovos. O Partido Verde pediu o impeachment do presidente da casa e do primeiro secretário (deputado Nelson Justus e deputado Alexandre Curi). Agora será encaminhado para a conselho de ética, presidido pelo deputado Pedro Ivo (sem experiências em situações como esta) que escolherá relatores para analisarem e encaminharem para a Comissão de Constituição e Justiça e daí ser levado a plenário para votação dos deputados. No meio de todo esse trâmite, questões começam a ser pontuadas, por um olhar mais crítico da situação da Assembleia. Sem dúvida, diante da história dos escândalos presentes, uma pode ser considerada um ponto de vista importante. Até que ponto o afastamento do presidente da casa é uma atitude eficaz para a transparência e possível alinhamento do poder legislativo do Paraná ao de uma nova era sem corrupções e descasos dos políticos?

A manifestação da OAB é louvável, democrática e necessária, para mostrar a voz do povo, dos movimentos sociais, ONGs e das iniciativas a favor da democracia

Femismo é um neologismo que significa, literalmente, o machismo ao contrário. Um femista busca a superioridade da mulher

Divulgação

Sinceramente, o presidente, Deputado Nelson Justus (DEM), é uma pessoa que sem dúvida nenhuma tem seus problemas, e, com certeza, não é um santo. Entretanto, ele foi uma figura ímpar dentro da história da casa do povo. Começaram com ele as medidas de transparência da casa, como a criação do portal de transparência, o placar das votações, a criação da TV Sinal e o recadastramento dos funcionários. Caso esses meios não fossem criados, o povo não poderia acompanhar mais facilmente o que está ocorrendo, aparentemente, na casa. Possivelmente, os diários secretos da Gazeta do Povo e da RPCTV não ganhariam tanto apoio da população. Já uma Utopia de uma casa alinhada ao bom senso e longe de desvios, não é, de perto, uma casa sem fácil acesso da observação do povo. Coisa que antes desse presidente sempre predominou. A manifestação da OAB é louvável, democrática e necessária, para mostrar a voz do povo, dos movimentos sociais, ONGs e das iniciativas a favor da democracia. Contudo, crucificar uma pessoa, por todo o problema presente, é no mínimo burrice. É histórico o problema da corrupção no legislativo. E o resto dos deputados não estavam cientes do que acontecia na casa deles? Só o presidente é omisso? Questões necessárias de serem lembradas. Atire a primeira pedra quem não é pecador. Sem dúvida que as denúncias feitas são as mais relevantes da história jornalística paranaense. Entretanto, não podemos esquecer dos jogos de interesses e, ainda mais, pensar se isso não é o grande problema presente na nossa sociedade; melhor ainda, do mundo jornalístico. Eu vejo uma multidão de bons samaritanos, desinformados e sem uma visão mais crítica. Infelizmente. Corrupção, ao pé da palavra, é o ato de depravar, degenerar. O processo de transparência é, no mínimo, regeneração de um poder desacreditado.


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Curitiba, quinta-feira, 10 de junho de 2010

Página Literária

Dia de Procissão Daniel Zanella É dia de procissão em Curitiba. A Praça Tiradentes propaga uníssona sua oração cristã enquanto o vendedor de cocada reclama do tempo. Na avenida ao lado, mendigos, trapos esparramados ao chão, escutam o canto do líder religioso, balançando a cartilha doada pelos ministros da fé e recebendo entusiasticamente a hóstia. É dia de fé pública. Estou a vir de longe e quero atravessar a procissão. Nada tenho contra procissões, exceto a cocada. A cocada de procissão não é boa, é pouca e muito queimada. Todos levantem as mãos, pede o padre: Uma bênção aos familiares. Bênção! Uma bênção aos amigos.

Bênção! Uma bênção aos necessitados. Bênção! Uma bênção aos doentes. Bênção! Uma bênção ao vizinho do lado. O clamor público é menor neste momento porque é Curitiba e uma ligeira garoa se faz, mística. Venço a primeira etapa do percurso para além da procissão, mas outra questão: a avenida está com o chão cortado por toalhas, grãos, mendigos de mãos abertas, vozes ocas e é preciso atravessar. Um carro de potente sistema sonoro transmite as vozes ecumênicas para que ninguém perca nada. Quinhentos metros e uma entrada à esquerda. Caminho com alguma pressa e, aos poucos, a procissão vai transformando-se em murmúrios e memória.

Estou a encerrar a leitura de Crônicas do Descobrimento. O português Pero de Magalhães Gandavo, que descreve com grande perspicácia a questão indígena: “São as mais bárbaras criaturas que Deus criou. Faltamlhe três letras do ABC, que são F, L e R, coisa muito para se notar. Se não tem F é porque não têm fé em nenhuma coisa que adorem. Se não tem L é porque não têm lei nenhuma para resguardar, nem preceitos para governarem. E se não tem R é porque não têm rei que os reja.” Leio que Portugal ainda arredio à reforma ortográfica. Entendo-os no que tange ao uso adequado das palavras que perderam o hífen. O jornal brasileiro de litera-

tura também. Em Notícias de Uma Guerra Particular, de João Moreira Salles e Kátia Lund, o soldado reconhece que o único agente estatal presente nos morros cariocas é o policial, de assegurada tendência à violência e repressão. A moradora: se a criança adoece, é o dinheiro do traficante que compra o remédio. A pesquisa da jornalista curitibana em livro recente: no século dezenove havia jornais impressos direcionados aos escravos brasileiros, apesar do ínfimo percentual de alfabetizados. A última coisa que ouço da procissão é que devemos honrar o nome de Jesus. Mas, o padre de luminosos olhos azuis não veste trapos.

Koyaanisqatsi Daniel Zanella Plafon. Ao lado da canaleta de n. ônibus, uma empresa vende plafo Ônibus. Dentro, os passageiros m, da manhã acalanto pouco dize baía murmuram, soluçam, pedaços em de palavras a espiar o cansaço ês. fum s olho O ônibus a seguir sua marcha dos de enfado, o ronco trovejante éo motores, todos ao destino, que a reta disc a chuv a ino, mesmo dest os, aplainar ainda mais os sonh reinertes a observar as paradas e volsuas e s inho cam os , tomadas z, tas contínuas. Um jovem, talve a uns dezesseis anos, comenta com foi que vez a últim a que mocinha tiao shopping, ontem a tarde, ele : nha dinheiro. Comprou um tênis . ntão duze

Ontem à tarde, vi o documentário Koyaanisqatsi, de Godfrey Reggio, 1983, o primeiro exemplar da trilogia Qatsi, que versa aber huíbrio quil dese o e tamente sobr

mano. É um filme certamente pontuator do. A trilha sonora do composi se esta dun iden se Phil ip Glas s enocupa em demonstrar intensam ilite a aceleração cotidiana, a frag dade dos corpos, a insensatez humana, alternando o abrupto com a candidez das paisagens natu nurais, grandes blocos de pedra, vens caminhando no céu do sem o com do rren esco ica mús pre, águas do riacho. O pintor norueguês Edvard Munch escreveu a forma de sua va famosa obra O Grito: “Eu anda sol pela rua com dois amigos - e o

se pôs / O céu, de repente, tornouse se sangue - e eu senti como/ fosse um sopro de tristeza / Eu parei - inclinado contra a grade/ e morto de cansaço/ Sobre o fiord nnegro azulado e a cidade asse taram nuvens de exalante sangue iem pingos/ Meus amigos cont nuaram caminhando e eu fui/ deixado com medo e com uma ferida aberta em meu/ peito/ Um grande grito veio através da Na-

tureza.” João Moreira Salles também reconhece uma significante guinada conceitual em sua carreira. O corte está entre Notícias de e Uma Guerra Particular (1999) o Nelson Freire (2003). Para ele, tema, a partir de então, passa a ser uma mera contingência, o tema o não pode falar sozinho, já que

que determina o caráter do docu m mentário é a forma de abordage do tema, sua originalidade, a mão sucinta do autor sobre seus personagens, seu respeito, sua vene ração, sua crítica ou humilhação. ar. Primeiramente, a forma de cont Não existe, assim, tema desimportante. O que incomoda em Koyaanisqatsi, aquém de sua exuberância e técnica e de sua grandiosidad peral, auto mão essa é ética imag sada, a dizer: como são reles esm ses seres humanos, não para iadm para ssiva suce cha mar sua m rar a natureza e a poesia, veja como se mexem para lugar nenhum... É hora de descer do ônibus, de rumo, de fato, rumo à velocida inevitável do mundo.


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Cultura

Rodrigo Cintra

A banda Restart toca em Curitiba no dia 12 de junho

ão lgaç Divu

Cinema na Lapa

dos a r o m a N s o d Dia o-íris c r a o d s e r o c nas Amanda Queiroz A banda brasileira Restart, que mais faz sucesso atualmente e é precursora do movimento colorido, se apresenta em Curitiba em festa de comemoração do Dia dos Namorados. Esse movimento, febre no país inteiro, é característico pelo vestuário de cada peça de uma cor diferente, e é composto de, essencialmente, tênis Nike de cano alto, óculos Ray Ban Wayfarer cores, de preferência, com a lente transparente e camisetas com desenhos chamativos, visual inspirado nas bandas de synth-pop americanas. Os meninos de 17 anos, que estão na estrada há pouco tempo, já conquistaram legiões de fãs em todas as cidades em que se apresentam, e mais que isso, ditaram a moda adolescente do momento. A Restart se criou a partir de um grupo de amigos do colégio, que se juntou para formar uma banda e participar de festivais adolescentes. Virou febre na web, gravou um álbum com os produtores do momento e começou a viajar para todos os cantos, realizando o sonho de quase todo jovem: montar uma banda e fazer sucesso. O diferenci-

al, talvez, foi que, o sucesso desses meninos não atingiu só meninas; tem muitos meninos que são fãs de carteirinha da banda, adotam seus estilos e criam sua própria banda baseada no som dos seus ídolos. No mês passado ocorreu um episódio envolvendo a Restart que ficou para a história dos vídeos mais vistos e mais engraçados do Youtube, o que todos conhecem como “Puta Falta de Sacanagem”. A Fnac de São Paulo organizou um pocket show da banda, disponibilizando 250 pulseiras para quem quisesse assistir ao show, mas o público presente foi de 3500 adolescentes e o show não aconteceu, pois não havia como controlar todos esses fãs desesperados, que se revoltaram, xingaram muito no twitter e só se acalmaram quando a polícia apareceu para dar um jeito na situação. O produtor que está realizando o show em Curitiba, André Sandes, dono da produtora de eventos teen, Positive Vibrations, afirma que show da Restart é febre, lota em todo lugar em que eles tocam, e sempre é o show que ele produz e mais dá público em Curitiba. Os preparativos para o Dia dos

Namorados já começaram desde a semana passada. As meninas do fã-clube têm se organizado na produção de camisetas especiais para o evento e plaquinhas com pedidos de namoro e casamento com o nome dos meninos da banda, para levantar durante o show. “Eles são muito queridos, por isso estamos fazendo esse letreiro com o nome da banda dentro de corações coloridos, pra mostrar que nós amamos muito eles e todas as meninas presentes serão as namoradas deles nesse dia”, comenta Camila, membro do fã clube. Elas dizem ainda que se sentem satisfeitas com as promoções que a produtora de Curitiba faz; após o show, quem tiver o nome na lista, pode entrar no backstage para passar um tempo com a banda e tirar fotos com eles. “O ingresso tá 33 reais, mas vale a pena, pois pelo menos, terei a chance de conhecêlos pessoalmente e entregar isso pra eles”, afirma Isadora, que fez uma roupinha especial da Restart para um ursinho de pelúcia que pretende entregar para a banda. O show acontece no Moinho Eventos, dia 12 de junho, a partir das 15 horas. Arquivo do fã-clube

Fã-clube oficial de Curitiba

Uma das cidades com o patrimônio histórico mais bem conservado do país, a Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, recebe até o dia 13 um dos mais importantes festivais de cinema do Paraná. Durante cinco dias, o Festival da Lapa 2010 transforma o cenário histórico da cidade, que deve receber mais de 30 mil pessoas. Durante o festival haverá uma intensa programação com mostra competitiva, exibição de filmes de época, debates, entre outros eventos. A programação completa pode ser conferida no site oficial do festival, www.festivaldalapa.com.br. Para esta nota tem uma foto com a legenda: Cena do filme “Mauro Shampoo – Jogador, Cabeleireiro e Homem”, que será exibido durante o festival Divulgação

Precoce

A jovem musica Mallu Magalhães vem a Curitiba neste sábado para uma apresentação da turnê de lançamento de seu segundo álbum, que leva o nome da cantora. O show é parte do projeto PUC Muito Mais, que deve trazer o músico Marcelo Camelo para a capital paranaense ainda este ano. Além de canções do segundo CD, Mallu também cantará músicas do primeiro álbum como “Versinho Número Um” e “Shine Yellow”. Quando: Sábado, às 20h. | Onde: TUCA – Teatro da PUC PR (R. Imaculada Conceição, 1155, Prado Velho). Quanto: R$ 60 e R$ 15 (estudantes da PUC). Divulgação

Balé Russo

O Ballet Imperial da Rússia apresenta o espetáculo clássico “Romeu e Julieta” em Curitiba, neste sábado. Adaptado da obra de William Shakespeare, o espetáculo conta a história de amor entre dois jovens cujas famílias – Os Montecchio e os Capuleto – se odeiam. Formado por mais de 40 bailarinos, a companhia é uma das mais importantes do mundo. Quando: Sábado, às 21h. | Onde: Teatro Guaíra (R. XV de Novembro, 971, Centro). | Quanto: R$ 70 a R$ 130. Divulgação

Teatro na RMC

Até o dia 20 de junho é possível conferir de graça os espetáculos do 5º Festival de Teatro de Colombo, o FETECO. São 42 peças dividas entre stand-up comedy, drama, suspense, comédia contemporâneo, circense, entre outros. A programação completa do festival pode ser conferida no site www.colombo.gov.pr.br. Quando: Até 20 de junho. Onde: Auditório da Prefeitura Regional Maracanã (R. Dorval Ceccon, 664, Maracanã, Colombo). | Quando: Gratuito.


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