Livreto - Cordeis - 4º ano - 2017

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COLETÂNEA DE CORDÉIS DO 4º ANO A - 2017



A LEBRE E A TARTARUGA Cordelistas: André Parisi, Lucas Toyota e Pedro Andrés

Depois de passar a manhã brincando A lebre trombou com a tartaruga e falou: - Não dá para ir mais rápido, tartaruga? E então a tartaruga retrucou: - Mais rápido do que a luz eu corro E a lebre brava a desafiou. O desafio foi que quem chegasse ao rio Seria o campeão da corrida. Quando chegou o dia da briga A raposa que iria dar a partida. Um, dois, três e já! E tinha muita torcida. Quando a corrida começou A lebre disparou na frente. Mas parou para descansar E dormiu rapidamente. A tartaruga viu a lebre E ficou toda contente. A tartaruga continuou andando A lebre foi acordada por uma mosca. Ela lembrou da corrida e voltou Como uma lebre muito tosca. Mas quando chegou já era tarde Não sobrou nem uma rosca. A batalha chegou ao fim A tartaruga ganhou a corrida. E viu a rival logo atrás A lebre fez uma despedida. A coitada saiu chorando E a tartaruga ficou agradecida.



GABRIEL E O FUTEBOL Cordelistas: Arthur Issa, Leonardo Gazal e Lorenzo Petroni

Hoje contaremos a história De um menino chamado Gabriel. Ele conheceu 12 cidades brasileiras. Era o rei do mel e do pastel. Em Cuiabá o time dele ganhou Então ele recebeu um cordel. Em Fortaleza o jogo foi moleza. Em Belo Horizonte humilharam. Goleada ganharam de sete a um Mas, só porque os enganaram. Em Brasília o jogo foi uma beleza Foi ótimo eles arrasaram. Em Natal o jogo foi emocionante Porque o juiz era bem legal. Gabriel deu uma caneta O atacante foi muito genial. Ele fez três gols lindos E o zagueiro foi cara de pau. Em São Paulo foi difícil Pois o jogo foi em Itaquera. A partida foi três a dois Veio bastante galera. Foi tão lindo de se ver Que apareceu uma pantera. Em Manaus foi um desastre Perderam de cinco a um. Pois aconteceu algo O juiz soltou um pum! E olha que foi bem alto Foi mais alto que um tchibum!

Em Porto Alegre foi extraordinário O goleiro pulou como uma lebre Mas eles quase perderam Porque Gabriel ficou com febre. De tanto ele ficar no frio Ele quase ficou desalegre. Em Salvador foi empolgante Os gols foram coisa de inventor. Eles jogaram na praia Lá estava um calor! Era de morrer, foi 38 graus Gabriel ficou com muito humor. Em Curitiba foi uma mitagem Eles ganharam de 9 a 4. Foram seis gols do Gabriel E mais três gols do Pato. O gramado era desgastado E o juiz era um chato. E olha no Rio de Janeiro Eles foram campeões. Gritaram com alegria Até pareciam leões. E o mundo inteiro viu que No outro time só tinham chorões.



OS VIAJANTES E O URSO Cordelistas: Francisco Berbel, Henrique Ferrari e Manoel Carneiro

Em um fim de dia. Depois do lanche Dois viajantes caminhavam Por uma mata errante. Eles ouviram um ruído E era algo horripilante. Era algo assustador Um urso muito grande. E parecia muito bravo. Do tamanho de um elefante. Ele corria sem parar Quase pegou um viajante. O amigo muito ruim Nem pensou em ajudar. Saiu correndo apressado Só queria se mandar. E o viajante precisou Sozinho se virar. Só não foi pego porque havia Escutado um áudio curto. “Ursos não comem mortos”. Deitou na terra com um conflito. Ele parou de respirar, e o urso O cheirou e foi embora aflito. Moral: Amigo urso é melhor não ter Porque vai ser difícil confiar. Em um amigo que só pensa Em si próprio, que não vai ajudar. Quando tiver problemas. Com ele não pode contar.



O AMIGO DO REI Cordelistas: Gabriela Araujo, Gabriela Baroni e Laura Nogara

Vou contar uma história Preste muita atenção. E fique bem ligado Pois é do tempo da escravidão. O menino Matias Era negro e muito brincalhão. Matias tinha um amigo Que era muito diferente. Seu amigo era o Ioiô E era branco e muito inteligente. O Matias era barulhento E o Ioiô era inocente. Matias e Ioiô foram passear Mas fizeram algo de errado. Eles ficaram preocupados Pois pai de Ioiô era muito zangado. E os dois levaram uma bela sura Ioiô ficou triste e mal-humorado. Depois fugiram para o meio da mata E perdidos por lá ficaram. Um dia encontraram um povo Que quando viu Matias o ajudaram. Matias por lá era o rei E todos a Matias se curvaram. Ioiô era o amigo do rei Lá todos o respeitavam. Eles eram muito felizes Em liberdade ficavam. Mas um dia Ioiô quis voltar E para casa o levaram.

“Um dia a gente se encontra” E contra a escravidão lutaram. E depois de muito tempo Os amigos se ajudaram. Quando eles ficaram grandes Eles se reencontraram.



A MORTE E O CAÇADOR Cordelistas: Bianca Cardoso, Helena Monteiro e Maria Paula Quicoli

Antigamente, há muito tempo Quando os bichos falavam. E todos os caçadores Somente caçavam. Num cemitério escuro Com medo os bichos ficavam. Por seis noites assustadoras O caçador armou Uma armadilha daquelas O tatu se preparou. Mas perto da meia-noite O caçador não se aguentou. O caçador viu um sujeito Alto, magro e misterioso. Foi ele que caiu na armadilha E o tatu assustou com o feioso. Então o caçador percebeu que era Alguém muito esqueletuoso. O caçador foi muito esperto Deixou o homem pendurado. Por mais de meia hora Ele se sentiu abandonado. O sujeito teve um encontro Com a morte, e o medo foi criado. Depois a morte fez um trato Com o caçador assustado. A morte não o levaria embora Mas de lá queria ser tirado. O caçador ficou pensando E assim ficou combinado.

Dali a frente o caçador viveu Como se ainda fosse jovem. E sem nenhuma doença ou ruga Sempre comendo pastel de Belém. As pessoas se espantavam Com isso e com tudo também.



O RATO DA CIDADE E A RATA DO CAMPO Cordelistas: Isabelle Serodio e Natalia Haas

O rato da cidade foi visitar A prima que morava no campo. Mesmo que ela não sabia disso O recebeu com muito encanto. Um banquete ela ofereceu Mas da comida caipira ele não gostava tanto.

Chegaram a casa do rato Comeram o que tinha sobrado. Da casa grande onde ele morava Mas aí chegou um grande gato. O mesmo bicho que a rata tinha sonhado O gato era muito abestalhado.

A ratinha mostrou a vista do campo Para seu querido primo rato. Mas ele não gostou da paisagem O rato percebeu que tinha carrapato. E para disfarçar falou da cidade Depois viu que tinha perdido seu sapato.

Como o gato era abestalhado Eles conseguiram fugir. E chegaram logo na toca do rato A rata começou a fingir Que já tinha morrido de susto E o rato acreditando a cobriu. A ratinha então falou “Já chega, vou para casa”. E depois no dia seguinte Ela disse “você não me atrasa”. Se despediu do primo E foi embora como fumaça.

Quando eles foram dormir A rata sonhou com a cidade. E sonhou com uma coisa feia E com muita velocidade. Era algo muito grande Era um gato com muita ferocidade. Moral: É melhor ser feliz e ter Eles acordaram em uma manhã O que a gente necessita bonita Do que arriscar a pele E então o rato levou a prima. E passar do que se permita. Para conhecer a cidade Espero que você goste No caminho comeram fruti-lima. Desse verso que você recita. Que era um sorvete de limão lima Depois inventaram uma rima.



O CACHORRO GULOSO Cordelistas: Marcelo Almeida e Maurice Saad

Dogberto era um cachorro guloso Ele sempre comia de montão. Comia salsicha, bacon e ossos Comia que nem um gordão. Dogberto um dia foi passear E para o açougueiro pediu um lanchão. O cão olhou para o lago e viu outro cão Com um osso ainda maior. Rosnaram um para o outro Seu osso caiu no lago, ficou na pior. Dogberto não deixou barato Pulou na água, mas não conseguiu o osso maior. Percebeu que era só o seu reflexo E então tristonho ficou. Nunca mais pediu osso Com muita fome ficou. Aprendeu uma grande lição E na próxima vez não mergulhou.



TAPETE, LUNETA E DAMASCO Cordelistas: Ana Luiza Rocha e Sofia Crepaldi Há muito tempo atrás Na antiga Arábia Uma princesa queria casar Era uma princesinha sabia. Seu pai lhe falava: - Você tem muita lábia! Então ele fez um concurso Para ver quem seria o sultão. Apareceram vários homens Para participar da competição. Teve até prova de resistência No deserto, naquele calorão! Houve também teste de velocidade E ia ver quem estava na idade. Muitos homens se saíram bem Mas só três tiveram bondade. O sultão então reparou: Qual será a santidade? Ficaram três nobres fortes E todos eram irmãos. Eram muito poderosos Sempre com dinheiro nas mãos. O trio sempre discutia: - A princesa será minha, seu bobão! O sultão então esbravejou: - Chega já de discussão! E também completou: - Vamos rápido a ação! - Aquele que trouxer algo raro Terá a minha filha em sua mão. Os três irmãos se separaram Cada um foi para um lado. Nos lugares acharam objetos Que o sultão teria gostado. Chegou o dia esperado Cada um trouxe o objeto comprado.

Os dois olharam pelo objeto dourado. Quando olharam pela luneta Viram como uma mágica O que acontecia distante No reino da princesa fantástica Ela estava muito doente Era uma situação dramática. E de repente Ali falou: - Vamos de tapete voador. Então os irmãos subiram Quando chegaram tiveram um pavor. A princesa estava quase morrendo O castelo estava um terror! O sultão choramingou: - Não haverá casamento, não! Hassan desenrolou o damasco, Que era o objeto mágico em sua mão. O sultão festejou o presente do homem: - Filha, Hassan será seu noivão! Mas Ali então já reclamou: - Se não fosse o tapete não teríamos chegado E Hussain também completou: - Se não fosse minha luneta não teríamos olhado! Então o sultão resolveu e declarou: - Haverá uma competição no povoado! A competição foi de arco e flecha Ali impressionou com a sua jogada Hussain perdeu sua flecha no céu E a flecha de Hussain foi atirada Lá no meio mato perdida, E nunca mais foi encontrada.

O sultão então declarou: Ali será o príncipe amado Hassan tornou dervixe Se encontraram na encruzilhada Com o damasco encontrado Com as raridades que haviam encontrado. Hussain foi embora entristecido, Se impressionaram com o tapete voador O casamento desejado foi iniciado. Que Ali tinha comprado. Hussain trousse uma tal luneta.



O PÔNEI E A AMIZADE Cordelistas: Justine Cremonini e Sophia Coelho

Em uma grande fazenda Viviam muitos cavalos. Um mais bonito que o outro Dava até inveja nos galos. Cada um tinha sua personalidade Os galos tinham medo dos cavalos. Alguns corriam no hipódromo Outros faziam apresentações. Alguns puxavam carroças E os outros faziam boas ações. Mas nem todos eram assim Tinham alguns valentões. Alguns falavam mal de Pablo Porque era um cavalo muito pequeno. Xingavam assim: anão, Zé baixinho Eram brincadeiras de veneno. Pablo não achava graça Mas mesmo assim ficava sereno. - Vocês estão com inveja... - Inveja de você? Claro que não. Eles começaram a brigar E deu uma grande confusão. Qual vai ser a revira volta? Vai ser uma grande emoção! Quem entrou nessa história? Foi a filha do fazendeiro. O seu nome era Isa Ela não gostava de chiqueiro. Mas a bela adorava animais E brincava no campo inteiro.

Um dia, então, a bela viu Pablo sendo maltratado. Viu os outros cavalos rindo Do Pablo, o pobre coitado. Ela passou a protegê-lo E eles não ficou mais abandonado.



COLETÂNEA DE CORDÉIS DO 4º ANO B - 2017



CINDERELA Cordelistas: Antônio Quicoli, Nicolai Ramirez, Arthur Siqueira

Em uma família perfeita Cheia de paz e felicidade A mãe morreu por uma doença Cinderela, bela, morria de saudade Ela tinha uma madrasta terrível Que só fazia maldade. Seu pai viajou a negócios E morreu na sua volta Cinderela ficou com as irmãs A vida fez uma reviravolta A órfã cozinhava e limpava Cinderela sentiu uma revolta. A realeza convidou para um baile Cinderela quis ir à festa Mas a madrasta não deixou Cinderela foi chorar na floresta A tristeza da jovem era grande Estava escrita na testa.

Abóbora virou uma linda carruagem Cinderela chegou com estilo Os guardas impressionados com sua beleza Ela chegou confiante, com tudo tranquilo O príncipe apaixonado chamou ela para dançar A bela ficou tão surpresa que não acreditava naquilo. O feitiço estava quase acabando Quando bateram as doze badaladas Ela ficou tão assustada Que saiu correndo abalada Perdeu seu sapatinho No fim da famosa balada.

Quando sua família descobriu A trancaram no porão O príncipe calçou o sapato Apareceu uma fada com varinha de Em todas as mulheres de Botão condão Quando saiu da casa de suas irmãs E fez um feitiço de mágica Sentiu uma grande aflição. Deu de presente sapato e vestido E a noite não era mais trágica O príncipe arrombou a porta do Cinderela ficou tão feliz porão Já não estava tão nostálgica. Calçou o sapato em Cinderela Percebeu que era sua amada Foram andar na passarela Todas as mulheres a respeitaram E a madrasta ficou banguela.



CHAPEUZINHO VERMELHO Cordelistas: Eduardo Campos, Pedro Jovem, Michel Atie

Era uma vez uma garotinha De capuz e capa vermelha Ela se chama Chapeuzinho Vermelho Gosta de plantar bananeira Cumprimenta todo mundo E dá oi até para as abelhas. Em um dia lindo e belo Sua mãe pede para levar a sua vó Um jarro de vinho e um bolo Também lhe pede para ir só No meio do caminho Encontrou um lobo bocó. Ela cumprimentou o lobo Pois não sabia que era mau O lobo perguntou onde ela ia Pois não queria dar tchau A menina ia ver sua avó Lá no pantanal. Mas o que aconteceu? Na casa o lobo chegou Falou para abrir a porta Depois que uivou A porta se abriu e ele a comeu Insatisfeito ele ficou.

Chapeuzinho perguntou a avó “Posso abrir a porta desse cafundó” Pode Chapeuzinho, falou o lobo Ela abriu a porta e não viu o borogodó Que dentes grandes você tem senhora São para te comer bem melhor. O lobo pulou na Chapeuzinho e a comeu Sorte que o caçador ouviu o grito e foi na casa Arrombou a porta viu o lobo e disse “te achei” Pegou a faca e abriu a barriga do lobo na raça Viu Chapeuzinho e sua vó dentro do lobo Tirou as duas e jogou o lobo na brasa. Todos ficaram felizes E assim aconteceu Comemoraram comendo bolo E o lobo morreu Cada um teve o que é seu.



AURORA Cordelistas: Julia Pacheco Paolino, Lorena Gardziules Lanza Samarco, Beatriz Tosto

Quando Aurora nasceu Foi abençoada por fadas E cada uma deu um dom De fadas muito amadas Deram beleza, bondade E amor em palavras. Malévola a única do reino Que não foi convidada Lançou um feitiço Na Princesa coitada Que não será mais vista Por causa da bruxa malvada. Malévola lançou Um feitiço de morte Quando o dedo na roca espetasse Aurora teria má sorte Pois morreria com um Pequeno corte. Flora que não tinha dado Seu dom de sorte Aliviou o feitiço Com uma voz muito forte Ao invés de morrer Cairia num sono de morte. Preocupado com sua filha O rei ordenou que queimassem Todas as rocas do reino E mandou que as fadas cuidassem Para que Aurora não morresse Até que 15 anos passassem.

Aurora com 15 anos era alegre Era amorosa com todo mundo Ela estava passeando sozinha Quando voltou para o castelo profundo Achou um quarto com a última roca E espetou seu dedo bem fundo. Depois que Aurora furou seu dedo Adormeceu num segundo Todos naquele castelo Dormiram um sono profundo Um dia apareceu um príncipe Que encontrou o castelo moribundo. Depois de atravessar a floresta Em que o castelo tinha se transformado O príncipe encontrou Aurora E lhe deu um beijo apaixonado Aurora acordou se apaixonando E foi ser feliz com seu amado. Com o beijo do príncipe Todo o castelo adormecido Despertou do sono profundo Todo mundo estava agradecido Pelo gesto do príncipe Que nunca mais foi esquecido.



A GANSA QUE BOTAVA OVOS DE OURO EM CORDEL Cordelistas: Leonardo Tomasi de Lima, Otavio Cardoso e Pedro Souza Nery

Era uma vez um fazendeiro Que tinha um sonho grandioso Queria ser rico e famoso Ao acordar de manhã um pouco nervoso Descobriu debaixo da gansa um ovo bonito e brilhoso Deixando o homem esperançoso. O ovo não era de comer Não era branco, era de ouro O homem ficou tão feliz E pra não ter mau agouro Não contou para ninguém Que tinha esse tesouro. Seu sonho estava se realizando Estava cada vez ficando mais rico Cada dia sua gansa botava um ovo de ouro Fazendo tudo rápido sem passar mico Mas irritado com um só ovo por dia Por causa daquele bicho com bico. O fazendeiro quis matá-la Porque pensou que tinha ovos de ouro Então torceu o pescoço da gansa Esperava achar um tesouro Mas não tinha nada E ficou bravo que nem um touro.

Depois se entristeceu Com a perda da gansa Temos certeza que fez falta Ela era tão mansa E assim o fazendeiro ficou Sem ter nenhuma esperança.



OS TRÊS PORQUINHOS Cordelistas: Malu Monteiro, Valentina Euksuzian , Eleonora Almeida e Julia Garrido Uma porca velha tinha três porquinhos A porca era pobre e não podia sustentálos mandou construírem uma casa Mas a porca não queria separá-los. Então eles partiram para construí-la . Mas não sabiam que um lobo queria matá-los. O porco mais novo foi construir sua casa. Ele achou um homem com palha O homem deu a palha para ele. Construiu sua casa e vestiu sua malha Depois o lobo chegou na casa E o porco ficou embaixo da toalha. O lobo o comeu, mas não passou sua fome O porco do meio um homem achou Segurando muitos galhos As varas o porco pegou Para sua casa construir Mas do lobo ele não escapou.

O porco falou que já tinha voltado O lobo ficou muito zangado e falou Que sabia aonde tinha uma bela macieira. Mas o lobo estava irritado e gritou Às cinco horas e eu vou te buscar O porco foi antes, pegou as maçãs e voltou. O porco jogou a maçã e o lobo correu atrás O lobo perguntou se ele queria ir a feira às quatro horas O porco chegou antes do lobo na feira. Ele comprou um barril cheio de carambolas e amoras Ele viu o lobo e se escondeu no barril O barril acertou o lobo e voaram amoras e carambolas.

O lobo disse que viu uma fera, carambolas e amoras voando O porco caiu na gargalhada. E disse que foi ele. O lobo ficou muito irritado, o porco foi A fome do lobo ainda não passou. para casa. O porco mais velho um homem encontrou O lobo não conseguiu tirar ele da casa Que estava segurando tijolos pesados dele Ele pegou os tijolos e os levou. E resolveu entrar pela chaminé da casa do O lobo chegou na casa do porco. porco Tentou derrubá-la, mas o plano não O porco adivinhou a intenção daquele. vingou. O lobo decidiu entrar na chaminé. Não conseguindo, resolveu desistir O lobo entrou com fé. Depois falou que tinha uma plantação O porco abriu o caldeirão E convidou-o para ir junto com ele. E cozinhou o lobo virando um filé O porco tinha um bom coração. O porco viveu bem e teve um bom jantar Acordou às cinco horas e colheu nabos Que finalizou com um bom café. O lobo chegou pronto para cumprir sua função



ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS Cordelistas: Manuela Abatte, Manuela Noronha e Nicole Dias

Certo dia Alice estava em um galho E escutava a leitura de sua irmã Ficava fascinada com as histórias do livro Enquanto comia uma maçã Fazia carinho em sua gata Dina E ela comia uma romã.

Alice foi procurar o coelho Mas achou uma lebre e um homem Estavam comemorando o desaniversário A menina queria ir embora porém O coelho passou e ela quis ir atrás Ela se perdeu e não estava bem.

De repente Alice ouviu um barulho Olhou para a mata e viu um coelho branco Tinha roupas e estava com um relógio -Se não for rápido a rainha me deixará manco Seguindo o coelho Alice caiu num buraco E de repente ela estava sobre um banco.

Achou algumas placas Seguiu-as e achou um gato Mas ela não se importou Ele fez um ato Abriu um portal mágico Entrou num mundo chato.

Pintou rosas brancas Com muita felicidade Conheceu uma rainha Sem amizade Queriam cortar sua cabeça Na sala viu uma portinha pequena Sem dó nem piedade. Viu uma garrafa escrita “beba-me” Alice bebeu e ficou pequenininha Alice fugiu das cartas Achou um biscoito escrito “coma-me” E também da rainha Quando o comeu ficou bem grande Ela correu muito E a porta dizia passe-me. E reencontrou a portinha Foi embora para a casa Quando a menina passou pela E acordou com sua gatinha. porta Observou dois gêmeos idênticos Chamados Tidilidim e Tidilidum E eles eram fantásticos Contaram uma história Sobre seus poderes mágicos.



0 PATINHO FEIO (EM CORDEL) Cordelistas: Pedro Luiz Quartiero, Pedro Rohr, Rodrigo Aguiar

Era um belo dia na fazenda O sol estava maravilhoso Dona pata já estava impaciente E o pato estava orgulhoso Quando os ovos chocaram... Foi um momento muito gostoso.

Chega o inverno e o patinho Ao nadar, fica congelado Depois de um tempinho O patinho ficou atolado Uma família aparece E cuida do coitado.

Todos nasceram menos um ovo Não surgiu tanto amor Nesse momento pois Para eles ele era um horror Nadava melhor que todos do grupo Era mal recebido por seu mau humor.

Ele acha a sua família de origem Fica muito feliz e vai nadar Descobre que é um cisne E que beleza é de chocar O nosso coração E não precisa procurar.

Todos do grupo precisavam Aprender a nadar Já o patinho feio era Muito esperto e não precisava ensinar Era muito empenhado E adorava caprichar. O patinho feio fugiu para longe E encontrou um grupo de patos Depois encontra uma velha, Uma galinha e dois gatos Teve uma conversa sobre seus dons Perguntam se sabia rosnar ou caçar ratos.



JOÃO E MARIA Cordelistas: Sofia Anbar, Maitê Manhas, Carolina Roin João e Maria moravam Com seu pai e sua madrasta Em uma pequena casa Ela queria dar um basta Nos irmãos João e Maria Tinha uma vontade vasta.

Então obrigou Maria a cozinhar E João engordar A bruxa queria Fazer de João o seu jantar Não estavam suportando Queriam gritar!

Como ela não queria morrer de fome Convenceu seu amor As crianças ouviram no quarto do lado Na manhã de calor Os irmãos estavam assustados O pai não deu valor.

A bruxa vendo que João Não engordava Decidiu que o menino iria ao forno E Maria aguardava Pois não queria ver ele no fogo Então a menina chorava...

Ao amanhecer os irmãos e seu pai Estavam indo à floresta O pai com o coração na boca Não estavam em festa Todos deprimidos A madrasta não era modesta.

Quando a bruxa falou: -Vou queimar seu miolo!! Maria ficou apavorada E João comendo bolo Maria a empurrou E João foi muito tolo.

João marcou o caminho Com migalhas de pão Os passarinhos comeram Todo rastro do chão Ficaram sem rumo de volta A Maria e o João.

Fugiram da residência Pegando o máximo de valores Que tinha na casa da bruxa E sentiram odores De felicidade máxima Saíram pelos corredores.

Depois de muito tempo... Acharam uma residência Ela era cheia de doces Eles tiveram paciência Mas não aguentaram... Faltou persistência.

Encontraram o pai muito doente Descobriram que a madrasta morreu E assim viveram uma ótima vida A madrasta padeceu E assim foi feito A bruxa nunca mais reviveu.

Então apareceu uma velha Oferecendo um ótimo jantar Aceitaram o convite E dormiram ao luar Ao amanhecer a velha se revelou E ela começou a pular.





COLETÂNEA DE CORDÉIS DO 4º ANO C - 2017



QUANDO MAMÃE VIROU UM MONSTRO! Cordelistas: Alexia Chloe Habrich Hartmann e Catarina Zerbinatti Parente Estávamos terminando o café da manhã comendo pão com Nutella e mortadela. Quando o telefone tocou... - Alô-atendeu a mamãe tagarela -Oi!... Sim... sim...quatro horas... ótimo...não...sem problema... tchau magrela.

Então fomos ao supermercado nojento. - Vocês dois querem PARAR de brigar! – gritou a Mamãe, monstro que virou briguento. - Mãe podemos batata frita? - Não, vamos comprar sucrilhos croquento.

- Aaaii! – ela gritou, berrou e falou. - Seus primos vêm lanchar aqui! - A casa está uma bagunça, não tem nada para beber e comer aqui. -Oh, não! - reclamou André Mas só tem kiwi!

Mamãe tinha virado um grande monstro Ficamos com medo e fizemos o que ela mandou Arrumamos as camas e penteamos os cabelos Mamãe tinha se acalmado e nos perdoou Acabamos de arrumar os quartos E arrumamos o almoço quando a campainha tocou

- Arrumem as suas camas fedorentas tudo bem direitinho sem coisas nojentas! - Sim, mãe – respondemos de fininho. Sabíamos o que queria dizer, ela faz isso quando fica nervosa com o filhinho. Mamãe passou o resto da manhã limpando a casa toda melada. Tinha muito o que fazer... lavar a louça do café, lustrar os moveis da escada, aspirar os pelos do gato Totó e lavar o banheiro com cheiro de privada. André e eu esquecemos completamente As camas não arrumamos Ao invés de fazer disso, fizemos um acampamentos e brincamos. Nos divertimos muito com o Totó, Depois nos lembramos de mamãe e paramos. Mamãe não achou muita graça.

Eram nossos primos, não gostamos deles! Eles chegaram e sentamos para comer Que chato, eles não param de brigar. E o nosso primo não para de beber De repente notamos que nossa tia virou... um MONSTRO! E começamos a tremer!



VOVÔ VERDE Cordelistas: Carolina Antunes de Paula Lima e Manuela Naddeo Calia

Ele nasceu faz muito tempo, Quando não tinha televisores Antes de imperadores e reinos Sem acesso a computadores Até mesmo antes de cavaleiros Não existia apontadores Ele cresceu numa fazenda Plantavam muitas cenouras Onde se contavam muitas lendas Em um campo de papoulas Quando começou as vendas Com muitas cebolas No quinto ano pegou catapora Ou a catapora pegou nele Não podia jogar bola E não existia videogame no tempo dele Mas demorou para ir embora Parecia que sofreu um acidente de pele Começou a ficar velhote, Por isso esquecia de tudo Mas quem lembrava de tudo era o filhote O jardim para ele era o mundo Se sentia num camarote Tinha um amor profundo.



O MAGICO DE OZ Cordelistas: Carolina Karam e Maria Eduarda Almeida Mattar Dorothy morava com seus tios Henrique e Ema no Kansas Ela gostava de brincar nos seus campos Seus tios e seu cachorro Totó lhes davam segurança Eles se divertiam muito Como era bom ser criança. Um dia chegou um ciclone na cidade Dorothy e seu Cachorro Totó Não conseguiram se defender por causa de um galho A casa voou muito alto e foi parar no cafundó Acabou caindo em uma cidade estranha, Por isso ela abraçou o seu cachorro sem dó. Dorothy quis voltar para sua terra Mas encontrou uma bruxa boa Que lhe deu um par de sapatos, eles eram de ouro A menina ficou com medo, e a achou louca Mas perguntou do mesmo jeito: - Você pode me levar ao Kansas, já que está à toa? - Somente o Mágico de Oz poderá lhe ajudar. Então a menina seguiu a estrada de tijolos amarelos No caminho achou um espantalho preso no milharal A menina o libertou, ele estava preso em caramelos O espantalho curioso perguntou: - O que você está fazendo aí, com esses estranhos chinelos? Dorothy respondeu feliz que não eram chinelos, e completou: - Estou indo ver o Mágico de Oz para ele me levar ao Kansas. -Legal, posso ir? Preciso de um cérebro! - Pode claro, no caminho vamos fazer uma comilança! - Claro, vamos! Então eles foram e acharam várias crianças. Elas eram de porcelana

E encontraram um homem de lata, que falou: - Você pode me desenferrujar? A proposito aonde você vai? - Vou atá o Mágico de Oz, quer ir com a gente? - ela perguntou - Sim, por favor, quero ganhar um coração. Seguiram a estrada de tijolos amarelos, onde tudo começou... Até que encontraram um leão que assustou Totó E Dorothy falou cheia de alto astral: - Pare! Você parece um leão medroso. Então leão disse em um tom fenomenal: - Mas eu sou medroso, afinal onde vão? - Vamos ao Mágico de Oz, ele deve ser legal. O leão medroso falou: - Posso ir com vocês? Quero ganhar coragem... -Claro! - disse Dorothy.- Então vamos, se não vamos ter uma longa viagem. Então seguiram a estrada... Até que viram uma miragem Encontraram uma grande Mágico, que falou: - O que vocês vão querer? Disseram: um coração, um cérebro e coragem - E você menina, peça algo, o que tem a tem a perder? - Eu quero voltar para o Kansas. - Isso eu não posso. Mas a bruxa boa do Sul vai resolver. Seguiram a estrada em frente até que encontraram a bruxa A menina gritou bem desesperadamente: - Quero voltar ao Kansas! - Mas e só bater seus sapatos e irá para lá rapidamente. Quando a menina chegou, os tios a abraçaram e disseram: - Que bom que vocês voltaram para a gente!



BRANCA DE NEVE Cordelistas: Carolina Maluf Saad Haddad e Maria Sofia Daud Malouf

Há muito tempo Vivia uma rainha Que gostaria muito De ter uma filhinha De pele branca, Que gracinha! Depois de um tempo A rainha morreu E logo depois O rei percebeu Que teria que se casar E foi o que aconteceu. A rainha era bela Porém muito malvada Não gostava de Branca de Neve Tratava ela como criada Que coisa feia Era muito mimada E todo dia a madrasta dizia “Espelho, minha joia preciosa Quem nesse mundo É a mulher mais charmosa? ” E o espelho sempre respondia “É você, minha senhora fabulosa. ’’ Um belo dia a rainha Bem apressadinha Fez a mesma pergunta Bem rapidinha E a resposta Foi uma surpresinha

“ A mais charmosa É a Branca de Neve E se não você gosta dela A senhora deve abandoná-la na neve E faça também Com que nada ela leve. ’’ E a rainha foi logo chamando O caçador persistente Mate Branca de Neve Que te dou um presente, Mas traga os pulmões, O fígado e o coração valente. Coitado! O caçador não conseguiu A beleza de Branca de Neve vencer Pois se vencesse A menina ia morrer E todo mundo inclusive ele Iria sofrer Então em vez disso O caçador matou Um grande e belo veado Que por ali avistou E naquela estranha floresta Branca de Neve abandonou Branca de Neve ao olhar em volta Apavorada estava Pois ficou abandonada Na floresta encantada Não tinha nada para comer Minha nossa, pobre coitada


Por sorte logo avistou Uma casa que parecia abandonada Pois vazia estava Sem ninguém e toda bagunçada Branca de Neve entrou Sem saber de nada. Quando entrou A casa toda limpou E depois disso A comida cozinhou E logo a moça viu Que um morador entrou E logo depois dele Mais seis entraram E eles ficaram surpresos E todos se deitaram No dia seguinte Sobre a moça perguntaram Fizeram um combinado: A nossa casa você deve arrumar Enquanto nós vamos para montanha Para durante o dia trabalhar E depois que nós voltarmos O jantar você deve preparar Enquanto isso, o caçador esperava A rainha disse furiosa: “Espelho, minha joia mais preciosa Quem é a mulher mais charmosa? ” E o espelho que sempre respondia “É você, minha senhora fabulosa. ’’

Mas ele respondeu dessa vez “Branca de Neve é a mais bela Pois nem sua maldade Conseguiu acabar com ela E se alguém te falou que ela tinha morrido Foi a mais pura balela” A malvada então teve outra ideia Para acabar com a donzela Vestiu-se de anciã para um novo golpe pregar Coitada da doce e bela Mal sabia que com uma maçã envenenada Morreria assim que comesse a primeira rodela Foi assim que essa história aconteceu A rainha disfarçada uma maçã lhe ofereceu A moça muito bondosa somente agradeceu E depois disso logo a maçã comeu Nem se deu conta a pobrezinha E por isso rapidamente morreu Mas ainda havia uma salvação Um beijo de amor apaixonado Poderia despertar a bela moça De seu sono encantado Foi então que o príncipe a encontrou E seu sono mortal com um beijo havia acabado


O príncipe apaixonado a pediu em casamento A donzela imediatamente aceitou Pois ao ver o príncipe tão belo A moça também se apaixonou Logo houve um lindo casório E foi assim que a história acabou.



ALI BABÁ E OS QUARENTA LADRÕES Cordelistas: Fabio Chimenti Riccó e Rafael Ferreira Salum

Era uma vez um homem chamado Ali Baba Que era mensageiro, Era um homem educado Que cantava no chuveiro. Viajava pela Pérsia E trabalhava o dia inteiro

Com todo aquele ouro ela logo aceitou Compraram um palácio que não era fedorento Resolveram dar uma festa E contrataram um dançarino com talento

Em uma de suas viagens ouviu um grito Subiu numa árvore para ver E viu quarenta ladrões Que só queriam poder Tinham muito dinheiro E boa comida para comer

Um dos ladrões o viu entrando na caverna E pegando o ouro Quis se vingar E subiu em seu touro Chamou seus parceiros e no animal, Colocaram uma cela de couro

Um deles gritou ‘’Abre-te sésamo’’ E uma grande pedra se abriu Eles entraram em uma caverna Sem fazer nenhum piu Ali Babá viu aquilo E curioso saiu Quando os ladrões saíram da caverna Ali Babá decidiu experimentar Gritou ‘’Abre-te sésamo’’ e a pedra se abriu Entrou na caverna, viu um tesouro e quis pegar Quis sair dali depressa E todo o ouro levar Foi a cidade E pediu sua amada em casamento

Foram a festa E se esconderam atrás de um tonel À meia noite quiseram matar Aquele que chamam de pastel Chegou meia noite E já estava na hora de colocar o anel Ali Babá os viu E chamou os seguranças Que disseram que iam jogá-los Mesmo com todas aquelas panças Os ladrões se entregaram E foram parar na prisão do Kansas



SACI Reescrita do livro “A lenda do Saci Pererê em cordel” Cordelista: Giovanna Haddad Ciao

Criançada, neste instante Preste atenção porque Eu vou contar uma história Com o saci-pererê, Que hoje é bem conhecido, Até mesmo na tevê.

Era um menino faceiro, Tinha olhos gateados E a expressão que é própria Dos meninos mais levados, Mas nos bebês estes traços Às vezes não são notados.

Há muito tempo um casal Seguia por uma estrada, Quando a mulher avistou Num cantinho, desprezada, Uma criança chorando, Que ali foi abandonada.

O menino foi crescendo, Crescendo até completar Seis anos, porém os pais Não o podiam batizar. O motivo: não havia Nenhum padre no lugar.

A mulher ficou com pena e apanhou o pequenino. Disse ao marido: - Jacó, Vamos criar o menino, Pois morrerá se o deixarmos À mercê de um mau destino.

Contudo, a mãe lhe ensinou As orações que sabia: Pai-Nosso, Salve-Rainha, O Credo, a Ave-Maria, E o menininho esperto Rapidamente aprendia.

Respondeu o homem: - Maria, Se é isto que você quer, vamos levá-lo pra casa E seja o que Deus quiser. Foi, pegou o menininho E entregou-o à mulher.

Até aquele momento, Ele nunca tinha andando, Mas um dia veio um padre E foi feito o batizado, E de Saci-Sá-Pereira O menino foi chamado.

Ela, pegando o pequeno, Viu algo de comovente, Pois além de muito magro, Tinha uma perna somente, E ainda abandonado Por uma perversa gente.

Mas algo extraordinário Neste instante aconteceu Aquele menino que Nunca andou e nem correu, Pulando numa só perna, Dali desapareceu.


- Era isso que eu queria, Disse o danado, e sumiu, Virando a curva da estrada, Pela mata escapuliu. E, durante muito tempo, Por ali ninguém o viu. Passou o tempo e o Saci Voltou àquela fazenda. Parece que o danadinho Vinha mesmo de encomenda, Causando aborrecimentos, Numa algazarra tremenda. Ele amassava as panelas, Sujava a casa todinha, Misturava nas vasilhas O açúcar com a farinha, E ia embora sorrindo, Pulando numa perninha. A mãe aflita rezava As orações que sabia, Mas o moleque danado Cada oração repetia, Arremedando a mulher, Que muito se aborrecia. Todo dia o Saci vinha Pulando, dando pinote, Espantando os animais, Sujando a água do pote. Assim, os pais adotivos Sofriam com o molecote. Até que o velho Jacó Com muita sabedoria Rezou a única oração

Que o Saci não conhecia. Ele tentou imitar, Mas, sem saber, não podia. E o pestinha então ficou Cada vez mais irritado, Porque aquela oração A mãe não tinha ensinado, E pela Glória das Virgens, O Saci foi derrotado. E aos seus pais adotivos Nunca mais aborreceu, Virou um redemoinho, Dali desapareceu. A oração Glória das Virgens Ao danadinho venceu. Porém ele ainda é Pra muita gente um flagelo. Com seu gorrinho vermelho, Jamais enjeitou duelo E quem o avista à noite, De medo fica amarelo! Hoje é Saci- Pererê, Já não é mais Sá- Pereira. Só não mudou uma coisa: Adora uma brincadeira, E só a Glória das Virgens O faz sair na carreira. Também ele na cabeça Usa um gorro avermelhado, Que se alguém lhe tomar, O saci é derrotado E por quem tomar-lhe o gorro, Ficará sendo mandado.


É fácil de o conhecer: Traz um cachimbo na boca. E vem num redemoinho, Numa algazarra tão louca. Que desde já eu aviso: A confusão não é pouca! Da origem do Saci Falei tintim por tintim. Pergunte pra carochinha, Se não acredita em mim. Quem souber que conte outra, Pois esta chegou ao fim.



RITA SAPECA Cordelistas: Giulia Petroni e Joana Artmann

Rita Sapeca e uma rata que gosta de ler e de canela e adora uma boa panqueca No café come pão com mortadela E no jantar adora uma costela E no almoço come Nutella Na escola convidou seus amigos Para um lanche surpresa, Pensou “Será que vai ser uma beleza?” estendeu sua toalha sobre a mesa depois ela pôs garfos e facas e logo depois chegou sua grande esperteza Rita colocou pimenta e leite, Em sua grande tigela E também um pouco de farinha. Rita quebra os ovos com a panela, Faz mais algumas coisas E mistura tudo com a força dela Enquanto Rita come todos os morangos Está tão distraída que não vê a fumaça Queimou todas as suas panquecas Voou para todos os lados, foi uma desgraça Os amigos dela já estavam esperando Enquanto esperavam olhando pela vidraça.

Rita sapeca grita sem graça Em fiz uma torrada Os amigos falam Você é uma piada E um deles falou Eu queria feijoada



MUNDO CÃO Cordelistas: Henrique Batman Perim e Tomás Martin Soares de Andrade

Faz muito tempo que o cão Do homem é melhor amigo Faz muito tempo que o cão Achou que o carteiro era inimigo Faz muito tempo que o cão Vira lata procura abrigo Rui é um cão de muito luxo Nicolau enterra livros no quintal Brigite fareja mas tem rinite Catarina faz cocô no jornal Zorro ladra mas não morde Hans é um cão policial Minha Lulu é uma Santa Bill é um cão peão Bob é um cão de raça Hans é um pastor alemão Mike luta box e tem uma boa pegada Lúcifer é o cão Em agosto cachorro louco faz aniversário Rex de tão velho já é um bobão Um cãozinho entende tudo que a gente fala Sig está deprimido precisa de um amigão Tem fila que fura brasileiro Quem é que tem uma vida de cão?



VIRA LATA Cordelistas: Henrique Simas Nogara e Mateus Cury Sauma Resk

Em uma cidade vivia Um cachorro que não era ninguém. Para sua sobrevivência Ele precisava ser cuidado por alguém. Ele também precisava Ter as qualidades de alguém. Ele precisava ser corajoso Ele comia o que encontrava E ele sempre dormia Em qualquer lugar que achava Essa tarefa não era nada fácil Por isso com o lugar se empolgava. Ele encontrou um abrigo Num cantinho bem quente Naquele lugar só tinha Um monte de gente carente A moça tentou expulsá-lo Mas ele foi exigente. O céu estava escuro O pobre estava procurando um cantinho Novamente bem quente Igual aquele abrigozinho. Então uma moça gritou: - Espere aí, cachorrinho. O cachorrinho foi correndo E foi embora com a menina Queria logo conhecer a família Que estava toda em volta da piscina

E gostou muito Da sua dona Marina. O vira lata é rápido e esperto Ele também é bem corajoso Leal e mansinho Sempre tem um sono gostoso E toda noite quando vai dormir Recebe um carinho delicioso.



ALFONSINA A CICLISTA Cordelistas: Joana Villela De Vivo e Olivia Levy Leal

Há muito tempo atrás Havia uma menina chamada Alfonsina Ela andava de bicicleta Como um guepardo na colina Andava muito rápido e Era cheia de proteína. Quando ela iria casar Seus pais acharam Que ela iria esquecer de ser ciclista Mas errado pensaram Porque no dia do casamento o noivo deu uma bicicleta para ela e comemoraram Eles se mudaram para Milão A Alfonsina começou a trinar profissionalmente Para o giro da Itália todos diziam Que ela não iria, mas ela era independente Ela não escutava ninguém E desistir não estava na mente Mesmo sendo uma corrida para meninos, Alfonsina não parou, estava muito confiante Mesmo estando em uma bicicleta de vinte quilos Alfonsina era heroína, não parou e seguiu a diante Mesmo com peso da bicicleta, ela

ganhou a corrida Bateu recorde sendo menina, foi muito interessante



ZINHO O DETETIVE Cordelistas: Julia Soares Bernardes Ribeiro e Juliana Diniz De Raphael

O detetive Zinho estava em seu quarto Arrumando suas coisas de detetive numa mala Quando ouviu um grito pavoroso “AIII” “Essa pessoa não se cala” Disse Zinho saindo do seu quarto Pegou suas coisas e foi para a sala Zinho lembrou que faltava uma coisa Uma coisa de detetive, sua lupa e seu chapéu E ouviu o grito de novo ”AIII” Pegou uma caneta e uma folha de papel Zinho quase se assustou, mas é um detetive E pensou em ler um cordel

Levantou, andou até a porta Queria o crime encontrar Zinho tentou manter a calma Mas não achava a salinha Que ficava o crime Pensou “será que é uma galinha?! ” Ele não sabia o que fazer Viu uma porta, era a porta da cozinha Ele viu sua irmã em cima da cadeira E disse “sai daí” “Não dá! Uma barata está a solta” Ela apareceu “Aiiiiiiiiiii” “Não tema irmã” Zinho pegou a vassoura vapi

Chachachacha Bumbliuchibum “AIIII” era o grito pavoroso de novo Lalalallalalallalal Zinho já estava no alto da escada Chachachalalalabumblium Quando decidiu pegar mais uma arma E matou a coitada Uma arma que lançava cocada O que será que vai dar Era muito perigoso, mas Zinho não Essa história acabou ficou de bobeira Mas outras vão começar E não caiu na palhaçada Qual é a arte boa qual é a arte má? Zinho, o detetive, todo crime vai Zinho ouviu o grito de novo “Aiii” achar Ele estava em sua sala de estar E ouviu de novo muito mais alto! “AIIIIIIIIIII” Um grito que podia te matar



OS TRÊS PORQUINHOS Cordelistas: Matheus Somensari Guerrero e Rodrigo Meluzzi Da Barbara

Era uma vez numa floresta bem bonita Onde viviam três porquinhos Cada um morava em sua casa Mas continuavam irmãozinhos O mais velho era trabalhador e os outros só brincavam Por isso a casa é de tijolinhos Quando chegou o lobo mau Ele começou a soprar Com tanta força A palha voou para o ar e o mais novo correu para outra casa para conseguir se salvar Quando chegou na casa de madeira O irmão com um pulo se assustou E o lobo mau nem perdeu tempo Que logo já soprou E os dois correram para casa de seu irmão Para avisá-lo que o lobo mau voltou” Quando o lobo chegou, ele tentou soprar Mas a casa era tão forte que não desmoronou Então soprou de novo Mas o lobo se emburrou Por causa da casa forte Ele não a derrubou.



A INCRÍVEL HISTÓRIA DO HOMEM QUE NÃO SONHAVA Cordelistas: Pedro Silvarolli Burti, Vinicius Morales do Carmo e Yan de Souza Zahran

Tinha um homem que se chamava Manfredo, Mas Mani era seu apelido Ele sempre se lamentava Porque o sonho nunca era comprido E Mani nunca se lembrava Ele foi a procura de um sonho com sentido Manfredo foi para uma pedra Lá passou uma noite gelada No dia seguinte decide Que vai ficar uma temporada Decidido a ficar na rocha Mani jogou fora a escada Ele começou a sonhar com os animais do lugar Manfredo sonhava, sonhava e sonhava Ele começou a voar no sonho Manfredo acordou e estava Muito e muito cansadinho Ele pulava feliz e brincava



COLETÂNEA DE CORDÉIS DO 4º ANO F - 2017



JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO Cordelistas: Arthur Veloso Collier e Tomaz Porto Moniz Frota Era uma vez um menino pobre chamado João Ele vivia com a sua mãe na roça Faltava comida, faltava dinheiro e também alegria Todos os dias pensavam: “ que falta de sorte a nossa”! No pasto que já não tinha grama ficava a magra vaquinha E também uma velha carroça João gostava muito da vaquinha Todos os dias conversava e brincava com ela Até que sua mãe pediu para vender a vaca Precisavam de dinheiro para colocar comida na panela O menino ficou triste com a noticia Não ia conseguir mais brincar sem ela. Amarrou uma corda no pescoço da vaca E saiu com ela para poder vender Ele esperava ganhar bastante dinheiro com esta venda Já tentava a amiga esquecer No meio do caminho encontrou um homem estranho O sujeito pediu para olhar a vaca e João deixou para ele não se aborrecer Da vaca o homem gostou Queria com ela ficar Ofereceu como pagamento três feijões Era só isto o que ele tinha para pagar Disse para o menino que eram feijões mágicos Embora o pagamento fosse estranho ele resolveu aceitar. Quando chegou em casa com os feijões A mãe começou a gritar

Como podia ser tão tolo E nesta bobeira de magia acreditar Jogou os feijões pela janela E João de castigo foi ficar E então após 5 dias o inesperado aconteceu Dos três feijões jogados pela janela Um enorme pé de feijão surgiu João resolveu escalar a planta bela Bem lá no alto, no fim do pé de feijão Encontrou um gigante sentinela O monstro morava num grande castelo Lá dentro muito ouro escondia João não podia ser visto pelo gigante Ou então sua comida viraria Por ser um garoto muito esperto Pegou muitos ouros que lá havia Voltou pra casa cheio de ouro E encheu a família de alegria Deixaram de passar necessidades E tinha muita fartura na casa todo dia Para garantir a segurança cortou o pé de feijão Que o gigante aparecesse para recuperar o ouro ele temia



O LEÃO E O RATINHO Cordelistas: Bruno Luiz Caligiuri, Marco Andreucci Bernicchi e Rafael Bernardo Coutinho

O leão estava num sono O ratinho chegou e o acordou A fera viu que era um rato Estava calmo, mas logo se irritou O leão brigou com o ratinho E a criaturinha com medo ficou O ratinho se desculpou E que lhe compensaria prometeu O leão riu com deboche, foi ai que eles brigaram E quase que o rato perdeu O leão quando já ia comer o ratinho Que a comida era muito pequena percebeu Outro dia o leão estava com azar Saiu para caçar e se deu mal Caiu em uma armadilha E deu um rugido brutal Toda a floresta ouviu O ratinho correu como um rápido animal O ratinho as cordas da armadilha roeu E o leão rapidamente se libertou O rei dos animais agradeceu muito o rato Ficou tão impressionado que até o elogiou Por fim eles até ficaram amigos E o leão envergonhado se desculpou.



CHAPEUZINHO VERMELHO Cordelistas: Felipe Cavassin Alves e Marco Simon Pallavicini Era uma vez uma menina muito alegre Seu nome era Chapeuzinho Vermelho Morava com sua mãe numa pequena casa na floresta Todos os dias a mãe lhe dava um conselho “Não fale com pessoas estranhas”. Os malvados as vezes se disfarçam até de coelho. Um dia a mãe preparou uma cesta cheia de comidas Mandou a menina levar para a avó doente Mas a velhinha morava do outro lado da floresta Por isto Chapeuzinho seguiu cantando alegremente De tanto caminhar pela estrada a fora Os conselhos da sua mãe desapareceram da sua mente Já cansada de tanto caminhar encontrou com um Lobo gigantesco A fera não parecia tão brava e se mostrou bastante curiosa Queria saber para onde ia a doce menina “Para a casa da minha vó”. Respondeu a menina ansiosa O lobo faminto planejou o seu golpe Se despediu da menina e sumiu na floresta maravilhosa Por ser muito esperto, um atalho o lobo pegou Chegou antes na casa da vovozinha e rapidamente a devorou Quando chapeuzinho chegou com a cesta para a vovó Estava com tanta saudade que logo entrou Viu na cama a doce velhinha que parecia estar diferente

Olhou a vó deitada na cama, foi aí que de algo suspeitou Que olhos arregalados a senhora tem vovó São para te olhar melhor Que orelha grande a senhora tem É pra te ouvir melhor Que boca imensa é essa? É pra te comer melhor. O lobo tentou devorar a menina Que percebeu que o lobo mau tinha engolido a vovozinha Chapeuzinho começa a gritar muito alto E percebe que dentro da barriga do lobo estava viva a velhinha Neste momento apareceu um caçador Que ajudou a menina pequenininha O caçador vence o duelo contra o lobo E corta a barriga do bicho mau Tira a vovó lá de dentro E coloca pedras dentro da barriga do animal Eles levam o lobo desmaiado para outra floresta E a vida de todos volta ao normal.



O GATO DE BOTAS Cordelistas: Felipe Trindade Lopes Enei e Gabriel Sens de Moraes Era uma vez três crianças Que tinham um pai que era moleiro Um dia ele morreu Deixou pouco dinheiro Deixou pouca herança Deixou um gato arteiro Para as três crianças dividiu sua herança O gato deixou para o mais novo O pai não tinha muita abundância O gato era bastante esperto, para ele não tinha estorvo Disse que ganharia muito dinheiro se tivesse um par de botas O menino resolveu comprar uma no mercado do povo Já com as botas, pediu um saco de sal Montou uma armadilha e pegou um coelho Esta caça ele levou de presente para o rei Inventou que era um presente especial e até entregou de joelho Falou que era uma oferta do Marquês de Carabaz E foi embora o gato pentelho

Disse que seu amo estava se afogando Pediu para a majestade ajudar a salvar O rei chamou seus homens e ajudou O golpe não podia mais esperar Quando o rapaz foi salvo O gato disse de um jeito surreal - Esse é o grande Marquês de Carabaz O rei lembrou de todos os presentes levados pelo animal Tragam uma roupa para ele, ordenou o justo rei Vestindo a roupa do rei o homem ficou igual uma alteza real O rei ficou meio desconfiado Pediu para as terras do Marquês conhecer O gato com seu plano todo bolado Correu até as terras do gigante antes do amanhecer O gigante era mágico e em outras coisas se transformava Mas quando virou um rato, o gato aproveitou para o comer

O gato se apodera das terras do gigante E fala que tudo ali ao marquês de Carabaz Ele continuou a entregar presentes para pertence o rei O rei fica impressionado com tanta Sempre em nome do Marquês de Carabaz riqueza Até que um dia o rei curioso ficou E a se casar com o dono do gato a E mandou chamar o dono do gato bem princesa ele convence fugaz E já no fim desta linda história Todo o plano já estava armado O dono do gato é que vence. O gato ia ajudar seu dono, afinal ele era sagaz O bichano tirou a roupa do dono e Jogou ele no lago Ao rei mandou chamar



BRANCA DE NEVE Cordelistas: Maria Luiza de Toledo e Tainá Nogueira Meyer

A história começa com uma linda rainha Estava costurando um lindo vestido Essa rainha vinha de um pais distante Tudo por lá era muito divertido Estava feliz até que espetou o dedo na agulha Desesperada tentou chamar seu marido

Despois do trágico acidente O rei se casou com uma mulher linda e maldosa Amava a si mesma e não pensava em mais ninguém Por ser tão bonita, ela era orgulhosa.

A menina cresceu, foi chamada de Branca de Neve A rainha má tinha um espelho Viu que seu marido não a escutou mágico que era todo seu Pensou em seu desejo e começou Se a menina reclamava a madrasta a falar com ela gritava Quero uma filha branca como a Eu não tenho culpa que sua mãe neve morreu, agora sua mãe sou eu. Com lábios , vermelhos e cabelos A rainha todo dia ao espelho pretos como aquela carne que está perguntava: a grelhar “Espelho, espelho meu existe Quero que ela seja gentil e alegre alguém mais bela do que eu? Seu vestido vai ser lindo, quero ensinar a menina a costurar E o espelho sempre respondia a mesma coisa Parece que a rainha era vidente “É você minha rainha, que está A menina nasceu como ela queria linda hoje e não precisa nem se Cantava e pulava sempre cuidar” Usando a roupa real, ela brincava Até que um dia a rainha perguntou de fantasia o de sempre Mais que bela garotinha! E o espelho respondeu sem nem Quando ouvia uma música ela pensar cantava e ria “Sim, é Branca de Neve a filha do rei”. Infelizmente a rainha faleceu Quando ouviu esta resposta a Coitada da menina, perdeu a mãe rainha começou a gritar. carinhosa


A rainha com raiva chamou rápido o caçador “Quero que encontre aquela menina e me traga o seu coração”. “Tá certo minha rainha deixe comigo esta tarefa A menina fugiu para a floresta e já sentia uma grande emoção Mas o caçador não matou a menina e um plano elaborou Entregou para a malvada rainha o coração de um animal grandão.

Os anões esconderam a princesa e ela ajudava nas tarefas de casa Mas não demorou muito para a rainha descobrir Sempre querendo ser a mais bonita de todas Achou melhor ela mesma agir Se transformou em uma velhinha e envenenou uma maça Com este feitiço ela faria a menina sumir

Um belo dia a rainha má encontrou De tanto correr pela floresta, logo a pequena casinha ela se perdeu Branca de Neve estava sozinha, os O desespero passou quando ela anões tinham ido trabalhar encontrou uma casa pequenininha Parecendo uma pobre velhinha Branca de Neve se aproximou e A menina deixou a senhora entrar sentiu o cheiro de comida A velha ofereceu a maçã e a Estava tão faminta que resolveu menina deu uma mordida entrar para uma visitinha Feliz por seu plano ter dado certo a A menina percebeu que dentro da rainha começou a comemorar casa tinha sempre sete coisas Depois de comer a comida da panela Quando voltaram pra casa os deitou para dormir nas caminhas anões encontram a menina caída Ficaram muito tristes e montaram Não demorou nada para os donos para ela um caixão de cristal da casa chegarem Passaram dias chorando em volta Eram sete anões trabalhadores e da amiga não tinha nenhum corajoso Mas por sorte passava pelas Ficaram com medo do ser estranho redondezas um príncipe legal que roncava dentro da casa Ele se aproximou dos anões e Mas precisavam saber quem ficou curioso com todo aquele invadiu seu lar amoroso movimento Quando a menina acordou todos Quando olhou Branca de Neve no ficaram apavorados caixão sentiu algo especial Mas logo descobriram que ter uma Muito apaixonado por ela o amiga pode ser gostoso príncipe não podia acreditar


Não aceitou ver a menina morta e queria fazer algo para mudar Abraçou a menina e deu um beijo nela No mesmo instante a menina voltou a respirar Branca de Neve contou que tinha sido a rainha Juntaram-se todos e foram se vingar Quando eles chegaram no castelo A rainha tentou fugir No meio de tanta correria tropeçou e caiu do penhasco Branca de Neve se tornou rainha e o reino voltou a sorrir O casamento com o príncipe foi muito legal E todos aprenderam a nunca desistir.



A ROUPA NOVA DO REI Cordelistas: Mariana Azevedo Gerbovic e Mariah Zancanaro Tonet

Há muito tempo havia um rei Ele era extremamente vaidoso E só se preocupava com ele mesmo O chefe era muito orgulhoso Amava a si e ao seu reino Até que dois homens chegam e o rei fica curioso

Um dia, curioso o rei estava Mandou o primeiro ministro ir olhar Queria ver se era tolo Estava cansado de tanto esperar O primeiro ministro não viu nada Naquele belíssimo tear

Estes dois homens roupas faziam Com tecido de seda, de ouro e até invisível De padrões que eram únicos Para eles o invisível era incrível Pessoas tolas não viam Para elas o tecido era totalmente imperceptível

Até que um dia o rei foi olhar De roupa nada viu Apenas fingiu vestir Nada de peso sentiu O rei na verdade ficou nu E na grande festa todo mundo dele riu

O rei sabendo disto logo se animou Pediu uma roupa invisível para poder comprar Com o tecido de sua roupa incrível Queria a corte desmascarar Chamou eles e entregou o dinheiro Mas o golpe era não trabalhar Mandou os costureiros tecerem Coisa chique era o tear Um tempo depois começaram a tecer Fingiam tecer sem parar Cada dia mais seda, ouro e dinheiro Fingiam trabalhar até chorar

Riram do rei até o fim O rei vermelho ficou Morria de vergonha de si Foi quando um garoto falou: - O rei está nu! E a majestade desfilando continuou Depois do desfile Os homens costureiros fugiram Com todo o ouro e dinheiro E para sempre sumiram O rei aprendeu uma lição Não acreditar em tudo o que os outros diziam



COLETÂNEA DE CORDÉIS DO 4º ANO G - 2017



O SAPATEIRO MÉDICO Cordelistas: Beatriz Chiari de Martino e Sofia Ross Pires Ferraz

Martino e Sofia Ross Pires Ferraz Um pobre e faminto sapateiro Morava numa pequena cidade Ele mal garantia sua sobrevivência Era uma triste realidade O grande problema do sapateiro Era ser lerdo de verdade O sapateiro teve uma Grande ideia de virar Um médico reconhecido E começou a andar O rei chamou o sapateiro No palácio para o encontrar O rei pediu para ele experimentar O remédio para ver se funcionava Então o sapateiro se negou a bebê-lo E ele confessou para todos que os enganava Que era apenas uma mistura de ervas O rei o desmascarou enquanto ele chorava



AS FÉRIAS DE BRUXA ONILDA Cordelistas: Bernardo Borges Accordi Pardi, Diego Rosas Chansky e Vitor Vivona de Azevedo Noronha

Naquele verão o calor estava insuportável então fui a praia. O calor estava insuperável. Eu pensei “aqui ninguém me reconhecerá”. Mas me enganei fui muito notável. Achei um quarto bem grande, Bem em frente ao mar. Então pensei: ‘’Aqui será um bom lugar para ficar’’. Então fui na loja de vestimentas E comprei uma roupa para me disfarçar. Mas todos continuaram De olhos em mim. Até os policiais. Caramba meu! agora sim, Fui notada por completo Até por um artista mirim. De tarde fariam um campeonato Castelo de areia, eu queria participar. Quando terminei estava tão bom que todos começaram a olhar Ganhei o campeonato e uma prancha de Windsurf, Então já fui logo experimentar. Nossa que negócio difícil!

Quase que eu me afoguei Engoli uma dúzia de peixes Nossa me assustei me levaram ao hotel pensei que quase meu coração matei. Me levaram ao hospital Mas em paz ninguém me deixou, Me pediram muitas coisas Meu Autógrafo o médico pegou. Sai do hospital toda quebrada Fui para casa descansar e até a coruja se deitou!



PITOCO Cordelistas: Bruno Torricelli Sckaier, Pedro Ribeiro Emboava e Rodrigo Levy Camano

Pitoco e Pati brincam lama Pula para cá, pula na lama Os dois amiguinhos caem na lama...porca Bolita olha as horas e chama Pitoco, mas ele pergunta porque E daí ele faz um drama. Bolita já estava preocupada. Quando vê o filho, fica apavorada! Vai depressa encher a banheira, mas A agua sai, mas muito gelada Pitoco logo acha uma solução: Ir na casa da tia pata que lá tem coisa salgada. Ela faz brincadeiras e se diverte Em sua banheira é uma beleza Presente da mãe natureza diz a pata. Volte para casa pela natureza Ao meio dia ele volto com uma chata Que brigou com sua mãe, não usa a esperteza.



SACI Cordelistas: Caio Shimoda Sakano e Filipo Amorim Caputo Guillier

Aprontavam com todos Eram vários Sacis Eram carecas com gorro Eles moravam no mesmo país Eram negrinhos e baixinhos Tinham um pé só e eram guris Moravam na floresta Assustavam os caçadores Se escondiam no mato E eram assustadores Faziam travessuras E deixavam-nas com dores. Existia uma lenda De um fazendeiro O Saci sempre aprontava Com o pobre roceiro O Saci ia todos os dias Era muito bagunceiro. Em um certo dia Três pessoas viram um tornado Era muito grande E o homem ficou assustado A mulher falou: - É um Saci O homem ficou todo descabelado. O Caci um dia foi pego Ele foi pego pelo fazendeiro Arrumou toda bagunça Aquele arteiro Prometeu nunca mais fazer bagunça Em paz ficou o roceiro.

Em certos dias Quando acorda o fazendeiro Ele vê cavalos com nós Vê a porteira aberta por causa do arteiro Mas os ovos estão sempre no ninho Um Saci pelo menos deixou de ser bagunceiro.



CINDERELA Cordelistas: Gloria Klabin Carvalho Wickbold, Isabela Azevedo Gerbovic e Rafaela Simões F. Vieira Rodrigues

Era uma vez uma menina meiga, A mãe dela adoeceu e morreu. Seu pai ficou triste e com isso se casou, E a madrasta na menina bateu, e ela virou empregada da casa. De todo o trabalho pesado ela se encheu.

E o príncipe a chamou para dançar Por ela o príncipe se apaixonou, Cinderela no balanço começou a se balançar Deu meia noite e ela correu para a carruagem Com os ratos ela começou a sussurrar.

O rei um grande baile anunciou, Para todas as donzelas o convite foi dado. Mas as irmãs não deixaram Cinderela ir. Os vestidos foram feitos por um costureiro prendado, Muito triste a menina ficou por não poder ir ao baile, A fada chegou com um vestido rodado.

Cinderela percebeu um dos sapatos esqueceu E tudo de transformou como era antes, O príncipe a todas as casas foi para procurar sua amada O sapato não coube e as irmãs não ficaram radiantes. Cinderela do quarto desceu e se espantou O sapato nela serviu e ela ganhou um anel de diamantes.

Cinderela foi até a horta e colheu a maior abobora A fada deu um toque de mágica e a abobora virou carruagem. Os camundongos cinderela chamou e a fada os transformou Para o baile cinderela seguiu viagem Um aviso a fada falou: Volte a meia-noite! Por que a mágica vai e vem. Cinderela chegou ao baile



O GANANCIOSO REI MIDAS Cordelistas: Lívia Iozzi de Castro Serdeira e Stella Baroni Ferrarini Teixeira

Midas era um rei Muito rico Mas era infeliz. Mesmo com todo o paparico Queria mais riquezas, Para não pagar mico.

Ele começou a gritar Sua filha veio lhe socorrer Tristonho ele disse Que de fome iria morrer, Ela forte o abraçou Era de ouro quando ele foi ver

Um dia no castelo apareceu O sátiro professor Do grandioso Deus Dioniso Estava bêbado e com dor Se chamava Sileno Midas cuidou dele com amor

Ao poderoso Deus Dioniso O desesperado rei foi procurar Queria que desfizesse O pedido que o fez chorar Ele tanto implorou Que o deus falou que iria pensar

Quando o sábio Sileno Das dores se recuperou Para casa de Dioniso Rei Midas o levou O deus lhe concedeu um pedido O rei nem muito pensou

Depois de um tempo Dioniso bem pensou E ao rei Midas Ele então ordenou Que fosse ao rio PÁCTOLO E lá ele se lavou

Ele pediu para que tudo Em que tocasse virasse ouro Dioniso bem que avisou Que seria duradouro Mas Midas nem ligou Achou que teria um tesouro.

Quando voltou para o castelo Percebeu que era feliz, e sua filha foi ver Mas ela estava com medo de virar ouro Então de seu pai começou a correr. Quando a princesa se acalmou Eles finalmente foram comer.

Quando voltou para o castelo O ganancioso rei Midas Pediu muitas joias E várias comidas Mas tudo virou ouro Até as taças de bebidas



HORA DE AVENTURA Cordelistas: Luiz Filipe Rieszeck Rigato e Nicolas Boeckel D’Almeida Miranda

Tudo começa quando BMO faz um bolo de caneca Ele chama Finn e Jake E grita eureca Finn e Jake aparecem Como se BMO fosse uma boneca

Tim contou sua história Sobre seus amigos e seu vilão Que era o rei rato E tinha um barrigão Depois Jake ficou porque Tim parecia um copião

Finn chega e fala: “Eu amo bolo” Jake responde: “Eu amo mais não seja tolo” BMO reclamou: “Seus cabeças de tijolo”

Apareceu o rei rato Então os três lutaram Finn e Jake o pegaram E para o Tim perguntaram Se o rei rato não era mal E eles quase o mataram

BMO propôs um desafio Ver quem andava em linha reta Ganhava o bolo quem fosse mais longe, Mas ele já deu um alerta “Vão com calma Não como uma motocicleta”

Eles falaram que iam para casa E para Tim deram tchau BMO falou que ninguém ganhou Então ficou com o pedaço igual E assim que termina Essa história legal

Mas eles não escutaram BMO E queriam ir rápido Finn e Jake Sempre com aquele habito De não escutar ninguém Que eles acham chato Quando BMO apitou Os dois saíram correndo Andaram e andaram até que Eles acabaram conhecendo Um cara chamado Tim Que era legal só vendo



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