Livro Intantil II

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O que surgiu da floresta...



O que surgiu da floresta... Produção dos alunos do Infantil II a partir dos projetos de série de 2011



Apresentação Conciliar leituras, pesquisas, representações, o imaginário infantil, a participação das famílias, contatos com diferentes fenômenos e acontecimentos do mundo, mobilizar as crianças para gerar boas perguntas e pensar em formas de respondê-las, navegar por noções e conceitos, desenvolver competências, foram metas que alimentaram nosso trabalho. Mobilizados pelo Ano Internacional das Florestas, declarado pela Assembleia Geral da ONU para 2011, a equipe de educadores do Infantil II arquitetou um cenário, mobilizando as crianças (de acordo com a faixa etária), num assunto atual, dinâmico, próximo e interessante. As florestas, riquíssimas no imaginário infantil, permitiram que noções importantes tomassem corpo, como a preservação do ambiente, os cuidados com o planeta, as mudanças climáticas, os animais presentes no cenário atual ou que habitaram as florestas num passado longínquo, a variedade de animais e espaços, a vastidão do Brasil e a grandeza da Terra. O modo de vida dos ribeirinhos, a culinária — por vezes exótica ao homem afastado da mata — as danças, outras crianças, outros lugares de estudo, diferentes brinquedos e formas de divertimentos também contribuíram para mostrar a diversidade de nosso país. Por detrás dos caminhos trilhados, também se apresentaram os processos vivenciados — as leituras, a localização nos mapas, as comparações de imagens, as descobertas de cheiros e saberes na culinária, as discussões sobre os filmes e documentários, os experimentos, os registros, pinturas, maquetes, desenhos ricos em detalhes, o compartilhamento com os outros e com as famílias, as conquistas. Nessa pequena produção, todos poderão acompanhar os caminhos trilhados pelas diferentes turmas: como cada grupo se apropriou do tema, quais conteúdos fizeram desabrochar, sobre quais elementos centraram seu olhar. Esperamos que vocês compartilhem com seus filhos a riqueza desse trabalho. Margareth Polido Pires Ferreira Coordenadora da área de Ciências Naturais



Sum谩rio Infantil II A ............................................................................... Infantil II B ................................................................................ Infantil II C ............................................................................... Infantil II F ............................................................................... Infantil II G ..............................................................................

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Equipe Pedag贸gica .................................................................. 42

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INFANTIL II A Professora: Marisol Prieto Rodrigues Ramos Professora Auxiliar: Luciana Andreolli de Carvalho


A partir do tema “O Ano Internacional das Florestas”, fizemos um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos e realizamos uma pesquisa com os pais para que coletássemos dados e informações sobre o tema. Vimos que a exploração das matas pode causar uma série de prejuízos ao meio ambiente. Então, colocamos várias situações sobre o que devemos fazer para não poluir o planeta. Lemos o livro De olho na Amazônia – falamos sobre o ilustrador, a autora. Interpretamos o texto ressaltando e buscando o significado das palavras desconhecidas, ampliando o vocabulário, observamos e exploramos as imagens. Foram apresentados o mapa-mundi e o globo terrestre. Trabalhamos sobre algumas questões apresentadas pelas crianças e comparamos os dois, levantando as diferenças e semelhanças entre eles.

O globo é redondo e o mapa é reto, por quê?

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Conversando sobre as florestas, vegetação e tipos de árvores, concluímos que há a grande diversidade. Na aula de culinária, fizemos uma grande e apetitosa salada de frutas. Também exploramos algumas notícias de jornal e trabalhamos um gráfico que ilustrava a matéria. 11


Aproveitando que uma aluna chegou do Rio de Janeiro querendo contar muitas novidades, as atividades do projeto se direcionaram para o ambiente litorâneo. Levantamos os conhecimentos prévios sobre esse ambiente e classificamos de acordo com os atributos levantados pelos alunos. Posteriormente, discutimos os tipos de praias, exploramos as características desse ambiente e sua importância. Então, realizamos atividades práticas para responder a algumas questões levantadas.

Se a areia da praia está misturada com outros materiais e detritos, dá para limpá-la?

Primeiro fizemos a experiência em que as crianças tiveram a tarefa de peneirar a areia e identificar o material encontrado. Depois os alunos colocaram papel absorvente em cima da água para sugar o óleo a fim de tentar limpá-la.Todas essas atividades foram registradas, algumas em grupos e outras, individualmente. 12


Voltamos nosso olhar para outro ambiente: a cidade. Seguimos os mesmos passos do trabalho feito com a praia. Debatemos e discutimos as diferenças entre praia, cidade e floresta. Construímos um painel da cidade e da floresta para comparação, mostrando suas diferenças e semelhanças. Também fizemos um caminhão de sucata, ressaltando, mais uma vez, a importância da reciclagem do lixo. Utilizamos as embalagens do lanche dos próprios alunos para isso. Conversamos sobre os meios de transportes úteis para a cidade, além do caminhão de lixo. As crianças registraram os nomes desses veículos. 13


Após muitas discussões entre cidade e floresta, construímos duas maquetes, representando esses dois ambientes. Fizemos uma exposição para os pais, na reunião, na qual os alunos puderam contar um pouco mais do seu trabalho e o que estavam estudando no projeto...

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A criança, a natureza e a sociedade O trabalho com os conhecimentos derivados das Ciências Humanas e Naturais deve ser voltado para a ampliação das experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural. Nesse sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos — físicos, biológicos, geográficos, históricos e culturais — ao conhecimento da diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as explicações científicas e à possibilidade de conhecer e construir novas formas de pensar sobre os eventos que as cercam. É importante que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questões significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de compreendê-los e representá-los. Texto extraído do Referencial curricular nacional para a educação infantil/ MEC, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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INFANTIL II B Professora: VirgĂ­nia Alice de Barros Pereira Professora Auxiliar: Fernanda Ayres Kimura


A partir de pesquisas realizadas em casa sobre o Ano Internacional das Florestas elegemos a Floresta Amazônica para ser estudada sob diferentes aspectos, como a vegetação e fauna. Tivemos como proposta uma apresentação a ser feita por cada criança junto com sua família... Todos ficaram bastante animados e, espontaneamente, foram se colocando sobre seus interesses para as apresentações: “Eu quero falar da cobra”, “Eu quero falar das flores” e assim por diante. 18

“Gostei muito do nosso projeto porque achei muito legal pesquisar sobre a floresta. Fiquei muito orgulhosa quando meus pais vieram aqui...” “Eu gostei bastante do nosso projeto, porque eu gosto muito de bichos. Meu pai e minha mãe vieram falar sobre o tucano, fiquei muito feliz com a vinda deles aqui...”


Para aqueles que não manifestaram interesse espontâneo sobre algum aspecto, apresentamos algumas possibilidades, como alguns animais desconhecidos pelo grupo (quati, ariranha...). Grupo animado, hora de começar a preparação para as apresentações. Foi enviado para cada família um envelope com três folhas A3 para que construíssem, de forma conjunta, uma apresentação para compartilhar com a turma. E, dessa forma, foram marcadas as datas e se iniciaram as apresentações...

“Eu gostei muito de fazer a roupa de capivara, foi muito divertido.”

“Foi muito bom aprender as coisas da Amazônia. Meu pai veio falar dos macacos. Eu gostei muito da apresentação das cobras”. 19


“Eu estou aprendendo muito sobre a Floresta Amazônica. Achei divertido os meus pais terem vindo me ajudar a falar da ariranha e do quati”.

Ao tomar parte em atividades escolares, os pais estão indicando seu interesse pela educação dos filhos, conhecem melhor o que está sendo ensinado... Ao colaborar com educadores, os pais estão dando uma mensagem para seus filhos de que a escola é importante e que vale o investimento de tempo e energia; seus filhos, por sua vez, sentem que os pais se preocupam com eles e aumentam sua auto-estima e sentimento de competência. Trecho extraído do livro ONG: parceria da família – São Paulo: CENPEC, 2001 – 2 ed. 20

“Eu achei muito legal minha mãe vir aqui, ela apresentou muito bem. Gostei das apresentações porque nunca tinha visto um macaco aranha, ele tem um rabo muito comprido e ele pega comida pelo rabo.”


ONÇA PINTADA É um animal carnívoro, alimenta-se de capivaras, antas e coelhos, também come frutas. Pesa mais ou menos 100 quilos. É muito boa nadadora, ágil, silenciosa e normalmente anda sozinha. Sobe em árvores com facilidade. Texto coletivo

Os trabalhos se desenvolveram intercalando a apresentação das crianças com suas famílias e a produção de um texto coletivo pelo grupo. A perspectiva era retomar, com as crianças, as apresentações e suas impressões a respeito das mesmas. As crianças foram ouvidas individualmente para que pudessem se colocar em relação ao projeto: suas impressões, sensações, do que mais gostaram, do que não gostaram. Todas elas tiveram suas opiniões consideradas e registradas.

“Eu achei muito legal o trabalho da Amazônia. Minha apresentação foi sobre as flores. Minha mãe veio aqui falar comigo, nós fizemos uma vitória régia juntas. Eu queria fazer uma coisa super legal e nós fizemos, fiquei muito feliz.” 21


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INFANTIL II C Professora: Fátima Assumpção Ortemblad Nogueira Professora Auxiliar: Camila Gomes Groppo 23


A partir do livro “De olho na Amazônia” conversamos a respeito do que seria uma floresta e levantamos outros conhecimentos prévios das crianças acerca do tema. Questões como a preservação do meio ambiente e a grandiosidade da nossa biodiversidade estiveram presentes em muitas pesquisas. Também conversamos sobre o que é importante para a preservação do planeta. Para subsidiar esses diálogos, assistimos a um filme sobre a origem do universo que sensibilizou as crianças no que se refere à preocupação com a destruição da natureza e com as mudanças climáticas em função do desrespeito e mau uso das questões naturais. As crianças se colocaram dizendo do que haviam gostado e do que não haviam gostado no filme...

Eu gostei de ver a cachoeira, mas não gostei de ver a explosão. Eu não gostei de ver o vulcão porque estava destruindo a Terra. Eu gostei de ver as flores nascendo.

Eu gostei de ver as árvores e os planetas... Não gostei de ver o vulcão destruindo tudo. Eu gostei de ver as árvores e os planetas... Não gostei de ver o vulcão destruindo tudo.

Eu gostei muito, muito, muito de ver os vulcões que saíam fogo e eu achei muito feio quando estavam cortando todas as árvores.

Eu gostei de ver os bichos, mas não gostei de ver os homens cortando as árvores. 24


A valorização do desenho infantil “A criança desenha, entre outras tantas coisas, para divertir-se. Um jogo que não exige companheiros, na qual a criança é dona de suas próprias regras. Nesse jogo solitário, ela vai aprender a estar só, ‘aprender a só ser’. O desenho é o palco de suas encenações, a construção de seu universo particular. O desenho é a manifestação de uma necessidade vital da criança: agir sobre o mundo que a cerca, intercambiar, comunicar”.

... E desenharam também

As falas e os desenhos trouxeram as impressões das crianças sobre os aspectos naturais e de interferência humana sobre a natureza, apresentados até então. 25


Aproveitando a sensibilização do grupo com relação à proteção do planeta e o decreto sobre o Dia Mundial da Água, foram desenvolvidas diferentes atividades, experiências e brincadeiras utilizando a água como principal recurso. Além desses aspectos, durante todo o desenvolvimento do projeto, as crianças demonstraram curiosidade sobre a origem do mundo e a extinção dos animais pré-históricos, em particular os Dinossauros.... 26


O interesse e a curiosidade do grupo por esses animais foram atendidos! As atividades que se seguiram (pesquisa, apresentações, lições de casa, entre outras) envolveram um profundo trabalho sobre os dinossauros e, por serem eles répteis, sobre outras espécies deste grupo de animais. Uma linha, uma intenção, um sinal pede outro, e este outro mais outro: movimento dinâmico caminhando na direção do gesto que completa um trajeto. Às vezes, esse gesto dura e perdura por vários desenhos. Daí a repetição, a necessidade de reviver a intensidade do momento da descoberta. Quando ela está profundamente envolvida com seu processo, a criança adora repetir o mesmo desenho, a mesma história, o mesmo ato. Texto extraído de Derdyk. Formas de pensar o desenho, série Pensamento e ação no magistério, Ed. Scipione, 1985. 27


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INFANTIL II F Professora: Karina Simas Vianna Nogara Professora Auxiliar: Luciana Andreolli de Carvalho 29


Um projeto, muitas linguagens... Para que a leitura na escola se transforme em objeto de aprendizagem é preciso que tenha sentido do ponto de vista do aluno: deve cumprir uma função para a realização de um propósito que ele conhece e valoriza. Quando penso na escrita como experiência, refiro-me a situações nas quais o vivido assume uma dimensão para além do finito, contando-se no texto. O que faz de uma escrita uma experiência é o fato de que tanto quem escreve quanto quem lê se enraízam numa corrente, constituindose com ela, aprendendo com o ato mesmo de escrever ou com a escrita do outro, formando-se. Texto extraído do livro: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Delia Lerner, 2002.

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O livro DE OLHO NA AMAZÔNIA foi nosso suporte e principal ferramenta para darmos início às atividades desenvolvidas sobre as florestas e seus desdobramentos. Começamos pela história da floresta Amazônica, fazendo perguntas e questionamentos. As crianças desenharam a floresta, fizeram uma pesquisa em sala de aula, usando jornais e revistas. Depois, montaram painéis com fotos de florestas e também fotos de tudo que era relacionado à natureza. Visitamos os mapas a fim de conhecer sua localização e também a de outras florestas do mundo. Observamos a natureza que nos cerca e pontuamos as diferenças. Exploramos o tema e as imagens do livro. 31


Na segunda parte do livro, na qual os animais estavam em destaque, conhecemos um pouco destes seres que vivem na floresta e também os que já viveram por lá. Queremos saber: por que os animais estão em extinção? O homem está caçando? O que está acontecendo? Desequilíbrio da natureza, cadeia alimentar, animais carnívoros, predadores, o interesse foi muito grande. Aliás, o que são predadores? Foi assim que começou nossa história... Descobrimos que os predadores são muitos e seria impossível estudar todos. Então, fizemos uma seleção através de votação. Seis animais foram escolhidos, determinados pela quantidade dos votos: dinossauro – lobo – baleia – piranha – cobra naja

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Começamos pelos dinossauros. A sala foi dividida em cinco grupos e cada um escolheu uma espécie para estudar e apresentar ao restante da turma. Para tanto, deveriam elaborar a ficha técnica, seu habitat, período em que viveu, características e cadeia alimentar. A partir deste material, foram elaborados cartazes e textos informativos de cada dinossauro. Esse trabalho envolveu atividades individuais e em grupo. Também confeccionamos, os dinossauros e maquetes, com sucatas. Nas maquetes, as crianças colocaram a vegetação e alimento apropriado a cada espécie: para aqueles que comiam peixe, um lago; para os herbívoros, as árvores e para os carnívoros, os herbívoros. 33


O trabalho foi exposto ao final do primeiro semestre com a participação dos alunos e seus pais. Para este momento, trabalhamos a confecção de convites e, desta forma, trabalhamos mais uma função da escrita. Construção dos Dinossauros (com sucata e jornal) e ficha técnica com nome criado pelos alunos, espécie, peso, altura, alimentação. Depois de estudarmos os dinossauros, foi a vez da Baleia Orca. Foram feitas rodas de conversa, demonstrações de imagens, filmes e documentários. As crianças fizeram um texto coletivo com as informações e curiosidades descobertas durante o processo e depois confeccionaram um painel usando diferentes recursos. Com este trabalho, puderam entender como funciona a cadeia alimentar. 34


Após o estudo da Baleia Orca e da cadeia alimentar estudamos o Lobo. Desta vez, a partir de filmes e de uma nova pesquisa em parceria com os pais. Com as informações, foi confeccionado um jogo a fim de contemplar as múltiplas linguagens e as diferentes áreas do conhecimento. Cada criança fez o seu jogo para compor a caixa de jogos da sala. Depois de tantos animais grandes, conhecemos um pouco mais sobre um predador pequeno, porém muito feroz e agressivo: a piranha. Assim como com os outros animais, as estratégias foram: rodas de conversa, leitura de muitos textos a respeito deste animal. Assim como com os dinossauros, foi construída uma ficha técnica do animal e, a partir das fichas, foi elaborado o seu habitat.

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INFANTIL II G Professora: Liliani Karina Marques Professora Auxiliar: Fabiane de Carvalho da Costa 37


O projeto começou com o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre florestas e a leitura do livro “De olho na Amazônia”. As dúvidas sobre o livro foram importantes para nortear os caminhos do projeto. Com a leitura, notou-se também uma ampliação na bagagem cultural e no vocabulário do grupo. Para esclarecer essas e tantas outras dúvidas, foi preparada uma apresentação com fotos em que a maioria das imagens pôde responder aos questionamentos das crianças. A partir desse momento, ficou evidente o interesse do grupo e, consequentemente, o rumo do projeto: População Ribeirinha e Animais. Com o objetivo de valorizar as árvores, principalmente as frutíferas, as receitas realizadas nas Aulas de Culinária tiveram como ingrediente principal as frutas!

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“Floresta é um lugar que tem muita árvore!” “Floresta é um lugar que todo mundo sabe que não tem casa e nem prédios, só árvores e bichos!” “Floresta é um negócio que tem um monte de bicho!” “Floresta é um país que tem muitos bichos e árvores!” “Por que o planeta chama Terra se tem mais água?” “Por que as florestas são verdes?” “Mas, quem está de olho na Amazônia?” “Quem mora na Amazônia?”


Juca, o boneco ribeirinho.

Muitas descobertas estavam para acontecer... Para torná-las especiais e significativas planejamos a chegada de um visitante e preparamos o grupo para recebê-lo: Juca, o boneco ribeirinho! O mascote trouxe novidades e curiosidades sobre o lugar em que mora com sua família e visitou a casa dos alunos nos finais de semana para aprender com eles também. Com tantos acontecimentos marcantes para serem lembrados ao longo do ano, montamos um caderno para ser o Diário do Juca e o lugar em que registramos as Descobertas da Semana.

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As famílias também se envolveram com o projeto. Todas foram extremamente dedicadas e participativas desde o registro da visita do Juca, feito com exímio capricho e criatividade, até o compartilhamento de fotos e da experiência vivida na Amazônia.

O Juca também trouxe informações sobre a cultura ‘dos seus vizinhos’ – os índios! As crianças fizeram muitas descobertas acerca dessa cultura: alimentação (tapioca), moradia, brincadeiras dos ‘curumins’ e o artesanato. Também puderam, a partir da música ‘Tu Tu Tu Tupi’ de Helio Ziskind, conhecer diversas palavras de origem indígena que estão presentes em nosso vocabulário. Além dessas estratégias, as crianças também puderam se expressar desenhando sobre o assunto. Foi possível perceber, ao longo do projeto, o quanto ‘as florestas’ do grupo ficaram mais ricas em detalhes... 40


A experiência com o Juca: uma brincadeira de faz-de-conta À medida em que se desenvolvem, as crianças têm acesso a diversos objetos e podem explorá-los, e a brincadeira cresce... As crianças aprendem a brincar de faz-de-conta, que é uma atividade essencialmente infantil, destinada a criar situações imaginárias. Brincam desenvolvendo papéis e enredos construídos individual ou coletivamente quando há parceiros... Quando acompanhadas por um adulto que proporciona diferentes contextos e oportunidades de ampliar conhecimentos, que auxilia e alimenta essa atividade, a brincadeira ganha qualidade, plasticidade e expressividade notáveis, terreno fértil do qual se alimenta a própria criatividade. Texto extraído do livro Bem-vindo, mundo: criança, cultura e formação de educadores. Silvia Pereira de Carvalho, Adriana Klisys, Silvana Augusto, orgs.

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Equipe Pedagógica Equipe de Professoras do Infantil II/2011 Fátima Assumpção Ortemblad Nogueira Karina Simas Vianna Nogara Liliani Karina Marques Marisol Prieto Rodrigues Ramos Virgínia Alice de Barros Pereira Professoras Assistentes Camila Gomes Groppo Fabiane de Carvalho da Costa Fernanda Ayres Kimura Luciana Andreolli de Carvalho Agradecimento especial Adriana Miritello Terahata Coordenadora de Série Adriana Nobis Assistente de Coordenação Pedagógica Luciana Maria Loreti Bolonha Vice-Diretora Educacional Karyn Bulbarelli Diretora Educacional Ruth Alicke Broggin Diretora da Educação Infantil Marcia Dalla Stella Diretor Geral Alexandre Abbatepaulo

www.lourencocastanho.com.br

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