Revista 50 Anos Infantil 2014

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NOVEMBRO/2014

5(0) anos

Hist贸ria e hist贸rias da Louren莽o Castanho Revista produzida pelos alunos do Infantil II


“AQUI NA LOURENÇO CADA DIA TEM UMA ATIVIDADE NOVA E A GENTE APRENDE MUITAS COISAS”.

Sócias Fundadoras: Jeannette Alicke De Vivo; Maria de Lourdes Pereira Marinho Aidar; Marília de Azevedo Noronha; Sylvia Figueiredo Gouvêa Diretor Geral: Alexandre Abbatepaulo Diretora Educacional: Karyn Bulbarelli Diretora de Currículo: Fabia Helena Chiorboli Antunes Diretora de Unidade: Márcia Sprenger Dalla Stella Coordenadora de Série: Adriana Nobis Coordenadores de Área / Pedagógico: Clara Aparecida P. Ribeiro Haddad; Cristiane Mori; Eduardo Zayat Chammas; Fabia Helena Chiorboli Antunes; Fabiana Ferreira Queirolo; Luciana Bolonha; Margareth Polido Pires; Vera Lucia Guena Fragoso Equipe de Professoras: Alessandra Mascigrande Fagiolo; Camila Claro Guilger; Fátima Assumpção Ortemblad Nogueira; Fernanda Ayres Kimura; Fernanda Gazal Carnevalli; Giuliana Farah; Karina Simas Vianna Nogara; Luciana de Souza Robira; Marisol Prieto Rodrigues Ramos; Robervânia Correia Araújo; Sylvia Valdibia Taliba; Vera Melaragno Assumpção

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5(0) anos: história e histórias da Lourenço Castanho GALERIA

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Infantil II A - Entrevista com Márcia Sprenger Dalla Stella

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Infantil II B - Entrevista com Mariana

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Infantil II C - Entrevista com Cristina Ikonomidis

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Infantil II F - Entrevista com Bernardo Machado

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Infantil II G - Entrevista com Jandira

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Infantil II H - Entrevista com Fabiana Abu-Izze

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Entrevista com Jeannette

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CENTRO DE MEMÓRIA - Infantil II A

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UNIFORME - Infantil II B

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LOGO - Infantil II C

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OLIMPÍADAS - Infantil II F

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AMBIENTE - Infantil II G

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FESTA JUNINA - Infantil II H

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O que significa para mim estudar na Escola


5(0) anos: história e histórias da Lourenço Castanho Cristiane Cagnoto Mori Coordenadora de Língua Portuguesa (Educação Infantil e Ensino Fundamental I)

O que podem significar os 50 anos de uma escola para meninos e meninas com apenas 5 anos de idade? O cinquentenário da escola em que se estuda pode ser apenas mais uma comemoração ou um evento atravessado de histórias, sentidos e descobertas. Os alunos do Infantil II da Lourenço Castanho escolheram a segunda via e, durante vários meses, foram em busca da história da Escola, descobrindo suas mudanças, suas permanências, sua identidade e, principalmente, a vida de algumas pessoas que ajudaram a escrever essa história. Tudo começou com um problema simples: como explorar os jornais e as revistas com os alunos? Uma reunião, algumas sugestões e uma ideia: por que não fazer uma revista sobre os 50 anos da Escola? O que era para ser apenas uma atividade que contribuísse para a formação do leitor de periódicos, tornou-se um projeto ambicioso, que envolveu os alunos, as professoras, as coordenações pedagógica, de série e dos componentes de Língua Portuguesa e de História e Geografia. Um vídeo sobre a Escola deu início ao projeto. Após assistirem a ele, os alunos foram em busca das respostas para as muitas perguntas que surgiram: quem construiu a Escola? Quando começou, a Escola era assim ‘de pé’ ou era deitada? Quantos alunos estudavam aqui? O uniforme já era assim? E o recreio, tinha os mesmos brinquedos? Com essas e outras perguntas em mente, os alunos decidiram que queriam conversar com as “donas da Escola” – Sylvinha, Marília, Marilu e Jeannette – e, para representá-las,

Jeannette, que foi diretora da Educação Infantil por muitos anos, foi a entrevistada. As histórias e as curiosidades que ela contou mostraram para os alunos que, nestes 50 anos, muitas pessoas – entre alunos, professores e funcionários – ajudaram a escrever essa história; por isso, eles resolveram que entrevistariam também algumas dessas pessoas, cuja trajetória se misturava, de alguma forma, com a da Escola. Eles pensaram nas perguntas e com as entrevistas puderam construir uma verdadeira Galeria de personagens famosos. Não se conhece a história de um lugar – de uma escola, por exemplo – apenas com os fatos contados por alguém. E os alunos puderam entender isso quando visitaram o Centro de Memória Lourenço Castanho. Lá, viram e exploraram documentos, fotografias e objetos e puderam reconstituir muito da história das festas juninas, das olimpíadas, dos uniformes, dos logos e dos prédios da Escola. Parte do que viram e aprenderam transformou-se em textos coletivos que mostram, pelas suas próprias palavras, o que apreenderam desta experiência de pesquisa. Ao longo deste processo e com a mediação segura de suas professoras, os alunos tiveram a oportunidade de pesquisar, de explorar múltiplas linguagens, de retextualizar textos orais e de ser autores de textos escritos coletivamente. Esta revista é o resultado do olhar de meninos e meninas que, do alto dos seus 5 e poucos anos, puderam reescrever os 50 anos da Lourenço Castanho.

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GALERIA Infantil II A - Entrevista com Márcia Sprenger Dalla Stella Márcia trabalha na Lourenço Castanho há 19 anos e é diretora da Unidade de Educação Infantil desde 2009. serem interessantes, permaneceram. Quando ela chegou, já havia as cestas nas classes, com carrinhos, bonecas, jogos de montar, mas, atualmente, as cestas contam com brinquedos novos. Antigamente, tinha um brinquedo a mais no recreio -- o gira-gira --; hoje, há o pergolado. O que ela fez, então, foi trazer outros elementos para os espaços da escola.

TRAJETÓRIA NA ESCOLA Após dar aula por alguns anos no Ensino Fundamental I, a diretora Marília Noronha convidou-a para ser coordenadora naquela unidade. Depois, o diretor geral, Alexandre Abatepaulo, fez um novo convite; desta vez, para trabalhar com crianças menores, como diretora da unidade de Educação Infantil. Ele e as sócias-diretoras da Escola a escolheram. Marcia ficou muito feliz, pois adora crianças. Foi um grande desafio para ela, mas hoje é apaixonada pela Educação Infantil e adora trabalhar com os pequenos! O QUE FAZ NA ESCOLA Márcia cuida de muitas coisas dentro da escola: da segurança dos alunos; das professoras; dos pais; de todos os espaços da unidade, que tem que estar sempre muito limpa, arrumada e bonita. Ela cuida da escola com a participação de todo mundo, porque considera sua equipe muito boa, com pessoas estudiosas, que a ajudam muito. SOBRE O ESPAÇO E OS BRINQUEDOS Os espaços da unidade são os mesmos de quando Márcia assumiu a direção. Alguns brinquedos, por

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UM POUCO SOBRE A MÁRCIA Este é o quinto ano, como diretora na Educação Infantil. Nasceu em Curitiba e vai fazer 50 anos, como a Escola Lourenço Castanho.


Infantil II B - Entrevista com Mariana Ortemblad Nogueira Mariana estudou na Lourenço Castanho desde o maternal e conclui o Ensino Médio este ano (2014). RELAÇÃO COM A ESCOLA: Aluna de 1999 a 2014 A ESCOLA QUANDO MARIANA ENTROU: Mariana contou que quando estava no Infantil II, a unidade da Educação Infantil ficava em outro local, onde atualmente estudam os alunos do Fundamental II e que várias coisas eram diferentes, principalmente os brinquedos do recreio. Seu brinquedo preferido na hora do recreio eram os cubos de madeira que podiam se transformar em banquinhos, mesinhas, casas e construções diversas. Relembrou de sua primeira professora do Maternal, a Carol Gentil, e também da Beth, que já estavam na escola e permanecem até hoje. UM POUCO SOBRE OS ESTUDOS DE CAMPO E SUAS “VIAGENS COM A ESCOLA” Mariana nos contou das viagens realizadas pela escola para diversos destinos. Conta que quando estava no Fundamental I, viajou para o Carroção e para o Rep Lago e que se divertia muito com os amigos; falou das viagens que fez para o estudo de campo quando estava no Fundamental II para Barra Bonita, Ilha do Cardoso, cavernas do Petar e da primeira viagem de avião com a escola para Ouro Preto. No Ensino Médio foi para o Pantanal e Brasília, e que chegou a realizar um documentário e entrevistou alguns políticos e outras pessoas que puderam contribuir para seu estudo.

O UNIFORME Contou-nos do uniforme que usou quando tinha a idade dos alunos, mostrando as suas diferenças e semelhanças fazendo registros de desenhos na lousa. LEMBRANÇAS DO INFANTIL Durante a entrevista, lembrou-se da hora do lanche e de que adorava trazer bisnaguinha com Todynho. Neste momento, várias crianças se identificaram com ela e começaram a mostrar todos os materiais, como o caderno do alfabeto, os cadernos integrados, saquinhos de jogos para que ela pudesse reconhecer as semelhanças e diferenças da época em que frequentava o Infantil II. MUDANÇAS DE PLANOS EM SEUS SONHOS Ela disse que nesse ano conclui o ensino Médio, quando tinha 5/6 anos seu sonho era ser cantora, atriz ou bailarina, mas seus planos mudaram, atualmente quer ser administradora de empresas ou trabalhar com marketing. A escola foi muito importante para sua formação como pessoa, para se relacionar e para aprender grande parte de tudo o que sabe. A entrevista terminou em um divertido bate-papo com direito a fotos, colo e muitos desenhos com que os alunos presentearam a Mariana.

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GALERIA Infantil II C - Entrevista com Cristina Ikonomidis Cristina estudou na Lourenço Castanho e atualmente é mãe de aluna do Maternal I. TEMPO DE ESCOLA Cristina contou aos alunos que estudou 8 anos na Lourenço Castanho, desde o maternal. Ela disse que achava a Escola muito legal e que o que mais gostava de fazer era brincar na areia. O INFANTIL DAQUELA ÉPOCA Na sua época, o recreio tinha tanque de areia, trepa-trepa e uma casinha de madeira em que todo mundo adorava brincar. As salas eram menores que as de hoje em dia. O chão era feito de taquinho de madeira e tinha alguns brinquedos nas prateleiras. Os alunos acharam divertido saber que existiam os escaninhos para guardar materiais, como os de hoje, mas que chamavam de buraquinho. Sobre as atividades de seu tempo, houve poucas mudanças, pois, assim como hoje, havia aulas de música, arte e educação física, sendo o inglês a única diferença. O logo do seu uniforme era representado por um pintinho nascendo de dentro de um ovo. Ela comentou que se recorda de algumas professoras de sua época que ainda trabalham na Escola.

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A IMPORTÂNCIA DA LOURENÇO CASTANHO Para ela, algo marcante foram os amigos que ela fez ao longo dos anos e encontra até hoje. Ressaltou que essa é uma característica da escola e que o mesmo poderá acontecer com alunos do Infantil. Esse também foi um dos motivos pelos quais ela escolheu a escola para sua filha que, atualmente, está no Maternal. Estudar na Lourenço Castanho significou para Cristina como se ela tivesse outra família, além da dela. Sua lembrança da escola era de se sentir muito feliz e acolhida por todos. “Aqui na escola era muito gostoso, porque eu me sentia em casa”.


Infantil II F - Entrevista com Bernardo Machado Bernardo estudou na Escola por 16 anos e se formou em 2004. LIGAÇÃO COM A ESCOLA Foram muitos anos dentro da Lourenço, Escola de que Bernardo gosta muito: ele entrou com 03 anos e saiu com 18 anos. Sua mãe era fonoaudióloga e trabalhava na Escola; ela era quem ensinava exercícios para as crianças que tinham dificuldades com a fala. A Adriana Nobis, que hoje é a coordenadora do Infantil II, foi sua professora e uma das que ele mais gostou, além da professora Vera. Quando mais velho, foi o professor Eduardo, que ensinou-lhe a gostar de algumas histórias de autores como Fernando Pessoa, Camões. Bernardo contou que gostava muito das aulas de português. Tinha aula de Educação Física com a professora chamada Sueli e ela lhe ensinou a jogar queimada e usava alguns cartões nos jogos: verde, vermelho e amarelo. Ele ainda se lembrou do nome de alguns

amigos e outros são seus amigos até hoje como a Vitória e a Vera, que é professora de Infantil II. O QUE SE MANTÉM ATÉ HOJE Quando Bernardo estudava na Lourenço já tinha Festa Junina, com bandeirinhas, danças, pipoca doce e salgada e eles faziam muitos ensaios para apresentar aos pais. Tinha também as Olimpíadas. ALGO ENGRAÇADO QUE ACONTECEU Quando tinha 7 ou 8 anos, estava brincando de pega-pega e, quando estava dentro de uma casinha, um amigo sem querer bateu em sua boca com o cotovelo. Ele sentiu algo estranho e percebeu que seu dente tinha caído. Os amigos e amigas ajudaram a procurar, procuraram até no telhado da casinha, mas claro que não estava. No final, encontraram o dente e ele se tornou seu dente da sorte. UM POUCO DO BERNARDO HOJE Hoje, o Bernardo é professor também. Ele dá aulas de sociologia para adolescentes no Colégio Santa Maria. Ensina coisas de sociologia, de política, filosofia e sociedade para eles. Mas ele ainda estuda: faz Doutorado na USP e trabalha com peças de teatro. Ele escreve peças de teatro para adultos, mas agora está produzindo uma para crianças.

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GALERIA Infantil II G - Entrevista com Jandira Zambardino Jandira foi a funcionária que trabalhou por mais tempo na Educação Infantil.

RELAÇÃO COM A ESCOLA Trabalhou por 21 anos, quase 22 anos. Trabalhou até fevereiro de 2014 O QUE FAZIA E EM QUE UNIDADES DA ESCOLA TRABALHOU Trabalhava na secretaria da Educação Infantil, que antes era na Rua Jacques Félix. Ficava no portão recepcionando as crianças e fazendo a saída. Na secretaria, atendia as mães quando vinham conversar e os pais novos que chegavam para conhecer a escola. Também atendia as diretoras, coordenadoras e professoras, quando precisavam de alguma coisa; por isso, ela conhecia todo mundo. Além disso, antigamente ela fazia muito material em papel. A ESCOLA QUANDO ELA ENTROU Era maior do que a escola de hoje. Era um prédio antigo e hoje é novo. Tinha bastantes crianças, quase 300 alunos só no Infantil I e II. O maternal ficava em outra casa. No recreio, a areia ficava num tanque, em um local separado. Tinha um escorregador de madeira

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grande, uma pista de carrinhos e uns carrinhos de pedalar para as crianças brincarem. Esses carrinhos tinham a direção e o pedal e a pista dava a volta no recreio. Tinha amarelinha também. Os primeiros brinquedos eram de madeira, só depois vieram os de plástico. SITUAÇÃO ENGRAÇADA QUE PASSOU NA ESCOLA Uma vez ficou sozinha até às dez e meia da noite com quatro alunos. O QUE MAIS MARCOU NA EDUCAÇÃO INFANTIL NO LOURENÇO A amizade de todo mundo, principalmente das crianças, porque criança é muito sincera.


Infantil II H - Entrevista com Fabiana Abu-Izze Fabiana estudou na Lourenço Castanho e é professora da Educação Infantil há 23 anos. RELAÇÃO COM A ESCOLA Fabiana estudou no Lourenço Castanho até o Infantil II; depois, ela foi para outra escola. O seu uniforme era jeans: um vestido que ela usava com uma camiseta que tinha um símbolo de um ovo com um pintinho. Algumas vezes, usava um shortinho jeans com a mesma camiseta. Nessa época, ela era bem pequena; hoje, tem 44 anos. Foi aqui que aprendeu brincando e gradativamente se tornou uma estudante feliz! Quando ela cresceu, se inspirou na profissão de alguns familiares que trabalhavam na área da educação e se tornou uma professora. Além da Lourenço, ela trabalha como coordenadora na escola de educação infantil do clube Sírio. SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE A ESCOLA ANTIGA E A ATUAL Fabiana nos contou que a sala de aula de antigamente era parecida com a sala atual, mas com algumas diferenças: nas salas antigas, tinha um círculo desenhado no chão, que servia como marcação para todas as crianças sentarem. Logo que todos se acomodavam, as professoras iniciavam uma roda para que pudessem contar suas novidades. As mesas não eram individuais, como as de hoje, e tinha uma lousa bem grande. Os trabalhos eram pendurados em um painel de cortiça, e presos com percevejos. As aulas que ela tinha eram as mesmas que são dadas hoje, mas todas eram com a mesma professora; antigamente, não tinha aula de inglês. E também não tinha aula de computação, os ipads não existiam ainda. Os bordados também eram feitos na escola antiga, entretanto, os quadros que são feitos com a primeira letra do nome das crianças não eram feitos naquela época, apenas a almofadinha. A cantina não existia ainda, mas ela trazia um lanche bem gostoso de casa. Não tinha Olímpiadas nos anos de 1970.

Ela fazia lição de casa, mas não era todos os dias. Além disso, ela também montava a rotina e a forca para descobrir quem seria o ajudante do dia, assim como é feito hoje. A festa junina não era da Escola inteira e os pais não podiam participar, era somente para as crianças. Não tinha passeios como os de hoje, tinha o pipoqueiro e todos os dias estava na porta da escola vendendo uma pipoquinha, bem deliciosa! MOMENTOS DE DIVERSÃO O recreio era delicioso! Segundo a Fabiana, ela brincava muito! Como nessa época não tinha muita tecnologia, o tanque de areia se transformava na areia de uma praia deserta, o escorregador os levava a lugares distantes, e o gira-gira deixava todos maluquinhos de tanto rodar. A Noêmia, que trabalhava na Escola, era uma pessoa muito querida por todos e adorava bater corda para as crianças. E nossa entrevistada diz que pulava muito bem. Ela foi uma boa aluna, porém, algumas vezes, ela levava bronca, porque era muito tagarela.

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GALERIA Entrevista com Jeannette De Vivo Jeannette é uma das sócias da Lourenço Castanho e foi diretora da Educação Infantil durante muitos anos. Aluno 1 - Você gostou do nosso convite? JEANNETTE: Em primeiro lugar eu quero agradecer o convite, vou guardá-lo com muito carinho. Eu fiquei encantada, fiquei muito feliz, eu adorei mesmo. Vou guardá-lo junto com os meus tesouros, tenho muitos. São coisas importantes e com bastante valor sentimental. São desenhos, cartinhas e bilhetinhos. Aluno 2 - De onde surgiu a ideia de criar a escola? JEANNETTE: A ideia surgiu de uma boa conversa entre duas amigas que estavam na faculdade, porém haviam estudado juntas na escola desde pequeninas, a Marília e a Marilu. Um dia pensaram: “Puxa! Seria muito legal se a gente fizesse uma escola para crianças pequenas; nós íamos passar o nosso conhecimento, íamos continuar estudando cada vez mais”, porque para trabalhar com crianças precisa estudar muito e sempre atualizar os estudos. O tempo passou um pouco e nós nos conhecemos. Ainda na faculdade, elas me convidaram para esta parceria. Eu adorei a ideia e logo perguntei: “O que vocês pretendem com esta escola?” Elas falaram: “Nós pretendemos educar as crianças, pretendemos continuar estudando e passar a nossa experiência para as outras pessoas”. Assim a escola surgiu, quando muitos pais e mães de vocês ainda não tinham nem nascido, e foi crescendo cada vez mais, este ano está completando 50 anos. Porque nós acreditamos na educação e nos dedicamos para que esta seja a melhor para vocês. Aluno 3 - Quantos alunos tinham quando abriu a escola? JEANNETTE: A escola tinha 16 alunos. Ela abriu a porta em 1964, na rua Tabapuã e se chamava escola Pequeno Príncipe. Ao longo do ano, foram chegando outras crianças e o ano terminou com mais alunos do que tem aqui nessa sala, 60 alunos! Aluno 4 - Porque vocês deram o nome da escola de “Pequeno Príncipe”? JEANNETTE: Saint-Exupéry, que é autor do livro Pequeno Príncipe, fala coisas que encantaram aquelas moças que queriam montar a escola. No seu livro, ele pediu para o menino desenhar um carneiro e o menino desenhou um quadrado com um buraco e a pessoa perguntou: “Mas o que é isso? É a caixa onde está o carneiro”, o menino respondeu!

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Depois, ele falava umas coisas assim: “As coisas mais importantes da nossa vida são aquelas que são ditas com o nosso coração”; então, elas se encantaram com tudo isso e puseram o nome de Pequeno príncipe, porque elas pretendiam fazer uma escola só de crianças pequenas!

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Aluno 7 - Por que o uniforme era vermelho e mudou de cor? JEANNETTE: O uniforme era de jeans vermelho que, atualmente, não existe mais. Os uniformes foram adquirindo características mais modernas, a moda foi mudando, mas manteve a importância do símbolo do ovo.

Aluno 5 - Porque o nome da escola mudou? JEANNETTE: A escola cresceu bem depressa. No começo tinha 60 alunos, depois foi para 120 e 200; então, não cabia mais naquela casinha da Rua Tabapuã. Começamos a procurar uma escola que coubesse cada vez mais crianças e encontramos a casa que fica na Rua Lourenço Castanho que vocês vão estudar no próximo ano. Depois de muitas reuniões, decidimos que o nome da escola seria o mesmo que o nome da rua, Lourenço Castanho. Além disso, tínhamos outros problemas a serem resolvidos. A escola não poderia mais chamar Pequeno Príncipe por duas razões: os alunos estavam crescendo e não combinaria com os alunos e o outro motivo é que outras escolas já tinham o registro de Pequeno Príncipe e não queríamos que a nossa escola fosse confundida com outras. Então registramos o nome Lourenço Castanho e hoje só existe a nossa escola. Aluno 6 - Porque o símbolo da escola sempre foi representado pelo ovo? JEANNETTE: O ovo é, por excelência, a origem de tudo e, além disso, o ovo é a forma mais perfeita que existe. De dentro desse ovo podem nascer pintinhos, então o primeiro logo da escola era um ovo com um pintinho saindo. Com o tempo isso também foi mudado; as crianças foram crescendo e esse logo passou a não combinar mais com a escola. Ao longo de todos esses anos, o logo passou por várias mudanças, mas sua essência permaneceu: a forma mais perfeita e a origem de tudo, é isso que precisamos sempre lembrar.

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Aluno 8 - Quantos anos você tinha quando resolveu montar a escola? JEANNETTE: No ano que a escola foi fundada eu tinha 25 anos, há 50 anos. Aluno 9 - Como era a escola quando abriu? Tinha brinquedos no recreio? Tinha horta? JEANNETTE: Tinha brinquedos que talvez vocês conheçam até hoje, um deles era uma “barquinha” em que sentavam duas crianças, uma de cada lado, e elas balançavam, como se fosse uma gangorrinha, e, quando elas viravam essa barquinha do outro lado, parecia uma escadinha. Tinham uns bancos que serviam de degrau. E vocês sabem por que a gente adorou esse brinquedo? Porque quando montamos a escola, muitas crianças já moravam em apartamento e não sabiam subir escada. Aluno 10 - Quantas classes havia quando começou a escola? E quantas professoras? JEANNETTE: O que vocês acham? Tinha 16 alunos, essas crianças eram divididas em duas classes. Uma classe de manhã e outra à tarde. Tinham duas professoras, uma se chamava Beth e a outra se chamava Luisete. Durante esse ano, foram contratadas mais professoras, porque o número de alunos foi aumentando.


Aluno 11 - Qual foi a coisa mais divertida que aconteceu na escola? JEANNETTE: Deixe-me lembrar... Não sei se é a mais divertida. Muitas coisas eram divertidas. Nós tínhamos uma diretora no Maternal chamada Tia Luiza. Ela começou a fazer um caderno das coisas interessantes que as crianças falavam. Mas eu lembrei agora que a escola sempre passava por umas reforminhas pra começar o ano e esperar os alunos. Muito bem! Chegou um dia que as aulas iam começar, era um domingo e a escola não estava pronta. Nós, desesperadas, passamos o domingo decidindo o que fazer para ficar tudo pronto. E aí, sabe o que aconteceu? Nós quatro pegamos um balde com tinta e começamos a pintar tudo e fizemos a linha da roda no chão que existia no centro das classes. Lá fomos nós sem nem saber como pintar. Foi muito engraçado! Nem dava pra acreditar, parecia sempre um milagre... E outra coisa que é linda, não é engraçada... É que nós estávamos sempre preocupadas em deixar a escola pronta para receber os alunos. Num desses dias, pensamos que a escola estava precisando de flores. Nesses momentos, todos ajudavam: as professoras, os maridos, todos! Sabe o que aconteceu numa dessas vezes? Um aluno ao chegar falou: Tia, muito obrigado por vocês terem feito a escola tão bonita assim pra gente. Foi algo muito emocionante, mais até do que divertida.

Aluno 12 - Onde você trabalha, onde você fica e o que você faz na escola? JEANNETTE: Eu fico numa casa do lado da que vocês vão no ano que vem, na rua Lourenço Castanho. Eu fico com as sócias nessa casa. Hoje, a gente não toma mais conta das unidades, do que acontece nas classes. Agora existe uma equipe de direção da escola. No infantil são a Marcia, a Adriana, a Luciana e a Vivian. Antigamente, nós fazíamos isso. Agora nós cuidamos de um instituto, que se chama Instituto Cultural Lourenço Castanho, o ICLOC. Nós organizamos congressos e preparamos cursos para as professoras ficarem cada vez mais sabidas. Nós queríamos aproveitar toda a nossa experiência de 50 anos para melhorar a carreira dos professores. Aluno 13 - Hoje você é feliz com a sua escola? JEANNETTE: Quero fazer uma correção aqui. Hoje eu sou muito feliz com a nossa escola. Porque não é minha escola, a escola é de todos nós, não é? Eu sou muito feliz, a escola cresceu, e, ao mesmo tempo, a gente percebe que todas as diretoras e professoras ainda conhecem bem os alunos. Essa escola é de todos nós! Tem mais uma coisa que eu queria falar pra vocês. Quando eu era criança, eu fui bandeirante. Nós batíamos uma palma diferente, era a palma bandeirante (ela ensinou a todos baterem palma). Essa é a minha palma para vocês.

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CENTRO DE MEMÓRIA Infantil II A RELATO DA VISITA AO CENTRO DE MEMÓRIA Nós aprendemos que as memórias do Lourenço Castanho são as lembranças das brincadeiras que os alunos faziam, do uniforme que eles usavam, das atividades, das lições de casa; muitas coisas que os alunos fizeram antigamente. Tudo está dentro de um armário muito grande, que parece um cofre. Lá foram guardadas as fotos, cadernos e lições desses 50 anos da escola. Quem nos recebeu lá foi a Bárbara; que cuida do centro de memórias. Ela nos mostrou tudo que é usado para limpar, arrumar e organizar os livros, os papéis e as fotos. Ela limpa com muito cuidado, usa lencinho, pincel e algodão. No Centro de Memória, nós vimos fotos nos Ipads de alunos que estudaram há muito tempo na escola e, agora, já estão adultos. Nas fotos, esses alunos apareceram nas Festas Juninas e nas Olímpiadas e, na época, eles eram crianças. Também vimos uma medalha e uma bandeira de antigamente, que não são iguais às nossas. A medalha era de metal presa numa fita, já a nossa é feita pelos alunos com muitas coisas: bolinhas, papel colorido. A gente inventa!

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Nós vimos que tinha um conjunto de músicos que tocavam na abertura da Olímpiada. Descobrimos que as Festas Juninas de antigamente não eram tão grandes como as de hoje. O recreio não tinha areia, o chão era de grama. Depois de conhecer o Centro de Memória, nós desenhamos o uniforme com o símbolo antigo da Escola, que era um ovo com um pintinho dentro e, depois, o símbolo atual. Nós vimos umas fotos nos vidros que mostravam os alunos na Escola antigamente. A visita ao Centro de Memória foi muito legal, nós gostamos de ver como era a Escola antigamente e saber que têm tantas coisas guardadas e depois, no futuro, vai ter as nossas coisas guardadas também.

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UNIFORME Infantil II B

Antigamente,

a

Escola

se

chamava

Pequeno Príncipe. Como não sabíamos como era o uniforme, ligamos para a Sylvinha, uma das sócias da Escola, para perguntar. No telefone, ela contou que o uniforme era bem diferente, feito de um tecido mais grosso chamado “brim”, não era azul e sim rosa claro. As crianças usavam uma bata e um short rosa claro, com uma camisa branca por baixo. A Escola mudou de endereço e passou a se chamar Escola Nova Lourenço Castanho, pois ficava na Rua Lourenço Castanho. Como os meninos não gostavam da cor rosa do uniforme, a primeira grande mudança aconteceu. O uniforme passou a ser azul, assim meninos e meninas poderiam utilizar a cor. Quando o nome da Escola e o uniforme mudaram, o símbolo passou a ser um pintinho saindo do ovo com as iniciais da Escola bordadas em baixo. O ovo sempre apareceu no símbolo, pois ele é a forma mais perfeita e significa o início da vida.

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As crianças foram crescendo e a Escola foi aumentando. As crianças maiores não gostavam de usar uma camiseta com um pintinho, e foi assim que o pintinho foi substituído pelo nome da Escola escrito dentro do ovo. Os meninos e meninas usavam shorts e calças azuis e camisetas brancas com o símbolo que várias vezes mudou e foi escrito de maneiras diferentes. Em 2012 teve outra grande mudança: foi criado um novo símbolo para a nossa Escola, com um desenho diferente. O ovo, que sempre foi escrito em azul, continuou, mas passou a ter a cor amarela. Nas calças, shorts e casacos também passou a ter uma faixa amarela.

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LOGO Infantil II C A HISTÓRIA DO LOGO Para criar um símbolo para a Escola, escolheram a imagem do ovo, porque ela representa a vida. De dentro do ovo sai um pintinho e sua forma é a mais perfeita que existe.

1º logotipo

2º logotipo

Quando a Escola começou, o símbolo era de um ovo com um pintinho nascendo. Naquela época, os alunos eram pequenos. Quando eles ficaram maiores, acharam que aquela imagem era muito infantil. Então, mudaram o logo e trocaram o pintinho pelo nome da Escola.

3º logotipo

Com o passar do tempo, o logo foi mudando, mas o ovo sempre esteve presente. Hoje, ele ganhou a cor amarela que representa criatividade, inteligência e transmite calma. A cor azul sempre existiu no símbolo e representa segurança, lealdade e confiança.

4º logotipo

Logotipo atual

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OLIMPÍADAS Infantil II F OLIMPÍADAS NA LOURENÇO CASTANHO Não se sabe ao certo em que ano tiveram início as Olimpíadas da Lourenço Castanho, mas pelos registros que encontramos no Centro de Memória as primeiras fotos foram tiradas na década de 1970 e até hoje esse importante evento acontece por aqui. Esse ano as Olimpíadas aconteceram de uma forma bem especial em toda a Escola. Na abertura dos jogos, as equipes puderam desfilar com banners, representando cada uma das 5 décadas da Escola. Na unidade de Educação Infantil, esses banners estavam pendurados na quadra e um vídeo foi passado contando um pouquinho da história das Olimpíadas aqui na nossa Escola. Na abertura dos jogos sempre existiram os desfiles das equipes e o Hino Nacional, mas antigamente ele era tocado por uma banda e alguns alunos se apresentavam. Hoje, somos nós que cantamos o Hino Nacional e também o da Escola e o das Olimpíadas da Lourenço.

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Nos jogos olímpicos, a tocha olímpica é sempre levada de Atenas, capital da Grécia, até a sede dos jogos; se possível por terra, por meio de um revezamento feito por atletas. Um atleta do país organizador é então encarregado de acender a pira olímpica com a tocha, que permanecerá acesa enquanto durarem as competições. Na Escola, a tradição de acender a pira com a tocha foi mantida até pouco tempo atrás e pudemos observar isso em fotos da década de 1970.


Algumas modalidades são mantidas desde as primeiras Olimpíadas. A prova de corrida (atletismo) antigamente era feita em lugares abertos, parecia ser em volta de um campo de futebol, e a nossa prova de corrida acontece na quadra da nossa Escola. Os vencedores dos jogos recebem medalhas de ouro, prata e bronze. Nas fotos que vimos as medalhas eram douradas e pequenas. Aqui na nossa Olimpíada, confeccionamos as medalhas com diferentes materiais e elas são entregues para todos os participantes de todas as equipes. Você sabia que, em 2016, o Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos?

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AMBIENTE Infantil II G Antigamente, quando a Escola foi construída, e se chamava Pequeno Príncipe, tinha 16 alunos, igual à nossa turma. Depois de um ano, entraram 104 alunos e a Escola ficou com 120 alunos. O prédio era deitado com um andar, agora é de pé com 2 andares. Tinha gangorra, uma casinha de brinquedo, escorregador, balanço, gira-gira e trepa-trepa igual da nossa Escola só que maior, também tinha um tanque de areia com algumas árvores. As janelas das salas davam para o recreio. Na nossa janela dá para ver o banheiro da quadra lá de baixo, mas também tem salas em que dá para ver a rua e o recreio também! Nas salas de aula tinha uma pia para lavar as mãos antes do lanche e para quando faziam atividades com tinta. Não tinha escaninho, mas tinha um lugar para colocar os casacos e mochilas. O piso era de madeira igual ao das salas do segundo andar. Depois de um tempo, a Escola mudou e foi para a Rua Lourenço Castanho; por isso, se chama Lourenço Castanho. A Escola foi crescendo e mudando e foi para uma rua chamada Jacques Felix, onde hoje tem a festa junina.

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Essa Escola já era de pé (com 2 andares). O portão mudou de cor – era verde e ficou azul, tinha uma planta na parede que chama unha de gato. O recreio era fechado, e tinha personagens (palhaços e tartaruga) na parede. Tinha escorregador, mesinha, além dos brinquedinhos para brincar na areia, igual tem aqui na nossa Escola. Nas salas já tinham escaninhos e um lugar na parede para pendurar as atividades. O ventilador era de colocar na mesa, não ficava na parede como os nossos! Depois a Escola virou a nossa. A nossa Escola! Mas antes, quando foi construída, era diferente porque tinha grama e outros brinquedos no recreio, uma gangorra, carrinho, cavalinho, pedras e areia. As árvores são as mesmas. Depois de um tempo a Escola foi reformada, colocaram um piso macio e em vez de grama colocaram areia. Sobrou o trepa-trepa e o escorregador. A nossa Escola foi reformada outras vezes, construíram o ateliê e depois um pergolado.


Nosso prédio é em pé e tem dois andares, o portão continua azul e temos uma quadra, uma sala de culinária uma sala de informática. Na frente da Escola mudaram o logo da placa! A gente queria que tivesse um escorregador gigante, um campo de futebol e outro de basquete, uma casinha de bonecas e uma casinha da árvore. Também queria que tivesse um monte de fantasias no recreio, um balanço e um brinquedão. Nós gostamos de estudar no Lourenço Castanho.

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FESTA JUNINA Infantil II H Olá pessoal! Queremos contar para vocês um pouquinho do que descobrimos sobre a história da festa junina aqui na Lourenço Castanho e também pelo mundo afora. Você sabia que esta comemoração sempre aconteceu na nossa Escola? Desde o seu primeiro ano de vida lá em 1964, os alunos já se vestiam de caipira, pulavam fogueira e dançavam quadrilha. Por que esta festa sempre existiu? As crianças do Infantil II tiveram algumas ideias. Vamos ver?!

• “Para deixar o mundo mais feliz”. • “Para todo mundo dançar, brincar e se divertir”. • “Para ver as bandeirinhas”. • “Para passar o dia da festa com os pais na escola”. • “Porque é dia de São João”. • “Para ouvir música e dançar”. • “Para os pais assistirem os filhos na dança”. • “Para se divertir com os jogos e brincadeiras. Tem: boca-do-palhaço, acertar as latas e pescaria”. • “Para as crianças comerem os doces gostosos”.

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PORQUE

ESSA

FESTA

SEMPRE

EXISTIU? Na verdade, as festas juninas são tão importantes

nas

escolas,

porque

elegante, muitas brincadeiras e também umas

são

meninas que vendiam a biribinha. Ah! Em

comemorações que foram incorporadas às

quase todas as festas tem que ter música

tradições culturais brasileiras, e escola é

tocada com sanfona e é tudo bem enfeitado,

lugar de cultura não é mesmo? Esta festa

com bandeirinhas coloridas. Descobrimos que

nasceu lá na Europa e foi trazida para cá pelos

na época em que inventaram esta festa, as

portugueses. Era uma comemoração religiosa

bandeiras tinham as fotos dos santos, mas aí

dos três santos – Santo Antônio, São Pedro e

o tempo foi passando e agora são coloridas.

São João, que tinham seus dias especiais no

Aqui na Escola, enfeitamos com os trabalhos

mês de junho, por isso o nome. Os povos que

dos alunos e cada um faz a sua bandeirinha,

trabalhavam com as lavouras aproveitavam

mas antigamente, não era assim, eram

para comemorar a grande colheita do milho,

aquelas compradas mesmo.

por isso tantos pratos feitos com ele: pamonha, curau, canjica, milho na brasa da fogueira etc. No dia da festa, todos se vestiam com as melhores roupas, aproveitavam a data especial para enfeitá-las com remendos, laços e babados e se divertiam dançando a quadrilha. As roupas da festa junina, as comidas e as brincadeiras não mudaram muito não, só que agora as festas aqui da Escola são bem grandes. No ano passado, teve correio

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“EU ACHO MUITO LEGAL ESTUDAR NA LOURENÇO PORQUE A GENTE FAZ MUITAS ATIVIDADES E EU SOU MUITO FELIZ PORQUE ESTOU APRENDENDO”.

L, L EG A , É M O A MI DA D “PA R FA Z B O R FA Z O I O, NTE AS EC R E A GE R O MUIT E A R D A N S VA I P O E A P R E R A M I G O TE BET EG A L A”. A L FA L É . AS S CO L CO I S NA E

ME AQ U I R A D EU “E S T U E RTA. P S E AS BEM S CO I S A DEIXA T I U DO M VO U APREN EU SEMPRE A S. DA R N L EG A I U T S E ER ”. QUER E N ÇO LO U R

“EU ACHO A MINHA ESCOLA MUITO BOA, EU ADORO OS CADERNOS E OS MEUS AMIGOS SÃO MUITO LEGAIS”.

EA QU ICA, R T O L P EMÁ A A T G L E E M A N H A. O É I D U SE SD “AQ A P R E N O S, D E E T R A Q U I T E D E R N E A S L O S, A E N E R S G CA ME END GO FA Z E A P R S N Ú A M I E L ES”. T OS EO M G E N B E TO M U I T I O C O E A O A L F T E N H R EC R EU O NO NC BRI

“É FICAR MAIS ESPERTO, PORQUE A ESCOLA FOI FEITA PARA ENSINAR AS CRIANÇAS E ASSIM ELAS FICAM ESPERTAS!”

“A ES C

“GOSTO DE BRINCAR, FAZER AS ATIVIDADES COM MEUS AMIGOS!”

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OLA É P O R Q I M P O RTA NTE UE TRAB ALHO A GENTE F AZ LETRA S, A P REND S DO E A L FA AS B E TO E FA Z L I ÇÕ E S DIF ÍCEIS ”.


É OLA C S R AE OSS BRINCA N R NA ORO NTRA DO D U A T O “ C EU E E N S”. A L. G O I E L RE IGA R EC A S A M O N INH AS M

“É A P R ENDER CO I SA CO M A S S PROF ES S O R APREN A S, DER SO HOME BRE O N S DA S S C AV E E N CO N R N A S, TRAR C AMIGO OM OS S, FA Z E R LIÇÃ CASA E O DE SE DIV E RT I R! ”

M ARA D U ST .” A I S E O L EG A L P S U CH “M E EU A E I AQ U

“QUANDO EU VENHO PRA ESCOLA, EU SINTO QUE O MEU DIA VAI SER MUITO LEGAL, QUE EU VOU ADORAR”.

“É MUITO LEGAL PORQUE EU GOSTO DE ESTUDAR E EU GOSTO DE TODAS AS AULAS.”

“EU GOSTO DE ESTUDAR AQUI PORQUE A GENTE APRENDE OS NÚMEROS E AS LETRAS, FICA BEM INTELIGENTE.”

“MINHA ESCOLA É BONITA, GOSTO DAS AULAS DE MÚSICA, EDUCAÇÃO FÍSICA E GOSTO DE BRINCAR NO RECREIO!”

“EST CASTA UDAR NO LOUR NHO ENÇO A GEN É LEGAL E D T I E V ERTID P MUIT O. O, RA ODE SE DIV L E A GIZ R T TAREF IR NO AS SÃ O LEG RECREIO, A AMIG AIS. O S OS SÃ S MEU O D IVERT PROF S IDOS ESSOR E ES SÃ O BON OS S”

“M I N H A PA RT E PREF É BOR E R I DA DA R E DA E S C T AMBÉ D E AT I OLA M TEM V I DA D UM M ES Q U S ÃO L E ONTE E A GE G A I S: N T E FA ES C R E Z DE CA QUE V E R, F SA, DE AZER L SENHA FA Z E R I Ç ÃO RN AU L A DE EDU O CADERNO D E AU , C A Ç ÃO LA DE INGLÊ FÍSICA S . EU G E DOS M E U S A M O S TO M U I TO I G O S.”

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