REVISTA DA XVII MOSTRA CULTURAL
Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA
Sócias Fundadoras: Jeannette Alicke De Vivo; Maria de Lourdes Pereira Marinho Aidar; Marília de Azevedo Noronha; Sylvia Figueiredo Gouvêa .Diretor Geral: Alexandre Abbatepaulo | Diretora Educacional: Karyn Bulbarelli | Diretora de Currículo: Fabia Helena Chiorboli Antunes Diretores de Unidade: EFII - Antonio Sérgio Pfleger de Almeida; EM - Caio Graco Tieppo. Coordenadores de Série: Andréa Bivar Correia; José Fernando de Barros Nogueira; Luiz Fernando Correia de Oliveira; Marcelo Luiz Caleiro e Wild Veiga; Gisele Cova dos Santos Rodrigues; Daniela Maria Bertero Coccaro; Caio Graco Tieppo. Coordenadores de Área / Pedagógico: Beatriz Villarroel Andrade Glaessel; Clara Aparecida P. Ribeiro Haddad; Eduardo Zayat Chammas; Fabiana Ferreira Queirolo; Margareth Polido Pires; Paula Corradi Rabello; Roberta Hernandes Alves; Stefano Bigotti. Coordenador do EJA: Miguel Castilho Jr.
Capa: Foto: Oferta FormaƟva Ampliada - Introdução à robóƟca com Arduino e Scratch Projeto Gráfico: Editoração - Escola Lourenço Castanho Tiragem: 1500 exemplares - Distribuição interna e gratuita NOVEMBRO DE 2015
REVISTA DA
XVII MOSTRA CULTURAL
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MAPA DA MOSTRA
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ENSINO FUNDAMENTAL II
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6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
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ENSINO MÉDIO
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1ª série O homem vê tudo o que é natural como objeto? 2ª série As cidades e a dignidade do ser humano: há conciliação possível?
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LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
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8º ano 9º ano OFA OFA OFA
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OFA ͳ OFERTA FORMATIVA AMPLIADA
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OFA OFA OFA OFA OFA
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CONCURSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL
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EJA ͳ EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Como eu me relaciono com os problemas do mundo? Por que algumas heranças são valorizadas e outras não? Por que conhecer o outro nos leva a conhecer melhor o mundo e a nós mesmos? Como sou produto do mundo e, também, capaz de transformá-lo?
Projeto de criação “Cata-chuva” Projeto de criação “Empreendedores da sustentabilidade” Clube de Programação Scratch Introdução à robóƟca com Arduino e Scratch Concurso de impressão 3d
Artes Visuais História da Ciência Dança Bandas NUPS EFII
MAPA DA MOSTRA PISO INFERIOR
Sala de Projetos
Palco *OFA: Dança e Bandas
Biblioteca
CONCURSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Sala de Expressão *OFA: Artes Visuais
Lab. Criação PROJETOS DE CRIAÇÃO E *OFA
Sala 01
Sala 02
Sala 03
6º ANO
6º ANO
EJA
Sala de Estudos *OFA: NUPS EFII
CanƟna
Entrada Rua Bueno Brandão
PROGRAMAÇÃO 10:00 Divulgação do resultados do Concurso de Produção Textual 10:30 Apresentações aos alunos do Pró Saber 11:00 Planeta, Terra e Reflexão – 8º anos e oficina de percussão (Quadra) 12:00 Dança – Solo da aluna Gabriela Penteado – Ensino Médio 12:15 Dança – Flamenco Árabe – Solo da Profª Beatriz Glaessel 13:00 Apresentação dos alunos – Oficina de Bandas do Ensino Fundamental II e Ensino Médio
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Entrada Rua Jacques Félix
2ǒ SÉRIE ͳ EM
PISO SUPERIOR
Sala 103 8º ANO
Sala 101 Sala 102
9º ANO
9º ANO
Laboratório de Ciências
Sala 12
Sala 13
Sala 14
1ǒ SÉRIE EM
1ǒ SÉRIE EM
7º ANO
7º ANO
2ǒ SÉRIE EM
Apoio 2
2ǒ SÉRIE EM
Apoio 1
*OFA: História da ciência
Sala 11
*OFA - Oferta FormaƟva Ampliada
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Ensino Fundamental II - 6º ano
COMO EU ME RELACIONO COM OS PROBLEMAS DO MUNDO? Salas 01 e 02
Os estudantes do 6º ano, ao iniciarem a segunda etapa do Ensino Fundamental, têm contato com diferentes professores especialistas. Dessa forma, podem aprofundar seus conhecimentos em diversas áreas do saber. A especialização não deve se conformar como uma separação radical entre os diversos ramos do conhecimento. Cremos, isto sim, que a multiplicidade disciplinar deve servir à promoção de diálogos entre as distintas áreas. Na Escola Lourenço Castanho, os diferentes saberes articulam-se nos projetos integradores. São eles os responsáveis pela criação de caminhos comuns entre as áreas. Por meio do trabalho em equipe, estudantes e professores investigam o mundo de modo integrado, com o objetivo de compreender e dar respostas aos problemas da contemporaneidade.
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A partir da questão-problema “Como eu me relaciono com os problemas do mundo?”, proposta no início do ano letivo de 2015, os trabalhos desenvolvidos tiveram por objetivos: •
Estabelecer conexões entre as questões do mundo e as experiências dos jovens estudantes;
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Conectar saberes das diferentes linguagens e ciências na compreensão das questões do mundo;
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Proporcionar situações de aprendizagem para investigar o mundo e comunicar conhecimento.
A partir de diferentes estratégias e vivências, estudantes e professores trilharam os caminhos de construção do conhecimento e, agora, na Mostra Cultural, vêm apresentar seus percursos e seus trabalhos.
APRESENTAÇÕES NA MOSTRA CULTURAL A comunicação do conhecimento, importante etapa de socialização do saber adquirido, será realizada por meio da apresentação de dois trabalhos. Trabalho 01 - O processo do trabalho integrador A partir de uma linha do tempo construída por recortes de trabalhos, colagens, imagens, registros, os estudantes apresentarão: •
A atividade mobilizadora inicial;
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As atividades investigativas realizadas na Escola e em campo;
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Os momentos de sistematização dos problemas investigados;
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A elaboração dos produtos finais.
Trabalho 02 – Problema do mundo / Produto final Cada grupo de estudantes apresentará, com o suporte da plataforma ThingLink, as reflexões que realizaram a respeito de um problema do mundo que estudaram. Locais – Salas 1 e 2, em sessões simultâneas às 9h, 10h, 11h e 12h.
TRABALHOS APRESENTADOS NA SALA 01
TRABALHOS APRESENTADOS NA SALA 02
09:00 - 10:00
09:00 - 10:00
UMA CIDADE REPLETA DE TRÂNSITO...
TIETÊ, UM PROBLEMA OU UMA SOLUÇÃO?
CRISE HÍDRICA: PROBLEMA PREDOMINANTE NO ESTADO DE SÃO PAULO
ÁGUA: CADÊ VOCÊ?
O AR QUE VOCÊ RESPIRA
UM PROBLEMA SOBRE RODAS
10:00 - 11:00
10:00 - 11:00
RIO IMPERFEITO PODE VIRAR PERFEITO?
ENCHENTES, DE QUEM É A CULPA?
UMA CIDADE SOBRE RODAS
RIO TIETÊ, LIXEIRA PARA MUITAS PESSOAS
FLORESTAS DEVASTADAS
A PRESSA É INIMIGA DO MOTORISTA
11:00 - 12:00
11:00 - 12:00
4 RODAS X 2 RODAS O RIO TIETÊ E SEUS MISTÉRIOS DESCOBERTOS
VOCÊ JÁ PENSOU NOS PROBLEMAS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO DESCARTE INCORRETO DE LIXO TÓXICO E HOSPITALAR?
LUXO OU LIXO?
O MONSTRO QUE CRESCE A CADA DIA LIXO: UMA SOLUÇÃO E NÃO UM PROBLEMA
12:00 - 13:00 O RELÓGIO CORRENDO E O CARRO PARADO UMA PEQUENA GOTA PARA UM GRANDE PROBLEMA
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Ensino Fundamental II - 7º ano
POR QUE ALGUMAS HERANÇAS SÃO VALORIZADAS E OUTRAS NÃO? Salas 13 e 14 O trabalho com projetos pressupõe, essencialmente, que os alunos desenvolvam, com autonomia, competências e habilidades que os preparem para resolver problemas que se colocam no cotidiano de nossa sociedade. Para isso, levando em conta a faixa etária, oferecemos a cada ano escolar um assunto que deve ser investigado ao longo do período letivo. Escolhemos para o 7º ano o tema Patrimônios e Heranças, pois consideramos que, nessa fase da vida, os jovens ainda têm uma ligação forte com a família, mas já buscam sua própria identidade, o que os leva também a observar mais atentamente outros grupos sociais. E é justamente na sociedade que se encontram inúmeros patrimônios representativos de diferentes etnias, muitos dos quais não são valorizados. A partir da pergunta problema “Por que algumas heranças são valorizadas e outras não?”, oferecemos, didaticamente, um caminho para a investigação e a reflexão sobre as heranças e patrimônios. A atividade disparadora do projeto foi o filme “A invenção de Hugo Cabret”, no qual fica evidente a importância da valorização dos legados culturais de nossos antepassados e, ao mesmo tempo, nos remete a um patrimônio pouco valorizado: o cinema mudo. Através das reflexões realizadas acerca dos acontecimentos do filme, os alunos puderam perceber a importância da permanência para a valorização dos patrimônios. No estudo de campo realizado na região do Lagamar, especificamente nas cidades de Cananeia e Iguape e no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, os alunos tiveram a oportunidade de entrar em contato com a realidade local, através de pesquisas e entrevistas abordando patrimônios culturais, históricos e ambientais. Posteriormente, as pesquisas foram ampliadas nos trabalhos realizados na Mesquita do Pari, no Museu da Língua Portuguesa, no Jardim botânico e no Museu da Imigração.
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A proposta integra todos os componentes curriculares que, dentro de seus respectivos contextos pedagógicos, abordam questões inerentes à complexidade sociocultural da sociedade brasileira e seus patrimônios. Longe de respostas pouco elaboradas e calcadas em clichês, os alunos são instigados a pesquisar, investigar, questionar, pensar e refletir criticamente sobre heranças, desvinculando esse termo de qualquer sentido pecuniário para reconhecer os patrimônios coletivos que, afinal, também lhes pertencem.
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Ensino Fundamental II - 8º ano
POR QUE CONHECER O OUTRO NOS LEVA A CONHECER MELHOR O MUNDO E A NÓS MESMOS? Sala 103 A sala apresenta a exposição dos trabalhos elaborados pelos alunos nos diversos componentes curriculares a partir da questão problematizadora: “Por que conhecer o outro nos leva a conhecer melhor o mundo e a nós mesmos?” Durante os três trimestres, os alunos realizaram pesquisas de aprofundamento da temática, investigando diferentes culturas, saberes e refletindo sobre o mundo e si mesmo. O estudo de campo Alto Ribeira: vivências e saberes foi um importante momento investigativo da série. Por meio da integração entre as escolas Lourenço Castanho e a Escola Quilombola Estadual Maria Antonia Chules Princesa, localizada em Eldorado na região do Vale do Ribeira, os alunos desenvolveram procedimentos de pesquisa e coleta de dados, assim como promoveram a troca de saberes e olhares sobre a preservação da diversidade ambiental e cultural. Num primeiro momento, os alunos da Lourenço Castanho trocaram cartas com os demais colegas alunos da Escola Chules Princesa, refletindo sobre os diversos aspectos relacionados ao cotidiano, aos lugares sociais ocupados pelos alunos das duas escolas. Essa troca permitiu uma primeira aproximação das realidades e de seus sujeitos.
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Em campo, os alunos das duas escolas tiveram a rica oportunidade de trocar experiências, falar de seus cotidianos vivendo em lugares diferentes, vivenciar diversas formas de saberes expressas pelas diferentes pessoas da comunidade Ivaporunduva com quem puderam conversar e conhecer o seu modo de vida. Juntamente com todo esse universo, os alunos, munidos de questões de pesquisa, foram instigados, durante todas as etapas do trabalho, a construírem conhecimentos. Com esse material, os alunos elaboraram o CALENDÁRIO DO RIBEIRA. Esse produto é uma das recompensas principais oferecidas num projeto que visa ao financiamento coletivo da vinda dos alunos da Chules a São Paulo, no final do ano.
No PETAR, os alunos procuraram fotografar os elementos naturais representativos e a biodiversidade local para refletir sobre a necessidade da conservação desse ambiente. Os componentes curriculares, ao longo do ano, promoveram a reflexão sobre a diversidade e seus preconceitos, visando a que o aluno percebesse a importância de conhecer e respeitar o modo de vida dos diferentes grupos, em diversos tempos e espaços e em quaisquer formas de manifestação, contribuindo para a formação de um aluno reflexivo e cidadão.
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Ensino Fundamental II - 9º ano
COMO SOU PRODUTO DO MUNDO E, TAMBÉM, CAPAZ DE TRANSFORMÁͳLO? Salas 101, 102, muros, páƟos e pisos APRESENTAÇÕES ORAIS: ENSAIOS (SALA 102) O ensaio produzido pelos alunos do 9º ano foi um dos principais trabalhos de síntese do Projeto Integrador de Série. Trata-se de um gênero textual essencialmente interpretativo e crítico em que os argumentos são construídos através do questionamento, da experiência, da observação e da pesquisa do próprio objeto de estudo. Partindo da questão: “Como sou produto do mundo e, também, capaz de transformá-lo?”; foram propostas diferentes linhas de pesquisa e temas que reunissem a possibilidade de trabalhar com diversas competências nos componentes curriculares e, também, no Estudo de Campo. Dentre os temas investigados temos a Arte, a Religiosidade, a atividade mineradora, a globalização, o desenvolvimento sustentável, a construção de narrativas históricas e as experiências urbanas.
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A partir desses trabalhos, surge a necessidade de desenvolver outra competência extremamente pertinente ao aluno que se encontra no término do Ensino Fundamental II: a comunicação de conhecimento. Todos os grupos prepararam uma apresentação oral auxiliados pela ferramenta PowerPoint. Assim, poderemos ver alunos autores que estudaram e se prepararam para compartilhar visões de mundo. Convidamos você para assistir, aprender com os alunos do 9º ano de 2015 e contribuir para que, juntos, possamos construir respostas mais complexas para esta busca de identidades na contemporaneidade.
EU E O MUNDO (SALA 101) O Projeto Integrador de Série dos 9ºs ano teve como tema central a “Identidade”. O desenvolvimento de uma temática complexa como essa envolve bastante tempo e questionamentos de diferentes naturezas. Compreender quem somos, de onde viemos, o que é a adolescência, que papéis ocupo na vida, que lugares são esses que eu ocupo, que tempo é esse em que eu vivo, foram alguns dos caminhos percorridos pelos alunos. Para inserir os alunos nessa problemática, investigamos nossas origens, desviamos o olhar para a intimidade da adolescência para, então, nos voltarmos para o outro e para o mundo. Nesta sala serão apresentadas produções que envolvem diferentes linguagens que falam de como esses adolescentes enxergam o mundo que os estrutura e é estruturado por eles. Serão expostos filmes da origem da vida, representações dos quartos dos alunos, mapas sentimentais das cidades de São Paulo e Ouro Preto, a construção de alteregos, colagens de visões de mundo e montagens sobre o que é ser adolescente. Assim, convidamos o visitante a embarcar nesse processo de se pensar como alguém que faz parte de algo maior, que tem sua história e que não cessa de se reconstruir. MUROS, PÁTIOS E PISOS O grafite é uma linguagem que tem ganhado cada vez mais destaque. Ao ocuparem os muros e espaços da cidade vão se apresentando ao mundo em suas mais diferentes formas. Os alunos do 9º ano, além de tomarem o grafite como objeto de estudo de arte, tiveram a oportunidade de grafitar os muros da escola. Em um Projeto de Série cuja temática é a identidade, temos aqui um lugar de expressão privilegiado. E é neste lugar que veremos intervenções realizadas por estes alunos, ora com posições críticas, ora bem humoradas ou mais poéticas.
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Ensino Médio - 1ª série
O HOMEM VÊ TUDO O QUE É NATURAL COMO OBJETO? Salas 11 e 12 “[...] tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista alcança. Não é apenas formada de volumes, mas também de cores, movimentos, atores, sons, etc.” SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: HUCITEC, 1988. Assolados pelo ritmo da vida moderna, tendemos a nos esquecer de que somos apenas mais uma espécie no planeta. Conduzidos pela rotina frenética, especialmente a que é observada em grandes metrópoles, acabamos por não priorizar nossas percepções e reflexões. Por que nos sentimos tão superiores em relação à natureza e, especialmente, por que alguns homens se sentem superiores a outros, sentindo-se no direito de explorá-los ou subjugá-los? Quando se investiga como o conhecimento ocorre, tende-se a privilegiar a objetividade, descartando a subjetividade. Desse modo, o conhecimento passa a ser um fenômeno baseado em representações mentais que fazemos do mundo. Entretanto, pensar desta forma reforça nossa crença de que o mundo é/contém um objeto a ser explorado pelo homem e, ao fragmentar a realidade, tem-se, com mais nitidez, a separação do sujeito e do objeto.
“(...) a ideia de que o mundo é construído por nós, num processo incessante e interativo, é um convite à participação ativa nessa construção. Mais ainda, é um convite à assunção das responsabilidades que ela implica.” MARIOTTI, Humberto. Prefácio. In: MATURANA R., Humberto & VARELA G., Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 1987. Nesse sentido, a proposta do Projeto Integrador da 1ª série do Ensino Médio de 2015 foi a de permitir que o estudante percebesse a “paisagem” de Milton Santos. Sendo assim, objetivou-se propiciar oportunidades para desenvolver a habilidade e a sensibilidade de perceber o meio, reconhecendo situações eventualmente de exploração, negação, e mesmo harmoniosas, que traduzem a relação do Homem com o ambiente, do Homem com outros homens. Os estudantes, individualmente, e sob orientação de seus professores, por meio de aulas e leituras acadêmicas, elaboraram suas próprias questões, como um recorte à questão problematizadora do projeto: “O Homem vê tudo o que é natural como objeto?” Ao longo dos cursos, nos diferentes componentes curriculares, da preparação e da viagem de estudo de campo, os alunos vivenciaram momentos de pesquisa sobre questões mais específicas, procurando informações e reflexões que pudessem substanciar uma discussão teórica mais sólida sobre as perguntas ou hipóteses levantadas. Desse modo, os estudantes puderam problematizar suas próprias perguntas e iniciar a discussão dos métodos de coleta que melhor atenderiam ao fornecimento de dados que os levassem tanto a desenvolver respostas possíveis para suas hipóteses, quanto a considerar projeções de suas questões. Ao todo, foram realizados 24 trabalhos: cada qual com sua pergunta e seu percurso de problematização, com suas facilidades ou dificuldades no embate que é reconhecer-se parte do ambiente. A realidade não é simples, logo, é de esperar que as respostas aos questionamentos dos alunos não sejam conclusivas, o que pode abrir espaço a futuras questões. Dessa forma, consideramos igualmente relevante o comportamento científico e prudente em não assumir as primeiras impressões como respostas conclusivas e definitivas. A Mostra Cultural permite apresentar os caminhos percorridos nessa produção de conhecimento. Portanto, a 1ª série apresenta mais do que conclusões: apresenta processos e reflexões. Convidamos todos a compartilhar a nossa percepção da realidade e a pensar de forma crítica sobre a relação do Homem com o meio que o cerca.
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BANNERS E EXPOSIÇÃO DE FOTOS Das 9h às 11h: 1. 2. 3. 4.
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BANNER: “As faces do turismo: Pantanal/Bonito”: Beatriz Cambur e Sofia Misan BANNER: “Impactos do Turismo no Pantanal”: Bruno Fanganiello Daud e Eduardo Jorge Zaitune BANNER: “Populações tradicionais”: Giovanna Busquets Cardinale e Jade Ruiz Saad BANNER: “A extração de calcário e sua influência em Bonito”: João Vitor Ramos Chaves e Lucas Faia Vasconcelos Ramos BANNER: “Qualidade da água x Turismo”: Henrique Castilho Hopf, Felipe de Azevedo Martins e Paulo Machado Pires BANNER: “As consequências da preservação da mata ciliar”: André Spinelli Papalaskaris, Antonio Carlos Samaia da Silva Coelho e João Contrucci Rahme Amaro BANNER: “Tecnologia e suas utilidades”: Bruno Giannella Borges dos Reis, Maria Ângela Geraldes de Lima e Rafael Santos Meira Nascimento BANNER: “Impactos do Turismo em Bonito”: Bruno Pinto Ribeiro, Fernando Cassia Curi e Gabriel Pinheiro Coelho EXPOSIÇÃO DE FOTOS: “De que modo as atividades agropastoris refletem a natureza como objeto”: Byron Hans Brito Okenna Egonu e Caio Madi Della Coletta EXPOSIÇÃO DE FOTOS: “As águas de Bonito”: João Gabriel Pinto Ferreira Oliveira, Pedro Bittar Kalil e Pedro Messas Cunha Ferraz
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FILMES: •
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Das 11h20 às 13h20: 1.
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BANNER: “Influência das Unidades de Conservação no turismo”: Fabiana Atallah Christofi, João Pedro Loreti Bolonha e Leticia Kim Huang BANNER: “Desenvolvimento agropecuário na região de Bonito e Pantanal”: Gabriela Nini Ranoya Maia, Guilherme de Mello Ferreira e Matheus Katsuno Ferreira
BANNER: “Turismo ecológico?”: Fernando Pesaro, Gustavo Pereira Padua Soares e Thomas Salem BANNER: “O Homem vê tudo o que é natural como objeto?”: Antonio Namo Spitale, Fernando De Luca Von Gal, Lucca Mortari Roig e Rodrigo Cruz Gaia BANNER: “O valor do corpo”: Bruno Vicentini Carneo Ewbank Castella, Mariana Sapata Wehba e Matheus de Angeli Ferraz BANNER: “Objetificação histórica”: Enrico Visconde, Lucas Montes Dib e Thiago Fernandes Ferraz de Andrade BANNER: “Atividades turísticas: preferências e deficiências”: Danillo Augusto de Oliveira Salomão, Guilherme Sanches Ribeiro e Pedro Henrique dos Santos Kondrat Ferreira EXPOSIÇÃO DE FOTOS: “A natureza urbana”: Hugo Levy Laloni
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Das 9h às 9h30: “Populações tradicionais e suas línguas: uma perda reversível”: Gabriela Noronha Butrico, Fabio Albuquerque Silvestrini, Felipe Maier Coimbra e Pedro Marques Felmanas Das 9h45 às 10h15: “A venda de Bonito”: Alessandra Lenti de Sousa, Ana Clara Freitas Cervone e Laura Vitor Farina Das 10h30 às 11h: “Padrões de Beleza: o corpo como objeto”: Gabriella Mendes Castro, Giuliana Eulálio Bellizia Scarabichi e Maria Pimenta Camargo Parente Das 11h30 às 12h: “As diversas imagens do índio e sua relação com Bonito”: Camila Cochrane Pucci, Gabrielle Fiori Rauchfeld e Helena Castro Soares Das 12h15 às 12h45: “O que é uma mulher bonita?”: Camila Cury Boulos, Fabiana Laloni Gentil e Juliana Schepselevitz Munhoz Das 13h às 13h30: “Sexo frágil”: Eloísa Maria de Souza Falcão, Giulia Conde Rinkevicius, Maria Luiza de Oliveira Jorge e Rafaela Mandalka
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Ensino Médio - 2ª série
AS CIDADES E A DIGNIDADE DO SER HUMANO: HÁ CONCILIAÇÃO POSSÍVEL? Salas de apoio 01 e 02 e Sala de Projetos Caos, movimento, pressa, barulho, desordem. É isso que imaginamos quando pensamos em cidade. Mas será que pode ser diferente? Com essa dúvida na cabeça, nossa série decidiu ir atrás de explicações sobre o que é uma cidade, como ela deveria ser e como ela se forma. “As cidades e a dignidade do ser humano: há conciliação possível?”. Essa era nossa perguntaproblema, que guiou todo nosso projeto de série ao longo do ano. A partir desta questão, direcionamos nossos trabalhos interdisciplinares, buscando entender melhor a forma como nossa sociedade se organiza, como essa organização muitas vezes é falha e não atinge seu estado ideal e o que podemos fazer para melhorá-la. Discutir sociedade e organização é essencial para que possamos mudar o cenário que vemos todos os dias no noticiário. Vivemos uma época em que o povo brasileiro se divide cada vez mais e cada vez menos coopera em união para solucionar problemas sociais e econômicos que atualmente têm se agravado em nosso país. Crise, em suas várias definições. Financeira, hídrica, política. Dificuldades que o Brasil tem encarado nos últimos anos e que comprometem seu futuro. Nada mais justo do que trazer esses conflitos para dentro da sala de aula e usá-los como propostas para projetos. Neste ano, viajamos a Recife e pudemos conhecer ao vivo a realidade de outra grande cidade brasileira que, apesar de ser menor do que São Paulo, apresenta índices de criminalidade e congestionamento equivalentes ou até maiores do que a nossa cidade. A viagem de campo ilustrou nossas hipóteses sobre as dificuldades sofridas por moradores de grandes cidades e ampliou nosso ponto de vista para uma realidade que não era a nossa. Muitos dos trabalhos feitos ao longo do ano se relacionam com a temática das cidades e seus problemas. Unindo matemática e física, fomos atrás de medidas para a construção de uma cisterna, um pequeno reservatório que capta água das chuvas e previne o desperdício. Nas aulas de biologia, discutimos uma situação (nem tanto) hipotética sobre fatores que causavam a seca e a perda de água em represas nacionais. Em geografia, analisamos o
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projeto de reestruturação do Cais Estelita, de Recife, e o quanto o mesmo poderia beneficiar ou prejudicar a cidade. Nas aulas de sociologia e redação, tivemos inúmeros debates sobre leis atuais e sua relação com nossa cidade, como a redução da maioridade penal e as cotas raciais. Dossiês políticos, o plano diretor da cidade de São Paulo, obras dos séculos passados sobre os primeiros cortiços do Brasil: tudo o que estudamos derivou de nossa questão central e exigiu uma análise crítica sobre nosso papel enquanto cidadãos e participantes de uma comunidade. Uma cidade depende de inúmeras funções para dar certo. Qualquer problema em qualquer de seus eixos, por mais que mínimo, gera conflitos colaterais e logo temos um desequilíbrio. Como acontece com qualquer máquina, até mesmo as mais rústicas e que poderiam ser produzidas numa sala de aula... Como as Máquinas de Rube Goldberg que construímos nos últimos meses e que estão expostas aqui hoje. São máquinas sequenciais, que atuam em etapas para chegar a um destino final. Qualquer defeito em qualquer das etapas impossibilita o destino final. Já sabemos construir uma máquina. Quem sabe agora... uma cidade? Autor: Felipe Ioschpe
MONOGRAFIA O Projeto Monografias tem como principal objetivo inserir o aluno de Ensino Médio no universo da pesquisa científica. Os professores orientadores fizeram a exposição de suas linhas de pesquisa e os alunos, em duplas ou individualmente, escolheram aquelas que despertaram maior interesse. Neste ano, o projeto foi optativo para alunos cursantes da 2ª série. O projeto teve início em março deste ano e é finalizado hoje, quando os alunos expõem seus trabalhos a uma banca examinadora composta por dois professores convidados além do professor orientador. Convidamos a todos para assistirem às apresentações dos trabalhos de pesquisas que desenvolvemos no ano de 2015. Trabalhos SALA 1 •
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9h - A infraestrutura escolar e a educação: o caso dos CEUs de São Paulo Alunos: Marcelo Augusto Ferreira dos Santos e Vinícius de Oliveira Gomes Orientador: Professor Rogério Jorge 10h - Moradias em áreas de mananciais na cidade de São Paulo: dos riscos ambientais à preservação pela posse da terra Alunas: Luiza de Alexandria Soares e Maria Eduarda Moysés de Queiroz Alves Orientador: Professor Ednilson Quarenta 11h - Regulamentação da prostituição em São Paulo Alunas: Elisa Levi Costa Sousa e Isadora Borelli Noronha Orientador: Professor Ednilson Quarenta 12h - Assentamentos urbanos: do uso social urbano da terra à questão ambiental rural Alunas: Isabella Lapoian Iervolino e Stéfani Augustoli Morcillo Orientador: Professor Ednilson Quarenta 13h - Verticalização e precarização das moradias nas favelas de São Paulo: impactos de um assentamento populacional desordenado Alunas: Gabriela Fernandes e Mirela Rodrigues de Oliveira Orientador: Professor Ednilson Quarenta
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9h - Transexulaidade e vulnerabilidade social no Brasil de hoje Alunos: Marcelo Bechara e Valentina Tedeschi Orientadora: Professora Tatiana Albergaria 10h - A incidência e reermengência da dengue em Embu das Artes: análise crítica de dados epidemiológicos para investigar causas e traçar um panorama futuro para a prevenção e combate à doença Aluno: André Garcia de Oliveira Orientadora: Professora Cláudia de Angeli Ferraz 11h - Ética e cyberbulling Aluna: Gabriela Guarita Lunardelli Orientador: Professor Vinícius de Castro Soares 12h - O realismo no cinema Aluno: Felipe Ioschpe Orientador: Professor Vinícius de Castro Soares
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Laboratório de criação
O laboratório de criação é um espaço dedicado à criatividade, à experimentação e à colaboração multidisciplinar com vista à criação, formação e investigação na junção entre matemática, ciência, engenharia e tecnologia. O novo ambiente pode ser visto como um laboratório, uma oficina ou um estúdio onde professores e alunos podem trocar conhecimento e experiência para construir algo juntos. O laboratório de criação integra alguns ambientes de produção e criação: •
o makerspace, com estrutura completa para a construção e prototipação dos projetos, podendo acolher os trabalhos/produtos dos alunos em manufaturas com diferentes materiais: madeira, plásticos, papelão, equipamentos eletrônicos, artefatos digitais, entre outros;
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o hackerspace, com a estrutura necessária para a produção e criação de dispositivos eletrônicos e digitais, envolvendo robótica educacional e as linguagens de programação, por exemplo, a linguagem scratch e as interfaces arduino;
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o Fablab, que tem por objetivo a produção de artefatos digitais e multimídia, equipado com um conjunto de ferramentas flexíveis controladas por computador, entre elas, incluem-se softwares multimídia para edição/ produção dos alunos e uma impressora 3D.
O objetivo é trazer para os alunos um aprendizado "hands-on", palavra americana com livre tradução para “mão na massa”, pois a possibilidade do aprender fazendo e a formulação de ideias com base na experimentação e na prática são estratégias fundamentais para que a inovação e o aprendizado surjam, de forma divertida e alinhada às premissas da educação para o século XXI.
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8º ANO ͳ PROJETO DE CRIAÇÃO “CATAͳCHUVA” Laboratório de Criação A função do projeto “cata-chuva” é contribuir para a constituição de cidadãos conscientes, capazes de agirem e desempenharem um papel ativo diante da problemática que São Paulo enfrenta no que diz respeito à escassez da água. O propósito do projeto é proporcionar aos alunos todos os meios de estudos e ferramentas necessárias para que possam elaborar a construção de uma cisterna para ser adequada e utilizada no ambiente escolar, além de propor que organizem e apresentem um portfólio digital, possibilitando a produção de relatórios científicos conscientizando-os e multiplicando as informações sobre a dinâmica da água e as consequências da interferência humana na qualidade de vida do planeta.
9º ANO ͵ PROJETO DE CRIAÇÃO “EMPREENDEDORES DA SUSTENTABILIDADE” Laboratório de Criação Não basta imaginar um mundo mais sustentável, é necessário trazer para a realidade uma proposta de ação para que isto aconteça. Por esta razão, os alunos dos 9ºs anos estão apresentando e colocando para apreciação dos gestores da escola um projeto para incentivar a microgeração de energia proveniente do potencial solar, focado no sistema fotovoltaico. Como o Brasil se destaca por sua localização privilegiada, suas dimensões continentais e seu intenso recurso solar, do ponto de vista ambiental, o sistema fotovoltaico permite o aumento da oferta de energia de forma limpa, segura, com pouca manutenção e sem necessidade de degradar grandes áreas, sendo uma fonte de energia inesgotável, disponível em todos os locais, renovável, silenciosa e sem emitir poluição.
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Laboratório de criação
OFA ͳ CLUBE DE PROGRAMAÇÃO SCRATCH Laboratório de Criação A oficina tem como objetivo introduzir os estudantes no mundo da ciência da computação e da programação de computadores utilizando o programa scratch, que apresenta uma interface gráfica intuitiva e que possibilita a criação de jogos, animações e histórias interativas. Durante as aulas, os alunos produziram um dispositivo digital, a continuação do microcomputador apresentado este ano (2015) na Stanford University – Califórnia/USA, o SS2 (simple system 2), e desenvolveram dois jogos para integrar o objeto construído: o game “7 vidas” e outro que se baseia no clássico jogo eletrônico dos anos 1980 “genius”, tomando como princípio a transformação de objetos do mundo físico em objetos digitais.
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OFA ͳ INTRODUÇÃO À ROBÓTICA COM ARDUINO E SCRATCH Laboratório de Criação A oficina é destinada aos estudantes interessados no universo maker (do it yourself), possibilitando noções introdutórias para o desenvolvimento de circuitos, dispositivos sonoros, criação de artefatos tecnológicos, objetos interativos, instalações interativas e impressões 3D. O arduino é um dispositivo versátil que facilita a interação entre o mundo físico e as tecnologias da informação por meio do uso de sensores e botões que controlam luzes, motores, sons e outros acionadores. Durante as aulas, os alunos, em grupos, produziram dois artefatos eletrônicos: um amplificador caseiro, para mini caixas de som, e um sensor de presença, utilizando a linguagem scratch, as ferramentas e os recursos disponíveis no laboratório de criação.
OFA ͳ CONCURSO DE IMPRESSÃO 3D Laboratório de Criação A impressora 3D é, atualmente, uma ferramenta utilizada no desenvolvimento de soluções inovadoras nas mais diversas áreas do conhecimento, entre elas, a engenharia, a medicina e a educação. Ela consegue modelar materiais como plástico, gesso, metal, borracha, cera, tecidos, resina e até mesmo alimentos a partir de imagens digitais, trazendo às nossas mãos objetos antes existentes apenas na tela do computador, fazendo com que nossa imaginação ganhe forma. O desafio tem como objetivos: desenvolver a habilidade de domínio do software de modelagem thinkercad; conhecer os recursos básicos que compõem a impressão 3D, estimular o pensamento criativo e fomentar a capacidade de propor soluções inovadoras para os problemas do dia a dia.
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OFA - Oferta FormaƟva Ampliada
ARTES VISUAIS Έ6º E 7º ANOSΉ Sala de Expressão
INTERFERÊNCIAS Uma característica da Arte contemporânea é procurar novos suportes para criação e fugir do convencional como o papel e a tela de pintura. Neste trabalho, os alunos tiveram como “suporte” o espaço da escola e é através da observação desses espaços que a ideia e a imagem são criadas. O Objetivo é interferir no espaço da escola provocando o olhar das pessoas com imagens inusitadas. RECORTES Através da ideia de “ver através de algo” como, por exemplo, uma janela, o aluno foi instigado a criar imagens procurando explorar várias possibilidades de temas. Surgiram, assim, os recortes, que são pinturas/montagens inspiradas em obras de arte modernas e contemporâneas.
HISTÓRIA DA CIÊNCIA Laboratório de Ciências Como os conhecimentos sobre a ciência foram construídos no decorrer da história da humanidade? Qual é a importância desses estudos para os alunos? A oficina sobre a história da ciência promoveu a reflexão e a investigação sobre a importância dos processos da construção dos conhecimentos científicos e a vida de grandes cientistas. Ao conhecer as indagações e os contextos históricos, os alunos puderam investigar e simular experimentos, além de produzirem histórias em quadrinhos.
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DANÇA Palco A Oferta Formativa Ampliada de Dança e Cultura propôs a exploração das possibilidades de expressão com o corpo, partindo de um trabalho com isolamento de movimentos. Esse trabalho foi baseado na técnica de dança do ventre, enriquecida com o repertório de passos de balé clássico e jazz. O processo envolveu, além da linguagem corporal, outras linguagens que permitiram um aprendizado significativo dessa modalidade: linguagem musical (estudo de leitura musical e de ritmos orientais), linguagem verbal e escrita (leitura, discussão e elaboração de textos sobre a origem e evolução da dança do ventre e da biografia de nomes importantes dentro da história da dança) e linguagem teatral (estudo do espaço cênico e de figurinos e acessórios para poder representar as diversas modalidades de dança oriental árabe).
BANDAS Palco A oficina de bandas propicia a integração dos alunos da escola que estudam música para a prática de grupo. Além disso, há o trabalho direcionado para o estudo dos conceitos básicos de teoria musical buscando também aprofundar o conhecimento dos instrumentos específicos que cada aluno pratica. O repertório é escolhido pelos próprios alunos. A partir da música original, construímos os arranjos, considerando as possibilidades de execução de cada componente da banda. Na Mostra Cultural, apresentaremos algumas músicas do repertório escolhido pelas bandas para exemplificar o trabalho realizado na oficina.
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OFA - Oferta FormaƟva Ampliada
NUPS EFII Sala de Estudos O Núcleo de Projetos Sociais (NUPS) dedica-se a ações de integração e intervenção em diferentes contextos sociais, procurando promover a troca de saberes, vivências e experiências entre realidades diversas. A sala traz um pouquinho desse trabalho, mostrando vivências na comunidade de Paraisópolis, no centro de São Paulo e na aldeia guarani Krukutu.
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Concurso de Produção Textual
PRODUÇÃO TEXTUAL Palco O Lutador Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. [...] Insisto, solerte. Busco persuadi-las. Ser-lhes-ei escravo de rara humildade.
Guardarei sigilo de nosso comércio. Na voz, nenhum travo de zanga ou desgosto. Sem me ouvir deslizam, perpassam levíssimas e viram-me o rosto. Lutar com palavras parece sem fruto. Não têm carne e sangue… Entretanto, luto. [...] ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 84.
Impossível discordar das palavras do poeta. Embora difícil e exaustiva, a luta com as palavras se constrói cotidianamente. Lutamos para nos fazer entender, argumentamos para convencer o outro, narramos histórias que comovem e/ou divertem nossos ouvintes. Se a muitas dessas atividades de linguagem nos dedicamos quase que instintivamente, por meio de diálogos, a questão costuma se tornar algo mais desafiadora quando nos deparamos com a folha de papel em branco, à espera de nosso esforço e competência para preenchê-la com ideias, argumentos, mundos. Na sociedade do conhecimento1, é fundamental produzir saberes e, ao mesmo tempo, comunicá-los com clareza, eficiência e rapidez. As informações e conhecimentos se disseminam rapidamente e demandam parcerias, posicionamentos, compartilhamentos. É uma sociedade, portanto, em que comunicar-se por escrito é uma obrigação e, ao mesmo tempo, um ganho/um desafio. Nessa perspectiva, a escola possui papel fundamental, pois tem como uma de suas tarefas preparar os alunos para a escrita de textos de diversos discursos. Na Lourenço Castanho, a produção de texto possui expectativas de ensino-aprendizagem específicas ao longo de cada ciclo e dentro de cada um dos anos/séries, numa espiral de gêneros discursivos que combinam competências de escrita mais ou menos complexas, retomadas e ampliadas ao longo dos anos de estudo. É importante frisar que desde o desenvolvimento das teorias de gêneros discursivos pelo grupo de Genebra, no final dos anos 1990, retomando as teorias de Mikhail Bakhtin, ninguém escreve no vazio, sem gênero/tema/contexto. Somos seres sociais, historicamente situados e, ao escrever, mobilizamos habilidades, competências, repertório, visões de mundo, perspectivas. Esse ato complexo relaciona-se diretamente com a leitura de mundo e com a construção e reconstrução de sentidos que ler e escrever possibilitam a cada um de nós. Trabalhar a produção de textos hoje significa trabalhar a partir das práticas sociais e dos gêneros em circulação, levando em conta a definição de objetivos para a escrita, veículo, momento histórico e o papel social do autor e do leitor. Por isso não falamos mais em redação, mas sim em produção textual. Não se trata de mera nomenclatura, mas de concepção de escrita. A redação pressupõe técnica, modelo. Como se, a partir exercícios de repetição, fosse possível aprender a escrever qualquer texto, sobre qualquer assunto. Tal premissa se mostrou equivocada ao longo do tempo, especialmente a partir das exigências contemporâneas, que vão muito além de narrar, descrever e dissertar. Surge então uma nova perspectiva, a dos sujeitos inseridos nas situações discursivas. Escrever considerando os gêneros pressupõe mais que indicar um tema e um número de linhas. Pressupõe um percurso, que vai da leitura e compreensão do gênero em estudo (sua forma composicional, suas marcas temáticas e linguísticas, seu viés) à formação do repertório, passando pela experimentação da escrita antes da produção final do texto. Ainda que este percurso não esteja aqui completamente reproduzido, ao ler o texto dos alunos com atenção, é possível entrever as etapas anteriores que o produto final revela. Como escrever uma reportagem sem pauta e pesquisa prévia? Como compor um poema sem conhecer sua estrutura rítmica e forma composicional? Como escrever uma carta argumentativa sem considerar remetente, destinatário e repertório? Propor a nossos alunos que escrevam um poema, uma reportagem, um artigo de opinião não tem como objetivo primeiro que eles se tornem poetas, repórteres ou articulistas. A ideia, sim, é que experimentem a escrita e desenvolvam tanto competências linguísticas como a sensibilidade da escrita e o exercício da argumentação, do posicionamento crítico. Neste ano da 5ª edição do Concurso de Produção Textual da Lourenço Castanho, não foi escolhido um tema que unificasse todos os anos/ séries. A opção foi por apresentar um panorama das produções de nossos alunos, do 6º ano à 3ª série do Médio. O leitor poderá, assim, conhecer alguns dos desafios enfrentados por eles no embate com a escrita e, é claro, suas conquistas. Poderá, também, se aproximar de nosso cotidiano de trabalho, no estudo de gêneros tão diversos. O convite aos leitores é para conhecer não apenas os textos do concurso, mas também um pouco de nossos cursos de produção textual e o que nossos alunos estão aprendendo, discutindo, descobrindo a cada vez que preenchem uma folha em branco com suas ideias, argumentos, perspectivas. __________ 1 A Sociedade do Conhecimento pode ser definida como aquela em que o conhecimento é o principal recurso para produção e o principal recurso para criação de riqueza, prosperidade e bem-estar para a população. Por essa razão, o investimento em capital intangível, humano e social é reconhecido como o mais valioso recurso para criação de riqueza. Isso é determinado não pela força de trabalho em si, mas sim em nível científico pelo progresso tecnológico e pela capacidade de aprendizagem das sociedades. Adaptado de: < http://www.eulaks.eu/concept.html> Acesso em: 22.set.2015
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EJA - Educação de Jovens e Adultos
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Sala 03 COMO VOCÊ DEFINE A CIDADE DE SÃO PAULO? A atividade consiste em instigar os alunos do curso de Educação de Jovens e Adultos a pensar a sua relação com a cidade de São Paulo e materializar essa reflexão através do recurso da colagem. A maioria dos alunos nasceu em outras cidades e outros estados e sua vivência em São Paulo está atrelada basicamente à vida trabalho-casa, muitas vezes marcada por grandes deslocamentos e expedientes de finais de semana, sem tempo livre para o lazer e para desfrutar e refletir sobre sua vida cotidiana. As colagens serão exibidas em conjunto com uma redação do aluno sobre o tema. A atividade, na realidade, iniciou-se com a elaboração da redação, que foi resultado de reflexões e conversas realizadas em sala sobre a maneira como cada aluno se relaciona com São Paulo.
A MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO APRENDIZAGEM DA FUNÇÃO POLINOMIAL DE 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM
ORÇAMENTO DE SUPERFÍCIE COM REVESTIMENTO CERÂMICO E CRIAÇÃO DE MAQUETE
A metodologia da modelagem matemática vem recebendo uma atenção muito grande como estratégia de ensino e aprendizagem da Matemática em todos os níveis de aprendizado. Ela privilegia a participação ativa do aluno na construção de um conhecimento matemático, de forma contextualizada e interdisciplinar, por meio de projetos e atividades coordenadas de trabalho, dentro e fora da sala de aula. Neste projeto, o objetivo foi desenvolver atividades de modelagem tipo 1 com os alunos do Ensino Médio do curso de EJA da Escola Lourenço Castanho, voltadas para o ensino e aprendizado dos conceitos da FUNÇÃO POLINOMIAL do 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM. Inicialmente, foram desenvolvidas atividades relacionadas ao conhecimento e familiarização com o uso e construção do plano cartesiano. Posteriormente, foram introduzidos, gradativamente, os conceitos de função, para finalizarmos com o conceito de função afim e todas as suas peculiaridades. Nesse intervalo, foram propostos e resolvidos inúmeros exercícios práticos aos alunos com a construção de todos os gráficos relacionados às funções. Foram também utilizados os computadores da escola, para demonstração e aprendizado do programa GEOGEBRA como recurso valioso na construção e interpretação dos gráficos de funções polinomiais do 1º grau. Ao final do projeto, foi realizada uma avaliação dos alunos que mostrou resultados bastante satisfatórios quanto à fixação dos conceitos aprendidos, não tendo havido nenhum aluno com resultado insatisfatório, de acordo com a metodologia de avaliação utilizada no curso EJA.
Você é capaz de analisar um orçamento de material necessário para revestir uma superfície, piso ou parede? A quantidade recomendada no orçamento é compatível com a quantidade realmente necessária? O orçamento prevê uma sobra de material para eventuais quebras durante a instalação e reposições futuras? Muitas pessoas já se depararam com esta situação e se sentiram incapazes de chegar a uma conclusão satisfatória. Estudamos com nossos alunos os conceitos necessários para a elaboração de um orçamento e ensejamos que, quando eles se depararem com essa situação, estejam mais preparados para efetuar sua avaliação. Nesse trabalho, desenvolvido durante as aulas de Matemática do EJA, nossos alunos simulam a apresentação de esboços de orçamentos. Para tanto, cada grupo de alunos escolheu um ambiente para fazer o cálculo da área de piso ou de paredes com o objetivo de revestir a superfície escolhida com material cerâmico. Adicionalmente, cada grupo também elaborou uma maquete para representar a superfície escolhida devidamente revestida.
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LEITURA E ESCRITA O trabalho consiste na exposição dos textos dos alunos com escolhas e justificativas dos títulos, das gravuras e dos provérbios. ÓRGÃOS VITAIS DO CORPO HUMANO Onde está localizado? Nas séries iniciais da EJA percebemos a necessidade de estudar o corpo humano. Iniciamos então um estudo de todos os sistemas. O que chamou a atenção foi que a maioria dos alunos não sabia localizar os órgãos vitais, então pensamos em perguntar a todo mundo onde eles ficam.
HISTÓRIA ORAL DA EDUCAÇÃO NO BRASIL A História Oral é uma metodologia de trabalho inclusiva, pois graças a ela a história de grupos sem escrita pôde ser registrada e estudada. Além disso, a História Oral permite o desenvolvimento da técnica da entrevista. Neste trabalho optamos por aplicar essa metodologia ao tema: “A História da Educação do Brasil”. Assim, o estudo do tema foi acompanhado da elaboração de um roteiro de perguntas, da escolha da entrevistada, da realização da entrevista, da transcrição e da análise dos assuntos levantados. O resultado deste processo foi transformado em um livreto de autoria dos alunos da fase 7 da Educação de Jovens e Adultos.
PROJETO 1 - SERES VIVOS | PROJETO 2 - ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Os dois temas trabalhados, Seres vivos e Alimentação e Saúde, foram selecionados a partir do planejamento do primeiro semestre. Para o primeiro tema, Seres vivos, a Fase 1 fez um trabalho de campo medindo (largura e altura estimada) algumas árvores existentes na rua próxima da escola, registrando e comparando os resultados na sala de aula (uso do metro). A Fase 2 pesquisou arquivo com informações sobre mamíferos do cerrado, registrou em tabela, fez a conversão de medidas (metro para centímetro) e classificou os animais segundo o comprimento. O segundo tema, Alimentação e Saúde, foi trabalhado conjuntamente pelas duas turmas. Primeiramente foi elaborada uma pesquisa com os alunos sobre hábitos alimentares (alimentos ingeridos no café da manhã, almoço e jantar). Tomaram ciência e discutiram a cartilha do Ministério da Saúde sobre alimentação saudável. Viram a composição de alguns alimentos, selecionados na pesquisa, observando as diferenças entre tipos de alimentos (desnatado, integral, em pó...) e formas de preparo (frito, cozido...). Conheceram e discutiram o conteúdo, as quantidades e as combinações dos alimentos através da pirâmide alimentar; levaram para usar em casa e elaboraram uma para a exposição.
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