Revista Mostra Cultural EFII e EM - 2018

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Questão Indígena • Consumo de Açúcar • Memória de Trabalho • Arte como Terapia • Vulnerabilidade e Distorção Cognitiva na Arte • Contraste do Antigo e do Novo na Arquitetura • Psicologia na Arte: Humor e Música • RAP como intervenção pedagógica • Jogos Eletrônicos e Violência • Pirataria Industrial • Racismo no Mercado de Trabalho • Desafios e Impasses da Saúde Pública • Arqueologia Urbana • Marginalização e Criminalização das Mulheres na Nova Palestina • Preponderância - Mastologia • Inclusão de Pessoas com Deficiência • Vida Extraterrestre • Veículos Híbridos • Senciência dos Animais • Direitos dos Animais • Animais e a Moda • Mitificação de Neymar • Efeitos Colaterais de Medicamentos no Climatério • Obesidade na Adolescência • Beleza do Corpo e o Disforme • Anamnese e Efeito Cromático • Wes Anderson: Grande Hotel Budapeste • Batman e Moralidade • Futebol e Violência • Reciclagem Residencial da Água • Cores e Sinapse • Investimentos Futebolísticos • Temas dos Projetos de Iniciação Científica - 2ª série EM, 2018.

REVISTA DA

20ª MOSTRA CULTURAL Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA


Sócias Fundadoras: Jeannette Alicke De Vivo; Maria de Lourdes Pereira Marinho Aidar; Marília de Azevedo Noronha; Sylvia Figueiredo Gouvêa. Diretor Geral: Alexandre Abbatepaulo. Diretora Educacional: Karyn Bulbarelli. Diretora de Currículo: Fabia Helena Chiorboli Antunes. Diretores de Unidade: EFII - Antonio Sérgio Pfleger de Almeida; EM - Alexandre Abbatepaulo. Coordenadores de Série: Andréa Bivar Correia; Cristina Maria de Oliveira Magalhães; Cláudia de Angeli Ferraz; Fernanda Ferreira de Mattos Silvares; Daniela Maria Bertero Coccaro. Coordenador Pedagógico: José Fernando de Barros Nogueira. Coordenadores de Área: Antonio Sérgio Pfleger de Almeida; Beatriz Villarroel Andrade Glaessel; Eduardo Zayat Chammas; Fabiana Ferreira Queirolo; Gisele Cova dos Santos Rodrigues; Maria Daltyra de Magalhães C. Pante; Roberta Hernandes Alves; Roberto Ravena Vicente; Stefano Bigotti. Coordenadora do Projeto Científico: Roberta Hernandes Alves. Coordenador dos Cursos Extracurriculares: Evandro Faustini Garcia. Coordenador do EJA: Miguel Castilho Jr.

Tiragem: 1.000 exemplares - Distribuição interna e gratuita OUTUBRO DE 2018


REVISTA DA

20ª MOSTRA CULTURAL

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MAPA DA MOSTRA

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ENSINO FUNDAMENTAL II

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6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

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ENSINO MÉDIO

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1ª série REGISTROS E NARRATIVAS DO ESTUDO DE CAMPO DE MARIANA E OURO PRETO 1ª série GLOBALIZAÇÃO E TERRITÓRIOS: USOS E CONTRADIÇÕES 1ª série JOGOS DE TABULEIRO EM QUÍMICA: APRENDENDO A APRENDER EM GRUPO 2ª série PROJETO CIENTÍFICO

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PROJETOS DO LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO

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OFA - OFERTA FORMATIVA AMPLIADA

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SCRATCH INTRODUÇÃO À ROBÓTICA (ARDUINO E SCRATCH) FOTOMONTAGEM DIGITAL MINECRAFT PRODUÇÃO MUSICAL BANDAS NUPS E PRÓ-SABER - EFII NUPS E GRAFFITI - EM

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ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

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MOSTRA DE CIÊNCIAS

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EJA - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

COMO EU ME RELACIONO COM OS PROBLEMAS DO MUNDO? PATRIMÔNIOS E HERANÇAS - “COMO O PASSADO SE FAZ PRESENTE EM NOSSAS VIDAS?” COMO CONHECER O OUTRO TRANSFORMA O MODO DE ME RELACIONAR COM O MUNDO? EM QUE MEDIDA SOU PRODUTO DO MUNDO E CAPAZ DE TRANSFORMÁ-LO?


Mapa da Mostra

PISO INFERIOR

Sala de Projetos

Biblioteca

Pátio da Biblioteca

*OFA: Produção Musical

2ª SÉRIE EM

Sala de Expressão e Pátio *OFA: NUPS/Graffiti (EM)

Lab. Criação *OFA: Scratch, Robótica, Fotomontagem digital e Minecraft

Palco APRESENTAÇÕES: 8º ano e *OFA: Bandas e NUPS/PRÓ-SABER (EFII)

Sala 01 MOSTRA DE CIÊNCIAS

Sala 02

Sala 03

6º ANO

6º ANO

Cantina

Entrada Rua Bueno Brandão

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Entrada Rua Jacques Félix

PROJETOS DO LAB. CRIAÇÃO


PISO SUPERIOR

Sala 103 8º ANO

Sala 101 Sala 102

9º ANO

9º ANO

Lab. Ciências

Sala 11

Sala 12

Sala 13

Sala 14

Sala 15

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

1ª SÉRIE EM

1ª SÉRIE EM

7º ANO

7º ANO

EJA

Veja a programação:

*OFA - Oferta Formativa Ampliada

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Ensino Fundamental II - 6º ano

COMO EU ME RELACIONO COM OS PROBLEMAS DO MUNDO? Salas 02 e 03

Os estudantes do 6º ano, ao iniciarem a segunda etapa do Ensino Fundamental, têm contato com diferentes professores especialistas. Dessa forma, podem aprofundar seus conhecimentos em diversas áreas do saber. A especialização não deve se conformar como uma separação radical entre os diversos ramos do conhecimento. Cremos, isto sim, que a multiplicidade disciplinar deve servir à promoção de diálogos entre as distintas áreas. Na Escola Lourenço Castanho, os diferentes saberes articulam-se nos projetos de série. São eles os responsáveis pela criação de caminhos comuns entre as áreas. Por meio do trabalho em equipe, estudantes e professores investigam o mundo de modo integrado, com o objetivo de compreender e dar respostas aos problemas da contemporaneidade. A partir da questão-problema “Como eu me relaciono com os problemas do mundo?”, proposta no início do ano letivo de 2018, os trabalhos desenvolvidos tiveram por objetivos: •

Estabelecer relações entre as questões do mundo e as experiências dos jovens estudantes;

Conectar saberes das diferentes linguagens e ciências na compreensão das questões do mundo;

Proporcionar situações de aprendizagem para investigar o mundo e comunicar conhecimento.

Relacionar-se com os problemas do mundo implica em responsabilizar-se por aproximações reflexivas. É comum que alunos do 6º ano nos perguntem: “O que eu tenho a ver com isso?”, reveladora indagação. É preciso, justamente, lapidar a visão, aferir o olhar, para que o mundo se mostre também nosso, para que possamos aventar hipóteses sobre os conflitos, desafios e potencialidades contemporâneas. A partir de diferentes estratégias e vivências, estudantes e professores trilharam os caminhos de construção do conhecimento e, agora, na Mostra Cultural, vêm apresentar seus percursos e seus trabalhos.

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APRESENTAÇÕES NA MOSTRA CULTURAL A comunicação do conhecimento, importante etapa de socialização do saber adquirido, será realizada por meio da apresentação de dois trabalhos.

Trabalho 01 - O processo do trabalho integrador A partir de uma linha do tempo construída por recortes de trabalhos, colagens, imagens, registros, os estudantes apresentarão: •

A atividade mobilizadora inicial;

As atividades investigativas realizadas na Escola e em campo;

Os momentos de sistematização dos problemas investigados;

A elaboração dos produtos finais.

Trabalho 02 - Problema do mundo / Produto final Cada grupo de estudantes apresentará, com o suporte da plataforma Sway, as reflexões que realizaram a respeito de um problema do mundo que estudaram.

Locais - Salas 2 e 3, em sessões simultâneas às 9h, 10h e 11h.

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Ensino Fundamental II - 7º ano

PATRIMÔNIOS E HERANÇAS “COMO O PASSADO SE FAZ PRESENTE EM NOSSAS VIDAS?” Salas 13 e 14 A partir da pergunta problema do projeto integrador do 7º ano - “Como o passado se faz presente em nossas vidas?”, oferecemos caminhos para investigações e reflexões sobre patrimônios e heranças que, de algum modo, estão relacionados com a nossa vida. Consideramos que, no início da adolescência, os jovens ainda têm uma ligação forte com a família, mas já buscam sua própria identidade, o que os leva a observar mais atentamente outros grupos sociais. E é justamente no contexto familiar e na sociedade que se encontram inúmeros patrimônios representativos, muitos dos quais não são valorizados. A atividade disparadora do projeto, o filme “A invenção de Hugo Cabret”, evidencia a importância da valorização dos legados culturais de nossos antepassados e, ao mesmo tempo, nos remete a um patrimônio pouco valorizado: o cinema mudo. Através das reflexões realizadas acerca dos acontecimentos do filme, os alunos puderam perceber a importância da permanência para a valorização dos patrimônios. Outra atividade bastante significativa foi a visita ao Museu da Imigração. Lá os alunos constataram que a diversidade étnica e a pluralidade cultural do povo brasileiro se constituem graças aos movimentos migratórios e da miscigenação que ocorre ao longo da história de nosso país. No Estudo de Campo realizado na região de Paraty, retratado pelas videorreportagens intituladas “Patrimônios de Paraty”, os alunos tiveram a oportunidade de entrar em contato com a história de uma importante cidade colonial brasileira e com a realidade do povo local, através de vivências, pesquisas e entrevistas, para investigar as relações das pessoas com seus patrimônios culturais, históricos e ambientais. Também exploraram ecossistemas litorâneos e florestais para conhecer a biodiversidade local e compreender as relações que se estabelecem no Bioma da Mata Atlântica. A partir das observações e reflexões que realizamos nesse contexto, os alunos passam a compreender a importância da preservação dos patrimônios naturais.

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A proposta do projeto de série integra todos os componentes curriculares que, dentro de seus respectivos contextos pedagógicos, abordam questões inerentes à complexidade sociocultural da sociedade brasileira e seus patrimônios.

Diversos trabalhos propostos estão contextualizados com a temática do projeto integrador e abordam questões importantes relacionadas às reflexões que realizamos acerca do tema “patrimônios e heranças”. •

Videorreportagem – Patrimônios de Paraty

“My chest of memories”

“El dia de los muertos”

Guia turístico – Cultura árabe em São Paulo

Grafismos indígenas

Detalhes da arquitetura colonial em Paraty

Árvores genealógicas familiares / Museu da imigração e muro das famílias

Estandartes – Festas populares do Brasil

Patrimônios paulistas

Hugo Cabret

Alguns trabalhos apresentados não estão relacionados ao projeto de série, mas são de fundamental importância para a aquisição de repertório conceitual e desenvolvimento de habilidades importantes para o 7º ano. •

O mundo de Anne Frank

A geometria das Mandalas

Truques matemáticos

Ilustrações – números negativos

Jogo da Idade Média

Dominó Mineração no Brasil

Experiência impressionista e cubista

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Ensino Fundamental II - 8º ano

COMO CONHECER O OUTRO TRANSFORMA O MODO DE ME RELACIONAR COM O MUNDO? Sala 103 e Palco Visando aprofundar temáticas como a diversidade, a relação com o outro e o conhecimento de realidades diferentes e contrastantes com aquelas que vivenciam no dia a dia, os alunos puderam investigar e discutir, dentro dos diversos componentes curriculares, saberes, culturas e propostas que os auxiliaram a pensar sobre a questão problema da série: “Como conhecer o outro transforma o modo de me relacionar com o mundo?”. Através do intercâmbio cultural promovido entre as escolas Lourenço Castanho e Maria Antônia Chules Princesa - escola pública rural que fica no município de Eldorado, na região do Vale do Ribeira, e atende às comunidades quilombolas de seu entorno - o estudo de campo foi o ponto central de todo um processo de pesquisa e troca de olhares a respeito de si mesmos, o mundo e as relações que estabelecem com a sociedade e a comunidade que os cerca. Ainda no início do ano, os alunos trocaram cartas com os colegas da escola em que, mais tarde, interagiriam e trocariam também experiências e saberes. O objetivo era de que, dentro da marcante diferença de paisagem, organização econômica e vivências culturais entre os alunos, fosse possível que reconhecessem nos interesses e hábitos de cada um dos grupos as discrepâncias e semelhanças entre seus cotidianos. O conhecimento que veio sendo construído ao longo do ano pôde ser registrado em alguns dos trabalhos apresentados na Mostra. O Guia Cultural do Vale do Ribeira, produto final do Estudo de Campo, teve inserções dos componentes de Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa: traz fotografias, informações e textos produzidos pelos alunos em grupos de trabalho, acerca dos aprendizados adquiridos no contato com a cultura quilombola, as cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) e as reflexões advindas daí.

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Além do guia, outros três produtos da experiência vivida no Vale do Ribeira serão expostos: o Promo Video Vale do Ribeira (desenvolvido nas aulas de Inglês), a Publicidade e propaganda sobre o Quilombo Ivaporunduva e o PETAR (projeto do componente de Espanhol) e os Mosaicos geométricos (produzidos dentro do componente de Matemática). Todos eles exploraram as informações e imagens capturados pelos alunos acerca da região visitada, estimulando a criatividade na aplicação dos conceitos trabalhados em aulas, utilizando-se de variadas formas de comunicação – por imagens, via produção artística, na transmissão oral ou elaboração de textos explicativos. Os croquis cartográficos do Quilombo de Ivaporunduva também estão expostos na Mostra num banner produzido como resultado do trabalho desenvolvido nos componentes de Geografia e História. Partindo da análise histórica do Quilombo dos Palmares – que também foi representado em Croquis presentes na Mostra -, os alunos puderam comparar elementos socioespaciais do Quilombo que visitaram e do bairro em que vivem/estudam, bem como suas organizações econômicas e heranças culturais. A exposição fotográfica baseada no tema “Só se pode viver perto do outro e conhecer outra pessoa, sem o perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura”. (trecho da obra Grandes Sertões: Veredas, de

Guimarães Rosa) mostra o resultado de um concurso de fotografias a respeito da vivência salutar produzida nas relações e interações humanas, experienciadas com base na partilha e compreensão mútuas. As fotos expostas foram tiradas durante o Estudo de Campo, registrando momentos de interação, paisagens e recortes representativos da cultura e da natureza da região. Como fechamento da interação Chules/Lourenço, os alunos desenvolverão, no site Benfeitoria, uma campanha para arrecadação de fundos com vistas a subsidiar a vinda dos alunos quilombolas a São Paulo, realizando com eles um novo estudo de campo pela cidade.

APRESENTAÇÃO DE MACULELÊ PALCO, ÀS 10h30 Visando desenvolver habilidades como a identificação de manifestações culturais como parte do patrimônio humano, de modo a valorizar sua preservação e diversidade, bem como a possibilidade de interagir com o outro e com o meio na busca de uma identidade cultural, o componente de Música propôs uma vivência com dois ritmos da cultura afrobrasileira: maculelê e jongo. Os alunos realizaram evoluções utilizando os bastões de maculelê, entoando as canções características e puderam aprender as células rítmicas dos instrumentos de percussão utilizados netas manifestações culturais.

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Ensino Fundamental II - 9º ano

EM QUE MEDIDA SOU PRODUTO DO MUNDO E CAPAZ DE TRANSFORMÁ-LO? Salas 101 e 102 A partir da proposição da pergunta problema da série - Em que medida sou produto do mundo e capaz de transformá-lo? -, os alunos produziram, ao longo do ano, uma gama variada de trabalhos e estudos que os auxiliaram a refletir a respeito da transformação de suas identidades e dos laços sociais e afetivos que os ligam ao outro e à sociedade. Nas duas salas que apresentam suas produções, podemos observar a utilização de diferentes linguagens: vídeos, cartazes, painéis, contos, colagens, grafites, gravuras e pinturas de cordel são algumas das formas de expressão escolhidas para representar os saberes construídos. Os Minidocumentários - Lugares de memória na cidade, democracia e direitos humanos (parte integrante do componente de História) registraram em vídeo a experiência de visitar alguns locais de reconhecida importância histórica, palco de luta e representativos da memória do nosso último período ditatorial. Esta mesma vivência deu origem a cartazes – produzidos no componente de Geografia – que retratam a localização de cada espaço visitado, as características das paisagens urbanas observadas e as memórias que esses lugares evocam na cidade de São Paulo.

Em outra forma de representação, realizada na parceria entre os componentes de Matemática e Arte, foram reproduzidos pequenos “azulejos” imantados, inspirados na obra de Athos Bulcão, que ilustram um dos painéis que se pode ver na Mostra. Gravuras em acrílico, feitas pelos alunos durante a visita ao Museu da Memória Candanga, já na saída de Brasília, retratam elementos do traço do arquiteto Oscar Niemeyer tão presente na composição da paisagem da cidade. Além disso, como culminância deste projeto, que discute a identidade e as marcas de memória deixadas por cada um de nós no mundo em que habitamos, expomos também o processo de pintura dos Grafites que ilustrarão o entorno da quadra da Unidade. As marcas ali deixadas permanecerão até o ano que vem e representam a história da passagem desta turma por este prédio da Escola.

O Estudo de Campo à Brasília culminou com a produção de Contos (desenvolvidos em conjunto pelos componentes de Língua Portuguesa, História e Geografia) que traziam as histórias de personagens que teriam vivido na época da construção da capital do país, unindo a formulação escrita de um produto individual e identitário de cada aluno ao aprendizado da história, geografia e memória deste momento da narrativa do Brasil. Ilustram esta produção as Colagens confeccionadas nas aulas de Arte. A arquitetura peculiar e carregada de elementos simbólicos de Brasília, bem como a paisagem característica do cerrado, foram temas bastante explorados na investigação dos alunos. As pinturas de Cordel, também desenvolvidas no componente de Arte, buscam representar imagens dos candangos – as mãos e braços que ergueram Brasília.

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Ensino Médio - 1ª série

REGISTROS E NARRATIVAS DO ESTUDO DE CAMPO DE MARIANA E OURO PRETO Sala 12

Memória das impressões dos dias em que caminhamos pelas ruas e calçadas de Ouro Preto e Mariana - um caderno, sonhos e muitas expectativas nas mãos. Viajantes apressados à procura de imagens, indícios e vestígios que sobreviveram ao esgarçamento do ritmo demarcado pelas transformações do presente. Registros rabiscados no contratempo de um tempo ausente, que regurgita e se materializa em novas histórias dessas cidades que, pelo esforço ou teimosia, ainda sobrevivem como um renitente testemunho da cultura material do Brasil. Desse momento, não nos restam mais os homens e mulheres que empreenderam, por ali, uma das mais intrigantes experiências sociais da humanidade. Berço de um renitente Eldorado Português, antigos arraiais que sobreviveram entranhados em seu próprio esquecimento. Hoje, não bebemos mais água em seus chafarizes e pouco rezamos em suas exuberantes capelas e igrejas. Nas suas casas e monumentos, vislumbramos admirados, como um hóspede lisonjeiro, o conhecimento urbano de uma época em que ouro escorria em abundância pela mina da Encardideira. Os cadernos de campo discentes, elaborados antes e no decorrer da viagem, procuraram revelar os inúmeros significados desse expressivo e complexo barroco que, entre poetas, escultores e escravos, se fez mineiro e brasileiro.

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GLOBALIZAÇÃO E TERRITÓRIOS: USOS E CONTRADIÇÕES Sala 11 Durante o primeiro trimestre de 2018, realizamos uma intervenção pedagógica geográfica nas 1ªs séries do Ensino Médio. O objetivo central do projeto foi ampliar a visão dos alunos acerca do processo de globalização e suas implicações para os territórios, com especial destaque para o brasileiro. Tendo como referência as reflexões teóricas do geógrafo Milton Santos, os alunos compreenderam que o território, para além de uma área do espaço demarcada por fronteiras, pode ser entendido como área apropriada e usada que revela contradições e conflitos no mundo contemporâneo. Por fim, inspirados na obra do artista Nelson Leirner, os alunos, divididos em grupos, criaram instalações geográficas de maneira crítica acerca daquilo que aprenderam sobre a dinâmica da globalização e os territórios, condição necessária para entendermos o território que herdamos e potencializarmos o território que queremos.

JOGOS DE TABULEIRO EM QUÍMICA: APRENDENDO A APRENDER EM GRUPO Sala 11 O curso de Química da 1ª série tem como objetivo apresentar o mundo atômico, molecular e sua interferência no mundo macroscópico que nos rodeia. Diante disso, fez-se a proposta de um trabalho em grupo em que os alunos construíram jogos de tabuleiros. Por meio dessa atividade pedagógica, eles puderam articular e interpretar diferentes linguagens e representações, tomando como referência os conteúdos conceituais trabalhados em aula como os modelos atômicos, as propriedades dos elementos da tabela periódica e a importância das ligações químicas. Os trabalhos foram socializados e avaliados coletivamente. MOSTRA CULTURAL LOURENÇO CASTANHO - 2018 | EFII, EM E EJA

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Ensino Médio - 2ª série

PROJETO CIENTÍFICO Pátio da Biblioteca Acreditamos que educar à luz da complexidade dos problemas do século XXI não pode prescindir das habilidades formativas que a iniciação científica proporciona. Com essa proposta, o Projeto Científico tem como principal objetivo inserir o aluno de Ensino Médio no universo da pesquisa científica fomentando a produção do conhecimento formal e o desenvolvimento de habilidades nas diversas áreas do conhecimento, mediante uma atitude crítica, reflexiva e dinâmica.

Os objetivos específicos do Projeto são: •

Utilização de princípios e normas metodológicas para a produção de textos científicos;

Desenvolvimento de senso crítico, de uma postura proativa e de autonomia para o aprendizado;

Formação e consolidação de Grupos de Pesquisa;

Estímulo à participação de docentes e discentes em congressos e feiras científicas;

Realização de acordos de cooperação com universidades, instituições, organizações e redes de pesquisa;

Vivência mais aprofundada, por parte do aluno, de temáticas da área pela qual optou, valendo-se de um tipo de conhecimento que dificilmente se experimenta em sala de aula;

Interação com o professor-pesquisador, criando uma relação de troca de conhecimentos, o que proporciona enriquecimento para ambas as partes;

Orientação para uma abordagem inter e multidisciplinar dos temas de pesquisa.

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No ano vigente, o Projeto contou com orientadores das diversas áreas do conhecimento e foi obrigatório para todos os alunos da 2ª série do Ensino Médio. O desenvolvimento do projeto se deu ao longo do ano e as etapas podem ser visualizadas no fluxograma abaixo:

Nos dias 5 e 6 de novembro, na unidade do Ensino Médio, os alunos apresentarão seus trabalhos para uma banca de professores que farão a avaliação do projeto. É com muita satisfação que convidamos todos a prestigiar esse momento que marca a conclusão de uma importante etapa da formação dos alunos na construção e produção do conhecimento. Os horários e escala dos trabalhos podem ser acessados ao lado.

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Laboratório de Criação

PROJETOS DO LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO Sala de Projetos

O Laboratório de Criação é um espaço dedicado à criatividade, à experimentação e à colaboração multidisciplinar (na interface entre Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática – STEM, na sigla em Inglês) com o objetivo de formar novos investigadores em um trabalho coletivo de co-criação fundado em experiências ricas e significativas de aprendizagem. Esse ambiente da Escola potencializa a capacidade criativa dos alunos por meio de práticas mobilizadoras da imaginação e da reflexão. O Laboratório de Criação integra alguns ambientes de produção e criação: •

o makerspace, com estrutura completa para a construção e prototipação dos projetos, podendo acolher os trabalhos/produtos dos alunos em manufaturas com diferentes materiais: madeira, plásticos, papelão, equipamentos eletrônicos, artefatos digitais, entre outros;

o hackerspace, com a estrutura necessária para a produção e criação de dispositivos eletrônicos e digitais, envolvendo robótica educacional e as linguagens de programação, por exemplo, a linguagem scratch e as interfaces arduino;

o fablab, que tem por objetivo a produção de artefatos digitais e multimídia, equipado com um conjunto de ferramentas flexíveis controladas por computador, dentre as quais destacam-se os softwares multimídia de produção e edição e uma impressora 3D.

O objetivo é trazer para os alunos um aprendizado “hands-on”, palavra americana com livre tradução para “mão na massa”, pois a possibilidade de aprender fazendo e a formulação de ideias com base na experimentação e na prática são estratégias fundamentais para que a inovação e o aprendizado surjam, de forma divertida e alinhada às premissas da educação para o século XXI.

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PROJETO 6º ANO Os alunos dos 6ºs anos iniciaram suas práticas no Laboratório de Criação com o desafio de conhecer e manusear diversas ferramentas e materiais. Assim, puderam ampliar seus repertórios e desenvolver diversas habilidades que subsidiaram a produção dos trabalhos e dos protótipos que realizaram ao longo do ano. No primeiro trimestre, os alunos resgataram o conceito de máquinas simples, já trabalhado no Ensino Fundamental I, e aplicaram seus conhecimentos prévios e os novos conhecimentos na construção de um guindaste. No segundo trimestre, foram mobilizados a pensar a respeito das estruturas que nos rodeiam, como as pontes, por exemplo. Assim, puderam refletir um pouco melhor a respeito dos diferentes materiais e suas resistências, uma temática relevante tratada na Engenharia. Para dar sentido à introdução desses conceitos, os alunos tiveram de projetar uma ponte feita com varetas que fosse capaz de suportar 5kg. No terceiro trimestre, os alunos participaram do Projeto Ciência em Ação, em parceria com o componente Ciências da Natureza. Eles foram desafiados a desenvolver projetos que dialogassem

com o tema “Desequilíbrios Ambientais e Problemas Urbanos”, no contexto da questão-problema do projeto de série: “Como eu me relaciono com os problemas do mundo?” Os alunos formaram pequenos grupos e desenvolveram suas pesquisas, da seleção do objeto de estudo até a concretização do plano de trabalho por meio da elaboração de um produto final. Concebido nos moldes da metodologia STEM, o projeto teve por objetivo promover a aprendizagem criativa, despertando nos alunos um olhar para o cotidiano para que, por meio de seus conhecimentos prévios e da pesquisa orientada pelos professores, fossem capazes de identificar problemas, bem como imaginar e propor meios de intervir no ambiente em que vivem. Esse despertar para a pesquisa é fundamental para que os alunos ampliem seus repertórios, contextualizem o problema, formulem hipóteses e testem a solução para o problema em questão. As produções pensadas por cada time refletem essa sensibilização, manifestada de uma maneira muito singular e criativa.

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Laboratório de Criação PROJETO 7º ANO Os alunos dos 7ºs anos iniciaram suas práticas no Laboratório de Criação com o desafio de conhecer e manusear diversas ferramentas e materiais. Assim, puderam ampliar seus repertórios e desenvolver diversas habilidades que subsidiaram a produção dos trabalhos e dos protótipos que realizaram ao longo do ano. No primeiro trimestre, os alunos resgataram o conceito de máquinas simples e aplicaram seus conhecimentos prévios e os novos conhecimentos na prototipação de um guincho. No segundo trimestre, conheceram um pouco mais a respeito das estruturas que nos rodeiam e a respeito dos materiais que as compõem; a partir daí, foram desafiados a construir pontes que fossem capazes de suportar 5kg. No terceiro trimestre, os alunos resgataram as temáticas trabalhadas no projeto de série ao longo do ano e as questões com as quais se depararam no estudo de campo em Paraty, realizado no 1º semestre.

Sempre embasados nos conceitos de patrimônio histórico, patrimônio ambiental e patrimônio cultural imaterial, os alunos refletiram sobre algumas questões levantadas no estudo de campo: as ameaças à biodiversidade da Mata Atlântica, o perigo de extinção do palmito juçara, os problemas com a pesca predatória, os riscos sofridos pelas comunidades caiçaras – das mudanças ambientais que afetam os recursos e os estilos de vida às carências no atendimento da saúde (postos e hospitais) e da educação (escola infantil). A partir dessas constatações, os alunos foram desafiados a pensar soluções nos encontros quinzenais no Laboratório de Criação, visando a resolução desses problemas. Durante o processo de prototipação, os times pensaram em diversas soluções para amenizar os problemas elencados - é possível perceber esse olhar expressado singularmente nas produções que serão apresentadas.

PROJETO 8º ANO Os alunos do 8ºs anos, no primeiro trimestre, com objetivo de testar/validar conceitos físicos e matemáticos produziram uma série de objetos, entre eles: jangadas, prismas na impressora 3D e formas geométricas construídas com diversos materiais. As construções tinham como objetivo a utilização ferramentas manuais e a impressora 3D, a fim de desenvolver a interpretação de situações reais com auxílio de recursos conceituais da geometria espacial. No segundo trimestre, os alunos utilizaram a plataforma “Fábrica de Aplicativos” para produzirem seus próprios aplicativos a partir da temática Corpo Humano – Saúde. Durante as atividades realizadas, os alunos aprenderam como prototipar um aplicativo autoral, explorando as possibilidades das ciências da computação. Trabalharam em equipe e criaram um projeto para uma StartUp. Puderam avaliar, também, os apps já existentes na App Store e Google Play.

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No terceiro trimestre, os alunos resgataram suas observações do estudo de campo no Vale do Ribeira, em especial no Quilombo de Ivaporunduva, com o objetivo de realizar uma reflexão acerca das tecnologias. O que é tecnologia? Tudo o que o homem cria é tecnologia? Em quais meios ou situações o homem utiliza tecnologias? Por meio do projeto “Da High Tech à Low Tech” e de atividades hands-on, os alunos prototiparam algumas tecnologias utilizadas pela comunidade quilombola visitada, tentando adaptá-las para que pudessem ser utilizadas na cidade grande. Assim, puderam refletir sobre os contextos culturais e ambientais nos quais as tecnologias são desenvolvidas.

PROJETO 9º ANO Os alunos dos 9ºs anos, no primeiro trimestre, exploraram os conceitos de energia e sustentabilidade. Por meio do trabalho em equipe e com a utilização de ferramentas simples, eles prototiparam pilhas, lâmpadas caseiras e desenvolveram projetos para a utilização de energias limpas e renováveis. Buscaram novas possibilidades de fontes de energia e também se preocuparam como uso eficiente das fontes energéticas. Nos segundo e terceiro trimestres, os alunos desenvolveram projetos que se relacionaram com a temática urbana, explorada no estudo de campo realizado em Brasília e vivenciada no dia-a-dia da cidade de São Paulo. Trabalhando em equipe, criaram protótipos inovadores para solucionar problemas de mobilidade, arquitetura, habitação, saúde, acessibilidade, segurança e meio ambiente em uma cidade inteligente. O trabalho, denominado “Smart Cities – Cidades Inteligentes”, resultou em uma maquete coletiva. Os alunos puderam refletir como as tecnologias digitais poderão contribuir com as cidades do futuro, valorizando a utilização de recursos sustentáveis. A cidade imaginada ganhou concretude, no entanto, quando os alunos puderam repensar nas soluções propostas para realidades das cidades de Brasília e São Paulo.

PROJETO 3ª SÉRIE A Interferência da Física e da Tecnologia educacional no Espaço da Escola Projeto realizado pela 3ª série relativo à programação, construção e instalação de sensores na unidade do Ensino Médio.

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OFA - Oferta Formativa Ampliada

SCRATCH Laboratório de Criação A oficina foi pensada com o objetivo de introduzir a linguagem de programação por meio do Scratch, que é uma linguagem baseada em blocos, desenvolvida pelo MIT. O Scratch é considerado a linguagem de programação textual mais acessível, por sua interface gráfica que possibilita programar com blocos encaixados, que lembram o brinquedo Lego. Os alunos participantes conheceram a interface da ferramenta e foram desafiados a criar algoritmos para jogos clássicos, como o Pacman e, posteriormente, pensaram e criaram jogos de alfabetização que serão apresentados aos alunos do primeiro ano do ensino fundamental.

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA (ARDUINO E SCRATCH) Laboratório de Criação A oficina é destinada aos estudantes interessados no universo maker (do it yourself), possibilitando noções introdutórias para o desenvolvimento de circuitos, dispositivos sonoros, criação de artefatos tecnológicos, objetos interativos, instalações interativas e impressões 3D. O arduino é um dispositivo versátil que facilita a interação entre o mundo físico e as tecnologias da informação por meio do uso de sensores e botões que controlam luzes, motores, sons e outros acionadores. Trabalhando em grupos, os alunos produziram os seguintes artefatos eletrônicos: • utilizando arduino micro: sistema de GPS para deficientes visuais; • utilizando o kinect e o scratch 2.0: superfície interativa; • utilizando o arduino: jogo Genius® redesenhado; • utilizando o microbit: bússola e telégrafo digital.

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FOTOMONTAGEM DIGITAL Laboratório de Criação Os alunos realizaram fotomontagens utilizando ferramentas digitais. A partir de imagens preexistentes, com o Adobe Photoshop, foram capazes de empregar layers, filtros, máscaras e retoques de edição para criar novas imagens. O desafio proposto foi a produção de imagens criativas, convincentes e de qualidade. Os exercícios foram pautados, inicialmente, em recursos empregados em peças publicitárias reconhecidas, para compreender as características físicas das imagens, os formatos de arquivos e as ferramentas de desenho, bem como a utilização de canais Alpha. Trabalhando individualmente, os alunos produziram diversas peças publicitárias, utilizando técnicas digitais, ora com uma temática escolhida por ele, ora com uma temática sugerida.

MINECRAFT Laboratório de Criação A oficina oferece aos alunos a oportunidade de conhecer mais detalhadamente a história, concepção e construção das sete maravilhas do mundo moderno, obras da arte e da engenharia humanas. As maravilhas do mundo moderno são: o Coliseu de Roma (Itália), Chichén Itzá (México), Machu Picchu (Peru), o Cristo Redentor (Brasil), a Muralha da China (China), as Ruínas de Petra (Jordânia) e o Taj Mahal (Índia). Por meio do trabalho cooperativo, os alunos se apropriam das ferramentas do Minecraft Edu e do Google Cardboard. Com as “maravilhas” recriadas no mundo virtual, a partir dessas tecnologias, os alunos têm um ambiente novo para jogar e interagir com os colegas. Durante as aulas, os alunos reproduziram no Minecraft o “TAJ MAHAL 8Bits” e construíram casas futurísticas que possuem recursos inovadores discutidos e criados pelos alunos em aula.

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PRODUÇÃO MUSICAL Biblioteca Os alunos utilizaram o software Logic Pro X em suas criações. Analisaram, ao longo do curso, jingles, vinhetas e trilhas criadas para cinema, publicidade, games, rádio, televisão e internet, reconhecendo suas principais semelhanças e diferenças. Participaram ativamente de criações musicais, simulando situações reais do mercado de audiovisual. Puderam atender a demandas interdisciplinares, interagindo com as diversas áreas do conhecimento presentes na escola.

BANDAS Palco

A oficina de bandas proporciona aos alunos do EF2 que estudam ou se interessam por música, oportunidades para que pesquisem e vivenciem a prática em grupo, em busca do aprimoramento de seu conhecimento musical. Na oficina, procuramos visitar algumas vertentes musicais através de conversas, pesquisas e execução de versões das músicas que as representam. O repertório é escolhido pelos próprios alunos. A partir da música original, construímos os arranjos, considerando as possibilidades de execução de cada componente da banda. Durante as aulas, selecionamos algumas músicas do repertório, que serão executadas na Mostra Cultural para apresentar o trabalho realizado na oficina ao longo do ano.

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NÚCLEO DE PROJETOS SOCIAIS (NUPS) E PRÓ-SABER - EFII Palco O Núcleo de Projetos Sociais (NUPS) do Fundamental II apresenta as ações realizadas de forma conjunta à Instituição Pró-Saber, localizada na comunidade Paraisópolis, promovendo, assim, nosso principal objetivo de dialogar, compartilhar, aprender e transformar com o outro em diversos contextos sociais. Queremos, através de nossa apresentação na Mostra Cultural, socializar nossas ações e trocar experiências.

PROGRAMAÇÃO DO PALCO: • 10h30 – MACULELÊ – 8º ANO • 11h30 – OFA – NUPS COM

PRÓ-SABER – EFII

• 12h30 – OFA – BANDAS – EFII MOSTRA CULTURAL LOURENÇO CASTANHO - 2018 | EFII, EM E EJA

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NÚCLEO DE PROJETOS SOCIAIS (NUPS) E GRAFFITI - EM Sala de Expressão e Pátio Um projeto do Social e do Espacial Em 2018, o Núcleo de Projeto Social fundiu-se com a Oficina de Graffiti, num trabalho fundamentado na ideia de Cidade-Suporte. Suporte como algo que sustenta e também projeta, nas duas vertentes que São Paulo oferece. Onde e como somos o que somos? Cartografia interna e externa, abstrato e concreto. Um convite para vivenciarmos a cidade e nela veicularmos nossa mensagem, onde entra o graffiti como instrumento tanto pesquisador quando interventor - arte, educação e atuação. Queremos as conexões entre ‘o que experimentamos e o que estudamos’. Ampliação de horizontes no contato com territórios distintos, trocando devolutivas, entrelaçamentos e aprendizados mútuos com as pessoas de cada lugar. De olho na metrópole e nos habitantes dela, aportamos em dois bairros: Vila Madalena e Grajaú. No trajeto pelo miolo da “Vila Madá”, visitamos o Coletivo BijaRi (Centro de Criação em Artes Visuais e Multimídia), a Galeria A7MA (especializada em arte urbana), o Beco do Batman (espaço público de graffitis famosos) e o Local Studio (NDRua). No trajeto “Grajauex”, guiados pelo artista Tim (Imargem), percorremos o Parque Lago Azul, o Cantinho do Céu e navegamos de balsa para a Ilha do Bororé. Na Casa Ecoativa, tomamos um café orgânico feito com produtos caseiros e conhecemos suas iniciativas de permacultura. Adentrando mais pela zona extremo sul, chegamos à Auri Verde, associação comunitária voltada para crianças, onde fizemos intercâmbio e um graffiti coletivo. Entre uma saída e outra, escrevemos, refletimos e pintamos nossas intervenções, dentro da Escola e ao redor dela, combatendo o imobilismo e fomentando o encontro. Buscamos a criação de vínculos, o aprofundamento das relações, unindo formação científica e humana.

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Atividades experimentais

AS EXPERIMENTAÇÕES EM CIÊNCIAS Laboratório de Ciências O Ensino de Ciências, há vários anos, busca explorar os aspectos teóricos e práticos relacionados à Biologia, Química, Física, Geologia e Astronomia, entre outras ciências, de modo a incentivar nas alunas e nos alunos o desenvolvimento de sua autonomia, o gosto por investigar e aprender, o trabalho em equipe e o desenvolvimento de habilidades de pesquisa, planejamento, análise, senso crítico, raciocínio lógico e criatividade, aplicados na resolução das mais variadas situações-problema. Neste sentido, as atividades práticas de laboratório constituem uma estratégia que permite ir além da simples comprovação do que é previsto na teoria. Um experimento permite testar ideias e é uma pergunta que fazemos sobre como a natureza se comporta e/ou responde em determinadas situações. Neste cenário, a Escola Lourenço Castanho busca oferecer aos alunos do Ensino Fundamental II a oportunidade de analisar, questionar e investigar a natureza por meio de diferentes atividades experimentais, sejam elas históricas, modelizadoras, conflitivas, críticas ou de simulação. ATIVIDADES APRESENTADAS: 1 – Observação do crescimento de um cristal de prata Em uma reação química entre uma solução de nitrato de prata (líquido transparente) e um pedaço de fio de cobre (sólido metálico avermelhado), os alunos observam, com o uso de um microscópio, a formação de um novo material – a prata metálica. 2 – Produção de fogo com uma reação química (reação altamente exotérmica) Algumas reações químicas liberam muita energia na forma de calor. Uma dessas reações ocorre entre o permanganato de potássio e a glicerina, liberando energia suficiente para iniciar a combustão de uma folha de papel. 3 – Construção de um modelo de submarino – o mergulhador de Descartes (ludião) Como um submarino consegue submergir e emergir se não tem acesso à atmosfera quando está submerso? Com a construção do mergulhador de Descartes é possível compreender o que é necessário para um objeto flutuar e como o ar comprimido é utilizado em um submarino real. 4 – Experimentos térmicos Como é possível colocar uma lâmina de papel sobre a chama de uma vela sem queimá-la? O que acontece quando se coloca um balão de borracha em contato com a chama de uma vela? Como é possível fazer a água entrar em ebulição sem estar a 100ºC? Com a realização de algumas atividades é possível identificar como a condutividade térmica dos metais, o elevado calor específico da água e a dependência entre o ponto de ebulição e a pressão atmosférica permitem realizar ações que pareceriam pouco prováveis de acordo com o senso comum. 5 – O disco de Newton – A Física das cores Qual a cor resultante quando se adiciona todas as cores primárias? Branco ou preto? Como os nossos olhos conseguem enxergar diferentes cores? Neste experimento é possível conhecer a diferença entre cores aditivas (cor luz) e cores subtrativas (cor pigmento) e, com o uso de um modelo de motor de Faraday, investigar quais são as cores observadas em um disco, pintado com diferentes cores, enquanto gira em alta rotação. MOSTRA CULTURAL LOURENÇO CASTANHO - 2018 | EFII, EM E EJA

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Mostra de Ciências

PROJETO CIÊNCIA EM AÇÃO Sala 01 Observar o mundo, seus eventos, fenômenos e buscar entender as relações de causalidade, os padrões e os desvios são, e sempre foram, práticas humanas. Buscar previsões e tendências consideravelmente confiáveis e compreender as causas são alguns dos objetivos da Ciência. Por isso, pesquisar, experimentar, alimentar a curiosidade, a criatividade e se comprometer de modo dedicado são práticas importantes na atividade científica. A alfabetização científica ocorre no dia a dia, dentro e fora da sala de aula. Procura-se proporcionar um ambiente que fomente a observação da natureza, a percepção dos problemas e a busca por soluções. De modo particular, ao se envolverem no Projeto Ciência em Ação, os alunos do Ensino Fundamental 2, em seus cursos de Ciências, em algumas ocasiões contando com as aulas realizadas no Laboratório de Criação, foram desafiados a identificar questões a serem estudadas de modo mais autoral. Dessa forma, buscamos valorizar as inclinações particulares dos(as) alunos(as). Trabalhando em grupos, e por temas estabelecidos de acordo com as particularidades de cada série, os(as) alunos(as) desenvolveram projetos no segundo ou no terceiro trimestre deste ano. Dentre todos os trabalhos desenvolvidos, a equipe de professoras e de professores de Ciências e do Laboratório de Criação, com base em critérios de avaliação acordados com cada turma, selecionou os três trabalhos de cada série que mais se destacaram para que aqui, nesta Mostra Cultural, possam representar a essência do Projeto Ciência em Ação. 6º ano: Desequilíbrios ambientais e problemas urbanos: o STEM nas práticas do Laboratório de Criação e Ciências O Projeto Ciência em Ação no 6º ano foi desenvolvido em conjunto pelos componentes Laboratório de Criação e Ciências. Os alunos foram desafiados a desenvolver projetos que dialogassem com o tema “Desequilíbrios Ambientais e Problemas Urbanos”. Os alunos formaram grupos de três a quatro integrantes e desenvolveram suas pesquisas visando à montagem de experimentos, maquetes e protótipos. O projeto foi concebido nos moldes da metodologia STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática; do Inglês, Science, Technology, Engineering and Mathematics), que visa a implementar programas de aprendizagem multidisciplinar com participação ativa dos alunos desde a seleção do objeto de estudo até a concretização do plano de trabalho por meio da elaboração de um produto final. Com o projeto, os alunos puderam imaginar, criar e implementar projetos conectados, de fato, à comunidade em que vivem, ao seu bairro, à sua cidade e ao seu país. As interações em grupos fomentaram o desenvolvimento de múltiplas competências, como a resiliência, o esforço e a valorização à diversidade de ideias. Os materiais e os recursos foram trabalhados por meio de um longo processo, que permitiu aos alunos refletir a respeito de sua aprendizagem,

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compreendendo seus limites e reconhecendo suas habilidades e potenciais. 7º ano: Extinção das Espécies O projeto “Ciência em ação – Extinção de espécies” objetiva o estudo direcionado à problemática relacionada ao tema no mundo atual. Os estudantes foram convidados a refletir sobre a ação humana nos ambientes naturais para que pudessem compreender causas e consequências e buscar mecanismos de atuação na sociedade objetivando a proteção da biodiversidade. A partir das pesquisas sobre uma espécie que corre perigo, de acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN - União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, os grupos de trabalho elaboraram um plano de ação para contribuir com a preservação da espécie estudada e levar a problemática e a ação ao conhecimento do público. As formas de divulgação da pesquisa foram escolhidas pelos grupos de trabalho, assim como os recursos utilizados para a divulgação da proposta, valorizando o protagonismo dos estudantes. 8º ano: Saúde Humana A participação dos alunos dos 8ºs anos no Projeto Ciência em Ação, foi acompanhada e orientada pelo componente Ciências da Natureza em parceria com

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o Laboratório de Criação. A partir dos conteúdos investigados em sala de aula, os(as) alunos(as) foram desafiados(as) a construírem propostas de aplicativos eletrônicos que contribuíssem para a promoção da saúde. O projeto foi apresentado aos(às) alunos(as) por meio de uma questão problema motivadora para que iniciassem as elaborações de suas propostas: de que forma um aplicativo pode contribuir para a promoção da saúde? Dessa forma, os(as) alunos(as), organizados(as) em equipes, passaram a aprender os processos para organização e desenvolvimento tecnológico dessas plataformas eletrônicas, nas aulas do Laboratório de Criação, buscando construir interfaces com os conteúdos sobre o corpo humano e saúde discutidos nas aulas de Ciências da Natureza. 9º ano: Construção de equipamentos e máquinas térmicas A proposta do Ciência em Ação para os(as) alunos(as) do 9º ano foi baseada no chamado método da engenharia, em que se parte de um desafio, problema ou necessidade e busca-se encontrar uma solução capaz de atender à demanda, criando um protótipo funcional que exemplifique uma possível solução. De acordo com os conteúdos tratados ao longo do ano, foi escolhido o tema “Equipamentos e Máquinas Térmicas”, e os(as) alunos(as) foram desafiados(as) a pesquisar e construir protótipos funcionais, que pudessem exemplificar uma possível solução ao problema que eles(as) identificaram. Tão importante quanto a pesquisa e o desenvolvimento de novos experimentos é a forma de se comunicar e relatar quais foram suas descobertas. Neste sentido, foi necessário exercitar diferentes formas de registro, por meio de textos, fotos, diagramas e esquemas. Por meio de um Diário de Bordo, os(as) alunos(as) anotavam suas ideias, discussões, pesquisas, mudanças de planos e resultados de testes, entre outros, ao longo de todo o projeto. Esse diário possibilita rever todo o desenvolvimento do projeto e pode servir de referência para outros alunos. Neste projeto, os(as) alunos(as) puderam compreender que o trabalho científico sempre parte de algum conhecimento prévio do mundo e que, muitas vezes, os erros são mais numerosos do que os acertos. Foi necessário lidar com dificuldades e frustrações, comuns no desenvolvimento de qualquer trabalho, mas buscando aprimorar habilidades para a resolução de problemas reais e concretos.

PROGRAMAÇÃO: • 9h – 8º ANO • 10h – 9º ANO • 11h – 7º ANO • 12h – 6º ANO

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EJA - Educação de Jovens e Adultos

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Sala 15

VAMOS PLANTAR BOLDO-DO-CHILE? Por: Lucia Monteiro - pedagoga e voluntária na disciplina de Português - Módulo 2; Claudia Lima - pedagoga e professora de Português - Módulo 2 Na Mostra Cultural de outubro de 2018, a turma do Módulo 2 irá expor o trabalho - realizado em classe e no laboratório de Ciências - referente à ficha "Textos instrucionais: Vamos plantar?". Para tanto, e como foco da exposição, mostraremos os vasinhos de boldo-do-chile (Peumus boldus), plantados e cuidados pela turma, ao lado de suas correspondentes fichas de registro das observações que fizeram e ainda estão fazendo. Para realização do trabalho, alunas e alunos desse módulo trabalharam o gênero textual “Texto Instrucional” e partiram da leitura de uma “receita” de como plantar uma muda de boldo. Após essa e outras leituras e discussões sobre as marcas textuais que caracterizam esse gênero, produziram o próprio texto instrucional a partir de suas vivências pessoais, por meio de receitas de bolos e outros quitutes. A finalização do trabalho será feita por meio da produção de um relatório científico, no qual haverá a descrição do projeto, observações e conclusão sobre o cultivo do boldo-do-chile pelo método de estaquia. BIOMAS BRASILEIROS – CARACTERIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO Por: Augusto Rampasso - biólogo e voluntário na disciplina de Ciências - módulo 3 Alunas e alunos do Módulo 3 estão desenvolvendo um estudo de como os seres vivos de diversas espécies sobrevivem e se relacionam em ambientes naturais, e como essas relações são afetadas quando incluímos uma determinada espécie — a espécie humana —, que é capaz de modificar expressivamente o nosso planeta. Para ilustrar de forma mais clara a profundidade dos impactos causados pelas atividades antrópicas, os alunos escolheram os três biomas em que nasceram e cresceram (Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica) para serem os focos do nosso estudo.

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Inicialmente, foram escritas redações contendo suas memórias sobre os contextos climáticos de cada região — temperatura, pluviosidade, flora e fauna. Essas lembranças foram comparadas com pôsteres produzidos anos atrás por outros estudantes do EJA, que continham informações formais a respeito dessas variáveis. O presente projeto analisou o estado de conservação desses biomas e, para isso, foram feitas pesquisas sobre os tipos e a extensão dos impactos ambientais que estão sendo causados atualmente, assim como as principais medidas e organizações envolvidas em sua preservação. "CÁLICE OU CALE-SE?" Por: Claudia Muniz - arquiteta e voluntária na disciplina de História da Arte - Módulo 4 O curso de História da Arte, no Módulo 4, tem, como um de seus objetivos, o de trabalhar e desenvolver com alunas e alunos dessa classe o conhecimento sobre o panorama sociocultural dos diversos momentos históricos abordados no curso de História do mesmo módulo. Em 2018, com base em vídeos, como a apresentação dos artistas Gilberto Gil e Chico Buarque no show Phono 73, e em textos de suporte, como o da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz – “Os 50 anos do AI-5 – Lembrar para não esquecer” (https://www. nexojornal.com.br/colunistas/2018/Os-50-anos-doAI-5.-Lembrar-para-n%C3%A3o-esquecer), a turma elaborou uma colagem coletiva a partir da música "Cálice" (1973), de Chico e Gil. A música foi a principal obra escolhida para debate sobre a censura de produções artísticas durante o regime militar brasileiro. Após as considerações e as reflexões feitas em sala sobre esse período da recente história brasileira, e motivados pelo tema, a classe resolveu dar vazão às suas representações sobre a retirada de direitos democráticos que ocorreu na produção cultural da sociedade brasileira, naquele período. CENSO – LOGO EXISTO! Por: Sergio Yamasaki - jornalista, pedagogo e voluntário na disciplina de Português - Módulo 4 Durante o 1º semestre de 2018, como fazemos anualmente, elaboramos um levantamento estatístico a respeito das condições socioeconômicas, profissionais e escolares dos alunos de todas os módulos – desde a Alfabetização ao Ensino Médio – do curso de Educação de Jovens e Adultos.

Neste ano, a atividade foi proposta como forma de trabalhar com os alunos do Módulo 4 a elaboração do gênero entrevista, bem como a utilização da plataforma Google Form. A justificativa para a realização desse censo escolar, além de traçar um perfil do nosso alunado é obter dados estatísticos que forneçam sustentação para confirmar (ou não) as impressões que professores e direção escolar têm sobre as causas de atração e evasão entre os alunos da escola. Com a tabulação e análise dos dados, o censo deve servir como instrumento auxiliar no planejamento de ações para alcançar duas metas a partir de 2019: 1. Aumentar a taxa de matrículas; 2. Reduzir a taxa de evasão. De acordo com essa proposta de encaminhamento, o censo será feito por meio de dois questionários com valor quantitativo e qualitativo: um para alunos matriculados; e outro para alunos que abandonam o curso. Objetivos do Censo EJA 2018: c) Gerais 1. Gerar um quadro estatístico que revele com maior precisão as variáveis que interferem no movimento de entrada e saída de alunos da escola; 2. Otimizar ações para atrair e reter alunos, bem como reduzir a evasão. b) Específicos O questionário 1 (para alunos matriculados) tem como objetivos específicos investigar: • As razões da busca pelos estudos no EJA da Escola Lourenço Castanho; • Os motivos da permanência no curso; • As razões que podem levar ao abandono do curso. Já o questionário 2 (para o aluno que decide ou precisa sair do curso) tem como objetivo detectar as razões específicas que levam à evasão, que podem ser diferentes das apontadas no momento em que está matriculado. Venha conhecer os resultados dessa pesquisa! São muito interessantes e você pode ajudar a melhorar o grau de instrução e educação de adultos que não conseguiram completar seus estudos na época mais adequada.

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