Grupo de estudos – Amazônia Julho 2013
Outrora isolada pela distância e dificuldade de acesso, a Amazônia está cada vez mais conectada ao resto do mundo, tanto pelas forças da globalização comercial e cultural quanto pelo papel de sua imensa floresta na mudança climáƟca global. Se no passado a relação entre homem e floresta amazônica se dava apenas localmente, no entorno de comunidades caboclas ou indígenas, agora cada cidadão do planeta tem seu efeito sobre a Amazônia e é afetado por ela. Em nenhum outro lugar da Amazônia o local e o global, o tradicional e o moderno, estão mais próximos entre si do que em Manaus. Aspectos do modo de vida tradicional das comunidades ribeirinhas e indígenas contrastam com as empresas do Polo Industrial, os shopping centers luxuosos e o crescente número de turistas com suas influências mulƟculturais. No início de Julho, a Lourenço Castanho, em conjunto com outras escolas, integrou um grupo de estudos que viajou para a Amazônia. Os parƟcipantes vivenciaram os contrastes entre o local e o global, discuƟram as implicações da interação entre esses dois mundos e refleƟram sobre seu próprio papel na construção de um futuro mais sustentável para a região. Os alunos foram divididos em quatro grupos de trabalho e Ɵnham o objeƟvo de invesƟgar a sustentabilidade na pesca, turismo, produtos florestais e agricultura amazônica. Para isso fizeram um longo roteiro iniciando pelo centro de Manaus, Teatro Amazonas e Mercado do Peixe. Visitaram também uma ONG socioambiental chamada OELA e o INPA, onde conheceram os laboratórios cienơficos com suas mais recentes pesquisas. Foram até uma comunidade ribeirinha onde conversaram com os moradores e conheceram o Museu da Borracha, assisƟram a e parƟciparam de uma apresentação de dança indígena e realizaram entrevistas com os integrantes. Além de um rico trabalho invesƟgaƟvo sobre o tema central, os alunos conheceram um pouco mais da cultura brasileira, seus povos e costumes, contribuindo para uma reflexão ampla sobre as questões socioeconômicas atuais que desafiam o nosso país.
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