Cartilha informativa sobre Violência Doméstica

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Você já conhece os nossos podcasts? Venha nos ouvir! Nossos podcasts são uma forma de divulgar informação para as mulheres. São uma conversa descontraída e divertida, feita para você poder ouvir mesmo se estiver no ônibus, andando na rua, fazendo seus afazeres domésticos. Basta acessar o nosso site https://luannaluchesi.wixsite.com/prazervulva. Seja bem-vinda!

O que é Violência Doméstica? Como o nome já diz, violência doméstica é aquela praticada geralmente no lar contra a mulher. Nem sempre a mulher que sofre esse tipo de violência sabe que está sofrendo, pois na nossa sociedade machista algumas formas de violência contra a mulher são consideradas “direitos” do parceiro.


Quais os tipos de Violência Doméstica? Além violência física, a lei também protege a mulher contra a violência sexual, moral e psicológica. Violência sexual é quando a mulher, mesmo se for casada com um homem, é obrigada a transar com ele. Ninguém pode ser obrigada a transar quando não quer. A violência moral é quando o homem fala mal da mulher para outras pessoas ou para ela mesma, tentando fazer com que ela se sinta diminuída ou humilhada. Violência psicológica é quando o homem faz mal à mente da mulher, ameaçando ou inventando mentiras para fazer com que ela sinta medo.

Quais os tipos de violência contra a mulher? Violência física: quando o homem bate na mulher. Violência sexual: quando o homem obriga a mulher a transar com ele, mesmo se for companheiro ou marido. Violência moral: quando o homem fala mal da mulher para outras pessoas ou para ela mesmo, fazendo com que ela se sinta mal consigo mesma ou perante os outros. Violência psicológica: quando o homem ameaça a mulher.


Já ouviu falar na Lei Maria da Penha? A Lei 11.340 de 2006 é hoje um dos maiores instrumentos de proteção da mulher em todo o mundo. O caso de uma brasileira vítima de violência doméstica foi parar na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, pressionando o nosso país a criar uma lei que prevenisse outros casos como o dela. Atualmente, o nosso país é considerado pela ONU – Organização das Nações Unidas, como um dos três países com melhor legislação no enfrentamento da violência doméstica. Mas para que essa lei se torne efetiva na vida das mulheres, é necessário que todas a conheçam e saibam como se utilizar dela.


Já ouviu falar na mulher

Maria da Penha? A Lei 11.340 de 2006 ficou conhecida por “Lei Maria da Penha” porque a história da Maria da Penha Maia Fernandes inspirou a criação dessa lei para que outras mulheres não sofressem como ela.

A Maria da Penha, a mulher, é uma sobrevivente da violência doméstica, das agressões e tentativas de feminicídio que o ex-marido dela cometeu. A história dela ficou conhecida depois de divulgada pela imprensa a luta dessa mulher que ficou paraplégica e teve muitas outras sequelas de um relacionamento abusivo. Ela lutou pela criação de uma lei de proteção das mulheres brasileiras, e seu nome virou sinônimo dessa proteção.


Denuncie! O silêncio pode matar.

Muitas mulheres deixam de denunciar a violência doméstica temendo que ela piore ou que o companheiro faça algum mal a ela ou aos seus filhos. Procurar ajuda nesse momento é muito importante e pode salvar vidas. E se você precisa sair de casa com urgência e não tem para onde ir, pode contar com a ajuda de outras mulheres. O grupo Benvinda, daqui de BH, abriga mulheres em situação de violência doméstica e fornece atendimento gratuito. O número 180 também está disponível 24 horas para atendimento às mulheres, e a Delegacia das Mulheres é o melhor lugar para procurar apoio em BH. Veja nossa lista de telefones no final desta cartilha!


O que fazer se outra mulher que eu conheço for a vítima? Ajude.

Encoraje uma mulher a denunciar!

Em primeiro lugar, converse com ela. Diga a ela que uma mulher não precisa sofrer sozinha, que há uma lei que a protege e serviços disponíveis para tornarem efetivos os seus direitos. Ela pode acreditar que ela é a culpada por tudo, principalmente se sofrer violência psicológica ou moral, mas deve ser conscientizada de que nada que ela tenha feito legitima um homem a praticar violência contra uma mulher. Ela não tem para onde ir? Diga a ela para conversar com o pessoal do 180 e procurar o Grupo Benvinda. Talvez a diferença entre a vida e a morte dela esteja na coragem de dizer não à violência. O grupo Benvinda acolhe também os fi- lhos menores de idade, ela não precisa e não deve deixá-los.


Diga não à violência contra a mulher!

 Telefones úteis: Central de Atendimento à mulher: 180 Grupo Benvinda: (31) 3277-4379 Delegacia de Mulheres de BH: (31) 3295-6913 Avenida Augusto de Lima, 1942, bairro Prado. Baixe nossas cartilhas e acesse nossos podcasts no site: https://luannaluchesi.wixsite.com/prazervulva.


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