Revista Lubes em Foco - Edição 67

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Junho/Julho 18 Ano XI • nº 67 Publicação Bimestral

EM FOCO

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00067

A revista do negócio de lubrificantes

8º Encontro com o Mercado

Tudo o que aconteceu no evento do Rio de Janeiro, que já é referência em lubrificantes na América do Sul.

Network: eficácia no relacionamento Uma reflexão sobre como abordamos e pensamos em nossa rede de contatos, para aprimorar os seus resultados .


11 anos Compartilhamos a alegria de comemorar mais um aniversário com nossos leitores, colaboradores e patrocinadores. Patrocinador MASTER

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Uma Realização:

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Apoio Institucional

Apoio de Mídia


Editorial O 8º Encontro Internacional com o Mercado teve como destaque um debate com especialistas, sobre o futuro dos óleos básicos no Brasil. Pela primeira vez, foram colocados pontos críticos e importantes para produtores e importadores de lubrificantes. Os requisitos de fabricantes de equipamentos e as exigências ambientais apontam para uma utilização cada vez menor de óleos básicos do grupo I, que são os únicos produzidos pelas refinarias da Petrobras. Apenas o grupo Lwart produz básicos do grupo II, pela rota do rerrefino do óleo usado, em quantidade ainda insuficiente para atender o mercado. A palestra da Mercedes Benz mostrou que, com o novo teor de 10% de biodiesel no óleo diesel, a resistência à oxidação do lubrificante precisar ser maior do que a oferecida com as fórmulas que utilizam grupo I, e as baixas viscosidades de óleos como 5W30 e outros mais finos só podem ser formuladas com grupo II e III, ou até mesmo com a utilização de PAO ou ésteres. Também foi mostrado no evento, que existe uma super oferta de básicos de alta qualidade no mercado internacional, com capacidades de produção ociosas. Diante desse quadro, e considerando que não há nenhum projeto da Petrobrás, ou de qualquer outro parceiro para investimentos em refino no Brasil, a dependência de importação de óleos básicos é um caminho sem volta, por muitos anos mais. Ainda que haja uma decisão de parceria com empresas estrangeiras para a produção de derivados, e fosse iniciada a construção de uma nova refinaria, teríamos que esperar pelo menos uns 5 a 6 anos para que ela entrasse em produção normal. O mercado de lubrificantes precisa estar atento aos movimentos da Petrobras e do Governo Federal, nessa área, uma vez que investimento em nova refinaria não significaria necessariamente produzir óleos básicos, já que o foco principal da preocupação com abastecimento no país está nos combustíveis. Já está sendo divulgada a possível parceria com os chineses para a retomada do Comperj, que provavelmente priorizará a utilização do Gás Natural produzido no litoral do Estado do Rio de Janeiro. Essa seria talvez a grande oportunidade para que se desse continuidade aos projetos iniciais do complexo, que previa uma unidade de hidrogenação para a produção de lubrificantes. A pergunta é: Onde andam esses projetos? Serão eles compartilhados ou disponibilizados para um parceiro que se interesse também por óleos básicos? De qualquer forma, é importante que os principais atores do mercado brasileiro discutam o assunto, em grupos especializados, como a Comissão de Lubrificantes do IBP, e participem de sugestões e ações que possam influenciar futuras decisões do governo e de parceiros internacionais, no setor de downstream. Os Editores

Publicado por: EDITORA ONZE LTDA. Rua da Glória 366 - sala 1101 - parte CEP 20241-180 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (5521) 2224-0625 e-mail: comercial@lubes.com.br Conselho Editorial Antonio Carlos Moésia de Carvalho Gustavo Eduardo Zamboni Pedro Nelson Abicalil Belmiro Jornalista Responsável Angela Maria A. Belmiro - reg. 19.544-90-69

Editor Chefe Pedro Nelson A. Belmiro Diretor de Arte Gustavo Eduardo Zamboni Capa Antônio Luiz Souza Machado da Cunha Layout e Editoração Antônio Luiz Souza Machado da Cunha Revisão Angela Belmiro Impressão Grafitto Gráfica e Editora Ltda

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Sumário 6 10

8º Encontro Internacional com o Mercado Um resumo do que aconteceu no evento que já se tornou referência internacional no segmento de lubrificantes.

Network ou rede de contatos? Alguns conceitos que facilitam as pessoas colherem os benefícios que uma network bem trabalhada oferece.

16

Segurança Química Algumas iniciativas para a educação sobre segurança química no Estado do Rio de Janeiro.

20

Viscosímetros comparadores portáteis Uma utilidade bem práticapara análise de viscosidade de óleos lubrificantes no campo.

24

O Mercado agora no Portal Lubes

26

Programação de Eventos

Gráfico do comportamento do mercado brasileiro que irá ser disponibilizado no Portal Lubes, na aba mercado.

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EVENTO

8º Encontro Internacional com o Mercado Cresce demanda por óleos básicos dos grupos II e III

Confirmando sua posição de referência no mercado

Os dois dias de conferência abordaram desde uma vi-

latino-americano como disseminador do conhecimento

são clara e isenta dos mercados brasileiro e sul-americano

e fórum de discussão sobre o mercado de lubrificantes,

de lubrificantes, até as mais recentes e importantes tecnolo-

o 8º Encontro com o Mercado – América do Sul, promo-

gias utilizadas nos diversos tipos de aditivos e óleos acaba-

vido pela Editora Onze, produtora da revista Lubes em

dos, passando pelo tema crítico de como será o mercado

Foco e do Portal Lubes, reuniu, nos dias 19 e 20 de ju-

de óleos básicos no país em futuro próximo. As palestras

nho de 2018, cerca de 300 participantes, entre dirigen-

contaram com a participação de diversos especialistas do

tes de empresas nacionais e internacionais, especialistas

exterior, que souberam enriquecer ainda mais o valor dos

e técnicos do setor de lubrificantes. O Hotel Windsor

conteúdos apresentados.

Flórida, no Rio de Janeiro, foi mais uma vez palco desse

Já na introdução do evento, foi formada a mesa de

evento, que trouxe este ano um importante tema para

boas-vindas com a presença dos diretores da Editora

discussão: “O Futuro dos Óleos Básicos no Brasil”.

Onze, Srs. Gustavo Zamboni e Pedro Nelson Belmiro, juntamente com a representante da ICIS, Sra. Judith Taylor. Na ocasião, Zamboni ressaltou um dos grandes valores oferecidos pelo evento, que é a melhor oportunidade para um networking eficiente, com pessoas do mesmo segmento de mercado que não representam somente os contatos do dia a dia de cada um, mas, sim, aquelas que trazem ideias novas e uma troca enriquecedora na formação de opiniões, relacionamentos e até mesmo na execução de negócios. Mantendo a tradição de oito anos, ou seja, desde o primeiro encontro realizado, a palestra de abertura

Painel de abertura do Evento, com Pedro Belmiro, Judith Taylor e Gustavo Zamboni

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foi realizada pelo Economista-Chefe da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN, Sr.


Guilherme Mercês, que apresentou um quadro até certo ponto preocupante da economia brasileira, com a volatilidade provocada pela incerteza diante das próximas eleições e também das dificuldades de realização das reformas necessárias para o desenvolvimento do país. A esperada recuperação da economia será de forma mais lenta do que o esperado em 2018. Guilherme trouxe, como sempre, uma valorosa contribuição para o planejamento e tomada de decisões dos executivos do segmento de lubrificantes. O mercado brasileiro de lubrificantes teve seus números analisados pelo consultor Pedro Nelson Belmiro, também editor da revista Lubes em Foco, que, além de apresentar um mercado praticamente estável em 2017, mostrou também que os números do primeiro quadrimestre de 2018 significaram um crescimento de 5,9% nas vendas, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Belmiro se preocupou em focar a questão do abastecimento de óleos básicos no Brasil, já em preparação para o painel que seria realizado ao final do primeiro dia do evento. Nesse assunto, foi de grande im-

Os palestrantes: 1- Pedro Nelson; 2- Guilherme Mercês; 3- Judith Taylor; 4- Kleber Lins; 5- Charles Conconi; 6- Claudio Silva; 7- Thomas Bünemann; 8- Claudio Ishihara; 9- Nelson Paim; 10- Eduardo Lima; 11- Giancarlo Roxo; 12- Jay Ghosh; 13- Edilson Guaratto; 14- Andrea Dolfi; 15- Marcos Davi; 16- Lucas Camposo; 17- Patrícia Nolasco; 18- Joan Evans

pacto o crescimento das importações, significando nos quatro primeiros meses do ano

1- O Brasil produz em suas refinarias apenas bási-

um volume maior do que o dobro do importado no ano

cos do grupo I, lembrando-se da importante exceção dos

passado nesse período, e mesmo com a queda de ajus-

básicos de grupo II oferecidos pela Lwart Lubrificantes

te apresentada no mês de maio, o total do ano ainda

em sua planta de rerrefino;

apresentava um acréscimo de 38,5%. A ideia principal

2- Elevação do percentual de biodiesel no óleo die-

foi evidenciar os principais pontos de impacto no merca-

sel, forçando a utilização de básicos de maior resistência

do brasileiro de óleos básicos, que são:

à oxidação do que os de grupo I; 7


3- Demanda crescente de básicos dos grupos II e III, por questões técnicas e também ambientais; 4- Grande oferta global de óleos básicos dos grupos II e III. A Editora Sênior da ICIS, Judith Taylor, também foi enfática ao trazer as tendências do mercado norte-americano, mostrando a elevada utilização dos básicos de melhor qualidade e o crescente interesse pelos de grupo III, além das relações de preços com os petróleos WTI e Lousiania Light Sweet. O Gerente de Marketing e Desempenho de Lubrificantes da BR - Petrobras Distribuidora, Kleber Café Lins, trouxe aos participantes as principais tendências do mercado de lubrificantes, com destaque à eletrificação automotiva, e ressaltando a continuação do uso de viscosidades cada vez mais baixas para os motores a combustão. Kleber também destacou os volumes dos mercados dos países da América do Sul e apresentou para o mercado brasileiro os percentuais de participação dos diversos níveis de desempenho e graus de viscosidade. Uma atualização das mudanças nas especificações europeias foi apresentada pelo Dr. Thomas Bünemann, Gerente de Relações com OEMs da AftonChemicalGmbH, que, além de um panorama das especificações ACEA 2016, trouxe também uma perspectiva da versão 2018, com a possível introdução de novos testes de motor e laboratório, e também as tendências para a versão 2020. A presença da Mercedes Benz do Brasil ao evento foi marcada pela apresentação do engenheiro de Pesquisa

em suas especificações, comparando óleo novo com

de Materiais da empresa, Dr. Charles Conconi, que trou-

óleo diluído com 5% de Biodiesel B100.

xe aos participantes a preocupação do consumidor com

Um dos pontos principais do evento foi o painel de

os óleos lubrificantes para os motores diesel, uma vez

debates sobre o mercado de óleos básicos, suas dificul-

que as novas gerações de equipamentos não poderão

dades e prováveis direções futuras. O Brasil caminhando

mais trabalhar com óleos formulados com básicos do

para ser importador, devido à falta de projetos e investi-

grupo I. Conconi lembrou que, considerando ainda o

mentos em refino que contemplem a produção de óle-

agravante da utilização de biodiesel, é muito grande o

os básicos de melhor qualidade, como os grupos II e

risco de degradação precoce, oxidação, diminuição do

III. Para esse debate, sob a coordenação e mediação de

período de troca e proteção dos filtros. A Mercedes Benz

Pedro Nelson Belmiro, foram convidados representantes

introduziu o teste de oxidação Daimler Oxidation Test

dos diversos setores, como produtores e importadores,

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básicos, solventes e parafinas, Nelson Paim. O palestrante lembrou que, havendo uma recuperação econômica, o crescimento do mercado brasileiro irá gerar aumento no volume das importações, e a volatilidade no câmbio e os preços internacionais do petróleo trarão alguns desafios aos importadores. A presença do Governo Federal neste evento mostra a importância de discutirmos temas de impacto no mercado brasileiro. Foi lançado um programa para buscar um mercado de combustíveis com oferta compatível com o crescimento da demanda, capaz de atender ao consumidor brasileiro em condições adequadas de preço e qualidade, em um ambiente regulatório objetivo, claro e favorável aos investimentos para expansão do setor de

downstream, a iniciativa “Combustível Brasil”. É importante que no âmbito desse programa também se discuta a questão dos óleos básicos e o que se pode antever quanto ao seu futuro. Para falar dessa iniciativa, ninguém melhor do que o próprio coordenador do Comitê Técnico Integrado para o Desenvolvimento do Mercado, o Diretor do Departamento de Combustíveis Derivados de Petróleo, Sr. Claudio Ishihara, que participou ativamente do painel, com informações bastante relevantes, incentivando o mercado a se organizar e se posicionar quanto às demandas específicas do segmento de lubrificantes, para uma melhor eficácia do programa governamental. Como importador de básicos e produtor nacional consultoria internacional, a Petrobras e o Ministério de

de lubrificantes acabados, o painel contou ainda com

Minas e Energia do Governo Federal.

a participação do gerente Regional para as Américas,

A capacidade global de óleos básicos, bem como

do grupo de Supply Chain e Procurement da Petronas

investimentos e tendências nesse segmento, foi apresen-

Lubrificantes Brasil, o Sr. Marcos Rego, que relatou al-

tada pelo consultor e sócio-diretor da Lubekem, Cláudio

guns desafios encontrados pelos importadores com re-

Pereira da Silva, que mostrou um aumento da oferta

lação à capacidade dos portos e de armazenamento de

mundial de básicos dos grupos II e III, além dos investi-

produtos, além de algumas informações sobre o impac-

mentos feitos em refino, principalmente pela região do

to da greve dos caminhoneiros no segmento.

Oriente Médio e também pelos Estados Unidos.

Foi grande a participação da plateia, com perguntas

A Petrobras foi representada pelo seu gerente de

e comentários que se seguiram durante o coquetel ofe-

Comercialização de Produtos Especiais, incluindo óleos

recido pelos organizadores a todos os participantes do 9


8º Encontro Internacional com o Mercado, logo após o

Os impactos dessa transformação foram bem traduzi-

painel de debates.

dos pelo gerente de Vendas para a América Latina da

O segundo dia do evento foi dedicado à tecnologia

Chevron Oronite, Sr. Marcos Davi dos Santos. Seguindo

dos lubrificantes, com a presença de especialistas nacio-

na linha da eficiência, a empresa Evonik, por meio de

nais e internacionais, trazendo uma abordagem única

seu gerente de Serviços Técnicos para a América do Sul

para vários segmentos de mercado e aplicações especí-

e Central, Lucas Camposo, mostrou como equipamen-

ficas. É o dia em que os organizadores se orgulham de

tos de construção podem ser melhor aproveitados com

trazer ao mercado brasileiro o que há de mais importante

produtos corretos.

e recente em tecnologia de lubrificantes e seus impactos

As apresentações sobre os principais desempenhos

no mercado. De acordo com o coordenador técnico do

dos lubrificantes continuaram com a empresa de aditivos

Encontro com o Mercado, Pedro Nelson Belmiro, é muito

Lubrizol, que mostrou as tendências e desafios dos lubri-

importante para todos os agentes de mercado a disse-

ficantes para veículos comerciais no Brasil com a apre-

minação do conhecimento específico, por meio do inter-

sentação de sua gerente de Marketing para a América

câmbio com empresas internacionais de tecnologia, pro-

Latina, Patrícia Nolasco. E, fechando o conjunto tecno-

porcionando o acompanhamento do desenvolvimento

lógico, a Sra. Joan Evans, da Infineum USA, abordou as

tecnológico do setor de lubrificantes, sem defasagem de

tendências para motores leves e powertrain.

tempo, para melhor compreender os avanços realizados e determinar as melhores estratégias para o futuro.

O 8º Encontro Internacional com o Mercado – Amérca do Sul teve, ao todo, dezoito apresentações de

O dia iniciou com a apresentação do especialista em

altíssimo nível, obtendo uma grande aprovação de to-

Pesquisa e Desenvolvimento da Dow, Eduardo Lima, dis-

dos os participantes, consolidando sua posição de refe-

correndo sobre a tecnologia de polialquilenoglicol (PAG)

rência no mercado internacional de lubrificantes.

para a estabilidade hidrolítica de ésteres, seguido pelo

No encerramento do evento, o diretor da Editora

engenheiro de Aplicação e Especialidades Químicas da

Onze Gustavo Zamboni fez o já habitual e esperado sor-

Braskem, Giancarlo Roxo, mostrando a viabilidade do uso

teio de brindes, tendo como prêmio principal um ipad

de Poliisobuteno (PIB) em substituição ao Bright Stock,

de última geração.

e pelo gerente de Marketing Global e Desenvolvimento

Confirmando mais uma vez a importância de todos os

de Produtos para Lubrificantes da BASF, Jay Ghosh, que

patrocinadores e colaboradores, foram chamados ao pal-

apresentou a tendência de mercado para óleos de alto

co, para agradecimento especial, a Sra. Shirley Barbosa e

desempenho para engrenagens industriais.

o Sr. Antonio Cunha, colaboradores da Editora Onze, que

As preocupações com os lubrificantes de grau ali-

formaram a força do time de realização do evento.

mentício trouxeram a empresa Zschimmer&Schwarz, por

Na despedida, ficou já marcada a realização do 9º

meio do seu representante técnico de vendas, Sr. Edilson

Encontro Internacional com o Mercado – América do Sul

Guaratto, para uma abordagem sobre as vantagens do

para os dias 18 e 19 de junho de 2019.

uso de ésteres nas formulações de lubrificante foodgra-

de. Ainda nessa linha da importância das tecnologias aplicadas à indústria dos lubrificantes, a palestra seguinte teve o título “Da estrada para a pista – Uma jornada para a solução tecnológica de fluidos” e foi apresentada pelo Dr. Andrea Dolfi, responsável global por fluidos para motores e todos os projetos técnicos para OEMs da Petronas Lubrificantes. Os baixos teores de enxofre nos combustíveis têm afetado formulações de lubrificantes, em especial aquelas voltadas para a eficiência dos motores marítimos. 10

Equipe do 8º Encontro com o Mercado


COMPORTAMENTO

Network ou Rede de Contatos Uma boa rede ou Network mantém você informado. Ensina coisas novas Por: Gustavo Eduardo Zamboni

Uma boa rede ou network mantém você infor-

Existem, assim, conceitos ou crenças que podem

mado. Ensina coisas novas, torna você mais inova-

impedir as pessoas de colherem todos os benefícios

dor, fornece uma caixa de ressonância para deta-

que uma network bem trabalhada oferece.

lhar suas idéias e até ajuda a fazer as coisas quando você está com pressa.

Conceitos ou crenças

Mas, para cada pessoa que vê o valor de manter uma rede de contatos profissionais ampla e diversifi-

Muitas pessoas questionam se dedicar tempo à

cada, há muitos mais que lutam para superar a resis-

rede é a melhor forma de usar “seu tempo”. Ainda

tência ou aversão a essa rede. Estudos, porém, mos-

mais quando as pessoas não estão diretamente re-

traram que a maior barreira que temos para trabalhar

lacionadas à tarefa na qual estamos trabalhando.

nossa rede de relacionamentos é a mentalidade, a

Imaginem que 80 pessoas da sua rede de contatos

forma como encaramos a esse novo formato.

liguem durante o ano para encontra-lo. Um fardo

11


pesado demais, já que, além do seu trabalho diário, você terá que arrumar um tempo adicional para os encontros. Com razão, você se perguntará se vale a pena encontrar essas pessoas. Organizar e planejar o desenvolvimento da rede A maioria das pessoas não é intencional quando se trata de organizar e planejar o trabalho e desenvolvimento de suas redes. Elas simplesmente se limitam a

Pessoas tímidas ou extrovertidas fazem a diferença?

responder aos pedidos. Só se

Redes narcisistas e preguiçosas?

comunicam com os outros têm

de networking é que as relações devem se formar e

necessidades

crescer espontaneamente. Desta forma se desenvol-

específicas.

verá entre pessoas que naturalmente mantêm laços

quando rede de contatos

Um pensamento equivocado sobre o trabalho

Assim pensam que dar a mão a pessoas identifica-

afetivos entre si.

das como importantes para sua agenda tem mais

O problema dessa abordagem é que ela pro-

chances de dar retorno do que contatar e ajudar

duz redes que não são úteis para você nem úteis

outras menos ligadas a elas.

para seus contatos, porque são muito homogêneas. Pesquisas de psicologia social mostram que, natu-

Pessoas tímidas ou extrovertidas fazem a diferença?

ralmente, formamos e mantemos relacionamentos com pessoas como nós e com pessoas que são con-

Muitas pessoas também acreditam que a rede oferece melhores resultados para o extrovertido e

venientes para conhecer, porque nos deparamos com elas com frequência.

piores para o tímido. Isto não é verdade. Estudos

Essas redes catalogadas como “narcisistas e pre-

demonstraram que, se você acredita que o trabalho

guiçosas” nunca podem nos dar a amplitude e a diver-

em rede é uma habilidade que pode desenvolver, é

sidade de informações que precisamos para entender

mais provável que você esteja motivado para melho-

o mundo ao redor e tomar boas decisões.

rá-la. Dessa forma, você trabalhará mais para isso e obterá melhores resultados para seu trabalho.

É por isso que devemos desenvolver nossas redes profissionais conscientemente, como parte de um esforço intencional e coordenado para identificar e cultivar relacionamentos com pessoas relevantes de uma forma geral.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

Laços fortes ou fracos e a rede de relacionamentos Outro erro que atrapalha a construção de uma rede é a ideia intuitiva de que nossos relacionamentos mais importantes são nossos laços fortes, ou seja, com pessoas que nos conhecem bem, ou que podemos denomiQuanto tempo dedicar à rede de contatos?

12

nar de “nosso círculo íntimo”. Embora sejam realmente

K


importantes, temos a

Conclusão

tendência a subestimar a importância dos

Como podemos concluir do acima exposto, fica

“laços fracos” – nosso

claro que a nossa atitude e mentalidade sobre como

relacionamento

com

abordamos a nossa rede de contatos têm uma rela-

ainda

ção direta com o tempo e o esforço que investimos

não conhecemos bem

nela e, consequentemente, com o retorno que ob-

ou que não vemos

temos desse investimento.

pessoas

que

com muita frequência.

Para finalizar, acho que vale a pena, com certa

O problema com

frequência, fazermos uma profunda reflexão sobre

nossos laços fortes é que provavelmente eles tenham

como abordamos e pensamos em nossa rede de

as mesmas informações e perspectivas que nós.

contatos, com o objetivo de aprimorar os resultados

Laços fortes ou fracos e a rede de relacionamentos

Muitas pesquisas apontam que a inovação e a percepção estratégica fluem por meio desses víncu-

que obtemos dela ou melhorar a eficácia da nossa rede de relacionamentos.

los mais fracos, que adicionam conectividade a nossa rede, permitindo-nos alcançar pessoas que atual-

Gustavo Zamboni é Engenheiro

mente não conhecemos. Dessa forma aprendemos

Industrial formado pela Universidade de

coisas novas e acessamos informações e recursos distantes. Esses relacionamentos distantes que ainda não conhecemos bem são a chave para a evolução de nossa rede.

Anuncio_sol-lubrificantes_saida.pdf

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1

21/11/17

10:47

Buenos Aires com Pós-graduação em Marketing e Sistemas de Informação pela PUC-RJ, é Consultor Empresarial e Diretor da Editora ONZE.


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S.M.S

Segurança Química Iniciativas de Educação em Segurança Química no Rio de Janeiro Por: Newton Richa

Em 14 de dezembro de 2014, durante a 42ª

Brasileira de Segurança Química, que funcionará

Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Segu-

com o apoio do Clube de Engenharia do Rio de

rança Química (CONASQ/MMA), foi criado o Gru-

Janeiro. Este avanço resultou da participação da

po Técnico de Educação em Segurança Química,

Coordenadora de Engenharia Química do Clube

com base em um Termo de Referência elaborado

de Engenharia no Seminário de Educação em Se-

por representantes da FUNDACENTRO e UFRJ. Fo-

gurança Química realizado na Diretoria de Saúde

ram designados como coordenadores o represen-

da Aeronáutica, em 29 de novembro de 2017.

te da FUNDACENTRO, Fernando Vieira Sobrinho,

Outro exemplo do funcionamento deste mo-

e o representante da UFRJ, Newton Miguel Mora-

delo ocorreu no Instituto Nacional de Tecnologia

es Richa.

(INT). Uma de suas pesquisadoras participou do

O modelo de atuação do Grupo Técnico de

Seminário de Educação em Segurança Química re-

Educação em Segurança Química está exposto a

alizado na sede do CREMERJ, no Dia Mundial da

seguir. A partir da realização de palestras, seminá-

Saúde, 07 de abril de 2017. Sensibilizada com a

rios e cursos, são levadas aos participantes infor-

importância do tema, levou-o à Diretoria. Em 31 de

mações atualizadas do panorama internacional da

outubro de 2017, Newton Richa apresentou uma

Segurança Química, no intuito de mobilização de

palestra sobre o Panorama Internacional da Segu-

profissionais interessados na temática, para atu-

rança Química no auditório do INT.

arem como multiplicadores em suas respectivas instituições.

Entre as melhores práticas de gestão química abordadas na palestra, foi apresentado o modelo

A mobilização progressiva de representantes

do Chemical Leasing, criado pelo governo austría-

dos setores e stakeholders , confome estabelecido

co com o apoio da Organização das Nações Unidas

pela Abordagem Estratégica Internacional de Ges-

(UNIDO), para o Desenvolvimento Industrial, em

tão Química (SAICM), está sendo ordenada na Rede

2004, atualmente consagrado pela execução de

16


S.M.S. projetos em diversos países. A Diretoria do INT interessou-se pelo Chemical Leasing. Com o apoio de uma consultora da UNIDO, credenciou-se na Organização para apoiar o desenvolvimento de projetos e realizou um seminário para lançamento nacional do IV Prêmio Global de Chemical Leasing, no dia 07 de junho de 2018. Nesse contexto, merece destaque o artigo “Chemical Leasing: an excellent tool for industry

Em reunião com o Presidente do Conselho

to implement the circular economy approach to

Regional de Engenharia e Agronomia do Estado

chemical operations”, publicado em 5 de julho

do Rio de Janeiro (CREA-RJ), Luiz Antônio Cosen-

de 2018 pela consultora da UNIDO Maria Grine-

za, realizada em 11/04/2018, foram discutidos os

va. A autora afirma que o Chemical Leasing serve

seguintes temas: o Panorama Internacional da Se-

como uma ferramenta concreta para redefinir e

gurança Química, a meta Internacional de gestão

reorganizar os negócios, em alinhamento com os

química efetiva em todos os países até 2020 e os

princípios da Economia Circular, e que, segundo

alertas do PNUMA (março de 2015) e da Comissão

o European Chemical Industry Council (CEFIC), o

Lancet de Poluição e Saúde (fevereiro de 2018) de

Chemical Leasing é um modelo de negócios de

que a principal causa de morte no mundo, atu-

Economia Circular e um exemplo de melhores prá-

almente, é a exposição a produtos químicos pre-

ticas na indústria.

sentes no ar, na água, nos alimentos e no solo, e

17


S.M.S.

MODELO DE ATUAÇÃO DO GRUPO TÉCNICO DE EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA QUÍMICA DA CONASQ

Seminários

Cursos

Palestras

Informação

Mobilização

Multiplicação

Mobilização de representantes dos setores e Stakeholders

Organização da biblioteca virtual de segurança química

Rede brasileira de segurança química

Sistema de divulgação seletiva de informação de segurança química

que a mortalidade é superior a 90% nos países de

te, da eliminação ou redução da exposição repeti-

baixa e média renda, como o Brasil; a relação entre

da aos agentes físicos, químicos (responsáveis por

Competitividade Nacional e a Gestão de Segurança

quase a metade de todas as mortes por doença

e Saúde no Trabalho (SST), segundo estudo recen-

do trabalho na União Europeia), biológicos e er-

te da OIT; a importância social e econômica das

gonômicos presentes nos ambientes de trabalho;

doenças do trabalho, que, de acordo com as esta-

e o Projeto PUC-Rio de Educação em Engenharia,

tísticas da União Europeia,

que foi apresentado no

são responsáveis por pelo

Seminário de Educação

menos 20 vezes mais mortes que os acidentes do trabalho, contrariando as estatísticas oficiais brasileiras; o protagonismo da engenharia na prevenção das doenças do trabalho, que depende, basicamen18

o Chemical Leasing é um modelo de negócios (...) exemplo de melhores práticas na indústria

em Segurança Química, realizado na PUC-Rio, em 28 de fevereiro de 2018. Foi aprovado o desenvolvimento das seguintes propostas pelo GT de Segurança Química do CREA-RJ:


S.M.S. 1- sensibilização e capacitação dos engenheiros para a prevenção de doenças do trabalho;

realização das reuniões preliminares para a oferta de treinamento dos médicos em Toxicologia, com o

2- contribuição para a sustentabilidade dos

apoio da Escola Nacional de Saúde Pública. Outras

processos produtivos por meio da integração do

iniciativas importantes estão em desenvolvimento,

“como fazer” ao “como proteger” as pessoas, as

sendo que se encontram em fase de construção a

instalações, os equipamentos, os materiais e o am-

Biblioteca Virtual de Segurança Química e o Siste-

biente, em todas as iniciativas da engenharia;

ma de Divulgação Seletiva de Informações em Se-

3- articulação interinstitucional para a promoção

gurança Química, previstos no modelo.

de sinergias, especialmente com os demais Conselhos Profissionais, para o fortalecimento das ações preventivas e corretivas na área de Segurança Química; 4- participação na Rede Brasileira da Segurança Química, em estruturação no Clube de Engenharia. Merece ser mencionado, também, o apoio que

Newton Richa é Médico do Trabalho, Mestre

o atual presidente do Conselho Regional de Medi-

em Sistemas de Gestão, Professor dos Cursos

cina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), Nel-

de Especialização em Engenharia de Segu-

son Nahon, tem dado às iniciativas de educação

rança do Trabalho e em Engenharia de Ma-

em Segurança Química: apoiou e participou dos

nutenção da UFRJ e Representante da UFRJ

seminários realizados no CREMERJ, na Diretoria de Saúde da Aeronáutica e na PUC-Rio; e autorizou a

na Comissão Nacional de Segurança Química (CONASQ/MMA)

19


TECNOLOGIA

Viscosímetros comparadores portáteis Uso de viscosímetros comparadores portáteis (visgages) para análise de viscosidade de óleos lubrificantes no campo . Por: Marcos Thadeu Giacomini Lobo

Os viscosímetros comparadores portáteis ou “vis-

amostra de óleo lubrificante, e o óleo lubrificante deve

gages” são instrumentos bastantes úteis na análise de

ser aspirado lentamente até que o tubo amostra esteja

óleos lubrificantes novos e em uso, principalmente

completamente cheio.

para óleos lubrificantes utilizados em motores de combustão interna 4T (Ciclo Diesel/Ciclo Otto).

Caso sejam aspiradas bolhas de ar, o “visgage” deve ser posicionado em posição vertical com o bocal de sucção para cima, e deve-se comprimir o êmbolo até que todas as bolhas de ar sejam expulsas. Deve-se continuar a compressão do êmbolo até que algumas gotas de óleo lubrificante saiam pelo bocal de sucção e, após isto, encher o tubo amostra até o

Figuras 1/2 - Viscosímetros comparadores portáveis (visgage)

ponto zero da escala. O tubo referência encontra-se completamente cheio de óleo lubrificante padrão,

1. Efetuar flushing do “visgage”, com o óleo lubrificante cuja viscosidade será medida por duas vezes. 2. Succionar para o tubo amostra com o êmbo-

hermeticamente selado e contém uma bolha de ar para permitir a expansão e contração do óleo lubrificante com a variação da temperatura.

lo uma amostra do óleo lubrificante, cuja viscosidade

3. Antes de se efetuar a leitura da viscosidade, de-

será medida. O bocal de sucção deve ser imerso na

ve-se equalizar a temperatura do óleo lubrificante que se encontra no tubo referência e no tubo amostra. Para isto, envolva o aparelho com ambas as mãos durante cinco minutos para que a temperatura se aproxime, o máximo possível, de 37,8ºC (100ºF), com vistas a obter

Figuras 3/4 - Flushing e enchimento do “visgage”

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viscosidades as mais próximas possíveis da realidade.


Figuras 5/6 - Ajustes das esferas metálicas no ponto zero das escalas do tubo referência e tubo amostra

4. Com o tubo amostra cheio de óleo lubrificante e o “visgage” na posição inclinada, ajuste as esferas metálicas do tubo referência e do tubo amostra na posição zero das escalas.

Figuras 7/8 - Uso do “visgage”

5. Com as temperaturas do tubo referência e

Figuras 9/10 - Leitura da viscosidade

tubo amostra equalizadas e as esferas metálicas na posição zero das escalas, ajuste o “visgage” na posição horizontal à frente do rosto e, sem deslocar as esferas metálicas da posição zero das escalas, incline o “visgage”, com base em eixo horizontal, a:

- 30 a 35º para óleos lubrificantes com graus de viscosidade, até, SAE 30 ou ISO VG 100. - 40 a 45º para óleos lubrificantes com graus de viscosidade SAE 40, ISO VG 150 e superiores.

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Figura 11/12 - Avaliação de viscosidade no recebimento de óleos lubrificantes novos

Figura 15 - Dúvidas em caso de mistura de óleos lubrificantes ou desaparecimento na identificação de embalagens

6. Deixar que as esferas metálicas deslizem no tubo

olhos, inclinando-o na direção do rosto, de modo que as

referência e tubo amostra. No momento em que a esfera

esferas metálicas estejam em contato com o tubo de vidro.

metálica mais rápida tocar a linha final da escala, retorne

8. O recomendável é realizar três leituras e calcular a

imediatamente o”visgage” à posição horizontal e anote a

média das viscosidades encontradas. A cada nova leitura

leitura dada na escala do respectivo tubo para a esfera me-

recomenda-se que se equalize, novamente, a temperatura

tálica mais lenta. Essa será a viscosidade aproximada do óleo

do óleo lubrificante do tubo referência e tubo amostra.

lubrificante avaliado. A viscosidade é obtida por comparação resultante do deslocamento relativo entre as esferas que se encontram no tubo referência e no tubo amostra. 7. Para uma melhor leitura da viscosidade e para óleos

9. Antes de se armazenar o “visgage”, recomenda-se que seja efetuado flushing com óleo mineral puro. 10. As escalas dos “visgages” podem vir graduadas em SSU ou cSt.

lubrificantes opacos ou de coloração muito escura, coloque o “visgage” em posição horizontal acima do nível dos

Visgages Os “visgages” podem ser utilizados nas seguintes situações: 1. Avaliação rápida de viscosidade no recebimento de óleos lubrificantes novos, modalidade granel ou embalado, com vistas a evitar recebimento de produtos não pedidos e orientar a dispensa de produto nos tanques de armazenamento para evitar descargas errôneas. 2. Diluição por combustível em motores de combustão interna 4T (Ciclo Diesel/Ciclo Otto).

Figura 13/14 - Avarias catastróficas e casquilhos e camisas por diluição

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16 - Blending de óleos lubrificantes em situações emergenciais


(%) diluição 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Diluição com óleo diesel - SSU - 37,8oC (100oF) 400 380 365 350 335 325 310 300 290 275 265

450 435 415 400 380 365 350 335 320 310 300

500 480 455 435 420 400 380 360 345 335 320

(%) diluição 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

550 530 510 480 460 440 420 400 385 365 350

600 570 540 520 500 475 450 425 405 390 375

650 620 580 555 530 510 480 460 440 420 400

700 670 640 600 570 545 520 500 475 445 430

750 710 675 640 610 580 550 520 500 470 450

800 750 710 675 645 610 580 545 525 500 475

850 805 755 715 675 645 615 580 550 520 500

900 855 810 760 720 680 645 615 580 545 525

950 1000 1100 1200 905 945 1040 1140 855 895 910 1070 810 850 920 1000 760 800 870 940 720 750 820 890 680 705 775 845 645 670 720 795 615 640 680 745 580 600 645 700 545 570 615 660

Diluição com gasolina - SSU - 37,8oC (100oF) 400 360 330 305 280 255 235 220 200 185 170

450 410 375 340 310 285 260 240 220 200 190

500 450 415 370 340 310 285 260 240 220 200

550 500 455 415 380 340 315 285 260 240 220

600 545 495 440 405 365 335 305 280 255 235

650 580 530 480 430 395 360 320 300 275 250

700 625 565 520 460 420 380 340 315 290 260

750 670 605 540 495 440 405 360 330 300 275

800 700 640 570 520 465 425 380 345 320 290

850 750 675 600 550 500 445 400 365 330 305

900 800 720 645 575 520 470 420 380 345 320

950 1000 1100 850 890 965 760 800 870 675 700 770 610 640 680 545 570 620 495 520 550 440 460 500 400 420 440 360 380 405 330 340 365

1200 1070 945 845 750 670 600 520 480 435 400

Utilizando as tabelas Ex1: A viscosidade do óleo novo é de 800 seg. e mudou depois do uso para 675 seg. Qual sua % de diluição c/ Diesel? Procure na coluna 800 seg. o Nº 675. A diluição é de 3% Ex2: A viscosidade do óleo novo é de 550 seg. e mudou depois do uso para 380 seg. Qual a sua % de diluição c/ Gasolina? Procure na coluna 550 seg. o nº 380. A diluição é de 4%

Tabelas de diluição

3. Sanar dúvidas em caso de mistura de óleos lubrificantes ou desaparecimento de inscrição em embalagens de óleos lubrificantes. 4. Efetuar blending de óleos lubrificantes em caso de falta de produto para obtenção de óleos lubrificantes com viscosidades intermediárias em situações emergenciais. 5. Acompanhar oxidação, contaminação por fuligem (soot) ou falha térmica de óleos lubrificantes utilizados em equipamentos móveis ou industriais por meio da variação da viscosidade. 6. Contaminação do óleo lubrificante por líquido de arrefecimento em motores de combustão interna 4T (Ciclo Diesel/Ciclo Otto). O princípio de operação dos viscosímetros comparadores portáteis ou “visgages” é bastante simples, e estes

Figura 19/20 - Monitoramento de contaminação do óleo lubrificante de cárter por líquido de sistema de arrefecimento

Mais informações sobre o “visgage” e seu uso podem ser encontrados nos endereços eletrônicos: - Percol Industrial e Comercial Ltda. (www.viscosimetro.com.br) - Viatest Ind. e Com. de Equipamentos (www.viatest.com.br) - Solotest (www.solotest.com)

instrumentos podem ser extremamente valiosos na manutenção proativa de equipamentos móveis e industriais.

Marcos Thadeu Giacomini Lobo é Engenheiro Mecânico e Consultor Técnico em Lubrificação da Petrobras Distribuidora S.A.

Figura 17/18 - Espessamento do óleo lubrificante de cárter

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O mercado em foco agora no Portal Lubes Durante muitos anos, a revista LUBES EM FOCO publicou suas pesquisas sobre os números do mercado brasileiro de lubrificantes e tornou-se uma referência para o segmento. Utilizando uma metodologia específica e compatível com as dificuldades inerentes a um mercado com elevado fator de imprecisão, e com controles oficiais ainda não bem definidos, nossos pesquisadores fortaleceram a credibilidade dos números apresentados, por meio de um esforço contínuo e minucioso de cruzamento de informações obtidas de fontes confiáveis de diversas procedências. O dinamismo e a velocidade do mundo atual, aliados a um importante movimento feito pelo órgão regulador, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que foi o desenvolvimento do Sistema de Informações de Movimentação de Produtos (SIMP) aplicado ao mercado de lubrificantes, trouxeram ao mercado uma facilidade de acesso a dados confiáveis, com uma frequência mensal. O SIMP consolida as informações obrigatórias prestadas por todas as empresas registradas como produtores, importadores, coletores e rerrefinadores, além das plantas e bases de armazenamento. Com o aperfeiçoamento do sistema e maior controle da adimplência das empresas, o mercado tem a seu dispor hoje uma ferramenta bastante eficiente na coleta de números e dados produtivos. Pensando em atender cada vez mais às necessidades de nossos leitores, com a velocidade que a mídia digital oferece, passaremos a publicar os principais números de mercado, compilados pela ANP, em nosso portal na internet, em www.portallubes.com.br, na aba mercado, em que teremos também uma análise de comportamento buscando elaborar e disponibilizar o máximo de informações sobre a realidade e as tendências do mercado.

Evolução do mercado brasileiro de óleos lubrificantes - 1º Semestre Volume (m 3 )

120000 100000

117.056,52 116.512,75 100.140,83

101.213,49

94.048,17 93.024,12

115.083,92 113.400,90

93.615,56

84.796,15

109.726,60

96.289,24

80000 60000 40000 20000 0

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Mês/Ano

Obs: As alterações dos dados passados foram realizadas pela ANP em seu último boletim.

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Maio

Junho

2018 2017


Participação de Mercado de óleos Ano de 2017

17,6%

22,5%

1,5% 1,5% 1,8% 8,2%

14,9%

9% 9,0%

Participação de Mercado de óleos Ano de 2018 - primeiro semestre

14%

BR Ipiranga Cosan/Mobil Chevron Petronas Shell Total Lubrif. Castrol YPF outros

20,5%

19,9% 1,5% 1,8% 1,8%

15%

8,5%

9% 9%

13%

BR Cosan/Mobil Ipiranga Petronas Shell Chevron Total Lubrif. YPF Castrol outros

NOTA: Os dados de mercado correspondentes a anos anteriores podem ainda ser encontrados no PORTAL LUBES, em www.portallubes.com.br, na aba MERCADO.

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Programação de Eventos Internacionais Data

Evento

2018 Setembro, 19 a 20

The 3rd. North American Industrial Lubricants Congress - Chicago - Estados Unidos - https://eu.eventscloud.com

Setembro, 24 a 27

Rio Oil & Gas - Rio Centro - Rio de Janeiro - RJ - www.riooilgas2018.com.br

Outubro, 30 a 1/11

7th. ICIS African Base Oil & Lubricants Conference - Cape Town - África do Sul - https://www.icisevents.com/

Novembro, 28 a 30

14th. Pan Amercian Base Oil & Lubricants Conference - New Jersey - Estados Unidos - https://www.icisevents.com/

Nacionais Data

Evento

2018 Setembro, 26

Fórum de Downstream da Rio Oil & Gas 2018 - Rio Centro - Rio de Janeiro - https://www.ibp.org.br/

Outubro, 3

XI Simpósio Internacional de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos Milenium - São Paulo - http://aea.org.br

Outubro, 15 a 19

33° Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos - Actuall Convention Hotel - Belo Horizonte - MG http://www.abraman.org.br/congresso/certificacao-cama

Outubro, 23 a 26

Forind Nordeste 2018 - Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda - PE - www.mecanicane.com.br/

Se você tem algum evento relevante na área de lubrificantes para registrar neste espaço, favor enviar detalhes para comercial@lubes.com.br, e, dentro do possível, ele será veiculado na próxima edição.

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Em tempos difíceis, é preciso encontrar o caminho certo!

Guia de Negócios da Indústria Brasileira de Lubrificantes Para estimular negócios e demandas, o guia divulga os principais agentes da cadeia produtiva, por meio de uma composição de empresas, segmentadas por área de atuação, divididas em seções específicas. O guia oferece informações precisas, com qualidade e constante aperfeiçoamento Sua empresa vai estar acessível e será facilmente encontrada por: • • • •

milhares de indústrias consumidoras de lubrificantes; formuladores e produtores de óleos e graxas; frotistas e transportadores; outros interessados no setor de lubrificantes e graxas.

Acesse já nossa página na internet em www.gnlubes.com.br ou faça contato por comercial@gnlubes.com.br e pelo tel:(21) 2224-0625

Empresas da cadeia produtiva da indústria de lubrificantes e graxas 28

2018


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