Snapchat como ferramenta de legitimação social

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SNAPCHAT COMO FERRAMENTA DE LEGITIMAÇÃO SOCIAL Como o aplicativo regula o comportamento da atual Sociedade do Espetáculo

Lucas Morellato Rizzardo1 Pâmela Manfroi2

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS (UNISINOS)

RESUMO: Este artigo tem como propósito mapear o usuário de internet e de aplicativos nos dias de hoje e buscar entender qual é o propósito que o motiva a cultivar um perfil online aos olhos de todos, derrubando as barreiras do que, uma vez, era caracterizado como domínio privado. No seu desenvolver, ficará possível perceber que, hoje, o privado virou público em razão de um desejo latente dos usuários em legitimar a sua existência por meio da exposição de seus perfis, podendo ser amparados por um fenômeno que o pensador francês Guy Debord chamou, em 1967, de “sociedade do espetáculo”. Será traçado um parâmetro das ideias do autor na época com situações do cotidiano em que usuários do mundo virtual potencializam sua exibição na web por meio de ferramentas como o aplicativo Snapchat e de que forma este dispositivo altera o seu comportamento, transformando a sociedade em imagem e mercadoria.

Palavras-chave: Internet; Sociedade do espetáculo; Exibição; Imagem; Snapchat.

1. RELAÇÃO DAS PESSOAS POR MEIO DA COMUNICAÇÃO HOJE

A inserção das pessoas na sociedade deve-se às relações que desenvolvem na sua vida, seja no âmbito familiar, escolar ou no trabalho. No entanto, hoje, não nos resta dúvida de que a internet é a ferramenta mais utilizada para a comunicação interpessoal. 1

Graduando do curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). E-mail: morellato21@gmail.com. 2

Graduanda do curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). E-mail: pa_manfroi@hotmail.com.


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A nova forma de se relacionar conectou as pessoas de uma maneira mais fácil e prática e tornou prescindível um espaço físico ou geográfico para que ocorra a comunicação imediata. Exatamente de acordo com a velocidade da informação. Segundo uma pesquisa de Hábitos e Consumo de Mídia pela População Brasileira realizada pela SECOM (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), praticamente metade dos brasileiros, 48% para sermos mais precisos, faz uso da internet. Além disso, 92% dos internautas estão conectados por meio de redes sociais. É importante ressaltar que a democratização da internet colaborou com a globalização de culturas e estreitou fronteiras. Contudo, uma grande discussão circunda as relações interpessoais e fraciona opiniões acerca delas. De acordo com dados do blog Socially Aware, o tempo médio gasto em redes sócias duplicou nos últimos seis anos, passando de 2,7 horas por mês, para 6,9 horas. No Brasil, o internauta passa, em média, 10 horas e 26 minutos navegando em redes sócias (Ibope Media). Mas o que é que este internauta tanto busca online? O melhor exemplo que podemos indicar para corroborar este fato é a rede social Facebook, que, hoje, conta com mais de 800 milhões de usuários ativos no mundo. Acreditamos que, por ser uma rede social versátil, que permite diversos tipos de interação online, o Facebook contribuiu de maneira significativa para o aumento de pessoas no mundo virtual, gerando o desejo nas pessoas de presenciarem o que ali acontece; gerando o desejo de fazerem parte de algo maior. A partir dessa ferramenta, pesquisadores da University College London (UCL), no Reino Unido revelaram através de um estudo a ligação direta entre o número de amigos no Facebook e o tamanho de regiões do cérebro envolvidas na socialização. Os estudos evidenciaram uma ligação entre o número de amigos na rede social e a densidade das regiões do cérebro e concluíram que quanto maior o número de amigos virtuais, mais propenso fica o número de amigos “reais”. Mais uma vez, um indício de que o usuário busca afirmar-se nas redes e trazer este reconhecimento para a sua vida off-line. Portanto, por meio de pesquisas e estudos, ficam em evidência os benéficos que as redes sociais exercem na sociedade atual, seja por possibilidades de crescimento profissional, pessoal ou pela troca intensa de informações e conteúdo. Contudo, é importante salientar que, se for usada de forma alienada, as redes sociais podem trazer malefícios aos usuários, uma vez que estes demonstrem indiferença à vida cotidiana e passe a viver de maneira “fictícia” em sociedade. E é esta alienação que queremos


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colocar à prova com o desenvolvimento deste artigo. Será real tudo aquilo que se vive através das telas de computadores e smartphones?

2. A INTERNET, OS DISPOSITIVOS MÓVEIS E OS APLICATIVOS

Hoje em dia, a internet e os dispositivos móveis estão notoriamente mais acessíveis à sociedade em geral. De acordo com a Flurry (Indústria de Análises Móveis) o número de smartphones e tablets ativos no Brasil duplicou entre 2012 e 2013. Para o país, está previsto que em 2017 serão mais de 70 milhões de usuários de Smartphones. Atualmente, aproximadamente 43 milhões de brasileiros com 12 anos ou mais navegam pela internet utilizando dispositivos móveis. Segundo a IMS (Internet Media Services), 90% dos latino-americanos dizem navegar assiduamente usando dispositivos móveis. Dentre esses, 22% dos usuários de dispositivos móveis passam mais de 20 horas conectados à internet. Além disso, 98% têm aplicativos no smartphone. Ou seja, 9 em cada 10 latino-americanos possuem aplicativos específicos os quais consideram indispensáveis no dia-a-dia. Além disso, o número de pessoas com mais de 50 anos que são adeptos da internet aumentou significativamente nos últimos anos. Uma pesquisa feita com quase seis mil pessoas em 9 países revelou que os brasileiros são os mais conectados. Os dados apontam que 86% dos entrevistados utilizam a internet pelo smartphone e 98% usam aplicativos. Em 2015, o uso de aplicativos cresceu 76% em relação a 2013, os mais procurados foram os de troca de mensagens e compartilhamentos de fotos, ambos chegaram a ter um aumento de 203% no número de acessos. Entre eles, lideram aplicativos como WhatsApp, Facebook Messenger, Instagram, Vine e Snapchat. Dados importantes que nos ajudam a corroborar a ideia de que os usuários buscam, cada vez mais, um sentimento de pertencimento e legitimidade por meio da sua contribuição com o meio público online. O compartilhamento, seja de fotos, seja de opiniões ou gostos musicais, gera desejo. A ideia de poder mostrar-se aos outros e estar sujeito a julgamentos incita a participação dos usuários neste meio.


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3. O APLICATIVO SNAPCHAT

Popular entre os jovens e recém-descoberto por celebridades, o aplicativo Snapchat está entre os cinco mais baixados na lista da App Store brasileira. Basicamente, ele permite que os usuários troquem fotos e vídeos que se “autodestroem” em questão de segundos. Criado por dois universitários de Stanford, na Califórnia o aplicativo que tem apenas três anos recebeu, no final de 2013, uma oferta de aquisição de US$ 3 bilhões do Facebook e recusou. Hoje em dia, o Snapchat está avaliado em US$ 7 bilhões. Com cerca de 200 milhões de usuários em todo mundo, é o terceiro mais popular entre jovens com idade de 18 a 34 anos, perdendo apenas para o Facebook e Instagram.

Figura 1 – Principais aplicativos de mídias sociais para o público entre 18-34 anos. Fonte: Disponível em: <http://aldeia.biz/sera-que-vale-pena-investir-snapchat/>. Acesso em: 16 de junho 2015.

De acordo com o Snapchat, os usuários compartilham cerca de 60 milhões de fotos diariamente. Comparando com o WhatsApp, que conta com 700 milhões de usuários que compartilham cerca de 8.102 fotos por segundo, o Snapchat, com seus 200 milhões de usuários compartilha até 8.796 fotos por segundo. O diferencial do aplicativo deve-se pela rapidez e facilidade de compartilhar fotos instantaneamente. Isto vai de encontro a uma teoria lançada pelo pesquisador norte-americano Nicholar Carr de que os internautas, ou usuários de mídias digitais não


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leem mais. Segundo Carr, eles permanecem dez segundos em uma página e trocam. Então, nada mais perfeito para estes usuários do que uma ferramenta que entregue a ele a informação de maneira rápida, no tempo em que ele precisa. Carr ainda denuncia que estamos evoluindo de seres cultivadores de conhecimento pessoal para seres caçadores e coletores de dados eletrônicos. Porém, no caso do Snapchat, nem isso, já que as imagens e vídeos se autodestroem. O que fica, então? Muito se especula, também, que o aplicativo tenha sido criado com o intuito de mandar fotos de nudez sem o medo que alguém as armazenasse. Porém, o Snapchat já foi alvo de invasões que ocasionaram no vazamento de mais de 200.000 fotos e vídeos de usuários do aplicativo.

4. USO DA FERRAMENTA NA VIDA EM SOCIEDADE

Com base nos números apresentados, fica claro que compartilhar fotos autodestrutivas tornou-se uma febre. O simples fato de não precisar maquiar as fotos como no Instagram ou se preocupar com a privacidade do WhatsApp, torna o Snapchat o aplicativo ideal para compartilhar a vida real, ou o que os usuários desejam que seja a sua vida real, de uma maneira simples e original. A popularidade do aplicativo é tanta, que até mesmo grandes empresas de notícias aderiram ao recurso a fim de divulgar reportagens, fotos, vídeos e bastidores. O que, de certa forma, é uma vantagem para elas, pois o aplicativo não permite uma caixa de comentários que as expõe a reclamações, como por exemplo, o Facebook. Então, no fundo, a realidade que o aplicativo proporciona pode, sim, ser maquiada. A disseminação do aplicativo está ligada ao fato de que os jovens procuram por redes e mecanismos de interação social que oferecem maior privacidade. Porém, a estabilidade oferecida pelo aplicativo difere da forma como os usuários a utilizam. Alguns jovens relatam que o uso do aplicativo revoga o monitoramento dos pais nas redes sociais, por isso aderiram à ideia de forma positiva. No entanto, essa nova forma de compartilhamento de imagens trouxe aos usuários a necessidade de se expor mais. A busca por prestigio social no grupo de amigos faz com que os usuários do aplicativo transformem sua vida em um espetáculo. Ou seja, surge a necessidade de aparecer e compartilhar cada vez mais momentos do dia-a-dia. Isso faz com que os usuários passem a ver a vida através das lentes do aplicativo e transformá-la em um diário virtual em tempo real.


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Uma pesquisa realizada pela Computers in Human Behavior revelou que o uso excessivo das redes sociais salienta traços de narcisismo pessoal que não atende pelo simples sinônimo de vaidade, mas sim pelo desespero de ser reconhecido pelo outro. De acordo com a psicanalista Luciana Wickert, de Porto Alegre (RS) "Não basta tomar um bom vinho com o parceiro, é preciso exibir isso para o outro. É o olhar de aprovação alheio que dirá se aquilo tem ou não valor".

5. UM ESPETÁCULO AUTODESTRUTIVO

Acreditem ou não, hoje, vivemos em um tempo em que só existimos, de fato, se temos um perfil em alguma rede social. Caso contrário, como vamos ser encontrados? Como farão contato conosco? Em, 1967, o filósofo francês Guy Debord, em sua célebre obra “A sociedade do espetáculo” trazia à tona a cena de um espetáculo onde seriam poucos os protagonistas. O que ele não esperava é que, mais de quatro décadas depois da publicação de suas ideias, a sociedade ofereceria a oportunidade para que todos pudessem ter seus, pelo menos, quinze minutos de fama, seja na timeline do Facebook ou no “my story” do aplicativo Snapchat, centro da pesquisa para desenvolvimento deste artigo. Começamos, assim, a entender de que maneira os conceitos de espetáculo abordados por Debord voltam a pautar a relação das pessoas nos dias de hoje por meio desta ferramenta. Em 1967, o filósofo, em seu livro, apresenta o espetáculo como uma “relação de pessoas mediada por imagens”. Segundo Debord, estas imagens seriam representações imediatas que adquirem autonomia no momento em que são divulgadas e fazem das pessoas meros espectadores contemplativos. Estaria ele prevendo o lançamento do Snapchat há 48 anos? Este é, sim, o ponto a que queremos chegar. Mas, antes, é importante entender como os espectadores passaram a sujeitar-se à tamanha inércia frente à exibição de imagens alheias. Durante a última década principalmente, a internet passou a ser responsável por hospedar um conjunto de práticas, digamos, confessionais. No mundo inteiro, milhões de usuários da rede utilizam os mais diversos tipos de ferramentas para, de modo geral, exibir a sua intimidade. Mas, no entanto, quais são seus reais objetivos? Por que, simplesmente, derrubar as barreiras do privado de suas vidas para externalizar suas particularidades? Debord apresenta uma proposta interessante a essa pergunta. Segundo ele, a produção de


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imagens como instrumento de exercício do poder e de dominação social existe em todas as sociedades onde há classes sociais, a exemplo, o capitalismo. Podemos exemplificar isto, inclusive, já a partir dos relatos da sociedade feudal, quando o poder da nobreza sobre os servos era caracterizado pela superioridade construída sobre a aparência, com o uso de roupas sofisticadas e a construção de castelos. É compreensível, então, que espetáculos existem desde sempre pela necessidade de as pessoas legitimarem sua posição social acima dos demais por meio de imagens e/ou representações. E, hoje, mais do que nunca, o Snapchat vem ganhando fama por auxiliar seus usuários na busca pela sua legitimação social. É o canal mais instantâneo de todos para que os “snapchaters” – termo pelo qual são conhecidas as pessoas que fazem uso da ferramenta – possam divulgar para sua rede de contatos o que andam fazendo naquele exato momento. Debord já afirmava existir essa necessidade de dominar socialmente os demais contatos com imagens que, atualmente, são retratos de festas luxuosas, roupas caras, viagens, passeios, pratos bem elaborados, carros importados e, inclusive, um corpo escultural ou um belo parceiro. “Trata-se de um verdadeiro festival da vida privada: imagens e relatos que se oferecem sem pudor algum diante dos olhares sedentos de todos aqueles que desejarem dar ‘uma olhada’.” É o que escreve Paula Sibilia, ensaísta e pesquisadora argentina em seu livro “Show do eu”, publicado no ano de 2008. Ela vai de encontro ao pensamento de Debord e contempla as relações entre corpos e imagens, destacando sua subjetividade frente às tecnologias e manifestações midiáticas. Ela nos auxilia a conduzir um questionamento sobre os reais motivos de coisas que, em sua essência parecem tão fúteis, serem dignas de atenção. De fato, se fizermos uma análise cuidadosa das imagens compartilhadas via Snapchat, a maioria delas pode ser classificada como futilidades instantâneas e nada perenes. O que mais nos deixa inquietos é que, mesmo assim, conseguem captar a atenção e a paixão dos espectadores; eles parecem querer sempre mais. Segundo Sibilia, a insistência em exibir suas intimidades por meio de uma tela de celular, por exemplo, é inédita; inédita para ela, em 2008, pois para nós é mais um fator que nos ajuda a corroborar a mescla entre o espaço público e a esfera privada. Assim, vemos como as telas eletrônicas revelam todos os detalhes da vida de qualquer pessoa. E isso vai muito além do que o simples “desejo de se mostrar”. Os conceitos de Debord sobre a necessidade de legitimação social são perfeitamente aplicáveis. E o mais interessante é que isso apenas acontece porque, sim, existem espectadores ávidos pelo consumo de relatos, fotografias e vídeos, garante Sibilia.


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É interessante, ainda, o paradoxo que a autora faz com os antigos diários. Há alguns anos, nem tantos assim, era comum que as pessoas preservassem e alimentassem seus diários com histórias particulares e textos completamente introspectivos. Hoje, os eles tornaram-se cartas abertas; ou melhor, imagens a serem compartilhadas com sua rede de amigos que as replicam para suas respectivas redes de contato, apontando-as cada vez mais para fora a fim de que conquistem visibilidade e, novamente, a tão sonhada celebridade. Pois como diria Debord, se algo aparece nos meios de comunicação é porque é bom. Mas por que é bom? Porque aparece nas telas midiáticas. Na sociedade do espetáculo de hoje, só se é aquilo que se vê. Mesmo que esse espetáculo seja de pouca duração e se autodestrua ao término de sua exibição. O ser tornou-se momentâneo e o protagonista da cena será aquele que conseguir prender a atenção dos inertes espectadores neste pouco tempo que tem à sua disposição. Estamos, mais do que nunca, presos a uma relação direta com as imagens que produzimos e que compartilhamos com nossa rede de contatos. Por isso, é necessário que os detalhes da, até então, vida privada tornem-se públicos para que os olhares alheios possam confirmar a sua existência, a sua veracidade. Entendemos e concordamos que, atualmente, a visibilidade de imagens, representações e espetáculos particulares garante, sim, a prezada celebridade; isto é, ser visto e ser famoso significa, para a nossa sociedade, ser alguém; nem que seja instantaneamente, por dez segundos ou quinze minutos.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Percebemos que, já em 1967, Guy Debord incitava a todos a lutarem contra a preferência da sociedade a imagem ao realismo concreto, a ilusão à realidade. Porém percebemos que isso não mudou. O espetáculo continua em novas formas. A necessidade de legitimar existências e de consumir ideais de futuro e visibilidade encontra, cada vez mais, adeptos e meios cabíveis. É essa a função que o aplicativo Snapchat, segundo nossa pesquisa e análise detém hoje. Pela mediação das imagens compartilhadas por ferramentas como o Snapchat, os indivíduos em sociedade abdicam da sua própria realidade e passam a viver em razão de um mundo movido pelas aparências e pelo consumo constante de imagens irreais. Ainda que pareça exagero, este fato é facilmente comprovado pelo aumento constante do número de usuários, comprovado por meio das mais diversas referências durante a pesquisa para desenvolvimento deste artigo e torna-se compreensível, para cada um de


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nós, a partir do momento em que perdemos cinco minutos do nosso dia apenas observando o que a nossa lista de contatos acabou de compartilhar. Não vivemos aquilo, não fazemos parte daquilo. Mas lá estamos inertes, observadores, inferiores e submetidos à posição em que os atores deste espetáculo tanto desejaram no momento de baixar as barreiras de sua vida privada.

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