DIZ MAGAZINE #01

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LE VA E QU V Ê OC DA IN A O Ã N V IU !

DIZ magazine - SETEMBRO/OUTUBRO 2008 - Ano 1 - número#01

O

Circuito Mantiqueira

Novo circuito turístico promete ótimos atrativos e ainda mais visitantes para a região.

Sinuca

Você conhece, e se não jogou, não sabe o que está perdendo

Fogão do João Rural Cozinha tradicional e regional de dar água na boca.

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Editorial

Foto: Flávio André / www.chromafotos.com.br

Cortando o Vale Prazer. Apresento a Diz Magazine. Enfim uma revista pensada para o Vale do Paraíba, uma das regiões em maior desenvolvimento do país e que possui uma rica bagagem histórica e cultural. Temos orgulho de dizer que o Vale do Paraíba se consolida a cada dia como um pólo industrial e que este desenvolvimento tem, também, alimentado a sede pela preservação histórica e cultural. Neste primeiro número, queremos pedir licença para entrar em sua casa, tomar um pouquinho do seu tempo e sair dizendo o que pensamos meses e meses a fio. Tudo para entreter e informar, enfim, dizer e mostrar assuntos diversos. A Diz vem com uma cara diferente, voltada a todo tipo de público, não tem idade, não tem sexo, é uma revista democrática que pode entrar e sair de qualquer ambiente, sem constrangimento. O pai, o filho, a vizinha, a avó, o operário, o primo, o vendedor, o porteiro, a advogada, o zelador, o engenheiro, enfim, todo mundo pode ler, os assuntos são vários e esperamos dizer mais ainda. A nossa expectativa é que a Diz Magazine cresça, assim como o Vale do Paraíba nos surpreende a cada dia. Esperamos que você se distraia e saia dizendo por aí que a Diz está na área. Janaina Lacerda Editora

FOTOGRAFIA Em nossa estréia um especialista em captar belas imagens

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SETEMBRO/OUTUBRO MAIO/JUNHO - 2008 - 2008

SAÚDE Os chás que ajudam na hidratação do corpo

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FUTURO A linha férrea que ligará SP- RJ cortará o Vale do Paraíba

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STENCIL A arte das ruas pode dar mais graça à sua decoração

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OFD Por outro lado da passarela

MAV Espaço cultural com muita história para desvendar

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E X P E D I E N T E

Os artigos publicados na edição não refletem a opinião da Diz Magazine e seus responsáveis.

Tiragem 10.000 exemplares

Impressão Gráfica Satélite

Colaboração João Rural, Flávio André, Silvia Taioli, Helen Tavares e Rose Dantas.

Gilberto Marques Comercial comercial@dizmagazine.com.br

Lucaz Mathias Projeto Gráfico e Diagramação contato@dizmagazine.com.br

Janaina Lacerda Editora e Jornalista Responsável MTB: 49.172 jornalismo@dizmagazine.com.br

Diz Magazine Edição 01 Ano I Publicação bimestral distribuída gratuitamente nas cidades do Vale do Paraíba

Foto Capa: Divulgação Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau


Variedades

Foto: Flávio André / www.chromafotos.com.br

A fotografia nos permite compartilhar as emoções que sentimos diante de uma paisagem maravilhosa

Para fotografar Fotografar as viagens que fazemos é sempre um grande prazer. A fotografia nos permite compartilhar as emoções que sentimos diante de uma paisagem maravilhosa, daquele pôr-do-sol fantástico, ou a montanha que nos faz estar perto do céu. E para isso não é preciso ser um profissional, mas com um pouco de técnica e cuidado na hora do click, as fotos podem ficar muito mais agradáveis e belas. E é isto que esta coluna deseja, dar pequenas dicas de como tornar suas fotos mais bonitas. Nesta, falaremos sobre enquadramento, 6

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que é organizar as informações que estão no visor da câmera na hora do click, e para isso usamos a “regra dos terços” inventada pelos gregos da era clássica. Esta técnica usa a divisão do retângulo em três partes iguais, portanto,tomando como exemplo a foto acima, teremos a parte superior, o meio e a inferior da foto. O sol, que é o ator principal está posicionado no terço superior, e a mata está no terço inferior, mas por quê? Porque nem sempre o que está no centro fica mais agradável se estivesse centralizado, neste caso, perderíamos a noção

do horizonte, ou então teríamos céu em excesso e ele ficaria parecendo pequeno, mas assim a mata próxima nos dá a impressão que é maior. Então, na próxima vez que você se deparar com aquele pôr-do-sol, antes de começar a clicar analise, olhe com cuidado, que suas fotos ficarão lindas como você as enxergou. Boas fotos!

Flávio André é fotógrafo e sócio-diretor do Chroma Fotos www.chromafotos.com.br


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Saúde

Conhecido no mundo inteiro, o chá é um grande atrativo por sua diversidade de sabores e aromas

Se você está com sede respeite este importante sinal do seu organismo. É hora de repor a quantidade de líquidos necessária à manutenção de sua saúde. A água é o melhor nutriente para repor os líquidos do corpo, mas você pode contar com uma diversidade de opções saudáveis de alimentos para hidratar-se.

Foto: www.sxc.hu

Chás no verão e no inverno Uma bebida que pode ser consumida tanto gelada quanto quente, é uma ótima opção para todos os dias. Conhecido no mundo inteiro, o chá é um grande atrativo por sua diversidade de sabores e aromas. O consumo do chá pode inibir a formação de células cancerosas, segundo estudos. Beba chá regularmente. Por ser uma fonte de flavonóides, substância antioxidante, ele ajuda a neutralizar a ação de radicais livres no corpo.

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Mate a sede! Chá-mate:

Além das propriedades antioxidantes, os estudos confirmam outros benefícios terapêuticos. A erva-mate é fonte de significativas quantidades de potássio, sódio, magnésio e manganês. Seu consumo regular contribui para o aumento de energia, capacidade de concentração e resistência à fadiga física e metal. Para pessoas que praticam atividade física, o chá-mate pode atuar como um excelente energizante natural.

Chá-verde:

Além de conter manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2, ajuda a prevenir doenças cardíacas e circulatórias por conter boa dose de tanino. O consumo diário desse chá diminui as taxas do LDL (colesterol que faz mal à saúde) e fortalece as artérias e veias. Também está comprovado que o chá verde acelera o metabolismo e ajuda a queimar gordura corporal.

Chá de camomila: Tem ação antiinflamatória, alivia as cólicas, é calmante, relaxante, combate a insônia e a acidez do estômago. Isto porque ela protege as mucosas do sistema digestivo. Misturado ao chá de hortelã com mel é excelente no tratamento de gripes e resfriados. Sob a forma de compressas sobre os olhos, o chá de camomila funciona como um calmante, ajudando a limpar, desinflamar e aliviar a irritação causada pela poluição. Hidrata a pele e clareia o cabelo. Estes são somente alguns dos inúmeros tipos de chás que existem. Aproveite e cuide-se!


opinião

Bem-vindos à idade da experiência

Sabem aquela coisa de ajudar velhinhas a atravessar a rua? Hoje em dia isso parece um pouco fora de foco, pois nosso país caminha para um emparelhamento da população jovem e de terceira idade. Mas, e daí? Vamos deixar de ajudar os mais velhos só porque são muitos? (praticamente o mesmo número da população “ativa”). Claro que não. O que precisa ser feito é uma reflexão de como encaramos esses “velhos”. A começar pelo chavão, velho, e não adianta trocar por idoso, nem por terceira idade, muito menos por melhor idade. Isso chega a ser um pouco engraçado em um país que envelhecer não tem nada de bom. Um sistema de aposentadoria falido, saúde e justiça social não devem nem ser comentados. Com certeza o Brasil não está preparado para essa nova realidade. Será que não existem respostas para nossos idosos? É aí que entram, em horário nobre, cientistas políticos com explicações mirabolantes e soluções ainda mais complicadas para aquilo que costumam chamar de um “fenômeno” da vida moderna. Oras, sem querer ser simplista, a solução é mais óbvia do que podem imaginar mestre e doutores da moderna “geriatrização global”. Basta olharmos e aprendermos com nossos avós, literalmente. Deixemos de lado todos os termos “pejorativos” e aceitemos a idade da experiência. Adote um “velhinho”, mas não para tratá-lo como uma criança que merece cuidados especiais. Nomeie-o como seu assessor para assuntos aleatórios ou,

apenas, trate-o como um bom amigo. Em alguns instantes você irá perceber que estava equivocado, e quem está sendo ajudado é você e não ele. Antes que digam por aí que esse artigo é uma loucura, preciso ressaltar: qualquer médico especializado na “idade da experiência” vai dizer que o nosso maior erro social é deixar que as pessoas se paralisem após a aposentadoria. Quando o cérebro pára, tudo se atrofia, inclusive a capacidade e a vontade de viver. E, sejamos sensatos, você não pretende ser acusado futuramente de assassinato por tratar como impossibilitado alguém que tem, no mínimo, anos e anos de experiência a mais que você. Como disse, o que algumas pessoas insistem em complicar com cálculos e estatísticas, pode ser encarado de uma maneira simples, e não simplista. Se a média de idade do brasileiro vem aumentando, que ótimo. Teremos mais tempo para aprender a conviver com nós mesmos e com a comunidade. Seremos capazes de colher frutos mais maduros e, sobretudo, se começarmos a ouvir a “idade da experiência” poderemos consertar os erros comuns dos sobressaltos da juventude. E, se alguém ainda não entendeu, não se preocupe, você chega lá! Lucaz Mathias Designer, tem uma avó, mas queria ter várias outras. Porém essa única avó o torna doutor em ser salvo pela “idade da experiência”. Já que talvez, sem ela, ele não estaria aqui para contar essa e outras histórias. SETEMBRO/OUTUBRO - 2008

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Pele oleosa e sol combinam! Foto: Divulgação

Beleza

Para aproveitar a época de calor e fazer as pazes com os cosméticos durante a estação do sol.

A primavera está aí, as temperaturas mais quentes chegando e a proximidade destas estações pode ser considerada um verdadeiro sufoco pelas mulheres que sofrem com a pele oleosa, principalmente na hora de passar protetor solar, hidratante ou maquiagem. Isto porque o brilho excessivo e o aumento da oleosidade cutânea causam tanto incômodo que muitas preferem deixar os cosméticos de lado durante a primavera e verão. Para contornar este problema, o uso de princípios ativos que controlam a oleosidade da pele é uma boa alternativa para aproveitar a época de calor e fazer as pazes com os cosméticos durante a estação do sol. “Um princípio ativo seguro ao uso tópico pode ser usado para essa finalidade, já que consegue absorver a oleosidade da pele”, comenta a farmacêutica Natália Rodrigues. Conhecido por sílica shells, esta matéria-prima para fórmulas manipuladas contém partículas rígidas de sílica, que conseguem absorver líquidos oleosos na superfície cutânea. Conforme a farmacêutica, estas pequenas estruturas armazenam as substâncias oleosas da pele dentro de seu interior, que é oco, controlando a liberação de sebo na estrutura cutânea. “Além disso, consegue difratar a luz e faz com que a pele fique sem aquele brilho característico da oleosidade”, complementa. 10

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Este ativo pode ser incorporado em fórmulas manipuladas com outros princípios, desde que sejam livres de óleo (oil free). “Isto porque sílica shells pode absorver qualquer substância oleosa em seu interior. Até para o próprio bem-estar da pele oleosa, é melhor indicado na forma de géis ou cremes livres de oleosidade”, finaliza. Para acalmar a pele oleosa Além de ação sebonormalizante, como a de sílica shells, é importante que a pele oleosa tenha à disposição formulações com efeito calmante e suavizante, que não a deixem irri-

tada e que sejam livres de oleosidade. Exemplos disso são o extrato glicólico da camomila, do chá verde, de aloe vera, própolis ou o ativo sensiline (sempre indicados por um dermatologista). Vale ressaltar também que os produtos mais adequados ao seu cuidado são os que não retiram em excesso a gordura da superfície da pele. Os hidratantes também são indicados, porque mesmo sendo oleosa a estrutura cutânea precisa que seu conteúdo hídrico seja mantido, para manter-se íntegra e saudável. Portanto limpe, hidrate e acalme a sua pele!


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Cidades

Foto: www.sxc.hu

As paradas do TAV nas cidades do Vale reforçariam o desenvolvimento econômico e industrial.

O trem-bala trará impulso e desenvolvimento ao Vale 12

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O projeto do TAV (Trem de Alta Velocidade), cuja linha cortará o Vale do Paraíba está em fase de desenvolvimento. Estudos estão sendo levantados para determinar quais os locais ideais para a implantação de estações e linha. Os investimentos são orçados em torno de 12 a 15 bilhões de dólares, e o projeto irá viabilizar uma alternativa importante de transporte para o corredor Rio-São Paulo. Além dos dois grandes pólos, está previsto que o trem passe também por Campinas, ajudando o escoamento do aeroporto de Viracopos, que se consolidou como um importante pólo de abastecimento. A expectativa é que as obras de implantação do trem comecem no próximo ano, a licitação para concessão deve ser aberta para as empresas interessadas em março. A previsão é que a obra seja totalmente finalizada entre 2014 e 2015. O secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato apresentou o cronograma inicial do projeto e o andamento dos estudos para a


obra. Quanto à previsão de operação do TAV para julho de 2014 o secretário afirmou que “é uma meta ambiciosa, o Governo Federal e o Ministério dos Transportes estão trabalhando firme para atingir esse objetivo”. Especialistas afirmam que as paradas do TAV (Trem de Alta Velocidade) nas cidades do Vale reforçariam o desenvolvimento econômico e industrial, além do potencial turístico, como por exemplo, o perfil religioso das regiões de Aparecida, Guaratinguetá e Cachoeira Paulista. Segundo Perrupato, “para cumprir o calendário estipulado, vários órgãos do Governo Federal estão trabalhando em parceria. O Tribunal de Contas da União terá uma equipe que trabalhará mesmo no recesso de dezembro, para que em janeiro de 2009, avalie a documentação elaborada pelo grupo de trabalho do TAV, e em março tenhamos o leilão”, esclareceu o secretário. O trem O sistema utilizará um TAV (Trem de Alta Velocidade), que utiliza a tecnologia ferroviária

tradicional, com o diferencial de atingir até 330 km/hora – o percurso entre Rio de Janeiro e São Paulo poderia ser feito em duas horas, aproximadamente. O valor da passagem cairia em até 20% das comercializadas pelas companhias aéreas. Etapas e investimento Estima-se que a primeira etapa do projeto comece com a construção de um trecho de 180 quilômetros de ferrovia ligando Campinas a São José dos Campos, passando pela Estação Tietê, em São Paulo. O trecho está orçado em US$ 2,7 bilhões. A etapa final do novo sistema ligaria São José ao estado do Rio de Janeiro. Neste trecho de 325 quilômetros seriam necessários investimentos de US$ 3,8 bilhões. Para o sistema de carga estão previstos investimentos de US$ 1,7 bilhão, incluindo as ligações previstas com o porto de Santos. Quanto às questões pertinentes à modelagem da concessão, tarifas, contrapartida pública, tempo de viagem, estações, prazo de concessão, licenciamento ambiental e desapropriação, o secretário esclareceu que são

assuntos ainda em análise pelo governo. “Temos que estabelecer premissas básicas para a concorrência, e uma delas, que o governo já definiu, é que deverá haver transferência de tecnologia”, esclareceu. Ele lembrou ainda que após a iniciativa do governo federal de implantar o TAV no Brasil foram levantadas outras possibilidades de implantação de trens de alta velocidade, a partir das discussões da MP- 427 no Congresso Nacional. A medida aborda, entre outros assuntos, a intenção de implantar trens de passageiros nos trajetos São PauloCuritiba e São Paulo - Belo Horizonte. Meio ambiente Uma das vantagens do trem é redução do fluxo de veículos na Rodovia Presidente Dutra, diminuindo a emissão de poluentes liberados pelos milhares de carros que trafegam diariamente na região. O trem está sendo encarado também como uma importante alternativa ao transporte aéreo e rodoviário, impulsionando a retomada do setor ferroviário do país. SETEMBRO/OUTUBRO - 2008

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Cultura

Foto: Divulgação

Cachorro Grande em Jacareí Dia 25 de outubro, a banda Cachorro Grande faz show em Jacareí, no Azimute Bar. A banda gaúcha é alinhada com o rock internacional e equipara-se a grandes bandas, mantendo sua identidade, maturidade e criação musical surpreendente. Para quem ainda não conhece vale a pena ficar de olho, já que o grupo, só este ano, acumula três indicações no VMB (Video Music Brasil) da MTV, Artista do Ano, Melhor Show e Clipe do Ano, além de mais quatro indicações no prêmio Multishow. Mais informações: (12) 3962-4161

6º Concurso de Poesia, crônica e desenho A divulgação dos trabalhos classificados pela comissão julgadora acontecerá até o dia 20 de outubro. O concurso, organizado pelo Centro Social e Ambiental “Sítio Do Juca”, tem por objetivo incentivar a criação artística dos estudantes, valorizando e divulgando seus trabalhos. Participaram alunos da rede municipal, estadual e particular de ensino, ao todo foram 2859 inscritos, de 86 escolas participantes, representando 14 cidades. Para mais informações acesse: www.sitiodojuca.com.br

Centro Cultural Municipal Foi inaugurado o Centro Cultural Municipal de Taubaté, no dia 24 de setembro. O Centro Cultural está instalado no antigo prédio do Madre Cecília. As atividades são gratuitas e o espaço promete uma programação vasta. O Centro Cultural Municipal fica na Praça Coronel Vitoriano, s/n, Centro. 16

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Museu de Arte Sacra Mais de 30 peças produzidas em argila e terracota ficarão expostas no Museu de Arte Sacra, em São José dos Campos até o dia 30 de outubro. As peças são da artista plástica Aurora do Carmo e Silva. Entre os trabalhos estão imagens de Nossa Senhora Aparecida, Santa Paulina, São Pedro, Padre Léo e outras. A exposição poderá ser visitada de terça a sexta-feira das 9h às 17h e aos sábados das 9h às 12h. O Museu de Arte Sacra de São José dos Campos fica na Travessa Chico Luiz, 67, Centro. Mais informações: (12) 3924-7316.

Semana do Comerciário No dia 25 de outubro, em Taubaté, show comemorativo, com a banda Os Estrambelhados que traz uma nova geração de músicos de São Luiz do Paraitinga, que através das marchinhas, propõe-se a zelar pela continuidade da tradição musical da cidade. Na praça Dom Epaminondas, grátis.


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Popular ou não, é um sucesso

Foto: Luiz C. Filho

Velha conhecida dos boêmios, a sinuca sempre esteve presente em bares e botecos brasileiros. Mas, quem pensa que o esporte nasceu na periferia, engana-se. A sinuca tem origem nobre, e na Europa, apenas a nobreza a praticava. Já quando chegou ao Brasil, caiu nas graças do povão. Muitos não sabem, mas a sinuca foi reconhecida em 1988, pelo CND – Conselho Nacional de Desportos, como esporte e daí clubes do Brasil inteiro se modernizaram.

Silvia Taioli, paulistana, um dos grandes destaques da sinuca nacional.

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Mulheres dominando a caçapa Silvia Taioli, paulistana, um dos grandes destaques da sinuca nacional. Pasme, esta mulher dá o que falar. Pratica sinuca há 11 anos, é atual campeã brasileira de sinuca feminina, tri-campeã paulista de sinuca feminina, árbitra da confederação brasileira de sinuca, instrutora de sinuca nos melhores clubes e salões de São Paulo, comentarista de sinuca da ESPN internacional, ex- diretora do departamento feminino e membro da comissão técnica da FPSB (Federação Paulista de Sinuca e Bilhar), autora da apostila “Instrução Básica de Sinuca” e empresária na América do Sul de atletas em destaque. Silvia começou a se interessar pelo jogo por causa de seu pai, Luiz Carlos Cor-deiro, jornalista que trabalhava na Folha de São Paulo, primeiro como revisor e depois como redator. Esperando a edição da noite ser fechada, jogava sinuca num bar perto da redação. Quando se casou, com Edda Taioli, a primeira providência foi comprar uma casa que coubesse uma mesa de sinuca na sala. A mãe de Silvia foi sua maior incentivadora, por sua causa, a filha cursou engenharia numa das faculdades mais difíceis do país, a FEI, onde praticamente não existiam mulheres. “Ela ia me levar, às 6 da manhã e me buscar, às 14h, num percurso diário de 70 km. Nunca vou esquecer o que ela fez por mim”, afirma Silvia. “Como meu pai não tinha parceiros, “intimou- me” a praticar sinuca com ele, por eu

ser a filha mais velha. Daí adquiri o gosto pelo esporte. Tive também pessoas maravilhosas que me ensinaram e incentivaram, que foram meus técnicos: Fantasia, Guiza, Sagú, Garagem (olha os nomes!), Francisco Fraccarolli e minha irmã Carla (pilota de kart e de automobilismo até hoje), que não perde um evento meu”, comenta orgulhosa. Quando questionada sobre preconceito, Silvia conta que apesar de não ser comum uma mulher entrar num salão de sinuca e começar a jogar, os homens sempre a respeitaram. “Quando viam que eu jogava, às vezes melhor que eles, desencanavam e vinham até pedir dicas, num misto de ingenuidade

Foto: www.sxc.hu

ESPORTE

Como não tinha parceiros meu pai intimou-me a praticar com ele, por eu ser a filha mais velha.


e talvez algum interesse”, conta rindo. “Eu morria de vergonha de entrar nesses lugares, mas encarava, pois ia com os meus incentivadores que descrevi. Depois me acostumei e os homens também. Com certeza, fui uma das primeiras mulheres a entrar num salão de sinuca para jogar e incentivei centenas de mulheres a fazer o mesmo. Hoje é comum ver uma mulher num salão, mas há 20 anos não. Antes disso era pior. Meu pai conta que se uma mulher entrasse num salão, ou estava atrás do marido ou era prostituta. Não havia outra opção. Graças a Deus isso mudou e entramos no que creio ser o último reduto masculino, já que temos mulhe-

res comandantes de vôo internacionais, pilotas de corrida, apreciadoras de charuto e whisky, lutadoras de luta livre e boxe, enfim, tantos segmentos antes estritamente masculinos.” Sobre a idade para praticar o esporte Silvi comenta: “todas as pessoas, de 5 a 100 anos, crianças, adolescentes, mulheres, homens. É um esporte eclético, que não privilegia ninguém e é acessível a todos. Um menino de 10 anos pode jogar com uma senhora de 60. Além disso é um ótimo exercício, num jogo melhor de cinco partidas, você caminha quase 1,5 km, existem laudos do exército que atestam

essa medição. Alonga a coluna, braços e pernas. Concentra- se tanto no jogo, que fica impossível de pensar nos problemas. E começa a pertencer a um grupo, socializando –se”. Silvia além de incentivar a prática ainda dá aulas de sinuca, “as aulas podem ser feitas individuais, em grupo e para quem é de fora da cidade, pode fazer um intensivo aqui em São Paulo ou ainda, marcar uma clínica em grupo na cidade do interessado”, diz. Para quem quiser aventurar-se segue o contato de Silvia Taioli: www.aulasdesinuca.com.br, e-mail: silvia.taioli@uol.com.br ou telefone (11) 9994-9936.

Para quem ainda não conhece, algumas regras da sinuca Objetivo: Conseguir o maior número de pontos, acertando as bolas nas caçapas, utilizando a bola branca. Cada bola representa uma quantidade de pontos. Vermelha 1 ponto, amarela 2 pontos, verde 3 pontos, marrom 4 pontos, azul 5 pontos, rosa 6 pontos, preta 7 pontos. Faltas da sinuca: • A bola branca não tocar nenhuma outra. • Se a bola branca tocar primeiro uma bola de cor diferente à obrigatória. • Se a bola branca cair em alguma caçapa. • Se duas bolas coloridas caírem na caçapa. • Se uma bola de cor diferente à tocada em primeiro lugar cair na caçapa. SETEMBRO/OUTUBRO - 2008

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RM Tá na hora do que é gostoso na vida: almoçar na Itali. A partir de agora, a nova Itali da Avenida Adhemar de Barros está aberta para o almoço, das 11h às 14h30, todos os dias, com saladas, massas, panquecas e pizzas. Na Itali, gostoso na vida também é: RODÍZIO DE PIZZAS: todos os dias, das 18h às 23h30 DISQUE-PIZZA: todos os dias, das 18h às 24h - 0800 109 063 Av. Adhemar de Barros, 1.163 • Vila Adyana 3943.4100 Para sugestões, reclamações e elogios, fale com o proprietário: 0800 77 ITALI

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Isso sim que é gostoso na vida. SETEMBRO/OUTUBRO - 2008

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Gastronomia

O tropeiro tinha uma alimentação básica, simples, mas com sustança, durante as longas jornadas

tança, para facilitar o preparo durante as longas jornadas. Era o feijão, a quirera de milho branco, farinha de milho ou de mandioca, o toucinho, carne-seca, sal e o café, açúcar mascavo ou rapadura. Com a chegada do arroz, a quirera foi substituída. Quando chegava em pousos ou em casa, essa alimentação era melhorada com outros ingredientes. As tradições do feijão tropeiro e do torresmo ficaram até hoje, constituindo pratos dos mais apreciados.

Fotos: Divulgação / João Rural

Pois é. Muitos pensam que o tradicional feijão tropeiro sempre foi servido com arroz branco. Na verdade, até o século 19, era servido com a quirera de milho branco. Esta é uma das combinações alimentares que se perderam no tempo. São pratos que se firmaram com o tropeiro que contribuiu para a mistura de sabores dos índios, negros e europeus, a partir de seu trabalho de leva e trás de mantimentos. Em suas viagens o tropeiro tinha uma alimentação básica, simples, mas com sus-

Fogão do João Rural

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Receita Feijão Tropeiro Ingredientes 1/2 kg de feijão 1/2 kg de toucinho 200g de carne-seca 200g de lingüiça defumada farinha de milho, sal com alho e cheiro verde

sal com alho e coloque o feijão, sem caldo, deixando fritar um pouco, junto com o cheiro verde. Adicione a carne seca, o torresmo e a lingüiça. Deixe fritar tudo mais um pouco e adicione a farinha de milho. Mexa e coloque um pouco do caldo pra deixar uma farofa molhada.

Como fazer

Torresmo

Cozinhe o feijão, deixando em ponto firme. Escorra o caldo e reserve. Cozinhe a carne seca e desfie, reservando. Frite o toucinho em pedacinhos, retirando a gordura. Corte a lingüiça em pedacinhos e frite. Numa pane-la grande e grossa, coloque um pouco da gordura, frite o

Para preparar um bom torresmo, siga a receita centenária dos moradores de Silveiras. Lá, todo final de agosto acontece a Festa do Tropeiro, onde são preparadas duas toneladas de torresmo. A receita começa lanhando a manta de toucinho, isto é, cortando o toucinho, sem cortar o couro. Depois salgue bem e leve ao sol por dois dias, para secar a água. Na seqüência, o toucinho é cortado em pedacinhos e segue para descansar até o dia seguinte. Após o descanso, o torresmo é lavado com água fria, escaldado com água quente e frito em sua própria gordura.

Curiosidades O tropeiro tinha uma técnica especial para tirar o sal das carnes salgadas que levava. Colocava os pedaços numa panela com água fria e adicionava mais um punhado de sal. Levava ao fogo e, antes de ferver, quando está formando uma espuminha, mexia bem e descartava a água. A carne ficava sem o sal. Mas cuidado, não pode deixar ferver a água, senão a carne fica ainda mais salgada. Depois do feijão tropeiro pronto colocava-se numa bolsa ou caldeirão para a viagem. Mesmo andando, enfiava a mão e fazia um tolete para comer, chamado “capitão de feijão”. Será que isso não era o primórdio da barra de cereal, tão usada pelos esportistas de hoje? João Rural é jornalista e pesquisador intusiasta da cultura regional. SETEMBRO/OUTUBRO - 2008

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Turismo

Foto: Divulgação Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau

O Circuito Mantiqueira, é um projeto de desenvolvimento territorial, e está alicerçado em focos estratégicos.

Circuito Mantiqueira é mais uma pérola do Vale 24

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Formado pelas cidades de Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, Pindamonhangaba, São Francisco Xavier (Distrito de São José dos Campos), Monteiro Lobato e Piquete, o Circuito Mantiqueira é o mais novo roteiro de turismo do Brasil. O projeto foi iniciado pela Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, há cinco anos, juntamente como o 1º Plano Nacional do Turismo (2003-2007), que já estava voltado para a regionalização turística. Porém, a idéia da formação de um consórcio entre as prefeituras das sete cidades não foi pra frente e, em 2006, o Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau, assumiu o papel de gestor do projeto e seguiu com o apoio do SEBRAE-SP. “O Circuito Mantiqueira, é um projeto de

desenvolvimento territorial, e está alicerçado em focos estratégicos”, afirma Roselaine Dantas, Gerente Executiva do Campos do Jordão e Região. São os focos: formatação de produtos turísticos, estrutura de recepção ao turista, sensibilização e envolvimento da comunidade, capacitação técnica e gerencial, plano de marketing e comunicação e gestão da qualidade. “A idéia é valorizarmos toda a atratividade e infra-estrutura dos sete municípios para o turismo uma vez que, com exceção de Pindamonhangaba que é um município industrial, todas as demais cidades têm como base econômica a atividade turística”, continua Roselaine Dantas. A seleção dos municípios seguiu com a avaliação de alguns itens, como sua localização (ligados a Serra da Mantiqueira),

identidade (potencial natural e cultural) e ligação entre si. O Circuito da Mantiqueira foi lançado em abril, porém o catálogo de serviços que se oriunda da formatação de produtos da cadeia produtiva do turismo, deverá ser lançado oficialmente em novembro. Além disso, o projeto oferece e divulga ao público diversas opções de hotéis, pousadas, restaurantes, trilhas, passeios, entre outras opções de lazer e turismo disponíveis nas sete cidades. Além do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau, como órgão gestor do projeto, o Circuito Mantiqueira conta com o apoio do SENAC, Secretarias de Turismo e Associações Comerciais das sete cidades, fomento do SEBRAE-SP e patrocínio da Fundação Lia Maria Aguiar. SETEMBRO/OUTUBRO - 2008

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design

Tendência, efeito stencil

Fotos: www.sxc.hu

Para aproveitar a primavera e levá-la para dentro de casa, é possível decorar com muita criatividade

A primavera é a estação das flores, das cores, dos amores. Para aproveitar esse espetáculo da natureza e levá-lo para dentro de casa, é possível decorar as paredes com muita criatividade e requinte com o efeito stencil. Com este efeito alternativo, é possível texturizar todo o ambiente, simulando o papel de parede, de forma rápida e fácil. Confira!

Dica Esta técnica também pode ser usada em camisetas, panos de prato, toalhas e até tapetes. O que vale é criatividade! 26

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Material necessário: Tinta acrílica Chapa de radiografia Esponja ou spray Fita adesiva Lixa

Preparação da superfície: Superfície de alvenaria ou gesso deve estar limpa isenta de pó, óleo e gordura. Se for necessário corrigir buracos, furos, utilize massa corrida e a lixa.

Primeiro Passo: Aplicar duas ou três demãos de uma cor base de tinta acrílica.

Segundo Passo: Deixe secar completamente a superfície a ser decorada.

Terceiro Passo: Crie um desenho sobre uma folha de papel sulfite, com a ajuda de uma cola branca fixeo sobre a chapa de radiografia, espere secar. Em seguida faça todo o contorno com o estilete de modo que a figura fique vazada.

Quarto Passo: Colocar a chapa de radiografia na parede. Você pode fixá-la com a fita adesiva. Com a esponja ou spray, aplique a tinta sobre o desenho vazado. Deixe secar.


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Fotos: René Martins

A 8ª edição do Oscar Fashion Days deixou uma sensação de “somos da moda” para a região. Quem não acreditava que o evento iria se consolidar pôde mudar de opinião, e viu com os próprios olhos que o Vale do Paraíba possui um evento de moda compatível ao de grandes centros e, o que é melhor, voltado ao consumidor final. É isso mesmo! Todo mundo viu, o povão pôde comparecer, sem aquelas firulas de backstage, vips e pops...

por Janaina Lacerda

Aqui no Vale é o consumidor que faz as vezes dos descolados das grandes semanas de moda e aí está a grande graça do OFD. Todo mundo participa! O tempero de tietagem fez dos desfiles desta 8ª edição um show exclusivo. Não posso deixar de citar os gritos que ovacionaram a entrada de Malvino Salvador na passarela. Aos organizadores, muita coisa para colher e selecionar; às celebridades a simpatia prevaleceu e aos consumidores, o

grande destaque da vez! Não posso deixar de parabenizar os organizadores pelo cunho social adotado. Influenciadas pelo slogan “ser solidário está na moda”, as pessoas trocavam uma lata de leite em pó por um par de ingressos. As doações foram revertidas para o Fundo Social de São José dos Campos e, além disso, ou-tras entidades da cidade participaram do evento. Já reserve agenda para a próxima edição!

OFD celebridades e moda para o Vale Moda

...aí está a grande graça do OFD. Todo mundo participa! 1

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1 Oscar Constantino e Mariana Felício; 2 Letícia Spiller; 3 Kayky Brito; 4 Gustavo Leão; 5 Sidney Sampaio; 6 Lázaro Ramos; 7 Daniele Winits; 8 David Lucas; 9 Ellen Roche; 10 Malvino Salvador; 11 Carlos Casagrande; 12 Daniele Suzuki; 13 Daniela Cicarelli; 14 Mariah Rocha; 15 Juliana Knust; 16 Sabrina Sato; 17 Isis Valverde; 18 Caico Castro; 19 Sharon Menezes; 20 Rodrigo Veronese; 21 Jorge Wagner; 22 Rodrigo Hilbert; 23 Ana Hickman; 24 Natália Anderle

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Com aumento de 153% nas vendas de computadores portáteis no ano de 2007, a procura e compra por notebooks deixou de ser um luxo e tornou-se necessidade nos dias atuais. A tendência é que números como este aumentem ainda mais no final de 2008. Por isso, é preciso ficar atento a truques que podem proteger sua máquina, contra perda de dados, roubos e invasão de privacidade pois, com tecnologia não se brinca! Recursos de segurança são essenciais para todos os usuários de computadores portáteis, ainda mais aqueles que utilizam a sua máquina como ferramenta de trabalho e armazenamento de informações importantes. Para isso, a utilização de firewall, criptografia e os mais variados recursos de segurança, nunca é demais. Para não bobear crie diferentes tipos de senhas. Em caso de roubo, elas evitam que outras pessoas possam acessar seu notebook. Já existem no mercado laptops com leitores de impressão digital e logo, alguns modelos trarão sistemas de autenticação facial. O backup também é uma maneira simples de armazenar seus dados e retirá-los do HD de seu notebook, a periodicidade neste tipo de “limpeza” é importante e, em caso de algum defeito no sistema, seus arquivos estarão intactos. Existem também os filtros de monitores, que evitam a bisbilhotagem em lugares públicos. Alguns fabricantes já incluem o produto como opcional do computador. As redes de internet pública sem fio merecem atenção redobrada, já que seus dados confidenciais podem ser expostos, certifique-se de que sua máquina está protegida com firewall atualizado e configurado para acesso wireless com chaves criptográficas. Além de dicas sobre a segurança do sistema, é válido encarar que sua máquina é delicada, mas o transporte em pastas específicas para este tipo de equipamento dão bandeira demais na hora de transitar pelas 30

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Segurança também portátil ruas. Às vezes é mais seguro transportar seu notebook em sacolas comuns evitando o chamaris para ladrões que estão de olho neste tipo de mochilas ou pastas. Quando carregá-lo no carro, coloque sempre no porta-malas, evite sempre deixar o notebook em cima dos bancos. Nos aeroportos redobre a atenção, existem quadrilhas que visam os saguões para roubar os passageiros distraídos. Evite demonstrações de seu laptop e não divulgue publicamente diferenciais de sua máquina. Todo cuidado é pouco. Se a sua máquina custou um valor alto, avalie se vale procurar um seguro adequado.

Fotos: www.sxc.hu

Tecnologia

Recursos de segurança são essenciais para todos os usuários de computadores portáteis

É importante que a cobertura atinja qualquer tipo de roubo e não somente em casos de assalto. Segurança na Internet é preocupação Houve uma queda no nível de preocupação dos brasileiros no que diz respeito à segurança na internet, é o que demonstrou a segunda edição do “Índice de Segurança Unisys na Internet” que caiu de 152 para 135, em uma escala de zero a 300. No entanto o índice revela que 49% dos entrevistados estão “extremamente” ou “muito preocupados” com a segurança dos computadores em relação a vírus ou e-mails


não solicitados, enquanto 21% não estão “nada preocupados”. Na pesquisa anterior (2007), os índices correspondiam a 55% e 13%, respectivamente. A preocupação é maior entre brasilei-ros com idade entre 25 e 54 anos - nessa faixa etária, 52% estão “extremamente” ou “muito preocupados” com o problema. Em relação a compras e transações bancárias na internet, O estudo mostra que 44% dos entrevistados estão “extremamente” ou “muito preocupados” com a segurança. Na outra extremidade, 28% não têm “nenhuma preocupação”. Desde a pesquisa de parametrização, as preocupações ex-

tremas dos brasileiros com essa ameaça caíram consideravelmente - de 24% para 17%. Por escolaridade, o percentual de preocupação com esse problema é mais alto entre aqueles com nível universitário: 49% estão “extremamente” ou “muito preocupados”, contra 31% dos que cursaram apenas até o ensino fundamental. Metodologia do índice Criado para avaliar as preocupações da população com ameaças à segurança, o “Índice de Segurança Unisys para o Brasil” se baseia

em uma pesquisa realizada por telefone com 1.500 pessoas na faixa etária de 18 a 60 anos (metade homens, metade mulheres), selecionadas aleatoriamente nas principais regiões metropolitanas do país.

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VALE

Foto: Flávio André / www.chromafotos.com.br

Um casarão que ilustra os valores e modos da época cafeeira do Brasil.

MAV, um solar que abr Um casarão que ilustra os valores e modos da época cafeeira do Brasil, onde os fazendeiros não viviam apenas da cultura do café, administravam inúmeras funções, entre a propriedade de bancos, comércios e até mesmo indústrias. Com tantos afazeres a residência urbana dos fazendeiros era muito importante. Deste modo, o “Solar dos Gomes Leitão”, hoje abrigo do MAV (Museu de Antropologia do Vale do Paraíba), começa sua história na sociedade. O grande ciclo do café, ocorrido na segunda metade do século XIX, fez com que a região entrasse para o circuito, pela proximidade com portos de Paraty e Rio de Janeiro a região acabou sendo um foco para a riqueza que o café trazia, incluindo costumes e artigos europeus. Segundo o site da Fundação Cultural de 32

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Jacarehy, órgão que administra o MAV, Antônio Augusto Zaluar em 1861, (em peregrinação pela Província de São Paulo) se referiu assim sobre o solar: “Dentre os prédios que merecem atenção pela sua regularidade e bom gosto, devemos notar a elegante casa do Senhor Leitão, acabada com todo o esmero, e cujos pintados e dourados nos salões poderiam receber com orgulho a sociedade mais seleta da capital do Império”. Segue a descrição do solar, detalhada e exa-ta, divulgada no site da Fundação Cultural: “construído em taipa de pilão em 1857, segundo se supõe pela inscrição no arco pleno da porta principal, que conta ainda com a sigla “JCGL”, com janelas e portas de vergas retas (grandes) na mais moderna linha arquitetônica da época, estilo neoclássico, e decorações trabalhadas artesanalmente.

A construção da casa executada por escravos foi acompanhada e orientada por arquitetos ingleses e decoradores franceses. O hall de entrada do prédio possui uma porta de quatro metros em arco pleno de ferro, com duas janelas de três metros com grades trabalhadas. O primeiro lance do hall de entrada é constituído de ladrilhos portugueses em preto e branco. O segundo lance é de assoalho com quatro pilares de madeira de “lei” pintada em formato de mármore. Conforme costume da época o proprietário da casa tinha como opção em utilizar o primeiro cômodo à direita da casa como escritório ou capela de oração. Neste caso podemos constatar que o Barão possuía em sua residência uma capela, evidenciada pelos detalhes em forma de cruz nas janelas. Possui uma escada de madeira com vinte


riga histórias. degraus que dá acesso ao andar superior, este com oito cômodos, 14 portas, 21 portas-balcão e 10 janelas; no andar inferior encontramos oito cômodos com 14 portas e 23 janelas e um corredor grande, sob o piso temos porões em sua maioria aterrados, que serviam de ventilação para a construção. O forro superior possui trabalhos artesanais em tons dourados; as grades das janelas externas são todas decoradas possuem sacadas de ferro tanto na parte interna como externa.” O coronel Leitão, faleceu em 1879 e, em 1895 seus filhos logo venderam o imóvel ao Estado para que o mesmo servisse como Grupo Escolar “Coronel Carlos Porto”. No ano seguinte, apenas a seção feminina foi inaugurada. Segundo a Fundação Cultural, somente o piso superior foi ocupado, e o solar sofreu

várias reformas, sendo uma delas supervisionada por Euclides da Cunha, que além de escritor era também engenheiro. Em 1978, a função escolar do solar foi desativada e o imóvel tombado como monumento de interesse histórico e documental, para sediar o museu de Antropologia do Vale do Paraíba, em 1980. Segundo a Fundação Cultural de Jacarehy, “o MAV tem por objetivo, a partir de uma visão antropológica, difundir os valores culturais da região do Vale do Paraíba, tendo como epicentro o homem enquanto agente capaz de transformar e adaptar o meio ambiente às suas mais diversas necessidades. Para tanto, recorre aos objetos como documentos de uma época e suporte das manifestações humanas, com elevado potencial informativo sobre os segmentos sociais que ocuparam

esta região e garantiram seu usufruto pelas gerações futuras”. Acervo O acervo é constituído de arte religiosa, popular, quadros e mobiliário; destacando a coleção de “Paulistinhas” - imagens sacras feitas de barro entre os séculos XVIII e XIX produzidas por santeiros da região do Vale do Paraíba para serem cultuadas por pessoas humildes que não tinham condições de possuir imagens importadas de Portugal. As paulistinhas pertenciam ao colecionador e médico, Eduardo Etzel, e foram adquiridas pela Fundação Cultural de Jacarehy. No MAV também é comum apreciar exposições e mostras temporárias. Vale a pena conhecer este espaço que faz parte da história do Vale. SETEMBRO/OUTUBRO - 2008

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