Revista SussuWorld N.º 23

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N. 23

NINJA GAIDEN III

ENDURO RACER

SUPER CONTRA

ISS SOCCER

ENTER THE MATRIX

KLONOA

REVIEWS, RETRO REVIEWS, OLD SCHOOL E MAIS


ÍNDICE EDITORIAL Mais um mês, mais uma Revista. Muita gente me pergunta o motivo de eu continuar fazendo essa Revista, pois “o povo hoje em dia não lê muito, poucas pessoas vão acompanhar” e tal. A resposta é bem simples: É a realização de um sonho de um cara que passou praticamente a vida toda cercado por Revistas de Games (Ação Games, SuperGamePower, Gamers e tantas outras). E enquanto eu tiver prazer em continuar escrevendo sobre o que eu amo, ela vai continuar existindo. Espero que vocês gostem. Eu agradeço de coração a vocês, Carvalho, Jarrão, Elinewton, Lucas, Ygor Freire Fabio Santana, Renato Almeida, Michael, ao Marcelo Tavares e ao @asegavoltou por mais essa edição !! Luciano

- ENDURO RACER (MASTER SYSTEM)............................ PÁG. 04 - INTERNATIONAL SUPERSTAR SOCCER (SNES) ....... PÁG. 06 - SUPER CONTRA 3 (NES) .................................................. PÁG. 08 - QUATRO JOGOS COM TEMÁTICA DE NATAL ............... PÁG. 12 - SNAFU (INTELLIVISION) ................................................... PÁG. 13 - ENTER THE MATRIX (PS2) ............................................... PÁG. 14 - HORIZON CHASE TURBO: SENNA SEMPRE ................ PÁG. 16 - ROAD AVENGER (SEGA CD) ............................................ PÁG. 20 - NINJA GAIDEN III (NES) ................................................... PÁG. 24 - KLONOA DOOR TO PHANTOMILE (PS1) ...................... PÁG. 26 - SEÇÃO FLASHBACK .......................................................... PÁG. 28 ENVIEM SEUS REVIEWS PARA REVISTA.SUSSUWORLD@GMAIL.COM



MASTER SYSTEM

Por Luciano Coelho

Lá em 1987, a Sega lançou um jogo de motocross que se mostrou muito divertido para o Master System. Ele era uma conversão de um sucesso do arcade, mas claro, com as devidas modificações para o Master System poder suportar. Estou falando de Enduro Racer

E aqui no Brasil, a Tectoy resolveu, não se sabe porque, trocar o nome do jogo e ele foi rebatizado de Super Cross. Mas isso foi só na Capa do jogo, já que na tela título ele permaneceu com o seu nome original. Mas no jogo, a mudança principal em relação ao arcade foi a sua visão, que passou a ser isométrica, no mesmo estilo de Paperboy.

A versão japonesa de Enduro Racer tem 2 Mega. Mas a versão ocidental tem apenas 1 Mega. E essa redução removeu 5 dos 10 circuitos. E assim na versão ocidental nós precisamos passar por cada um dos 5 circuitos duas vezes para terminar o jogo. Não se sabe o motivo de porque isso aconteceu com o jogo no Ocidente, mas foi uma péssima idéia.

O jogo é tão simples quanto é divertido. E entre as corridas, o jogador vai podendo fazer uns upgrades na moto até chegar a corrida final. Eu recomendo que vocês não comprem nenhuma melhoria até a corrida final. Dá para chegar até ela sem usar a grana que você ganha.


E porque eu digo para vocês não gastarem até o final? Pelo simples fato de que vocês vão precisar de todas as melhorias para conseguir vencer a última corrida. Acreditem. Caso vocês não consigam vencer, não pensem que dá para correr de novo. Vocês terão é que começar tudo de novo, lá na primeira pista. Então é melhor garantir que isso não aconteça, concordam? Então, economizar é a chave.

ENDURO RACER Plataforma: Master System Desenvolvedora: Sega Lançamento: 1987

Conclusão: Enduro Racer é aquele jogo simples e divertido que vai te tomar algum tempo para chegar a vitória final. É um bom jogo, e faz com maestria o que um bom jogo deve fazer: nos divertir por um bom tempo.


SUPER SUPER NINTENDO NINTENDO

Por Luciano Coelho

No momento em que a Konami mata a sua franquia de futebol, vamos voltar para o início do sucesso da franquia. Lá onde nós recebemos o jogo que ainda reina nos nossos corações. Vamos de International Superstar Soccer, do Super Nintendo.

A Konami já tinha lançado jogos de futebol no passado, em 1985 com Konami Soccer e em 1988, no NES com Konami Hyper Soccer. E eram jogos divertidos, mas na 4 ª geração a EA chegou e subiu o padrão com FIFA Soccer e logo no ano seguinte o melhorou com FIFA 95, lançando o jogo apenas para o Mega Drive.

INTERNATIONAL SUPERSTAR SOCCER Plataforma: SNES Desenvolvedora: Konami Lançamento: 1993

Então a Konami percebeu que tinha que se provar nessa geração. E foi aí que em Novembro de 1994, saiu lá no Japão, Jikkyou World Soccer: Perfect Eleven, para o SNES.

A demora se justificou quando o jogo nos trouxe uma jogabilidade sem igual, jogadores enormes no campo, com uma narração que se tornou memorável, e um nível de detalhes que ainda não tinha sido visto em um jogo. E vamos lembrar que o PS1 e o Sega Saturn já estavam por aí no mercado,

A versão americana, foi batizada de International Superstar Soccer e foi lançada por aqui em Junho de 1995

Eu me lembro como se fosse hoje o dia em que eu vi esse jogo pela 1ª vez. Foi em uma locadora perto da casa da minha avó. Ele acabava de chegar e ninguém nem tinha tocado nele ainda. Chamei os meus primos alugamos algumas horas e aí nós começamos a jogar a primeira de muitas partidas. E assim se foi nos meses seguintes até o meu primo comprar um SNES com o jogo.

E esse foi o começo de vários de muitos campeonatos de ISS que nós jogamos. E isso se estendeu para a versão seguinte do jogo no próprio SNES, passou pelo PS1, PS2... International Superstar Soccer foi uma parte significativa e uma das lembranças mais memoráveis dos campeonatos disputados com os amigos.


O jogo traz vários modos para se divertir como Amistoso, a World Series, International Cup, o modo de treinamento e um dos que eu mais gosto, o Modo Scenarios. Lá você tem uma partida em que você tem que reverter resultados adversos, ou ganhar um jogo nos minutos finais. Esse modo vai te prender por um bom tempo. Você não vai querer parar até alcançar o resultado. E é um modo que eu adoraria que ainda estivesse nos jogos atualmente. Junto com as disputas de pênaltis.

Conclusão: Se você atualmente for jogar International Superstar Soccer, de uma coisa você pode ter certeza: Ele ainda te diverte, e muito. ISS é um jogo que vale a pena jogar, e é um daqueles jogos que envelheceram muito bem. Podem acreditar.


NINTENDO

Por Luciano Coelho

Um ano após a sua batalha contra a organização Red Falcon, Bill e Lance foram enviados para outra missão. Forças alienígenas tomaram uma base militar e agora controlam as mentes das tropas do local. Agora, além de enfrentar seus antigos companheiros, os heróis ainda terão que encarar um inimigo mais poderoso do que o da missão anterior.

SUPER CONTRA Plataforma: NES Desenvolvedora: Konami Lançamento: 1990

Muita gente pode achar que o Super Contra é uma simples expansão para pegar carona no sucesso do primeiro jogo. Mas apesar das similaridades, ele tem o seu charme próprio e melhorias que justificam sua existência. Convenhamos que o jogo original era tão certinho que não precisava de muitas mudanças. E parece que a Konami achou que o jogo anterior ficou muito difícil, pois a impressão é que Super Contra ficou um pouco mais fácil que o jogo original. Mas isso não significa que ele é fácil, pois o desafio do jogo segue alto, mas não tanto. E nessa sequência, todas as fases são mais ricas em detalhes e bem mais extensas que no jogo original, além dos gráficos serem bem mais bonitos. Mas para ser bem sincero, você não vai prestar muita atenção nisso. E digo isso porque você não vai ter tempo para isso, pois com muitos tiros e inimigos vindo de todos os lados, se você parar para admirar o cenário, você vai levar um tiro na cara. Mas mesmo asim, você irá se admirar com o que você reparar no cenário.


E os controles seguem o mesmo estilo do primeiro jogo, rápidos e precisos, pois se não fossem, o nosso sofrimento seria bem mais acentuado. O esquema: corra enquanto luta contra muitas hordas de inimigos ao mesmo tempo que desvia de muitas balas. E durante a missão você poderá acertar os famosos pods que voam trazendo várias armas: Nós temos as famosas M (Metralhadora), S (Spread Gun), a F (Fire Gun) e a L (Laser Gun).

A trilha sonora do jogo segue excelente, principalmente na primeira fase, com os trovões estourando durante ela junto com as granadas e mais. Em comparação com a versão do Arcade a versão do NES tem três estágios extras além de um novo chefe final. Lembrando que o Konami Code (↑ ↑ ↓ ↓ ← → ← → B, A, Start) não funciona aqui, então meu amigo, se você quiser encarar o jogo, vai ter que ser na raça mesmo.

E outra inovação, e que ficaria no próximo jogo, são as fases com a câmera na visão de cima.

Conclusão: Super Contra é uma ótima e muito competente sequência do jogo original. Ele tem o pacote completo que um jogo do seu estilo precisa: desafio na medida certa, ótimos gráficos, trilha sonora caprichada, e ação top de linha. É o jogo perfeito para que vocês vejam como as coisas funcionavam na época. Nada de saves, nem checkpoints. Só Contra.




QUATRO JOGOS COM TEMAS DE NATAL 1 - PARASITE EVE (PS1)

3 - CHRISTIMAS NiGHTS (SEGA SATURN)

Parasite Eve usa o Natal apenas como pretexto para os acontecimentos do jogo. Ele se passa na véspera do Natal de 1997 com Aya Brea visualizando o início da jornada em uma ópera, onde todos menos ela e Melissa Pearce entram em combustão instantânea. Daí para frente uma obra prima se desenrola.

Christmas Nights é uma demo que foi lançada com duas fases com uma temática natalina de Nights into Dreams e foi lançado em Dezembro de 1996. Já no Japão, foi a parte de um pacote de Natal do Saturn. O jogo usa o relógio interno do Saturn para mudar elementos de acordo com a data.

2 - BATMAN RETURNS (SNES)

4 - DAZE BEFORE CHRISTMAS (MEGA DRIVE)

Assim como o filme, o jogo se passa durante o natal em Gotham City e traz com ele todo o lindo espirito natalino da cidade, com muitos bandidos e vilões. O jogo é um beat ‘em up onde você encarna o Batman e atravessa várias fases derrotando muitos inimigos na porrada e em algumas fases com o Batmóvel.

Na pele do próprio Papai Noel, você enfrentará um boneco de neve que capturou todos os ajudantes e renas do bom velhinho, além de precisar recuperar todos os presentes de Natal roubados por ele. E o mais interessante é a capacidade do Bom velhinho se transformar no Anti-Claus, sua versão malvada. 8


SNAFU O INTELLIVISION RECEBE UM DOS seuS Jogos MAIS ICÔNICOS Por Luciano Coelho

Sabe aquele jogo da cobrinha dos celulares Nokia, que era um vício na época do lançamento do celular ? Pois antes dele chegar, o Intellivision já tinha um representante de alto nível. Esse era Snafu, que foi lançado em 1981 e trouxe batalhas de até 4 serpentes que tentam encurralar os seus oponentes e prendê-los .

Snafu contém 16 variações de jogo diferentes, que são baseadas em dois formatos de jogo: "Trap", com 12 variações) e "Bite" (4 variações). Antes do início do jogo, jogadores selecionam a velocidade do jogo e depois a variação de jogo desejada e, finalmente, o número de rodadas (até 99) para o jogo. Eu joguei muito com o meu primo e era muito divertido. Era um contra o outro e as outras duas cobras com o computador controlando. Além da gente ter que se preocupar um com o outro, ainda tinha o fator surpresa

Outra coisa que eu adorava era a música. Ela só tocava no momento em que só tinham duas das quatros cobras ainda no jogo disputando, e quando eram só as da CPU ela tocava em ritmo acelerado. E claro, a música que tocava quando a partida acabava. Mas elas eram tão legais que até hoje, 40 anos depois, enquanto eu escrevo essas linhas e vejo essas imagens do jogo, elas tocam na minha cabeça. Era um jogo simples, sem nada de extraordinário, mas que mesmo assim marcou a minha vida de jogador. Snafu faz o que um jogo tem que fazer: divertir. E claro, com os amigos do lado, já era garantido pelo menos as risadas e os incentivos. Recordações de um tempo que infelizmente não volta mais.


PLAYSTATION PLAYSTATION 2 2

Por Luciano Coelho

Com o anúncio do novo filme da franquia Matrix, eu achei válido relembrar a vocês de um jogo importantíssimo para se poder entender a fundo a história do filme e assistir o próximo já mais por dentro dos acontecimentos.

Enter The Matrix foi desenvolvido pela Shiny Entertainment e publicado pela Atari SA, totalmente ambientado no universo Matrix. O enredo do jogo é uma história secundária que ajuda a unir os filmes The Matrix Reloaded e The Matrix Revolutions, bem como o curta The Final Flight of the Osiris, do Animatrix. O jogo foi lançado em todas as principais plataformas da época, incluindo PC, PlayStation 2, GameCube e Xbox, em 15 de Maio de 2003. O jogo praticamente é um outro fillme, pois tem cerca de uma hora de filmagens que foram feitas exclusivamente para o jogo. Me lembro muito bem de como fiquei bastante empolgado quando esse jogo foi anunciado.

E em Enter the Matrix, o jogador irá assumir o papel de Niobe ou Ghost. Os caminhos que cada personagem segue durante toda a história são um pouco diferentes, mas se entrelaçam em vários pontos selecionados. O jogo se conecta a história depois de Final Flight of the Osiris ao iniciar o jogo com uma missão na qual o personagem escolhido no ínicio do jogo deve recuperar as informações importantes sobre uma invasão das máquinas que foi deixada no local de lançamento pela tripulação do Osiris.

O hype criado era muito grande, e aumentou na hora que foi revelado o fato de que o roteiro do jogo estava sendo feito pelos diretores originais do filme. Estávamos na esperança de coisa boa.

ENTER THE MATRIX Plataforma: PlayStation 2 Desenvolvedora: Shiny Entertainment

Lançamento: 2003


Sinceramente dá para dizer que o jogo não me decepcionou em nada. Eu achei muito divertido usar os poderes da Matrix para descer a porrada nos inimigos. Fora que se você conseguisse jogar antes de assistir o terceiro filme, Matrix Reloaded, você ia estar bem mais inteirado com o filme, pois os eventos do jogo ocorrem ao mesmo tempo que Matrix Reloaded. Isso fez a gente se sentir parte do filme, pois tem coisas que só quem jogou vai saber como se chegou lá no filme. Uma das coisas interessantes é que ao jogar com cada um dos personagens você vai ter uma visão, passando por diferentes objetivos e pontos de vista. Uma outra coisa legal era que o jogo tinha uma mecânica de hacking que colocava o jogador para navegar em um DOS e um código escondido nos créditos desbloqueava a fase secreta. Ele vendeu 1 milhão de cópias em seus primeiros dezoito dias, 2,5 milhões nas primeiras seis semanas e 5 milhões de cópias no total.

Conclusão: Enter the Matrix é um jogo que foi bem competente no que tinha que fazer. Tinha alguns problemas, e isso existe em qualquer jogo, mas na minha opnião nada que atrapalhasse o andamento do jogo nem a diversão. Com o novo filme chegando, eu diria que vale a pena revisitar os filmes e o jogo e retornar a Matrix mais uma vez.


AL ECIAL ESP ESPECI

TMNT Por Luciano Coelho

Vocês já imaginaram o que aconteceria se Top Gear e Super Mônaco GP II tivessem um filho? Pois não precisam mais imaginar: a nova DLC de Senna Sempre, do maravilhoso Horizon Chase Turbo chegou e nos mostra exatamente o que aconteceria. E logo de cara já se HORIZON CHASE: SENNA SEMPRE pode afirmar que o resultado é simplesmente sensacional. Dá para dizer que esse é aquele jogo que estávamos esperando esse tempo todo. É com certeza um jogo que faz juz ao legado de Ayrton Senna. Simples e divertido como um bom jogo deve ser.

Vale ressaltar que além de nos divertir, essa expansão também tem um lado social importante. É que a “Senna Sempre” foi criado em uma parceria com a Senna Brands, e parte de seus lucros serão destinados aos projetos educacionais do Instituto Ayrton Senna por todo o Brasil. Além da diversão que essa expansão vai nos dar, está aí mais um motivo para embarcar nessa jornada. Mas posso garantir uma coisa a você, leitor: Você, amante dos clássicos jogos de corrida, vai se apaixonar por esse aqui.

Plataforma: Variadas

Desenvolvedora: Aquiris Lançamento: 2021

E a expansão Senna Sempre é inspirada em vários dos grandes momentos da carreira do nosso eterno Campeão. Para isso, os jogadores irão seguir os passos de Ayrton Senna em 5 capítulos no modo Carreira. E são alguns momentos chaves da carreira do Ayrton.

Essa expansão nos traz como uma das grandes novidades a visão em primeira pessoa, ao estilo de Super Mônaco GP. Temos também 15 pistas baseadas em circuitos reais, com todas levando em consideração as configurações do seu carro, o traçado das pistas e condições climáticas. Além do modo Carreira, um modo de Campeonato também vai te manter preso nesse jogo por um tempo. Esse Modo Campeonato conta com 18 equipes diferentes para escolher e mais de 30 carros para desbloquear. E nesse modo temos 3 tipos de configuração do carro:Pneus aprimorados gastam mais combustível, mas evitam escorregar em dias chuvosos; Aerodinâmica avançada permite uma maior velocidade em retas longas e dias ensolarados. E na última configuração, a Combustível Especial, você tem muito mais combustível além de um nitro extra. Depende de você ver qual configuração se encaixa na pista.


“Essa homenagem ao Ayrton ficou realmente incrível, e gostaria de agradecer a toda equipe da AQUIRIS, uma empresa brasileira com destaque internacional no mundo dos games. Fazer uma parceria com uma marca de qualidade e que vem do Brasil tem um valor muito importante para a Senna Brands. Tenho certeza de que os fãs do Ayrton irão adorar essa expansão, que é um jogo democrático por ser voltado para vários públicos. E é ótimo poder contar a trajetória do Ayrton nas pistas de uma forma diferente, atingindo assim uma nova geração de fãs.” - Bianca Senna, CEO de Senna Brands e sobrinha de Ayrton Senna Senna Sempre traz também um modo multiplayer local para até 4 jogadores em corridas com imprevisibilidade de climas, pistas e corredores aleatórios em campeonatos únicos em todas as rodadas, ao som da trilha empolgante de Barry Leitch, compositor da imortal trilha de Top Gear. E para mim esse é o único ponto que eu acho que faltou algo. Imaginem a diversão que seria um modo online do Senna Sempre?? Galera gritando na orelha do outro “Ayrton, Ayrton Senna do BRASIL” !! É mais legal gritar na cara, mas o online seria bem vindo.

E se você for daquele tipo de jogador perfeccionista, o modo Carreira ainda nos traz 130 Façanhas do Senna para se completar. Será que você tem o necessário e a habilidades para ter um desempenho parecido com o do nosso eterno campeão? Senna Sempre é aquele jogo indispensável para todos os fãs de jogos clássicos de corrida e principalmente para os amantes de Super Mônaco GP, mas com uma pitada de Top Gear. Tudo que nós poderíamos querer de um jogo clássico de corridas. Então, não perca seu tempo e caia dentro da pista. Vocês vão adorar.



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SEGA CD

Por Luciano Coelho

Road Avenger foi lançado em 1993 para o Sega CD. Esse é mais um daqueles jogos Full Motion Vídeo que se tornaram famosos lá nos anos 90, que foi quando a tecnologia de CDs começou a se popularizar. Só que ao contrário da maioria desses jogos do estilo que saíram para o Sega CD, esse aqui é muito bom. Road Avenger foi lançado em 1985, quando a Data East lançou o jogo para os fliperamas com o formato LaserDisc, e com o ,nome de Road Blaster.

Road Avenger só saiu do Japão no Sega CD. O arcade original nunca chegou por aqui. Se você conhece Dragon's Lair, Space Ace ou Time Gal, então você já deve conhecer o estilo da jogabilidade desse jogo: para avançar no jogo você deve interagir com ele pressionando os botões e o direcional exatamente no momento que ele piscar na tela. Errar acarretará em punição e na perda de uma vida.

ROAD AVENGER Plataforma: Sega CD

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Desenvolvedora: Data East Lançamento: 1993

O mais legal é que Road Avenger, assim como Time Gal, nos trazia a incrível animação da Toei, que é um dos mais importantes estúdios de anime e mangá do Japão. Eles são conhecidos por animes como Dragon Ball, One Piece e muitos outros, além de também já terem trabalhado com a Sega na abertura de Sonic CD.

E sobre a história do jogo? Estava o herói do jogo passeando muito de boas com a sua noiva, quando de repente, ele é jogado para fora da estrada pelos bandidos da S.C.U.M que é a sigla para Secret Criminal Underground Movement. E nesse acidente, a mulher morre e o herói parte para vingança contra toda a gangue até não sobrar ninguém.


Eu me lembro quando eu vi esse jogo pela primeira vez em uma Revista de games. Eu adorei o estilo anime e fiquei com muita, mas muita vontade mesmo de jogar. Mas infelizmente, até eu conseguir realizar essa vontade demorou bastante, pois eu não tive um Mega Drive, e quem dirá uma Sega CD. Acabei tendo que recorrer a um emulador e então finalmente matei a vontade.

Talvez você possa estar se perguntando se já viu esse carro antes em algum outro jogo. Pois eu digo que sim, só que talvez você não tivesse noção de que esse é o mesmo carro. E isso não é uma suposição. Isso foi confirmado pelo diretor do jogo. No começo de Double Dragon, você pode ver o mesmo carro parado na garagem dos irmãos Lee. Não se sabe como eles conseguiram o carro, mas que é ele, é. O carro é baseado em um Firebird Trans Am, e esse easter egg se deve ao fato de que Road Blaster foi desenvolvido pelo designer de Double Dragon, Yoshihisa Kishimoto, pouco antes dele ter sido contratado pela Technōs Japan. O carro é visto novamente no final da versão mobile de Double Dragon, dirigido pelos irmãos Lee enquanto os créditos rolam. O veículo também aparece com destaque nas cenas introdutórias de Double Dragon IV.

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O jogo tem nove fases até chegar ao confronto final com a líder da gangue. Após completar um nível com sucesso, o jogador ganha os pontos dependendo do tempo de reação. Road Avenger também tem dois níveis de dificuldade. No Normal, setas e botões sinalizam quando virar para a esquerda ou direita, frear e usar o turbo para bater em outros carros ou fugir de várias situações perigosas. Já no Hard Mode, nada aparece na tela.

No geral, Road Blaster é um jogo muito divertido e que ainda nos dias de hoje vai agradar bastante. Se você gosta de jogos no estilo Dragon’s Lair e quer jogar um deles que vai te prender até você se vingar dos membros da S.C.U.M, esse é o seu jogo. Vale a pena.




NINTENDO

TMNT

NINJA GAIDEN III Por Luciano Coelho

Ninja Gaiden III: The Ancient Ship of Doom (Tecmo, NES) foi lançado em 21 de Junho de 1991 no Japão sob o nome Ninja Ryuukenden III: Yomi no Hakobune e apesar dele ser o terceiro jogo da série, ele se passa entre o primeiro e o segundo jogo. E nesse jogo, Ryu Hayabusa foi acusado pelo assassinato da Agente Irene Lew e investiga as circunstâncias por trás de sua morte. E esse jogo nos trouxe uma jogabilidade melhorada com vários novos movimentos, e alguns novos power-ups, deixando a ação muito mais frenética em relação os dois jogos anteriores.Mas uma coisa se tornou interessante nesse jogo: a diferença de dificuldade entre as versões.

Plataforma: NES Desenvolvedora: Tecmo Lançamento: 1991

Ninja Gaiden III segue o gameplay que fez o sucesso da série, com a adição de movimentos que fazem o jogo ficar mais dinâmico, como a possibilidade de se se segurar em canos ou outras superfícies acima dele. Ele pode se balançar para subir na plataforma ou descer delas. Como o jogo ficou mais frènético, isso vai te ajudar a não morrer facilmente.

A versão americana é bem mais difícil que a versão japonesa do jogo e isso na época rendeu muitas críticas dos jogadores. Mas como eu disse: Ninja Gaiden III: The Ancient Ship of Doom se passa entre os eventos de Ninja Gaiden e Ninja Gaiden II. A história começa com Irene, uma agente da Agência de Inteligência Central em uma missão. Ela está sendo perseguida até um penhasco por um homem que parece com Ryu Hayabusa, quando então o chão cai, Irene cai na água e aparentemente morre. Ryu é acusado pelo assassinato de Irene, mas ele diz que não foi ele, e que alguém armou para incriminá-lo. A partir daí a história se desenrola em uma trama muito bem amarrada e interessante.


Na versão americana do jogo só temos 5 continues. Ao acabar, é começar tudo do início outra vez. Mas existe um macete que ajuda a superar essa dificuldade, e até isso é difícil de fazer. Quando a tela inicial mudar para o começo da introdução, pressione START para voltar à tela de título. Aí faça isso mais umas 6 vezes. Aí lá na oitava tela título, apertem CIMA, ESQUERDA, A, B e SELECT e aí apertem START. O jogo agora terá 99 CONTINUES ao invés de apenas 5. Isso aí já vai dar uma grande ajuda para se terminar o jogo. E acreditem, com certeza, vocês vão precisar. Digo a vocês que eu me diverti e passei raiva com essa trilogia da Tecmo. E um jogo que vai testar a sua paciência e a sua força de vontade e mesmo assim, ele vai ser aquele jogo que você não irá querer parar até terminar. Vai ser uma questão de honra. Ninja Gaiden III é o último jogo da trilogia original no NES e nos dá aquela sensação de “Ah, que pena que acabou”. A trilogia foi relançada no SNES com gráficos e música remasterizadas e com ajustes na jogabilidade. Mas não foi bem feito: os jogos sofriam de slowdowns, controles com taxas de resposta péssima e censura em algumas áreas, mudando a cor do sangue para verde. Ninja Gaiden III fecha com maestria a trilogia de Ryu no NES. Existiu um outro jogo que remete a essa trilogia que acabou sendo lançado para o Gameboy Original. O jogo se passa antes do primeiro Ninja Gaiden, mas isso é papo para outro dia. Ninja Gaiden III é recomendado se você adora um jogo que tenha um bom nível de dificuldade, uma ótima jogabilidade e uma história atraente.


ON ATION YSTATI PLA PLAYST

TMNT Por Luciano Coelho

Lá em 1997, a Namco nos presenteou com uma grata surpresa no PlayStation 1. E esse jogo era o divertido Klonoa, Door to Phantomile.

A história segue Klonoa e o seu amigo Huepow tentando salvar o mundo dos sonhos de Phantomile de Ghadius, que era um espírito maligno que tinha a intenção de transformá-la em um mundo de pesadelos. Klonoa é considerado um dos melhores jogos de plataforma 2.5D e um dos melhores jogos de todos os tempos do PlayStation. E podem acreditar, não é exagero.

Klonoa: Door to Phantomile é um jogo de plataforma side-scrolling. É aquele jogo em que nós temos uma perspectiva 2.5D, onde todos os ambientes e os cenários são renderizados em 3D, mas a sua jogabilidade é em 2D. Klonoa ataca agarrando inimigos usando o anel habitado pelo seu amigo Huepow. Depois de agarrar o inimigo, eles são inflados como um balão e aí nós podemos jogar os coitados nos outros inimigos, ou também nós podemos usá-los como um trampolim e assim pular mais alto alcançando plataformas inatingíveis com o pulo normal. Algumas fases terminam em lutas contra chefes em arenas 3D ou em 2D.

KLONOA DOOR TO PHANTOMILE Plataforma: PS1 Desenvolvedora: Namco Lançamento: 1997

Klonoa cativou muitos jogadores pela sua história, pelo personagem “fofo” e pelos seus cenários coloridos, como se fosse um mundo dos sonhos, além de uma jogabilidade muito competente e bem feita, com apenas dois botões. Mas essa não era a ideia inicial...


Estão vendo esse maluquinho aí do lado? Esse era o personagem principal do jogo, antes dele virar o que nós conhecemos. O conceito original do jogo era mais sério e trazia robôs em ruínas antigas. O personagem principal era esse robô aí, que iria derrotar os inimigos atirando bolas de ferro. Será que só eu lembrei do Megaman? É difícil explicar o que é Klonoa. Ele é uma mistura com características de cão, gato e coelho, mas com uma boina e um visual fofinho. E funcionou. A verdade é que Klonoa é uma das mais gratas surpresas do PS1. E o seu diferencial se deve ao fato dele ser um jogo com gráficos coloridos cativantes com um ótimo controle. E isso se levando em consideração o controle bem simples desse jogo, já que Klonoa só utiliza dois botões um para atacar e outro para pular. O jogo também tem alguns puzzles para diversificar um pouco. A única coisa que é um “ponto negativo” do jogo talvez seja que ele é curto. Dá para terminar ele em umas 4 horas mas a vontade de ver se deixamos passar algo nos faz jogar de novo.

Klonoa 2: Dream Champ Tournament Eu recomendo a vocês correrem atrás dos outros jogos da série. Temos 3 jogos para o Gameboy Advance, um de Volleyball para o PS1, mais um estilo aventura para o PS2 e o Remake para o Wii. Todos são ótimos jogos que vocês vão se divertir.

Klonoa 2: Lunatea's Veil

Klonoa Heroes: Densetsu no Star Medal

Klonoa: Empire of Dreams

Klonoa Beach Volleyball

Klonoa: Door to Phantomille é um jogo indispensável para qualquer jogador. Se você não jogou, você DEVE jogar agora. O jogo ainda é tão maravilhoso quanto era lá na época do PS1. Pode apostar.


FLASHBACK ________________ POR LUCIANO COELHO

Na Edição de N.º 50, do Aniversário da SuperGamePower eles trouxeram uma matéria sobre a pirataria dos jogos nos consoles da época. Eles falaram sobre a diferença absurda dos preços entre o jogo original e o pirata.

Eles conversaram com Stefano Arnold, o Presidente da Tectoy e com Reinaldo Guerrera, o Gerente de Merchandising da Gradiente, sobre as sua acões, que eram inúteis,para tentar inibir esse tipo de ação. “Apreendemos 500 cartuchos e CDs hoje, amanhã está tudo lá outra vez”. A diferença de preço utilzada como exemplo foi Final Fantasy VII, que a versão original custava R$95 e a versão pirata custava R$15. Existia a ideia de que esses jogos poderiam danificar o videogame, mas mesmo com esse medo, ainda era mais vantajoso usar esses CDs, financeiramente falando.

________________ Na Edição Número 2 da Videogame, a reportagem da vez foi como gravar os seus recordes, o seu gameplay, aquela luta contra o chefe final de um jogo que você queria mostrar para os amigos. E é muito legal reler essa reportagem e relembrar como era complicado gravar os nossos gameplays naquela época. E muitos gravavam para mandar os seus recordes para uma Revista e aparecer como “O” cara. Mas era complicado viu Tinha que ligar o console usando suas entradas “Video Out” e “Audio Out” nas mesmas entradas no Videocassete com cabos RCA.Se o console não tivesse essas entradas, o jeito era ligar a famosa “caixinha” do console na entrada de nome “In from Antenna”. Alguns casos ainda precisaria de um adaptador para . tudo ficar perfeito. Aí era colocar no canal 3, apertar o REC e jogar.


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