Revista SussuWorld N.º 24

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MASTER.NES.MEGA.SNES.ARCADE.PS1.SATURN E MAIS

N. 24

TINY TOON ADVENTURES

JACKIE CHAN

ALEX KIDD LOST STARS

VIRTUA COP

MAGICAL QUEST

DOUBLE DRAGON ADVANCE


ÍNDICE EDITORIAL Mais um mês, mais uma Revista. Muita gente me pergunta o motivo de eu continuar fazendo essa Revista, pois “o povo hoje em dia não lê muito, poucas pessoas vão acompanhar” e tal. A resposta é bem simples: É a realização de um sonho de um cara que passou praticamente a vida toda cercado por Revistas de Games (Ação Games, SuperGamePower, Gamers e tantas outras). E enquanto eu tiver prazer em continuar escrevendo sobre o que eu amo, ela vai continuar existindo. Espero que vocês gostem. Eu agradeço de coração a vocês, Carvalho, Jarrão, Elinewton, Lucas, Ygor Freire Fabio Santana, Renato Almeida, Michael, ao Marcelo Tavares e ao @asegavoltou por mais essa edição !! Luciano

- ALEX KIDD IN LOST STARS (MASTER SYSTEM)........ PÁG. 04 - MAGICAL QUEST ST. MICKEY MOUSE (SNES) .......... PÁG. 06 - TINY TOON ADVENTURES (NES) .................................... PÁG. 08 - SNAFU (INTELLIVISION) ................................................... PÁG. 13 - VIRTUA COP (SEGA SATURN) ......................................... PÁG. 14 - CAPA: ECCO THE DOLPHIN (MEGA DRIVE) ................. PÁG. 16 - DOUBLE DRAGON ADVANCE (GB ADVANCE) ............. PÁG. 20 - JACKIE CHAN STUNTMASTER (PS1) ............................ PÁG. 26 - SEÇÃO FLASHBACK ........................................................... PÁG. 28



MASTER SYSTEM

Por Luciano Coelho

Alex Kidd: The Lost Stars é um jogo de plataforma lançado pela Sega para o Master System em 1988. É o port do arcade lançado em 1986, o jogo traz Alex em seis fases, tentando resgatar as "esferas miraculosas" que foram todas roubadas por Ziggurat.

Logo depois de salvar o planeta Aries de Janken, Alex explora os mistérios do Miracle World e descobre que as estrelas da constelação de Áries foram roubadas. Daleda, um velho mago que mora no Monte Eterno revela a ele que Ziggarat havia roubado as estrelas há mais de cinco mil anos. E Halifax Kidd, um antepassado de Alex, viajou pelo tempo e espaço para derrotar Ziggarat e devolver as estrelas ao céu. Agora Alex deve seguir os seus passos para salvar a constelação de Ziggarat mais uma vez. O jogador assume o papel de Alex e na versão do arcade, o segundo jogador controla Stella durante o modo cooperativo. O jogo consiste em seis níveis, cada um com uma bola milagrosa para se coletar no final. E depois que todas as fases forem concluídas nós teremos que jogar todas de novo, um segundo "loop" pode-se dizer assim. Falta de imaginação será ?

O Port do Master System traz várias diferenças em relação a versão do arcade. Podemos começar pelo fato da versão do Arcade ser obviamente mais bonita graficamente falando, e também o fato de se poder jogar com Alex e Stella, sua namorada.

Eu considero esse jogo como um dos jogos mais estranhos de Alex Kidd. Ele não tem poder nenhum, ele só pode pular ou atacar algum inimigo quando pega uma cápsula específica que aparece voando na tela, pula com as pernas abertas e o que eu acho mais esquisito: os inimigos do jogo. O mais estranho é o Punk pelado que lança caveira pela bunda (e não é brincadeira).


Um tempo depois do lançamento da versão do Master System, Altered Beast chegou aos Arcades, e com um easter egg bem interessante. Se você falhar em pegar as 3 pílulas de poder logo no começo do jogo, o chefão vai surgir e fugir logo depois. Assim a fase vai seguir e se você reparar bem, você vai ver várias lápides com o nome de Stella e do lado uma quebrada com o nome “ALEX”. E nos Arcades, o Lost Stars tinha o modo Co-op, que você jogava com Alex e a sua namorada Stella. Seria esse easter egg um presságio do que a Sega iria fazer com o nosso orelhudo favorito ? Isso realmente é o mais estranho: Alex Kidd não tem mais a sua habilidade de socar os adversários, ele agora só se limita a desviar deles. Quando toca em algum inimigo ou ele sofre algum dano ele solta um gritinho digitalizado, e que rapidamente se torna irritante pelo fato de que vai acontecer, e muito. E outra coisa: Nada de moto, nada do helicóptero, janken-po...Tudo foi tirado do jogo, todas as coisas que fizeram o orelhudo ser conhecido e amado lá no seu jogo de estréia simplesmente foi eliminado nesse jogo. E outra coisa: as fases tem tempo.Sua barra de life é ao mesmo tempo uma barra de tempo. Ela diminui conforme o tempo passa e quando Alex sofre um dano. Se o tempo acaba o jogo acaba, mas pelo menos os Continues do jogo são ilimitados. E esssa figura aí embaixo é o grande vilão Ziggurat. E para você derrotá-lo é necessário só passar correndo por ele até o final da fase. É mole ?

ALEX KIDD THE LOST STARS Plataforma: Master System Desenvolvedora: Sega Lançamento: 1988

Conclusão: Alex Kidd The Lost Star não é o melhor jogo do orelhudo e nem o mais memorável, só que ele até diverte um pouco. Mas se você está esperando algo no nível de Alex Kidd in the Miracle World, você pode se decepcionar.


SUPER SUPER NINTENDO NINTENDO

Por Luciano Coelho

A época dos 8 e 16 bits podem ser consideradas as épocas de ouro das franquias da Disney nos consoles. Tivemos jogos maravilhosos e inesquecíveis, onde podemos citar Castle Of Illusion, Alladin, Quackshot, entre outros.

E entre esses jogos surgiu no SNES uma ótima trilogia chamada Magical Quest. No primeiro jogo, Pluto tinha sido sequestrado e foi capturado por João Bafo de Onça no meio de uma brincadeira com seus amigos, Pato Donald e Pateta. Mickey partiu para o resgate e poderá usar três roupas diferentes, sendo elas uma roupa de Mágico, uma de Bombeiro e de um Escalador. Algumas roupas podem ser melhoradas nas lojas que serão encontradas ao longo do jogo.

THE MAGICAL QUEST MICKEY MOUSE Plataforma: SNES Desenvolvedora: Capcom Lançamento: 1992

O jogo foi lançado para o SNES em 1992 e posteriormente foi relançado para o Game Boy Advance em 2002 O jogo é muito divertido e viciante. A única coisa ruim é que ele é curto.

O jogo foi refeito para o Game Boy Advance em 2002 com o nome de Magical Quest Starring Mickey and Minnie. E ele foi desenvolvido pela Capcom e publicado pela Nintendo. Nessa versão, Minnie foi adicionada como um personagem jogável, mas a sua jogabilidade segue a mesma do Mickey.

Graficamente, o jogo é como o seu nome diz: mágico. O jogo é muito colorido, vivo e com vários detalhes que nos impressionam. A animação é bem fluída. E Magical Quest usa com maestria os gráficos do Mode 7 para criar vários níveis e inimigos cativantes. A música é muito boa e ajuda a dar o clima perfeito para o jogo. E falando sobre os Chefes, o Mode 7 dá uma vida incrível a eles.

A primeira vez que eu joguei ainda como criança, eles realmente me impressionavam e alguns deles até intimidavam. Eles eram enormes na tela. Eles quase cobriam toda a tela e giravam de uma maneira que era bastante surpreendente. Algumas lutas se tornaram bastante memoráveis para mim. E o que na época era dureza, hoje é diversão.


Logo no começo do jogo, Mickey conhece um feiticeiro amigável que lhe dá conselhos e que mais para frente vai lhe dar as melhores coisas do jogo: As roupas A roupa de Mágico deixa Mickey ser capaz de disparar rajadas de magia. E quando carregada, a explosão é maior. O segundo traje é o traje de bombeiro. Mickey é capaz de atirar água, podendo assim atacar todos os inimigos, apagar incêndios, empurrar blocos e formar pingentes de gelo. E a última fantasia é a do alpinista, dada pelo Pateta, que lhe dá a habilidade de usar um gancho, alcançar lugares altos e se prender em certos objetos. Ele pode então içar ou se balançar em cima deles. Além disso, seu gancho pode ser usado para agarrar itens e para atordoar e enfraquecer inimigos.

Conclusão: Magical Quest é um dos representantes da saudosa era de ouro da Disney nos jogos e um ótimo representante. E mesmo depois de todos esses anos ele ainda encanta, diverte e apaixona. Como a Disney.


NINTENDO

Por Luciano Coelho

TINY TOON ADVENTURES

As crianças e adolescentes dos anos 90 foram bastante felizes e afortunados com as coisas que saiam para a TV e para os games.

Plataforma: NES Desenvolvedora: Konami Lançamento: 1991

E nessa leva, nós temos um desenho sensacional que foi lançado na década de 90. Eu falo de Tiny Toon, que rendeu além de vários episódios que eram hilários, vários jogos em vários sistemas. E aqui eu vou falar do primeiro jogo, que foi lançado para o NES. Tiny Toon Adventures foi um jogo desenvolvido e publicado pela Konami e foi lançado em 1991. E foi o primeiro jogo da franquia a ser lançado para um console de videogame. E guardadas todas as devidas proporções, ele bebe na fonte de Super Mario Bros. 3, no que diz respeito a jogabilidade e ao estilo das fases. Mas isso não é um crítica: o jogo ficou muito bom e divertido. Você tem que ira até o final da fase sem levar danos. Se o jogador encontrar um coração, isso muda.

E a história do jogo é a seguinte: Um dia, Perninha está relaxando em sua casa, assistindo TV, quando Valentino Troca Tapa aparece na tela, dizendo que ele capturou Lilica e a mantêm cativa em sua mansão. E ele planeja dar ela de comida para os tubarões, então Perninha parte para salvar sua melhor amiga, com a ajuda dos seus companheiros.

OS PERSONAGENS DO JOGO

PERNINHA Ele é o principal personagem além de ser o que pode pular mais alto e também é o mais rápido.

ROY O nosso mini Taz tem problemas de comportamento e pode usar o seu redemoinho para eliminar inimigos.

PLUCKY

FRAJUTO

O nosso aprendiz de Patolino surge com sua humilde personalidade e a sua habilidade de nadar e voar.

Frajuto é o último dos ajudantes do jogo. Ele tem uma ótima habilidade, que permite a ele subir nas paredes


Existem seis mundos no jogo, com três níveis cada: The Hills, The Wetlands, The Trees, Downtown, Wackyland (que tem apenas um nível) e Mansão do Valentino. Presuntinho aparece para ajudar, dando uma vida extra a cada 30 cenouras que tenham sido coletadas. Para isso, vocês tem que achar a porta escondida na fase. O segundo nível em cada mundo termina com uma área fechada, onde o jogador deve evitar a Felícia e sair pela porta; se o jogador for pego, eles devem começar o mundo de novo. O terceiro nível em cada mundo tem uma batalha contra um chefe. E Duck Vader, junto com dois de seus asseclas que estão vestidos de Stormtwoopers, são inimigos secretos no jogo. E a maneira de encontrá-los e o seguinte: O número de cenouras que o jogador coletar tem que ser qualquer múltiplo de onze. Assim ele aparecerá e o jogador lutará contra Duck Vader. Se vocês conseguirem derrotá-lo sem perder uma vida, vocês irão receber três vidas extras. Perdeu o jogo segue normalmente, mas dá para tentar de novo.

Conclusão: Tiny Toon Adventures é o primeiro de vários jogos da franquia a chegar aos consoles, e dá para dizer que começou muito bem. Temos aqui um jogo que tem tudo que o desenho traz: os seus Personagens carismáticos, uma ótima jogabilidade e gráficos detalhados e bem feitos. Tiny Toon Adventures é diversão garantida.



Ecco tem que encontrar sua família, seus amigos e lutar contra tubarões assassinos.

E ainda tem que encontrar tempo para respirar. Invasores do Planeta Vortex acabam de causar a maior catástrofe ecológica de todos os tempos: aprisionaram os seres do oceano num lugar desconhecido, abalando o equilíbrio de todo o mundo submarino. Só Ecco, o mais forte e iinteligente dos golfinhos da Terra conseguiu escapar e agora tem que encontrá-los sozinho, percorrendo as profundezas e seus incríveis perigos, em 27 fases de tirar o fôlego. Mas, antes de mergulhar nesta aventura é melhor você saber que em Ecco The Dolphin as semelhanças com a realidade não são mera coincidência: o cartucho foi desenvolvido usando vídeos de golfinhos de verdade. E, como os golfinhos não respiram debaixo d’agua, Ecco tem que subir de tempos em tempos à superfície para conseguir ar, o que não é nada fácil. Falando em dificuldades, este é o primeiro jogo a usar o sistema DPA, que regula automaticamente o grau de dificuldade de acordo com a perícia do jogador - quanto melhor você for, maior o desafio. Ajude Ecco. Para passar por tudo isso ele tem que encontrar alguém inteligente como você.



ADVENTURE O Atari 2600 RECEBe a sua maior aventura Por Luciano Coelho

Adventure foi desenvolvido pela Atari para o Atari 2600, e lançado em 1979. Ele foi inspirado no jogo de texto Colossal Cave Adventure, e é considerado o primeiro jogo de ação-aventura em um console. O Criador do jogo, Warren Robinett, também foi o primeiro a inserir um "easter egg" conhecido na história dos videogames.

E Warren Robinett ficou encantado com Colossal Cave Adventure então resolveu transformá-lo em um jogo eletrônico para o Atari 2600. E essa foi uma ideia que não agradou muito aos seus chefes na época, que não gostaram dos conceitos inovadores do jogo. Eles acharam que era muito complexo e só queriam jogos que se repetissem na busca de pontuações maiores, apostando no trivial.

A história do jogo é sobre um feiticeiro maligno que roubou o Cálice Encantado e o escondeu em algum lugar no reino.

“Então, o que eu fiz foi ignorar o meu chefe e assim trabalhei em segredo desenvolvendo um bom protótipo de Adventure. E aí, quando eu consegui demonstrar aos chefes que a minha ideia era viável, ganhei o sinal verde para trabalhar nesse projeto”, disse Warren Robinett. É aquela história: Se você acredita e acha que pode chegar lá,você nunca deve desanimar com o primeiro não. Mostre do que é capaz. Quem sabe?

O jogador controla um aventureiro, que é representado por um quadradinho na tela, que deve explorar esse labirinto à procura do Cálice e devolvê-lo ao Golden Castle, o seu local de origem. Só que a tarefa não será fácil, já que o feiticeiro criou três dragões para acabar com os aventureiros que vão tentar recuperar o cálice. Adventure atiçou a imaginação dos jogadores como nenhum outro game tinha feito. Nos colocou em uma aventura épica desbravando labirintos, passando por castelos encantados e enfrentando perigosos inimigos e dragões pelo caminho. Foi um jogo que marcou época, de várias maneiras. Se você morresse, o item que você carregava ficava no lugar da sua morte para você poder recuperar. Mas os inimigos que você matou também voltavam, inclusive os Dragões. Você está a altura do desafio? Aventure-se !! Não vai se arrepender.


SEGA SEGA SATURN SATURN

Por Luciano Coelho

Virtua Cop é um jogo de tiro de 1994 desenvolvido pela Sega AM2 e projetado por Yu Suzuki . Era originalmente um jogo para Arcade no sistema Sega Model 2 e ele foi lançado para o Sega Saturn em 1995. E o jogo tinha suporte a Virtua Gun (Stunner) e ao mouse Saturn, assim como um novo Modo de Treinamento, que nada mais é do que uma galeria de tiro gerada aleatoriamente. O jogo também suporta o controle do Sega Saturn. Inclusive tem um botão qua faz a mira se mover mais rápido, o que ajuda bastante. Esse, inclusive, foi o jeito que eu joguei. E eu consigo afirmar que até essa transição para o controle foi muito bem feita. Dá para jogar tranquilamente e se divertir. Já na pistola eu só joguei no Fliperama mesmo. E Virtua Cop foi o precursor do estilo de Jogos de tiro “On Rail”. Quando foi lançado lá em 1994, o jogo inovou ao introduzir o uso dos polígonos 3D no gênero de tiro. E alguns dos jogos de tiro populares “On Rail” influenciados por Virtua Cop incluem Time Crisis , a série The House of the Dead , vários spin-offs de Resident Evil e também Dead Space: Extraction . E aí vai um fato muito interessante: É que Virtua Cop também foi a principal influência de GoldenEye 007. É isso mesmo que você leu. GoldenEye 007 foi originalmente imaginado como um Shooter On Rails semelhante a Virtua Cop, antes de se tornar o jogaço que nós conhecemos hoje. E o Produtor Martin Hollis revelou em uma entrevista: “Acabamos com uma jogabilidade inovadora,isso em parte porque tínhamos recursos de Virtua Cop: uma arma que com apenas sete balas e um botão de recarregar.

VIRTUA COP Plataforma: Sega Saturn Desenvolvedora:

Sega

Lançamento: 1995

Quando nós pressionamos o botão R em GoldenEye 007, ele praticamente muda para o modo Virtua Cop”. Esse é o nível de importância que a série Virtua Cop tem no mundo dos games. Então já está na hora de falar do jogo em si, certo? Vamos lá.


Em Virtua Cop, você pode jogar com o Policial Michael Hardy ou seu parceiro James Cools. Jogando em perspectiva de primeira pessoa , os jogadores vão usar a Stunner Gun ou o controle, isso na versão Sega Saturn, para atirar em criminosos e avançar no jogo. Começamos com uma pistola de seis balas e com um determinado número de vidas. Tomar um tiro faz com que o jogador perca uma vida; e power-ups podem ser acertados para conceder ao jogador uma arma especial ou até uma vida extra. Existem também civis que o jogador precisa tomar cuidado O Port de Virtua Cop do Arcade para o Saturn foi muito elogiado pelas para não ferir durante o jogo. E se isso publicações da época e também pelos jogadores. E isso é muito fácil acontecer e atingir um civil, o jogador de se entender ao jogar. Confesso que fiquei muito surpreso e feliz na perde uma vida. A arma especial será perdida se o jogador sofrer dano, mas época, pois era um port muito fiel do Arcade, só é muito curto. não se ele atirar no civil. Os jogadores E jogar no controle funciona muito bem, pois não era todo mundo que podem receber uns pontos extras para tinha dinheiro para comprar a Stunner e nem toda a locadora alugava "tiros de justiça" (desarmar um inimigo o jogo com ela. Por isso fiquei feliz que foi incluído esse modo no jogo. sem matá-lo, atirando na sua mão) e o "bullseye", atirando no centro do alvo.

Virtua Cop é um dos melhores e mais divertidos jogos do Sega Saturn. E ele segue tão divertido hoje em dia como na época que foi lançado. Virtua Cop foi uma grande influência no mundo dos jogos e nos trouxe dois ótimos jogos no Sega Saturn. É uma pena que o console não tenha tido o sucesso que merecia, pois isso fez o jogo ficar um pouco limitado. Mas se você tiver a oportunidade hoje, eu te recomendo que não deixe de jogar. A diversão é garantida.




MEGA DRIVE Por Luciano Coelho

Em um jantar, depois do primeiro dia da CES de Las Vegas em 1990 Ed Annunziata e Hugh Bowen junto com Al Nielsen, na época o Diretor de Marketing da Sega, começaram a conversar e ali Ed e Bowen viram a oportunidade de revelar a Nielsen sobre a ideia de Ed sobre um novo jogo que ele tinha em mente. Ed Annunziata era um programador autodidata de Nova York e ele foi o primeiro produtor a ser contratado pela Sega of América. Mas os seus primeiros trabalhos foram localizar os jogos da Sega of Japan. Só que depois de um tempo,, ele começou a produzir seus próprios jogos.

ECCO THE DOLPHIN Plataforma: Mega Drive

,

Desenvolvedora: Sega Lançamento: 1992

E o jogo começa com um golfinho e seus amigos nadando na baía. E então, de repente, uma enorme e estranha tromba d'água gigante se forma e suga toda a vida marinha da baía, exceto Ecco, deixando-o sozinho na baía. Ed trabalhava em Spiderman vs the Kingpin quando teve uma ideia de um jogo sobre a vida. Mas não era a vida como conhecemos, e sim a vida no fundo do mar, na visão de um golfinho.

Assim, contando com apenas com o seu sonar, ele parte para tentar descobrir o que aconteceu com os seus amigos como fazer para tudo voltar ao normal.

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Ecco vai partir em uma jornada e nela irá se deparar com animais exóticos e centenários, cenários milenares e até fazer uma visita a famosa cidade de Atlântida.


ECCO THE DOLPHIN

Ed Annunziata se inspirou no livro The Fouding,do cientista John C. Lilly, que pesquisava a capacidade comunicativa dos golfinhos, e ele também foi criador do “tanque de privação sensorial”. Durante a década de 70, John Lilly tornou-se viciado em ketamina e então ele começou a acreditar na existência do grupo de entidades extraterrestres, que era conhecido como Earth Coincidence Control Office (ECCO). E foi a inspiração que ajudou Annunziata a construir o mundo de Ecco the Dolphin. E vamos começar pelos gráficos e visual do jogo: São simplesmente maravilhosos,começando pela sua abertura: raios de sol atravessam perfeitas nuvens brancas e temos um brilhante céu azul. De repente uma família de golfinhos aparece pulando freneticamente dando um show de acrobacias pelas águas cheias de vida. Este é o mundo de Ecco. Os gráficos são límpos, bem detalhados e coloridos. Eles nos impressionam logo de cara, além, claro, de todas as formas de vida que nós vemos no oceano, como baleias, tubarões, águas-vivas... É realmente um deleite quando se vê o nível de detalhes e qualidade que foi empregada para dar vida a ao oceano de Ecco.


ECCO THE DOLPHIN

E Ecco é diferente de tudo que você já viu. É um jogo que mistura estratégia, aventura, ação, além de ter a fantástica história como pano de fundo. E o resultado disso tudo é um jogo totalmente inovador, com estilo de jogo adventure. E em uma coisa todos que jogaram concordam: Ecco The Dolphin é um jogo extremamente difícil. Nada de ajuda, prepare-se . São 25 fases, e algumas são bem longas, para você passar. Além disso, também temos alguns puzzles para resolver, quebrar a cabeça para a saída em vários labirintos aquáticos... Não é fácil. E uma das raras ajudas que você terá durante o jogo é o mapa. Ele aparece ao você apertar e segurar o botão A. ,

, Além disso, Ecco também tem que subir para respirar, como todos os golfinhos, e ele pode comer alguns peixes para recuperar sua energia durante a jornada.

Ao fazer isso, o Sonar vai e volta,dando a entender que assim ele escaneou todo o ambiente ao redor de Ecco. Além dele temos os Gliphs, que são cristais espalhados pelo oceano que contém o . conhecimento dos Atlantes, e que indicam o que se deve fazer ou para onde nós devemos ir.


ECCO THE DOLPHIN

Ecco também pode se comunicar com os outros golfinhos e baleias pelo sonar e “conversar” com eles para poder continuar sua missão. Por exemplo, em um momento do jogo, um golfinho irá pedir a ajuda de Ecco para encontrar sua família que está perdida. Após vasculhar a fase a procura deles e achá-los, o nosso Golfinho herói receberá um sonar que pode confundir tubarões ou retardar seus movimentos. Lembrando: no começo do jogo o sonar só serve para comunicação. Uma dica: Na quest para salvar os filhotes de baleia, você vai precisar encontrar 3 filhotes. Há um quarto filhote próximo a saída da fase que lhe dará o upgrade do sonar. NÃO deixem de pegar esse filhote antes de passar dessa fase. De nada. ;)

E Ecco recebeu mais dois jogos para o Mega Drive: Ecco The Tides of Time e Ecco Jr. O jogo também foi portado para os outros consoles, como o Master System e o Game Gear. Uma versão para o Sega CD também foi lançada, com fases novas e uma trilha sonora alternativa. Curiosidade: a trilha sonora, principalmente da versão para SEGA CD, foi tão impactante que é considerada por muitos, até os dias de hoje, como uma das trilhas mais perfeitas já criadas para um jogo. Um grupo de músicos chamado Pixel Mixers tiveram as suas carreiras profundamente tão influenciadas pela trilha de ECCO, que os fez criar um album em tributo ao game, chamado Timeless Ocean. E esse album é distribuido gratuitamente na internet e tem influenciado diversos outros artistas (Valeu, Elinewton).

Ecco The Dolphin é um dos jogos mais bem elaborados já feito. Sua história, aliada a uma jogabilidade precisa e bem ajustada, com gráficos que são simplesmente lindos fazem a complicada jornada valer a pena. Ecco pode não ser um jogo para qualquer um, mas quem se aventurar não vai se arrepender.


GAME BOY ADVANCE

DOUBLE DRAGON ADVANCE

Por Luciano Coelho

Plataforma: Gameboy Advance

Eu infelizmente não consegui ter um Gameboy Advance na época. Mas eu tive a sorte de poder jogar no de uns amigos.

Desenvolvedora: Atlus

E graças a isso, eu sei que eu deixei passar muitos dos jogos maravilhosos do console. Mas graças aos emuladores e aos portáteis, eu consigo correr atrás dos jogos perdidos que eu não tive a oportunidade de jogar. Pois entre esses jogos eu descobri o melhor Double Dragon de todos os que já foram lançados. Não é exagero. Estou falando de Double Dragon Advance.

Lançamento: 2003

Double Dragon Advance foi lançado em 2003 para o Game Boy Advance. Ele foi publicado pela Atlus e desenvolvido pelo estúdio japonês Million. É um remake do do Double Dragon de 1987, mas ele tem elementos de todas as sequências e das versões domésticas. Os elementos são novas fases entre os estágios orginais do jogo, para ser mais preciso, quatro, alem de alguns golpes e armas vindos diretamente de outros jogos da série.

E eu digo isso porque a quantidade de combinações de golpes me impressionou. Temos um botão de soco, um de chute, um de pulo e um de defesa/contra ataque. Mas quando você combinar os botões você vai descobrir novos golpes, como cabeçadas, chutes traseiros agarradas, joelhadas e muito mais.

É o Double Dragon mais completo, perfeito e viciante que eu já tive (e ainda tenho) o prazer de jogar. E quem projetou Double Dragon Advance foi Muneki Ebinuma, um ex funcionário da Technos que já tinha trabalhado na série, em Super Double Dragon, do SNES e em Double Dragon para Neo Geo. E nós podemos dizer que ele teve o A história é aquela que já é conhecida: o pensamento de um fã da série enquanto trabalhava no jogo. jogador assume o controle dos 2 irmãos mestres de artes marciais Billy e Jimmy Lee, enquanto lutam contra os membros dos Shadow Warriors para assim salvar a namorada de Billy, Marian. E Double Dragon Advance pode ser jogado tanto sozinho ou com outro jogador através do Game Link Cable. É escolher uma opção e porrada neles. E já digo isso a vocês: a porrada rola com estilo nesse jogo.


Ebinuma criou Double Dragon Advance como uma maneira de se preservar o legado do Double Dragon original. E enquanto isso ele compensava as deficiências dos jogos da série que ele havia trabalhado antes.E por isso que as mecânicas de luta desse jogo refletem bastante as do arcade original, que foram combinadas com vários elementos dos jogos do NES e Super Double Dragon, do SNES. E jogando você percebe que ele realmente alcançou o que queria. Dá para dizer que Double Dragon Advance é o melhor da série.

Resumo: Double Dragon Advance é o jogo definitivo da franquia. Isso é claro na minha humilde opinião. Ele tem tudo que o fã da série poderia querer. Controles ótimos, gráficos bonitos e vibrantes, uma grande variedade de inimigos, muitos golpes, armas... Enfim, é a porrada no melhor estilo Double Dragon de ser. Recomendo.


ON ATION YSTATI PLA PLAYST

Por Luciano Coelho

O PlayStation 1 tem vários e ótimos jogos que acabaram se tornando clássicos. Seja pela sua história ou pela sua jogabilidade. E nós também temos aqueles que não tem explicação. E um desses é o Jackie Chan Stuntmaster.

E não é que o jogo seja ruim. Ao contrário, tanto que virou um dos clássicos do console. E é difícil de se encontrar uma pessoa que teve o PS1 e não tenha jogado ou que não se lembre do jogo. E sempre se lembram com uma nostalgia gostosa de se contar a todo mundo. Mas se justifica.

JACKIE CHAN STUNTMASTER Plataforma: PS1 Desenvolvedora: Radical Ent. Lançamento: 2000

Esse não foi o primeiro jogo que Jackie Chan protagonizou. Desde a Geração 8 bits, passando pelos Arcades, ele já vinha participando de vários games. Então porquê é que Jackie Chan Stuntmaster se tornou esse clássico do PS1 ? É até bem simples de se entender o motivo: O jogo é muito divertido. Além disso, nenhum jogo colocou o jogador dentro de um filme do Jackie Chan de forma tão perfeita quanto Jackie Chan Stuntmaster. Toda movimentação e a ação do jogo foram capturadas do próprio Jackie Chan, incluindo as vozes. E isso fez com que o jogador se sentisse realmente dentro do jogo e na pele de Jackie Chan, assim aumentando mais a diversão.

E quem já assistiu um filme de Jackie Chan sabe que uma das partes mais legais eram os erros de gravação no final, pois todo mundo sabe que Jackie não usava dublês em seus filmes. E para aumentar mais essa proximidade a Produtora colocou isso no jogo. Ao se terminar o jogo, é liberado vários vídeos com os erros de gravação e também mostrando o processo com a captura de movimentos que foi feita, inclusive com cenas do começo da produção. Nós também temos as máscaras de Dragão Vermelho. Ao se coletar 10, temos uma fase bônus liberada.


Então porque eu disse que não dá para entender porque ele acabou virando um clássico do PS1 lá no começo do texto? Pelo simples fato de que o jogo era muito fraco, graficamente falando. Ele tinha muito pouco detalhe nos polígonos e a CG que nos contava a história era quadradona, e muito mais feia que os gráficos do jogo. E o controle não era dos melhores, mas o gameplay e a diversão eram tão sensacionais, que a gente não ligava para isso. E são poucos os jogos que conseguem essa proeza. O combate do jogo é bem variado Além de chutes e socos,podemos pular, agarrar e até contra-atacar o nosso inimigo. A quantidade de golpes que existem no jogo é até impressionante para a época. Outro ponto forte do jogo era que nós podíamos usar várias coisas no cenário para poder atacar os inimigos. Entre as opções, temos vassouras, cadeiras, mesas e até um peixe-espada, além de paus, frigideiras e muito mais. Exatamente como Jackie faz nos seus filmes. Isso além do fato de ouvirmos ele falando o jogo todo. E a história do jogo? Jackie trabalha para o seu avô como um entregador e tem que entregar um pacote para o templo Shaolin de Artes Marciais. De repente, seu avô é sequstrado e ele perde o pacote. Agora ele vai ter que resgatar seu avô e recuperar o pacote. Mãos a obra. Jackie Chan Stuntmaster segue até hoje tão divertido quanto lá na época do seu lançamento. Ele merece o seu lugar entre os grandes clássicos de Beat’n ups já feitos. E prova que o jogo não precisa de gráficos maravilhosos para ser divertido e inesquecível.



FLASHBACK ________________ POR LUCIANO COELHO

A Gamers era um Revista diferenciada e na Edição 28 ela nos trouxe muitas e muitas estratégias e detonados com a qualidade de sempre. Nessa edição, o jogo da capa foi Resident Evil 2. O detonado dessa edição é a parte da Claire e o detonado da parte do Leon ficou para a edição seguinte.

E o detonado foi impressionantemente completo com todas as dicas que são necessárias para o jogador se dar bem no jogo, além de trazer também todos os segredos do jogo. Nessa edição nós também tivemos estratégias bastante completas de Grandia com todas as tabelas de armas, armaduras,acessórios e todo o necessário para se dar bem. Tivemos a última parte do detonado de Wirld Arms e muito mais. A Gamers dava um show nesse parte. Palavra.

________________ Na SuperGamepower de Setembro de 1995, tivemos uma matéria sobre o que seria a grande novidade da Nintendo e que acabou se tornando um dos seus maiores fracassos: O Virtual Boy. O Virtual Boy tinha um processador de 32 bits e duas telas no formato de um óculos e ficava apoiado sobre um tripé. Ele oferecia gráficos 3D em vermelho e preto, e foi uma tentativa da Nintendo de se aproveitar da moda de "realidade virtual" que assolava o mundo naquela época. Mas fracassou miseravelmente. Na época a Equipe da SuperGamepower até tentou se empolgar com ele, só que até eles já tinham as suas resalvas com o console, principalmente com as duas cores. Fora o preço dele aqui no Brasil, praticamente tornando difícil de alguém ter coragem de pagar para ver. E ainda bem que não pagaram.

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