O poder do seu cérebro: desvendando os segredos da mente humana

Page 1



b e s t

-

s e l l e r

i n t e r n a c i o n a l

KA JA NOR DENGEN

O PODER DO SEU tradução

LEONARDO PINTO SILVA

CÉREBRO desvendando os segredos da

mente humana


PREFÁCIO À

45

apenas dentro da cabeça

EDIÇÃO BRASILEIRA  9 46

PREFÁCIO 13 VOCÊ É O SEU CÉREBRO  19

26

O cérebro reptiliano

28

O cérebro mamífero

29

Primatas geniais

30

Por que não basta ter

Cérebro dividido, personalidade dividida?

48

Dr. Jekyll e Mr. Hyde

48

Você é capaz de mudar um pouquinho

49

Cérebros em bando

52

A personalidade pode adoecer?

1. (R)EVOLUÇÃO DOS PENSAMENTOS 23

A personalidade não está

53

O psíquico é físico

54

Animais têm personalidade?

55

Testes de personalidade

3. MEMÓRIA E APRENDIZAGEM 57

um cérebro maior? 32

A criança inacabada

60

Memória de curto prazo

32

A inteligência é uma arte

62

Memória de longo prazo

33

Da copa das árvores

63

O hipocampo e

para o horário nobre

seus amigos

34

Um lugar para tudo

66

37

Mais forte, não:

66 APRENDENDO

mais esperto

67

Lembrar-se do futuro

Palhaços e cães babando

68 Interiorizando

2. EM BUSCA DA PERSONALIDADE 39 42

A morada da alma

43

O lobo frontal

44

O maestro no interior do crânio

70 ARMAZENANDO 71

Do encontro casual ao relacionamento fixo

73

O senhor LTP em pessoa

74

A faixa branca é mais rápida

75

O mito dos dez por cento

76

Armazenamento ilimitado


77 MEMORIZANDO

116

Sexo no cérebro

79

Como lembrar-se melhor

117

Fazer ou não fazer

81

Lembre-se através do nariz

120 Vencedores zangados

83 Apagão 83

120 O estresse faz mal às células nervosas

Demência: um defeito do cérebro

123 Medo de ter medo

85

Mr. Larange

125 Amando com o cérebro

86

Falsas memórias

87

Dê valor ao seu

6. INTELIGÊNCIA 129

esquecimento 132 QI

4. O GPS DO CÉREBRO  89

134 Alto QI, mas e daí? 136 Crânio maior e crânio menor 137

Genética ou meio

93

Grades no cérebro

93

Você está aqui

95

Mapa e bússola

139 Fatores de sucesso

97

Aqui, só que não

140 Inteligência artificial

98

O carro do Fred Flintstone

99

O GPS do cérebro é mais

ambiente?

7. MULTITAREFAS (“MULTITASKING”) 141

que o lobo temporal 100 Os homens orientam-se melhor que as mulheres? 101

8. CULTURA ©

Taxistas de cérebro sarado

CÉREBRO 145

102 Como melhorar a capacidade de orientação?

148 Juntos somos fortes 149 Redes sociais cerebrais

5. O CÉREBRO SENTIMENTAL 105

150 O código social 151

O cérebro criativo

153 Inteligência e Mozart 109 Sinta com o cérebro 112

Sorria e seja feliz

113

O mau humor lhe faz mal…

115

O monstro de olhos verdes

156 O mesmo Deus Todo-Poderoso 157

Diferentes culturas, histórias iguais


158 Compreendendo o abstrato 158 Louco ou gênio

11. REALIDADE

VERSUS PERCEPÇÃO 189

9. COMENDO COM O CÉREBRO  161 163 Hábitos alimentares ancestrais

192 Melhore seu olfato 192 Atração pelos problemas 193 O gosto da crocância 193 O sabor do vermelho

164 Comida e sexo

194 Aquilo que você não sente

165 Alegria cerebral

194 Audição seletiva

166 O doce que vicia

195 Um mundo sem

168 Estrategistas sabem neurociência

profundidade e contraste 197 Por que perseguir coelhos?

169 Publicidade 171

Comida maquiada

172

Adoçantes artificiais não enganam o cérebro

12. PERCEPÇÃO NA PRÁTICA  199

172

Chocólatra ainda no útero?

201 Infravermelho e ultravioleta

174

Ração para o cérebro

202 Reconhecimento facial

175 Dietas

203 Resquícios de cor 204 #TheDress

10. BARATOS E AFINS  177 179 Dependência 181 Café 182 Cocaína e anfetamina

13. O QUE TEMOS PELA FRENTE  205 AGRADECIMENTOS 209

183 Nicotina 183 Álcool 186 Endorfina, morfina e heroína 187 Haxixe

REFERÊNCIAS 215


PREFÁCIO À ​EDIÇÃO BRASILEIRA



02 Cogito ergo sum. A famosa citação do filósofo francês René Descartes nos diz que se você pensa é porque existe. Mas quem é você? O que faz de você, você? A personalidade é uma combinação de como você se percebe e como os outros o percebem. Você não é apenas aquilo que pensa e sente, mas também o que faz e mostra. Mas esse seu “eu” é constante? Não são mais apenas os filósofos que tentam encontrar respostas para essas perguntas, mas também os especialistas em cérebro. Como de resto em todos os ramos da medicina, nos perguntamos se essas perguntas podem ser respondidas pela genética ou pela influência do ambiente. A resposta é a mesma: por ambas. Quem tem irmãos ou filhos sabe na prática que a personalidade não depende apenas do meio em que somos criados. Irmãos que crescem juntos podem ter temperamentos, valores e atitudes bem diferentes. Mesmo assim o ambiente tem o seu papel. A maneira como é educada, os modelos de personalidade e os padrões de comportamento contribuem para alterações no cérebro da criança. A criança vê e aprende. Infelizmente, crianças expostas à violência durante o crescimento têm uma probabilidade maior de se tornarem violentas. Crianças com hábitos religiosos tendem a se tornar adultos religiosos. Crianças que crescem num lar de empatia e respeito têm uma probabilidade maior de ser adultos empáticos. Nos adultos, por sua vez, mudanças de traços de personalidade são bem mais raras.

41


VENCEDORES ZANGADOS

A raiva envenena o ar à nossa volta e não falta quem lhe diga para evitar pessoas zangadas. A evolução faz de tudo para dotar de características favoráveis aqueles que sobrevivem para repassar adiante seus genes. Por que então ainda somos dotados de um cérebro que nos deixa ficar irritados, se isso cria tantos conflitos e dissabores? A raiva é necessária para aumentar o custo social do mau comportamento. Pessoas que se comportam como babacas atraem a ira de quem lhes está por perto. Os neurônios do giro do cíngulo, logo à frente do corpo caloso, e do lobo frontal esquerdo precisam trabalhar duro quando você reclama de alguém que fura a fila ou faz corpo mole num trabalho coletivo (Figura 17). Enquanto a tristeza e o medo nos levam a passar longe de tudo que seja desagradável, a raiva nos leva ao confronto. Homens fortes e mulheres bonitas costumam ser mais bravos que a maioria das pessoas, e também mais hábeis para resolver conflitos e tirar proveito deles. Durante uma negociação, até vale a pena demonstrar raiva e irritação. Um grupo de holandeses demonstrou que assim a negociação pode chegar a melhores termos. A parte contrária fica predisposta a ceder em alguns pontos até agradar a quem está com raiva. Uma pessoa com raiva demonstra claramente até onde vai o limite do aceitável, e a parte contrária pode calibrar suas expectativas para se aproximar desse limite. A raiva é um sentimento tão desconfortável que deixa as pessoas envolvidas numa negociação mais inclinadas a ceder. Exigências absurdas, contudo, nunca serão atendidas, não importa quão zangado o negociador esteja. O ESTRESSE FAZ MAL ÀS CÉLULAS NERVOSAS

Se você estiver ameaçado de morte, desperdiçar energia no sistema imunológico ou na digestão do almoço passa a ser irrelevante. Neste caso, seu corpo faz uma pausa nessas funções e procura desviar toda a energia disponível para o cérebro e os músculos.

120  |  O CÉREBRO SENTIMENTAL


O PSÍQUICO É FÍSICO

Psicólogos e psiquiatras trabalham com a psique, enquanto neurologistas e neurocirurgiões trabalham com doenças orgânicas, ou seja, com o cérebro físico. Por que essa separação tão brusca, uma vez que sabemos que o psíquico também é físico e a matéria-prima de todos esses profissionais é o cérebro? A nossa personalidade não é algo sobrenatural, mas uma combinação de material genético e experiências singulares que possibilitaram uma combinação única de conexões neurais no nosso cérebro. Doenças que afetam nossos sentimentos ou traços de personalidade são em geral chamadas de doenças psíquicas. Desta forma, fica nítida a distinção cartesiana entre os mundos físicos e psíquicos. Por outro lado, um número crescente de doenças consideradas “psíquicas” aparenta ser de origem física. Cerca de metade dos pacientes de demência do lobo frontal desenvolvem comportamentos antissociais assemelhadas a doenças que normalmente chamamos de psíquicas. Elas alteram seu comportamento e podem começar a praticar pequenos furtos em lojas ou dirigir embriagados, ignorando as normas sociais. A demência dos lobos frontais implica uma perda tão expressiva de neurônios dos lobos frontais e temporais que chega a ser perceptível a olho nu. Nossa compreensão biológica está fortemente associada às doenças de origem claramente física, como um tumor cerebral ou uma demência causada por um nítido encolhimento do tecido cerebral. Um tumor no lobo occipital pode deixar um paciente cego, enquanto um tumor no lobo frontal pode alterar traços marcantes da sua personalidade. A pesquisa cerebral sabe ainda menos sobre doenças psíquicas clássicas, como depressão, ansiedade ou esquizofrenia. Esta é uma área em que a pesquisa não progrediu muito, e uma possível explicação para isto deve-se aos diagnósticos, que são apenas sintomáticos. Se você se sente triste e deprimido durante muito tempo, isso é chamado de depressão. Provavelmente, a depressão não é um único transtorno e pode ter como causa dezenas, talvez milhares, de alterações da química cerebral. O mesmo vale para a esquizofrenia. Os cientistas seguem investigando o que separa pessoas sãs de outras que têm alucinações e veem coisas, mas os resultados estão longe de ser uniformes. Alguns podem ter herdado um material genético que os torna mais vulneráveis, enquanto outros podem EM BUSCA DA PERSONALIDADE  |  53


TAXISTAS DE CÉREBRO SARADO

É possível exercitar o hipocampo? Quando cientistas da Universidade de Londres se fizeram essa pergunta, encontraram na própria cidade o melhor público-alvo para realizar esta pesquisa. Londres é um verdadeiro torvelinho de ruas. A cidade não é exatamente um triunfo do urbanismo, como Paris ou Nova York. É tão confusa como Oslo, só que numa escala muito, muito maior. Um taxista de Londres precisa saber se orientar num labirinto de vinte e cinco mil ruas, além de saber de cor milhares de atrações turísticas e outros locais importantes. Para se orientar assim numa cidade grande e caótica, é preciso estudar de dois a quatro anos. Mesmo depois de tanto esforço, apenas metade dos candidatos a taxista são aprovados nas provas. Ao examinar imagens dos cérebros de taxistas e compará-las às de outro grupo de idades e QIs semelhantes, os pesquisadores da Universidade de Londres descobriram que a parte posterior do hipocampo dos taxistas era significativamente maior se comparada ao grupo de controle. Esse crescimento devia-se à experiência e à prática nas ruas ou seria o contrário: quem tinha o hipocampo maior conseguiu passar na peneira das provas? O hipocampo maior de taxistas com mais experiência, em comparação aos novatos, indicava que o hipocampo, sim, aumentava de tamanho. A prova definitiva veio alguns anos mais tarde. Os mesmos pesquisadores acompanharam um grupo de aspirantes a taxistas, e investigou seus cérebros antes e depois da conclusão do curso. Naqueles com melhor desempenho o hipocampo havia aumentado de tamanho. Novas conexões neuronais haviam sido criadas – e talvez até mesmo novos neurônios. O hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde novos neurônios podem ser formados. Este estudo é um dos exemplos mais evidentes de que a experiência molda o nosso cérebro.

O GPS DO CÉREBRO   |  101


REFERÊNCIAS


Não estão incluídas fontes citadas ainda não consensuais e disponíveis em obras didáticas. Pesquisas mais recentes ou menos divulgadas podem ser consultadas na lista a seguir. (R)EVOLUÇÃO DOS PENSAMENTOS

Azevedo, F. A. C., et al. “Equal numbers of neuronal and non-neuronal cells make the human brain an isometrically scaled-up primate brain.” Journal of Comparative Neurology 531.5 (2009): 532-541. Herculano-Houzel, S., et al. “Cellular scaling rules for rodent brains.” Proceedings of the National Academy of Sciences 103.32 (2006): 12138-12143. Herculano-Houzel, S., et al. “Cellular scaling rules for primate brains.” Proceedings of the National Academy of Sciences 104.9 (2007): 3562-3567. Li, H. og Durbin, R. “Inference of human population history from individual whole-genome sequences.” Nature 475.7357 (2011): 493-496.

EM BUSCA DA PERSONALIDADE

Ferraris, C. og Carveth, R. “NASA and the Columbia disaster: decisionmaking by groupthink?” Proceedings of the 2003 Association for Business Communication Annual Convention. (2003). Haggard, P. “Human volition: towards a neuroscience of will.” Nature Reviews Neuroscience 9.12 (2008): 934-946.

217


Henningsen, D. D., et al. “Examining the symptoms of groupthink and retrospective sensemaking.” Small Group Research 37.1 (2006): 36-64. Janis, I. L. Groupthink: Psychological studies of policy decisions andfiascoes. 2nd ed. Boston: Houghton Mifflin, (1982). Sperry, R. W. “Consciousness, personal identity, and the divided brain.” Frank Benson, MD & Eric Zaidel, Ph. DfEds.) The Dual Brain (1985): 11-27. Vestly, A-C. “Lillebror og Knerten.” Gyldendal Norsk Forlag AS (2012): 13.

APRENDIZAGEM E MEMÓRIA

Black, J. E., et al. “Learning causes synaptogenesis, whereas motor activity causes angiogenesis, in cerebellar cortex of adult rats.” Proceedings of the National Academy of Sciences 87, no. 14 (1990): 5568-5572. Bliss, T. og Lømo, T. “Long-lasting potentiation of synaptic transmission in the dentate area of the anaesthetized rabbit following stimulation of the perforant path.” The Journal of physiology 232.2 (1973): 331-356. Corkin, S. “Whats new with the amnesic patient HM?” Nature Reviews Neuroscience 3.2 (2002): 153-160. Cowan, N. “What are the differences between long-term, short-term, and working memory?” Progress in brain research 169 (2008): 323-338. Depue, B. E., et al. “Prefrontal regions orchestrate suppression of emotional memories via a two-phase process.” Science 317.5835 (2007): 215-219. Elbert, T., et al. “Increased cortical representation of the fingers of the left hand in string players.” Science 270, no. 5234 (1995): 305-307. Fields, D. R. “White matter in learning, cognition and psychiatric disorders.” Trends in neurosciences 31.7 (2008): 361-370. Hassabis, D., et al. “Patients with hippocampal amnesia cannot imagine new experiences.” Proceedings of the National Academy of Sciences 104.5 (2007): 1726-1731. Herz, R. S., og Engen. T. “Odor memory: review and analysis.” Psychonomic Bulletin & Review 3.3 (1996): 300-313. Molinari, M., et al. “Cerebellum and procedural learning: evidence from focal cerebellar lesions.” Bram 120.10 (1997): 1753-1762. Nabavi, S., et al. “Engineering a memory with LTD and LTP.” Nature (2014). Owen, A. M., et al. “Planning and spatial working memory following frontal lobe lesions in man.” Neuropsychologia 28.10 (1990): 1021-1034. Packard, M. G., og Knowlton, B. J. “Learning and memory functions of the basal ganglia.” Annual review of neuroscience 25.1 (2002): 563-593.

218 | REFERÊNCIAS


Parker, E. S., et al. “A case of unusual autobiographical remembering.” Neurocase 12.1 (2006): 35-49. Proust, M., “Veien til Swann 1, På sporet av den tapte tid”, oversatt av Anne-Lisa Amadou, Gyldendal norskforlag (1984): 59-63 Quiroga, Q. R., et al. “Invariant visual representation by single neurons in the human brain.” Nature 435, no. 7045 (2005): 1102-1107. Rolls, E. T. “The orbitofrontal cortex and reward.” Cerebral cortex 10.3 (2000): 284-294. Scoville, W. B., og Milner, B. “Loss of recent memory after bilateral hippocampal lesions.” Journal of neurology, neurosurgery, and psychiatry 20.1 (1957): 11. Smith, C. N. og Squire L. R. “Medial temporal lobe activity during retrieval of semantic memory is related to the age of the memory.” The Journal of Neuroscience 29.4 (2009): 930-938. Smith, E. E., og Jonides, J. “Storage and executive processes in the frontal lobes.” Science 283.5408 (1999): 1657-1661. Villeda, S. A., et al. “Young blood reverses age-related impairments in cognitive function and synaptic plasticity in mice.” Nature medicine 20, no. 6 (2014): 659-663.

O GPS DO CÉREBRO

Dar-Nimrod, I., og Heine, S. J. “Exposure to scientific theories affects womens math performance.” Science 314, no. 5798 (2006): 435-435. Hafting, T. et al. “Microstructure of a spatial map in the entorhinal cortex.” Nature 436, no. 7052 (2005): 801-806. Ishilcawa, T. et al. “Wayfinding with a GPS-based mobile navigation system: A comparison with maps and direct experience.” Journal ofEnvironmental Psychology 28, no. 1 (2008): 74-82. Jacobs, J. et al. “Direct recordings of grid-like neuronal activity in human spatial navigation.” Nature neuroscience 16, no. 9 (2013): 1188-1190. Jankowski, M. M., et al. “The anterior thalamus provides a subcortical circuit supporting memory and spatial navigation.” Frontiers in systems neuroscience 7 (2013). Jog, M. S., et al. “Building neural representations of habits.” Science 286, no. 5445 (1999): 1745-1749. Konishi K., og Bohbot V. D. “Grey matter in the hippocampus correlates with spatial memory strategies in human older adults tested on a Virtual navigation taste.” Abstract Society for Neuroscience’s annual meeting (2010). Kropff, E., et al. “Speed cells in the medial entorhinal cortex.” Nature (2015).

REFERÊNCIAS  |  219


Copyright © 2020 by Editora Letramento Copyright © 2016 by Kaja Nordengen Copyright Tradução © 2020 by Leonardo Pinto Silva DIRETOR EDITORIAL | Gustavo Abreu DIRETOR ADMINISTRATIVO | Júnior Gaudereto DIRETOR FINANCEIRO | Cláudio Macedo LOGÍSTICA | Vinícius Santiago COMUNICAÇÃO E MARKETING | Giulia Staar EDITORA | Laura Brand ASSISTENTE EDITORIAL | Carolina Fonseca DESIGNER EDITORIAL | Gustavo Zeferino & Luís Otávio Ferreira TRADUÇÃO | Leonardo Pinto Silva REVISÃO | Nathan Matos

Todos os direitos reservados. Não é permitida a reprodução desta obra sem aprovação do Grupo Editorial Letramento.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

N829p    Nordengen, Kaja O poder do seu cérebro: desvendando os segredos da mente humana / Kaja Nordengen ; traduzido por Leonardo Pinto Silva ; ilustrado por Guro Nordengen. - Belo Horizonte : Letramento, 2020. 230 p. : il. ; 15,5cm x 22,5cm. Tradução de: Hjernen er stjernen: ditt eneste uerstattelige organ Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-9530-402-4 1. Neurociência. 2. Cérebro. 3. Mente humana. I. Silva, Leonardo Pinto. II. Nordengen, Guro. III. Título.         CDD 612.8 2020-1101    CDU 612.8

Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410 Índice para catálogo sistemático: 1.  Neurociência 612.8 2.  Neurociência 612.8

A autora recebeu apoio da Fundação Fritt Ord (Palavra Livre) e do Fundo Literário de Não-Ficção da Noruega.

Esta obra foi publicada com apoio financeiro da NORLA

Rua Magnólia | 1086 | Bairro Caiçara

Belo Horizonte – Minas Gerais CEP 30770-020 | Fone 31 3327-5771


editoraletramento

editoraletramento.com.br

editoraletramento

company/grupoeditorialletramento

grupoletramento

contato@editoraletramento.com.br

casadodireito.com

casadodireitoed

casadodireito


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.