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IMOBILIÁRIO COMERCIAL Janeiro 2021
ESCRITÓRIOS OCUPAÇÃO DE ESCRITÓRIOS NO PORTO CAI 17% PARA 54.000 M²
QUEDA DO TAKE-UP EM LISBOA É DE 29%
Em 2020, as empresas ocuparam um total de 54.000 m² de escritórios no Porto, perfazendo um total de 50 operações. Tal procura resultou na tomada de 1.077 m² por operação (média), confirmando a crescente apetência por áreas de maior dimensão. Na verdade, este foi o único indicador que se manteve estabilizado face a 2019,
No mercado de escritórios de Lisboa, a redução da atividade em 2020 foi mais vincada do que no Porto. A absorção de escritórios em 2020 ficou em cerca de 138.000 m², apresentando um decréscimo de 29% face aos 194.000 m² tomados em 2019. Em número de operações, a queda foi ainda mais acentuada, com as 105 tran-
quando a área média por transação ficou em 1.065 m². Já o take-up total exibiu uma quebra de 17%, recuando face aos cerca de 65.000 m² contabilizados em 2019. Em número de operações, a queda foi semelhante, com a atividade de 2020 a ficar 18% abaixo das 61 operações concretizadas em 2019.
sações contabilizadas no mercado em 2020 a compararem com as 175 observadas em 2019, ou seja, numa redução de cerca de 40%. Não obstante, a área média por transação foi superior em 2020, atingindo 1.313 m², ao passo que em 2019 tinha sido fixada em 1.108 m². Tal traduz um crescimento de 18% e sinaliza uma tendência das empresas por áreas de maior dimensão.
Em termos de zonas, a zona 1 (CBD Boavista) liderou a procura em 2020, agregando 25% da ocupação registada no mercado do Porto, seguida pela zona 2 (CBD Baixa), com outros 18%. Destacam-se ainda as zonas 4 (Oriental), 5 (Outros Porto) e 6 (Matosinhos), com quotas em torno dos 15%. No que se refere aos setores de procura com maior dinâmica, a liderança cabe às empresas de “TMT’s & Utilities”, as quais geraram 27% da absorção anula na região do Porto. Outro segmento de grande dinâmica foram as empresas de “Serviços a Empresas”, com uma quota de 24% da área tomada. Em evidência estiveram ainda as empresas de “Outros Serviços”, que geraram 17% do take-up em 2020.
Em termos de segmentação geográfica, o mercado exibiu maior atividade na zona 6 (Corredor Oeste), a qual agregou 34% do take-up anual, destacando-se ainda as zonas 5 (Parque das Nações) e 1 (Prime CBD), com quotas em torno dos 19%. No que concerne a procura, as empresas de “TMT’s & Utilities” lideraram a tomada de espaços, com uma quota de 29% na área ocupada em 2020. As empresas de “Serviços Financeiros” estiveram igualmente dinâmicas, sendo responsáveis por outros 26% do take-up. Destacaram-se ainda a empresas de “Serviços a Empresas”, com uma quota de 19%. A renda prime em Lisboa (Prime CBD) ascendeu a 28,0€/m² mensais.
ESCRITÓRIOS PORTO – TAKE-UP POR ZONA 2020
ESCRITÓRIOS LISBOA – TAKE-UP POR ZONA 2020
16 14 12 10 8 6 4 2
50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
Área (m²)
7 - Outras Zonas
6Corredor Oeste
5 - Parque das Nações
4 - Zonas Histórica/ Ribeirinha
3 - Novas Zonas
2 - CBD
000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 0 1 - Prime CBD
8 - Vila Nova de Gaia
7 - Maia
6Matosinhos
5 - Outros Porto
4Oriental
3 - ZEP
2 - CBD Baixa
1 - CBD Boavista
000 000 000 000 000 000 000 000 0
Área (m²) FONTE LPI - LISBON PRIME INDEX
FONTE PPI – PORTO PRIME INDEX
Os dados relativos ao desempenho do mercado de escritórios do Porto são apurados no âmbito do PPI – Porto Prime Index e no de Lisboa do LPI- Lisbon Prime Index.
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