CELEBRAÇÃO PARA A
NOITE DE NATAL DEZEMBRO DE 2011
Acolhida: [Lucas 2.14]
♫ Cristo, o Rei, já nasceu!
[Katherine K. Davis; Trad. Simei Monteiro]
“Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra a todos a quem Deus quer bem!” Esta é a noite de todas as noites do ano cristão. Venham todos, venham todas, adorar o Cristo, Rei, que nasceu! Cristo, o Rei, já nasceu! Que canções pelo céu! Ricos dons recebeu O Senhor glorioso. Aleluia!
A note de todas as noites: [Luiz Carlos Ramos]
♫ Anel mágico:
[Marcus Viana] http://youtu.be/s19kp8cYkss
Oração:
Sábios reis veem a luz que a Belém os conduz. Sumo Bem é Jesus, O Senhor glorioso!
Anjos mil a cantar; Eis o céu a brilhar. Vinde, pois, adorar O Senhor glorioso!
Aleluia!
Aleluia!
[RAMOS, L. C. Natal. São Bernardo do Campo: Texto & Textura, 2011. p. 19 (Fides ex auditu). Disponível também em http://www.luizcarlosramos.net/?p=4959]
1.
Se os corações e as mentes se unirem Num grande anel com a força da paz A luz do amor que aquece as estrelas Irá nos iluminar
3.
Crianças da África, Crianças da América Crianças da Ásia, Europa e Brasil
2.
A vida é tão breve E há tanto por fazer Por que então matar e morrer?
4.
Crianças da terra Herdarão a paz Herdarão a paz
Nós te saudamos e acolhemos em nosso coração, ó eterna criança nascida em Belém, Deus de Deus, Luz de Luz! Celebramos aquEle a quem os céus não podem conter, contudo aconchega-se no calor dos braços humildes da humanidade; aquEle que, sendo o Senhor do universo, hospeda-se em uma modesta estrebaria; e, tendo a história nas mãos, dorme tranquilo numa rústica manjedoura. Que a tua estrela nos aponte o caminho; Que para toda gente haja paz e não falte o pão. Envia o teu Sol sobre nós neste Natal e no advento de cada novo dia.
Preparação:
O primeiro Natal foi uma eucaristia às avessas (cf. R. Alves): Na Santa Ceia, nós nos alimentamos do corpo de Cristo. No Natal, Deus, no colo da humanidade, se alimenta da sua carne, e bebe do seu leite. Maria bem podia ter dito para o Cristo aconchegado em seus braços ao dar-lhe de mamar: — Isto é o meu corpo, tomai e comei! Venham! Tudo está preparado para a Ceia. Comamos e bebamos com a moderação e a solenidade de quem está dando de comer à criança divino-humana de nascimento humilde e amor eterno que se aninha em nossos braços… Deus no colo! Santa ceia, ceia santa.
Partilha: [refeição comunitária]
Bom apetite!
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Liturgia preparada por Luiz Carlos Ramos
1.
Cristo, o Rei, já nasceu! Que canções pelo céu! Ricos dons recebeu O Senhor glorioso. Aleluia!
2.
Sábios reis veem a luz que a Belém os conduz. Sumo Bem é Jesus, O Senhor glorioso! Aleluia!
3.
Anjos mil a cantar; Eis o céu a brilhar. Vinde, pois, adorar O Senhor glorioso! Aleluia!
A NOITE DE TODAS AS NOITES
Luiz Carlos Ramos (2011)
De todas as noites, em todos os tempos e lugares, nenhuma há que se compare àquela do vilarejo de Belém da Judeia, testemunhada por humildes camponeses sem teto e suas ovelhas pacíficas. Por quê? Afinal, camponeses dormindo ao relento sempre os há; ovelhas pacíficas nunca deixaram de existir; forasteiros desabrigados até hoje abundam; crianças pobres envoltas em trapos se veem aqui como acolá. Por que, então, aquela noite tornou-se memorável e única? Nisto está justamente o diferencial: Deus decidira visitar-nos, não no extraordinário do tempo, mas na simplicidade do cotidiano e, por isso mesmo, tocou o âmago da vida humana. Até então, os deuses insistiam em manifestar-se em episódios extraordinários e, por isso, o povo continuava sem Deus no dia-a-dia. Só um Deus que se encarna em nossa carne, e se revela no cotidiano de homens e mulheres, e se faz criança entre as nossas crianças, é que, assim, aconchegado nos braços da humanidade, pode ser amado sobre todas as coisas. Só um Deus plenamente humano pode ser reconhecido entre os humanos como verdadeiro Deus. É esta a mensagem incomparável do Natal: Deus é uma criança que sente a nossa sede e a nossa fome, o mesmo calor e o mesmo frio, e que brinca com você e comigo. Somos seus amigos e amigas, e ele nos ama mais do que à própria vida. Deus é uma criança que chora de saudade; e que se sente feliz ao sentar-se conosco à mesa para repartir o pão da justiça e o cálice da alegria. Deus é uma criança que não teme a cruz, porque o seu amor é tão grande que vence o medo e sobrevive à morte. São essas as razões que fazem daquela longínqua noite em Belém da Judeia a mais importante e especial das noites de toda a história, e de todas as estórias. Naquela noite, o poema se fez corpo, Deus se fez gente, e vimos a sua glória, como a glória de um filho único e querido do Pai. E o Deus criança habitou entre nós, cheio de graça e de bondade... que é a maior de todas as verdades (cf. Jo 1.14).