Ex tenebris lux

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Arte: Juliana Mesquita

Ex tenebris lux Celebração especial de Natal Jundiaí, 2 de dezembro de 2012

EX TENEBRIS Prelúdio: Primeira iluminação: (Isaías 9.1-7)

[acende-se a vela do Primeiro Domingo de Advento]

♫ De Profundis: (Salmo 130)

[Martinho Lutero; adap. para o português por J. M. da Mota Sobrinho; HE 254, 1ª. 4ª. estrs.]

[A comunidade permanece em oração] Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. [...] O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. Tens multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles diante de ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor [...]; porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. [...] Do fundo de um abismo, ó Deus, Eu faço ouvir meu grito. Atenta lá dos altos céus Na dor do pobre aflito. Mas ai! Como hei de suportar Teu penetrante e puro olhar, Se lembras do meu delito?

Com ânsia espero o meu Senhor, Qual triste noite a aurora; Porque o meu Deus é Deus de amor E o fraco revigora. Diante do guarda de Israel, Deus sábio, justo, bom, fiel, Minha alma ajoelha e adora!


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Silêncio ♫ Graças: (Cântico de Zacarias)

[(Cf. Lc 1.68-19) Sérgio Marcus P. Lopes, Luiz C. Ramos e Liséte Espíndola]

Graças, graças, graças Ao entranhável amor do nosso Deus, Nos visitará o Sol nascente das alturas

Para alumiar os que jazem nas trevas E nas sombras da morte E dirigir nossos pés no caminho da paz.

ANUNCIAÇÃO Segunda iluminação: (Lucas 1.26-38)

[acende-se a vela do Segundo Domingo de Advento]

No sexto mês [de gravidez de Isabel], foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma moça muito jovem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a moça chamava-se Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo. Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação. Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. E Isabel, tua parenta, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já o sexto mês para aquela que diziam ser estéril. Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas. Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra.

♫ Cântico de Maria: (cf. Lc 1.46-55)

A minh’alma engrandece ao meu Senhor e Deus, O meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador. Porque o Poderoso me fez grandes coisas, Porque alimentou os famintos, Porque exaltou os humildes, Santo, Santo, Santo é seu nome! Santo é seu nome para sempre! Amém!

Terceira iluminação:

Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra.

[Texto adp. por Luiz Carlos Ramos e Liséte Espíndola; Música: Liséte Espíndola]

[Acende-se a vela do Terceiro Domingo de Advento]

♫ Anunciação:

[Alceu Valença]

Na bruma leve das paixões Que vêm de dentro Tu vens chegando Prá brincar no meu quintal No teu cavalo Peito nu, cabelo ao vento E o sol quarando Nossas roupas no varal...

A voz do anjo Sussurrou no meu ouvido Eu não duvido Já escuto os teus sinais Que tu virias Numa manhã de domingo Eu te anuncio Nos sinos das catedrais...

Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais...

Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais...

VISITAÇÃO Quarta iluminação: (Adap. de Lucas 1.39-45)

[Acende-se a vela do Quarto Domingo de Advento]

Naqueles dias, dispondo-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá, entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre!


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E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor? Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim. Bem-aventurada a que creu, porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor. Maria e Isabel:

[Nancy Cardoso]

A barriga de uma era o espelho da outra gêmeas de gravidezes improváveis. Se olhavam de espanto e alegria levemente pesadas de meninos sagrados inesperados. A barriga de uma era o abrigo da outra clandestinas de delitos gravidosos. Se escondiam de suspeitas e juízos engravidadas de crianças novidosas inexplicáveis. A barriga de uma era a lâmina da outra cúmplices de esperas adiadas. Se cortavam em profecias e louvores tecendo panos pra vestir os seus meninos inigualáveis.

♫ Clareana:

[Maurício Maestro e Joyce]

Um coração De mel de melão De sim e de não É feito um bichinho No sol de manhã Novelo de lã

A barriga de uma era o alimento da outra famintas de espírito e santidade. Se encontravam seios túrgidos e aumentados fervendo leites para as bocas dos meninos insaciáveis. A barriga de uma era a palavra da outra emocionadas do sagrado nas entranhas. Se diziam venturosas e felizes acalentando sonos dos meninos impossíveis. A barriga de uma é a barriga da outra engravidadas de desejos e vontades. Se abraçavam, volumosas e divinas velando os nomes dos meninos indizíveis. No ventre da mãe Bate um coração De Clara, Ana E quem mais chegar Água, terra, fogo e ar

NATIVIDADE A história do Natal: (Lucas 2.1-20)

Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. [...] Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra quem ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração. Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.

Quinta iluminação:

[Acende-se a vela do Natal]

♫ Aleluia!

[Luiz Carlos Ramos e Liséte Espíndola]

Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra a quem ele quer bem. Aleluia! Glória nas alturas! Paz e bem! Amém!


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O sagrado se fez gente:

[Luiz Carlos Ramos, www.luizcarlosramos.net/natal-2]

Não, moço. Não foi uma noite tão feliz. Fazia frio. O vento cortante feria os lábios, ressecava os ossos. Os que vieram recensear-se, abrigavam-se como podiam. Não era tanto por maldade que os moradores do lugar não ofereciam hospedagem. É que eles mesmos viviam tão modestamente, que era com dificuldade que tapavam as frestas e aninhavam-se em seus casebres. Ademais, era muita gente de uma só vez na provinciana e pacata Beth-Lehem. Eu estava ao relento, sob as estrelas de um céu gelado-escuro, como de costume. Não, não. Não é que eu seja uma criatura soturna, boêmia ou romântica. Sou só um pastor. Isto é, sou sem-teto, sem-terra, sem educação, sem-eira-nem-beira… Cuido de ovelhas, só isso— esses animais frágeis e melancólicos, quase tanto quanto eu. A noite era como muitas outras—porque, na verdade, tudo é igual, a gente é que é sempre diferente. Havia estrelas, havia vaga-lumes, havia sons ao longe: mugidos, latidos, choro de criança… Na mesmice do balanço das árvores, aconteceu alguma coisa diferente aos meus olhos. De repente, as estrelas de sempre pareciam brilhar mais que o normal. Meus ouvidos sintonizaram um choro de recém-nascido. As folhas das árvores pareciam música angelical. Os pirilampos pareciam brilhar gloriosamente. Continuei a caminho do aprisco. As ovelhas, sem perguntar nada, me seguiam tranquilas e pacientes. O choro de criança ficava mais forte, e pude perceber de onde vinha. Uma dessas famílias-sem-nada havia ocupado uma das grutas onde os animais se abrigavam, e ali disputavam aconchego junto a bois e jumentos. O pai tinha o rosto sulcado pelo suor, e franzido pelo trabalho rude. A mãe parecia mais a irmã do recém-nascido, tão jovenzinha. No rosto, a perplexidade de quem contempla o maior dos mistérios: a Vida. Nos lábios, o sorriso tímido. Nos olhos marejados, as gotas salgadas que transbordavam daquelas janelas da alma. Entrei devagar, quase solene. Tudo era tão igual, mas ao mesmo tempo tão radicalmente diferente. Era como se eu não fosse eu. Meus olhos viam o que jamais haviam visto. Meus ouvidos se encantavam com sons tão corriqueiros, como se os ouvissem pela primeira vez. Ajoelhei-me, porque me dei conta de que estava diante do mistério da Vida. Chorei, porque tudo era tão singelamente fantástico. Orei, porque, naquele momento, percebi que estava face-a-face com o Sagrado que habita o cotidiano. Não. Não foi uma noite tão feliz. Continuava frio. O cheiro de esterco ainda era forte. A palha pinicava o recém-nascido. As roupas da mãe estavam sujas de sangue. Eles, como eu, continuavam sem teto, sem agasalho, sem nada. Choravam sorrindo. Sorriam chorando. Tudo era exatamente igual. A única coisa que já não era a mesma éramos eles e eu. Porque nossos olhos viam não uma noite feliz no céu, mas o amanhecer de um novo dia de paz na terra.

♫ Doxologia:

Glória! Glória a Deus nas alturas!

Salmo 23.1-3:

O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.

♫ Doxologia:

Glória! Glória a Deus nas alturas!

[Mel. trad. francesa]

[Mel. trad. francesa]

João 1.14:

♫ Doxologia:

[Mel. trad. francesa]

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Glória! Glória a Deus nas alturas!


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EPIFANIA

Isaías 60 (passim):

Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti. As nações se encaminham para a tua luz, e os reis, para o resplendor que te nasceu. Levanta em redor os olhos e vê; todos estes se ajuntam e vêm ter contigo; teus filhos chegam de longe, e tuas filhas são trazidas nos braços. Então, o verás e serás radiante de alegria; o teu coração estremecerá e se dilatará de júbilo, porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações virão a ter contigo. [...] Todos virão de Sabá; trarão ouro e incenso e publicarão os louvores do Senhor. [...]Na minha graça tive misericórdia de ti. As tuas portas estarão abertas de contínuo; nem de dia nem de noite se fecharão, para que te sejam trazidas riquezas das nações, e, conduzidos com elas, os seus reis. [...] Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; prostrar-se-ão até às plantas dos teus pés todos os que te desdenharam e chamar-te-ão Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel. De abandonada e odiada que eras, de modo que ninguém passava por ti, eu te constituirei glória eterna, regozijo, de geração em geração. Mamarás o leite das nações e te alimentarás ao peito dos reis; saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, o teu Redentor, o Poderoso de Jacó. Por bronze trarei ouro, por ferro trarei prata, por madeira, bronze e por pedras, ferro; farei da paz os teus inspetores e da justiça, os teus cobradores de impostos. Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruínas, nos teus limites; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas, Louvor. Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará, porque o Senhor será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão. Todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado. O menor virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte; eu, o Senhor, a seu tempo farei isso prontamente.

Ofertório ♫ A bandeira do Divino:

[Ivan Lins]

Os devotos do Divino vão abrir sua morada Pra bandeira do menino ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai Deus nos salve esse devoto pela esmola em vosso nome Dando água a quem tem sede, dando pão a quem tem fome, ai, ai A bandeira acredita que a semente seja tanta Que essa mesa seja farta, que essa casa seja santa, ai, ai Que o perdão seja sagrado, que a fé seja infinita Que o homem seja livre, que a justiça sobreviva, ai, ai Assim como os três reis magos que seguiram a estrela guia A bandeira segue em frente atrás de melhores dias No estandarte vai escrito que ele voltará de novo E o Rei será bendito, ele nascerá do povo,ai, ai

Olhos de menino:

[Luiz Carlos Ramos, www.luizcarlosramos.net/olhos-demenino]

Numa época de trevas, quando todos andavam cabisbaixos e desesperançados, estranhos viajantes contemplavam o céu. Seus olhos vasculhavam a escuridão infinita enquanto seus queixos apontavam o horizonte. Um pequeno ponto luminoso na vastidão tornou-se razão suficiente para uma longa jornada. Partiram do Oriente. Olhos nas estrelas, pés na estrada… rumo ao horizonte. — Que haverá no horizonte? Quando lá chegavam descobriam a resposta: — Outro horizonte! O povo continuava a viver em trevas, enquanto os viajantes seguiam guiados pelos pequenos pontos luminosos naquele mar de escuridão. Tanto andaram que um dia chegaram. Tinham diante de si a porta entreaberta de um casebre. Com aqueles olhos acostumados a procurar luz na escuridão, entraram na casa escura. Lá estavam…


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… duas contas brilhando no meio das trevas. Aproximaram-se. Era Ele! Deus! Mas com olhos de menino… brilhando no meio da noite. Deram-lhe presentes. Deus brincou com eles. Voltaram felizes porque brincaram com Deus. Diz-se que, desde então, aqueles viajantes também se tornaram meninos; e que quando voltaram para o seu povo, que ainda vivia nas trevas, seus olhos também brilhavam, cada vez mais intensos como estrelas ao anoitecer… … porque tanto mais escura a noite, mais brilham as estrelas. E o povo que andava em trevas foi iluminado, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz (cf. Is 9.2). ♫ Os povos vêm celebrar:

[Letra: Luiz Carlos Ramos e Liséte Espíndola; Música Liséte Espíndola]

É Natal do menino Jesus, Os povos já vêm celebrar, Seguindo a estrela no rumo da paz. E resplandeceu-nos a luz!

APRESENTAÇÃO (LUX) Lucas 2.22:

♫ Cântico de Simeão:

[Lucas 2.28-32]

Lucas 2.36-38: (Ana)

João 3.16

♫ Natal:

[Liséte Espíndola]

Confraternização e Despedida:

Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor. Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel. Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. É Natal!

Desejamos a todos um Natal divino, e um Ano Novo mais humano.

(Creative Commons, Non Commercial License) Liturgia preparada por Sérgio Marcus Pinto Lopes, Liséte Espíndola e Luiz Carlos Ramos Pianista: Liséte Espíndola; Regente: Elenise Ramos; Ambientação: Vastí Ferrari Marques; Ilustração: Juliana Mesquita; Fotografia: Carlos Nagumo


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