GARE DO CERRADO 4 5 3 2 1
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IMPLANTAÇÃO URBANA - ESPLANADA FERROVIÁRIA DE BRASÍLIA
Pátio de cargas e armazenamento Plataforma de embarque de passageiros
Pátio de manutenção dos trens Pátio de manutenção do VLT
Linha do VLT Edificações do pátio ferroviário
Edificações propostas do bairro do Pátio Ferroviário 1. Estação Ferroviária existente
2. Nova plataforma de embarque 3. Shopping Popular
4. Edifício de estacionamento proposto 5. Centro Comercial proposto
6. Viaduto da EPIA 7. Eixo Monumental
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BRASÍLIA A Estação Ferroviária de Brasília, conhecida como Rodoferroviária, foi por muitos anos um importante ponto de chegada à cidade, tanto por vias férreas como por ônibus. Desativada para o uso de passageiros em 2010, o edifício projetado por Oscar Niemeyer encontra-se atualmente ocupado por órgãos públicos, o que tirou do convívio cotidiano da cidade uma edificação modernista fundamental para o entendimento do Plano Piloto de Lucio Costa. Brasília cresceu de forma espraiada e dependente do transporte a gasolina, o que desestimulou a criação de um sistema de trens interurbanos que conectasse o centro da cidade ao seu entorno, além de gerar problemas de congestionamento. Assim, cerca de 200 mil cidadãos são forçados a passar de uma a três horas por dia se deslocando em longos percursos para trabalhar ou estudar. Apesar de diversas tentativas de governos recentes de reativar as ligações férreas com o entorno da cidade, principalmente nos eixos com maior densidade habitacional, nenhuma das propostas saiu do papel. Com o recente anúncio da construção de um novo bairro na área posterior da estação, torna-se ainda mais necessário um planejamento de readequação do pátio ferroviário, para que ele não se torne um terreno residual, mas um ponto de centralidade do novo bairro.
CONCEPÇÃO E PROGRAMA 20 21 33
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26 Edificação existente, de Niemeyer + Demolição das plataformas de embarque, que se encontram em grave estado patológico
Criação de um hall de distribuição, ligando o acesso principal do edifício principal ao bairro proposto na parte posterior do terreno
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Disposição das plataformas de embarque de passageiros na diagonal, permitindo o acesso a todas elas sem mudança de nível + Embarque do VLT
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Cobertura de aço e policarbonato para proteger das intempéries, com estrutura alinhada à remanescente, mantendo a planta livre no hall de distribuição
Proposta de readequação do entorno imediato: novos pontos de acesso à EPIA, ligação com centro comercial no bairro do Pátio Ferroviário + readequação da esplanada ferroviária
Circulação vertical
Lounge
Banheiros
Comércio
Área administrativa
Cafeteria
Serviços ao público
Bilheteria
Restaurante
Via carga/descarga
Embarque
Área técnica
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GARE DO CERRADO
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O projeto da Gare do Cerrado consiste na construção de um novo terminal de embarque, no local das duas plataformas atuais e ao lado do edifício principal remanescente, resgatando seu uso original como terminal de trens de passageiro. Foram realizadas intervenções para adaptar o programa às novas demandas e necessidades de uma estação intermodal contemporânea, resgatando a permeabilidade e fluidez do percurso de chegada até o embarque.
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As plataformas dos trens foram dispostas na diagonal, permitindo acessá-las sem a necessidade de mudança de nível para quem vem do acesso principal, o que torna o ingresso a elas mais rápido e acessível. A conexão com o bairro novo, na parte posterior, acontece um nível abaixo, por meio de uma galeria comercial, como forma de tornar o subsolo mais seguro para que transita. A cobertura é formada por cinco telhados borboleta escalonados, o que permite atingir um maior gabarito (característica das estações de trem) sem que a intervenção fique tão evidente na fachada frontal. A estrutura é em aço e policarbonato, para se distinguir da original, em concreto armado.
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PERSPECTIVA EXPLODIDA COM DETALHE DO PROGRAMA
Assim como o Cerrado na seca, depois de queimado, em que remanescem apenas o caule das árvores em meio às cinzas baixas, somente as estruturas em árvore dos pilares da cobertura da Gare devem sobressair na vista geral de quem chega nela. Por esse motivo, os quiosques e a bilheteria são formados por volumes baixos, sem cobertura.
TÉRREO:
8.
Banheiros + fraldário + bebedouro + telefone
15. Quiosque de café ou comércio
PAVIMENTO SUPERIOR:
25. Juizado de menores
1.
Plataforma de embarque dos trens
9.
Escada rolante + Carrinho de Bagagem
16. Área de espera
20. Administração da Estação Ferroviária
26. Posto médico
2.
Plat. embarque executivo do Expresso Pequi
10. Embarque e Desembarque de automóveis
Lounge do Expresso Pequi
11. Cafeteria
21. Jardim + Copa + Circulação vertical + DML + Banheiro
27. Hall de espera + Banheiros + Bebedouro
3.
17. Escada rolante de acesso ao subsolo e à galeria comercial
4.
Loja / comércio
12. Bilheteria automática
18. Embarque e desembarque do VLT
29. Guarda volumes
5.
Circulação vertical + DML
13. Bilheteria
22. Administração da Região Administrativa do Pátio Ferroviário
6.
Caixa Eletrônico (ATM)
7.
Parada de ônibus
14. Centro de informações ao turista + Pagamento do estacionamento
19. Catracas de acesso à plataforma + Painéis de propaganda e informação + Máquina de vendas
23. Posto da polícia ferroviária 24. Achados e perdidos
28. Posto dos Correios 30. Foyer + Cafeteria + Forro Bandeirola 31. Elevador + DML + Cozinha da cafeteria + Jardim 32. Restaurante
CORTE TRANSVERSAL ESCALA 1 : 330
1 | F Copiar 1 escala 1 : 330
PLATAFORMAS DE EMBARQUE Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de Brasília
Luiz Phelipe Rodrigues M. Lopes - 15/0016514 - Orientador: Ricardo Trevisan
Trabalho Final de Graduação 1o / 2022
Brasília, Setembro de 2022
EMBARQUE DO VLT
FACHADA SUL
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