KACHEN 41 - 04/2024 - FR

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N °41 04/24

LE MAGA ZINE FOOD & LIFESTYLE DU LUXEMBOURG

PORTRAIT DE CHEF

THOMAS SCHANZ : DU VIGNOBLE À LA CUISINE ÉTOILÉE

MENU DE SAISON

CÉLÉBRER SANS STRESS : DE LA P L A N I F I C AT I O N AU DESSERT

EN COULISSES

LA BANQUE A L I M E N TA I R E À L’ A I D E D E S PLUS DÉMUNIS

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ÉDITORIAL

AU X DI X PROCH A IN ES A N NÉES ! L

’hiver est à nos portes et une année mouvementée touche à sa fin. Il est temps de faire une pause et de revenir ensemble sur une étape marquante : en octobre, nous avons fêté nos dix ans d’existence (voir à ce sujet notre article en page 78 et une série de magnifiques photos sur kachen.lu). Une décennie riche en rencontres au cours de laquelle nous avons célébré la culture luxembourgeoise vivante, raconté des histoires passionnantes et rassemblé une communauté qui partage notre enthousiasme pour la bonne cuisine et la vie consciente. La situation mondiale nous rappelle l’importance de la cohésion, notamment en Europe. Plus que jamais, il apparaît essentiel de renforcer nos structures régionales et de nous rendre moins dépendants des marchés lointains. Une évolution qui donne raison à notre engagement de longue date en faveur du patrimoine culinaire du Luxembourg et de nos producteurs locaux. Dans une période d’incertitudes mondiales, l’appréciation de tout ce qui nous caractérise et nous unit revêt une importance particulière. Entretenir et développer l’héritage culturel d’un pays, c’est aussi renforcer la cohésion sociale, aujourd’hui plus que jamais. Nous pouvons affirmer fièrement qu’en dix ans, KACHEN est devenu bien plus qu’un magazine : nous sommes aujourd’hui une plateforme qui réunit tous les acteurs de la culture gastronomique luxembourgeoise. Nous sommes le seul média à paraître en trois langues et à toucher ainsi des lecteurs bien au-delà des frontières nationales. Mais la réalité du paysage médiatique luxembourgeois nous met face à d’énormes défis : une certaine marginalisation en tant

BIBI WINTERSDORF D I R EC T R I C E D E P U B L I C AT I O N & R É DAC T R I C E E N C H E F

que « publication spécialisée » et l’exclusion du soutien dont bénéficient les médias classiques. Cette situation prive nos journalistes non seulement de la reconnaissance professionnelle qu’ils méritent, mais aussi de l’accès aux subventions publiques, et ce, bien que nous nous soyons imposés depuis longtemps comme le premier magazine luxembourgeois consacré à l’alimentation et à l’art de vivre. Alors que de nombreux médias utilisent principalement les mêmes sources pour leurs articles quotidiens sur la politique et l’économie, nous misons sur des histoires dénichées de manière indépendante, des rencontres authentiques et des reportages soigneusement préparés. Notre lectorat en constante augmentation nous confirme l’importance d’informations fondées sur l’identité, les traditions et la culture locales : un équilibre précieux face à l’actualité politique et économique quotidienne. Nous avons de grands projets pour 2025 : KACHEN va devenir un magazine de style de vie encore plus complet. Une étape logique, car la manière dont nous nous nourrissons et savourons le quotidien est indissociable de l’art de vivre, de la communauté et de l’identité. Ce faisant, nous resterons fidèles à nos racines tout en ouvrant de nouveaux horizons. Votre soutien continu au fil des années l’a prouvé : nous avons besoin de médias qui incarnent à la fois l’authenticité et l’ouverture au monde. Merci de faire partie de ce voyage passionnant. Au prochain chapitre de KACHEN ! Qu’il soit aussi inspirant, fédérateur et riche en découvertes que la décennie passée. Pour ces fêtes de fin d’année, nous vous souhaitons de très agréables moments en compagnie de vos proches et un début d’année 2025 enthousiasmant.

3


DANS CET TE ÉDITION

MAGA ZINE 6

R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

8

TA S T Y B OX

9

SHOPPING

10

NEWS

14

LIVRES

1 76

I N D E X D E S R EC E T T E S

FOOD 57

MENU DE SAISON N O ËL B I EN P L A N I F I É

72

R EC E T T E S D E C O U V E R T U R E DOUCEURS FESTIVES

78

R É T R O S P EC T I V E 10 ANS, ÇA SE FÊTE !

80

LËTZEBUERG 17

M A D E I N LU X E M B O U R G

C A R T E B L A N C H E – L E M O N D E D E Z E LT CURIOSITÉS CULINAIRES

82

QUICK & EASY L A F I N E S S E H I V ER N A L E

A R E W E F R I EN D S B EER

EN TO U T E S I M P L I C I T É 18

T Y P I Q U E M E N T LU X E M B O U R G EO I S GÂT E AU À L’ O R A N G E

88

DOSSIER – CANNELLE AV EC D E S R EC E T T E S D E B ER T R A N D D U C H A M P S

20

R EC E T T E D E G R A N D - M È R E S TO L L EN D E N O ËL

98

R EC E T T E S FA M I L I A L E S F E S T I N S D ’ H I V ER R ÉC O N F O R TA N T S

22

I L É TA I T U N E FO I S . . . PA I N P ER D U D E C H R I S TO PH E PR O S PER I

106

DÎNER DEBOUT L’A R T D U PA R TAG E

24

S T E P BY S T E P - C L A S S I Q U E S LU X E M B O U R G EO I S C I V E T D E L I È V R E D E C A R LO S AU B ER

112

I N FO S À C R O Q U E R S E R ÉGA L ER S A N S C R UAU T É

26

LO C A L & D E S A I S O N P OT I M A R R O N À L A C R È M E D E K AC H K É I S

114

28

MY LU X E M B O U R G

120

PORTRAIT DE CHEF

126

S T E P BY S T E P - C H E F – M A S T E R C L A S S

S T E P BY S T E P - B A K I N G C L A S S I C S S AC H ER TO R T E D ’A L E S S A N D R O V I TA L I

T H O M A S S C H A N Z , S C H A N Z . R E S TAU R A N T. H OT EL . 34

FRUIT DE SAISON ANANAS

TA R T E AU X P O M M E S R E V I S I T ÉE D E PAU L B U N G ER T 30

L ÉG U M E D E S A I S O N P O M M E S D E T ER R E

D E F R ÉD ÉR I C V U I L L E M I N

128

S A N S G LU T E N

C A R PAC C I O D E T R U I T E S AU M O N ÉE &

KO U G LO F D E C A R O L I N E E S C H &

S A I N T-JAC Q U E S , M A R I N A D E AU C I T R O N V ER T

VA L ÉR I A N P R A D E

& C AV I A R O S E T R A 130 38

R EC E T T E E X PAT B A K L AVA D E S B A L K A N S D ’A M EL A S K EN D ER OV I Ć

40

LO C A L & R ÉG I O N A L AU R EL & A X EL — J E U N E P O U S S E D E V I EN D R A G R A N D E

42

R E P O R TAG E C E T T E B A N Q U E Q U I VAU T P LU S Q U E D E L’ O R

48

S É R I E – AT E L I E R S P R OT ÉG É S YO L A N D E C O O P

52

CITY PORTRAIT V I A N D EN — M A R C H E , V I S I T E , A I M E

4

T R AV E L L I N G TA S T E B U D S GOULASH HONGROIS


DANS CET TE ÉDITION

DRINKS 134

PORTRAIT DE VIGNERON D I S T I L L ER I E Z EN N ER

136

B A R S N A P S H OT ORIGINS

138

H I S TO I R E D E C A F É G R U P P E T TO

140

D O S S I E R – F E U E R Z A N G E N B OW L E « AT T EN T I O N , J U S T E U N E P E T I T E G O R G ÉE … »

144

S H A K E I T B A BY ! C O C K TA I L S D E R I C H A R D G I L L A M

MENTIONS LÉGALES K AC H E N U N M AG A Z I N E D E L A S É R I E « Ta S t y c o l l e c t i o n » ÉDITEUR LU X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . AC T I O N N A I R E S B I B I W I N T E R S D O R F ( 5 0 %) M AU R I Z I O M A F F E I ( 5 0 %)

LIFESTYLE 148

M U S T H AV E S I D ÉE S C A D E AU X

150

P O R T R A I T D ’A R T I S T E SUMO

152

R E S TAU R A N T D E S I G N B EL L E M I S E EN M U S I Q U E P O U R L’ O P ÉR A

154

À L A LO U P E D E L A F ER M E À L A TA B L E

158

AU JA R D I N L’AU TO S U F F I S A N C E PA S À PA S

160

162

G R E E N K I TC H E N

S I È G E O P É R AT I O N N E L 11 UM LENSTERBIERG L- 6 1 2 5 J U N G L I N S T E R RCS B191218 AU T O R I S AT I O N D ’ É TA B L I S S E M E N T 1 0 0 5 1 8 1 3/ 1 R É DAC T R I C E E N C H E F F BIBI WINTERSDORF R É DAC T I O N CHAREL HEINEN, MARION FINZI, MARIE TISSIER , A N N E LO M M E L , PAU L A S O R YA N O , O L I V E R Z E LT, J I L L N OVA K , S T É P H A N I E K R I S C H E L , K I R S T Y VO N B O C H , S U S A N N E JA S P E R S , LY D I A M U T S C H RELEC TURE L A R A A L LO G G I O TRADUCTION AT E N AO

L A P O M M E D E T ER R E & L E P O U VO I R D E L’A M I D O N

DIREC TEUR ARTISTIQUE MARC DOSTERT

EN CHIFFRES

GRAPHISTE E N I A H A EC K

L’AG R I C U LT U R E LU X E M B O U R G EO I S E 164

SIÈGE SOCIAL 4A RUE DE CONSDORF L- 6 2 3 0 B EC H

BIEN-ÊTRE A N T I -ÂG E : L A Q U Ê T E D ’ U N E P E AU J E U N E

C O N TAC T I N F O @TA S T Y. LU ANNONCES S A L E S @TA S T Y. LU

ON TOUR 166

F O O D & T R AV E L D I A R I E S

P O U R P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S , V I S I T E Z W W W.TA S T Y. L U

JA P O N : E S T H É T I Q U E & R A F F I N E M EN T

I S S N E A N 9 7 7-2 5 3 5 - 9 3 1 1 -1 1 D É P O S É À L A B I B L I OT H ÈQ U E N AT I O N A L E D U LU X E M B O U R G ( B N L )

1 70

G R A N D E R ÉG I O N S EE Z E I T LO D G E – U N P U R M O M EN T D E D ÉC O N N E X I O N

172

T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! ®

IMPRESSION J O H N E N - P R I N T LU X E M B O U R G 1 8/ 1 1 / 2 0 2 4 © 2 0 2 4 LU X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . TO U S D R O I T S R É S E R V É S . L I C E N C E S D E D R O I T S D ’AU T E U R D I S P O N I B L E S AU P R È S D E LU X O R R ( LU X E M B O U R G O R G A N I S AT I O N F O R R E P R O D U C T I O N R I G H T S ) W W W. L U X O R R . L U

R I Z S O C A R R AT AU X M O R I L L E S DE RODRIGO DE L A CALLE

5


R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

B O H O​

L A B OT T EGA

OPÉRA

5 2 R U E D U S TA D E​

2 0 R U E H EN ER EC H T

1 0 0 R U E R O L L I N G ER G R U N D

L- 4 3 2 5 E S C H -S U R-A L Z E T T E​

L– 6 3 70 H A L L ER

L–24 4 0 LU X E M B O U R G

B O H O R E S TAU R A N T. L U

Boho, pour Bohème. Un nom facile à prononcer dans toutes les langues. Bohème, c’est l’esprit que Guy Gardula et Karim Nezneg veulent donner à leur nouveau restaurant à Esch. En lieu et place du fameux « Belvédère » de « Franco », vient d’ouvrir une nouvelle table qui se place dans le créneau semigastronomique. La carte ? « Bohème », comme autant d’influences glanées lors des nombreux voyages du chef Nezneg, qui a officié à l’atelier gourmand à Bettembourg et au restaurant de l’hôtel Kikuoka. Des produits en circuit très court (fruits et légumes bio des potagers de la Ville), des recettes classiques ou surprenantes, un cadre au milieu de la verdure et déjà des tonnes de projets !

6

G U D D E- K A SCHT. LU

Avec La Bottega, le chef Ben Weber et son épouse, la cheffe pâtissière Alexandra Pancher, entament un nouveau chapitre sur le site de leur ancien restaurant, Gudde Kascht. Inspirée des botteghe italiennes, cette charmante épicerie invite les clients à s’attarder avec quelques sièges confortables et un petit bar. Des conserves maison de Ben aux créations sucrées d’Alexandra, l’accent est mis sur les produits durables et faits maison. La sélection comprend également une gamme de produits locaux de grande qualité.

LOPERA.LU

Cette institution du Rollingergrund a repris du service le 30 octobre après trois mois d’importants travaux. « Générosité et gourmandise » sont les maîtres-mots de cette carte brasserie composée par le chef doublement étoilé Philippe Mille (ex-Domaine Les Crayères à Reims), qui supervisera les réalisations, et le chef Jean-Marc Hazee, aux manettes des cuisines de l’établissement. Dans son écrin rénové, ce bel endroit (voir en pages 152 – 153) met en avant les produits luxembourgeois et les recettes de brasserie que l’on aime. Nostalgique d’une bonne crêpe Suzette flambée en salle ? La voilà de retour.


R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

ARCHIBALD DE PRINCE

MAISON B

JUNCO

L AU T ER B O R N , M A I S O N 6

3 R U E B I ER G ER K R Ä I Z

6 R U E D U F O R T N I ED ER G R U EN E WA L D

L- 6 5 6 2 EC H T ER N AC H

L– 8 1 2 0 B R I D EL

L-2 2 2 6 LU X E M B O U R G

ARCHIBALDEDEPRINCE.LU

Amateurs de gastronomie, la relève est arrivée. Le jeune chef de 32 ans, Archibald De Prince, qui fut pendant près de sept ans second du chef étoilé René Mathieu à La Distillerie, vole désormais de ses propres ailes. C’est dans l’enceinte de l’ancien Vieux Moulin à Echternach que le Belge et sa femme Rachel ont ouvert cette première adresse. Cuisine flambant neuve, ouverte sur une salle lumineuse et moderne, cadre bucolique et hôtellerie moderne attenante, tout est réuni, depuis le 1er novembre, pour un séjour gastronomique d’exception. Les plats de son menu en huit services ont déjà ravi les palais des plus fins gourmets.

MAISONB.LU

La dynamique des jeunes restaurateurs est au top au GrandDuché et ce n’est pas Clovis Degrave qui dira le contraire. Ce chef de 35 ans, Jeune chef de l’année 2024 selon le Guide Gault&Millau, a ouvert le 6 novembre son troisième établissement : la Maison B, à Bridel. L’ancien Boos a été complètement revisité par le couple DegraveBourscheid et est devenu une bien agréable brasserie. Malgré de grands espaces et 160 couverts, cette nouvelle configuration des lieux est intimiste et chaleureuse. La carte de brasserie « moderne » comporte aussi de jolies découvertes. Les beaux jours venus, les immenses extérieurs feront la joie des petits et des grands.

JUNCO.LU

Le restaurant Junco, nouvellement ouvert au Kirchberg au sein de l’hôtel Novotel, offre une immersion méditerranéenne unique. L’immense espace de 230 m² (avec une superbe terrasse pour les beaux jours) combine matériaux naturels et décoration chaleureuse, avec des éléments rappelant le sud, comme les hirondelles en céramique ou encore des fauteuils en rotin. En cuisine, le chef Alexis Julien propose une brasserie européenne aux touches portugaises, avec des plats comme le poulpe grillé et le riz au lait revisité. La carte des boissons met en valeur les vins portugais et des cocktails originaux. Junco s’impose ainsi comme une nouvelle adresse conviviale et immersive au Luxembourg.

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TA S T Y B O X

TA S T Y B O X

LA

Pour cette édition hivernale enchantée, nous avons réservé le meilleur pour la fin. Après deux ans et demi de belles découvertes, notre dernière TastyBox se devait d’être la plus éblouissante de toutes. Nous avons redoublé d’efforts pour composer une collection inoubliable de trésors hivernaux et de surprises festives qui sauront réchauffer vos cœurs et illuminer votre saison des fêtes. Si cette édition marque le grand final de TastyBox, elle annonce également les prémices d’une nouvelle aventure captivante. Alors, partagez avec nous le plaisir de déballer cette édition exceptionnelle, savourez-en chaque instant, et restez à l’affût d’un nouveau chapitre d’aventures qui s’ouvrira dès la nouvelle année.

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1

3

4 5

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1

Taste of inspirations – Pain d’amandes – Delhaize

8

DELHAIZE.LU

Lait chocolaté 250 ml, édition limitée 130 Joer – Luxlait

6

LUXL AIT. LU 2

Moule à manqué avec fond amovible 16 cm – Le Creuset

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LECR EUS E T. FR 3 12

TABITABI sauce soja sashimi refermenté, 100 ml – HANAFUSA, disponible chez Les Nii à Belair

Moutarde luxembourgeoise à la bière de Noël Simon – Moutarderie de Luxembourg M O U TA R D E R I E . L U

7 1 0 mysa, apéritif pétillant

sans alcool – Ultra Sound Liquid,

SYO U Y U H A N A F U S A .CO. J P

WENGLER.LU 4

Sachets-filtre café – todo bien, également disponible chez Les Nii TODOHYO.COM

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La jeunesse, Syrah – Domaine de la Baume, Grands Chais de France G R O U P E G C F. F R

6

Miel luxembourgeois – Lët’z Hunneg, La Provençale PROVENCALE.LU

1 2 Mug de la série Aztek –

8

RAK Porcelain W E B S H O P. R A K . L U 1 3 Nouvelle Édition de la

bière spéciale « De BÉIER » – Gëlle Fra®/Heischter GELLEFRA.LU

7

Pailles bio-dégradables – Green Impact G R EEN - I M PAC T. LU

8

Bougie parfumée « Ambre et Volupté » – GOUTAL, Paris 8 PAR IS 8 . LU

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10

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1 4 Surprise de Luxe Taste & Style TA S T Y. L U

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SHOPPING

27.28.29 JANUARY 2025

MONTPELLIER / FRANCE EXHIBITION CENTRE

2025 SPIR I TS – C A LENDR IER DE L’AV EN T DE JA DO.LU Découvrez le calendrier de l’Avent de JADO.LU et Spirits of Luxembourg, qui célèbre l’excellence des distilleries luxembourgeoises avec 24 spiritueux 100 % locaux. Ce produit unique, rassemblant douze producteurs, met en lumière eaux-de-vie, gins et liqueurs. Le label « Spirits of Luxembourg » certifie qualité et durabilité, et promeut l’artisanat du Grand-Duché. En édition limitée à 500 pièces, commandez vite sur www.jado.lu pour un Noël plein de découvertes luxembourgeoises.

THE WORLD FAIR

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R A MBOR N GLÜHCIDER R ÉCH AUFFEZ VOTR E HI V ER L’hiver arrive et avec lui le froid et les longues soirées. Le cidre chaud Ramborn est fabriqué au Luxembourg, selon une recette traditionnelle, avec des ingrédients 100 % naturels : variétés de pommes anciennes, cannelle, clous de girofle et anis, sans concentré ni additif. Les notes fruitées et épicées du cidre chaud Ramborn sont votre compagnon idéal pour la saison hivernale. Pour vous détendre à la maison, le partager entre amis, en famille, ou célébrer Noël, le Ramborn Glühcider vous réchauffera le corps et l’esprit. Disponible dans les supermarchés près de chez vous, dans notre magasin à Born et sur letzshop.lu.

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P RO FE S S I O N A L S

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D R I N K R E S P O N S I B LY

RAMBORN.COM

9


NEWS

G AU LT & M I L L AU

LES L AU R É ATS POU R L’A NNÉE 2025 Lors de la cérémonie annuelle du Gault&Millau qui a eu lieu le 14 octobre dernier au Parc Alvisse, les noms des heureux lauréats pour l’année 2025 ont été dévoilés. Le titre prestigieux de Chef de l’année 2025 a été décerné à François Jagut, du restaurant Les Roses (Mondorf-les-Bains). Cerise sur le gâteau, la note du restaurant passe aussi à 15,5, ce qui lui vaut 3 Toques Gault&Millau ! Anne Knepper a brillé et remporté le prix de Jeune Cheffe de l’année pour son restaurant Public House (Casino Luxembourg). La Découverte de l’année a été attribuée à Kore et à son chef Daniele Giannuzzi qui propose à Steinfort une cuisine bistronomique italienne dans un cadre moderne. Le chef Eduardo Ramos du restaurant Podenco à Strassen, a été sacré Chef méditerranéen de l’année.

Olivier Chocq et Amaury Brunsteil Laplace du restaurant Flûte Alors ! Le titre d’Hôtesse de l’année a été décerné à Simonetta Mosconi. Enfin, le bar Bonne Nouvelle, situé avenue Emile Reuter, a été désigné Bar de l’année.

BRU I TS DE CU ISI N E

Le titre de H!p de l’année a été décerné au restaurant Bao8. Côté patissier, c’est Florian Chauvière du restaurant Skybar qui a été élu Chef pâtissier de l’année. Beim Schlass à Wiltz a reçu le prix Restaurant de Terroir. Cette année, ce sont deux sommeliers qui ce sont vus remettre le titre de Sommelier de l’année 2025 :

10

Après 37 années en tant que chef sommelier du CASINO 2OOO, et notamment du restaurant gastronomique Les Roses, Thierry Corona prendra sa retraite fin décembre. Il sera remplacé par Guillaume Grabisch, un tout jeune sommelier venu d’Antibes. « Il me rappelle moi à son âge » nous a glissé le sommelier de l’année Gault&Millau 2023 en évoquant son successeur, qu’on ira très vite rencontrer en salle. Bon vent au jeune retraité ! Le restaurant étoilé La Distillerie du chef René Mathieu va déménager en janvier 2025 de Bourlingster à Findel, à côté de l’aéroport. Un nouveau nom : Restaurant FIELDS by René Mathieu, pour la même cuisine végétale d’excellence du chef étoilé. La Brasserie Côté Cour, au Château de Bourglinster, continuera d’opérer sans modification, sous la direction de René Mathieu et de son équipe. Après plusieurs années de travaux, le complexe hôtelier Anatura aux bords des lacs de Weiswampach ouvrira ses portes en janvier 2025. Le chef belge doublement étoilé Yves Mattagne prendra la tête des cuisines du restaurant gastrnomique SENSA situé au sein même de l’hôtel 4 étoiles supérieur.


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NEWS

LE JA PON, SO T R EN DY Un vent nippon souffle sur le Grand-Duché. Les ouvertures de commerces 100 % japonais se multiplient, comme les derniers Thé Râ Pie (photo), salon de thé ouvert fin octobre rue du Curé, ou encore la pâtisserie Les Nii, à Belair, qui propose des spécialités de l’Archipel. Sans oublier la sandwicherie pop haut de gamme Oné, ouverte mi-octobre qui fait la part belle au manga, ou encore la multiplication des restaurants de ramens… Serait-ce l’approche de l’Exposition universelle qui aura lieu à Osaka du 13 avril au 13 octobre 2025 qui fait bouillir les projets ? La sélection du pâtissier qui œuvrera au Pavillon du Luxembourg à cette occasion devrait d’ailleurs avoir lieu en cette fin d’année.

K ACH EN MOV I E N IGH T

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Dans le cadre d’Octobre Rose, nous avons organisé notre tout premier KACHEN Movie Night le 17 octobre au Cinéma Utopia. Cette soirée caritative, rendue possible grâce au généreux soutien de nos partenaires – notamment RAK Porcelain, notre sponsor principal, ainsi que Bernard Massard et Le Gourmet – a réuni des femmes emblématiques de la gastronomie luxembourgeoise autour de la projection de « Julie&Julia ».

Les spectateurs ont été gâtés avec un généreux goodie bag rempli de délicatesses offertes par nos partenaires Genaveh et Bon Appétit , ainsi que des souvenirs de RAK Porcelain et KACHEN, pour leur plus grand plaisir. L’intégralité des recettes, s’élevant à 1 000 euros, a été reversée à Europa Donna Luxembourg pour soutenir la lutte contre le cancer du sein. Une belle soirée qui en appelle d’autres !


P U B L I R E P O R TAG E

AU D I x M AT H I E U VA N W E T T E R E N

E XCELLENCE CU LINA IR E ET IN NOVAT ION ÉLECT R IQU E Avec la nouvelle Audi Q6 e-tron, Audi Luxembourg redéfinit les standards de la mobilité électrique haut de gamme. Pour marquer cette évolution, la marque s’est associée à une figure emblématique de la gastronomie luxembourgeoise : le jeune chef étoilé Mathieu Van Wetteren, du restaurant Apdikt à Steinfort.

C

e partenariat met en lumière des valeurs communes : la précision, la passion et la quête d’excellence. Mathieu Van Wetteren, connu pour sa créativité et son approche méticuleuse, incarne parfaitement l’esprit d’Audi. Tout comme le chef sublime ses plats dans les moindres détails, la Q6 e-tron combine innovation technologique et design raffiné pour offrir une expérience de conduite inégalée. Ce véhicule 100 % électrique, symbole de durabilité, redéfinit les attentes du conducteur moderne.

entre l’expertise gastronomique et l’ingénierie de précision d’Audi est évident : une quête commune de l’excellence et une passion pour l’innovation. Avec la nouvelle Audi Q6 e-tron, Audi et Mathieu Van Wetteren prouvent que la perfection peut prendre différentes formes, que ce soit dans une assiette ou sur la route. Ensemble, ils incarnent une vision tournée vers l’avenir, où performance, raffinement et durabilité se rencontrent pour offrir des expériences uniques.

UNE QUÊTE COMMUNE Cette collaboration s’est matérialisée dans un film captivant où le chef est filmé en pleine création culinaire, tandis que l’Audi Q6 e-tron, symbole d’une nouvelle ère de mobilité durable, est présentée sous toutes ses facettes. Le parallèle

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S

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LIVRES

FE RRANDI

PL EIN CŒ U R

HO P, AU FO U R

L’ É C O L E F R A N Ç A I S E D E G A S T R O N O M I E

MAXIME FRÉDÉRIC

RUKMINI IYER

A

D

D

pprenez à cuisiner avec les professeurs de la grande école FERRANDI ! Au menu : des tables rondes des professeurs, qui présentent le sujet traité, prodiguent des conseils avisés, des trucs et astuces pour bien acheter, choisir et cuisiner les produits. Des pages techniques illustrées qui détaillent les techniques de base à maîtriser jusqu’au résultat final. Pour finir, des recettes proposées en trois versions, selon leur niveau de difficulté. H AC H E T T E C U I S I N E

errière chaque pâtisserie de Maxime Frédéric, il y a une histoire humaine, l’amour des produits et des hommes qui les cultivent. Dans ce livre, Maxime Frédéric met en lumière les producteurs et ses équipes avec lesquels il œuvre au quotidien, à travers de magnifiques reportages. Œufs, farines, chocolat, café, lait, miel, noisettes, rhubarbe, fruits du verger et herbes sont célébrés dans toute leur diversité avec près de 60 recettes. Millefeuille, pain au chocolat, vacherin fraises des bois, galette pomme, tourte de seigle…

2 9 6 PAG E S ISBN 201231817 7

ifficile de combiner sa journée de travail, la vie de famille, le besoin de repos et le temps passé derrière les fourneaux ? Rukmini Iyer revient avec la solution miracle qui a fait le succès de sa collection Hop, au four : des ingrédients frais et faciles à trouver, quelques minutes de préparation et hop, un plat tout-en-un qui cuit tout seul au four ! Elle vous propose ici ses 150 meilleures recettes: flexi, vegan et végétariennes, il y en a pour tous les goûts ! EDITION WEBEDIA BOOKS 3 6 8 PAG E S

ÉDITIONS DE L A MARTINIÈRE

ISBN 23818 40893

2 5 6 PAG E S ISBN 1040115 438

FAIT MA ISO N, N° 8 CYRIL LIGNAC

A

vec Cyril, le fait maison, c’est facile ! On met son tablier et on se laisse guider par ses précieux conseils et ses 45 recettes ultra-réconfortantes. Une salade de riz noir aux légumes et thon mi-cuit, un foie gras poêlé au vin cuit et aux fruits, une spirale de lasagne aux légumes, une marmite du pêcheur aux épices douces ou encore un brookie coulant au chocolat. Pour égayer vos déjeuners et dîners, des recettes faciles et rapides à déguster en solo, à deux, en famille ou entre amis. ÉDITIONS DE L A MARTINIÈRE 1 1 2 PAG E S ISBN 1040119832

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LËTZEBUERG


MADE IN LUXEMBOURG

ARE WE FRIENDS BEER

© MARC DOSTERT

À CONSOM M ER EN T R E A M IS TEXTE MARION FINZI

L

’amitié, ça tient à quoi ? Antoine et Ted, fondateurs de « Are We Friends », se posent souvent cette question, surtout lorsque ces deux jeunes entrepreneurs au caractère bien trempé constatent que leurs points de vue divergent sur certains points. « On se connait depuis presque toujours, du temps des scouts, et parfois on s’étonne de notre amitié malgré nos prises de bec », nous confie Ted dans un sourire. En revanche, une chose les met toujours d’accord : partager une bonne bière !

U N E P I L S I M AG I N É E PA R D E S AMIS POUR LES AMIS « On a toujours eu envie de créer notre propre bière, et c’est ce qu’on a réussi à faire, à côté de nos jobs », explique Ted. Ted, comptable dans une fiduciaire, s’occupe du volet administratif, tandis qu’Antoine, graphiste à son compte, gère la partie marketing et communication. « Chacun a son propre domaine de compétence, et c’est ce qui fait que notre duo fonctionne ! » expliquent les deux amis. Les compères imaginent ainsi la recette d’une pils (bière blonde et légère), facile à boire, qui se différencie tout de même d’une pils luxembourgeoise classique par son goût légèrement fruité. Les premières bières ont été mises en canette dans la microbrasserie de Twisted Cat à Dudelange en juin 2023. 25 000 canettes ont été écoulées depuis le lancement. « C’est bien plus que tout ce que nous avions espéré », avoue Ted. De Gudde Wëllen, Beim Renert, Bonne Nouvelle et une quinzaine d’autres bars ont plébiscité cette nouvelle bière artisanale sur le marché luxembourgeois. « On espère aussi bientôt avoir notre bière à la carte de restaurants. » Les bières Are We Friends se dégustent aussi dans certains festivals du pays ou lors d’événements privés où la bière est proposée en fût. Les

particuliers peuvent passer commande sur le site internet et la livraison est possible dans tout le pays.

L E P R E M I E R H A R D S E LT Z E R LU X E M B O U R G EO I S À l’été 2024, les amis ont lancé « ¿Somos Amigos? », le premier hard seltzer produit au Luxembourg. Cette boisson alcoolisée contient de l’eau gazeuse aromatisée naturellement au citron ou aux fruits des bois et contient 5,5 % d’alcool. « L’idée était d’avoir un deuxième produit qui ne soit pas une nouvelle bière similaire à notre pils, et qui puisse plaire au plus grand nombre. »

L’histoire de Are We Friends dure depuis une année et s’annonce encore longue. « On a augmenté la production, avec environ 5 000 canettes produites tous les 2 mois », nous confie Ted. « On espère aussi lancer de nouveaux produits pour la fin d’année, plutôt des t-shirts ou casquettes estampillés Are We Friends beer », ajoute Antoine. La belle histoire d’Are We Friends nous prouve qu’une amitié peut s’entretenir autour d’une bonne bière (à consommer avec modération, bien entendu). Surtout quand cette bière a été faite par des amis.

AREWEFRIENDSBEER.LU

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

RECET TE & PHOTO ANNE LOMMEL

GÂTE AU À L’OR ANGE 8 PERSONNES 80 MINUTES

• 200 g de beurre mou • 200 g de sucre • 4 œufs à température ambiante • 250 g de farine • 3 c. à c. rases de levure chimique • 1 orange, jus et zeste Pour le glaçage • 200 g de sucre glace • quelques c. à s. de jus d’orange

1 Préchauffer le four à 175 °C, chaleur de voûte

et de sole. 2 Battre le beurre et le sucre au mixeur électrique

jusqu’à l’obtention d’une consistance crémeuse. 3 Incorporer les œufs un à un en mélangeant

jusqu’à l’obtention d’une pâte lisse. 4 Tamiser la farine avec la levure chimique dans

le mélange et bien incorporer. 5 Ajouter ensuite le jus et le zeste de l’orange. 6 Verser la pâte dans un moule beurré et faire

cuire pendant environ 1 heure. 7 Pour le glaçage, mélanger le sucre glace avec le jus

d’orange jusqu’à l’obtention d’une consistance lisse. 8 Étaler le glaçage sur le gâteau refroidi pour

qu’il soit bien absorbé.

ASTUCE

On peut également réaliser ce gâteau avec des citrons.

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RECET TE DE GRAND-MÈRE

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RECET TE DE GRAND-MÈRE

Maisy Rion est de ces femmes qui prennent plaisir à partager des petites douceurs avec leur entourage. « Ce Stollen, c’était l’un des gâteaux préférés de mon mari. Nous allions toujours l’acheter à Differdange, à la boulangerie Scholl. » Mais en 1986, le boulanger rend son tablier. « Aussi, le 12 décembre 1986, sur le premier marché de Noël de Differdange, mon mari le rencontre et lui fait part de sa déception de ne plus se régaler avec ce gâteau de fêtes. Et il lui demande de me donner la recette ! » C’était chose faite : le papier original, daté, se trouve encore dans le classeur de la pâtissière, née en 1933. Celle dont les parents ont fondé la boucherie Meyer en 1918 s’est appliquée durant près de trente ans à préparer ce fameux Stollen « bien aéré » pour son mari, et désormais pour tous ses proches.

RECET TE MAISY RION PHOTOS ENIA HAECK

S TOLLEN DE NOËL 8 — 12 PERSONNES

• 30 g de levure fraîche • 3 œufs • 500 g de farine • 150 g de fruits confits • 75 g d’amandes effilées

50 MINUTES + REPOS

• 75 g de sucre • 200 g de beurre • 1 sachet de sucre vanillé • sucre glace

1 Préparer deux pâtes : dans un récipient, verser 250 g de farine.

Ajouter les œufs battus et la levure fraîche délayée dans un peu de lait. Former une pâte légère et bien molle et laisser reposer une demi-heure. 2 Dans un autre récipient, verser 250 g de farine. Ajouter le beurre mou et le sucre. Former une pâte. 3 Mélanger les deux pâtes et ajouter les fruits confits et les amandes effilées. Bien travailler les pâtes et les façonner. 4 On peut réaliser un grand stollen ou séparer la pâte pour en faire deux plus petits. Laisser reposer la pâte une à deux heures. 5 Préchauffer le four à 180 °C (chaleur tournante 160 °C). 6 Placer le ou les stollens au four sur une plaque recouverte d’un papier cuisson pendant environ une demi-heure. Surveiller et retirer du four quand la coloration est belle. 7 À la sortie du four, badigeonner à cinq ou six reprises de beurre à l’aide d’un pinceau. 8 Saupoudrer le stollen d’abord de sucre vanillé, puis de sucre glace.

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I L É TA I T U N E F O I S . . .

Christophe Prosperi, chef du restaurant Victoria à Berdorf et récemment nommé directeur du Heringer Millen, a découvert sa passion pour la cuisine dès son plus jeune âge. À l’époque, il aidait sa mère à préparer les repas après l’école. « Quand je rentrais à la maison, ma mère n’avait souvent pas beaucoup de temps pour cuisiner, alors nous mangions généralement des plats rapides et simples », se souvient Prosperi. Un plat qui lui rappelle particulièrement cette époque est le pain perdu. « Le pain perdu a toujours été mon plat préféré », confie Prosperi. C’est pourquoi c’est le premier qui lui est venu à l’esprit lorsque nous lui avons demandé de présenter un menu de son enfance. Aujourd’hui, avec son savoir-faire affiné, il apporte une certaine touche personnelle à ce classique tout en restant fidèle aux racines traditionnelles du plat.

RECET TE CHRISTOPHE PROSPERI PHOTOS MARC DOSTERT

PAIN PERDU 4 PERSONNES

15 MINUTES

Pour le pain perdu • 4 œufs • 100 g de sucre • 100 ml de lait • ½ fève de tonka (ou un peu de vanille) • 4 tranches de pain au lait rassis ou brioche (on peut utiliser du pain ordinaire en ajoutant un peu plus de sucre)

La sauce caramel 1 Faire caraméliser le sucre dans une poêle à feu moyen. 2 Ajouter délicatement la crème et porter à ébullition

jusqu’à ce que le sucre caramélisé soit complètement incorporé à la crème. 3 Laisser refroidir. Le pain perdu 1 Mélanger soigneusement les œufs, le sucre, le lait et

la fève de tonka râpée finement. 2 Tremper le pain dans le mélange aux œufs jusqu’à ce

Pour la sauce caramel • 50 g de sucre • 100 ml de crème liquide

qu’il soit bien imbibé. 3 Graisser une poêle avec 1 c. à s. d’huile et un peu de

beurre. Faire dorer les tranches de pain à feu moyen. Le dressage 1 Servir le pain perdu chaud. Verser la sauce caramel sur

le pain perdu ou la présenter à côté dans l’assiette. 2 Garnir d’un compotée de fruits de saison (sur la photo :

fruits rouges et quetsches en réduction au porto) et d’une boule de glace à la vanille. 3 Terminer en saupoudrant de sucre glace.

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CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

Le civet de lièvre de Carlo Sauber – un grand classique de la cuisine luxembourgeoise ! Cette recette intemporelle nous rappelle pourquoi nous aimons tant la cuisine traditionnelle de gibier. Chaque bouchée de ce lièvre mijoté est une véritable expérience culturelle luxembourgeoise. En quelques étapes, Carlo nous montre comment préparer ce plat idéal pour les soirées d’hiver froides et les occasions festives. Osez vous lancer dans ce classique – vos invités seront enchantés !

RECET TE CARLO SAUBER PHOTOS ENIA HAECK

CIVE T DE LIÈ VRE 4 PERSONNES 3 HEURES

• 2,5 kg de lièvre coupé en morceaux Pour la marinade • 100 g d’oignons épluchés et coupés en morceaux • 50 g de carottes épluchées et coupées en morceaux • 50 g de poireaux épluchés et coupés en morceaux • 30 g de céleri-rave épluché et coupé en morceaux • 2 branches de thym • 2 feuilles de laurier • 5 – 6 baies de genièvre • 1,5 l de vin rouge Pour le civet • 50 g de saindoux ou d’huile • 30 g de farine • 500 ml de fond de gibier ou de fond brun Pour la garniture à la luxembourgeoise • 200 g d’oignons grelots frais ou congelés • 1/2 c. à c. de sucre ou de cassonade • 350 g de champignons de Paris • 100 g de lard maigre fumé • 3 tranches de pain de mie • 30 g de beurre • 20 g de persil haché • sel, poivre du moulin ASTUCE

Pour une sauce plus onctueuse, vous pouvez la lier avec 2 c. à s. de crème fraîche avant de servir.


CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

1 Faire revenir légèrement les légumes,

avec les herbes et les baies de genièvre, puis déglacer au vin rouge. Verser le tout sur le lièvre coupé en morceaux dans un récipient hermétique et laisser mariner deux jours au réfrigérateur en remuant deux fois par jour.

4 Ajouter 500 ml de marinade et

compléter avec le fond de gibier afin de recouvrir entièrement la viande. Porter à ébullition, couvrir et faire cuire lentement au four à 150 °C pendant 1 h 30 à 2 h.

7 Couper le pain de mie en triangles

et les faire colorer à la poêle avec une noix de beurre.

2 Égoutter le lièvre. Porter la

marinade à ébullition, écumer et laisser mijoter 15 minutes. Passer au tamis.

5 Pendant ce temps, préparer la

garniture : éplucher les oignons grelots et les mettre dans une casserole. Saler, sucrer légèrement, ajouter une noix de beurre et couvrir d’eau. Faire cuire jusqu’à l’évaporation de l’eau.

8 Une fois la viande tendre,

retirer les morceaux de lièvre et les réserver au chaud.

3 Dans une braisière, faire chauffer

le saindoux et revenir les morceaux de lièvre. Saupoudrer de farine et faire brunir.

6 Couper les champignons en

quartiers et les faire revenir avec une noix de beurre. Couper le lard en lardons et les faire revenir dans la même poêle.

9 Dresser dans un plat creux et napper

de sauce. Garnir de petits oignons glacés, de lardons, de champignons sautés, de persil haché et de croûtons de pain de mie.

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LOCAL & DE SAISON

Dans cette élégante interprétation d’un plat réconfortant d’hiver, le Chef Frédéric Vuillemin du Becher Gare marie le Kachkéis, ce fromage emblématique du Luxembourg, aux notes douces et noisetées du potiron Hokkaido. Cette soupe crémeuse, servie dans un mini potiron évidé, témoigne du talent du chef pour sublimer les ingrédients traditionnels avec une technique raffinée. L’ajout de jambon cru local apporte une touche salée délicate qui complète parfaitement cette création veloutée – idéale pour se réchauffer pendant les jours d’hiver. BECHERGARE.LU

POTIMARRON DU LILIENHAFF À L A CRÈME DE K ACHKÉIS & JAMBON FERMIER

RECET TE FRÉDÉRIC VUILLEMIN PHOTOS MARC DOSTERT & ENIA HAECK

4 PERSONNES 35 MINUTES

• 1 grand potimarron • 250 ml de bouillon de volaille • 250 ml de crème • 125 g de Kachkéis bloc maigre • noix de muscade • 1 petit potimarron pour le ser vice • 75 g de jambon cru • 50 g de croûtons • 5 g de beurre 1 Évider et peler le grand potimarron.

Le couper en morceaux. 2 Faire cuire le potimarron dans

le bouillon de volaille jusqu’à tendreté. 3 Faire réduire le bouillon pour concentrer

les saveurs. 4 Mixer les morceaux de potimarron avec

le bouillon réduit. 5 Ajouter la crème et laisser réduire

doucement. 6 Incorporer le Kachkéis coupé en dés

et assaisonner de noix de muscade. 7 Évider et nettoyer le petit potimarron

qui servira de contenant. 8 Servir la soupe dans le petit potimarron,

décorer de fines tranches de jambon cru et parsemer de croûtons.

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Le robinet qui fait tout Se rend indispensable dans votre cuisine Eau bouillante à 100°C, filtrée et refrigérée, plate et pétillante directement du robinet. Une fois habitué, il devient vite indispensable. De la préparation du thé à une grande casserole de spaghetti ou un cocktail rafraîchissant avec de l’eau pétillante, et ensuite la vaisselle : un Quooker est prêt à vous servir toute la journée. Saviez-vous que vous avez besoin d’eau bouillante environ sept fois par jour ?

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MY LUXEMBOURG

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MY LUXEMBOURG

Chef pâtissier œuvrant depuis plus de deux ans à Ma Langue Sourit, le restaurant 2 étoiles de Cyril Molard, Paul Bungert est un habitué des desserts aussi savoureux que surprenants. Pour cette rubrique, il a choisi de revisiter l’Äppeltaart. « L’Äppeltaart est un classique luxembourgeois et j’ai voulu lui donner une touche moderne tout en préservant son essence », explique le Pâtissier de l’Année 2024 du Guide Gault&Millau. « J’ai choisi de l’interpréter en forme de trompe-l’œil, dans un moule rectangulaire, comme un pâté en croûte. J’ajoute aussi des noix de pécan pour une texture croquante. La pomme est déroulée doucement à l’aide d’une mandoline japonaise, créant ainsi des couches délicates. » Ce dessert qu’il présente aussi au restaurant -- « mais pas tout à fait comme ça » --, peut se servir accompagné d’une boule de glace à la vanille, ajoute celui qui est par ailleurs président du club Les Sucrés du Lux, regroupant de talentueux pâtissiers du Grand-Duché.

RECE T TE PAUL BUNGER T PHOTOS MARC DOSTERT

TARTE AUX POMMES AUX ÉPICES DE NOËL RE VISITÉE FAÇON PÂTÉ EN CROÛTE 6 PERSONNES

2 HEURE S (+ REP OS)

Pour la pâte brisée • 750 g de farine T55 • 150 g de sucre • 180 g de beurre pommade • 480 g d’œuf (environ 10 œufs moyens, garder le reste pour la dorure)

Pour la garniture • 8 g de mélange 4 épices (gingembre, cannelle, clou de girofle et noix de muscade) • 10 pommes Pink Lady • 125 g de noix de pécan

• 200 g de raisins secs • 75 g de rhum brun • 200 g de miel • 1 moule à pâté (54 x 4 x 5,5 cm)

La veille

5 Monter les couches de pommes en badigeonnant

1 Torréfier les noix de pécan au four à 160 °C

chacune de miel et en saupoudrant légèrement d’épices. Pour simplifier, il est possible de mélanger directement le miel et les épices. Bien tasser chaque couche. 6 Au tiers de la hauteur, disposer une couche uniforme de noix de pécan torréfiées. Badigeonner de miel et poursuivre le montage des lamelles de pomme. 7 Aux deux tiers de la hauteur, répartir uniformément les raisins macérés au rhum. Poursuivre le montage avec les lamelles de pommes. Une fois la hauteur atteinte, bien tasser l’ensemble et rabattre les bords de la pâte. 8 Couvrir le pâté avec la bande de pâte réservée. Souder soigneusement les bords en les pinçant pour éviter que la pâte ne s’ouvre à la cuisson. Former une cheminée au centre pour permettre l’évaporation du jus de cuisson des pommes. Dorer deux fois à l’œuf, puis faire cuire 15 minutes à 210 °C chaleur tournante. Réduire ensuite la température à 185 °C et poursuivre la cuisson 1 heure. 9 À la sortie du four, laisser le pâté refroidir à température ambiante pendant au moins 3 heures et démouler délicatement.

chaleur tournante pendant 12 – 15 minutes. 2 Faire macérer les raisins secs dans le rhum brun jusqu’au lendemain. 3 Préparer la pâte brisée : au batteur muni de la feuille, mélanger tous les ingrédients jusqu’à l’obtention d’une pâte pas tout à fait homogène. Terminer le mélange à la main sur le plan de travail pour ne pas trop travailler la pâte. 4 Laisser reposer la pâte 2 heures avant de l’abaisser à 5 mm d’épaisseur au rouleau à pâtisserie. Le lendemain 1 Beurrer soigneusement le moule à pâté. 2 Saupoudrer le plan de travail de cannelle et y abaisser la

pâte brisée à 3,5 mm d’épaisseur. Placer la pâte brisée dans le moule à pâté en croûte en prenant soin de laisser 2 cm de pâte dépasser de chaque côté. Réserver une bande de pâte brisée de la longueur et de la largeur du moule pour le couvercle. 3 Réserver le moule au réfrigérateur. Pendant ce temps, préchauffer le four à 210 °C chaleur tournante. 4 Éplucher les pommes Pink lady. Tailler les pommes en fines lamelles à la mandoline japonaise. Une mandoline classique convient également, les bandes seront simplement plus courtes. Ajuster la longueur des lamelles de pomme pour qu’elles s’adaptent parfaitement au moule.

ASTUCE

Pas de moule à pâté ? Un montage façon tatin est tout à fait possible dans un moule à cake ou un moule à manqué.

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PORTRAIT DE CHEF

THOMAS SCHANZ

DU V IGNOBLE À L A CU ISIN E ÉTOILÉE C’est à Piesport, une petite commune de la Moyenne Moselle, que débute la carrière de Thomas Schanz. Avec son interprétation moderne de la cuisine française et son approche créative, il s’est imposé dans le monde de la haute gastronomie. Le chef trois étoiles marque non seulement de son empreinte sa région d’origine, mais il surprend également avec des projets comme un menu exclusif à bord de Luxair.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

N

ichée dans un méandre de la Moyenne Moselle, la petite commune de Piesport est entourée de vignobles qui semblent s’étendre à l’infini et compte plus de bars à vin qu’il n’y a d’habitants : ici, tout tourne autour de l’or de la vigne. C’est précisément dans ce décor que Thomas Schanz a grandi, sans grande surprise, au sein d’une famille de viticulteurs. « Au début, comme tous ceux qui grandissent ici en Moselle dans une famille de vignerons, je pensais que je reprendrais l’exploitation de mon père », se souvient-il. Son premier contact avec le monde de la restauration a lieu lorsque ses parents ouvrent un modeste bed & breakfast. Motivé par cette expérience, il décide de s’éloigner de la tradition viticole pour se former à l’hôtellerie. « Au début, je n’avais pas de contact avec la cuisine », explique-t-il. « Mais mon directeur m’a conseillé de suivre en plus une formation de cuisinier afin d’élargir mes compétences en tant que futur manager. »

U N A P P R E N T I S S AG E AU P R È S D E S M E I L L EU R S Thomas Schanz suit sa formation de cuisinier à l’hôtel Traube Tonbach de Baiersbronn, considéré à l’époque par beaucoup comme la meilleure table d’Allemagne. « Après environ neuf mois de service au buffet du petit-déjeuner, j’ai pu ’monter en poste’, c’est-à-dire passer derrière les fourneaux. C’est là que j’ai pris goût à la cuisine », se souvient-il. Il devient rapidement évident qu’il a non seulement un grand plaisir à cuisiner, mais qu’il est également très doué dans ce domaine. C’est sans doute et surtout l’approche créative qui le séduit. « Élaborer une assiette à partir de quelques ingrédients de base, qui a du goût et qui est esthé-

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PORTRAIT DE CHEF

tique, c’est quelque chose de très spécial », s’enthousiasme-t-il. Helmut Thieltges, le chef de cuisine très apprécié du Waldhotel Sonnora à Dreis, a été un mentor déterminant dans son parcours. Thomas Schanz y a travaillé six ans en tant que sous-chef et y a acquis une expérience précieuse. « M. Thieltges connaissait une multitude de bons mots et autant de phrases de sagesse », se souvient Thomas Schanz. « Ce qui m’a particulièrement impressionné, c’est qu’il ait réussi à avoir autant de succès dans un petit village de l’Eifel. Cette détermination et la croyance qu’avec un travail acharné, tout est possible, ça m’a vraiment marqué. » En 2011, cette prise de conscience se révèle précieuse lorsqu’il revient à Piesport et ajoute à l’hôtel de ses parents un nouveau bâtiment destiné à abriter son propre restaurant. Pas de directives ni de structures existantes : il part de zéro et cela s’avère être un avantage. « Dès le début, j’ai pu tout faire comme je l’avais imaginé », se souvient-il. Il n’y avait pas de tradition culinaire établie à honorer, pas de conflits de générations. Les débuts sont néanmoins chaotiques : « Le jour de l’ouverture, j’ai dû freiner ma mère, débordante de fierté, qui laissait entrer de plus en plus de clients, alors que nous étions à peine trois en cuisine à assurer le service », se souvient-il. La reconnaissance ne se fait pas attendre : trois mois seulement après son ouverture, le schanz. restaurant. décroche sa première étoile Michelin. Pour Thomas Schanz, cette consécration représente moins un fardeau qu’une libération. « C’était la meilleure chose qui pouvait m’arriver », estime-t-il. Cette distinction lui donne l’impulsion nécessaire pour développer le restaurant de manière conséquente et en faire une adresse gastronomique incontournable. En 2015, il obtient sa deuxième étoile et, en 2022, il atteint le point culminant de sa carrière jusqu’à présent, avec une troisième étoile.

« M O N D I R E C T E U R M ’A C O N S E I L L É D E S U I V R E E N P L U S U N E F O R M AT I O N DE CUISINIER AFIN D’ÉL ARGIR MES C O M P É T E N C E S E N TA N T Q U E F U T U R M ANAGER . » THOMAS SCHANZ

U N E S I G N AT U R E CULINAIRE UNIQUE Depuis des années, la tendance dans la cuisine gastronomique s’éloigne de plus en plus des plats lourds et caloriques de la cuisine française classique vers des créations plus légères et plus saines. Alors que de nombreux grands chefs intègrent ainsi des influences asiatiques, Thomas Schanz emprunte une autre

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PORTRAIT DE CHEF

voie : il reste fidèle à la gastronomie française, mais lui confère une nouvelle fraîcheur et la réinvente à sa façon. C’est un secret de polichinelle qu’une troisième étoile Michelin vient récompenser une signature individuelle unique : une reconnaissance que le chef Schanz a précisément méritée grâce à cette approche personnelle. La cuisine française est connue pour ses opulentes sauces à la crème, marquées par le beurre, le saindoux et la crème fraîche. C’est là que Thomas Schanz casse les codes : ses plats sont plus subtils, dépourvus de ces ingrédients qui « manquent de légèreté ». Au lieu de cela, il travaille avec des bouillons, des fonds et des essences pour créer des sauces concentrées et claires. « Sans matière grasse, il n’est pas si facile de capturer les saveurs », reconnaît-il. Le chemin a été un long et intense processus d’essais et de recherches auquel Thomas Schanz s’est consacré sans relâche au cours des dix dernières années. « J’ai acquis tellement de techniques et d’astuces au fil du temps. Par exemple, le mélange de trois bouillons de base différents : volaille, crustacés et poisson. J’obtiens ainsi une profondeur de goût qui me permet de travailler comme je le souhaite. » La comparaison entre sa cuisine et le riesling de sa région natale est presque poétique : « La cuisine, c’est comme le riesling en fait. » Tous deux sont synonymes de légèreté, de finesse et d’une structure précise. Ce parallèle n’était pas intentionnel, mais il s’est avéré être un heureux hasard. Il aime particulièrement intégrer à sa carte les vins de son père, y compris des millésimes mûrs de la fin des années 90 et du début des années 2000.

P L A I S I R S D E L A TA B L E E T P E R F EC T I O N D ÉC O N T R AC T É E « C’est un peu comme au théâtre, mais l’avantage ici, c’est que l’on peut encore discuter », explique Thomas Schanz pour décrire le concept de son restaurant. Il accorde une grande importance à une atmosphère détendue qui répond néanmoins aux exigences élevées de la haute gastronomie. « Nous ne sommes pas un restaurant silencieux. Ici, on rit, on parle, et pourtant tout est minuté et orchestré avec précision. » Pour Thomas Schanz, c’est la synergie entre la bonne nourriture, le service et l’ambiance qui fait la particularité du restaurant : « Les couverts que l’on repose dans l’assiette à la fin du repas ne devraient jamais être le bruit le plus fort de la soirée. » L’hôtel attenant, qui dispose actuellement de douze chambres, joue un rôle important

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« L E S C O U V E R T S Q U E L’ O N R E P O S E D A N S L’A S S I E T T E À L A F I N D U R E PA S NE DE VR AIENT JA M AIS Ê TRE LE BRUIT LE PLUS FORT DE L A SOIRÉE . » THOMAS SCHANZ


PORTRAIT DE CHEF

dans le concept global. « Sans l’hôtel, cela ne fonctionnerait pas du tout. Surtout en hiver. Les clients ne restent souvent qu’une nuit, ils dégustent un bon repas et en profitent pour s’offrir un court séjour », explique Thomas Schanz. Le soutien de sa famille est essentiel : « Mon père s’occupe toujours du petit-déjeuner et ma mère de la réception. Sans eux, rien ne serait possible. »

P R E N D R E D E L A H AU T EU R . . . Pour déguster les créations de Thomas Schanz, il n’est plus nécessaire de se rendre à Piesport. Il suffit d’avoir réservé un vol en Business Class vers Dubaï avec Luxair jusqu’en mai 2025 pour profiter d’un menu à bord spécialement concocté par le chef. À la suite d’un vol personnel avec Luxair, Thomas Schanz a reconnu le potentiel d’une collaboration et approché la compagnie aérienne pour un éventuel partenariat publicitaire. L’idée du menu à bord est toutefois venue de Luxair elle-même. « Je n’y avais pas du tout pensé au départ, mais l’idée m’a tout de suite enthousiasmé. » L’élaboration du menu s’est toutefois avérée extrêmement exigeante : « Il y a beaucoup de restrictions liées à l’altitude et à la conservation. Par exemple, le poisson cru n’est pas possible, mais le poisson fumé oui. Et il n’y a pas de cuisiniers à bord, la nourriture doit être facile à réchauffer par l’équipage, ce qui représente des défis supplémentaires », expliquet-il. Malgré les exigences élevées, Thomas Schanz porte un regard positif sur le projet : « Cette collaboration m’a demandé beaucoup de temps et d’efforts, mais elle en valait la peine. Un tel projet reste probablement une exception, mais j’y ai beaucoup appris. » Pour l’avenir, Thomas Schanz continue de mettre l’accent sur le développement des menus du restaurant. Selon ses propres dires, il n’a pas encore atteint son apogée. Mais la vie ne se résume pas au travail. En plus de son rôle en cuisine, le chef est depuis peu un père de famille comblé : « Depuis trois semaines, j’ai une petite fille, et c’est mon nouveau hobby », dit-il en souriant. Même si les nuits sont désormais plus courtes, son enthousiasme pour la gastronomie reste intact. « C’est un métier où l’on apprend en permanence, et c’est précisément ce que j’aime dans mon travail. »

S C H A N Z . R E S TAU R A N T. H OT E L . BAHNHOFSTRASSE 8A D - 5 4 4 9 8 P I E S P O R T, A L L E M AG N E S C H A N Z- R E S TAU R A N T. D E

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CHEF-MASTERCLASS

CARPACCIO DE TRUITE SAUMONÉE & SAINT-JACQUES , M ARINADE AU CITRON VERT & CAVIAR OSCIÈ TRE

RECET TE THOMAS SCHANZ PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

4 PERSONNES 30 MINUTES

Pour le carpaccio et le tartare • 6 noix de Saint-Jacques en coquille, calibre 4-5 au kilo • 250 g de truite saumonée • fleur de sel • 1 échalote • jus de citron vert Pour la vinaigrette au citron vert (160 g) • 100 g d’huile d’olive vierge • 25 g de jus de citron vert • 35 g de jus de citron • 40 g de sucre • 4 g de sel • 20 g de coriandre • 20 g de ciboulette Pour la sauce crémeuse au caviar • 100 g de crème liquide • 2 gouttes de tabasco • 10 g de jus de citron • 4 g de sel • 60 – 80 g de caviar osciètre Pour la garniture • environ 20 baies roses écrasées • fleurs de lavande

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CHEF-MASTERCLASS

1

Ouvrir délicatement les Saint-Jacques, retirer les noix et les plonger dans de l’eau glacée pour préserver leur fraîcheur.

2

Retirer les arêtes de la truite saumonée, la rincer et la sécher. Trancher en fines lamelles de 3 mm. Couper également les Saint-Jacques en tranches de 3 mm d’épaisseur.

3

À l’aide de l’emporte-pièce rond, découper six cercles réguliers dans les tranches de truite et de Saint-Jacques.

4

Hacher finement les chutes de Saint-Jacques et de truite pour le tartare et les mettre dans un bol. Ajouter l’échalote finement hachée et assaisonner généreusement de sel, poivre, huile d’olive et jus de citron vert.

5

Verser la crème dans un bol, ajouter le jus de citron et le tabasco, remuer jusqu’à ce que la crème épaississe légèrement. Assaisonner avec du sel.

6

Mélanger le jus de l’autre moitié du citron vert avec une pincée de sel, un peu de sucre, du poivre et de l’huile d’olive pour faire la marinade.

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CHEF-MASTERCLASS

7

Ciseler finement la ciboulette et la coriandre, réserver séparément.

8

9

Disposer en alternance les cercles de truite et de Saint-Jacques en forme de couronne sur l’assiette.

1 0 Former le tartare à l’aide de l’emporte-pièce et le placer

1 1 Incorporer le caviar à la crème acidulée et disposer

autour du carpaccio. Déposer une petite quenelle de caviar sur le tartare.

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Diviser la marinade au citron vert (80 g chacune). Mélanger une moitié avec la ciboulette et l’autre avec la coriandre.

au centre de l’assiette. Enduire les coquilles Saint-Jacques de la marinade à la ciboulette et la truite saumonée de la marinade à la coriandre.

1 2 Garnir de baies roses écrasées et de fleurs de lavande.

Terminer en saupoudrant généreusement de fleur de sel.


«Fraîchement moulu, pas en capsule.»

Dégustez votre café comme Roger Federer : par exemple avec la J10, qui maîtrise le hot brew, le cold brew et même le sweet foam. Roger Federer, icône suisse du tennis et ambassadeur de la marque JURA depuis 2006

jura.com


R EC E T T E E X PAT

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R EC E T T E E X PAT

Les racines bosniaques de la Luxembourgeoise Amela Skenderović lui ont fait découvrir depuis toute petite le fameux baklava. Un gâteau dont beaucoup revendiquent la paternité. Il en existe en effet des recettes dans tous les pays du pourtour méditerranéen, du Maroc aux Balkans, avec des variations régionales. « Dans les Balkans, on les prépare avec de la noix. En Turquie, ce sera avec de la pistache », ailleurs encore de la cacahuète, de l’amande, du sucre ou du miel… « C’est un gâteau de fêtes. On le prépare beaucoup pendant le mois du ramadan et lors des réunions de famille. C’est pour moi une connexion avec mes racines et avec mon enfance. Ma mère en faisait souvent et depuis que j’ai 18 ans environ, c’est avec mes sœurs qu’on les prépare. On s’est notamment beaucoup amusées, pendant le confinement, à créer des variations ! »

RECET TE AMEL A SKENDEROVIĆ PHOTO ENIA HAECK

BAKL AVA DES BALK ANS 1 B A K L AVA

1 HEURE

ATEL IE R

• 1 kg de sucre blanc en poudre • 1 l d’eau • ½ citron, jus • 16 feuilles de pâte filo • 250 g de beurre • 1 c. à s. d’huile végétale • 350 g de noix moulues • 2 c. à c. de cannelle

1 Verser l’eau et le sucre dans une

casserole puis ajouter le jus de citron. Porter à ébullition et faire chauffer 15 minutes en remuant régulièrement. Réserver. 2 Préchauffer le four à 180 °C (chaleur tournante 160 °C). Faire fondre le beurre et le mélanger à l’huile. Couper les feuilles de pâte filo à la forme du plat assez profond que vous aurez choisi, puis les couvrir d’un torchon pour éviter qu’elles sèchent. Réserver les chutes. 3 Dans le plat, poser deux feuilles de pâtes filo et beurrer la couche supérieure à l’aide d’un pinceau. Poser encore deux feuilles par-dessus et beurrer la couche supérieure. Pour éviter de les jeter, on peut insérer les chutes lors de ces couches intermédiaires. Répéter l’opération

jusqu’à obtenir huit couches de pâte filo. Beurrer la dernière couche. 4 Mélanger les noix et la cannelle et étaler le mélange sur toute la surface de pâte filo dans le plat puis répéter l’opération des huit couches beurrées à l’identique. Beurrer la dernière couche. 5 Couper le gâteau en carrés réguliers pour préformer les morceaux (des modèles de découpage sont disponibles sur internet). 6 Enfourner à 180 °C et faire cuire pendant 35 à 40 minutes, jusqu’à l’obtention d’une coloration dorée. Retirer du four et verser immédiatement le sirop d’eau et de sucre sur le gâteau encore chaud. 7 On peut le garnir avec de la pistache, des noix décortiquées, des pétales de rose… À déguster avec un thé, un café ou accompagné d’une boule de glace.

L’A R T D E L A PÂT I S S E R I E B A K L AVA – U N AT E L I E R P R O P O S É PA R K AC H E N , FATA A S B L & M I E L E D ÉC O U V R E Z L E S S EC R E T S D E L A P R ÉPA R AT I O N

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O B J E T AT EL I ER B A K L AVA

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AUREL & A XEL

J EU N E POUSSE DE V IEN DR A GR A N DE Aurel & Axel, jeune startup agricole innovante, fournit depuis deux ans les chefs de la capitale en jeunes pousses et champignons. À partir de mai 2025, les particuliers pourront aussi profiter de leurs bons produits dans la ferme urbaine bientôt installée au Kirchberg, dans le cadre de la LUGA. Rencontre avec Aurel et Axel, deux agrostartuppers.

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LOCAL & RÉGIONAL

TEXTE MARION FINZI PHOTOS MARC DOSTERT

Q

uand on commence à évoquer la genèse de leur histoire, les deux amis et associés (ainsi qu’un troisième, Melvin Henrion) se rappellent cette envie née en 2020 d’imaginer un projet agricole alternatif. « L’idée a germé au fil des ans, mais notre projet de base est resté le même ». Précisons que ces diplômés d’une école de commerce sont tous les deux issus de familles d’agriculteurs. « On connaît le milieu et ses difficultés, notamment lorsqu’on travaille en monoculture », explique Aurel. Les trois entrepreneurs ont ainsi eu l’envie de plancher sur un projet agricole avec un système complémentaire de cultures au sein des villes, qui soit à la fois viable économiquement et le plus neutre possible écologiquement.

P R O D U I R E LO C A L E M E N T DES PRODUITS DE NICHE Le projet d’Aurel et Axel s’axe autour de la culture de produits divers qui ne se trouvent pas localement. « Notre but n’est pas de concurrencer les agriculteurs locaux, mais plutôt de cultiver ce que les clients recherchent et ne trouvent pas près de chez eux », précise Aurel. Ils installent en 2021 à Thionville leurs premières étagères éclairées par des LED basse consommation. « On a commencé à cultiver des jeunes pousses et des champignons, parce que c’était le plus facile à autofinancer et également le moins prenant en termes de main-d’œuvre, car nous avions un job à plein temps à côté. » En septembre 2023, les jeunes gens ajoutent une nouvelle corde à leur arc et cultivent des herbes aromatiques et fleurs comestibles dans une serre de recherche à Bettembourg, grâce au soutien de la CDEC (Conseil pour le Développement Économique de la Construction). « On utilise la culture hydroponique, qui permet une pousse en circuit fermé et une économie de jusqu’à 90 % d’eau par rapport à une culture traditionnelle », explique Axel. Dès le départ, les deux entrepreneurs ont comme cible principale les restaurateurs locaux qu’ils veulent fournir en produits de niche. « On a fait du porte-à-porte chez les chefs pour leur présenter nos produits, l’accueil a vite été très bon », explique Aurel. Ils proposent ainsi du shiso, des shiitakes et une cinquantaine de variétés de micropousses (basilic thaï, coriandre, radis, etc.) dont les chefs raffolent. Ils fournissent aujourd’hui un grand nombre d’adresses renommées de la capitale. On citera, pour le Luxembourg, Ma Langue Sourit**, La Villa de Camille et Julien* ou encore l’Atelier Windsor.

L A FUTURE FERME URBAINE KUEBEBIERG Le 1er mai 2025 aura lieu l’inauguration de leur deuxième ferme urbaine au cœur de Kirchberg. « Nous avons été sélectionnés par le Fonds Kirchberg et sommes ravis de pouvoir mettre en place ce site au cœur du futur écoquartier. Cette ferme sera la reproduction de la ferme urbaine déjà inaugurée à Nancy en novembre », précise Axel. Il ne cache pas leur ambition de dupliquer plusieurs autres fermes urbaines en France ou dans d’autres pays frontaliers du Luxembourg. Ce site a vocation à produire tout au long de l’année un large panel de produits. « On vise une quarantaine de variétés de fruits et légumes, à adapter en fonction des besoins. Au-delà des produits de niche plébiscités par les chefs avec lesquels on travaille, on veut aussi produire des variétés plus classiques (tomate, courgette, etc.) et revaloriser les variétés locales anciennes pour conserver le patrimoine végétal », détaille Aurel. Le site regroupera trois activités : la culture de micropousses et de champignons dans 18 conteneurs, des serres pour la culture hydroponique (herbes aromatiques, fleurs comestibles) et de la culture traditionnelle (5 000 m² de maraîchage et 10 000 m² de vergers). Sur place, l’autosuffisance est le but ultime, tout comme la limitation maximale des déchets. « On voudrait tendre à zéro », nous confie Aurel. Pour y arriver, les déchets comme les substrats de champignons seront utilisés pour faire du compost et ainsi, amender le sol en maraîchage. « L’idée est de créer avec les déchets de la fertilité à ramener au sol. Et s’il y a des surplus, on essaye de les transformer en partenariat avec d’autres entreprises (conserves, bières avec les herbes aromatiques, etc.). » À Kirchberg, une part importante de la production sera destinée aux particuliers et aux riverains. « On aura un très bel espace de vente ouvert sept jours sur sept ! », s’enthousiasme Axel. Le volet informatif et pédagogique sera également au cœur du projet avec la mise en place de divers ateliers pratiques et des conférences d’experts. Un site qu’on a hâte de voir sortir de terre, avec les bons produits qui iront avec. Silence, ça pousse.

« ON VISE UNE Q U A R A N TA I N E D E VA R I É T É S DE FRUITS ET LÉGUMES , À ADAPTER EN FONCTION DES BESOINS. » AUREL

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S AU R E L E TA X E L . C O M

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R E P O R TAG E

EN COULISSES

CET T E BA NQU E QU I VAU T PLUS QU E DE L’OR Parce que l’alimentation est un besoin vital, la Banque Alimentaire luxembourgeoise apporte depuis 2001 sa contribution aux œuvres sociales afin que chacun ait droit à un repas.

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

A

u départ, il y a eu le Lions Club Luxembourg international, un club service composé de bénévoles. Avec la Ligue médico-sociale, la Croix-Rouge et la Banque Alimentaire Brabant Wallon, le Lions crée en 2001 la Banque Alimentaire du Luxembourg. Dès 2017, l’ASBL est reconnue comme établissement d’utilité publique. Autrement dit, depuis cette date, les donateurs peuvent notamment bénéficier d’avantages fiscaux. La Banque Alimentaire est une association composée d’une trentaine de membres bénévoles qui récupère des denrées alimentaires non périssables. Son but : approvisionner une trentaine d’associations sociales luxembourgeoises afin de venir en aide aux personnes dans le besoin au Grand-Duché. Une entreprise qui nécessite constance, application, dévotion. Et organisation.

D E S C E N TA I N E S D E C O L I S C H AQ U E S E M A I N E Chaque semaine, 2 200 personnes bénéficient d’un carton provenant de la Banque Alimentaire. Dans les 180 m 2 d’entrepôt mis à disposition par l’entreprise Streff, à Windhof, les bénévoles s’activent pour que chaque jeudi, les associations sociales puissent venir chercher la quantité de colis qui leur est allouée. « Dedans, on met des pâtes, du riz, des conserves, des céréales, du lait, des briques de soupe… De quoi faire des repas équilibrés. Et quand on voit que le colis ira dans un foyer avec un enfant, quand on peut, on ajoute une petite fantaisie, des bonbons, du Nutella, des tablettes de chocolat, des choses comme ça… », détaille Jean Rodesch, le président de l’ASBL.

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Une collecte du Lion’s Club Mameranus au Cactus de Redange.


R E P O R TAG E

Mais si les tableaux Excel précisent bien le nombre de personnes dans le foyer et les tranches d’âge, la Banque Alimentaire insiste : « On ne connaît jamais le consommateur final, on passe uniquement par les associations. Il est important que les bénéficiaires soient encadrés socialement. Ça, nous ne pouvons pas nous en charger. »

D E S C O L L EC T E S PA R L E S B É N É VO L E S Pour que ces denrées arrivent dans l’entrepôt toute l’année, des collectes sont organisées directement dans les supermarchés Delhaize ou Cactus par des bénévoles. Ce vendredi d’automne, c’est le Lions Club Mameranus qui s’est installé dans la galerie du Cactus de Redange. Guy Goethals, membre du club, explique : « Nous distribuons à l’entrée du magasin un papier sur lequel sont inscrits les produits que l’on peut nous laisser. Les gens font leurs courses, et à la sortie, juste après les caisses, ceux qui ont pris quelque chose pour la Banque Alimentaire peuvent le déposer. Ensuite, on répartit tout dans des cartons et on les met sur des palettes qui seront transportées jusqu’à l’entrepôt. » Hasard ou non ? Ce week-end-là, le supermarché propose justement de nombreuses promotions pour l’achat de denrées non périssables : « 2 achetés, 1 gratuit », le genre d’actions commerciales susceptibles d’inciter les gens à faire leurs premiers dons. Car une fois le premier don réalisé, les donateurs sont plus enclins à réitérer leur action lors de la prochaine collecte.

« QUAND ON VOIT QUE LE COLIS I R A DA N S U N F OY E R AV EC U N E N FA N T, Q UA N D O N P E U T, O N A J O U T E U N E P E T I T E FA N TA I S I E , D E S B O N B O N S , D U C H O C O L AT… » JEAN RODESCH

L I O N S C LU B S E T E N T R E P R I S E S LO C A L E S « Il y a même des gens qui vont remplir un chariot entier, passent à la caisse et viennent nous le donner. Ensuite, ils retournent faire leurs propres courses », expliquent, reconnaissants, Thomas, Pierre, Guy et Jean, les bénévoles du jour. « D’autres aussi ne nous amènent que des produits de qualité, des produits régionaux, bio, etc. » Ce week-end-là, en collectant vendredi et samedi, de 8 h à 20 h, le Lions club Mameranus aura récolté plus de trois tonnes de denrées ! Au total, les Lions Club du Luxembourg, secondés parfois par des entreprises locales, collectent environ 70 tonnes de denrées non périssables tous les ans. En 2024, les supermarchés Aldi et Delhaize auront, eux, apporté leur contribution à hauteur de 200 tonnes.

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R E P O R TAG E

D E S R E PA S F R A I S D É S O R M A I S … Depuis un an maintenant, la Banque Alimentaire a évolué et s’associe avec la Stëmm vun der Strooss, une association venant en aide aux personnes défavorisées au Luxembourg qui sert en moyenne 720 repas à 0,50 € par jour d’ouverture. C’est donc naturellement que les deux associations luttant contre le gaspillage et la précarité alimentaires se sont entendues. La directrice de la Stëmm vun der Strooss, Alexandra Oxacelay, explique sur son site : « Ce partenariat va permettre de soulager considérablement les restaurants sociaux de la Stëmm à Hollerich, Esch-sur-Alzette et Ettelbruck, qui ont vu une hausse de fréquentation importante cette année [2023, ndlr]. » Selon les chiffres de la Stëmm en effet, au cours des dix dernières années, le nombre de repas servis par jour dans les restaurants sociaux est passé de 68 065 en 2014 à 198 127 en 2023 (+191 %).

… AV EC L A S T Ë M M VUN DER STROOSS Grâce au personnel et aux bénévoles de la Banque Alimentaire, ce ne sont plus uniquement des denrées non périssables, mais aussi des produits frais et congelés qui sont récupérés tous les jours dans les magasins du pays. « Nous avons désormais trois camions frigorifiques », se réjouit Jean Rodesch. « Nous travaillons avec Delhaize et Aldi qui nous ont apporté cette année respectivement 60 et 100 tonnes de produits frais. » Autant de nourriture sauvée. La marchandise est directement livrée à l’atelier Stëmm, à Sanem, où une équipe de 50 personnes en réinsertion professionnelle confectionne avec des chefs cuisiniers les plats pour les trois restaurants sociaux, ainsi que des packs alimentaires distribués gratuitement.

« IL Y A MÊME DES GENS QUI VONT REMPLIR UN CHARIOT EN T I ER , PA S S EN T À L A CAISSE ET VIENNENT NOUS LE DONNER. » GUY GOETHALS

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MÊME LES GRANDS CHEFS S’IMPLIQUENT Depuis deux ans, certains des meilleurs restaurateurs du Grand-Duché apportent également leur soutien à la Banque Alimentaire. Par l’intermédiaire de l’association Foodamental, ils s’investissent pour offrir un dîner de gala caritatif en soutien à la Banque Alimentaire. Killian Crowley, chef dont l’établissement a été élu Restaurant de terroir 2025 par le Gault&Millau, fait partie depuis plus d’un an du conseil d’administration de la Banque Alimentaire. « Je donne de mon temps comme je le peux, il est important de sortir de ses cuisines et de se confronter à la réalité. J’ai organisé des formations, par exemple, pour respecter la chaîne du froid quand nous avons commencé les produits frais », détaille le jeune chef.

C H AC U N A P P O R T E S A P I E R R E Au vu des indices de pauvreté qui ne cessent d’augmenter au Grand-Duché, la Banque Alimentaire a malheureusement de beaux jours devant elle… Aussi, pour tous les particuliers qui souhaiteraient se rendre utiles, il est possible, via le site internet simba.lu, de donner un peu de son temps à l’ASBL : tri des denrées non périssables ou des produits frais, tournée pour récupérer les invendus dans les magasins… Et évidemment, faire des dons lors des collectes dont les dates figurent en ligne.

B A N Q U E A L I M E N TA I R E . L U/C O L L E C T E S

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Une trentaine de bénévoles réguliers œuvre dans l’entrepôt de Windhof.


Joyeux Noël

Les bons moments demandent une énergie au top – la vôtre, et celle que nous vous fournissons. Enovos vous souhaite un joyeux Noël.


R E P O R TAG E

AT E L I E R S P R O T É G É S

LES GOU R M A N DISES DE YOL A N DE COOP

Depuis 2007, Yolande Coop œuvre dans le secteur de l’inclusion professionnelle des personnes en situation de handicap. Visite des ateliers de boulangeriepâtisserie à Mondorfles-Bains.

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS MARC DOSTERT

I

l est 9 heures du matin ce mercredi. Dans la grande salle de la boulangerie, tout le monde s’active. Une quinzaine d’apprentis évolue sous les yeux de Jonathan Marques, responsable des lieux depuis six ans. Le professionnel surveille et donne des coups de main quand il le faut : « Boulanger de formation, je suis arrivé ici grâce au bouche-à-oreille. J’ai un demi-frère porteur de handicap, j’ai donc vite appréhendé ce qu’on me demandait. » Ce matin, ils sont quatre à emballer des petits biscuits rectangulaires, à l’orange, au chocolat, à la lavande, au citron, au spéculoos, à la cannelle… « Tout est calibré, pesé et vérifié. Pas de biscuit cassé ou trop cuit par exemple. Puis ils sont mis en paquets, soudés

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et leur hermétique contrôlée. Nous livrons chaque semaine environ 2 600 sachets de 120 g (7 ou 8 biscuits), et 150 seaux d’un kilo. » Il est ainsi possible d’acheter notamment les biscuits de la marque Seabiscuit, issus des ateliers Yolande Coop, dans les supermarchés tels que Leclerc, Pall Center et différentes boutiques luxembourgeoises.

S U R L E P O N T D È S 2 H EU R E S D U M AT I N À l’atelier, les horaires sont ceux des boulangers. L’équipe est composée de 20 apprentis et de cinq surveillants. Tout le monde tourne sur les postes et touche à tout. Selon les jours, certains commencent à 2 heures du matin « pour s’occuper de

la préparation des pâtes et pâtons et de la cuisson du pain », d’autres à 5 heures, et d’autres encore à 8 heures. Ainsi, pains de toutes sortes et de toutes tailles, mais aussi viennoiseries, petits sandwiches, pâtés au riesling, gâteaux et plus encore sont confectionnés à Mondorf-les-Bains. Si la gamme est déjà large, Jonathan Marques explique qu’il ne faut pas non plus en faire trop : « Il faudra cinq à dix ans d’apprentissage à certains pour arriver à être autonomes. On ne peut pas trop élargir la gamme des produits afin qu’ils ne se perdent pas. On reste dans le classique, pas de techniques trop compliquées ». Tout est listé. À chaque tache sa fiche simplifiée souvent accompagnée de photos.


R E P O R TAG E

« I L FAU D R A C I N Q À D I X A N S D ’A P P R E N T I S S A G E À C E R TA I N S P O U R A R R I V E R À Ê TRE AUTONOMES . » J O N AT H A N M A R Q U E S

À C H AC U N S O N RY T H M E Car ici, chacun a son caractère et son rythme. « Quand quelque chose pourrait être fait en un quart d’heure par un professionnel, certains peuvent prendre deux heures. Mais c’est comme ça, chacun son rythme, il n’y a pas de pression de temps. Surtout qu’ils sont tous très minutieux. » « Une marge d’erreur est autorisée, car il ne faut pas les démoraliser. Quand beaucoup s’ennuieraient à répéter les mêmes taches, nos salariés sont toujours contents de les réaliser, du mieux qu’ils peuvent. C’est vraiment appréciable », termine Jonathan Marques. Cet atelier boulangerie ne représente qu’une petite partie de Yolande Coop, entité du groupe luxembourgeois Elisa-

beth. La société coopérative comporte trois sites sur lesquels sont pris en charge une centaine d’employés en situation de handicap. Betzdorf regroupe la savonnerie, la buanderie, le volet jardinage, un atelier de recyclage des déchets et une activité de maraîchage. À Grevenmacher, la coopérative s’occupe de la gestion du très apprécié Jardin des papillons.

T R O I S S I T E S AU G R A N D - D U C H É Les ateliers cuisine et boulangerie, enfin, se trouvent à Mondorf-les-Bains. C’est ici que sont préparés près d’une centaine de repas par jour pour les personnes âgées ou dépendantes, ainsi que des confitures, sauces, biscuits, liqueurs, et, donc,

gâteaux, pains, viennoiseries… La structure propose également des services de sous-traitance, comme le mailing, l’assemblage de cartons, de coffrets… Sur place, le Shop permet d’avoir accès à tous ces produits et de participer à l’action sociale menée par Yolande Coop. Pour les fêtes, de nombreux personnages en massepain, Père Noël, Saint Nicolas, bûches et autres boxemännchen attendent les gourmands !

YO L A N D E C O O P - S H O P M O N D O R F 6 AV EN U E M A R I E-A D EL A Ï D E L- 5 6 3 5 M O N D O R F- L E S - B A I N S YO L A N D E C O O P. L U

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P U B L I R E P O R TAG E

LE GIBIER COM BIN E LE FR A IS, LE GOÛ T ET L A SA N T É Qu’il s’agisse de cerf, de chevreuil, de sanglier, de lièvre ou de faisan, ils se transforment tous en de délicieux mets. De plus, les viandes de ce type sont particulièrement saines par rapport aux viandes classiques.

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© CACTUS

L

a viande de gibier se caractérise par une teneur en graisse plus faible que la viande des animaux de rente. À cela s’ajoute une forte proportion d’acides gras insaturés, de vitamines et de minéraux. Les acides gras polyinsaturés oméga-3 et oméga-6 sont élémentaires pour le développement musculaire, et constituent des composants essentiels des membranes cellulaires. En effet, une teneur élevée en acides gras insaturés exerce un effet positif sur le goût et la texture moelleuse de la viande, car le point de fusion des acides gras insaturés est plus bas que celui des acides saturés. Le gibier est donc pauvre en graisse malsaine et contient aussi moins de calories et de cholestérol, de substances grasses qui peuvent endommager nos vaisseaux sanguins, et contient également peu de tissu conjonctif, ce qui le rend plus digeste et plus facile à digérer que les autres viandes. De plus, cette viande est très riche en protéines. Elles sont l’élément de base des cellules et sont essentielles pour de nombreuses fonctions du corps, comme le développement des muscles et l’élimination des toxines et des graisses. Enfin, elles régulent l’équilibre hormonal et exercent des effets positifs sur l’état de santé de la peau, des cheveux et des ongles. Le gibier contient également des éléments tels que le sélénium, le zinc (qui

renforcent les défenses immunitaires et soutiennent la fonction thyroïdienne) et le fer (nécessaire à la formation du sang et à de nombreux processus métaboliques) ainsi que des vitamines du groupe B (effet positif sur les impulsions nerveuses).

P R É PA R AT I O N E T AC C O R D S C U L I N A I R E S Important : la viande de gibier, en particulier la viande rouge de sanglier, doit toujours être bien cuite afin d’éliminer d’éventuels agents pathogènes comme les salmonelles. Ainsi, la viande doit atteindre une température de 80 °C dans le noyau interne, pendant au moins dix minutes. Gustativement, le gibier est un délice. Les amateurs de bonne chair et de plats succulents apprécient la richesse et la diversité du goût qu’offrent les différentes viandes. Le gibier se prête aussi à de formidables accords mets et vins. Ainsi, on recommandera sans aucune hésitation les pinots noirs de la Moselle luxembourgeoise, qui se prêtent à merveille à ce mariage pour de superbes accords avec les différentes viandes et les textures de gibier.

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CITY PORTRAIT

VIANDEN

M A RCHE , V ISI T E , A I M E Aux abords de Vianden, on distingue sur les hauteurs, protecteur, son célèbre château fort. La ville est une cité médiévale fortifiée, située au cœur de la région de l’Éislek, dont la visite s’impose pour comprendre pourquoi elle fut tant aimée de Victor Hugo. Aujourd’hui, ses nombreux chemins de randonnée dans la nature environnante au bord de l’Our comblent les amoureux des balades en plein air.

TEXTE MARION FINZI PHOTOS VISIT ÉISLEK

E

ntièrement restauré, le château fort, construit au XIe siècle, a été classé parmi les 21 plus beaux châteaux au monde par le média américain CNN. Il faut dire que cette ancienne résidence féodale, qui surplombe majestueusement la ville aux ruelles pavées, a de quoi vous émerveiller par son édifice imposant et son élégance préservée au fil des siècles. Tous les étés, la vie reprend au cœur du château lors d’un festival médiéval qui accueille pendant neuf jours chevaliers, troubadours et servantes, tout ceci rythmé par la musique et les activités d’antan.

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Outre le célèbre château, l’église des Trinitaires, datant de 1248, est un emblème de l’art gothique au Luxembourg. Son cloître mérite la visite.

R A N D O N N É E S AU C ŒU R D U PA R C N AT U R E L D E L’ O U R Vianden se situe au cœur de la région de l’Éislek et fait partie du Parc naturel de L’Our. La ville est le point de départ, ou l’arrivée de nombreuses randonnées. Depuis la ville, l’Éislek Pad offre une belle balade sur les sentiers environnants et propose de sublimes points de vue sur le château, la cité et la vallée. À partir de ce sentier, il est

LA VILLE EST LE POINT DE D ÉPA R T, O U L’ A R R I V É E D E NOMBREUSES RANDONNÉES.


CITY PORTRAIT

même possible d’emprunter le seul télésiège du pays qui mène directement au cœur de la ville. Le chemin le plus emprunté par les touristes et résidents est le Circuit Ourdall Promenade, long de huit kilomètres. Il permet de découvrir les paysages de la vallée de l’Our jusqu’à Stolzembourg. Sur ce chemin pittoresque, les randonneurs empruntent des passerelles en bois qui longent la roche d’un côté et le fleuve Our de l’autre. Lors de cette balade, il est possible d’admirer les ruines du château de Falkenstein, qui était au Moyen Âge l’un des sept châteaux protégeant le comté de Vianden.

V I C TO R H U G O A SÉJOURNÉ ICI Depuis le Moyen Âge, le charme de cette petite ville du nord du pays a conquis le cœur de nombreux poètes et écrivains. Le poète luxembourgeois Edmond de la Fontaine, alias Dicks, vécut à Vianden, sa maison abrite aujourd’hui le musée de la ville. Information moins connue du grand public : le célèbre écrivain français du XIXe siècle, Victor Hugo, a résidé au cœur de Vianden pendant quelques mois d’exil en 1871. La maison dans laquelle il louait une chambre (reproduite à l’identique), située au bord du fleuve, a été aménagée en musée Victor Hugo. Lors de la visite, vous découvrirez l’un de ses autres talents par le biais de dessins réalisés lors de son séjour, ainsi que des lettres et autres poèmes dans lesquels il raconte ses impressions sur la ville et ses alentours. « Aujourd’hui, dans son paysage splendide que viendra visiter un jour toute l’Europe, Vianden se compose de deux choses également consolantes et magnifiques : l’une sinistre, une ruine, l’autre riante, un peuple. »

D EPU I S LE M OYEN ÂG E , LE CHARME DE CETTE PETITE VILLE D U N O R D D U P AY S A C O N Q U I S LE CŒUR DE NOMBREUX POÈTES E T ÉC R I VA I N S .

D E L’A R T E T D E S C A F É S Victor Hugo ne s’y était pas trompé ! La petite ville fortifiée continue d’inspirer les artistes, notamment grâce au travail de l’association ViArt asbl. Ainsi,

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CITY PORTRAIT

COLLET TE COFFEE CRAFT 70 G R AN D -R U E L-941 0 VIAND EN C O L L E T T EC O F F E EC R A F T. LU

ANCIEN CINÉMA CAFÉ 2 3 G R AND -R U E L-941 0 VIAND EN A N C I E N C I N E M A . LU

l’artiste allemand Klaus Dauven a imaginé une œuvre d’art, Reverse Graffiti, ornant le barrage de Vianden sur lequel ont été peints, en noir et blanc, le visage de cinq ouvriers. Un travail pour honorer l’histoire et les gens impliqués dans la construction de cette structure. L’asbl ViArt est aussi à l’origine du beau projet artistique KonschTour. Lors de l’édition 2024, les visiteurs qui affluent dans la ville pour le weekend de Pentecôte ont ainsi pu admirer 25 expositions. De mars à octobre, la Veiner Konstgalerie expose les œuvres de plusieurs artistes. La visite de Vianden ne saurait être complète sans l’emblématique Ancien Cinéma Café. Situé au milieu de la Grand-Rue, il abrite comme son nom l’indique un cinéma et un café-bar. L’endroit est le repère des habitants de Vianden, mais les soirées cinéma, les expositions d’artistes d’Europe de l’Est, ainsi que les concerts de jazz qui y sont organisés attirent la population de tout le pays. Le coffee shop Collette anime aussi ses murs de tableaux d’artistes luxembourgeois, issus si possible de Vianden. Avant de vous y rendre, consultez le compte Instagram de Collette pour connaître les exposi-

tions en cours. Ce beau café, qui met à l’honneur le café de spécialité torréfié sur place par Sandra et Thomas, est un vrai refuge où prendre le temps avant ou après une balade. Point de rencontre dans la ville, il sert notamment de lieu pour les repair cafés avec l’association repaircafé.lu. Le vendredi matin, vous aurez même l’opportunité de discuter avec l’équipe de Visit Éislek qui y tient sa réunion hebdomadaire !

R E S TAU R A N T P I Z Z E R I A P E T RY 1 5 R U E D E L A GAR E L-9420 VI AN D EN H OT E L- P E T RY.C O M

C A P I TA L E … D E L A N O I X Outre le KonschTour, la ville est aussi connue pour son célèbre marché de la noix qui a lieu tous les ans, le deuxième week-end du mois d’octobre. Peu savent qu’au début du XXe siècle, Vianden produisait environ 20 % de toute la production de noix du Luxembourg ! Ce week-end festif est l’occasion de découvrir les produits liés, comme la Nëssdrëpp ou liqueur de noix, ainsi que des confitures, des gâteaux, mais aussi des produits cosmétiques à base de noix. Pour les inconditionnels de la noix, la boulangerie Au Croissant d’Or (Grand-Rue) confectionne tout au long de l’année des desserts à base de noix, mais aussi des pâtés. Et après, rien de tel qu’une randonnée pour éliminer !

BEIM HUNN 114 G R AN D -R U E L-9411 VI AN D EN B E I M H U N N . LU

FUKU SUSHI 9 R U E D E L A GA R E L-9 42 0 V I A N D EN F U K U. LU

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Peinture

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Votre plan. Notre savoir-faire. « mat zwee ‘ L ’ a mat zwee ‘ P ’ zu Jonglënster an op Phillipps.lu » Peinture | Façade | Isolation thermique | Murs secs | Revêtement de sol | Installations électriques Éclairage et plafonds tendus | Photovoltaïque | Menuiserie | Fenêtres, portes et portails Rideaux et protection solaire | Jardinage et aménagement paysager Showroom | 7, rue de Godbrange L–6118 Junglinster | T. 42 64 95 – 1 |

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aménagements extérieurs


FOOD


MENU DE SAISON

NOËL BIEN PL A N IFIÉ L’essence de Noël ne réside pas dans le menu élaboré, mais dans ces précieux moments passés en famille. Pour profiter sereinement de ces instants à table, une planification réfléchie est la clé du succès. L’étape la plus importante se déroule avant notre compte à rebours : commandez votre rôti de fête chez votre boucher de confiance environ trois semaines avant Noël. Cela vous garantit la meilleure qualité et la taille souhaitée. Une fois cette étape franchie, notre plan sur douze jours vous guidera pas à pas vers un repas de Noël détendu.

ASTUCES

Renseignez-vous sur les régimes alimentaires particuliers de vos invités. Lors de la planification du menu, tenez compte du nombre de plats à préparer au four ou sur la cuisinière. Évitez d’avoir trop de plats qui doivent être prêts simultanément. Vérifiez les quantités de chaque recette pour prévoir suffisamment pour tous. En règle générale, comptez environ 200 à 250 g de protéines par personne, 225 g d’accompagnements de légumes et une portion de dessert. Assurez-vous que votre plat à rôtir soit assez grand pour la dinde ! Le cheesecake et le gâteau glacé peuvent être préparés et congelés longtemps à l’avance. Faire en sorte que le dessert soit prêt une semaine à l’avance permet d’alléger considérablement la pression. L’argenterie se nettoie facilement : placez 1 cuillère à soupe de bicarbonate de soude et 1 cuillère à soupe de sel dans un grand plat allant au four tapissé de papier aluminium. Versez délicatement ½ tasse de vinaigre et 1 tasse d’eau bouillante. Plongez l’argent terni pendant 30 secondes à 1 minute jusqu’à ce qu’il soit propre. Retirez et polissez avec un chiffon.

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MENU DE SAISON

NOT R E PL A N SU R 1 2 JOU R S 14 DÉCEM BR E 1 Créer le plan de Noël et concevoir le menu. 2 Tout noter – cela rend les tâches plus gérables. 3 Déléguer les tâches simples à la famille et aux amis. 4 Déléguer les boissons et la glace pour se

concentrer sur la nourriture. Toujours accepter les propositions d’aide – chaque plat apporté réduit l’effort et les coûts.

SAPINS DE NOËL

1 5 DÉCEM BR E 1 Établir des listes de courses détaillées pour

les aliments et le matériel de décoration. 2 Noter les quantités exactes – cela évite les achats

impulsifs coûteux et les dépenses superflues. 3 Commander dès maintenant la dinde

et le jambon chez le boucher au plus tard.

16 DÉCEM BR E • différentes feuilles

1 Vider méthodiquement le réfrigérateur et

le congélateur. Consommer les provisions existantes avant les fêtes. Objectif : les deux doivent être presque vides trois jours avant la fête. Cela permet aussi d’économiser !

de papier aux textures et couleurs souhaitées • règle • crayon • ciseaux Couper le papier en carrés de 12 x 12 cm (1 carré équivaut à 1 sapin).

Retourner et répéter les étapes 4 à 8 sur l’envers.

17 DÉCEM BR E 1 Acheter les denrées non périssables

et les boissons. 2 Se procurer le matériel de décoration.

ASTUCE

Utilisez différentes tailles de papier pour varier. Un papier légèrement plus épais (120 g) facilite le pliage et les rend plus stables.

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18 DÉCEM BR E 1 Plier les sapins de Noël pour la table. 2 Concevoir les serviettes.


MENU DE SAISON

ASTUCE

Pour les recettes issues de livres de cuisine précieux ou de magazines (comme KACHEN), faites des copies pour protéger les originaux.

19 DÉCEM BR E 1 Commencer la cuisine préparatoire : préparer

le gâteau glacé et le cheesecake et congeler. 2 Préparer le jambon jusqu’à l’étape du glaçage,

emballer et réfrigérer ou congeler.

20 DÉCEM BR E 1 Créer la couronne de Noël. 2 Plier des étoiles en origami à 5 branches pour

la table de Noël (instructions sur kachen.lu).

21 DÉCEM BR E 1 Imprimer les recettes et les rassembler dans

un classeur – cela évite de longues recherches. 2 Créer un planning de cuisine

(ou utiliser le nôtre !).

22 DÉCEM BR E 1 Sortir et polir l’argenterie, les verres

et les bougeoirs. 2 Attribuer les plats de service aux

différents mets et les disposer. 3 Laver et repasser les nappes.

23 DÉCEM BR E 1 Acheter les ingrédients frais –

salades, herbes pour les ronds de serviette. 2 Récupérer la dinde.

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MENU DE SAISON

L A V EI L L E DE NOËL 1 Faire mariner la truite. Mettre les boissons au frais. 2 Créer les ronds de serviette avec des herbes fraîches

et dresser la table. 3 Préparer les légumes pour le lendemain. 4 Sortir les plats préparés du congélateur pour

les décongeler. 5 Faire précuire les pommes de terre pour les pommes de

terre rôties, à conserver non couvertes au réfrigérateur. 6 Préparer la farce. 7 Préparer la dinde et la préparer pour la cuisson. 8 Mélanger les ingrédients de la salade dans le saladier

de service. Préparer la vinaigrette et réserver. 9 Arroser la couronne de Noël.

L E JOU R DE NOËL Si vous souhaitez manger à 13h, commencez le travail en cuisine à 8h30. Votre liste de tâches sera votre meilleure alliée aujourd’hui. Grâce à la bonne préparation, tout se déroulera naturellement ! Cochez les points réalisés pour garder une vue d’ensemble et ne rien oublier – comme servir les pommes de terre rôties !

8H30 1 Amener la dinde à température ambiante. 2 Préchauffer le four. 3 Dresser la truite saumonée, réfrigérer. 4 Rôtir les légumes pour le crumble, recouvrir

de chapelure, couvrir de papier aluminium.

9H30 1 Dresser le cheesecake, décorer, réfrigérer 2 Démouler le roulé glacé, recongeler. 3 Préparer la masse de meringue, réserver couverte.

10H30 1 Enfourner la dinde. 2 Préparer les pommes de terre rôties. 3 Faire cuire la farce et la maintenir au chaud.

12 H 0 0 1 Sortir la dinde du four, laisser reposer.

Couvrir de papier aluminium et de torchons – reste chaud pendant une heure. 2 Réchauffer le jambon (couvert de papier aluminium), puis glacer et faire croustiller à 200 °C. 3 Après le glaçage, envelopper dans du papier aluminium pour maintenir au chaud.

12 H 3 0 1 Réchauffer le crumble de légumes. 2 Réchauffer les pommes de terre rôties et la farce.

13 H 0 0 1 Servir !

ASTUCE

Laissez quelqu’un d’autre faire la vaisselle. Vous l’avez bien mérité !

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Planning flexible : pour d’autres heures de repas, comptez simplement 4h30 en partant de l’heure de service souhaitée.



MENU DE SAISON

TRUITE M ARINÉE AU CITRON & AU GINGEMBRE 12 PERSONNES 20 MINUTES + MARINADE

• 225 g de gros sel • 1 c. à s. de sucre blanc • 1 c. à s. de gin ou de vodka • 1 morceau de gingembre frais de la taille d’un pouce pelé et finement tranché

• 2 citrons, zeste • 0,5 – 1 kg de filet de truite saumonée paré et désarêté Pour la mayonnaise aux herbes • 250 ml de mayonnaise • 1 c. à c. de raifort crémeux • 1 c. à s. de fenouil finement haché (ou aneth) • 1 c. à s. de persil finement haché • ½ citron, jus Pour servir • 4 – 6 petits bulbes de fenouil finement émincés • quartiers de citron

1 Mélanger le sel, le sucre, la vodka,

le gingembre et le citron. 2 Placer le poisson dans un grand plat

en céramique et recouvrir du mélange de marinade. 3 Couvrir le poisson de film alimentaire et réfrigérer pendant 12 h, en égouttant régulièrement l’eau qui apparaît. 4 Pour la mayonnaise, mélanger tous les ingrédients, rectifier l’assaisonnement et réserver. 5 Rincer la marinade de la truite et sécher avec du papier absorbant. 6 Disposer le filet de truite sur un plat, garnir de fenouil émincé, de quartiers de citron et servir la mayonnaise à part.

ASTUCE

Pour garder le fenouil frais et croustillant, placer les lamelles dans de l’eau glacée. Elles vont aussi s’enrouler et faire une jolie garniture.

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LA TASSE

DE CAFÉ

PARFAITE

• 225 g grobes Meersalz • 1 EL weißer Zucker • 1 EL Gin oder Wodka • 1 daumengroßes Stück Ingwer, geschält und fein geschnitten

• Abrieb von 2 Bio-Zitronen • 0,5 – 1 kg Forellenfilet, küchenfertig, entgrätet Für die Kräutermayonnaise • 250 ml Mayonnaise • 1 TL Meerrettich • 1 EL Fenchel oder Dill, fein geschnitten • 1 EL glatte Petersilie, fein geschnitten • Saft von ½ Zitrone Zum Anrichten • 4-6 kleine Fenchelknollen, hauchdünn gehobelt • Zitronenspalten

Partenaire officiel au Luxembourg

Paul BUNGERT Ma Langue Sourit ** Les Sucrés du Lux

sogel.lu/cafe/KACHEN


DINDE RÔTIE FARCIE À L A SAUGE, P OIRES & BOULG OUR 12 PERSONNES 2 1/2 H E U R E S

• 1 dinde de 2 kg fraîche ou décongelée, excès de graisse retiré

• 50 g de beurre mou • sel • poivre noir fraîchement moulu • 4 carottes coupées en dés • 4 branches de céleri coupées en dés

• 2 oignons émincés • 2 poireaux ciselés • 500 ml de bouillon de volaille • 250 ml de vin blanc Pour la farce • 30 ml d’huile d’olive • 12 tranches de lard fumé • 2 oignons pelés et finement hachés • 30 ml de sauge fraîche finement hachée • 75 g de boulgour cuit • 100 g de poires séchées finement hachées • 35 g de chapelure • 1 gros œuf battu

1 Préchauffer le four à 180 °C, chaleur de voûte et de sole. 2 Séparer la peau de la dinde de la chair autour de la poitrine

à l’aide des doigts et d’un couteau, puis glisser le beurre sous la peau. 3 Assaisonner généreusement la dinde avec du sel et du poivre, puis attacher les pattes avec de la ficelle de cuisine. 4 Placer les légumes, le bouillon et le vin dans un grand plat allant au four (de préférence avec un couvercle hermétique). 5 Placer la dinde sur une petite grille au-dessus des légumes, couvrir de papier aluminium ou d’un couvercle et faire rôtir pendant 30 minutes par kilo plus 30 minutes supplémentaires (soit 1h30 pour une dinde de 2 kg). Retirer le papier aluminium pendant les 30 dernières minutes de cuisson et faire rôtir jusqu’à ce que la dinde soit dorée. Retirer du four,

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couvrir de papier aluminium et laisser reposer au moins 30 minutes avant de découper. 6 Pour les portions de farce, faire chauffer l’huile d’olive dans une poêle et faire revenir les tranches de lard jusqu’à ce qu’elles soient dorées. Retirer de la poêle et réserver. 7 Dans la même poêle, faire revenir les oignons à feu doux pendant 8 – 10 minutes ou jusqu’à ce qu’ils soient caramélisés et dorés. Augmenter le feu, ajouter la sauge et faire revenir jusqu’à ce qu’elle soit croustillante. 8 Retirer du feu et incorporer le boulgour, les poires, l’assaisonnement et l’œuf. 9 Tapisser un moule à muffins de 12 trous avec les tranches de lard, puis garnir de farce avant de faire rôtir à 180 °C pendant 30 minutes.


MENU DE SAISON

JA MBON GL ACÉ À L A BIÈRE DE GINGEMBRE & CLÉMENTINES 12 PERSONNES 4 HEURES

• 2 – 3 kg de jambon fumé avec os • 2 l de bière de gingembre • 5 clémentines, jus et zeste • 1 oignon coupé en deux • 3 anis étoilés • 1 bâton de cannelle • 3 c. à s. de sucre muscovado • clous de girofle entiers 1 Préchauffer le four à 150 °C, chaleur de

voûte et de sole. 2 Placer le jambon côté peau vers le bas dans

un grand plat à rôtir allant au four. 3 Verser 1,5 l de bière de gingembre, ajouter

ASTUCE

Faire caraméliser des tranches d’orange dans une poêle avec un peu de sucre muscovado et servir avec le jambon pour une version de saison des traditionnelles tranches d’ananas.

le zeste et le jus de 3 clémentines, l’oignon, l’anis étoilé et la cannelle. 4 Couvrir le plat de papier aluminium et enfourner pendant 3h30 ou jusqu’à ce que le jambon soit tendre. 5 Jeter le liquide de cuisson et laisser légèrement refroidir le jambon. 6 Dans une petite casserole, faire chauffer doucement le reste de bière de gingembre, le zeste et le jus de clémentine et le sucre jusqu’à dissolution. Porter à ébullition et laisser mijoter jusqu’à léger épaississement. 7 Augmenter la température du four à 200 °C. 8 Retirer la couenne du jambon en laissant une couche de gras, puis quadriller le gras en losanges. Piquer un clou de girofle à la pointe de chaque losange, puis remettre dans le plat, badigeonner de glaçage et faire rôtir au four jusqu’à caramélisation, en arrosant de temps en temps jusqu’à ce que le jambon soit doré et brillant.

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MENU DE SAISON

CRUMBLE DE LÉGUMES RÔTIS AU MIEL 12 PERSONNES 1 HEURE

• 1 kg de légumes variés (betteraves, carottes, choux de Bruxelles, petits oignons, poireaux) • 3 c. à s. de miel • 5 – 6 brins de thym • 6 gousses d’ail en chemise • huile d’olive pour arroser • vinaigre balsamique pour arroser • sel • poivre noir fraîchement moulu Pour le crumble • 125 ml de farine complète • 125 ml de farine ordinaire • sel • poivre noir fraîchement moulu • 125 g de beurre en cubes • 40 g de cheddar mature ou de parmesan finement râpé • 3 c. à s. d’herbes mélangées fraîchement hachées 1 Préchauffer le four à 200 °C,

chaleur de voûte et de sole. 2 Disposer les légumes dans un grand

plat à rôtir (vous pouvez garder les différents légumes séparés si vous le souhaitez) avec le miel, le thym, l’ail, l’huile d’olive, un filet de vinaigre balsamique et bien assaisonner. 3 Faire rôtir au four préchauffé pendant 20 – 30 minutes ou jusqu’à ce que les légumes soient tendres, dorés et caramélisés. 4 Pour le crumble, mélanger les farines et bien assaisonner. 5 Incorporer le beurre du bout des doigts jusqu’à l’obtention d’une texture rappelant une chapelure grossière. Incorporer le fromage. 6 Étaler sur une grande plaque de cuisson et faire cuire au four préchauffé pendant 15 – 20 minutes jusqu’à ce que le mélange soit doré, en remuant de temps en temps. Incorporer les herbes hachées puis servir parsemé sur les légumes rôtis.

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P OMMES DE TERRE À L’AIL & AU ROM ARIN 12 PERSONNES

SAL ADE AUX TROIS PE TITS POIS À L A MENTHE 12 PERSONNES

80 MINUTES

• 2,5 kg de pommes de terre, pelées et coupées en deux

• 2 têtes d’ail, séparées et non pelées • brins de romarin frais • huile végétale pour la cuisson • sel, poivre noir fraîchement moulu

15 MINUTES

• 300 g de pois mange-tout • 300 g de pois gourmands • 300 g de petits pois surgelés blanchis • 200 g de pousses de petits pois, pour le dressage

• 200 g de feta en cubes Pour la vinaigrette • 200 ml d’huile d’olive extra vierge • 1 citron, jus • 1 gousse d’ail écrasée • 4 – 5 brins de menthe fraîche, feuilles hachées • sel • poivre noir fraîchement moulu 1 Placer les pois et les pousses de pois

dans un grand saladier ou sur un plat et mélanger. 2 Disposer les cubes de feta par-dessus. 3 Préparer la vinaigrette en fouettant tous les ingrédients ensemble. 4 Juste avant de servir, arroser la salade de vinaigrette et mélanger.

1 Mettre les pommes de terre dans de l’eau salée

et porter à ébullition jusqu’à ce qu’elles soient tendres mais encore un peu fermes. 2 Égoutter l’eau, mettre le couvercle sur la casserole et secouer une ou deux fois pour rendre l’extérieur des pommes de terre pelucheux. Étaler sur une feuille de papier cuisson et laisser refroidir complètement. 3 Lorsque vous êtes presque prêt à servir, préchauffer le four à 200 °C, chaleur de voûte et de sole et préchauffer une grande plaque de cuisson (ou deux si nécessaire) avec environ 1 cm d’huile au fond. 4 Lorsque l’huile est chaude, placer délicatement les pommes de terre, l’ail et le romarin dans les plaques, en laissant suffisamment d’espace entre eux pour qu’ils puissent rôtir. 5 Remettre au four et faire rôtir en retournant toutes les 15 – 20 minutes jusqu’à ce qu’elles soient dorées et croustillantes, environ 40 minutes.

ASTUCE

Le refroidissement des pommes de terre donnera un joli croustillant à l’extérieur.

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MENU DE SAISON

BÛCHE GL ACÉE AUX FR A MBOISES & SABLÉS , GARNIE DE GUIM AUVE GRILLÉE 12 PERSONNES 4 5 M I N U T E S + C O N G É L AT I O N

• 3 gros œufs séparés • 60 ml de sucre en poudre • 300 g de mascarpone ramolli • 1 c. à c. d’extrait de vanille • 200 g de framboises plus quelques-unes pour le dressage

• 200 g de sablés au beurre Pour la garniture de guimauve • 4 blancs d’œufs à température ambiante • 120 g de sucre en poudre

1 Chemiser un moule à cake standard de film

alimentaire graissé. 2 Battre les jaunes d’œufs et le sucre au batteur

électrique jusqu’à ce qu’ils blanchissent (voir astuce). 3 Ajouter le mascarpone et la vanille et battre jusqu’à ce que le mélange soit lisse. 4 Battre les blancs d’œufs dans un bol séparé jusqu’à l’obtention de pics mous, puis les incorporer délicatement au mascarpone. 5 Verser le mélange dans le moule en répartissant les framboises au fur et à mesure, recouvrir de sablés, puis couvrir et faire congeler 4h ou jusqu’à ce que la préparation soit ferme. 6 Au moment de servir, tremper rapidement le moule dans l’eau bouillante puis démouler sur un plat. Garder au congélateur jusqu’au service. 7 Pour la garniture de guimauve, fouetter les blancs d’œufs dans un bol placé au-dessus d’une casserole d’eau frémissante jusqu’à l’obtention de pics mous. 8 Ajouter progressivement le sucre et battre jusqu’à ce qu’il soit complètement dissous et que la guimauve soit chaude au toucher. 9 Retirer du feu et battre jusqu’à refroidissement. Étaler ou pocher sur la glace. Juste avant de servir, faire dorer la meringue au chalumeau. Garnir de framboises surgelées supplémentaires.

ASTUCE

Si vous êtes inquiet de servir des œufs crus aux personnes âgées, aux femmes enceintes ou aux très jeunes enfants, faire cette étape au bain-marie.

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MENU DE SAISON

CHEESECAKE AU CHOCOL AT ÉPICÉ & CROÛTE DE GÂTE AU DE NOËL 12 PERSONNES 1 HEURE + REPOS

• 100 g de biscuits au gingembre émiettés • 100 g de gâteau de Noël émietté en morceaux

• 50 g de beurre fondu • 200 g de fromage frais à la crème • 400 g de ricotta • 75 g de sucre en poudre • 3 gros œufs à température ambiante • 40 g de cacao en poudre, plus pour saupoudrer

• 2 c. à s. de cognac (facultatif) • 1 c. à c. de cannelle en poudre • 100 g de chocolat noir de qualité fondu 1 Préchauffer le four à 180 °C, chaleur de voûte

et de sole. Graisser et chemiser un moule à charnière de 22 cm. 2 Dans un robot culinaire, mélanger les biscuits émiettés, le gâteau de Noël et le beurre jusqu’à ce que le mélange soit homogène, puis tasser dans le fond du moule chemisé. 3 Mettre le fromage frais, la ricotta et le sucre dans le robot culinaire et mixer jusqu’à l’obtention d’un mélange lisse. 4 Ajouter les œufs, le cacao en poudre, le cognac, la cannelle et le chocolat fondu refroidi et mélanger jusqu’à homogénéité. 5 Faire cuire pendant 25 – 30 minutes ou jusqu’à ce que le gâteau soit tout juste pris. 6 Éteindre le four et laisser refroidir dans le moule. Une fois complètement refroidi, réfrigérer toute une nuit. 7 Pour servir, démouler le cheesecake sur un plat de service et le laisser revenir à température ambiante avant de le saupoudrer de cacao, de le couper et de le servir.

ASTUCE

Le froid du réfrigérateur permet au cheesecake de devenir ferme et compact, tandis que le laisser revenir à température ambiante avant de le servir lui donne une consistance plus crémeuse.

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P U B L I R E P O R TAG E

SAVOUR EZ FA IRTR A DE ! Ajoutez une touche gourmande, festive et engagée à vos repas de fin d’année avec notre recette de brownie aux bananes Fairtrade et à la glace vanille Fairtrade ! En plus d’être irrésistiblement moelleuse et délicieuse, cette douceur Fairtrade est résolument équitable !

E

n choisissant des ingrédients certifiés Fairtrade, comme ici le cacao, les bananes ou encore la vanille, vous régalerez non seulement vos proches, mais vous contribuerez également à l’amélioration des conditions de vie et de travail des producteurs et travailleurs d’Afrique, d’Asie, d’Amérique latine et des Caraïbes, qui souffrent de défis majeurs dans leurs filières respectives. The future is fair P O U R EN S AVO I R P LU S S U R L E S P R O D U I T S FA I R T R A D E E T O Ù L E S T R O U V ER AU LU X E M B O U R G , R EN D E Z-VO U S S U R L A PAG E P R O D U C T F I N D ER D E N OT R E S I T E I N T ER N E T. FA I R T R A D E . LU

BROWNIE AUX BANANES FAIRTRADE & À L A GL ACE VANILLE FAIRTRADE

RECET TE LUCIO RICHIARDI

2 PERSONNES Pour le brownie • 150 g de sucre de canne • 150 g de farine • 150 g de beurre • 150 g de noix du Brésil • 200 g de chocolat noir (70 %) • 2 œufs • 1 pincée de bicarbonate • 1 pincée de sel • 1 banane Pour la ganache • 150 g de chocolat au lait • 150 g de crème liquide entière Pour la finition • 1 boule de glace vanille • 1 banane • spéculoos

Le brownie

2 Bien mélanger le tout à l’aide d’une spatule

1 Couper le chocolat Fairtrade en morceaux

afin d’obtenir un mélange lisse et homogène, filmer au contact et laisser refroidir environ 6 heures au frigo ou 1 heure au congélateur. 3 Une fois la préparation refroidie, battre la ganache à l’aide d’un batteur électrique jusqu’à épaississement, afin d’y incorporer de l’air et la rendre plus onctueuse. 4 Placer dans une poche à douille et garder au frais jusqu’au moment du dressage.

et le mettre dans un bol avec le beurre, faire fondre le tout au bain-marie, puis mélanger au fouet et laisser refroidir. 2 Dans un grand bol, casser les œufs et bien les mélanger au sucre de canne Fairtrade, puis incorporer la préparation à base de chocolat, ajouter le bicarbonate, le sel et la farine, ajouter les noix du Brésil Fairtrade préalablement hachées et la banane Fairtrade écrasée. 3 Verser cette préparation dans un moule beurré et enfourner pendant 25 minutes à 180 °C.

Le dressage 1 Découper le brownie à l’aide d’un emporte-pièce. 2 Décorer le brownie avec de la ganache

(petites gouttes). 3 Tailler la banane Fairtrade en rondelles.

La ganache 1 Porter la crème à ébullition, arrêter

l’ébullition, et incorporer en deux fois le chocolat Fairtrade coupé en morceaux.

4 Concasser le spéculoos Fairtrade pour

en faire un crumble. 5 Faire une quenelle avec la glace à la vanille

Fairtrade et dresser le tout joliment.

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RECET TES

DOUCEU R S FEST I V ES

Ces recettes apportent de la variété à la période de l’Avent : des biscotti croustillants, de nobles cookies au chocolat et des roulés à la confiture pour des moments sucrés et des instants conviviaux.


RECET TES

BISCOT TI AUX A M ANDES , CR ANBERRIES & PIS TACHES 6 PERSONNES 1 HEURE

• 280 g de farine • 200 g de sucre en poudre • 100 g d’amandes • 50 g de cranberries • 50 g de pistaches non salées • 3 œufs • 1/2 sachet de levure chimique • une pincée de sel 1 Préchauffer le four à 180 °C

chaleur tournante. 2 Dans un grand bol, battre vigoureusement

2 œufs entiers et 1 jaune (réserver le blanc) avec le sucre jusqu’à ce que le mélange blanchisse et devienne mousseux. 3 Tamiser ensemble la farine, le sel et la levure, puis incorporer délicatement au mélange d’œufs. 4 Ajouter les fruits secs et mélanger jusqu’à ce qu’ils soient bien répartis dans la pâte. 5 Sur un plan de travail légèrement fariné, diviser la pâte en deux moitiés égales. Façonner chaque moitié en un boudin légèrement aplati d’environ 25 cm de long et 5 cm de large, en lui donnant une forme arquée caractéristique des biscotti. 6 Disposer les boudins sur une plaque recouverte de papier cuisson, épousseter délicatement l’excès de farine à l’aide d’un pinceau pâtissier, puis dorer au blanc d’œuf. 7 Enfourner pendant 25 minutes jusqu’à ce que la pâte soit légèrement dorée. 8 À la sortie du four, laisser tiédir quelques minutes, puis découper délicatement les boudins en biais en tranches d’environ ½ cm d’épaisseur. Disposer les tranches à plat sur la plaque et les faire sécher au four pendant 10 minutes supplémentaires. 9 Laisser refroidir complètement avant de conserver dans une boîte hermétique.

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RECET TES

COOKIES AU CHOCOL AT 6 PERSONNES 30 MINUTES + REPOS

• 250 g de farine • 50 g de cacao non sucré • 120 g de cassonade • 120 g de sucre en poudre • 175 g de beurre mou • 1 œuf • ½ sachet de levure chimique • une pincée de sel • 150 g de chocolat noir pâtissier 1 Hacher grossièrement le chocolat

et couper le beurre en dés. 2 Dans un grand bol, mélanger

la farine tamisée avec le cacao, les deux sucres, la levure et le sel. Ajouter le beurre en morceaux puis l’œuf et travailler rapidement l’ensemble jusqu’à l’obtention d’une pâte homogène. 3 Incorporer délicatement les éclats de chocolat à la pâte. 4 Former un boudin régulier, l’envelopper soigneusement de film alimentaire et réserver au réfrigérateur pendant 30 minutes. 5 Préchauffer le four à 170 °C chaleur tournante. 6 Découper le boudin en tranches régulières et les disposer sur une plaque recouverte de papier cuisson. 7 Enfourner pendant 12 minutes, jusqu’à ce que les bords commencent à peine à dorer. 8 Laisser refroidir complètement sur la plaque avant de déguster.

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RECET TES

ROULÉS À L A CONFITURE 4 PERSONNES 50 MINUTES + REPOS

• 150 g de farine • 90 g de beurre mou • 20 g de poudre d’amandes • 60 g de sucre glace + 1 c. à s. pour le dressage

• 1 œuf • une pincée de fleur de sel • confiture au choix 1 Dans un saladier, mélanger

le beurre, le sucre glace, la poudre d’amandes et la fleur de sel jusqu’à l’obtention d’une texture homogène. Ajouter l’œuf, mélanger à nouveau, puis incorporer la farine. Façonner une boule, la filmer et réserver au réfrigérateur pendant 30 minutes. 2 Préchauffer le four à 150 °C (130 °C chaleur tournante). 3 Étaler la pâte sur une épaisseur de 3 mm entre deux feuilles de papier cuisson, puis découper des disques de 10 cm de diamètre à l’aide d’un emporte-pièce. Étaler de la confiture sur chaque disque de pâte et replier la pâte en la soudant avec un peu d’eau. 4 Enfourner pendant 20 – 25 minutes. 5 Laisser refroidir avant de saupoudrer de sucre glace et de déguster.

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SHARING MOMENTS Crémants POLL-FABAIRE Quality Crémants exclusively grown and produced in Luxembourg's Moselle region since 1991 pollfabaire.lu

A Domaines Vinsmoselle brand.

pollfabaire


RÉTROSPECTIVE

K ACHEN

10 A NS, Ç A SE FÊT E ! C’est dans le Salon des Roses de l’hôtel Le Royal, fidèle partenaire de notre magazine depuis des années, que nous avons célébré les dix ans d’existence de KACHEN le 25 septembre dernier.

P

rès de 200 passionnés de l’univers culinaire étaient réunis pour célébrer en grande pompe ce dixième anniversaire. Parmi eux, des chefs renommés et des restaurateurs, des maraîchers engagés, des producteurs artisanaux et des viticulteurs de renom, ainsi que de nombreux amateurs de gastronomie. Pour fêter notre magazine culinaire, la gastronomie était bien entendu à l’honneur tout au long de la soirée ! L’association gastronomique « Foodamental », représentée par les chefs Paul Fournier (Le Royal), Rachel Rameau (De Pefferkaer), Yann Castano (Sofitel) et Gilbert Welter, a régalé les convives en leur proposant des bouchées salées créatives et délicieuses. Pour la touche sucrée, l’association « Les Sucrés du Lux », représentée par les chefs pâtissiers Paul Bungert (Ma Langue Sourit**), Florian Chauvière (Skybar), élu pâtissier de l’année 2025 par le Gault&Millau et Jonathan Szymkowiak (KaempffKohler), a imaginé des créations originales qui n’ont pas laissé l’assemblée indifférente. Le somptueux gâteau d’anniversaire de nos dix ans, aussi grand que délicieux, a été confectionné par nul autre que Jeff Oberweis ! Aux doux sons de jazz, les invités ont pu siroter des coupes de Crémant Vignum des Domaines Vinsmoselle. Wengler Châteaux et Domaines a proposé des cocktails inventifs et délicieux ainsi que Saint-Germain, présent pour faire découvrir le Saint-Germain Spritz. Les Grands Chais de France avaient préparé une belle sélection de vins raffinés et bien sûr, l’eau Rosport a permis à tous de s’hydrater tout au long de la soirée. ИÏCE, également présente, a servi ses excellentes glaces. À nos dix prochaines années !

Scanner pour accéder à la galerie d’images complète.

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RÉTROSPECTIVE

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L E M O N D E D E Z E LT

CU R IOSI T ÉS CU L I NA I R ES Oliver Zelt travaille comme journaliste pour l’émission d’information « tagesthemen » de la chaîne ARD et écrit sur l’art culinaire pour différents magazines et journaux.

T E X T E O L I V E R Z E LT

D

ans tout le pays, les restaurateurs se plaignent de tables vides et de nombreux établissements ont dû baisser le rideau définitivement. C’est pourquoi il est d’autant plus surprenant de voir ce que certains acteurs du secteur sont prêts à inventer pour gagner de l’argent. L’exemple le plus récent est celui d’un restaurant de Carinthie, en Autriche, situé sur les rives du célèbre lac Wörthersee, où un client s’est vu facturer huit euros parce qu’il voulait une assiette vide pour partager un repas qu’il avait commandé. Il me semble pourtant que les plats partagés sont la tendance culinaire du moment... Malheureusement, il ne s’agit pas d’une scène comique dans une série télévisée bas de gamme. L’arnaque à l’assiette reflète déjà une bonne dose de culot, mais qui n’est rien comparée à la prétendue justification du porte-parole des restaurateurs de Carinthie, Stefan Sternad. Celui-ci explique en effet ce tarif de huit euros par le fait que quelqu’un doive porter l’assiette, la débarrasser et ensuite faire la vaisselle. Comme s’il fallait doubler les effectifs... J’aimerais bien savoir qui, malgré toutes les contraintes économiques actuelles, ne considèrerait pas cette pratique comme une exagération, à juste titre. Comment peut-on être aussi dépourvu de bon sens pour se mettre ses clients à dos de la sorte ? Un cours de coaching me semblerait ici fort utile. Son titre ? « Comment proposer un service aimable et prévenant ».

Q UA N D L’ I A S ’ I N V I T E E N C U I S I N E Jusqu’à présent, l’avantage de l’intelligence artificielle repose sur le fait que c’est l’art humain qui nourrit l’avatar. Et l’esprit humain, fasciné, espère que le cerveau numérique se chargera des tâches qui l’agacent depuis longtemps. Si la technique ne devient pas plus intelligente que nous le pensons ! La société IBM vient de mettre au point Hypertaste, une super-langue numérique de la taille d’une tranche de citron. Celle-ci est capable de reconnaître avec précision différents terroirs et signale le moindre petit défaut dans le vin. Vous avez dit ennuyeux ? Au moins, plus de problèmes de recrutement du personnel dans la restauration, une difficulté devenue récurrente à notre époque. Il ne reste plus qu’à espérer que la super-langue ne veuille pas boire le vin elle-même.

FINE D ININ G : Q UAND LE PAIN D E VIENT S TR ATÉG I Q U E Pour finir, parlons d’une mauvaise habitude qu’ont prise de nombreux grands chefs, en débutant leur représentation gastronomique par une tranche de pain maison et du beurre fouetté. Je n’ai rien contre une tartine moelleuse au beurre bien gras. En revanche, si certains restaurants étoilés pensent pouvoir faire de meilleures escalopes ou salades de pommes de terre que les auberges de campagne les plus prisées, mais pour le double du prix, le pain reste le même accompagnement rassasiant que chez l’Italien du coin. Sauf que, chez eux, il est justement là pour rassasier… Peut-être afin de masquer le fait que, même après un menu en sept plats, on quitte le restaurant avec, encore, une petite sensation de faim.

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« S T E FA N S T E R N A D EXPLIQUE EN EFFET CE TA R I F D E H U I T E U R O S PA R L E FA I T Q U E Q U E LQ U ’ U N D O I V E P O R T E R L’ A S S I E T T E , L A DÉBARRASSER ET ENSUITE FA I R E L A VA I S S E L L E . »


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

SPÉCULOOS 60 – 80 SPÉCULOOS 35 MINUTES

• 400 g de farine • 200 g de beurre • 295 g de cassonade • ½ jaune d’œuf (10 g) • 35 g de lait • 3 g de cannelle en poudre • 9 g de mélange 4 épices ou 5 épices (cannelle, cardamone, citron, clou de girofle et gingembre) • 8 g de poudre à lever • Optionnel : 2 tablettes de chocolat noir 70 % de cacao (2 x 100g)

1 Préchauffer le four à 170 °C. 2 Mélanger le beurre ramolli

et la cassonade. 3 Ajouter le jaune d’œuf et le lait puis

le reste des ingrédients jusqu’à obtention d’une pâte homogène. La pâte doit être assez sèche et friable. 4 Placer la pâte entre deux feuilles de papier cuisson et l’abaisser à l’aide d’un rouleau pâtissier sur 3 millimètres d’épaisseur environ. Retirer les deux feuilles de papier cuisson et réaliser des formes à l’aide de l’emporte-pièce de votre choix. 5 Déposer sur une plaque recouverte de papier cuisson. 6 Cuire au four pendant 14 minutes. 7 Optionnel : Faire fondre les tablettes de chocolat grossièrement cassées au four à micro-ondes ou au bainmarie à feu très doux (attention à ne pas trop chauffer le chocolat). Tremper les spéculoos dans le chocolat puis déposer sur une feuille de papier cuisson.

ASTUCE DU PÂTISSIER

OBERWEIS.LU

Pour un biscuit encore plus craquant, vous pouvez ajouter 40 g de farine de soja à votre préparation.

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QUICK & EASY

TRÉSORS DE L A MER

L A FINESSE HI V ER NA LE EN TOU T E SI M PLICI T É

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QUICK & EASY

La période des fêtes appelle à quelque chose de spécial, mais nous apprécions tous la simplicité pendant cette période chargée. Ces délicats plats de la mer apportent une touche d’élégance à votre table d’hiver sans nécessiter des heures de préparation. Du délicat carpaccio de Saint-Jacques à la morue parfaitement dorée, chaque recette transforme les plus beaux produits de la mer en plats impressionnants en quelques minutes seulement. Que vous planifiiez un dîner intime ou recherchiez une alternative légère aux plats traditionnels de fêtes, ces délices océaniques allient sophistication et praticité – prouvant qu’il suffit parfois de peu pour créer l’exceptionnel.

R E C E T T E S & P H O T O S PAU L A S O R YA N O

CARPACCIO DE NOIX DE SAINT-JACQUES 2 PERSONNES 10 MINUTES

• 8 noix de Saint-Jacques • 50 ml d’huile d’olive • 1 citron vert • 30 g de pistaches décortiquées • ¼ de grenade • 1 c. à c. de sel • 2 pincées de poivre 1 Dans un bol, mélanger le jus du citron vert

et l’huile d’olive. Saler. 2 Dans un mortier, concasser légèrement

les pistaches. Réserver. 3 Ouvrir la grenade et extraire les arilles. 4 Nettoyer les noix de Saint-Jacques et

les émincer en fines tranches. 5 Disposer au fur et à mesure les lamelles sur

les assiettes. Napper légèrement les SaintJacques avec la sauce citron vert-huile d’olive. Rectifier l’assaisonnement si nécessaire. 6 Parsemer de morceaux de pistaches et d’arilles de grenade. 7 Poivrer et servir à température ambiante.

ASTUCE

Pour une découpe plus facile et régulière, placez les noix de Saint-Jacques au congélateur pendant quelques minutes avant de les trancher.

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CRE VE T TES AU BEURRE & PAIN À L’AIL 2 PERSONNES

15 MINUTES

• 250 g de crevettes décortiquées • 2 gousses d’ail • 2 c. à s. de beurre demi-sel • 1 c. à c. d’origan • ½ citron vert • ½ baguette • 5 branches de persil frais • 2 c. à s. d’huile d’olive • une pincée de poivre 84

1 Couper le pain en tranches épaisses, frotter avec une gousse d’ail.

Mélanger la cuillérée d’huile avec l’origan et badigeonner les tranches avec un pinceau. Faire chauffer au four pendant 10 minutes à 180 °C. 2 Dans une poêle chaude, faire fondre le beurre demi-sel. Ajouter une gousse d’ail écrasée, puis les crevettes. Faire cuire pendant 2 – 3 minutes afin qu’elles deviennent un peu croustillantes. 3 Rajouter le persil et mélanger, faire cuire pendant 1 minute supplémentaire. 4 Retirer du feu et servir avec les tranches de pain à l’ail.


QUICK & EASY

PAVÉ DE SAUMON & PICKLE D’OIGNON 4 PERSONNES 35 MINUTES

• 10 carottes colorées • 2 panais • 30 g de beurre demi-sel • 1 c. à s. de basilic • 1 c. à s. de romarin • 2 pincées de sel fin • 2 c. à s. d’huile neutre • 4 pavés de saumon • (120 g par personne) • une pincée de fleur de sel • 1 c. à c. de romarin • une pincée de poivre • 1 oignon rouge • 140 ml d’eau • 70 ml de vinaigre blanc • 30 g de sucre • 4 pincées de sel fin • 1 c. à c. de coriandre en graines • 1 étoile de badiane 1 Éplucher l’oignon rouge et le couper

en grands quartiers. Porter l’eau et le vinaigre à ébullition. 2 Ajouter le sucre, le sel et les épices, puis l’oignon et laisser cuire pendant 3 minutes. Retirer du feu et laisser le tout refroidir dans le bouillon. 3 Éplucher les carottes et les panais, les tailler à la même longueur. Dans une cocotte, mettre le beurre à fondre puis poser les légumes. Ajouter les aromates et couvrir. Régler le feu pour que les légumes puissent caraméliser sans brûler. Saler. Faire cuire lentement pendant 20 – 25 minutes. 4 Huiler une poêle avec un pinceau, puis déposer les filets de saumon (avec leur peau) et les assaisonner avec de la fleur de sel et du romarin. Faire cuire à feu doux à l’unilatérale pendant 10 – 15 minutes : la peau doit être croustillante, le bas du poisson cuit et fondant, le haut juste chaud et rosé. 5 Servir le pavé avec le pickle d’oignon et les légumes en accompagnement.

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QUICK & EASY

CABILL AUD AUX BLE T TES FONDANTES 4 PERSONNES 20 MINUTES

• 4 filets de cabillaud (120 g par personne)

• 2 pieds de blette • 120 g de lardons de dinde • 2 c. à s. d’huile d’olive • 30 g de beurre doux • 1 gousse d’ail (facultatif) • 1 branche de coriandre fraîche • 2 c. à s. de crème fraîche • 2 pincées de sel fin • 2 pincées de poivre • crème fraîche et coriandre fraîche (pour le dressage) 1 Nettoyer les blettes, détacher les côtes

des feuilles. Couper ensuite les côtes en tranches et tailler les feuilles en chiffonnade. 2 Dans une cocotte chaude, mettre le beurre à fondre. Ajouter les côtes de blettes et les lardons, saler légèrement, puis faire cuire pendant 5 minutes en mélangeant. 3 Ajouter les feuilles de blettes dans la cocotte avec les côtes, assaisonner avec du sel et du poivre, couvrir la cocotte, puis laisser cuire 10 minutes. 4 Dans une poêle chaude, mettre un trait d’huile d’olive et poser les filets de poisson. Ajouter une pincée de sel et laisser cuire 2 minutes à feu vif. 5 Rajouter une noisette de beurre ainsi que la gousse d’ail écrasée. Retourner les filets et finir la cuisson à feu doux durant 2 minutes en les arrosant avec le beurre chaud. 6 Dans une assiette, répartir les blettes au lard puis poser un pavé de cabillaud dessus. Servir avec de la crème et de la coriandre fraîche.

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Quand un chou rencontre sa crème…

es sur ekabe.lu tr u ’a d n ie b t e e d cette gourman re e tt e c z e v u o tr e R


DOSSIER

L’ÉPICE DE NOËL AU X MU LT I PL ES FACET T ES À l’approche des fêtes, la cannelle est l’épice typique des gâteaux et des pâtisseries. Mais elle permet également de sublimer certains plats salés.

T E X T E O L I V E R Z E LT

L

es bâtons de cannelle sont des morceaux d’écorce de cannelier pelés et séchés. Le séchage provoque naturellement cet enroulement typique qui leur donne des airs de cigares. La meilleure cannelle ? Un quintuple zéro. Les classes de qualité de cette épice aromatique sont indiquées en ekelle, la meilleure étant l’ekelle 00000. Les lamelles roulées en bâtons sont extrêmement fines, certaines mesurant à peine 0,2 millimètre. Plus les couches sont fragiles, plus l’arôme est considéré comme raffiné. On peut donc bannir de sa cuisine les bâtons classés ekelle IV.

CANNELLE DE CHINE OU DE CEYL AN ? Originaire du Sri Lanka, le produit haut de gamme est la cannelle de Ceylan, également appelée cannelle vraie et disponible dans les épiceries fines. Pour cette excellente variété, l’écorce est généralement pelée sur de petites branches et soigneusement débarrassée du liber pour former des couches très fines. La plupart du temps, vous trouverez dans les rayons des supermarchés de la cannelle de Cassia, dont les principales régions de culture sont la Chine, l’Indonésie, l’Inde et le Vietnam. L’écorce, qui est également récoltée sur les troncs, est plus épaisse. La Cassia est toujours considérée comme un second choix par les gourmets. La version en poudre est certes la plus pratique, mais comme pour toutes les épices moulues, elle perd rapidement son parfum et son arôme. Elle est généralement composée uniquement de cannelle de Cassia bon marché provenant de différentes régions de production. En outre, il n’est pas rare que les fabricants ajoutent dans leurs flacons des coques de cacao,

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DOSSIER

de la poudre de bois de santal ou des tiges de clous de girofle broyées pour allonger l’épice. Trois substances aromatiques et huiles essentielles sont responsables de son odeur douceâtre et légèrement boisée. L’eugénol, qui confère également au clou de girofle son parfum intense et incomparable, l’aldéhyde cinnamique et la coumarine, que l’on trouve également dans l’aspérule. Alors que la cannelle véritable offre son pouvoir aromatique de manière douce et discrète, la variante Cassia est nettement plus âcre et piquante. Cette différence s’explique surtout par le fait que cette dernière contient davantage d’aldéhyde cinnamique et de coumarine. La coumarine est toutefois un sujet de préoccupation. Car même si cette substance végétale naturelle est agréablement épicée, à haute dose, elle est considérée comme dangereuse pour la santé. Consommée en trop grande quantité, elle peut provoquer des maux de tête ; à long terme, des dommages au foie peuvent apparaître. Depuis 2011, des quantités maximales spécifiques s’appliquent donc dans toute l’UE aux « produits de boulangerie traditionnels et saisonniers dont l’étiquetage fait mention de cannelle » et qui peuvent donc contenir naturellement de la coumarine. Il s’agit par exemple de 50 milligrammes par kilo pour les étoiles à la cannelle ou de 5 milligrammes par kilo pour les desserts comme le riz au lait à la cannelle et au sucre. Les jeunes enfants ne doivent pas consommer plus de trois étoiles à la cannelle par jour. Il est intéressant de noter qu’il n’existe pas de dose maximale réglementée pour la cannelle pure, mais uniquement pour les produits dans lesquels elle est incorporée.

L A VERSION EN POUDRE EST L A PLUS P R AT I Q U E , M A I S COMME TOUTES LES ÉPICES MOULUES, ELLE PERD RAPIDEMENT S O N PA R F U M E T SON ARÔME.

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L ES DEU X SORT ES DE C A N N EL L E

CA NNELLE DE C E Y L AN L’histoire de la cannelle remonte au troisième millénaire avant JésusChrist. Toutefois, à cette époque, elle n’était pas encore utilisée comme épice alimentaire, mais comme encens lors de cérémonies religieuses et pour l’embaumement, aussi bien dans l’Empire romain qu’en Égypte. Les « medicus » et, au Moyen Âge, les médecins européens appréciaient l’écorce de cannelle comme remède contre la toux et le rhume. Dans la plupart des cuisines européennes, l’odeur de la cannelle dans l’air est un signe qui ne trompe pas : il est bientôt temps d’ouvrir les fenêtres du calendrier de l’Avent. Avec la vanille et l’anis étoilé, la cannelle fait partie des épices classiques de Noël et, outre les biscuits et les roulés, elle est également un ingrédient indispensable du vin chaud et du punch. Cette épice est toujours associée aux saveurs douces et sucrées, très rarement au salé ou au piquant. Pourtant, la cannelle apporte de la chaleur dans les plats, surtout pendant la saison froide, et se marie parfaitement avec le chou rouge, par exemple : cuit avec un bâton entier, ce dernier prend une agréable note exotique. Dans tous les plats de gibier, en particulier du chevreuil, du cerf ou du sanglier rôtis, un soupçon de cannelle apporte une nuance surprenante à la saveur de la viande. Certains grands chefs ne jurent

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que par cette épice comme ingrédient secret pour élaborer une sauce brune particulièrement maîtrisée. Pour parfumer vos plats, vous pouvez ajouter le bâton directement à la cuisson et l’enlever à la fin. Pour un arôme encore plus puissant, broyez-le à l’aide d’un mortier et d’un pilon et conservez les miettes dans un sachet de toile refermable. Dans la cuisine indienne et nord-africaine, il est très courant de trouver de la cannelle dans des plats réconfortants. Présente dans diverses spécialités de ces régions, elle constitue un élément indispensable des mélanges d’épices traditionnels, comme les nombreux masalas indiens ou le célèbre ras el hanout d’Afrique. Prisée pour ses effets bénéfiques et digestes, elle est aussi très utilisée dans la cuisine ayurvédique.

Considérée comme la cannelle haut de gamme, elle est également appelée cannelle véritable ou cannelle vraie. Lamelles fines et minces de l’écorce du cannelier. Appartient à la famille des lauracées. L’arbre peut atteindre une hauteur de 20 mètres, mais pour la culture de l’épice, il est taillé de manière à former des branches et des rameaux à un ou deux mètres de haut, dont l’écorce est pelée. Couleur : brun clair.

L A VA R I A N T E R A R E Vous souhaitez impressionner vos convives ? Choisissez une variante rare de la cannelle : les fleurs. Celles-ci sont en réalité de petits fruits immatures du cannelier véritable. L’arbre n’en porte que très peu et ceux-ci doivent être cueillis avec précaution à la main, c’est pourquoi seuls quelques commerçants proposent ces petits trésors aux allures de clous de girofle. Comme les bâtons, les fleurs ne sont pas comestibles, même cuites, et doivent être retirées avant de servir le plat.

CA NNELLE DE CAS S I A Également connue sous le nom de cannelle de Chine. Arbre à feuilles persistantes pouvant atteindre 15 mètres de haut. Variété la plus vendue, arôme plus épicé et plus fort que celui de la cannelle fine de Ceylan. Une seule lamelle qui s’enroule et ne forme pas un bâton fermé.




DOSSIER

En collaboration avec

Le chef Bertrand Duchamps célèbre l’épice reine de l’hiver dans cette collection de plats réconfortants raffinés, des notes aromatiques subtiles aux profondeurs chaleureuses et intenses.

RECET TES BERTRAND DUCHAMPS PHOTOS ENIA HAECK

SAUCE AU VIN ROUGE P OUR GIBIER OU CANARD 4 PERSONNES 40 MINUTES

• 1 c. à c. de poivre noir de Kampot du moulin

• 200 ml de bon vin rouge de Bourgogne • 200 ml de vin de Madère Bual • 3 échalotes émincées • 250 ml de bouillon de volaille bio en cube • 1 c. à s. de miso brun • 1 c. à c. d’écorce de cannelle râpée • herbes fraîches : thym, laurier, queues de persil

• 1 c. à s. de miel de châtaignier • 1 c. à c. de cacao • 2 c. à s. de crème fraîche épaisse à 30 % de matière grasse • 1 c. à s. de beurre salé 1 Faire griller le poivre à sec pendant

2 – 3 minutes et ajouter le vin de Bourgogne, le vin de Madère et les échalotes. 2 Faire réduire de moitié puis ajouter le bouillon, le miso, la cannelle, le thym, le laurier, le persil, le miel, le cacao et faire à nouveau réduire de moitié. 3 Ajouter la crème et faire cuire à petits frémissements pendant 5 – 6 minutes puis monter au beurre et vérifier l’assaisonnement. 4 Émulsionner avec un mixeur si la sauce manque de liaison. Accompagne parfaitement les viandes rouges, le gibier et le canard.

ASTUCE

En fin de cuisson, ajouter une cuillérée à soupe de bon Cognac.

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DOSSIER

En collaboration avec

KEF TA À L A LIBANAISE 2 PERSONNES

100 MINUTES

• 150 g de viande hachée de bœuf du pays à 15 % de matière grasse • 150 g de viande hachée d’agneau (épaule, collier ou merguez) • 1 oignon rouge coupé en dés • 1 c. à s. de semoule fine ou de boulgour fin

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• 1 c. à c. d’écorce de cannelle râpée • 2 c. à c. de mélange 7 épices (poivre de la Jamaïque, poivre noir, cannelle, cardamome, cumin, girofle, muscade) • 3 c. à s. de persil plat haché • sel de Bertrand

1 Mélanger à la main les ingrédients dans

un bol, former de petits palets et réserver au réfrigérateur pendant une bonne heure. 2 Faire cuire dans une poêle grill pendant 4 minutes de chaque côté. 3 Servir avec un mélange égal de sumac, oignons, persil et sel de Bertrand, du yaourt grec et du pain pita.


En collaboration avec

DOSSIER

RIZ PIL AF AUX SAUCIS SES & R AISINS SEC S 2 PERSONNES 35 MINUTES

• 1 oignon doux coupé en dés • 1 c. à s. de beurre salé • 160 g de riz basmati long grain • 200 ml de bouillon de volaille bio • 2 c. à s. de raisins de Corinthe • 1 bâton de cannelle • sel de Bertrand • 1 branche de thym • 2 feuilles de laurier • 1 saucisse fumée de 150 g (Mettwurst, Gendarme) tranchée en rondelles

1 Faire chauffer le four à 170 °C

(chaleur tournante 150 °C). 2 Dans une petite cocotte munie

d’un couvercle, faire revenir l’oignon dans le beurre mousseux sans coloration pendant 5 minutes, puis ajouter le riz cru et bien mélanger pendant 5 minutes. 3 Ajouter le bouillon, les raisins et le bâton de cannelle. À la première ébullition, ajouter 2 c. à c. de sel, le thym et le laurier. Cesser de mélanger, couvrir et mettre au four pendant 20 minutes. 4 À la sortie du four, laisser reposer 10 minutes à couvert. 5 Retirer le thym et le laurier, égrener doucement le riz à la fourchette et dresser sur assiettes avec la saucisse juste revenue à la poêle. Garnir de ciboulette et de dés de tomates.

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DOSSIER

En collaboration avec

PRUNE AUX AU VIN D’AUTOMNE 6 PERSONNES

30 MINUTES + REPOS

• 1 kg de gros pruneaux avec noyaux • 750 ml de bon vin du Languedoc • ½ citron bio coupé en tranches • ½ orange bio coupée en tranches • 1 bâton de cannelle • 120 g de sucre brun bio • 1 gousse de vanille fendue • 2 clous de girofle • 3 tours de poivre noir du moulin

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1 Placer tous les ingrédients, sauf les pruneaux,

dans une casserole et porter à ébullition. 2 Faire cuire pendant 10 minutes, puis ajouter

les pruneaux. 3 Éteindre le feu, couvrir et laisser infuser pendant la nuit. 4 Se conserve au frigo pendant 10 jours. À déguster avec

une glace, un yaourt au lait entier ou à ajouter (juste les pruneaux) dans un plat au lapin ou une daube de bœuf. Également excellent avec du roquefort.



R EC E T T E S FA M I L I A L E S

FEST INS D’HI V ER R ÉCON FORTA N TS Bienvenue dans l’édition hivernale de nos populaires « Recettes Familiales » ! En cette période précédant les fêtes, nous vous présentons des plats qui non seulement vous réchauffent, mais apportent aussi une touche festive à votre cuisine. Nos recettes rapides et saines sont parfaites pour se mettre dans l’ambiance des fêtes ou pour profiter de douillettes soirées d’hiver. Avec la liste de courses pratique et les astuces malines de préparation à l’avance, vous concocterez en un rien de temps des repas nutritifs qui accompagneront toute la famille pendant la saison froide. Laissez-vous inspirer par nos recettes familiales hivernales et créez des moments réconfortants autour de la table !

Liste des courses • 500 g de fromage blanc • 2 pommes Boskoop • 2 citrons • 8 spéculoos • 150 g de potiron • 250 g de chou frisé • 200 g de feta • 6 œufs • 150 ml de crème fraîche • 1 tête d’ail • 100 g de roquette • 500 g de topinambours • 2 poires • 1 échalote • 2 oignons rouges • 900 ml de bouillon de légumes • 500 g de pâtes au choix • 500 g de betteraves cuites • 1 radicchio • 100 ml de vinaigre balsamique • 50 g de noix • 1 bouquet de thym frais • 1 orange • 1 pamplemousse • parmesan en copeaux De la réserve • 4 c. à s. d’amandes effilées • 1 sachet de sucre vanillé • cannelle • sucre • sel, poivre • huile d’olive • noix de muscade • miel

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

R EC E T T E S & P H OTO S J I L L N OVA K

SOUPE DE TOPINA MBOURS & P OIRES 4 PERSONNES

50 MINUTES

• 500 g de topinambours • 2 poires • 1 échalote • 1 gousse d’ail • 2 c. à s. d’huile d‘olive • 750 ml de bouillon de légumes

• sel, poivre • une pincée de noix de muscade • 1 citron • 150 g de chou frisé • 2 c. à s. d’huile d‘olive • 100 ml de crème fraîche

1 Éplucher les topinambours et les couper en gros morceaux.

Éplucher également une poire, l’échalote et la gousse d’ail, retirer le cœur de la poire et couper le tout en gros morceaux. 2 Faire chauffer l’huile d’olive dans une casserole et faire revenir l’échalote et l’ail jusqu’à ce qu’ils deviennent translucides. Ajouter ensuite la poire et les morceaux de topinambour, puis déglacer avec le bouillon de légumes. 3 Laisser mijoter les légumes à feu moyen pendant 25 – 30 minutes, jusqu’à ce qu’ils soient tendres. Mixer ensuite finement la soupe avec un mixeur plongeant et assaisonner avec du sel, du poivre, de la noix de muscade et le jus d’un demi-citron. 4 Pendant que la soupe mijote, préchauffer le four à 180 °C chaleur tournante. Laver soigneusement le chou frisé, retirer les tiges, sécher et couper en morceaux de la taille d’une bouchée. Mélanger avec 2 cuillérées à soupe d’huile d’olive, une pincée de sel et le jus de l’autre moitié du citron. Faire rôtir le chou frisé au four pendant 10 – 15 minutes jusqu’à ce qu’il soit croustillant, en le retournant une fois à mi-cuisson. 5 Incorporer la crème à la soupe mixée. Si la soupe est préparée à l’avance, il est recommandé d’ajouter la crème juste avant de servir. 6 Éplucher la deuxième poire, la couper en fines tranches et les répartir dans des assiettes creuses. Verser la soupe chaude par-dessus et garnir avec le chou frisé croustillant.

ASTUCE

CONSERVATION

Le chou frisé doit être préparé le plus près possible du moment de servir pour rester croustillant. À l’avance, vous pouvez laver et couper le chou frisé en morceaux. La poire pour la garniture doit également être tranchée juste avant de servir pour garantir sa fraîcheur.

La soupe se conserve au réfrigérateur jusqu’à trois jours. Elle peut également être congelée jusqu’à trois mois. Avant de servir, la soupe doit être réchauffée lentement et la crème ajoutée par la suite.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

CARPACCIO DE BE T TER AVES AUX AGRUMES 4 PERSONNES 15 MINUTES

• 250 g de betteraves cuites • 1 orange • 1 pamplemousse • 6 c. à s. d’huile d’olive • 3 c. à s. de vinaigre balsamique • sel, poivre • 50 g de roquette • 50 g de feta • 25 g de noix décortiquées et hachées

• thym frais 1 Trancher finement les betteraves

à l’aide d’une mandoline ou d’un couteau bien aiguisé. 2 Peler l’orange et le pamplemousse en retirant toute la peau blanche. Ensuite, prélever délicatement les segments de fruits entre les membranes. 3 Disposer les tranches de betteraves en éventail ou en cercle sur une assiette. Répartir les segments d’agrumes de manière décorative par-dessus. 4 Pour la vinaigrette, mélanger l’huile d’olive avec le vinaigre balsamique. Assaisonner avec du sel et du poivre. 5 Répartir uniformément la roquette sur le carpaccio. Émietter la feta par-dessus et terminer en garnissant de noix hachées et d’un peu de thym. 6 Arroser le carpaccio de vinaigrette et servir immédiatement.

ASTUCE & CONSERVATION

Les betteraves et les agrumes peuvent être tranchés la veille et conservés au réfrigérateur. La vinaigrette peut également être préparée à l’avance. La roquette peut être lavée, séchée et conservée au réfrigérateur la veille. Le jour du service, il ne reste plus qu’à assembler le tout.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

PÂTES AUX BE T TER AVES & R ADICCHIO 4 PERSONNES

• 500 g de pâtes (au choix) • 250 g de betteraves cuites • 1 radicchio • 1 oignon rouge • 2 gousses d’ail

35 MINUTES

• 4 c. à s. d’huile d’olive • 100 ml de vinaigre balsamique • 150 ml de bouillon de légumes

1 Faire cuire les pâtes al dente dans de l’eau salée selon

les instructions figurant sur l’emballage. Réserver un peu d’eau de cuisson, puis égoutter les pâtes. 2 Couper les betteraves en petits dés. 3 Couper le radicchio en fines lanières. Peler et hacher finement l’oignon rouge et l’ail. Dans une grande poêle, faire chauffer 2 cuillérées à soupe d’huile d’olive et faire revenir l’oignon avec l’ail à feu moyen jusqu’à ce qu’ils deviennent translucides. Ajouter ensuite le radicchio et faire revenir brièvement jusqu’à ce qu’il flétrisse légèrement (environ 2 – 3 minutes). 4 Ensuite ajouter les betteraves dans la poêle et bien mélanger. Ajouter le vinaigre balsamique et laisser réduire pendant 1 – 2 minutes. Ajouter ensuite le bouillon de légumes et porter brièvement à ébullition. Ajouter le miel, assaisonner avec du sel et du poivre et incorporer les noix hachées. Retirer la poêle du feu. 5 Ajouter les pâtes cuites au mélange de betteravesradicchio et bien mélanger. Si la sauce est trop

• 1 c. à c. de miel • sel , poivre • 25 g de noix

• thym frais • 50 g de roquette • parmesan (facultatif)

décortiquées et hachées

• 50 g de feta épaisse, ajouter un peu de l’eau de cuisson des pâtes réservée auparavant. 6 Répartir les pâtes dans les assiettes et garnir de feta et de roquette. Décorer de thym frais et terminer avec un filet d’huile d’olive et de parmesan râpé si désiré.

ASTUCE

Le plat fini peut être préparé la veille et réchauffé le jour du service. Alternativement, les ingrédients pour les pâtes peuvent être préparés à l’avance et ensuite cuits dans la poêle le jour du service.

CONSERVATION

Le plat terminé peut être conservé au réfrigérateur dans un récipient hermétique pendant environ deux à trois jours. Lors du réchauffage, il est recommandé d’ajouter un peu de liquide (par exemple, du bouillon de légumes ou de l’eau de cuisson des pâtes) pour garder la sauce onctueuse, car elle épaissit légèrement en refroidissant.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

FRIT TATA AU CHOU FRISÉ & FROM AGE DE CHÈ VRE

4 PERSONNES

1 Préchauffer le four à 180 °C chaleur tournante.

45 MINUTES

2 Bien laver le potimarron et le couper en

• 150 g de potimarron • 100 g de chou frisé frais • 1 oignon rouge • 1 c. à s. d’huile d’olive • 6 œufs • 50 ml de crème fraîche • 100 g de feta • thym frais • sel, poivre • une pincée de noix de muscade

• 1 gousse d’ail

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dés d’environ 0,5 cm. Laver et sécher le chou frisé, retirer les tiges et le hacher grossièrement. Éplucher et hacher finement l’oignon. 3 Faire chauffer l’huile d’olive dans une poêle et faire revenir le potimarron avec l’oignon haché pendant environ 5 – 7 minutes jusqu’à ce qu’ils soient tendres. Ajouter le chou frisé et faire revenir encore 3 – 4 minutes jusqu’à ce qu’il flétrisse légèrement. 4 Pendant ce temps, battre les œufs dans un bol avec la crème fraîche et la feta. Assaisonner avec du thym séché, du sel, du poivre et une pincée de noix de muscade. Éplucher la gousse d’ail, la presser dans le mélange d’œufs et bien mélanger. 5 Répartir uniformément les légumes frits dans un plat allant au four et verser le mélange

d’œufs par-dessus. Placer le plat dans le four et faire cuire pendant 15 – 20 minutes jusqu’à ce que la frittata soit dorée et prise. 6 Laisser refroidir brièvement la frittata dans le plat, puis la couper en morceaux de la taille d’une bouchée et servir.

ASTUCE

La frittata se déguste aussi bien chaude que froide. Elle est particulièrement bonne à température ambiante, ou brièvement réchauffée au four avant de servir.

CONSERVATION

Conservée dans un récipient hermétique, la frittata se garde au réfrigérateur pendant trois à quatre jours. Elle peut également être congelée en portions pendant jusqu’à deux mois.



R EC E T T E S FA M I L I A L E S

DES SERT AU FROM AGE BL ANC & AUX P OMMES 4 PERSONNES 45 MINUTES

• 2 pommes Boskoop • 1 citron • 1 c. à s. de sucre • 1 c. à c. de cannelle • 500 g de fromage blanc • 1 sachet de sucre vanillé • 8 spéculoos • 4 c. à s. d’amandes effilées 1 Peler et épépiner les pommes, puis les

couper en petits dés. Arroser les dés de pomme avec le jus de citron pour éviter qu’ils ne brunissent. Saupoudrer de sucre et de cannelle et bien mélanger. 2 Dans un bol, mélanger le fromage blanc avec le sucre vanillé jusqu’à l’obtention d’une consistance lisse. 3 Émietter grossièrement les spéculoos et les placer dans un petit bol. Ces miettes serviront de couche croustillante dans le dessert. 4 Dans des verres à dessert, disposer une couche de miettes de spéculoos puis une couche de fromage blanc. Répartir ensuite uniformément les morceaux de pomme épicés par-dessus. Répéter ce processus jusqu’à ce que les verres soient remplis. 5 Enfin, saupoudrer d’amandes effilées et facultativement garnir de quelques miettes de spéculoos. 6 Le dessert peut être servi immédiatement ou réfrigéré pendant environ 30 minutes pour permettre aux saveurs de mieux se marier.

ASTUCE

Le dessert entier peut être préparé la veille et servi directement depuis le réfrigérateur.

CONSERVATION

Le dessert au fromage blanc et aux pommes se conserve un à deux jours au réfrigérateur.

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

TARTELE T TES FILO SAUMON FUMÉ & ANE TH 6 TA R T E L E T T E S 30 MINUTES

• 3 feuilles de pâte filo • 40 g de beurre Rose Luxlait fondu • 250 ml de crème fraîche Luxlait • 2 – 3 c. à s. d’aneth frais ciselé, plus quelques brins pour garnir

• 200 g de saumon fumé, coupé en lanières

• ½ concombre coupé en petits dés

• sel, poivre noir fraîchement moulu 1 Préchauffer le four à 170 °C chaleur

tournante. Beurrer légèrement 6 moules à tartelette de 10 cm (ou utiliser un moule à muffins peu profond). 2 Dans un bol, mélanger délicatement la crème fraîche avec le saumon, le concombre, l’aneth, le sel et le poivre. 3 Dérouler la pâte, badigeonner une des feuilles de beurre fondu puis la découper en 8 carrés d’environ 11 cm. Placer un des carrés dans un moule, puis ajouter 3 autres carrés, chacun légèrement décalé par rapport au premier. 4 Répéter l’opération pour un deuxième moule, puis badigeonner une deuxième feuille de pâte de beurre, découper en carrés et continuer ainsi jusqu’à ce que les 6 moules soient garnis. 5 Faire cuire pendant 6 – 10 minutes jusqu’à ce qu’elles soient dorées. Démouler délicatement et laisser refroidir sur une grille. 6 Au moment de servir, disposer les tartelettes sur des assiettes de service et garnir de la préparation. Décorer avec quelques brins d’aneth.

P LU S D E R EC E T T E S LU X L A I T S U R LUXL AIT. LU

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P U B L I R E P O R TAG E

FESTIVE

L’A RT DU PA RTAGE Et si, cette saison, on réinventait l’art de recevoir ? Oubliez le traditionnel dîner assis et laissez-vous tenter par l’élégance d’un dîner debout, une formule conviviale qui s’adapte à tous les espaces et sublime votre soirée. En guise de mise en bouche, des cônes gourmands garnis de spécialités ibériques DELHAIZE vous invitent à un voyage gustatif jusqu’à la dernière bouchée. Place ensuite à un riz aux crevettes marinées aux parfums d’Asie – un clin d’œil à la tradition chinoise où les crevettes incarnent bonheur et prospérité, parfait pour célébrer la nouvelle année. Pour le final, une mousse sabayon orangegingembre, couronnée de « Soufflés aux Amandes » DELHAIZE, offre une parenthèse rafraîchissante entre onctuosité et notes acidulées. Tandis que vos convives savourent cette trilogie de saveurs, les conversations s’animent naturellement, les verres trinquent, l’ambiance s’échauffe. Une soirée mémorable se dessine, sans effort, comme par magie.


P U B L I R E P O R TAG E

Produits DELHAIZE • DELHAIZE queso Ibérico • DELHAIZE « Taste of Inspirations » jamón Ibérico • DELHAIZE « Taste of Inspirations » chorizo Ibérico • DELHAIZE « Soufflés aux Amandes » biscuits • DELHAIZE crème • DELHAIZE œufs bio • DELHAIZE graines de sésame • DELHAIZE riz jasmin • DELHAIZE sauce soja • DELHAIZE maïs grillé


DÎNER DEBOUT

RECET TES KIRSTY VON BOCH PHOTOS ENIA HAECK & MARC DOSTERT

CÔNES APÉRITIFS 12 PERSONNES 20 MINUTES

• 200 g de maïs grillé croustillant • 2 x 150 g queso Ibérico DELHAIZE • 2 x 80 g jamón Ibérico DELHAIZE « Taste of Inspirations »

• 1 x 80 g chorizo Ibérico DELHAIZE « Taste of Inspirations »

• 1 sachet de mini gressins • 12 olives kalamata • 12 brins de romarin Matériel spécial • cônes en papier sulfurisé ou les fabriquer soi-même • 12 cure-dents

1 Mettre une petite poignée de maïs

grillé au fond de chaque cône. 2 Couper le fromage en longs triangles

et en placer deux dans chaque cône. 3 Plier les tranches de jamón et de

chorizo et les piquer sur les curedents avec une olive. 4 Poser les cure-dents sur l’ouverture des cônes. Ajouter une petite poignée de mini gressins dans chaque cône et garnir d’un brin de romarin.

ASTUCE

Pour servir, remplir des verres de riz pour y planter les cônes.

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DÎNER DEBOUT

MINI BOLS DE RIZ FRIT AUX BROCHE T TES DE CREVE T TES 12 PERSONNES

40 MINUTES + MARINADE

Pour la marinade • 4 c. à s. d’huile végétale • 4 c. à s. de sauce soja • 2 gousses d’ail écrasées • 3 cm de gingembre frais râpé • 2 c. à s. de miel • 1 citron vert, zeste et jus • 3 oignons verts émincés en biseaux • 500 g de grosses crevettes décortiquées et déveinées Pour le riz frit • 250 g de riz au jasmin • 1 c. à s. d’huile végétale

• 2 petites carottes en dés • 200 g de petits pois • 2 gousses d’ail émincées • 4 oignons verts émincés • 4 c. à s. de sauce soja • 1 c. à s. de sauce d’huître • 1 c. à c. d’huile de sésame grillé • 3 œufs légèrement battus • graines de sésame noir et blanc Matériel spécial • bols individuels et petites cuillères • petites brochettes

1 Pour la marinade, mélanger 3 cuillérées à soupe

d’huile végétale, la sauce soja, l’ail, le gingembre, le miel, le zeste et le jus de citron vert dans un bol. Remuer jusqu’à dissolution du miel. Ajouter les oignons verts et les crevettes. Laisser mariner 1 à 4 h au réfrigérateur. 2 Faire cuire le riz et laisser refroidir (le riz de la veille convient parfaitement). Faire chauffer l’huile dans une poêle à feu moyen. Faire revenir les carottes, les petits pois et l’ail 8 – 10 min jusqu’à ce que les carottes soient tendres. Ajouter le riz, les oignons verts, la sauce soja et la sauce d’huître. Faire sauter 3 min à feu moyen-vif. Créer un puits au centre et y verser les œufs battus – brouiller légèrement. Incorporer les œufs encore baveux au riz. Ajouter l’huile de sésame, mélanger. 3 Faire chauffer 1 cuillérée à soupe d’huile dans une poêle à feu vif. Faire revenir les crevettes marinées 3 min de chaque côté. Piquer 2 – 3 crevettes sur chaque brochette selon leur taille. 4 Répartir le riz dans les bols, garnir d’une brochette de crevettes et de graines de sésame noir et blanc. Servir immédiatement.

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DÎNER DEBOUT

MOUS SE SABAYON À L’OR ANGE & AU GINGEMBRE 12 PERSONNES 2 0 M I N U T E S + R É F R I G É R AT I O N

• 4 – 5 oranges (zeste et chair d’une orange, 150 ml de jus des autres)

• 3 feuilles de gélatine • 2 œufs • 150 g de sucre en poudre • 300 ml de crème • 4 boules de gingembre confit, finement hachées

• 12 biscuits DELHAIZE « Soufflés aux Amandes » Matériel spécial • 12 petits verres et cuillères

1 Zester une orange, puis retirer la peau et

la partie blanche au couteau. Prélever les segments entre les membranes. Réserver. Presser les autres oranges pour obtenir 150 ml de jus. 2 Faire tremper la gélatine dans l’eau froide pendant 5 min. L’essorer. Faire chauffer le jus d’orange dans une petite casserole (ou 30 secondes au micro-ondes) et y dissoudre la gélatine. 3 Dans un bol résistant à la chaleur, mélanger les œufs et le sucre. Placer le bol au bain-marie frémissant, sans contact avec l’eau. 4 Battre au fouet électrique 3 – 4 min jusqu’à ce que le mélange soit épais et jaune pâle. Retirer du feu, ajouter la crème, le jus d’orange et le zeste. Bien fouetter. Incorporer délicatement le gingembre haché. 5 Répartir dans les verres et laisser prendre au réfrigérateur au moins 3 h. 6 Au moment de servir, placer un biscuit en biais dans chaque verre et saupoudrer de zeste d’orange si désiré.

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DÎNER DEBOUT

C’est dans l’écrin de la Galerie Valerius à Luxembourg que nous avons mis en scène ce ballet gastronomique, sublimé par ce cadre d’exception.

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INFOS À CROQUER

SE R ÉGA LER SA NS CRUAU T É Le foie gras est encore aujourd’hui considéré comme un mets de choix irrésistible. Mais les grands chefs cuisiniers prouvent désormais que la qualité est aussi possible sans torture.

T E X T E O L I V E R Z E LT

L

e pleurote du panicaut joue les doublures, le cuisinier Tobias Rocholl les metteurs en scène. Dans son restaurant de Düsseldorf Fritz’s Frau Franzi, ce dernier confectionne une crème de champignons qui ressemble à s’y méprendre à du foie gras, très apprécié pour les fêtes et les grandes occasions, mais dans une version végétarienne et éthiquement irréprochable. Tobias Rocholl fait revenir à la poêle les champignons coupés en dés, y ajoute des jaunes d’œufs et réduit le tout en purée avec un bouillon lentement réduit dans lequel, outre les légumes-racines traditionnels, des tomates, de l’ail, du porto rouge et du madère créent un assaisonnement riche en saveur. Le cuisinier ajoute à la préparation refroidie une réduction de sherry et de porto, des morceaux de beurre incorporés un à un, avant de mixer le tout à vitesse maximale. Il en résulte une crème brun clair au fondant très fin, qui apporte une onctuosité savoureuse sur la langue. Une excellente alternative au foie gras, considéré comme un mets de luxe et un plaisir indispensable pour de nombreux

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gourmets, mais dont l’élaboration implique une torture barbare pour les animaux. Le gavage, qui consiste à injecter une bouillie de maïs dans l’estomac des oies ou des canards à l’aide de longues tiges, est interdit dans de nombreux pays européens, dont l’Allemagne. Mais la commercialisation du produit ne l’est pas. Il n’y a pas qu’en France que le foie gras est servi et consommé avec enthousiasme. Chez nos voisins, il est même considéré comme un « patrimoine national et gastronomique ». Dans le débat brûlant sur l’art culinaire et la morale, de plus en plus de grands chefs décident de bannir cette spécialité de leurs cuisines tout en proposant à leurs clients une expérience similaire végétarienne mais tout aussi crémeuse.

T E S T S E T E X P É R I M E N TAT I O N S Pour y parvenir, il faut jouer les apprentis sorciers. À Dresde, il a fallu au chef étoilé Benjamin Biedlingmaier deux mois d’expérimentations avec des noix de cajou, du porto, des truffes, de la graisse végétale et quelques ingrédients secrets pour créer un foie gras végétarien qui ne se désagrège pas.

À Berlin, l’équipe du restaurant deux étoiles Horvath, comme Tobias Rocholl à Düsseldorf, prend comme base des pleurotes du panicaut mais aromatise les champignons avec du sherry et les fonds avec du genièvre, de la livèche, du laurier et du piment. C’est surtout le mixage à haute vitesse qui garantit au substitut de foie une onctuosité comparable à celle de l’original. Dans le monde entier, des entreprises sont également en quête de la meilleure recette pour une imitation de foie gras végétarienne. En Californie, The Better Meat Co utilise du mycélium comme base, tandis que Prime Roots s’appuie sur des champignons inoculés avec des spores de moisissure koji. L’entreprise espagnole Hello Plan Foods a même lancé son produit Hello Fuah! dans les rayons des supermarchés. Une création à base de noix de cajou, d’huile de coco, de farine de lentilles jaunes, de curcuma, de fécule de pomme de terre, d’armagnac, d’huile de tournesol et d’extrait de betterave. Une excellente alternative végétale de plus !


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

SOUPE DE CAROT TES À L’INDIENNE LE MENU QUICK & EASY DE DELHAIZE 4 — 6 PERSONNES 40 MINUTES Une boîte repas DELHAIZE contenant déjà tous les ingrédients de base • 1 oignon jaune • 2 gousses d’ail • 5 cm de gingembre • 600 g de carottes • 2 cubes de bouillon de volaille • 1 orange pressée • coriandre fraîche • 150 ml de lait de coco À ajouter soi-même • 1 c. à s. d’huile (d’olive) • 1 c. à s. de beurre • 1 l d’eau • sel, poivre • ½ c. à c. de cumin • 1 c. à s. de curcuma • tabasco (facultatif)

1 Éplucher l’oignon, l’ail et le

gingembre puis les hacher. Faire revenir avec le cumin dans un peu de beurre et d’huile d’olive. Éplucher les carottes, les hacher grossièrement et ajouter au reste. 2 Couvrir avec l’eau et porter à ébullition. Ajouter les cubes de bouillon et laisser mijoter 20 minutes à feu moyen jusqu’à ce que les carottes soient fondantes. 3 Mixer finement la soupe à l’aide d’un mixeur plongeant et laisser mijoter encore quelques minutes supplémentaires. Ajouter le jus d’orange et le curcuma. Assaisonner avec du sel et du poivre à votre convenance. 4 Hacher grossièrement les feuilles de coriandre. Ajouter pour finir la coriandre hachée et un soupçon de lait de coco. Les amateurs peuvent éventuellement ajouter un peu de tabasco. P O U R P LU S D E R EC E T T E S D EL H A I Z E , VISITEZ

DELHAIZE.LU

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LÉGUME DE SAISON

5 INFOS SUR LES

POMMES DE TERRE SA IN ES & FAIB L ES EN CALO R IES

L

LA M ESSE DO M INICA LE, C LÉ DE SO N SU CC È S

es pommes de terre sont composées à 80 % d’eau et n’apportent quasiment aucune matière grasse. En revanche, elles contiennent de l’amidon, des fibres, des protéines de haute qualité, de la vitamine C et toutes les vitamines B, ainsi que du potassium, du magnésium et du fer. Les substances végétales secondaires qu’elles contiennent peuvent protéger contre les maladies cardiovasculaires et le cancer, lutter contre les bactéries, les virus et les champignons et influencer positivement le taux de cholestérol et de glycémie. Malheureusement, ce n’est pas le cas des nombreux produits à base de pommes de terre, qui sont bien souvent riches en matières grasses.

L

es Incas connaissaient déjà la pomme de terre il y a 5 000 ans. Ce sont les conquistadors espagnols qui l’ont introduite en Europe. Mais comme sa culture et sa préparation n’étaient pas encore bien maîtrisées, le peuple se méfiait de ce tubercule. Ce n’est que lorsque des souverains comme Marie-Thérèse et Frédéric le Grand ordonnèrent que soit expliqué à la messe du dimanche comment cultiver et préparer les pommes de terre que leur popularité s’envola, pour ne plus jamais retomber.

AC HAT & STO C K AG E

AMIDO N RÉSISTANT

L

L

’amidon contenu dans les pommes de terre change de structure chimique lorsqu’il est refroidi en l’espace de 12 à 24 heures. Il se dégrade dans le gros intestin par l’action des bactéries lactiques. Ce processus produit de l’acide butyrique, qui protège contre les inflammations intestinales, reconstitue la flore et a un effet positif sur la polyarthrite rhumatoïde, le taux de glycémie et la résistance à l’insuline.

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TOU T EST DANS L A CO NSISTANC E

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es variétés à chair ferme sont idéales pour les salades de pommes de terre. Elles conviennent également pour les pommes de terre vapeur, grillées et sautées, les gratins, les galettes, les röstis, les ragoûts et les soupes. Pour la purée de pommes de terre et les quenelles, il est préférable de choisir des variétés à chair farineuse.

es pommes de terre doivent être fermes, sèches et exemptes de germes. Si elles sont mal stockées, elles deviennent vertes et germent, c’est-à-dire qu’elles contiennent plus de solanine qui, en grande quantité, peut provoquer des maux d’estomac et des diarrhées. Idéalement, les pommes de terre doivent être conservées à l’abri de la lumière, à une température comprise entre 6 et 10 °C (mais pas au réfrigérateur !). Les germes courts (1 cm maximum) peuvent être retirés, mais il est déconseillé de manger les pommes de terre présentant des germes longs.


LÉGUME DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

PATATE DOUCE AU PETIT-DÉJEUNER 1 PERSONNE

70 MINUTES

• 1 grosse patate douce • 40 g de granola • 50 g de baies fraîches

• yaourt • beurre de noix et noix de coco

1 Préchauffer le four à 200 °C

Le temps de cuisson peut varier selon la taille de la patate douce. 4 Laisser légèrement refroidir la patate douce et la couper dans le sens de la longueur. 5 Garnir de yaourt, de granola et de baies fraîches. Si désiré, ajouter du beurre de noix et de la noix de coco râpée.

(chaleur tournante 180 °C). 2 Piquer la patate douce plusieurs fois avec une fourchette et la placer sur une plaque de cuisson. 3 Cuire sur la grille du milieu pendant 50 – 60 minutes, jusqu’à ce qu’elle soit tendre et facilement transpercée avec une fourchette.

râpée (facultatif)

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P OMMES DE TERRE HAS SELBACK AU BEURRE AUX HERBES 2 PERSONNES

1 Préchauffer le four à 200 °C (chaleur

5 Placer les pommes de terre sur une

80 MINUTES

tournante 180 °C). 2 Laver soigneusement les pommes de terre et les placer individuellement sur une planche à découper. 3 Pour réaliser des entailles en éventail, placer une brochette en bois le long de chaque pomme de terre. Faire soigneusement des entailles avec un couteau tranchant sans couper complètement. 4 Faire fondre le beurre dans une petite casserole et ajouter les herbes.

plaque de cuisson recouverte de papier sulfurisé, côtés entaillés vers le haut. 6 Badigeonner de beurre et ajouter une pincée de sel dans une entaille sur deux. 7 Faire cuire pendant environ 1 heure, en badigeonnant régulièrement de beurre aux herbes pendant la cuisson.

• 6 pommes de terre de taille moyenne • 150 g de beurre • 2 c. à s. de ciboulette fraîche hachée • 2 c. à s. de persil frais haché • sel

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ASTUCE

Elles s’accompagnent parfaitement d’un yaourt grec à l’ail.


LÉGUME DE SAISON

TORTILL A DE PATATAS ESPAGNOLE 4 PORTIONS 1 HEURE

• 500 g de pommes de terre • 1 gros oignon • 7 œufs • 100 ml d’huile d’olive • sel 1 Éplucher les pommes de terre et les

couper en fines tranches ou en petits cubes. Hacher finement l’oignon. 2 Faire chauffer l’huile d’olive dans une poêle et faire frire les pommes de terre à feu moyen pendant 10 minutes. 3 Ajouter les oignons et faire frire encore 10 minutes. Le fond de la poêle doit être complètement recouvert d’huile. 4 Dans un bol, battre les œufs, ajouter un peu de sel et incorporer le mélange pommes de terre-oignons. Égoutter l’excès d’huile si nécessaire. 5 Verser le mélange dans une poêle huilée et laisser prendre à feu moyen pendant environ 10 minutes. 6 Retourner à l’aide d’une assiette plate huilée et faire cuire l’autre côté pendant 6 – 8 minutes.

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LÉGUME DE SAISON

TARTE À L A PATATE DOUCE 1 TA R T E 3 HEURES

Pour la pâte • 210 g de farine • une pincée de sel • 150 g de beurre froid coupé en cubes • 1 c. à c. de sucre • 75 ml d’eau, plus si nécessaire Pour la garniture • 450 g de patates douces (environ 2 de taille moyenne) • 115 g de beurre mou • 100 g de sucre • 120 ml de crème • 2 gros œufs • 1 c. à s. de farine • 1 c. à c. d’extrait de vanille • 1 c. à c. de cannelle moulue • ½ c. à c. de noix de muscade moulue • ¼ c. à c. de gingembre moulu • ¼ c. à c. de sel

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Pour la pâte, mélanger la farine, le sucre et le sel dans un bol. Ajouter les cubes de beurre froid et l’eau froide, travailler du bout des doigts jusqu’à obtenir une pâte lisse. Envelopper dans du film alimentaire, aplatir légèrement et réserver au réfrigérateur pendant 1 heure. Préchauffer le four à 200°C (chaleur tournante 180 °C). Envelopper les patates douces entières dans du papier aluminium et les faire cuire pendant 1 heure jusqu’à ce qu’elles soient tendres. Placer les patates douces dans un grand bol. Ajouter le beurre mou, le sucre, la crème, les œufs, la farine, la vanille, les épices et le sel, et mixer jusqu’à obtenir une consistance lisse à l’aide d’un batteur électrique.

Étaler la pâte et en garnir un moule à tarte de 23 cm. Verser la garniture de patate douce. 1 0 Faire cuire à 180°C pendant 55 – 60 minutes, jusqu’à ce qu’un couteau inséré au centre en ressorte propre. 1 1 Si nécessaire, couvrir de papier aluminium après 30 minutes de cuisson pour éviter que la tarte ne brûle. 1 2 Laisser refroidir la tarte à température ambiante pendant au moins 1 heure. 1 3 Servir avec de la crème fouettée. 8 9

ASTUCE

Vous pouvez également utiliser 6 à 8 petits moules à tartelettes.


P U B L I R E P O R TAG E

UNE TRADITION CHALEUREUSE POUR VOS FÊ TES

L A FON DU E SU ISSE Il existe peu de plats aussi conviviaux qu’une authentique fondue suisse. Ce rituel hivernal, où famille et amis se rassemblent autour d’un caquelon fumant, incarne l’essence même du partage et de la convivialité.

FONDUE MOITIÉ-MOITIÉ 4 – 6 PERSONNES 35 MINUTES

• 400 g de Gruyère AOP suisse râpé • 400 g de Vacherin Fribourgeois AOP râpé • 150 – 250 ml de vin blanc sec • 1 gousse d’ail • 2 c. à s. de kirsch • 1 c. à c. de fécule de maïs • 1 trait de jus de citron • noix de muscade • sel et poivre • 600 g de pain rassis coupé en dés 1 Mélanger chaque fromage râpé avec un

peu de fécule de maïs.

L

a recette traditionnelle « MoitiéMoitié », alliance parfaite du Gruyère AOP suisse et du Vacherin Fribourgeois AOP, promet des moments de pure gourmandise.

L’A R T D E L A FO N D U E PA R FA I T E La réussite d’une fondue tient à quelques secrets bien gardés. Tout commence par le choix des fromages : comptez 100 g de Gruyère AOP suisse et 100 g de Vacherin Fribourgeois AOP par convive. Ces fromages doivent être râpés grossièrement pour garantir une fusion homogène. Avant même d’ajouter le premier morceau de fromage, frottez l’inté-

2 Frotter le caquelon avec l’ail coupé en

rieur du caquelon avec une gousse d’ail coupée en deux – un geste simple qui apporte une saveur subtile mais essentielle. La clé d’une texture onctueuse réside dans la technique de préparation : faites chauffer doucement le vin blanc, puis incorporez progressivement le fromage en remuant en 8 avec une spatule en bois. Cette gestuelle évite que le fromage n’attache au fond du caquelon. La température est cruciale : maintenez un feu doux à moyen grâce au réchaud, sans jamais laisser la fondue atteindre le point d’ébullition.

FROMAGESDESUISSE .BE

deux. Faire chauffer le vin blanc à feu doux et ajouter progressivement les fromages en remuant constamment en 8. 3 Assaisonner avec de la noix de muscade, du sel et du poivre. Ajoute le kirsch et le jus de citron à votre convenance. 4 Servir sur un réchaud à flamme douce avec le pain et, traditionnellement, des cornichons et petits oignons.

ASTUCE

La fondue suisse n’est pas qu’un simple plat – c’est une invitation à ralentir, à savourer l’instant présent et à créer des souvenirs chaleureux autour d’une table. Une tradition séculaire qui trouve particulièrement sa place pendant les fêtes de fin d’année.

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FRUIT DE SAISON

5 INFOS SUR

L’A N A N A S S U P ER-F RUIT

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F R A IS P LU TÔT Q U ’E N B O ÎT E

’ananas offre de multiples bienfaits : il stimule une digestion saine, renforce le système immunitaire grâce à la vitamine C, prévient les crampes musculaires grâce au magnésium et possède un effet drainant, détoxifiant et bénéfique en cas de maladies des os et des articulations, de troubles cardiovasculaires et de calcification des artères. En outre, il réduit le stress, favorise le sommeil et, grâce à son pH basique, aide à désacidifier le corps.

B

ien qu’il soit naturellement très sucré, l’ananas frais convient également aux personnes souffrant de diabète de type 1 ou de type 2 grâce à un faible indice glycémique de 5,9, tandis que l’ananas en boîte contient quant à lui beaucoup de sucre. De plus, la bromélaïne et ses effets positifs sont détruits par la chaleur lors de la stérilisation, de même qu’un tiers de la teneur du fruit en vitamine C.

LA BROMÉL AÏNE, U N E ENZ YME À PART

L

a bromélaïne contenue dans l’ananas est particulièrement précieuse, car elle contribue à stopper les inflammations et les gonflements. Elle est donc bénéfique en cas de diarrhée et de troubles intestinaux, et entre ainsi dans la composition de nombreux médicaments. L’enzyme aide à décomposer les protéines et à les digérer plus facilement. Utilisée en marinade, elle attendrit les viandes les plus coriaces. Mais elle ne fait malheureusement pas fondre les kilos en trop car elle n’agit pas sur les graisses. Le régime ananas est donc à remiser parmi les diètes farfelues.

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AC HAT & STO C K AG E

L ATTE NT IO N

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’enzyme bromélaïne empêche la gélatine de se solidifier et confère un goût amer aux produits laitiers comme le fromage blanc ou le yaourt. Vous pouvez éviter ces phénomènes en versant brièvement de l’eau bouillante sur l’ananas. Les personnes sous traitement antibiotique, anticoagulant ou intolérantes au fructose ou à l’histamine doivent faire preuve de prudence lorsqu’elles consomment de l’ananas.

’ananas doit être légèrement souple au toucher mais ne doit pas marquer au niveau des points de pression. Lorsque l’on tape dessus, on doit entendre un bruit sourd, mais pas creux. L’ananas mûr a une odeur douce et fruitée et les feuilles individuelles peuvent être facilement détachées de la couronne. Le fruit se conserve 2 à 5 jours à température ambiante sur un support souple. Une fois coupé, il se conserve dans le bac à légumes du réfrigérateur (9 °C) dans un emballage hermétique (mais pas dans du papier aluminium !).


FRUIT DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

TARTARE DE FRUITS E XOTIQUES 4 PERSONNES

• 2 mangues mûres,

40 MINUTES

mais pas trop molles • 1 ananas doux

• 3 fruits de la passion • quelques feuilles de menthe fraîche • 1 citron vert

1 Peler l’ananas et les mangues et les

4 Presser le jus d’un citron vert

couper en petits cubes uniformes, puis les mettre dans un bol. 2 Couper les fruits de la passion en deux et verser la pulpe et les graines à l’aide d’une cuillère sur la mangue et l’ananas. 3 Hacher finement quelques feuilles de menthe fraîche et les ajouter aux fruits.

par-dessus et bien mélanger. 5 Servir frais.

ASTUCE

Ce dessert rafraîchissant est parfait comme note finale légère d’un menu d’été ou comme intermède.

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FRUIT DE SAISON

CURRY M AL AISIEN AUX CRE VE T TES & À L’ANANAS 4 PERSONNES 65 MINUTES

• 400 ml de lait de coco • 1 oignon pelé et tranché • 600 g d’ananas coupé en morceaux • 700 g de crevettes crues décortiquées • 1 c. à s. de sauce de poisson • 1 citron vert, jus Pour la pâte • 1 échalote hachée • 6 gousses d’ail hachées • un morceau de gingembre de la taille d’un pouce haché • 2 tiges de citronnelle hachées • 1 piment rouge haché • 15 noix de macadamia • 1 c. à c. de curcuma moulu Pour servir • 1 piment rouge tranché • oignons frits croustillants prêts à l’emploi • riz jasmin cuit

1 Pour la pâte, mettre tous les

ingrédients et 50 ml d’eau dans un mixeur ou un robot culinaire et mixer jusqu’à l’obtention d’une consistance lisse. 2 Chauffer l’huile végétale dans une poêle profonde et faire revenir l’oignon pendant 5 minutes. Ajouter la pâte préparée. Faire cuire doucement à feu doux pendant environ 15 minutes jusqu’à ce que l’échalote perde son odeur crue. 3 Ajouter le lait de coco, l’ananas et les crevettes et laisser mijoter doucement pendant 20 minutes. Les crevettes doivent devenir roses. 4 Assaisonner avec la sauce de poisson et le jus de citron vert. 5 Pour servir, parsemer de tranches de piment rouge et d’oignons frits croustillants, et servir avec du riz.

ASTUCE

Pour une version végétarienne, vous pouvez remplacer les crevettes par du tofu ou des légumes de votre choix.

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FRUIT DE SAISON

BOL DE TOFU & ANANAS GRILLÉ AVEC SAUCE BARBECUE 2 PERSONNES

• 400 g de tofu ferme, coupé en morceaux de 1 cm • 1 c. à s. de fécule de maïs • 3 c. à s. d’huile végétale

40 MINUTES

• 60 ml de sauce barbecue • ¼ c. à c. de paprika fumé doux • ½ ananas frais coupé en morceaux • 1 c. à c. d’assaisonnement Tajine

• 1 portion de riz blanc • 1 poivron rouge tranché • une pincée de sel • ½ citron vert, jus

1 Faire cuire le riz selon les instructions sur l’emballage.

6 Dans un petit bol, mélanger la sauce barbecue

2 Faire chauffer l’huile dans une poêle à feu vif. Ajouter

et le paprika fumé. Verser la marinade sur le tofu frit et mélanger bien jusqu’à ce que le tofu soit complètement enrobé. Ensuite éteindre le feu. 7 Enfin, disposer les ingrédients dans un bol et arroser de jus de citron vert.

les tranches de poivron et une pincée de sel, et faire revenir pendant 5 – 7 minutes. Transférer dans un bol. 3 Enrober le tofu de fécule de maïs. Réchauffer l’huile dans la poêle vide à feu moyen-vif et faire frire le tofu pendant environ 10 minutes jusqu’à ce qu’il soit doré sur tous les côtés. 4 Pendant ce temps, mélanger l’ananas avec l’huile et l’assaisonnement Tajine. 5 Préchauffer une poêle à griller à feu moyen-vif et faire griller l’ananas jusqu’à ce qu’il soit légèrement doré.

ASTUCE

Pour plus de texture, vous pouvez saupoudrer des cacahuètes ou des noix de cajou grillées sur le bol.

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FRUIT DE SAISON

GÂTE AU RENVERSÉ À L’ANANAS 1 GÂT E AU 80 MINUTES

• ¾ d’ananas mûr • 85 g de beurre • 150 g de sucre brun • 200 g de farine • 2 c. à c. de levure chimique • ¼ c. à c. de sel • 90 g de beurre mou • 170 g de sucre • 2 œufs • 1 c. à c. d’extrait de vanille • 1 c. à s. de rhum • 120 ml de jus d’ananas

1 Préchauffer le four à 180°C, chaleur de voûte et de sole.

Graisser légèrement un moule à charnière de 22 cm de diamètre, y compris les bords. 2 Retirer la tige et le fond de l’ananas, peler soigneusement la peau et les yeux. Couper en tranches d’environ 5 mm d’épaisseur et retirer le cœur dur des anneaux. 3 Dans une petite casserole, faire fondre 85 g de beurre, puis ajouter le sucre brun et laisser mijoter à feu moyen pendant environ 4 minutes, en remuant régulièrement. Verser le caramel directement dans le moule et répartir uniformément en faisant tourner délicatement. Disposer les tranches d’ananas par-dessus, en les faisant légèrement se chevaucher. 4 Pour la pâte, mélanger la farine, la levure chimique et le sel dans un bol séparé. Dans un grand bol, travailler le beurre mou en crème, ajouter progressivement le sucre et bien mélanger. Incorporer les œufs un par un, puis

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le rhum et la vanille. Ensuite, incorporer la moitié du mélange de farine, ajouter le jus d’ananas et mélanger brièvement. Enfin, incorporer le reste du mélange de farine jusqu’à ce que tout soit bien combiné. 5 Étaler la pâte uniformément sur les tranches d’ananas dans le moule et lisser soigneusement. 6 Placer un grand morceau de papier aluminium ou de papier cuisson sur la grille du four, poser le moule dessus et faire cuire sur la deuxième grille en partant du bas pendant environ 45 minutes. Pour être sûr, faire le test du couteau au centre du gâteau. 7 Après la cuisson, laisser le gâteau reposer 5 minutes, puis le démouler. Le laisser refroidir complètement.

ASTUCE

Servir le gâteau tiède avec une boule de glace à la vanille pour un dessert particulièrement délicieux.


GOLD OLD FASHIONED

L’abus d’alcool nuit à la santé.


BAKING CLASSICS

Pour cette édition hivernale festive, notre expert pâtissier Alessandro Vitali nous fait l’honneur de partager avec nous sa version de la célèbre Sachertorte. Ce gâteau emblématique de la pâtisserie viennoise allie la richesse du chocolat noir à la douceur de l’abricot, le tout enrobé d’un glaçage brillant. Grâce aux instructions détaillées d’Alessandro, vous pourrez reproduire ce classique intemporel dans votre cuisine. Pour un repas de fête ou simplement pour vous faire plaisir, cette Sachertorte promet d’apporter une touche d’élégance et de gourmandise à votre table. Suivez pas à pas les conseils de notre expert et préparez-vous à savourer un dessert digne des meilleures pâtisseries viennoises.

R EC E T T E A L E S S A N D R O V I TA L I PHOTOS ENIA HAECK

SACHERTORTE 1 G ÂT E AU 3 HEURES + REPOS Pour la pâte • 120 g de beurre mou • 60 g de sucre glace • 20 g de miel • 5 jaunes d’œufs • 100 g de chocolat noir 60 % • 5 blancs d’œufs • 70 g de sucre semoule • 80 g de farine • 10 g de cacao en poudre • 20 g d’amandes en poudre Pour la garniture • 350 g de confiture d’abricots de bonne qualité Pour la ganache au chocolat noir • 250 ml de crème liquide 36 % de matière grasse • 250 g de chocolat noir 60 %, haché

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BAKING CLASSICS

1 Dans un batteur équipé d’un fouet,

2 Faire fondre le chocolat noir entre

mélanger le beurre mou, le sucre glace et le miel pendant 5 minutes. Incorporer progressivement les jaunes d’œufs en mélangeant à vitesse moyenne.

45 et 50 °C. Verser dans la cuve du batteur et mélanger délicatement.

4 Tamiser la farine, le cacao en

poudre et les amandes en poudre et les incorporer doucement à la préparation.

7 Porter la crème à ébullition.

La verser sur le chocolat noir haché et émulsionner soigneusement à l’aide d’un mixeur plongeant. Veiller à ne pas incorporer trop d’air : la ganache doit rester lisse et brillante.

5 Verser la pâte dans un moule

préalablement beurré et fariné. Faire cuire à 170 °C dans un four ventilé pendant environ 30 minutes. Laisser refroidir puis réserver au réfrigérateur pendant au moins 6 heures.

8 Poser le gâteau sur une grille.

Le recouvrir uniformément de ganache, puis lisser la surface avec une spatule pour retirer l’excès de glaçage.

3 Monter les blancs en neige avec

le sucre. Les incorporer délicatement à la préparation à l’aide d’une maryse.

6 Couper le gâteau horizontalement en

deux disques. Garnir le premier disque avec la confiture d’abricot, puis poser le deuxième disque par-dessus. Recouvrir le dessus et les côtés d’une fine couche de confiture. Réserver au réfrigérateur pendant 1 heure.

9 Décorer la Sacher avec un cornet

rempli de chocolat fondu. Réserver au réfrigérateur. Pour une dégustation optimale, attendre au moins 3 heures avant de servir.

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SANS GLUTEN

L A RECE T TE SANS GLUTEN DE CAROLINE ESCH & VA L É R I A N P R A D E Le sans gluten, ce n’est pas toujours simple. Vous êtes intolérant, vous recevez une personne intolérante, ou tout simplement, vous avez envie de tester une recette légère à digérer : KACHEN a pensé à vous. Grâce à la collaboration de Caroline Esch et Valérian Prade, les chefs du restaurant étoilé 100 % sans gluten, le Pavillon Eden Rose de Kayl, vous avez retrouvé cette année, pour chaque saison, une de leurs recettes sans Sabot. Sabot, l’acronyme à retenir pour éviter les céréales contenant du gluten : Seigle, Avoine, Blé, Orge et Triticale (hybride blé et seigle). Si l’adresse de Kayl ferme ses portes à la fin de l’année, KACHEN vous donnera très vite des nouvelles de ces jeunes chefs de talent ! En attendant, régalez-vous l’esprit tranquille ! © ENIA HAECK

R EC E T T E C A R O L I N E E S C H & VA L É R I A N P R A D E PHOTO LUCAS MULLER

KOUGLOF 2 – 3 KOUGLOFS

• 10 g d’huile d’olive • 150 g d’eau tiède • 1 œuf • 125 g de mix farine sans gluten (Maison, Schär ou Chambelland) • 15 g de farine de maïs • 5 g de psyllium • 100 g de raisins secs • 25 g de sucre • 4 g de sel • 3 g de xanthane • 10 g de levure sèche • 50 g de beurre • amandes entières avec peau, à votre convenance • farine de riz blanc, quantité nécessaire • 1 jaune d’œuf

90 MINUTES + REPOS 1 Préchauffer le four à 180 °C (chaleur tournante 160 °C). 2 Dans un batteur, placer l’huile d’olive, l’eau tiède et l’œuf. 3 Mélanger le mix farine, la farine de maïs, le psyllium, les raisins,

le sucre, le sel, le xanthane et la levure sèche dans un grand saladier. 4 Ajouter les éléments secs dans le batteur et pétrir avec la feuille

jusqu’à ce que la pâte soit homogène. 5 Ajouter le beurre en petits cubes et faire à nouveau tourner

le batteur jusqu’à ce que la pâte soit lisse. 6 Beurrer vos moules, ajouter les amandes entières dans le moule

à l’aide d’une pince de dressage afin de gagner du temps. 7 Sortir la pâte du batteur et façonner un pâton à l’aide de farine

de riz blanc pour éviter que celle-ci ne colle sur le plan de travail. Placer la pâte à brioche dans le moule graissé (avec les amandes au fond). 8 Badigeonner la pâte avec une dorure au jaune d’œuf à l’aide d’un pinceau et laisser pousser environ 20 à 30 minutes dans une pièce chauffée ou près d’un chauffage. 9 Enfourner pendant 30 minutes. Ensuite le laisser refroidir et déguster avec un fromage au choix.

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T R AV E L L I N G TA S T E B U D S

R E C E T T E & P H O T O PAU L A S O R YA N O

G OUL ASH HONGROIS 8 PERSONNES 45 MINUTES

• 500 g de bœuf à braiser (jarret ou paleron) • 2 oignons jaunes • 1 poivron jaune • 1 poivron rouge • 4 tomates bien mûres • 20 g de beurre doux • 2 gousses d’ail • 4 c. à c. de paprika doux • 300 g de spätzle • 250 ml d’eau • 2 c. à c. de sel • une pincée de poivre • persil frais pour le dressage • une pincée de cumin moulu selon le goût 1 Couper le bœuf en cubes de 3 x 4 cm. 2 Faire revenir les oignons finement

émincés dans le beurre jusqu’à ce qu’ils soient légèrement dorés. Ajouter la viande et saisir à feu vif. Utiliser une casserole de taille appropriée pour bien contrôler la formation du jus. 3 Une fois la viande saisie, saler et laisser mijoter à feu doux dans une casserole couverte. Ajouter un peu d’eau si nécessaire pour éviter que la viande n’attache au fond. Incorporer ensuite les tomates et les poivrons coupés en dés, ainsi que l’ail haché. 4 À mi-cuisson, laisser réduire la sauce. Saupoudrer de paprika doux et, lorsqu’il commence à fondre dans la matière grasse, remuer tout en ajoutant un verre d’eau. 5 Poursuivre la cuisson à feu doux jusqu’à ce que la viande soit tendre. 6 Servir accompagné de spätzle (ou autres pâtes cuites selon les instructions figurant sur l’emballage) et parsemer de persil frais et proposer du pain en accompagnement.

ASTUCE

Pour une saveur plus authentique, ajouter une pincée de cumin moulu à la préparation.

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DRINKS


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

TA JINE D’AGNE AU 4 – 6 PERSONNES 2 HEURES

• 1,2 kg d’épaule d’agneau coupée en cubes de 3 cm

• 2 oignons finement hachés • 3 gousses d’ail finement hachées • 170 g d’abricots secs entiers • 2 bâtons de cannelle • 2 – 3 c. à s. de ras el hanout (fait maison ou du commerce)

• 1 1/2 c. à s. de concentré de tomate • 2 c. à c. de gingembre frais râpé • 1 citron, zeste • 600 ml de bouillon de volaille • 3 c. à s. d’huile d’olive • sel • poivre noir fraîchement moulu Pour servir • amandes effilées, grillées • couscous Pour le ras el hanout fait maison • 1 c. à s. de coriandre moulue • 1 c. à s. de cumin moulu • 2 c. à c. de cardamome moulue • 2 c. à c. de curcuma en poudre • 1 1/2 c. à c. de fenouil en poudre • 1 c. à c. de piment de Cayenne • 1/4 c. à c. de clous de girofle moulus • 1/4 c. à c. de gingembre moulu • 1/2 c. à c. de sel de cuisine

1 Préchauffer le four à 160 °C chaleur

tournante. 2 Assaisonner l’agneau avec du sel et du poivre. Faire chauffer l’huile dans une cocotte à fond épais à feu vif. Faire dorer l’agneau par portions sur toutes les faces, environ 3 minutes par portion. Réserver. 3 Réduire le feu. Ajouter les oignons et l’ail, faire revenir jusqu’à ce qu’ils soient translucides, environ 3 minutes. Ajouter le concentré de tomates, le gingembre, la cannelle et le ras el

hanout. Faire torréfier les épices en remuant pendant 1,5 minutes. 4 Verser le bouillon en grattant les sucs de cuisson. Remettre l’agneau et son jus dans la cocotte. 5 Porter à frémissement, couvrir et enfourner. Faire cuire 45 minutes, puis ajouter les abricots. Poursuivre la cuisson 1 heure, vérifier à mi-cuisson. Si nécessaire, ajouter 125 ml d’eau. 6 Vérifier la cuisson de l’agneau il doit être tendre à la fourchette. Incorporer le zeste de citron.

7 Faire griller les amandes à sec dans une

poêle à feu moyen-vif jusqu’à ce qu’elles soient dorées, environ 2 minutes. 8 Servir garni d’amandes avec du couscous.

ME TS & VINS VIGNUM , VIN OR ANGE DOM AINES VINSMOSELLE VIN NATUREL

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DISTILLERIE ZENNER

L’A RT DE L A QUA LITÉ Lorsque nous rendons visite au maître distillateur Josy Zenner dans le petit village viticole de Schwebsange, sur les bords de la Moselle, il est encore occupé à faire le ménage après la traditionnelle journée des distillateurs D’Miselerland brennt!. Cette journée portes ouvertes des distilleries mosellanes a été créée par M. Zenner lui-même il y a plus de quatorze ans, en collaboration avec cinq autres distillateurs, afin de mettre en lumière leur métier et la richesse culturelle de leurs produits.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

P

our Josy Zenner, une chose est claire : « Les eaux-de-vie de fruits font partie du patrimoine culturel culinaire du Luxembourg ! Notre tradition de distillation remonte au XVIIIe siècle, avant même la Révolution française ». L’entreprise a toujours porté le nom de Zenner, mais le distillateur ne s’attache pas à de telles vanités : « Le nom, ce n’est pas le principal pour moi. Ce qui compte vraiment, c’est la qualité ! » Certes, le cœur de Josy Zenner bat littéralement pour la distillerie, mais il est avant tout vigneron au sens premier du terme : l’entreprise familiale est un domaine viticole et, comme le veut la tradition, la distillerie ne fait que compléter la culture de la vigne. La tradition des petites distilleries indépendantes a été introduite au XVIIIe siècle par l’impératrice autrichienne Marie-Thérèse, non seulement en Autriche, mais aussi dans certaines parties du sud

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de l’Allemagne, en Alsace et enfin au Luxembourg. C’est à cette époque que les ancêtres de Josy Zenner ont également démarré leur activité. Ce système a perduré chez nous jusqu’à aujourd’hui, bien que le nombre de distilleries ait fortement diminué, passant d’environ 2 000 à un peu moins de 40 à l’heure actuelle. Mais Josy nous l’assure : « Les distilleries restantes accordent une grande importance à la qualité, nettement plus qu’auparavant. »

L’Â M E D U PAYS M O S E L L A N Chez Zenner, la distillation se fait traditionnellement au feu de bois. C’est certes plus exigeant, mais le maître distillateur a ses raisons, non pas idéologiques, mais purement pragmatiques : « La viticulture produit beaucoup de résidus de bois que nous compactons pour en faire des pellets et créer ainsi notre propre énergie. En outre, le fait de distiller au

bois est neutre en termes de CO₂, ce qui représente aussi un effet secondaire positif. » Ici, on distille les variétés de fruits locales traditionnelles : pomme, poire, prune, mirabelle, cerise, prunelle, framboise et bien sûr raisin. Une partie de l’eau-de-vie de raisin vieillit ensuite pendant plus de douze ans sur bois avant d’être mise en bouteille sous l’appellation « Fine des Coteaux de Schengen ». C’est un produit phare de la gamme, que l’on pourrait sans doute comparer à un cognac. Mais il développe des arômes de fruits bien plus intenses et délicats, qui sont en quelque sorte la marque de fabrique de toutes les eaux-de-vie Zenner. Le secret ? « Les fruits doivent être bien mûrs, presque trop », révèle Josy. « Nous récoltons juste avant qu’ils ne tombent, c’est la seule façon d’en extraire tout l’arôme. » Et l’effort en vaut la peine : avec plus de 35 médailles d’or décernées par le Concours Mondial de


PORTRAIT DE VIGNERON

Bruxelles, Zenner jouit aujourd’hui d’une réputation internationale. « Avec la marque ’Fine de Luxembourg’, nous avons réussi à nous faire un nom, surtout sur le marché international », explique-t-il. Néanmoins, pour Josy Zenner, une seule chose compte au final : la qualité. « Les marques et les médailles ne bernent les gens qu’une seule fois. Si le produit n’est pas de bonne qualité, ils ne le rachèteront pas. » Le produit préféré de Josy ? Difficile à dire : « Chaque marque est comme un enfant, elle a son propre caractère et on les aime toutes un peu de la même manière. Mais personnellement, je préfère un bon marc. En général, je suis un grand fan de tout ce qui vient du raisin. »

VO U S P R E N D R E Z B I E N UNE PETITE GOUT TE ? Cela n’avait pas échappé à notre ancien ministre des Affaires étrangères lorsqu’il

cuisinait avec des amis à la télévision allemande : une bonne « goutte », c’est-àdire une eau-de-vie de fruits, ne convient pas seulement comme digestif, elle est aussi idéale pour améliorer les plats. De nombreux chefs cuisiniers et pâtissiers partagent cet avis. Le maître distillateur Zenner nous dévoile quelques-unes de ses recettes personnelles favorites : le kirsch dans la forêt-noire est un grand classique, bien sûr, mais une eau-de-vie de cerise haut de gamme est capable d’élever la meilleure des recettes à un niveau supérieur. De même, vous pouvez faire macérer des raisins secs dans du marc ou du vieux marc pour confectionner vos parfaits. Ou que diriezvous d’une boule de glace à la vanille arrosée d’un trait d’une bonne eau-de-vie de mirabelle ? Parfois, les mariages les plus simples sont les meilleurs...

Mais une bonne « drëpp » prend aussi tout son sens au-delà des desserts : les eaux-devie de vin conviennent parfaitement pour sublimer les plats habituellement préparés avec du vin blanc, comme un risotto, une fricassée ou une sauce de poisson… Avec parcimonie et modération, bien sûr. « Une eau-de-vie de fruits est un concentré ; les arômes y sont jusqu’à dix fois plus concentrés », explique Josy. Voilà qui devrait allumer une petite étincelle de créativité lorsque vous vous mettrez aux fourneaux... Alors, qu’attendez-vous ? Découvrez toutes les possibilités que peut vous offrir un marc de Riesling, de préférence un Zenner, bien sûr !

DISTILLERIE ZENNER 42 R O U T E D U V I N L- 5 4 47 S C H W EB S A N G E D IS TILLER IE-ZENNER . LU

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BAR SNAPSHOT

ORIGINS

U N BA R QU I A DU FL A IR TEXTE MARION FINZI PHOTOS MARC DOSTERT

E

n franchissant la porte de chez Origins, ce bar tapería situé au sein de l’Infinity Shopping Center à Kirchberg, vous verrez peut-être le barman et manager, Sergio, en train de jongler avec des bouteilles. Précisons que Sergio est un spécialiste de « flair bartending », qui consiste à jongler derrière le comptoir avec des bouteilles ou encore des shakers. Cet Espagnol, ancien passionné de jonglage (avec des balles !) dans sa jeunesse, a ainsi transposé son hobby dans son travail. « J’ai découvert le flair bartending au RoyaumeUni où j’ai commencé à exercer mon métier, puis j’ai eu la chance de travailler en Islande, puis en Espagne et enfin, au Luxembourg depuis quatre ans. » Il enchaîne également les compétitions internationales organisées par la IBA (International Bartenders Association) et est souvent sollicité pour faire le show derrière le bar lors d’événements organisés par des marques de spiritueux. L’atout de Sergio ? Sa créativité, bien sûr ! « Pour les clients indécis, je leur demande leurs préférences (d’alcool et de goût) et je crée un cocktail signature. » La carte des cocktails reprend une dizaine de classiques ainsi que des cocktails signature auxquels Sergio a apporté sa touche personnelle. Pour le cocktail Santa Rita Rita, il utilise de la tequila qu’il infuse au thé noir avec une touche de romarin. Outre les cocktails, Origins est aussi un bar à vins et une tapería qui permet aux clients de découvrir une belle sélection de tapas espagnoles (large choix de charcuterie ibérique, pimientos de Padrón, tortilla, poulpe, etc.). Avec l’hiver qui s’annonce, passer la soirée chez Origins permettra sans aucun doute de réchauffer les coeurs. ¡Salud!

ORIGINS KIRCHBERG 7 AV EN U E J O H N F. K EN N EDY L-1 8 5 5 LU X E M B O U R G ORIGINS.LU

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BAR SNAPSHOT

« J ’A I D É C O U V E R T L E F L A I R B A R T E N D I N G A U R O YA U M E - U N I O Ù J ’A I C O M M E N C É À E X E R C E R SERGIO MON MÉTIER. »

SANTA RITA RITA 1 VERRE 3 MINUTES

• 50 ml de tequila infusée au thé noir • 15 ml de triple sec • 30 ml de jus de citron vert • 15 ml de sirop • brin de romarin La tequila infusée 1 Ajouter 200 g de thé noir dans

une bouteille vide (75 cl), y verser une bouteille de tequila. 2 Fermer la bouteille, secouer doucement et laisser infuser un jour à l’abri de la lumière. 3 Au bout d’un jour, filtrer le liquide. Le cocktail 1 Placer tous les ingrédients

dans un shaker. 2 Secouer énergétiquement. 3 Verser dans un verre rempli de

glaçons, et décorer avec un zest d’orange et le romarin.

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HISTOIRE DE CAFÉ

GRU PPET TO Les amateurs de vélo connaissent bien le Gruppetto. Ce café-vélo du centre-ville accueille depuis cinq ans, sept jours sur sept, une clientèle fidèle de cyclistes et amateurs de café.

TEXTE MARION FINZI PHOTOS MARC DOSTERT

L

e restaurateur Paul Mreches, l’un des cinq associés de Gruppetto, explique la genèse de cet endroit : « Je faisais beaucoup de vélo et j’adorais aller dans des cafés-vélo lors de mes week-ends en Europe, où le concept existe. En discutant avec des amis passionnés de cyclisme comme moi, l’idée de Gruppetto a pris forme. » Ils sont cinq cyclistes, représentés sur le logo, à avoir créé Gruppetto. En cyclisme, ce terme désigne d’ailleurs le groupe de coureurs en dernière position pendant l’ascension de grands cols. Un groupe où l’entraide et la camaraderie priment. Quel parfait choix de nom pour ce lieu où la convivialité est de mise dès la porte franchie !

UNE CLIENTÈLE FIDÈLE P O U R U N L I EU U N I Q U E Deux salles composent cette adresse. La première, très lumineuse, donne sur la rue Notre-Dame. Elle est très agréable pour déguster un café le matin en regardant les passants au-dehors. Un couloir mène à la salle du fond, bien plus grande, où il fait bon s’installer sur une des banquettes ou autour de la grande table au centre de la pièce pour prendre un petit déjeuner ou un plat du jour le midi. On retrouve un peu partout l’univers cycliste. Des photos de courses cyclistes ainsi que de vrais vélos ornent les murs. Des casquettes et des dizaines de maillots signés par de grands coureurs sont pendus au plafond. Les maillots ont été donnés par des amis des associés, mécaniciens dans le monde du cyclisme, ou par des coureurs. « L’équipe pro de la Française des Jeux qui était là pour le tour du Luxembourg vient de nous laisser un maillot », nous confie Paul dans un sourire. Pour les connaisseurs, vous pourrez y voir un maillot signé Mathieu van der Poel ou encore Peter Sagan.

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HISTOIRE DE CAFÉ

« E N D I S C U TA N T AV E C D E S A M I S PA S S I O N N É S D E C YC L I S M E C O M M E M O I , L’ I D É E D E PAUL MR ECHE S GRUPPE T TO A PRIS FORME . »

PE T I T D É J EU N E R E T PL AT D U J O U R Côté carte, le café propose dès 8 h du matin une offre petit déjeuner alléchante qui a conquis les travailleurs du quartier qui s’arrêtent ici chaque jour. « En semaine, la clientèle est très luxembourgeoise, des gens de l’administration et de la commune notamment. Au fil des ans, beaucoup sont devenus des amis, car je viens aussi tous les matins après avoir déposé mes enfants à l’école ! », nous explique Paul. Le week-end, le café ne désemplit pas grâce à une clientèle fidèle d’expatriés ainsi que quelques touristes. Au menu donc, des pancakes, des œufs (brouillés, omelette, etc.), des toasts ou encore différentes sortes de bowls, açaï ou granola. Cinq plats du jour sont proposés le midi.

B I E N P LU S Q U ’ U N C A F É Si l’endroit et les vibes cyclistes vous plaisent, vous pouvez même acquérir des produits de merchandising avec des références au vélo. Casquettes, hoodies, t-shirts sont ainsi proposés à la vente « Nous travaillons avec T-Shirt Nerds qui se fournit chez Stanley/Stella pour les vêtements (durables et écologiques) et fait réaliser l’impression des designs à Hamm ». L’artiste luxembourgeois Henri Schoetter, passionné de cyclisme, a ainsi revisité le logo en remplaçant les cyclistes par des animaux. « Les pulls rencontrent un grand succès ! » se félicite Paul. Jusqu’à cet été, un atelier réparation de vélos était ouvert dans la cave du restaurant. « Cet atelier faisait partie du concept depuis le début, mais malheureusement, la demande n’était pas trop là, surtout du fait de notre localisation et l’impossibilité de se garer à côté », déplore Paul. Mais un retraité passionné de vélo l’a contacté pour, peut-être, reprendre l’atelier. Affaire à suivre, donc. Encouragé sur le bord de la route par la fidélité de ses clients, Gruppetto continue tranquillement son ascension… Il en a encore sous la pédale !

G R U P P E T TO 1 4 R U E N OT R E- DA M E L-2 24 0 LU X E M B O U R G GRUPPETTO.LU

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DOSSIER

« AT T EN T ION, J UST E U N E PET I T E GORGÉE … » … c’est ainsi que le professeur Crey, alias Schnauz, met en garde ses élèves avant de les laisser siroter du vin de myrtille fait maison pendant son cours. Un avertissement qui peut également s’appliquer à la boisson culte dont tire son nom le film légendaire dont est tirée cette scène.

TEXTE SUSANNE JASPERS

«V

otre nom ? » « Johann Pfeiffer ! » « Avec un f ou deux ? » « Avec trois, monsieur le professeur ! » « Avec trois f ? » « Un devant « ei », et deux derrière ! » Pour les plus jeunes d’entre vous, chers lecteurs et lectrices, ce court dialogue n’évoquera peut-être rien, mais pour tous les autres, il sera indissociable de l’une des nombreuses scènes inoubliables d’un film tout aussi marquant et surtout très, très drôle, sorti dans les salles de cinéma allemandes en 1944, une année par ailleurs loin d’être joyeuse. Johann Pfeiffer avec trois f était incarné à l’écran par Heinz Rühmann dans un rôle taillé sur mesure, et le film qui l’a vu briller s’appelait « Die Feuerzangenbowle » (Ce Diable de garçon). Dans cette adaptation du roman éponyme de Heinrich Spoerl publié en 1933, un jeune écrivain, qui a toujours reçu les enseignements de précepteurs, décide de rattraper son retard et de retourner sur les bancs de la « vraie » école sous les traits d’un lycéen. Cela donne lieu à de nombreuses péripéties absurdes et amusantes et, malgré ses 80 ans, « Die Feuerzangenbowle » jouit aujourd’hui encore d’un statut de film culte : des projections de cinéma, des fêtes étudiantes et de nombreux autres événements offrent ainsi régulièrement l’occasion de voir ou revoir ce classique et, tout comme dans l’intrigue du film de Rühmann, de boire ensemble du Feuerzangenbowle, ce punch au sucre flambé.

D U V I N C H AU D, U N P E T I T Q U E LQ U E C H O S E E N P LU S Contrairement à ce que suggère généralement le terme « punch », ici, il ne s’agit pas d’une boisson froide rafraîchissante. Avec un nom aussi évocateur que « punch aux tenailles de feu », on devine que cette spécialité se déguste de préférence lors

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DOSSIER

des froides soirées d’hiver et à la période de Noël. Préparée à base de vin rouge, on y ajoute toutes sortes d’épices comme la cannelle, l’anis étoilé et les clous de girofle ; quelques tranches d’orange et de citron apportent une note fruitée au breuvage. Bien sûr, on est en droit de se poser une question légitime : c’est bien beau, mais quelle est la différence entre cette mixture et le vin chaud traditionnel ? Ne vous inquiétez pas, nous allons y venir ! Le vin rouge et ses ingrédients sont ensuite chauffés (oui, toujours pas de différence avec le vin chaud) et maintenus en température sur un réchaud. Puis (attention, nous y voilà !), on se saisit de la pince à feu que l’on pose sur le bord du récipient contenant le mélange de vin et d’épices, avant d’y déposer un morceau de sucre que l’on arrose (enfin, que l’on imbibe plutôt) d’un peu de rhum avant de l’allumer. Le sucre fond, caramélise et s’égoutte dans le vin rouge : le Feuerzangenbowle est prêt.

L E C A S S E-T Ê T E D U K R A M B A M B U L I Depuis presque aussi longtemps qu’il existe (c’està-dire environ 200 ans), le Feuerzangenbowle est également connu sous un autre nom, celui de « Krambambuli ». C’est là que les choses se compliquent un peu, car c’est aussi le nom officiel d’une boisson spiritueuse fabriquée à l’origine à Gdansk, en Pologne, à partir d’eau-de-vie et de baies de genièvre. C’est en raison de son intense couleur rouge qu’elle a donné au punch flambé son nom alternatif, d’abord dans les associations étudiantes, où le Feuerzangenbowle jouit d’une popularité unique. Pour les vrais connaisseurs, une astuce particulière pour préparer du Krambambuli, je veux dire, du Feuerzangenbowle, consiste à utiliser, au lieu du rhum, du Krambambuli justement !

GA R E À L A G U EU L E D E B O I S

« LE FEUERZ ANGENBOWLE EST UNIQUE EN SON GENRE. E T PA S S EU L E M EN T À C AU S E DE LA GUEULE DE BOIS, ÇA C ’ ES T UNE AUTRE HIS TOIRE ».

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Mais attention : le breuvage enflammé peut se révéler diabolique. C’est bien connu, le sucre, l’alcool et la chaleur se combinent volontiers pour former un mélange divinement délicieux, mais qui peut vite monter à la tête. C’est pourquoi les experts conseillent vivement d’assurer ses arrières avec une dinde aux marrons ou d’autres plats bien copieux en prévision d’une soirée festive. Car comme le dit si bien le film de Rühmann : « Le Feuerzangenbowle est unique en son genre. Et pas seulement à cause de la gueule de bois, ça c’est une autre histoire ». En conclusion, pour profiter pleinement des fêtes de fin d’année, il est recommandé de suivre le conseil donné par Schnauz et toujours d’actualité : « Attention, juste une petite gorgée, sinon ça monte à la tête ». Dans cet esprit, je vous souhaite d’excellentes fêtes de Noël sans gueule de bois !


P U B L I R E P O R TAG E

L E S C O M PAG N O N S PA R FA I T S P O U R L A S A I S O N F E S T I V E

V INS ET CR ÉM A N TS DU LU X EM BOU RG L

’accord mets et vins – cet art du mariage parfait entre le vin et la cuisine enchante les connaisseurs du monde entier. Ceux qui maîtrisent les bonnes combinaisons peuvent transformer chaque repas en une expérience gustative extraordinaire. Les amateurs de vin n’ont pas besoin de chercher loin, car la région mosellane luxembourgeoise offre une impressionnante variété de vins et de Crémants, proposant le compagnon idéal pour chaque goût et chaque plat. Un Crémant pétillant en apéritif élégant prépare parfaitement les papilles pour la soirée – et surprend également comme accompagnement raffiné des desserts. Les vins blancs de caractère de la région, allant des notes minérales et fraîches aux textures crémeuses et corsées, s’harmonisent à merveille avec les plats de poisson et les viandes blanches. Pour les plats principaux plus copieux, les vins rouges veloutés sont recommandés, soulignant habilement les saveurs avec leur structure équilibrée. La tradition artisanale et le climat doux de la région mosellane confèrent aux vins luxembourgeois leur caractère particulier. Chaque gorgée raconte la passion des vignerons et le terroir unique des douces pentes de la Moselle. Cette authenticité fait également de ces vins et Crémants des cadeaux parfaits – que ce soit comme attention raffinée pour l’hôte, comme surprise spéciale pour les connaisseurs de vin ou comme présent chaleureux pour les fêtes. Dans cet esprit, nous vous souhaitons une délicieuse période de fêtes, des moments inoubliables avec vos proches et la joie de découvrir de nouvelles expériences gustatives passionnantes avec les nobles vins de notre région !

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SHAKE IT BABY!

RECET TES RICHARD GILL AM

S TAY CAL M & KEEP WARM Stop ! Voici le cocktail parfait pour vous réchauffer en hiver, garanti. 1 VERRE

5 MINUTES

• 40 ml de Johnnie Walker Black Label • 1 sachet d’infusion à la camomille • 250 ml d’eau bouillante • 30 ml de miel Pour garnir • 1 rondelle d’orange • 1 bâton de cannelle 1 Placer l’infusion dans une grande tasse. 2 Verser l’eau bouillante et ajouter le miel, puis remuer. 3 Verser le whisky et remuer à nouveau. 4 Garnir d’une rondelle d’orange et

d’un bâton de cannelle.

AVODAIQUIRI Une petite variation d’un cocktail créé par David Cordoba, créateur de The Lovers Rum. Il est parfait pour la saison hivernale et apporte texture et richesse en bouche. 1 VERRE

5 MINUTES

• 50 ml de The Lovers Rum • 30 ml d’avocat en purée • 30 ml de jus de pomme ou de raisin blanc • 20 ml de jus de citron vert • 20 ml de sirop d’érable • quelques glaçons Pour garnir • chips tortilla • un morceau d’avocat 1 Shaker énergiquement tous les ingrédients

avec des glaçons. 2 Filtrer dans une coupe. 3 Facultatif : garnir de chips tortilla et

du reste de l’avocat.


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P U B L I R E P O R TAG E

P E A R L B EI G E PA R M I EL E

ÉLÉGA NCE IN T EM POR ELLE ET IN NOVAT ION CU LINA IR E Découvrez Pearlbeige, la toute dernière innovation esthétique de Miele – une fusion chaleureuse de gris et de beige qui redéfinit le design contemporain de la cuisine. Cette teinte polyvalente s’intègre parfaitement aux matériaux naturels et aux meubles épurés, transformant votre cuisine en un espace de vie sophistiqué qui traverse le temps.

L

a collection ArtLine Pearlbeige propose une gamme impressionnante d’appareils encastrables. Le four sans poignée allie la technologie TasteControl et Smart Food ID : grâce à la reconnaissance automatique des aliments, il offre des résultats de brunissement parfait – fini les aliments brûlés ! Le four vapeur combiné avec DualSteam assure une distribution uniforme de la chaleur et se distingue par son nettoyage automatique HydroClean, une exclusivité Miele pour un entretien sans effort. Le four microondes combiné innovant offre la technologie Quick & Gentle pour des résultats plus rapides et plus homogènes dans un appareil 3-en-1. Pour les amateurs de café, la machine à café encastrable avec CupSensor et

CoffeeSelect promet des boissons dignes d’un barista. Les tiroirs chauffants et de mise sous vide de la collection ajoutent une fonctionnalité professionnelle grâce à leur système Push2open et leurs commandes tactiles.

U N E C O N S O M M AT I O N D’ÉNERGIE OPTIMISÉE La conscience environnementale rejoint la performance dans la hotte remarquablement silencieuse, fonctionnant à seulement 50 dB. Son moteur ECO réduit la consommation d’énergie jusqu’à 50 % par rapport aux moteurs conventionnels, tandis que grâce au Con@ctivity, la hotte s’adapte automatiquement aux réglages de la plaque de cuisson. L’éclairage LED DynamicWhite peut être person-

nalisé via l’application Miele pour une ambiance parfaite. Complétez votre cuisine avec une cave à vin Pearlbeige, dotée de la technologie DynaCool et d’une protection UV pour une conservation optimale des vins. Chaque appareil de la collection combine un design sophistiqué et une technologie de pointe, créant un environnement harmonieux qui incarne la performance exceptionnelle caractéristique de Miele.

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S

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M U S T H AV E S

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JOY EU X NOËL

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1 Montre – Frederique Constant, 1 095,00 € 2 Vase – Arket, 45,00 € 3 Slowjuicer – Philips, 229,99 € 4 Verres Tumbler – Iittala, 29,90 € 5 Champagne – Moët & Chandon, 52,99 € 6 Théière – Marco Polo, 59,95 € 7 Baristina machine à café – Philips, 299,00 € 8 Chaise – Manutti, 1 675,00 € 9 Bol – Iittala, 499,90 €

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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

SUMO

LE « GA NGSTER OR IGINA L » SUMO est à la scène street-art luxembourgeoise ce que James Brown était au funk : à la fois un pionnier et un guide. Dans les années 90, il immortalisait encore anonymement ses œuvres sur des maisons abandonnées. Aujourd’hui, elles sont accrochées dans des galeries d’art et ornent même les Boeing de Luxair : avec son nom en grand et bien visible. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

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ans les années 90, personne ne parlait encore de « street art », surtout pas au Luxembourg. Seuls quelques jeunes, inspirés par la culture hip-hop, MTV et certains magazines, essayaient de reproduire ce que l’on appelait alors communément le graffiti. Parmi eux, le jeune Christian Pearson qui, dès son plus jeune âge, se passionne pour les bandes dessinées, les illustrations publicitaires, les pochettes d’album et un style résolument coloré, décalé et créatif. « À l’époque, mon père m’avait rapporté d’Angleterre le livre d’images ’Subway Art’ », se souvient-il. Ce premier contact avec l’art du graffiti allait le marquer durablement. Dans ces années-là, pour voir du street art de qualité, il fallait flâner dans des grandes villes à l’étranger, c’est pourquoi il prenait toujours son appareil photo avec lui : « Je voulais immortaliser tout ce qui m’inspirait ». Il fait ses premiers pas dans le graffiti en compagnie de Spike et Stick, les deux autres pères fondateurs du genre. Entre autres, sur le site des anciens abattoirs de Hollerich, qui a toujours été un haut lieu de la scène graffiti locale. « Nous n’avions personne pour nous montrer comment faire », explique SUMO. « Nous avons dû tout découvrir par nous-mêmes. »

NO HAIR? DON’T CARE! Qui connaît SUMO connaît évidemment le « Crazy Baldhead » : le chauve au nez pointu et au sourire hollywoodien, protagoniste changeant qui habite la plupart de ses créations. Ce personnage est né d’une recherche intensive d’identité visuelle. « Avant, seule

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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

l’originalité comptait. Celui qui copiait les autres n’était pas respecté dans le milieu », explique-t-il. Pearson se fixe alors un ultimatum : soit il crée quelque chose d’unique, soit il raccroche ses bombes de peinture. Aujourd’hui, SUMO est un nom connu, qui a ses entrées un peu partout. On rencontre le Crazy Baldhead aux quatre coins du pays, mais aussi de plus en plus souvent sur la scène internationale. Il fait même le tour du monde sur les avions Boeing de Luxair. « Je ne m’attendais pas à ce que ma signature fasse la même taille que le logo Luxair », se réjouit l’artiste à propos de ce qui est probablement sa plus grosse commande. Même s’il évolue dans le milieu depuis longtemps, on ne peut pas dire que SUMO soit de la vieille école. Malgré son âge mûr, il est resté jeune d’esprit : le graffeur a un flair infaillible pour repérer les tendances pile dans l’air du temps et il n’a pas peur des nouvelles technologies comme la RA ou les NFT. Pour son projet le plus récent, « Enter the Sumoverse », il a combiné son street art classique avec la 3D et des projections vidéo.

T R A N S P O S E R L A R U E S U R L A TO I L E

« N O U S N ’AV I O N S PERSONNE POUR NOUS MONTRER COMMENT FA I R E . N O U S AV O N S D Û TO U T D ÉCO U V R I R PA R SUMO NOUS-MÊMES. »

Aujourd’hui, SUMO préfère travailler sur toile. « Je n’ai jamais essayé de rentrer dans une case », explique-t-il. Depuis sa première exposition personnelle en 2002, il n’a cessé d’évoluer. « Je ne voulais pas tourner en rond, alors à un moment donné, j’ai commencé à faire des autocollants et des affiches, et je suis finalement passé à la toile. » En taguant les murs, SUMO tombait souvent sur les traces d’autres artistes : graffitis, peinture écaillée, affiches, autocollants ou autres vestiges effacés. Ces couches visibles, la chronologie d’un mur, c’est ce qui lui manque ensuite sur la toile. Pour conserver cette profondeur, il commence à la reconstruire dans ses tableaux. Un constat s’impose alors : on peut certes extraire l’art de la rue, mais on ne peut pas faire sortir la rue de l’art. Ses œuvres sont aujourd’hui de plus en plus visibles dans des galeries, notamment la sienne, la Gallery 1:1, rue de Strasbourg. Il y expose d’autres artistes, qui trouvent toujours leur origine dans le street art et qui ont évolué à partir de là. « Je veux montrer aux gens les racines du street art, les artistes qui ont marqué la scène », explique SUMO, qui poursuit ainsi inlassablement son travail d’émancipation du street art.

SUMOARTWORK .COM

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R E S TAU R A N T D E S I G N

BELLE M ISE EN MUSIQU E POU R L’OPÉR A L’institution du Rollingergrund a de nouveau ouvert ses portes fin octobre, après une restauration des lieux aussi belle que diligente. Tout en chic et en sobriété.

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R E S TAU R A N T D E S I G N

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

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e défi était de taille, et pourtant, le restaurant Opéra a de nouveau ouvert ses portes en un temps record. Grâce au travail de toute une équipe, l’institution du Rollingergrund a repris du service en quelques semaines. Elle n’avait pas été absente longtemps : en effet, les anciens restaurateurs avaient cessé leur activité en fin d’année dernière. Le bâtiment, quant à lui, devait trouver un nouveau souffle : « On a repris le squelette de l’Opéra, mais il a fallu quasiment tout refaire. Plus grand-chose n’était aux normes, les fenêtres, les évacuations, l’électricité… On a conservé les boiseries, les cheminées, les pierres, repris le parquet, et nous avons ajouté une nouvelle rambarde en haut, qui reprend le O d’Opéra », explique Bruno Dogné, l’entrepreneur qui a décidé de redonner vie au lieu.

« R EC R É E R C E T T E B E L L E BRASSERIE » L’idée : recréer l’ambiance qu’il a connue ici il y a plus de 20 ans. « À l’époque, j’étais fournisseur de cuisines professionnelles. C’est donc moi qui avais équipé les lieux début 2000. Je veux recréer cette belle brasserie », explique celui qui s’est rapproché du chef rémois doublement étoilé, Philippe Mille, afin d’élaborer la carte de cet endroit dont l’ambition sera de figurer dans la catégorie Bib Gourmand du Guide Michelin. Ce sera donc peinture noire sur les murs, les plafonds et le bar du rez-de-chaussée. Ce choix offre une alliance parfaite avec le parquet chevron poncé brut, le mur en pierre de taille bien nettoyée et un éclairage bien pensé. Atout charme du lieu juste rafraîchi : une verrière intérieure en bois à petits carreaux qui dessine deux espaces et offre une agréable intimité pour les 35 couverts de ce niveau. Au premier étage, on passe devant les cuisines pour accéder à une jolie salle, dotée là encore

d’un parquet chevron. Les élégants lambris d’appui à moulures ont été peints en noir, surmontés de murs beige taupe clair. Au milieu de la salle de 30 couverts, à travers une grande ouverture, tombent des luminaires de verre accrochés au plafond du dernier étage. Enfin, au deuxième étage, comptant lui aussi 30 couverts, on retrouve les mêmes tons et le parquet, une grande cheminée de pierre, ainsi que la fameuse rambarde installée pour ce nouveau projet, qui permet de jeter un œil sur l’ambiance d’en bas.

« ON A REPRIS LE SQUELET TE D E L’ O P É R A , M A I S I L A FA L LU QUASIMENT TO U T R E FA I R E . » BRUNO DOGNÉ

L’ É N E R G I E D E L A C O U L EU R Côté mobilier, tous les étages sont agrémentés de tables carrées en pierre au décor de marbre noir, de chaises noires en bois et de petites lampes individuelles. Des couverts sobrement martelés, des gobelets à eau fumés et des sets de table asymétriques ornent les tables. « Une grande partie de notre décoration provient de chez Jolipa à Tournai, en Belgique. C’est un grossiste, mais, quand on entre là-bas, c’est incroyable, c’est le paradis du design ! », s’anime l’entrepreneur. Sobriété et élégance ont donc été les maîtresmots de cette belle restauration. À un détail près : noir sur noir, un combo pas évident pour la dynamique d’un lieu. Bruno Dogné et ses associés, Ana Paula Reis Dos Santos et Marc Laroche, ont opté pour une jolie touche de fun en ayant la bonne idée de faire appel à un artiste plein d’énergie : Frank Jons. Ainsi, sur les murs du nouveau restaurant, le peintre, qui s’est imposé sur la scène artistique luxembourgeoise grâce à sa passion pour la couleur, a exposé plusieurs de ses œuvres modernes, entrant totalement en adéquation avec les lieux. Il ne reste donc plus qu’au chef de faire résonner son piano…

OPÉRA 1 0 0 R U E R O L L I N G ER G R U N D L-24 4 0 LU X E M B O U R G LOPERA.LU

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À L A LOUPE

DE L A FER ME À L A TA BLE TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

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epuis l’automne 2022, une nouvelle administration publique prend en charge la majeure partie des tâches liées au contrôle de la chaîne alimentaire au Luxembourg. Une nouvelle structure, mais des pratiques qui ont fait leurs preuves.

U N E S EU L E A D M I N I S T R AT I O N , D E S FO R C E S R ÉU N I E S L’Administration luxembourgeoise vétérinaire et alimentaire (ALVA) a été créée dans le but de simplifier les procédures administratives et de créer un point de contact unique pour les acteurs de la chaîne alimentaire humaine et animale. Elle se compose de quatre organismes préexistants : l’Administration des services vétérinaires (ASV), le service de contrôle des aliments pour animaux de l’Administration des services techniques de l’agriculture (ASTA), le département de la sécurité alimentaire de la Direction de la santé (SECUALIM) et le Commissariat alimentaire (COMALIM). L’ALVA est placée sous la tutelle du Ministère de l’Agriculture, de l’Alimentation et de la Viticulture. Elle est implantée sur cinq sites, dont Strassen, Dudelange, Ettelbruck (abattoir et poste de contrôle des aliments pour animaux) et au Cargo Center de l’aéroport (contrôle des importations). Les contrôles

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s’étendent à l’ensemble de la chaîne alimentaire, pour ainsi dire de la ferme à la table.

Q UA N D L E L A I T R E N C O N T R E L A M A N G U E L’exemple du yaourt à la mangue montre à quel point les missions concrètes de l’ALVA sont vastes. Le lait, les vaches et l’étable sont contrôlés à plusieurs niveaux, notamment la sécurité du lait, l’hygiène et la température du réservoir de collecte, les paramètres de santé et de bien-être des animaux et l’hygiène de leur alimentation. Les vaches laitières ont été enregistrées dans la base de données de l’ALVA dès leur naissance et identifiées par des marques auriculaires. Lorsque le lait quitte la ferme, les vérifications ne s’arrêtent pas là : des contrôles aléatoires sont effectués dans les réservoirs à lait et les laiteries. La mangue, en revanche, croise l’autorité de contrôle luxembourgeoise pour la première fois au Cargo Center. Après l’inspection de la marchandise importée et de ses documents, les contrôles se concentrent sur le transport ultérieur et la transformation en yaourt à la mangue. Les mots-clés sont : hygiène, contrôle de l’emballage, étiquetage conforme, traçabilité des ingrédients, respect des limites en contaminants. Le travail de l’Administration luxembourgeoise vétérinaire et alimentaire ne s’arrête que lorsque le yaourt à la mangue est vendu au consommateur final.


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P U B L I R E P O R TAG E

DU CON T RÔLE À L’A LERT E Nos denrées alimentaires et nos aliments pour animaux sont contrôlés par l’Administration luxembourgeoise vétérinaire et alimentaire (ALVA). Si des défauts sont constatées, son système d’alerte et si nécessaire celui de la Commission européenne sont mis en action. Depuis peu, « LU-Alert » joue également un rôle important dans ce domaine.

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

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es défauts peuvent être détectés de trois manières différentes tout au long de la chaîne alimentaire : les contrôles internes de l’entreprise, des contrôles aléatoires de la part de l’autorité de contrôle officielle (ALVA) ou des plaintes du consommateur final. Chaque notification doit être examinée, mais toutes les informations ne donnent pas nécessairement lieu à une alerte à grande échelle. Le facteur déterminant repose sur l’évaluation du risque pour la santé humaine et animale. Si, par exemple, un lot est mal étiqueté sans risque pour les consommateurs, une demande de mise en conformité sera mise en œuvre, sans rappel public. Toutefois, si des contaminations du produit, des corps étrangers ou des résultats microbiologiques

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positifs sont constatés, ou si l’étiquette ne mentionne pas les allergènes, des mesures supplémentaires doivent être prises pour protéger la santé des consommateurs. Chaque entreprise de la chaîne alimentaire est tenue par la loi de garantir et de surveiller la sécurité de ses propres produits. Si une non-conformité est constatée, il est de la responsabilité de l’entreprise de commencer par retirer le produit de la circulation, d’informer le client en conséquence et de contacter l’ALVA.

R I S Q U E E T T R AÇ A B I L I T É Après une analyse des risques par l’ALVA, il est décidé au cas par cas si un retrait de produit ou un rappel accompagné d’un message d’avertissement est nécessaire. La décision

GR ÂCE AU SYS TÈME DE TR AÇABILITÉ, LE PRODUIT PEUT ÊTRE RAPIDEMENT IDENTIFIÉ ET RETIRÉ DE L A C I R C U L AT I O N .


P U B L I R E P O R TAG E

SYST ÈM E NAT IO NAL D’A LERT E ET D’INFO R M AT IO N

est prise en fonction de la gravité du risque et notamment de son impact sur la santé humaine et animale et de la quantité de marchandises déjà mises sur le marché. Si un message d’alerte est approprié, il est communiqué à la population par voie multimédia. Le site Internet de la « sécurité alimentaire » affiche les notifications actuelles et passées, et il est également possible de signaler les défauts spécifiquement constatés dans les denrées alimentaires provenant du commerce ou de la restauration. Grâce au système de traçabilité, le produit peut être rapidement identifié et retiré de la circulation. De son côté, l’entreprise est tenue de trouver la cause du problème, d’informer les clients du rappel, le cas échéant, et de prendre des mesures correctives.

C O O P É R AT I O N AU N I V E AU EU R O P É E N Le système européen d’alerte rapide (RASFF) constitue un outil de communication essentiel : il s’agit d’une plateforme de la Commission européenne qui met en réseau les pays en matière de sécurité alimentaire et d’alimentation animale. Si, par exemple, un défaut a été constaté en Allemagne pour des fraises livrées vers le Luxembourg, l’ALVA est directement avertie par les autorités allemandes et peut agir en conséquence. Il en va de même lorsque des notifications sont faites pour des marchandises luxembourgeoises vendues à l’étranger. Les acteurs de la chaîne alimentaire, y compris le consommateur final, peuvent consulter la plateforme RASFF Window.

Depuis peu, les alertes émises par l’État luxembourgeois peuvent être consultées sur le site commun LU-Alert.lu. Elles concernent tous les événements qui représentent un danger pour la population, notamment les risques météorologiques et d’inondation, les messages d’alerte concernant les denrées alimentaires et les aliments pour animaux ou aussi des signalements d’incendies majeurs. L’objectif est de permettre à la population d’accéder via un système unique rapidement et facilement à l’ensemble des messages d’alerte et des informations. Le site Internet www.lu-alert.lu est complémentaire des autres canaux d’alerte, à savoir la diffusion cellulaire, le SMS, l’application mobile, la presse ou même les sirènes. Il a été créé par le ministère de l’Intérieur en collaboration avec le Centre des technologies de l’information de l’État (CTIE). Le 17 octobre, LU-Alert a été présenté au grand public dans le cadre d’une conférence de presse. LU -ALER T. LU

P LU S D ’ I N F O S S U R S E C U R I T E-A L I M E N TA I R E . L U W E B GAT E . E C . E U R O PA . E U/ RASFF-WINDOW

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AU JARDIN

L’ A U T O S U F F I S A N C E P A S À P A S

TOUS AU JA R DIN ! Un peu de temps, de la place pour un potager et un espace de stockage adapté, voici les conditions idéales pour pouvoir s’approvisionner soi-même en fruits et légumes toute l’année. Et si vous profitiez des mois d’hiver pour tout planifier ?

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL PHOTOS ANNE LOMMEL

L

es pommes de terre cultivées à la maison dorment tranquillement dans la cave, les fruits rouges du jardin se reposent dans des pots de confiture et les courgettes, poireaux et autres légumes attendent sagement dans le congélateur : difficile de faire plus local et saisonnier. Mais sans réflexion de fond et planification préalable, le rêve d’un jardin autosuffisant risque de faire chou blanc. Combien y a-t-il de bouches à nourrir ? Quelles sont les préférences en matière de denrées ? Quel est le régime alimentaire ? Végétalien, végétarien ou carnivore ? Les réponses à ces questions vous fournissent une base sur laquelle vous appuyer pour choisir les variétés à cultiver et les quantités nécessaires. Prenez des notes sur les volumes et les aliments consommés chaque mois, cela vous donnera une première estimation. La surface nécessaire à un jardin d’autosuffisance varie fortement en fonction des habitudes alimentaires, de l’état du sol et de l’emplacement. En outre, un jardinier expérimenté obtiendra un meilleur rendement par surface qu’un débutant. Pour s’orienter vers un chiffre, il faut compter au moins 85 mètres carrés par personne pour subvenir à ses besoins en fruits, légumes et pommes de terre, selon une étude allemande (Wakamiya, 2010).

MALIN ET BIEN PENSÉ Vous disposez seulement d’une petite surface, qu’il s’agisse d’un jardinet, d’un balcon ou d’une arrière-cour ? Vous pouvez néanmoins obtenir un complément avec vos propres fruits et légumes. Quelques astuces permettent d’utiliser efficacement la surface. Les pommes de terre, par exemple, poussent très bien dans des bacs ou des seaux. Les haricots à rames prennent moins de place que les haricots nains. Les cultures mixtes ou les plantations en buttes ainsi que le jardinage vertical permettent également de gagner de la place. Certaines cultures comme la courge, le maïs ou les frui-

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tiers classiques à haute tige comme la noix ou la pomme prennent trop de place pour les petites surfaces. Les fruits à baies, les arbustes en fuseau ou les arbres en espalier conviendront mieux à ce type d’environnement. Si vous décidez de ne récolter que du printemps à l’automne et d’acheter davantage en hiver, vous pourrez ainsi économiser l’espace nécessaire à la culture des légumes de garde pour la saison froide. Si l’idée de travailler en circuit fermé et de préserver des ressources précieuses comme l’eau potable vous intéresse également, il vous faudra prévoir de la place pour le compost (alternative : lombricomposteur) et pour les réservoirs d’eau de pluie.

L E T E M P S , C ’ E S T D E L’A R G E N T, M A I S PA S S EU L E M E N T ! C’est aussi des fruits et des légumes. La planification, la préparation du sol, les semis, le désherbage, la récolte, ainsi que la transformation et le stockage des courgettes, des fraises et bien d’autres, cela prend du temps et exige de l’organisation La connaissance de l’emplacement et du sol représente également une condition importante pour la réussite d’un potager autosuffisant. Les cultures ont des exigences différentes, ce qui se répercute sur leur croissance, les quantités récoltées et la santé des plantes. La pomme de terre, par exemple, aime le plein soleil et le vent. La courgette et le concombre, qui sont des plantes gourmandes en nutriments, ont besoin de plus d’azote. Les échalotes, en revanche, se contentent de moins d’éléments nutritifs, tout comme de nombreuses herbes aromatiques, les haricots, les pois ou les radis. Les tomates apprécient d’être couvertes pour se protéger de la pluie et de la pourriture. L’ordre des cultures potagères et le choix des voisins de plantation jouent également un rôle important. Les mots-clés sont : culture mixte et rotation des cultures. Un jardin autosuffisant se développe pas à pas et grandit au fur et à mesure des expériences saisonnières sur la parcelle. Il est recommandé de tenir un registre de ce qui pousse, où et comment, car c’est la seule façon d’optimiser le plan de culture et la gestion des engrais l’année suivante.

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GREEN KITCHEN

UN CONCENTRÉ DE PUISSANCE

L A POM M E DE T ER R E & LE POU VOIR DE L’A M IDON Bien plus qu’un simple accompagnement, elle possède sa propre journée internationale et a laissé son empreinte dans l’histoire : la pomme de terre a tout pour elle.

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

L

e tubercule chargé d’histoire a été mis à l’honneur cette année par une nouvelle journée dédiée. Le 30 mai 2024, les Nations Unies ont appelé à célébrer une journée internationale de la pomme de terre. À juste titre, car celle-ci représente l’aliment de base de milliards de personnes et contribue de manière essentielle à la sécurité alimentaire. Elle est également cultivée comme alimentation animale et matière première industrielle. Au début de son histoire en Europe, au XVIe siècle, cette nouvelle plante importée des Andes a d’abord été diabolisée. Jusqu’à ce que l’on se rende compte que seul le tubercule cuit pouvait être consommé sans problème.

PATAT E , R AT T E , E TC . Surnom affectueux ou variété bien spécifique, quelle que soit l’appellation, la pomme de terre est devenue un élément incontournable de notre culture culinaire. Considérée au départ comme un repas du pauvre, elle est aujourd’hui présente dans nos cuisines sous d’innombrables variantes : ratte, bintje ou vitelotte, frites, chips ou purée de pommes de terre : la

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liste est longue. Les différentes variétés portent principalement des noms de femmes : Charlotte, Amandine, Nicola ou Annabelle. Cela a donné lieu à quelques spéculations. D’une part, il s’agit de « la » pomme de terre, donc d’un nom féminin, et d’autre part, les agriculteurs auraient autrefois donné aux variétés le nom de leur fille ou de leur épouse.

D E M U LT I P L E S TA L E N T S Mais le tubercule riche en amidon peut aussi être utilisé d’une toute autre manière. Par exemple pour nettoyer ou fertiliser. Une pelure de pomme de terre crue fraîchement épluchée fera briller vos surfaces en acier inoxydable et vous offrira des miroirs sans traces. Dans la baignoire, frotter une pomme de terre coupée en deux permet d’éliminer les dépôts de calcaire et d’eau. Pour éviter le gaspillage, utilisez uniquement les tubercules crus les plus vieux ou fortement germés. Si vous cuisez vos pommes de terre sans sel, l’eau de cuisson refroidie peut ensuite être utilisée comme engrais naturel pour les plantes. Riche en amidon, elle contient

des minéraux comme le magnésium, le fer ou le phosphore. L’eau de cuisson des pommes de terre peut également servir à lier des sauces ou des soupes, et renforce également leur goût.

L’A M I E D U P OTAG E R La pomme de terre convient bien aux jardiniers débutants. S’il vous reste un espace libre dans un potager ensoleillé et aéré ou sur un balcon, vous pouvez planter les tubercules dans la terre en avril/mai, selon les conditions météorologiques. Pour ce faire, utilisez soit des pommes de terre de semence achetées dans le commerce, soit des tubercules pré-germés spécialement pour l’occasion qui proviennent de votre bac à pommes de terre. Selon la variété choisie, la récolte peut s’étendre du mois de juillet jusqu’à la fin de l’été ou au début de l’automne. Lorsque les feuilles de la plante de pomme de terre sont fanées, il est temps de procéder à la récolte. Les tubercules sont stockés dans des pièces sombres à une température comprise entre 6 et 8 °C et peuvent ainsi être conservés pendant 6 à 8 mois.


GREEN KITCHEN

CHIPS D’ ÉPLUCHURES DE P OMME DE TERRE 2 PERSONNES

• pelures lavées et séchées d’environ 1 à 1,5 kg de pommes de terre crues • 1 c. à c. de sel ou de sel à l’ail 1 Préchauffer le four à 200 °C

(chaleur tournante 180 °C). Mélanger les épluchures avec l’huile et les épices. Répartir les épluchures sur une grande plaque de cuisson et enfourner pendant

30 MINUTES

• 1 c. à c. de paprika en poudre • poivre moulu • 1 – 2 c. à c. d’huile résistante à la chaleur

environ 20 minutes ou jusqu’à ce qu’elles soient croustillantes. 2 Ensuite, les placer brièvement sur du papier absorbant pour éliminer l’excédent d’huile. Rectifier l’assaisonnement si nécessaire.

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EN CHIFFRES

L’ A G R I C U L T U R E L U X E M B O U R G E O I S E

LE PA IN QUOT IDIEN TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL PHOTO MARC DOSTERT

A

u Luxembourg, les terres agricoles et viticoles occupent 61 %(1) du territoire national. Pays de prairies, le Luxembourg accorde une place prépondérante à l’élevage bovin. Avec 185 657 têtes(2), les bovins représentent le cheptel le plus important du pays. Fait surprenant : ces animaux consacrent huit à onze heures par jour à la rumination. Les poules pondeuses et poulets suivent de près en nombre, tandis que l’élevage porcin occupe, loin derrière, la troisième place des principaux secteurs d’élevage. Dans le domaine végétal, l’accent est mis sur la culture des céréales, des oléagineux, des légumineuses, des pommes de terre et des plantes fourragères. Si la production commerciale de fruits et légumes reste modeste, les surfaces maraîchères ont quintuplé en dix ans. L’évolution du nombre d’exploitations témoigne des mutations du secteur : des 2 728 fermes recensées en 2000, il n’en reste que 1 834 en 2023.(2) L’agriculture biologique connaît toutefois un essor prometteur, avec 76 nouvelles exploitations bio ces cinq dernières années.(3)

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EN CHIFFRES

L E S S U R FAC E S M A R A Î C H È R E S O N T QUINTUPLÉ EN DIX ANS, MAIS LE NOMBRE D ’ E X P L O I TAT I O N S A G R I C O L E S A D I M I N U É .

12 757 tonnes de pommes de terre ont été récoltées en 2023 – contre 1,5 fois plus en 2010.(4)

1845 est l’année pendant laquelle un parasite dévastateur provoque une crise de la pomme de terre aux répercussions pluriannuelles.

79,8 hectares est la surface moyenne par exploitation au Luxembourg (2023).(2)

(2)

388 800

contrôles de la sécurité alimentaire sont réalisés chaque année par le ministère de l’Agriculture, de l’Alimentation et de la Viticulture (ALVA, 2022).

7% 37,2 des terres agricoles et viticoles sont cultivées en bio par 210 exploitations (2023).(3)

millions d’œufs ont été produits au Luxembourg en 2023. (STATEC, 2023)

19 800 1876 hectolitres de Rivaner en font le cépage le plus produit au Luxembourg.(5)

est l’année d’ouverture du premier abattoir de Luxembourg-Ville. Aujourd’hui, seul celui d’Ettelbruck subsiste.

S O U R C E S (1) A D M I N I S T R A T I O N D U C A D A S T R E E T D E L A T O P O G R A P H I E , S T A T E C ( L U S T A T A 1 1 0 1 ) M I N I S T È R E D E L’A G R I C U LT U R E , D E L’A L I M E N TAT I O N E T D E L A V I T I C U LT U R E , L U S TAT ( D 2 1 0 0 , D 2 1 0 1 , D 2 1 0 2 , D 2 1 0 7, D 2 1 1 3 ) (3) M I N I S T È R E D E L’A G R I C U LT U R E , D E L’A L I M E N TAT I O N E T D E L A V I T I C U LT U R E , P A N B I O 2 0 2 5 (4) M I N I S T È R E D E L’A G R I C U LT U R E , D E L’A L I M E N TAT I O N E T D E L A V I T I C U LT U R E , L U S TAT ( D 2 1 0 4 ) (5) I N S T I T U T V I T I -V I N I C O L E , S TAT E C (LU S TAT D2 2 0 0 , D2 2 0 7, D2 2 0 5)

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BIEN-ÊTRE

ANTI-ÂG E

L A QU ÊT E D’U NE PE AU J EU N E À une époque marquée par l’obsession pour la jeunesse, les produits cosmétiques anti-âge sont une industrie en plein essor. Mais que cachent-ils vraiment et tiennent-ils toutes leurs promesses ? TEXTE BIBI WINTERSDORF PHOTOS SUBTLE ENERGIES

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es produits anti-âge modernes contiennent souvent des ingrédients comme des rétinoïdes, des peptides et des antioxydants. Les rétinoïdes, dérivés de la vitamine A, sont réputés pour la production de collagène et le renouvellement cellulaire. Les peptides, de courtes chaînes d’acides aminés, peuvent stimuler la peau à produire davantage de collagène, tandis que les antioxydants combattent les radicaux libres qui contribuent au vieillissement cutané.

S C I E N C E O U S C I E N C E- FI C T I O N ? Si certains ingrédients anti-âge bénéficient d’un solide soutien scientifique, il est important de garder un esprit critique face aux allégations miraculeuses. Les cosmétiques peuvent améliorer l’apparence de la peau, mais ils ne peuvent pas inverser le cours du temps. L’efficacité de ces produits dépend souvent de facteurs tels que la concentration, la formulation et le type de peau.

SUBTLE ENERGIES Lors d’une récente visite à Chypre, j’ai eu l’occasion d’explorer la gamme anti-âge de Subtle Energies. Cette marque australienne combine les principes ayurvédiques avec la science moderne, utilisant des plantes puissantes et des huiles essentielles pour la régénération. Leurs produits contiennent des ingrédients rares comme le mogra, la rose indienne et l’or 24 carats, choisis pour leurs propriétés antioxydantes et régénérantes. La marque promeut des rituels de soin conscients qui s’alignent avec le bien-être général, soulignant que l’antiâge va au-delà des traitements topiques pour englober une approche holistique du mode de vie. Subtle Energies offre une perspective unique sur le marché de l’anti-âge, comme pour tous les produits de soin, les résultats peuvent varier selon les types de peau et les préoccupations individuelles. Leur philosophie holistique nous rappelle que le véritable anti-âge englobe plus que de simples traitements topiques – c’est une approche du SUBTLEENERGIES.COM vieillissement en beauté basée sur le mode de vie.

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AU - D E L À D U F L AC O N Il est essentiel de se rappeler que les soins de la peau ne sont qu’une pièce du puzzle anti-âge. Des facteurs tels que la protection solaire, une alimentation équilibrée riche en antioxydants, un sommeil adéquat et la gestion du stress jouent un rôle important dans le vieillissement de la peau. Aucune crème ne peut remplacer les bienfaits d’un mode de vie sain. Si les cosmétiques anti-âge peuvent être des outils précieux pour prendre soin de sa peau, ce ne sont en aucun cas des potions magiques. La clé consiste à comprendre les besoins de votre peau, à choisir des produits dont les ingrédients ont fait leurs preuves et à compléter les traitements topiques par un mode de vie sain. N’oubliez pas que le vieillissement est un processus naturel : l’objectif doit donc être de vieillir avec grâce, et non de mener une bataille impossible à gagner contre le temps.


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L A CUISINE JAPONAISE

EST HÉT IQU E & R A FFINEM EN T Pourquoi le Japon exerce-t-il une telle fascination ? On peut évoquer la perspective passionnante d’assister en personne à l’exposition universelle EXPO25, qui se tiendra l’année prochaine dans la grande ville japonaise d’Osaka. Ou sans doute le désir de voir de ses propres yeux le légendaire Mont Fuji enneigé. Tout comme les jardins japonais pendant la floraison des cerisiers, qui figurent depuis longtemps en tête de nombreuses « bucket lists ». Et peut-être aussi parce que, depuis le film culte « Lost in Translation », la mégalopole de Tokyo s’est imposée parmi les visites incontournables.

T E X T E & P H O T O S LY D I A M U T S C H

M

algré les innombrables points forts et beautés naturelles que le Japon a à offrir, une opinion reste bien ancrée : le véritable joyau de cet État insulaire repose sur sa gastronomie ! Considérée comme l’une des meilleures au monde, la cuisine japonaise déclenche de véritables tempêtes d’enthousiasme auprès d’une communauté de fans toujours plus nombreux, en raison de sa qualité, de sa créativité et de son raffinement. Et cela ne vaut pas seulement pour la multitude de temples gastronomiques haut de gamme, mais tout autant pour les spécialités savoureuses et abordables servies dans les petites auberges ou les échoppes discrètes.

C R É AT I V I T É E T É L ÉGA N C E S U B T I L E D E L A S T R E E T FO O D À L A C U I S I N E É TO I L É E Parmi les classiques japonais, on trouve notamment les spécialités très appréciées que sont les yakitori (brochettes de poulet grillées), les gyoza (raviolis en forme de demi-lune, traditionnellement farcis de viande hachée et de chou), les ramen (une soupe de nouilles d’origine chinoise) ou les sushis et sashimis, également très populaires chez nous, mais qui n’ont souvent que le nom en commun avec les variantes que nous connaissons. Même dans la simplicité, il y a toujours ici une élégance sobre, une diversité de goûts audacieuse et une présentation amoureuse du détail.

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F O O D & T R AV E L D I A R I E S

Au Japon, vous trouverez à chaque coin de rue, dans chaque taverne (visitez les petits izakayas typiques !), dans chaque restaurant ou café à thème, aussi modeste soit-il, des plats savoureux, préparés avec soin, qui ne videront pas votre porte-monnaie et vous laisseront à coup sûr un excellent souvenir !

ADRESSES GOURMANDES À O S A K A E T K YOTO Lors de votre visite à Osaka, ne manquez pas de goûter à l’okonomiyaki (sorte de crêpe salée préparée sur une plaque de fer chaude à la manière d’un teppanyaki) ainsi qu’aux spécialités de street food que sont le takoyaki (raviolis sphériques fourrés au poulpe) ou le kushikatsu (petites brochettes de viande, de poisson et de légumes frites). À Kyoto, il est recommandé de se rendre dans un restaurant spécialisé (ryōtei) ou une auberge traditionnelle (ryokan) qui propose des kaiseki ryori : des menus de haute cuisine raffinée en plusieurs plats, élaborés avec soin à base d’ingrédients frais de saison et servis sous forme de bouchées dans de magnifiques petits bols. Préparé avec passion, savoir-faire artisanal et selon des exigences strictes en matière de qualité et d’esthétique, chaque plat est un véritable plaisir pour le palais et les yeux.

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F O O D & T R AV E L D I A R I E S

U N VOYAG E D E D ÉC O U V E R T E PA S S I O N N A N T P O U R L E S G O U R M E T S Même si les restaurants japonais jouissent d’une forte popularité presque partout en Europe, rien ne vaut une expérience culinaire authentique dans une ambiance typique. Les marchés aux poissons, les petits restaurants teishoku (généralement cachés dans les ruelles étroites des vieilles villes et servant un plat principal traditionnel avec de nombreux accompagnements) ou les quartiers nocturnes animés comme Dotonbori à Osaka, Pontocho à Kyoto, ainsi que les rues des bars branchés de Tokyo (appelées Yokocho) sont une mine de bonnes surprises à déguster. Tokyo ne manquera pas de satisfaire les exigences culinaires les plus élevées, notamment dans ses quartiers chics de Ginza et Marunouchi. La capitale japonaise a été désignée en février 2024 comme la ville comptant le plus grand nombre de restaurants étoilés au guide Michelin au monde. Kyoto et Osaka occupent d’ailleurs les troisième et quatrième places ! Avec sa combinaison unique de saveurs, d’esthétique et de philosophie, le pays du soleil levant invite à un voyage de découverte culinaire qui va bien au-delà de la simple nourriture. Des petits stands de street food aux restaurants étoilés au guide Michelin, l’archipel nippon offre des expériences gourmandes qui enrichiront votre voyage et resteront gravées dans votre mémoire. Et rien que pour cela, le Japon est devenu une destination de choix pour les gastronomes et les explorateurs culinaires du monde entier. Alors, n’hésitez pas à tenter l’aventure !

P LAT T YP IQ U E DE LA R ÉG IO N Les fruits de mer frais sont très appréciés au Japon. L’ormeau, un grand coquillage de mer, est un mets raffiné extrêmement populaire. Il est généralement préparé devant vous sur une plaque teppanyaki chaude et ser vi dans sa demi-coquille. C’est un plat délicieux, mais qui ne plaît pas à tout le monde : dès que la coquille est suffisamment chaude pour cuire la chair, l’ormeau vivant commence à bouger, jusqu’à ce qu’il soit prêt à être consommé. Si cette idée vous rebute, mieux vaut faire un autre choix pour votre entrée !

CO NSE IL DE LEC T U R E Un conseil : lisez les deux tomes du roman à succès de Hisashi Kashiwai « Le Restaurant des Recettes Oubliées » ! Les magnifiques histoires courtes d’un restaurant caché dans la vieille ville de Kyoto, dont les gérants - père et fille - cuisinent pour leurs clients des plats dont ils ont gardé un souvenir impérissable, vous donnent un aperçu réconfortant de l’âme du Japon et de la diversité créative de sa mer veilleuse cuisine. Un best-seller extrêmement divertissant et truffé de sagesse, à ne pas manquer !

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GRANDE RÉGION

SEEZEITLODGE

U N PU R MOM EN T DE DÉCON N E X ION… Le Seezeitlodge est situé sur les rives du lac de Bostal, dans le nord de la Sarre, à une heure seulement de la frontière luxembourgeoise. Autant dire au coin de la rue, mais suffisamment loin pour offrir des moments de détente à l’état pur.

TEXTE CHAREL HEINEN P H OTO S G Ü N T E R S TA N D L

I

ci, la déconnexion est reine ! Avec le programme « Léger silence radio », l’hôtel invite ses clients à déposer leur smartphone à la réception dès leur arrivée. En échange, un cocktail signature leur est offert au bar NOX. Pas mal comme récompense, non ? Ouvert tous les jours de midi à minuit, le NOX est d’ailleurs stratégiquement placé au cœur du hall d’entrée. Après une randonnée autour du lac, à l’apéritif ou pour terminer la soirée dans une ambiance speakeasy avec musique live au piano, les occasions ne manquent pas de s’y installer pour déguster un délicieux cocktail ou une limonade maison.

H E R B E S B I E N FA I T R I C E S , C U LT U R E C E LT E E T B I E N Ê T R E I N C O M PA R A B L E On oublie assez vite son smartphone tant l’éventail d’activités proposées est vaste. Envie de vacances sportives ? Le tour du lac vous attend, en courant ou à vélo, ainsi que la salle de fitness avec vue.

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Les fans de yoga ne seront certainement pas déçus par les nombreux programmes proposés. Les plateformes en plein air sont le point fort, avec en prime l’air frais et le bruit de fond de la nature. Mais le produit phare du Seezeitlodge est sans aucun doute son espace spa, qui a été agrandi en 2023 pour atteindre la coquette surface de 5 000 m². Ici, rien n’a été oublié : piscine à débordement, salles de repos, étang de baignade naturel, etc… Mon point de chute préféré reste le village de saunas celtiques. Cet espace extérieur allie rituels celtes et culture moderne de la détente : sauna aux herbes, yourte et lieu de rituel avec foyer assurent ici une immersion totale. Les soins et les infusions utilisent toujours des herbes médicinales celtes, qui garantissent une expérience à la fois bienfaisante et vivifiante. Je vous recommande également le bassin de flottaison, pour une séance en apesanteur dans une eau salée agréablement chaude : extrêmement


GRANDE RÉGION

relaxant et idéal pour se débarrasser des tensions. Faites juste attention à ne pas vous mettre de l’eau dans les yeux, car cela pique terriblement !

GASTRONOMIE AU BORD DU L AC Le Seezeitlodge répondra également à tous vos souhaits culinaires. Le restaurant LUMI propose des plats régionaux avec une touche de modernité. Particulièrement délicieux, le pain fait maison est servi frais à chaque repas, accompagné d’un beurre délicieusement crémeux et fouetté. Si vous le pouvez, réservez votre place en terrasse. Le soir venu, vous pourrez y admirer tranquillement un magnifique spectacle : le soleil qui disparaît peu à peu derrière les cimes sombres des arbres de l’autre côté du lac. Si vous souhaitez profiter encore un peu de l’air frais, installez-vous autour du feu de camp pour prolonger la soirée à la belle étoile. Mais ne vous couchez pas trop tard, car il serait dommage de manquer le buffet du petit-déjeuner. Du pain fraîchement cuit de toutes les formes et couleurs aux gourmandises sucrées et salées, tout le monde y trouvera son bonheur. La carte propose en outre une petite sélection raffinée de classiques du brunch comme les œufs Bénédicte ou les crêpes.

BIEN-ÊTRE À L A MODE CELTIQUE Le thème celte est un fil rouge inscrit dans le concept global du Seezeitlodge. Des motifs du design intérieur aux herbes médicinales du spa, on sent partout la référence à la culture celtique. Ce n’est pas un hasard, car les Celtes vivaient autrefois dans la région du lac de Bostal. À quelques kilomètres de là se trouve le rempart celtique d’Otzenhausen, l’une des plus impressionnantes fortifications de cette époque, qui mérite également une petite excursion l’après-midi. En résumé, le Seezeitlodge offre un mélange sain de détente, de bien-être et de nature. Un beau refuge pour un petit moment de relaxation et de ressourcement, que ce soit lors d’une détox numérique, d’une activité sportive en pleine nature, d’une pause au spa ou d’un cocktail autour d’un feu de camp.

S E E Z E I T LO D G E 1 A M B O S TA L S EE D - 6 6 6 2 5 G O N N E S W E I L ER S E E Z E I T L O D G E- B O S TA L S E E . D E

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T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! ®

Au cœur de Madrid se trouve un sanctuaire où la nature rencontre la haute gastronomie. À El Invernadero (« La Serre »), le concept visionnaire de la « gastrobotanique » du chef Rodrigo de la Calle prend vie. Sa cuisine végétale transcende les frontières traditionnelles – chaque plat témoigne de la main magistrale du chef et de son profond respect pour les ingrédients naturels. Dans ce restaurant pionnier, les légumes deviennent les vedettes d’une expérience gastronomique extraordinaire, sublimés par des techniques innovantes et une présentation artistique.

E L I N V E R N A D E R O R E S TAU R A N T E . C O M

RECET TE RODRIGO DE L A CALLE PHOTOS WIM DEMESSEMAEKERS

RIZ SOCARR AT AUX MORILLES 4 PERSONNES

9, 5 HEURE S + REP OS

Pour le bouillon de cuisson • 65 g de pois chiches • 65 g de carottes • 65 g d’oignons • 65 g de champignons shiitake • 65 g de gombo • eau Pour le riz • 130 g de riz Bombita vieilli • safran Pour le tapioca • 56,25 g d’eau • 16,25 g de tapioca fin Pour l’aïoli • 15 g de pâte d’ail noir • 75 g d’huile d’olive extra vierge • 1 œuf végétal • ¼ gousse d’ail • jus de citron • sel Pour les morilles • 4 morilles Pour le dressage • huile de tournesol • sel

Le bouillon de cuisson

L’aïoli

1 Faire revenir oignons, carottes,

1 Dans un récipient, mélanger l’huile

pois chiches trempés et champignons shiitake dans une poêle. Couvrir d’eau. 2 Porter à ébullition et cuire à feu moyen pendant 8h. Laisser reposer le bouillon quelques heures, puis filtrer et retirer l’excès de gras.

de tournesol, l’œuf, la pâte d’ail noir, le jus de citron, l’ail et le sel. Émulsionner au mixeur jusqu’à épaississement. 2 Transférer l’aïoli dans des flacons pressables.

Le riz

Les morilles

1 Dans une poêle en fonte, porter le

1 Nettoyer les morilles et les faire

bouillon à ébullition avec le safran et ajouter le riz. Faire cuire 7 minutes en remuant pour une cuisson uniforme. 2 Égoutter le riz et le laisser refroidir sur des plateaux en cellule de refroidissement rapide.

blanchir dans l’eau bouillante pendant 30 secondes. En réserver quelquesunes pour la garniture et hacher le reste pour l’ajouter au riz. Le dressage 1 Verser le bouillon et le riz dans une

Le tapioca 1 Mélanger l’eau et le tapioca fin dans

un Thermomix. Mixer à vitesse maximale pendant 10 minutes. Filtrer, refroidir puis transférer dans des flacons pressables. 2 Hacher le gombo et le faire blanchir. Ajouter le gombo haché au bouillon (réduit d’un tiers) et faire cuire 15 minutes. Filtrer, refroidir puis transférer dans des sachets sous vide (portions de 75 g).

poêle de 20,5 cm. Bien mélanger et laisser sécher sans remuer pour créer le socarrat. Ajouter les morilles hachées à mi-cuisson. Utiliser des pinces pour soulever le riz en forme de cylindre et le couper en deux. 2 Sur une planche de service, placer un bol doré avec les morilles chaudes assaisonnées d’aïoli cuites au four Josper. Verser le bouillon de bœuf chaud dans le bol. Placer le canutillo de riz de l’autre côté de la planche.

173


PAR L’ ÉQUIPE DE K ACHEN

AV E N T U R E S & S AV E U R S

TÉ : U A VE NOU T TES ! E REC TIQUE S E XO


TH E FI N E S T CU ISI N E AT SE A® AWA R D -WIN N ING ITIN ER A R IE S SM A LL SH I P LUXU RY

DÉCOU VR EZ OCEANIA CRUISES Oceania Cruises est la première compagnie de croisières au monde axée sur la gastronomie et les destinations. Ses huit petits navires luxueux peuvent accueillir un maximum de 1 250 personnes et proposent des itinéraires riches en destinations dans le monde entier. Avec à bord deux membres du personnel pour trois passagers, vous profiterez en permanence d’une ambiance chaleureuse et raffinée, d’un service personnalisé, de The Finest Cuisine at Sea® et de nombreuses prestations incluses. Quel que soit la destination choisie, Oceania Cruises vous y emmènera avec confort et style. The Finest Cuisine at Sea® est au cœur de la philosophie de la compagnie et reflète son engagement sans faille en matière de détails et d’authenticité lorsqu’il s’agit de créer des expériences culinaires exquises. Forte d’une équipe dévouée et hautement qualifiée, Oceania Cruises est fière d’avoir plus de personnel culinaire à bord que n’importe quelle autre compagnie de croisières, avec un chef cuisinier pour dix passagers. Oceania Cruises est notamment la seule compagnie de croisières dirigée par deux Maîtres Cuisiniers de France : Alex Quaretti et Eric Barale. Avec Jacques Pépin, le patriarche estimé de la famille culinaire et conseiller de confiance, ils sont à l’origine de la créativité et de la passion qui sous-tendent les propositions culinaires de chaque restaurant. Pour vous garantir un voyage inoubliable, Oceania Cruises s’est entouré de trois chefs cuisiniers parmi les plus prestigieux. Ils guident les équipes culinaires dans l’élaboration de

menus d’inspiration internationale, sans jamais cesser d’enrichir leurs recettes à chaque port d’escale. A bord, dans les excellents restaurants gastronomiques, sont servis des plats extraordinaires créés à la minute, un choix remarquable de menus est proposé et une vaste palette vous attend, de la cuisine continentale à la cuisine italienne traditionnelle en passant par les plats typiques d’un steakhouse américain. Chaque restaurant à bord est gratuit et propose un placement libre, vous pouvez donc dîner avec qui vous voulez, où vous voulez et quand vous le souhaitez, selon vos goûts et votre emploi du temps. Rendez-vous au Culinary Center à bord du Marina, du Riviera, du Vista et de l ‘Allura et apprenez à préparer toute une série de plats délicieux installé à votre propre poste de travail entièrement équipé dans une cuisine d’enseignement ultramoderne. Des chefs instructeurs passionnés vous donnent des conseils et des idées pour affiner vos techniques, mais vous préparez vousmême chaque plat. Passez une délicieuse

journée en mer à apprendre comment préparer des pâtes fraîches, à découvrir les fondamentaux de la cuisson des fruits de mer ou les secrets de la cuisine française traditionnelle. Réputée pour proposer des expériences culinaires novatrices à bord de ses navires et à terre, la compagnie Oceania Cruises vous ouvre les portes de la culture gastronomique, où que vous voyagiez. Les Culinary Discovery Tours™ poussent l’exploration épicurienne encore plus loin. Proposées dans certains ports uniquement, ces excursions permettent aux passagers d’accompagner des chefs instructeurs lors de leurs achats de produits frais sur les marchés locaux, de déguster des plats régionaux typiques chez l’habitant ou dans des restaurants sélectionnés par nos chefs, et de s’immerger totalement dans la culture locale à travers le prisme de la cuisine. Grâce à Oceania Cruises, embarquez pour le voyage de votre vie et laissez libre cours à votre passion pour la cuisine et l’exploration.

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INDEX DES RECET TES

18

GÂT E AU À

20

S TO L L EN D E N O ËL

22

PA I N P ER D U

24

26

CIVET DE LIÈVRE

P OT I M A R R O N À L A

L’ O R A N G E

28

34

38

62

64

TA R T E AU X P O M M E S

C A R PAC C I O D E

B A K L AVA D E S

T R U I T E M A R I N ÉE

D I N D E R ÔT I E FA R C I E

AU X ÉP I C E S D E N O ËL

T R U I T E S AU M O N ÉE

BALK ANS

AU C I T R O N

À L A S AU G E

67

67

68

65

66

JA M B O N G L AC É À L A

CRUMBLE DE

S A L A D E AU X T R O I S

P O M M E S D E T ER R E

B Û C H E G L AC ÉE

B I ÈR E D E G I N G E M B R E

L ÉG U M E S R ÔT I S

PETITS POIS

À L’A I L

AU X F R A M B O I S E S

70

176

C R È M E D E K AC H K É I S

72

74

76

82

C H EE S EC A K E AU

B I S C OT T I AU X

C O O K I E S AU

ROULÉS À L A

C A R PAC C I O D E N O I X

C H O C O L AT

AMANDES

C H O C O L AT

CONFITURE

D E S A I N T-JAC Q U E S

84

85

86

C R E V E T T E S AU B E U R R E

PAV É D E S AU M O N &

C A B I L L AU D AU X

S AU C E AU

K EF TA

& PA I N À L’A I L

PICKLE D’OIGNON

B L E T T E S F O N DA N T E S

VIN ROUGE

À L A LIBANAISE

93

94


INDEX DES RECET TES

95

96

98

100

101

R I Z P I L A F AU X

P R U N E AU X AU V I N

SOUPE DE

C A R PAC C I O D E

PÂT E S AU X

S AU C I S S E S

D ’AU TO M N E

TO P I N A M B O U R S

B E T T ER AV E S

B E T T ER AV E S

102

104

F R I T TATA AU

D E S S ER T AU

CHOU FRISÉ

F R O M AG E B L A N C

115

116

PATAT E D O U C E AU P E T I T- D É J E U N ER

108

C Ô N E S A P ÉR I T I F S

M O U S S E S A B AYO N

RIZ FRIT

À L’ O R A N G E

P O M M E S D E T ER R E

TO R T I L L A

TA R T E À L A

TA R TA R E D E F R U I T S

H A S S EL B AC K

E S PAG N O L E

PATAT E D O U C E

E XOT I Q U E S

124

C U R RY M A L A I S I EN

B O L D E TO F U &

GÂT E AU R EN V ER S É

À L’A N A N A S

ANANAS

À L’A N A N A S

HONGROIS

MINI BOLS DE

118

123

GOULASH

110

117

122

130

109

137

S A N TA R I TA R I TA

144

S TAY C A L M & K EEP WA R M

126

S AC H ER TO R T E

144

AVO DA I Q U I R I

121

128

KO U G LO F

172

R I Z S O C A R R AT AU X M O R I L L E S

177


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Pino C. a écrit un avis (15 nov.) En direct de la baleine • 71 contributions • 14 votes utiles

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