Arquitecturas portátiles b y Mari a J ose Marcos Torro
1 7t h M o s t r a I nt er naz i o nal e di Arch it et t ura della Bien n ale di Ven ez ia 2 0 2 1
U n c e rta in ty Pa be lló n de Espa ñ a Co mi sar s ari o s: D om i n go J. G o n z á l ez, S o fía Piñ e r o , An dr ze j Gwizda la , Fe r n a n do H e r r e r a * * 2 22..05. 05.2021 - 21. 11. 2021 **
En al gú n l u gar de l Antropoceno de c u yo n o m bre n o qu i e ro acordarme, n o h a m u c h o ti e m po que emergían ‘Arqu i te c tu ra Portátiles’ de l as de e c o l o gí as comunes, di s po s i ti vo s portables y al tam e n te pe rformativ os. De s e n c o rs e taban, pues, e c o -re fl e xi o n e s del pasado do n de arti c u l ar presentes.
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Arquitecturas portátiles A rquit e c t ur as Po r t á t i l e s p e r f o r ma nd o E co l o g í a s co mu ne s Con es t e p r oyec t o me in t er es a en c o n tr ar l as E c o l o g í as C o m u n e s de s de m i po s i c i o n am i e n to actua l d e la Arq uit ec t ur a . En un a m i r ada pl an e tar i a qu e e v o l u c i o n a y a h ac i a u n po s t- A ntrop oc en o, p od emos a c us a r la ur g e n c i a de v o l v e r a l e e r l as E c o l o g í as pas adas qu e h an inter f er id o en la s n eg oc ia c ion es y c r e ac i o n e s arqu i te c tó n i c as . Fi j án do n o s e n l o s m e di o s e n los q ue la en er g ía s e d is t r ib uye o en c ó m o l l e g an l o s r e c u r s o s , e s tabl e c i e n do l e c tu r as s o br e lo in t er es p ec ie, la n or ma liza c ión é ti c a de l a o v e j a D o l l y o e n c ó m o l a o bs o l e s c e n c i a pr ogram a d a c omien za a s er un a c ues t i ó n de di s e ñ o po l í ti c o , l e y e n do e s tas e c o l o g í a pas adas p od emos a r t ic ula r n uevo s i n te r e s e s de s de l as E c o l o g í as c o m u n e s . Las A rq u i t e c t u r a s Por t á t i l e s q ue s e pr e s e n tan e n e s te pr o y e c to r e l atan u n a e c o - r e f l e x i ó n desd e la c on s t r uc c ión d e 12 d is p osi ti v o s , di s po s i ti v o s qu e s o n po r táti l e s y qu e e s c e n i f i c an las ec olog ía s c omun es d e 12 ed if i c i o s de l a H i s to r i a de l a A rqu i te c tu r a. A tr av é s de s u per fo r ma n c e emer g en n uev a s lec t ur a s de l M A S P de L i n a B o B ar di qu e r e c o n s tr u y e s u pai s aj e cu ltu r a l a n t ic olon ia s t a , la F á b r ic a F i at de L i n g o tto de G i ac o m o M atte Tr u c c o qu e e v i de n c i a los es p es or es d el An t r op oc en o, el pr o y e c to B r e ath i n g D o m e s de M ag i c ar c h qu e ar ti c u l a contr a d ic c ion es d el b iod is eñ o o el A g u ah o j a de Ne r i O x m an qu e c u e n ta n u e v o s c o n e c to r e s de la a rq uit ec t ur a in t er es p ec ie. En de f i n i ti v a l o s do c e i c o n o s c u l tu r al e s e n l o s qu e s e c e n tr a esta ob r a , p os een un in t er és un iv ers al y pe dag ó g i c o , qu e s e e s c e n i f i c a e n u n a s e c u e n c i a de a ud iov is ua les d e los p a is a jes an tr o pi z ado s c o m pl e m e n tar i o s . L a po r tabi l i dad y pe r f o rmativ id a d d e A rq u i t e c t u r a s Por t á til es n o s de j a s e g u i r apr e n di e n do de l v al o r c u l tu r al de c a d a un o d e e s tas o br as de l a A rqu i te c tu r a. La p a n d emia y s us s in ón imos v ir t ual e s , h an e x tr e m ado aú n m ás l as c ar e n c i as pr o du c i das por la a us en c ia d e es t a s ec olog ías c o m u n e s . A s í pu e s , c ada di s po s i ti v o s e r e - e n ac ta e n el c uer p o q ue los es c en if ic a , c on t a n do n u e v as v e r s i o n e s qu e tr an s par e n tan c u e s ti o n e s de eco log ía p olít ic a , c on v ir t ién d os e e n u n n u e v o i n te r f az m até r i c o de tr an s f e r e n c i a c u l tu r al , un d is p os it iv o f ís ic o, un a es c ult ur a pe dag ó g i c a, u n a e s c u l tu r a tan g i bl e qu e pu e das v e s ti r, luci r y t oc a r. En la h is t or ia d e la a rqu i te c tu r a apar e c e n v ar i o s ‘ M an i f e s to s ’ qu e r e di bu j an icon os d e la A rq uit ec t ur a d es d e n u e v as e s c al as de apr o x i m ac i ó n , M ade l o n V i e s e n dr o p y Rem K oolh a a s los h uma n iza n en la c am a e n e s c e n o g r af í as í n ti m as , m i e n tr as qu e P i r an e s i l o s d es a n t r op iza c on s us g r abado s de v o l v i é n do l o s a l a N atu r al e z a.
A ce l e r a c ió n d e la t e c n o c ie n c ia La e s f e r a a r m il a r c o n la que B o u l l é e ho m e n a jea a N e w t o n s e c o nvir t ió en e l e s t a nd a r t e d e l a arqu it e c t u r a r e vo l u c ion ar ia f r a nc e s a . E s t a s c on s t r u c c io n e s f a n t á st ica s abr e n n u e vo s ho r iz o n t e s tec n o - c ie n t ífic o s d e l a Arq u it e c t u r a y l o s p o der es a c e l e r a d o r e s d e la tec n o l o g ía , e s t a b l e c e su apr o x im a c ió n p l a n e t aria a tr av é s d e l a r e fl e x ió n d e l a l e y d e l a g r a vit a c i ón un i v e r s a l , ¿ q u é ho r iz o nt e s tec n o c ie n t ífic o s a p l ic a ría B ou l l é e a l a a c t u a l A rq uitec t u r a e n m e d io d e l a ac tu a l t e c no s f e r a ? ¿ C óm o i n te r p r e t a r ía e l ip ho ne la r oom b a o l a na no c ie ncia ?
L o interespecie De sde una perspec t iv a p os t h uma n a ¿ p ued e c r ec er u n e di f i c i o y de s di bu j ar l o s l í m i te s de su per manencia?. Ner i O xma n c on ec t a a un a n ue v a f o r m a de de s c e n tr al i z ar e l e j e de re l evancia de la es p ec ie h uma n a ¿ Cuá les s er ía n e n to n c e s l o s di l e m as de l as c u e s ti o n e s Int er-especie?. Est a b lec er d in á mic a s má s ig ua lit ar i as c o n e l r e s to de e s pe c i e s , c o m par t ie ndo ciclo de la v id a y a d en t r á n d on os en la s p o l í ti c as de l s e r qu e n o s ac e r c an a l o no hu mano ¿tiene s en t id o h a b la r d e un ec oc en t r ism o de s de u n an tr o po c e n tr i s m o ?
Eco l o gías Adapt at iv as E l Hanok es u na de l a s a rq u it ect u ra s mas adaptati vas qu e p er ma n ece in amovi bl emente en nu estra h is t o ria a n t ropi zada. E sta adaptabi l id a d p red a r w ini sta, emerge en Core a a n t es in clu s o de qu e l a propi a n a ció n ex is t ies e como tal , en el 5 7 a. C . E l co n cep t o del Hanok es precu rs o r d e mu ch a s teorí as predar wi ni stas e in clu s o p recu rsora del entendi mi en t o d e la co smopol í ti ca. E l Hanok se a r t icu la co mo u n modo de vi da cerca n o a la t ierra , u na ti erra cal efactada p o r el ‘ o n d o l’ y donde l as pol í ti cas d e la v id a s e pu eden reorgani zar con s t a n t emen t e a l o l argo de l a estaci on es , s e a d a p t a n a l os años pu esto qu e n o h a y n in gú n el emento fi j o en su su e lo t ér mico . S u materi a y di seño está es en cia liza d a para tal adaptació n climá t ica .
O b s o l e s c e n c ia d e 6 12 . 0 0 0 m3 d e c a uc ho E n e l p e r io d o e nt r e g ue rra s p or e l a ño 19 3 1 , e n l o s 1 5 3 . 0 00 m ² d e la fá b rica de L in g o t t o u n o d e l o s m od e los q ue se pr o d u c ía e r a e l c o c h e Fia t 515. D ura nt e un a ño a l m e no s 3 0 0 unid a d e s d e a utom ó vil e s s a l ía n d e allí con sus 5 ne umát ic o s , c a d a u no d e los cua le s fue ron pr o b a d o s e n l a s c u r va s e xt re m a d a m e nt e pe r a l t a d a s d e l c ir c u ito d e su cub ie r t a . E s to s 1 5 0 0 ne u m á t ic os d e sp ué s d e r od a r p o r o t r a s c a l l e s d e Turín o M ilá n, ac a b a r ía n s u vid a ú t i l y ocup a ría n un v o l u m e n d e 1 1 . 2 5 0 m 3 q ue e n m e nos d e s ei s a ñ o s e q u iva l d r ía a lle na r e l volum e n de l e d if ic io L ing o t t o . Est e e s e l e sp e sor de a l g u na c a p a d e l Ant rop oce no d e 61 2 . 0 0 0 m 3 d e n e u má t icos d e ca ucho.
P a i s a j e s d e s a n t rop iza d os Wag n e r s e esf u erza po r i n tr o du c i r pai s a j es desan tropi z ado s e n l a M aj o l i kah au s al tam e n te atro pi zada. En e l c o n j u n to de t res casas, l a M aj o l i k ah au s c o mo deto n an te de l a s e c e s i ó n vi en esa abre m i r adas de c am po s si l vestres de r o s as e n tr e l o s qu e co rren s al vaj es l eo n es.
E co s o f ia S i e s t a b l e c e m o s u n a le ct ura de l a c o r r ie nt e e c o s ó fica a l os e f e c t o s t e a t r a l e s d e la Al ha m b r a , p o d e m o s encont ra r que s u s ja r d in e s e hid rolog ía de s p l ie g a n u na r e d a lt a m e nt e ec o l o g iz a nt e . L a s a b i d uría po r h a b it a r in t e l ig e nt e m e nt e y c l im á t ic a m e n t e e l pla ne t a s e d e s p r e n d e d e c a d a una de s u s fu e nt e s , b ó ve d a s o j ar d in e s .
B i o p o l ít ic a y su s c o n t r a d ic c io n e s b i omed i a d as E n t é r m in o s d e l o s m o d os d e m orir q ue de s c r ib e R o s i B r a id o t t i, e st e t e m p lo po d r ía d e s p l e g a r u na e xt e nsión d e la s c on t r a d ic c io n e s y c o n flict os socia le s de n u e s t r o m u n d o a n trop iz a d o, un di s p o s it ivo d e b io p o d e r d e la b iom edi a d a y e r o t iz a d a fa ra ona Ha t she p sut . Lo p o s t h u m a no no e s un e ne m ig o d e l o h u m a no , s in o u na e xt e nsión d e sus c on t r a d ic c io n e s b io me d ia d a s, se g ún B r a id o t t i ‘ e l c o nt r o l de los cue rp os h a c a m b ia d o d e s d e e l a d ve nim ie nt o c í bo r g h a s t a l a s r e n o va d a s for m a s d e v ul ne r a b il id a d ’ .
D ispo sitivo de car to grafía c u l t u r al . Las i denti dades cu l tu ral es y l a pr o d u cció n del MASP como di sposi ti vo, est á n v in cul adas a cu esti ones del di scu rs o a n t icol oni al i sta con el occi dental , en lo q u e Haraway denomi na como u n du alis mo a ntagóni co. E stas cu esti ones se co n s t ru yen en u n avanzado marco de ti empo d u ra n t e l a década qu e l a arqu i tecta i talia n o -b rasi l eña empl ea en negoci ar y l e v a n t a r el MASP. E ste hi to moder no contra p o n e el l engu aj e de l a domi naci ón con la n u ev a car tografí a cu l tu ral qu e di bu j a b a jo s u s vi gas vo la d o ra s .
Bio -P aram et r ic is mo E n pal abras de Zaha Hadi d ‘l a fl u i dez ca óti ca de l a vi da moder na’ confl u ye en es t e mu seo qu e tambi én produ ce ar te. La f lu id ez extremada por el parametri ci smo p o d ría ser u na extensi ón del bi odi seño, en es t o s di ez años de esfu erzo para eri gi r es t a o b ra maestra, emergen l os asu ntos com u n es d el parametri ci smo qu e vi ncu l an l as cu es t io n es de au torgani zaci ón de l a Arqu it ect u ra .
G e o me t r í a s e vol ut iv a s y mu l t i na t u ra l eza s, L a arqu i te c tu r a i r r e g u l ar se despe g a de l as f o r m as c o n tro l adas h ac i a n u e v as tr an s i c i o n e s i n édi tas qu e al be r g an m u l ti n atu r al e zas. L as tr an s i c i o n e s s i n pr i n c i pi o n i f i n qu e dan pi e a n u e v as e s pe c i es arqu ite c tó n i c as y n u e v as v an g u ardi as, u n a e s pi r al i n c l i n ada d en tro de u n a e s tr u c tu r a r e to r c i da. S i di bu j am o s de s de e l v ac í o de l a pl an ta de l a To r r e Tatl i n ¿ s e r i am o s capaces de e n c o n tr ar e l ag u a qu e reco rre u n a c ar ac o l a m ari n a?
Bail ando entr e c íbo r g s y o tro s m etabo l is mo s La amenaza constante de la d emol i ci ón de Nak agi n por emp res a s promotoras evi denci a su deb ilid a d de l a ecol ogí a soci al des liga d a de l a ecol ogí a medi oamb ien t a l. E sta arqu i tectu ra metaból ica d eb e revi sar u n contante cambi o o rgá n ico al i gu al qu e el cambi o o rgá n ico qu e necesi ta l a Nexu s Ra ch a el para segu i r teni endo u na a u t o n o mía orgáni ca y emoci onal , pero n ecesi ta conti nu ar con u na e s cla v it u d ci ber néti ca y maqu í ni ca, y a q u e s u tecnol ogí a no sopor ta el p a s o d el ti empo. Invol u crar l a crea ció n d e mu l ti natu ra leza s .
Re spi r a n d o c o n e l Bio d is eño E l c on o c im ie nt o d e l a b io -e volución p lan e tar i a n o s l l e va r á a l a ad a p t a ción d e l pai s aj e a n t r o p iz a d o . B r e a t hing D om e s es un p r o y e c t o d e b ó ve d a s q ue re sp ira n y r e gula n l a h u m e d a d , p o ne e n crisis la es c as e z d e r e c u r s o s e n e rg é t icos con una mi r ada h a c ia u n a a u t o s u f icie ncia e ne rgéti c a, a b o g a nd o a u n n ue vo d iscurso de di s e ño c l im á t ic o q u e a b ra z a los horiz on te s e x p e r im e nt a l e s d e l b iod ise ño.
CREDITOS
A rqu i te c tu r as P o r táti l e s Pr oyec t o r ea liza d o e n M A G I C A R C H A rqu i te c tu r a e n e l 2 0 1 8 Exp ues t o en la 17ª M ues t r a I n te r n ac i o n al de A rqu i te c tu r a de l a B i e n al de Ve n e c i a A u to r a
M ar ía J osé M ar c os Tor r ó P r o du c c i ó n
F a b L a b L a b o r ator io de Ar tesan ía Digital [ L .A.D.] F r a n c i sc o J osé G ómez Vel áz quez FaBL ab Al ic an te Ju a n Car l os Castr o-Domín guez C o l abo r ado r e s
Mar ía Esc r iban o V iñ as Beatr iz Ar r an z L l edó An ton io J avier L on c an J avier P eñ a G al ian o R e g i s tr o f o to g r áf i c o
David Fr utos Jo n ath an Ber n a Amor ós R e g i s tr o au di o v i s u al
Jon ath an Ber n a Amor ós Beatr iz Ar r an z L l edó A c to r
Jo s é M an uel M ar c os M on tijan o D i r e c c i ó n de A u di o v i s u al e s
Beatr iz Ar r an z L l edó P r o m o to r
An gel Ben ign o
Arquitecturas portátiles by Ma r i a J o s e M a r c o s To r r o
1 7 t h Mo s t ra I n t e rn a z io n a le d i A r ch i t e t t u r a d e l l a B i e n n a l e d i Ve n e z i a 2 0 2 1
U n cer t ai nt y Pabel l ón de E s pañ a Co m is a r io s : Do m in go J. G o n zál ez , Sof í a Pi ñ er o, A n dr z ej G w i z dal a, Fer nando H er r er a ** 2 2. 05. 2021 - 21. 11. 2021 * *