Marcados, pela cor; manchados, por sangue Pag. 40
Tempo marcado SEM TÍTULO. Aos jovens que morrem Pag. 26
Vivências de uma vovó Pag. 58
Edição 2 Maio
Aqui – e para a humanidade – nossa segunda edição. Renato Silveira Costa
Nesta segunda edição dos Diários da Balbúrdia, os estudantes - turma B em Cibercultura (2020/2) publicam para dar continuidade à proposta editorial on-line, dentro do portal Berra Lobo, como exercício pedagógico no curso de jornalismo, da Universidade Federal de Goiás. Os textos, a seguir, têm como contexto de produção a pandemia e o isolamento daí decorrente. Uma situação que (nos) coloca diante da necessidade de cuidados constantes e de novas formas virtuais de contato e rotinas de trabalho. Alguns estudantes apresentam suas perspectivas da vida a partir de suas próprias casas, tentando se mover, resistindo à penúria do isolamento. Outros tantos se arriscam, ao sair para trabalhar, em meio a sucessivas ondas de contágio e morte. A complexidade que traz esse contexto torna pandemia e isolamento palavras cheias de significados, que extrapolam os limites de qualquer conhecimento objetivo. Por isso, a forma literária foi escolhida para a intervenção no ciberespaço, justamente por conseguir expressar a profundidade das experiências e sentimentos provocados pela perda de tantas vidas.
O que se colocou, durante as reuniões de definição do nome e da linha editorial deste caderno literário, em formato de revista, foi a proposta de estudantes narrar a vida cotidiana como forma de registrar a própria sorte, enquanto se insiste na busca por formação universitária e por um mundo melhor. O elemento virtual veio a propósito para o programa da disciplina, ainda que as rotinas em frente às telas fossem extenuantes para boa parte dos que seguem estudos ou realizam trabalhos, por meio das plataformas digitais. Para garantir a pluralidade e o sentido crítico das perspectivas abordadas, foi preocupação do projeto pedagógico, na medida em que aponta para os diversos usos sociais da internet, provocar uma intervenção online autêntica, reveladora da realidade de cada estudante em sua particularidade. O particular, neste caderno, se torna transfigura quando revela o uso comuns do ciberespaço e da universidade nele imersa. Também as narrativas paralelas convergem para a mesma condição, a de ser estudante. Condição, que, no entanto, volta sempre a suas múltiplas formas. É importante notar que estudantes, ingressantes em plena pandemia, reafirmam a disposição do movimento estudantil em seguir na luta por direitos, com a sua “balbúrdia de aluno é o que educa”, nas palavras da cantora Flaira Ferro. Esta, como a outra turma, se dedicou a realizar uma intervenção literária reveladora de suas subjetividades, radicalmente diferente do acesso superficial e mecanizado, direcionado pelas redes sociais corporativistas à ideologia do consumo de estilos de vida massificada. Também para qualificar o mundo virtual, a educação pública deve avançar no Brasil!
Abertura
N
O
E
S
E
Covida
Cotidianos
Tempo Marcado
Lavínya Santos
Madeixas THALINE GOMES
Maria, uma menina linda com cabelos encaracolados. Sempre foi ensinada pela própria mãe que, também, tinha cabelos encaracolados, deveria deixá-los sempre presos ou alisados. Porque naturalmente era muito armado e que ia chamar muita atenção.
Maria não gostava de deixar seu cabelo sempre preso, mas obedecia à mãe. Com o passar dos anos, a menina foi percebendo que, na televisão, cada vez mais mulheres estavam deixando seus cabelos ao natural. Madeixas de todo jeito estavam ganhando espaço. A garota se animou e queria seguir o exemplo.
Vitor da Silva Pereira
Enquanto a esperança esvaece Outro dia desvanece é chegado a hora porém, ainda sem alarde pois é apenas outra noite na cidade
Você acha que pode controlar O clima, as estrelas, a vida. porém, ainda com ingenuidade, passa mais uma noite na cidade
Descaminhos
Sem título, aos jovens que morrem Luana Cardoso Mendonça
Créditos: Pexel
u l h r d a o a n s o b d as O
Letícia Fiuza
S
aí de Goiânia, no final de setembro, para passar a quarentena com a família em São Paulo. Chegando na casa da minha avó, no bairro em que morei a maior parte da minha infância, logo recebo uma mensagem do meu pai perguntando quando desceria a serra. Ele e minha madrasta tinham o sonho de se mudar para a praia assim que conseguissem se aposentar e fizeram isso no começo do ano passado. No fim de semana, depois da aula, fui à Estação Jabaquara onde peguei uma van para a baixada. Dei o endereço para o motorista e em 50 minutos estava tomando um café enquanto era colocada a
par de todas as fofocas que perdi durante o ano em que não nos vimos. À tardinha, os dois me contavam sobre como a vida em uma cidade costeira é diferente da que se tem em uma grande cidade. Tudo é mais tranquilo. Não existe trânsito caótico, o ar é mais puro e até a perturbação dos bailes funk e das festas até de madrugada, que deixavam o meu pai louco tendo que acordar às 5 da manhã para ir trabalhar, não era mais um problema. Apesar de a cidade ser turística e ter as noites animadas, não era nada como a capital. — Aqui é o maior sossego! Ainda de quebra tem o barulho das ondas…
Grito de
RESISTÊNCIA
Realidade triste e cruel, de um país que agora passa a ser o réu. Condenado a fome, ao desemprego desesperado e desamparado, por aqueles quem deviam erguer a mão e lhe oferecer sossego. Um povo que luta todos os dias para sobreviver. Na ponta da mira, clama por menos ignorância e tenta conter sua ira. Ira pela ansiedade, impaciência cansaço físico e mental da eminente sensação de imponência.
Ironias
marcados, pela cor; manchados, por sangue Yanca Cristina Marques
Priscila Ribeiro
ia 24 de fevereiro de
assustadas, com máscaras,
2020, Recife, Brasil, região
umas
nordeste do país. As seções
desesperadas à procura de
dos
itens de proteção. Outras
jornais
brasileiros
sim;
outras
não,
noticiam sobre um vírus
com
invisível.
em
ressecar a mão de álcool
questões de segundos, e
em gel, e algumas nem se
sua infecção pode ser letal.
importando.
Quatro
avião, passageiros lado a
Se
alastra
dias
depois,
aeroporto Internacional de Recife, 12h20min, lotado, pessoas
lado.
uso
excessivo
Dentro
até
do
e o vírus Eu, a internet e o vírus
De fato, a pandemia mudou a forma de me relacionar com as pessoas. Não que antes eu sairia por aí abraçando estranhos, mas agora quando alguém fica muito próximo meu primeiro pensamento é “preciso me afastar”. O De fato, a pandemia mudou a forma de seu A as pandemia fez me também? relacionar com pessoas. Não queisso com eu tememos sairia por até aí abraçando a antes gente, o contato mais estranhos, mas agora quando alguém sútil com o outro. fica muito próximo meu primeiro pensamento é “preciso me afastar”. O seu estou também? A pandemia fez isso com Não falando sobre festas, a gente, tememos até o contato mais isso já está tão distante da sútil com o outro.
porque nossa realidade que nem vou levar em Não estou falandoEstou sobre festas, porque daquela consideração. falando isso já está tão distante da nossa conversa fiada na fila do mercado, do realidade que nem vou levar em papo com a Estou amiga no daquela ônibus ou da consideração. falando conversa na fila do mercado, do colegas troca de fiada conhecimentos entre papo com a amiga no ônibus ou da detroca trabalho. de conhecimentos entre colegas de trabalho.
Eu, a internet e o vírus De fato, a pandemia mudou a forma de me relacionar com as pessoas. Não que antes eu sairia por aí abraçando estranhos, mas agora quando alguém fica muito próximo meu primeiro pensamento é “preciso me afastar”. O seu também? A pandemia fez isso com a gente, tememos até o contato mais sútil com o outro. Não estou falando sobre festas, porque isso já está tão distante da nossa realidade que nem vou levar em consideração. Estou falando daquela conversa fiada na fila do mercado, do papo com a amiga no ônibus ou da troca de conhecimentos entre colegas de trabalho.
Interiores
A música e saúde, nesses tempos...
Julia Andrade
A
relação do ser humano com a música não é algo atual, já que essa é umas das formas de manifestação cultural mais antigas e tornou-se uma forma de expressão desde que as pessoas começaram a desenvolver ações sonoras como por exemplo, os sons dos pés batendo no chão, das mãos batendo uma na outra, da batida de objetos e da própria voz, isso lá na pré-história, onde a música ainda não era relacionada propriamente a arte e sim aos rituais sagrados e a comunicação.
Atualmente, a música exerce um papel fundamental na vida do ser humano, já que, por ser uma linguagem universal está presente em todos os meios de comunicação, assim sendo usada como forma de influenciar, unir opiniões e expor pontos de vista e principalmente durante o período pandêmico em que vivemos tem sido usada como uma forma de terapia, uma aliada e até mesmo uma companheira ou forma de protesto. Como disse Schrock: Talvez nunca saibamos por que a música existe. Ainda assim podemos usá-la para nos animar, acalmar, amenizar dores e ansiedade ou formar vínculos. Como escreveu Sacks, talvez a música seja o que temos mais próximo da telepatia. (2002)
pássaros
confinamento dos
João Víctor Carvalho
Esperas
#1. Difícil é ficar velha
Maria Fernanda Ribeiro Silva Ficar velha é um “trem” custoso! Ouço diariamente minha vovó reclamar dos males dessa fase da vida. Novas dores, velhas dores que vão e voltam, a solidão, a mania de... “como isso se chama mesmo?” Ah! Esquecer. Mas com seus 86 anos, vovó se mantém lúcida e muito independente (é que ela não gosta de, em suas palavras, “dar trabalho”). As vezes precisa de um favorzinho, aqui, para trocar uma lâmpada; outro, ali para pendurar uma planta nova. Um de seus passatempos preferidos. Mas nada que possa tirar sua autonomia ou seu jeito de ver e viver sua vida. Pelo fato de morarmos perto uma da outra, faço visitas frequentes. Todas as tardes, para ser mais específica, e sempre volto com alguma novidade (mesmo com a pandemia continuo com as visitas, pois nós duas estamos isoladas na fazenda). Em uma dessas visitas, ela veio me receber na porta da cozinha, sorrindo e dizendo que finalmente tinha conseguido matar uma perereca que havia se mudado para trás do armário de panelas. Ela não gostava do barulho que o bicho fazia. Eu nem sequer fazia ideia de que pererecas faziam barulhos! Mas não a julguei, afinal, quem gosta de pererecas em armários?
Belvice Sthephine Ocseline Gangan
A natureza é tudo que vemos! Tudo que, em nós, sentimos. Tudo em que acreditamos, Pois nos conduz no caminho do Eros.
É linda, pra quem a vê, Boa, para quem a respeita. Justa, quando nela acredita. Ela sempre cumpre seu dever.
Espelhos
A música e o cinema
O
cinema é, atualmente, um meio de entretenimento muito popular e lucrativo. Desde as primeiras exibições da história, como a dos irmãos Lumiére no Grand Café, em Paris, a sétima arte mudou muito, na forma de se fazer um filme, o público alvo e até mesmo na forma de se assistir a um. Mas uma das coisas que se manteve desde aquela época e que hoje é um dos pilares para uma boa obra cinematográfica é a música. Desde o início do século XX com os longas metragem de Charles Chaplin ou outros tão marcantes e famosos quanto as obras da época do ator britânico, o som orquestral era um elemento fundamental para dar o tom de uma cena.
Em um arranjo musical mais acelerado, como se sabe, para indicar ação ou perigo, uma melodia mais calma para cenas românticas. Ou, uma mais dinâmica para os momentos de humor eram elementos chave que permitiam que os diretores passassem a mensagem desejada para o público. Com a evolução da tecnologia, ouvir os atores e atrizes se tornou possível e o uso dos arranjos musicais sofreu algumas alterações. As composições passaram a ser usadas apenas em algumas cenas, em momentos chave que necessitavam de um maior destaque, na visão dos diretores.
A teledramaturgia frente ao Covid-19 Uma característica da arte é, segundo um famoso ditado popular, sua capacidade de imitar a vida. Porém é, em momentos como o atual, quando o mundo em si enfrenta coletivamente uma mudança brusca em seu modo de enxergar a vida, que a afirmação é colocada em perspectiva. Dentre as vertentes artísticas, a teledramaturgia consolida-se, muitas vezes, como uma das principais formas de engajar a sociedade, seja entretendo-a, ou assumindo a responsabilidade de debater assuntos pertinentes à realidade até mesmo de forma crítica, promovendo a reflexão. Isso pode ser observado, inclusive, atualmente, através das ficções engajadas que optaram por adaptar sua narrativa para abordar a pandemia do Sars-Cov 19. Na televisão norte-americana, o premiado seriado Grey’s Anatomy, da roteirista Shonda Rhimes (How to get away with murder, Scandal, Bridgerton), retornou às telas com sua 17ª temporada, dedicando grande espaço dos novos episódios para retratar o drama das pessoas infectadas pelo vírus. Assim como na vida, que precisou se adaptar à essa ameaça mortal, a pandemia anda lado a lado com grandes dramas, romances e tensões que ainda permeiam a vida dos personagens. Um grande destaque, vai para a Drª Meredith Grey (Ellen Pompeo), que fica entre a vida e a morte após contrair a covid e, durante seu coma, tem visões com personagens queridos pelos fãs, como Derek Shepherd (Patrick Dempsey) e Lexie Grey (Chyler Leigh). Outras séries como The Good Doctor e Chicago Fire olocaram sua narrativa a serviço da sociedade, abraçando o chamado novo normal. Com isso, a temática é retratada no intuito de dissolver o negacionismo e orientar a população, deixando-a munida de informações, tais quais; formas corretas de uso de máscara e a importância do isolamento social.
PANDEC
VIDEOGAMES E A SOCIABILIDADE LVL 1 PLAYER 1 JORDAN VIANA DESDE QUE A PANDEMIA DO COVID-19 COMEÇOU, NO ANO DE 2020, TUDO TEM SE TORNADO BEM DIFERENTE DO QUE TODOS ESTAVAM ACOSTUMADOS. O SIMPLES HÁBITO DE SAIR DE CASA PARA COMPRAR PÃO DURANTE AS MANHÃS, NO BRASIL TEM SE TORNADO UMA TAREFA IMPOSSÍVEL DE SER REALIZADA DEVIDO ÀS MEDIDAS DE SEGURANÇA E DISTANCIAMENTO SOCIAL, PARA EVITAR CONTÁGIO DO CORONAVÍRUS. A SOCIABILIDADE DAS PESSOAS DE PODER TER ACESSO A UM TOQUE, PODER FALAR FRENTE A FRENTE COM UMA PESSOA QUE NÃO SEJA DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR FOI ALGO BEM DIFÍCIL PARA MUITAS PESSOAS. MAS COMO UMA SOLUÇÃO, MUITOS TÊM ENCONTRADO UM ESCAPE DISSO TUDO DENTRO DOS VIDEOGAMES.
A COMUNIDADE GAMER, COMO SÃO CHAMADOS OS JOGADORES DE JOGOS ELETRÔNICOS NA WEB, TEM SE MANTIDO BEM UNIDA EM RELAÇÃO À PANDEMIA. MESMO DISTANCIADOS, SEMPRE ENCONTRAM DIVERSAS MANEIRAS DE SE ENCONTRAR EM VIRTUAIS, COMO EM SALAS DE BATE-PAPO ONLINE, CHATS EM CONJUNTO OU JOGOS QUE POSSAM FORNECER A POSSIBILIDADE DE UMA LIGAÇÃO EM CONJUNTO.
DIAGRAMADO: LETÍCIA FIUZA
Tempos
No ano de 2020, fomos surpreendidos por um acontecimento que mudou a forma de se viver. O novo coronavírus rapidamente se espalhou pelo mundo e as mudanças que ele trouxe explicitaram nossas virtudes e também nossos defeitos enquanto seres humanos e sociedade. Por algum tempo, a vida parecia estar em suspensão, estagnada, só esperando o que o vírus nos permitiria fazer. Dessa maneira, foi se formando uma das maiores crises dos últimos tempos. Milhões foram infectados, milhares morreram. Uma massa de desempregados, estudantes sem aula, falência dos sistemas de saúde.
Universidade Federal de Goiás
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Faculdade de Informação e Comunicação Diretora da Faculdade Angelita Pereira de Lima | Coord. do Curso de Jornalismo Ricardo Pavan | Coordenadora do NDE Ângela Moraes
Laboratórios e Coletivo Magníca Mundi Site magnicamundi.c.ufg.br | Email magnicamundiufg@gmail.com Faculdade de Informação e Comunicação - Universidade Federal de Goiás Campus Samambaia - Goiânia - GO - CEP 74001-970 - Caixa Postal 131
A revista Diários da Balbúrdia – uma pandemia literária é um Caderno Literário semanal, estritamente didático-pedagógico (e sem ns lucrativos) da disciplina Cibercultura, vinculada ao Portal Berra Lobo, no Curso de Jornalismo – da UFG
DIÁRIOS DA BALBÚRDIA Uma pandemia literária
Revista Laboratorial do Curso de Jornalismo Nº 01 02 | Ano 1 | Abril Maio de de 2021 2021 || Goiânia-GO Goiânia-GO
EXPEDIENTE Conselhos Editorial e de Redação Afonso Mendonça Teles de Carvalho, Agatha Castro Ramos, Amanda Caetano da Silva, Amanda Vieira da Silva Dutra, Ana Luiza de Abreu Silva, Ana Luiza Peixoto da Silva, Ana Paula Ferreira Santos, Barbara Celine Silva Taques, Belvice Sthephine Ocseline Gangan, Davi Galvão Vieira, Eduarda Leite e Silva, Eduardo Augusto Bandeira de Araújo, Erick Pires da Silva, Fabiane Monteiro Rebelo, Fernanda Aguiar Câmara, Gabriella Camilly de Paiva Lima, Geandra Karla de Avelar Cortes, Geovanna Pires Oliveira, Giovana de Miranda Marcos, Heloiza Caus Portilho, Igor Rodrigues Chaves, Isabella Cristina Alves de Lima, Jayme Leno Ferreira Lopes João Henrick de Oliveira Camargos, João Paulo Soares dosSantos, João Pedro Felix Ortiz Camargo, João Rios Bastos, João Victor de Jesus Carvalho, Jordam Viana da Silva, Julia Andrade dos Santos, Kefren Lutson Oliveira Macedo, Larissa Gonçalves de Oliveira, Larissa Rocha Nascimento, Lavinya da Silva Santos, Letícia de Souza Fiuza, Letícia Silvestre Aquino, Luana Cardoso Mendonça, Lucas Gabriel Reis Tavares, Maria Fernanda Ribeiro Silva, Mariana Rosa Neves Rocha, Matheus Moreira Alves Almeida Michely Moura Loures, Paloma do Amaral Gonçalves, Priscila de Fátima da Silva, Renato Silveira Costa, Taíssa Gracik Tomé, Thaline Gomes Nunes, Victor Hugo dos Santos, Vitor da Silva Pereira, Yanca Cristina Marques da Cruz, ´ Barbosa, Rafaela FerreiraRocha, Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa, Willian Vinicius e Julia Nilton José dos Reis Rocha (jornalista e professor responsável) Edição Geral (pré-edição e revisão) Rafaela Rocha, Júlia Barbosa, Taissa Gracik. Leôncio Silva N, Renato Silveira, Willian Vinicius e Nilton Rocha Proposta Editorial e Gráca Leticia Silvestre, Júlia Barbosa e Nilton Rocha Ilustração e Editoração Eletrônica Leticia Silvestre (coord.), Júlia Barbosa (apoio pedagógico), Ana Luiza Abreu, Gabriella Paiva, Eduarda Leite, Fabiane Rebelo, Isabella Lima, João Victor, Leticia Fiuza e Mariana Rosa Fotos Agatha Castro, Ana Luiza Peixoto, Gabriella Paiva, Isabella Lima, João Camargos, Letícia Silvestre Apoio Pedagógico (monitorias voluntárias e compartilhadas) Júlia Barbosa, Rafaela Rocha, Taissa Gracik, Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa e Willian Vinicius Capa e Capa contra-capa Leticia Silvestre Gabriella Paiva e João Victor Gabriella Paiva e João Victor Carvalho Redação: • Formato remoto: rede mundial de computadores e tantas casas • Fora da pandemia: Laboratórios Integrados em Jornalismo Compartilhado Magnica Mundi Faculdade de Informação e Comunicação, salas Campus II - UFG Telefone: (62) 3521-1097 Galo Vesgo Editorial/Portal Berra Lobo