Diários da Balbúrdia uma pandemia literária
Produção de rapadura em Hidrolândia Foto: Agatha Castro Ramos
Casarão dos Gonzaga, Caldas Novas. Foto: Ana Luiza Peixoto
08 Um último presente 10 Cota não é esmola 24
O tempo
28 Um dia, outro dia, mais um dia... 30 Moda 36 Pé de quê? 40 Família 42 Flores de Maio 46 O acaso
92 P 100
D p
112 124
56Tragédia Inesperada 58O estourar da bolha 62 De quem é a culpa? 136 64 Significados 66 Reflexos 70 Querido nós 146 74 Dançando conforme o caos 76 Surto de cegueira Entre sísifo, a política 80 Silêncio 82 Onze Vezes 84 brasileira e a pandemia
152 166
Edição 4
Ano 2021 Junho
96 Uma tarde em Belém 98 Sobre natal, bordados e afetos 104 Retratos de uma infância 106 Desabafo motivacional
Povos sem espaços
0 Importar
120 Um novo amanhecer, uma Sobrevivendo 130 nova esperança pelo amanhã 128
De um Eduardo que atualmente implora pela abdução alienígena, câmbio Angústia e medo
Essa não é só mais uma história de dor de cotovelo
142 140 Sem notícia, sem medo 148 Consciência da essência Luz baixa, filme romântico e distância
A experiência pós-cinema
Liberdade de imprensa é sintoma de democracia
158 Não tinha gente 160 Tempo 164 Despedida Aprendendo aos poucos A frustração, um dos maiores Desenhando 168 Frida 170 com as borboletas inimigos do ser humano Olhos D’água é um retrato de um Brasil desigual
abertura São Paulo. Foto: Fabiane Rebelo
Trindade. Foto: Taíssa Gracik Cidade de Goiás. Foto: João Pedro Félix
UM ÚLTIMO PRESENTE Geovanna Pires e Vitor Pereira
Em mais um dia monótono a comodidade aconchega, mas você não vê o que chega. Penetrando como uma faca de serra, como uma brasa ardente, você foi embora de repente. Eu minto para o meu coração prometendo a ele que você voltará. E quando todos estiverem dormindo, Uma história você me contará...
*Dedicado às pessoas que perderam suas mães durante o período pandêmico
Cota não é esmola João Paulo Soares
“Existe muita coisa que não te disseram na escola, cota não é esmola ,experimenta nascer preto na favela, pra você ver, o que rola com preto e pobre não aparece na TV”, a música da cantora Bia Ferreira me tocou muito, principalmente quando vi toda a situação que a população negra viveu e ainda vive em forma de poesia. Claro que é muito discutido questões envolvendo esse pesado assunto, porém, é bastante difícil de encontrarmos em letras de músicas, e é com
Isabella Lima
cotidianos Cidade de Goiás. Foto: Geandra Avelar
Cidade de Goiás. Foto: Geandra Avelar
Comunidade Quilombola, Extrema Laciara. Foto: Larissa Rocha
Um dia,
Outro dia, João Camargos
Mais um dia...
Todo dia é o mesmo dia. Acordo cedinho, lá pelas sete. Daí, até a hora do almoço... Os mesmos clicks no mouse, E o mesmo tec tec no teclado. Depois do almoço, a ida ao mercado o mesmo caminho, os mesmos buracos no asfalto, as mesmas pessoas na rua, os mesmos sorrisos tapados. Durante a tarde, Os mesmos programas, Mesmas notícias, Mesmas tragédias… Mesmos issos e aquilos.
Maria Fernanda Ribeiro A sombra de uma árvore é alívio em dia quente. É repouso da tarde em banco de praça. O galho de uma árvore é morada de canário. É suporte para corda de balanço da criança que brinca de voar. E para vovó, o fruto de uma árvore é sinônimo de doce. É semente que vira muda e vai pro chão! Crescer para dar sombra. Florir para cheirar. Ficar grande para subir. E carregar-se de frutas para apanhar. Já perdi a conta de quantas vezes ouvi: “este ano o pé de carambola deu fruta demais!''. E sempre que o pé de alguma coisa fica “carregadinho”, minha vovó enche vasilhas de doces. Cultivar plantas que só dão flores ou que também produzem frutos ou que não dão nem flores nem frutos, é mais um dos passatempos de vovó. O quintal de sua casa lilás na fazenda é mais do que recheado de lindas, delicadas, exóticas, grandes, miúdas e algumas saborosas espécies de pés. De condimentos culinários à mais exótica orquídea com cheiro de chocolate. O pé de cajá é gigante, e debaixo de sua sombra, o pé de jabuticaba é vigiado da janela da cozinha pelos olhos atentos de minha vovó. Ela compete com os passarinhos para ver quem aproveita mais a safra frutífera.
Eduarda Leite
Família
Eu sei que não se sente tão animada para a festa de seu aniversário. É um dia comum, a diferença é que agora vai ser por videoconferência e surgem parentes distantes dos bueiros para ligar e desejar parabéns, já que uma rede social os lembrou que este é o dia. Só para não passar batido. Bom, pelo menos sobra mais bolo. De morango, sei que gosta. Dias em que comemora-se esse tipo de coisa são um marco de que mais um ano se passou na vida de alguém, e romantizar esse aspecto torna tudo mais bonito… mesmo que ele seja a pessoa de sempre. Você já parou para pensar em quem é? Às vezes nos pegamos pensando esse tipo de coisa. Analisando alguns aspectos de nossa existência, parecemos estar estacionados no mesmo lugar da juventude, enquanto em outros, você já consegue perceber a diferença. Mesmo que ela não seja extraordinária, estará ali: ora para te orgulhar, ora para lembrar de que não é o suficiente. Mesmo com isso ou aquilo, lá estarão os elogios genéricos e as promessas vazias daqueles que não vê há anos, e agora ainda mais com a distância imposta pela crise sanitária. O que dói mais? As palavras sem significados ou a impossibilidade de reestruturar essas relações? Conheço você, sei que é a segunda opção.
Eduarda Leite
O ACASO
A diversão de muitas pessoas gira em torno de fatores que não compreendo. A admiração a certas coisas pode não fazer sentido de acordo com as coisas que você viveu (ou não viveu). Por isso, não espero que se identifique comigo, mas peço que me deixe depositar um pouco de mim em ti. Me divirto através das palavras, ao construir e provocar reflexões com esse recurso tão lindo da comunicação. Então, se me permite, gostaria de lhe contar uma história. O acaso é algo fascinante. Seja aquele que carrega em seu ventre um momento precioso, seja aquele que guarda em um caixão a mais mórbida das experiências. Em detrimento desse tipo de coisa, a vida de uma jovem pode ser descrita através de uma perspectiva encantadora, instigada pelo poder dos acasos. Assim como um novo ano, a virada de uma noite atrai novas expectativas, oportunidades e objetivos. Quando se mantém um pensamento como esse tatuado no tecido mais sensível da alma, fica difícil se acostumar com uma vivência programada, em que a vida é contaminada pela monotonia moderna. Imagine o pavor que tenho a me prender em uma rotina de dias repetidos!
descaminhos Cidade de Goiás. Foto: João Pedro Félix
Cidade de Goiás. Foto: João Pedro Félix Jataí. Foto: João Victor Carvalho
No dia 04 de maio o Brasil parou, e não foi devido a assuntos relacionados à pandemia, tampouco sobre um comentário, posicionamento ou atitude polêmica do presidente Jair Bolsonaro, o que houve de fato foi um ataque à uma creche na cidade interiorana Saudades, em Santa Catarina, de aproximadamente dez mil habitantes. O atentado aconteceu na manhã de terça-feira, dia 04 na creche Aquarela, na qual o jovem Fabiano Kipper Mai, de apenas 18 anos, apontado como autor do crime pela polícia, invadiu a escola possuindo uma arma branca especificamente uma adaga do tipo ninja e assassinou cinco pessoas, e feriu uma criança, entre elas três são crianças menores de dois anos de idade e duas mulheres, uma é professora de 30 anos e a outra era agente educacional, de 20 anos. O destino desse crime poderia ser ainda pior, pois no centro educacional existiam 20 crianças que estavam sob os cuidados de 5 professoras e graças a ação heróica delas, o criminoso não fez mais vítimas, pois ao ver toda a situação elas conseguiram se trancar dentro das salas, proteger as crianças e impedir que ele entrasse.
Letícia Fiuza
É bizarro o modo como as bolhas sociais funcionam e fazem a gente achar que todo mundo pensa igual a gente. Vou contar uma coisa que aconteceu esses dias aqui em casa e que me fez pensar muito sobre isso. Estava em uma reunião online com alguns colegas da faculdade e em algum momento começamos a falar sobre a operação da Polícia Civil na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, que tinha acontecido no dia anterior. Sem surpresa, as nossas opiniões sobre isso eram muito parecidas. É um absurdo que os moradores das favelas no Rio, já tão vulneráveis, precisem lidar com a violência provocada pelas operações que não os leva em consideração. A abordagem da polícia é completamente falha e não vai trazer nada menos do que caos para essas pessoas. É inaceitável a polícia declarar que as 24 pessoas mortas eram suspeitas sem sequer divulgar seus nomes. A guerra às drogas travada aqui no Brasil, e principalmente no Rio de Janeiro, faz um número enorme de vítimas todos os anos e o problema real cresce cada vez mais. Tudo isso parece óbvio para os meus colegas e para mim.
O que eu me pergunto sempre é o que acontece diariamente com o Brasil, e nessas indagações, me perco em questionamentos que possivelmente teria respostas. O que aconteceu com o Brasil? Desde quando nos encontramos nessa situação? E a que mais me assola é: quem são os protagonistas desses acontecimentos? A vida é feita de histórias, e toda história contém capítulos. E eu quero voltar naquela temida eleição presidencial de 2018. Desde desse período, o Brasil simboliza e martiriza ataques. Ataques aos negros, aos homossexuais, as favelas, aos jornalistas, e as culturas minoritárias, bem, minoritárias em participação, mas ampla maioria do nosso país. Transformando o Brasil em uma cíclica versão hostil, que fundamenta em um verdadeiro genocídio. No entanto, ainda tem pessoas que aplaudem e romantizam a balbúrdia que é vista dentro e fora da gestão federal. E o contexto da pandemia, só ressalta ainda mais esses ataques. E a responsabilidade dessa história. O presidente, escreve esse capitulo através de declarações negacionistas, autoritárias, que é romantizada pelos seus seguidores. E sim, esses seguidores também sujam suas mãos, quando concordam com as falas desconexas e mentirosas do “mito”, Jair Messias Bolsonaro.
A palavra extremismo carrega vários significados. Pode ser definida como uma ideologia política que usa medidas extremas para lidar com questões sociais; ou alguém que é adepto ao extremismo que impõe uma ideologia, uma causa ou a si mesmo de forma radical, geralmente de maneira agressiva; para alguns, é só sinônimo de uma opinião forte e bem centrada, para outros, é o mesmo que medo e temor por si mesmos e por quem amam. Mas nos últimos anos, o extremismo pode ser definido na sociedade brasileira como um elemento rotineiro.
O extremismo é algo que leva medo aos que estão opostos a ele. Medo do presente e do futuro, e a reflexão quanto ao que poderia ter sido diferente no passado. Mas depois de tanto tempo acostumados ao extremismo, ao medo, eles se tornam rotina. Uma rotina triste, angustiante, de raiva. Parece que não há lugar seguro para onde correr. Em qualquer canto pode haver alguém cuja ideologia - que, na verdade, é somente uma desculpa para um destilamento escancarado de ódio ameaça a segurança da sua vida e das pessoas que você ama, porque alguém pode ter uma opinião que quem você é não é o suficiente para receber o mesmo respeito ou direitos daqueles que são considerados merecedores por ela.
Reflexos
(confesso, um quase desabafo) Quem me conheceu dois anos atrás, se me vê hoje, custa reconhecer. E, é claro, estou falando dos aspectos físicos, mas, não só eles. Eu sei que agora uso óculos com mais frequência, que tirei o aparelho e que tingi o cabelo e o cortei cada vez mais curto. Contudo, o mais marcante é a mudança interna – pasmem, eu cresci. "Mas, Gabi, você sempre foi meio crescida...", NÃO, nunca fui, só estava um pezinho a frente por estar numa série diferente das que outras pessoas da minha idade costumavam estar e tinha amigos mais velhos. Sim, amigos. De qualquer forma, sempre fui meninona, "cabeçuda", como um amigo diria. E, apesar de que tentem empurrar algumas responsabilidades ou encaixar no molde de uma rotina corriqueira, isso nunca caiu bem. A parte corriqueira é até tranquila, só que a rotina complica. Mesmos horários, ações, mesma coisa. Uma chatice. Tédio, procrastinação e inúmeras reviradas de olho. Nunca consegui manter uma rotina muito longa e minha mãe é a prova. Quando eu estava na 6° série, ela tentou me colocar dentro de uma tabela de horários em que iria à escola de manhã, faria as tarefas à tarde e aproveitaria meu pequeno mundinho a noite. Inverti as bolas e z um furacão de itinerário. A escola permaneceu estável (sem chances aqui), porém, meu tão sonhado cochilo, lmes e um sofá, levavam a fazer as tarefas exatamente 10 minutos antes da aula.
Erick Pires da Silva
Querido nós Hoje olhei para o espelho, para minha surpresa encontrei meu reflexo. Notei algo de diferente, meus olhos realmente são castanhos claros, embora eles sempre estejam escuros. O mais estranho é que neles tinha outro espelho, entretanto dele emanava estrelas cadentes, que desenhavam a via láctea, antes de colidirem com o chão. Parece bobeira, mas quem poderia imaginar, humanos são poços de desejos! Enquanto observava os mais belos, obscuros e loucos desejos se esvaírem da profunda e talvez nem tão profana fonte, encontrei a borboleta de cor azul e contorno preto. Lembro-me de apreciar seu bater de asas, tão calmo e sereno, que bailava como uma fita de seda que foi passeando com as trilhas do vento ao deixar o enfeite de uma criança. Se bem me lembro ela pousou em uma flor, não sei o nome, apenas que era branca, perdida entre um canteiro como os variados tipos de capim.
ironias Jataí. Foto: João Victor Carvalho
Jataí. Foto: João Victor Carvalho
Cidade de Goiás. Foto: Geandra Avelar
CAOS
Yanca Cristina
Está tudo um caos. Seja na política, na saúde, nas questões ambientais ou nas relações interpessoais. O caos parece estar sempre à espreita, esperando o momento oportuno para atacar. Enquanto isso, tem gente morrendo de fome, pela doença e pela miséria. Tem gente pedindo socorro enquanto o Governo assiste mais uma lápide ser construída. Parece que estou vivendo em um ciclo infinito de despedidas. Más notícias, maus governantes, má infraestrutura e má prestativa de um futuro melhor. Para onde foi a esperança daqueles que acreditam na Revolução?
Tinha o costume de admirar desde sua infância aqueles que ocupavam cargos de poder. Em seus pensamentos essas pessoas precisavam ser aclamadas e exaltadas. Gostava da imponência e do exagero, acreditava que ocupavam esses ambientes apenas pessoas com uma grande capacidade cognitiva e um vasto conhecimento. Nos últimos anos, viu na figura de um líder uma forma de extensão de seu ego, já que, ele dizia tudo aquilo que Joaquim jamais teria coragem de dizer em público, e de combo ainda era um líder, então ele sabia o que fazia.
Thaline Gomes
O que você faria se tivesse uma chance de salvar uma vida com uma decisão? O que você faria se tivesse uma segunda chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma terceira chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma quarta chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma quinta chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma sexta chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma sétima chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma oitava chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma nona chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma décima chance de salvar uma vida? O que você faria se tivesse uma décima primeira chance de salvar uma vida?
interiores Comunidade Quilombola, Extrema Laciara. Foto: Larissa Rocha
Cidade de Goiás. Foto: Geandra Avelar
Comunidade Quilombola, Extrema Laciara. Foto: Larissa Rocha
Priscila Ribeiro
Povos sem espaço
Uma tarde em Belém
Jayme Leno
SORRIR, CHORAR, DANÇAR E CANTAR EM UMA BELA TARDE EM BELÉM A SE MOLHAR. A CHUVA CAI DANDO RITMO A SINFONIA NA ALEGRIA DO SOL, QUE TAMBÉM APARECERIA.
A BRISA DO MAR, NAS MANGUEIRAS A BALANÇAR EM UMA BELA TARDE EM BELÉM A SE ADMIRAR. CIDADE RADIANTE, A MARGEM DO RIO COM UM PÔR DO SOL, QUE NEM UMA OUTRA VIU.
Sobre natal, bordados e afetos GEANDRA AVELAR
Me lembro de ter ganhado presente no natal poucas vezes. As bonecas que ganhei de minha mãe e minha avó, guardo ainda hoje. Me lembro da mesa sempre farta nesse período. O presente de um natal me marcou muito e ainda o guardo com todo carinho do mundo. Não me lembro o ano, mas talvez eu já tivesse entre 18 e 20 anos. Minha avó comprou uma toalhinha para cada uma das filhas e cada uma das netas. Fez o biquinho de crochê e uma tira bordada. Ficaram lindas. Eram várias, mas apenas uma era roxa. Para embalar ela usou pequenas garrafas pets escuras e finalizou com crochê.
importar É estranho pensar em porquês, não sei explicar o porquê disso, às vezes simplesmente é. Por que ligamos tanto para a vida? Ela vai acabar um dia mesmo, mas nos importamos. Vivemos cada etapa como fazemos com os dias, abrimos os olhos no amanhecer, aproveitamos o seu meio e descansamos ao anoitecer. Assim como o dia sabemos quando ela está no final e não podemos dizer com certeza o que vai acontecer depois que o sol se for ou os olhos se fecharem.
RELATOS DE UMA INFÂNCIA
S
esperas Hidrolândia. Foto: Agatha Castro
São Paulo. Foto: Letícia Fiuza
Hidrolândia. Foto: Agatha Castro
Implorando por uma abdução alienígena, câmbio From: eduardo@mail.com To: joao@mail.com
seg., 16 de mar. de 2020. 21:35
Ei cara, boa noite! Peguei o seu e-mail no sigaa e por algum motivo resolvi escrever (como se alguém ainda fizesse isso em 2020). Espero que não ache estranho. Apesar que, o próprio fato de não termos aula por causa de uma pandemia já me parece estranho o suficiente por tudo que se possa imaginar. Assim como eu, tu parece gostar muito de livros e filmes de Sci-fi e ver um vírus mortal abalar a humanidade nunca rendeu histórias com finais felizes, só espero que isso tudo passe logo. Vou passar a quarentena isolado, uma vantagem é já estar um pouco acostumado com isso. No momento, não podemos arriscar lutar contra um inimigo que não conhecemos. By the way, meu aniversário ontem foi ótimo, mas sinto essa sensação estranha de que vai ser a última vez que vou ter meus amigos por um tempo. Enfim, me conte sobre você. Um abraço de um Eduardo que atualmente implora pela abdução
Re: Implorando por uma abdução alienígena, câmbio From: joao@mail.com To: eduardo@mail.com
qua., 18 de mar. de 2020. 14:35
Hey, boa tarde! Tranquilo quanto ao e-mail, fico feliz que tenha enviado. Também estou achando tudo estranho. Estava feliz com as novas possibilidades que teríamos esse ano. Ainda me lembro do último réveillon, quando fechei os olhos e olhei os fogos irradiarem o céu, pedi sussurrando que o ano de 2020 fosse melhor, porque eu estava um caco. Sério, tudo de ruim que tinha para acontecer em 2019 aconteceu e eu só precisava de um ano melhor, novos ares, novas metas, novas pessoas. Enfim, o que me mantém de pé é saber que essa quarentena vai durar pouco e logo, logo estaremos na ativa de novo. Não vejo a hora de ir para os shows que comprei os ingressos antecipadamente e poder almoçar novamente com você no RU. Enquanto isso vai me atualizando. Espero que esteja bem, se cuida Att, João.
Parabéns (atrasado?) pelo livro! From: eduardo@mail.com To: joao@mail.com
sex., 07 de maio. de 2021. 13:43
Oak (Aliás, boa escolha de pseudônimo). Espero que eu não esteja muito atrasado para te parabenizar pelo lançamento do livro, mas, é um pouco impossível acompanhar a passagem de tempo, talvez pelo fato de que uma pandemia mortal esteja assolando a humanidade e que eu tenha resolvido me internar nessa clínica. Aqui, não gosto de checar muito notícias ou até mesmo o celular (sim, eu me tornei você hahaha). Fiquei sabendo, no entanto, que aí fora as pessoas continuam morrendo, é triste ter noção da falta de empatia dos governantes que deveriam protegê-las. Enquanto isso, ouvi boatos que o comércio segue em sistema rotacional, não me sinto seguro quanto a isso, apesar de que penso que deve dar uma sensação de normalidade para a maioria das pessoas. Acredito que nesse momento, elas precisam se sentir um pouco mais seguras. A quarentena que duraria 15 dias acabou sendo um pouco maior do que imaginávamos, não? De toda forma, estou muito melhor e espero notícias suas. E parabéns de novo pelo livro. Com carinho, Eduardo!
Re: Parabéns (atrasado?) pelo livro! From: joao@mail.com To: eduardo@mail.com
dom., 09 de maio de 2021. 00:11
Oh! Obrigado! Espero que teu exemplar já tenha chegado, estou muito feliz com toda repercussão que estou tendo. É simplesmente incrível, no sentido literal da palavra, simplesmente não consigo acreditar. Entendo que esteja sendo difícil acompanhar as redes sociais nesses dias, então sua alternativa de abandoná-lo às vezes durante a internação me parece algo muito bom e saudável. Como você está? Digo, melhorou? Realmente é frustrante a forma como todo o governo vem lidando com a pandemia, ainda esses dias reli os últimos e-mails e encontrei aquele em que dizia que passaria rápido. (RISOS). Enfim, por mais que tudo esteja uma merda, ainda é bom ter esse lugar seguro e “secreto” para podermos conversar. Espero que você melhore logo e que tudo isso acabe. John Oak
Oreo de morango com yakisoba From: joao@mail.com To: eduardo@mail.com
sex., 22 de nov. de 2024. 02:40
Ei, amigo. Tudo bem? Faz algum tempo que não tenho notícias tuas. Sei que as coisas andam um pouco corridas, mas acredito que tudo está finalmente se ajeitando agora. Semana passada vi uma foto sua no instagram sobre a nova temporada de Resident Evil, ainda acompanhando? Lembrei da nossa maratona, foi algo hilário. Tomei a vacina ontem, senti um pouco de náusea, mas acredito que agora já está tudo bem. Não vejo a hora de poder viajar para fora, tu sabe que eu sempre quis e eu não estou me contendo de emoção. Também vi as últimas notícias sobre seu novo livro, fico feliz que tudo esteja dando certo. Já encomendei meu exemplar pela amazon. Terminando a faculdade, hein? Isso me excita também, logo, logo seremos “profissionais”. O que tem em mente para o futuro? Quais os próximos passos? Curioso e com saudades, John Oak
Re: Oreo de morango com yakisoba From: eduardo@mail.com To: joao@mail.com
sex, 22 de nov de 2024. 09:37
OAK. MEU DEUS DO CÉU! EU NÃO ACREDITEI QUANDO VI A SUA MENSAGEM. Ok, depois desse leve surto, Oi! Peço perdão pela falta de notícias, eu e o Victor nos mudamos ontem para a casa nova. Mano, essa sensação de que finalmente tu tá livre e com alguém que ama ao lado para uma “aventura” é espetacular. Espero que tenha sentido isso em 2022 quando se mudou com seu namorado. Sim, eu continuo vendo Resident Evil e a Kaya Scodelario vai simplesmente ganhar o Emmy pela atuação na última temporada. Fico feliz que já tenha tomado a vacina, foi um longo caminho de 15 dias (HAHAHA) para que a maioria da população tivesse acesso a ela. Eu e o Victor tomamos na semana passada mas não sentimos nenhum efeito colateral, observa direitinho como se sente nos próximos dias. Sobre o livro novo, você deve imaginar a dor de cabeça que a editora pode dar durante a publicação. Inclusive, comprei o seu último e as capas ficam cada vez melhores. A faculdade é algo do qual ainda soa como um surto coletivo. E pensar que tivemos três semestres semipresenciais desde o primeiro período. É inacreditável que a vida esteja voltando aos poucos ao normal que conhecíamos. Você também já deve estar se formando em Cinema aí em Brasília, não? Confesso que tenho grandes expectativas para seu nome no audiovisual brasileiro.
A faculdade é algo do qual ainda soa como um surto coletivo. E pensar que tivemos três semestres semipresenciais desde o primeiro período. É inacreditável que a vida esteja voltando aos poucos ao normal que conhecíamos. Você também já deve estar se formando em Cinema aí em Brasília, não? Confesso que tenho grandes expectativas para seu nome no audiovisual brasileiro. Falar com você me lembra de todo o período de início da pandemia, era tudo tão estranho. Muitas pessoas boas se foram, famílias que nunca mais vão se sentir as mesmas. Mas ainda assim, conseguimos tentar viver e acreditar que o futuro seria um lugar melhor. Eu não tenho um episódio há 1 ano (quero meus parabéns). O Victor me perguntou quem era John Oak quando viu seu nome na capa do livro. Respondi que foi uma das amizades mais especiais que a quarentena proporcionou, é engraçado eu me perguntar se seria a mesma coisa sem todo esse caos? Parte de mim sempre vai tentar colocar sentido em todo caos. Enfim, mande notícias de vocês Abraço, Eduardo!
Re:re: Oreo de morango com yakisoba From: joao@mail.com To: eduardo@mail.com
dom., 29 de nov. de 2024. 00:02
Desculpa a demora, mas a última semana foi uma correria que só. Bem, pelo menos estou enviando e-mail de New York!!!! Tu não imagina como estou feliz por você e por Victor, espero encontrá-los em breve, é incrível ver como tu melhorou e muito parabéns pelo seu ano sem episódios. Você merece! Sobre a pandemia, tu tem razão. Mas me parece algo tão distante agora, algo que meu filho provavelmente vai ler nos livros de história e nem imaginar. Ah! Tu não leu errado. A família por aqui vai crescer, eu tô muito empolgado. E como assim o Victor não sabe quem é John Oak??? Eu deveria te bloquear por isso. Enfim, vou continuar te atualizando sempre que der. Obrigado por estar comigo nos anos mais difíceis da minha vida, contou muito para mim. Feliz Natal Adiantado! Carinhosamente, John
TROCAS DE E-MAILS ENTRE João Víctor Carvalho e Eduardo Augusto
DIAGRAMADO POR João Víctor Carvalho
Eu sei que é clichê ao extremo, mas nunca fiz muito o tipo que sonhava em casar e passava noites em claro pensando em amor, sempre achei que essa necessidade de estar em um relacionamento para ser feliz era uma das várias facetas do machismo. De fato, sobre isso eu não estava errada, mas desde o dia que te conheci eu vi alguns de meus pensamentos mudarem. Você não sabe, mas cada vez que estávamos na sacada de casa bebendo cerveja e discutindo política até as três da manhã, eu aprendia sobre tudo e todas as coisas com você, mas mais do que isso, o que mais aprendi foi o quanto sentir a falta de alguém poderia doer tanto quanto os filmes e livros me alertaram sobre a perda da pessoa que você jurava que iria passar uma vida ao lado.
ANGÚSTIA E MEDO
TAISSA GRACIK
Você deve estar se perguntando, dia após dia, o que será de nós ao fim da pandemia? Eu também não sei. Na verdade, eu não sei nem sequer quando será o fim desse caos. Não sei o que é acordar tranquila, sem sentir medo desde o momento em que abro os olhos até o momento em que vou dormir. Para ser sincera, sinto medo até dormindo.
A angústia não me deixa descansar e me traz sonhos inquietantes com tudo aquilo que está guardado dentro de mim: insegurança por não saber se sairemos a salvo dessa, se ainda podemos ter esperança e acreditar que abraçaremos de novo todos aqueles que amamos e se nossos entes queridos não serão atingidos por esse tão maldito (com todo o peso da palavra) coronavírus.
Larissa Nascimento
Um novo amanhecer, uma nova esperança pelo amanhã Yandria Rayellen
E começa mais um dia. Acordo bem cedo e me preparo para mais uma apresentação de trabalho da faculdade EAD, depois de um banho eu consigo organizar tudo a tempo para entrar no horário
marcado e assim participar da aula e garantir minha nota na atividade. Terminando as apresentações já perto de meio-dia, me apresso para preparar o almoço e fazer a refeição antes da segunda aula no período vespertino.
espelhos Goiânia. Foto: Fernanda Aguiar
Cidade de Goiás. Foto: João Pedro Félix Jataí. Foto: João Victor Carvalho
Jordan Viana
A
Luz baixa, filme romântico e distância
os casais apaixonados, que vivem juntos ou não, um filme no fim de semana é um tiro certeiro para um bom programa romântico. Para deixar a timidez de lado e trazer de volta a intimidade de um casal que passou a semana inteira trabalhando e não puderam desfrutar de muitos momentos a sós. Nada melhor do que um bom filme no sábado a noite, com comida comprada para não esquentar a cabeça com quem vai lavar a louça mais tarde, e só se preocupar com a companhia um do outro.
Durante a pandemia de Covid-19, muitos casais que não puderam passar o confinamento juntos tiveram que se adaptar para conseguir manter acesa a chama da paixão, mesmo que a distância. Assistir filmes no mesmo ambiente juntinhos é uma coisa que teve que deixar de acontecer em meio à prevenção. Mas é bem difícil ficar tão distante e não poder ter um contato direto com quem ama. Há casais que dão um jeitinho de dar uma “escapadinha” e se encontrar
Victor Hugo dos Santos
Após um filme, nada como voltar à vida real. Alguns simplesmente vão embora da sala, outros permanecem conversando e compartilhando a sua experiência com amigos, familiares, companheiros ou nas redes sociais. O impacto causado por um longa excede as instalações de um cinema. Ele invade casas, escolas e qualquer outro lugar de convivência entre as pessoas. Após um filme, todos se tornam “críticos”. Não necessariamente um crítico que avalia um filme por seus requisitos mais técnicos, como fotografia, direção ou roteiro. Mas críticos de emoções.
Liberdade de imprensa é sintoma de democracia Heloiza Caus
Nos últimos tempos o jornalismo vem recebendo ataques de todos os lados. Andamos correndo o risco de perder o gravador, a câmera, o microfone, os nossos olhos e nossa voz. Vemos cada vez mais o conceito feito de Jornalismo que parte das elites, ganhando aliados nas massas populares, que passam a descrer da atuação e da honestidade dos profissionais. Dizem que favorecemos este ou aquele grupo político, que perseguimos estes ou aqueles. Enquanto que, de fato, apenas perseguimos a verdade, e somos os mais perseguidos. Se o jornalista escreve para seu leitor é por ele, e para ele que deve se pautar. Nos recusamos a nos colocar como oposição deste ou daquele político. Temos sim um lado, mas esse lado é o do povo. Anulamos as amizades duvidosas, que geralmente vêm mescladas com dinheiros ou cargos. E seguimos à risca o que está previsto no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros e somente nele e na Declaração Universal dos Direitos Humanos nos pautamos.
Sem notícia, Luana Cardoso Mendonça Não ligo mais a TV. Nem as redes sociais quero ver. Medo. Palavra que resume todas as outras, as quais não quero ver, ouvir, ou ler. O medo me assombra. Medo de saber os números, as estatísticas, as novas notícias. Se você não vê, você não sente. Nada está acontecendo. Não aguento mais ler as notícias de que os números só crescem e o desgoverno aumenta. Tenho medo de perder. Pessoas, afetos, o pouco de alegria que me resta, minha esperança, minha fé.
tempos Comunidade Quilombola, Extrema Laciara. Foto: Larissa Rocha
Aparecida de Goiânia Foto: Gabriella Paiva Aparecida de Goiânia. Foto: Gabriella Paiva
João Camargos
Amanheceu o dia e. jogado na praia, estava ele, fraco, gelado e faminto. Não sabia como tinha chegado ali, muito menos como sairia. Andou, andou e andou, e andou pela praia, Pouco antes da Lua começar a iluminar sua careca, Reencontrou seu ponto de origem, era uma ilha pequena. Dois ou três dias de choque e desesperança se passaram, A fome deixava de ser um conceito abstrato em sua mente E passava a ser a mais profunda... e a mais agonizante sensação que já sentiu. Precisava comer alguma coisa Depois de tentar comer algumas frutas e plantas estranhas E passar muito mal… Ele decidiu ir atrás de animais, os micro-leões-dourados, como chamou, Eram muito rápidos, bem rápidos, e deveriam ter um gosto ruim. Só lhe restava comer terra e areia. Alguns dias depois de selecionar as frutas que entendeu como não mortais O náufrago se viu relativamente tranquilo, sossegado. Apesar dos apesares, ele já não tinha os problemas habituais de sua rotina Não tinha prazos, não tinha contas, não tinha gente chata. Na verdade, não tinha gente.
Ana Paula Ferreira
A frustração,
um dos maiores inimigos do ser humano Belvice Sthephine Em qualquer situação que a vida nos coloca, se não conseguirmos manter um processo de acumulação da energia primordial que nos dá força de superação, será improvável que alcancemos o que de fato queremos. As nossas forças interiores são influenciadas tanto pelos fatores externos à nossa vida quanto por aqueles que fazem parte do nosso jeito de ser. Uma boa notícia adiciona energia. O otimismo e a autoconfiança preservam a energia. O contrário drena energia.
Essa dinâmica faz parte de nossa natureza e, na maioria das vezes, não temos consciência de como tudo isso se processa dentro de nós. Não sabemos exatamente quanto de energia temos disponível, mas, no íntimo, percebemos claramente o nível de nossa motivação. Em um ambiente de trabalho, a frustração não é simplesmente deixar de conseguir algo que se deseja. Ela é mais sofisticada, pois envolve a incapacidade do funcionário em obter sucesso em seu papel devido a barreiras organizacionais ou à incapacidade de trazer para o
Amanda Dutra
Bor-bo-le-tas. Quatro sílabas, dez letras, um conjunto de lagartas e asas. Sim, um pouco medonho, mas há muito o que aprender com as borboletas. Aprender que não há mal algum em permanecer em um lugar ou em alguém que nos cabe, nos pertence. Mas que, quando deixa de nos fazer bem, está na hora de abrirmos nossas asas e voar, partir daquilo que nos parte. Também, aprender que mudanças são boas, mesmo quando acompanhadas de um processo doloroso. Afinal, metamorfose é evolução e crescimento, apesar das dores e dos pedaços pelo chão. Aprender que as asas nos permitem voar, e que os pés nos permitem correr, desesperadamente, quilômetros e quilômetros atrás dos nossos sonhos. Não devemos ficar presos em um mesmo ponto, esperando que, como a chuva, a vida nos caia sobre o colo.
QUEM SOMOS
Agatha Castro Hidrolândia - GO
Ana Luiza Abreu Goiânia-GO
Amanda Caetano Goiânia - GO
Ana Luiza Peixoto Caldas Novas - GO
Amanda Dutra Urutaí - GO
Ana Paula Ferreira Goiânia - GO
Afonso Mendonça Teles de Carvalho, Agatha Castro Ramos, Amanda Caetano da Silva, Amanda Vieira da Silva Dutra, Ana Luiza de Abreu Silva, Ana Luiza Peixoto da Silva, Ana Paula Ferreira Santos, Barbara Celine Silva Taques, Belvice Sthephine Ocseline Gangan, Davi Galvão Vieira, Eduarda Leite e Silva, Eduardo Augusto Bandeira de Araújo, Erick Pires da Silva, Fabiane Monteiro Rebelo, Fernanda Aguiar Câmara, Gabriella Camilly de Paiva Lima, Geandra Karla de Avelar Cortes, Geovanna Pires Oliveira, Giovana de Miranda Marcos, Heloiza Caus Portilho, Igor Rodrigues Chaves, Isabella Cristina Alves de Lima, Jayme Leno Ferreira Lopes João Henrick de Oliveira Camargos, João Paulo Soares dosSantos, João Pedro Felix Ortiz Camargo, João Rios Bastos, João Victor de Jesus Carvalho, Jordam Viana da Silva, Julia Andrade dos Santos, Kefren Lutson Oliveira Macedo, Larissa Gonçalves de Oliveira, Larissa Rocha Nascimento, Lavinya da Silva Santos, Letícia de Souza Fiuza, Letícia Silvestre Aquino, Luana Cardoso Mendonça, Lucas Gabriel Reis Tavares, Maria Fernanda Ribeiro Silva, Mariana Rosa Neves Rocha, Matheus Moreira Alves Almeida MichelyFederal Moura Loures, Paloma do Amaral Gonçalves, Priscila de Fátima da Silva, Universidade de Goiás Gomes Nunes, VictorFederal Hugo dos Santos, Vitor da Silva Pereira, Yanca Cristina Marques da Cruz, Renato Silveira Costa, Taíssa Gracik Tomé, ThalineUniversidade de Goiás Universidade Federal de Goiás Reitor Edward Madur eira | Vice-Reitora Sandr amara Matias | Pró-Reitora de Graduação Jaqueline Ar aujo Civardi | Chaves Julia Brasil Barbosa, Rafaela FerreiraRocha, Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa, Willian Vinicius e Reitor Sandr amara Matias | de | Pró-Reitor Adjunto de Graduação Eliasresponsável) Trindade Reitor Edward Edward Madur Madur eira eira Brasil Brasil | | Vice-Reitora Vice-Reitora amara Matias Chaves | Pró-Reitora Pró-Reitora de Graduação Graduação Jaqueline Jaqueline Ar Ar aujo aujo Civardi Civardi | Chaves Nilton JoséSandr dos Reis Rocha (jornalista eIsrael professor Pró-Reitor Adjunto de Graduação Israel Elias Trindade Pró-Reitor Adjunto de Graduação Israel Elias Trindade Edição Geral (pré-edição e revisão) Rafaela Rocha, Júlia Barbosa, Taissa Gracik. Leôncio Silva N, Renato Silveira, Willian Vinicius e Nilton Rocha Proposta Editorial e Gráca Universidade Federal de Goiás Universidade Federal de Goiás Rocha Leticia Silvestre, Júlia Barbosa e Nilton Reitor Edward Madur eira Brasil | Vice-Reitora Sandr amara Matias Chaves | Pró-Reitora de Graduação Jaqueline Ar aujo Civardi | Faculdade de Informação e Comunicação Reitor Edward Madur eira Brasil | Vice-Reitora amara | Pró-Reitora de Graduação Jaqueline Ar aujo Civardi Ilustração eMatias Editoração Eletrônica | Chaves Pró-ReitorSandr Adjunto de Graduação Israel Elias Trindade Faculdade de Informação e Comunicação Faculdade de do Informação e Comunicação Pró-Reitor de Graduação Israel EliasPaiva, Trindade Diretora da Faculdade Pereira de Lima | Adjunto Coord. Curso Jornalismo Ricardo Pavan | Coordenadora doRebelo, NDE Ângela Leticia Silvestre (coord.),Angelita Júlia Barbosa (apoio pedagógico), Ana LuizadeAbreu, Gabriella Eduarda Leite, Fabiane IsabellaMoraes Lima, Diretora Coord. do Curso Jornalismo Ricardo Victor, Fiuza e Mariana Rosa Pavan Diretora da da Faculdade Faculdade Angelita Angelita Pereira Pereira de de Lima Lima | |João Coord. do Leticia Curso de de Jornalismo Ricardo Pavan | | Coordenadora Coordenadora do do NDE NDE Ângela Ângela Moraes Moraes Fotos Agatha Castro, Ana Luiza Peixoto, Gabriella Paiva, Isabella Lima, João Camargos, Letícia Silvestre Apoio Pedagógico (monitorias voluntárias e compartilhadas) Faculdade de Informação e Comunicação Faculdade e Comunicação Júlia Barbosa, Rafaela Rocha, Taissade Gracik, Leôncio SilvaMagníca Neto, Renato Silveira Costa e Willian Vinicius eeInformação Coletivo Mundi Diretora da Faculdade Angelita PereiraLaboratórios de Lima | Coord. do Curso de Jornalismo Ricardo Pavan | Coordenadora do NDE Ângela Moraes Laboratórios Coletivo Magníca Mundi Capa e .br Coletivo Magníca Mundi Diretora da Faculdade Angelita Pereira de Lima | Coord. do Curso de Jornalismo Ricardo Pavan | Coordenadora do NDE Ângela Moraes SiteLaboratórios magnicamundi.c.ufg | Email magnicamundiufg@gmail.com Site .br | magnicamundiufg@gmail.com Leticia Silvestre Site magnicamundi.c.ufg magnicamundi.c.ufg .br | Email Email magnicamundiufg@gmail.com Faculdade de Informação e Comunicação - Universidade Federal de Goiás Faculdade de ee Comunicação -- Universidade de Faculdade de Informação Informação Comunicação Universidade Federal de Goiás Goiás Campus Samambaia - Goiânia - Redação: GO - CEP 74001-970 -Federal Caixa Postal 131 Campus Samambaia Goiânia GO CEP 74001-970 Caixa Postal • Formato remoto: rede mundial de computadores e tantas casas Campus Samambaia - Goiânia - GO - CEP 74001-970 - Caixa Postal 131 131 • ForaDiários da pandemia: Laboratórios Integrados em Jornalismo A revista da Balbúrdia – uma pandemia literária éCompartilhado um CadernoMagnica LiterárioMundi semanal, Faculdade de Informação e Comunicação, salas A revista Diários da Balbúrdia – uma pandemia literária é um Caderno Literário semanal, A revista didático-pedagógico Diários Laboratórios da Balbúrdia –(euma pandemia literária um Caderno Literário vinculada semanal, ao e Coletivo Magníca Mundi estritamente sem ns lucrativos) da édisciplina Cibercultura, Campus II UFG Laboratórios e Coletivo Magníca Mundi estritamente didático-pedagógico (e sem ns lucrativos) da disciplina Cibercultura, vinculada estritamente didático-pedagógico (e Telefone: semno ns lucrativos) da disciplina Cibercultura, vinculada ao ao Site magnicamundi.c.ufg .br | (62) Email Portal Berra Lobo, Curso demagnicamundiufg@gmail.com Jornalismo – da UFG 3521-1097 Portal Lobo, de da Site magnicamundi.c.ufg .br Curso | Email PortaldeBerra Berra Lobo,e no no Curso demagnicamundiufg@gmail.com Jornalismo –Federal da UFG UFG Faculdade Informação Comunicação - Jornalismo Universidade – de Goiás Faculdade de Informação e Comunicação - Universidade Federal Postal de Goiás Campus Samambaia - GO - CEP 74001-970 131 Galo-- Goiânia Vesgo Editorial/Portal Berra Lobo-- Caixa Campus Samambaia Goiânia - GO - CEP 74001-970 Caixa Postal 131
DIÁRIOS DIÁRIOS DA DA BALBÚRDIA BALBÚRDIA
A revista Diários da Balbúrdia – uma pandemia literária é um Caderno Literário semanal, A revista didático-pedagógico Diários da Balbúrdia –(euma literária um Caderno Literário vinculada semanal, ao estritamente sempandemia ns lucrativos) da édisciplina Cibercultura, estritamente didático-pedagógico (e sem ns lucrativos) da disciplina Cibercultura, vinculada ao Portal BerraUma Lobo, pandemia no Curso de Jornalismo da UFG literária – Portal BerraUma Lobo, no Curso de Jornalismo – da UFG pandemia literária Uma pandemia literária
DIÁRIOS DIÁRIOS DA DA BALBÚRDIA BALBÚRDIA Revista Laboratorial do Curso de Jornalismo Revista Laboratorial do Curso de Revista Curso de Jornalismo Jornalismo Nº Laboratorial 01 | Ano 1 | Abrildo de 2021 | Goiânia-GO Nº Nº 01 01 | | Ano Ano 1 1| | Abril Abril de de 2021 2021 | | Goiânia-GO Goiânia-GO
Uma pandemia literária Uma EXPEDIENTE pandemia literária
EXPEDIENTE
EXPEDIENTE Conselhos Editorial e de Redação Conselhos Editorial ee de Conselhos Editorial de Redação Silva, Vieira da Silva Dutra, Ana Luiza de Abreu Silva, Afonso Mendonça Teles de Carvalho, Agatha Castro Ramos, Amanda Caetano daRedação Revista Laboratorial do Curso deAmanda Jornalismo Afonso Mendonça Teles Carvalho, Agatha Castro Ramos, Amanda Caetano da Silva, Amanda Vieira Silva Ana Luiza de Silva, Revista Laboratorial do Curso de Jornalismo Ana Luiza Peixoto da de Silva, Ana Paula Ferreira Santos, Barbara Celine Silva Taques, Belvice Sthephine Ocseline Gangan, Vieira, Afonso Mendonça Teles de Carvalho, Agatha Castro Ramos, Amanda Caetano da Amanda Vieira da da Silva Dutra, Dutra, AnaDavi LuizaGalvão de Abreu Abreu Silva, NºSantos, 01 | Ano 1 | Junho Abril deSilva 2021 |Silva, Goiânia-GO 04 Ana Luiza Peixoto da Silva, Ana Paula Ferreira Barbara Celine Taques, Belvice Sthephine Ocseline Gangan, Davi Galvão Vieira, Leite edaSilva, Augusto Bandeira de Araújo, Erick Pires da Silva, Fabiane Monteiro Rebelo, Fernanda Aguiar Câmara, Santos, Barbara Celine Silva Taques, Belvice Sthephine Ocseline Gangan, Davi Galvão Vieira, AnaEduarda Luiza Peixoto Silva,Eduardo Ana Paula Ferreira Nº 01 | Ano 1 | Abril de 2021 | Goiânia-GO Bandeira de Erick Pires Silva, Monteiro Rebelo, Aguiar Câmara, Eduarda Leite eeCamilly Silva, Eduardo Gabriella de PaivaAugusto Lima, Geandra de Avelar Pires Oliveira, de Miranda Marcos, Eduarda Leite Silva, Eduardo Augusto BandeiraKarla de Araújo, Araújo, Erick Cortes, Pires da daGeovanna Silva, Fabiane Fabiane Monteiro Giovana Rebelo, Fernanda Fernanda Aguiar Câmara, Gabriella Camilly de Geandra de Avelar Oliveira, de Marcos, Camargos, Heloiza Caus Portilho, Igor Rodrigues Chaves, IsabellaKarla Cristina Alves Lima, Geovanna Jayme LenoPires Ferreira LopesGiovana João Henrick de Oliveira Gabriella Camilly de Paiva Paiva Lima, Lima, Geandra Karla deEXPEDIENTE AvelardeCortes, Cortes, Geovanna Pires Oliveira, Giovana de Miranda Miranda Marcos, Heloiza Caus Igor Isabella Alves de Jayme Leno Ferreira Henrick de Camargos, João Paulo Soares dosSantos, JoãoChaves, Pedro Felix OrtizCristina Camargo, Rios Bastos, deLopes Jesus João Carvalho, Jordam Viana da Silva, Heloiza Caus Portilho, Portilho, Igor Rodrigues Rodrigues Chaves, Isabella Cristina AlvesJoão de Lima, Lima, Jayme João Leno Victor Ferreira Lopes João Henrick de Oliveira Oliveira Camargos, EXPEDIENTE João Paulo dosSantos, Pedro Felix Ortiz Camargo, João Bastos, João Victor deRocha JesusNascimento, Carvalho, Jordam Jordam Viana da Silva, Silva, Conselhos e de Julia Andrade dos Santos, KefrenJoão Lutson Oliveira LarissaEditorial Gonçalves deRedação Oliveira, Larissade LavinyaViana da Silva Santos, Jesus Carvalho, da João Paulo Soares Soares dosSantos, João Pedro Felix Macedo, Ortiz Camargo, João Rios Rios Bastos, João Victor Conselhos e de Oliveira, Larissa Rocha Lavinya da Silva Santos, JuliaLetícia Andrade dos Santos, Kefren Lutson Oliveira Macedo, LarissaEditorial Gonçalves deRedação de Souza Fiuza, Letícia Lutson Silvestre Aquino,Macedo, Luana Cardoso Mendonça, Lucas Gabriel Reis Tavares, Maria Fernanda Ribeiro Silva, Afonso Mendonça Teles de Carvalho, Agatha Castro Ramos, Amanda Caetano da Silva, Amanda Vieira daNascimento, Silva Dutra, Ana Luiza Abreu Silva, Julia Andrade dos Santos, Kefren Oliveira Larissa Gonçalves de Oliveira, Larissa Rocha Nascimento, Lavinya da de Silva Santos, de Souza Fiuza, Letícia Silvestre Aquino, Luana Cardoso Mendonça, Lucas Gabriel Reis Tavares, Maria Fernanda Ribeiro Silva, Amanda Vieira da Silva Dutra, AnaDavi Luiza de Silva, Abreu Silva, Afonso Mendonça Teles de Carvalho, Agatha Castro Ramos, Amanda Caetano da Mariana Rosa Matheus Moreira Alves Almeida Michely Moura Paloma do Amaral Gonçalves, Priscila de Fátima daVieira, Silva, Ana Letícia Luiza Peixoto daRocha, Silva, Ana Paula Ferreira Santos, Barbara Celine Silva Loures, Taques, Belvice Sthephine Ocseline Gangan, Galvão Letícia de Neves Souza Fiuza, Letícia Silvestre Aquino, Luana Cardoso Mendonça, Lucas Gabriel Reis Tavares, Maria Fernanda Ribeiro Silva, Mariana Rosa Neves Rocha, Matheus Moreira Alves Almeida Michely Loures, Paloma Amaral Gonçalves, Priscila de Fátima da Silva, AnaEduarda Luiza Peixoto Silva,Eduardo Ana Paula Ferreira Santos, Celine Silvada Taques, Belvice Sthephine Ocseline Gangan, Davi Galvão Vieira, Costa, Gracik Tomé, Thaline Gomes Nunes, Victor Hugo dos Santos, Vitordo da Silva Pereira, Cristina da Cruz, Augusto Bandeira deBarbara Araújo, ErickMoura Pires Silva, Fabiane Monteiro Rebelo,Yanca Fernanda Aguiar Câmara, Renato Silveira Leite edaTaíssa Silva, Mariana Rosa Neves Rocha, Matheus Moreira Alves Almeida Michely Moura Loures, Paloma do Amaral Gonçalves, Priscila de Marques Fátima da Silva, Renato Silveira Costa, Taíssa Gracik Tomé, Gomes Victor Hugo dos Santos, Vitor Silva Yanca Cristina Marques da Cruz, Cruz, Leite eCamilly Silva, Augusto Bandeira deNunes, Araújo, ErickSilva PiresNeto, da Silva, Fabiane Monteiro Rebelo,Vinicius Fernanda Câmara, JuliaEduardo Barbosa, Rafaela FerreiraRocha, Renato Silveira Costa, Willian e Aguiar Gabriella de Paiva Lima,Thaline Geandra Karla deLeôncio Avelar Cortes, Geovanna Piresda Oliveira, Giovana de Miranda Marcos, Yanca Cristina Marques da RenatoEduarda Silveira Costa, Taíssa Gracik Tomé, Thaline Gomes Nunes, Victor Hugo dos Santos, Vitor da Silva Pereira, Pereira, e Julia Barbosa, Rafaela FerreiraRocha, Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa, Willian Vinicius Gabriella Camilly de Paiva Lima, Geandra Karla de Avelar Cortes, Geovanna Pires Oliveira, Giovana de Miranda Marcos, NiltonFerreiraRocha, José dosCristina Reis Rocha eJayme professor responsável) Heloiza Caus Portilho, Julia Igor Rodrigues Chaves, Isabella Alves(jornalista de Lima, Leno Ferreira Lopes João Vinicius Henrickede Oliveira Camargos, Barbosa, Rafaela Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa, Willian Nilton José dos Reis Rocha (jornalista eeJayme professor Camargos, Heloiza Caus Portilho, Igor Rodrigues Isabella Cristina AlvesJoão de Lima, Lenoresponsável) Ferreira Henrick de Oliveira João Paulo Soares dosSantos, JoãoChaves, Pedro Camargo, Rios Bastos, João Victor deLopes Jesus João Carvalho, Jordam Viana da Silva, NiltonFelix JoséOrtiz dos Reis Rocha (jornalista responsável) Edição Geral (pré-edição eprofessor revisão) João Paulo Soares dosSantos, Pedro Felix Macedo, Ortiz Camargo, João Rios Bastos, João Victor JesusNascimento, Carvalho, Jordam da Silva, Oliveira, LarissadeRocha LavinyaViana da Silva Santos, Julia Andrade dos Santos, KefrenJoão Lutson Oliveira Larissa Gonçalves de Edição Geral (pré-edição e revisão) Edição Geral (pré-edição e revisão) Rafaela Rocha, Júlia Barbosa, Taissa Gracik. Leôncio Silva N, Renato Silveira, Willian Vinicius e Nilton Rocha JuliaLetícia Andrade dosRafaela Santos, Kefren Lutson Oliveira Macedo, Larissa Gonçalves Oliveira, Larissa Rocha Nascimento, Lavinya da Silva Santos, de Souza Fiuza,Rocha, LetíciaJúlia Silvestre Aquino, Luana Cardoso Mendonça, Lucas Gabriel Reis Tavares, Maria Fernanda Silva, Barbosa, Taissa Gracik. Leôncio Silva N, N,de Renato Silveira, Willian Vinicius Nilton Rocha Ribeiro Rafaela Júlia Barbosa, Taissa Gracik. Leôncio Silva Renato Silveira, Willian Vinicius ee Nilton Rocha Letícia de Neves Souza Fiuza,Rocha, Letícia Silvestre Aquino, Luana Cardoso Mendonça, LucasPaloma Gabriel Tavares, Maria Fernanda Mariana Rosa Rocha, Matheus Moreira Alves Almeida Michely Moura doReis Amaral Gonçalves, Priscila deRibeiro FátimaSilva, da Silva, Proposta Editorial eLoures, Gráca Proposta Editorial Gráca Mariana RosaCosta, Neves Taíssa Rocha,Gracik Matheus Moreira Alves Almeida Michely Moura Loures, Paloma Gonçalves, Priscila de Marques Fátima dadaSilva, Renato Silveira Tomé, Thaline Gomes Nunes, Victor Hugo eedos Vitordo daAmaral Silva Pereira, Yanca Cristina Cruz, Proposta Editorial Gráca Rocha Leticia Silvestre, Júlia Barbosa eSantos, Nilton Tomé, Thaline Gomes Nunes, Victor Hugo doseeSantos, Vitor daCosta, Silva Pereira, Yanca Marques da Cruz, Renato Silveira Costa, Taíssa Leticia Silvestre, Júlia Barbosa Nilton e Julia Gracik Barbosa, Rafaela FerreiraRocha, Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Williandos Vinicius Nilton Reis Cristina Rocha LeticiaIlustração Silvestre, Júlia Barbosa Nilton Rocha Rocha e Editoração Eletrônica Julia Barbosa, Rafaela Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa, Willian Vinicius e NiltonFerreiraRocha, José dosIlustração Reis Rocha (jornalista eEletrônica professor responsável) Editoração Editoração Leticia Silvestre (coord.), Júlia Barbosa (apoio pedagógico), AnaeeLuiza Abreu,eEletrônica Gabriella Eduarda Leite, Fabiane Rebelo, Isabella Lima, Nilton José dosIlustração Reis Rocha (jornalista professor Paiva, responsável) Leticia Silvestre (coord.), Júlia Barbosa (apoio pedagógico), Ana Luiza Abreu, Gabriella Paiva, Eduarda Leite, Leite, Fabiane Fabiane Rebelo, Rebelo, Isabella Isabella Lima, Lima, Edição Geral (pré-edição e revisão) João Victor,Ana Leticia e Mariana Rosa LuizaFiuza Abreu, Gabriella Paiva, Eduarda Leticia Silvestre (coord.), Júlia Barbosa (apoio pedagógico), Edição Geral (pré-edição e revisão) eeN,Mariana Rosa João Victor, Leticia Fiuza Rafaela Rocha, Júlia Barbosa,Paiva, Taissa Gracik. Leôncio Silva Renato Silveira, WillianLarissa ViniciusRocha, e NiltonNilton RochaRocha João Victor, Leticia Fiuza Mariana Rosa Silveira, Júlia Barbosa, Rafaela Rocha, Gabriella Agatha Castro, Leoncio Silva, Renato Fotos Rafaela Rocha, Júlia Barbosa, Taissa Gracik. Leôncio Silva N, Renato Silveira, Willian Vinicius e Nilton Rocha Fotos Fotos Agatha Castro, Ana Luiza Peixoto, Gabriella Paiva, Isabella Lima, João Camargos, Letícia Silvestre Proposta Editorial e Gráca Agatha Luiza Peixoto, Gabriella Paiva, Isabella Lima, João PropostaJúlia Editorial e Gráca Agatha Castro, Castro, Ana Ana Luiza Peixoto, Gabriella Paiva, Isabella Lima, João Camargos, Camargos, Letícia Letícia Silvestre Silvestre Leticia Silvestre, Barbosa e Nilton Rocha Apoio Pedagógico (monitorias voluntárias e compartilhadas) Rocha Leticia Silvestre, Júlia Barbosa e Nilton Apoio Pedagógico (monitorias voluntárias e compartilhadas) Ilustração e Editoração Eletrônica Apoio Pedagógico (monitorias voluntárias e compartilhadas) Júlia Barbosa, Rafaela Rocha, Taissa Gracik, Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa e Willian Vinicius Ilustração eLuiza Editoração Eletrônica Agatha Castro, Gabriella Paiva (coord.), Leticia Silvestre Júlia Barbosa (apoio pedagógico), AnaLeôncio Abreu, Gabriella Paiva, Eduarda Leite, Fabiane Rebelo, Isabella Lima, Júlia Rafaela Rocha, Taissa Silva Renato Silveira Costa ee Willian Vinicius Júlia Barbosa, Barbosa, Rafaela Rocha, Taissa Gracik, Gracik, Leôncio Silva Neto, Neto, Renato Silveira CostaLeite, Willian Vinicius Capa Leticia Silvestre (coord.), Júlia Barbosa (apoio pedagógico), Ana Luiza Abreu, Gabriella Paiva, Eduarda Fabiane Rebelo, Isabella Lima, e Mariana Rosa João Victor, Leticia Fiuza João Victor Carvalho, Capa Capa João Victor, Leticia Fiuza e Mariana Rosa Leticia Silvestre Fotos Leticia Silvestre Leticia Silvestre Fotos Agatha Castro, Geandra Larissa Rocha, Fabiane Rabelo, Taíssa Grassik, João Pedro Felix, Gabriella Paiva, Maria Fernanda, Redação: Agatha Avelar, Castro, Ana Luiza Peixoto, Gabriella Paiva, Isabella Lima, João Camargos, Letícia Silvestre Redação: Agatha Castro, Ana LuizaJoão Peixoto, Gabriella Paiva, Lima, João Letícia Silvestre • Dutra, Formato remoto: rede mundial deIsabella computadores e tantas casas Aguiar. Redação: Amanda Victor, Belvice Sthephine, Letícia Fiuza e Camargos, Fernanda Apoio Pedagógico (monitorias voluntárias e compartilhadas) •• Formato remoto: mundial de computadores ee tantas • Fora da pandemia: Laboratórios Integrados Jornalismo Magnica Mundi Formato remoto: rede rede mundialem de computadores tantas casas casas Apoio Pedagógico (monitorias voluntárias eCompartilhado compartilhadas) •• Fora Fora da daRafaela pandemia: Laboratórios Integrados em Jornalismo Compartilhado Magnica Mundi Faculdade de Informação eJornalismo Comunicação, salas pandemia: Laboratórios Integrados em Compartilhado Magnica Mundi Júlia Barbosa, Rocha, Taissa Gracik, Leôncio Silva Neto, Renato Silveira Costa e Willian Vinicius Faculdade de Informação Informação Comunicação, Júlia Barbosa, João Gabriel Palhares, Rafaela Rocha, Paiva, Leoncio Silveira, Nilton Rocha Júlia Barbosa, Rafaela Rocha, Taissa Gabriella Gracik, Leôncio Neto,Castro, Renatosalas SilveiraSilva, CostaRenato e Willian Vinicius Campus IISilva -eeAgatha UFG Faculdade de Comunicação, salas Capa Campus II UFG Telefone: (62) Campus II 3521-1097 - UFG Capa e Contra-capa Capa Leticia Silvestre Telefone: (62) 3521-1097 Telefone: (62) 3521-1097 Leticia Agatha Castro eSilvestre Gabriella Paiva Redação: Vesgo Editorial/Portal Berra Lobo Galo Redação: • Formato remoto: rede mundial de computadores e tantas casas Galo Vesgo Editorial/Portal Berra Lobo Galo Vesgo Editorial/Portal BerraCompartilhado Lobo • Formato remoto: rede mundial de Jornalismo computadores e tantas casas • Fora da pandemia: Laboratórios Integrados em Magnica Mundi • Fora da pandemia: Laboratórios Integrados em eJornalismo Compartilhado Magnica Mundi Faculdade de Informação Comunicação, salas Faculdade de Informação Comunicação, salas Campus II -eUFG Campus - UFG Telefone: (62)II 3521-1097 Telefone: (62) 3521-1097
Diários da Balbúrdia uma pandemia literária
Comunidade Quilombola Extrema Laciara - GO Foto: Larissa Rocha