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nº ANO 09 | Nº 49 | MAR/ABR | 13
IMPRESSO
ele não era rei?
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A renúncia de Bento XVI não tem nenhuma ligação com as profecias de Apocalipse, mas sim o sistema papal que está descrito nas visões do profeta João
O risco de ser Workaholic
Pensamentos Impuros
Forte no poder de Deus
P. 16
P. 26
P. 58
Esperança nas tragédias P. 130
índice
68 CAPA
Especialistas explicam o papel do papado nas profecias de Apocalipse e mostram que a renúncia de Bento XVI não tem ligação nenhuma com o fim dos tempos
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EDUCAÇÃO Com crescente reconhecimento, Educação a Distância facilita a vida de quem não pode frequentar sala de aula
10 ENTREVISTA
Brad Thorp fala sobre os avanços do canal Hope Channel
16 COMPORTAMENTO
Efeitos colaterais na vida dos workaholics, os viciados em trabalho
Seções
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ESPECIAL Pensamentos serão julgados por Deus, mas Ele garante perdão a quem se arrepender de qualquer impureza mental
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EDITORIAL Saúde APS Profissão Pé na Estrada APSO
54 58 62 64 86 104
LOUVAI VISÃO MUNDIAL APLAC ULB FIQUE POR DENTRO CONTA CORRENTE
48 EVANGELISMO
Contextualização do evangelho como ferramenta para pregação
108 HINOS 110 INFANTIL 112 ESTILO 114 SEU DIREITO 120 EVIDÊNCIAS 126 aCONTECEU COMIGO 130 rEFLEXÃO
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A Revista Mais Destaque é uma publicação da Seven Editora. “Os textos e opiniões dos autores subscritores dos artigos publicados nesta edição, não refletem necessariamente a opiniões dos editores, sendo de integral responsabilidade dos autores eventuais violações de direito de terceiros.”
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editorial
À espera do grande dia Desde a queda do homem no Éden, ansiamos viver o grande momento de restauração do planeta Terra. O retorno de Jesus é a única esperança que nos mantêm vivos neste mundo de pecado. O decreto dominical, que obrigará todos a observarem o domingo no lugar do santo sábado, é o marco profético que renovará e fortalecerá a confiança de que o grande dia está próximo. Independente do papa que estiver no poder da Igreja Católica, o importante é estarmos preparados para viver eternamente com o nosso Salvador. Nesta edição, a MD desmistifica o que muitos pregam por aí ao dizer que Bento XVI era um dos sete reis de Apocalipse e sua renúncia culminará no fim dos tempos. A verdade é que essa interpretação errônea já tirou o sono de muitos cristãos. A pergunta é: por quê? O que realmente precisamos fazer é estudar e interpretar a Bíblia corretamente, manter o foco no grandioso dia, certos de que nossa redenção se aproxima. De uma forma ou de outra, isso acontecerá, e não é a renúncia de um papa que vai apressar esse acontecimento. A MD tem o objetivo de disseminar a Palavra que importa, discutir assuntos atuais e promover crescimento e enriquecimento espiritual. O sucesso deste veículo mostra que alcançamos esse alvo dia após dia. E é com este sentimento que nos despedimos do jornalista Tadeu Inácio e da assistente de arte Beatriz Marani, que saem da MD com o senso de missão cumprida e motivados a dar continuidade à pregação do evangelho por onde passarem. Aproveitamos também esse momento para dar as boas-vindas à jornalista Vanessa Moraes e ao jornalista e publicitário Rogério Viola Júnior, que darão continuidade a este trabalho que alcança corações e renova esperanças. Desta forma, fomos conduzidos por Deus e chegamos até aqui para trazer a você, caro leitor, páginas preparadas com carinho, principalmente nas seções Comportamento, Evangelismo, Especial, Evidências, além da nova seção, Louvai, que traz assuntos relacionados ao louvor e adoração a Deus. Enfim, todo o conteúdo foi preparado com muita dedicação. Que Deus te abençoe sempre. Aproveite a leitura!
divulgação
Marcelo Inácio
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marcelo@seveneditora.com.br
destaque-se Na matéria sobre o campo de batalha de Hollywood, na edição 48, foi importante saber como eles agem para ganhar a nossa mente. Precisamos parar de dar abertura para o que não tem relevância e providenciar espaço e tempo para as coisas divinas. Douglas Pessoa, estudante
A MD 48 está sensacional! Sou leitor da revista há alguns anos e gosto muito de seu conteúdo dinâmico e sempre atual. Achei demais a matéria sobre cinema, mostrando a batalha que Hollywood trava por nossa mente. Parece algo inofensivo, mas é bem mais profundo do que imaginamos. Jonatas Cardoso, produtor de TV
Essa revista tem me impressionado cada vez mais. Na edição 48, gostei de ver as matérias que envolvem os questionamentos do dia a dia do cristão. O que mais me chamou a atenção foi a matéria sobre o ano do discipulado. Gosto de ver a revista sempre em conformidade com os acontecimentos e os programas da igreja, é com certeza uma revista para o nosso século. Breno Avelar, pastor jovem da IASD Progresso, Belo Horizonte
A seção Estilo trouxe algumas dicas interessantes para quem está pensando em se casar. As regras de etiqueta são super importantes para os convidados. A MD está de parabéns por abordar tantos assuntos variados e interessantes! Mayara Andrade, tradutora
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entrevista Estou emocionado com o crescimento da Novo Tempo no Brasil, tanto em estrutura como em transmissão
isso que eu acredito tão fortemente neste meio de comunicação e também na transmissão via internet.
Esperança
para o mundo
TV Hope Channel desenvolve canais em diversas línguas para alcançar outros países Por Márcio Basso, Nikolaus Satelmajer e Willie Hucks Tradução: Ketlin Brito e Vanessa Moraes
Brad Thorp é pastor e presidente da TV Hope Channel, versão americana da TV Novo Tempo, do Brasil, e um dos apresentadores do programa World Of Hope. Thorp já viajou pelo mundo com a intenção de pregar e compartilhar a esperança que, como ele diz, “só é encontrada em Deus”. É casado com Kandus Thorp, vice-presidente da Hope Channel, pianista e amante da boa música, e tem três filhos adultos. Nesta entrevista, Thorp fala sobre a missão e os projetos da TV. 10
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Qual é a grande motivação da sua vida? Quando eu, pessoalmente, escutei o chamado de Deus para a minha vida, tive a certeza de que foi para o evangelismo. Sim, eu sou um pastor, mas também sou um evangelista. Já ensinei evangelismo na Andrews University (instituição educacional da Igreja Adventista, localizada nos Estados Unidos), mas para mim o método não importa. Vejo que a televisão tem o grande potencial de alcançar o maior número de pessoas para o evangelho e é por
O que você acha da Novo Tempo? Estou emocionado com o crescimento da Novo Tempo no Brasil, tanto em estrutura como em transmissão, com diversas antenas e muita audiência. A missão do Hope Channel é que todos, em todo lugar, possam ver e ouvir a mensagem de Deus. A Novo Tempo tem dado largos passos para que isso seja possível. Estou muito entusiasmado. Com certeza Deus é louvado por isso.
O que esse momento significa para a comunicação adventista? A abertura do novo estúdio da TV Novo Tempo no Brasil representa o avanço da qualidade de nossa programação. Com estúdios maiores, mais infraestrutura, nós podemos criar um material de mais qualidade. Pessoas são atraídas por alta qualidade. Quando temos produtos assim, mais pessoas vão assistir, e quanto mais assistirem, mais irão aceitar a Jesus. É por isso que eu vejo o crescimento aqui como um grande passo na melhora de qualidade dos programas produzidos.
O que a Hope Channel está fazendo pelo projeto Esperança nas Grandes Cidades? Globalmente, a Hope Channel está à frente para alcançar municípios. Estes têm um obstáculo especial com a segurança, as diferentes classes de pessoas e outros problemas. É muito difícil o contato físico nas grandes cidades. No entanto, a televisão chega onde nenhum missionário pode ir e então, prepara o coração das pessoas. Por isso, em várias grandes cidades do mundo, a Hope Channel é transmitida e está dispoIMAGENS: ARQUIVO PESSOAL
entrevista nível na internet. Existem muitas iniciativas para tornar isso um grande avanço do evangelho nas cidades.
Qual é a missão da Hope Channel? Nossa primeira missão é que todos, em toda parte, vejam, ouçam e compreendam as mensagens maravilhosas da Bíblia através da Hope Channel. Somos essencialmente um ministério evangelístico. O segundo objetivo é o discipulado. O terceiro, é fornecer recursos para pastores e anciãos. Qual é a distribuição de canais da Hope, em quantas línguas são transmitidas? Temos 12 canais de transmissão sendo operados em 17 línguas. Além disso, operamos outros dois canais da igreja para eventos de treinamento e capacitação, o que
soma um total de 14 canais. Os da igreja têm base apenas na internet, mas a partir deste mês eles se tornam canais públicos na TV, além de serem traduzidos em vários idiomas também. Desta forma vemos o avanço da mídia para a Igreja na América do Norte.
Que tipo de programação a Hope Channel oferece? Varia de acordo com a geografia alcançada pela TV? Existem variações sim, e por isso os diferentes canais. Temos uma programação única em cada um, mas é característico da região em que é transmitido. Somente quando existe uma programação mundial exibimos o mesmo conteúdo em todos os canais. Além disso, em nossa produção de programação temos um departamen-
to chamado Projeto Esperança. Viajamos para uma área particular do mundo e perguntamos: “que tema você quer ouvir na Hope Channel?”, ou “quais apresentadores você quer?”, e ainda “quem deve participar dos programas?”. Nós proporcionamos o conhecimento técnico, o campo local é que oferece toda a contextualização.
Qual o principal projeto da Hope Channel para 2013? O maior obstáculo que nós temos é a transmissão através da TV a cabo. Ao redor do mundo, temos transmissão via satélite, mas a pergunta é: como fazer com que isso se torne algo mais pessoal de forma que chegue ao lar das pessoas? Estamos fazendo grandes avanços para alcançar esses objetivos. Nosso foco é a transmissão.
A televisão tem o grande potencial de alcançar o maior número de pessoas para o evangelho e é por isso que eu acredito tão fortemente neste meio de comunicação e também na transmissão via internet”
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comportamento
O RISCO DE SER
WORKAHOLIC Além da falta de tempo para família e amigos, excesso pode trazer problemas irremediáveis aos viciados em trabalho Por Vanessa Moraes
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C
rise, desemprego, falta de dinheiro. Essas palavras assustam qualquer pessoa. Ter trabalho é sinônimo de estabilidade, mesmo se o salário for pequeno. É na corrida desenfreada para manter o emprego que se encontram os workaholics, expressão americana que define uma pessoa viciada em trabalho. E como todo vício representa algo negativo, este não se encaixa em nenhuma exceção. Ao mesmo tempo em que as empresas impõem ritmos exagerados de trabalho, profissionais assumem responsabilidades cada vez maiores em nome da carreira profissional ou atém mesmo de algum ideal que os mantenha atualizados no mercado global. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 50% das empresas criadas desde 1997 foram à falência antes de completar sete anos. Os números assustam os empreendedores que não querem fazer parte desses dados. Alguns recorrem às longas jornadas de trabalho com o pensamento de que este é o único caminho para que o progresso e o sucesso sejam alcançados. O exagero de tempo direcionado às atividades profissionais tira a prioridade do tempo que deveria ser dedicado à família, ao lazer e até mesmo às preciosas horas de sono. Esse estilo de vida traz prejuízos irremediáveis. Globalização
Em crescimento constante, a internet facilitou as telecomunicações. No ano 2000, existiam 361 milhões de internautas na rede. De acordo com a Organização das Nações Unidas
(ONU), dez anos depois, esse número ultrapassou os dois bilhões. Essa facilidade trouxe a chamada globalização, fenômeno que expandiu mercados internacionais e aproximou a interação entre os países. Assim, a internet é uma das ferramentas mais poderosas de trabalho, já que o mundo todo está conectado na rede. Com o crescimento da competitividade no mercado, a busca acirrada por uma vaga, uma oportunidade, transformou o ser humano em máquina. Quanto mais cursos, tarefas, trabalho, melhor. Não há tempo a perder. Pensar, criar, fazer, transformar, inovar. Isso faz parte do cotidiano de milhares de pessoas ao redor do mundo. A instantaneidade causada pela internet exige que o trabalho seja cada vez mais rápido. A Agência de Saúde Pública de Barcelona, Espanha, revelou, através de uma pesquisa, que jornadas de trabalho com mais de 40 horas semanais podem ocasionar sérios problemas físicos e emocionais. Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT), dores de cabeça e perda de concentração são os sintomas iniciais. Depressão, problemas cardíacos e ansiedade também podem surgir devido ao excesso de trabalho. Cerca de 70% dos gestores brasileiros convivem com o estresse, a doença mais comum. Pelo menos 50% deles estão obesos, sujeitos a doenças cardíacas, e 8% sofre de depressão. Máquina humana
Alex Bússulo é dono de um site de notícias na cidade de Artur Nogueira, interior de São Paulo. Sua rotina se resume em trabalho. Até ano passado, antes de se formar na faculdade, ele assistia às aulas no período da noite. Entre um período e outro, o empreendedor abria o computador e trabalhava. Ao chegar em casa, após o período letivo, lá estava o jovem, trabalhando. Suas horas de sono não ultrapassavam quatro ou cinco por noite. Mesmo sem pertencer a uma denominação religiosa, Bússulo segue certos princípios bíblicos e por isso, não trabalha aos sábados. Para recompensar esse tempo, a sexta-feira é sobrecarregada de atividades extras. “Trabalho todo o tempo em que estou acordado. Eu não paro”, afirma o jovem. Hoje, formado, o rapaz conta que a rotina de trabalho não mudou em relação ao que era. Mas o período noturno, antes ocupado pelas aulas, agora faz parte do cronograma de trabalho.
Jornadas de trabalho com mais de 40 horas semanais podem ocasionar sérios problemas físicos e emocionais
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comportamento
O workaholic tem uma característica típica: enxergar no trabalho um caminho único para a manutenção do status social Para o psiquiatra Içami Tiba, o workaholic tem uma característica típica: enxergar no trabalho um caminho único para a manutenção do status social. “Entre outras coisas, isso tem levado cada vez mais as pessoas a trabalharem em excesso, quando na realidade não precisam”, comenta. Outro fator atribuído ao comportamento dos viciados surge pela frustração relacionada ao desequilíbrio de outros aspectos de vida, que leva tais pessoas a utilizarem o trabalho como uma válvula de escape para os problemas. Prioridades
Professor e pai de quatro filhos, Nahor Neves é geólogo e trabalha mais de 12 horas por dia. “Isso é um exagero e não deve servir de exemplo para ninguém”, alerta. A família mora em outra cidade e Neves só passa tempo com a esposa, que é dentista, e a filha mais nova nos finais de semana. Três de seus filhos são formados e não moram mais com a mãe. Até hoje reclamam a ausência do pai, que nos últimos 17 anos, não esteve tão presente na vida deles. Neves, pelo menos três vezes ao ano, passa metade do mês sem ver a família. Isso acontece quando surgem viagens, em função do trabalho. O geólogo escreve um livro e alguns artigos relacionados à área e considera leve suas atividades. “Como nunca na minha vida, eu estou fazendo um hobby”, confessa. Sua alegria também se resume em ensinar, tarefa que considera de extrema importância. “Uma missão, muitas vezes, exige sacrifício”, comenta. Para a psicóloga Angélica Muniz, é um erro fatal não priorizar a família, considerada por ela, a base da vida. “É importante inverter os papéis. Quando falta um pai, uma mãe, sempre fica algum espaço vazio no coração e na vida, e este precisa ser preenchido”, ressalta. A sugestão dada pela psicóloga é que o workaholic procure ajuda profissional e, com esse auxílio, invista menos tempo nas atividades de traba18
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lho e mais tempo na família, pelo menos em algum período ou hora do dia. “A aproximação, o toque, o olhar da esposa, marido ou filhos, fazem toda a diferença”, afirma. Vida espiritual
O excesso de trabalho não atrapalha apenas a vida pessoal, social e familiar. A vida espiritual também é afetada profundamente. Trocar o relacionamento com Deus, seja pelo trabalho ou qualquer outra prioridade secundária, não é uma escolha inteligente. O sábio Salomão já dizia: “Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há qualquer proveito no que se faz debaixo do sol” Eclesiastes 2:11. De acordo com o pastor Ozeas Moura, coordenador do curso de Teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, o plano divino estabelece seis dias da semana para trabalhar. O sétimo dia, ou o sábado, deve ser usado para o descanso, como mostra Êxodo 20:8-11. “Além disso, Deus colocou as noites entre os dias justamente para que houvesse uma pausa no trabalho. Segundo Marcos 6:31, o próprio Cristo convidou Seus discípulos para repousarem um pouco, quando eles estavam tão atarefados que não tinham tempo nem para comer”, explica. Para Moura, o conselho bíblico não serve apenas para o passado, pois a correria do dia a da se estende até hoje e por isso pode ser aplicado aos dias atuais. “O mesmo devemos fazer. Jesus disse que não deveríamos ficar ansiosos pela vida, quanto ao que comer e beber (Mateus 6:25), pois, se Deus cuida das aves e das plantas (Mateus 6:26-32), muito mais cuidará dos seres humanos. É prudente seguir o que Deus diz: ‘Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados. Basta a cada dia o seu próprio mal’, (Mateus 6:34)”, conclui o pastor.
“Quando falta um pai, uma mãe, sempre fica algum espaço vazio no coração e na vida, e este precisa ser preenchido”
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comportamento
É prudente seguir o que a palavra de Deus diz: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados”
Sete dicas para não ser um workaholic:
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Durma bem: dormir entre seis e oito horas por noite é o tempo ideal para realizar tarefas diárias com êxito, pois, além de descansar a mente e o corpo, várias doenças são prevenidas;
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Estabeleça limites: é difícil, mas respeite sua jornada de trabalho e evite levar tarefas para casa. Acredite, é muito mais uma questão de disciplina e produtividade do que de tempo; Aprecie a natureza: O contato com a natureza ajuda a aliviar o estresse, renovar as energias e raciocinar com mais calma. Faça passeios em trilhas, parques ou piscinas naturais;
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Alimente-se corretamente: às vezes, a correria diária pede comidas rápidas, que fazem mal à saúde. Prefira alimentos saudáveis, abuse de frutas e beba pelo menos dois litros de água por dia;
Não fique on-line o tempo todo: A internet é um mundo de informações e possibilidades, mas distrai bastante. Tente fazer trabalhos no modo off-line para melhor concentração; Relacione-se melhor: Com a família, amigos e com novas amizades. Conversar com outras pessoas melhora inclusive sua maneira de ver o mundo, ampliando seus conceitos;
Comunhão com Deus: Não há nada melhor que começar e terminar o dia com Deus. Ele pode ajudar a resolver qualquer problema. A comunhão diária com Cristo é eficaz. O dia é mais agradável na presença dEle.
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saúde
fisioterapia
aquática para o mal de
parkinson
Tratamento hidroterápico pode ser mais eficaz que a fisioterapia convencional, já que facilita movimentos impossíveis de serem realizados em solo Por Vanessa Moraes
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screver uma palavra, ler o jornal e segurar uma xícara de chá são atividades comuns e fáceis. Mas não para todos. Pessoas que sofrem de mal de Parkinson têm muita dificuldade para realizar tarefas que exigem coordenação motora, pois a doença é considerada um distúrbio degenerativo dos movimentos e, consequentemente, a parte motora do controle cerebral é perdida, causando tremor, rigidez, lentidão dos movimentos, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita. Esses sintomas não são iguais em todos os pacientes. Entretanto, o mais frequente é o tremor. Os sinais começam de forma sutil e progridem com o passar dos anos. O mal de Parkinson não é uma doença fatal nem contagiosa. Também não afeta a memória ou a intelectualidade do parkinsoniano, como é conhecido o portador da doença. A característica hereditária, embora exista, não é a mais frequente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 4 milhões de pessoas no mundo são atingidas pela doença. Só no Brasil, existem 250 mil pacientes, sendo 80% idosos entre 65 e 75 anos. Embora pareça, o mal de Parkinson não atinge apenas os mais velhos, pois pode surgir antes mesmo dos 45 anos. Fisioterapia convencional e aquática
A neurologista Viviane Flumignan afirma que existem tratamentos capazes de levar o indivíduo a ter uma vida praticamente normal, através de medicações e procedimentos mais invasivos para o controle da doença. Mas, apesar dos avanços científicos, ainda não existe cura para o mal de Parkinson. Além de remédios, o paciente pode buscar tratamento 22
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multidisciplinar com a atenção de neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos (caso haja problemas de voz e fala, por exemplo), nutricionistas, entre outros. A prática de atividades físicas também é importante e ajuda na progressão do tratamento. De acordo com a fisioterapeuta Samantha Monteiro, o tratamento através da fisioterapia convencional tem o objetivo de aumentar e manter amplitude de movimento e força muscular e preservar os reflexos posturais e o equilíbrio. Ela defende o progresso do tratamento quando este é trabalhado em conjunto com as doenças da idade. “É muito comum o parkinsoniano ter doenças associadas. Cabe ao especialista administrar seu tratamento”, adverte. Valéria Belle trabalha na mesma área que Samantha e acrescenta outro método: a fisioterapia aquática, conhecida também como hidroterapia. Nesse tipo de tratamento, graças à força do empuxo – que provoca a redução do peso corporal da pessoa –, alguns movimentos, muitas vezes impossíveis de serem realizados em solo, tornam-se mais fáceis e livres de sobrecarga. Na água, a resistência é de 600 a 800 vezes maior que no ar, ou seja, oferece um tempo prolongado de resposta motora, o que favorece o treino do equilíbrio estático e dinâmico com maior segurança e eficiência. “A combinação do empuxo somado ao calor da água proporciona redução na rigidez muscular e melhora a mobilidade articular global, prevenindo retrações e contraturas através de um alongamento muscular melhor”, explica. IMAGENS: SHUTTERSTOCK
O mal de Parkinson não é uma doença fatal nem contagiosa. Também não afeta a memória ou a intelectualidade do parkinsoniano Aliados A fonoaudiologia é importante para pacientes com problemas na voz e na fala. As manifestações podem ser listadas como dificuldade para engolir, articular os sons da fala e produzir voz, coordenar a respiração, fala e articulação, entre outros. “Essas manifestações ocorrem em diferentes estágios de evolução da doença, indo de leve a grave, por conta da lentificação dos movimentos (inclusive os da fala), rigidez muscular geral, músculos envolvidos na produção da fala, deglutição (mastigação), voz, articulação e respiração”, esclarece a fonoaudióloga Simoni Camilo. O profissional desta área deve ser especialista em reabilitação fonoaudiológica com enfoque em neurologia, para que o paciente tenha atendimento especializado. Fisioterapia, fonoaudiologia e outros tratamentos multidisciplinares podem trazer resultados ainda mais positivos à vida do parkinsoniano quando aliados à boa alimentação, já que o paciente pode ter dificuldades de alimentar-se devido aos problemas de mastigação. A nutricionista Érica Zago lembra que o mais importante é estimular o apetite
a partir de preparos mais cuidadosos, desde a escolha dos alimentos, a fim de que sejam mais nutritivos, até a apresentação do prato. “O foco absoluto deve ser melhorar a absorção dos nutrientes. Observamos um grande problema na ingestão de fontes protéicas, pois o paciente tem dificuldade de mastigação e até mesmo de absorção da comida”, comenta a nutricionista. Érica sugere o uso de suplementos com pós-protéicos, como proteína do soro do leite, que além de aumentar o fornecimento de proteína, ainda possui frações importantes para o fortalecimento do sistema imunológico, e proteína do leite, que devido à sua lenta digestibilidade, garante fornecimento mais constante de aminoácidos, o que evita o possível jejum prolongado. “Existem proteínas sem sabor que podem ser adicionadas em sopas, caldos, preparações como massas e bolos, além do uso tradicional para preparo de vitaminas e shakes. Recomenda-se criatividade no preparo para que o paciente não rejeite o alimento. Um exemplo disso é utilizar frutas diferentes e alternar os sabores. Os mais aceitos normalmente são baunilha, chocolate e morango”, indica.
Curiosidade A doença de Parkinson recebeu esse nome em homenagem ao médico inglês James Parkinson, nascido no dia 11 de abril de 1755, em Londres. Aos 62 anos, ele publicou um ensaio sobre paralisia e tremedeira, que descreveu de maneira precisa a doença que hoje leva seu nome. O médico faleceu no dia 21 de dezembro de 1824, aos 69 anos de idade e sua homenagem aconteceu somente por volta de 1875, quando o neurologista francês Jean Charcot sugeriu o nome “doença de Parkinson”, em reconhecimento ao trabalho dele.
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saúde
Falta de dopamina O que acontece no cérebro de um parkinsoniano é a degeneração da substância negra, responsável pela fabricação da dopamina, uma substância química que funciona como neurotransmissor. Esta, por sua vez, é responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos. Segundo o neurologista João Carlos Limongi, a mensagem que cada célula passa para outra depende de neurotransmissores e de substâncias, como a dopamina. A falta dela compromete o motor subcortical, controlador de atividades automáticas, enquanto o circuito motor cortical controla as atividades conscientes. Uma pessoa, por exemplo, é capaz de falar enquanto caminha, sem prestar atenção em seus passos, graças às atividades dos motores subcorticais. Mas, a falta de dopamina interrompe as conexões desses motores, trazendo grandes dificuldades para a realização de movimentos simultâneos. Fica difícil fazer um movimento com a mão direita e outro com a esquerda. O cérebro se ocupa com uma única atividade por vez, sendo incapaz de fazer outra coisa. É por isso que o parkinsoniano perde a “capacidade de realizar movimentos automáticos”, diz Limongi.
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A combinação do empuxo somado ao calor da água proporciona redução na rigidez muscular e melhora a mobilidade articular global Prevenção Infelizmente, não existe nenhum tipo de prevenção contra o mal de Parkinson. O neurologista Leandro Teles afirma que não há nenhum método eficaz para impedir o aparecimento da doença e nenhuma recomendação específica que possa reduzir o risco de tê-la. “Resta-nos o diagnóstico com sintomas iniciais”, lamenta. Em contrapartida, um estudo feito na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, aponta que o exercício físico pode ajudar a reduzir riscos. O estudo mostrou que homens que se exercitavam regularmente na idade adulta apresentaram a metade dos riscos de desencadear o mal de Parkinson, em comparação aos sedentários. Além dos sintomas físicos, existem sintomas mentais que podem agravar a doença. Cláudio Soares, 60 anos, foi diagnosticado em 2009. Apesar de tomar remédios para controlar a tremedeira e a rigidez muscular, não é isso o que mais lhe incomoda. “O mais difícil para mim são os frequentes episódios de depressão e alterações de humor. Passo de um estado bom a outro ruim muito rapidamente. Às vezes, chego à beira do pânico e fica muito difícil controlar e sair disso”, diz. O exercício mental também é um forte aliado. Pessoas em idade mais avançada podem manter a cabeça ocupada e exercitar o cérebro por meio de atividades, como jogar xadrez, baralho, fazer palavras cruzadas, entre outras. No entanto, é imprescindível o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.
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especial
Pensamentos
Impuros Seremos julgados por nossa mente impura, mas a bondade de Deus é infinita e dá a oportunidade de nos arrependermos de qualquer pensamento pecaminoso Por Leandro Quadros
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“E de acordo com o evangelho que eu anuncio, assim será naquele dia em que Deus, por meio de Jesus Cristo, julgará os pensamentos secretos de todas as pessoas” Romanos 2:16. A Bíblia é clara ao afirmar que todos os seres humanos serão julgados por seus pensamentos (1 Coríntios 4:5). Entretanto, surgem algumas dúvidas em relação a este julgamento aparentemente injusto. Algumas delas são: se o Diabo não tem acesso àquilo que pensamos, e é por sua influência que cometemos pecados, como é possível que haja julgamento por pensamentos que ele não colocou em nossa mente? Algum pensamento pecaminoso depende somente do ser humano e não de Satanás? Mesmo o Diabo sendo um profundo conhecedor da natureza humana (leia Jó 1 e 2), e podendo saber algo sobre o que pensamos através de nossa linguagem corporal, as Escrituras ensinam que somente Deus sabe de verdade o que está em nossa mente. Entre os textos bíblicos gostaria de destacar dois. O primeiro deles é 1 Reis 8:39: “Ouve tu então nos céus, lugar da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens”. Outro texto importante para a compreensão desse assunto está no Salmo 94:11: “O Senhor conhece os pensamentos do homem e sabe que são fúteis”. Todavia, mesmo a Bíblia sendo clara em afirmar que apenas Deus sabe tudo aquilo que imaginamos, as dúvidas iniciais apresentadas neste breve artigo persistirão, se ignorarmos que há pensamentos que são o resultado de nossa mente corrupta (ver Jeremias 17:9, 10).
A natureza pecaminosa
É certo que o inimigo de Deus exerce influências externas para que o ser humano peque em pensamento (Mateus 4:111 nos dá uma ideia), mas isso não acontece apenas por sua influência. De acordo com Salmo 51:5, todo ser humano nasce com uma predisposição para o mal, herdada dos primeiros pais, Adão e Eva. Por isso, muitas vezes o homem peca em pensamento devido à sua natureza pecaminosa (ver Mateus 5:27, 28; Romanos 3:1-18). Tiago 1:14 e 15 confirma isso: “Cada um, porém, é tentado pelo próprio mal desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte”. Por mais que o pecado não seja praticado de maneira comportamental, ele existe em forma de pensamento por estar arraigado dentro de nós e fazer parte da nossa genética (conforme Jeremias 13:23). E, sendo que podemos decidir gerenciar nossa mente e administrar nossos pensamentos para que não sigam “sem freios” (Jeremias 4:14; Filipenses 4:8), Deus julgará os pensamentos dos seres humanos. Afinal, a mente não depende total e exclusivamente das tentações e armadilhas do Diabo para pecar. Além disso, Deus disponibiliza o Seu poder a todos os que desejarem uma mudança de coração e de mente (Ezequiel 36:26, 27; Romanos 12:1,2). Deus não nos condenará apenas por causa dos nossos
pensamentos (leia Mateus 16:27; Apocalipse 22:12). Porém, se não os gerenciarmos e permitirmos que os pensamentos maus façam parte de nosso “estilo de vida”, eles se tornarão parte de nós, formarão o nosso caráter para a prática do mal e, finalmente, nos levarão à perdição eterna, se antes de Cristo voltar não houver arrependimento. Em Filipenses 4:8, Deus nos aconselha através do apóstolo Paulo: “Finalmente, tudo que é verdadeiro, tudo que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se há algum louvor, se há alguma virtude, seja isso que ocupe o seu pensamento”. Como dizia Martinho Lutero, nós não podemos evitar que os passarinhos voem por sobre a nossa cabeça, mas podemos evitar que eles façam ninhos sobre ela. Isso significa que nós podemos, com a ajuda de Deus e com uma atitude decidida, administrar os pensamentos, mesmo que não possamos evitar que eles venham à nossa mente.
Esperança para os que adoeceram psiquicamente
A questão dos pensamentos impuros causa um grande mal estar em muitas vítimas da esquizofrenia, por exemplo. Esse distúrbio mental é caracterizado pela perda de contato com a realidade e alucinações, além de delírios e alteração comportamental social. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que esse distúrbio afeta 24 milhões de pessoas no mundo. O esquizofrênico muitas vezes vive em um mundo
Mesmo o Diabo sendo um profundo conhecedor da natureza humana, as Escrituras ensinam que somente Deus sabe o que está em nossa menteh
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especial paralelo ao nosso, e lhe é impossível controlar as alucinações que podem conter conteúdo pecaminoso. Isso causa um grande tormento especialmente naqueles que leem artigos sobre o assunto e que abordam a questão de maneira incompleta. Porém, se esse for o seu caso, não se desespere. Deus sabe diferenciar uma pessoa esquizofrênica daquela que dá vazão aos pensamentos maus, e que não quer contar com Sua ajuda para mudar de vida. O Senhor diferencia uma pessoa doente psiquicamente daquela que de maneira rebelde não quer contar com Seu perdão diário. O Justo Juiz e “Pai da Eternidade” não utiliza o mesmo peso e a mesma medida para Seus filhos. Ele é paciente, entende as limitações de cada ser humano e nunca irá avaliar uma pessoa doente do mesmo modo que uma pessoa saudável. Seu amor e misericórdia são infinitos. Sua graça cobrirá seus pensamentos doentios e, por fim, restaurará toda a sua saúde mental, para que viva feliz por toda a eternidade (Apocalipse 21:4). Efésios 2:1-5 fala dessa graça maravilhosa de Cristo, que é infinitamente maior que nosso adoecer psíquico. Veja: “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça, vocês são salvos”.
Saiba Mais Leandro Quadros é pastor, jornalista e apresentador do programa Na Mira da Verdade da TV Novo Tempo. Recentemente criou o blog leandroquadros.com.br com o objetivo de trazer conselhos sobre assuntos familiares, espirituais, sociais, entre outros. O site também traz testemunhos e disponibiliza um espaço para pedidos de oração.
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Portanto, se você tem esquizofrenia ou qualquer outra doença de ordem emocional, incluindo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), que lhe deixe culpado (a) por causa daquilo que pensa, não se preocupe. Apegue-se à graça de Jesus Cristo e tenha certeza da Sua compreensão divina e amor por você, que são muito maiores que a sua doença! Ele pode lhe curar milagrosamente e se não o fizer totalmente nesta vida por algum motivo (veja 2 Coríntios 12:7-9), lhe proporcionará qualidade de vida. Além disso, lhe dará a cura definitiva ao voltar ao nosso mundo (Apocalipse 1:7) para salvar e transformar os que O aceitaram como Salvador, Senhor e melhor amigo. Enquanto esse dia glorioso não chega, Jesus lhe compreende e, através do Seu ministério de Sumo Sacerdócio divino no céu (Hebreus 8:1,2), lhe dará forças para administrar o seu problema, e também graça para se sentir em paz todos os dias (Hebreus 4:14-16). Entretanto, busque tratamento psiquiátrico e psicoterápico com urgência. Além do seu alimento espiritual diário através da leitura da Bíblia, oração e frequência à igreja, faça um tratamento especializado, pois, a combinação do espiritual com a medicina trará grandes resultados, e mudará a sua vida para melhor. Para finalizar, repito algo do que escrevi anteriormente: nunca se esqueça de que Deus ama você e a graça dEle é maior que todos os pensamentos que lhe incomodam: “Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”, (Jeremias 31:3). Que Deus te ajude a eliminar qualquer pensamento impuro, consciente de que o perdão está ao alcance de todos.
aps
INFORME PUBLICITÁRIO
Projeto educacional ensina o respeito ao próximo e o aprendizado construtivo Por Danúbia França, jornalista e assessora de comunicação da APS
E
m algum momento você teve interesse em observar, até por curiosidade, o comportamento das pessoas que estão ao seu redor? O modo como falam, agem e pensam? Como você aceita as diferenças culturais ou comportamentais do seu próximo?
Devido à diversidade cultural, étnica, social, econômica e religiosa, o desafio de conviver com a diferença tornou-se intrínseco no ser humano. É possível estabelecer uma relação pacífica e construtiva em todas as áreas da vida quando há aceitação e prática de valores e entre eles está a alteridade. A grafia e a pronúncia desta palavra se assemelham à autoridade, mas o significado é completamente diferente. O conceito de alteridade constitui a interação e interdependência do indivíduo com outras pessoas. No ambiente escolar, por exemplo, o aluno aprende e desenvolve valores e inúmeras habilidades, além do respeito ao próximo. Preparados para a convivência
Durante este ano, a Rede de Educação Adventista da região Sul de São Paulo, por meio do projeto “Vivenciando Valores”, vai trabalhar com o tema “Alteridade, a diferença que soma” nas escolas e colégios locais. A proposta de construir uma relação de alteridade – em que o modo 30
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Durante este ano, a Rede de Educação Adventista da região Sul de São Paulo, por meio do projeto “Vivenciando Valores”, vai trabalhar com o tema “Alteridade, a diferença que soma” nas escolas e colégios locais
de pensar e agir seja respeitado e preservado – vai ser inserida no dia a dia dos estudantes, desde o Ensino Infantil (crianças com idade entre 3 e 5 anos) até o Ensino Médio (ou Ensino Básico). O aprendizado torna-se mais rápido e significativo quando há conscientização e mudança. Neste processo, ao exercitar a alteridade, o aluno conhece, compreende e aprende com a experiência do grupo em sala de aula, sem deixar de expressar sua opinião e conhecimento. Para tanto, o trabalho pedagógico e contínuo, baseado também nos princípios cristãos, será apresentado no período letivo por meio de debates, reflexões, jogos, atividades lúdicas e práticas que envolvem a família e a comunidade. Aprender para educar
Além das atividades em sala de aula, a proposta inserida no conteúdo programático vai ser complementada com projetos. Alguns deles são o social (com a comunidade), integral
(que envolve os pais, alunos e a escola) e projeto de inclusão. O objetivo é preparar e formar cidadãos mais justos, responsáveis e conscientes de seus diretos e deveres na sociedade. Para orientar, incentivar e desenvolver o relacionamento interpessoal entre os alunos, os educadores devem estar preparados e motivados. E com o propósito de buscar conhecimento e planejamento para as ações que serão aplicadas durante o ano, mais de 500 professores participaram do Encontro de Planejamento Integrado e Formação Continuada, em janeiro. Assuntos relacionados à importância do controle emocional no ambiente escolar e diversidade cultural foram abordados no programa. “É importante compreender e aceitar a diferença do outro. Isso não quer dizer que a pessoa deva anular o senso crítico, mas conviver no mesmo espaço, respeitando e aprendendo com a experiência, as peculiaridades e conhecimentos do outro”, afirma Eni Thames, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental I para as unidades da região Sul de São Paulo.
Como praticar a alteridade? O QUE FAZER
Reconhecer o outro
COMO FAZER Reconhecer a existência do outro, do diferente, do plural Retirar da mente qualquer ideia pré-concebida sobre o outro, isto é, deixar-se livre para receber o conteúdo do outro sem opinião formada Ouvir o outro
entender o outro
Procurar entender as razões pelas quais o outro concebe as coisas do seu jeito Não criticar o outro pelas suas posições Saber que todos não devem pensar exatamente como você Tirar lições das experiências do outro
aprender com o outro
Assimilar o que concordar
construir com o outro
Convergir naquilo que há concordâncias
ficar em paz com o outro
Manter o respeito e a amizade apesar das discordâncias
Manter sua opinião no que discordar
Estabelecer uma regra de convivência ganha-ganha
Não querer mudar o outro
FONTE: www.gestorliderectpe.blogspot.com.br
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educação
Estudar a distância é uma boa ideia? EaD facilita a vida de quem busca formação acadêmica sem frequentar sala de aula e garante a mesma competência da formação presencial Por Vanessa Moraes
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M
orar longe de uma universidade ou enfrentar problemas que dificultam a frequência presencial em sala de aula são alguns motivos que levam uma pessoa a procurar a Educação a Distância, conhecida como EaD. Essa modalidade de ensino tem crescido muito no Brasil. De acordo com as informações da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), em 2000, aproximadamente 1760 alunos reuniam-se em 13 cursos superiores. Oito anos depois, 1752 graduações e pós-graduações contavam com quase 787.000 alunos matriculados. Hoje, mais de 930 mil alunos estudam a distância. As novas tecnologias trouxeram facilidade na maneira de se relacionar e na forma de se fazer comunicação. Nasceram, então, ferramentas para que cursos à distância pudessem ser criados, e a tendência é de que eles cresçam cada vez mais. Segundo dados divulgados pelo MEC, as matrículas para cursos superiores a distância cresceram 78%, isso significa 20 vezes mais em relação aos cursos presenciais. Só nas instituições estaduais, o crescimento no número de cursos foi de quase 220%, enquanto nas privadas, 66% e nas federais, 47%. Valcenir Costa, coordenador da Educação a Distância do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, explica que, ao contrário do que se pensa, a EaD não veio substituir a educação presencial. “Essa modalidade é mais um canal de educação IMAGENS: SHUTTERSTOCK
Quem se forma na educação a distância não tem menos competência que os graduados em cursos presenciais que toda e qualquer instituição de ensino pode fazer uso. Quando pensamos que a razão de ser de uma instituição de ensino são os alunos, logo concluímos que os devemos ter presencial ou virtualmente”, afirma. Competência Profissional
A EaD traz benefícios que o curso presencial não consegue alcançar. A possibilidade de se aprender a qualquer momento e em qualquer lugar faz com que as pessoas procurem essa modalidade de ensino. De acordo com Costa, existem os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), plataformas operacionais da EaD, que abrem possibilidades de ganhos no processo de ensino/aprendizagem, ou seja, colaboram para que a haja inteligência coletiva. “Porém, as possibilidades não se converterão em realidade prática, por si mesmas. Deve-se fazer planejamento e esforço para tal. Adicionalmente, os alunos precisam desenvolver alguns valores, como disciplina, automotivação, gerenciamento de tempo, entre outros”, sugere o coordenador. Vera Menezes é professora de línguas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e conta que a EaD per-
mite flexibilidade de tempo, espaço e acesso ao ensino de pessoas que não têm condições de frequentar a escola em períodos regulares. Vera trabalha na modalidade assíncrona, isto é, uma comunicação que não ocorre exatamente ao mesmo tempo, elemento característico da EaD. “Ao contrário do ensino face a face, o aluno dispõe de tempo para refletir. Outra vantagem é que todos podem falar sem serem interrompidos e a ‘fala’ fica registrada, podendo ser lida e relida”, argumenta. Quem se forma na EaD não tem menos competência que os graduados em cursos presenciais. Para Vera, o sucesso do aluno no mercado de trabalho não é reflexo da sala de aula. “A competência de um profissional não tem relação com a modalidade de ensino e sim com sua dedicação à aprendizagem e as oportunidades que lhe são oferecidas. Sentar todo dia em uma sala de aula não é garantia de qualidade e nem de dedicação do estudante”, opina a professora. Dúvidas
Edivaldo Telles mora em Estância, Sergipe, e se formou em Turismo por uma EaD. Telles conta que não gostou da REVISTA MAIS DESTAQUE
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educação modalidade porque, no curso oferecido, não havia tutores nem visitas técnicas. “Eu fazia os módulos do curso, estudava em casa sozinho e a cada dois meses ia para Aracajú (capital) fazer uma prova. Se ao menos tivesse um tutor, as aulas teriam sido mais proveitosas”, desabafa. Já para Júnior Felix, existe uma expectativa grande em relação à EaD. Felix é graduado em Ciências Contábeis em um curso presencial, mas diz ter muita vontade de fazer Sistemas para Internet a distância. “Por comodidade, praticidade e menor custo, acho que a EaD é uma boa ideia. Acho que me dedicaria mais aos estudos nesta modalidade”, conta Felix. Segundo Raquel Chequer, coordenadora de EaD da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, Minas Gerais, este ano, o Brasil terá mais de um milhão de alunos matriculados em cursos a distância. Raquel afirma que a necessidade
Benefícios da Educação a Distância
Este ano, o Brasil terá mais de um milhão de alunos matriculados em cursos a distância de ampliação e melhoria do sistema educacional, imposta pelo desenvolvimento social e econômico do Brasil, implica em investimentos cada vez maiores. “Isso tem proporcionando aperfeiçoamento dos processos relacionados a esta modalidade e o número de profissionais envolvidos é cada vez maior, tanto na elaboração, quanto no acompanhamento e realização de cursos EaD”, ressalta.
O crescimento da EaD gerou qualidade nos cursos e disciplinas oferecidas e conquistou credibilidade e confiança de estudantes e empregadores. Saiba quais são os benefícios dessa modalidade de ensino:
Assim como as compras pela internet ficam mais baratas por não existirem gastos com lojas físicas, os cursos online reduzem custos associados com a manutenção da sala de aula, o que torna as mensalidades mais acessíveis.
Mobilidade
Acessibilidade
Família e obrigações profissionais não são mais uma preocupação para o aluno, pois ele não precisa mais se deslocar de casa para frequentar a faculdade. Um computador e conexão com a internet fazem de qualquer lugar uma sala de aula.
Flexibilidade
De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade de Gestão em Recursos Humanos (Society of Human Resource Managment) o ano passado, 87% dos empregados concordam que hoje, a EaD é digna de confiança, em comparação a 2007. Fonte: www.opencolleges.edu.au
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Aceitação
A EaD permite que o aluno estude em um horário que lhe seja flexível e dá a possibilidade de ler e revisar os conteúdos em sua própria em casa, em vez de realizar as tarefas durante uma palestra ou aula presencial.
profissão
ENTRE E MINERAI E
studar a estrutura, origem, formação e composição da terra. Esse é o trabalho desenvolvido pelo geólogo. Ele investiga a ação do homem, como a poluição dos solos e dos lençóis freáticos, e das forças naturais sobre o planeta e seus efeitos, como a erosão, desertificação, glaciação e as transformações da terra ocorridas com o passar do tempo. Também analisa fósseis, minerais e a topografia dos terrenos. E não para por aí. O geólogo analisa o terreno antes da realização de obras grandes, como reservatórios, usinas, pontes e túneis, classifica rochas ígneas (produzidas pela ação do fogo), localiza e acompanha a exploração de jazidas de minério, petróleo e gás natural. Uma de suas funções é evitar que os danos da exploração desses recursos atinjam o meio ambiente. Diferente de outras profissões, o geólogo não trabalha somente em escritórios ou ambientes fechados. Ele divide 38
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o tempo do expediente entre pesquisa ao ar livre e o laboratório. No campo, o profissional coleta amostras, desenha formações e colhe informações que serão analisadas no laboratório. Mercado de trabalho
A demanda por profissionais da geologia nunca esteve tão alta. Isso se deve ao aquecimento dos setores de mineração e petróleo, como a exploração do pré-sal, por exemplo. O mercado está aquecido tanto para os mais experientes quanto para os que acabaram de sair da faculdade. De acordo com José Ribamar Bezerra, presidente da Associação Profissional dos Geólogos do Rio de Janeiro (APG-RJ), a procura é tão alta, que o Brasil está trazendo profissionais estrangeiros. O mercado de trabalho se concentra no setor governamental, em mineradores de petróleo e instituições educacionais, que contratam os proIMAGENS: SHUTTERSTOCK
fissionais como professores, pesquisadores ou consultores. Para trabalhar na mineração, os estados que mais contratam são Bahia, Minas Gerais, Goiás, Pará e Tocantins. Novas oportunidades surgem agora em
ROCHAS INERAIS
Se você está pensando em ser geólogo, aí vai a boa notícia: o mercado de trabalho está em alta e não falta emprego para os recém-formados Por Vanessa Moraes
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Além do Brasil, o profissional pode trabalhar no exterior, em países como a Argentina, Peru e Bolívia, onde há explorações da Petrobras. Normalmente, empresas como a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais e a Petrobras, entre outras, abrem concursos para empregar esse profissional. As agências reguladoras, de água ou energia, por exemplo, são também uma alternativa de trabalho para o geólogo. Existem diversas opções, tanto no campo da geologia ambiental, onde o profissional pode investigar o impacto de determinadas atividades para a empresa ou prefeitura local, quanto no ramo corporativo, mercado forte nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Existem ainda as companhias que fazem o monitoramento de postos de combustível para evitar vazamentos nos tanques, que também contratam geólogos para produzirem análises técnicas. O curso superior de geologia tem a
duração de cinco anos, funciona em período integral e combina aulas teóricas em sala de aula com a prática dos laboratórios e do campo. O aluno estuda química, física, matemática, biologia e matérias específicas, como paleontolo-
gia, espeleologia, entre outras. Em algumas faculdades, o curso leva o nome de Ciências da Terra. De acordo com o Guia do Estudante, as melhores universidades para esta formação estão no Distrito Federal e no Pará.
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profissão O curso não exige estágio obrigatório, mas o momento ideal para procurá-lo é no último ano de faculdade. Um dos requisitos pós-formação é o registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea). Além disso, é recomendável fazer especializações, como cursos de mestrado e doutorado, para aprimorar o conhecimento e o trabalho do geólogo. O auge da carreira está entre 10 e 15 anos de atuação.
Alerta
Com o mercado de trabalho em alta, muitos jovens embarcam nos estudos geológicos com o pensamento voltado apenas ao dinheiro que podem ganhar. De fato, é uma profissão que paga bem, mas, por outro lado, exige muito conhecimento e dedicação. O estudante Kadsonm Gomes está no 4° ano de geologia. O rapaz conta que quando chegou o momento de escolher um curso superior, estava bastante indeciso. “Na época ouvi falar da geologia, que muitas vagas de emprego surgiriam devido ao pré-sal e que haviam poucos candidatos por vaga nas universidades. Pensei: dinheiro fácil! Mas eu me enganei de várias maneiras. A relação candidato-vaga mais do que dobrou naquele ano, e, ao entrar no curso, me deparei com uma realidade bem diferente do que havia imaginado. O curso possuía uma amplitude de conhecimento gigante, que vai muito além da exploração de recursos minerais”, revela o aluno. As expectativas de Gomes foram convertidas em satisfação. Hoje o estudante afirma que a geologia foi uma das melhores surpresas de sua vida. “Apesar de entrar indeciso na faculdade, tive a certeza de que fiz a escolha certa”, diz.
Na igreja A geologia pode contribuir para a igreja. Através dessa área de estudos, profissionais ousadamente corajosos desenvolvem e divulgam esclarecedoras pesquisas, como por exemplo, materiais sobre o dilúvio, provando não somente que o fenômeno realmente aconteceu, mas há quanto tempo ocorreu. Outros estudos também podem colaborar e fortalecer as convicções bíblicas e teológicas e são resultados de longos estudos.
CARACTERÍSTICAS DO GEÓLOGO Para ter sucesso na carreira profissional, o geólogo deve ter conhecimentos aprofundados de química, física e matemática. Também são peculiares as seguintes características:
DETALHISTA OBSERVADOR PESQUISADOR INTERESSE POR NOVAS TÉCNICAS E TECNOLOGIAS MÉTODO
CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO
GOSTO PELAS MATÉRIAS EXATAS
RACIOCÍNIO ESPACIAL E ABSTRATO DESENVOLVIDO
PERFECCIONISMO
INTERESSE PELAS CIÊNCIAS
FACILIDADE NO GERENCIAMENTO DE DADOS
CAPACIDADE DE ORGANIZAÇÃO
Fonte: www.brasilprofissoes.com.br
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IMAGENS: SHUTTERSTOCK
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VAI UMA
CARONA? Carona paga e com gente conhecida. Essa combinação agrada a natureza e o seu bolso Por Vanessa Moraes
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strada, mochila nas costas e dedão apontado para cima. Pegar carona pode ser muito fácil, mas cuidados específicos são imprescindíveis para evitar o pior, tanto para quem pede quanto para quem oferece. Por isso, nunca pegue carona com pessoas desconhecidas e evite oferecê-la a pessoas estranhas, pois, o motorista que dá carona, além de correr o risco de ser assaltado, é responsável pelo passageiro caso algum acidente aconteça. Por outro lado, o passageiro pode sofrer algum tipo de violência – como mostram dezenas de casos divulgados nos jornais e na TV. Por isso, carona, só com gente conhecida. E aí já podemos ver algumas vantagens interessantes. Partindo desta premissa, é possível identificar os benefícios que a carona oferece, porque, não somente ajuda a preservar a natureza e a melhorar o tráfego urbano, mas também colabora com o seu bolso. E, consequentemente, menos poluentes são emitidos na atmosfera.
Se mais pessoas ocuparem o mesmo veículo, haverá menos carros trafegando nas ruas, o que diminui o trânsito e os congestionamentos 42
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Divisão de despesas De acordo com o dicionário Aurélio, carona é uma viagem gratuita em qualquer veículo. Mas, essa descrição não é totalmente fiel à prática. A carona paga é uma maneira de ajudar motoristas e passageiros simultaneamente. Em alguns lugares, o motorista dá carona, mas pede ajuda no valor do pedágio. Em universidades também é comum ver estudantes dividirem as despesas em uma carona diária, isto é, fazem uma espécie de contrato verbal e combinam um valor semanal ou mensal para fazer o mesmo trajeto todos os dias. Em um itinerário entre São Paulo e Campinas, por exemplo, o preço de uma passagem de ônibus que parte da rodoviária é de R$ 23,55. São 96 quilômetros de estrada. Um veículo de passeio faz o mesmo caminho por R$ 33,00, com pedágios, em uma viagem de ida. Se cada passageiro utilizar um carro diferente para fazer este percurso, em 21 dias, cinco carros terão realizado 10.080 quilômetros na viagem de ida, e emitido 29,2 toneladas de CO2, o que representa a necessidade de 117 árvores para compensar o estrago. Na modalidade de carona paga, os mesmos cinco passageiros podem viajar em um carro só, rodando 2.016 quilômetros nos 21 dias, o que significa uma redução de CO2 para 5,8 toneladas. Além disso, o custo médio da viagem para cada passageiro cai para R$ 6,60. (Para saber o valor da viagem no trajeto ida e volta, basta multiplicar os valores). É claro que as vantagens da carona paga não se restringem apenas aos estudantes universitários. Pessoas que moram próximas e trabalham no mesmo lugar também podem adquirir esse hábito.
IMAGENS: SHUTTERSTOCK
ADVIR TURISMO
pé na estrada
ETIQUETA DE CARONA As regras de etiqueta estão por toda parte. Seja à mesa, no trabalho, para convidados de casamento ou festas, elas também devem conviver com caroneteiros (passageiros) e caronistas (motoristas). Seguindo regrinhas básicas, a viagem fica muito mais agradável. VEJA
ORGANIZEM-SE ANTES DA PRIMEIRA CARONA Combinem pontos de encontro, trajetos, divisão de custos, tempo limite de espera e frequência. Tenham claro também um plano B para ambos (inclusive com outros caronistas e caroneteiros) e como devem agir em caso de imprevistos.
SEJA GENTIL E EDUCADO COMUNICAÇÃO É FUNDAMENTAL Além das questões de segurança envolvidas, as principais formas de contato são necessárias para combinar as caronas e em casos de imprevistos. Tenha o número de celular do outro em mãos e assegure-se que ele também tenha o seu. Não confie totalmente em meios de comunicação que não são em tempo real, como e-mails e redes sociais (eles podem não ter sido lidos a tempo).
“Bom dia/tarde/noite”, “obrigado” e “por favor” são sempre bem-vindos. Procure também não extrapolar os limites do outro, como fazer perguntas pessoais, levantar assuntos polêmicos e, no caso do caroneteiro, fazer comentários sobre como o caronista dirige ou ficar mexendo muito no carro. Também evite tirar o sapato e dormir. Procure ser uma companhia agradável.
$ COMBINEM OS CUSTOS ANTECIPADAMENTE
EVITE MUDAR SEU TRAJETO Caso tenha alterações em seu trajeto (no caso do caronista) ou tenha que parar em algum lugar no caminho (ambos) e não seja possível evitar, informe sempre o outro com antecedência.
RESPEITO É BOM E TODOS GOSTAM Nunca, jamais, fume dentro do carro, mesmo que o outro não fale nada. Também não é recomendado levar mais alguém na carona, usar perfumes ou outros produtos com cheiro forte, sujar o carro e comer ou beber durante o percurso.
MANTENHA SEU CARRO EM ORDEM Para evitar quebras e incômodos ao caroneteiro, o motorista precisa ter a manutenção de seu carro em dia, como abastecer sempre e conservar o automóvel limpo e organizado. Não esqueça de manter o volume do rádio, a altura dos vidros e a potência do ar condicionado em níveis confortáveis ao caroneteiro. Na dúvida, pergunte.
NÃO SE ATRASE Seu tempo é tão precioso quanto o do outro. Combine com ele o limite de espera de ambos para possíveis atrasos e avise-o com antecedência caso algum atraso esteja previsto, mesmo que incerto.
Ambos devem deixar claro entre si quais são os valores e como serão pagos. Aqui vale a regra: “o combinado não sai caro”. Os custos normalmente envolvem combustível, pedágio, estacionamento e manutenção do veículo. Combinem também o que acontecerá em casos de falta de um dos dois.
! DIRIJA COM SEGURANÇA Use sempre o cinto de segurança e solicite ao passageiro que faça o mesmo. Nem pense em pegar no volante se não tiver condições (cansado, com sono, sob efeito de bebidas). No trajeto, dirija com cuidado e sempre dentro da lei. O caroneteiro pode estar preocupado ou com medo, mesmo que não te fale.
FAÇA NOVAS AMIZADES Aproveite para conhecer melhor o outro, fazer novas amizades e contatos profissionais. Afinal, vocês provavelmente trabalham e moram perto. Para isso, as dicas acima são fundamentais.
Fonte: www.caronetas.com.br 44
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evangelismo
IDE E PREGAI O
EVANGELHO
Eternidade de bênçãos e alegria. Deus promete um tempo quando não haverá mais choro, lágrimas, dor e sofrimento Rafael Rossi, pastor e secretário Ministerial Associado da DSA
Contextualizar o evangelho é um desafio. Deus quer usar pessoas para levar a mensagem de esperança a outros povos, línguas e nações
P
regar o evangelho na rua em que moramos é um grande desafio. No bairro, ele é maior ainda. Na cidade, no estado e no país, a complexidade só aumenta. Mas, temos uma missão mundial, descrito em Mateus 28:19 e 20: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. Que belo trabalho Deus nos deixou! As barreiras culturais são grandes. Na Bíblia encontramos o texto chave de Paulo sobre a contextualização do evangelho: “Tornei-me judeu para os judeus, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, tornei-me como se estivesse sujeito à lei, (embora eu mesmo não esteja debaixo da lei), a fim de ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, tornei-me como sem lei (embora não esteja livre da lei de Deus, mas sim sob a lei de Cristo), a fim de ganhar os que não têm a lei. Para com os fracos tornei-me fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com todos, para de alguma for-
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ma salvar alguns. Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser coparticipante dele” I Coríntios 9:20-23. De acordo com esses versos, Paulo apresenta cinco perspectivas dessa abordagem evangelística: Serviço: Prestado diretamente à comunidade. A Bíblia tem uma mensagem forte e atemporal. Mesmo que as pessoas não saibam da importância da pregação, ela precisa ser feita em amor. Isso é o que podemos chamar de “paixão pelas almas”. O evangelho traz a salvação para as pessoas. Judeu: Paulo começa sua identificação na sua própria religião, o judaísmo. Prosélito: Um grande grupo de gentios que se converteram ao judaísmo. Gentios: Os que não pertenciam ao judaísmo. Fraco: Paulo se fez fraco para ganhar esse grupo, ou seja, foi uma maneira de se aproximar deles. Resumidamente, Paulo viu a grande mensagem do evangelho ser aplicada a todo homem em toda parte do mundo. Todos conheceram as verdades bíblicas. No entanto, a grande questão é: como? IMAGENS: SHUTTERSTOCK
Grupos Culturais Ellen G. White fala da responsabilidade de evangelizarmos esses grupos culturais. Por exemplo, os judeus. “Na proclamação final do evangelho, quando deve ser feito um trabalho especial pelas classes de pessoas até aqui negligenciadas, Deus espera que Seus mensageiros tomem interesse especial pelo povo judeu, o qual eles encontram em todas as partes da Terra” (Atos dos Apóstolos, p. 381).
É necessário estabelecer limites para contextualizar o evangelho sem perder a identidade. Para isso, alguns princípios são fundamentais: A mensagem não deve ser diluída. O evangelho precisa ser pregado por completo e não podemos deixar de lado as doutrinas. Nessa aproximação cultural, toda a mensagem deve ser ensinada. Não adaptamos a mensagem e nem omitimos aspectos da verdade, mas adaptamos os meios pelos quais levamos a mensagem do evangelho; As formas dependem sempre do público-alvo. Essa adaptação é o que Paulo nos estimula a fazer quando ele diz que se fez escravo, em I Coríntios 9:19. O respeito à cultura é imprescindível. As palavras que serão usadas, a forma como as mãos ficarão durante a oração, possuem significados e sentidos diferentes. Portanto, uma aproximação que não leva esses aspectos em consideração trará consequências perigosas para a pregação do evangelho;
Ela continua: “Quando este evangelho for apresentado em sua plenitude aos judeus, muitos aceitarão a Cristo como o Messias. Entre os ministros cristãos, há poucos que se sentem chamados a trabalhar pelo povo judeu; mas aos que têm sido passados por alto, bem como a todos os outros, deve chegar a mensagem de misericórdia e esperança de Cristo” (Atos dos Apóstolos, p. 380 e 381). Essa necessidade é entendida pela Igreja Adventista. O Comitê de Missão Global da Conferência Geral (organização de administração central da igreja), em reunião no dia 17 de maio de 1994, na cidade de Washington, Estados Unidos, fez uma recomendação sobre esta questão. “É necessário refletirmos sobre a realidade atual do povo judeu de uma forma global. Nossa amizade com cada indivíduo e comunidade de origem judaica deveria ser aprofundada. Necessitamos encontrar métodos apropriados para nos comunicarmos com eles. Esses métodos devem considerar a imensurável contribuição feita por este povo à humani-
A contextualização tem por objetivo levar ao conhecimento de Cristo. Isso requer que sejam usadas expressões familiares ao contexto cultural com o foco ajustado na conversão. dade desde os primórdios de sua existência, além de sua função como instrumento de Deus, tanto no passado como no presente, à medida que eles vivam em harmonia com o plano de Deus”. Necessitamos compreendê-los em sua longa história de sofrimento e serviço ao mundo. Muitas pessoas possuem entendimento limitado do real significado dessa nação dentro da experiência histórica da humanidade. Alguns os desprezam de todo. Outros chegam mesmo a odiá-los. Não podemos proceder de tal modo, muito pelo contrário, REVISTA MAIS DESTAQUE
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evangelismo devemos compreender seu verdadeiro papel na origem da cultura judeu-cristã do mundo Ocidental, assim como na longa história de sucessos e malogros da mesma. Deveríamos encontrar meios que criassem uma ligação mútua segundo os mais sublimes ideais bíblicos e proféticos para indivíduos, nações e para a humanidade como um todo. Outro grupo cultural crescente e influente são os muçulmanos. A eles também foi destinado o evangelho e é através de Jesus Cristo que o caminho foi estabelecido ao Pai.
Pontos de fé Sobre os muçulmanos, precisamos entender que temos mais pontos em comum de fé do que muitos imaginam. Aqueles que discriminam esse povo devem ter em mente que temos diversas coisas em comum. O pastor João Chaguri lista alguns desses pontos em uma exposição que dá diretrizes também para a aproximação evangelística. Veja no quadro abaixo:
Compromisso com a fraternidade entre todos os seres humanos Aprender modos de agir, consistentes e convictos de que os islâmicos são nossos irmãos humanos A contextualização tem início com a humildade: o espírito de Jesus Cristo Conservar nossas convicções enquanto partilhamos o que pudermos Abraão é o nosso exemplo de fé e ações
Há alguns anos, o pastor William Johnson, que atuou como assistente do presidente da Associação Geral da Igreja Adventista para assuntos interreligiosos, isto é, um dos administradores da organização da igreja, escreveu o artigo “Adventistas e muçulmanos: cinco convicções Como construir sobre o que temos em comum”. Depois de mais de três anos em contato com líderes muçulmanos, o autor do artigo acredita que Deus está preparando esse povo para a volta de Jesus. A mensagem não deve ser diluída. O evangelho precisa ser pregado por completo e não podemos deixar de lado as doutrinas. Nessa aproximação cultural, toda a mensagem deve ser ensinada. Não adaptamos a mensagem e nem omitimos aspectos da verdade, mas adaptamos os meios pelos quais levamos a mensagem do evangelho;
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Trabalhar para compreender nossos irmãos, para capacitar-nos a viver em comunidade, celebrando o que temos em comum e respeitando as diferenças uns dos outros Livramento de caricaturas, preconceitos e imagens equivocadas da fé islâmica Temos fé que Deus criou todas as pessoas e é nosso Pai; Alto nível de conformação sem sincretismo
Admissão de que nunca poderemos receber os seres humanos como irmãos, a menos que reconheçamos que temos o mesmo Pai Aprender a viver em comunidade com os islâmicos e partilhar com eles o que descobrimos Ações de serviço aos islâmicos Respeito pelos islâmicos e por sua fé
A Igreja Adventista mantém na América Sul diferentes projetos que pregam o evangelho respeitando cultura, linguagem, pensamentos e forma de adoração dos mais variados grupos étnicos. Nessa abordagem, necessitamos estabelecer os limites de até onde podemos contextualizar a mensagem sem perder a identidade da igreja e dos cristãos que estão nela. Para que isso aconteça, existem alguns princípios extremamente fundamentais:
As formas dependem sempre do públicoalvo. Essa adaptação é o que Paulo nos estimula a fazer quando ele diz que se fez escravo, em I Coríntios 9:19. O respeito à cultura é imprescindível. As palavras que serão usadas, a forma como as mãos ficarão durante a oração, possuem significados e sentidos diferentes. Portanto, uma aproximação que não leva esses aspectos em consideração trará consequências perigosas para a pregação do evangelho;
A contextualização tem por objetivo levar ao conhecimento de Cristo. Isso requer que sejam usadas expressões familiares ao contexto cultural com o foco ajustado na conversão.
Este é um momento histórico profético. Deus quer nos usar para que o evangelho avance em sua pregação.
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Educação Adventista da APSo cresce mais de 20% em 2013 Meta de matrícula é ultrapassada nas seis unidades escolares da região sudoeste de São Paulo Por Mariana Jósimo
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Rede Adventista de Ensino na região sudoeste do estado de São Paulo superou sua expectativa em relação ao número de alunos para este ano. A meta era alcançar 3.304 matrículas, mas, com o esforço e dedicação de toda a equipe educacional e administrativa, e graças aos cuidados e misericórdia de Deus, a rede celebra a conquista de 44 estudantes a mais. Isso significa um crescimento de mais de 20% em relação ao ano passado. Os registros de 2013 apontam 2.302 alunos rematriculados e 1.046 novos. Este foi o maior índice de crescimento da Educação Adventista nesta região, que contém seis unidades mantidas pela Associação Paulista Sudoeste (APSo): Colégio Adventista de Hortolândia, Itararé, Piracicaba, Sorocaba, Tatuí e Porto Feliz. A Educação Adventista da APSo se preocupa em oferecer a cada aluno um forte conteúdo acadêmico, escolas organizadas, professores e funcionários capacitados e uma estrutura adequada para o ensino. Além disso, se preocupa também com a salvação de cada pessoa envolvida, por isso o lema é “Crescer Para Salvar”. IMAGENS: APSo
Alunos matriculados em 2012 e 2013 Na região sudoeste do estado de São Paulo, existem seis Colégios Adventistas, administrados pela APSo. A Rede Adventista de Educação é mantida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e está presente em mais de 150 países. No Brasil, são mais de 300 unidades que oferecem desde a educação básica à pós-graduação. Hoje temos mais de 1,5 milhão de alunos e esse número continua crescendo, inclusive nas unidades da região sudoeste. Confira:
Rematriculados
760
755
712
569 462 452 416 408
Novos
613 509
300 229
* percentual de crescimento
Hortolândia
(6,7%)*
Itacaré
(10,8%)
Piracicaba
(11,1%)
Sorocaba
(32,7%)
Tatuí
(20,4%)
Porto Feliz
(31%)
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louvai
Louvo Ador
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or e ração Ao longo da minha vida religiosa tenho visto muitas confusões por causa do louvor. Quero te dizer que o louvor verdadeiro não destrói relacionamentos, nem causa tristeza, dor ou ressentimentos no coração dos adoradores
Társis Iraídes é pastor e Conselheiro Espiritual da Escola Bíblica da Rede Novo Tempo de Comunicação
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Você pode louvar ao andar pelas ruas, enquanto trabalha ou come e até mesmo em lugares onde ninguém esteja te olhando
quele parecia mais um dia comum. As crianças brincavam normalmente e as aves aparentemente cantarolavam o mesmo cântico de todas as manhãs, no mesmo galho. Alguns estavam absorvidos nos preparativos de mais uma de suas muitas festas (Jó 1:4). No entanto, na morada do Deus eterno, uma multidão chegava para um encontro inesquecível. Os querubins começaram a aferir a mais bela música do universo, acompanhados por todos os presentes, um cântico ao Cordeiro. De repente a música parou e Lúcifer entrou pela porta com impetuoso orgulho e imponência. Nesse momento a música parou, movida por um sentimento de estranheza. Mas o louvor permaneceu, pois continuava calado nos
corações. Confesso que estou bem empolgado com a ideia de escrever sobre louvor e adoração aqui na Mais Destaque. Sem dúvida esse é um tema controvertido, porém, lindo e necessário diante de tantas dúvidas. Junto à você, queremos iniciar uma jornada espiritual de estudos e reflexões. Louvor, adoração e música, ao contrário do que muitos pensam, são coisas diferentes, apesar de se confundirem e se completarem. Começaremos hoje com o louvor. Se você fizer uma busca na internet, encontrará imagens de músicos, instrumentos musicais, palcos e inúmeros sites e blogs relacionados ao tema. Vou expor algumas ideias diferentes do que se vê por aí. Saiba que todas elas estarão na palavra de Deus e no Espírito de Profecia. Se você tem REVISTA MAIS DESTAQUE
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louvai alguma dúvida sobre esse assunto, leia o artigo até o fim. Significado bíblico do louvor
No Brasil, até pouco tempo era comum prepararmos uma guloseima para enviar aos vizinhos e amigos. O bolo que minha mãe fazia para sua melhor amiga nas sextas-feiras tinha um profundo significado: eu amo você, amo sua família, sou sua amiga e pode contar comigo. No dicionário Silveira Bueno, louvor é “elogiar, exaltar, enaltecer, bendizer, glorificar, aprovar, aplaudir etc.” Está associado com a ideia de gratidão ou valorização de quem veneramos ou admiramos. Ao longo da minha vida religiosa tenho visto muitas confusões por causa do louvor. Quero te dizer que o louvor verdadeiro não destrói relacionamentos, nem causa tristeza, dor ou ressentimentos no coração dos adoradores. O problema está nas pessoas e em seus pecados. Sofremos tanto com isso porque existem experiências amargas atrás de nossos conceitos. Portanto, deixando de lado todo e qualquer preconceito ou problema, precisamos saber exatamente o que a Bíblia ensina sobre louvor. “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o Seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” Hebreus 13:15 e 16. Existem centenas de livros sobre louvor, mas encontramos poucos sobre sua teologia. Infelizmente, a maioria deles são relatos de experiências pessoais, desabafos ou teorias baseadas em tradições e modismos. Falar sobre louvor e não comentar Hebreus 13 é como não chegar ao âmago da questão. Sacrifício de louvor “é o fruto de lábios que confessam o Seu nome”. O nome de quem? De Jesus. Confessar significa declarar, professar, manifestar, seguir. Não são simplesmente palavras eloquentes e cânticos bonitos. Confessar é viver plenamente a religião de Cristo enobrecendo uma relação existente com Ele, relação esta que nos coloca 56
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inteiramente à sua disposição em humildade e amor. O texto também diz que o louvor é uma ação contínua. Isso não quer dizer que devemos usar infinitas repetições musicais, como fazem algumas denominações em seus momentos de louvor, e estendê-lo por tanto tempo. Mesmo para quem gosta muito, é tedioso cantar ou ouvir música por muitas horas seguidas. Desta forma, música somente não pode ser louvor, pois este se manifesta de variadas formas. Você pode louvar ao andar pelas ruas, enquanto trabalha ou come e até mesmo em lugares onde ninguém esteja te olhando. Sacrifício que necessita de expiação
Em Hebreus 13, no final do verso 16, a palavra sacrifício aparece no plural. Se Paulo não está falando apenas do sacrifício de louvor, onde estão os outros? Os tipos de sacrifícios existentes neste texto classificam-se em três: Por meio de Jesus: Essa expressão (por meio de Jesus) faz alusão ao sacrifício do verdadeiro Cordeiro que, além de nos habilitar para a salvação, é o único meio de entrarmos na presença de Deus com nossas petições e oferendas. A salvação já está garantida por Cristo na cruz e não precisamos fazer nada para comprá-la ou garanti-la. A confusão se instala quando pensamos: “então, o que devo fazer?”. É neste momento que o sacrifício de louvor entra em ação. Sacrifício de louvor: Louvor é tudo aquilo que sai dos nossos lábios a fim de confessar o nome de Jesus perante a divindade, os santos anjos, anjos caídos e todos os demais seres criados por Deus nos mundos não caídos. O louvor é a linguagem espiritual da alma redimida por Jesus e a resposta à salvação que provém do Cordeiro (veja 2 Crônicas 29:25 a 34). Sacrifício da mútua cooperação: São as ações de amor para com o nosso próximo. Segundo Paulo, o sacrifício de louvor é igual ao sacrifício da mútua cooperação, então, louvar é também amar e fazer o bem às pessoas. O louvor verdadeiro só é completo e
perfeito quando estes três sacrifícios estão presentes. Louvor como oferenda
Conforme os versos de Hebreus 13, louvor significa “confessar o nome de Jesus”, ou seja, exaltar, enaltecer e bendizer o nome dEle. Essa é uma atitude que vem de dentro para fora. Veja: “... os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (João 4:23). Esses versos são ensinamentos de Cristo e por isso devemos ser obedientes. O louvor é uma vida de frutos espirituais, palavras e ações de exaltação a Deus, “cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Filipenses 1:11). Também significa relacionamento com os irmãos, IMAGENS: SXU
O louvor não pode ser um sentimento, arte, estética ou música, mas um precioso dom que nasce no coração de Deus para a edificação do corpo de Cristo
mas sobre isso devemos nos lembrar de que “… cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação”, como diz o livro de Romanos 15:12. O texto de Hebreus 13, como já mencionamos, é um resumo perfeito da lei de Deus. A primeira parte fala sobre nossas obrigações para com o criador e a segunda sobre as obrigações para com o próximo. Em outras palavras, cumprir a lei é louvar ao Senhor. A partir disso, o que é mesmo louvor na Bíblia? São as oferendas daqueles que obedecem à vontade de Deus por meio de Jesus Cristo. Dom de origem divina
“E a pôr sobre os que em Sião estão de luto… vestes de louvor, em vez de espírito angustiado” (Isaías 61:3).
De acordo com Ellen G. White, “as vestes de louvor e ações de graças são as vestes da justiça de Cristo” (A Ciência do Bom Viver, p. 506). Mas, o que são as vestes da Justiça de Cristo? São “fontes de água viva, mediante as quais nos podemos refrigerar” (Cuidado de Deus, p. 155). São as “ações corretas e boas obras provenientes de motivos puros e altruístas” (Este Dia Com Deus, p. 180).
São o “colírio do discernimento espiritual” (Fé e Obras, p. 84). O “… louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Romanos 2:29). Portanto, o louvor não pode ser um sentimento, arte, estética ou música, mas um precioso dom que nasce no coração de Deus para a edificação do corpo de Cristo. Ficamos por aqui, mas não perca nosso encontro na próxima edição, onde falaremos sobre o santuário e o louvor. REVISTA MAIS DESTAQUE
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visão global
FORTE NO SEU
PODER
As famílias fortalecem a igreja e a comunidade
O sistema do governo de Deus sempre foi baseado em Seu caráter. Afinal, “Deus é amor” (1 Jo 4:8). Toda obediência que resulta da força e do medo é contrária aos princípios dEle
Ted Wilson é pastor e líder mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia
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A
família é a espinha dorsal da sociedade e da igreja. Ela ajuda a dar estabilidade e incentivo, além de prover forte fundamento para o cumprimento da obra que Deus nos incumbiu de executar. Esse forte alicerce é construído sobre a Palavra de Deus, como ilustrado por Jesus no Sermão do Monte: “Eu lhes mostrarei com quem se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente bateu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída” Lucas 6:47 e 48. A Bíblia é o firme alicerce da instrução de Deus para a família a fim de enfrentar os desafios da vida. Quando temos uma forte conexão com Cristo, somos levados a Ele como o centro de todas as coisas boas e que nos aproximam como família. A ênfase espiritual do culto diário, cantando e orando juntos, resulta em união espiritual que capacita todos a superarem qualquer coisa que possa enfrentar. Mais que somente frase surrada: “A família que ora unida, permanece unida”, é realmente verdadeira! Além disso, somos abençoados com conselhos espirituais inspirados por meio dos escritos de Ellen White. “Deus quer que nossa família simbolize as famílias do céu”, escreveu ela. “Que pais e filhos mantenham isso em mente, todos os dias, ao se relacionarem uns com os outros como membros da família de Deus. Assim sua vida será de tal caráter que dará ao mundo uma lição objetiva de como podem ser as famílias que amam a Deus e guardam os Seus mandamentos. Cristo será glorificado; Sua paz, graça e amor permeiam o círculo familiar como precioso perfume” (Advent Review and Sabbath Herald, 17 de nov. de 1896).
Respeitando um ao outro
Devemos também ter em mente a importância de maridos e esposas mostrando grande amor e respeito de um para com o outro. “Cada marido deve amar a sua esposa como ama a si mesmo, e cada esposa deve respeitar o seu marido”, menciona o apóstolo Paulo em Efésios 5:33. Devemos tratar nosso cônjuge com o amor e respeito descritos nas Escrituras. Isso só é
Enquanto os membros da família conversam juntos, trocando ideias, é importante que cada pessoa se sinta segura e confortável discutindo os diversos assuntos da vida
possível quando submetemos nossa vida ao Senhor e ao Seu poder, e pedimos a Ele que nos ajude como indivíduos a guardar o relacionamento de uns para com os outros. Quando a teoria religiosa encontra aplicação prática, demonstra isso nos relacionamentos, nas atividades do trabalho e fora de casa. A conexão com Cristo tem um novo significado, muito mais que uma ideia teórica, ela se torna a base da vida. Tendo a Cristo como fundamento, estaremos seguros.
A importância da comunicação
A comunicação é vital para a saúde dos relacionamentos, e o incentivo que vem de se conversar em família tem poder restaurador. Enquanto os membros conversam juntos, trocando ideias, é importante que cada pessoa se sinta segura e confortável discutindo os diversos assuntos da vida. Forte lealdade e amor de um para com o outro será fonte de força. Mesmo agora, quando nossas três filhas já estão casadas, ainda mantemos relação próxima com elas e com seus maridos e filhos. Hoje, em algumas partes do mundo, os telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos oferecem maneiras de permanecermos em contato com quem amamos, especialmente quando moramos distantes. As tradições familiares e o comprometimento de passar tempo juntos também é importante. Escalar montanhas são tradições que continuam em nosso meio. Gostamos de ficar juntos durante os feriados, como as celebrações do Dia de Ação de Graças, em novembro, nos Estados Unidos e o Natal, em dezembro. E nos esforçamos para arrumar espaço em nossas agendas complicadas para algum tipo de férias familiares durante o verão. Todos deveriam pensar em fazer eventos, comemorar aniversários ou fazer passeios junto às pessoas que ama. REVISTA MAIS DESTAQUE
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visão global As famílias e a igreja As famílias são importantes porque são a lembrança do grande amor de Deus por nós e do maravilhoso privilégio que temos de pertencer à Deus. A riqueza das bênçãos que resultam de nutrirmos famílias que são parte integral da igreja local é incalculável. Se elas forem unidas, centradas em Cristo e participarem da igreja local, se tornam a poderosa espinha dorsal do funcionamento da igreja no seu evangelismo. Por outro lado, a igreja pode nutrir a família espiritual e socialmente oferecendo auxílio para que seja uma grande bênção. É por isso que a igreja mantém o Departamento do Ministério da Família, o qual oferece suporte valioso para apoiar esse público. A igreja local oferece apoio de várias maneiras, tais como: grupos familiares de oração, atividades que incentivam pais e filhos e orientação pastoral e de outros líderes da igreja. Também auxilia com aconselhamento e educação as pessoas necessitadas, mulheres abusadas, pais lutando com os desafios de criar seus filhos e outras situações desafiadoras. Podem ser organizados grupos de jovens para o incentivo dos membros das famílias da igreja. Os mais antigos podem aconselhá-los e adotá-los. Os membros da igreja podem aprender os nomes dos jovens que fre-
quentam e animá-los ao se referir a eles pelo nome, dizendo que estão orando por eles. A igreja é também um lugar de refúgio para aqueles que experimentaram o esfacelamento do relacionamento familiar. Quando a família da igreja se oferece para levar alento e esperança, ocorre a cura e atrai aqueles que passaram por experiências dolorosas para mais perto de Cristo.
Os solteiros e a igreja
Se a família da igreja for acolhedora e hospitaleira, também pode ser um maravilhoso lugar para os solteiros adorarem, socializarem e se sentirem em casa – esteja o casamento em seus planos ou não. Entretanto, se você está procurando por um companheiro para a vida toda, a igreja é o melhor lugar para estar. Eu sei, porque foi ali que encontrei a minha esposa! Quando eu estava terminando o Mestrado em Saúde Pública, na Universidade de Loma Linda, costumava frequentar a igreja da universidade. Um sábado eu entrei na igreja com uma senhora de mais idade, que encontrara no dia anterior no hospital e, que convidara para ir à igreja. Ao entrarmos, vi um espaço vazio próximo à uma linda moça, Nancy Vollmer e sua avó, Sra. Marion Vollmer, conhecida de nossa famí-
lia há vários anos, pois ela e seu esposo, Dr. H. W. Vollmer, eram bons amigos de meus pais e avós. Já havia visto Nancy antes, mas nunca tínhamos nos falado. Tudo pareceu providencial! Inclinei-me para cumprimentar a Sra. Vollmer, esperando que ela me apresentasse para Nancy. Soube mais tarde que a avó havia cochichado para a neta: “Esse é Ted Wilson. Fique perto de mim que após o culto vou apresentá-la a ele.” Após nos encontrarmos no hall de entrada ao final do culto, eu sabia que Nancy era alguém que definitivamente eu precisava conhecer melhor! Cerca de um ano mais tarde ficamos noivos quando visitamos os pais dela em Asheville, Carolina do Norte. Soubemos que vovó Vollmer e vovó Wilson jejuaram e oraram aquele final de semana quando souberam que estaríamos visitando os pais de Nancy juntos. As famílias cristãs que oram são realmente especiais. Poucos meses mais tarde nos casamos – e já completamos 37 anos de vida conjugal.
As famílias e a sociedade
No mundo de hoje, o modelo bíblico de família está sendo atacado cada vez mais. Enquanto a sociedade pressiona por outros modelos, como Adventistas do Sétimo Dia devemos ser os primeiros a defender os aspectos e as bênçãos do casamento orientado pela Bíblia – heterossexual, em um ambiente aprovado por Deus e de acordo com os príncípios cristãos. Precisamos revitalizar o matrimônio instituído por Deus desde o Éden. Famílias cristãs fortes e vibrantes podem ser testemunhas maravilhosas em sua igreja, vizinhança, local de trabalho, escola, e na sociedade como um todo. Deus deseja que elas sejam cheias do poder divino, fortalecendo tanto a igreja como a sociedade, e compartilhando a gloriosa esperança das boas novas do breve retorno de Cristo. Precisamos orar com mais fé e pedir a Deus que nos ajude a disseminar Sua vontade, ajudando outros a encontrarem um lar fortificado pela graça de Cristo e repleto de amor, carinho e servidão.
Fonte: Texto extraído da revista Adventist World Edição de setembro/2012
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aplac
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Igreja Adventista de Sobradinho capacita mais de 190 pessoas
em seminário sobre música Por Leosmar Tavares
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ntre os dias 23 e 24 de fevereiro, a Igreja Adventisa de Sobradinho, Distrito Federal, realizou o 1º Seminário Prático de Música. Em dois dias de oficinas, cerca de 190 pessoas foram capacitadas em diversas áreas como sonoplastia, técnicas de canto coral e técnica instrumental. Além disso, os participantes puderam escolher aprimorar seus dons nas áreas de regência, técnicas de canto e músicas para pequenas reuniões, como formas de crescimento vocal. Com o tema “Minha Preparação Hoje”, o seminário reuniu participantes de várias partes do Distrito Federal. As oficinas foram dirigidas por uma seleção de profissionais que atuam nas áreas oferecidas. Marcos Lima, produtor e instrumentista, deu uma oficina sobre técnica instrumental. Evilálio, engenheiro de som e empresário, falou sobre sonoplastia. Já o pastor Giullian e sua esposa, a cantora Pollyana Sampaio, discorreram sobre regência. O músico Tiago Eugênio deu aulas de técnicas de canto coral, enquanto Perla Silva falou sobre técnicas de canto. O pastor Vinícius Armelle palestrou sobre a música para pequenas 62
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reuniões (pequenos grupos) e Samuel Helmo, músico da Orquestra Sinfônica de Brasília, apresentou uma oficina sobre técnicas instrumentais. A abertura do seminário foi marcado por muito louvor e contou com a participação do grupo Novo Sentido, da igreja do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. Pollyana Sampaio e o grupo musical Inspiração Vocal, formado por oito integrantes de várias igrejas do Distrito Federal também se apresentaram. Em seguida, os seminaristas assistiram a uma palestra sobre a História da Música, com o músico Samuel Helmo. Ele enfatizou que a expressão musical sempre fez parte da trajetória humana, como nos relatos de músicos contratados a pedido do reformador israelita Neemias, e que a música, além de ser uma expressão cultural, está amplamente presente no contexto religioso. A palestra contou ainda com duas apresentações de música sacra, realizadas por dois contra-baixos, uma viola e um violão, tocadas por alunos iniciados no trabalho musical realizado na igreja do Gama, DF. O dia terminou com um musical apresentado por Marcos Maraial, cantor e compositor, e o
instrumentista Marcos Lima. O segundo dia de oficinas terminou com um delicioso coffee break preparado por voluntários da própria igreja. Douglas Pires esteve presente nas palestras e declarou estar satisfeito com a iniciativa da igreja de Sobradinho. “Foi muito bom. Aprendemos bastante sobre a teoria e a prática musical”, conta. Sobre a iniciativa para realizar o seminário, o líder de música da igreja, Leosmar Tavares, afirma que “o objetivo principal foi estimular os músicos e cantores da igreja local e da região a buscarem uma vida de consagração espiritual e aprimoramento técnico no serviço da música, dentro e fora da igreja”. O seminário foi finalizado no culto semanal da igreja, aberto para a comunidade de Sobradinho e regiões próximas. Consistiu no testemunho de Maraial e participação de Lima. Vários convidados estiveram presentes. Entre eles, uma família católica que conheceu o cantor em viagens às praias do Nordeste e ouviram seu testemunho sobre o processo de conversão, quando abandonou os palcos e decidiu dedicar-se ao louvar a Deus. IMAGENS: APLAC
Caminhão com DVDs missionários
chega até Brasília Por Liane Prestes
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m caminhão de Esperança estacionou em frente à sede administrativa da Aplac na quarta-feira, 20 de fevereiro. Dentro dele estavam 300 mil DVDs que levarão esperança à Brasília. O DVD “A Última Esperança”, gravado no Oriente Médio, Europa, Ásia e Estados Unidos, e apresentado pelo evangelista para a América do Sul, pastor Luís Gonçalves, é uma das iniciativas da Igreja Adventista para o Impacto Esperança 2013, quando serão distribuídos nos lugares onde o livro “A Grande Esperança” já foi entregue. Em sua maioria, as igrejas do território da Aplac já distribuíram o livro missionário “A grande esperança”. Os lugares que ainda não receberam, serão visitados em breve. As regiões que já terminaram esse processo receberão o novo material, agora em DVD, para realizar a distribuição no evento Impacto Esperança que acontece no dia 20 de abril.
A série de estudos bíblicos foi baseada nas sete igrejas de Apocalipse e estarão disponíveis também em um estudo bíblico pelo Facebook em forma de aplicativo, assim como o Futuro com Esperança, que foi lançado em novembro de 2011. O Impacto Esperança 2013 vai trabalhar em conjunto com o projeto Esperança Para as Grandes Cidades. Segundo Charlles Britis, líder da Igreja Adventista para o Distrito Federal, entorno e parte de Goiás, isso aumenta a necessidade do comprometimento de cada membro em participar. “Esse é o ano da ênfase nas grandes cidades. Brasília não é simplesmente uma grande cidade. É a capital do país. A nossa expectativa é que haja um envolvimento de todos os membros da Igreja Adventista em nosso território para que todas as regiões de Brasília possam receber esse material no dia do Impacto Esperança”, expõe Britis.
adventista e participou do programa de Semana Santa. Lá, começou a estudar a Bíblia e decidiu seguir a Cristo. Seu testemunho foi relatado no último sábado de fevereiro, durante capacitação para líderes, gerada a partir dos estúdios da sede sul-americana Adventista, em Brasília. Mendonça será batizado durante a Semana Santa de 2013. O pastor Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos, destacou que “queremos uma experiência mais profunda e por isso definimos três princípios que são em essência a vida cristã: comunhão, relacionamento e missão”. Em sua fala, Köhler deixa claro que todas as atividades missionárias adventistas estão fundamentadas nes-
se conceito. Wiliane Marroni, diretora sul-americana do Ministério da Mulher, acrescentou que o êxito de um bom programa como a Semana Santa inicia pelos dez dias de oração e jejum, que ocorreram entre 28 de fevereiro e 9 de março nas Igrejas Adventistas. O pastor Everon Donato, diretor sul-americano de Ministério Pessoal e coordenador geral de Semana Santa, explicou que a ideia de iniciar o evento em pequenos grupos é intencional. Ele avalia que essa estratégia fortalece o evangelismo relacional, pois em grupos mais familiares as pessoas se conhecem melhor, trocam experiências, dão apoio umas às outras, desenvolvem os dons e as decisões espirituais tendem a ser mais consistentes.
Livro encontrado na rodoviária de Brasília leva funcionário público ao batismo Por equipe ASN
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história do funcionário público Nadabe Mendonça, de Ceilândia Norte, Distrito Federal, representa bem os efeitos da atuação Divina por meio de um programa como a Semana Santa. Por isso, ele foi convidado para contar seu testemunho durante o treinamento para este evento, que aconteceu no sábado, dia 23 de fevereiro. Mendonça encontrou o livro Sinais de Esperança jogado na rodoviária. A obra despertou a atenção do homem que já tinha em casa o livro Colunas do Caráter, da mesma editora, a Casa Publicadora Brasileira (CPB). O funcionário público resolveu ver o que estava por trás dos livros com mensagens bíblicas impactantes. Visitou uma congregação
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Heróis da fé Voluntários da Missão Calebe superam adversidades e ajudam a levar mais de duas mil pessoas ao batismo na Bahia e Sergipe Por Alana Souza, Heron Santana, Kleber Faye, Murilo Lélis, Thaiane Firmino e Loabim Vieira
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encerramento da Missão Calebe nos estados da Bahia e de Sergipe marcou a vitória do senso de missão cristã e do amor pelas pessoas. Mais de seis mil jovens formaram cerca de 410 equipes e partiram para lugares como grandes centros urbanos e pequenos povoados assolados por uma das mais fortes estiagens já registradas no Nordeste. A exemplo do relato no livro de Hebreus sobre os heróis da fé, os jovens enfrentaram situações como a falta de água para a simples higiene, travessia de mangues e alagamentos, entre outras dificuldades. O resultado disso foi o amadurecimento espiritual da juventude e a decisão de mais de duas mil pessoas pelo batismo. Elas abraçaram um novo estilo de vida cristã por causa da mensagem de esperança levada pelos jovens calebes. O interesse das pessoas criou situações inusitadas. Com população de 30 mil habitantes, a cidade de Poço Redondo, no sertão de Sergipe, reservou um interesse pela mensagem que levou a juventude a perceber que o local de reuniões seria insuficiente. Os jovens evangelistas decidiram estender a programação ao longo do dia. A primeira reunião contou com
230 convidados. A segunda, formada apenas por crianças, tinha 110 participantes. Um outro auditório foi improvisado há 10 quilômetros do salão principal, onde cerca de 70 pessoas assistiram a programação. Como resultado, 31 pessoas entregaram o coração a Jesus apenas na primeira noite de batismos. Bahia
Na região sul da Bahia, mais de mil pessoas participaram da Missão Calebe. Elas se concentraram em 74 equipes e saíram às ruas para o trabalho. Para cada três calebes, uma pessoa foi batizada. Foram mais de 300 batismos nessa região do Estado. Além do evangelismo, os jovens realizaram diversas ações sociais. Houve escolinha de futebol, aferição de pressão arterial, teste de glicemia e corte de cabelo. A Escola Cristã de Férias apresentou a história de Jesus para crianças da comunidade. Muitas delas trouxeram os pais à noite, para as palestras. “Foi muito bom experimentar ser útil na salvação de pessoas e viver um momento especial com Deus”, comentou o evangelista José Roberto. IMAGENS: ULB
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Crianças participam da Escola Cristã de Férias e aprendem mais sobre a natureza e o seu Criador, em Mambape, Ilhéus-BA
Nos municípios da região sudoeste baiana ocorreram 46 campanhas evangelísticas que mobilizaram cerca de 630 calebes. O resultado da ação foi o batismo de mais de 200 pessoas. “São bênçãos que só podem ser explicadas pela ação direta de Deus”, disse Talita Correa, líder de equipe em Vitória da Conquista. Na região central da Bahia, quase 1.800 jovens participaram da missão, formando cerca de 150 equipes. Eles realizaram o trabalho em cidades de grande concentração urbana, como Feira de Santana, Juazeiro, Capim Grosso e Cruz das Almas. Em Feira de Santana, visitada por mais de 500 calebes, aconteceram campanhas de apoio a dependentes químicos interessados em abandonar o vício das drogas. Desafio urbano
Em Cajaíba, distrito de Camumu-BA, jovens atravessam o mangue para estudar a bíblia com uma família que deseja saber mais a respeito de Deus
A região metropolitana de Salvador contou com 87 equipes de apoio, com participação de mais de 1,2 mil jovens. As ações de impacto urbano chamaram a atenção. Os jovens entregaram material impresso e realizaram, simultaneamente, um flash mob em um determinado horário, a todas as pessoas de um grande centro comercial da capital baiana. Na praia do Farol da Barra – um cartão postal da Bahia –, os calebes realizaram uma ação de impacto ambiental. Eles recolhiam o lixo dos banhistas e os presenteavam com o livro A Grande Esperança. Houve ainda o “abraço grátis”, uma ação espontânea que sensibilizou muitas pessoas no Pelourinho, um reduto histórico e turístico da Bahia. O entusiasmo da juventude serviu
de inspiração para o envolvimento de outras pessoas na ação missionária. No auge dos 82 anos de idade, Edeuzuíta Barbosa, apelidada carinhosamente de Dizu, decidiu participar da Missão Calebe. Para ela, a pregação do evangelho passou a ser mais intensa em sua vida após ter sido curada de uma grave enfermidade. “Quando me vi naquelas condições, conversei com Deus e disse a Ele que se fosse curada, me disponibilizaria muito mais a falar de Sua palavra para outras pessoas”, conta. Sensibilizada pelo espírito de gratidão, Dizu colocou a camiseta e o boné e saiu para evangelizar. “É moderno demais para mim”, disse, sorridente. Mas a vontade de ensinar as verdades bíblicas à comunidade em que mora falou mais alto. Como resultado de seus esforços, quase dez pessoas conheceram mais profundamente sobre Jesus. Uma delas decidiu ser batizada. Dizu provou que para a Missão Calebe, focada essencialmente no evangelismo jovem, a juventude definitivamente passou a ser um estado de espírito. Pela primeira vez em sete anos de campanha, administradores, líderes de departamentos e pastores visitaram as equipes de calebes e ficaram impressionados com a obstinação evangelística deles. “A Igreja está formando uma nova geração de jovens comprometidos com a visão, valores e interessada em associar a ação missionária com o trabalho social em favor da comunidade e das pessoas que mais precisam”, afirma o pastor Herbert Cléber, líder do Ministério Jovem da União Leste Brasileira, sede da Igreja Adventista para Bahia e Sergipe. REVISTA MAIS DESTAQUE
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Ele não
era um dos
SEte A renúncia de Bento XVI levantou especulações a respeito das profecias de Apocalipse. Especialistas desmistificam más interpretações e explicam como o sistema papal se encaixa nas visões proféticas Por Vanessa Moraes
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IMAGENS: SHUTTERSTOCK
A
renúncia do papa Bento XVI despertou a atenção do mundo inteiro, especialmente da comunidade cristã, e levantou especulações não somente sobre os verdadeiros motivos da renúncia, mas se esse fato pode ter alguma ligação com as profecias bíblicas de Apocalipse. Bento era o sétimo rei de Apocalipse? O papa Francisco será o último antes da volta de Jesus? Ele fará vir à tona o decreto dominical? Para responder a essas perguntas intrigantes, especialistas em teologia falam sobre a relação do sistema papal com as profecias bíblicas. Para Sérgio Festa, pastor e professor no curso de Teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, o acontecimento não causa preocupações sobre o fim dos tempos. “Apesar de alguns tentarem relacionar esse episódio a algum ponto nas profecias, particularmente, não entendo que haja qualquer conexão com alguma predição apocalíptica”, opina. O papa Bento XVI escolheu o dia 11 de fevereiro para comunicar a renúncia de seu pontificado,
oficializada no dia 28 do mesmo mês. Aos 85 anos de idade, após quase oito de dedicação ao ministério como o 265º Sumo Pontífice, Joseph Alois Ratzinger alegou não ter mais forças físicas e mentais para continuar no governo da Igreja Católica. Bento XVI não foi o primeiro papa a abdicar. Na história da Igreja Católica, outros seis pontífices também renunciaram. Embora haja divergências entre os historiadores quanto ao número de renúncias, tal quantidade está situada entre o fim da Antiguidade e a Alta Idade Média, sendo registrada no Dicionário Histórico do Papado e oficializada no Anuário Pontifício. Entre as diversas profecias bíblicas sobre os eventos finais que antecedem a volta de Jesus, está Apocalipse 17:8 a 11. Na Nova Versão Internacional da Bíblia Sagrada, o apóstolo João escreveu no verso dez: “são também sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio; e quando vier, deve permanecer pouco tempo”. Esse texto é interpretado de maneiras diferentes no meio cristão e não cristão. Alguns fazem especulações
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capa fantasiosas sobre a renúncia de Bento XVI. Eles pregam que os sete reis mencionados são, na verdade, sete papas, e o sucessor de Bento XVI será o oitavo e último líder católico que governará antes do retorno de Cristo. Como Ratzinger governou pouco mais que sete anos, alguns o consideram o sétimo rei que deveria “permanecer pouco tempo”, o que não é verdade. O pastor José Carlos Ramos é especialista em profecias bíblicas e não concorda com essa ideia. Ele apresentou dois posicio-
A besta do Apocalipse não é o papa e sim a forma de governo a que está submetido
namentos da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), publicados em junho de 2005 na Revista Adventista. São eles: Primeira posição: os sete reis representam “sete formas de governo” de Roma, desde sua fundação, como: realeza, consulado, decenvirato (governo dos decênviros que, na república romana, refere-se a cada um dos dez membros de um tribunal permanente encarregado de julgar os processos relativos à liberdade), ditadura, triunvirato (cada um dos três magistrados romanos que se encarregavam de um ramo da administração), império e papado. Segunda posição: os sete reis representam “sete reinos ou impérios” que oprimiram o povo de Deus ao longo da história, como: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma Imperial e Roma Papal. O pastor e jornalista Leandro Quadros acrescenta que as duas posições têm elementos diferentes, mas a essência é a mesma. “O papado está presente nas duas interpretações, de acordo com o estudo historicista de Daniel 7, 8 e Apocalipse 13”, diz. O historicismo é a crença de que o cumprimento das profecias estendem-se até o fim dos tempos. Não limita-se apenas ao passado, por exemplo, com predições que valem somente para os tempos antigos. Um estudo mais aprofundado de Apocalipse 17 revela que a teoria de “sucessões papais antes da volta de Jesus” não é apropriada. Segundo Quadros, diante de uma interpretação do capítulo que apresenta sete reis, é possível afirmar que um deles existia nos dias do profeta João, quando ele escreveu suas visões. “Agora eu pergunto: havia um papa dominando nos dias do autor desse livro? A resposta óbvia é não. Sendo assim, se o ‘rei’ que existia nos dias de João não era um papa, é mais do que óbvio que os demais ‘reis’ mencionados no capítulo não são papas”, explica o pastor. O sistema papal nas profecias
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Além da falsa crença de que os papas são os sete reis de Apocalipse, não é raro encontrar na internet discussões a respeito dos capítulos 12 e 13 do livro profético. Alguns insinuam que REVISTA MAIS DESTAQUE
o papa é a besta descrita por João enquanto outros rejeitam e consideram essa afirmação uma heresia. Segundo especialistas em profecias bíblicas, as Sagradas Escrituras não se referem ao papa e sim ao sistema papal, isto é, a besta do Apocalipse não é o papa e sim a forma de governo a que está submetido. No capítulo 13, João descreve duas bestas. A primeira (verso 1) sai do mar e a segunda (verso 11) da terra. Esses animais tinham peculiaridades diferentes. A besta do mar, por exemplo, possuía dez chifres, dez diademas sobre eles e um nome de blasfêmia sobre a cabeça. Já a besta da terra tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro e falava como o dragão. As descrições não param por aí, continuam durante todo o capítulo. As duas bestas simbolizam acontecimentos que, de acordo com Ramos, são desdobramentos adicionais do que se passa no capítulo 12, ou seja, é a segunda fase da guerra contra Cristo e Seus seguidores. Além do alerta que estes capítulos fazem para conscientizar os filhos de Deus quanto às armas que Satanás emprega e empregará na tentativa de destruí-los, os versos também revelam suas investidas e a de seus aliados, as duas bestas, instrumentos de combate para essa destruição. Nos momentos finais da história humana, essa tríplice aliança trabalhará mais forte em oposição a Deus, empenhada em exterminar o Seu povo da face da terra. A segunda besta falava como o dragão. Como a própria Bíblia menciona em Apocalipse 12:9, o dragão é “a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo”. A besta que sai do mar é o sistema papal e a que sai da terra são os Estados Unidos. Esses dois poderes farão uma aliança para exaltar um dia falso de guarda, o domingo, no lugar do verdadeiro dia de repouso, que, de acordo com os dez mandamentos de Êxodo 20, é o sábado. “Esse é o tema de Apocalipse 13”, salienta Quadros. Em Apocalipse 13:5 e 16:6 a supremacia da besta do mar teria a duração de 42 meses, isto é, 1260 dias. Cada dia profético representa um ano literal, portanto, interpretam-se os dias como 1260 anos. Esse período corresponde igualmente aos três tempos e meio de Apocalipse 12:14 e Daniel 7:25, ou seja, são três anos e meio ou 42 meses. IMAGENS: SHUTTERSTOCK
A Bíblia jamais se preocupou com a sucessão dos papas. Resumidamente, sua mensagem é: aceite ao evangelho eterno de Jesus Cristo e não adore a besta e a sua imagem, independente do papa A besta que sai do que esteja no comando quando for dado o decreto mar é o sistema papal e a que sai dominical ter orientação divina. As interpretações falam de reis, reinados da terra são os e atitudes de governo que culminarão na guerra entre Cristo e seus seguidores e Satanás e seus aliados. “Tanto Daniel quanto Estados Unidos. Apocalipse enfatizam o ‘cordeiro de Deus que tira o pecado do vindo sobre as nuvens do céu para libertar Seu povo e Esses dois poderes mundo’, restaurar o planeta Terra”, aponta Leandro Quadros. Sérgio Festa afirma que apesar de o Apocalipse revelar um farão uma aliança quadro amplo dos acontecimentos futuros, o principal foco é revelar o caráter da graça, misericórdia e justiça de Cristo. “O para exaltar um dia livro também tem a finalidade de dar direcionamento, esperança para os que creem em Deus”, diz. falso de guarda, o e conforto Quadros concorda com Festa e acrescenta que Apocalipse é um livro “papacêntrico”. “A Bíblia jamais se preocupou com domingo, no lugar não a sucessão dos papas. Resumidamente, sua mensagem é: aceite evangelho eterno de Jesus Cristo e não adore a besta e a sua do verdadeiro dia aoimagem, independente do papa que esteja no comando quando for dado o decreto dominical”, compartilha. O decreto dominical será o marco final da história da humade repouso nidade. A lei que obrigará todos a observarem o domingo como o
Os 1260 anos correspondem ao tempo em que o poder papal dominou sobre a terra. Historicamente, a supremacia do papa só foi reconhecida depois do decreto de Justiniano, quando a última resistência ao papado foi eliminada, os ostrogodos, em 538 d.C. Ao somarem-se os anos literais da profecia a esta data, chega-se a 1798, ano em que o papa Pio VI foi preso pelo general francês Berthier, sob o comando de Napoleão Bonaparte. Pio VI foi exilado e morreu na França, 18 meses depois. Desta forma, o poder papal foi encerrado. “Nesta ocasião, a besta do mar recebeu sua ferida mortal”, elucida Festa. O ano de 1798 marca o que é considerado o início do tempo do fim. Apocalipse 13:3 não profetiza apenas a ferida mortal, mas sua cura. O texto diz: “Uma das cabeças da besta parecia ter
sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento mortal foi curado”. No dia 14 de março de 1800, o conclave de Veneza indicou Pio VII como o novo papa. Em cumprimento aos escritos, esse momento foi marcado como o início do processo de “cura” do poder papal, que hoje está em fase terminal de restauração. Os simbolismos sobre o poder papal não estão somente no livro de Apocalipse. Daniel também teve visões e as descreveu. O estudo do livro deste profeta, principalmente os capítulos 7 e 8, deve ser aprofundado e
dia de repouso causará a perseguição dos que preferem obedecer a Deus e guardar o sábado, instituído como dia sagrado desde a criação do Éden. Quando isso acontecer, o mundo dará os últimos suspiros que irão anteceder a tão aguardada volta de Jesus. “Se formos fieis até o fim, nosso nome permanecerá no livro da vida e isso significa salvação definitiva”, finaliza Ramos. Revisão teológica: Pr. Edilson Valiante, Pr. Leandro Quadros e Pr. Ranieri Sales. Para saber mais sobre as verdades proféticas de Apocalipse e o sistema papal, acesse o nosso site www.maisdestaque.com.br
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Renúncias papais Bento XVI é o sétimo papa na história da Igreja Católica a renunciar o pontificado. O Dicionário Histórico do Papado (Dictionnaire Historique de La Papauté) lista os outros seis líderes que também abdicaram a posição. Veja:
Martinho I (649-655)
Bento IV (900-903)
O 74º papa foi deposto e deportado pelo imperador Constante II. Encarou prisão e exílio durante o pontificado. Condenado à morte, foi forçado a renunciar para suspender a pena. Mesmo assim suportou prisão e maus tratos. Morreu em novembro de 665 em Quersoneso, Ucrânia.
O que levou o 118º papa da Igreja Católica à renúncia foi a exigência de capacidades para enfrentar determinadas situações que ele não possuía. Morreu em julho de 903 e foi sucedido por Leão V no mesmo ano.
João XVIII (1003-1009)
Silvestre III (1045)
Bento IX (1047-1048)
Cansado de suas intensas atividades no pontificado, o papa 141º abdicou voluntariamente em 1009. Foi precedido por João XVII e morreu prematuramente em Roma. O papa Sérgio IV foi o seu sucessor.
Giovani Crescenzi foi o 146º papa e antes de assumir o pontificado, era Bispo de Sabina. Ele retornou ao cargo após acusações de suborno na eleição para papa, o que o fez renunciar ao cargo. Excomungado como antipapa, morreu em Roma.
Teve três pontificados, sendo numerado como o papa 145, 147 e 150 da história papal. No primeiro, foi expulso a favor de Silvestre III. No segundo, dedicou-se até a venda do posto para Gregório VI. Por fim, exerceu o papado de 1047 até a morte de Clemente II.
Celestino V (1294) Como 192º papa, exerceu a função por poucos meses. Foi obrigado a abdicar por pressões do cardeal Benedicto Caetani por não demonstrar capacidade. Viveu mais dois anos e historiadores acreditam que tenha sido assassinado, a mando de seu sucessor, Bonifácio VIII.
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Gregório XII (1406-1415) O 205º papa, diante de disputas de poder dentro da Igreja que resultou em uma crise estendida até 1417, renunciou ao cargo como parte de uma negociação no Concílio de Constança. Tornou-se bispo e morreu um ano depois.
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capa/ entrevista
IncoerÊNCIA
bÍBLICA Por Vanessa Moraes
“O Espírito Santo”. Pintura de Corrado Giaquinto, criada por volta de 1750
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a edição do dia 20 de fevereiro, a revista Veja publicou um conjunto de reportagens sobre a renúncia de Bento XVI. Em uma delas, está a foto da pintura “O Espírito Santo”, de Corrado Giaquinto, criada por volta de 1750. A legenda da imagem diz o seguinte: “O Espírito Santo, representado por uma pomba: sua infalibilidade teria prazo de validade?”. A matéria, escrita por Mario Sabino, discute se há idade para que um papa, considerado infalível pelos católicos, se torne falível e questiona se os cardeais, visto por eles como falíveis, podem dar “prazo de validade a alguém escolhido pelo Espírito Santo”, como acreditam. Além disso, outro tema entra em jogo, na página 79: “Se a um papa é permitido renunciar ao que seria um casamento com a Igreja, abençoado pela vontade divina, por que marido e mulher não poderiam divorciar-se?”, questiona o jornalista. Nesta edição da MD, Leandro Quadros, pastor e apresentador do programa Na Mira da Verdade da TV Novo Tempo, fala sobre as discussões levantadas pela Veja. Confira a entrevista:
contrapõe a um Sumo Sacerdócio que não seja o Sumo Sacerdócio de Cristo no Santuário Celestial, de acordo com Hebreus 8:1 e 2, 4:14 e 15, considerando que o papado ensina que a autoridade da Igreja é superior à Bíblia – algo desaprovado por Cristo em Mateus 15:3 e 9, e levando-se em conta que, ao contrário do que mostra o papado (na prática), a Bíblia ensina o sacerdócio de todos os crentes em 1 Pedro 2:9 – podemos afirmar que o papado não está em total harmonia com as Escrituras. A escolha de um representante do catolicismo é de responsabilidade exclusiva da Igreja Católica Apostólica Romana e o que Deus faz é permitir que ela exerça o seu livre-arbítrio. Entenda melhor. Levantemos a hipótese de que o Espírito Santo tenha escolhido Ratzinger como pontífice. O que isso impede de ele querer sair, sendo que o Criador respeita a liberdade de suas criaturas? Por acaso Deus não poderia escolher outro se esse fosse o caso? A Veja não possui conhecimento ou base bíblica necessária para questionar a infalibilidade do Espírito Santo.
Não há dúvidas que Deus não atua na escolha de papas, mesmo que os ame e queira salvá-los
Pastor, a revista Veja colocou em dúvida a infalibilidade do Espírito Santo. Ela diz que se Ele escolhe o papa, que deve governar até morrer, e este renuncia ao cargo, o Espírito Santo pode ter falhado ao escolhê-lo. Como o senhor avalia esse argumento? O jornalista que fez tal afirmação precisa familiarizar-se mais com as regras de interpretação da Bíblia, disponíveis em muitos livros que tratam do assunto (no meio teológico, tais livros são da área da hermenêutica). Escrever sobre aquilo que não se sabe, ou a respeito de um assunto para o qual não se está disposto a pesquisar em fontes primárias, resulta nesse tipo de afirmação infeliz. A revista Veja parte de um pressuposto antibíblico. Ela afirma que “Deus escolhe o papa”. Todavia, não é isso o que a Bíblia ensina. As Escrituras dizem, em Daniel 2:21 e Atos 5:32, por exemplo, que Ele estabelece autoridades civis e religiosas que estejam em harmonia com Sua Palavra. Deus guia ou orienta a escolha de um novo papa? Não há dúvidas que Deus não atua na escolha de papas, mesmo que os ame e queira salvá-los. Sendo que a Bíblia se
A Igreja Católica vê o trabalho do papa como um casamento com a denominação. Ao renunciar, é como se estivesse pedindo o divórcio. Diante dessa visão, a Veja questiona os motivos de marido e mulher não poderem separar-se. O que o senhor diz sobre isso? A revista foi muito sensacionalista nesse ponto. Bento XVI não está renunciando sua igreja, mas, simplesmente abdicando-se de uma função eclesiástica. Portanto, esse “argumento” é absurdo. Deve-se considerar que é a Bíblia e não apenas a Igreja Católica que proíbe o divórcio. Os livros de Malaquias 2:16, Mateus 5:32, 19:9 e Romanos 7:2 deixam esse assunto claro. Se a Veja estivesse realmente interessada em apresentar informações bíblicas relevantes a seus leitores, além de disponibilizar essas informações, daria esperança àqueles que estão divorciados (não pelos motivos apresentados em Mateus e Romanos, por exemplo), transcrevendo para os leitores alguns trechos do relato de 2 Samuel 12, onde Deus perdoou Davi por seu adultério – mesmo este sofrendo as consequências de seus atos.
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capa/ artigo
Apocalipse 17 e a renúncia
do papa
Por Ranieri Sales, pastor da igreja do Unasp campus Engenheiro Coelho
Q
uando a notícia sobre a renúncia de Bento XVI foi divulgada, começou a circular pelo mundo uma enxurrada de especulações. Que impacto esse fato inesperado trará sobre o catolicismo? Que interpretações poderão ser dadas ao episódio? Esses são apenas alguns desdobramentos especulativos acerca de Joseph Ratzinger. E, como não é de se estranhar, o fato reaquece as discussões em torno das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos. “O próximo papa será o último da história” é o clamor de muitos profetas de plantão. É claro que tudo isso desperta sentimentos de curiosidade em alguns, medo em outros ou ainda alarmismo e sensacionalismo em muitos corações, sinceros ou não. Quero aproveitar o clima do momento para uma breve, mas esclarecedora explicação sobre a chamada “teoria do sexto rei” e sugerir uma interpretação plausível para os sete reis descritos em Apocalipse 17. A teoria do sexto rei faz uma interpretação de Apocalipse 17 de tal forma a identificar as sete cabeças, que também “são sete montes” e “sete reis” com os sete últimos papas da história. A ideia basicamente consiste do seguinte: com a assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, estabelecendo o Estado do Vaticano, teria ocorrido a cura da “ferida mortal” sofrida pelo papado com a Revolução Francesa. A partir desse momento histórico começa a contagem dos sete reis, ou sete papas, descritos em Apocalipse 17. Essa interpretação ganhou peso no período de João Paulo II. Veja o esboço: Começando com Pio XI, que estava no trono do papado por ocasião do Tratado de Latrão, a sequencia foi a seguinte: Pio XII, Pio XIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II (o sexto 78
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rei) e Bento XVI. Depois deste, viria o oitavo rei, ou seja, o oitavo papa que seria o último da história. O raciocínio parece fazer bastante sentido. O texto bíblico diz: “Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição” Apocalipse 17:9 a 11. Na época de João Paulo II, cinco já haviam caído. Depois dele, o sétimo duraria “pouco”. Bento XVI durou pouco. Agora veio o oitavo, “que procede dos sete”. A ideia, então, era que João Paulo II seria o oitavo papa, depois de Bento XVI, dando cumprimento exato à profecia. Acontece que ele morreu. Ou seja, como o oitavo poderá ser um dos sete se todos eles já morreram? Assim, os perseverantes defensores dessa interpretação oferecem várias alternativas, das quais podemos destacar: • João Paulo II vai ressuscitar para reassumir o trono de Pedro; • Ele será clonado, e seu clone assumirá o poder; • Será personificado pelo diabo, o qual assumirá o trono do papado; • Canonizado, aparecerá na condição de São João Paulo II para sentar no trono do Vaticano (ele já foi beatificado em maio de 2011); • Teria um filho que vai assumir o Vaticano. Vejamos agora as falhas nessa interpretação. A primeira fragilidade está no ponto de partida para a contagem dos sete reis, isto é, a cura da ferida mortal atribuída ao esta-
belecimento do Estado do Vaticano em 1929. É verdade que esse evento contribuiu no processo de cura da ferida, mas definitivamente, a cura do golpe de morte ainda não ocorreu em sua plenitude. Referindo-se à cura da ferida, Apocalipse 13:3 afirma: “Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta.” Esse momento histórico ainda não se concretizou em sua plenitude. Portanto, considerar 1929 como a cura da ferida mortal é no mínimo antecipar o cumprimento de um evento profético. Outra falha nessa abordagem de Apocalipse 17 está no fato de interpretar o cumprimento da profecia desprezando a abordagem historicista, comprovadamente adequada na interpretação das profecias de Daniel e Apocalipse. Há uma conexão inegável entre Daniel 2, 7 e 8 e Apocalipse 12 e 13. Em todas elas, o cumprimento dos detalhes ocorre ao longo da história. Uma leitura, mesmo superficial, de Apocalipse 13 e 17 revelará também uma conexão entre elas. Veja o exemplo: • Besta com dez chifres e sete cabeças (13:1 e 17:3); • “Boca que proferia arrogâncias e blasfêmias” (13:5). “Besta repleta de nomes de blasfêmia” (17:3). Alguns veem nas semelhanças entre as duas bestas uma indicação de que se trata da mesma entidade. Outros veem nas diferenças uma evidência de que são entidades distintas, mas isso não vem ao caso agora. A questão que desejo ressaltar é que não podemos desconectar o capítulo 17 do 13 e, consequentemente, de Daniel 2, 7 e 8. Isso significa que interpretar os sete reis como sendo sete papas está completamente fora do escopo historicista e da relação com essas outras profecias. Não faz sentido. Entre os estudiosos Adventistas do Sétimo Dia, existem umas dez interpretações para Apocalipse 17. Várias delas se encaixam nos melhores critérios, a saber, a abordagem historicista e a coerência com as demais profecias so-
Há uma conexão inegável entre Daniel 2, 7 e 8 e Apocalipse 12 e 13. Em todas elas, o cumprimento dos detalhes ocorre ao longo da história. bre os últimos eventos. Quero destacar aqui uma delas, que, a meu ver, atende muito bem a esses critérios. As sete cabeças encontram paralelo na estátua de Daniel 2 e nos quatro animais de Daniel 8. Não se referindo exatamente aos mesmos reinos, mas entendendo que se trata dos poderes perseguidores do povo de Deus ao longo da história. No caso de Daniel, a profecia é dada numa projeção futura começando no tempo e no contexto do profeta, ou seja, a partir de Babilônia (Daniel 2 e 7) e a partir da Medo-Persa (Daniel 8). No caso de Apocalipse 17, o anjo dá a explicação numa projeção passada (“cinco caíram”), presente (“um existe”) e futura (“quando chegar, tem de durar pouco”). A expressão “um existe” deve referir-se ao tempo de João, o primeiro século. Jon Paulien defende o seguinte: “Em uma visão, o profeta pode viajar da Terra ao Céu e vaguear de um lado para outro do passado para o fim do tempo. A visão não está necessariamente localizada no tempo e lugar do profeta. Mas quando a visão é posteriormente explicada ao profeta, a explicação sempre vem no tempo, lugar e circunstâncias de quem tem a visão”. Com isso em mente, quando o anjo diz “caíram cinco, um existe...”, se refere ao Império Romano no tempo de João, no primeiro século (“um existe”) e aos cinco poderes perseguidores do povo de Deus anteriores ao Império Romano: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia. “Outro ainda não chegou, e quando chegar, tem de durar pouco”.
Depois de Roma pagã, viria Roma papal (de 538 a 1798). Quanto à expressão “durar pouco”, podemos entendê-la à luz de Apocalipse 12:12, em que o texto diz: “pouco tempo lhe resta” e já dura cerca de dois mil anos. Outra evidência de podermos contar as sete cabeças a partir do Egito, e não de Babilônia, é que no Apocalipse o Egito faz parte do contexto profético (veja a referência no capítulo 11, verso oito e perceba que as cinco primeiras trombetas e pragas seguem o mesmo padrão das pragas do Egito). Um esquema das sete cabeças/reis e do oitavo rei de Apocalipse 17:9 a 11 poderia ser: Egito – Assíria – Babilônia – Medo-Pérsia – Grécia – Roma Imperial (“um existe”) – Roma papal (“tem de durar pouco”) – Papado restaurado (“oitavo rei, e procede dos sete”). Em seu livro “Revelation of Jesus Christ”, Ranko Stefanovic escreveu:
Interpretar os sete reis como sendo sete papas está completamente fora do escopo historicista “Essa interpretação provê a mais satisfatória explicação da sucessão dos impérios e se encaixa bem no contexto de Apocalipse 17 e 18. Todos esses reinos têm em comum a combinação de religião e estado, e todos têm sido responsáveis por oprimir o povo de Deus e tentar destruí-lo” (p. 512). Para uma explicação mais detalhada dessa profecia, recomendo a leitura do artigo de Ekkehardt Mueller, “A Besta de Apocalipse 17” e também o livro de Stefanovic. REVISTA MAIS DESTAQUE
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empresarial
Seguro prestamista
Herdeiros e familiares não precisam quitar dívidas de pessoa falecida
Por Vanessa Moraes
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herança deixada por quem morre não se vale apenas de direitos, bens materiais e dinheiro. As dívidas do falecido também fazem parte do pacote. Se ele deixou bens, como casas ou carros, esses servirão como pagamento por esse patrimônio, como afirma o artigo 1997 do Código Civil: “A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube”. Ou seja, se nenhum bem foi deixado, nada pode ser cobrado, já que os herdeiros não respondem por débitos feitos pelo morto. Desta forma, o credor não pode cobrar da família a dívida do falecido, e muito menos usar coerção ou ameaças, pois o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor garante: “Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça”.
lice aconteçam, essa dívida será quitada. Mas, se você contraiu 10 mil reais de empréstimo e contratou um seguro com cobertura para 15 mil reais, a dívida será quitada com o credor e o saldo restante, no caso, cinco mil reais, será pago ao beneficiário secundário, isto é, à pessoa que você indicou no contrato.
Para quem pretende livrar-se das dívidas caso algum imprevisto aconteça – consciente de que a morte não escolhe dia ou hora –, e garantir a herança dos filhos, parentes ou amigos, uma boa opção é contratar o seguro prestamista, que tem o objetivo de quitar débitos do segurado em caso de morte, invalidez permanente ou desemprego involuntário. Essa modalidade de seguro surgiu para proteger quem tem prestações para pagar, sendo a empresa credora a beneficiária primária. Basicamente, o seguro pode ser feito de duas formas: de modo que cubra somente o valor exato de uma dívida, ou que garanta pagamento superior ao débito. Por exemplo, se você pegou 10 mil reais emprestados e contratou um seguro prestamista para garantir esse valor, caso os riscos previstos na apó-
Seguro prestamista garante pagamento de dívidas em caso de morte, invalidez permanente ou desemprego involuntário
Planejamento
Crescimento
Nos últimos anos, a expansão do crédito no Brasil, especialmente do crédito consignado, contribuiu para o desenvolvimento desta modalidade de seguro. Em sete anos, o faturamento deste ramo subiu de 227,5 milhões de reais para 3,4 bilhões, o que representa um crescimento de 1.300%. A expectativa é de que continue crescendo, graças à ascensão das classes C, D e E. O valor do seguro prestamista pode variar de acordo com o preço da propriedade, validade do financiamento e idade do segurado.
IMAGEM: SXU
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empresarial
IMPOSTO DE RENDA
Pessoas com renda mensal acima de R$ 1.637,11 no ano-base 2012 devem declarar IR até o dia 30 de abril A sua empresa necessita de uma assessoria contábil mais eficiente nos dias de hoje Douglas Perez Barros é contador da Perez Barros Contabilidade douglas@perezbarros.com.br
“Ano novo, vida nova”. Você com certeza já ouviu essa expressão, não é? Bem, o ano pode até ser novo, a intenção de vida nova é bem-vinda, mas algumas responsabilidades já são velhas, como o pagamento de contas. Início de ano é sinônimo de IPTU, IPVA, compra de material escolar para as crianças, seguro obrigatório, entre outros. Já passamos de janeiro e fevereiro e no terceiro e quarto mês de 2013, quando pensamos estar livres de todas essas obrigações, chega o momento de declarar o Imposto de Renda (IR). Assim como em outras esferas, a Receita Federal tem aprimorado tanto o sistema de cruzamento de informações que nos próximos dois ou três anos o modelo que temos hoje, de prestarmos conta por meio da declaração, deixará de existir. Com base nos dados que já possui, a Receita Federal apresentará o resultado final a cada contribuinte, com restituição ou imposto a pagar. Cada pessoa acrescentará somente as informações que faltam para a entrega da declaração do IR. É uma verdadeira revolução, inimaginável há poucos anos. Atenção e cuidado são fundamentais para não cair na malha fina, pois os dados precisam ser declarados de forma clara e correta. A dica é preparar as informações e organizá-las com antecedência para não ocorrer o desespero dos últimos dias. Brasileiro tem costume de deixar as coisas para a última hora, e isso pode ser prejudicial.
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clarar será obrigado a pagar multa de pelo menos R$165,74 e pode chegar a 20% do imposto de renda devido. Para que isso não ocorra, é importante ter cuidado com os prazos. Quem deseja receber a restituição do IR 2013 deve estar atento no momento de preencher o formulário, pois ele tem um campo que mostra o valor a ser restituído. Coloque sua papelada em ordem. Separe comprovantes de gastos que são dedutíveis no imposto de renda, como os gastos com educação (escola, cursos), saúde (planos de saúde, consulta médica, odontológica, psicológica etc.), contribuições previdenciárias, doações a entidades, pagamento de pensão alimentícia, entre outros. É preciso guardar todos os comprovantes desses gastos. Recomenda-se ter uma pasta exclusiva para guardar tais documentos. Procure também separá-los por categoria. Em caso de dúvidas, é importante procurar um consultor. Confira abaixo a tabela de Imposto de Renda 2013, que tem por base os valores recebidos em 2012: ALÍQUOTA %
PARCELA A DEDUZIR DO IMPOSTO EM R$
Até 1.637,11
Isento
-
Quem deve declarar?
De 1.637,12 até 2.453,50
7,5
122,78
Aqueles que tiveram rendimentos mensais acima de R$ 1.637,11 em 2012, ano-base, devem declarar renda este ano. O formulário está disponível no portal da Receita Federal (www. receita.fazenda.gov.br) desde o dia 1º de março e vai até 30 de abril, prazo final para a entrega da declaração. Quem não de-
De 2.453,51 até 3.271,38
15,0
306,80
De 3.271,39 até 4.087,65
22,5
552,15
Acima de 4.087,65
27,5
756,53
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BASE DE CÁLCULO EM R$
IMAGENS: SHUTTERSTOCK
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Governador de São Paulo
dá Aula Magna em Instituição Adventista Por Murilo Bernardo
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governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve no dia 22 de fevereiro no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo. Ele ministrou uma aula magna para cerca de 500 estudantes dos cursos de Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Fisioterapia. Como médico, Geraldo Alckmin compartilhou informações atualizadas sobre saúde, ressaltou a importância do estilo de vida saudável e a promoção dela para o bem estar da população. Para o governador, não há saúde sem educação. “O Unasp está mostrando uma visão de ponta, ou seja, não é só cuidar de doença, mas promover a saúde, isso é muito importante”, enfatizou. A estudante do 3º ano de Psicologia, Eliúde Basílio, percebeu que o conteúdo apresentado por Alckmin é familiar ao ensino proporcionado na instituição. “Ele falou exatamente o que estamos aprendendo aqui no dia a dia, principalmente quanto à população. Afinal, se eu me abstiver da utilização de substâncias prejudiciais, meu corpo responderá melhor. Isso é benefício para mim e para a sociedade”, refletiu a aluna.
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Parceria O Unasp é parceiro do Governo do Estado na administração de dois restaurantes que fazem parte do programa Bom Prato, com unidades em Santo Amaro e Grajaú. Nesses pontos são servidas mais de quatro mil refeições diárias e esses locais também servem como um espaço para o desenvolvimento de projetos de inclusão digital e cursos gratuitos para a população. Além disso, através da parceria municipal na administração do Programa de Saúde da Família (PSF), cerca de 300 mil famílias são assistidas na zona sul da capital paulista. Desta forma, a instituição trabalha com ênfase na promoção da saúde. Em 2012 a Capes aprovou o primeiro Mestrado em Promoção da Saúde, que será oferecido pelo Unasp. As aulas terão início no primeiro semestre de 2013. “Foi uma alegria visitar mais uma vez esse centro histórico, que tem quase 100 anos. A igreja presente em todo o Estado de São Paulo está fazendo um trabalho educacional maravilhoso com o Centro Universitário e Ensino Médio. É a educação e a área da saúde dando uma grande contribuição social”, afirmou Alckmin.
Lei aprovada no interior do Espírito Santo beneficia sabatistas Por Eduardo Teixeira
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o final de 2012 foi publicada no Diário Oficial de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, a Lei nº 6710, que beneficia os sabatistas. Com projeto encaminhado por Carlos Casteglione, prefeito da cidade, a lei garante aos adventistas e demais guardadores do sábado, o direito de
ausentar-se às aulas no período entre as 18 horas de sexta-feira às 18 de sábado, além da oportunidade de realizar provas públicas em horários alternativos, quando forem aplicadas no mesmo período. De acordo com o líder adventista de liberdade religiosa para a região sudeste, pastor Antonio Mar-
cos Alves, a lei em Cachoeiro, que também acontece em outros municípios, é uma iniciativa fundamental para a comunidade adventista, pois, gera um exemplo positivo para cidades maiores e ajuda a ampliar a discussão de leis estaduais e até mesmo federais em assuntos desse porte.
Projeto quer tornar Clube de Desbravadores atividade educativa
Por Felipe Lemos
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té o final do ano deve ser aprovado o projeto de lei que reconhece as atividades do Clube de Desbravadores como método complementar de educação no Brasil. A previsão é do autor do projeto, o deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em entrevista à Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN). Nogueira explica que os clubes trabalham com uma formação moral e de importante orientação aos adolescentes e jovens em várias áreas de conhecimento humano. “Os desbravadores trabalham em equipe, onde são incentivados a serem úteis e prestativos à co-
munidade, como por exemplo, prestar socorro em calamidades e participar ativamente de campanhas comunitárias para ajudar pessoas carentes. Em tudo o que fazem, são orientados a desenvolver o amor a Deus e à pátria. A relevância social do movimento é inquestionável”, destaca. O projeto de lei passa por comissões técnicas – relacionadas com educação e cultura, por exemplo – e posteriormente estará pronto para ser votado. Impacto
O exército de desbravadores é forte. O clube é uma das Instituições Adven-
tistas que tem dado reconhecida contribuição para ocupar crianças e adolescentes com atividades sadias. No ano passado, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia (responsável por coordenar a Igreja em oito países sul-americanos) determinou a criação de um departamento específico para cuidar dessa área e um diretor exclusivo para a função. O número de desbravadores ultrapassa a casa dos 180 mil no território sul-americano. Esse grupo está dividido em 7.844 clubes. Em 2014, um acampamento chamado Campori vai reunir, em um só lugar, mais de 30 mil desses jovens. REVISTA MAIS DESTAQUE
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Família muda de vida após leitura do livro “A Grande Esperança” Por Bianca Lorini
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o finalizar a leitura do livro missionário A Grande Esperança, a família Sampaio, composta por quatro pessoas, decidiram entregar a vida a Jesus. No mês passado, Luiz Carlos, Aurélia, André e Aline Sampaio foram batizados em Pelotas, Rio Grande do Sul. O primeiro contato com a Igreja Adventista aconteceu ainda em 2012, ano da distribuição do livro em oito países da América do Sul. Aurélia é enfermeira e encontrou um exemplar do livro em seu armário, no trabalho. A capa chamou a atenção, pois retrata a volta de Jesus. Ela e sua família sempre procuraram uma igreja que pregasse a mensagem verdadeira da volta de Jesus. Por isso, tomou a decisão de levar a obra para casa e ler juntamente com a família. A mensagem impressionou a todos. Ficaram curiosos em saber qual denominação produziu o material, mas não encontraram. Através de uma busca pela internet, foram direcionados ao site do canal da esperança, a TV Novo Tempo. A partir de então, começaram a fazer estudos bíblicos online.
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Decisão Após algum tempo, a família decidiu que precisava encontrar a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Perceberam que havia um número de telefone anotado no livro, que pertencia a um membro da igreja. Desta forma, a família marcou uma visita à igreja e, na ocasião, o pastor Jair Melo ministrou uma mensagem bíblica. Após o culto, ao voltar para casa, André exclamou que aquela mensagem só poderia ser transmitida pela igreja verdadeira. Neste ano, o pastor Adalmiro Andrade assumiu o distrito de Santa Terezinha, em Pelotas. Ao visitar a família Sampaio e conhecer a história de conversão, Andrade fez um apelo. “O que falta para vocês serem batizados?”. A resposta de Aurélia, em nome de sua família, veio também em forma de pergunta. “Quando será o próximo batismo?”. As providências foram tomadas e no sábado seguinte a família Sampaio aceitou a Jesus publicamente. O convite para este dia, segundo a família, estava sendo esperado há muito tempo.
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Mais Destaque realiza planejamento anual na Clínica Vida Natural Por Redação MD
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ntre os dias 20 e 22 de fevereiro, a equipe da MD se hospedou na Clínica Adventista Vida Natural, em São Roque, SP, para realizar o planejamento anual de trabalho. Além disso, Marcelo Inácio, diretor executivo da MD, destacou outro objetivo da viagem. “Serviu para criar integração entre a equipe, que este ano está de ‘cara nova’”. Toda empresa precisa fazer um planejamento e estabelecer metas de trabalho. “Pela primeira vez, realizamos essa atividade em um lugar sensacional e agradecemos a Deus pela oportunidade”, conta Inácio. O diretor também acrescenta que Deus é imprescindível neste trabalho e conduz todas as coisas para que os objetivos possam ser sempre alcançados. “A vontade dEle está à frente de tudo”, lembra. Para Rogério Viola Junior, assistente de arte da MD, a viagem valeu a pena.
“Para minha surpresa, logo na primeira semana de trabalho, a MD me proporcionou essa experiência maravilhosa! Foram quase três dias unindo o útil ao agradável”, empolga-se. A equipe intercalou momentos de reunião com as atividades que a clínica oferece, como caminhadas, hidroterapia, hidroginástica, piscinas, massagens, academia, entre outras. O que mais agradou a jornalista Vanessa Moraes foi o cardápio vegetariano oferecido pela clínica. “Foi incrível ter momentos sérios de trabalho, receber massagens relaxantes e, o melhor de tudo, desintoxicar o corpo com uma alimentação super saudável e saborosa. Tudo isso, e algo mais, fez com que nossa estadia fosse perfeita”, conta. Inácio explica que a clínica oferece uma estrutura ideal para se ter lazer e trabalho e por isso o local foi escolhido. “Não podemos esquecer também a parte espiritual que é oferecida nos cultos
Após reunião, equipe MD aproveita o sol e as atividades da Clínica Vida Natural.
da manhã e da noite. Esses momentos fazem toda a diferença em nossa vida”, acrescenta o diretor. REVISTA MAIS DESTAQUE
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XXIV Encontro Nacional da FE ocorrerá em Foz do Iguaçu Por Redação MD
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ntre os dias 12 e 15 de setembro, os empresários adventistas poderão se reunir no XXIV Encontro Nacional da FE, promovida pela Federação dos Empresários Adventistas do Brasil (FE). O evento acontecerá em Foz do Iguaçu, Paraná, no hotel Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort. O encontro contará com a participação internacional do diretor de Comunicação da Conferência Geral da Igreja Adventista, pastor Williams Costa Junior, que será o orador do evento, e sua esposa, a cantora Sonete Costa, que trará mensagens musicais. Além disso, a progra-
mação será composta por testemunhos e apresentação dos ministérios que são apoiados pela FE. Os empresários que fizerem inscrição e reserva até o dia 31 de março terão 10% de desconto nos pacotes. A partir do dia 1° de abril, os valores serão normais. As reservas podem ser feitas pelo telefone (45) 3521-3900. O local escolhido para o encontro reúne as belezas naturais consideradas mais belas do mundo. Foz do Iguaçu atrai os turistas pelas cataratas do rio Iguaçu, que possui um conjunto de 275 quedas d’água. O Parque Nacional também é um ponto turístico muito conhecido. Os visi-
tantes podem passear de barco, helicóptero, fazer caminhadas e rafting. A Usina Hidrelétrica de Itaipu também é uma opção de lazer. Com o intuito de melhor atender ao público, recentemente a FE lançou novo site e logotipo. Com um visual clean, isto é, mais limpo, o espaço eletrônico oferece maior conforto e facilidade de navegação. A FE é um movimento voluntário que nasceu com o objetivo de utilizar talentos, vocações e recursos de empreendedores adventistas no cumprimento da pregação do evangelho, missão estabelecida por Cristo e compartilhada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. REVISTA MAIS DESTAQUE
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Documento sobre estilo de vida cristão está disponível na web Por Felipe Lemos
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s Adventistas do Sétimo Dia da América do Sul possuem agora uma declaração unificada sobre comportamento cristão, disponível na web, especificamente no site chamado Reavivamento e Reforma. O documento votado no final do ano passado é intitulado “Estilo de Vida e Conduta Cristã” e foi aprovado pelos delegados da Comissão Diretiva que representam oito países sul-americanos. O material está sendo distribuído nas congregações adventistas em formato de texto e através de um vídeo em que é feita, por parte de líderes adventistas, a leitura de todo o conteúdo. O objetivo do documento é reafirmar a crença bíblica defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) quanto ao
comportamento de um cristão diante de diferentes situações da vida cotidiana, como recreação, mídia, vestuário, sexualidade, joias, ornamentos e saúde. A ideia não é substituir a Bíblia e nem criar novas normas. A intenção foi resumir, em uma linguagem simples, clara e objetiva, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra sobre esses temas no contexto da misericórdia e da graça cristãs. Trata-se de um material que reúne em um só lugar várias declarações que refletem o pensamento adventista sobre o assunto. Como o próprio documento diz, “as recomendações apresentadas... não devem ser usadas como elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal”.
Líderes financeiros definem diretrizes para o trabalho Por Thaiane Firmino
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íderes financeiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) se reuniram em Salvador, Bahia, para tratar sobre o planejamento de atividades da instituição no ano de 2013. O evento aconteceu no dia 23 de fevereiro e contou com a participação de 350 pessoas. O objetivo foi a preparação dos participantes na execução das tarefas para este ano nas instituições. Além das palestras motivacionais, apresentações musicais e momentos de oração, a programação contou com um 94
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espaço para perguntas e respostas. As dúvidas dos participantes sobre a estrutura necessária para o desenvolvimento do trabalho, bem como normas estabelecidas pelos poderes públicos para funcionamento de uma congregação foram sanadas. Segundo o líder financeiro da IASD para Salvador e Região Metropolitana, pastor Hélio Santiago, o momento reafirma a importância da organização em cada igreja local. “A ideia aqui é incentivar o trabalho ordenado em nossas congregações. Sendo assim, estamos conscientizando
esta liderança para atender as necessidades legais e gerenciar as tarefas internas de modo saudável”, conta. Funcionários das áreas financeira, contábil e de recursos humanos da Sede Administrativa da IASD na localidade ministraram palestras durante o evento. Para o gerente financeiro, Assis Alexandre, o programa foi útil para transmitir orientações. “Estamos empenhados em preparar tecnicamente nossos tesoureiros para que eles possam buscar a excelência no cotidiano de cada igreja”, resumiu.
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Sede sul-americana realiza vídeo chat sobre Criação e
Evolução Por Equipe ASN
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om o objetivo de esclarecer diversos aspectos referentes à temática “Criação x Evolução”, a sede sul-americana da Igreja Adventista, localizada em Brasília, transmitiu ao vivo pela internet um vídeo chat com o título “Em Busca das Origens – Criação ou Evolução”. Na noite de 1º de fevereiro, entre 20 e 22 horas, internautas do mundo todo estiveram conectados e ouviram explicações sobre o assunto, ministradas por três especialistas da área. O evento foi coordenado pelo pastor Edison Choque, líder sul-americano de Escola Sabatina, com o apoio da Rede de Educação Adventista e o departamento de Jovens e Universitários. O vídeo contou com a participação do entrevistador Michelson Borges e dos jornalistas Felipe Lemos e Márcia Ebinger. Os internautas também puderam participar da programação enviando perguntas por e-mail, twitter ou facebook. Programa
No primeiro bloco, Borges, que mantém o blog www.criacionismo.com.br, conversou com o biólogo Wellington Silva, da Faculdade Adventista da Bahia (IAENE). O tema da entrevista foi a origem da vida e as evidências de design inteligente na natureza, especialmente no genoma humano. No segundo bloco, o geólogo Nahor Neves abordou o tema do dilúvio de uma perspectiva geológica e falou sobre métodos de datação. Finalmente, no terceiro bloco, Borges entrevistou o ar96
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queólogo Rodrigo Silva. Eles conversaram sobre as evidências históricas e arqueológicas que respaldam a Bíblia como fonte segura de informações para o criacionista. O tema diferenciado atraiu um público de alto nível de escolaridade. Aproximadamente 61% dos participantes tinham curso superior ou especialização e 11% possuíam mestrado ou doutorado. Através de 9.651 computadores conectados, a estimativa é de que aproximadamente 15.500 pessoas acompanharam o vídeo chat. Além do Brasil, internautas de países como Estados Unidos, Suíça, Japão, França, entre outros, num total de 52 países, acompanharam as explanações dos especialistas. A transmissão também ocorreu via canal executivo. Foi a primeira vez que o assunto origens foi abordado por meio de um programa totalmente desenvolvido para internet e possibilitando a interação com pessoas de diversos lugares que enviaram perguntas aos entrevistados.
Pastor Edison Choque fala sobre o tema do chat, produzido em acordo com a lição da Escola Sabatina do primeiro trimestre de 2013, “Origens”.
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Paulo, pastor Domingos Sousa, os colportores são extraordinários por serem “valentes, destemidos e servos de Deus”.
Curso de colportagem em São Paulo reúne 500 participantes Por Lucas Rocha
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ntre os dias 23 e 26 de janeiro, cerca de 500 pessoas participaram do curso geral de colportagem, realizado no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho. O evento, realizado a cada cinco anos, foi organizado pela União Central Brasileira (UCB) e ressaltou que o colportor é enviado para salvar. A colportagem se caracteriza pela venda de livros e revistas de saúde de porta em porta. Junto com estes, livros como o Grande Conflito, por exemplo, fazem parte do trabalho, que tem o objetivo de evangelizar. A programação contou com a presença dos pastores Howard Faigao e Tércio Marques, líderes de publicações da Igreja Adventista para o mundo e América do Sul, respectivamente. Também estiveram presentes o diretor geral, José Carlos de Lima, e o gerente de vendas, João Pereyra, da Casa Publicadora Brasileira (CPB). Na abertura do evento, as associações puderam mostrar traços de sua cultura regional. Também houve batismos de pessoas evangelizadas através da colportagem. Nos outros dias, mais mensagens sobre o trabalho do colportor foram explanadas e discutidas. Foram mais de 10 horas em que os participantes puderam renovar suas energias ouvindo os palestrantes do curso. Para o líder mundial de publicações, o apoio dado aos colportores é de extrema importância para as pretensões de crescimento da igreja. “Hoje nós temos vários meios de evangelismo. Temos semanas especiais, escolas, hospitais, mas ainda assim, muitos não conhecem a igreja. A colportagem nos ajuda a alcançar essas pessoas”, afirma. Para o líder da IASD no estado de São 98
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Tipos de colportores Atualmente, existem 850 colportores trabalhando no estado de São Paulo. Este número contabiliza os colportores efetivos e ocasionais. No ministério de publicações há três tipos de colportores: efetivos, ocasionais e estudantes. Os estudantes realizam o trabalho no período de férias (verão e inverno). Só em 2012, foram recrutados 1094 estudantes para este trabalho em São Paulo. Já os efetivos são aqueles evangelistas de plantão. Ficam o ano inteiro disseminando a mensagem adventista por meio de livros e revistas. Todo o seu sustento é obtido por meio da colportagem. Já os colportores ocasionais são aqueles que têm outro emprego e, de forma esporádica, pregam o evangelho por meio da literatura. Existem médicos, advogados e empresários nesta categoria. Domingos revela o desejo de expandir a colportagem em São Paulo. “Nós precisamos aumentar o número de colportores porque eles fazem a diferença na distribuição de literatura espiritual e de saúde e educação. A meta é ter pelo menos um colportor evangelista em cada igreja”, revela.
Pilar da Igreja A colportagem sempre foi um pilar no avanço da pregação do evangelho. Os primeiros adventistas da maioria dos países da América do Sul são frutos do trabalho da colportagem. Se a igreja no contexto da Divisão Sul Americana (DSA) fosse uma grande árvore com vários galhos e que desse muitos frutos, a semente que lhe deu origem seria a colportagem. “De todos os países da DSA, apenas a igreja no Peru não teve seu início pela colportagem”, lembra Carlos de Lima, diretor geral da Casa Publicadora Brasileira (CPB). Para ele, a própria CPB existe para servir à colportagem e ao evangelismo por meio da literatura. Embora represente a fonte de renda dos colportores efetivos, o objetivo da colportagem é o evangelismo. O pastor Marco Aurélio, responsável pelo ministério de publicações da IASD no Estado de São Paulo, ressalta que a única razão para a existência desse departamento na organização da igreja é a pregação do evangelho. “A colportagem nasceu na mente de Deus e é uma forma eficaz que a igreja tem de evangelizar. Creio muito nesse ministério, Ellen White diz que será um dos últimos meios disponíveis para pregar a mensagem de salvação. Penso que o colportor é um homem de Deus que tem uma atividade sublime. Deus seja louvado por esse ministério e pelos valentes soldados do Senhor que temos na UCB”. Para Leonardo Sena, colportor da região sul de São Paulo, foi a salvação de outras pessoas que o motivou a ser um evangelista de literatura. “Buscamos sempre encontrar o equilíbrio entre vendas e salvação”, destaca.
Curso de Teologia recebe alta pontuação do Ministério da Educação Por Fabio Bergamo | Colaboração: Delma Ferreira e Tânia Sousa
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Ministério da Educação do Brasil (MEC) concedeu a renovação do reconhecimento do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Bahia (IAENE). A graduação, que anos atrás foi a primeira de Teologia Adventista (SALT) a ter esse status no país, conseguiu a renovação por mais cinco anos. Um ponto positivo foi a nota 4 que o curso alcançou, pois equivale a uma alta pontuação em uma escala de 1 a 5 na qualidade de ensino. A comissão do MEC, que compareceu ao campus no primeiro semestre de 2012, ressaltou diversos pontos positivos do curso, o que motivou a boa nota, divulgada no Diário Oficial no dia 15 de fevereiro deste ano. As dimensões analisadas foram as seguintes: Organização Didático-Pedagógica, Corpo Docente
e Infraestrutura. Durante a avaliação, alguns pontos foram destacados pela comissão avaliadora, como o perfil profissional e competências daqueles que se formam no curso de Teologia do IAENE; apoio extraclasse e psicopedagógico aos alunos; titulação dos professores a atuação do colegiado; infraestrutura e estrutura de apoio à educação muito boa em todos os sentidos e acervo especializado disponível na Biblioteca e no Centro White. O reconhecimento do curso é o mais alto status oferecido pelo MEC em nível de graduação para as instituições de ensino superior. Além de autorizar o funcionamento, age também como uma espécie de ranking que, unido ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), atesta a qualidade de tais instituições e seus cursos.
Treinamento enfatiza uso da tecnologia para evangelismo Por Isadora Schmitt Caccia
Conectados para salvar. Este é o slogan do Tecmissão desde sua primeira edição. O treinamento já abordou os temas mídias sociais e internet. Nesta última edição, que aconteceu no dia 2 de março, o assunto discutido foi a comunicação interna. O evento contou com a participação do presidente da Associação Paulistana (AP), Sidionil Biazzi, e de Larissa Diacov, que apresentou mensagens musicais. Segundo o pastor Valter Araújo, líder de Comunicação da AP, é sempre um desafio levar capacitação aos líderes voluntários da área, principalmente quando é preciso abrigá-los em um local e realizar um evento presencial. Diante dessas dificuldades, surgiu a ideia de fazer um treinamento via web. “Nosso desafio é fazer a informação e a tecnologia chegarem aos líderes. Estamos satisfeitos em poder levar esse
treinamento às pessoas pela terceira vez, seja na igreja, em casa ou em uma lan house, oferecendo a oportunidade de qualificação dentro da rotina na comunicação da igreja”, afirma Araújo. A terceira edição do Tecmissão teve a presença do líder de Comunicação da Igreja Central Paulistana, Luiz Santiago, o pastor distrital de Santos, Anderson Santos, o líder de Comunicação para todo o estado de São Paulo, Laércio Mazaro, e sua assessora de comunicação, Gislaine Westphal. “Hoje temos vários meios de comunicação. O que mais tem crescido é a internet. É muito bom este treinamento ser transmitido pela web, pois, conseguimos ver o número de pessoas que estão acessando, que estão sabendo melhor comunicar Jesus”, ressalta a assessora. De acordo com Mazaro, treinamentos como o Tecmissão são muito impor-
tantes. “Todo o ano há uma renovação de líderes nas igrejas. Muitos entram e não têm orientação. Capacitações como esta servem para que os comunicadores possam melhor desempenhar a função na igreja e comunicar esperança. A igreja também tem que se relacionar com a comunidade. Isso é importante para que abramos a nossa mente e tenhamos uma comunicação interna e externa eficiente”, diz o líder. Santiago conta que a comunicação na Igreja Central Paulistana é muito interessante, já que a congregação possui mais de mil e duzentos membros. “Comunicar com todas essas pessoas de uma forma direta, com foco e objetivo, não é fácil. Temos várias formas de comunicação: boletim, mural, internet, mídias eletrônicas e recepção da igreja. O foco não é só comunicar notícias, mas comunicar Jesus”, afirma. REVISTA MAIS DESTAQUE
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Agência humanitária traça estratégias mundiais Por Daniel Gonçalves
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Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) se reuniu para compartilhar experiências e discutir estratégias para os próximos anos. O encontro aconteceu no Centro Adventista de Treinamento (Catre), em Santa Catarina. “Se nós quisermos crescer como uma agência de desenvolvimento e recursos assistenciais, devemos nos reunir e aprender como um todo”, comenta Jonathan Duffy, presidente da ADRA Internacional. O encontro ocorreu entre os dias 20 e 27 de fevereiro. Duffy explicou que a agência criou estruturas específicas para desenvolver melhor sua instituição. “Temos na ADRA uma unidade de gerenciamento de programas onde são produzidos os projetos. Nas reuniões de fevereiro trocamos ideias para melhor desempenhar esses setores da instituição”, ressalta. Outro tema discutido foi o encontro que será realizado ainda este ano na Tailândia, onde serão apresentados temas sobre captação de fundos e comunicação com a
intenção de aumentar os recursos da agência para o desenvolvimento de seus projetos.
Reconhecimento Essas reuniões aconteceram em território brasileiro como uma forma de valorizar o trabalho realizado aqui. “O Brasil e toda a América do Sul têm tido um papel importante na Igreja e na ADRA. Ao trazemos todos os nossos líderes, reconhecemos e podemos ver de perto o trabalho feito neste país”, comenta Duffy. Para o líder maior da agência humanitária, o mundo está com problemas por causa do pecado. “Muitas pessoas não possuem condições mínimas de sobrevivência e a ADRA as têm ajudado. Não suprimos somente as necessidades básicas, mas também as espirituais. Não estamos trazendo somente água e comida, mas também alívio espiritual e esperança”, finaliza.
Jovens adventistas reconstroem casa em Santa Catarina
Por Gustavo Cidral
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projeto Como Deixar de Fumar, promovido pela Missão Calebe da Igreja Adventista, chegou à cidade de Barra Velha, Santa Catarina. A campanha ajudou dezenas de pessoas a largarem o vício, incluindo Carmelina da Silva, frequentadora assídua das palestras. Ela fumava dez cigarros por dia e abandonou o vício graças às orientações da equipe. Não só ela, mas o neto, Deivid da Silva, também reduziu a zero os vinte cigarros que fumava diariamente. Carmelina conquistou o coração dos jovens calebes, que decidiram conhecê-la melhor. Ao visitarem sua casa, onde vivem nove pessoas, perceberam a construção ainda inacabada e ficaram
impressionados com a situação de José Augusto da Silva, marido de Carmelina. Ele está na cama há dez anos devido à trombose e outras complicações decorrentes do vício em cigarro, que levaram à amputação do pé direito e de uma parte de sua perna esquerda.
Reforma Os jovens cantaram e levaram uma mensagem de esperança para Silva, o que emocionou a todos. “Vamos sofrer, mas temos o Céu e essas pessoas não sabem disso. Além de sofrer, elas não têm esperança. Acho que podemos ser a esperança delas”, afirma Monique Eurich, participante da Missão Calebe pela primeira vez.
Diante da situação da família de Carmelina, os jovens conseguiram uma doação de recursos para finalizar a construção da casa e reformar o que já estava pronto. A família se instalou em outro local e os jovens executaram as atividades. Não somente a casa, mas o coração da família de Carmelina também foi reformado. Ela, marido, filhos e netos foram batizados. Carmelina e José Augusto ganharam vida e casa nova. Até mesmo os móveis foram trocados. Na parede da sala, os jovens pintaram uma árvore em que as folhas são suas mãos carimbadas com tinta colorida. Desta forma, aquele lar ficou literalmente marcado pela iniciativa da Missão Calebe. REVISTA MAIS DESTAQUE
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fique por dentro
Espaço amplo e tecnologia é destaque no novo Colégio Adventista de Diadema Por Eber Pola e Juliana Vasconselos
C
om ampla estrutura e capacidade para quase dois mil alunos, o Colégio Adventista de Diadema foi reinaugurado no domingo, 17 de fevereiro. Um dos diferenciais do novo empreendimento é a sala 3D, que promete dar aos alunos oportunidades de interatividade e maior aprendizado. São mais de 30 anos de existência e após dois de obras, Diadema ganha um presente para a educação de crianças, jovens e adolescentes. A cerimônia de reinauguração contou com a presença do pastor geral da Igreja Adventista para o estado de São Paulo, Domingos Sousa e sua equipe administrativa. Também estiveram presentes ex-diretores da instituição educacional, assim como engenheiros, administradores, pais e alunos. Lauro Michels, prefeito da cidade de Diadema e ex-aluno, esteve no local e ressaltou o papel da instituição no município. “A disposição do Colégio Adventista é primordial e temos boas parcerias para que possamos oferecer uma ótima educação às crianças”, disse. “O projeto é arrojado, moderno e atende várias expectativas de educadores e educandos”, afirma o diretor do colégio, Fernando Furtado. O local possui mais de sete mil metros quadrados e até o momento o empreendimento conta com 26 salas de aula interati-
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vas (com lousa digital e netbooks), praça de alimentação, espaço infantil, estacionamento e biblioteca informatizada. O colégio ainda possui um Laboratório 3D (som e imagem com qualidade de cinema). Na fase final, o complexo vai ter ainda um auditório e quadra poliesportiva no pavimento superior. A comunidade, que já reconhece o trabalho da instituição, continua esse legado ao passar para seus filhos o aprendizado que teve. É o que explica a ex-aluna e hoje mãe de aluno, Deborah Silva. “Estudei aqui e, desde que saí, sabia que quando tivesse um filho ele seria matriculado neste colégio. A Educação Adventista é a melhor”, destaca. Uma história de fé Em 1981, não haviam salas de aulas, sanitários, secretaria ou qualquer infraestrutura escolar. Num ato de fé, as matrículas aconteciam com a promessa do início das aulas em fevereiro. Com a venda de uniformes e a taxa de matrícula, foram construídas duas salas de aula e uma secretaria, aproveitando duas vigas existentes na escola. “A empolgação de todos era contagiante. Sempre tive a certeza de que apesar das dificuldades,
Deus estava dirigindo tudo, pois Ele não faz as coisas pela metade. Fico muito feliz de ter a oportunidade de ver os frutos desse trabalho com a nova escola”, conta Meire Ferreira, que iniciou a sua carreira educacional em Diadema até a chegada de sua aposentadoria. O presidente da Associação Paulistana (AP), Sidionil Biazzi, afirmou que o colégio é uma árvore que dará muitos frutos preciosos. “Essa nova estrutura vai ser multiplicada em bênçãos para toda a comunidade”, finaliza.
Caminhada de oração leva milhares ao Congresso Nacional Por Liane Prestes
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o domingo, 10 de março, aproximadamente sete mil pessoas se reuniram no Distrito Federal para uma Caminhada de Oração. O grupo, que se encontrou em frente à Catedral de Brasília, no Eixo Monumental, caminhou aproximadamente 600 metros até o Congresso Nacional. As 220 igrejas da sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) no Distrito Federal se deslocaram para a região conhecida como Plano Piloto em cerca de 30 ônibus, para interceder. O evento faz parte da iniciativa da Igreja Adventista de levar esperança para as grandes cidades e fechou o movimento de 10 dias de oração e jejum iniciados no dia 28 de fevereiro em toda a América do Sul. Por entender o compromisso de orar pelas pessoas do Distrito Federal, o grupo se reuniu para momentos especiais de oração, comunhão e louvor. Durante 40 minutos, o grupo participou de orações dirigidas e também orou em especial pelas famílias e lares da comunidade. O encontro, no entanto, não
conclui as atividades e sim dá início a uma série de ações evangelísticas que acontecerão ao longo do ano na região. A mobilização contou com momentos especiais em que os milhares de presentes se dividiram e formaram grupos de oração. Nem o sol escaldante impediu que a motivação fosse grande, inclusive na hora em que o louvor para o nosso Deus foi apresentado pelo músico Daniel Lüdtke. Para o pastor Erton Köhler, presidente da IASD para a América do Sul, que também acompanhou as atividades, eventos como esses podem produzir efeitos positivos tanto para a Igreja como para as pessoas que vivem na capital. “Creio que essa caminhada impactou a IASD, que se uniu e descobriu que é uma família grande, que se uniu ao redor de uma causa nobre que é a oração. Eu creio que a caminhada também impactou a comunidade de Brasília”, afirmou o líder. O pastor Charles Brittis disse que essa é uma das primeiras iniciativas no sentido de orar e trabalhar para a evangelização no
Distrito Federal. Brittis comenta que esse esforço demonstra a preocupação dos adventistas pela saúde espiritual não apenas dos governantes, mas dos cidadãos. Para a jovem Raisa Santos, orar em frente ao monumento político reforça a missão e a responsabilidade social que a IASD tem perante o país. “Esse evento com certeza influenciou a minha espiritual e a vida de todos que participaram. A partir de agora eu me sinto mais responsável por levar esperança às pessoas que moram nessa cidade”, comentou. Ao final do evento, todo o grupo se dirigiu para o gramado do Congresso Nacional para a oração final e a saudação dos Desbravadores. Messias de Souza, administrador de Brasília, também acompanhou toda a movimentação e reconheceu a importância social que esse evento causou. “Espero que a IASD prossiga com esse trabalho de levar esperança ao Distrito Federal e ao Brasil, construindo um trabalho que eleve os valores espirituais, morais e de civilidade para nossa gente”, destacou. REVISTA MAIS DESTAQUE
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conta corrente
Vamos às
compras!
Resistir aos produtos estampados nas gôndolas dos supermercados não é tarefa fácil, mas é a única maneira de evitar gastos desnecessários e ser fiel à lista de compras Quando o assunto é compras, os supermercados concorrem com os shoppings, considerados templos de consumo, e é por isso mesmo que eles são especialistas em marketing. Perto desta armadilha, você
É importante organizar a lista de compras por seção e em ordem alfabética. Isso facilita a busca pelos produtos
Antonio Tostes é diretor da Novo Tempo de Comunicação
precisa tomar muito cuidado para não ser seduzido. Para resistir à tentação, a melhor receita é levar uma lista de compras bem organizada ao supermercado. Assim, você economiza e ainda aproveita as ofertas.
No supermercado, cada metro quadrado é estrategicamente pensado para fazer você gastar mais:
• Não há relógios. Assim, você gasta mais tempo distraído com as ofertas; • Não existem janelas. Isso poderia tirar sua atenção das compras;
• O chão é escorregadio. Assim, você não anda depressa, o que, obviamente, lhe confere mais tempo para olhar produtos e ofertas, garantindo mais compras;
• Produtos mais importantes, de maior concorrência e de melhor preço estão no fundo do supermercado. Essa estratégia obriga o cliente a passar por vários corredores que exibem ofertas tentadoras.
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A melhor receita é levar uma lista de compras bem organizada ao supermercado. Assim, você economiza e ainda aproveita as ofertas
Algumas regras valem para ajudar a enfrentar as sedutoras prateleiras dos supermercados:
• Ir às compras somente após as refeições. Quando você vai ao supermercado de barriga vazia, a tendência é gastar mais;
• A mulher deve fazer as compras. Geralmente, os homens não são acostumados a comprar e acabam gastando mais, sem necessidade; • Crianças devem ficar em casa. Os baixinhos gostam de encher o carrinho com coisas supérfluas e produtos que fazem mal à saúde. Se convencerem os pais, aí já era.
• Confira preços. Ao registrar as compras no caixa, confira se os preços da prateleira são os mesmos. Às vezes, os funcionários “esquecem” de alterar no sistema o valor promocional de alguns produtos. • Compre em dias estratégicos. Graças ao marketing, os supermercados tendem a vender produtos mais baratos de terça a quinta-feira e aos domingos, para atrair mais clientes. • Listinha fiel. Tenha sempre em mãos a lista de compras feita em casa. Siga-a minuciosamente para não cair nas ciladas do marketing.
Além dessas dicas, é importante organizar a lista de compras por seção e em ordem alfabética. Isso facilita a busca pelos produtos e controla itens que já estão no carrinho. Outra dica interessante é personalizar sua lista com itens de seu interesse e, de preferência, contendo os preços que você pagou da última vez ou com os preços atuais pesquisados nos encartes de ofertas. REVISTA MAIS DESTAQUE
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conta corrente Recompensa Uma estratégia de marketing constantemente utilizada pelos supermercados é selecionar determinados produtos e anunciar promoções por tempo limitado, na intenção de atrair clientela. Se você observar bem os produtos, é possível concluir que as grandes redes selecionam as ofertas de modo que cada uma divide o mercado de promoções. Desta forma, não brigam entre si. Por outro lado, essa estratégia facilita a vida do consumidor que está atento e disposto a gastar tempo percorrendo os diversos mercados atrás das melhores ofertas. Essa prática é importante para uma compra grande. Dá trabalho, mas vale a pena. Sem correr atrás, é difícil fazer economia. Se bem sucedida, uma operação dessas pode representar uma economia de mais de 20% sobre o total da compra. A intimidade com produtos e preços também é um forte aliado para o sucesso na administração das compras. Atenção: não acredite totalmente em promoções. Os anúncios de ofertas nem sempre apresentam preços melhores que os custos normais dos produtos. Às vezes, grandes anúncios de promoções mostram preços exorbitantes. No entanto, valem-se desse marketing para fazer acreditar que o produto está barato. Quem tem conhecimento de preços não cai nessa armadilha.
Cuidado!
É muito comum que produtos em ofertas tentadoras estejam próximos do vencimento do prazo de validade. Se você não se atentar, pode querer comprar uma grande quantidade e se arrepender depois. Uma bela jogada de marketing das redes diz respeito aos anúncios que informam: “o melhor preço ou o seu dinheiro de volta”. A devolução pode até ocorrer, mas terem o melhor preço? Confira. É indispensável checar preços e compará-los com outras lojas. Outra dica para quem gosta de economizar e fazer boa administração das compras domésticas é procurar redes de supermercados que prometem – e cumprem – devolver a diferença de preço, se o cliente provar, com encartes atualizados, que outras lojas estão com promoções melhores. Para desfrutar dessa promessa é necessário muito trabalho na pesquisa prévia de preços, coletando encartes e separando anúncios. Mesmo assim, vale a pena. Afinal, queremos economizar dinheiro e, para isso, é preciso gastar um pouco mais de tempo. Para quem não é preguiçoso, o trabalho compensa. O importante é sobrar dinheiro. Boas compras! 106
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hinos
Em meio a um mundo de vícios e pecado, Tennyson se manteve fiel e preservou sua pureza de vida e sua reverência para com Deus Pr. Tercio Sarli
Santo! Santo! Santo!
1ª Estrofe Santo! Santo! Santo! Deus Onipotente! Cedo de manhã cantaremos teu louvor. Santo! Santo! Santo! Deus Jeová triúno! És Deus excelso, nosso Criador.
“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de Suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dEle; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: ‘Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da Sua glória’” (Isaías 6:1-3)
2ª Estrofe Santo! Santo! Santo! Nós, os pecadores, Não podemos ver Tua glória sem tremor. Tu somente és santo, justo e compassivo, Puro e perfeito, nosso Redentor.
O escritor inglês Alfred Lord Tennyson dizia ser este “o maior hino do mundo”. Seu autor, Reginald Heber, nasceu na Inglaterra em 1783. Educou-se em Oxford, onde recebeu um importante prêmio da universidade por um primoroso poema de sua autoria. Aos 24 anos entrou para o ministério evangélico na cidade de Hodnet, interior de seu país. Mais tarde foi trabalhar como missionário na Índia, onde serviu por três anos. Sua vida cristã era exemplar. Em meio a um mundo de vícios e pecado ele se manteve fiel e preservou sua pureza de vida e sua reverência para com Deus. Alguém disse sobre ele: “se o seu coração fosse coberto apenas por um vidro, ninguém precisaria ler os seus pensamentos, de tão puros que eram.” Ele morreu em 1826, prematuramente, aos 43 anos de idade. As palavras básicas deste majestoso hino foram inspiradas no texto de Apocalipse 4:8, que diz: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo – Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”. Nenhum outro hino excede em grandiosidade e reverência a este poema de exaltação e adoração a Deus. A música é de John Bacchus Dykes, que 108
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nasceu na Inglaterra em 1823. Foi um dos grandes músicos do seu tempo. Aos 10 anos já era organista na igreja. Dedicou toda sua vida à música sacra, servindo na igreja Anglicana de Durham até sua aposentadoria. Morreu em 1876. O que significa a palavra “adoração” para você? Como sua vida poderia ser enriquecida neste ato de culto a Deus? As palavras deste hino poderão ajudá-lo. Cante-o, agora, com devoção.
As palavras básicas deste majestoso hino foram inspiradas no texto de Apocalipse 4:8, que diz: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo – Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir
3ª Estrofe Santo! Santo! Santo! Deus onipotente! Tua criação manifesta o Teu amor. Antes de criares todo o Céu e a Terra, Eras e sempre hás de ser, Senhor.
Posso Crer no Amanhã Histórias inspiradoras dos grandes hinos da fé cristã
infantil
A VERDADEIRA Por Bárbara Kopitar
T
PÁSCOA
alvez para você a páscoa seja a época de ganhar ovos de chocolate e pintar o rosto como um coelhinho. Mas páscoa não é isso, e você vai descobrir o porquê. Deus prometeu que Abraão seria pai de uma grande nação. Mas ele só teve um filho, Isaque. Depois de adulto, Isaque teve dois filhos, Esaú e Jacó. Quando Jacó cresceu, Deus mudou seu nome para Israel. Ele teve 12 filhos e uma filha, e ganhou muitos netinhos e netinhas. Eram tantas pessoas, que se tornaram um povo só, conhecido como o povo de Israel, e Deus sempre cuidou deles. Há muito tempo, o povo de Israel era escravo no Egito. Homens, mulheres e velhinhos, todos eram obrigados a trabalhar muito e levavam várias chicotadas dos egípcios. O trabalho era pesado e ninguém recebia salário. Durante 430 anos o povo de Israel viveu como escravo no Egito. Certa noite Deus mandou Moisés dizer ao povo que se preparasse. Na manhã seguinte todos ganhariam a liberdade e iriam embora do Egito. Só que por dez vezes seguidas o Faraó não deixou o povo partir. Cada vez que ele dizia não, Deus mandava uma praga. Depois de nove pragas, Deus mandou a última, a pior de todas: o filho mais velho de cada família deveria morrer. Para que essa praga não atingisse o povo de Israel, Deus mandou cada família matar um cordeirinho e passar o sangue dele nas laterais e nas vigas superiores da porta de suas casas. Assim, quando o anjo passasse, veria o sangue e não faria mal àquela família. Naquela mesma noite o povo deveria assar e comer a carne do cordeirinho. Houve morte em todas as famílias egípcias, inclusive na casa do Faraó. Essa foi a décima praga.
Deus queria mostrar ao povo que somente o sangue pode livrar da morte. Ao passar o sangue do cordeiro morto na porta de casa, o povo de Israel deveria pensar em Jesus, o Cordeiro de Deus, que um dia viria aqui na Terra para morrer e oferecer Seu sangue para salvar o mundo. Foi a última noite do povo de Israel no Egito. No dia seguinte, Faraó permitiu que eles fossem embora e todo o povo partiu para Canaã, a terra que Deus prometeu dar a Abraão e seus descendentes. Agora eles eram livres, nunca mais seriam escravos de novo. Essa foi a primeira páscoa que existiu: o sangue na porta, a carne de cordeiro assada e a liberdade. A partir de então, a páscoa passou a ser comemorada todos os anos para o povo não esquecer o que Deus havia feito. A páscoa fazia o povo pensar no maior livramento de todos: a morte de Jesus na cruz, que deu vida ao pecador, livrando-o da morte. Nós também somos escravos neste mundo. Escravos do pecado e da dor. Jesus já morreu na cruz para nos salvar. O pão sem fermento e o suco de uva das Santas Ceias nos fazem lembrar do corpo e do sangue de Cristo como sacrifício na cruz. Ele ofereceu o seu sangue para que ninguém mais seja escravo do pecado e, assim, possa viver livre e feliz. Esta é a verdadeira e única páscoa. Essa e outras histórias você encontra no site: www.tiahelenita.com.br
ILUSTRAÇÃO: MADALENA TSENG
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estilo
Verde Esmeralda: Cor do ano é tendência em roupas e decorações Texto e fotos: Emanuelle Sales, criadora do blog Bonita Adventista
E
smeralda. Sua tonalidade fascina por estar associada a algo de grande valor. Daí surgiu o popular “verde-esmeralda”, eleito pela Pantone como a Cor do Ano. Famosa e prestigiada no ramo de catálogo de cores, essa empresa traz para o mercado o que considera de mais moderno e sempre escolhe, através de amplas pesquisas, a cor destaque para o ano. Em 2013, o verde-esmeralda foi privilegiado. A Pantone o descreve como tom animado, radiante e exuberante, além de ressaltar beleza e elegância. E você acha que essa tonalidade, de código 17-5641 na escala da empresa, vai estar presente apenas no segmento de vestuário? Não, não. Ela vai dominar, inclusive, a indústria da decoração. O bom da cor esmeralda é que agrada a todos os estilos, desde o clássico ao mais moderno e romântico. Quando o assunto é decoração de casa, a cor transmite leveza e bem-estar aos ambientes. No quesito roupas, fica bem em tudo, tanto em um vestido de festa quanto em um look básico para o dia a dia. É super versátil! Segundo os estilistas, o verde-esmeralda tem a vantagem de ser um tom médio, isto é, nem muito escuro e nem muito claro. Isso faz com que seja um bom companheiro nas quatro estações do ano. E ainda combina com todos os tipos de pele. O verde tem suas curiosidades. “É a tonalidade mais abundante na natureza. O olho humano vê mais verde do que qualquer outra cor no espectro”, conta Leatrice Eiseman, diretora executiva do Pantone Color Institute. Aproveite essa tendência inspirada em uma das admiradas preciosidades da natureza.
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O verde assume a decoração da parede de um cômodo da casa. A sala é o lugar mais indicado. Para o inverno, o verde pode ser usado com acessórios de cor marrom e bota de cano baixo.
A mobília ganha vida com cores mais fortes. O verde pode ser usado em cômodas, por exemplo.
Modelito social e descente. O verde combina até mesmo com peças de oncinha.
seu direito
MULTAS
CONVERTIDAS
O Brasil é um dos campeões mundiais na aplicação de multas de trânsito Ricardo Abrusio é a advogado Tributário e Empresarial ricardo@abrusio.com.br
Infrações leves e médias de trânsito podem ser convertidas em advertência e os pontos não são acrescentados na carteira do infrator
E
xiste uma luz no fim do túnel para que motoristas brasileiros paguem menos multas. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) emitiu em julho de 2012 a resolução 404/2012, que regulamenta o artigo 267° do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em vigor desde o dia 1° de janeiro deste ano, essa resolução afirma a possibilidade de converter multas leves e médias em advertências, desde que o infrator não tenha sido autuado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses. O artigo do CTB garante que “poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa”. O Brasil é um dos campeões mundiais na aplicação de multas de trânsito. 114 REVISTA REVISTA MAIS MAIS DESTAQUE DESTAQUE
Assim como a frota de veículos em circulação cresce a cada ano, a aplicação de multas também amplia. Só em Brasília, houve um aumento de mais de 8% nas multas aplicadas em 2012, em relação ao ano de 2011. Isso representa um total de dois milhões de multas aplicadas na cidade, aproximadamente 235 por hora. Destas, as infrações por excesso de velocidade ganharam o primeiro lugar, com um milhão de multas aplicadas. Com a prática do artigo 267 do CTB, milhares de multas poderão ser convertidas em advertência, diminuindo o peso no bolso dos brasileiros. A conversão de multa em advertência não é automática. Dependerá do histórico de multas do infrator e das autoridades entenderem que esta é a melhor providência a ser tomada para o caso. É dever das autoridades aplicarem o ato mais favorável ao infrator, porém, a vigência da resolução 404/2012 é muito recente para saber como se comportarão as autoridades de trânsito encarregadas de aprovar tais conversões.
A conversão de multa em advertência não é automática. Dependerá do histórico de multas do infrator e das autoridades entenderem que esta é a melhor providência a ser tomada para o caso
IMAGENS: SHUTTERSTOCK
Como fazer A resolução 404/2012 não determina que o órgão de trânsito tenha um formulário específico para a referida conversão, entretanto, conforme dita o artigo 9°, parágrafo 1, o ato dependerá de requerimento do condutor infrator, ou seja, um ofício de requerimento formal (por escrito) deve ser feito, a fim de solicitar a conversão de multa em advertência. Esse documento deve ser enviado à autoridade de trânsito da cidade em que ocorreu a infração. Se o requerimento for deferido e a conversão da multa acontecer, será registrada no prontuário do motorista infrator. Este receberá uma carta de advertência pela infração cometida, emitida pela autoridade de trânsito.
Além da conversão da multa, o infrator tem outra vantagem. O parágrafo 7 do artigo 9° da resolução 404/2012 também garante ao infrator o não registro dos pontos na CNH, isto é, não tem os pontos acrescentados na carteira. Alerta
O grande perigo apresentado no texto da resolução 404/2012 é que no parágrafo 8 do artigo 9°, a decisão de aplicar ou não a conversão dependerá da autoridade de trânsito. É necessário aguardar para saber como reagirão essas autoridades. Por exemplo, é possível que a conversão seja recusada com o argumento de que a medida seja mais educativa para o caso. O artigo 3° do CTB diz que a auto-
ridade de trânsito tem o prazo máximo de 30 dias, a partir da data da infração, para notificar o proprietário do veículo. Caso o prazo seja desrespeitado, o auto de infração deve ser arquivado, ou seja, a autoridade de trânsito perde o direito de impor a multa. Referente à autoridade de trânsito, o Código Civil e o Código de Processo Civil expressam que a autoridade de trânsito perde o direito de cobrar a multa se não o fizer após cinco anos – a contar de 30 dias depois da data da infração. O infrator também tem prazo a cumprir. Após o recebimento da notificação da multa, o cidadão tem 30 dias para recorrer, defendendo-se, caso acredite que a aplicação da multa não foi correta. Se o prazo não for atendido, o infrator perde esse direito.
CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES DE TRÂNSITO Para usufruir os benefícios garantidos pela resolução 404/2012, o infrator não pode ter sido autuado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses. O regulamento só vale para infrações leves e médias, que, de acordo com a CTB, se caracterizam por:
INFRAÇÕES MÉDIAS: 4 pontos na CNH + multa de 80 UFIR
INFRAÇÕES LEVES: 3 pontos na CNH + multa de 50 UFIR
(Unidade Fiscal de Referência)
•
Parar o veículo sobre a faixa de pedestres, na mudança de sinal luminoso (semáforo);
•
Transitar na faixa/pista da direita, quando esta for de circulação exclusiva;
•
Parar na área de cruzamento, prejudicando demais veículos e pedestres;
•
Estacionar afastado da guia de 0,5 a 1 metro;
•
Transitar em local/horários não permitidos;
•
Estacionar em desacordo com a regulamentação (Zona Azul, Táxi, por exemplo);
•
Não conservar veículo de grande porte na faixa da direita;
•
Parar no passeio/calçada;
•
Não deslocar veículo com antecedência para manobrar à direita ou à esquerda;
•
Usar buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
•
Veículo parado na via por falta de combustível;
•
Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo;
•
Estacionar a menos de 5 metros da esquina (alinhamento da transversal);
•
Usar farol alto em vias com iluminação;
•
Estacionar diante de guia rebaixada;
•
Conduzir sem portar documentos obrigatórios;
•
Estacionar diante de pontos de transporte coletivo;
•
Dirigir sem atenção ou sem cuidados indispensáveis à segurança.
•
Estacionar/parar na contramão de direção;
•
Estacionar em local/horário proibido pela sinalização;
•
Parar veículo afastado da guia (+ de 1 metro).
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seu direito Educação de trânsito A cada ano que passa, a arrecadação do valor das multas para os cofres das prefeituras e governos estaduais é mais significativa, fazendo com que esses entes públicos cubram uma enormidade de despesas. A situação tem contornos interessantes, já que o CTB determina que os órgãos de trânsito invistam parte da arrecadação das multas em campanhas de educação de trânsito. O pro-
Para ter uma pequena dimensão da dependência que os entes públicos têm com a arrecadação sobre aplicação de multas de trânsito, a prefeitura de São Paulo arrecadou, no ano passado, quase 800 milhões de reais com multas. Este número representa um aumento, em relação
Existe o caso da prefeitura do Rio de Janeiro, que em 2012 teve a arrecadação recorde de 174,4 milhões de reais, mas aplicou apenas 550 mil em campanhas educativas de trânsito, ou seja, aproximadamente 0,3% do que arrecadou
blema é que essa determinação não saiu do papel. Essas campanhas são pífias, se comparadas com a arrecadação de multas, que só aumentam em todas as grandes cidades brasileiras. Enquanto isso, os recursos com campanhas de educação de trânsito mínguam por falta de recursos. Só para embasar essa afirmação, existe o caso da prefeitura do Rio de Janeiro, que em 2012 teve a arrecadação recorde de 174,4 milhões de reais, mas aplicou apenas 550 mil em campanhas educativas de trânsito, ou seja, aproximadamente 0,3% do que arrecadou. Surge então uma questão: será que os estados e municípios têm interesse em conscientizar motoristas de veículos? Isso poderia diminuir a quantidade de multas e também a arrecadação de recursos financeiros. Essa resposta está na exata proporção da aplicação de recursos em campanhas educativas de trânsito, que até agora, são lastimáveis. 116
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à 2011, de 7% na aplicação de multas. Enquanto isso, a frota de veículos em circulação aumentou cerca de 2%. A partir dessa realidade nada favorável ao cidadão, que já arca com uma das maiores cargas tributárias do mundo, é importante dar dicas para que ele possa ser conscientizado sobre essa realidade. Deste modo, o cidadão aprende a respeitar regras de trânsito e, principalmente, a conhecer seus direitos na hora de se defender das multas.
Código de Trânsito Brasileiro
Até 1998, as normas de trânsito tinham regulação no âmbito dos estados, quando foram federalizadas, através do CTB, Lei 9.503/1997, com vigência a partir de 1º de janeiro de 1998. Por meio desse novo CTB, a aplicação das multas foram transferidas para os municípios, e no caso de infrações nas estradas, aos órgãos de Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) ou Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), dependendo da jurisdição da estrada. IMAGENS: SHUTTERSTOCK
evidências
BATALHA ESPIRITUAL Paulo aplica três lições ao comparar o serviço militar da Roma antiga com o alistamento cristão no exército de Deus 120
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A luta é implacável e a nossa mente é o campo de batalha de uma guerra que extrapola o mundo espiritual para atingir o cenário da história humana Rodrigo Silva é doutor em Teologia Bíblica
IMAGENS: SHUTTERSTOCK
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a edição anterior de Evidências, você descobriu como o exército romano era formado na antiguidade e quais eram as características peculiares de um soldado. Nesta edição, você vai conhecer a equiparação que o apóstolo Paulo faz entre o serviço militar de Roma e o alistamento cristão no exército de Deus. Em uma carta enviada aos cristãos da cidade de Éfeso, Paulo escreveu o seguinte: “... Portanto, tomai toda a armadura de Deus para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis... Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomais também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”, Efésios 6:11-17. Felizmente o Brasil não tem declarado guerra a nenhum país desde 1944, quando nossas tropas desembarcaram na Itália para participar da ofensiva militar contra os exércitos de Hitler. Assim, o tema da guerra pode ser um pouco teórico para nós, mas certamente tem outro sabor para aqueles que já participaram dela. Ao visitar países vitimados pela guerra ou conversar com ex-combatentes, é possível entender o que significa viver em uma situação de intenso conflito armado. Claro que é uma visão ainda teórica, mas clara suficiente para tirar lições que se aplicam ao tema da batalha espiritual. A primeira lição é a seguinte: Na guerra não devemos nos ocupar com certos tipos de escrúpulos. Um senhor que lutou certa vez na Europa, contou, antes de falecer, que estava andando há vários dias com seus companheiros, com menos de meio cantil de água. Sedentos, encontraram um rio onde, recentemente, os nazistas haviam sido massacrados por um caça americano. De acordo com a descrição do ex-combatente, havia corpos para todos os lados e alguns já cheiravam mal. Em uma situação comum, a cena teria causado náuseas, haveria muita preocupação com a possível contaminação da água e seria difícil bebê-la, embora fosse
aparentemente limpa e corrente. Mas, como eles estavam em guerra e necessitavam continuar vivos, não hesitaram em empurrar alguns corpos para o lado e beberam prazerosamente a água como se fosse uma dádiva do céu. Muitos reclamam da aparente escassez de bênçãos neste mundo. Têm a impressão de que as provações são eternas e as bênçãos duram poucos segundos. Essas pessoas tendem a se esquecer de que estamos em guerra e, muitas vezes, não dá para escolher a quantidade ou a qualidade daquilo que recebemos. O importante em uma guerra é sobreviver, principalmente, quando se trata de uma guerra espiritual. Aí, o essencial é
se salvar. Nessa batalha espiritual, muitas vezes teremos de enfrentar a doença, o desapontamento, a injustiça e o desconforto de estarmos num mundo maculado pelo pecado. Mas não podemos desistir ou nos iludir com teologias da prosperidade, discursadas por aí. É claro que Deus abençoa Seus filhos, mas não a ponto de esquecerem que a plenitude do céu ainda não é aqui. Estamos no aguardo de um novo céu e uma nova terra, nos quais habita a justiça. Se sofrermos demais, não suportaremos, mas, por outro lado, se sofrermos menos, não saberemos quão mal é o mal e não desejaremos nos livrar dele. Essa é a dinâmica do grande conflito. Nesta vida, podemos não ter a mansão que gostaríamos ou Nesta vida, podemos não ter a qualidade de vida que almea mansão que gostaríamos jamos, mas, certamente, Deus dará o suficiente para nossa ou a qualidade de vida que sobrevivência em meio a essa almejamos, mas, certamente, batalha, até que tenhamos o prazer absoluto de desfrutar as Deus dará o suficiente para nossa delícias do céu. De maneira nesobrevivência em meio a essa nhuma isso significa uma aliebatalha, até que tenhamos o nação religiosa. É a ação firme de colocar os pés no chão, na prazer absoluto de desfrutar as realidade imperfeita deste pladelícias do céu neta e saber que estamos prestes a contemplar a glória do reiREVISTA REVISTA MAIS MAIS DESTAQUE DESTAQUE 121
evidências no porvir. A segunda conclusão a que chegamos é a seguinte: Numa guerra, os covardes e imprudentes são os primeiros a morrer. Outro curioso detalhe revelado por aquele ex-combatente que já mencionamos, é que alguns soldados de seu batalhão foram para guerra apenas para mostrar aos alemães que eram mais valentes que eles. Que filosofia ridícula! Esqueciam que o inimigo também tinha armas, excelente preparo, e em alguns casos, até preparo superior. Assim, embora os brasileiros fossem vitoriosos em lugares como Monte Castelo, muitos morreram apenas por desatender às orientações do comandante e subestimar o inimigo. Chegaram ao ponto de querer lutar corpo a corpo com soldados nazistas para mostrar que sabiam bater mais. Com essa atitude, tornaram-se alvos fáceis para os atiradores que se escondiam em lugares estratégicos, munidos de metralhadoras ou fuzis de alta precisão. Morriam por causa de sua presunção. Outros, por sua vez, em um extremo oposto, superestimavam os nazistas a ponto de esquecer de que estes também eram homens de carne e osso, como eles mesmos. O ex-combatente ainda disse que não era incomum ver colegas entrarem em estado de pânico descontrolado e correram para fora da trincheira como se pudessem fugir daquele ambiente. Não duravam 30 segundos até serem alvejados. No mundo cristão, estes extremos de subestimar ou superestimar o inimigo de nossas almas, vulgarmente chamado de príncipe das trevas, também devem ser evitados. Muitos se es-
quecem de que o diabo é astuto e acumula milênios de experiência no mal. Agem como Eva ao achar que podem combater a serpente e sair vitoriosos por si mesmos. Puro engano! Outros, porém, superestimam e temem tanto o diabo que se esquecem de que ele é apenas um anjo, aliás, um anjo já vencido, enquanto nosso General, este sim, é o Todo-Poderoso, vitorioso, criador de todo universo. Excesso de temor no diabo é sinônimo de desconfiança quanto ao cuidado paternal de Deus. Por fim, a nossa terceira conclusão é a seguinte: Não dá para sair da guerra sem herdar algum machucado ou cicatriz. É muito fácil falar das batalhas em sala de aula ou assisti-las em um documentário de televisão. Mas na experiência real, as guerras deixam sequelas que não podem ser esquecidas. Países devastados pelos conflitos levam anos, às vezes, gerações inteiras para se reconstruir. Assim, é de se esperar que soframos muito em nossa caminhada rumo ao céu. Haverá momentos – e não serão poucos –, em que precisaremos nos agarrar às promessas feitas no passado, pois o presente parecerá completamente sombrio diante de nossos olhos. Também não podemos esquecer de que ao chegarmos à eternidade, as principais cicatrizes deixadas por esse conflito não estarão mais em nosso corpo, mas permanecerão no corpo de Cristo. Ele reterá para sempre as marcas da crucifixão como se fossem uma sequela eterna, causada por nossos pecados e transgressões. Ao sofrer escoriações neste mundo, não esqueça das eter-
Ao sofrer escoriações neste mundo, não esqueça das eternas marcas da cruz. Perto dos ferimentos de Cristo, nossos machucados não passam de arranhões, como aqueles que tínhamos na infância. Arranhões que doeram, mas que não nos impediram de continuar correndo e brincar com nossos colegas. Portanto, hoje, não podemos deixar que a dor nos afaste do Mestre ou do nosso objetivo de vitória
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Para estabelecer a paz no universo, o próprio Deus declarou guerra às forças do mal
nas marcas da cruz. Perto dos ferimentos de Cristo, nossos machucados não passam de arranhões, como aqueles que tínhamos na infância. Arranhões que doeram, mas que não nos impediram de continuar correndo e brincar com nossos colegas. Portanto, hoje, não podemos deixar que a dor nos afaste do Mestre ou do nosso objetivo de vitória. No exército romano, o alistamento era voluntário e tudo dependia da vontade do indivíduo, de ser ou não aprovado nos requisitos já mencionados. Contudo, na guerra que envolve as forças do bem contra o mal não há voluntários. Todos participam, de um lado ou de outro. Querer ficar neutro já é oposição ao exército da luz. Admitamos ou não, queiramos ou não conviver com essa realidade, estamos, nesse exato momento, em guerra. Para estabelecer a paz no universo, o próprio Deus declarou guerra às forças do mal, e numa luta dessa proporção, machucados e feridas sempre irão acontecer. Esta é a grande batalha entre a luz e as trevas, entre o amor e o ódio. É a luta do bem contra o mal, da felicidade contra o sofrimento. A luta é implacável e a nossa mente é o campo de batalha de uma guerra que extrapola o mundo espiritual para atingir o cenário da história humana. Em atos de violência, intolerância, desrespeito e ódio, vemos exemplificado o lado escuro dessa batalha. Em contrapartida, em cenas de carinho, ternura e fraternidade, comprovamos que o mal ainda não venceu, apesar das aparências, e não vencerá, pois no final, o amor triunfa sobre tudo. Antes de se perguntar “por que tanta gente sofre?”, incluindo você, lembre-se de que o próprio Filho de Deus sofreu na cruz do calvário. Não para dar algum sentido à sua dor, mas para mostrar que o mal, a injustiça e o sofrimento, de fato, não têm sentido algum. Eles são os intrusos no universo e graças à vitória concedida por Deus, não durarão para sempre. O mal chegará ao fim e o fim, quando vier, trará um novo tempo. 124
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aconteceu comigo
“Meu tamanho não
é uma deficiência” M Por Vanessa Moraes
aratonista há nove anos, Matheus de Freitas Silva já disputou 83 corridas e é dono de 82 medalhas e nove troféus. No início ninguém acreditou em sua capacidade e em seus sonhos. Os amigos duvidaram e os familiares quase tiveram pena. O motivo? Com 22 anos de idade, o auxiliar administrativo tem apenas 1,50 de altura. Quando começou a correr, aos 13 anos, media 1,47. Natural de São Paulo, capital, o jovem nasceu em uma família adventista. Sua infância foi tranquila e feliz, junto aos outros cinco irmãos, de estatura comum. Matheus sempre gostou de esportes. Com 13 anos, foi influenciado pelos amigos para treinar. Foi amor à primeira corrida. “No começo eles me passavam, eram mais rápidos. Mas depois isso mudou. Hoje eles têm a idade média de 40 anos e nem correm mais”, conta Os primeiros treinos e as primeiras corridas eram apenas diversão. Entretenimento que deixava Matheus relaxado e sem estresse. Com o passar do tempo, tornou-se uma espécie de vício e fez o jovem repensar sua futura profissão. Até então, o gosto pela comunicação social trouxe a vontade de cursar jornalismo, opção descartada no momento. “Na
adolescência a gente escolhe o que ser no futuro e eu vi que esse trabalho poderia ser minha área de atuação”, lembra Matheus, que passou a sonhar com o curso de Educação Física. Críticas e apoio
Ao contar os novos planos, a reação da família foi negativa. O desafio parecia impossível aos olhos do pai e dos irmãos. Mesmo assim, a ideia martelou em sua cabeça durante muito tempo. Embora desencorajado pelas pessoas que mais amava, o ousado rapaz não desistiu de seus sonhos. As críticas construtivas passaram a ser fontes de inspiração e impulsionaram a busca pelas conquistas. O porto seguro de Matheus era sua mãe. Dela provinham as palavras de apoio e conforto. Era a única que incentivava e dava esperanças de vitória para o filho. “Ela acreditava em mim e dizia: ‘filho, se é isso o que você quer, segue esse caminho’”. O descrédito que as pessoas depositaram em Matheus não causaram mal estar em seu coração sonhador. Ao contrário, gerou convicção. Ele queria mostrar que tinha caIMAGENS: ARQUIVO PESSOAL
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O descrédito que as pessoas depositaram em Matheus não causaram mal estar em seu coração sonhador. Ao contrário, gerou convicção. pacidade. Como prova disso, nunca disputou uma corrida com pessoas da mesma estatura. “Na primeira São Silvestre que participei o pessoal até brincou: ‘você não está na corrida errada?’ e eu respondi que não, afinal, havia me preparado muito. Queria superar meus limites”, afirma. Carreira
A primeira São Silvestre de Matheus aconteceu em 2003. Correu 15 quilômetros com 15 mil pessoas na faixa etária dos 18 aos 20 anos e chegou em 12° lugar. O detalhe é que sua idade não permitiria a participação na corrida. Disposto a enfrentar qualquer obstáculo, resolveu mentir e em vez de 13 anos, escreveu 18 na ficha cadastral. “Não devia ter feito isso. Mentir é pecado”, assume o rapaz. Durante nove anos ininterruptos Matheus participou da São Silvestre. Apenas em 2012 não competiu, já que o evento ocorreu em um sábado. Em respeito a Deus e aos princípios bíblicos, ele preferiu honrar a guarda do sábado, como faz desde que nasceu. A lista de corridas do esportista registra 83 participações. Entre elas, estão as maratonas da Argentina, onde Matheus foi bicampeão. “Lá é difícil encontrar gente de estatura baixa, por isso, o pessoal me olhava diferente. Até a galera do hotel em que fiquei hospedado parece não ter gostado muito de mim”, relata. As maratonas têm um percurso de 42 quilômetros. Além do bicampeonato, Matheus ficou em primeiro lugar em duas maratonas de São Paulo, em 2011 e 2012, na categoria 18-20 anos. Já disputou corrida no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Curitiba e Argentina. Este ano, planeja ir mais longe, como viajar para Londres, Inglaterra, para representar o Brasil nas competições de lá. Propostas
Cada mês Matheus participava de alguma corrida. Às vezes elas aconteciam todos os finais de semana. Seus esforços ganharam reconhecimento e através deles, o jovem recebeu várias propostas para participar em eventos de corrida, mas elas indicavam que deveria competir na categoria de baixa estatura. Sem concordar com a condição apresentada, ele perseverou para ir além, queria disputar com pessoas de altura comum. “Meu tamanho não é uma deficiência”, declara. Outra proposta tentadora veio da TV Record. A emissora ofereceu patrocínio em viagens e despesas do maratonista e, em troca, ele apresentaria um quadro sobre superação em um dos programas e participaria de eventos beneficentes. Para isso, ele deveria estar disponível a qualquer momento. Com medo de comprometer o sábado, Matheus recusou a proposta. Os produtores repudiaram sua decisão e só falta-
ram chamá-lo de louco. Mas ele não desanimou. “Depois que eu recusei essa proposta, Deus me abençoou com outras”. Dedicação
“Muita gente quer um sonho. Aí ora e pede para Deus ajudar a realizá-lo. Então Deus fala: ‘Eu vou te ajudar, mas você precisa fazer a sua parte’. Não adianta eu querer algo, mas cruzar os braços, esperando que ele caia do céu. Como REVISTA MAIS DESTAQUE
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aconteceu comigo Você não pode simplesmente dizer a uma pessoa que não vê potencial nela. É necessária alguma motivação. Mesmo que não chegue lá, ela pode tentar. E conseguir” Muitos dos que criticaram Matheus no início de sua carreira, hoje o apoiam. Chegam até mesmo a pedir perdão por não terem acreditado na realização de seus sonhos. Um dos amigos que o incentivou a iniciar os treinamentos, lá no começo, duvidou de sua capacidade. Anos mais tarde confessou esse sentimento ao maratonista. “Ele também disse que viu o quanto eu sofri pra chegar até aqui. Pra mim ele fez certo. Você não pode simplesmente dizer a uma pessoa que não vê potencial nela. É necessária alguma motivação. Mesmo que não chegue lá, ela pode tentar. E conseguir”, aconselha. Superação
eu poderia ganhar uma prova sem ralar no treino?”, questiona Matheus. O maratonista garante que para ter sucesso no resultado de suas corridas, é necessário suar a camisa durante os treinamentos. São duas ou três horas de dedicação diária. Para ele, a disputa serve apenas para buscar a premiação. “A competição acontece no treino. Sou eu contra eu mesmo. Lá é onde você sofre e chora. O ano passado, depois de um evento, as pessoas perguntaram como consegui ganhar. O que ninguém sabia é que eu estava treinando de madrugada”, compartilha ele. 128
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Apesar de já ter superado os obstáculos sobre sua estatura, existe um acontecimento que Matheus tenta superar até hoje. A morte da sua mãe. Sua maior amiga e apoiadora morreu de enfarte dentro da igreja, em outubro de 2010, no momento em que o pastor fazia um apelo. Aparentemente, ela estava bem de saúde. Dois dias antes, ela mais uma vez demonstrou estar ao lado do filho ao lhe incentivar a continuar lutando por seus sonhos. “Ela me deu forças. Foi o meu maior exemplo. Quando eu fecho um contrato, sinto falta dela, porque eu queria mostrar o que conquistei”, desabafa. Além de trabalhar como auxiliar administrativo e ser maratonista profissional, Matheus ministra palestras sobre superação em empresas, escolas, universidades e igrejas. Começou esse trabalho há um ano, graças ao estímulo de amigos. Os convites começaram a surgir e agora sua agenda está lotada dos mais variados compromissos. Durante as palestras, pessoas se emocionam com o testemunho, mas dizem que as coisas não funcionam da mesma maneira para elas e alegam até
mesmo que não têm potencial para realizar determinadas atividades. “Quando falam isso, eu respondo que elas realmente não conseguirão. Não porque não têm competência, mas porque colocam isso na cabeça e não acreditam em si mesmas”, aponta o esportista. Futuro
Matheus pretende continuar disputando corridas até onde Deus permitir. “Por mim, eu correria pelo resto da vida, mas, com certeza Deus sabe o que é melhor e se Ele quiser que eu pare, vai mudar meu pensamento”, acredita. Seu maior sonho é rever a mãe, na eternidade. Mas na terra, mostrar ao mundo do que Deus é capaz. Ele também espera tornar-se um grande motivador no Brasil, pois, através de sua história, muitas pessoas estão sendo influenciadas. Para que esse trabalho não fuja do foco, Matheus ora para que suas atividades não o afastem dos caminhos de Cristo e afirma que se quisesse ser famoso, poderia ter escolhido essa opção quando as oportunidades surgiram, inclusive na televisão. E não é só isso. Matheus já avisou que no próximo ano vai se matricular em Educação Física. E o sonho de ser jornalista? Bem, não será exatamente assim. Ele não sonha em ser apresentador de TV, repórter de jornal ou revista, mas, além de todas as funções que desempenha atualmente, sonha em ser comentarista esportivo. Para Matheus, sua altura não é importante. “Eu até brinco com minha estatura. Quando me perguntam se gosto dela, respondo que sim, porque Deus me fez desse jeito e tem um propósito para todas as coisas. Se eu não fosse desse tamanho, talvez não teria conquistado tudo que eu já conquistei até aqui”, finaliza. IMAGENS: ARQUIVO PESSOAL
reflexão Todas as pessoas deste mundo passam por dificuldades e provações. Esta é uma condição de vivermos num planeta em rebelião Izair Costa é secretário da Associação Rio Sul (ARS)
ESPERANÇA NAS TRAGÉDIAS Em janeiro, a tragédia que matou mais de 240 jovens em Santa Maria, Rio Grande do Sul, alarmou o mundo por vários dias. Logo, porém, outra desgraça natural ou provocada acontece e Santa Maria fica em segundo plano nas angústias humanas. Recentemente, o assunto saiu do foco da mídia e deu espaço à renúncia do papa Bento XVI. Assim tem sido mês após mês, ano após ano. Alguém me disse uma vez: “O nosso dia mais fácil foi ontem”. Será que foi mesmo? Nunca na história se presenciou volume tão assustador de calamidades naturais como no século 21. Nem tão pouco se conheceu tantas doenças psicossomáticas, decorrentes dos altos níveis de estresse sócio-mental-ambiental como nestes tempos recentes. As pessoas estão se sentindo como náufragos em alto-mar numa noite escura, isto é, não sabem para onde nadar. Não há botes salva-vidas e, mesmo que houvesse, não seriam suficientes. Não há destroços flutuantes ao alcance de suas mãos. A violenta tormenta continua e alguns ainda nem sabem nadar. São famílias desempregadas, sem ter como alimentar seus filhos, são lares desfeitos, com pessoas abandonadas e magoadas até o fundo da alma, consciências carregadas de culpas que lhes ferroam os pensamentos e lhes roubam o sono, perdas irreparáveis de vidas insubstituíveis, laços afetivos rompidos pela traição e desgraças que não podem ser narradas. Estamos vivendo tempos difíceis. Nunca se fez tantas palestras sobre autoestima, que, por sua vez, está muito baixa para a maioria dos seres humanos. Todas as pessoas deste mundo passam por dificuldades e provações. Algumas mais, outras menos, mas todos, incluindo crianças, idosos, ricos e pobres, casados e solteiros, TODOS. Esta é uma condição de vivermos num planeta em rebelião. Muitos encaram esses acontecimentos como uma condição da vida em si mesma. Desse modo, reagem ou se acomodam no limite de suas próprias forças. Cercam-se de recursos de autoajuda ou esperneiam indefesos no desespero das vítimas atingidas justa ou injustamente pelos predadores visíveis ou invisíveis da existência humana. Outro grupo, pequeno, mas consciente e feliz, nutre uma esperança superior, que os sustenta e os projeta para além e para acima das tormentas da vida. Esse grupo encontrou a “Pérola de Grande Preço,” o “Bálsamo de Gileade,” a “Esperança de Israel.” Não se abala nem se desespera diante das contrariedades da vida, por maiores e mais chocantes que possam ser. 130
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Aqueles que creem em Deus e acreditam que caminhamos para o fim de todas as coisas como hoje as vemos, que esperam “um novo céu e uma nova Terra onde habita a justiça” e sabem que estamos aqui só de passagem, que aqui não é o nosso lugar, veem nesses eventos a ação degenerativa do pecado, que ao mesmo tempo choca e consola, ao reafirmar a esperança de um mundo melhor, sem luto, nem pranto ou dor. A este grupo especial, de crentes em Deus e em Sua Palavra, se impõe um senso de transitoriedade e urgência, traduzido em comunhão, relacionamento e missão, busca de Deus na primeira hora de cada dia, solidariedade e misericórdia, amor em ação, e trabalho coordenado na proclamação da esperança. Que nos próximos meses, Deus te dê vitórias. Reveja suas prioridades. Una-se aos anjos de Apocalipse 14 para proclamar o “Evangelho Eterno aos que se assentam sobre a terra... dizendo em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo, e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”, Apocalipse 14:7. Eu espero muito por esse dia, e você? IMAGEM: GOOGLE