IR AO ESTÁDIO: CERTO OU ERRADO?

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ESPECIAL Comunicadores da Igreja Adventista propagam o evangelho na web

ANO 10 | MAI/JUN | 14

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WAXGREEN


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ELO BRINDES


ELO BRINDES


Índice

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CAPA

Conheça a história do futebol no Brasil e saiba como era a forma de torcida na Copa do Mundo, há 64 anos. Será que é apropriado um cristão ir ao estádio?

22 EDUCAÇÃO

Entenda como os professores podem ajudar os alunos especiais

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ESPECIAL Conheça as áreas da tecnologia que têm avançado nos últimos tempos e como a Igreja Adventista está investindo nesses meios

70 Conta-corrente

64 Fique Por Dentro

Está passando por uma crise financeira? Então salve o seu bolso

Rede de educação adventista tem destaque no Congresso Nacional

Seções 8 10 18 26 28 32

EDITORIAL ENTREVISTA SAÚDE EVANGELISMO PÉ NA ESTRADA COMPORTAMENTO

36 38 50 52 54 56

PERFIL PROFISSÃO EMPRESARIAL SEU DIREITO FE FIQUE POR DENTRO

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CONTA CORRENTE EVIDêNCIAS ACONTECEU COMIGO rEFLEXÃO

Diretor Executivo: Marcelo Inácio, MTB 55.665/SP marcelo@seveneditora.com.br | Diretor Comercial: Rafael Sampaio comercial@seveneditora.com.br | Editor de Conteúdo e Revisão: Mayra Silva redacao@seveneditora.com.br | Direção de arte e Capa: Rogério Viola Junior arte@seveneditora.com.br | Assinaturas: Diones Rodrigues contato@seveneditora.com.br | Colaboradores: André Dantas, Naor Rossi, Paulo Sérgio Fernandes e Comunicação APS, APLaC, UCOB e ULB.

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EVANGELISMO Saiba as razões pelas quais as pessoas não devem ir à igreja

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A Revista Mais Destaque é uma publicação da Seven Editora. “Os textos e opiniões dos autores subscritores dos artigos publicados nesta edição não refletem necessariamente a opinião dos editores, sendo de integral responsabilidade dos autores eventuais violações de direito de terceiros.”

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Editorial

Pátria amada O Brasil tem seus pontos fracos, assim como outros países também apresentam. Entretanto, percebe-se que o povo brasileiro é patriota, pois se sente bastante ligado a vínculos afetivos, culturais, valores e história do país. Por mais problemas que enfrente, como a falta de investimentos em educação e saúde, falhas apontadas por grande parte dos brasileiros e visíveis à população, não dá para dizer que não é possível gostar do Brasil, uma vez que, nascida aqui, a pessoa já possui um sentimento de orgulho, amor e devoção à pátria. Já estamos em ritmo de Copa do Mundo. E, por mais que exista um ou outro brasileiro que opte por não torcer para o Brasil, a massa estará vibrando com a seleção neste período, seja no estádio, em casa ou no lugar que for. Mas um cuidado deve ser prestado nesta época do ano, momento em que a agitação e euforia estão à flor da pele. Brasileiros e estrangeiros estarão concentrados em diversas localidades do país. A rivalidade nos jogos será o palco das atenções. Os jogadores estarão correndo atrás de um único objetivo, o prêmio de 35 milhões de dólares (cerca de 83 milhões de reais). Rivalidade e competição, que são a base desse campeonato, podem gerar brigas, tanto entre os jogadores quanto entre os torcedores. Aliás, isso vemos até nos pequenos jogos. Durante a Copa do Mundo 2014, a concentração desses fatores estará nos estádios. E, é claro, será um momento em que os torcedores demonstrarão amor à pátria. Mas aí, surge a questão: como cristãos, devemos ou não ser espectadores desse megaevento? A matéria de capa desta edição da Mais Destaque aborda um pouco mais sobre o assunto. Mas a resposta para essa pergunta é somente sua. Em 1 Coríntios 10:31 diz: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. Não se esqueça também de que esta edição traz novidades nas demais seções. Fique por dentro de cada uma delas e, depois, envie um comentário para nós. Lembre-se de que o contato pode ser feito por e-mail ou através da nossa página no Facebook. A Mais Destaque ficará feliz com a sua participação. Boa leitura!

Destaque-se

ANO 10 | Nº 55 | MAR/ABRIL | 14

Gostei bastante da matéria sobre arqueologia e a dos games. Achei interessante porque o mercado, no Brasil, é grande, mas faltam profissionais. E sobre as escavações, porque comprovam a veracidade da Bíblia. Darci Júnior, estudante de engenharia civil

Gostei muito da seção “Comportamento”, onde fala de uma forma de evangelizar diferenciada: dar atenção às pessoas. É muito bom ver que tem um povo mostrando que o amor ao próximo deve ser rotina em nossas vidas. Bruno Alexandre, web designer

Recebi a revista Mais Destaque, edição 55. Parabéns pelas reportagens diversas, especialmente pelo “Você assistiu ao capítulo de ontem?”, um assunto atual e necessário, um tema pouco discutido nas igrejas. Edimar Oliveira, pastor ministerial na ASM

A ajuda que a mãe de Ben Carson deu a ele mostra o quanto o apoio dos pais e a disciplina podem influenciar grandemente no êxito de um cidadão. Parabéns à MD pela reportagem! Líbia de Oliveira, enfermeira técnica

Eu achei muito importante a revista enfatizar essa questão do dormir bem. Eu mesmo não sabia que o excesso de peso pode estar associado ao mau sono. Agora eu sei que o sono não serve apenas para descansar, mas também ajuda a regular o organismo. Bruno Quaresma, jornalista

ROGÉRIO VIOLA JR.

Marcelo Inácio

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Entrevista “O que me levou a assumir esse cargo foi a vontade de servir e ver nossa Federação crescer, tornando-se uma grande bênção aos nossos empreendedores do Brasil”

ELIAS MORSCH

GuiaR no Serviço Presidente da FE é motivado pela certeza de seus colegas de trabalho estarem unidos em um mesmo objetivo, a pregação do evangelho Por Mayra Silva

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presidente da Federação dos Empreendedores (FE) Adventistas, Elias Morsch, é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui pós-graduação em Medicina Legal pela Academia de Polícia do Rio Grande do Sul, Medicina do Trabalho pela UFRGS e Administração Hospitalar pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Além disso, tem o título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões, do Rio de Janeiro. Sua principal atuação é no Hospital Nossa Senhora da Conceição e na Clínica Adventista de Porto Alegre. Após assumir a presidência, Morsch tenta con10

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ciliar seu trabalho profissional, como médico cirurgião, com as atividades da FE. Ele busca atender ambas as tarefas da melhor maneira possível. Motivado pela diretoria executiva da Federação, mantém o foco de guiar pessoas leigas à pregação do evangelho por meio dos projetos que são selecionados pela FE. Casado com Flora Campos, Morsch tem dois filhos, João Alberto e Maria Cristina, e quatro netos, João Matheus, Maria Victória, Maria Carolina e João Victor. Desde quando você é presidente da FE e o que te levou a aceitar esse convite? Eu era vice-presidente em 2010. No mesmo ano, logo após o Encontro Nacional da FE, realizado em São Paulo,

assumi a presidência. Fui reeleito para mais um período de dois anos no Encontro de Fortaleza, em 2012. O que me levou a assumir esse cargo foi o senso de responsabilidade como vice-presidente e a vontade de servir e ver nossa Federação crescer, tornando-se uma grande bênção aos nossos empreendedores.

O que significa para você trabalhar nesse projeto? É muito gratificante. O trabalho é totalmente voluntário e, por vezes, bastante cansativo. Mas ao presenciarmos o que os ministérios leigos estão realizando no país, sentimos que Deus está à frente de tudo. E com a Federação participando ativamente na divulgação e auxílio, sentimos que o trabalho missionário dos leigos, apoiados pelos empreendedores adventistas, é de fundamental importância para a propagação da Mensagem do Terceiro Anjo do Apocalipse. O maior desafio hoje é a impossibilidade de atendermos a todos os projetos de leigos que estão em andamento no Brasil, os quais já trouxeram muitas pessoas aos pés de Jesus Cristo. Como são organizados os projetos que a FE desenvolve? A FE não tem projeto próprio. A Federação seleciona os projetos que estão em andamento e os apresentam no Encontro Anual, onde são arrecadados fundos para impulsionar as atividades. Para que estas sejam apresentadas, precisam ser de cunho social, com finalidade missionária e, obviamente, devem seguir os princípios da Igreja Adventista. IMAGEM: ARQUIVO PESSOAL



Entrevista

O que me motiva é o relevante desempenho da FE no Brasil, que está motivando a realização de encontros de empresários e empreendedores em outros países da América do Sul” Como você concilia sua vida profissional, como médico cirurgião, com as atividades da FE? Efetivamente não é muito fácil. Tenho que fazer verdadeiros malabarismos para conseguir atender nossas atividades profissionais, que, por si só, nos toma todo o tempo. Mas para o trabalho de Deus, as pessoas que compõem a equipe da FE e eu caminhamos uma milha a mais. E Deus tem derramado bênçãos sobre nós. Quais são os seus planos para a Federação este ano? Nosso desafio para este ano é o 25° Encontro Nacional, que acontecerá em São Luis, no Maranhão, de 25 a 28 de setembro, com a presença do pastor Alejandro Bullón. Nosso objetivo é reunirmos o maior número possível de empreendedores de todo o Brasil. No Encontro, haverá uma Assembleia Geral com a nomeação da nova Diretoria Executiva e Conselhos da FE. No nosso site (www.feadventistas.com.br) temos as informações do Encontro. A nossa perspectiva é de lotarmos o Hotel Pestana, onde acontecerá o evento. Estamos orando para que Deus dirija tudo.

Deixe uma mensagem para os leitores da MD. Meu querido leitor da Mais Destaque, quer queiramos ou não, quer você participe ou não, as mensagens da Bíblia serão pregadas em todo o mundo. Venha se unir a nós nessa propagação! Participe de um ministério leigo, aí mesmo na sua igreja, e verá as bênçãos que Deus tem preparado para aqueles que repartem o pão com o faminto e levam o evangelho de salvação às almas sedentas. Que nós façamos o que Jesus nos pediu e ensinou: pregar sobre a Palavra de Deus. “... É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, fazei dicípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:18-20).

O que mais te motiva a continuar na presidência da FE? O espírito de companheirismo da Diretoria Executiva e Conselhos da FE e a certeza de estarmos todos unidos numa mesma direção e objetivo, a pregação do evangelho. Por outro lado, o que me motiva é o relevante desempenho da FE no Brasil, que está motivando a realização de encontros de empresários e empreendedores em outros países da América do Sul. Em novembro do ano passado, estivemos no II Encontro de Empresários, que aconteceu na Bolívia, onde tivemos a oportunidade de proferir palestras e divulgar a FE do Brasil. Este ano, já fomos contatados por outros dois países vizinhos para participarmos dos Encontros que eles realizam. São motivos mais que suficientes para eu continuar na presidência da Federação.

Nosso desafio para este ano é o 25° Encontro Nacional, que acontecerá em São Luis, do Maranhão, de 25 a 28 de setembro, com a presença do pastor Alejandro Bullón 12

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Elias Morsch também separa tempo para a família. Ele é casado com Lora Campos, com quem tem um casal de filhos e quatro netos

IMAGEM: ARQUIVO PESSOAL



Especial

O evangelho na rede A comunicação adventista tem contribuído fortemente na pregação do evangelho, por isso, está cada vez mais necessário treinar os comunicadores da Igreja

Por Mayra Silva

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ivemos em uma “sociedade mobile”. Mesmo não estando no local onde determinado evento está acontecendo, as pessoas podem estar “presentes” através dos dispositivos móveis. A escritora Martha Gabriel, consultora e palestrante nas áreas marketing digital, inovação e educação, diz que “o futuro é mobile porque a natureza humana o é, e as tecnologias digitais não estão apenas eliminando todas as restrições que nos impedem de exercitar a nossa mobilidade instintiva, mas também alavancando-as” (Marketing na Era Digital, pág. 159). A internet é um universo midiático, por meio da qual os internautas podem ter acessos a textos, imagens, sons, animações e vídeo. Tudo isso em um único espaço. Neste ano, a Agência Iska Digital, cujo foco está em soluções de marketing digital, divulgou uma pesquisa sobre o tempo que as pessoas ficam navegando na internet. Foi constatado que 48% da população brasileira usa rede social (59% com dispositivos mobile), onde são gastas 03h08 por dia.

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Comunicação na IASD As ferramentas de comunicação que as organizações da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) utilizam têm alcançado várias pessoas aos pés de Jesus. Para atingir o público interno e externo, nada melhor do que continuar investindo nesses meios, propagando a pregação do evangelho nas redes. Rodrigo Palheiro é sócio-diretor da Organit, agência que visa criar experiências, de forma natural, para os dispositivos com interfaces digitais, tanto para os smartphones, tablets e desktops quanto para as tecnologias vestíveis, como óculos, tênis, pulseiras e outros objetos do dia a dia que estão conectados à internet. O objetivo da agência é criar softwares capazes de atender os clientes, dentre os quais a Igreja está inserida. “Sem dúvida, a internet se demonstra imprescindível a cada pesquisa que é divulgada. Penso que nós podemos investir mais no conteúdo específico para esse meio, para o público assistir, ler e ouvir onde ele estiver e quando quiser”, IMAGENS: canstockphoto/ leonidas guedes


O encontro dos comunicadores adventistas aconteceu na sede da Igreja Adventista para a região Sul-Americana, localizada em Brasília-DF

aponta Palheiro, que também já trabalhou como gerente de projetos mobile e webdesign na Rede Novo Tempo de Comunicação, em Jacareí, São Paulo. Segundo o pastor Rafael Rossi, líder de Comunicação da sede administrativa da Igreja Adventista para a América do Sul, a Divisão Sul-Americana (DSA), a Igreja precisa olhar para o futuro e avaliar as ameaças e oportunidades que os avanços tecnológicos trazem com relação à ascensão da pregação do evangelho. “Na América do Sul, a comunicação faz parte da nossa agenda principal, quando o assunto é o cumprimento da missão, por isso, investimos tanto em TV e rádio quanto em internet. Trabalhamos desenvolvendo aplicativos e tornando nosso conteúdo mobile”, explica o pastor Rossi. Encontro de comunicadores

A Semana Adventista de Comunicação (SAC) é um encontro de profissionais que trabalham nas organizações da IASD. O objetivo do encontro é alinhar ações e trocar experiências. No programa, está inserido o Global Adventist Internet Network (GAiN), que também é aberto a profissionais e entusiastas de comunicação digital de toda a Igreja. Ambos os programas são promovidos pela Divisão Sul-Americana, com apoio da Rede Novo Tempo de Comunicação e Casa Publicadora Brasileira. Neste ano, a SAC aconteceu entre os dias 25 e 30 de março, e o GAiN, inserido no evento, ocorreu entre os dias 28, 29 e 30, especificamente. A programação contou com palestrantes especialistas e influenciadores nas suas áreas de atuação, como Mídia Digital, Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos, Planejamento Estratégico, Multimídia, dentre outros. Os diretores da Seven Editora, Marcelo Inácio e Rafael Sampaio, participaram do evento e tiveram a oportunidade de apresentar o case de sucesso da revista Mais Destaque para todos os líderes de comunicação da América Latina. “Fiquei muito feliz em participar do evento e ver como a Igreja está crescendo e se preparando na área de comunicação”, comenta Inácio. A cada ano, percebe-se claramente a evolução contínua da comunicação dentro da Igreja, e Sampaio diz que as comprovações foram claramente expostas nesse evento. “Grandes

No evento, os diretores da Seven Editora falaram sobre o case de sucesso da empresa

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Especial profissionais passaram por ali, com informações atualizadas. As oficinas apresentadas saíram da teoria para a prática, em uma linguagem dinâmica e simples. Posso dizer que o GAiN será uma data marcada na minha agenda todos os anos”, diz. Segundo o pastor Rafael Rossi, a Semana Adventista de Comunicação foi um evento sonhado e trabalhado há muitos meses. “De forma criteriosa, escolhemos os palestrantes e analisamos os conteúdos para oferecermos um cardápio variado, com as principais tendências na comunicação, e ferramentas técnicas para aprimorarmos o nosso trabalho”, revela. Rossi ainda diz que tem recebido muitas mensagens de pessoas que

estão com uma nova visão. “Os comunicadores estão com os sonhos renovados e acreditando em diferentes coisas que poderão fazer para aumentar a relevância da Igreja na comunidade”, comenta. Junto aos gerentes de comunicação da Divisão Sul-Americana, Rogério Ferraz (estratégias digitais), Felipe Lemos (assessoria de comunicação) e David Gabriel Luz (centro de mídia), o pastor Rafael Rossi conta que está se preparando para reescrever a história de evangelismo da IASD, usando cada vez mais os meios de comunicação. “Continuaremos trabalhando com tudo o que foi tratado nesse evento”, pontua.

Curiosidade sobre dispositivos móveis Você sabia que há mais iPhones vendidos do que pessoas nascidas por dia no mundo? Um estudo divulgado pela The Next Web, que traz notícias internacionais sobre tecnologia, negócios e cultura, apontou que 371 mil bebês nascem por dia, enquanto 378 iPhones são vendidos, sem contar os demais aparelhos com conexão à internet. Então, enquanto houver crescimento, deve-se aproveitar as oportunidades. Aliás, a mobilidade digital já é uma realidade vivenciada por parte dos brasileiros. De acordo com o Ibope Media, 13% da população possui smartphones, e 5,2 milhões de pessoas acessam a internet no celular.

O que temos visto nesses meios?

Cursos de inglês gratuitos Ex:. Duolingo

Navegação, trânsito e rotas Ex:. AppGPS

Controle de finanças, regimes e dietas Ex:. Dieta e Saúde

E o que a Igreja tem feito?

Encontre Uma Igreja

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Lição da Escola Sabatina

Hinário Adventista

Heroes the Game

Livros de Ellen White

IMAGENS: Divulgação


terra vale


Saúde

Mexa-se! Praticar atividade física é importante, mas a saúde mental e espiritual devem estar em sintonia para que o rendimento seja completo Por Mayra Silva

M

uitas pessoas gostam de praticar esportes e fazer atividade física, outras nem tanto. Há quem siga um cronograma de exercícios adequados antes de realizar a atividade, enquanto outros praticam um esporte apenas por diversão, uma ou duas vezes por semana. Mas é necessário cuidado e preparação antes de fazer qualquer exercício. Aliás, a atividade física é um dos requisitos imprescindíveis que compõem os oito remédios naturais que previnem e curam doenças. Se essas atividades forem realizadas de maneira errada, incluindo os esportes, o condicionamento físico pode ser afetado. O educador físico Bruno Pereira diz que “o praticante de esporte recreativo, que não é atleta de alto rendimento, deve buscar tanto os exercícios de força quanto os de resistência (aeróbicos) para aumentar a capacidade muscular e cardiorrespiratória”, para que, assim, possa praticar qualquer tipo de esporte. Essa recomendação vale também para pessoas que praticam esporte apenas uma vez por semana. Os “futebolísticos” de domingo são um exemplo disso. Eles devem ter cuidado, porque, segundo Pereira, a possibilidade de o esportista adquirir dores no corpo e, posteriormente, ficar indisposto é grande. “Da mesma forma que o ‘praticante de uma vez por semana’, a pessoa sem preparo físico pode se machucar mais facilmente. O atleta pode, até mesmo, sofrer algum problema cardíaco.” Portanto, tenha cuidado! 18 18

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Alimentação adequada Ter uma alimentação balanceada e adequada também é um fator determinante para que o condicionamento físico do atleta seja compensado. O tipo de alimentação, em geral para quem pratica atividades físicas, consiste na ingestão de alimentos variados, ricos em carboidrato do tipo complexo, proteína, vitaminas e minerais. “O carboidrato complexo é o grupo de alimentos que nos fornece a maior fonte de energia para desenvolvermos nossas atividades diárias. São alimentos que, quando metabolizados, ficam armazenados em forma de glicogênio”, explica a nutricionista Lanuzza Meirelles, do Hospital Anchieta, Distrito Federal. O glicogênio é um carboidrato formado por unidades de glicose (açúcar simples), que se mantêm ligados, formando uma cadeia ramificada. Se falta glicose no corpo, a tendência é perder as energias que serão suficientes para continuar a atividade. “Ter glicogênio disponível durante uma atividade física garante maior rendimento durante o treino, mais disposição e força necessária para o músculo desempenhar suas atividades, além de manter os níveis de glicose e prevenir sintomas desagradáveis que a hipoglicemia pode provocar, tais como náuseas, fraqueza, tontura e, até mesmo, desmaios”, explica Lanuzza. Segundo a nutricionista, as melhores fontes de carboidratos complexos são as massas, os pães e cereais integrais, batatas, mandioca, IMAGENS: CANSTOCKPHOTO IMAGENS: IMAGENS: CANSTOCKPHOTO CANSTOCKPHOTO


hasp


Saúde cuscuz, entre outros alimentos. Já as proteínas estão relacionadas com a reconstrução da fibra muscular. “Portanto, logo após uma atividade física, as proteínas evitam a fadiga muscular e promovem o anabolismo com o ganho da massa muscular”, aponta Lanuzza. “Mas é importante lembrar que essa recomendação vale para quem pratica atividade física regularmente, de média a alta intensidade”, aconselha. Médicos e especialistas esportivos recomendam que todo atleta siga uma dieta balanceada e calculada por um nutricionista. Cada organismo tem uma necessidade diferente, e isso refletirá no número de vezes que será necessário alimentar-se para atingir as necessidades diárias e seus objetivos como esportista. “A recomendação é realizar de cinco a seis refeições por dia, porém, o tipo de treino ou atividade, a rotina e o objetivo do esportista é que vão determinar o número de refeições diárias que devem ser feitas”, lembra Lanuzza. Saúde física, mental e espiritual

Às vezes, associa-se saúde a doenças que mais afetam a população, como diabetes, obesidade e câncer. Porém, para ter saúde completa, não basta apenas se preocupar com a saúde física. A questão aqui apresentada é mais ampla. A saúde física, mental e espiritual devem estar sempre interligadas. A saúde mental, como o próprio nome diz, tem a ver com a qualidade de vida cognitiva ou emocional. Ou, até mesmo, à ausência de uma doença mental. Já a saúde espiritual, a mais importante, tem a ver com o relacionamento com Deus, o que também diz respeito às práticas e fé diante dos mandamentos

dEle. No livro de Provérbios 17:22, por exemplo, encontra-se um texto que menciona os três aspectos da saúde: “O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos”. Esse texto mostra a relação entre mente e corpo, saúde física e mental. Ou seja, as emoções podem afetar o condicionamento físico. E tem mais: “Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será saúde para o teu âmago e medula para os teus ossos” (Provérbios 3: 7 e 8). De acordo com o verso bíblico, temer ao Senhor e apartar-se do mal é uma referência que Deus faz para se ter saúde espiritual, por meio da qual a saúde mental e física também serão beneficiadas. Aliás, a segunda parte do verso fala sobre “saúde para o teu âmago”. Segundo o dicionário, âmago significa “profundo”, “íntimo” do ser humano. Se um dos três aspectos da saúde falha, consequentemente os outros são afetados. “A afinidade que existe entre mente e o corpo é muito grande. Se um é afetado, o outro se ressente. O estado da mente tem muito a ver com a saúde física. Se a mente está despreocupada e contente, sob a consciência do dever cumprido e com certo senso de satisfação por proporcionar felicidade a outros, isto criará uma alegria que reagirá sobre todo o organismo, produzindo a mais perfeita circulação do sangue, a tonificação de todo o corpo” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 345). A escritora Ellen White, pioneira da Igreja Adventista, diz que é importante estudar a saúde. “É o dever de toda pessoa, por amor de si mesma, e por amor da humanidade, se instruir quanto às leis da vida e a elas prestar conscienciosa obediência. Todos precisam familiarizar-se com esse organismo, o mais maravilhoso de todos, que é o corpo humano. Devem compreender as funções dos vários órgãos e a dependência de uns para com os outros, quanto ao funcionamento de todos. Cumpre-lhes estudar a influência da mente sobre o corpo, e deste sobre aquele, e as leis pelas quais são eles regidos.”

Se um dos três aspectos da saúde falha, consequentemente os outros são afetados 20 20

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IMAGENS: canstockphoto


Cevisa


Educação

Educação para todos Despreparo docente impede avanço na educação inclusiva do Brasil Por Mayra Silva

H

á alguns anos, crianças e jovens portadores de algum tipo de deficiência física ou mental não eram inclusos nas salas de aula convencionais, junto aos alunos sem problemas físicos. Muitos eram mantidos dentro de casa, sem qualquer contato com as pessoas na rua e, consequentemente, não possuíam convívio social. Com isso, não recebiam educação, ou seja, eram excluídos da sociedade. Atualmente é mais comum ver portadores de deficiência frequentando salas de aula, ambientes com mais estudantes e, até mesmo, interagindo com pessoas que não fazem parte de seu círculo familiar. O fato representa um avanço, uma vez que tais pessoas têm contato direto com a educação e desenvolvem, de alguma maneira, capacidades intelectuais e sociais de forma semelhante àqueles que não apresentam deficiência. As desigualdades sociais no Brasil também afetam o acesso à educação. Além disso, a diversidade está presente nos resultados educacionais das crianças, jovens e adultos. Infelizmente, as diferenças raciais e étnicas continuam existindo na sociedade brasileira, tais como a população afrodescendente, indígena e rural, culminando na exclusão educacional desses grupos. Para reverter esse quadro, o site da Organização 22

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das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) descreve que a organização pretende apoiar o país na implementação de ações afirmativas para promover oportunidades iguais de acesso à educação de qualidade, incluindo todos os grupos da sociedade brasileira. Na deficiência, inclui-se também a dificuldade de aprendizado, convivência, atenção, dislexia e uma série de outros fatores. Por isso, é importante que se qualifiquem profissionais para trabalhar com esse grupo de estudantes. É necessário também que as instituições que recebem portadores de deficiência física se preparem com materiais escolares e, até mesmo, recursos que facilitem e possibilitem o acesso destes à rede de ensino. Um exemplo disso é

Na deficiência, inclui-se também a dificuldade de aprendizado, convivência, atenção, dislexia e uma série de outros fatores a aquisição de cadeiras especiais para crianças ou jovens que dependem da mesma, livros didáticos específicos para deficientes auditivos ou visuais, rampas específicas para cadeirantes, dentre outros fatores. Entretanto, deve haver apoio do governo para que tais realizações sejam alcançadas. IMAGENS: CANSTOCKPHOTO



Educação Os professores devem estar preparados o suficiente para trabalhar com um aluno que tenha necessidade de educação especial A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 20 de dezembro de 1996, vem redesenhando o sistema educacional do Brasil em todos os níveis, desde creches a universidades, dos princípios gerais da educação escolar às finalidades, recursos financeiros, formação e diretrizes para carreiras de profissionais desse setor. Nesse caso, inclui-se também, a educação especial. O Artigo 3º da LDB n° 9.394 menciona os princípios e fins da educação nacional. Lá também diz que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: igualdade de condições para acesso à permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da educação escolar; gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino; garantia de padrão de qualidade; valorização da experiência extra-escolar; vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; e consideração com a diversidade étnicorracial, incluído pela Lei nº 12.796, de 2013. Situação no Brasil

Segundo o site da Unesco, o Brasil está entre os 53 países que ainda não atingiram e nem estão perto de atingir os objetivos de “Educação para Todos” até 2015, mesmo tendo apresentado avanços na educação durante as últimas décadas. Quando se fala em educação inclusiva, deve-se considerar os aspectos ligados à formação dos professores. Estes devem estar preparados o suficiente para trabalhar com um aluno que tenha necessidade de educação especial. O epistemólogo suíço Jean Piaget dizia que “a preparação dos professores constitui questão primordial de todas as reformas pedagógicas e perspectiva, pois, enquanto não for a mesma resolvida de forma satisfatória, será totalmente inútil organizar belos programas ou construir belas teorias a respeito do que deveria ser realizado”. Ele sugeria também uma formação universitária completa para os mestres de todos os níveis, uma vez que, quanto mais jovens os alunos são, maiores as dificuldade que o ensino assume, quando levado a sério. De acordo com a Unesco, o Brasil apresentou os seguintes avanços nas últimas décadas: acesso ao Ensino Fundamental quase universalizado, com cerca de 95% da população de 7 a 14 anos incluídos nesse nível educacional; a proporção de 24

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jovens na idade de Ensino Médio é mais que o dobro, se comparado com 1955, mostrando expressivo avanço no acesso à educação secundária; redução das taxas de analfabetismo entre jovens e adultos; e aumento no acesso ao Ensino Superior. Em um mundo cada vez mais globalizado e em constante avanço tecnológico, os profissionais da educação devem buscar, constantemente, melhor formação e aperfeiçoamento de seus conhecimentos, tendo em vista as diferentes necessidades que a educação inclusiva apresenta. Na maioria das escolas, o professor não tem preparação necessária para atender um aluno com necessidades especiais. Muito ainda deve ser feito na formação e preparação dos professores para um bom resultado pedagógico na educação inclusiva. A Ramacrisna, instituição social sem fins lucrativos, cuja missão é promover sonhos e transformar vidas por meio de soluções em educação e profissionalização, visando o desenvolvimento humano, cultural, social, tecnológico, científico e ambiental, está, há 54 anos, transformando mais de 31 mil vidas através dos projetos e trabalhos que desenvolve. Raquel Avelar, professora de apoio à coordenação da instituição, diz que a falta de incentivo à participação efetiva das famílias no processo educacional dos filhos é a maior dificuldade encontrada no quesito de educação inclusiva da instituição. Educação a distância

O Portal da Educação tem o objetivo de oferecer aos professores e estudantes da área uma constante atualização por meio da Educação a Distância (EAD). Tem como visão disponibilizar a esses participantes acesso ao ensino de qualidade com eficácia no aprendizado, oferecendo recursos tecnológicos inovadores que auxiliam na formação do cidadão contemporâneo, crítico e atuante na sociedade. Através da EAD, o Portal também oferece aprimoramento na área de pedagogia para cursos de Educação Inclusiva. O profissional pode aprimorar seus conhecimentos de diversas formas, como nas áreas de capacitação para trabalhar com Educação Inclusiva, apresentando reflexões desse meio educacional, especialmente nos aspectos relacionados à escola para todos. No site do Portal da Educação (www.portaleducacao. com.br) é possível encontrar uma lista extensa dos assuntos tratados no decorrer do curso. Os preços também são encontrados no próprio portal. IMAGENS: CANSTOCKPHOTO



Evangelismo

Razões para

ir à igreja Não frequente uma congregação apenas por obrigação. O que é relacionado a Deus deve ser feito com alegria

Concordo com a ideia de que ser a luz do mundo e o sal da terra significa que somos propagadores do evangelho, onde quer que estejamos Rafael Rossi é pastor e diretor de Comunicação da DSA

A

expressão “ir à igreja” pode ser questionada por estudiosos religiosos. Isso porque, para muitos, igreja não é um lugar para onde vamos, e sim o estilo de vida que vivemos como o povo de Deus no mundo e participantes de Sua missão nesta terra. Concordo com a ideia de que ser a luz do mundo e o sal da terra significa que somos propagadores do evangelho onde quer que estejamos. Mas isso não anula a ideia de congregarmos em reuniões públicas com pessoas que

razões positivas e negativas

professam a mesma fé, ou seja, irmos a um local físico que chamamos de igreja ou congregação. Em Efésios 1:22 e 23, Paulo diz: “Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a Igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância”. A analogia com o corpo é apresentada na Bíblia como a forma pela qual a Igreja deve ser administrada. Jesus é a cabeça. Ele orienta, é o guia, o grande e supremo líder.

Veja algumas ideias contrastantes das razões pelas quais devemos ir à igreja e outras pelas quais não deveríamos ir. Vamos começar com as positivas:

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Porque homenageia o Dia do Senhor. O sábado é o dia especial de Deus. Antes mesmo de colocar o mandamento em Sua Lei (Êxodo 20:8), no momento da criação, Deus abençoou um dia. Ele não fez o mesmo com os outros. Os dias são iguais na perspectiva do tempo, mas um é diferente em seu propósito. Ir à igreja é reconhecer a criação divina e que o sábado é o templo de Deus construído no tempo; Temos necessidade de pertencer a uma comunidade de fé, com pessoas que estão tentando viver o evangelho como nós. Ninguém é uma ilha, e espiritualidade não se desenvolve no isolamento. Na comunidade de fé, eu conheço outros que estão lutando para viver de acordo com a Palavra de Deus. Trocamos experiências e nos apoiamos mutuamente;

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Somos beneficiados ao sermos ensinados e conduzidos em adoração por outros, ao invés de sempre depender de nós;

Precisamos de lembretes regulares de nossa salvação em Cristo, ajudando a reconhecer e confessar nossos pecados;

Ajudamos aos outros através da oração intercessora. Jesus deixou um exemplo quando orou pelos seus discípulos;

Contribuímos com a pregação do evangelho a todo o mundo, através dos dízimos e ofertas compartilhados;

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO


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Precisamos de ajuda para enfrentar as questões da vida e fé, tal como apresentados através dos ensinamentos da Bíblia Sagrada; De perspectivas diferentes, precisamos saber como os crentes lutam, crescem e vivem sua fé;

Necessitamos ouvir sobre as experiências de outros cristãos contemporâneos e testemunhos de como as pessoas enfrentaram diferentes situações;

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Precisamos ser lembrados sempre sobre o amor de Deus por nós e recordar como ele tem se manifestado;

Precisamos de uma alternativa às mensagens constantes de uma cultura que ignora Deus. Somos bombardeados com informações e mensagens seculares, mas temos que nos expor às mensagens bíblicas. Isso gera fortalecimento espiritual; Temos que experimentar expressões físicas de fé, como música, oração, jejum e dízimo. Alcançamos isso nos serviços coletivos da igreja;

Os cristãos precisam de ajuda para refletir sobre a semana e vê-la como uma pequena parte da jornada da vida. Isso acontece com a regularidade de congregarmos como uma família de fé e esperança; Precisamos de uma ruptura consciente do trabalho, problemas familiares e interesses próprios, a fim de concentrar-nos no Senhor. Entrar na igreja significa desligar-nos das preocupações e passarmos momentos íntimos com Deus; Com vozes unidas, anunciamos o evangelho com mais força. Em determinados momentos, as nossas forças somam ainda mais.

A igreja deve ser buscada de coração, e não apenas como um refúgio para os problemas

Por outro lado, existem razões que não deveriam servir de argumento para as pessoas irem à igreja. A lista poderia ser maior, mas veja alguns exemplos:

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Obrigação. Não vá à igreja por imposição. A participação no culto deve ser feita com alegria;

Para exercer o meu cristianismo. Lá nos reunimos para encontrar o Deus vivo, nos envolver em Seu trabalho, e, em seguida, sermos enviados para continuar vivendo o evangelho fora daquele ambiente; Resolver problemas. Se você acha que algum problema na sua vida será resolvido pelo simples fato de “ir à igreja”, não vá. É mais do que provável que você se decepcione. Deus sabe o que precisamos, e é por isso que, algumas vezes, Ele nos diz não; Para se sentir bem. Estar na igreja é mais do que simplesmente sentir-se bem consigo mesmo. É conectar-se com Deus e ouvir o que Ele tem para lhe dizer. Há mensagens que incomodam, desafiam e, até mesmo, que nos preocupam. Isso é parte do plano de Deus para o nosso crescimento espiritual; Realizar. Envolver-se é bom. Colaborar através do exercício dos dons espirituais também. Mas cuidado para não perder o foco. O ativismo no trabalho da igreja não pode ser fruto da necessidade de elogios. É erro grave fazer algo para ser percebido e admirado. Tudo o que fazemos na igreja deve ser como uma oferta a Deus.

A Igreja é o plano de Deus. Analise suas razões e motivações e programe-se para estar todas as semanas na igreja, caso ainda não faça isso. Participe de uma comunidade de fé, e os resultados serão contemplados em sua própria vida. REVISTA MAIS DESTAQUE

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Pé na estrada

Apesar de apresentar um custo de vida alto, em Londres é possível encontrar lugares para comer, dormir e se divertir a preços acessíveis Por Mayra Silva

uem nunca pensou em fazer uma viagem a Londres, a capital da Inglaterra e Reino Unido? O turismo é um dos principais setores econômicos da cidade. Além disso, Londres também se destaca nas áreas de finanças e prestação de serviços, sem contar que a Bolsa de Valores da cidade é uma das maiores do mundo. De acordo com o site Sua Pesquisa (www.suapesquisa.com), a capital é responsável por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) britânico. E se a região metropolitana estiver inclusa, essa fatia sobe para 30%. Você sabia que Londres foi considerada a cidade mais cara do mundo? É mais cara até mesmo que Nova York, nos Estados Unidos, Paris, na França, e Sidney, na Austrália. A pesquisa foi divulgada pelo site Expatistan (www.expatistan.com), que compara o custo de vida entre as cidades ao redor do mundo. A referência em preços elevados foi obtida com base nos custos de aluguéis, produtos eletrônicos, ingressos de cinema, entre outros bens que pesam cada vez mais no bolso. O aluguel de um apartamento de 85 metros quadrados, por exemplo, onde jovens profissionais e universitários dividem espaço, custa cerca de dez mil reais (uma média de 2,6 mil 28

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libras). Já em Roma, esse valor cai para aproximadamente 5,2 mil reais (ou 1,3 mil libras), e em Nova York para, aproximadamente, 9,5 mil reais (2,4 mil libras). Em Wellington, na Nova Zelândia, o preço também difere, sendo 3,6 mil reais (0,95 mil libras). Os preços dos cinemas de Londres também foram considerados altos. Duas entradas custam quase 87 reais (22,4 libras). Em Nova York, o valor cai para 61,98 reais (16 libras). Até o preço do cappuccino é elevado, custa 11 reais (ou 2,86 libras). Viver bem

Se o turista quiser ir para Londres, a fim de passear, conhecer ou até mesmo morar, dá para viver bem e com um preço em conta. A questão é saber com o que gastar ou como gastar. Vinícius Serain, estudante de jornalismo e teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, morou lá por dois anos. Ele foi para a capital britânica estudar inglês e fazer um curso internacional. Além disso, trabalhou e realizou diversas atividades por lá. Em tudo o que fazia, procurava formas de pagar mais barato. IMAGENS: canstockphoto



Pé na estrada

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Copenhague, Dinamarca R$ 6.623,00

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Oslo, Noruega R$ 6.936,00

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Lausana, Suíça R$ 7.341,00

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Paris, França R$ 8.323,00

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Zurique, Suíça R$ 8.406,00

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São Francisco, Estados Unidos R$ 8.598,00

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Singapura, Singapura R$ 9.094,00

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Genebra, Suíça R$ 9.097,00

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Nova York, Estados Unidos R$ 9.634,00

Vinícius Serain e seu irmão, Lucas Serain, visitam locais com preços acessíveis

Na alimentação, por exemplo, Serain diz que é possível encontrar ótimos restaurantes com main courses (prato principal) a dez libras e que apresentam culinárias diferenciadas. Ele também conta que se uma pessoa quiser morar em Londres, há lugares com preços mais acessíveis. “Existem flats/estúdios que funcionam como apartamentos de um cômodo só, cujos valores variam entre 600 e 800 libras (2,3 e 3,1 mil reais), e isso ainda não descarta a ideia de poder dividir com alguém, como faziam alguns amigos meus”, comenta o universitário. Se o turista pretende passear muito por Londres, vale a pena comprar o cartão de transporte para economizar dinheiro com passagens. “Lá encontramos parques maravilhosos, onde é possível tomar sol em turismos gratuitos, além de ter os melhores transportes públicos do mundo, a 60 libras mensais”, aponta Serain. Apesar de ser uma cidade cara, é compensada pelas histórias, realezas, estilo, museus palácios e pontos turísticos.

Top 10

Veja quanto custa o aluguel de um apartamento nos dez países mais caros do mundo para se viver:

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Londres, Reino Unido R$ 10.379,00 Fonte: Infomoney

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IMAGENS: freepik/ canstockphoto/ divulgação



Comportamento

Prioridades

da vida A vida pode ser mais feliz quando Deus está em primeiro lugar Por Paulo Sérgio Fernandes, pastor e líder de Jovens da Associação Paulista Leste (APL)

E

m Salmos 128 está escrito: “Bem aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos, pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te abençoará; verás a prosperidade de Jerusalém por todos os dias da tua vida, e verás os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel”. Quando a vida é alicerçada em Deus, o ser humano tem alegria no trabalho e felicidade na família. Diariamente, escalamos algumas atividades como prioridades de nossa vida. Entretanto, nem sempre paramos para pensar se determinada tarefa tem necessidade de ser colocada na frente de outra. Aliás, você já analisou como tem escalado suas prioridades no dia a dia? Neste texto, saberá mais sobre a atenção que deve ser dada a Deus, à família e ao trabalho. “Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua Justiça...” (Mateus 6:33). Foi Deus quem fez tudo, inclusive você e eu, então, devemos honrá-lo. No Salmo 128 são destacadas três áreas vitais que precisam de prioridade para que possamos desfrutar as bênçãos que Deus tem para quem O teme e busca viver de acordo com Sua vontade. São elas: Deus, família e igreja, respectivamente. No primeiro verso do capítulo, está escrito: “Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos Seus caminhos”. Ou seja, para que as pessoas tenham uma vida equilibrada, precisam, em primeiro lugar, temer ao Senhor. Os seres humanos não conseguirão o equilíbrio se não dependerem de Deus. Ser bem aventurado é o mesmo que ser feliz. Além disso, a segunda parte do verso diz que as pessoas devem andar nos caminhos dEle. Conclui-se, pois, que muitos tropeçam porque não andam nos caminhos traçados por Deus. Na igreja, o coração das pessoas também deve estar aberto para receber outros componentes na família. Na placa de

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entrada da igreja do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Hortolândia – conhecido também como IASP – está escrito: “A porta da igreja do IASP foi aberta, indistintamente, para moços e velhos, negros e brancos, ricos e pobres, humildes e letrados. Foi aberta para o cansado e o abatido, para o sedento e o faminto, para o desorientado e sem rumo, mas que deseja uma orientação segura para sua vida. Foi aberta para ajudar as autoridades constituídas a conterem a onda do crime, da violência e da perversão. Esta porta foi aberta para o cântico de louvor, para a adoração do Deus todo poderoso, criador do céu e da terra. Foi aberta para o auxílio espiritual de moços e moças que vêm a esse instituto em busca de maiores e melhores conhecimentos para serem úteis à causa de Deus, da pátria e da família. Que por esta porta possamos entrar e sair para amar o próximo. E que ao entrarmos pela porta desta igreja, façamo-lo com o sublime e sincero desejo de transpor no grande dia de Deus os portais de pérola da cidade santa, a nova Jerusalém, para com Cristo vivermos eternamente. (IASP, 13 de julho de 1976)”. Essas palavras representam um exemplo prático do que Cristo quer que os membros (a família) da igreja façam. Além de receber outras pessoas, não devem se esquecer do princípio maior, que é a base para o bom relacionamento: amar o próximo. “Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito” (Colossenses 3:12-14). IMAGENS: CANSTOCKPHOTO


“Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua Justiça...”

Quais são os reais motivos que, hoje, te levam à igreja? Um cargo? Responsabilidades? Se você é jovem e solteiro, pode ser que vá à igreja porque há uma pessoa interessante por lá. Isso é bom, mas não deve ser o principal motivo. Porém, se você vai porque durante a semana teve tremendas lutas pessoais, talvez por ter sido mal-compreendido no trabalho, discutido com a pessoa que você mais ama, ter sido esmagado pelo peso de muitas responsabilidades e ansiedades da vida ou por ter sentido sede de Deus, você vai ao lugar certo pelos motivos certos. O motivo da construção da igreja é ajudar pessoas a buscarem a Verdade e o alívio em Deus. Porém, nenhum fracasso na vida compensa o do lar. Nesta Terra, o que Deus nos deu de mais valioso é a família. Como já foi mencionado, o Salmo 128:3 diz: “A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa.” Esse texto diz que aquele que teme ao Senhor e anda em Seus caminhos terá uma família abençoada. Quando eu era menino, morava em um sítio no interior do município de Lon-

drina, no Paraná. Lembro-me de que minha mãe assava pão na folha de bananeira. Nossos copos eram de extrato de tomate. Aos domingos havia a tradicional macarronada com queijo ralado. Nosso calçado era o famoso “conga”. A vida não era fácil, mas formávamos uma família feliz. Felicidade não depende de condição financeira. É por isso que pode haver felicidade no ranchinho de sapé e tremendas angústias nos apartamentos de cobertura. Nenhum sucesso obtido na vida pode ocupar o fracasso no lar. Como está a sua família? E seus filhos? Seu casamento? Ao sair do trabalho, cansado, você quer e precisa de um lugar de paz? Tem procurado fazer do seu lar um local assim? Há poder em Cristo para vencer toda e qualquer tendência, quer sejam herdadas ou adquiridas. É importante lembrar de que as pessoas também compõem a família da igreja. Como vimos, em Salmos 128:5 está escrito: “O Senhor te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias da sua vida”. Segundo a Bíblia, as cidades de Sião e Jerusalém representam a igreja de Jesus, formada por famílias que compõem a grande família de Deus. Então, se a nossa é saudável, consequentemente, a que nós ajudamos a compor na igreja também será. No trabalho

A Bíblia diz que todo o trabalho que não procede do suor do rosto não tem a bênção de Deus. O texto apresentado em Salmos 128:2 prova isso: “Comerás do trabalho das tuas mãos; feliz será, e tudo te irá bem”. Mais valem 300 ou 400 reais ganhos com o suor do seu rosto e abençoados por Deus do que milhares de reais sob a sombra de investigações. Essas são as alegrias autênticas da vida.

Devido à natureza humana decaída, não é fácil reverter o fato de que as pessoas colocam itens desnecessários como prioridades na vida. A esperança é o nosso combustível. O mundo diz que o mais importante é a sua felicidade no presente. Com isso, as pessoas consomem bebidas alcoólicas, praticam sexo sem compromisso e gastam o dinheiro que não têm. Em meio a isso tudo, a voz de Deus ainda encontra corações dispostos a viver uma vida diferente, além de aguardar um mundo completamente restaurado. Por essa e outras razões, devemos dar atenção às nossas prioridades.

Lembre-se! Memorize os cinco itens abaixo e tenha em mente o que é mais importante na vida:

1) Deus tem de ser prioridade na sua vida. Sem Ele, o fracasso é garantido. 2) Quando a vida é alicerçada em Deus, o ser humano tem felicidade na família e alegria no trabalho; 3) “Bem aventurado (ou feliz) aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos” (Salmos 128: 1); 4) Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar. Aliás, a família é aquilo que de mais valioso Deus nos deu nesta terra;

5) “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra...” (Gêneses 3:19).

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Perfil

sucesso

na carreira Advogada fala sobre sua experiência com o Direito à Liberdade Religiosa Entrevista: Siloé Almeida | Texto: Mayra Silva

O advogado não é obrigado, pelo seu estatuto profissional, a promover uma causa que não se adapte a seus princípios Siloé Almeida é consultor e jornalista www.consulsiloe.com

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A advogada Damaris Moura Kuo nasceu em Vitória da Conquista, na Bahia. Ela é filha e neta de adventistas. Casou-se com Victor Kuo, com quem tem um filho, Oliver Kuo, de 5 anos. Eles frequentam a Igreja Adventista do Sétimo Dia Central Paulistana, em São Paulo. Damaris é formada em Letras e Direito. Além disso, é especialista em Direito do Consumidor, tendo também se especializado em Direitos Fundamentais pela Universidade de Coimbra, Portugal. Está cursando um Master in Business Administration (MBA), que em português significa Mestre em Administração de Negócios. Sua maior vocação é a defesa de Direitos Humanos, com ênfase no Direito Fundamental à Liberdade Religiosa. Atua voluntariamente nessa defesa há mais de dez anos no estado de São Paulo, onde mora desde 2001. Damaris é membro do Comitê Gestor do Fórum Inter-Religioso da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo e membro fundadora da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP). A advogada também compõe a diretoria da Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania (ABLIRC), é presidente do Conselho Consultivo do Instituto Mahatma Gandhi e, recentemente, foi convidada para o Conselho Consultivo da Religious Freedom & Business Foundation no Brasil. É palestrante da OAB/SP e conferencista nacional e internacional sobre o tema do Direito à Liberdade Religiosa. Para iniciar uma carreira de sucesso no Direito, Damaris diz que não sabe se existe uma fórmula única. “Penso até que para cada pessoa o sucesso poderá chegar de forma diversa e entrar por portas diferentes”, aponta. Por outro lado, ela crê que a maior garantia de sucesso está intimamente relacionada a quatro fatores fundamentais, que é o trabalho, constância, compromisso irrestrito com o cliente e disponibilidade. “A credibilidade de qualquer profissional do direito é resultado desses fatores imprescindíveis ao seu sucesso. É claro que, para alguns, há prazos mais longos em razão de um mercado altamente competitivo, porém amplo em oportunidades”, julga. Damaris ainda acredita, mais do que tudo, que o sucesso é assegurado aos que se colocam com inteireza de coração nas mãos de Deus. A advogada nunca enfrentou dificuldades na sua profissão aqui no Brasil. “Historicamente, as mulheres, por sua natureza e aparente fragilidade, mesmo já conquistado importantes espaços IMAGENS: ARQUIVO PESSOAL


profissionais na sociedade, são vítimas de algum tipo de assédio moral ou de natureza sexual que fragiliza sua atuação. São vítimas, até mesmo, de discriminação de gênero ou preterição para assumir um caso em razão do sexo ou, ainda, ao descrédito em uma negociação. Esse problema é real, embora eu não tenha enfrentado”, explica. Direitos

Damaris não acredita que haja barreiras para um advogado cristão exercer sua profissão. Ela diz que o Direito é amplo, e o advogado tem a prerrogativa de escolher a sua área de atuação que se compatibilize com os seus direitos religiosos, bem como a regalia de escolher a causa que quer trabalhar. Ou seja, o advogado não é obrigado, pelo seu estatuto profissional, a promover uma causa que não se adapte a seus princípios. “Portanto, tem de ter sabedoria e conhecimento das várias áreas do Direito, para que a escolha não comprometa a sua consciência. Barreiras, eventualmente, podem existir, como os casos das sociedades de advogados, em que os sócios não comunguem dos mesmos princípios. Isso sim poderia gerar dificuldades ao advogado”, considera. A advogada Damaris começou a se interessar por Liberdade Religiosa em 1998. “Fui vítima de severa intolerância religiosa de grandes dimensões, pois envolveu, inclusive, a minha exposição diante de todas as turmas do curso”, comenta Damaris. Mas ela não sucumbiu ao sofrimento. Decidiu lutar e se preparar para abraçar uma causa que ela nem imaginava que tomaria as proporções atuais. Damaris promoveu sua própria defesa, enquanto ainda era aluna de Direito, estudando os constitucionalistas brasileiros mais conhecidos. Ela considera essa missão um chamado de Deus. Todas as coisas passaram a concorrer para o desenvolvimento do trabalho, após sua chegada a São Paulo, através de grandes encontros com pessoas que se interessavam pelo mesmo tema. Depois de estudar sobre o assunto, Damaris assegura que, se alguém se sentir prejudicado, deverá inicialmente dialogar, argumentando que o seu direito está assegurado no artigo 5, inciso VI e VIII da Constituição Federal, bem

Damaris é casada com Victor Kuo e tem um filho: Oliver Kuo

como na Lei 12.142/2005 (Lei de Dia de Guarda), do Estado de São Paulo. “Não havendo solução, o aluno deve procurar organizações da sociedade que já atuam com experiência e de forma adequada nessas situações, pois buscar orientação inadequada, apenas complicará o caso. A OAB e a Ablirc têm larga experiência em orientar e atuar nesses casos enquanto instituições”, comenta. Além disso, Damaris também frisa que existem advogados que têm se dedicado ao estudo e à atuação na defesa da Liberdade Religiosa. Esses profissionas podem dar orientações importantes. “Em casos de situação extrema de discriminação sobre religião, poderá ser lavrado, na delegacia, um Boletim de Ocorrência, considerando que discriminação religiosa, em nosso ordenamento jurídico, é crime”, orienta.

Fui vítima de severa intolerância religiosa, pois envolveu, inclusive, a minha exposição diante de todas as turmas do curso

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Profissão

Profissional

independente Como freelancer, o profissional pode trabalhar de forma autônoma, mas é necessário preparo para enfrentar o mercado de trabalho Por Mayra Silva

O

s cidadãos buscam diferentes formas de ganhar dinheiro. E para os variados perfis, trabalhar como freelancer pode ser uma boa ideia. A internet traz algumas definições para essa profissão. Segundo o dicionário online, o termo inglês foi designado para definir as pessoas que prestam serviços autônomos, especialmente para a imprensa e publicidade. Esses profissionais se autoempregam em diferentes empresas ou guiam seus trabalhos por projetos, de forma a adquirir e atender seus clientes de maneira independente. Devido ao crescimento da internet, as pessoas têm optado por organizar sua profissão, tornando-se chefes de si mesmas. O ensino público e privado não está preocupado com esse profissional, mas é possível encontrar manuais e artigos na internet que abordam dezenas de assuntos dedicados aos freelancers, auxiliando-os no início da carreira. É necessário preparo e conhecimento sobre o assunto antes de ingressar nesse âmbito profissional. Diferente de uma graduação, onde existem professores para explicar as atividades da profissão, o freelancer tem que correr atrás de conhecimentos por conta própria. Assim, ele vai aprendendo bem como iniciar seu trabalho profissional.

No Guia de Freelancer 2013 (The Freelancer’s Guide 2013), desenvolvido por Bryce Bladon, um premiado escritor e diretor de criação com o trabalho produzido comercialmente nos setores privado, público e do governo, existem três habilidades que o trabalhador precisa dominar: talento, profissionalismo e cortesia. Segundo o Guia, ter tempo e dedicação ao trabalho é sinônimo de talento. Ter interesse e honestidade no negócio resulta em cortesia com o cliente. E com experiência e integridade, a pessoa alcança o profissionalismo. Porém, milhares de pessoas que pretendem trabalhar como freelancers não sabem por onde começar. De acordo com o Guia, o maior desafio desse profissional é conseguir um emprego consistente e clientes para o seu negócio. Uma das

imagens: canstockphoto

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Se o profissional não se organizar, pode perder prazos e não dar conta do volume de trabalho que precisa desenvolver

formas básicas de encontrá-los é adquirir uma rede de contatos, conhecida como network. Uma dica para ampliar essa rede é através da sua via pessoal, fazendo contatos com amigos, familiares e ex-colegas de trabalho, de forma a pesquisar se eles precisam ou conhecem alguém que busca o serviço que “sua empresa” presta. Não procurar as pessoas apenas quando precisa da ajuda dela também é uma dica para manter melhor sua rede de contatos. Aliás, agindo dessa maneira, o freelancer pode parecer uma pessoa desonesta. Os clientes que trabalham com freelancers buscam nesses profissionais: rapidez, qualidade e bons preços. Antes de proceder nesse trabalho, é importante conhecer todas as vantagens da profissão. No portal “Ser Freelancer”, por exemplo, são apresentados alguns dos benefícios que esses profissionais têm. Tempo livre é um deles. Entretanto, sem planejamento, esse mérito cai. Se o profissional não se organizar, pode perder prazos e não dar conta do volume de trabalho que precisa desenvolver. Área de trabalho

Previdência Social Milhares de brasileiros optam por trabalhar por conta própria, sem vínculo empregatício. Os freelancers são seus próprios chefes, mas também têm direitos e deveres. Os profissionais que trabalham nessa área e contribuem com a Previdência Social, pagando mensalmente seu Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), respeitando o valor da alíquota sobre os ganhos como contribuinte autônimo, têm direitos respectivos aos imprevistos do dia a dia. Um freelancer que paga corretamente seu INSS, através da Guia da Previdência Social (GPS), pode usufruir de benefícios como aposentadoria e licença maternidade, além de estar seguro financeiramente em caso de acidente de trabalho ou doença. Esses direitos são oferecidos pelo Governo Federal. Para obter todas as informações sobre como efetuar o pagamento do INSS, o profissional pode acessar o portal da Receita Federal (portal.dataprev.gov.br) ou ir a um posto de atendimento da Previdência Social. Na igreja

O freelancer não tem salário fixo. Os valores dependem dos diferentes meios que envolvem a profissão. As áreas mais procuradas, no entanto, são: design, escritor e redator. Um estudo realizado pela Socialcast, plataforma social empresarial que conecta pessoas com o conhecimento, ideias e recursos de que precisam para trabalhar melhor em conjunto, aponta que profissionais com mais de cinco anos de trabalho tendem a ganhar entre R$142,39 e RS 202,73 reais por hora. Aqueles que têm menos de cinco anos de experiência recebem valores aproximados a R$ 106,19 e R$118,26 reais.

Em grandes eventos promovidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), como o lançamento de um projeto ou gravação de um CD ou DVD, é possível que a organização contrate freelancers para fazer a cobertura do evento, com fotos, filmagem e reportagens para sites e TV, motoristas para transportarem materiais, entre outros. Quando a equipe de quem promove o evento não é grande o suficiente para atender completamente o que a estrutura pede, profissionais de fora são contratados para suprir prováveis dificuldades.

Um freelancer que paga corretamente seu INSS, através da Guia da Previdência Social (GPS), pode usufruir de benefícios como aposentadoria e licença maternidade REVISTA MAIS DESTAQUE

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Paixão nacional O Brasil sediará a Copa do Mundo pela segunda vez, desde 1950. De lá para cá, ocorreram mudanças na história do campeonato e das torcidas brasileiras de futebol Por Mayra Silva

uando se fala em Copa do Mundo, automaticamente as pessoas pensam no futebol da atualidade, mas poucos param para pensar sobre como esse esporte chegou ao Brasil. Tudo começou em 1894, quando o paulistano Charles Miller trouxe da Inglaterra (local onde estudou durante a juventude) para São Paulo um jogo de uniformes, duas bolas e um conjunto de regras que, por sinal, não mudou muito desde então. Na época, havia apenas um time na cidade, o São Paulo Athletic Club (Clube Atlético São Paulo). O paulistano começou a difundir o esporte por todo o país e, em menos de 30 anos, o futebol tornou-se paixão nacional. A primeira Copa do Mundo sediada pelos brasileiros ocorreu em 1950, quando o Brasil perdeu para o Uruguai na final. Em 2000, a Fifa estabeleceu um rodízio entre os continentes para abrigar a Copa, e a América do Sul foi a região escolhida para receber o campeonato. A bola da vez ficou entre o Brasil e a Colômbia. Entretanto, os colombianos alegaram que não conseguiriam cumprir as exigências da Fifa para sediar o Mundial de 2014 e se retiraram da candidatura. O Brasil se tornou o candidato único para tal realização. Então, no dia 30 de outubro de 2007, foi divulgada a notícia de que o país seria anfitrião da Copa do Mundo de Futebol 2014. A partir de então, o Brasil começou a se preparar. O 5º Balanço das Ações do Governo para a Copa de 2014 apontou o sucesso de público e operação das organizações para o campeonato mundial. De acordo com o Balanço, “estrangeiros aprovam serviços de transporte privado (83,1%), limpeza das ruas (78,3%) e segurança pública (71,7%)”. Os novos estádios também foram elogiados, apontando “95,3% na qualidade e no conforto das instalações e 89,5% na disponibilidade dos funcionários para dar informações”. As referências são de setembro do ano passado. Praticamente o Brasil inteiro já está colorido com tons de verde e amarelo. Para algumas pessoas, essa época nem faz tanta diferença, mas para muitos outros, é um período de festa e muita agitação. IMAGEM: CANSTOCKPHOTO/ ARQUIVO/AE

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Enquanto isso, na arquibancada... “Dezesseis de julho de 1950. Uma data impossível de se esquecer. Eu tinha lá meus 17 anos. Fugi da escola para assistir a final da Copa do Mundo: Brasil e Uruguai. A torcida era agitada, mas não como hoje em dia, a ponto de chegar a ser violenta. O estádio do Maracanã estava lotado. Tinha, aproximadamente, duzentas mil pessoas nas arquibancadas”, recorda Olarico Moreira, de 81 anos, que acompanhou a primeira Copa do Mundo realizada no Brasil. “Os brasileiros começaram ganhando. O Uruguai empatou e ainda conseguiu virar o jogo. A seleção brasileira teve tempo de, pelo menos, alcançar um empate. Mas quando tentou, a bola passou por cima do gol. Placar final: 2x1 para os uruguaios.” Tempos atrás, participar de uma torcida em um estádio de futebol era sinônimo de admiração e prestígio. Os homens iam aos estádios com trajes finos, enquanto as mulheres escolhiam seus melhores vestidos, incluindo belos chapéus e luvas. Somente pessoas da alta sociedade compunham a torcida. “O povo que ia ao estádio era aquele que tinha mais dinheiro. Eu ia mesmo porque ganhava os ingressos”, brinca Moreira. O filme brasileiro “Heleno” (2012), por exemplo, dirigido por José Henrique Fonseca e produzido e estrelado pelo ator Rodrigo Santoro, ilustra, em algumas cenas, essa classe de pessoas que frequentava o campo de futebol na década de 40, época em que Heleno de Freitas foi ídolo do time Botafogo. Mesmo que as pessoas estivessem torcendo para times diferentes, ficavam uma ao lado da outra, acompanhando a competição, sem brigas

Apesar de o Brasil não vencer o campeonato, a seleção brasileira era a grande favorita ao título mundial de 1950

A força física era um dos destaques da seleção uruguaia, que venceu o Brasil por 2 x 1 na final

A disputa era tranquila. Tinha até jogador que chamava o adversário de compadre. Não era como hoje, em que qualquer coisa é motivo de briga ou discussões. Para quem não viveu na época, pode ficar difícil imaginar esse cenário. Até mesmo os jogadores considerados grandes craques eram admirados por todas as torcidas, inclusive as adversárias. “Rivalidade entre os jogadores e torcida? Eu não lembro disso na minha época. A disputa era muito tranquila. Tinha até jogador que chamava o outro, do time adversário, de compadre. Não era como hoje, em que qualquer coisa é motivo de briga”, comenta Moreira. “Antigamente, dificilmente você via jogador com a camiseta do seu time no estádio. E não tinha esse negócio de fazer do time ou jogador um ídolo, como muitos fazem atualmente.” Hoje em dia, o que se percebe nos estádios, em grande maioria, são pessoas com um espírito de rivalidade excessiva, o que faz resultar, muitas vezes, em tragédia.

Mais de 200 mil pessoas acompanharam a final da Copa de 1950, no estádio do Maracanã

Olarico Moreira, 81 anos, acompanhou a final da Copa do Mundo de 1950

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Por meio da Bíblia, é possível descobrir se ir ao estádio é certo ou não Por Natanael Moraes, professor de teologia aplicada

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m ritmo de Copa do Mundo, o desejo de assistir aos jogos é grande, particularmente aos do Brasil. Para um cristão, é apropriado ou não comparecer a um estádio para assistir a uma partida de futebol? A resposta precisa estar amparada na Bíblia, já que ela se constitui, no “padrão de caráter, a prova de experiência” do cristão (Nisto Cremos, p. 11). Dois versos bíblicos podem fornecer bons princípios norteadores. O primeiro é: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra IMAGENS: CANSTOCKPHOTO


AS CRIANCAS PRECISAM TER

MAIS SAÚDE 12

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Capa coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). Assim, a religião de Cristo abrange todas as atividades dos cristãos no âmbito físico, mental e espiritual. O segundo verso é: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8). A palavra “verdadeiro” não se refere apenas à veracidade, mas à verdade como proveniente de Deus, que é o Seu autor. Neste sentido, a palavra “verdadeiro” indica tudo que é moral e espiritualmente sadio. Por sua vez, a palavra “moral” provém do latim morale, relativo aos costumes, e mos e moris, costume. Outros sentidos desses termos são: “modo de proceder (no aspecto físico ou moral), de acordo não com a lei, mas com os usos e costumes”; “procedimento, comportamento”; e “lei, regra, condição”. Em grego, a palavra correspondente ao latim mos e moris é étikon, ou seja, a “ciência dos costumes”, enquanto étika é o “tratado desta ciência”. Visto que a moral cristã está fundamentada, principalmente, na lei dos dez mandamentos, é nela que se deve procurar a resposta para o comparecimento ou não ao estádio de futebol. O primeiro mandamento diz: “Não terás outros deuses diante de mim (Êxodo 20:3); o segundo estabelece: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Êxodo 20:4-5). Se o costume de frequentar o estádio de futebol substitui o tempo e o espaço da adoração merecida por Deus, isto se constitui em “deus” ou “ídolo” para o cristão. Então, esse procedimento é errado. Estudos antropológicos têm indicado comparações entre futebol e religião. Dizem que o futebol traz consigo, de uma forma sutil, e às vezes disfarçada, paralelos sobre os mais variados temas da religião, como hinos, liturgia e devoção. Sabe-se que as torcidas organizadas cantam o hino do seu time no estádio, inclusive dão uma “oferta” na forma de

Visto que a moral cristã está fundamentada, principalmente, na lei dos dez mandamentos, é nela que se deve procurar a resposta para o comparecimento ou não ao estádio de futebol

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

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uap.edu.ar

“Estudar na UAP, sempre foi um desejo na minha vida. Coloquei no meu coração que os meus filhos pudessem ter a oportunidade de realizar esse sonho. Com muito esforço e ajuda de Deus, tenho um filho formado em Ciências Contábeis e uma filha estudando Nutrição. Sempre encontrei uma oportunidade, ainda quando não parecia possível”.

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Nestor (54), funcionário metalúrgico. Pai do Marcos e da Ana Luz.

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Se o costume de frequentar o estádio de futebol substitui o tempo e o espaço da adoração merecida por Deus, isto se constitui em “deus” ou “ídolo” para o cristão ingresso, que serve para sustentar os jogadores e as equipes de futebol, algo semelhante a práticas religiosas. Há outros valores mencionados por Paulo. “Respeitável” é aquilo que merece veneração ou respeito. Por “justo”, se entende modesto, inocente, inculpável e acima de reprovação. A palavra “puro” aponta para pureza sexual, mas vai além, indicando, também, o desejo, o motivo (ver Mateus 5:8). O termo “amável” aponta para aquilo que é amigável e louvá-

vel, enquanto a expressão “de boa fama” distingue aquilo que é recomendável, ou seja, virtudes que se harmonizam com o ideal cristão. Tomem-se as virtudes da respeitabilidade, justiça, pureza, amabilidade e boa fama em contraposição ao ambiente de um estádio de futebol. Será que essas virtudes são ali praticadas? No caso do Brasil, a violência nos estádios tem sido frequente. Jogadores agridem-se mutuamente, torcedores de equipes rivais brigam selvagemente, pro-

vocando, inclusive, mortes. Outra triste realidade dos estádios são os palavrões proferidos. Houve até tentativa de proibi-los, mas os torcedores opinam que é impossível deixar essa prática. Uma boa pergunta a ser feita é: “Será que Jesus entraria num estádio, onde palavrões e violência são práticas habituais?” Seguramente, a resposta seria não. Portanto, o estádio de futebol, do modo como se apresenta na atualidade, é um lugar impróprio para o cristão. IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

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Empresarial

Ajustar para não faltar

Definição de preços de produtos deve levar em conta o valor dos impostos

A visão distorcida da realidade faz com que o empresário adote práticas que distanciam as probabilidades de solução Douglas Perez Barros é contador da Perez Barros Contabilidade douglas@perezbarros.com.br

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tarefa de definição do preço que você vai cobrar do seu cliente não é uma das mais fáceis. Os fatores são muitos e mudam rapidamente. É preciso estar de olho nas práticas da concorrência, saber os desejos dos consumidores e as tendências do mercado. A política dos fornecedores e o controle eficiente dos gastos da empresa também interferem na definição do preço. Um detalhe muito importante na formação do valor é o imposto. Já tive algumas experiências com clientes, principalmente no ramo de importação, que deixaram de trabalhar com determinado produto por causa de sua carga tributária. Ao estudar o caso, o preço final ficou fora da realidade do mercado, o que tornou a ação inviável. Vemos ainda clientes que analisam e calculam tudo, mas na hora de pagar o tributo, surgem problemas. Isso é muito perigoso. No momento em que se realiza uma venda, a empresa contrai uma dívida tributária, porque parte do valor cobrado são impostos embutidos que devem ser recolhidos aos cofres públicos. Quando ela deixa de fazer a segregação e trata a parte do Governo como propriedade da empresa, acaba se comprometendo com os gastos, cujo valor supera aquele que, de fato, pertence a ela, o que distorce a realidade e ocasiona dificuldades. O descuido com o assunto é grande, e suas proporções fracassam até mesmo os bons negócios. A visão distorcida da realidade faz com que o empresário adote práticas que distanciam as probabilidades de solução dos problemas. Muitas empresas verificam que o nível das receitas não é suficiente para cobrir o valor dos impostos, das despesas operacionais, custos de produção e remuneração do proprietário, e que devido à natureza não será fácil cortar os gastos em excesso. Uma das práticas é escolher os produtos para vender e definir preços com base na concorrência, obtendo uma margem de lucro aquém da necessária, o que leva à falta de dinheiro no caixa da empresa. A ausência da segregação pa50

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trimonial entre pessoa jurídica e física é outra prática ruim, pois provoca a saída de recursos que pertencem à empresa, necessária para cobrir gastos pessoais do sócio. Trata-se de dois exemplos de procedimentos que a administração coloca em prática por ter uma visão distorcida do caixa da empresa e também dos gastos que, de fato, são ligados à atividade. Mudar esse tipo de prática é bem difícil, pois exige muito esforço do proprietário e, por isso, muitos não conseguem ativar mudanças. Modificar procedimentos assim exige nova postura e adoção de novas práticas. Cortar gastos é sempre difícil, mas possível. A contabilidade é uma das ferramentas que pode ser bastante útil para auxiliá-lo, visto que seus registros possibilitam a elaboração dos relatórios que apresentarão muitas dessas informações. Bem utilizadas, elas servirão para análise do que acontece na empresa, além de todo o planejamento dos próximos passos a serem seguidos. IMAGENS: CANSTOCKPHOTO



Seu direito

Locação de imóveis

não residenciais

A escolha do local do estabelecimento pode ser fator determinante para o sucesso do negócio

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ão há empresário nessa vida que não se recorde do início da realização do sonho de se tornar dono do seu próprio negócio. Para isso, durante a fase inicial, não são poucas as histórias de superação na busca da construção do nome, da imagem e, até mesmo, do local adequado para a execução de sua atividade econômica. A escolha e fixação do local do estabelecimento empresarial, em alguns casos, é fator determinante para o sucesso do negócio. Porém, retratando a dura realidade (excesso de encargos tributários) a que são submetidos os empresários brasileiros, grande parcela destes são literalmente empurrados a se estabelecerem em um imóvel locado. O Direito Brasileiro, com o intuito de resguardar o investimento feito pelo empresário, se dispôs, através da Lei de Locações (8.245/91), de meios para assegurar a renovação compulsória das locações empresariais, quando o locador resolve extinguir o contrato de locação ou não prorrogá-lo. Tal proteção visa resguardar o tempo e dinheiro investido pelo empresário que, após anos de árduos trabalhos, conseguiu formar um ponto sólido, restando reconhecimento e sendo facilmente lembrado em um determinado local.

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requisitos Para ser acobertado pela Lei, existe a necessidade de observarmos alguns requisitos:

O locatário precisa ser um empresário, ou seja, aquele que exerça, profissionalmente, uma atividade econômica organizada para a produção de bens ou serviços;

A locação deve ser celebrada por escrito e tempo determinado de, no mínimo, cinco anos, admitida a soma dos prazos de contratos sucessivamente renovados por acordo amigável;

O locatário precisa encontrar-se na exploração do mesmo ramo de atividade econômica pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos.

atenção! Um ponto importante a ser considerado se deve ao fato de a ação renovatória ter, necessariamente, de ser proposta entre um ano e seis meses anteriores ao término do contrato de locação, sob pena de o locatário não poder usar o Direito assegurado por lei, o que certamente resultará na perda de um ponto comercial estratégico.

A escolha e fixação do local do estabelecimento empresarial, em alguns casos, é fator determinante para o sucesso do negócio Fabio Ricardo do Nascimento advogado em São Paulo (Autarquia Pública Municipal). fabio.nascimento@adv.oabsp.org.br

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO


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Fique por dentro / APS

Oração e seus efeitos A prática do falar com Deus tem mudado a vida de pessoas que acreditam no poder da oração Por Danúbia França

ual o significado da palavra oração? Se recorrermos ao dicionário, veremos que o termo é usado tanto para a forma gramatical (o nome refere-se ao conjunto de palavras que se organizam por meio de um verbo, sendo composto de sujeito ou predicado) quanto no sentido religioso (o verbo tem origem no latim oratio, orationis). A prática da oração está presente na maioria das religiões. Alguns criam ritos especiais para cada tipo de prece, exigindo o cumprimento de uma sequência estrita de ações, enquanto outros acreditam que a oração pode ser praticada, espontaneamente, por qualquer pessoa e a qualquer momento. Na Bíblia, a palavra oração é mencionada cerca de 500 vezes e, apesar de não ter um conceito explícito, encontramos 56

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diversas definições que convergem a um ponto em comum: a oração é uma via de mão dupla e por meio dela o homem chega a Deus, e Ele ao homem. Se consultarmos o Antigo Testamento, veremos que a oração já estava presente em vários momentos importantes da vida de personagens bíblicos, como Abraão, Moisés, Davi, Isaías e do próprio povo de Deus. Já no Novo Testamento, Jesus foi o maior exemplo de oração. Mesmo sendo Filho de Deus, ao tornar-se humano, Jesus esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade e assumiu, em plenitude, a natureza humana (Filipenses 2:5-8), passando por todas as circunstâncias inerentes ao homem, inclusive a tentação. Cristo possuía atributos divinos que lhes asseguravam o direito de agir sobrenaturalmente. Ele podia dispensar a oração como prática regular de sua vida. Como orar?

Foi com amor e testemunho que Jesus ensinou aos seus discípulos o precioso valor da oração. Não era uma prática robótica, com hora marcada e tempo determinado de oração. Ele orava com o coração sincero e constantemente, individualmente ou em coletivo. Na Bíblia, há vários textos bíblicos que orientam o cristão a como orar. Podemos ver isso em Mateus IMAGENS: Nelton Silveira/ Christian Binemann


DSA


Fique por dentro / APS

O programa dos 10 Dias de Oração teve o envolvimento dos funcionários da APS

6:5-8, por exemplo. Na oração do pai nosso (Mateus 6:9-13), encontramos a verdadeira essência da oração. O texto bíblico revela os principais aspectos que dão forma ao conteúdo repleto de significado. Oração versus medicina

Estudos têm mostrado que a oração não somente melhora a qualidade de vida do ser humano, mas realmente tem o poder de curar. Cientistas dizem que as interações com Deus por meio da oração dão capacidade de administrar melhor as emoções negativas e reduzir a agressividade para com os outros. Segundo os pesquisadores Marek Jantos e Hosen Kiat, “[A oração] deve ser reconhecida como um recurso importante para lidar com a dor e doenças, melhorando a saúde e o bem estar geral do ser humano”. Um exemplo de que a oração ajudou no processo de recuperação é o da professora Vânia Garcia Silveira. Em setembro do ano passado, ela sofreu uma queda. Ao ir ao médico, foi convocada a fazer uma cirurgia de urgência, pois havia fraturado o colo do fêmur, osso mais longo e volumoso do corpo humano, localizado na coxa. “Durante todo o período, desde o momento em que fiquei sabendo que iria operar até o pós-operatório, o que me manteve tranquila foi a oração. A minha recuperação física e o meu emocional não foram abalados. Foi uma bênção, e eu reconheço que isso foi a prática da oração. Nesse período, acabei registrando em um caderno as 931 bênçãos que me foram concedidas, entre coisas grandes e pequenas”, afirma Vânia.

Sua mensagem. O profeta Daniel também orou em favor de seu povo cativo em Babilônia. Outro caso semelhante é o da intercessão de Moisés pelos hebreus. Entre os diversos programas de oração, promovidos por denominações religiosas, está o sistema integrado de oração que Igreja Adventista tem realizado ao longo dos anos. Seguindo os exemplos de pessoas que, segundo a Bíblia, perseveravam em suas orações pelos outros, criou-se um projeto de oração em 2014, na região sul de São Paulo, no qual milhares de pessoas foram mobilizadas a orarem por outras. Um dos programas foi os “10 dias de Oração”, encerrado com 10 horas de jejum. Integrado a esse programa, aconteceram as “Quarenta Madrugadas de Oração”, que culminaram com o projeto “Arena de Oração”, realizado em congregações e escolas, bem como no escritório da sede administrativa da Igreja Adventista na região, a Associação Paulista Sul (APS). O objetivo foi que cada membro da igreja, durante 30 dias, orasse por três pessoas. Esse programa de oração foi intenso e, por isso, dividido em etapas. Após orar por trinta dias, os intercessores revelavam para as pessoas que estiveram orando por elas durante o período. Em seguida, estendiam o convite para que elas participassem de uma programação especial. Adriana Augusto participou da “Arena de Oração”, como intercessora. Durante 30 dias, ela orou intensamente pelo amigo Ycaro Maciel. O jovem, de apenas de 18 anos, foi acometido de um câncer raro na tíbia e, por um milagre, não precisou amputar a perna. “Considero o que aconteceu na vida do Ýcaro um milagre. Ele estava na mesa de cirurgia, pronto para operar, e a cirurgia foi cancelada”, afirma Adriana. No momento em que foi revelado aos convidados o motivo da programação, Ýcaro Maciel, que estava acompanhado de seu irmão gêmeo, sua mãe e amigos, ficou surpreso pelo fato de ter pessoas orando por ele. Mesmo com o encerramento do programa, a ideia é que a oração seja um hábito na vida da comunidade.

Estudos têm mostrado que a oração não somente melhora a qualidade de vida do ser humano, mas realmente tem o poder de curar

Mobilização em prol da oração intercessória

Jesus deixou grandes exemplos de oração intercessória. Um deles se encontra no livro de João, no capítulo 17, quando orou por Seus discípulos e todos os que viessem a crer em 58

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Fique por dentro / ULB

O prazer da história Projeto “Eu Conheço Minha História” conquista estudantes de Teologia como uma alternativa lúdica para o ensino do adventismo Por Heron Santana

Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la.” O pensamento é atribuído à poetisa e tradutora russa Marina Tsvetaeva, uma ativista contra a Revolução Bolchevique de 1917 e uma mãe separada de seus três filhos, devido à repressão política de seu país. Vinda de alguém com uma vida tão amargurada, a frase acaba sendo ainda mais intrigante por sugerir que só o encantamento é capaz de levar as crianças a entender o mundo que as cerca e explorá-lo. Essa também pode ser a premissa de um movimento surgido na Igreja Adventista, com o desafio de levar crianças e adolescentes a conhecerem e compartilhar a história do adIMAGENS: ulb

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ventismo. Com o nome “Eu Conheço Minha História”, a iniciativa está prestes a completar uma década de existência e se caracteriza por usar a interação e experiências lúdicas para ensinar a história adventista para o público infantil. O projeto consolidou sua importância ao fazer parte da experiência acadêmica de alunos do Seminário de Teologia da Faculdade Adventista da Bahia. No dia 16 de março, mais de 400 estudantes foram investidos por líderes do Ministério da Criança e do Adolescente da Igreja, depois de um período de estudos sobre a campanha. Para os teologandos, o curso sobre como ensinar a história da Igreja para os juvenis, oferecido durante os programas de capelania, foi uma experiência surpreendente. “O que me

A campanha cumpre uma função essencial, que é mostrar para os juvenis o modo como a Igreja Adventista está inserida na história do povo de Deus

chamou mais a atenção foi a interação, o uso de personagens históricos e a forma como essa abordagem fica marcada na mente das pessoas”, disse o estudante Luciano Manica, do 3º ano de Teologia. O pastor Jolivê Chaves, diretor do Seminário de Teologia na Bahia, também comemorou a parceria com a Igreja na promoção da campanha. “Os teologandos que saem do seminário precisam levar nossa história para nossas crianças, adolescentes e igreja, pois a história é fundamental para a fé”, declarou. Para Rosecler Queiroz, líder do Ministério da Criança e do Adolescente para os estados da Bahia e de Sergipe, a campanha cumpre uma função essencial, que é mostrar para os juvenis o modo como a Igreja Adventista está inserida na história do povo de Deus. “Eles passam a conhecer o movimento de 1844, o papel dos pioneiros no princípio dessa história e sobre a fundação da Igreja. Isso ajuda a promover a conservação de nossos meninos e meninas na Igreja”, afirmou. REVISTA MAIS DESTAQUE

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Fique por dentro

Empreendedorismo Em parceria com a rede NGT de televisão, a empresa Rocha Soluções Integradas produz o programa Empreendedores, através do projeto Marketing Broadcast Por Mayra Silva

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“Marketing Broadcast” é um projeto da empresa Rocha Soluções Integradas em Áudio e Vídeo. Seu objetivo é aumentar a visibilidade das empresas em nível nacional e mundial. Além disso, o projeto promete divulgar o empreendimento na internet, tendo sua propaganda e vídeo institucional em vários meios, como no site da TV NGT, Planet Kids e redes sociais. O programa Empreendedores, que vai ao ar toda quinta-feira, às 21h, na rede NGT, é um exemplo de produção do “Marketing Broadcast”. O diretor da empresa Rocha Soluções Integradas em Áudio e Vídeo, Getú-

lio Rocha, revela que ficou muito empolgado quando recebeu o convite da NGT para realizar a produção do programa Empreendedores. “Afinal, o empreendedorismo está no coração da nossa empresa, há 25 anos”, comenta Rocha. “Por esse motivo, aceitamos o desafio dessa produção, que está no ar desde o início de maio, contando com dois nomes de peso do mercado, que são o Rafael Sampaio, diretor comercial da Seven Editora, e o professor Rogério Costa, diretor do Instituto Rogério Costa. Com essa equipe, acreditamos que vamos agregar muito conhecimento aos empreendedores do Brasil”, considera.

Da esquerda para a direita: Getúlio Rocha, Clovis Costa, Rafael Sampaio e Marcelo Inácio. Costa e Inácio foram os primeiros entrevistados do “Empreendedores”

O projeto promete divulgar o empreendimento na internet, tendo sua propaganda e vídeo institucional em vários meios, como no site da TV NGT, Planet Kids e redes sociais

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IMAGENS: CANSTOCKPHOTO/ ARQUIVO PESSOAL


Sobre o programa Empreendedores

Funcionamento do Marketing Broadcast 1. A equipe vai até a empresa e grava todos os pontos necessários para ser feito o vídeo institucional (duração variada de 3 a 8 minutos) e comercial televisivo (duração de 30 segundos);

2. Produz todo o material para que possa ser exibido em todas as mídias propostas;

3. Após terminar a produção, o material é entregue à empresa em DVD ou BLU-RAY;

4. O próximo passo é a divulgação em massa. O comercial vai para a televisão, sites e redes sociais. São 20 chamadas da empresa, durante o mês, nos intervalos comerciais do programa Empreendedores;

“Todos os meios que incentivem o empreendedorismo devem ser tratados com muita atenção, ainda mais quando falamos do Brasil, onde o povo já nasce em meio à luta”, aponta o apresentador do programa e diretor comercial da Seven Editora, Rafael Sampaio. O apresentador ainda diz que o objetivo do Empreendedores é ouvir pessoas que sonharam e realizaram, profissionais que falem das dificuldades, tristezas e anseios. “No final, ouviremos das alegrias, vitórias e, é claro, do sucesso que, hoje, essas pessoas desfrutam pela conquista do trabalho e a persistência de manter a chama do sonho acesa”, pontua Sampaio. “Todos são muito bem vindos a desfrutar de histórias vitoriosas que vão te incentivar a crescer no seu negócio e a conquistar o seu sonho, relatos de pessoas que hoje são empreendedores”, convida. O programa é exibido no Canal 48, em São Paulo, e no Canal 26, no Rio de Janeiro.

5. A empresa fica em evidência em todos os pontos da mídia e para seu público alvo;

6. A publicidade da empresa impactará milhares de pessoas por comercial televisivo e terá um alto tempo de exposição pela internet.

O contato com a Rocha Soluções Integradas pode ser feito através do telefone (11) 3991-8571 ou 3931-7244.

O apresentador Rafael Sampaio entrevista Clésia Façanha, do Buffet Villa Alegre

Alcance da rede NGT no estado de São Paulo A cobertura atual da rede NGT em São Paulo alcança quase 50% da população do estado, o equivalente a 20 milhões de pessoas.

SÃO PAULO Canal 48 UHF

São Bernardo do Campo Canal 52 UHF

Embú das Artes

Barueri

TV Digital

SKY HD

Canal 54 UHF

Canal 57 UHF

Canal 47

Canal 348

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Fique por dentro / APLAC

Destaque em concurso Aluno da Educação Adventista recebe prêmio em concurso de documentários sobre a Lei Maria da Penha. O trabalho será divulgado pelo Banco Mundial Por Liane Prestes

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Salão Nobre da Câmara dos Deputados recebeu, no dia 12 de março, os vencedores da 2ª edição do Concurso de Curta Documentário sobre a Lei Maria da Penha, promovido pela bancada feminina do Congresso Nacional. O vídeo escolhido para representar a região Centro-Oeste foi inscrito pelo aluno Yan Carlos de Souza, que cursa o segundo ano do Ensino Médio no Centro Educacional Adventista do Gama, no Distrito Federal. Com a ajuda dos professores e colegas de sala de aula, Yan Carlos produziu, gravou e editou o vídeo “Poderia ser você”. Por meio de uma comissão julgadora, foram escolhidos cinco vídeos, um para cada região do Brasil. Um sexto vídeo foi escolhido através do voto popular pela internet. Cada produção deveria ser inscrita por estudantes do Ensino Médio, de 14 a 18 anos, e ter até cinco minutos de duração. “Conversamos com os professores e resolvemos participar. Discutindo com os colegas de classe sobre o assunto, pesquisamos bastante, inclusive usando o material do projeto Quebrando o Silêncio, que nós já havíamos participado antes, e enviamos o vídeo”, conta o estudante. Acompanhado da mãe e professora, Simone de Souza, ambos foram homenageados pelas autoridades presentes. Como prêmio, eles receberam um troféu e um tablet.

Curtas foram produzidos com base na Lei Maria da Penha

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Yan Carlos de Souza representou a região Centro-Oeste do Brasil com o curta documentário “Poderia ser você”

Além da sala de aula Os trabalhos vencedores serão exibidos nos meios de comunicação da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e Ministério da Educação. Os vídeos também serão traduzidos para o inglês, francês e espanhol e divulgados pelo Banco Mundial, parceiro do projeto. Para a deputada Elcione Barbalho, da Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados, órgão de defesa e fiscalização para receber, examinar e encaminhar denúncias de violência e discriminação contra a mulher, o concurso teve resultados positivos, não só pela disseminação da Lei que protege as mulheres, mas também pelo cunho educacional que ele proporcionou aos estudantes. “Sem dúvida, não basta saber que a Lei Maria da Penha existe, mas ela precisa ser, acima de tudo, conhecida, discutida e divulgada. Fazer esse evento com os alunos do Ensino Médio é muito importante, porque eles passam a discutir esses hábitos dentro de casa e da sala de aula”, comenta Elcione. No site do concurso (www.curtamariadapenha.com.br) é possível assistir a todos os vídeos selecionados. IMAGENS: APLAC


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Fique por dentro / UCOB

Investindo no hoje, pensando no amanhã IABC atinge maior número de matrículas e rematrículas em 2014, resultado do compromisso da instituição com seus alunos Por Deborah Lessa

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a região Centro-Oeste do Brasil, localizado próximo às grandes capitais, Brasília e Goiânia, está o Instituto Adventista Brasil Central (IABC). Situado no município de Abadiânia, Goiás, o colégio existe há quase três décadas. Seu crescimento, nos últimos anos, tem se destacado. O número de alunos em 2014 já ultrapassou o dobro do que se tinha há quatro anos. Além disso, o colégio também investiu em sua estrutura física, planejamento pedagógico e outras atividades para proporcionar aos seus alunos melhor desenvolvimento em todos os aspectos. Quem chega ao IABC, rapidamente percebe os traços de organização e comprometimento com a educação dos jovens e adolescentes que ali vivem. No prédio escolar, por exemplo, foi estabelecido o sistema de salas ambientes, com equipamentos necessários para bastante interatividade. “Estamos utilizando o que existe de melhor em tecnologia para os momentos das aulas”, assegura o pastor Wesley Zukowski, diretor geral do instituto adventista. Outras obras recentes foram as dos residenciais, com mais 24 apartamentos para as moças e 16 para os rapazes; igreja, com capacidade para 800 pessoas, incluindo orquestra e coral; prédio administrativo; praça e anfiteatro. Além disso, o refeitório, auditório, conservatório da escola, capela masculina e ginásio de esportes foram reformados.

Quem chega ao IABC, rapidamente percebe os traços de organização e comprometimento com a educação dos jovens e adolescentes que ali vivem

O colégio passou, nos últimos anos, por uma reforma em seus prédios e estruturas, que é percebida logo na entrada da instituição

Desenvolvimento espiritual Aos sábados, a partir das 6h, um grupo de alunos se reúne no bosque, um local com bancos entre muitas árvores, que transmite tranquilidade e favorecem os momentos de reflexão e oração. Cerca de 60 alunos participam dessa reunião, que não é uma atividade obrigatória. Mas um número crescente de alunos acorda cedo, em busca de comunhão com Deus. “Vejo isso como um termômetro de fé dos alunos”, avalia o pastor Robson Barbosa, preceptor chefe dos rapazes. O “Culto do Bosque”, como é conhecido, marca a vida de muitos alunos que, mesmo depois de formados, levam essa experiência para sempre em sua memória. “Não tinha um sábado que eu não ia”, conta Renato Murato, de 19 anos, lembrando-se de seus inesquecíveis anos no IABC. Mesmo tendo uma semana corrida e cansativa, tendo que acordar bem cedo todos os IMAGENS: IABC

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Alunos buscam a Deus no “Culto do Bosque”, nas primeiras horas do sábado

dias, lá estava ele, aos sábados, a caminho do culto. “Foi lá que eu senti realmente a presença de Deus, e muitas das minhas orações foram respondidas”, revela Murato. O desenvolvimento espiritual é uma prioridade no colégio e muito percebido pelos próprios alunos. “Por mais que a gente estude muito, nós sempre temos tempo pra Deus, porque a escola consegue organizar isso pra gente, o que é muito bom”, reconhece a aluna Kaliny Batista, 16 anos. Amizades

Em 2012, Kaliny deixou sua cidade, Amaralina, em Goiás, e foi para o IABC, cursar o Ensino Médio. Nesse período, conheceu muitas pessoas e fez muitas amizades, mesmo achando que não iria se adaptar no começo. Ela teve diversas oportunidades para participar das atividades do colégio, dentre elas, um intercâmbio de 15 dias para a Europa, juntamente com um grupo de 15 alunos. Em 2012, visitaram Paris e Londres. “É tanta coisa que vivi e aprendi no IABC”, exclama. E dentre tantas coisas, uma se destaca. “A amizade verdadeira, porque está muito difícil encontrar isso hoje em dia”, aponta Kaliny. No final de 2012, a adolescente deixou a instituição e se mudou para Anápolis, a fim de estudar mais para cursar Medicina, a faculdade dos seus sonhos. Nesse período, Kaliny foi visitar seus colegas no IABC e viu que não estava tão feliz quanto eles. “Gente, por que eu estou sofrendo tanto? Será que minha vida se resume nisso?”, se perguntava. Após dois meses, depois de conversar com sua mãe, Kaliny voltou para o IABC. Quando chegou, o pastor Wesley Zukowski, que, por acaso, estava na portaria da escola, cumprimentou seus pais e, olhando para ela, disse: “Seja bem-vinda, Kaliny, aqui é sua casa”. Para a vida toda

O adolescente que vive uma experiência em algum colégio com regime de internato se desenvolve, segundo Zukowski, em diversas áreas, como: comunicação, trabalho em equi-

A Igreja do Instituto Adventista Brasil Central (IABC) foi reformada e está entre as estruturas mais bonitas da instiuição de ensino

pe, liderança e capacidade de adaptação e flexibilidade. “Um adolescente, por melhor que seja sua família e por melhores condições de escola que ele tenha em sua cidade, nunca vai conseguir se desenvolver como um que esteja num internato”, enfatiza Zukowski. Para quem vive ou já viveu uma experiência como essa, são muitos os momentos marcantes. Para Murato, a convivência com pessoas diferentes o fez crescer, e ele sente falta dos cultos e da rotina do colégio. Embora ainda esteja cursando seu último ano no IABC, Kaliny já tem a definição do colégio: uma casa. “Um lugar que me acolheu e que eu encontrei uma família, mesmo longe da minha. Pessoas que puderam estar sempre ao meu lado quando eu precisei, e isso eu vou levar para minha vida toda”, alegra-se. REVISTA MAIS DESTAQUE

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Fique por dentro

Sonho realizado Nova loja da Total Gospel é aberta em São Paulo, próxima à Praça da Sé Por Mayra Silva e Marcelo Inácio

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o dia 7 de abril, uma filial da loja Total Gospel foi aberta na Grande São Paulo. O estabelecimento fica na Praça da Sé, número 18, no primeiro andar. Na inauguração, estiveram presentes alguns convidados da Igreja Adventista, como Fernando Francisco e representantes da TV Novo Tempo, o escritor e pastor aposentado Paulo Matos, Marcelo Inácio, diretor executivo da revista Mais Destaque, Clovis Costa, proprietário da Advir Turismo, os cantores Douglas e Marcelle e Michely Manuely, e o saxofonista Marcos Fernando, mais conhecido como Batata. O proprietário da loja, Antônio Carlos do Nascimento, ficou muito feliz com a inauguração. “É um sonho antigo. A Praça da Sé sempre foi um ponto de referência de São Paulo. E a loja está ao lado da maior estação de metrô da cidade. É o local mais fácil de as pessoas se encontrarem. Era nosso sonho ter uma loja Total Gospel no melhor ponto de acessibilidade de São Paulo”, comenta. O comércio apresenta muitos materiais de qualidade, e Antônio Carlos diz que sempre optou por ter a maior quantidade de produtos possível. “Por isso Total Gospel. Ou seja, temos materiais de todos os músicos, inclusive daqueles que não estão agregados a nenhuma gravadora, como também escritores e artigos, que não têm vínculo com editora, e produtores independentes. Nosso objetivo é colocar nas mãos das pessoas e da Igreja esses produtos”, pontua. Dentro de um ano, a nova sede da Total Gospel terá, segundo Antônio Carlos, um espaço três vezes maior do que o atual. “Temos que começar devagar e com os pés no chão, mas a nossa intenção é ocupar todo primeiro andar desse prédio”, afirma o proprietário da loja. Convidados adventistas marcaram presença na inauguração da loja

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Pastor Paulo Matos e Antônio Carlos Nascimento oficializam a abertura da Total Gospel, localizada no centro da Grande São Paulo

Durante a inauguração, o pastor e escritor Paulo Matos frisou que ficou lisonjeado com a questão de que os materiais que são escritos sobre Deus, e sob Sua inspiração, serem divulgados na nova filial da Total Gospel. “Estamos muito felizes como colaboradores, admiradores e amigos seus, Antônio Carlos. Nós sabemos que não é fácil e que sua luta é grande. Suas lágrimas só você e Jesus conhecem. Mas Deus há de atender nossas orações e você será abençoado”, disse Matos ao proprietário Antonio Carlos. “Portanto, parabéns pela sua iniciativa e pelo seu empreendedorismo. Eu orei por esse sonho”, completou. Após a homenagem, o pastor encerrou sua fala com uma oração, agradecendo pelo empenho de Antônio Carlos e o sonho realizado. Clovis Costa, da Advir Turismo, diz que acompanha esse trabalho há um tempo e que Antônio já é um profissional de sucesso. “A gente vê ele subindo os degraus que tem proposto ao longo dos tempos. É maravilhoso ver Deus abençoando esse trabalho, porque tem sido uma benção a outras pessoas. Isso é muito positivo”, julga. Para mais informações, o consumidor pode entrar em contato com a loja por meio do telefone (11) 3341-7772 ou acessar www.lojatotalgospel.com.br. IMAGENS: Clóvis Costa



Conta corrente

Dinheiro

planejado P

lanejar. Esta é a palavra-chave para qualquer pessoa que deseja ter uma relação saudável com suas finanças. Se engana quem imagina que planejar é nunca gastar e apenas poupar. Obviamente, dinheiro também foi feito para ser gasto. Ele nos ajuda a aproveitar a vida. No entanto, de nada adianta consumir descontroladamente e sentir um grande prazer imediato se, horas depois, você vai se culpar por ter gastado mais do que poderia. Para que isso não aconteça, planeje-se. Como um bom planejamento financeiro, é possível descobrir quais gastos são excessivos e quais hábitos de consumo podem ser alterados para que você possa ter uma vida financeiramente tranquila. Muita gente faz planilha de gastos e se acostuma a fechar o mês no vermelho. O bom planejamento é aquele que a pessoa consegue, mensalmente, gastar menos do que ganha. Quem deseja realizar um planejamento eficaz precisa ficar atento às situações em que gastos e renda não entram em harmonia. Para tornar o planejamento mais fácil de ser realizado, veja quais são os dez mandamentos do planejamento financeiro:

I II III IV

O bom planejamento é aquele que a pessoa consegue, mensalmente, gastar menos do que ganha

Antonio Tostes é diretor geral da Rede Novo Tempo de Comunicação

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Conheça os dez mandamentos que podem trazer mudanças significativas à sua vida financeira

Entenda seu padrão de renda Para realizar um planejamento eficaz, considere apenas o valor real do seu salário e, a partir disso, estabeleça quais gastos podem ser realizados. Se você é um autônomo, faça anotações precisas de seu faturamento durante algum tempo para, então, determinar a média de suas rendas. Estabeleça seu padrão de vida ou consumo com base na sua renda líquida.

Analise para onde vai o seu dinheiro Antes de fazer uma compra, pergunte se você realmente precisa daquilo. Além disso, vale questionar se essa compra vai mudar ou melhorar sua vida. Pare, pense, faça uma pesquisa de mercado e jamais compre por impulso. Inclua nessa reflexão suas questões: o que vai ser comprado? Como vai ser pago? De onde sairão os recursos?

Reflita sobre a qualidade de seus gastos Se você gasta com pequenas coisas, pode não perceber que no final do mês esses gastos não são nada pequenos. Por isso, tenha um sistema de controle de gastos mensais. No final de um mês, agrupe todas as despesas, faça um resumo e avalie em que o seu dinheiro está sendo gasto. Verifique se as despesas estão de acordo com a sua renda e faça os ajustes necessários.

Faça seguro Muitas pessoas consideram o seguro desnecessário, mas ele garante que você não desembolse um valor não previsto, caso algo inesperado aconteça, como uma batida de carro. Inclua nessa categoria o plano de saúde. Pode parecer oneroso mensalmente, mas se algum dia você precisar usar o hospital particular, poderá ter sua vida financeira grandemente impactada.


V VI VII VIII IX IX

Use crédito de forma consciente Não gaste antes de receber seu salário. Evite o endividamento. Todavia, você pode ter que lançar mão de algum tipo de crédito em uma situação emergencial. Se esse for o caso, tenha a consciência de que o crédito é um produto financeiro que tem custos e deve ser utilizado com responsabilidade, apenas para emergência, jamais para o que não é prioritário.

Faça um plano de ação e siga-o à risca Se você está fechando todos os meses no vermelho, reveja seus gastos e mude alguns hábitos. Determine o que deve ser eliminado e mantido até que a situação se equilibre e você consiga poupar até o final do mês. Uma vez estabelecidas as alterações, siga-as à risca. Se for necessário incluir um novo gasto, faça-o, mas busque alternativas para suprir a nova despesa que lhe foi acometida.

Monte uma reserva de emergência Cada pessoa deve ter um fundo de reserva. O ideal é guardar, pelo menos, seis vezes o valor das despesas mensais, ou seja, se alguém ganha ou gasta dois mil reais por mês, deve reservar 12 mil. Em cargos de liderança, normalmente seis meses é o tempo médio para conseguir uma nova ocupação. A reserva será imprescindível para que você enfrente situações imprevistas.

Estabeleça sua estratégia de investimentos Na hora de investir, estabeleça uma meta. É mais fácil guardar dinheiro se você tem um objetivo em mente, como comprar um carro ou fazer uma reserva. O ideal é determinar o valor e um período para alcançá-lo. Assim, você saberá quanto deve guardar por mês para atingir sua meta. Esse planejamento deve ser feito com todos os membros da família.

Agora que você já conhece os dez mandamentos de um planejamento financeiro eficaz, acrescente uma sociedade que vai lhe trazer êxito efetivo. Refiro-me ao seu relacionamento financeiro com Deus. Estudo da Bíblia e oração são práticas que fortalecem nossa vida espiritual e nossas relações interpessoais. Ao fazer seu planejamento financeiro eficaz, lembre-se de que a prioridade deve ser a devolução fiel do santo e sagrado dízimo, que são apenas 10% da sua renda. Deus instituiu o dízimo para ser uma benção à nossa vida. Ele não estava pensando, em primeiro lugar, na pregação do evangelho e no sustento deste, mas sim em criar um canal de comunicação entre Ele e nós, Seus filhos. E através desse canal, estender grandes bênçãos. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos. Se Eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós benção sem medida” (Malaquias 3:10). Deus quer lhe abençoar, mas só fará isso quando você estiver disposto e permitir que Ele atue em sua vida.

LEMBRETE

Ao fazer seu planejamento financeiro eficaz, lembre-se de que a prioridade deve ser a devolução fiel do santo e sagrado dízimo

Informe-se e invista no seu aprimoramento Educação financeira é fundamental para ter estabilidade, equilíbrio e planejamento eficaz. Saber aonde gastar, como poupar e qual a melhor forma de investir são fatores que podem mudar significativamente sua vida financeira. No mercado, existem boas literaturas de autores especializados no tema, que orientam na gestão das finanças. Aprofunde-se nessa questão!

Continue poupando e aproveite a vida Poupar é fundamental. Guardar uma quantia que lhe garanta uma vida e um futuro tranquilo é muito importante. No entanto, não vale a pena só guardar e não aproveitar aquilo de bom que o dinheiro pode oferecer. Ele não traz felicidade, mas as coisas que proporciona trazem, principalmente quando você faz isso com sua família ou com os verdadeiros valores da vida.

ASSISTA AO PROGRAMA SALDO EXTRA TV NOVO TEMPO | SKY CANAL 14 DOMINGO, ÀS 18H30 | REPRISES: TERÇA ÀS 14H30, QUARTA ÀS 22H, QUINTA ÀS 8H E SEXTA ÀS 10H www.novotempo.com/saldoextra IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

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Evidências

A

O Universo

e deus

penas uma fração da humanidade nega a existência de Deus. A certeza da realidade divina é um princípio que permeia povos e culturas, em todos os tempos. Para muitos, a dúvida não é “Deus existe?”, mas sim “Como seria Deus?”. O ateu, em uma simples palavra, é alguém que não acredita em Deus. De certa forma, mesmo os religiosos têm um pouco de ateísmo em si, porque no múltiplo universo de divindades que há por aí, existe apenas um Deus que me separa de meus amigos ateus. E Ele é o Deus da tradição judaico-cristã. Trabalhando inicialmente com uma hipótese que vem da lógica, devemos lembrar de que o Universo é muito vasto para nosso entendimento. As incontáveis galáxias, cheias de buracos negros e planetas, fazem minha mente admitir que sou pequeno demais para entender toda essa grandeza sideral. Se eu trabalhar, hipoteticamente, com a ideia de um Deus que faz todas essas coisas, este mesmo Ser, para ser coerente com o título que lhe é dado, tem que ser muito maior que o próprio Universo. Do contrário, não teria justificativa para dizer que Ele é o Autor e Criador de tudo o que existe. Nesse aspecto, o silêncio e mistério de Deus não seriam uma desvantagem para mim. Seriam uma confirmação daquilo que penso a respeito dEle. Somente alguém como Deus, munido de uma mente infinita como a dEle, poderia compreendê-Lo em sua totalidade.

Parte I

Galáxias e planetas não são obras do acaso, embora a grandeza sideral seja complexa demais para a compreensão humana

Houve homens e mulheres sinceros e motivados pelo interesse de diminuir a ignorância da sociedade em relação ao seu próprio passado Rodrigo Silva é doutor em Teologia Bíblica

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IMAGENS: CANSTOCKPHOTO


Nem a ciência natural e a filosofia são instrumentos válidos para chegar à totalidade do mistério de Deus

Desse modo, o ocultamento de Deus não se deve, necessariamente, a uma brincadeira caprichosa de “esconde esconde”, mas ao próprio fato de que eu nunca poderei compreender sua grandiosidade. Portanto, se Deus realmente existe, devo admitir que Ele está realmente oculto. Nem a ciência natural e a filosofia são instrumentos válidos para chegar à totalidade do mistério de Deus. O que vemos no mundo não mostra claramente a exclusão total ou presença inconteste de uma divindade. Mas o que vemos, e isso é alcançável através de uma fé racional, é a presença de um Deus que, na maior parte do tempo, permanece oculto. Um Deus que o homem não pode alcançar, senão pelo caminho da revelação. Foi por isso que o apóstolo Paulo escreveu, em 1 Coríntios 1:21: “O mundo, por meio de sua própria sabedoria, não conheceu a Deus”. Essa grandiosidade demanda que “os homens procurassem a Deus às apalpadelas (...), embora Ele não estivesse longe de nós” (Atos 17: 27), como observa o próprio apóstolo Paulo. Esse, talvez, seja o nosso grande problema, preferir um deus minúsculo, com um poder não muito maior do que o do super-homem, um deus que possa dar uma entrevista na televisão ou, quem sabe, trabalhar disfarçado num jornal dos Estados Unidos. Até mesmo muitos religiosos acabam forjando um deus assim, pequeno e excessivamente pessoal.

Um ídolo feito à nossa imagem, conforme os nossos caprichos e semelhanças. Mas a desesperadora experiência humana é que nenhuma divindade onipotente se mostra nas nuvens. O céu e a terra se calam a esse respeito. E Ele não se esconde somente através do silêncio da natureza. Deus também se oculta no escândalo das religiões, da multiplicidade de teorias e, principalmente, na experiência de sofrimento que enfrentamos. Apesar de Ele estar oculto, não é tão óbvio assim negar a realidade desse Deus Criador.

pensando sobre isso. Então, pelo menos eu tenho de existir em algum lugar. Do contrário, eu não poderia questionar a existência das outras coisas. Hoje, os problemas epistemológicos, levantados nos dias de Descartes, já não ocupam a agenda dos pensadores modernos. A realidade está diante de nós. Ela pode até ser deturpada, mal-compreendida, mas está aí. E uma certeza da qual pouquíssimas pessoas duvidarão é esta: o que existe, um dia começou, teve uma origem. Foi graças a essa certeza que surgiu um novo ramo da cosmologia que estuda a estrutura, evolução e consistência do universo. Pesquisadores analisam

Certeza inquestionável

Podemos ter certezas sobre a realidade que nos rodeia? Entre as várias correntes surgidas para responder essa pergunta, destacam-se o realismo e o idealismo. O realismo entendia que há um mundo de objetos físicos ao nosso redor, e eles existem independentemente de serem ou não percebidos pelo nosso intelecto. Já o realismo propunha que as coisas, na verdade, existem em nossa mente e em nossas ideias. Embora eu não possa negar a realidade do mundo exterior, eu posso suspeitar dela. Afinal, quem pode garantir que o que vejo, toco e sinto realmente está aqui? E se tudo não passar de uma criação ilusória da minha mente? Quem, finalmente, pôs um basta na questão foi René Descartes, com a famosa frase “Cogito, Ergo Sum”, ou seja, “penso, logo, existo”. Descartes usou todos os limites do ceticismo e colocou tudo em dúvida para, então, encontrar pelo menos uma certeza inquestionável: ainda que tudo ao redor seja ilusório, eu estou duvidando, ou seja, estou

Autor da frase “Penso, logo existo”, Descartes colocou tudo em dúvida

o que, possivelmente, aconteceu, está acontecendo e, talvez, acontecerá no futuro do Cosmos. Tudo para descobrir, em primeiro lugar, como Deus surgiu e começou. Não se trata de descobrir se o Universo surgiu, mas sim de que maneira isso aconteceu. O fato de que Ele um dia começou parece ser um ponto pacífico entre ateus e religiosos. Na próxima edição da revista Mais Destaque, aqui na seção Evidências, você saberá mais sobre a origem do Cosmos. Não deixe de conferir. Até lá! REVISTA REVISTA MAIS MAIS DESTAQUE DESTAQUE 73


Aconteceu comigo

“Quem era aquele Ser?” Jovem teve curiosidade de conhecer melhor a Deus por causa de um sonho assustador que teve, quando ainda era criança Por Mayra Silva

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agner Andreatta Júnior não teve a oportunidade de conhecer a Bíblia quando era criança, muito menos sabia quem era Deus. Porém, com 9 anos de idade, algo lhe aconteceu. Certa noite, Andreatta teve um sonho que o assustou. “Eu estava assentado debaixo de uma grande árvore, num local escuro. Lá havia uma roda de pessoas, uma fogueira ao lado e alguém ao centro, tocando violão. Do nada, as nuvens do céu se tornaram mais escuras, e alguém vestido de branco, assentado num trono, deslizava no

céu de uma extremidade à outra. Aquela ‘rodinha’ de pessoas se desmanchou rapidamente e todos correram daquele que estava no trono”, relembra. De repente, Andreatta acordou desesperado, com a respiração ofegante, o coração acelerado e o pensamento conturbado. Os anos se passaram, e ele esqueceu daquele sonho. Andreatta teve uma adolescência marcada por decisões erradas. A liberdade que tanto procurava e almejava tornou-se a chave de sua própria prisão. O jovem nunca pensou em Deus como um Ser real, verdadeiro e presente na vida

Andreatta teve uma adolescência marcada por decisões erradas. A liberdade que tanto procurava e almejava tornou-se a chave da sua própria prisão

das pessoas. Para ele, Deus não passava de um conto de fadas. “Na tentativa de aliviar a consciência agredida pelos próprios erros, o ser humano inventara um Deus capaz de sanar todas as suas angústias”, pensava. A partir do momento em que começou a viver motivado pela curiosidade de “conhecer o desconhecido” e “descobrir o proibido”, deparou-se com inúmeros conflitos. Emoções, adrenalinas e riscos marcam a vida de muitos jovens e adolescentes. Aos poucos, Andreatta passou a acreditar na ideia de não existir certo ou errado. O que importava era ser feliz. Entretanto, essa filosofia de vida não lhe rendeu muito sucesso. “Na minha cabeça, era errado ‘matar aulas’, até o dia em que fiz isso pela primeira, segunda, terceira vez. Era errado desobedecer aos pais, até o momento em que tive a enganosa sensação de alívio ao fazê-lo uma, duas, três vezes. Era errado frequentar boates, IMAGENS: canstockphoto / arquivo pessoal

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Aconteceu comigo “O pensamento de que poderia sair do céu alguém vestido de branco, assentado num trono, me estremecia mais e mais” mas não pensei assim quando passei a noite inteira dentro de uma. Fumar não era certo, até o momento em que eu coloquei o primeiro cigarro na boca. Bebida alcoólica era algo ruim, mas certa noite fui sustentado por ela, durante uma festa”, enumera Andreatta. Sonho real

As luzes atraentes do mundo fisgaram o coração de Andreatta. Ele se tornou rebelde e não se importava com os conselhos dos pais. Suas decisões giravam em torno de festas, bebidas e drogas. Não demorou muito até que o jovem passou a se questionar sobre seu estilo de vida. “Numa determinada noite, ao participar de um show de rock, parei, pela primeira vez, e olhei para o céu, questionando o que eu estava fazendo. No local havia muitas bandas tocando. Uma delas fez uma espécie de ritual com algumas velas antes de iniciar o show. Enquanto observava a cena, centenas de jovens vestidos de preto se batiam nos momentos em que a música tocava. De onde eu estava, era possível ver toda a cena. Depois da invocação feita pela banda, pude ver claramente que, além daqueles jovens, haviam seres que os estimulavam um contra o outro. Parecia

Wagner Andreatta se formou em Teologia em dezembro de 2011

uma guerra entre eles e os demônios”, relata. Isso o assustou. Ao olhar para o céu nublado, pensou: “Meu Deus, parece que estou no inferno!” A partir daquele momento, estranhezas começaram a acontecer na vida do jovem. Com quase 16 anos, Andreatta e seus amigos reuniram uma turma para fazer um luau. Assentados, debaixo de uma árvore, no escuro, o grupo fez uma fogueira, e no centro da roda, alguém começou a tocar violão. “Passaram-se alguns minutos. Fiquei apavorado diante daquela cena, pois lembrei, com exatidão, do sonho que tive aos 9 anos de idade. Lembrei daquele homem vestido de branco e o ser que deslizava no céu assentado num trono. Aí fui ficando mais preocupado ainda, porque tudo acontecia nos mínimos detalhes do sonho.” O jovem nunca teve contato com a Bíblia, por isso, não podia associar aquele sonho a Ela ou Jesus. A árvore grande, o local escuro, a fogueira, alguém tocando violão, a roda de amigos e o tempo nublado eram elementos inconfundíveis naquele sonho. “O pensamento de que poderia sair do céu alguém vestido de branco, assentado num trono, me estremecia mais e mais. ‘Quem era aquele ser?’ Este pensamento me perturbou tanto que resolvi ir para casa”, diz. A partir daquele momento, ele começou a enfrentar inúmeros conflitos espirituais. Um sentimento de culpa por todos os erros que havia cometido começou a incomodá-lo. Andreatta passava longas horas refletindo sobre sua vida. A depressão tomou conta dele. Parou de estudar, de fazer cursos e aulas de violão. O mundo agora era o seu quarto. Passava noites em claro, sempre ouvindo uma voz que dizia: “Por que você ainda não desistiu? Você não vai conseguir, é o seu fim. Por que você não se mata e coloca um ponto final em todo essa sofrimento?” O conflito era intenso. Andreatta permaneceu naquela situação por cerca de um ano e meio.

Hoje, Wagner Andreatta é feliz na igreja e com sua esposa, Raiane Nívia

A grande virada A mãe de Andreatta aceitou a Jesus e foi batizada na Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Depois de relutar, o jovem aceitou estudar a Bíblia. “Aprendi sobre o poder da oração e lembro da primeira vez em que orei, no quarto, às 3h30 da manhã. Clamei por esse Deus verdadeiro e, depois de muitas lágrimas, senti a presença de Alguém em meu quarto. Experimentei uma paz que nunca havia sentido. A convicção da presença de um Deus grande em meu pequeno quarto encheu-me de esperança. Uma vontade incontrolável nasceu em meu coração: desejava viver para Ele. Queria levar às pessoas essa mensagem que mudou minha vida”, emociona-se. Alguns anos se passaram e Andreatta foi batizado. Ele cursou teologia no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho. Logo após a formatura, casou-se com Raiane Nívia Trajano. Atualmente, ele é pastor da Igreja Adventista em Laranja da Terra, no Espírito Santo. “Sou muito feliz pela misericórdia de Deus ter me alcançado. Gosto muito de uma frase de Ellen White: ‘Deus não conduz jamais Seus Filhos de maneira diferente da que eles escolheriam se pudessem ver o fim desde o princípio’”, finaliza. IMAGENS: canstockphoto / arquivo pessoal

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Reflexão Devemos saber usar bem o nome que carregamos, mesmo quando não estamos usando um crachá identificador

André Dantas é pastor do departamento de Mordomia Cristã e secretário da União Norte Brasileira (UNB)

Identidade O nome que carregamos indica quem somos, a quem representamos e qual a nossa missão

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alvez a pergunta mais repetida numa maternidade é: “Qual será o nome (do bebê)?” Esta pergunta se repete no cartório de registro e na hora de matricular o filho na primeira escolinha de criança. No casamento, a identidade, por meio do sobrenome, também é definida pelos noivos. “Qual será o nome?” é uma interrogação que nos acompanha durante vários momentos da vida. A Bíblia considera muito importante o nome. Houve casos em que Deus mesmo definiu algum deles, como Abraão (pai da multidão), Israel (aquele que luta com Deus) e, até mesmo, o nome do Seu Filho unigênito, Jesus. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). O nome que carregamos identifica três grandes verdades: Quem somos – Normalmente, o nome identifica onde nascemos, nossa origem racial e, às vezes, até mesmo a religião da família. Por isso é muito importante saber qual o nome que vai ser colocado no bebê ao nascer e analisar todos os fatores implicantes. Um nome que tenha duplo sentido pode causar constrangimento a quem vai carregá-lo para o resto da vida. A quem representamos – Quando iniciamos um trabalho, em alguma empresa ou instituição, devemos estar cientes que, a partir daquele momento, representaremos uma marca, um selo, um rótulo, uma identidade. Devemos saber usar esse nome, mesmo quando não estamos identificados. Nossa missão – Quando recebemos um nome para representar, certamente espera-se que a declaração de missão e visão daquele que o outorgou seja defendido por quem lhe foi confiado o nome. Adventistas do Sétimo Dia

Em 1860, na cidade de Battle Creek, em Michigan, Estados Unidos, houve uma reunião presidida por Joseph Bates, um dos principais pioneiros da Igreja Adventista, cujo objetivo 78

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era a definição do nome que os adventistas carregariam até a segunda vinda de Cristo. Houve muitas propostas: Pequeno Rebanho, Remanescente para o Tempo do Fim, Igreja de Deus, dentre outros. Mas um dos delegados daquela Assembleia, chamado David Hewitt, propôs o nome Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), que, após análise, venceu a votação. A escritora Ellen White, outra pioneira da Igreja Adventista, também já havia mencionado esse nome em um de seus livros: “Somos Adventistas do Sétimo Dia. Nos envergonharemos, acaso, de nosso nome? Respondemos: ‘Não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a verdade que deve ser o teste das igrejas’” (Igreja Remanescente, pág. 66). Sim, esse nome indica quem somos, a que representamos e qual a nossa missão. Então, quando estivermos para realizar algum negócio financeiro, realizar um teste na escola ou exercer nossas atividades do dia a dia, devemos sempre nos lembrar de que carregamos um nome que Deus nos deu. Não devemos nos envergonhar dele e nem a quem representamos. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Coríntios 15:58). Que o Espírito Santo nos dê sabedoria em qualquer lugar ou situação que tenhamos de enfrentar. IMAGEM: CANSTOCKPHOTO


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