revista Mais Destaque - ED 40

40

nº ANO 07 | Nº 40 | SET/OUT | 11

www.maisdestaque.com.br

e s p e cia l

Respeito e Liberdade por Pr. Erton Köhler

IMPRESSO

Remetente: Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo - Cep: 01040-000

PODE SER ABERTO PELA ECT.

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C O M P 0 RTA M E N T O

Síndrome do Pânico E VA N G EL I S M O

Plantio de Igrejas

Revolução da Fé Como Milton Afonso, proprietário da Golden Cross, transformou a comunicação da Igreja Adventista e a vida de milhões de estudantes no Brasil e no mundo

sumário Revolução da Fé: Uma vida dedicada à obra do Senhor. Como o proprietário da Golden Cross, Milton Afonso, revolucionou a comunicação adventista e colaborou na vida de milhares de estudantes ao redor do mundo.

Empreendedorismo, respeito e amor ao próximo

SXC

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CAPA

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6 8 12 16 22 24 28 32

EDITORIAL Cartas Entrevista Pr. Aurelino Ferreira: “É tempo de ser fiel” Comportamento Síndrome do Pânico Saúde Atletas de final de semana na medida certa APS O valor da colportagem Educação Interatividade educacional Especial Respeito e Liberdade - Pr. Erton Köhler Profissão Enfermagem: testemunho da vida

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34 36 46 66 68 70 72 74

Evangelismo Plantio de Igrejas Pé na Estrada Atenção ao câmbio antes do embarque Fique por Dentro Confira as últimas notícias Estilo Noivinha e pajem Seu Direito Direito à vida x Liberdade de escolha Infantil A semente da verdade Aconteceu Comigo Ao lado dEle Reflexão Quatro sementes

Diretor Executivo: Marcelo Inácio, Mtb 55.665/SP marcelo@maisdestaque.com.br | Diretor Comercial: Rafael Sampaio comercial@ maisdestaque.com.br | Editor de Conteúdo: Tadeu Inácio, Mtb 57.630/SP redacao@ maisdestaque.com.br | Assistente de Arte: Beatriz Marani arte@maisdestaque.com.br | Colaboradores: Andreia Tonão, Jota Washington, Alex Landim, Kenia Amazonita, Jonice Martini, Leonidas Rodrigues e Delma Brunow.

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL - Ano 7 - Nº 40 Setembro | Outubro - 2011

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A Revista Mais Destaque é uma publicação independente, preparada especialmente para o público jovem cristão. O conteúdo dos artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista, cujo espaço preza pela liberdade de expressão e pluralidade de ideias. Permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e esta nota seja incluída.

editorial

O poder de transformar vidas Os dias passam rapidamente nos trazendo uma triste sensação: a de que vivemos em uma sociedade cada vez mais alienada e desumanizada.

A tecnologia e seu infalível desenvolvimento têm uma participação relevante em tudo isso. Os carros não nos deixam mais passear a pé e cumprimentar a vizinhança, os computadores, as televisões e seus controles remotos nos prendem ao sofá, não nos permitindo sair e fazer o melhor da vida social, que é exercer a arte de conviver com outras pessoas. Então, sendo assim, como fazer para transformar vidas?

Essa tal mudança a que me refiro compreende muitas vertentes, porém, a principal delas seria a espiritual. Todo e qualquer ser humano já passou ou passa por alguma experiência grandiosa ao lado de Deus. O Senhor nos prova a cada dia todo o Seu infinito amor, embora muitas pessoas passem uma vida inteira desconhecendo tamanha maravilha.

A todos nós, meros mortais, cabe o dever (na verdade, uma imensa satisfação) de ajudar na vida do próximo, independente de sua situação, inclusive no aspecto social. O bem do irmão é consequentemente o seu próprio bem. Não existe autosuficiência.

O egoísmo existente em certas atitudes rema contra essa maré, fato concreto. É preciso combatê-lo em nossos corações, inclusive aqueles que se julgam cristãos. Mas como? Doando-se mais! Devemos ter Cristo Jesus como exemplo por toda a vida, sobretudo no aspecto de doação e humildade. O ato de estender a mão ao outro ser nos traz valiosos sentimentos. Portanto, é inegável, vale a pena aceitar o desafio!

A união entre as pessoas pode ser encarada como uma forma importante e viável de agir positivamente em outras vidas. É exatamente dessa forma que podemos resumir a vida do personagem de capa desta edição. Milton Afonso é uma grande referência quando falamos em solidariedade, princípios cristãos e consciência social. Em quase um século de história, esse advogado fez e continua fazendo a diferença na igreja e na vida de muitas pessoas, sobretudo nos quesitos educação e comunicação. Uma linda história que deve servir de lição a qualquer pessoa.

divulgação

Marcelo Inácio

6 REVISTA MAIS DESTAQUE

marcelo@maisdestaque.com.br

destaque-se “A revista está cada vez melhor, tanto no que diz respeito às pautas quanto no aspecto visual. O design está bem agradável. Parabéns!

Que Deus continue usando vocês e a MD para alcançar muitas pessoas com conteúdos que informam e salvam. Um abraço.”

Michelson Borges – jornalista da CPB

“Recebi as revistas que vocês me enviaram.

Estão todos de parabéns. O material jornalístico de vocês é um espetáculo. Parabenizo pelo magnífico trabalho na obra de Deus.”

Delma Brunow – gerente da De Milho Saúde

“É sempre um imenso prazer ler as edições da MD e notar o crescimento desse maravilhoso ministério. Que as mensagens de Jesus alcancem cada vez mais corações.”

Marilene Feijó - secretária

Gosto dos assuntos definidos pela equipe da MD. Sempre que possível, envio sugestões à seção Saúde, a minha preferida. Na edição 39, destaco o conteúdo na seção Comportamento, que abordou o tema autoestima.

Alfredo Santini – estudante

Parabenizo a brilhante ideia de entrevistar os presidentes das associações. É muito importante e gratificante ao mesmo tempo conhecer mais a vida desses homens que trabalham na obra há muitos anos.

Cilene de Aguiar - enfermeira

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redação md

divulgação - apso

entrevista

“É Tempo de

ser fiel”

Pr. Aurelino Ferreira fala sobre o trabalho e as realizações na APSo

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Mais de três décadas dedicadas à igreja Pai, marido e pastor. Aurelino Ferreira, 57, nascido em Amargosa e criado na cidade de Jequié (BA), possui uma vasta experiência quando o assunto é atuação ministerial. Praticamente uma vida inteira destinada à obra do Senhor Jesus na Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).

De origem católica, o pastor se decidiu pelo batismo ainda jovem, e foi estudar Teologia no IAE, atual Unasp-SP. Desde então, sua história não parou mais...

Seu trabalho junto à Organização Adventista começou em 1977, após se graduar em Teologia, quando passou a atuar como pastor associado em Botafogo, na Associação Rio de Janeiro (ARJ). Depois disso, foi pastor distrital em Vilar dos Teles, Olaria, Niterói, Campo Grande e Campos. Nas décadas de 80 e 90, o pastor, ainda no estado fluminense, atuou no Ministério Pessoal, Escola Sabatina, ADRA e Ministério da Criança.

Como foi sua relação com a religião desde pequeno?

Fui criado em uma família católica, inclusive tive um tio que foi bispo. Já havia certa vocação sacerdotal na minha família.

Além disso, cheguei a frequentar o seminário da ordem secular e atendia as orientações sacerdotais no convento dos padres passionistas. Decidi pelo batismo na IASD aos 16 anos de idade. Depois disso, fui estudar Teologia no IAE. De que maneira se deu a sua decisão pelo batismo?

Ocorreu logo após eu receber um convite para assistir a uma série de Conferências do Evangelista com o pastor José Carlos Ramos. Nessa época, morava em Jequié (BA), onde vivi minha infância e adolescência.

Quando e como foi seu primeiro ano de trabalho ligado à Organização Adventista?

Em 1977, fui chamado como pastor associado do pastor Axel Weagle, então distrital de Botafo-

go. Foi muito interessante começar minha história com um pastor experiente, com quem aprendi muito. Tratava-se de uma igreja erudita, que exigia muito preparo e estudo. Foi também minha primeira experiência em “plantar igrejas”. Tivemos a oportunidade de batizar 16 pessoas. Naquele ano, ainda solteiro, tinha muita dificuldade em conciliar o trabalho com os cuidados da casa e a alimentação. Em Niterói, aprendi muito com um grande evangelista, o pastor Rolf Belz.

Depois de muitos anos de experiência na igreja, como é encarar a responsabilidade de liderar a região da APSo? Quando Deus convoca uma pessoa para um sublime e desafiador trabalho, Ele também a habilita. Encaro esse desafio com muita humildade e oração. Conto com pastores, departamentais, líderes e irmãos formidáveis e dedicados. Compartilho os desafios e as alegrias que Deus tem proporcionado a todos nós da APSo.

“Quando Deus convoca uma pessoa para um sublime e desafiador trabalho, Ele também a habilita”

Anos depois, se mudou para São Paulo, onde trabalhou no IASP e na APaC, no Ministério Pessoal, Escola Sabatina e Missão Global. Em 2009, foi presidente da Missão Paulista do Vale.

Um ano depois, assumiu a presidência da APSo, onde permanece. O pastor é casado com a pedagoga Elane Ferreira, com quem tem três filhos: os médicos Henrique, 32, e Karine, 26, e o gerente financeiro do SELS, Hucxley, 29.

Quais as maiores bênçãos encontradas nessa região?

Se for enumerar as bênçãos, ocuparia muito espaço, mas não posso deixar de mencionar algumas: a maravilhosa equipe que compõe a APSo, os irmãos dedicados, o crescimento na fidelidade, o ganho de pessoas para o Reino de Deus e a receptividade dos pastores e irmãos aos projetos e demais ações existentes na igreja.

Explique mais sobre o trabalho desenvolvido pela APSo no projeto “Plantio de Igrejas”.

A contribuição no “plantio de igrejas” é uma demonstração de desprendimento e dedicação.

Uma nova igreja gera espaço para mais irmãos desenvolverem talentos e ganharem mais pessoas para Cristo. A participação nesse projeto requer um espírito de pioneirismo para fazer história para Deus. Temos recebido muitas contribuições de nossos membros em prol desse projeto missionário.

Posso dizer que esse desígnio caiu do céu, pois é minha paixão.

Como é poder contribuir para esse propósito?

O sucesso é tão grande que nos trará desafios maiores para os próximos anos. Teremos que fazer reservas para a aquisição dos terrenos. É importante ressaltar

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divulgação - apso

Progresso no “Plantio de Igrejas” A meta para 2011:

“Plantar” 40 novas igrejas: presença adventista; - 10 igrejas em municípios sem e; - 10 igrejas em Sorocaba, a sed ; s rito dist ais dem nos jas igre - 20 novas igrejas.

3 até ” Há distritos que “plantarão a Deus par Não e?

Um número exorbitant

Grande bênção:

metade Em julho, a equipe já superou a ial da meta inic

que o sonho é duplicar o número de igrejas e membros nos primeiros dez anos de APSo. No que tange ao crescimento em expansão, temos importantes mostras desse progresso: inauguraremos dez novas igrejas anualmente.

Qual o grande projeto previsto para 2012?

O projeto para 2012 continua com nosso slogan “É Tempo de ser Fiel” na busca do poder do Espírito Santo, na fidelidade, na participação nos projetos da igreja, na conquista de pessoas para Cristo, no testemunho e no “plantio” de novas igrejas. Trabalhamos também para a construção da sede da APSo - que será

inaugurada em maio de 2012 com a presença do presidente mundial da IASD, Pr. Ted Wilson -, a sede de Desbravadores e Aventureiros e um centro de treinamentos para líderes de igreja.

Como servo de Deus, qual o seu grande sonho para a APSo? Tenho o desejo de preparar nossos irmãos para a volta de Jesus. Afinal, é o rebanho que Ele me confiou. Sonho, humildemente, contribuir nos próximos dez anos para duplicar o número de membros, de igrejas, de distritos, de pastores, triplicar o número de alunos e acrescentar três novas escolas. São sonhos viáveis no poder de Deus. Creio nisso.

Para alcançá-los, busco em primeiro lugar o poder do Espírito Santo em minha vida e acender esse sentimento em toda a valiosa equipe que me cerca. Eles são fundamentais nestes propósitos.

Deixe-nos uma mensagem.

A maior realização para um pastor é cumprir dignamente o ministério que o Senhor nos confiou. Cito Atos 20:24: “Mas de modo nenhum considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e realize o ministério que recebi do Senhor Jesus: testemunhar a Boa Nova da graça de Deus”. Que o Senhor Jesus nos abençoe.

A maior realização para um pastor é cumprir dignamente o ministério que o Senhor nos confiou

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comportamento

tadeu inácio

Síndrome do canstockphoto

pânico

Procedimentos defensivos evitam novas crises ao mesmo passo que produzem diferentes tipos de fobia 12 REVISTA MAIS DESTAQUE

A

palavra pânico é proveniente do grego “panikon”, que significa medo, susto ou pavor repetitivo. Nada mais justo para descrever um conjunto de sintomas que, ao passar dos anos, vem se tornando cada vez mais frequente entre a sociedade contemporânea: a Síndrome do Pânico. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o problema atinge aproximadamente 4% da população mundial. Trata-se de uma situação que está próxima do limite, sempre relatada de forma dramática pelas pessoas que passaram ou que ainda convivem com isso.

Dificuldade em dominar o ambiente em que se vive, fobia, suor frio, tontura, taquicardia ou falta de ar são alguns dos variados sintomas envolvidos nesses casos. Segundo especialistas, as crises duram tempos distintos - de cinco minutos até meia hora - e são três vezes mais comuns em mulheres. Pode ocorrer no meio de uma multidão, no engarrafamento, ônibus, metrô, elevador, shopping, supermercado ou até na fila do banco... Não há horário marcado para esse terrível encontro.

Segundo depoimentos de algumas pessoas acometidas pela síndrome, o problema ocorre devido a um processo de associação. A partir da primeira crise, qualquer estímulo interno (dor, tonteira, alterações nos batimentos cardíacos) ou externo (lugar ou cheiro) pode remeter às situações anteriores, funcionando como o elemento necessário para uma nova crise. Nesse sentido, fazendo parte de um procedimento defensivo para evitar que novas crises ocorram, vão se produzindo diferentes tipos de fobia.

O problema está ligado à ansiedade generalizada. Um ataque de pânico começa a ganhar força horas antes do próprio surto. Ele

se potencializa por meio da ansiedade, que se acumula ao longo das horas e dos dias. Por sua vez, essa emoção humana é definida como um estado de apreensão ou medo, provocado pela antecipação de iminentes ameaças, sejam elas reais ou imaginárias. A maioria das pessoas que nunca passou por isso não consegue compreender a natureza assustadora dessa experiência.

Aumento da pressão arterial e outros sintomas A ciência afirma que a primeira manifestação pode acontecer por algum motivo traumático ou estressante, que desestabiliza o indivíduo (mas isso não é regra, segundo algumas fontes). O humor, nesse período, se assemelha a uma montanha-russa, onde ocorrem picos de ansiedade, pressão e respiração acelerada. Em seguida, um estado

cional, como se estivesse diante de uma ameaça real, causa um aumento tão grande da pressão arterial que a pessoa acha que está tendo um infarto e vai morrer”. Ainda segundo o especialista, o risco cardíaco é mínimo se o paciente for diagnosticado corretamente.

O convívio social e a realização de tarefas (até então normais) por parte dessas pessoas passam a ser restritos. Essa plena incapacidade começa a ser percebida pelas pessoas mais próximas. As restrições vão se impondo sucessivamente a tal ponto que o indivíduo pode optar por viver enclausurado em sua própria casa, ocasionando a agorafobia (medo apresentado diante de uma multidão e em lugares abertos), e viver dependente de terceiros. Alguns deles, sem informação ou tratamento devido, buscam refúgio no álcool ou em outras drogas.

de exaustão e sonolência, como se fosse o fim de uma guerra, passa a dominar o indivíduo.

Entre os variados sintomas da síndrome, estão: tonturas extremas, visão embaçada, formigamento espalhado pelo corpo, falta de ar, arrepios, calafrios, preocupações obsessivas, pensamentos indesejados, aumento repentino nos batimentos cardíacos, respiração irregular, nervosismo extremo, desconforto em lugares fechados, entre outros.

Em recente depoimento a um programa de televisão, o cardiologista Roberto Kalil explicou que “essa mudança brusca e completa do metabolismo, em que a vítima demonstra uma reação despropor-

É sempre importante lembrar e alertar que falamos de uma doença do foro psicológico. Sendo assim, algumas pessoas podem interpretar erroneamente os sintomas e, consequentemente, agravar a situação. Entrar em colapso porque você pensa que tem a síndrome do pânico acontece, e isso vai piorar a sua situação se encarar a doença como incurável. Ter um ataque de pânico ou uma crise específica não caracteriza a síndrome. Antes de procurar um médico apropriado (cardiologista ou psiquiatra), observe seus sintomas atenciosamente.

“As crises também podem incluir fraqueza, desorientação e lesão de memória em longo prazo”. É o

O convívio social e a realização de tarefas passam a ser restritos

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comportamento que afirma o psiquiatra Figueira de Mello. Além disso, elas estão associadas à depressão e ao transtorno obsessivo compulsivo, o conhecido “TOC”, que ocorrem paralelamente, sem relação de causa e efeito. “Sentir medo é necessário, pois se trata de uma proteção da vida que contribui para a evolução da espécie.

Mas, quando se torna doença, tem controle – apesar de a cura total ser mais difícil de obter”, indica Mello.

Tratamento O desafio desse processo não é uma tarefa impossível. Exercícios de respiração, terapias alternativas e remédios constituem um importante time para vencer o medo.

Segundo especialistas, a cura não se dá de forma espontânea, o que significa que a sintomatologia (conjunto dos sintomas de determinada doença) não desaparece a menos que a pessoa receba tratamento específico e de qualidade.

Depois de muitos estudos, o tratamento que vem obtendo os melhores resultados tem se baseado em associar dois importantes itens: psicoterapia e medicação. Enquanto o primeiro auxilia a compreensão

dos motivos do pânico e estimula as mudanças de atitudes necessárias para eliminá-lo, os medicamentos, em casos mais intensos, garantem o equilíbrio necessário ao paciente.

Geralmente, o processo da psicoterapia dura alguns meses. Se bem conduzido, em um primeiro momento, evita consideravelmente as crises ou pelo menos reduz a intensidade e frequência delas. Assim, a pessoa passa a aprender mais sobre os seus sintomas, sobre si e, principalmente, a agir em conformidade com essas (novas) descobertas e percepções. Ou seja, o paciente se tornará o próprio agente da mudança de seu estado.

Se você estiver passando por um ataque de pânico ou ver alguém em um, procure se acalmar e tranquilizar a pessoa, além de ter consciência de que a situação tem prazo de validade. O governo federal oferece alguns pontos de atendimento.

Entre eles, estão o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF/www. portal.saude.gov.br) e o Centro de Atenção ao Psicossocial (CAPS/ www.dab.saude.gov.br). Informe-se em sua região e verifique a disponibilidade oferecida.

“80% das causas diagnosticadas são atribuídas ao estresse”

Andreia Tonão, psicóloga andreiatonao@hotmail.com

Como identificar o problema?

Primeiramente, devemos contar com a ajuda de um psiquiatra e, posteriormente, um psicólogo, que irá analisar os sinais e sintomas. Esses profissionais são preponderantes nesses casos.

Somente assim, teremos um diagnóstico correto.

Quais as principais características que ele apresenta?

As principais características são taquicardia, sudorese, tremores, dispneia,náuseas,formigamento em membros ou nos lábios. Nas crises intensas, os pacientes podem experimentar diversos graus de despersonalização, como sensação da cabeça ficar leve, de o corpo ficar estranho, perda do controle, autoestranhamento e desrealização - aquela terrível sensação de que o ambiente apresenta algo estranho, distante daquilo que se pareça familiar.

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Quais os tratamentos mais indicados nessas situações?

O tratamento deve iniciar com a ajuda de um psiquiatra, que utiliza alguns medicamentos, geralmente antidepressivos ou ansiolíticos. Eles são acompanhados de psicoterapia para aliviar as sequelas no qual a medicação não consegue atuar.

De que forma as pessoas mais próximas devem agir visando uma efetiva melhora?

O apoio e a compreensão da família e dos amigos são fundamentais em todos esses casos. É importante também que parte deles tenha o conhecimento mais aprofundado da doença, pois, assim, colaborarão para que o tratamento seja mais eficaz.

Existe cura?

A síndrome do pânico tem cura, sim. O ideal é fazer uso de itens

importantes: os medicamentos, a psicoterapia e, o principal, a vontade de se curar. É possível evitá-la?

Claro que sim, até porque 80% das causas diagnosticadas são atribuídas ao estresse. Seguindo algumas recomendações, diminuiremos esse risco. Entre elas, cito dormir bem, fazer atividades físicas, relaxar, respiração completa e profunda, fazer as refeições calmamente, evitar café, comer frutas e ser menos rigoroso consigo mesmo.

Como a Psicologia colabora nesses casos?

Ela trabalha a ansiedade, as fobias e, sobretudo, mudando a atitude do paciente perante à doença. É importante repetir que o entrosamento e a vontade de se curar são fundamentais para o sucesso do tratamento.

saúde

a t r e c a d i d Na me de semana está A prática dos atletas de final de saúde à vista longe de ser saudável. Riscos POR TADEU INÁCIO

D

iversão, socialização e contato com a natureza. Muitos são os atributos quando falamos de atividades físicas. Porém, a história não é tão bonita como se parece. Rotina profissional, familiar e o avanço tecnológico. Muitas pessoas alegam não terem tempo para se exercitarem. Sendo assim, reservam os finais de semana para tal, achando que podem perder aquela gordurinha localizada ou melhorar o condicionamento físico de forma segura e eficiente. Ledo engano. Para atingir esse nível, é importante se exercitar regularmente.

O cenário não muda muito quando falamos em sedentarismo. Ao longo da semana, alimentação rica em calorias, excesso de trabalho, horas em frente ao computador e nada de exercícios físicos. Chega o final de semana e, de repente, o desejo de compensar em algumas horas do dia todos os maus hábitos acumulados. Aí mora o perigo.

A inocente “pelada” com os amigos ou uma despretensiosa corrida no parque pode causar desde uma incômoda contusão muscular até, em casos mais graves, lesões na coluna ou um infarto.

Especialistas são diretos em alertar sobre o perigo contido em adquirir

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esse comportamento. Quando se é jovem, raramente os efeitos são sentidos, mas depois dos 35 anos a situação passa a mudar de figura. Exercícios de alta intensidade e demais sobrecargas podem representar futuras lesões, além de não melhorar em nada o condicionamento físico. O corpo despreparado à prática esportiva sofre... E muito! Por isso, antes de iniciar as atividades, faça uma avaliação médica.

Para maiores esclarecimentos sobre o assunto, conversamos com o cardiologista do Hospital Adventista de São Paulo (HASP), Everton Padilha, que avisa: “Não seja um paciente dolorido da segunda-feira.”

Quais os principais cuidados que um atleta de final de semana deve tomar? “Moderação e cautela são essenciais nesse caso. Alongue os grupos musculares de braços, pernas e tronco antes de qualquer atividade. Aqueça-se com uma caminhada de pelo menos 20 minutos. A atividade deve ser recreativa, nada de tirar o atraso.”

Quais os problemas mais comuns que essas pessoas sofrem? “O mais comum é o aparecimento de cãibras e dores leves por todo o corpo. Entretanto, lesões musculares e de ligamentos

também são comuns. A musculatura pode sofrer estresse maior do que está acostumada a receber ou não se encontrar alongada de maneira suficiente.

Essa mesma situação existe quando falamos em tendões e ligamentos.”

E sobre a alimentação, qual é a mais adequada? “O ideal é aguardarmos pelo menos uma hora depois de comer para iniciar a atividade, sem exagero; evite refrigerantes, gordura ou frituras; ingira líquidos em boa quantidade para combater a desidratação; use roupas leves; e, logicamente, evite bebidas alcoólicas e o cigarro.”

Quais exames são necessários antes de praticarmos certas atividades físicas? “Preferencialmente, seja submetido a uma avaliação com o educador físico e com o médico. Às pessoas acima dos 40 anos, é importante consultar um cardiologista. Normalmente, além do exame clínico, a realização de um teste ergométrico (esteira sob supervisão médica) é essencial para verificar se a pessoa tem a tendência para problemas de angina, arritmias ou até mesmo hipertensão.”

Agora, resta você praticar aquela atividade prazerosa com mais consciência. Seu corpo agradece!

saúde

Nilda Menegusso

PRÓPOLIS:

Propriedades da vida

O

sonho de consumo de toda formiga que se preze é almoçar uma suculenta larva de abelha, macia e docinha. Sonho quase impossível, pois qual espécie não defende seus filhos com unhas e dentes? E a abelha não é exceção. Para isso, usa uma arma química letal: o própolis. Com praticidade, elas cercam a entrada da colmeia com um cinturão verde escuro. Quando a formiga se aproxi-

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ma, imediatamente é repelida pelo forte odor da substância. Porém, para nós, se trata de um poderoso antibiótico natural, não tóxico e sem qualquer efeito colateral.

Mas de onde as abelhas retiram o própolis? Esforçados, esses insetos colhem resinas de cascas de árvores, brotos ou outras partes do tecido vegetal, transportam estas substâncias até a colmeia e lá adicionam saliva e cera (ácidos

graxos). A composição química fica distribuída em: 55% resinas vegetais, 30% cera de abelhas, 10% de óleos essenciais e 5% de pólen. Assim como o mel, a substância pode sofrer pequenas alterações na coloração e nos componentes químicos de acordo com a flora de origem.

Considerado a maior autoridade em própolis no planeta, Dr. Young Park - coreano radicado em São Paulo, professor e pesquisador da

UNICAMP - tem realizado importantes estudos sobre a substância nacional. Todo esse reconhecimento, segundo Park, se deve ao fato de o Brasil possuir a maior biodiversidade do planeta. Além disso, as abelhas nacionais são essencialmente híbridas de abelhas africanas e espécies europeias. Alta quantidade de substâncias com propriedades farmacológicas e nutricionais.

Flavonoides – protetor de células: O própolis brasileiro se destaca pela grande quantidade dessas substâncias, cuja função é proteger as células do nosso corpo. No dia a dia, podemos encontrá-las em nozes, frutas cítricas, cerejas, morangos, peras, uvas, verduras e legumes, por exemplo.

Dioxina: O Dr. Park constatou que o própolis desloca a dioxina da entrada das células anulando a sua

ação, e isto se deve ao alto teor de flavonoides, dezenas de vezes maior do que qualquer vegetal. Hoje, a dioxina, segundo pesquisadores, é o mais letal de todos os tóxicos.

Câncer, redução da capacidade imunológica, doenças degenerativas do sistema nervoso e deformidades em fetos são alguns resultados de sua ação devastadora.

Propriedade antibacteriana: Pesquisadores da Universidade de Strathclyde (Glasgow, Escócia), em parceria com a Nature’s Laboratory (North Yorkshire, Inglaterra), demonstraram em pesquisa realizada em 2010 que o própolis realmente atua contra as bactérias MRSA, responsáveis pela maioria das infecções hospitalares atualmente.

Antibióticos e antifúngicos: Ensaios laboratoriais realizados na Alemanha e na China provaram

que o própolis é capaz de agir aumentando a ação de antibióticos e antifúngicos, o que sugere a capacidade de potencializar os efeitos terapêuticos destes medicamentos, acelerando o processo da cura.

Propriedade antiviral: Diversos relatórios publicados em renomadas publicações médicas ao redor do mundo vêm discutindo o papel do própolis no combate às infecções das vias aéreas causadas pelos vírus da gripe e influenza.

Se você ainda não é um consumidor dessa verdadeira maravilha oferecida pela natureza, não espere mais, desfrute. Viva a saúde!

saúde

redação md

“De Milho Saúde” SXc

Testes realizados durante eventos adventistas indicam que a aceitação do café de milho supera os 85%

O

hábito de tomar café é tipicamente brasileiro. Puro ou misturado ao leite. Há consumidores que tomam apenas uma xícara pela manhã, outros bebem no decorrer do dia, seja em casa ou no trabalho. Mas essa história não fica restrita apenas a isso.

Um dos componentes mais conhecidos no café é a cafeína. Essa substância, segundo pesquisas e debates recentes, traz malefícios à saúde humana. Deste modo, o “De Milho Saúde” (café de milho) surgiu como um substituto à altura dessa bebida, porém sem conter a cafeína. Sabor e qualidade de vida à disposição.

Cada vez mais, o “De Milho Saúde” vem conquistando o paladar dos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, naturalistas, vegetarianos e demais consumidores que, por mudança de hábitos alimentares, buscam não consumirem produtos que contenham cafeína ou outro tipo de estimulante natural. Sendo assim, este produto adquire novos consumidores por todo o Brasil e ganha espaço nesse nicho de mercado.

De acordo com os cientistas, a cafeína é a droga psicoativa mais popular do mundo, já que apresenta diversos estimulantes responsáveis pela mudança de humor e outros sintomas ao organismo humano. Para se ter uma ideia, essa substância é mais utilizada do que o álcool e o fumo no Brasil, e pode levar à dependência física e a síndrome de abstinência. A cafeína é contra indicada nos casos de

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doenças cardíacas e do sistema nervoso, hipertensão e osteoporose. Subsídios de sobra para nos afastarmos dela.

Produção a favor da saúde Para combater esse cenário, na primeira metade do século passado, descendentes alemães adventistas - radicados na região sudeste do Brasil - desenvolveram o produto à base de milho torrado e moído. Motivos religiosos e de saúde foram levados em consideração nessa etapa de elaboração. O intuito era que a bebida quente priorizasse a qualidade de vida de todos os consumidores, os livrando de certas substâncias prejudiciais à saúde.

Inicialmente, a fabricação ocorreu artesanalmente, apenas para uso doméstico. Naturais do Espírito Santo, os componentes do grupo iniciaram a atividade empresarial na cidade de Resende

A Cafeína causa:

• Síndrome de abstinência; • Dor de cabeça, cansaço, irritabilidade; • Perda de concentração, náusea, insônia; • Impedimento à absorção do cálcio.

(RJ), onde registraram, patentearam e passaram a comercializar o produto. Segundo pesquisadores, a técnica foi criada pelos primeiros imigrantes alemães que desembarcaram em solo brasileiro, ainda no século 19. História e qualidade.

Atualmente, o “De Milho Saúde” é industrializado e empacotado por máquinas semelhantes às usadas na produção do café. A grande diferença está na matéria-prima: o grão de milho inteiro e sem qualquer mistura. Ele é torrado a uma temperatura entre 240°C e 260°C. Após esse processo, o milho passa por um processo de hidratação.

“Temos um produto especial para um público igualmente especial. Priorizar uma alimentação saudável deixou de ser um hábito somente de nós, adventistas. A sociedade aderiu essa ideia”, diz a diretora da empresa, Delma Brunow.

O “De Milho Saúde” se destaca por: • Ser uma bebida quente e sem os malefícios da cafeína; • Ter um sabor agradável, similar ao café tradicional, e render mais; • Não alterar a pressão arterial.

Com o tema Perdão, primeiro DVD da série “Temas da Vida” é lançado As profecias dizem que o fim do mundo está muito próximo. E até lá, como você vai viver distante dos sentimentos de esperança e perdão? Onde você vai encontrar a paz, o amor e todas as soluções para suas culpas e aflições? De que forma você agirá para solucionar as situações desconfortáveis a que você é submetido no seu dia a dia? O que aconteceria contigo se o mundo acabasse hoje?

Com o intuito de colaborar com muitas vidas, o pastor Cezar Camacho - departamental do Ministério Pessoal e Escola Sabatina da Associação Paulista Leste (APL) - desenvolveu uma série de seis DVDs em parceria com a produtora Rocha e a distribuidora Rhythm and Blues Records.

Temas como amor, esperança, perdão, ansiedade, culpa e paz contemplam essa importante coleção.

“Você pode encontrar a solução para os seus problemas através de Jesus Cristo. Confie nEle, pois o Senhor te dará as respostas às suas necessidades” (Pr. Cezar Camacho).

O DVD com o tema “Perdão” já está à venda. Adquira já o seu.

Aguarde os próximos lançamentos!

(11) 3991-8571

rhythmandbluesvendas@terra.com.br

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aps

O valor da Colportagem Investimento no trabalho missionário propicia maior qualidade e comprometimento cristão Por mais que os meios de comunicação divulguem a mensagem do evangelho, ainda existem milhares de pessoas que não conhecem o amor e o perdão de Cristo Jesus.

Diante dessa realidade, a responsabilidade de apresentar ao mundo os ensinamentos cristãos cresce diariamente na Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), e o colportor, geralmente estudantes universitários, tem um importante significado na extensão desse serviço.

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O papel desse importante evangelista vai além do que muitos imaginam, pois suas atividades não se limitam à oferta de livros apenas.

Por meio de um trabalho minucioso, eles apresentam de casa em casa - ou em escolas, empresas e comércios -, literaturas com orientações sobre saúde, comportamento e relacionamento. Temas baseados na filosofia bíblica que ajudam efetivamente no equilíbrio mental, espiritual e físico do ser humano.

“Pessoas que realizam este serviço são peças fundamentais para o crescimento da igreja em todos os aspectos. A bíblia é um manual sagrado a ser seguido. Os hábitos saudáveis, por exemplo, são essenciais para uma vida equilibrada. E, graças ao trabalho do colportor, que serve como ponte para o conhecimento, homens e mulheres são evangelizados”, afirma o pastor João Rubens, líder de Publicações da Associação Paulista Sul (APS).

Projeto “Jovem de Futuro” oferece oportunidades sustentáveis Buscar conhecimento se tornou prioridade para os jovens que almejam realizar um curso superior e fazer a diferença nos aspectos intelectual, espiritual, social e econômico. Mas, quando o assunto está relacionado a questões financeiras, parece que as oportunidades se tornam cada vez mais restritas.

A fim de proporcionar condições para que esse conhecimento esteja ao alcance de todos, foi desenvolvido pela IASD o projeto “Jovem de Futuro” - programa exclusivo para pré-universitários que encontram na colportagem uma maneira de ingressarem nos estudos e se prepararem com uma maior qualidade para o mercado de trabalho.

Apoiado pelo Departamento de Publicações da APS, o programa oferece o suporte necessário para preparar e motivar os interessados de baixa renda a ingressarem no nível superior. Isso ocorre por meio de ganhos com a venda de livros e revistas que eles carregam como conteúdo os valores e a filosofia cristã. O jovem pode escolher em qual Universidade Adventista Sul-Americana quer estudar. No total, são 11 opções de campi com mais de 20 cursos diferentes à disposição desses servos do Senhor.

Aproximadamente 130 jovens participam anualmente desse projeto no território da APS. “Para fazer parte desse grupo, o interessado precisa ter concluído o Ensino Médio e ter no coração o desejo de aprender para ser um jovem de futuro, com a missão de aplicar os ensinamentos cristãos no cotidiano, desenvolvendo essa prática na área profissional”, explica o pastor Laércio Aparecido, diretor associado do Ministério de Publicações da APS.

Para maiores informações: Tel.: (11) 2128-1103 e-mail: tatiana.fagundes@adventistas.org.br SELS (Serviço Educacional Lar e Saúde): Rua Paulino Vital de Moraes, 307 Parque Maria Helena - São Paulo (SP)

- APS divulgação

Testemunhar é preciso Experiências surpreendentes são adquiridas em função da colportagem, privilégio exclusivo de quem faz parte desse grupo. É o caso de José Sobral, colportor há 30 anos, que selecionou uma das inúmeras histórias que aconteceram durante o seu serviço missionário.

Quem diria que o simples ato de oferecer um livro transformaria a vida de exatas 28 pessoas para sempre? Pois é, José Sobral estava em uma campanha na região de Taboão da Serra (SP) e, ao passar por uma praça durante um dia chuvoso, teve a oportunidade de conhecer o senhor Raimundo, pastor da igreja Pentecostal da região.

Enquanto esperava a chuva passar, José falava sobre a mensagem da bíblia ao mesmo tempo em que mostrava as literaturas ao novo amigo. Em um determinado ponto

da conversa, o colportor foi surpreendido com um convite para apresentar todos os materiais da colportagem na igreja onde Raimundo liderava. “Foi muito bom ter conversado com o pastor. Percebi que ele estava disposto a ouvir. A princípio, ele não ficou com nenhum material, mas só o fato de ter me convidado para falar em sua igreja me animou bastante“, explica.

Na data marcada, José compareceu à igreja e apresentou vários livros e revistas que priorizavam a saúde e o bem estar. Muitas dúvidas foram esclarecidas, o que promoveu outros retornos do evangelista. Aos poucos, o colportor se tornou amigo dos membros, que, em pouco tempo, adquiriram a bíblia falada, a lição da Escola Sabatina e o livro ”O Grande Conflito”.

Um dos membros dessa igreja ofereceu sua casa para iniciarem estudos bíblicos. Por meio da Conceição, uma senhora que tem uma filha no Clube de Desbravadores, outras três pequenas reuniões foram formadas. As pessoas participavam com assiduidade e demonstravam comprometimento nessas ocasiões.

Depois de certo tempo, a campanha havia terminado e José precisou retornar. Porém, para sua alegria e plena satisfação, 28 pessoas interessadas em conhecer mais sobre Jesus receberam estudos bíblicos e, em seguida, foram batizadas.

“Essa foi uma das experiências mais marcantes da minha vida enquanto colportor. O número de pessoas atingidas com as literaturas fez a diferença”, conclui emocionado.

DANÚBIA FRANÇA é jornalista da Associação Paulista Sul

divulgação

Incentivo interno O trabalho de orientação e capacitação, realizado por meio de treinamentos e concílios organizados pelo Ministério de Publicações da APS, tem sido um grande diferencial no dia a dia dos voluntários.

Os encontros vêm sendo realizados em prol do incentivo à prática da oração, permitindo aos mais de 100 estudantes e aproximadamente 100 representantes efetivos da literatura cristã da zona Sul de São Paulo a revalidação do compromisso íntimo com Deus antes da colportagem. Técnicas de abordagem e orientações oferecem maior segurança e dinamismo à atividade.

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Tadeu inácio

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educação

Interatividade

Educ@cional

A atual metodologia escolar permite situações jamais vistas. Alguém aí com mais de 30 anos de idade já tirou suas dúvidas com o professor sem sair de casa?

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onectividade e interação são grandes marcas de nossa época. Um simples clique em cada link espalhado pela internet nos oferece o que podemos chamar de “passaporte para o mundo”. A sociedade contemporânea vem passando por grandes transformações. Não citar o desenvolvimento no aspecto tecnológico entre as principais delas seria uma posição contrária ao bom senso. Afinal de contas, qual o jovem da atualidade que não se sente à vontade ao fuçar nas mais diversas “engenhocas”? As benfeitorias podem somar - e muito! -, inclusive no aspecto da educação.

Entre os beneficiados, basicamente, identificamos a “Geração Z” (termo utilizado para definir os jovens nascidos a partir dos anos 80), que foi criada em meio a uma avalanche de itens tecnológicos. Por meio deles, é possível estabelecer uma nova relação entre docentes e discentes. Um trecho do artigo publicado no portal da Educação Adventista por Ana Angélica Fernandes sintetiza bem esse raciocínio. “Segundo Peters (2003, p. 34), existe um dilema didático que diz: ‘Não bastaria proporcionar aos estudantes apenas um estudo próprio isolado com a ajuda de materiais didaticamente elaborados. Pelo contrário, dever-se-ia possibilitar-lhes, em primeiro lugar, o diálogo..., porque nisso consistiria o verdadeiro fundamento do ensino científico. ’”

A Educação Adventista, por exemplo, é um caso eficaz desse recente processo metodológico. Blogs de professores, materiais para pesquisa, artigos, conteúdos didáticos, entre outras ferramentas, atingem em cheio a atenção dos alunos. O uso de toda essa tecnologia da informação e comunicação por parte dos professores - a partir do 5° ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio - busca viabilizar a interação junto aos alunos em formação.

“A velocidade da informação mudou e a quantidade de tecnologia que temos disponíveis é muito grande.

Com isso, a educação tem que fazer seus ajustes devidos para que não fiquemos alheios às questões dessa geração”, analisa a professora Jonice Martini, coordenadora pedagógica do Colégio Adventista de Bauru (Associação Paulista Oeste - APO).

Uma das ferramentas mais utilizadas atualmente nessa relação de interatividade são os blogs, que representam uma maneira simples e rápida de debater diversos assuntos pertinentes. O tema é absolutamente livre, e pode ir desde a apresentação de um projeto, de uma disciplina, até comentários sobre política (um diário, por exemplo) ou links para sites como indicação.

Enviar fotos, vídeos e outros arquivos também estão ao nosso alcance.

“Blogar”, como dizem, é muito mais do que colocar seus pensamentos na web. É se conectar com e saber mais sobre quem lê ou comenta.

“Geração Z” A grande nuance dessa geração é zapear (daí o motivo pela escolha do nome).

Essa juventude muda de um canal para outro na televisão. Vai da internet para o telefone, do telefone para o vídeo e retorna novamente à internet. Garotas e garotos dessa geração, em sua maioria, nunca conceberam o planeta sem computador, chats ou telefone celular. Por isso, são menos deslumbrados que os da Geração Y com chips e joysticks.

Sua maneira de pensar foi influenciada desde o berço pelo mundo complexo e veloz que a tecnologia produziu. Diferentemente de seus pais, sentem-se à vontade quando ligam ao mesmo tempo televisão, rádio, telefone e internet. Outra característica essencial dessa geração é o conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras geográficas.

Para eles, a globalização não foi um valor adquirido no meio da vida a um custo elevado. Aprenderam a conviver com ela já na infância.

Enquanto os demais buscam adquirir informação, o desafio que se apresenta à Geração Z é de outra natureza. Ela precisa aprender a selecionar e separar o joio do trigo. E esse desafio não se resolve com um micro veloz. A arma chama-se maturidade. É nisso, dizem os especialistas, que os jovens precisam trabalhar.

Como sempre.

Fonte: Revista Veja

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Um simples clique em cada link espalhado pela internet nos oferece o que podemos chamar de passaporte para o mundo

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educação

Cuidados a tomar (por Jonice Martini)

Pais: Primeiramente, eles são os responsáveis em dar ou não a oportunidade da criança ter o contato com as novas tecnologias. Essa convivência é necessária, mas requer ressalvas.

Portanto, desde cedo, procure dosar essa relação e não os permita se perderem no mundo da virtualidade. Não há dúvidas: o mundo criado por Deus é ainda a melhor escola para todos os Seus filhos.

Professor: Enquanto orientador na utilização da internet, os professores devem estar atentos às armadilhas presentes na web. Afinal, utilizá-la como meio de entretenimento e livre navegação pode se tornar mais atraente do que o exercício de concentração exigido pela pesquisa. Assim, é papel do professor evitar que os alunos se dispersem.

Atualmente, as ferramentas propiciam “regalias” nunca antes vistas. Um bom exemplo disso é o fato de o aluno poder tirar suas dúvidas no modo online, interagindo com o professor via web. Para Alex Landim, diretor de Marketing do Instituto Adventista Paranaense (IAP), é possível comensurar a importância desse aspecto na Educação Adventista. “A internet proporciona ao aluno a capacidade de desenvolver habilidades e oportunidades de expansão para seu aprendizado”, diz. Nesse aspecto, ele também enxerga nos blogs uma boa ferramenta educativa. “Eles são preparados para os estudantes participarem de uma rede onde o conhecimento é coletivo, construído e compartilhado. Os professores podem despertar o interesse nos alunos”, acrescenta.

Prós e contras nessa nova relação com o conhecimento Muitos debates e encontros são realizados frequentemente para estabelecer novas diretrizes a esse assunto. Educadores de todo o Brasil buscam o consenso na metodologia para oferecer o melhor aos alunos da Rede Adventista. “Se a escola e os educadores não se ‘conectarem’ às novas tecnologias, certamente, as aulas ficarão desinteressantes para os alunos nascidos a partir da década de 90, a quem eu chamo de ‘nativos digitais’. As crianças já nascem com a sensibilidade de se jogar no mundo virtual o mais cedo possível. É, também, uma nova forma de

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se relacionar com o conhecimento”, analisa a professora Jonice.

Toda essa tecnologia apresentada tem sido mais interessante às crianças pois trabalha muito com imagem e som. O contínuo conhecimento dessas tecnologias por parte dos professores fará com que as diversas ferramentas somem a favor das aulas, incrementando-as. Informação por si só, hoje todos temos, mas o que fazer com essa informação é o que o professor pode ensinar para seus alunos. Assim, os ajudarão a filtrarem aquilo que melhor podem fazer com as tecnologias para se formarem na vida escolar.

Raquel Costa, aluna do 3° ano do Ensino Médio do Colégio Adventista de Bauru, destaca o uso da grande variedade de recursos tecnológicos para facilitar a rotina. Vivendo o período pré-vestibular, a estudante enumera pontos positivos e negativos no uso da internet no quesito educação. “Destaco as informações passadas em segundos, a facilidade para pesquisas, a comunicação e o conforto. Os contras ficam por conta da falta de socialização, o desinteresse por certas coisas fora do mundo real, a exigência pela rapidez e a acomodação”, analisa a jovem.

Essa interatividade educacional exige pegar um pouco de cada recurso - moderno ou não - para que as pessoas saibam valorizar seus esforços e desfrutar mais do mundo que Deus fez para nós. O bom senso e a informação devem caminhar lado a lado na vida de qualquer estudante cristão.

especial

Respeito e

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U

ma das marcas que caracterizam a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) é sua permanente defesa da liberdade religiosa e de expressão.

Levantamos essa bandeira não apenas pensando em defender nossos direitos de crer, pregar e viver nossa fé, mas porque entendemos que toda crença religiosa merece respeito e liberdade. Cada ser humano precisa ter o direito de se expressar, de ouvir diferentes pontos de vista sobre quaisquer temas - incluindo religiosos - e, então, tomar suas próprias decisões.

Mantemos essa visão viva porque ela é a própria expressão da vontade de Deus. Ele a confirmou quando deu ao ser humano a liberdade de escolher entre o bem e o mal. Tem sido assim desde o Éden. Deus respeita as decisões e expressões humanas, mesmo que imperfeitas ou manchadas pelo pecado. Se essa é a atitude de Deus, não deveria ser também a nossa?

Muitas vezes, essa atitude tem um preço muito alto, e sofremos oposição de outros movimentos religiosos que creem diferentemente de nós. Mas essa é a natureza da liberdade de expressão. Mesmo que nos sintamos desconfortáveis, os respeitamos e entendemos que eles têm o direito de pensar de outro modo. Em outras situações, nos tornamos alvo do preconceito de meios de comunicação que não entendem nossa mensagem ou estilo de vida. É o preço da liberdade. Mas ele se torna administrável quando usado com respeito.

Em situações mais extremas, muitos de nossos membros sofrem penalidades, como a perda do emprego ou danos escolares e acadê-

micos, por sua fidelidade ao sábado, à Palavra do Senhor. Em tais circunstâncias, sempre lutamos por liberdade para exercer nossa fé sem tirar a liberdade dos outros e nem obrigá-los a pensar como nós. Desse modo, demonstramos respeito pela diversidade, ao mesmo tempo em que destacamos a luta pela liberdade.

Temos posições teológicas diferentes de outras denominações, e nunca usamos nenhum meio que obrigue as pessoas a crer em nós ou mesmo a nos aceitar. Pregamos o evangelho bíblico e convidamos as pessoas a seguirem as orientações sagradas juntamente conosco, por meio do batismo.

que nos obriguem a crer, aceitar, defender ou nos calar diante daquilo que entra em conflito com a Palavra. Essas imposições anulam a liberdade de crença e de expressão. Atitudes dessa natureza nos sugerem o princípio de outras imposições de crença e religião, ou mesmo a retirada de liberdades.

O conselho inspirado nos orienta a “lavrar o mais eficaz protesto contra medidas tendentes a restringir a liberdade de consciência” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 152).

Um dos exemplos mais claros e atuais pode ser visto no projeto de lei 122/2006, que tramita no Senado brasileiro, o qual trata da

Aceitamos decisões positivas e negativas, sem deixar de nos relacionar e orar pelas pessoas que decidem não se unir a nós. Aliás, os números indicam que, em média, de cada cinco pessoas que estudam a bíblia conosco, apenas uma é batizada. Isso significa respeito absoluto pela opinião pessoal e liberdade de escolha.

Nossas normas de procedimento estão descritas no Manual da Igreja e também nos regulamentos de nossa instituição. Apenas solicitamos àqueles que se unem voluntariamente a nós, como membros ou servidores, que respeitem nossa visão bíblica, postura e estilo de vida. Por outro lado, não podemos aceitar imposições

atitude dos cidadãos em relação ao homossexualismo. Segundo o projeto, qualquer expressão contrária ao tema ou mesmo a não aceitação de tal prática passa a ser vista como “homofobia”, um ato criminoso. Em outras palavras, o projeto obriga a sociedade a apoiar ou se calar diante do homossexualismo.

Temos uma visão bíblica muito clara sobre o assunto, e nossa igreja não pode abrir mão dela (Gn 1:27; 2:24; Lv 20:7-21; Rm 1:24-27; 1Co 6:9-11). Respeitamos qualquer pessoa, bem como as decisões que ela venha a tomar. Afinal, todos são livres para agir assim diante de Deus e das leis do País, desde que a legislação não imponha sobre outros a mesma visão. Precisamos

Buscamos respeito e liberdade para expressar com equilíbrio e amor a vontade de Deus em relação a todos os temas

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especial

reforçar os conceitos de respeito e liberdade, pois eles são atributos fundamentais de Deus, manifestados por Cristo Jesus e demonstrados na cruz.

A IASD reconhece que cada ser humano é precioso à vista de Deus. Por isso, buscamos ministrar a todos os homens e mulheres no espírito de Jesus.

Cremos também que, pela graça de Deus e com o apoio da comunidade da fé, uma pessoa pode viver em harmonia com os princípios da Palavra de Deus.

Os adventistas creem que a intimidade sexual é apropriada unicamente no relacionamento conjugal entre homem e mulher. Esse foi o desígnio estabelecido por Deus na criação. As Escrituras declaram: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2:24).

Esse padrão heterossexual é confirmado em todas as Escrituras.

A bíblia não faz ajustes para incluir atividades ou relacionamentos homossexuais. Os atos sexuais praticados fora do círculo do casamento heterossexual estão proibidos (Lv 20:7-21; Rm 1:24-27; 1Co 6:9-11). Jesus Cristo reafirmou o propósito da criação divina em Mt 19:4-6. Por esse motivo, os adventistas opõem-se às práticas e relacionamentos homossexuais.

“Jesus afirmou a dignidade de todos os seres humanos e estendeu a mão compassivamente às pessoas e famílias que sofriam a consequência do pecado. Desenvolveu um ministério solícito e proferiu palavras de conforto àqueles que enfrentavam dificuldades. Mas fez distinção entre Seu amor pelos pecadores e Seus claros ensinos sobre as práticas pecaminosas” (Declarações da Igreja, pág. 51 – CPB).

Essa declaração foi votada em 3 de outubro de 1999, durante o Concílio Anual da Comissão Executiva da Associação Geral, realizado em Silver Spring (EUA).

Fonte: UCB

Atente-se: Discordar não significa desrespeitar Se alguém se considera homossexual, por decisão pessoal, ou mesmo que justifique sua condição dizendo ter nascido assim ou ser fruto da influência familiar, precisamos respeitá-lo. Se a decisão é consciente ou consequente, precisamos tratar essa pessoa com respeito, mesmo que biblicamente não possamos concordar com ela.

Podemos discordar da situação ou da ação, mas devemos respeitar a pessoa envolvida. Essa é a postura correta para um cristão e compatível com o caráter de Deus.

Respeitar o ser humano não significa apoiar qualquer decisão, ato ou orientação sexual que esteja em desarmonia com a criação, a família e as orientações de Deus. Precisamos preservar nossa mensagem, nossa igreja e nossos membros. Também nos cumpre preservar nossas escolas, colégios de internato e universidades como um lugar adequado às pessoas que optaram viver de acordo com a orientação bíblica.

Buscamos respeito e liberdade para expressar com equilíbrio e amor a vontade de Deus em relação a todos os temas, incluindo o homossexualismo. Precisamos de respeito e liberdade para seguir a orientação bíblica quanto àqueles

que serão nossos membros. Afinal, a igreja é um ambiente voluntário no qual se reúnem pessoas que têm a mesma crença.

Liberdade e respeito são uma via de mão dupla. Por isso, ao buscarmos liberdade nos comprometemos a usá-la sempre com respeito a qualquer crença, pessoa ou opção. Mas não podemos aceitar nenhum tipo de imposição que venha a calar a Palavra de Deus ou os que a pregam e seguem. Por isso, cumpre-nos ser claros ao nos posicionarmos contra atitudes que privem a liberdade de consciência e expressão em termos religiosos ou que tenham efeito sobre a fé.

Não vamos promover movimentos públicos para isso, mas, sempre que for possível, devemos destacar nossa posição.

A verdadeira liberdade é a que preserva conceitos, crenças e fé, mas ao mesmo tempo defende o respeito à vida, à integridade e à opinião. Por isso, diante dos fatos debatidos ultimamente em todo o Brasil, defendamos o respeito e a liberdade, sendo contrários à imposição de conceitos e opções pessoais ou sexuais sobre todo o País. Por outro lado, oremos para que esse debate aprofunde o conhecimento e a fé dos nossos membros, além de chamar a atenção de pessoas sinceras à verdade.

Afinal, “toda polêmica, crítica e esforço para restringir a liberdade de consciência é um instrumento de Deus para despertar as mentes que, do contrário, ficariam sonolentas” (Ellen G. White).

Erton Köhler é presidente da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

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profissão

Enfermagem Testemunho da vida “Fazer Enfermagem é a oportunidade de estar na primeira fila do espetáculo chamado experiência humana em saúde. Estar na primeira fila representa a possibilidade de testemunhar como a vida, a experiência humana é bonita e grandiosa. É ver de perto como o homem pode transcender os obstáculos e crescer justamente por causa deles” (M. Angelo, 1996).

Esta é a definição de Enfermagem que mais revela a essência de

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ser enfermeiro, uma profissão que tem como fazer principal o cuidar em suas mais diferentes possibilidades. Cuidar que, como a definição nos revela, permite a aproximação com o ser humano em diferentes fases da vida, nas mais diversas circunstâncias, seja na saúde, na doença ou na sonhada reabilitação.

Podemos dizer que o cuidado sempre esteve presente na humanidade e, ao analisarmos a história desse curso, vemos que ele surgiu

como uma resposta intuitiva e espontânea ao desejo de manter as pessoas saudáveis, além de proporcionar conforto, cuidados e proteção ao doente. Na Idade Média, essa espontaneidade é citada como consequência de uma influência do cristianismo, que traz o conceito de caridade à sociedade.

Com o passar dos anos, a Enfermagem foi adquirindo um caráter técnico e profissional. Há algum tempo, o curso atraía pessoas mais

Mercado profissional A abrangência do curso é muito grande. Sendo assim, o trabalho está relacionado com a tradicional ação no hospital - que também se especializou em várias áreas - até o trabalho nas empresas.

Na área hospitalar, o enfermeiro pode ter cargos administrativos ou relacionados à assistência, onde irá gerenciar uma equipe composta por técnicos e auxiliares. O grande desafio para esses profissionais está na ação de cuidar não apenas da doença, mas, sim, do viver, que também padece da mesma forma.

Esse modo de pensar, relacionando a saúde com o viver está pautado nos ideais da Promoção da Saúde, que traz alternativas para a nossa sociedade - que passa e passou por várias transformações, além de mudar sua forma de viver e adoecer. Isso trouxe novas possibilidades de ação ao enfermeiro, sobretudo no quesito autonomia.

Ensino Superior Ao definir uma faculdade, o candidato deve se preocupar em saber se o ensino oferecido acompanha as transformações econômicas e políticas; acessar as avaliações realizadas pelo Ministério da Educação (MEC) e verificar a posição da instituição; conhecer os projetos de extensão e pesquisa que a universidade desenvolve, já que isso traz um diferencial importante na formação; e avaliar os princípios filosóficos da universidade.

Um aluno que estuda em uma instituição cristã de qualidade e que preserva seus princípios, além de ter sua formação pautada nos

Após a formação, ele passa a atuar no hospital, desenvolvendo atividades de assistência espiritual junto aos pacientes e funcionários; Projeto de Formação para Promoção de Saúde e Evangelismo: várias atividades são desenvolvidas como treinamento e auxílio para a realização de Expo Saúde nas igrejas da região e demais projetos específicos. Entre eles: • Diagnósticos do Viver: visitação das famílias para identificação dos hábitos de vida e orientações para um viver saudável; • Um toque pela vida: desenvolvimento de atividades relacionadas à prevenção do câncer;

ideais da Promoção de Saúde, pode conhecer e vivenciar a importância da profissão para o cumprimento da missão, tornando-se um enfermeiro missionário, independente de trabalhar diretamente para a igreja, a obra do Senhor.

O Curso de Enfermagem da Faculdade Adventista Paranaense, por exemplo, desenvolve projetos e pesquisas que contribuem para que o aluno se instrumentalize atuando como missionário ainda durante a formação. Atualmente, dois projetos - fortalecidos pelo Grupo de Estudo da Filosofia Adventista de Saúde - são pilares para essa importante formação: Projeto Medicando e Confortando o Coração: o aluno passa por um processo de formação estudando o sofrimento humano, neuroteologia e princípios de capelania.

• Promovendo a vida: atividades desenvolvidas junto aos pacientes com câncer para a promoção de hábitos saudáveis e apoio espiritual; • Promoção do envelhecimento bem sucedido: atividades com idosos para a promoção do envelhecimento ativo e o fortalecimento cristão da plena espiritualidade.

Pois bem, escolher pela Enfermagem é uma grande oportunidade de conhecer o viver, contribuir para a restauração do homem e abreviar a volta de Jesus.

“Com o passar dos anos, a Enfermagem foi adquirindo um caráter técnico e profissional “

noely Cibeli é enfermeira e Diretora Acadêmica da Faculdade Adventista Paranaense - IAP

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pelas tarefas a realizar do que pelo potencial profissional e de conhecimento que continha. Durante muito tempo, os enfermeiros foram vistos como executantes de práticas delegadas por outros profissionais.

Hoje, a Enfermagem constrói o seu próprio saber com o desenvolvimento de teorias e sistematização da sua assistência. Esse avanço tem garantido a qualidade no cuidado humano e individualizado.

Os enfermeiros, atualmente, fazem especializações, mestrado, doutorado, pós-doutorado e constroem conhecimento para compreender melhor a resposta do ser humano ao processo que compreende saúde e doença, já que trabalham não com a doença, mas, sim, com as respostas ao homem, independente do caso.

Dicas na Web •www.abennacional.org.br •www.abrasco.org.br REVISTA MAIS DESTAQUE 33

evangelismo

; s a j e r g i Plante

o r u t u f o e t n a l P Construíam-se edifícios não somente num lugar, mas em muitos, e o Senhor estava operando para aumentar Suas forças” (Obreiros Evangélicos, pág. 435).

Eis o propósito de Deus para o nosso tempo, nosso mundo: que façamos grandes esforços para aumentar o número de membros e igrejas. “Deve aumentar o número de membros das igrejas dessas cidades. A obra deve avançar” (Carta 192, 1905 Evangelismo 406). Todos nós devemos participar de alguma maneira no plano Divino e multiplicar o Seu reino. “Sobre todos os que crêem, Deus colocou a responsabilidade de fundar igrejas” (Medicina e Salvação, pág. 315).

exaustas, como ovelhas que não tem pastor.

Hoje quando o Senhor percorre as cidades e povoados onde o evangelho ainda não chegou, Seu coração transborda de compaixão absoluta. A seara é muita e os obreiros são poucos. O Senhor dá a receita: “Rogai ao Senhor da seara que man-

“Todos nós devemos participar de alguma maneira no plano Divino e multiplicar o Seu reino”

Multiplicação é sinônimo de vida O sonho de estabelecer duas mil novas congregações, no decorrer deste ano, em todo o território da Divisão Sul-Americana (DSA), é apenas o reflexo do grande desejo de Deus em ver seu Reino multiplicado. Temos mais de três mil cidades sem a presença adventista no Brasil. Em Mateus 9:35, a bíblia diz que “Jesus percorria as cidades e povoados”. Vendo as multidões, Ele compadeceu-se delas. Jesus teve compaixão, pois estavam aflitas e

de trabalhadores para a sua seara”.

Ore, clame. Certamente, Deus vai levantar obreiros para esses lugares. Afinal, Ele quer reavivar Sua igreja para ter o mesmo sentimento de compaixão que teve Cristo Jesus para multiplicar igrejas, espalhar o reino de Deus por todo o mundo.

“Se já houve tempo em que devam ser feitos sacrifícios, esse é agora. Os que têm dinheiro devem compreender que agora é o tempo de empregá-lo para Deus. Não se absorvam recursos para multiplicar as instalações onde a obra já está estabelecida” (Testemunhos Seletos - Volume 3, pág. 72).

EDiSON CHOQUE é pastor da Missão Global - DSA divulgação

Um dos grandes pilares do projeto “Amigos da Esperança”, da Divisão Sul-Americana (DSA), é o “Plantio de Igrejas”. É importante compartilhar ideias e princípios em relação a esse magnífico trabalho.

Em primeiro lugar, o plantio não é uma atividade a mais na igreja, pois se trata do estilo de vida dos membros. Deus levanta esse movimento em um tempo solene da história para multiplicar o Seu reino.

As primeiras palavras pronunciadas por Deus a Adão, e que refletem o grande desejo do Senhor, foram: “Sede fecundos, multiplicai-vos” (Gênesis 1:28).

Depois, Ele confirmou Seu propósito com Noé: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gênesis 9:1). Mais tarde, o Pai reitera Seu propósito, desta vez, com Abrão: “Farei uma aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente”. A palavra multiplicar se repete uma e outra vez porque Deus quer que Seu reino se multiplique verdadeiramente.

“Hoje não poderia ser diferente, ao chamar seu povo remanescente, Ele reitera Seu propósito.

O estabelecimento de igrejas, a edificação de casas de reuniões e edifícios escolares, estendia-se de cidade a cidade, e o dízimo crescia para ajudar a levar avante a obra.

REDAÇÃO MD

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pé na estrada

Planeje o câmbio

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ANTES DO EMBARQUE

uitas pessoas sonham e se preparam (boa parte delas até consegue) para ter a oportunidade de desfrutar de alguns dias de descanso, trabalhar ou até mesmo aprender um novo idioma no exterior. Nossa aquecida economia - inclusive, já reconhecida como a sétima em todo o mundo – vem propiciando experiências desse porte.

Porém, não basta definir o destino e arrumar as malas para sair do Brasil. É preciso também se atentar a um item fundamental: o dinheiro a ser utilizado, o famoso câmbio.

A diretora regional de câmbio para América Latina e Caribe da American Express, Maria Echeverria, alerta sobre pontos importantes, como a escolha pelo dólar ou euro em viagens para destinos cuja moeda local não esteja disponível no Brasil, sobretudo para países do Leste Europeu, que se incorporaram recentemente à União Europeia, mas ainda não têm a moeda unificada. “Muitos desses países, incluindo os mais exóticos ou aqueles do norte da África, estão preparados para fazer a troca da moeda norte-americana”, diz Echeverria.

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Uma dica importante a qualquer turista é destacada pelo diretor da Advir Câmbio e Turismo, Vítor Souza. “É muito vantajoso ao turista realizar o câmbio no Brasil, principalmente se o destino for a Europa. Esse continente tem um deságio muito grande sobre o real e tem uma aceitação não muito favorável da moeda americana”, diz.

“As casas de câmbio no exterior, diferente do Brasil, olham o turista como uma fonte de lucro e trabalham com taxas extremamente abusivas”, complementa.

Na relação das moedas mais procuradas estão: dólar, euro, libra esterlina, dólar canadense, dólar australiano, franco suíço e iene. No entanto, o peso argentino em papel moeda voltou à pauta em muitas instituições financeiras devido ao expressivo aumento na procura por esse destino no País (em 2010, 35% dos turistas estrangeiros na Argentina eram brasileiros). Falando nisso, segundo especialistas, nas viagens à América do Sul, o dólar costuma ser mais vantajoso para as trocas, já que o real, apesar de estar cotado nas casas de câmbio, costuma ter taxas ruins.

AVISO IMPORTANTE • Segurança: Tenha outros meios de pagamentos em mãos além do papel moeda, como cartões internacionais, cheques de viagem, entre outros; • Lembre-se: Em todo país existe um limite máximo de dinheiro que pode ser levado ou trazido da viagem.

Por isso, sempre consulte o consulado do país para obter maiores informações; • Valores diferentes: Pesquise sempre a melhor cotação entre as casas de câmbios. Você pode perder dinheiro se não fizer isso.

Fonte: Turismo e Variedades

• Cheques de viagem: As garantias apresentadas fazem dos cheques de viagem o dinheiro mais seguro que o turista pode levar no bolso. Entre as principais vantagens oferecidas pelas instituições que emitem o produto, estão o reembolso garantido em caso de perda ou roubo, a possibilidade de troca sem cobrança de taxas ou comissões e a ausência de validade.

O Banco do Brasil também emite cheque de viagem, em dólares americanos, em valores de US$ 50, US$ 100 e US$ 500. Eles podem ser usados em hotéis, restaurantes, lojas e demais estabelecimentos comerciais, instituições financeiras e na troca de valores. Fique atento a todo esse cenário econômico.

Fonte: O Globo

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Uma vida dedicada à obra missionária Pai de família, avô, empresário, advogado e adorador do Senhor e da Sua igreja, Milton Afonso revela sua história de quase um século de vida 38 REVISTA MAIS DESTAQUE

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ocê já deve ter ouvido falar do empresário bem sucedido Milton Afonso. Agora, o sujeito que gosta de ouvir e contar piadas, discutir assuntos bíblicos depois do almoço e que não esconde a felicidade de levar pessoas a Cristo nem todo mundo teve a oportunidade de conhecer.

O alcoolismo na vida de seu pai, os 15 dias de prisão, o sofrimento da tortura, o encontro marcante com o amor de sua vida, o dia em que dormiu com 60 milhões de dólares na conta bancária e acordou sem nenhum centavo e o motivo que o levou a ajudar pessoas, sobretudo em educação e saúde, são alguns dos assuntos abordados a seguir.

A convite de Milton, o doutor Rodrigo Silva viaja de São Paulo para o Rio de Janeiro mensalmente para, juntos, darem alguns estudos bíblicos. O apresentador do programa de TV “Evidências” disse que é interessante vê-lo sentado na sala de um apartamento, conversando a respeito de passagens do livro profético de Daniel. “Ele me mostrou que evangelismo não é apenas uma questão de dar dinheiro e financiar projetos, é mais do que isso, é envolvimento pessoal na proclamação da Palavra de Deus”, diz Silva.

Com seus planos de vida claros desde a infância, esse humilde servo do Senhor Jesus contribui mensalmente em prol da realização do sonho de aproximadamente 60 mil jovens estudantes em todo o mundo, a maioria alunos internos da Educação Adventista. Milton tem a convicção de que os conhecerão, um a um, na eternidade. Para entender a origem do sucesso desse homem desapegado ao dinheiro, atencioso e

solícito, apuramos essa história em parceria com o portal BrasilDiario. com e a Editora Faz Bem. Nascido em dezembro de 1921, sob os cuidados de uma parteira, na pacata Nova Lima (MG), Milton Soldani Afonso é filho de José Affonso Filho e Genebra Soldani. Porém, sua identidade demorou, digamos, um pouco para ser consumada (algo comum à época). Seus pais só conseguiram registrar o garoto 13 anos depois de seu nascimento, que, aliás, é motivo de orgulho. Sua mãe engravidou 11 vezes, mas somente três filhos sobreviveram.

De origem humilde, a família morava em uma modesta casa na região metropolitana de Belo Horizonte. Seu pai foi uma pessoa aventureira e bem intencionada, mas o jogo e a bebida eram suas maiores fraquezas. Para complementar a renda do lar, sua mãe costurava e fabricava pé de moleque e cocada artesanalmente. Ao chegar da escola, o garoto ia vender as guloseimas, descalço, pelas ruas. Algumas vezes, não resistia à tentação e comia parte do sustento de seu lar.

Sonhador, o pequeno já imaginava como poderia ajudar a família a sair daquela situação. Milton, hoje, lamenta o sofrimento vivido, mas tem um coração grato por todas as experiências. Diante das dificuldades, o jovem passou a reunir forças para seu viver a partir das histórias bíblicas narradas por sua mãe. A Palavra o encorajava para enfrentar os desafios, tal qual a história do menino Davi que venceu o gigante Golias. Nessa época, sua família mudou para a periferia de Campinas (SP). A casa simples ficava nos fundos de uma antiga serraria.

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1- Milton Afonso em seu escritório 2- Homenageado com a medalha da Inconfidência Mineira

Diante das dificuldades, o jovem passou a reunir forças para seu viver a partir das histórias bíblicas narradas por sua mãe. A Palavra o encorajava REVISTA MAIS DESTAQUE 39

capa Aos nove anos de idade, Milton teve o primeiro contato com a mensagem de esperança anunciada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Uma conferência dirigida pelo pregador Albert Hagen, em um salãozinho com capacidade para no máximo 50 pessoas perto de sua casa, foi um marco em sua vida. Nessa época, o menino sonhava em ser aviador como Santos Dumont, mas o desejo de Deus era outro em sua vida.

Em 1934, Milton ganhou uma bíblia de um padre, que o achava muito esperto. De volta a Minas Gerais, no mesmo ano, sua mãe o matriculou em um grupo escolar em Belo Horizonte. Uma professora avaliou que o garoto sabia muito mais do que as crianças da sua faixa etária. Ele dominava desde assuntos gerais às mudanças políticas que ocorriam no Brasil. Milton passou diretamente à 4º série.

Pouco tempo depois, por decisão de sua mãe, o menino foi estudar no Colégio Adventista Brasileiro (CAB), atual Unasp 1, em Capão Redondo (SP). A viagem de trem durou dois dias. Magro e pálido, a criança foi apelidada de “pepino” pelos colegas de classe. A vida de Milton definitivamente não seria a mesma. O Senhor tinha planos maiores, e um passo importante para toda essa história ocorreu em 1937, com o seu batismo pelo pastor Juan Meyer.

Prisão e avanço no ideal Já na universidade, em 1943, Milton se tornou líder político en-

Em abril de 1971, Milton criou a Golden Cross. Dez meses depois, a instituição atingiu a marca de mil associados tre os estudantes de Direito que se manifestavam em oposição ao presidente Getúlio Vargas. Houve um massacre, e dois estudantes morreram no confronto com os policiais. “A polícia me achou e fui levado ao Departamento de Ordem Política e Social, o DOPS, onde fui interrogado e maltratado durante toda a noite”, relembra Milton.

No dia seguinte, ele foi levado à prisão local, na Avenida Tiradentes.

Um dos companheiros de cela era Júlio de Mesquita Neto, que mais tarde se tornou advogado, jornalista e proprietário do jornal O Estado de S. Paulo. Depois de passar 15 dias detido, Milton decidiu sair de São Paulo e tentar a vida no Rio de Janeiro.

Esposa, Golden Cross e UNISA Recém chegado à “cidade maravilhosa”, ele conheceu a mulher mais perfeita aos seus olhos ao subir em um bonde. Tratava-se de sua futura esposa, Arlete da Silva. “Eu não podia tirar os olhos dela. Meu coração começou a pulsar mais rapidamente. Parecia um sonho. Foi amor à primeira vista”, declara o homem apaixonado. Quatro anos depois, o casal, enfim, pôde se casar, mais precisamente em fevereiro de 1947. Assim, Milton, aos 26 anos de idade, selava a união com sua amada. Uma família abençoada.

TRANQUILIDADE E BATISMO 3- Dr. Milton Afonso em sua residência, no Rio de Janeiro; 4- Cerimônia batismal: Milton Afonso e sua esposa, Arlete

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Todos os filhos do casal nasceram e foram criados em solo fluminense: Celso, Carlos, Neide e Paulo. Em dezembro de 1951, Milton colou grau de bacharel em Direito pela Faculdade de Niterói.

O plano de ser um advogado de sucesso passou a andar lado a lado com o desejo de contribuir na vida do próximo. Deus estava transformando o coração do Dr. Milton - e de sua família - para o seu grande plano de filantropia. Oito anos depois, mais uma ação divina: sua esposa Arlete foi batizada pelo pastor Roberto Rabello.

Dois anos depois, já com 40 anos, Milton teve um grande baque: a morte de seu pai. Contudo, como ele mesmo lembra, “antes da morte, meu pai se converteu e entregou o coração a Jesus”. Tempos após, sua mãe faleceu aos 92 anos.

Em abril de 1971, motivado pelos amigos João Alberto Persson e José Carlos Elias, o advogado decidiu criar a Golden Cross, instituição filantrópica com todo lucro direcionado a projetos educacionais, de assistência social e evangelização. Em junho desse mesmo ano, a empresa já funcionava em três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Dez meses depois, a instituição atingiu a marca de mil associados. Sucesso!

capa

MOMENTO FAMÍLIA Dr. Milton Afonso e sua esposa Arlete em dois momentos

O progresso foi ratificado em 1984, quando a Golden Cross se tornou a maior companhia de saúde na América do Sul e a quarta no mundo. Dedicação recompensada.

Porém, o advogado queria fazer mais, sobretudo na área educacional. E uma grande oportunidade surgiu no final de 1985, quando o então Ministro da Educação, Marco Maciel, pediu para Milton ir à Brasília. Ciente da ligação do advogado com o presidente Tancredo Neves e da escola agrícola que fundara em São João Del Rei a seu pedido, o ministro perguntou se a Golden Cross poderia assumir a administração da Organização Santamarense de Educação e Cultura (OSEC). O governo federal daria total apoio, menos na área financeira.

Tal proposta poderia se tornar parte da realização de seu sonho em ajudar estudantes carentes. Os negócios de Milton prosperavam rapidamente. Então, ele decidiu entregar tudo para a organização de sua máxima confiança, a IASD. Em 1987, o pastor Neal Wilson, então presidente mundial, respondeu ao empresário: “Sinceramente, apreciamos seu gesto generoso. Na verdade, o senhor está mais qualificado para dirigir um império tão grande como a Golden Cross.

Foi um gesto nobre de sua parte, porém assinaremos um documento devolvendo tudo ao senhor e sua família. A missão da igreja não é acumular edifícios, mas preparar pessoas para o Céu.”

Finanças, saúde e milagre Em meados de 1989, a empresa de saúde tinha mais de 60 milhões de dólares em bancos. Então, o inesperado ocorreu. No mesmo dia em que o presidente Fernando Collor tomou posse, foi assinado um decre-

to que confiscava todo o dinheiro em circulação no País. Na manhã seguinte, Milton acordou sem nenhum centavo no saldo. Pouco tempo depois, todas as instituições registradas no Congresso Nacional de Serviço Social tiveram seus valores liberados. Alívio generalizado.

Em 1994, mais um marco foi alcançado. Em 29 de dezembro, a OSEC passou a ser uma universidade plenamente habilitada, conhecida como UNISA (Universidade de Santo Amaro), que, posteriormente, se tornou a maior universidade particular na grande área metropolitana de São Paulo, com mais de 15 mil alunos, quatro belos campi e 36 cursos superiores. Mais de 25 milhões de dólares foram investidos entre 1985 e 1994.

O amor pelas crianças carentes e a paixão pela comunicação Por mais de três décadas, milhares de crianças e jovens têm sido cuidados e educados pelo ministério de Milton Afonso. O advogado também impactou milhões de pessoas através dos meios de comunicação. Ele começou a incentivar e apoiar a igreja a ter suas próprias emissoras. Em 1989, adquiriu a Rádio Ipanema, tradicional no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, foi iniciada uma verdadeira revolução na comunicação adventista brasileira: o advogado adquiriu outras 25 estações radiofônicas.

Em 1992, Milton sentiu o desejo de ajudar a montar uma rede de televisão por satélite que cobrisse o mundo. O investimento era alto, mas sua fé superava os obstáculos.

Assim, em 1997, o empreendedor doou duas grandes propriedades para serem usadas como um moderno centro de mídia. Além dos investimentos em equipamentos.

Em 1984, a Golden Cross se tornou a maior companhia de saúde na América do Sul e a quarta no mundo

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Investimento, sócios, testamento e a grande esperança Em 2011, a NT dá passos largos para alcançar as tendências do mercado de radiodifusão. Com uma programação diversificada e atendendo as exigências de telespectadores de todos os gêneros e faixa etária, o Canal da Esperança dobrou sua cobertura em TV aberta. Milton Afonso tem participação decisiva no negócio que resultou na transmissão da NT para praças importantes como Curitiba, Goiânia, São Paulo e Brasília.

Deus é seu melhor sócio e mantenedor. Por isso, ao decidir fazer um testamento, deve se lembrar do Seu melhor amigo e sócio mais fiel.

O homem que investiu milhões de dólares para salvar milhões de pessoas tem uma estratégia que pode levar muita gente para o Céu. Milton tem uma saúde invejável, uma memória espetacular e seu sonho mais real é ver a volta de Jesus.

DEPOIMENTOS ADMINISTRAÇÃO GLOBAL “Humildade, dedicação e interesse em objetivos nobres. Em sua vida, o Dr. Milton Afonso tem como alvo exaltar a Cristo e a mensagem do evangelho. Um instrumento nas mãos de Deus” (Pr. Ted Wilson, presidente mundial da IASD) DIVISÃO SUL-AMERICANA “Certa vez, um irmão que trabalhava em uma das instituições do Dr. Milton Afonso me disse: ‘Antes de perguntar sobre os negócios, ele quer saber se existe literatura da igreja disponível no escritório para que todas as pessoas possam ler e levar nossa mensagem’. Admiro seu desprendimento, seu espírito missionário e sua confiança em Deus” (Pr. Erton Köhler, presidente da DSA) “Um homem visionário, confiante, generoso, grato a Deus, com uma fé extraordinária e abençoado pelo Pai” (Pr. Edson Rosa, diretor de comunicação da DSA) REDE NOVO TEMPO “Na eternidade, Dr. Milton Afonso e sua família haverão de contemplar com alegria uma multidão de remidos que foram transformados pelo poder do Espírito Santo, graças ao seu empenho pessoal, como um instrumento de Deus na pregação do Evangelho” (Pr. Antônio Tostes, diretor geral da NT) SECRETARIADO “Admiro seu respeito para com Deus, colocando-O em primeiro lugar em tudo. É um pai dedicado, cônjuge fiel, empresário competente e um amigo sempre presente” (Laura de Souza, sua secretária) UNIÃO ESTE BRASILEIRA “Obrigado por se permitir ser um canal de bênçãos do Senhor” (Pr. Mauricio Lima, presidente da UEB) UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA “Um sincero agradecimento de todos os adventistas nordestinos” (Pr. Geovani Queiroz, presidente da UNEB) UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA “Um filantropo na real expressão da palavra. Maranata!” (Pr. Domingos de Sousa, presidente da UCB)

UNIÃO SUL-BRASILEIRA “Só o Céu poderá nos apresentar o número de pessoas eternizadas como fruto da vida de um homem chamado Milton Afonso” (Pr. Marlinton Lopes, presidente da USB) UNIÃO CENTRO-OESTE BRASILEIRA “Continue essa pessoa animada, divertida, espirituosa e que, acima de tudo, crê no reino de Deus e investe para esse crescimento” (Pr. Helder Roger, presidente da UCOB) UNIÃO NORTE BRASILEIRA “Reconhecemos e agradecemos sua disposição em ser um instrumento nas mãos do Senhor para ajudar na pregação do evangelho” (Pr. Leonino Santiago, presidente da UNB) UNIÃO BOLIVIANA “O Dr. Milton Afonso tem sido um grande incentivador e propagador do evangelho da salvação em rádios e na televisão da Bolívia. Graças” (Pr. Stanley Arco, presidente da UB) UNIÃO PERUANA DO NORTE “A igreja no Peru deve muito à generosidade do Dr. Milton Afonso, especialmente com a obra das rádios” (Pr. Orlando Ramos Giles, presidente da UPN) UNIÃO CHILENA “Hoje, graças a ele, o Chile conta com uma poderosa rede de comunicação, que alcança mais de 80% da população nacional” (Pr. Eber Liessi, presidente da UCH) UNIÃO PARAGUAIA “Humildade, desprendimento e amor inigualável à igreja. Arquiteto de incontáveis vidas de estudantes que forma profissionais qualificados” (Pr. Ignacio Kalbermatter, presidente da UP) REVISTA MAIS DESTAQUE “Temos muito a aprender com Milton Afonso, principalmente humildade e amor ao próximo. Que Deus abençoe esse imenso ministério” (Marcelo Inácio e Rafael Sampaio)

J.Washington é jornalista e escritor twitter.com/fazbem woconews.com/fazbem

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No ano 2000, a igreja passou a cobrir 50% do custo da faixa do satélite. O sonho de Milton alcançou as Américas do Sul e Central, e as regiões Sul e Leste dos EUA, além de Portugal e outros países da Europa Ocidental. Bênção. Por fim, ele comprou 68 estações de rádio ao redor do mundo. Assim, a Rede Novo Tempo de Comunicação (NT) - disponibilizada em português, espanhol e inglês - se tornou um poderoso meio de salvação.

“Embora minha posição na vida tenha mudado muito, uma coisa que o dinheiro não conseguiu mudar foi minha fé em Deus, a quem devo tudo que sou.

Toda a glória seja dada ao Senhor Altíssimo”, diz Milton Afonso. Em 2004, ele aceitou lançar sua biografia pela Casa Publicadora Brasileira (CPB), escrita por Manuel Vásquez.

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MARCELO INÁCIO

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Concílio Integrado da UCB

traça metas e objetivos para 2012 Por Redação MD / Fonte: UCB

A União Central Brasileira (UCB) organizou entre os dias 21 e 24 de agosto o Concílio Integrado, um encontro com todos os líderes de cada Associação de São Paulo, no agradável Monreale Hotel Resort, em Poços de Caldas (MG). O foco central do encontro ficou por conta da motivação para uma grande realização que está por vir: a distribuição de 12 milhões de exemplares do livro “A Grande Esperança” em todo o Estado de São Paulo em 2012. Uma oportunidade de levar o nome de Deus à sociedade paulista.

O pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana (DSA), destacou o comprometimento dos líderes envolvidos nesta missão. “Todos estão trabalhando minuciosamente para ter um livro em cada casa. Só a cidade de São Paulo deverá receber, em 24 de março de 2012, um total de cinco milhões de exemplares. Nessa data, estarei com o Pr. Ted Wilson (presidente mundial) acompanhando toda a movimentação para levar a esperança e abreviar a volta de Jesus”, afirmou.

Entusiasmado com a missão, o pastor Domingos de Sousa, presidente da UCB, destacou a unidade no trabalho. “Não teremos uma igreja envolvida se a liderança não se envolver. Isso foi fundamental para termos um excelente Concílio”, dis-

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se. “Agradeço a cobertura de todos os veículos de comunicação, inclusive destaco o papel que a Mais Destaque tem desenvolvido em São Paulo e no Brasil. Avancemos em nome do Senhor”, acrescentou.

Durante o evento, o que mais chamou a atenção para o pastor Laércio Mazaro, diretor de Comunicação da UCB, foram as mensagens espirituais, os momentos de oração e o desafio de levar os livros à população paulista. “É uma motivação grande, e todos nós estamos envolvidos nesse grande projeto”, diz.

“Neste ano, pudemos sentir uma unidade maior em função desse grande desafio. Acreditamos que 2012 será um excelente ano para cada irmão da igreja. Afinal, todos sentirão que podem fazer parte do milagre final da pregação do evangelho”, explicou o pastor Udolcy Zukowski, secretário da UCB. Marcelo Inácio e Rafael Sampaio, diretores da Revista Mais Destaque, compartilharam da mesma opinião a respeito dessa grande oportunidade evangelística ocorrida em território mineiro. “É um grande prazer participar de um evento dessa relevância. Os objetivos da igreja como um todo são grandes, ousados, em prol da plena propagação do evangelho.

Confiamos nesse sucesso em nome de Jesus”, disseram entusiasmados.

Distribuição dos 12 milhões de livros em São Paulo: • APSo – 500 mil • AP – 2 milhões • APL – 2,3 milhões • APS – 3 milhões • APV – 1,5 milhões • APAC – 1,7 milhões • APO – 700 mil • Educação da União – 300 mil Fonte: UCB

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Evolução de Deus Nos Estados Unidos, a população em geral preza por um direito de falar. A liberdade de expressão faz parte da constituição norte-americana. Sendo assim, o jornalista Keith Olbermann usou esse direito ao dar a notícia de uma pesquisa realizada pela Universidade do Texas sobre Criacionismo e Evolucionismo.

Ele começou a reportagem dizendo que “a mente é algo terrível para nos desperdiçar, mas, aparentemente, 15 milhões são desperdiçadas apenas no Texas”. Ele se referia à quantidade de pessoas (60%) que, de acordo com a pesquisa, acreditam que humanos e dinossauros coexistiram na Terra. O resultado realmente impressionou.

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Os entrevistados deveriam responder a pergunta: “Qual das seguintes afirmações mais se aproxima de sua crença a respeito da origem e desenvolvimento dos seres humanos?”. As quatro opções de respostas foram: A) Seres humanos foram desenvolvidos por milhões de anos originados de formas de vida menos avançadas, mas Deus guiou o processo (42%); B) Deus criou os seres humanos basicamente em sua presente forma há aproximadamente 10 mil anos atrás (24%); C) Seres humanos foram desenvolvidos por milhões de anos originados de formas de vida menos avançadas e Deus não participou do processo (17%);

SXC

Por Patrick Marques

D) Não souberam responder (17%). É evidente que Satanás tem artimanhas para “enganar, se possível aos escolhidos” (Mateus: 24-24), e essa é sua mais nova estratégia: dissimular a verdade bíblica. Como no Jardim do Éden a serpente não contou uma completa mentira, a teoria do criacionismo progressivo tampouco é uma completa mentira.

A comunhão diária diretamente com o Senhor, através de Sua Palavra, as Sagradas Escrituras, é o que nos aproxima da verdade única. “O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós” (João 14:17).

Saxofonista prodígio DIVULGAÇÃO

adventista começa a se destacar Por TADEU INÁCIO

Alguns talentos desenvolvidos em nossas vidas simplesmente não têm explicação. É o caso de uma das maiores revelações da música adventista, o saxofonista Carlos Eduardo, de apenas 11 anos. Nascido na cidade de Belo Jardim (PE), o pequeno músico, estudante do 6º ano (5º série) do Ensino Fundamental, vem se destacando. Tamanho reconhecimento lhe propiciou uma apresentação durante o Concílio Ministerial deste ano, além de participações no Programa Raul Gil, na Band e no SBT. A jovem promessa começou a esboçar seus primeiros acordes logo aos três anos de idade, quando ensaiou poucas notas em um teclado. Aos seis anos, a pequena joia ingressou na ban-

da marcial do Colégio Adventista, onde se interessou pelo tarol e, posteriormente, pelo saxofone. Um ano depois, o pequeno pernambucano iniciou seu aprendizado musical na Banda Filarmônica São Sebastião.

Após submetê-lo a um teste, o maestro José Vieira de Souza, o “Vavá”, disse que “nunca tinha visto uma criança que entendesse tanto de música”. Ele indicou aos pais do garoto que o levassem para o Conservatório Pernambucano de Música, onde foi prontamente aceito. “Não existe explicação para descrever o interesse do Carlos Eduardo pela música. Ele diz que se interessou pelo sax vendo o Caio Mesquita tocar”, afirma a mãe, Maria da Conceição.

Concílio Ministerial Carlos Eduardo recebeu o convite para se apresentar no evento deste ano, realizado em Foz do Iguaçu (PR).

Segundo ele, “representar a União Nordeste, principalmente a Educação Adventista, foi uma bênção”. A apresentação foi um sucesso.

O jovem saxofonista prepara seu primeiro trabalho no estúdio. “Estamos produzindo um CD Gospel, baseado nos hinários das igrejas”, revela seu pai, Leônidas Rodrigues.

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Arquiteto Ricardo Rossi distribui 1,2 mil livros adventistas na Casa Cor 2011 POR REDAÇÃO MD

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trabalho missionário pode e deve estar presente nas mais variadas situações do dia a dia. Propagar o amor do Senhor é missão de qualquer cristão. Com esse pensamento, o conceituado arquiteto adventista Ricardo Rossi levou à edição deste ano da Casa Cor um pouco da Palavra em seu espaço, que homenageava o trabalho desenvolvido pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) baseado na sustentabilidade. Aproximadamente 1,2 mil exemplares dos livros “Ainda Existe Esperança” e “Passaporte para a Vida” foram distribuídos aos diversos visitantes - autoridades políticas, personalidades e empresários.

Essa foi a segunda participação de Rossi - a primeira ocorreu em 2009 - no maior evento de Arquitetura e Decoração das Américas e

Thassanee Wanick e Ricardo Rossi

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o segundo em todo o mundo, que completou 25 anos recentemente.

Na edição deste ano, o espaço de Rossi foi o Loft Green Tech, que destacou a importância da consciência ecológica, aliando o progresso com a redução no impacto ambiental.

Dinâmico, o ambiente apresentava uma estrutura de fácil manutenção, pouco gasto de água e energia, além de uma construção limpa (madeira certificada), ou seja, reunindo itens fundamentais nesse quesito: redução do uso de materiais, reciclagem e doação. A natureza agradece.

Rossi homenageou o excelente trabalho desenvolvido ao redor do mundo pela ADRA e o engajamento social e ambiental de Thassanee Wanick, fundadora da Green Building Council Brasil (GBC Brasil) e consulesa da Tailândia. Ela é reconhecida

do planeta como uma simples ação: pintando os telhados de branco. Outra importante visita ocorrida foi a da ex-vice-prefeita de Londres, Nicky Gavron, que recebeu o livro “Final Events” (Eventos Finais).

De acordo com o arquiteto, “a ADRA foi homenageada porque tem tudo a ver com sustentabilidade, sobretudo em função dos trabalhos de socorro às vítimas de muitas tra-

pela preocupação em oferecer inovação em tecnologia verde, além de métodos de construção sustentável.

A idealizadora da GBC Brasil também é a criadora do projeto “One degree less” (Um grau a menos), que objetiva reduzir a temperatura

gédias ocorridas e outras ações que beneficiam a sociedade e o planeta como um todo”. A ocasião foi uma oportunidade de dar visibilidade às ações da ADRA e uma forma de obter parcerias sustentáveis para os projetos a serem realizados.

Nicky Gavron recebeu o livro “Final Events”

Thassanee Wanick, fundadora da Green Building Council Brasil (GBC Brasil), e Nicky Gavron, ex-vice-prefeita de Londres, prestigiaram o evento

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Bandinha Mimus: MARCELO INÁCIO

Projeto oferece louvor infantil e estudo bíblico aos pais POR REDAÇÃO MD

Evangelizar crianças e adultos.

Acertar dois importantes “alvos” com apenas uma ação cristã. Deste modo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Maria iniciou o projeto musical “Banda Mimus” (Ministério da Música Infantil) com crianças entre dois e seis anos. Além do louvor, a ideia, graças ao poder de Deus, fez surgir um novo grupo de estudo bíblico, formado por alguns pais dos pequenos “astros da música”, além de outros membros.

Observando a necessidade de criar uma atividade para essa faixa

etária, já que essas crianças não possuem atividades específicas, o Departamento Infantil da igreja criou o grupo, e vem colhendo bons frutos.

Desde maio, as coordenadoras do projeto - Aline Inácio e Carla Freire - realizam os ensaios nas tardes de sábado. Atualmente, 15 baixinhos compõem a banda.

O projeto, que consistia em oferecer atividades às crianças, pouco a pouco, tornou-se um grande ministério evangelístico. Alguns pais não são batizados, e no horário do ensaio esperavam as crianças sem

qualquer atividade. Então, Marcelo Inácio e Haroldo Freire passaram a oferecer estudos bíblicos a todos eles. A aceitação foi surpreendente.

Há três meses, o estudo é ministrado pelo ancião Marcelo Martins.

Siga esse exemplo. Que você possa tomar iniciativas como essa e fazer valer o poder dos ministérios da sua igreja. Ajude na formação do caráter de nossas crianças e, assim, ganharemos almas para Deus.

Confira os vídeos na Fanpage: facebook.com/bandinhamimus

Acappella arrecada bíblias para o projeto “Missão Calebe” POR SINVAL ARAGÃO

Louvor e doação. O concerto do Acappella, marcado para o dia 2 de novembro, no Credicard Hall, em São Paulo, vai arrecadar bíblias para o projeto “Missão Calebe”. Os exemplares serão recolhidos na entrada do local, e entregues para os representantes do Ministério JA. Em suas últimas apresentações no Brasil, o grupo norte-americano tem se envolvido em projetos sociais e evangelísticos. Em 2010, no concerto de São Paulo, foram arrecadados mais de quatro mil pacotes

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de leite em pó, que, posteriormente, foram entregues à ADRA. No Credicard Hall, o Acappella apresenta um concerto inédito com a formação atual (Malcolm Himes, Raymond Mobley, Zac George, Anthony Lancaster e Wes McKinzie) e o Acappella Classic (Gary Moyers, Keith Lancaster, George Pendergrass, Steve Maxwell e Kevin Schaffer). Na abertura, o Communion, Raiz Coral, Quarteto Vox e o vencedor do I Vocal Music Festival apresentam músicas à capela. Participe você também.

Para maiores informações acesse: www.acappellanobrasil.com.br

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Administração do HASP

se reúne em SP e objetiva melhorias POR MARINO OLIVEIRA

Seguindo o exemplo de Jesus, que evangelizou, ensinou e curou cada pessoa como se ela fosse única, os administradores do Hospital Adventista (HASP) de todo o País se reuniram em medos de agosto, no Hotel Ibis, em São Paulo, para uma importante reunião. Avaliação administrativa, informatização dos sistemas e o reavivamento da missão, entre outros assuntos, foram discutidos.

O intuito do encontro ficou por conta da avaliação administrativa geral e o andamento de alguns projetos pontuais, como a implantação do “Excelência em Servir”, que resultou no treinamento de mais de dois mil servidores dos hospitais; do sistema de avaliação “Acreditação Hospitalar”, um processo de certificação importante às unidades e que agrada aos pacientes; além da informatização de todos os hospitais do sistema.

No entanto, o projeto mais importante é o reavivamento da missão dentro dos hospitais. Os livros do Espírito de Profecia vêm sendo lidos e estudados pelos servidores. Assim, cremos que alcançaremos a prosperidade prometida pelos Céus se seguirmos a orientação profética. Nossos

capelães trabalham de uma forma direta e intensa junto aos pacientes, e alguns hospitais estabelecem alvos de batismos e classes de estudos.

A obra médica missionária é a única forma que Deus tem de comunicar Sua mensagem a determinadas pessoas. “Salvar é nossa natureza.”

“Quebrando o Silêncio” contra o bullying A luta contra o bullying encabeça o projeto nacional “Quebrando o Silêncio”, lançado em 27 de agosto em oito países sul-americanos. Em São Paulo, a data foi marcada com uma manifestação pública na Avenida Paulista, que contou com duas mil pessoas.

O termo bullying é utilizado para atos de agressão sistemática, praticados contra uma determinada pessoa.

Atualmente, essa violência física ou psicológica está ligada principalmente às crianças e adolescentes.

“Bullying acabe agora com isso” foi o principal apelo estampado em fai54 REVISTA MAIS DESTAQUE

xas e placas pelos manifestantes. Os voluntários pintaram os rostos e divulgaram o site da campanha (www. quebrandoosilencio.org).

“A expectativa é conscientizar a população por meio de campanhas preventivas e educativas. Esse mal está causando transtornos, inclusive nas escolas” comenta Maria Teresa Araujo, coordenadora do projeto na região Sul de São Paulo.

Essa foi a décima edição da iniciativa. Mais de 570 mil revistas para o público infantil serão distribuídas em todo o País.

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POR ANA PAULA RAMOS | Danúbia França

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Jovens da Freguesia do Ó

compartilham o bem por tadeu inácio | fonte: getúlio rocha

jovens, mas para todos os membros da igreja. Os jovens, realmente, estão engajados e querem fazer a diferença neste mundo. Sendo assim, idealizaram esse verdadeiro mutirão. Glória a Deus!

A ação contou com a participação de membros das diretorias dos ministérios Jovem, Desbravadores, Aventureiros e ADRA. Os mais velhos saíram para fazer recolta na região comercial próxima à igreja, enquanto os desbravadores e aventureiros distribuíram a grande quantidade de livros e revistas.

Após a ação, os participantes definiram o trabalho como “impressionante”.

Os próprios doadores da recolta jovem e as pessoas que receberam os impressos elogiaram a iniciativa. Muitos deles, por sinal, afirmaram o desejo de visitar a igreja para conhecer mais a respeito do trabalho de ajuda humanitária desenvolvido pela ADRA e sobre a esperança em Jesus. Missão cumprida!

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Esforço e envolvimento na missão deixados por Jesus à humanidade. Com esse pensamento, a diretoria Jovem da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) da Freguesia do Ó, zona Norte de São Paulo, realizou, no último sábado de julho, a força de trabalho “Compartilhando o Bem”. Dezenas de jovens saíram às ruas de toda a região para evangelizar e levar esperança à comunidade. Centenas de exemplares do livro “Ainda Existe Esperança” e da revista Mais Destaque foram distribuídos na ocasião.

Desde o início deste ano, a diretoria Jovem da IASD Freguesia do Ó vem trabalhando firme junto aos seus membros. Depois da realização de muitos programas especiais, ficou claro para a liderança da igreja que o JA não era apenas um horário para a juventude se reunir e participar do culto ou da programação da tarde. Eles preparam todos os cultos voltados não só para os

Restaurante Aspargus

parabeniza aniversariante da MD

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por REDAÇÃO MD

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Apreciar uma deliciosa culinária vegetariana e ainda por cima ser surpreendido com um bolo de aniversário é realmente uma honra.

Em meados de agosto, durante almoço no Restaurante Aspargus - localizado em frente à estação Brigadeiro do Metrô, na Avenida Paulista -, o diretor da MD, Marcelo Inácio, comemorou o seu 35° aniversário com um famoso “Parabéns pra você” e um delicioso bolo de chocolate ao final do almoço. Tudo preparado carinhosamente pelo casal Wilson e Clarisse Rossi. Marcelo, a equipe MD te deseja muita saúde, felicidade e grandes realizações! Que Deus seja louvado!

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D V D e D C a ç n Art’Trio la

” r o v u lo e d s “4015 dia sessões - totalizando quase 1,5 mil pessoas presentes -, o terceiro projeto dos músicos contou com a participação de importantes vozes do cenário evangélico. “Convidamos algumas pessoas especiais: Rafaela Pinho, Luiz Cláudio, Irmão Lázaro, Família Soul, Coral Jovem do IAENE, além de outros músicos”, destaca Darlene.

Segundo o trio, o projeto foi desenvolvido minuciosamente por mais de um ano. A intenção era lançá-lo em meados de 2009, porém, por alguns motivos profissionais, o material acabou sendo postergado. Para alívio e felicidade dos admiradores deste ministério, esse lançamento marca também o retorno do Art’Trio aos estúdios depois de dez anos.

“Diminuímos o ritmo. Nunca chegamos a parar totalmente. Muitas pessoas achavam que tínhamos parado.

No início do trio, viajávamos sempre e ficávamos muito tempo fora de casa”, diz Darlene. “Começou a ficar muito cansativo. A relação com a família também vinha sendo prejudica-

da com isso. Optamos por cantar apenas aos finais de semana”, emendou.

A resposta do público tem sido absolutamente positiva. “Graças a Deus, tanto o CD como o DVD têm sido bem aceitos, e em São Paulo não é diferente”, afirma Dieny. Durante a passagem pela capital paulista, o grupo concedeu entrevistas na Rede Novo Tempo de Comunicação (NT).

De olho no futuro, o Art’Trio já tem um projeto para o ano que vem. De acordo com as cantoras, será lançado um projeto de músicas tradicionais, contendo algumas composições do hinário adventista com o trabalho de outros cantores cristãos.

Distribuição exclusiva Em São Paulo, o “4015 dias de louvor” é disponibilizado exclusivamente na loja Total Gospel, na Rua Conde de Sarzedas, 224, Centro/SP. Fone: (11) 3207-8928 Site: www.lojatotalgospel.com.br Contato: www.arttrio.com.br twitter.com/art_trio

DIVULGAÇÃO ART’TRIO

Recentemente, o Art’Trio completou 11 anos de história. Oração, comprometimento e fé são itens necessários para atingir essa importante marca. Sendo assim, Bau - também conhecido como Marcos Lima -, Darlene Lima e Dieny Meira têm motivos de sobras para comemorar essa data tão especial. Pensando nisso, o grupo baiano lançou no primeiro semestre deste ano o projeto independente “4015 dias de louvor”. Uma verdadeira celebração de gratidão.

Disponibilizado em CD e DVD, o trabalho foi gravado em 2009 e compreende uma coletânea de antigos sucessos dos CDs “Amor e Graça” e “Contraste”, além de músicas inéditas, imagens dos bastidores, de algumas turnês e testemunhos. Para Dieny, o pior momento do trabalho foi definir o repertório. “Escolhemos 23 canções para o DVD e 17 para o CD. Foi uma tarefa difícil”, revela.

Gravado no belíssimo Teatro Amélio Amorim, em Feira de Santana (BA), durante quase oito horas, em duas

POR REDAÇÃO MD

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POR REDAÇÃO MD

Culto marca lançamento da revista

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gradecer e louvar a Deus pela oportunidade concedida por Ele em desenvolver mais um veículo que propague a Palavra e todos os Seus ensinamentos. O lançamento oficial da Revista Desbravar ocorreu em uma atmosfera de muita oração e adoração no último sábado de agosto (27), na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Casa Verde. Mais de 100 pessoas compareceram nessa ocasião mais do que especial.

Os membros presentes tiveram a oportunidade de ouvir a pregação do pastor Paulo Fernandes, da Associação Paulista Leste (APL), e as mensagens musicais de Daniel Ribeiro e Marcos Fernando (também conhecido como Batata).

A nova revista dos desbravadores nasceu em meados do primeiro semestre deste ano para atender aos anseios, dúvidas e questionamentos da galerinha dos Clubes espalhados por todo o nosso Brasil, inclusive a diretoria e os pais.

De fácil compreensão, a publicação objetiva suprir as necessidades dos jovens, os tornando mais compro-

metidos com a pregação do evangelho, o bem estar da comunidade e da igreja de uma forma geral.

“Temos a convicção de que essa revista será um marco na vida de cada desbravador. Afinal, eles carecem de um material produzido especialmente para eles. Esperamos, humildemente e com muita responsabilidade, fazer a diferença na vida dessa juventude”, acredita o diretor comercial Rafael Sampaio.

Lopes Henrique, diretor de jovens da IASD Casa Verde, espera que a publicação seja uma fonte de referência para os clubes de todo o Brasil. “Torço para que, através dela, possamos integrar os objetivos e canalizar as energias para desenvolver e capacitar os jovens a desempenhar um papel de extrema importância para os últimos momentos deste mundo”, analisa.

Atualmente, a Desbravar é disponibilizada na versão online, via internet. No entanto, o intuito de toda a equipe é torná-la impressa o quanto antes. Uma enquete realizada no site da revista ratificou esse desejo desbravador.

“Os desbravadores são bombardeados pela internet com informações e conteúdos não coerentes com os princípios cristãos. Assim, a Desbravar veio para ser algo a mais do que apenas um entretenimento para eles, veio para literalmente desbravar o interesse desbravador em buscar ideais e se aproximar mais de Deus”, afirmou William Guimarães, diretor de Desbravadores da IASD Casa Verde.

As palavras do diretor executivo Marcelo Inácio traduzem o intuito da revista. “Dedicamos este projeto neste culto de consagração.

A revista Desbravar já é uma realidade, e que o Senhor continue usando todos nós da equipe para guiar esse serviço em direção aos Seus ensinamentos”, diz.

E você, meu amigo desbravador, divulgue a revista através das redes sociais e toda a internet. Convidamos a todos para desbravar a missão de abreviar a volta do nosso Deus”. O desafio está lançado. Para essa empreitada, não existe outra saída: Desbravar é preciso!

Maranata!

Acompanhe a Desbravar na internet: www.desbravar.com.br facebook.com/desbravar twitter.com/desbravar_

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Sucesso absoluto

Primeira programação do Mega Domingos supera todas as expectativas POR REDAÇÃO MD | COMUNICAÇÃO IASD VILA MARIA

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THIAGO SIE

IRO

edição 2011 do Mega Domingos começou, como dizem por aí, a todo vapor, graças a Deus. A noite do dia 21 de agosto marcou o início da série especial de dez programas com o tema “Milagres”. Segundo Jarbas de Araujo, “a quantidade de pessoas surpreendeu, além do alto número de visitantes. Um verdadeiro sucesso”. Estima-se que mais de 500 pessoas prestigiaram a programação. Um batismo encerrou a primeira data do evento.

A ocasião teve início com os lindos louvores de Tatiana Costa.

Depois, a cantora Márcia Laiane testemunhou sobre a transformação e o milagre que o poder de Deus exerceu em sua vida. O Senhor age com Seu poder transformador, renovador e milagroso. Amém!

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Em seguida, o Pr. Alexandre Martins (Departamental de Jovens da Associação Paulista do Vale APV) falou sobre o sofrimento e a fome que Jesus Cristo passou no deserto, a fim de nos alimentar com a Palavra de Deus (Mateus 4:4).

“Você não está aqui por acaso.

Você está aqui porque Deus te pegou pela mão e te trouxe aqui. Deus tem um milagre para fazer na sua vida”, ressaltou aos presentes. O pastor lembrou ainda que Cristo venceu a morte para nos dar a vida.

“Eu não sei por qual deserto você está pisando hoje, mas Jesus já passou por esse deserto por nós.”

Por fim, o batismo de Daniel Silva destacou o propósito desta programação, pois um novo milagre de Deus trouxe para o mundo uma nova vida. Ele decidiu entregar seu

coração a Jesus através das águas do batismo, mais uma vida transformada pelo milagre do Pai. Jarbas ratificou a importância do Mega Domingos. “Tenho a convicção de que esse projeto proporcionará verdadeiros encontros de Jesus com pessoas que precisavam da atuação do Seu poder”, disse.

Ao falar da sequência dessa programação, o adventista mostra entusiasmo e muito otimismo. “O primeiro domingo nunca começa com lotação máxima. Isso já me surpreendeu positivamente. A resposta dos membros vai aumentando de acordo com a sequência da programação”, conclui.

Convide sua família, seus amigos, para esse encontro com Jesus e com Sua Palavra. Venha sentir algo novo em seu viver!

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Pr. José Venefrides Música: Ana Beatriz

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s férias, para a maioria das pessoas, representam momentos de descanso.

Pernas para o ar? Não para os jovens que participaram do Projeto Calebe.

Eles dedicaram 15 dias de descanso para trabalhar como representantes de Cristo. Os 92 calebes da região Sudoeste do Estado de São Paulo foram divididos em seis lugares: Iaras, Araçoiaba da Serra, Iperó, Votorantim e Sorocaba (B. Éden e Vila Fiori).

O que motivou Fabrício Matias, estudante do 1° ano do Ensino Médio, a ser um calebe foram as experiências que ele ouviu e viu dos outros membros que participaram nos anos anteriores.

E agora ele pode ter suas próprias experiências.

“Eu quis sentir na pele o que é trabalhar para Deus verdadeiramente. Trabalhar o ato, não só ouvir, mas como servir ao Senhor de verdade. É muito bom trabalhar para Ele”, diz.

Cada um deles tem histórias emocionantes para contar. Em Araçoiaba da Serra, Fernanda Pedrosa, estudante do 3° ano de Fonoaudiologia na USP, em Ribeirão Preto, relata que passou por várias histórias interessantes, e uma delas,

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Realização Calebe • 8 Escolas Cristãs de Férias - mais de 400 crianças atendidas; • Visitas missionárias em todas as casas atendidas pelos jovens; • Mais de 100 estudos bíblicos;

DIVULGAÇÃO APSo

• 8 séries de evangelismo – cada uma com duração de uma semana.

soas batizadas e 15 membros que moram no assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Eles frequentam a igreja de Águas de Santa Bárbara (a 10 quilômetros da cidade).

Tamirys Vaz, formanda em Pedagogia no IASP, conta que foram realizados vários projetos comunitários em Iaras. “Nós fizemos a Escola Cristã de Férias com crianças de cinco a 12 anos. Junto com a Secretaria de Saúde local, desenvolvemos um trabalho voluntário limpando a casa de pessoas que estão doentes.

Também ficamos responsáveis pela conferência no período da noite e por 40 estudos bíblicos”, conta. Com a ajuda dos jovens calebes na preparação do território na cidade de Iaras, a APSo prevê a construção de mais uma igreja já em 2012.

Para alcançar o melhor resultado possível, os calebes dão o

melhor de si e não têm moleza. Karine do Nascimento, estudante de Equinocultura, disse que o grupo de Votorantim acorda cedo para o culto e para tomar o café da manhã. “Às 8h da manhã nós saímos para fazer a Escola Cristã de Férias e só voltamos para almoçar. Depois das 13h30 temos que sair de novo.

Como o outro lugar é longe, é preciso pegar um ônibus. A viagem dura aproximadamente 30 minutos. À noite, um grupo faz o evangelismo, depois fazemos um culto agradecendo as bênçãos do dia e programamos a Escola Cristã de Férias do dia seguinte”, revela.

Os jovens realizaram ainda cultos em praça pública, limpeza de praças e casas, visitas a idosos, curso de culinária e campanha de alimentos para pessoas carentes.

Apesar do trabalho, os calebes garantem que valeu todo o esforço.

Mariana Jósimo é jornalista da APSo

DIVULGAÇÃO

em especial, a marcou. Durante uma visita feita ao casal José e Zilda, ela descobriu que eles haviam perdido o filho mais velho assassinado.

Fernanda, juntamente com sua dupla, Gabriel Chanan, ia diariamente à casa deles conversar sobre Deus e Seu imenso amor.

Em uma dessas visitas, José revelou que depois do ocorrido guardou rancor em seu coração.

“Nós fomos lá para falar do amor de Deus, e ele disse que ia matar o homem que tinha matado o filho dele. Ele desistiu dessa ideia por causa da nossa presença. Então, foi muito gratificante para nós saber que Deus não faz nada por acaso”, afirma Fernanda.

Na cidade de Iaras (a 282 quilômetros da capital paulista e com pouco mais de seis mil habitantes), não há uma Igreja Adventista do Sétimo Dia. Existem apenas três pes-

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estilo

Daminha e pajem devem sentar próximos ao local onde a daminha vai ficar, ou seja, nas cadeiras lá da frente para dar mais segurança às crianças.

Quando for organizar o famoso cortejo de entrada, lembre-se que o pajem entra carregando a almofada com as alianças ao lado da daminha, que leva consigo sua cestinha.

Se você tiver apenas um de cada, eles entram e se posicionam do lado esquerdo da igreja. Agora, se você tiver mais de um, pode ir além e formar pequenos casais para entrarem juntos, ficando um de cada lado da igreja. Vale o treinamento.

Há uma pequena diferença entre damas e daminhas. As damas de honra, em geral, são moças entre 13 e 24 anos. Atualmente, poucos casais optam por ter damas de honra, já que esse papel é desempenhado pelas madrinhas. Quando se tem damas de honra, o traje deve acompanhar o estilo do vestido da noiva. Geralmente, a noiva escolhe um modelo para todas elas em tons claros, como lilás ou salmão. É importante padronizar arranjos e penteados também.

Já a daminha pode ter entre 3 e 8 anos, e pode vestir trajes brancos, tons pastéis, entre outros. Se

Dúvidas ou sugestões sobre estilo, envie email para: redacao@maisdestaque.com.br

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a cerimônia ocorrer pela manhã, pode até ter um pouco de estampa; se for à noite, prefira os modelos com rendas e detalhe em cetim. Os pajens vão sempre de terninhos, preferencialmente de tons escuros e camisas brancas. O sapato deve ser de verniz e de amarrar.

Daminhas estilosas Todos sabemos que os trajes das crianças variam de acordo com a idade delas, com a decoração do ambiente ou o estilo do casamento. Sendo assim, os trajes devem combinar e, principalmente, estar de acordo com o vestido da noiva.

Isso não significa que deve haver o mesmo modelo para todas.

Um momento tão especial como esse merece uma atenção igualmente especial no que diz respeito ao “look” das pequenas. Ciente dessa necessidade, a Europa Noivas oferece vestidos às daminhas, independente da idade, de qualidade e atualizados com o que há de mais moderno na indústria têxtil.

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liliya migalchan é gerente da Europa Noivas

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O

clima de tensão por parte dos convidados aumenta.

O noivo já não aguenta mais de tanta ansiedade. A igreja se silencia e surgem a noivinha e o pajem. Não há como negar: a grande maioria concorda que em um casamento o momento de maior destaque é, de fato, a entrada da noiva, mas é indiscutível que um dos instantes que arrancam mais suspiros - aqueles “Ah! Que fofos!

Que lindos!” - é a chegada dos noivinhos à igreja.

Costumeiramente, a daminha entra com o pajem, carregando consigo uma cestinha com pétalas de rosas ou até mesmo a bíblia. A quantidade delas fica ao critério dos noivos, mas há quem diga que convidar apenas uma, dependendo da idade, pode não ser uma boa escolha, já que existe a probabilidade de a criança ficar inibida com a situação. Juntas, elas tendem a se sentirem mais seguras.

Seja qual for a idade da daminha, a noiva e os familiares devem explicar com bastante antecedência o que a criança tem que fazer.

Assim, ela vai ficar mais calma.

Ensaiar em casa pode ser uma boa alternativa. E lembre que os pais

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seu direito

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Direito à vida E

ste artigo questiona um dos problemas mais embaraçados de ordem jurídica, religiosa e social em questão: a transfusão de sangue. Tema amplamente debatido por teólogos, juristas e sociólogos do mundo contemporâneo, porém, até agora, sem uma definição que encerre tais debates.

Essa complexidade se prende, inicialmente, ao fato de todos os homens terem direito à vida. Ninguém poderá ser privado arbitrariamente dela, sob pena de agressão à lei penal e responsabilização criminal, garantido na Constituição Federal, a qual o consagra como o mais fundamental de todos os direitos.

O debate insurge quando o médico se depara com um quadro clínico do paciente, que passa a exigir o procedimento médico (transfusão de sangue), sem o qual o doente corre risco de morte.

Todos nós sabemos que a função do médico - e da medicina - é salvar o doente, sendo esse um princípio ético dos profissionais da saúde. Porém, apesar desse louvável princípio, há de se considerar que a Carta Magna de 1988 consagra em seu artigo 5º, inciso VI, a

inviolabilidade da liberdade de crença, daí porque, em obediência à nossa Constituição, ninguém tem o direito de violar a liberdade religiosa de outrem.

Por esse motivo, surgirá, inevitavelmente, um grave problema ao realizar uma transfusão de sangue em pacientes de determinadas religiões. A doutrina seguida por eles se tornará um grande obstáculo em todo esse processo. Tal discussão surgirá em função de uma colisão de direitos: à vida e à liberdade de crença. E agora? Pergunta a ciência médica. A mesma indagação fará os profissionais da área jurídica.

Então, como deve ser solucionada a questão se uma pessoa de determinada religião se negar à transfusão de sangue?

Já que sua crença a faz acreditar que esse método seja um pecado capital.

Ainda que o direito à vida seja o Direito dos Direitos, quando houver colisão entre este e outro direito fundamental, a solução só poderá ser encontrada por meio de uma ponderação, de modo que um direito fundamental não aniquile por completo o outro, mas, sim, que com este coexista em harmonia.

João Mariano da Silva é advogado criminalista, especialista em direito de família, em regularização de documentação imobiliária e direito da propriedade

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“Temos plena convicção de que, no caso da realização de transfusão de sangue em pacientes que não aceitam esse tratamento, o direito à vida se sobrepõe ao direito à liberdade religiosa, uma vez que a vida é o pressuposto da aquisição de todos os outros direitos. Além disso, como já colocado, a manutenção da vida é interesse da sociedade e não só do indivíduo. Ou seja, mesmo que, intimamente, por força de seu fervor, ele se sinta violado pela transfusão feita, o interesse social na manutenção de sua vida justificaria a conduta cerceadora de sua opção religiosa” (Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil. SP: Saraiva, 2008 v.III).

Tenho absoluta certeza que, em se tratando da realização de transfusão de sangue em pacientes que se recusam a aceitar esse tipo de tratamento, o direito à vida deve estar acima do direito à liberdade religiosa, já que a vida é a base para a aquisição de todos os demais direitos.

A manutenção da vida é de interesse de toda a sociedade e não deve se limitar às decisões de um só indivíduo ou grupos étnicos ou religiosos.

Escritório: Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 135 - CEP 07114-000 Tel.: (11) 2443-1064 | Cel.: (11) 99155957 | e-mail: jo.marianosilva@uol.com.br

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TEXTO: CONTO FOLCLÓRICO ORIENTAL | ADAPTAÇÃO: BÁRBARA J. S. KOPITAR | ILUSTRAÇÃO: MADALENA IROKAWA

A Semente da

Verdade

O imperador estava ficando velho e precisava achar alguém que ficasse em seu lugar, liderando a nação. Sem filhos ou parentes próximos, ele não sabia como encontraria alguém digno para esse posto.

Então, certo dia, ele teve uma ideia. Resolveu chamar todos os meninos do reino.

No dia marcado, havia milhares de pequenos súditos. Todos os meninos do reino estavam lá, ansiosos. Um deles se chamava Yong, um ótimo garoto: obediente aos pais, amigo e muito perseverante.

O imperador disse aos meninos: - Crianças, preciso escolher o meu sucessor entre vocês e, para isso, vou lhes dar uma tarefa. Darei algumas sementes para cada um de vocês cultivarem. Daqui a um ano, aquele que me trouxer a planta mais bonita sentará nesse lindo trono para dirigir a nação.

Yong se dedicava ao jardim de sua casa. Cada planta que ele cuidava crescia viçosa e forte. Ao receber as sementes do grande líder, ele logo tratou de plantá-las em um lindo vaso, cuidando diariamente: água fresca e luz solar de sobra.

O tempo foi passando e as sementes não brotavam. O menino fez tudo o que podia, mas seus esforços não adiantaram. O esperado dia ia se aproximando. Yong estava apreensivo, preocupado, e resolveu conversar com seu avô, que disse: - Você é honesto. Vá até o imperador e fale a verdade. Diga que você se dedicou ao máximo, mas as sementes não brotaram. Não se envergonhe. Devemos agir assim com todas as pessoas.

O dia marcado, enfim, chegou.

Todos os meninos deveriam apresentar suas plantas ao imperador. Já no local, Yong ficou assustado ao ver que cada menino levava uma planta mais linda do que a outra.

O imperador pediu que todos fizessem uma fila, e chamava um por um para examinar a planta. Entretanto, ao olhar a planta de cada menino, ele não sorria.

Yong ficou muito nervoso, tenso, pois se o imperador não estava aprovando nem as plantas mais maravilhosas, o que diria do seu vaso totalmente vazio e sem graça?

O garoto era o último da fila.

Mas, finalmente, sua vez chegou e

não dava mais para adiar o encontro “assustador” - pelo menos para ele.

- Vejamos, meu jovem, o que você tem para mim? – perguntou o imponente imperador.

Yong se aproximou, baixou a cabeça e começou a chorar. Mostrou o vaso ao imperador e disse: - Senhor, eu sou jardineiro e cuido de todas as plantas da minha casa. Sou perseverante e não desisto facilmente, mas, por mais que eu tenha me esforçado, elas não brotaram. Meu avô me ajudou a pensar sobre o que eu deveria fazer e eu escolhi dizer a verdade. Perdoe-me, mas tudo o que tenho a oferecer é esse vaso vazio e sem vida.

Porém, para a surpresa de Yong, o imperador disse sem rodeios: - Não se envergonhe, garoto, você agiu da forma mais correta. Na realidade, isso é uma grande virtude. Eu queimei todas as sementes e, portanto, nenhuma delas poderia germinar. Dentre todas as crianças, você foi o único que me disse a verdade e que plantou a semente verdadeira. Por isso, você será o meu sucessor e tenho certeza que será um excelente imperador.

A Tia Helenita possui esta e outras histórias em feltro. Diversão e entretenimento às crianças!

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aconteceu comigo

TADEU INÁCIO

AO LADO

DELE A

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cantora Ana Caram desperta o sentimento de emoção às plateias do mundo inteiro ao cantar hinos de louvor. Seja em português, inglês, espanhol, não importa. Porém, sua história de vida não se resume a um verdadeiro conto de fadas como muitas pessoas podem achar quando a veem nas igrejas por aí. A busca incessante pelo sucesso e os interessados pelo dom musical da jovem quase a fizeram tomar rumos bem diferentes do que aqueles traçados pelo Criador em sua vida.

Natural de Presidente Prudente (SP), Ana nasceu em uma família heterogênea no aspecto religiosidade.

“Sou filha de pai católico e mãe presbiteriana. Tenho quatro irmãos. Quando criança, cheguei a frequentar a igreja da minha mãe”, conta. Nessa época, influenciada pelos pensamentos e palavras da avó, a pequena tinha a imagem de um Deus bravo, que castigava e tirava as pessoas do mundo. Aos 12 anos, ela “brigou” com o Senhor por Ele ter levado o pai de um amiguinho próximo. A partir daí, começaram seus questionamentos.

A proximidade com a música veio desde o berço, já que Ana começou a cantar ainda pequena, em casa, com o pai e os irmãos. Todos já notavam o talento da garota. Seus familiares optaram em seguir como músicos amadores ao mesmo passo que a jovem talentosa

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decidira permanecer no ramo. O tempo passava, e Ana - já na busca pelo sucesso - aprimorava suas técnicas vocais. “Comecei a cantar profissionalmente, contra a vontade dos meus pais, aos 20 anos, quando saí de casa.

Nessa fase, eu era uma pessoa rebelde e arrogante”, lembra.

Contudo, a cantora foi “cuidar de ser famosa”, como ela mesma diz.

Aos 24 anos, gravou seu primeiro CD de bossa nova. Com o tempo, Ana foi notando que o cenário apresentado nas noites paulistanas a incomodava.

“Era um preço muito caro, e eu não queria pagá-lo. Sentia-me vazia e sozinha. Achava que iria enlouquecer por ver tanta coisa feia. Comecei a ficar depressiva. Buscava algo que me explicasse neste mundo”, relata.

Em dúvida, nesta época, a cantora passou a frequentar várias religiões, seitas e filosofias. Entre elas, espiritismo, candomblé, santo daime, messiânica, saint german, budismo, mórmon e até terapias com cristais.

“Volta e meia, eu sentia que não tinha mais jeito. Por muitas vezes, em depressão profunda, tive vontade de morrer, mas eu pensava em meus pais e desistia”, revela.

O tão almejado sucesso começava a se tornar realidade quando ela foi convidada por Paquito D’Rivera, um grande saxofonista de jazz , para participar de um festival na Finlândia e cantar no Carnigie Hall, em Nova York. O sucesso destes eventos resultou em um contrato com uma gravadora norte-americana, onde gravou oito CD’s. Seu primeiro trabalho contou, inclusive, com a participação do saudoso músico Tom Jobim.

Ana viajou o mundo para divulgar esses trabalhos. Europa, Estados Unidos, Caribe, Angola, Tailândia, Singapura, Japão, entre outros. Participou de grandes festivais de jazz, teve críticas publicadas no jornal The New York Times e nas melhores revistas do ramo em todo o mundo.

Cantou com inúmeros famosos. Tudo parecia ir de vento em popa na vida dela. Ledo engano.

Convite amigo “Passei 30 anos da minha vida buscando preencher um vazio dentro de mim. Pensava que tudo iria passar quando eu atingisse o sucesso. Nada feito”, diz. Já em São Paulo, sua história de vida começou a mudar quando

O desejo e a curiosidade de aprender mais a respeito da bíblia falava mais alto. O Espírito Santo agia em seu coração. “Esperava ansiosamente a semana passar para ter aquele encontro com o grupo. Nesse meio tempo, minha carreira estava parada, pois eu não tinha vontade de cantar, de compor”, revela. A partir daí, Ana teve um recomeço: voltou a compor e a cantar. Sua primeira composição nessa nova fase foi “Pura Luz”.

Certo dia, durante um dos estudos, ela sentiu que Deus tinha um plano preparado para sua vida. “Foi a descoberta mais grandiosa da minha vida. Descobri que eu poderia ter a vida eterna ao lado dEle”, conta. Pouco a pouco, a cantora foi per-

foi convidada por um casal amigo – Gilson e Aline Cornette – para frequentar um grupo de estudo bíblico semanal. Ana, ainda descrente, achou que seria mais uma inútil tentativa. “Eu tinha um preconceito muito grande com quem andava com a bíblia debaixo do braço, achava careta”, relembra.

Durante um dos estudos, ela se deparou com João Paulo Beraldinele, uma pessoa que, segundo os demais frequentadores, poderia responder muitas de suas questões pessoais.

“Eu o bombardeei com muitas perguntas e, pela primeira vez na minha vida, pude obter respostas que tinham certa lógica, que começaram a aquietar o meu coração”, lembra.

Nessa época, ela achava que amar o próximo, cuidar do templo do Espírito Santo - o corpo -, deixar de beber, não comer coisas que fazem mal, entre outros sentimentos e atividades, eram coisas difíceis de praticar.

cebendo que Deus queria somente o seu coração, nada além daquilo. “Procurei aprender mais sobre a Palavra, e então li: ‘Conhecei a Verdade e ela o libertará’. Descobri também o que significa liberdade. Era algo muito diferente do que eu tinha em mente”, revela emocionada.

Casada desde 1996 com Marcelo Duarte - com quem tem dois filhos: Gabriel e Vitória -, Ana optou belo batismo tempos depois. Para a alegria do esposo e dos filhos, a cerimônia ocorreu em 2005, na Igreja Adventista Comunidade Árabe, na Vila Mariana. Além da discografia já citada, ela gravou dois CDs de música sacra, e continua colecionando apresentações ao redor do mundo. Atualmente, essa linda família frequenta a igreja do UNASP – Engenheiro Coelho, onde também reside.

Tenha Deus como seu melhor amigo, seu exemplo, sua luz, onde quer que vá.

“Passei 30 anos da minha vida buscando preencher um vazio dentro de mim”

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reflexão

As Quatro Sementes E llen G. White, na página 33 do livro “Parábolas de Jesus”, escreveu: “Por sua simplicidade, a parábola do semeador não tem sido apreciada como devia”. Em Marcos 4:1-2, lemos que “Jesus começou a ensinar perto do lago da Galileia. A multidão era tão grande, que Ele entrou e sentou-se em um barco perto da praia, onde estava o povo. Jesus usava comparações para ensinar muitas coisas”. A Palavra apresenta uma estrutura natural, que divide a parábola em quatro sementes. No contexto de nossa missão, vejamos em qual delas nos encaixamos: 1º Semente (v.4): “Caiu junto do caminho, vieram as aves do céu e a comeram”. Jesus esclareceu no v.15 dizendo: “E os que estão junto do caminho são aqueles em que a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada em seus corações”.

Em muitas vezes, é o estudo bíblico que fracassou antes da série ser completada ou os que desistem da classe batismal. São pessoas que aceitam de início, mas, depois, arrumam quaisquer desculpas para abandonarem o barco.

2º Semente (v.5): “Caiu sobre pedregais onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda”. Os versos 16 e 17 dizem: “E da mesma maneira que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem, mas não tem raiz em si mesmo...”. Esse trecho relata as decisões emotivas e precipitadas, às vezes repletas de interesse.

Já os que “não possuem raiz” são as pessoas que não permanecem por muito tempo na igreja. Elas não suportam as primeiras provas ou o descortinar de uma nova realidade de vida. Geralmente, usam pretextos para sua não permanência.

3º Semente (v.7): “Caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto”. Dando sequência, nos versos 18 e 19 lemos que “e outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; Mas os cuidados deste mundo, e os

enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entretanto, sufocam a palavra e fica infrutífera”. Em nenhum desses versos Jesus Cristo disse que essa semente morreu, mas destacou que ela ficou e não frutificou. Talvez, esse grupo seja dos membros que, devido os seus pecados arraigados e acariciados, não trabalham em favor de sua igreja, não procuram crescer na fé e não prosseguem em conhecer ao Senhor.

Ou seja, são infrutíferos.

4º Semente (v.8): “E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu 30, outro 60, e outro 100”. Graças a Deus pela 4º semente! Finalmente, chegamos ao áureo grupo de irmãos e obreiros convictos de seu dever, que ajudam direta ou indiretamente, de alguma forma, as campanhas oficiais da igreja. Esses ainda dobram os joelhos, oram e choram pela missão.

Ser adventista é ter uma missão assumida, pois Deus confiou a Sua igreja remanescente à humanidade (Apocalipse 14:6). Jesus salientou os benefícios em sermos produtivos. Em nenhum lugar da bíblia encontramos que devemos converter o mundo todo, mas, sim, “ide por todo o mundo e pregai o evangelho” (Marcos 16:15).

SXC

divulgação

paulo fernandes é pastor e departamental de jovens da APL

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