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nº ANO 08 | Nº 44 | MAI/JUN | 12
www.maisdestaque.com.br
COMO
CONHECI Milton Afonso
PODE SER ABERTO PELA ECT.
Eliana Coelho
IMPRESSO
Ana Caram
Remetente: Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo - Cep: 01040-000
Muito além de uma mera criação baseada no Cristianismo. Sete pessoas relatam o exato momento em que suas vidas foram transformadas
ENVELOPAMENTO AUTORIZADO.
JESUS
Cid Moreira
Derlei
Sara Suely
UFC: Domínio e
Eficácia na
muita polêmica Equoterapia P. 14
P. 20
Marquinhos Maraial
Intercâmbio Estudantil
P. 32
50 anos de
Arautos do Rei P. 36
sumário
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CAPA
Como conheci Jesus Afinal, quando e de que forma ocorreu o seu primeiro encontro com Cristo? Como você O conheceu verdadeiramente? Alguém contribuiu para que este encontro acontecesse? Desde o nascimento, passamos por algumas experiências únicas e inesquecíveis. Fé, religiosidade e esperança
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8 10 14 20 30 32 36 40 42 44 34
EDITORIAL Cartas Entrevista Gilberto Damasceno e a excelência no IAENE Comportamento UFC: Esporte ou violência “regularizada”? Saúde Equoterapia; Mel; e Biomedicina Ortobiótica APS Casamento é coisa séria Educação De malas prontas para o intercâmbio Especial 50° aniversário dos Arautos do Rei Profissão A ciência do cuidar com o técnico de enfermagem Pé na Estrada Hostel: unindo o útil ao agradável Evangelismo O poder da religião no lar
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comuniqueação Curtir Jesus e a Necessidade de bons liderados Fique por Dentro A Grande Esperança; Escola de Profetas; UCOB; Culto JA... SEGURO S/A Seguro de Vida sob medida ESTILO E-session: A história antes do casamento Seu Direito Direito do Idoso Infantil Importantes lições CONTOS Chance ao próximo EVIDÊNCIAS Novidades sobre o Santo Sudário Aconteceu Comigo Voando com o Criador Reflexão Amigo de todos?
apso 500 mil livros entregues
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PUBLICAÇÃO BIMESTRAL - Ano 8 - Nº 44 Maio | Junho - 2012
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A Revista Mais Destaque é uma publicação da Seven Editora, preparada especialmente para o público cristão. O conteúdo dos artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista, cujo espaço preza pela liberdade de expressão e pluralidade de ideias. Permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e esta nota seja incluída.
editorial
“A Grande Esperança” Cada pessoa tem a sua própria história. A frase pode parecer simples, evidente. Mas quando buscamos uma profunda compreensão, desbravamos novos pensamentos a respeito disso. Cada qual começou a andar em seu tempo (uns mais rápidos, outros não), a falar, aprendeu a escrever, ir à escola sozinho, a se equilibrar na bicicleta. Enfim, Deus fez de cada um de nós seres únicos, à Sua imagem e semelhança. Um dos principais momentos na vida cristã se encontra no primeiro contato com Deus. Afinal de contas, você realmente se lembra de quando e como conheceu Jesus? Quem contribuiu para que esse encontro único acontecesse? Todo este cenário (some-se a isso o constante estudo da Bíblia Sagrada) nos leva a experiências incríveis ao lado do Criador. Aliás, essas questões pessoais são abordadas - na singularidade de cada um - em nossa matéria de capa. Sete pessoas com excelentes histórias deram seus depoimentos à MD e dividiram suas experiências, sensações e tudo de melhor que esse momento oferece. Com uma humilde intenção em dar sequência ao grandioso projeto de evangelização desenvolvido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia - que se iniciou em março deste ano com a distribuição de mais de 50 milhões de exemplares do livro “A Grande Esperança” nos oito países de atuação da Divisão Sul-Americana (DSA) -, o propósito do conteúdo transcende a simples revelação dos fatos. Por que não, como um veículo de comunicação, ter a “ousadia” de incentivar outras vidas (que ainda não tiveram oportunidades) a experimentarem tais sensações? Antes de terminar este editorial, em nome de toda a equipe MD, quero dividir duas alegrias. Primeiro, destacar a satisfação em poder colaborar direta e indiretamente com o magnífico projeto da igreja de propagar “A Grande Esperança” pelas sociedades de todo o mundo. Temos a satisfação de levar esperança para muitas pessoas, e, assim, atuar como mais um instrumento para abreviar a volta de Jesus Cristo. Por fim, comemorar o maior exemplar desses oito anos da MD, já que esta edição conta com 100 páginas!!! Viva!!! Que você tenha uma boa leitura deste trabalho desenvolvido com muita dedicação e responsabilidade.
divulgação
Marcelo Inácio
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marcelo@maisdestaque.com.br
destaque-se “Adorei a matéria da ed. 43 sobre jogadores compulsivos. Realmente é um problema que assola muitas pessoas no Brasil atualmente. É um mal que pode ser combatido, e vocês contribuíram para isso com essa veiculação.” Francine Siqueira - pedagoga
“Há algum tempo penso em enviar meu comentário para a MD. E quando vi o conteúdo sobre cash passport, não pensei duas vezes. A matéria continha as informações que eu precisava antes de embarcar.” Lucas Zerbin - arquiteto
“Parabenizo a todos vocês pela magnífica publicação. Que Deus abençoe este trabalho que também é missionário por excelência” Elias Morsch - presidente da FE (Federação dos Empreendedores Adventistas)
“Eu já conhecia o trabalho da cantora missionária Talyta Alves e fiquei muito feliz em vê-la na capa da última edição. Este trabalho merece destaque para que outras pessoas também possam conhecer.” Laura Ribeiro - veterinária
Participe da Revista Mais Destaque: Envie-nos seu comentário, sugestão ou crítica via email ou Twitter: redacao@maisdestaque.com.br twitter.com/maisdestaque
errata Na seção Entrevista da edição anterior (pág. 10), divulgamos o dado 22.644 membros da IASD em São Paulo. Na realidade, o número correto é 221.644 (fonte: UCB)
entrevista
redação md | FOTOS: IAENE
“Nosso alvo é a excelência”
Gilberto Damasceno, diretor geral do IAENE, conta sua história de vida e destaca o importante trabalho desenvolvido por esta instituição de ensino, que está prestes a completar 35 anos Conduzido por Deus à obra Nascido na pequena Canguçu, interior do Rio Grande do Sul, Gilberto Damasceno se dedicou aos estudos. É formado em Teologia e Pedagogia, e concluiu o mestrado em Liderança pela Andrews University (EUA). Formou-se no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS) e, posteriormente, recebeu o convite da instituição para ser auxiliar do preceptor. Depois, assumiu a função de preceptor. Após cinco anos, se tornou obreiro e foi transferido para o UNASP II, onde atuou como auxiliar do preceptor por dois anos. Neste tempo, começou a estudar Teologia. Após concluir o curso, recebeu o convite para trabalhar na Faculdade Adventista da Bahia (IAENE) como diretor de assuntos estudantis. Há quase sete anos assumiu a direção do IAENE. “Deus conduziu tudo naturalmente, eu nem percebi. Quando me dei conta, já trabalhava na organização adventista”, diz. É casado com Célia Damasceno, com quem tem dois filhos: Lucas, de 15 anos, e Felipe, de 13.
Como se deu a sua criação dentro da Igreja Adventista?
Tornei-me adventista aos 16 anos de idade, quando perdi meu pai. A igreja foi muito significativa em minha vida. Venho de uma família completamente desestruturada. Tive um lar problemático. Perdi minha mãe aos sete anos de idade, depois perdi meu pai. E nessa fase crítica da minha adolescência eu conheci a igreja. Antes de me tornar membro, eu tinha cursado somente até a 5ª série e, a partir do momento que eu conheci a igreja, passados dois anos, meu pastor, Élbio Menezes, por quem tenho uma profunda gratidão, me levou para estudar no IACS. Por isso, digo que a igreja foi decisiva no meu viver. E ali começou minha trajetória. Conclui meu primeiro grau, e depois cursei Teologia no UNASP II. Quando eu já estava no IAENE, me formei em Pedagogia. E, neste ano, conclui o Mestrado em Liderança.
Qual a importância da sua família em toda essa história?
Minha esposa sempre foi decisiva, seja na hora de cursar a faculdade de Teologia ou quando recebemos o chamado para o IAENE. Ela sempre dizia: “Não é você quem deve decidir. Se o chamado chegar, devemos ir”. Eu costumo dizer que tenho uma dívida com ela que não tenho como pagar, mas confio que Deus pagará. Ela deu uma educação maravilhosa para os nossos filhos. E eu diria que apenas ajudei. Quem carregou o grande fardo foi ela. Para mim, a família é um dos maiores tesouros que
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existem. Primeiro Deus, depois família. Sou muito agradecido pela esposa que o Senhor me deu. Meus filhos interferiram diretamente no meu caráter. Depois que os meninos chegaram, minha visão como educador mudou completamente para melhor. Hoje, observo meus alunos como meus filhos. Tenho a certeza de que família é algo indispensável. Ellen White afirma que uma família bem disciplinada, bem organizada é o maior testemunho que podemos dar para o evangelho.
Como é a sua rotina?
Bem, meu dia se inicia cedo, por volta das 4h30 da manhã. Começo com a minha devoção pessoal. Tenho em mente a convicção de que meu trabalho não começa às 7h da manhã, quando eu chego ao escritório. Depois da devoção, faço meus exercícios físicos, minha caminhada, e depois vem o culto com a família e o desjejum. Saio às 7h e agradeço a Deus pelo privilégio de voltar para casa e almoçar com a família. À tarde, por causa da rotina do trabalho, não há um horário específico para eu voltar para casa, porém, sempre há tempo de fazer o culto com a família.
Para quem ainda não sabe, quais as atribuições de um diretor geral?
Ser diretor geral de um internato é uma função que exige muito, principalmente porque moramos na escola. A primeira
Ellen White afirma que uma família bem disciplinada, bem organizada é o maior testemunho que podemos dar para o evangelho
função de um diretor é ser um líder espiritual da escola, tendo a responsabilidade de cuidar do bem-estar e da espiritualidade de toda a comunidade escolar. O êxito da nossa liderança, a utilidade e a relevância dependem diretamente da bênção de Deus. Trata-se de um trabalho espiritual. Temos que estar atentos ao bem-estar da comunidade. Hoje, temos mais de 300 servidores no IAENE. Então, preciso ver se eles estão animados na fé e bem de saúde. Há uma responsabilidade muito grande em cuidar da filosofia cristã da Escola Adventista. Afinal, Deus a criou para ser diferente.
O que você diria a uma pessoa que lê esta entrevista e planeja seguir os seus passos?
Coloque Deus em primeiro lugar em tudo o que fizer em sua vida. Faça com prazer e não se preocupe, pois Ele cuidará de tudo e providenciará tudo o que você precisar. O Senhor sabe muito bem o que é melhor para as nossas vidas e a melhor hora para que isso ocorra.
Quais os pontos positivos existentes em atuar em uma organização da igreja?
O principal aspecto que eu vejo é poder compartilhar da mesma fé que os meus alunos, professores e colegas de trabalho. Este é um privilégio imenso que Deus me concedeu. A igreja sempre me acolheu de uma forma incrível, e sou muito grato a ela por ter me proporcionado a graça de cursar duas faculdades e ainda um mestrado.
Quais as metas e objetivos do IAENE?
Somos uma escola que prepara missionários. Nossa maior missão é preparar os futuros líderes da igreja, as pessoas que irão contribuir para o crescimento da IASD, dos nossos hospitais e escolas. Mas antes disso, garantimos uma educação guiada exclusivamente por Deus.
Como você avalia o trabalho e o desenvolvimento do IAENE nos últimos anos?
Vem sendo muito bom, porque o IAENE é uma escola que prepara seus alunos e incentiva cada um deles à missão. Nossos objetivos têm sido alcançados durante todos esses anos. E o trabalho não para. A cada ano temos desafios maiores, mais alunos chegam e nosso dever aumenta. Nossos resultados têm sido positivos em todos os âmbitos, graças a Deus.
O que pode ser melhorado?
Nosso alvo é a excelência. Como cristãos, devemos almejar a excelência e nada menos do que isso. Deste modo, desejamos fazer algumas ampliações, investimentos maiores, mas tudo têm caminhado como planejado. Deus tem guiado tudo em seu tempo. Para isso, necessitamos captar recursos, incentivar nossos colaboradores, além de manter o caminho que tem dado certo.
Existe algum grande projeto em desenvolvimento ou que já esteja em andamento?
Além das melhorias contínuas, como é o caso da estrutura
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física, qualidade dos cursos, biblioteca e facilidades para os alunos, temos projetos de grande envergadura se anunciando. Entre eles, está a implantação de novos cursos, onde estamos, neste momento, realizando diversos estudos de mercado. Outros desafios estão em lidar com a enorme procura que temos tido e aumentar nossa estrutura de hospitalidade (residenciais e restaurante). Estamos colocando em prática também um grande projeto que visa a captação de recursos, o que é um enorme desafio. Mas, com certeza, os mais importantes são os projetos de cunho espiritual, que visam o serviço voluntário e o trabalho missionário da igreja. Temos muitos alunos engajados. Gerenciar tamanho esforço missionário é sempre um grande desafio.
Como é a relação entre direção geral e alunos?
É excelente. Nossos alunos têm acesso total à direção, sempre conversamos. Afinal de contas, é por meio deles que temos o retorno de nossas ações. Eles constituem uma forma de avaliar o andamento do colégio e dos nossos departamentos.
Aos interessados, como ocorre o processo de bolsa?
No IAENE, temos o departamento de Filantropia, onde é realizado o processo de seleção dos candidatos à bolsa. Isso é feito para garantir a todos os candidatos um processo justo e contemplar com a bolsa o aluno que realmente precisa.
Atualmente, qual a avaliação dos cursos disponibilizados pelo IAENE perante o MEC?
Graças a Deus é uma avaliação boa. No final do ano passado, recebemos a comissão de avaliação do curso de Enfermagem que deu nota quatro. O curso de Psicologia é novo e está indo muito bem. Teologia também. Temos alunos de todos os lugares do país, o que nos honra muito. Percebo uma aceitação muito positiva por parte de todos eles.
Quase 35 anos de história Depois de muito tempo de sonho, em julho de 1977, a liderança da União Este-Brasileira se decidiu pela implantação de mais uma escola a nível de internato. Desta vez, o Estado da Bahia seria o contemplado. Após essa deliberação, uma equipe de líderes da então Missão Bahia (hoje Associação Bahia da Igreja Adventista) começou a inspeção de fazendas para a implantação da escola. Depois de vistoriar mais de 20 propriedades em três meses, a Fazenda Capoeiruçú, município da Cachoeira, foi adquirida. Fonte: IAENE
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Nossos alunos têm acesso total à direção. Afinal de contas, é por meio deles que temos o retorno de nossas ações
Qual a preocupação da instituição em manter esses níveis de excelência?
Deus está sempre acima da excelência. Então, como cristãos, temos a obrigação de estarmos sempre no topo. Deus quer que sejamos a cabeça e não a cauda. Ou seja, a excelência precisa ser o mínimo. Nós temos a CPA (Comissão Própria de Avaliação), que faz avaliações constantes de todos os nossos serviços.
Deixe uma mensagem aos leitores da MD.
Nosso Senhor Jesus Cristo vai voltar, e este é o sonho de todos nós: viver com Ele por toda a eternidade. “Entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais ele fará” (Salmos 37:5). Que Deus abençoe a sua vida.
comportamento
TADEU INÁCIO
O I N Í DOM
O D O T U ABSOL Prática esportiva (embora algumas pessoas discordem desta definição) ou violência regularizada? Como explicar o sucesso repentino que o MMA alcançou em todo o mundo? Crianças, jovens e senhores aficcionados. Como isso funciona? E o que pode gerar de valores comportamentais à sociedade?
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a o u . e -
C
ombates transformados em verdadeiros espetáculos de luz, som e fúria. O evento UFC (Ultimate Fighting Championship) revolucionou o esporte – como alguns o nomeiam –, que reúne praticantes do MMA (Mixed Martial Arts, traduzindo: Artes Marciais Mistas), e superou, em termos de mídia e apelo social, esportes até então considerados de vanguarda, como é o caso do boxe, por exemplo, que hoje vive um momento descendente (se compararmos a outras décadas). O próprio boxe compõe essa mistura de artes ao lado de jiu-jítsu, luta livre olímpica, muay thai, judô, karate, entre outras. Um octógono. Socos, chutes, pontapés, caneladas, imobilizações e sangue para todo lado. Dois lutadores profissionais. Anos e mais anos de treinos intensos, incessantes, puxados. Extrema dedicação. Cargas elevadas para desenvolver a musculatura de braços, pernas, ombros e de todo o corpo. Os combates podem durar de três a cinco rounds, dependendo da importância da luta (disputa de cinturão, por exemplo). Juízes e comissários pontuam os golpes para o delírio de milhares de fãs nos ginásios e arenas, enquanto outros milhões acompanham o “espetáculo” em tempo real nos televisores ou pela internet. No Brasil, o cenário é o mesmo. Existe certa idolatria a alguns lutadores, que, por méritos, superaram muitos desafios na vida e alcançaram o sucesso, inclusive mundialmente. Como são os casos dos atuais detentores do cinturão mundial em suas categorias Anderson Silva, Junior Cigano e José Aldo (peso médio, pesado e pena, respectivamente), além de Lyoto Machida, dos gêmeos Rogério Minotouro e Rodrigo Minotauro, Vitor Belfort e Wanderlei Silva. O sucesso dos brasileiros é uma constância no mundo do MMA. Tanto que os dois últimos protagonizam o reality show “The Ultimate Fighter Brasil” na TV aberta e fechada. Tamanha mídia e exposição alimenta e faz crescer o envolvimento e o interesse dos fãs brazucas.
“Os gladiadores do terceiro milênio” (como nomeou recentemente o narrador Galvão Bueno, durante a primeira transmissão do evento pela maior emissora do país) estão sempre preparados para derrubarem o próximo oponente. É preciso muito preparo físico e mental para suportar tamanho esforço e pressão psicológica. Vale-tudo dentro do octógono? Não. Quer dizer, quase tudo...
... Diferente do antigo torneio de artes marciais mistas (criado em meados de 1993 pelo brasileiro Rorion Gracie, nos EUA, para comprovar a supremacia do jiu-jítsu), o atual MMA possui 32 regras. Entre elas, a proibição de dar cabeçadas, cotoveladas de cima para baixo e golpear a nuca, seja com as mãos ou com pés.
Os fãs vão de oito a 80. Crianças, adolescentes, adultos e a “boa idade” acompanham os combates ao mesmo passo que escolhem seus lutadores favoritos. Todo esse cenário trouxe à tona alguns questionamentos perante à sociedade atual. Até que ponto isso pode ser encarado como esporte? Como fazer com que as pessoas não confundam esporte com violência urbana? Há opiniões variadas. “A violência – bem como a morte e tudo que há de ruim no mundo – faz parte da história pós-pecado e é um desvio do plano original de Deus. Por isso mesmo, sob o ponto de vista criacionista, a dor é antinatural e aberrante”, diz o jornalista e editor da Casa Publicadora Brasileira (CPB), Michelson Borges. “O cristão que segue a Bíblia reconhece a origem perfeita em um mundo de paz e harmonia, lamenta a introdução do pecado na história e vive motivado pela esperança de que Deus recriará este planeta para ser de novo o que nunca deveria ter deixado de ser”, acrescenta.
US$ 1 bilhão: Valorização sem medidas
Como não poderia deixar de ser, o espetáculo que atrai multidões envolve cifras astronômicas, tanto para seus proprietários como para os lutadores. Inspirado em torneios de Vale-Tudo, o UFC é comandado pela Zuffa Entertainment, empresa criada por três amigos de infância: Dana White (presidente do UFC), Lorenzo e Frank Fertitta.
Soco de direita Força nas pernas REVISTA MAIS DESTAQUE 15
comportamento
DIVULGAÇÃO
“A violência intervém na postura de qualquer pessoa” Dra. Rosana Guzman, psicóloga clínica e hospitalar do HASP
Assistir aos confrontos de artes marciais pode estimular a violência no mundo real? Em nossa vida, reproduzimos aquilo que aprendemos, e a visão é o sentido responsável por 80% daquilo que chega ao nosso cérebro. Portanto, é de se esperar que, ao assistir cenas violentas, tanto de artes marciais, quanto de filmes, apreendamos agressividade. E a tendência humana é reproduzi-la, não necessariamente de forma física, mas talvez de outras formas, como verbal, por exemplo. Qual o ponto médio para que isso não passe a intervir na nossa postura? Algumas pessoas têm mais sensibilidade e estão mais suscetíveis a se tornarem agressivas e violentas do que outras. Isso ocorre em função do seu próprio tipo de personalidade, porém, como já foi mencionado, o contato com a violência acaba intervindo na postura de qualquer pessoa, já que o comportamento agressivo assistido acaba se tornando um modelo. Talvez, a melhor forma de ter equilíbrio neste caso seja se abster de assistir tamanha violência. Como os pais devem agir quando os jovens, ainda em formação, começam a confundir as coisas? Primeiramente, é muito importante os pais darem o exemplo, pois se agirem com agressividade para conter a violência do filho produzirão mais disposição para agredir. É fundamental ter uma conversa franca, explicando as consequências daquilo que é assistido e encontrar novas formas de entretenimento substitutas que sejam agradáveis ao filho.
Em 2001, Dana White e mais dois amigos adquiriram o UFC por “míseros” US$ 2 milhões. Hoje, a marca alcançou o valor de US$ 1 bilhão White, por sua vez, é apontado como o maior responsável pela transformação do Vale-Tudo em MMA, um esporte hoje legalizado por todas as comissões atléticas americanas e internacionais. Ex-empresário do boxe, ele convenceu os amigos de infância, donos da rede de Cassinos Station, a comprarem a empresa UFC, que, na época, passava por um período nada promissor. Assim, o trio fundou uma empresa chamada Zuffa e, em 2001, adquiriu o UFC por “míseros” US$ 2 milhões. Após várias mudanças nas regras, eles conseguiram legalizar o esporte em praticamente todos os estados norte-americanos. A partir daí o progresso chegou para ficar. Lutas transformadas em eventos únicos (seja nos EUA ou fora dele), repletos de luz e som - tal qual uma produção hollywoodiana - fizeram com que a marca alcançasse o expressivo valor de US$ 1 bilhão.
Cutuca dali, cutuca de lá; política e discussões
Dando sequência às séries de discussões que o tema abrange, o advogado e deputado federal por São Paulo, José Mentor, do PT, propôs um Projeto de Lei em meados de 2009 proibindo a cobertura do MMA por parte das televisões. Como não poderia deixar de ser, ele tem gerado muita polêmica, ainda mais após a realização do último UFC Brasil, que foi transmitido pela maior rede de TV do país. “Nosso objetivo é proibir o televisionamento de lutas agressivas e brutais que banalizam e propagandeiam a violência pela violência, sem qualquer outra mensagem, pela TV, que é uma concessão estatal”, afirma. “Basta assistir a um único embate para ver a brutalidade e a contundência dos golpes, desde pontapés e joelhadas na cabeça até cotoveladas no rosto, chaves de braço e ‘mata-leões’ (chaves no pescoço)”, completa. O projeto de lei 5.534/2009, proposto por Mentor, encontra-se na Comissão de Ciência da Câmara, já tendo passado pela esfera de Desporto. De lá, ao que tudo indica, seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça, podendo chegar ao Plenário, se houver recurso. Segundo os defensores, o principal debate proposto é se o MMA será o tipo de atividade que formará, qualificará ou promoverá os valores esportivos e civilizatórios do cidadão brasileiro.
Postura de ataque
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Chute lateral Defesa
comportamento
Made in Brazil O maior evento de MMA da América Latina atende pelo nome de Jungle Fight, e é organizado pelo ex-lutador de jiu-jítsu e MMA brasileiro, Wallid Ismail. Criado em 2003, o primeiro evento aconteceu em Manaus (AM). Em 2006, chegou a ter um evento na Eslovênia.
TRAUMAS MAIS COMUNS Estudo da Universidade Johns Hopkins (EUA) foi desenvolvido a partir de dados coletados em 171 lutas de MMA
OLHOS 8,3%
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Fonte: Jungle Fight
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Muitos daqueles que defendem o esporte creem em um provável preconceito por parte dos críticos. Para eles, o risco acompanha a intensidade da prática. Recentemente, o experiente lutador brasileiro Vitor Belfort, ao defender o evento do UFC das críticas, chegou a comparar o MMA a outros esportes para desmistificar a ideia de violência. “O que eu faço não é violento porque tem regra. Pode ser agressivo. Como também é agressivo você pilotar um carro a 300 quilômetros por hora ou andar em cima de uma bicicleta a 100. O futebol é mais violento que o MMA. O futebol americano, o hóquei, o rugby, todos esses são mais violentos. Se você procurar a definição de violência no dicionário, vai ver que é algo como ‘empregar força física contra alguém ou intimidar moralmente com crueldade’. Violência é um ato infringido contra o outro sem regra”, reflete. “Se eu fosse o presidente de algum país, conversaria com os parlamentares e sugeriria a proibição deste ‘esporte’ e sua promoção”. A frase do pastor Paulo Fernandes, do Ministério Jovem da Associação Paulista Leste (APL), sintetiza o pensamento de boa parte dos cristãos. “Ao ver as chamadas e pequenos trechos desse esporte, me vem a memória um dos capítulos mais terríveis da história humana: os gladiadores romanos e seus circos de horrores. Onde o ser humano parecia atingir seus estágios mais inferiores e animalescos”, acrescenta Fernandes.
Resistência em alguns países
3,1% JOELHOS
s na hora ões feita As rotaç umentam as a do chute es de lesões, ad id il ib s s o mento p ente liga lm a ip c prin o c is n e me cruzado
Fonte: Revista Veja (Michael Simoni e Moisés Cohen)
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Segundo o site Observatório da Imprensa, “em Nova York, desde 1997, não são permitidas competições e outras atividades do MMA. Na França, essas lutas também já foram proibidas. No Canadá, em 2010, a Associação Médica concluiu que a prática do MMA provoca traumas e lesões que podem estar presentes pelo resto da vida do lutador. A entidade sugeriu que o esporte seja banido do Canadá, que, atualmente, é o segundo maior mercado do UFC no mundo. No Brasil, médicos e pesquisadores têm se manifestado contra a prática, apontando riscos tanto de lesões, algumas permanentes, como de morte.” Mais uma vez, se faz necessário discernimento e compreensão antes de qualquer posicionamento. Mas fica uma questão: Será que Jesus aprova a situação em que dois filhos Seus se digladiam para o delírio de outros tantos com tamanha violência?
saúde
TADEU INÁCIO
Eficácia na Equo terapia
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epois de sofrer alguma grave lesão, o ser humano passa a buscar por alternativas eficazes na busca de uma plena reabilitação. Muitos são os tratamentos disponíveis – cada qual com uma finalidade, variando de caso a caso. Entre eles, existe a equoterapia (nome dado ao tipo de exercício realizado por meio da interação do ser humano com o cavalo), que permite ações regenerativas que percorrem a coluna através da medula espinhal, chegando ao Sistema Nervoso Central (SNC) e buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e necessidades especiais. Terapêutico e educacional, este método - que também pode ser chamado de equitação terapêutica - visa o desenvolvimento físico, psicológico e social. Ele emprega o cavalo como
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Exercícios com cavalos colaboram no desenvolvimento de pessoas com mobilidade reduzida
agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais, exigindo a participação do corpo inteiro, de todos os músculos e articulações. Um dos aspectos mais importantes neste processo está na possibilidade de conscientizar os pacientes de suas capacidades e não de suas incapacidades, trabalhando o deficiente como um todo, tanto pelo lado psíquico como pelo somático. Segundo especialistas, durante o deslocamento do animal, a pessoa que realiza o exercício recebe de 1800 a 2200 estímulos cerebrais e ajustes tônicos (movimentos automáticos de adaptação do praticante ao movimento feito pelo cavalo). “No SNC, os neurônios se unem e geram novas células nervosas. Elas passarão a servir como uma ‘ponte’ na realização de uma determinada atividade motora dificultada por uma lesão cerebral”, esclarece a fisioterapeuta Letícia Junqueira, do Jockey Club de São Paulo (Espaço Letícia Junqueira). A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolvem novas formas de socialização, sobretudo os apectos de autoconfiança e autoestima. Segundo texto publicado no site da Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-Brasil), “esta atividade exige a participação do cor-
po inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.”
Benefícios e projeto de lei
Muitos são os benefícios adquiridos pelo paciente por meio desse tratamento. Porém, ele deve ser encarado quase sempre como uma terapia complementar, o que não elimina a necessidade de outros tratamentos, como o fonoaudiológico, o fisioterapêutico, o psicoterapêutico, entre outros. A evolução de cada paciente é sempre individual, mas quase sempre, inclusive por conta dos aspectos motivacionais, os resultados aparecem já nos primeiros meses de atendimento. Há alguns anos, o projeto de lei que insere o programa de equoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) tramita no Congresso Nacional. Vandete Lima, coordenadora de centros e filiação da ANDE-BRASIL, afirmou que o projeto de lei continua caminhando nas comissões. “Ele ainda depende de aprovação para ser regulamentado. Desta forma, ainda não existe o tratamento pelo SUS, porém, existem municípios que financiam esses projetos através de dinheiro do SUS, mas são situações isoladas”, disse.
Semelhanças na forma de andar Fonte: Saúde Vida Online
O cavalo é utilizado como recurso terapêutico. Seu movimento rítmico, preciso e tridimensional pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar: para direita e para esquerda, para cima e para baixo e para frente e para trás. Tudo simultaneamente. Isso permite a todo instante entradas sensoriais em forma de propriocepção profunda, estimulação vestibular, olfativa, visual e auditiva.
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saúde
Três fases do tratamento Hipoterapia:
O praticante não consegue montar sozinho no dorso do animal. Logo, necessita de um terapeuta para ajudá-lo nas atividades direcionadas ao seu tipo de tratamento;
Educação/Reedução:
Nesta fase, o praticante já consegue efetuar exercícios sozinho e até conduz o animal, necessitando às vezes do condutor na lateral. Os profissionais mais indicados para trabalhar nesta segunda fase são pedagogos, psicólogos e professores de Educação Física;
Pré-esportivo:
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SXc
Neste momento, o praticante já consegue realizar alguns exercícios de hipismo sozinho. Fonte: Jockey Club de São Paulo
Crescente demanda
A origem
“Em função da eficiência dos seus resultados, a equoterapia vem atraindo cada vez mais a atenção da comunidade técnico-científica. É crescente a demanda por acesso a esse método terapêutico (aprovado pelo Conselho Federal de Medicina - CFM)”, informa o site da ANDE. Sendo assim, a atividade equoterápica vem se constituindo em um vasto e atraente campo de trabalho para profissionais das áreas de saúde, educação e equitação. Cursos e eventos proliferam por todo o país. Ainda segundo a instituição, “o resultado de todo este cenário é a grande responsabilidade na conjugação de esforços que objetivam manter a integridade do método terapêutico dentro de princípios técnicos-cíentífico, éticos e sociais; capacitar de forma adequada os profissionais que atuarão nos centros filiados; e evitar que o modismo e o aparente lucro fácil, desvirtue tão eficaz método terapêutico e educacional.”
Embora identificada como método terapêutico na década de 60, a equoterapia tem registros históricos de antecedentes mais distantes. Hipócrates, em 377 a.C., no livro “Das Dietas”, já reconhecia a equitação como uma atividade de regeneração à saúde. Contudo, apenas séculos depois é que pesquisadores na França admitiram os benefícios da equitação e incluíram o assunto nos meios acadêmicos. Desde 1969, a Associação Americana de Hipoterapia para Deficientes (NARHA) vem divulgando na América do Norte o método, que na Europa é conhecido há mais de 20 anos. No Brasil, para se ter uma ideia, o tratamento tomou maior impulso a partir dos anos 70, quando foi criada a ANDE. A Equoterapia foi reconhecida como método terapêutico em 1997 pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacional e pelo CFM.
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saúde
Nilda Menegusso | fotos: wax green
ABELHA, A MELHOR AMIGA DO HOMEM O
que seria do mundo sem as abelhas? Estas incansáveis criaturas produzem substâncias que colaboram efetivamente na vida do ser humano: mel, própolis, geleia real, cera, pólen e apitoxina. Some-se a isso o fato delas também polinizarem plantas e árvores frutíferas. Nenhuma tecnologia moderna poderia substituir o trabalho das abelhas. Se desaparecessem, com elas sumiria também grande parte da nossa cadeia alimentar. Nada de cão. Podemos dizer que a abelha é a melhor amiga do homem. Dentre os produtos elaborados pelas abelhas, o mel é de longe o mais importante. Também chamado de néctar dos deuses, com aparência translúcida e sabor delicado,
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o mel é o alimento mais antigo e universal do planeta. Suas virtudes terapêuticas foram exploradas por todos os povos e em todos os tempos. Reza a lenda que no tempo do Império Romano um senador completou 100 anos de idade, um feito memorável para a época. O imperador mandou preparar uma grande festa para o nobre senhor e, durante a comemoração, perguntou-lhe: “Qual é o segredo da sua longevidade? Ao que ele respondeu: “Azeite por fora e mel por dentro.” O mel é essencialmente composto de monossacarídeos (açúcares simples), sendo glicose e frutose os principais componentes. A primeira é rapidamente absorvida pelo organismo, por isso, é capaz de turbinar o desempenho
saúde O mel é o alimento mais antigo e universal do planeta. Suas virtudes terapêuticas foram exploradas por todos os povos
Composição química do mel Os números abaixo representam a riqueza do mel, já que ele contém diversos tipos de monossacarídeos importantes à saúde humana. • Frutose: 38% • Glucose: 31% • Sucrose: 1% • Água: 17%
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• Outros açúcares: 9% (maltose, melezitose) • Cinza: 0,17% • Outros: 3,83%
de atletas e reduzir a fadiga dos músculos. Já a segunda é absorvida pelo fígado, e lá é transformada em glicogênio, o combustível do cérebro. Ele, por sua vez, consome 60% de todo o glicogênio disponível no fígado, mas não é capaz de armazená-lo. Portanto, temos que abastecer o nosso fígado para manter um raciocínio claro. Para termos um parâmetro de comparação, o açúcar de mesa (oriundo da cana de açúcar) tem uma proporção de 1 por 1 (50% de glucose e 50% de frutose). Observando nossa tabela (abaixo, à esquerda), notamos o quanto o mel é mais rico, pois contém vários tipos de monossacarídeos. Portanto, órgãos que precisam de açúcares raros não podem ser beneficiados com o açúcar comum oriundo da cana. Pesquisas recentes têm comprovado as propriedades medicinais desse presente da natureza. Na literatura científica, há referências incontestáveis que dizem respeito aos benefícios do consumo do mel. No entanto, no Brasil, o mel é mais usado como remédio do que como alimento. Nós, brasileiros, como grandes produtores de mel que somos a nível mundial, poderíamos consumi-lo como alimento, e não apenas como aquele ingrediente gostoso que acrescentamos ao xarope caseiro quando estamos gripados ou com tosse. Enquanto europeus consomem 1,5 quilo de mel por pessoa anualmente, o brasileiro consome apenas 120 gramas no mesmo período. Ou seja, 12 vezes menos que a média europeia. Lamentavelmente, as virtudes do mel não são percebidas pela maioria das pessoas. Sendo assim, deixamos de nos beneficiar por não usá-lo diariamente como uma alternativa saudável para o açúcar. Ele é perfeito em saladas de fruta, no iogurte, na granola, no pão com manteiga, na banana amassada com aveia, e indispensável como adoçante para chás. Lembre-se: mel é alimento!
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gerada por meio do reequilíbrio
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AUTOCURA Cada vez mais, o estilo de vida adotado e o crescente ritmo das rotinas familiares e profissionais fazem com que muitas pessoas acabem deixando em segundo plano a preocupação com a saúde. Logo, passam a padecerem com graves problemas de saúde. E a partir daí, consultas, exames e muito dinheiro gasto com remédios e mais remédios, que, por muitas vezes, não geram resultados eficazes para a solução do problema que tanto atormenta. Atualmente, em função do franco e contínuo desenvolvimento da ciência - e, consequentemente, da indústria farmacêutica -, muitas são as alternativas para quem procura resolver disfunções psíquicas ou orgânicas. Não é difícil encontrarmos pessoas descontentes com o tratamento recebido. Como podemos notar no caso da professora adventista, Terezinha Freire, 51 anos, de Montes Claros (MG).
“Eles diziam que meu final seria em uma cadeira de rodas” “Simpatizei-me pela Igreja Adventista por ela se preocupar com a saúde das pessoas. Há 15 anos vinha fazendo tratamento para combater uma artrite reumatoide, e o meu quadro clínico apenas piorava a cada mês”, conta a professora. Adventista desde 2006, ela tentou diversos tratamentos em Minas Gerais e São Paulo. Autoridades em Reumatologia diziam a ela que o caso não tinha cura. Os medicamentos receitados tinham efeito apenas paliativo. Cortisona, cloroquina e antiinflamatórios. Ela não os aguentava mais. “Eles diziam que o final para quem tinha um quadro como o meu seria em uma cadeira de rodas”, lembra.
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Depois de gastar muito dinheiro em todos esses processos, ela se dizia desiludida, entregue. Mas Deus age na hora certa, e uma irmã da igreja falou a ela sobre o trabalho desempenhado pelo cientista ortobiótico Rui Pallone, em São Paulo. Inicialmente, ela não prestou muita atenção e desconsiderou a dica. Passaram-se alguns meses, e as dores não cessavam. Tempos depois, a amiga voltou a falar do especialista adventista, mas, desta vez, com maior embasamento. Ela revelou que seu pai tinha feito um tratamento de CA de próstata com Pallone há mais de dois anos e passava muito bem. Em meados de abril do ano passado, Terezinha, confiante nas palavras da amiga, agendou uma consulta com Pallone. “Fiquei encantada com as explicações que ele me deu sobre meu problema de saúde. Ele ressaltou que eu iria ficar boa. Situações que eu pensava serem Sobre a Biomedicina problemas psicológicos - como perOrtobiótica der o interesse pelo marido - deveriam ser trabalhadas, pois seriam Muitas doenças causadas no homem pontos importantes à recuperação. contemporâneo são resultados dos deseRealmente foi tudo verdade, pois quilíbrios de cargas (nutrientes), próprias para enfrentar as diversas situações da vida. Deste após seis meses de tratamento eu modo, ocorre o surgimento das aberrações já amava meu esposo novamente, genômicas (também conhecidas como alterestaurei um casamento fracassaração do DNA), disfunções físicas ou mentais. do. Minha saúde vem melhorando Para combater este quadro, a Biomedicina a cada mês. Cheguei mal podendo Ortobiótica visa à otimização do reequilíbrio andar. Hoje faço caminhada todos do homem ao conjunto das leis físicas que os dias e dei adeus à cadeira de roregem a natureza. das”, conta emocionada. O programa NBM (Natural BiorrengenhaAtualmente, ela faz uso dos bioria Molecular), apostando que as doenças nutrientes. Seu tratamento prossão resultados de desequilíbrios químicos e consequente alteração da frequência de segue em bom andamento. “Não cada átomo de que somos constituídos (física sinto mais dores nas juntas. Voltei quântica), reivindica a ressonância de alta a sorrir novamente. Agradeço a Biotecnologia fugindo dos métodos invasivos, Deus diariamente pela restauradrogas alopáticas e sistemas paliativos. ção da minha saúde e pela vida do Rui Pallone”, encerra. A Sand Ortobiomolecular é uma parceira capacitada para colaborar em prol da sua saúde física-corpo, mental-intelectual e psique-espiritual. www.sandoni.com.br | sandoni@uol.com.br
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Temas da Vida Série de DVDs com o Pr. Cezar Camacho
As profecias dizem que o fim do mundo está próximo... Muito próximo. Mas até lá, como você vai viver distante dos sentimentos de esperança e perdão? Onde você vai encontrar a paz, o amor e as soluções para suas culpas e aflições? De que forma você agirá para solucionar as situações desconfortáveis a que você é submetido no seu dia a dia? O que aconteceria contigo se o mundo acabasse hoje? Com o intuito de colaborar com muitas vidas, o pastor Cezar Camacho desenvolveu uma série de seis DVDs em parceria com a produtora Rocha e a distribuidora Rhythm and Blues Records. Temas como amor, esperança, perdão, ansiedade, culpa e paz contemplam essa valiosa coleção. “Você pode encontrar a solução para os seus problemas através de Jesus Cristo. Confie nEle, pois o Senhor te dará respostas às suas necessidades e trará paz ao seu coração” (Pastor Cezar Camacho).
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CASAMENTO é coisa séria Programas de apoio à família orientam e auxiliam casais que se preparam para o matrimônio Igreja bem ornamentada e cheia de convidados; repertório musical suntuoso e envolvente; mensagem da Bíblia inspiradora; noivos impecáveis; e o momento tão esperado da cerimônia: a hora de dizer o consagrado “sim”. O casamento é um dos passos mais importantes na vida de um casal. Por isso, sua decisão não pode ser tomada impensadamente, de modo precipitado e inconsequente. É necessário ter sabedoria, maturidade e estar em constante oração para tomar decisões corretas. Ao contrário do que muitos imaginam, o matrimônio não é um filme de Hollywood, cheio de fantasias, tampouco funciona como um contrato intitulado “vamos viver enquanto durar”. A proposta bíblica para o casamento consiste na união entre o homem e a mulher para viverem em plena harmonia, de acordo com os princípios cristãos. Desfrutar de um relacionamento sólido e feliz tem sido um grande desafio para os casais deste século. De acordo com um recente estudo divulgado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de 30 REVISTA MAIS DESTAQUE
Geografia e Estatística -, cerca de um milhão de pessoas se casam anualmente no Brasil. Mas a pesquisa também revela que pouco mais de 250 mil se separam no mesmo período. Logo, de cada quatro casamentos, um termina em separação. Por entender a importância de oferecer apoio aos casais que estão se preparando para formar uma família estruturada, o departamento de Lar e Família da Associação Paulista Sul (APS) tem promovido programas e eventos sociais voltados ao fortalecimento conjugal e trabalhado com a relevância da espiritualidade no lar. O curso de noivos, por exemplo, tem o objetivo de preparar os futuros casais para essa nova etapa da vida - o matrimônio -, alicerçado no compromisso com Deus, na cumplicidade e na confiança mútua. Durante os encontros, entre dinâmicas e sugestões de como planejar a cerimônia, são abordados temas como a prática da oração, estudos sobre a comunicação assertiva, a sexualidade, o relacionamento familiar, a saúde e qualidade de vida do homem e da mulher, entre outros assuntos que são mi-
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DANÚBIA FRANÇA é jornalista da Associação Paulista Sul
O curso de noivos tem o objetivo de preparar os futuros casais para uma nova etapa da vida - o matrimônio -, alicerçado no compromisso com Deus, na cumplicidade e na confiança mútua
divulgação
nistrados por profissionais da área. Além da capacitação, ocorre a troca de informações e de experiências entre os participantes. O último evento aconteceu em março e teve o envolvimento de pessoas de outros segmentos religiosos. “O curso é destinado tanto para os membros adventistas como de outras denominações. É primordial que todos insiram em sua vida particular valores cristãos para serem aplicados a dois durante o relacionamento conjugal”, explica o pastor Mauro Cardoso, organizador do evento. Para a psicóloga Márcia Santos, o curso de noivos é um dos processos terapêuticos de incentivo ao casal, e deve ser feito com planejamento e antecedência. “Esse treinamento desperta a atenção e a consciência das pessoas para muitas coisas. Por isso, deve ser realizado alguns meses antes do casamento. Assim, os noivos podem se preparar um pouco mais e trabalhar com assuntos como a estabilidade no planejamento familiar e tomar decisões mais assertivas no período que antecede o matrimônio”, afirma. Com o passar dos anos, o conceito do casamento foi assumindo diversos sentidos. E com as tendências da sociedade pós-moderna, os casais inseriram à vida conjugal novas fontes de prazeres ligadas aos interesses profissionais e financeiros. Além disso, hoje é possível ter relacionamentos abertos com os benefícios do casamento, mas sem responsabilidades: intimidade sem vulnerabilidade; sexo sem compromisso; segurança sem lealdade; e recompensas sem trabalho. O trabalho efetivo de intervenção - terapia de casais e aconselhamento individual - é um projeto que está em desenvolvimento na área de atuação do Ministério da Família na igreja. Pesquisas apontam que somente 18% dos matrimônios superam os 20 anos, enquanto menos de 6% vão além de três décadas. Quando falamos em bodas de ouro, a situação fica ainda pior. Somente 0,31% dos casais alcançam essa marca, ou seja, apenas três em cada mil casais. Para mudar esse cenário, ações vêm sendo realizadas. No Unasp campus São Paulo, por exemplo, um grupo de especialistas tem orientado e prestado auxílio, por meio de atendimentos gratuitos de psicoterapia, às pessoas que enfrentam dificuldades em vários aspectos, inclusive no casamento. “Nosso propósito é formar uma equipe de profissionais voltada especificamente para casais”, declara a psicóloga Cristina Santiago, uma das idealizadoras do projeto. Segundo a psicóloga Márcia, “resolver as dificuldades no casamento tem sido muito prático. A escolha pela separação frente às primeiras crises e os obstáculos acontece com facilidade. É importante ressaltar que os dois são responsáveis pelo bem-estar da relação. Então, ceder, compreender um ao outro, desenvolver a paciência e o respeito são tarefas complexas, mas que devem ser colocadas em prática diariamente. Se for necessário, o casal precisa procurar ajuda, pois a realização conjugal acontece quando ambos estão satisfeitos no casamento”, conclui. Relacione-se cada vez melhor e mantenha um casamento em plena harmonia.
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educação
Tadeu inácio
De malas prontas O Intercâmbio Estudantil oferece ricas experiências de vida aliadas ao crescimento e amadurecimento pessoal
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nir o útil ao agradável. Conhecer novas culturas, ampliar o conhecimento pessoal, amadurecer em vários aspectos, firmar novas amizades, aprender um novo idioma para fortalecer o lado profissional e abrir novos horizontes. Poderíamos citar outros tantos pontos positivos para ratificar a importância e os benefícios trazidos por meio do intercâmbio estudantil ou universitário. O termo é usado para descrever a experiência de pessoas que vão estudar por um determinado período em outro país. Prepare suas malas e embarque nessa. Com bom planejamento e decisões corretas, a viagem pode valer (e muito!) a pena. Cada continente apresenta suas peculiaridades, pontos positivos e negativos. Não existe o lugar ideal. Cada pessoa, de acordo com o seu desejo e necessidade, tem o seu. Existente desde a década de 20 do século passado, o intercâmbio cresceu em número de adesão após o término da 2ª Guerra Mundial (em meados de 1945), quando os países europeus envolvidos no conflito passaram por uma completa reestruturação física e econômica. Para se ter uma ideia, o Reino Unido, por exemplo, proporciona essa “troca de culturas” há mais de 90 anos. Programas de intercâmbio, nas mais diversas modalidades, oferecem oportunidades de aprendizagem nas Américas (do Norte, Central e do Sul), Europa, África, Ásia e Oceania, continentes onde os respectivos países também adotam esse modelo de troca de experiências. Milhares de estudantes saem anualmente do país, e grande parte deles aprova a ação. Seguindo este raciocínio, Rubens Silva, diretor do Instituto Tecnológico Superior Adventista do Equador e do Colégio Adventista do Equador (ITSAE-CADE) destaca três pontos importantes em todo esse processo de franco aprendizado. “A ajuda mútua é fundamental em um ambiente novo. Como pontos positivos, destaco o crescimento pessoal, o conhecimento de novas geografias e fauna, além da ampliação do círculo de amizade com pessoas de outros países”, declara. Contudo, um dos principais atrativos dessas viagens está na oportunidade de adquirir fluência em determinado idioma, sobretudo inglês e espanhol (segundo recentes pesquisas, os mais procurados). EUA, Canadá, Inglaterra e Austrália estão entre os destinos mais procurados quando existe a busca pelo idioma inglês. “O intercâmbio cultural e linguístico significa a possibilidade de os alunos aprenderem e compreenderem, de fato, o que significa ser um cidadão do mundo. Trata-se de uma experiência única, ligada à oportunidade de voltar ao Brasil com uma bagagem incrível: um novo idioma, muitas histórias, novos amigos, entre outros conceitos”, afirma Rafael Cabral, administrador geral da Life Intercâmbios, uma das operadoras que mais levam alunos do Brasil para o exterior em nível secundário (aproximadamente dois mil a cada ano).
Rotina e cinco pontos de atenção antes da escolha
“A rotina de um jovem durante o intercâmbio é intensa e muito dinâmica. Cada dia é um novo aprendizado e, pouco a pouco, a adaptação vai se tornando natural. Essa necessidade de adaptar-se exige aplicação e concentração nas obrigações e prioridades, o que desenvolve muito o senso de responsabilidade”, destaca Rubens.
Muitas pessoas pensam com carinho na ideia de sair por um determinado momento do Brasil. A saudade da família, do clima e do tempero da mamãe no feijão fresquinho pode dificultar, ser um empecilho. Mas os cuidados antes da escolha vão além disso. Itens como segurança e atenção com a documentação necessitam de cuidado antes de qualquer escolha. O diretor do ITSAE-CADE enumera alguns pontos: 1. Segurança: O espírito de aventura é algo inerente aos jovens. Entretanto, deve-se considerar a segurança do país onde você deseja estar; 2. Documentação: Não sair se a documentação (passaporte, por exemplo) não estiver em ordem. Em outro país somos normalmente desconsiderados; 3. Economia: A segurança econômica e a possibilidade de se manter financeiramente são fatores fundamentais na escolha de um país para viver; 4. Planejamento: Sair apenas para aventura é agradável, porém, é necessário analisar o retorno profissional e pessoal que essa experiência trará; 5. Solidariedade: Levar na bagagem a disposição de servir. Sempre há muito a fazer para ajudar alguém, não importa a bandeira e tampouco o idioma. Agências de viagens que oferecem esse serviço estão espalhadas por todo o Brasil. Na maioria dos casos, elas, inclusive, oferecem orientações inerentes a esse processo, como informações do país, obtenção de visto, documentação necessária e perfil traçado (entrevistas com consulados). Em relação à hospedagem, ficar na casa de uma família local é tradição do intercâmbio. No entanto, você também pode negociar com a agência e se instalar em uma pousada, albergue ou hotel. Seu perfil também servirá para que avaliem com quais famílias você se adaptará melhor dentro da cidade que escolher. Experiências para vida toda. “No intercâmbio da Educação Adventista, por exemplo, o aluno acorda cedo, tem seu desjejum balanceado, participa de um momento devocional em inglês, assiste às aulas tendo feito uma avaliação inicial para estudar em um nível adequado. Há saídas para conhecer toda a diversidade cultural e compras”,
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educação revela a professora Margarida Serpa, do Colégio Adventista da Liberdade. No retorno, os estudantes praticam esportes e atividades interativas com alunos nativos ou de outros países. Para se ter uma ideia, só no ano passado, 150 alunos da Associação Paulistana (AP) participaram do intercâmbio para Londres. No Brasil, segundo dados da direção da AP, esse número se aproxima dos 1,5 mil anualmente. Com foco no mercado cultural e pensando nessa crescente demanda, todas as tendências e novidades do setor são discutidas em diversos eventos em muitas cidades ao redor do planeta. Como ocorre, por exemplo, no Salão do Estudante, a maior feira de intercâmbio e cursos no exterior da América Latina, que já se tornou uma referência em nível nacional. Existe, por sinal, muita preocupação das autoridades em melhorar cada vez mais o nível das viagens.
Roteiro inverso. Destino: Brasil
País acolhedor. Existe também o sentido inverso, onde estudantes de outros países vem ao Brasil para fazer intercâmbio.
A Associação Brasileira de Intercâmbio Profissional e Estudantil (ABIPE) atua com programas destinados a estudantes estrangeiros interessados em vir ao Brasil com propósitos de intercâmbio cultural: estágios, trabalhos voluntários, estadia em casa de família brasileira, realização de um semestre do colegial em escola brasileira ou aprender português. Segundo a gerente executiva Paula Prado, “o programa mais procurado é o de estágios, sem dúvida alguma.” Anualmente, a instituição traz aproximadamente 450 estudantes das mais variadas nacionalidades para estagiar em empresas ou laboratórios e centros de pesquisas de universidades brasileiras. “Trabalhamos em parceria com os cinco continentes, mas a maior parte dos estrangeiros que nos procuram é da Europa, tem em média 24 anos e buscam experiências de até seis meses que proporcionem um contato mais próximo com a cultura e o povo brasileiro, além de aprendizado em assunto ligado a sua área de interesse profissional”, afirma Paula. Planeje, arrume as malas e esteja pronto para conhecer novas culturas, paisagens e pessoas.
Angolanos na
Educação Adventista Colaboração: Jonice Martini | Foto: EA Bauru
Cursando o Ensino Médio no Colégio Adventista de Bauru, interior de São Paulo, Adão William Joaquim, 17 anos, do 3° ano, e Balduíno Domingos Artur, 18, do 2° ano, falam à MD sobre a oportunidade de viver um intercâmbio e de conhecer um novo país. - O que vocês acham dessa experiência? Adão: Acho o máximo. Estou em um lugar muito legal e cheio de oportunidades, que, com certeza, será inesquecível para mim. Posso sentir a mão de Deus nesse ambiente. Balduíno: A cada dia tenho vivido experiências de vários aspectos sobre o que a vida pode oferecer em um país repleto de descobertas e coisas para aprender. - Como avaliam essa oportunidade? Adão: É fantástico. Isso tem feito de mim uma pessoa muito agradecida a todos os brasileiros que me deram grandes chances de mostrar-lhes meu potencial. Balduíno: Está sendo significativo para a minha vida como estudante, como pessoa e também como um futuro profissional. Dou sempre o meu melhor para que no final de tudo eu possa dizer: “valeu a pena”. - O que há de novo no aprendizado? Adão: Aprendi muita coisa, que, talvez, não aprendesse em outros lugares. Aprendi que a vida não é fácil, mas tenho que lutar por aquilo que mais desejo.
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BRASILEIROS DE CORAÇÃO. Adão e Balduíno aprovam a experiência no Colégio Adventista de Bauru (APO)
Balduíno: Diante das experiências, tenho aprendido muitas coisas novas. Uma delas é de estar aqui, conhecer e descobrir a cada dia as novas oportunidades que o Brasil nos oferece. - Já conheciam o Brasil? O que acharam do nosso país? Adão: Não conhecia. Achei o Brasil muito mais legal do que me falavam. Esse país merece toda nossa atenção. Esse lugar é um sonho realizado em minha vida. Pretendo ficar por mais um bom tempo. Balduíno: Só conhecia o Brasil pela TV de Angola. Acho um país lindo. O povo é maravilhoso e bem receptivo. Enfim, é um país onde posso desfrutar tudo de bom que ele oferece.
Compromisso com seu
FUTURO
Formosa (GO) | (61) 3631-8881
Planaltina (DF) | (61) 3389-1599
Posse (GO) | (62) 3481-2140
Taguatinga (DF) | (61) 3351-5070
Gama (DF) | (61) 3556-1511
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especial
Márcio Basso | FOTOS: NOVO TEMPO E ROSEMEIRE BRAGA
Arautos do Rei
celebram 50 anos com apresentação inesquecível União de diferentes gerações. O concerto em comemoração aos 50 anos do quarteto Arautos do Rei, realizado no dia 10 de março, ficará para sempre na memória das quase 10 mil pessoas que assistiram ao evento. A apresentação foi transmitida ao vivo pela Rede Novo Tempo de Comunicação (NT)
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Ginásio do Ibirapuera, na zona Sul de São Paulo, estava repleto e silencioso; silêncio que era interrompido ao final de cada música dos Arautos do Rei, quando alegres aplausos recheavam o ambiente ou quando admiradores de todas as idades cantavam hits que marcaram a música cristã nas últimas cinco décadas. A festa ainda contou com alguns “extras”. O primeiro foi a entrega para todo o público presente da obra “A Grande Esperança”, de Ellen G. White. Quase ao final da celebração, os pastores Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista para oito países da América do Sul, e Antônio Tostes, diretor geral da Rede Novo Tempo de Comunicação (NT), homenagearam os ex-oradores da Voz da Profecia presentes: Ronaldo de Oliveira, Assad Bechara, Helio Carnassale, Roberto Conrad Filho, Neumoel Stina, Montano de Barros, Fernando Iglesias, além de Ivan Saraiva (atual). Os ex-diretores da Voz da Profecia (VP) também receberam distinção especial, assim como os cantores e pianistas. Os pianistas presentes na ocasião foram: Williams Costa Júnior - diretor de comuni-
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cação da Igreja Adventista Mundial -, Jader Santos, Alexandre Reichert Filho, Eli Prates, Silmar Correia, Robert Benfield (o primeiro), Flávio Santos, Leni Azevedo e Ricardo Martins (atual). Pedro Carvalho também esteve presente. Os que já dormem também foram lembrados. São eles: Eclair Cruz, Henry Feyerabend, Walter Boger, Nilo Ramos e Samuel Campos. A homenagem foi estendida aos líderes da Igreja Adventista em São Paulo e demais regiões do país, que colaboram com o ministério dos Arautos do Rei. Ao final de três horas e meia de programação, o pastor Erton pediu para que as luzes do ginásio fossem apagadas e as dos celulares acesas, criando, assim, um céu estrelado. Erton agradeceu aos Arautos e fez um chamado especial: que todos se envolvessem na pregação ao mundo da volta de Jesus, além de alertar sobre a distribuição de mais de 150 milhões de livros “A Grande Esperança”, distribuídos mundialmente no dia 24 de março. A gravação vai virar DVD. De acordo com o diretor da gravadora Novo Tempo, Alessandro Tostes, “o material deve ficar pronto em meados de setembro”. Meio século de história e muitas vidas alcançadas.
Rica História
A valiosa história de um grupo que passou por cinco décadas, que ratifica a cada dia seu trabalho de adoração às mensagens do Senhor. Muitos integrantes passaram pelos Arautos, e cada um deixou sua contribuição para que este ministério alcançasse tamanho reconhecimento
Um breve resumo das últimas três décadas do grupo POR WILLIAN VIEIRA
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o início dos anos 80, Wilson de Almeida substituiu Francisco Gonçalves, e a formação gravou o LP Jesus Vem Logo. A música tema, que havia sido gravada há anos pelos Heralds, se tornou uma espécie de hino no Brasil. Depois de passar por um período instável e sem lançar nenhum trabalho, em 1984, a formação com Josué, Décio Borges, Sérgio Abbud e Ivalter Souza gravou o LP Deus Quer Alguém. A saída de outros integrantes, aliada a necessidade de inovação, fez com que o grupo fosse, aos poucos, sendo modificado. Era apenas o início da era Jader nos Arautos do Rei. Em 1985, o experiente e versátil Eclair Cruz voltou ao quarteto depois de 10 anos e outros nomes se juntaram ao grupo: o barítono Evaldo Vicente e o baixo Erlo Braun. Com um som um pouco menos erudito, eles gravaram o LP Sou Um Milagre. Mas a formação que marcou época viria apenas no fim da década. Fernando Iglesias assumiu o barítono, fechando a harmonia com maestria. Habita em Mim e Felicidade Sem Fim – este gravado já nos anos 1990 – ficariam marcados por gerações. A formação também gravaria um LP em inglês para ser lançado durante um evangelismo em Cingapura, o We Are Just Like One. Dois anos depois, no cinquentenário da VP, os Arautos contrataram um novo baixo e gravaram um CD comemorativo. Juan Salazar, um chileno de timbre extremamente grave, teve sua voz registrada nos LPs Celebração e Começando Aqui. Uma das mudanças mais significativas nesses 50 anos iria ocorrer no ano de 1996. A formação inteira acabou sendo renovada. A partir daí, o quarteto passou a ter integrantes mais jovens. Os cantores Dênio Abreu, Társis Iraídes, Jeferson Tavares e Ronaldo Fagundes, todos desconhecidos na época, revolucionaram a postura musical do quarteto como nunca antes. A ousadia resultou em CDs como Se Ele Não For o Primeiro, Eu Não Sou Mais Eu e Chegou a Hora. No final do ano 2000, Jader Santos deu lugar a Flávio Santos. José Barbalho e Elson Gollub chegaram depois, e a formação de 2002 gravou o CD Por Que ó Pai? Algum tempo após o lançamento, as saídas de Társis Iraídes e Ronaldo Fagundes eram iminentes. Sem perder um minuto sequer, Kleber Augusto, o novo diretor musical da formação de 2002, tratou de aproveitar o talento de ambos, lançando, assim, o CD Fogo Divino. O trabalho foi um impulso para uma nova era musical.
Em 2005, mais uma renovação drástica: Alexandre Lima, Jônatas Ferreira, Milton Andrade e Silmar Correia passaram a fazer parte, permanecendo apenas Elson Gollub. Apesar de muito promissora, a formação durou pouco mais de um ano e gravou apenas um CD e um DVD, intitulados por Aqui é Seu Lugar. Depois disto, até agosto de 2008, o quarteto oficial da Voz da Profecia passou por um período de mudanças, o que comprometeu parte de sua identidade junto ao público. Com a volta de Társis, aliada ao novo tenor Ozéias Reis, a estabilidade foi retomada, o que contribuiu para o sucesso das canções do CD e DVD Vale a Pena Esperar. Pouco depois, Jairo Souza integraria o grupo. Em 2012, os Arautos do Rei completaram 50 anos de seu surgimento no Brasil. Glória a Deus!
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especial Diversas formações do grupo se apresentaram no Ginásio do Ibirapuera. Além disso, o público recebeu exemplares do livro “A Grande Esperança”
Eu presenciei “Alguns membros eu conhecia apenas por nome. Muitos saíram para viajar deixando um filho doente em casa ou não puderam ver o nascimento de um filho por causa dos compromissos de viagem. Enfim, todos deram parte de si para que esse ministério existisse.”
Pr. Jeferson Tavares, ex-integrante do grupo. Cantou entre 1996 e 2001
“Sou filho dos Arautos, pois meu pai cantou entre 1979 e 1980. Todo mundo tem alguma história para contar de alguma música dos Arautos que edificou, confortou e consolou. Eles são pioneiros na pregação da Palavra. Quando jovem, sonhava em cantar nos Arautos do Rei.”
“Arautos do Rei e Voz da Profecia são marcas tradicionais, queridas e respeitadas. Foi uma emoção muito grande poder presenciar, pois tínhamos ali pessoas de todas as gerações. Não existe ex-Arautos, pois todos continuarão no coração do povo. Louvado seja nosso Senhor.”
Pr. Neumoel Stina
“Eu esperava qualquer momento que pudesse tirar os olhos da partitura para curtir o concerto. Os Arautos do Rei participam da vida de todo membro da IASD que gosta de música. Foi inesquecível.” Wander Faria, diretor da Flytour e instrumentista na orquestra do UNASP/SP
Leonardo Gonçalves, cantor
“Eles representam a história da nossa igreja. É interessante notar que o quarteto se mantém há 50 anos anunciando a breve volta de Jesus. Mesmo com as mudanças, ele permanece com seu objetivo.”
Maurício Madueno, proprietário da Toca do Açaí
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“Fui o primeiro a ser chamado para atuar na Voz da Profecia, em 1962. Eu estava para concluir o curso de Teologia e esperava por um chamado. Em outubro daquele ano, foi confirmada a primeira formação versão brasileira dos Arautos.” Joel Sarli, integrante da primeira formação dos Arautos do Rei; há 43 anos servindo a IASD
profissão
REDAÇÃO MD
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Técnico de Enfermagem: A ciência do cuidar
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profissão de enfermeiro surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. Tem sua origem milenar datada na época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosas e deficientes. Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano. Este conhecimento provém de uma visão ampla e abrangente sobre saúde, transcendente às práticas médico-hospitalares. O caráter dessa profissão, às vezes convergente, múltiplo, heterogêneo, ambivalente, afetivo e socialmente relevante, projeta uma infinidade de competências sócio-políticas. A Enfermagem nada mais é do que “a ciência do cuidar”, um cuidado integral dispensado aos seres humanos, enxergando-os em sua totalidade. Se analisarmos bem, ela tem um sentido bem amplo, que envolve o estado de saúde, de doença, e continua atuante mesmo após a morte. No mundo moderno, ela presta contribuição nas áreas assistencial, administrativo, ensino e pesquisa. Além de desenvolver atividades comprometidas com a plena qualidade de vida da sociedade. Pormenorizando, podemos destacar que esse cuidado irrestrito protege, orienta, previne, reabilita e promove a vida. 40 REVISTA MAIS DESTAQUE
Atualmente, a formação possui três níveis, de acordo com o grau de escolaridade. São eles: Enfermeiro - Nível Superior; Técnico de Enfermagem - Ensino Médio; e Auxiliar de Enfermagem - Ensino Fundamental. Todas estas categorias têm o dever de exercer a assistência de Enfermagem cumprindo o código de ética dos profissionais da classe, constante da Resolução nº 160/93 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). O Curso Técnico em Enfermagem possibilita ao aluno identificar os condicionantes e determinantes do processo saúde-doença, da estrutura e organização do sistema de saúde vigente, além de demonstrar as aplicações de princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental. Enfim, atribuições que exigem muito comprometimento e amor pelo próximo. No cenário nacional, a grade curricular oferecida pelas instituições de ensino não apresentam muitas diferenças. Geralmente, apresentam as disciplinas: Fundamentos de Enfermagem; Enfermagem em Clínica Médica e Clínica Cirúrgica; Assistência Materno-Infantil, em Saúde Coletiva e em Saúde Mental; Anatomia e Fisiologia Humana; Microbiologia; Parasitologia; Ética de Saúde; Psicologia em Saúde; Nutrição e Dietética; Noções de Primeiros Socorros, de Farmacologia, de Higiene e Biossegurança; além de conhecimentos administrativos.
Perfil profissional Rotina estudantil
O dia a dia de nenhum estudante que opta por esse graduação é fácil. O estudo requer muito empenho e dedicação, pois o curso compreende aulas teóricas, práticas e estágios supervisionados. Neste último item, a rotina hospitalar e suas peculiaridades são vivenciadas de perto pelos estudantes. Durante esse período, os alunos têm a oportunidade de participar da rotina da equipe de Enfermagem, além de poder interagir com os profissionais que já atuam na área, tirando dúvidas e aprendendo com as variadas experiências adquiridas. Dos 6.750 hospitais existentes no Brasil, 4.612 são privados, segundo o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde. Diante desse quadro, os principais empregadores da equipe de Enfermagem nas metrópoles são os hospitais particulares. Há também a possibilidade de o formando atuar em home care, seja via plano de saúde ou por conta própria, prestando atendimento a idosos e pessoas com necessidades especiais. A expansão do Programa Saúde da Família (PSF), do Governo Federal, também favorece o mercado de trabalho para todos que fazem parte da equipe, pois cada uma delas inseridas no programa tem de contar com profissionais gabaritados da área. A profissionalização e qualificação dos trabalhadores de nível médio representam o melhor caminho para fazer frente à crescente incorporação de novas tecnologias e mudanças na divisão técnica, uma vez que a força de trabalho passa por sucessivas alterações em termos de composição ocupacional, qualificação e escolaridade, assim como se modificam as demandas da população por cuidados em saúde.
Os profissionais de Nível Técnico em Enfermagem, com exercício regulamentado por lei, integram uma equipe que desenvolve, sob a supervisão do enfermeiro, ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação. Para tanto, além do domínio das competências das qualificações técnicas, este profissional será capaz de: • Prestar assistência de Enfermagem a pacientes em estado grave ou agonizante no domicílio, em unidade de emergência ou de tratamento intensivo, sob a supervisão do enfermeiro; • Analisar o processo de trabalho a partir do planejamento, da pesquisa, da organização e da qualidade de assistência, com o propósito de buscar constantes formas de melhorar essa assistência; • Atuar em programas de higiene, segurança e prevenção de acidentes de trabalho, com a finalidade de promover a integridade humana dos trabalhadores; • Colaborar com o enfermeiro nas atividades administrativas pertinentes à unidade; • Orientar e auxiliar o cliente/paciente na adaptação às limitações consequentes à doença.
Educação Adventista O curso de Auxiliar-Técnico de Enfermagem do Colégio Adventista da Liberdade ocupa-se com a melhoria dos processos formativos, incluindo a capacitação constante do corpo docente, a reformulação dos seus projetos pedagógicos, o estímulo à construção de novos conhecimentos sobre o trabalho em saúde em suas diferentes dimensões, a criação de materiais didáticos, entre outras estratégias. Significa dizer que a articulação entre educação e trabalho precisa se traduzir em ações conjuntas entre a escola, os serviços de saúde, a gestão e as instâncias de controle social, voltados aos profissionais já inseridos no trabalho.
A profissionalização e qualificação dos trabalhadores de nível médio representam o melhor caminho para fazer frente à crescente incorporação de novas tecnologias e mudanças na divisão técnica
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pé na estrada
REDAÇÃO MD | FOTOS: SXC E CANSTOKPHOTO
HOSTEL Unindo o útil ao agradável
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ma acomodação que se caracteriza pelos preços, digamos, “convidativos” e pela socialização dos hóspedes, onde cada turista pode se acomodar em uma cama ou beliche, em dormitórios partilhados, inclusive banheiro, lavanderia e, em algumas vezes, até a cozinha. Pois bem, estamos falando dos hostels, conceito criado em 1909 pelo alemão Richard Schirmann. Sinônimo de albergue, eles vêm se destacando entre os mochileiros de plantão ao redor do mundo, sobretudo pelo valor da diária e pela maior oportunidade de socialização do que a encontrada nos hotéis convencionais. Muitos turistas - ou mochileiros - veem nesses albergues uma opção para economizar unindo o útil ao agradável. Afinal, se hospedam em um lugar descontraído, com boa estrutura e com gente descolada de todos os cantos do mundo. Quem viaja bastante sabe que a sazonalidade - determinados períodos do ano - do turismo nacional faz com que diárias subam consideravelmente de preço. Muitas pousadas “simples” ficam com valores bem próximos daqueles cobrados pelos hostels. Com todo esse sucesso entre os turistas, nosso país não fica para trás. De acordo com o site hostel.org.br, atualmente, existem quase 100 hostels espalhados pelo Brasil. Eles estão localizados em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Segundo o site, a diária varia entre R$ 35 e R$ 60. O Brasil está entre os 15 países mais bem servidos deste meio de hospedagem em todo o mundo. E se engana quem pensa que os valores acessíveis são sinônimos de infraestrutura e serviços de segunda categoria. A direção da Hostelling International, uma rede internacional que conta com mais de quatro mil hostels espalhados pelo mundo (do Rio de Janeiro ao Paquistão) é enfática ao afirmar que “não existem albergues de luxo, mas muitos deles são charmosos, aconchegantes, e se encontram instalados em verdadeiros refúgios naturais.”
Infraestrutura & instalações QUARTOS: Na maioria dos casos são coletivos. Em alguns hostels, meninos e meninas (de todas as idades) dormem em quartos separados. A maioria deles, sobretudo no Brasil, oferecem quartos privativos para casal, família ou pequenos grupos; BANHEIROS: Costumam ser coletivos. Os quartos privativos, geralmente, tem um banheiro privado; TOALHAS E ROUPAS DE CAMA: Alguns oferecem inclusos na diária, enquanto outros alugam; ARMÁRIOS: Para guardar a mochila ou pequenos pertences, você encontrará um armário individual. Nesses casos, use um cadeado; CAFÉ DA MANHÃ: A maioria deles oferece o café incluso na diária, outros, não; ÁREAS DE USO COMUM: Existem cozinha coletiva equipada e lavanderia (nelas, geralmente, é cobrada uma taxa para usar as máquinas de lavar); ÁREAS SOCIAIS E ÁREAS DE LAZER: É possível conversar, ler, assistir TV, ouvir música etc. Alguns albergues oferecem piscina, salão de jogos, campo de futebol e quadra poliesportiva; BAR E RESTAURANTE: Áreas destinadas à alimentação e consumo de bebidas; SERVIÇOS EXTRAS: Internet, passeios, venda de passagens, translado, aluguel de bicicletas, pranchas, aulas de idiomas, entre outros. Fonte: mochileiros.com
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evangelismo
Comunicação da IASD São Miguel
O poder da
religião no lar
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omo a religião se apresenta em sua família? Ela é algo enfadonho ou uma bênção para o lar? “A religião é na família um maravilhoso poder. A conduta do esposo para com a esposa e desta para com aquele pode ser tal que torne a vida no lar uma preparação para pertencer à família de cima” (Carta 57, 1902; O Lar Adventista, pág. 94). A presença da verdadeira religião, do estudo da Bíblia e da prática da vontade de Deus é o que prepara nossa família para o lar do Céu. Muitos casais, ainda sem filhos,
infelizmente, já dispensam a realização do culto familiar. Não estudam a Bíblia juntos, não conversam sobre as orientações divinas contidas no Espírito de Profecia. Enfim, vão à igreja, mas não vivem realmente a religião que dizem seguir. Se não conseguem encontrar tempo ou ter disposição para levantar um altar ao Senhor em seu lar no momento que ainda não possuem filhos, imagine quando eles vierem. A vinda dos pequenos, em muitas ocasiões, torna-se desculpa para a falta de tempo para se aproximar de Deus, conversar com Ele e estudar Sua Palavra. Contu-
“Corações cheios do amor de Cristo nunca podem estar em desarmonia. Religião é amor, e o lar do cristão é aquele onde o amor reina” (Ellen G. White) do, tamanha negligência, geralmente, antecede os planos de se ter o bebê. Ellen G. White escreveu que “corações cheios do amor de Cristo nunca podem estar em desarmonia. Religião é amor, e o lar cristão é aquele onde o amor reina e encontra expressão em palavras e atos de solícita bondade e gentil cortesia” (Testimonies, vol. 5, pág. 335; O Lar Adventista, pág. 94). Quando lemos essa passagem de seus escritos e analisamos quantos lares cristãos negligenciam a prática da religião dentro do lar nos dias de hoje, podemos entender melhor a infinidade de problemas familiares que as pessoas enfrentam no corrido dia a dia. Contudo, não existe amor longe de Deus, porque Deus é amor. Não há paz longe dEle, porque é Ele quem nos dá a paz. Não existe lar feliz longe do Senhor, pois Cristo Jesus é o Criador do lar e aquEle que concede plena felicidade. Creia nisso. Nosso lar na Terra nos prepara para o futuro. Mas, afinal de contas, que futuro é esse? Essa resposta depende da escolha de cada um. Inevitavelmente, a vida no lar nos preparará para um dos dois fins: o Céu ou a morte eterna. Sua família precisa escolher o que quer para o futuro... Hoje!
“Em Mateus 12:34, falando sobre a árvore e os seus frutos, Jesus apresenta que: ‘ a boca fala do que está cheio o coração’. O que Jesus estava ensinando aqui não era e não é nada novo para nós. Existe um princípio por trás dessas palavras. Não podemos esperar que saia suco de uva de uma jarra cheia de suco de laranja, nem esperar coisas boas de uma pessoa que está cheia de ódio. O ponto cen-
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tral está naquilo que escolhemos como combustível para as nossas emoções e ações. Jesus quer ser esse centro e fazer toda a diferença. É dentro de casa que tudo começa. A família forma uma poderosa base da espiritualidade, onde podemos encher nosso coração com Jesus e, assim, como consequência, nossa boca falará do grande amor de Deus por nós.”
DIVULGAÇÃO
Base da espiritualidade
RAFAEL ROSSI é pastor e evangelista da UCB
apso
INFORME PUBLICITÁRIO | REDAÇÃO E FOTOS: APSo
Um dia inesquecível para toda a América do Sul. Aproximadamente 25 milhões de exemplares do livro “A Grande Esperança” foram distribuídos em todo o Brasil no dia 24 de março. Outros 17 milhões de exemplares serão entregues nos lares brasileiros. A Associação Paulista Sudoeste (APSo) não ficou de fora deste grande projeto, e naquele sábado entregou mais de 500 mil livros. “Temos grandes desafios, mas faremos isso no transcorrer dos anos de 2012 e 2013 para que alcancemos todos os lares com a mensagem de esperança que o Senhor nos deu”, diz o pastor Aurelino Ferreira, presidente da APSo. Os alunos, os funcionários e a comunidade do Unasp campus Hortolândia (IASP) - saíram em dez ônibus para realizar o trabalho de evangelização. Quatro deles, que transportaram os corais e a orquestra do Unasp, se dirigiram para a cidade de São Paulo, rumo ao projeto “Anhangabaú”. Outros dois veículos foram à cidade de Guarulhos, enquanto outros quatro ficaram responsáveis em distribuir os livros no Jardim Santa Isabel, em Hortolândia (SP). 46 REVISTA MAIS DESTAQUE
Dona Tereza de Oliveira, que recebeu o livro em mãos, acredita que essas pessoas que entregam o material sobre esperança são enviadas por Deus. “Eu agradeço a vocês por terem vindo nesta manhã trazer este livro, eu sei que é maravilhoso. Meu esposo, meu filho e eu vamos lê-lo”, conta. Na cidade de Tatuí (SP), a Igreja Central, primeiramente, se reuniu às 9h para um breve estudo da lição da Escola Sabatina. Uma hora depois, os membros saíram para entregar 800 livros no bairro São Rafael, próximo à igreja. A IASD já é conhecida no bairro graças ao projeto “Viva Mais e Melhor”, que consiste na entrega de folders sobre saúde e convites para o curso “Como deixar de Fumar” e para a Semana Santa. O Clube de Desbravadores “Aventureiros da Fé” - que há 26 anos atua ativamente na cidade - também participou. Todos os membros do clube estavam uniformizados e animados para realizar a entrega. O prefeito de Sorocaba, Dr. Vitor Lippi, recebeu o seu exemplar, enquanto o grupo Residencial Fabri, de Salto (SP), levou a mensagem para os vizinhos que residem próximos à
igreja que está em construção. Os alunos do Colégio Adventista de Piracicaba também estiveram em ação. Por sua vez, a juventude de Indaiatuba (SP) aproveitou a data para doar sangue no Hospital Santa Catarina, no Centro de Hemoterapia Takatu, na Avenida Paulista, e distribuiu os livros para os enfermeiros do hospital. Outras pessoas também tiveram acesso à literatura através desses jovens: o maestro João Carlos Martins; a Dra. Alda Marco Antônio, vice-prefeita de São Paulo; e a professora Sônia Regina, diretora da assistência social da escola de samba Vai-Vai. “Muito obrigado pelo presente. Vou ler este livro com muito carinho”, agradeceu o maestro. “Realmente, vivemos nos tempos finais. Há muita coisa ruim, precisamos orar mais. Parabéns aos jovens que estão levando esperança a todos neste dia em especial”, disse a professora. Jesus logo virá. “Na realidade, esse projeto é um grande sonho se realizando gradativamente. No entanto, nossa grande missão continua. Eu imagino esse livro alcançando todos os lares do mundo para que Jesus possa voltar”, conta o pastor Domingos de Sousa, presidente da União Central Brasileira (UCB). Já o pastor Erton Köhler afirmou que “essa é a mensagem para este tempo, é a verdade presente”. “Por que entregar outros livros se Ellen White nos disse que este é o livro que ela mais gostaria de ver nas mãos do povo?”, emendou. A APSo tem esse objetivo e trabalha para abreviar a volta de Jesus.
Funcionários da CPB também distribuem o livro “A Grande Esperança”
Mariana Jósimo é jornalista da APSo
A vice-prefeita de SP, Alda Marco Antônio, e o maestro João Carlos Martins
Grupo da CPB envolvido na obra
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A Casa Publicadora Brasileira (CPB) esteve a todo vapor para produzir os exemplares. Por ora, foram rodados mais de 15 mil livros. Algumas máquinas trabalharam 24 horas por dia, parando somente aos sábados. Além disso, 400 funcionários estiveram envolvidos de alguma forma na produção. Mas não foi apenas no setor de produção que eles participaram diariamente deste grande projeto. Em 22 de março - dois dias antes do “grande dia” -, os servidores da CPB saíram às ruas e foram de porta em porta propagar a esperança. “É uma motivação muito grande completar o nosso trabalho, que não é apenas produzir, mas, também, sair para entregar nossos livros. Será uma grande bênção. Sairemos para fazer três cidades: Cesário Lange, Capela do Alto e Porangaba. Alcançaremos milhares de lares com a esperança”, revela o pastor José Carlos de Lima, diretor geral da CPB. “Estamos vendo a profecia se cumprir, e nós temos esse privilégio de fazer parte desse trabalho maravilhoso”, completa Alessandro Sales, operador de máquinas da CPB. De acordo com o pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana (DSA), 166 milhões livros “A Grande Esperança” serão distribuídos no mundo inteiro, e destes, 52 milhões serão aqui na América do Sul. Quantidade representativa para a igreja em todo o mundo. “Conversando com o pastor Ted Wilson (presidente mundial da IASD), ele me dizia: ‘O mundo inteiro está olhando para a América do Sul, porque o que vocês estão fazendo vai influenciar o trabalho do resto do mundo’. Portanto, todos olham para cá, e nós sentimos a responsabilidade de fazer o nosso melhor para que no resto do mundo aconteça da mesma forma”, finalizou Köhler.
Prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi
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A “boa idade” também pôde receber seus exemplares
capa
Tadeu inácio
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depoimentos especialmente selecionados. Independente dos anos de vida, das experiências e de outros fatores, uma coisa é certa: sempre existe tempo para vivermos mais próximos do verdadeiro amor que Cristo tem para cada um de nós
Como
conheci 50 REVISTA MAIS DESTAQUE
Fé, religiosidade e esperança. Estas três palavras estão absolutamente presentes na rotina cristã. Desde o nascimento, passamos por algumas experiências únicas e, consequentemente, inesquecíveis. Tais vivências são capazes de moldar nosso caráter, nossos valores. Quem foi o seu primeiro amigo de infância? Qual a roupa que você vestia no primeiro dia de aula? Qual era o nome daquela querida professora? Bem, muitas são as lembranças que nos marcam para sempre, mas nenhuma delas pode se aproximar daquela que diz respeito a Jesus. Afinal, quando e de que forma ocorreu o seu primeiro encontro com Cristo? Como você O conheceu? Todos nós somos únicos. Nossa singularidade segue um propósito de Deus em toda Sua infinita criação. “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão” (Gênesis 1:27). À Sua imagem e semelhança, fomos criados como bens eternos do Salvador. Atualmente, há a estimativa de que em todo o mundo existam 2,1 bilhões de adeptos do Cristianismo, que é a maior religião do planeta. Nosso país, inclusive, vem recebendo relativo destaque no cenário internacional quando o tema é a fé missionária. Depois de quatro séculos de cristianismo em solo verde e amarelo, o Brasil se tornou um exportador significativo de missionários cristãos para o mundo, de acordo com um levantamento realizado pelo Centro de Estudos do Cristianismo Global da Universidade Gordon-Conwell. O número de brasileiros representa um aumento de 70% em relação ao ano 2000 (quando o país tinha cerca de 20 mil missionários no exterior). Segundo cálculos, havia 400 mil missionários cristãos no planeta em 2010, de 230 nacionalidades. Desses, 34 mil eram brasileiros. “O amor de Deus, acalentado no coração e revelado nas palavras e nos atos, fará mais para elevar e enobrecer os seres humanos do que tudo o mais poderia fazer” (Signs of the Times, 17 de dezembro de 1902). O trabalho missionário realizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia constitui uma importante ferramenta para que o Criador possa ser apresentado às pessoas que ainda não tiveram tamanha oportunidade. Internet, TV, rádio, impressos e demais veículos também constituem verdadeiros parceiros em prol deste objetivo. Recentemente, a igreja lançou seu maior projeto evangelístico de todos os tempos, onde mais de 50 milhões de exemplares do livro “A Grande Esperança” vem sendo distribuídos em oito países sul-americanos (Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru e Equador). “Santidade é dom de Deus por meio de Cristo. Os que recebem o Salvador tornam-se filhos de Deus” (Meditação Matinal, Ellen G. White). Independente dos anos de vida, das experiências vividas e de outros fatores, uma coisa é certa: sempre existe tempo para vivermos mais próximos do verdadeiro amor que Cristo tem para cada um de nós. Nunca é tarde para vivenciar momentos únicos ao lado dEle. Pois bem, para entendermos melhor o que isto pode significar em nossas vidas, colhemos o depoimento de sete pessoas que têm maravilhas para falar sobre o amor do Pai.
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capa
Sara Araújo
Derlei
Eliana Coelho
Atuante na Assessoria Jurídica do Procurador Chefe do Ministério Público do Trabalho da 5ª Região–BA, a advogada fala sobre a importância da TV Novo Tempo
Vanderlei Silva, ex-jogador de futebol com destaque no futebol português. Atuou por Benfica, Sporting e Porto, pelo qual conquistou a Champions League temporada 03/04
A procuradora federal em Guaratinguetá (SP) - pertencente ao quadro de Procuradores Federais da Advocacia Geral da União (AGU) - permitiu a ação do Espírito Santo
Há aproximadamente sete anos, passei a questionar a igreja que eu frequentava. Nada mais me acrescentava. Passei a frequentar algumas igrejas evangélicas. O tempo foi passando e eu continuava sem me encontrar em nenhuma delas. Certa madrugada, abri meu coração para Jesus Cristo e disse que não aguentava mais mudar de igreja. Mantive-me firme nos estudos bíblicos e na oração para que Ele me direcionasse. Em um dia de abril de 2011, cheguei do trabalho angustiada. Orei a Deus e liguei a TV no canal 17 da SKY pela primeira vez. Naquele momento, o pastor Ivan Saraiva pregava. Meu coração foi se acalmando. Ao final, o pastor anunciou o início da programação da Semana Santa 2011. Então, disse a Jesus: ‘Se as pregações me tocarem, terei a certeza da Sua resposta’. Encantada, queria ajudar de algum modo. Pouco depois, eu já havia me tornado um anjo da esperança. Daí, surgiu o desejo de procurar por uma Igreja Adventista. No domingo seguinte, eu estava no culto das 19h da IASD da Barra (Salvador-BA). Em abril do ano passado, me decidi pelo batismo, pois queria selar a minha aliança com Cristo e testemunhar isso para o mundo. Jesus, em Sua infinita bondade, ainda me deu o presente de ser batizada pelo Pr. Ivan Saraiva, que foi o anjo usado por Deus para me mostrar o caminho da salvação.
Minha formação religiosa se deu na Congregação Cristã do Brasil. Hoje, agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de conhecer uma parte de Sua Palavra nesta época. Estreitei minha relação com Deus a partir do momento que me tornei adventista. Em 2007, o Senhor abriu meus olhos e pude enxergar principalmente o quarto mandamento. Nesta época, eu morava em Lisboa e costumava acompanhar minha esposa até a Igreja Central. Aparentemente, estava tudo bem. Naquele momento, eu era um dos ídolos do Sporting, era assediado pelos torcedores e pela imprensa, mas sentia que faltava o Espírito Santo habitar em mim. Decidi pelo batismo três anos depois para demonstrar publicamente a minha fé em Jesus, uma vez que está escrito: ‘Quem crê e for batizado será salvo, quem não crê já está condenado’ (Marcos 16:16). Foi um dia especial para mim. Usei minha melhor roupa e fui até a igreja do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo (SP). Meu amigo Edgard cantou uma linda canção. Eu renasci. Muitas pessoas participaram dessa minha decisão: minha esposa, meus dois filhos (sua esposa espera o terceiro), minha sogra, o pastor Antônio, o irmão Osvaldo (avô de sua esposa) e as igrejas Central de Lisboa e do Riacho Grande. Meu relacionamento com Deus e minha vida mudaram para melhor.
Nasci em um lar adventista, porém, fui me afastando aos poucos. Saí em busca de respostas mais coerentes aos meus questionamentos. Ouço falar sobre o eterno e maravilhoso Deus desde o meu nascimento. Tive uma grande experiência com Ele depois de tanto questionar. Deus ‘surgiu’ na minha vida adulta para me desfazer os equívocos adquiridos. Ele veio reconstruir minhas premissas básicas, até então distorcidas por Satanás. A partir daí, tudo passou a fazer sentido na minha vida. Desejo conhecer a Jesus cada vez mais e nEle me inspirar. Os escritos deixados por Ellen White colaboram muito com isso. É um poço de luz e ensinamento nas mais diversas áreas da minha vida. ‘E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’ (João 8:32). Não é fácil lidar com a verdade, em todas as suas conotações, mas só será livre aquele que se dispuser a lutar contra a própria natureza humana, através da fé no poder que o Espírito Santo nos dá. Minha decisão pelo batismo se deu em 2007 (em uma programação chamada batismo da primavera), após estudo e compreensão da vontade do Pai. Aceitei o sacrifício de Jesus como o único meio de Salvação e senti o desejo de tornar isso público, conforme seu próprio exemplo. Foi uma decisão difícil para mim, mas quando o Espírito Santo opera em você nada mais importa.
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Marquinhos Maraial Marcos Soares, prefeito da cidade de Maraial (PE), compositor, produtor musical, músico e ex-integrante da Banda Calypso, fala sobre a importância de sua esposa na sua reaproximação com Deus
Eu sempre tive o sonho de ser um músico de sucesso. Sou filho de pais adventistas, e tive a oportunidade de estudar em colégios da igreja antes de me tornar músico profissional. Saí de casa cedo. Em 25 anos de carreira, produzi mais de 200 CDs e DVDs. Compus mais de 800 canções, inclusive para a Banda Calypso, Jorge & Mateus, Leonardo, Maria Cecília & Rodolfo, Aviões do Forró, Luan Santana e Ivete Sangalo. Concorri a dois Grammys. Eu não tinha tempo para a minha família. Depois dos shows, eu voltava para o hotel, colocava a cabeça no travesseiro e só lembrava dos meus filhos e da minha esposa. Meu viver começou a ser transformado por intermédio dela, que passou a assistir a TV Novo Tempo (NT). Ela não perdia nenhum ‘Está Escrito’ com o pastor Fernando Iglesias. Certa manhã, minha esposa me convidou para assistir. Pronto, era tudo o que eu precisava. Sozinho, acompanhei também um programa com o pastor Luis Gonçalves. Aquilo me fascinava. Hoje, tenho a convicção de que, através da minha mulher, Deus agiu em minha vida. Ela soube esperar com paciência e fez toda a diferença. Voltei para minha casa, para minha esposa, para Jesus. Não me canso de falar sobre o amor de Deus. Fui batizado e hoje sou uma pessoa transformada. Um dos meus louvores relata muito bem minha história: ‘Muitas vezes Sua voz ouvi, mas eu não queria abrir meu coração. Chegou a hora, vou me entregar. De agora em diante, pela fé, decidi andar na luz. Pois muito antes meus pecados foram pagos lá na cruz. Ele esperou por mim’ 54 REVISTA MAIS DESTAQUE
Milton Afonso Advogado e proprietário da Golden Cross e da Universidade de Santo Amaro (Unisa). Da pobreza ao sucesso profissional. Hoje, ele colabora com projetos da igreja e oferece oportunidades a milhares de pessoas
Nasci em dezembro de 1921, em Nova Lima (MG), em uma família humilde. Meu pai foi uma pessoa aventureira e bem intencionada, mas o jogo e a bebida foram suas maiores fraquezas. Assim, para complementar a renda do lar, minha mãe costurava e fabricava pé de moleque e cocada artesanalmente. E eu ia vender as guloseimas, descalço, pelas ruas. Depois do falecimento do meu pai, passei a ouvir histórias bíblicas narradas pela minha mãe. Aquilo me encorajava para enfrentar os desafios, tal qual o menino Davi venceu o gigante Golias. Naquela época, eu morava na periferia de Campinas (SP). A casa, que era muito velha e úmida, quase um barraco, ficava nos fundos de uma antiga serraria. Tempos difíceis que foram superados pela graça de Deus. Tive meu primeiro contato com a mensagem de esperança anunciada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia aos nove anos de idade, durante uma conferência dirigida pelo pregador Albert Hagen em um pequeno salão perto da minha casa. Nesta época, eu ainda sonhava em ser aviador como Santos Dumont , mas o desejo de Deus era outro. Pouco tempo depois, fui estudar no Colégio Adventista Brasileiro (CAB), atual Unasp 1, em Capão Redondo (SP). Minha vida, definitivamente, não seria a mesma. Fui batizado em 1937 pelo pastor Juan Meyer. Nesse internato, pela primeira vez na minha vida, dormi de pijama, calcei meias e sapatos, e usei escova e creme dental. Meu sonho é ver Jesus, meu melhor amigo, voltar e poder enxergá-Lo face a face. Segundo a Bíblia, Cristo não pisará na terra, iremos vê-Lo, ouvi-Lo e senti-Lo. Uma coisa que o dinheiro não mudou foi minha fé em Deus, a quem devo tudo que sou. Alcancei o sucesso profissional e sou realizado como mantenedor de trabalhos e projetos da igreja. Jamais imaginei que me tornaria um homem de sucesso. Nasci na pobreza e nunca esqueci o que ela representa. Embora minha posição na vida tenha mudado muito, uma coisa que o dinheiro não mudou foi minha fé em Deus. Toda a glória seja dada única e exclusivamente ao nosso Pai Altíssimo. Colaboração: J.Washington, jornalista e radialista Twitter.com/fazbem
Ana Caram Ex-cantora secular de muito sucesso. Saiu de casa cedo. Viajou o mundo, e hoje dedica sua voz exclusivamente para a obra do Pai
Cid Moreira Jornalista, locutor, contador; casado e pai de dois filhos. O ex-âncora do Jornal Nacional (e detentor do “boa noite” mais famoso do Brasil durante décadas) aborda sua relação com o Senhor
Sou filho de pais católicos. Durante a infância, eu costumava fazer leitura de trechos bíblicos depois do almoço para minha família. Provérbios é o meu livro preferido. Ingressei na profissão de locutor aos 17 anos de idade. Era muita dedicação. Cheguei a trabalhar 18 horas por dia em estúdios de narrações de documentários e comerciais. Fazia programas jornalísticos em rádios, televisão etc, e acabei me afastando das questões espirituais por muitos anos. Minha grande experiência com Deus aconteceu há 13 anos. Foi pouco depois que eu saí do Jornal Nacional. Já havia começado a fazer narrações bíblicas. Nessa época, eu me sentia muito só, pois tinha me separado da minha terceira esposa. A solidão doía muito. Certa noite, cheguei a chorar no chão, soluçando e pedindo a Deus para que me tocasse, me transformasse e me desse um sentido mais profundo para a vida. E, pouco depois, uma calma profunda se apossou de mim e, desse dia em diante, nunca mais duvidei da presença de Deus em minha vida, principalmente através da Bíblia, pois tento ser cristão todas as manhãs quando me levanto. Peço a Deus paz e dignidade para levar o santo nome dEle para todos que passarem pelo meu caminho. E busco aplicar as lições da Bíblia, que considero um manual de instruções para viver na Terra, nas minhas atitudes diárias, inclusive o vegetarianismo. Por sinal, meu pai foi bibliotecário de uma escola pública e, um dia, me presenteou com um livro da Casa Publicadora Brasileira (CPB) que falava sobre saúde e alimentação. Li e fiquei impressionado. Com isso, foi passando o tempo e decidi nunca mais comer carne. Já se passaram mais de 50 anos. Conheço muitas pessoas da IASD. Admiro grandes amigos e pessoas que trabalham incansavelmente na obra adventista. Acho muito correto o sistema administrativo e o proceder de alguns pastores com os quais convivi. Mesmo sem ser batizado na IASD, convidei o pastor e meu amigo pessoal, Robert Conrad, para celebrar meu último casamento, que aconteceu na minha casa. Sempre agradeço a Deus pela ‘Abisague’ (sua esposa Fátima) que Ele me deu. ‘Eu poderia falar toda as línguas que se falam na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o barulho do gongo ou o som do sino’ (Coríntios 1:13).
Hoje, graças a Deus, desperto o sentimento de emoção nas plateias do mundo inteiro ao cantar hinos de louvor. Seja em português, inglês, espanhol, não importa. Mas minha história de vida não se resume a um verdadeiro conto de fadas. A busca pelo sucesso quase me fez tomar rumos bem diferentes do que aqueles traçados pelo Criador. Influenciada pela minha avó, tinha a imagem de um Deus bravo. Aos 12 anos, ‘briguei’ com Deus por Ele ter levado o pai de um amiguinho. A partir daí, começaram meus questionamentos. Minha família sempre teve aptidão para a música. Depois de muitos anos, passei a cantar profissionalmente contra a vontade dos meus pais e, aos 20 anos, saí de casa. Gravei CDs, fui reconhecida e me apresentei no exterior. Viajei o mundo. Tive críticas publicadas no jornal The New York Times (EUA) e nas melhores revistas do ramo. Isso não bastava. Passei 30 anos da minha vida buscando preencher um vazio dentro de mim. Minha história de vida começou a mudar quando fui convidada por um casal amigo (Gilson e Aline Cornette) para frequentar um grupo de estudo bíblico semanal. Lá, encontrei João Paulo Beraldinele, uma pessoa que respondeu muitas de minhas questões pessoais. Pela primeira vez na vida, obtive respostas que aquietaram o meu coração. O Espírito Santo agiu em meu ser e senti que Deus tinha um plano especial preparado para minha vida. Foi a descoberta mais grandiosa. Para a alegria do meu esposo (Marcelo Duarte) e dos meus filhos (Gabriel e Vitória), me batizei em 2005, na IASD Comunidade Árabe, na Vila Mariana. Depois, gravei dois CDs de música sacra, e continuo me apresentando. Tenha Deus como seu melhor amigo, seu exemplo, onde quer que vá. REVISTA MAIS DESTAQUE 55
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Necessidade de bons liderados O sucesso da comunicação depende de boas práticas
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categorias: os disponíveis e os indisponíveis. Você sabe que não adianta recorrer a um indisponível, mesmo que ele seja o mais próximo. Em contrapartida, o disponível é capaz de atravessar a cidade para apoiar o amigo em dificuldade. Ele não enxerga obstáculos, é solidário e está sempre disposto a ajudar no que for possível. É da lista dos disponíveis que Deus extrai líderes competentes. Liderar é mobilizar pessoas em direção a um destino comum. Essa é a definição mais trivial, porém, ela envolve um número incontável de pequenas ações, que, somadas, conferem a qualidade de líder a seu detentor. É preciso ser bom de estratégia, cercar-se de pessoas corretas e inspirá-las com valores de uma causa. O bom estrategista-comunicador verá seus esforços se diluírem no tempo se ele não for, também, um ser disponível. “Agora, ao trabalho”, diz um líder, no final da reunião. Mas completa com sinceridade: “E, se precisarem de mim, estarei à disposição.” Willian Jordão atua como gestor de comunicação para empresas, profissionais liberais e políticos facebook.com/willianjordao
divulgação
À sua volta, seja no trabalho, na faculdade ou na igreja que frequenta, você já deve ter notado que existe um tipo de pessoa que parece estar sempre disposta a ajudar e até a cuidar dos outros. Não me refiro aos enfermeiros, médicos, assistentes sociais ou missionários, não. Estou falando daquelas pessoas que possuem traços de personalidade que as tornam extremamente confiáveis e, por causa disso, acabam sendo demandadas por amigos, parentes e vizinhos. No círculo familiar, sempre existe um tio que serve de referência para os sobrinhos em busca de conselhos ou pelos outros tios que precisam de algum apoio, e que foi o responsável por cuidar dos avós velhinhos. É inevitável. Em qualquer igreja encontramos algum membro que parece ser mais coerente e prestativo. Aquele indivíduo a quem todos recorrem nas dificuldades, que responde com um sorriso, colocando sua experiência e boa vontade à disposição dos outros sem nenhuma cobrança posterior e sem o menor traço de arrogância. Quando você está em dificuldade - momentos que todos passamos eventualmente - e precisa urgentemente de um conselho ou de um apoio, sabe a quem recorrer? Estou certo que sim! Rapidamente, você faz uma lista mental de colegas, amigos e parentes e os separa em duas
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A
s palavras de Jesus são cada vez mais difundidas na internet, através de vários contextos e formas de pensar. O evangelho tem sido abordado de maneira colaborativa, compartilhável e de fácil compreensão na rede mundial de computadores. O convertido, através do meio online, tem uma propensão maior em compartilhar sua fé com seus amigos. Um estudo revelou que mais de 50% das pessoas que se decidiram por Jesus via web postam mensagens diárias sobre fé nas mídias sociais. A própria prática dentro desses sites o influencia a fazer isso. Segundo o levantamento, dos 100 mil entrevistados, 34% lê a Bíblia diariamente e mais da metade ora mais de 10 minutos por dia. “Esses resultados são impressionantes, pois revelam que o evangelismo pela internet não é apenas uma decisão de impulso que depois é esquecida. As pessoas continuam a crescer na fé depois de tomarem sua decisão”, explica Walt Wilson, presidente da fundação responsável pelo estudo, a Global Media Outreach. Curtir e compartilhar. A linguagem usada dentro da rede Facebook é uma boa definição dessa prática de discipulado online. Ainda que bons, os resultados obtidos através do evangelismo na web podem ser melhorados se forem analisados alguns fatores do comportamento humano e dos conceitos sociais na internet. O Ministério Curtir Jesus surgiu com o propósito de discutir as melhores formas de comunicar o evangelho no ambiente das mídias sociais
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Através de nossa empresa, temos feito estudos e análises com o intuito de melhorar a comunicação online e offline de variadas empresas e personalidades. As pessoas se espantam ao verificar que simples atitudes podem negativar ou agregar valor a uma ideia, campanha publicitária ou comunicação institucional. Ao propormos fazer um “upgrade” em toda a forma de comunicação de empresas, temos avaliado os diversos aspectos da comunicação vinculados aos fatores do compor60 REVISTA MAIS DESTAQUE
André Marujo, responsável pelo site
tamento humano. É justamente neste aspecto que podemos notar um fator interessante: os pequenos segredos trazem grandes resultados. Conversando com um de nossos parceiros, Guy Leite Júnior, surgiu a ideia de unir esse conhecimento e estrutura adquirida na prestação de serviços no setor à sua noção como produtor. E, assim, surgiu o Ministério Curtir Jesus: www.curtirjesus.com.br. Ainda em fase de desenvolvimento de ideias e estruturação, a proposta é discutir as melhores formas de comunicar o evangelho no ambiente das mídias sociais de maneira dinâmica e inteligente. Precisamos de mensagens mais pessoais e cheias de fraternidade, ainda que elas estejam presentes no ambiente virtual. Não gostamos de comunicação em massa; queremos mensagens relevantes em nossa caixa de emails; não gostamos de SMS indesejados, tampouco de frases impessoais e padronizadas. Timelines carregadas de mensagens semelhantes, twittaços, sorteios ou mesmo mensagens bíblicas não contextualizadas podem alcançar um público pós-moderno (também conhecido como geração Y e Z)? Quando os alcança, quais são os impactos causados? Queremos conversar a respeito do comportamento evangelístico na web e quais as diferenças da comunicação de massa em relação à comunicação dirigida. Na internet, o evangelho não precisa de defensores, mas, sim, de verdadeiras testemunhas.
Oito anos de história. Mais de um milhão de leitores. Conteúdos atuais e de interesse social. Uma publicação voltada a informar e debater assuntos importantes a qualquer cristão
A Palavra que importa
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REVISTA REDAÇÃO EXAME MD / GECALI SEGUROS
Seguro de Vida sob medida Há uma estimativa de que, atualmente, existam 25 milhões de apólices contratadas no país De que maneira você protege os seus maiores patrimônios: sua vida e a vida de sua família? Bons ventos sopram na economia brasileira. Pelo menos é o que afirmam conceituados economistas do nosso país. Economia aquecida, aumento na renda familiar, queda do desemprego. Somados, esses itens geram um cenário de estabilidade monetária comum. Isso permite às pessoas programarem financeiramente o futuro.
E a preocupação em deixar a família em “bons lençóis” tem feito brasileiros procurarem seguros de vida e proteção familiar cada vez mais cedo. Para quem ainda não conhece o assunto a fundo, essa contratação oferece um melhor planejamento financeiro familiar, de acordo com o suporte de uma consultoria personalizada voltada à proteção de suas conquistas e à garantia do padrão de vida de sua família em “um dia que faltar”. Baseado na estrutura patrimonial familiar, nos seus projetos de vida e no seu perfil, as empresas especializadas elaboram planos sob medida, além de oferecerem benefícios de assistência emergencial em prol de um dia a dia mais tranquilo. Além da (já conhecida) cobertura tradicional, para caso de morte, quem contrata um seguro de vida deve estar atento ainda às coberturas extras, como invalidez permanente total ou parcial por acidente, morte por causas naturais ou acidentais, entre outras.
Cenário atual e pontos negativos para a “boa idade”
Antônio Cássio dos Santos, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), estima que atualmente existam 25 milhões de apólices de seguro de vida contratadas no país. O número representa, aproxi62 REVISTA MAIS DESTAQUE
madamente, um quarto da população economicamente ativa. É pouco, ainda mais se for considerado que algumas pessoas têm mais de um seguro: o que a empresa oferece, o que obtêm por livre e espontânea vontade e, muitas vezes, o disponibilizado pelo cartão de crédito. Ou seja, bem menos de 25% da população tem, efetivamente, seguro de vida. O presidente atribui o baixo número de contratações à natureza do produto. “Diferente do seguro de automóvel, considerado um seguro de demanda, o seguro de vida é considerado um seguro de oferta. Não só no Brasil, mas em qualquer lugar do mundo”, diz. Com isso, os seguros de bens materiais acabam virando prioridade: carro, residência e demais bens materiais e só depois o sustento da família. Contudo, há o consenso de que o seguro de vida começa a ser mais aceito quando é oferecido, em parte, pelos baixos valores mensais. De acordo com especialistas, ao contrário do que muita gente ainda pensa, o seguro de vida vai perdendo o sentido conforme vamos envelhecendo. Nessas situações, o mais recomendável é que a pessoa tenha acumulado patrimônio ao longo da vida ou ter feito um plano de previdência privada. Além disso, em função da expectativa de vida, os preços desses seguros, a partir de determinada faixa etária, ficam proibitivos.
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Alcança milhões de pessoas em SP POR Gislaine Westphal e Danúbia França | foto: ucb
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m verdadeiro marco evangelístico da Igreja Adventista do Sétimo Dia. No dia 24 de março deste ano, um sábado, ocorreu a maior distribuição de livros realizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Milhões de exemplares do livro “A Grande Esperança” - edição condensada da obra “O Grande Conflito” -, escrito por Ellen Gold White, foram distribuídos gratuitamente em diferentes lugares do mundo. Em São Paulo, por exemplo, o mega projeto teve o apoio da liderança dos campos administrativos. Entretanto, foi por meio da efetiva participação de líderes e membros das igrejas que milhares de livros missionários foram entregues em um único dia por meio de ações estratégicas e contínuas. “Nós já tínhamos ideia de que este 64 REVISTA MAIS DESTAQUE
dia seria marcante, mas tudo que vimos superaram as expectativas. Este é um projeto que já está no coração há mais de sete anos, e hoje começa a ação de concretização do sonho”, afirmou com entusiasmo o pastor Erton Köhler, líder da Igreja Adventista na América do Sul. A ação que impactou São Paulo aconteceu com planejamento e preparo técnico, mas, principalmente, com programas focados na oração – elemento que deu a tônica precisa no sucesso de todo o projeto. Durante o período que antecedeu o dia 24, a busca por reavivamento e reforma aconteceu em 10 de março nas igrejas. Neste dia, a mensagem espiritual foi realizada pelo pastor Ted Wilson, líder mundial da igreja, e transmitida via satélite. O projeto das 40 madrugadas e a realização de vigílias também incentivaram a liderança e os membros
das congregações a buscarem a Deus na primeira hora do dia. O megaprojeto teve início no sábado pela manhã nas congregações. Neste dia, por conta da distribuição, as atividades na igreja encerraram mais cedo. No templo do Unasp, campus São Paulo, o programa teve a participação especial do pastor Ted Wilson. “Este trabalho é uma forma de você e eu pregarmos o evangelho. Há milhares de pessoas que ainda não conhecem o poder transformador do nosso Deus”, afirmou Wilson. “Breve Jesus Voltará” foi a frase em português mencionada pelo orador norte-americano. Também estiveram presentes na ocasião os pastores Erton Köhler e Domingos de Sousa, líder adventista para o Estado de São Paulo. Dentre as inúmeras ações promovidas, algumas atividades ganharam
destaque. Na comunidade do Jardim Colombo, em Paraisópolis, por exemplo, os moradores prestigiaram a inauguração do centro de serviço à comunidade adventista e receberam a mensagem de esperança. As ações contaram com o envolvimento do pastor Ted Wilson e demais representantes da Igreja Adventista. Além das literaturas, convites foram estendidos à população para participar da feira de saúde, que aconteceu no dia seguinte ao impacto São Paulo. Ao som da orquestra – formada pelos membros das igrejas –, desbravadores, aventureiros e jovens distribuíram centenas do livro em pontos de ônibus e faróis.
Milhares de pessoas receberam o livro em estações do Metrô. Na estação do Campo Limpo, zona Sul de São Paulo, coralistas chamaram a atenção do público para uma mensagem de esperança. No período da tarde, os funcionários da União Central Brasileira lotaram dois ônibus e foram até a Vila Jaguara, região central da cidade, onde distribuíram 2,6 mil livros em um período de duas horas. Esta atividade ocorreu com a coordenação do pastor Laercio Mazaro, líder de Comunicação e Missão Global no Estado de São Paulo. “As pessoas foram receptivas ao receberem os livros, e isso trouxe uma satisfação espiritual a todos que distribuíram”, afirmou.
Celebração no Vale do Anhangabaú “Foi muito mais do que esperávamos. Isso porque a igreja abraçou a ideia, ela que fez tudo isso acontecer. Creio que Deus está muito feliz, pois estamos fazendo o nosso trabalho de ir de casa em casa para finalmente irmos para a nossa casa celestial” (Pr. Erton Köhler)
O movimento em prol da esperança terminou no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, onde mais de 50 mil pessoas se reuniram para assistir e celebrar o 20° aniversário da produção do CD Jovem. Na abertura do programa, todos os participantes foram saudados pelo pastor Ronaldo Arco, líder do Departamento de Jovens para o estado de São Paulo. Em seguida, a música “Mensagem ao Mundo”, foi cantada por um grande coral de pastores de todo o Estado, acompanhados pela orquestra formada por músicos dos três campi do Unasp. Para o líder do Ministério Jovem na América do Sul, pastor Areli Barbosa, a celebração sintetizou o resultado de um trabalho baseado na fé e no compromisso de todos os envolvidos. “É gratificante ver a trajetória deste trabalho, que contou com o apoio de pessoas dedicadas. Foi graças a esse serviço que
o caminho na área do louvor jovem foi aberto”, disse. Durante o encontro, a apresentação de cantores renomados da música cristã teve a participação da multidão, que acompanhou o repertório em grande coro. “Eu gosto muito das músicas da Igreja Adventista, são calmas e reflexivas. Me trazem paz. Em breve, quero fazer parte dessa família”, revelou a adolescente Marlene Xavier, que está recebendo estudos bíblicos para, então, ser batizada. “Estou maravilhado, deslumbrado com a nossa igreja. Em todo o percurso que fiz na cidade de São Paulo, vi nossos irmãos entregando os livros nos faróis, em pontos de ônibus. Emocionei-me em ver nas mãos de cada pessoa a mensagem da salvação. Chegamos a quase quatro milhões de livros. Eu achava que seria difícil, mas não foi. E tudo isso não ficará somente aqui no Brasil. Serão dis-
tribuídos mais de 160 milhões de livros em todo o mundo”, contou entusiasmado o pastor Ted Wilson. Ao final do dia, o pastor Erton falou sobre a alegria de ver toda a movimentação. “Foi muito mais do que esperávamos. Isso porque a igreja abraçou a ideia, ela que fez tudo isso acontecer. Creio que Deus está muito feliz, pois estamos fazendo o nosso trabalho de ir de casa em casa para finalmente irmos para a nossa casa celestial”, revelou. Foram encomendados mais de 50 milhões de exemplares da literatura na América do Sul. Mais de 13 milhões apenas no Estado de São Paulo. Senso de missão cumprida para o pastor Domingos. “O trabalho continua, esse foi o início. Contudo, é um começo digno de ser celebrado e louvado. Essa é nossa parte: pregar e testemunhar”, finalizou. “Ora vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20). REVISTA MAIS DESTAQUE 65
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Grupo Cristal comemora 25 anos de louvor POR Andrea Zorub | Foto: TEO SCOPARO
Comemorar 25 anos de trajetória e sucesso não é um fato muito comum em nossos dias. Tal marca foi atingida em 14 de abril pelo Grupo Cristal. Um programa especial contendo músicas que marcaram a história do ministério foi programado para celebrar a ocasião. Nele, muitas surpresas ocorreram. Entre elas, em reconhecimento de toda esta trajetória, o recebimento de uma placa da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) de Moema. Produções refinadas e músicas maravilhosas. Em 25 anos, o Grupo Cristal já gravou quatro CDs e três DVDs ao vivo. O último deles, por sinal, ainda não foi comercializado. Ao celebrar essas duas décadas e meia, eles lançaram um álbum especial, The Best Hits, contendo as principais obras do grupo em sua rica trajetória musical. Composto e dirigido por músicos de formação acadêmica, o ministério conta atualmente com onze vocalistas
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e uma banda. São profissionais que atuam em diversas áreas, porém, todos cristãos e com compromisso de servirem a Deus primeiramente, e também às pessoas que forem alcançadas por sua musicalidade e testemunho. Ao longo de toda essa estrada percorrida, o Grupo Cristal já teve a oportunidade de se apresentar em algumas cidades do Brasil e, inclusive, no exterior. Concertos em igrejas, teatros, eventos de empresas como Walmart e Comtesse, apresentações em entidades assistenciais e hospitais, entre outros acontecimentos. Desbravando fronteiras. O grupo também realizou um tour musical nos EUA, em meados de 2005. Na época, eles tiveram a oportunidade de participar da 58ª Assembleia Geral da IASD, que foi realizada em Saint Louis (EUA). Isso contribuiu para o aprimoramento musical e espiritual de todos os integrantes.
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MD realiza culto jovem especial na Freguesia do Ó POR REDAÇÃO MD | FOTO: ARQUIVO MD
Oração, atuação ministerial e compromisso com a missão de evangelismo. A Revista Mais Destaque (MD), por meio de sua direção executiva, preparou uma programação especial para os Jovens Adventistas (JA) da igreja da Freguesia do Ó – zona Norte da capital paulista -, no último sábado de abril (28). O culto jovem recebeu aproximadamente 100 pessoas e contou com as participações especiais de Cristiane Romeiro, que testemunhou sobre a “Fé Materna”, e os louvores do cantor e compositor Rodrigo Wegner.
nha sido muito bom, sentíamos uma expectativa elevada, digamos assim, por parte dos membros da igreja. Por ser véspera de feriado, muitas pessoas trocaram outros programas e até viagens para assistir ao culto jovem da Revista Mais Destaque, e posso afirmar categoricamente que ele superou todas as expectativas”, comemora Getulio. “A Diretoria Jovem e toda a liderança e membros da igreja da Freguesia do Ó agradece a dedicação e colaboração da Revista MD com a missão evangelística da nossa igreja”, complementa.
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A programação começou a tomar forma após o convite por parte do ancião dessa igreja, Getulio Rocha. Essa foi a segunda vez que a programação JA fora preparada pela equipe MD. Na primeira ocasião (que ocorreu no ano passado), o programa apresentou a todos os jovens presentes a Revista Desbravar - uma nova publicação voltada aos desbravadores - e foi muito bem aceito. Sendo assim, a expectativa desta vez parecia maior por parte dos membros. Grande responsabilidade. “Como o programa da Revista Desbravar ti-
Um dos pontos altos da ocasião ficou por conta do belo testemunho sobre a “Fé Materna” da jovem Cristiane Romeiro. A história - que, inclusive, já foi publicada nas páginas da MD - comoveu os presentes e trouxe a confiança cristã nAquele que morreu por nós na Cruz do Calvário. “A Mais Destaque vem fazendo um trabalho de evangelismo tremendo e levando a cura espiritual através da boa leitura. Fico muito feliz em poder sempre participar de eventos como esse”, disse o chileno Wegner. “Conheço
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No começo do culto, Marcelo Inácio, diretor executivo da MD, abordou a importância da publicação no processo de evangelização, sobretudo quando falamos de pessoas que andam afastadas de Cristo ou que sequer tiveram a oportunidade de conhecê-Lo. “Temos a convicção de que a Revista MD vem contribuindo para abreviar a volta de Cristo Jesus. Realmente buscamos evidenciar que é somente ‘a Palavra que importa’. Fiquei muito feliz e satisfeito em realizar o culto na igreja da Freguesia do Ó”, conta Marcelo.
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o Marcelo faz um bom tempo e percebo que a essência do que esta no coração dele é aquilo que vemos refletido em cada matéria dessa revista, que permanece preocupada com a causa de evangelizar e anunciar ao mundo que Cristo está voltando”, acrescenta. A mensagem final ficou sob a responsabilidade do irmão Antônio dos Anjos, membro da igreja de Vila Maria. A equipe da MD agradece a todos os presentes, a todos os leitores, e ratifica o compromisso de levar adiante “a Palavra que importa”.
Conheça mais sobre o Ministério Rodrigo Wegner Acesse o site e confira o novo clip “Desperta Já”. www.rodrigowegner.com.br www.facebook.com/rodrigo.wegner 68 REVISTA MAIS DESTAQUE
1. Marcelo Inácio durante momento de oração 2. Getulio e o grupo de louvor da igreja local 3. Rodrigo Wegner apresentou belas canções 4. Cristiane Romeiro emocionou os membros
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FE contribui com projeto evangelístico e construção de igreja no Ceará POR REDAÇÃO MD | FOTO: MAÍZA RIBEIRO
Prestes a completar 20 anos de trabalho em prol de ações de cunho social, cultural e evangelístico, promovendo ações voluntárias de solidariedade e fraternidade cristã, a Federação de Empresários Executivos e Profissionais Adventistas do Brasil (FE) continua colaborando com diversos projetos. Desta vez, abordaremos o projeto “Escola de Profetas” (oriundo de Sairé-PE, mas que neste momento está em Caucaia-CE), idealizada e desenvolvida pela missionária e evangelista do Ministério Alcançando Corações Brasil para todos os países de língua portuguesa, Maíza Ribeiro. Criada para atender àqueles que desejam fazer a sua parte para a salvação do povo que Deus tem chamado, e que farão parte da Grande Multidão de filhos que habitarão no céu, a escola oferece suporte financeiro e educacional para alunos que desejam entregar suas vidas para Cristo Jesus e, assim, viver pela fé e pela graça de Deus atuando como missionários na Janela 10/40 Brasileira, que compreende as regiões da União Nordeste Brasileira (UNEB): Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Ceará e Piauí, e onde Deus mandar servir, como lugares ainda não alcançados pelo Evangelho Eterno de Cristo. O principal objetivo é oferecer um ambiente escolar propício para o aprendizado e o preparo de evangelistas para a
FE já se prepara para o 23° Encontro Nacional Este é apenas um dos diversos projetos apoiados pela FE. E para seguir unindo talentos, vocações e recursos para o cumprimento da missão estabelecida por Cristo e compartilhada pela Igreja Adventista, a Federação programou a 23ª edição do Encontro Nacional, que será realizada entre os dias 06 e 09 de setembro, no Hotel Vila Gale Cumbuco, em Cumbuco (CE). O evento contará com as presenças do líder mundial da igreja, Pr. Ted Wilson; do Líder da Divisão Sul-Americana (DSA), Pr. Erton Köhler; além do quarteto Arautos do Rei, Rádio e TV Novo Tempo e o apoio da Casa Publicadora Brasileira (CPB).
Para maiores informações, acesse: www.feadventista.org.br
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Integrantes da Escola de Profetas
missão de salvar. Uma escola onde se estabeleça a vida cristã conjunta com o ensino integral. “O Senhor nos mandou formar a Escola dizendo que Ele mesmo mandaria os alunos”, diz a missionária. A escola oferece um ano de aulas intensivas, com estágio em cidades onde a Missão Pernambucana Central designar para que seja feito o evangelismo de estágio. Deste modo, o aluno não terá custos de mensalidade e nem de estadia, ficando reservado a ele o seu enxoval e higiene pessoal, bem como a aquisição de materiais, livros e afins. A escola possui uma biblioteca de uso comunitário. “A obra no nordeste brasileiro precisa urgentemente da ajuda dos filhos de Deus que estejam com a vida entregue e compromissados com o desafio de pregar ‘até que Ele venha’”, resume a missionária.
Igreja tem data para ser inaugurada
Além deste importante projeto, a FE também colabora na construção de uma Igreja Adventista na cidade. Ela está em fase final de construção e já tem data definida para a inauguração: dia 07 de setembro. Muitas autoridades já confirmaram presença. Entre elas, o presidente da Conferência Geral, Pr. Ted Wilson.
“A obra no nordeste brasileiro precisa da ajuda dos filhos de Deus que estejam com a vida entregue e compromissados com o desafio de pregar ‘até que Ele venha’”
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CELEBRAÇÃO REÚNE MAIS DE 11 MIL PESSOAS EM SÃO LUÍS POR Comunicação UNB
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oi o maior público já reunido em um evento da Igreja Adventista em São Luís (MA). Cerca de 11 mil membros dos 22 distritos da Capital mais alguns convidados participaram de uma festa espiritual. A Celebração da Esperança realizada no último sábado de março (29), no Ginásio do Castelinho, reuniu os que participaram da distribuição do “Grande Conflito”, e foi marcada por 111 batismos. Grandes bênçãos. Se a manhã daquele dia foi especial pelas experiências e histórias das pessoas que participaram do “Impacto Esperança”, a tarde teve outra emoção que todo missionário aprecia muito. Todos testemunharam o novo nascimento de 111 pessoas. Histórias como a de Márcio chamaram a atenção. Ele abriu mão da ordenação ao ministério em uma igreja evangélica para se tornar adventista do Sétimo Dia. O mesmo ocorreu com Sarah. Depois de 25 anos sendo membro de uma denominação evangélica, ela estudou a Bíblia e foi recebida como membro da igreja. Todos os batizados
receberam as boas-vindas da grande família adventista. Quando a Palavra de Deus foi aberta, o Pr. Helbert Almeida, líder do Ministério Jovem na União Norte Brasileira (UNB), falou sobre a volta de Jesus e testemunhou sobre como deixou a seleção brasileira de futebol sub-17 para se tornar adventista do Sétimo Dia. No apelo, dezenas de pessoas também entregaram suas vidas a Jesus. A cantora Iveline encantou o público com suas canções inspiradoras. Todos formaram um grande coral que exaltou o nome de Deus. A tarde contou com a doação de sangue de aproximadamente 50 pessoas em um posto móvel do Hemocentro montado na entrada do Castelinho. Os membros da igreja também puderam adquirir, após o sábado, as literaturas da igreja em uma loja do SELS (Serviço Educacional Lar e Saúde) montada no próprio ginásio. Foi uma tarde que celebrou a alegria, a comunhão com Deus, o comprometimento da igreja e o desejo de ver Jesus voltar em breve.
Hemosul de Campo Grande recebe doações do Projeto Vida por Vidas
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POR Rosemeire Félix
A solidariedade movimentou a juventude adventista de Campo Grande (MS) no mês de abril. Durante o segundo sábado do mês, equipes do Projeto Vida por Vidas estiveram no Centro de Hemoterapia e Hematologia de Mato Grosso do Sul (Hemosul) para doar sangue e realizar cadastro para doação de plaqueta e medula óssea. Mais de 200 doadores passaram pela instituição, 72 REVISTA MAIS DESTAQUE
que, ao final do dia, comemorou a captação de 142 bolsas de sangue e 177 cadastros para o banco nacional de doadores de medula óssea. A sala de espera esteve lotada. Enquanto aguardavam, os doadores puderam assistir apresentações musicais dos corais das igrejas do Pênfigo, Bairro Amambaí e Santo Amaro. A movimentação teve a cobertura da mídia local e reportagem do SBT. Joana Lea, assistente social do Hemosul, explicou que “o Projeto Vida por Vidas é sempre bem-vindo, pois contribui na recuperação dos estoques que atendem hospitais de todo o estado e salvam muitas vidas.” Para o pastor Eronildo Silva, líder de jovens da Igreja Adventista para o Mato Grosso do Sul, essas mobilizações realizadas pelos jovens “mostram a força e a
relevância da juventude adventista para a sociedade”. Segundo Luciene Feitosa, uma das coordenadoras do projeto, o resultado da ação foi muito positiva. “O número de doações não foi maior por questões de capacidade diária de coleta do Hemosul”, disse. Quedly de Azevedo é médica pediatra e também participou. “Doar é salvar e contribuir com a cura das pessoas”, disse. Ela destacou que “o sangue é muito necessário nos setores de emergência, de oncologia e centros cirúrgicos dos hospitais”. Uma doação pode contribuir para salvar a vida de até quatro pessoas. De apenas uma bolsa de sangue saem plaquetas usadas para o tratamento de câncer, plasma para tratar queimaduras e hemácias para tratar anemias e realizar cirurgias.
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Missão Total: Jovens do Centro-Oeste aceitam o chamado para serem missionários POR Caroline Carnieto, Rosemeire Félix, Tatiane Lopes e Thaísa Elis
“Eu sou cristã desde que nasci, mas só conheci a Deus no ano passado”. Esta foi a frase que Larissa Vieira escolheu para definir o motivo que a fez recusar uma proposta que iniciaria sua carreira profissional para dedicar um ano de sua vida falando de Jesus por meio do projeto Missão Total. Aos 20 anos de idade e recém-graduada em Designer de Interiores, Larissa é natural de Campo Grande (MS). Ela se decidiu pelo evangelismo depois de conhecer o projeto da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB), que consiste na participação de 18 jovens entre 18 e 35 anos, que se dispõem a evangelizar em Goiás, Brasília, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Comprometimento de sobra. Eles deixam família, emprego, estudos e amigos para dedicar um ano de suas vidas ao projeto Missão Total, que 74 REVISTA MAIS DESTAQUE
leva esperança a cidades que ainda não possuem presença adventista ou que estejam abrindo novas igrejas. O projeto é dividido em duas etapas. A primeira é realizada no Instituto Adventista Brasil Central (IABC), em Planalmira (GO), onde os missionários recebem treinamento evangelístico e aulas de inglês durante janeiro e fevereiro, seguido de estágios nas igrejas da região. A partir de março, o Missão Total é realizado diretamente no campo missionário. Os jovens são divididos em equipes masculinas e femininas e vão para locais onde a presença adventista ainda é pequena ou inexistente. Nesse período, eles recebem uma ajuda de custo de suas respectivas igrejas para as despesas, sobretudo de higiene pessoal. Mas o item mais precioso que levam na bagagem é a disposição total de se entregar a Deus.
Indo além de seus próprios sonhos e planos. “Esse é um grupo de jovens de valor, apaixonados por Jesus e que desejam viver algo mais para Deus em suas vidas. Eles decidem dedicar esses meses de suas vidas exclusivamente para salvar”, emociona-se Nelson Milanelli, pastor dos jovens adventistas do Centro-Oeste. No ano passado, 17 jovens sentiram o chamado para serem pioneiros. Na segunda edição do projeto, que foi realizada neste ano, duas missionárias estrangeiras vieram da Inglaterra e do México para se unir a mais 18 jovens e participar. Atualmente, quatro equipes estão espalhadas nas cidades de Piracanjuba (GO), Araguaína e Bandeirantes do Tocantins (TO), Sorriso (MT) e Aquidauana (MS) trabalhando para plantar uma nova igreja em cada local. Em 2013, o projeto terá início em janeiro. Jovens de todo Brasil (entre 18 a 35 anos, solteiros) podem participar do processo de seleção. Os critérios básicos que o candidato deve apresentar são: ser membro batizado da Igreja Adventista por no mínimo três anos; estar em bom estado de saúde; ter um reconhecido e destacado envolvimento e comprometimento no evangelismo em sua igreja local; possuir carta de recomendação de seu pastor distrital e Associação; e sentir profundamente o chamado da parte de Deus para ser missionário(a) por um ano. Os formulários podem ser baixados através do site www.ucob.org.br, na página de Downloads, área Jovens Adventistas. O desafio continua, e o chamado se estende a jovens dispostos a cumprir a missão.
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Distrito Federal conta com canal aberto da NT Jeanne Moura | FOTO: Comunicação APLAC
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TV Novo Tempo já está disponível em canal aberto no Distrito Federal. Assim, o canal da esperança também é o 48 UHF (além do 14, da Sky). A liderança da Igreja Adventista da região do Distrito Federal, Centro-Oeste e da América do Sul, bem como da TV Novo Tempo, celebraram e esclareceram detalhes sobre a aquisição, programação e disposição do canal. “Este é nosso folheto eletrônico”, destaca o diretor da Rede Novo Tempo de Comunicação (NT), Antônio Tostes. “Estamos em todas as casas da região. Agora, precisamos estar prontos para receber aqueles que já nos conhecem através da TV Novo Tempo”, orientou o líder da Igreja Adventista no Distrito Federal e entorno, pastor Charlles Britis. Prova da implicação desta novidade foi o batismo de um casal que conheceu as verdades bíblicas através de programas como o “Na Mira da Verdade”, apresentado pelo jornalista Leandro Quadros, que os parabenizou pessoalmente no evento. O canal é encontrado na frequência UHF, número 48, e para ter acesso ao mesmo é necessário ter uma antena UHF, amplificador do sinal. Um técnico pode fazer a instalação correta, direcionando a antena para o Shopping Pátio Brasil, no Plano Piloto, onde está instalado o transmissor da NT.
Antônio Tostes e Leandro Quadros durante momento de agradecimento
Casal se decidiu pelo batismo após assitir programa de Leandro Quadros na NT
Assista o canal da esperança
Sintonize o seu televisor nos canais 48 UHF ou 14 da Sky
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Pr. Charlles Britis fala à igreja pouco antes do batismo do casal
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Empresários adventistas realizam
3° encontro em São Paulo Ocasião propicia a troca de experiências e o desenvolvimento de ações conjuntas em prol da Obra do Senhor POR REDAÇÃO MD | Foto: MD
Discutir ideias e firmar parcerias, conhecer novas pessoas e estreitar laços de amizade. A iniciativa desenvolvida por Marcelo Inácio e Rafael Sampaio, sócios da Revista Mais Destaque, e Clóvis Costa, diretor da Advir Turismo, vem se fortalecendo cada vez mais e contou com uma participação representativa dos convidados em sua 3ª edição, que aconteceu no dia 19 de abril, em uma churrascaria, no bairro de Higienópolis, em São Paulo. O projeto consiste em um jantar - organizado mensalmente - para aproximar e fortalecer o empresariado adventista. Na ocasião, aproximadamente 30 empreendedores compareceram e superaram as expectativas. Uma das propostas adotadas para que cada vez esse número possa aumentar é a de que cada empresário leve, ao menos, um convidado. “Essa proposta tem dado cada vez mais certo, pois, assim, podemos ampliar nossa rede de contatos e levar nossa mensagem adiante”, analisa Rafael. A programação na churrascaria seguiu, basicamente, o roteiro adotado nos dois eventos anteriores. Ao chegarem, os empresários se reuniram em um coquetel. Em seguida, sentados em mesas que, juntas, formavam um círculo, cada um teve a oportunidade de se apresentar (aspectos pessoal e empresarial). Em seguida, foi feita uma oração pelo encontro e pelas pessoas que ali se encontravam. “Precisamos nos conhecer e nos unir mais, e esse encontro proporciona essa oportunidade. Além da parceria de negó-
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cios, podemos realizar ações em prol da igreja”, resume Douglas Perez, contador da Perez Barros Contabilidade. “É possível trocarmos experiências, motivar um ao outro e gerar bons negócios. É uma iniciativa muito interessante”, conta Lanei Poll, diretor de arte da Acerola Comunicação. “Certamente, estarei presente nos próximos e espero que esse grupo cresça para ajudarmos uns aos outros e fazermos juntos a nossa parte para abreviar a volta de Jesus”, acrescenta.
Para ratificar o maior envolvimento da classe à iniciativa, esta edição contou com o sorteio de um curso de controle financeiro pessoal e de alguns exemplares de livros adventistas. “Essas atitudes de dois amigos nos surpreenderam. Ações como essas incentivam e nos fazem acreditar que caminhamos na direção correta”, revela Marcelo. Ao final, cada empresário recebeu uma sacola com todos os contatos dos presentes (folders, cartão de visita, por exemplo).
REDAÇÃO MD
E-session: A história antes do
casamento O mercado fotográfico não para de crescer em todo o país. Noivados, casamentos, batizados, aniversários, entre outras ocasiões especiais, que possuem motivos de sobra para reunir pessoas queridas e festejar ou simplesmente celebrar a vida, recebem novas ferramentas e estilos de cobertura por parte dessa arte visual, também conhecida como fotografia. Como diz aquela célebre canção (de algumas décadas atrás): “Loves is in the air”. Atualmente, muitas pessoas, principalmente aquelas que assumiram o compromisso do noivado, têm ouvido em alguns lugares o termo “E-session”. Talvez, alguns casais de “pombinhos” já tenham, inclusive, realizado essa sessão de fotos ou planejam fazê-la brevemente. Mas, afinal, o que significa, de fato, essa expressão profissional que se populariza cada vez mais nesse ramo? Em rápida pesquisa pela internet, encontramos o motivo pela definição do “e” no começo do termo. A vogal empregada nada mais é do que uma abreviatura para “engagement” (noivado em inglês). “Session” refere-se à sessão ou ensaio. Alexandre Faria, fotógrafo e diretor comercial do Estúdio A Produções, afirma que “a expressão é utilizada para dar brilho ao ensaio fotográfico antes do casamento”. “Nada mais é do que um ensaio com o casal enquanto eles ainda são noivos”, emenda. O trabalho pode ser executado com um fotógrafo profissional somente (onde é aconselhado ao casal levar alguns elementos ao local escolhido que podem compor fotos mais
elaboradas) ou com o fotógrafo profissional acompanhado de um maquiador e um cabeleireiro. Esse ensaio permite aos noivos trocar muitos carinhos e mimos sem que isso seja um problema diante das lentes. Afinal, o ponto em questão é mesmo demonstrar e guardar para a eternidade o quão apaixonado está o casal. Viva o amor!
Com destino ao livro de assinaturas
Pois bem, algumas pessoas podem se perguntar: “Mas qual é a vantagem nisso tudo?”. Um dos pontos positivos é poder contar com uma recordação profissional realizada por meio do ensaio antes do casamento. “Essas fotos podem ser tratadas e diagramadas em um livro lindo que é normalmente chamado de livro de assinaturas, onde os convidados deixam mensagens para o casal ou até mesmo os convites do casório. As fotos também são utilizadas para compor a retrospectiva, que também é um produto muito utilizado no evento do casamento”, explica Alexandre. O fotógrafo ainda alerta que o E-session deve ser agendado com pelo menos dois meses de antecedência ao evento para atender às expectativas. “Esse período é necessário para que dê tempo de se fazer um bom trabalho de tratamento das imagens e a diagramação, caso seja necessário”, diz. O fotógrafo precisa conhecer o perfil do casal para definir o melhor local, isso se o casal não tiver uma preferência. Agora, caso aceite a sugestão, prepare-se para registrar o momento e curtir as fotografias.
A expressão é utilizada para dar brilho ao ensaio fotográfico antes do casamento
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ESTUDIO A PRODUÇÕES
estilo
seu direito
Como tratar os
idosos
SXC
A Em outras civilizações da história, os mais velhos eram vistos como inesgotáveis fontes de sabedoria. Bem diferente de hoje 82 REVISTA MAIS DESTAQUE
ntes de entrarmos no âmago da questão, cumpre-nos indagar: Como são tratados os idosos no Brasil? Você já parou para pensar que nosso relacionamento com as pessoas de mais idade consiste, muitas vezes, em apenas nos levantar e ceder nosso lugar no banco do ônibus ou do metrô? Você já observou que constantemente nossos senhores são relegados para um segundo plano, marginalizados, e quase sempre acusados de serem lerdos? No entanto, posso afirmar que houve um tempo em que o idoso era bastante considerado. Estudos antropológicos demonstram que, em períodos pré-históricos, os mais velhos da sociedade eram bastante respeitados. A longevidade ultrapassava a linha do tempo. Isso lhes trazia respeito e dignidade, e talvez seja por causa disto que os anciãos, geralmente, eram os sábios da comunidade, os pajés, os consultores da caça, da pesca e da agricultura, gozando de um enorme prestígio. Sólidas culturas. Entre os egípcios, os idosos eram símbolos do conhecimento e da sabedoria, tendo sob sua responsabilidade a educação e o encaminhamento dos mais jovens na ciência, na arte e na cidadania. No meio do povo judeu, os anciãos marcaram presença na formação da nação, ocupando um papel essencial na cultura judaica. A Bíblia fala muito a respeito dos idosos (Levíticos e Números, entre outros livros). No livro de Números, capítulo 11:16-25, por ordem direta de Deus foi instituído um conselho de 70 anciãos para o auxílio de Moisés na condução do povo no deserto. Por que o Senhor escolheu os mais velhos e não os jovens para auxiliarem Moisés na árdua tarefa de conduzir o povo à Canaã? A resposta é óbvia! Porque os anciãos eram cosiderados verdadeiras fontes de experiência e de sabedoria. Hoje, especialmente no nosso país, os mais “experientes” são vistos como um ser ultrapassado, que já não está na moda. Mas nem sempre aconteceu isso. Em outras civilizações e épocas históricas, eles eram considerados como uma inesgotável fonte de sabedoria e desenvolviam um papel essencial nas sociedades as quais pertenciam. Era prazeroso conviver com os mais velhos.
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Vigente desde 2003
seu direito Após sete anos tramitando no Congresso, o ESTATUTO DO IDOSO foi aprovado em setembro de 2003. Ele amplia os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Veja, resumidamente, os principais pontos:
Saúde
Fonte: Serasa Experian
Abandono
O idoso tem atendimento preferencial no Sistema Único de Saúde (SUS); a distribuição de remédios aos idosos, principalmente os de uso continuado (hipertensão, diabetes etc.), deve ser gratuita, assim como a de próteses e órteses; o idoso internado ou em observação em qualquer unidade de saúde tem direito a acompanhante.
Habitação
Entidades
Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. Quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando sua cidadania pode ser condenado. A pena varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa.
Lazer
É obrigatória a reserva de 3% das unidades residenciais para os idosos nos programas habitacionais públicos ou subsidiados por recursos públicos.
Trabalho
Todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer. Ficando o estabelecimento passível de punição.
Estatuto do Idoso Em nossos dias, porém, a realidade é outra. Existe muito preconceito para com nossos idosos e pouca valorização a eles, principalmente nos grandes centros urbanos onde imperam a violência e a falta de respeito, razões pelas quais houve a necessidade de se criar aqui no Brasil o Estatuto do Idoso como mais um instrumento para auxiliar (e no dever) na prática da cidadania. A lei do idoso adverte que os mais velhos possuem direitos inalienáveis, os quais devem ser respeitados por todos. Entre eles: direito à liberdade, à dignidade, à integridade, à educação, à saúde, a um meio ambiente de qualidade, entre outros direitos essenciais, cabendo a todos nós (Estado, sociedade, igreja e família) a responsabilidade pela tutela e segurança desses sagrados direitos. A Lei Nº. 10.741 (Estatuto do Idoso) de 1º de outubro de 2003, criada com base nas normas constitucionais, é a legislação maior de garantia dos direitos da pessoa idosa no Brasil, cuja lei estabelece normas de conduta para a sociedade, especialmente quanto à prática dos dispositivos legais criados, ou seja, quanto à Escritório: Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 135 Tel.: (11) 2443-1064 | Cel.: (11) 9915-5957 e-mail: jo.marianosilva@uol.com.br
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O dirigente de instituição de atendimento ao idoso responde civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso. A fiscalização dessas instituições fica a cargo do Conselho Municipal do Idoso de cada cidade, da Vigilância Sanitária e do Ministério Público.
É proibida a discriminação por idade e a fixação de limite máximo de idade na contratação de empregados, sendo passível de punição.
execução das normas públicas e políticas direcionadas à população idosa definida. O Japão, por exemplo, é o país que possui o maior número de pessoas idosas no mundo, onde o respeito aos mais velhos é um assunto cultural. Lá, o sistema de saúde realmente funciona por meio de plano de seguro universal que presta serviços para toda a população. Bem diferente do que ocorre no Brasil e em outros países. Aqui, houve a necessidade da criação de leis rigorosas que lhes assegurassem um mínimo de respeito. Os serviços dispensados aos idosos são financiados pelos impostos deduzidos de empregadores e empregados. Para o cuidado dos idosos que não têm família, por iniciativa do governo e em parceria com as empresas privadas, criaram-se inúmeros mecanismos capazes de proteger os idosos que moram sozinhos. Na nossa sociedade, a falta de interesse pelo bem-estar dos idosos é muito mais do que o resultado da modernidade, trata-se de um costume cultural. Enfim, o respeito pela dignidade do idoso deve falar mais alto à nossa consciência do que nosso interesse próprio e egoísmo.
João Mariano da Silva é advogado criminalista, especialista em direito de família, em regularização de documentação imobiliária e direito da propriedade
an
infantil
TEXTO: JOÃO CARLOS PEREIRA | ADAPTAÇÃO: BÁRBARA J. S. KOPITAR
Importantes
lições
Em um belo sítio, morava uma família muito feliz: o papai, a mamãe e um garotinho chamado Beto. O pequeno tinha um gato chamado Léo e um cachorro chamado Nico. Desde que Beto era um bebezinho os animais já gostavam dele. A mamãe colocava a criança na rede para dormir, e se ele acordasse chorando, lá vinham seus amigos correndo. Nico, por exemplo, colocava o focinho e empurrava a rede para Beto parar de chorar. Eles se tornaram grandes amigos. Beto foi crescendo ciente da importância de sempre tratar bem dos animais. Ele dava comida e água, colocava a cama deles no sol, limpava a sujeira... Enfim, eles se divertiam muito e estavam sempre juntos. Lá no sítio onde Beto morava não havia água encanada. Sempre que fosse preciso, sua mãe ia até o poço, onde havia um balde amarrado numa corda. Ela desenrolava a corda, jogava o balde no fundo e puxava novamente. Então, o balde vinha cheio de água. Como o poço não era muito fundo, seu pai não se preocupou em tampá-lo. Porém, o casal sempre repetia: - Beto, nunca chegue perto do poço sozinho, porque é muito perigoso. Se você
cair lá dentro, não terá como sair e pode até morrer afogado. Mas o garoto gostava muito de ver sua mãe tirando água. Sempre que ela ia até o poço, lá iam Beto, Léo e Nico. Quando o garoto estava com cinco anos, uma coisa terrível aconteceu. Ele, desobedecendo às ordens dos seus pais, resolveu ir sozinho até o poço só para dar uma olhadinha. Seus amigos inseparáveis o acompanharam. Naquele instante, seu pai fazia tarefas do sítio, enquanto sua mãe cuidava de Bia, irmã de Beto, que tinha nascido há poucos meses. Chegando ao poço, Beto pegou o balde e começou a desenrolar a corda. Quando estava tudo desenrolado, o pequeno, pensando em jogar o balde no poço, se inclinou para frente. Sem equilíbrio, caiu dentro da cavidade e começou a gritar: - Socorro! Alguém me ajude, por favor! Do lado de fora, Nico e Léo ficaram desesperados. Miados e latidos em alto volume. Sua mãe escutou o barulho e correu para fora, chamando o papai: - Os bichos estão desesperados, querido! Corra, alguma coisa aconteceu com o Beto! - apavorou-se. Ela chegou rápido. - Beto, agarre no balde e segure com toda sua força - gritou a mãe.
Pronto. Ela conseguiu puxar o balde e Beto veio pendurado na corda. Que susto! A sorte é que o poço não era muito fundo. Depois da tensão, Beto pulou para o colo da mãe e lhe deu um abraço bem forte. Em seguida, recebeu um banho quente, e foi direto para debaixo do cobertor. Assustado, ficou sentado quietinho no sofá, junto aos fiéis escudeiros Léo e Nico, e se desculpou com seus pais: - Me desculpem. Eu nunca mais vou desobedecer vocês. Aprendi a lição - disse. - Sim, filho. Saiba que se o proibimos de fazer alguma coisa, é porque sabemos do perigo que você corre. A preocupação existe para o seu bem - disse o pai. - Estou contente que tudo tenha terminado bem - disse a mamãe. - Mas levei um susto enorme! Sabe o que eu percebi também? Você tem amigos realmente especiais! O Nico e o Léo salvaram sua vida hoje. E isso é porque você sempre cuidou deles com muito carinho e amor. Acho que hoje você aprendeu duas lições muito importantes, filho: primeiro, nunca desobedeça seus pais; e segundo, trate sempre bem os animaizinhos, e procure se tornar amigo deles. A amizade deles é muito sincera e um dia pode salvar a sua vida! - completou.
Essa e outras histórias você encontra no site: www.tiahelenita.com.br
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contos
redação MD | FOTO: mARCELO INÁCIO
CHANCE
ao próximo MILTON AFONSO relata suas experiências
Seu amor pela obra do Senhor já resultou na mudança e na capacitação, sobretudo por meio da educação, de milhares de pessoas ao redor do mundo. Em seu segundo conto divulgado aqui na MD, Milton Afonso - advogado, empresário, proprietário da empresa de assistência internacional de saúde Golden Cross e da Universidade de Santo Amaro (UNISA), mantenedor e fiel colaborador de trabalhos e projetos da Igreja Adventista do Sétimo Dia -, fala sobre uma das suas experiências marcantes.
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Fé, trabalho e superação. “Eu vivia na miséria, e Deus me deu a chance de mudar de vida, me estruturar financeiramente e, por meio da educação, mudar a história de milhares de pessoas. Tudo começou na colportagem, quando eu fiz um curso. Sem condições, eu só usava calça curta. Cheguei a pedir uma calça comprida emprestada a um amigo. Na época, pedi ajuda ao diretor Domingos Peixoto. Com medo que eu atrapalhasse, me mandaram para a cidade de Bananal - localizada no interior de São Paulo -, que fica próxima ao Rio de Janeiro (risos). E por aí vai”, resume o advogado. “Eu não tinha muitas perspectivas na vida. Minha mãe só tinha dinheiro para nos manter por um semestre. Quando chegava junho, julho, por exemplo, nós voltávamos para a miséria. Nada disso me fez abandonar a fé nAquele que morreu por nós na Cruz do Calvário”, complementa. Há alguns anos, o advogado Milton Afonso teve que viajar para Brasília, no Distrito Federal, e se deparou com um triste problema social existente no Brasil e em outros países: a prostituição. Era mais uma viagem a negócio desse importante empresário. A propósito, sua rotina exige que ele compareça com certa frequência à capital federal. “Vira e mexe eu tenho que ir para lá. Na maioria das vezes, para resolver assuntos importantes”, conta. Nota MD: O problema fica ainda mais evidenciado nas imediações de aeroportos e de grandes hotéis. Cabe aos governos coibir essas atividades e oferecer melhores condições de vida
e oportunidades para que essas pessoas deixem de lado esta triste opção. Esse contato existe assim que o turista desembarca do avião. “Já passei por essa triste situação em outras importantes capitais do planeta, como em Moscou, por exemplo. É uma pena”, diz. Depois de desembarcar em Brasília, uma jovem perguntou se ele era Milton Afonso. “Disse que sim, mas pensei: ‘espero não ser abordado por ela’”, revela. Ela o abordou, porém, com outra perspectiva. Desta vez, para a sua surpresa, depois de ouvir a resposta positiva por parte dele, a jovem revelou um fato que o surpreendeu: “Eu era menina de rua e o seu trabalho, sua ação, me amparou, me educou, me fez uma pessoa muito melhor. E como se não bastasse, fez o mesmo pelas minhas irmãs (uma se tornou dentista, a outra enfermeira)”, agradeceu. Tratava-se de uma cidadã de respeito. Depois de conversarem por algum tempo, o advogado descobriu que essas meninas estudaram nos EUA, mais precisamente na Universidade de Loma Linda, por intermédio de projetos educacionais apoiados por ele. As irmãs, inclusive, se casaram por lá. Emoção à flor da pele. “Histórias como essa nos faz acreditar que todo o esforço continua valendo a pena. As dificuldades superadas pelo poder de Deus continuam a render frutos”, afirma. “Ele me deu essa chance, e as divido com outras pessoas também”, conclui Milton, demonstrando entendimento aos planos de Deus em sua vida.
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capítulos a respeito do
Santo Sudário 90 REVISTA MAIS DESTAQUE
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amos abordar um assunto bastante delicado, tanto para crentes quanto para descrentes. Muitas são as pessoas que perguntam sobre o famoso Sudário de Turim. Para benefício de alguém, que talvez não saiba do que estamos falando, o sudário é um pano que, segundo consta, teria impressa - de maneira miraculosa - a imagem de Jesus Cristo. Há exatos 434 anos guardado na capela real da Catedral de Turim, o tecido foi apresentado ao público pela última vez em 2010, quando ficou 44 dias exposto e atraiu 2,5 milhões de pessoas. O sudário é um pano retangular de aproximadamente 4,4 metros de comprimento por 1,1 metro de largura. Ele tem algumas marcas do incêndio sofrido em 1532, bem como remendos feitos pelas freiras que o guardavam. Mas o que interessa mesmo é a imagem do corpo que ele apresenta. Os que defendem a veracidade do pano e do milagre que supostamente imprimiu a face de Jesus no tecido entendem que essa teria sido a mortalha original ou o sudário que cobriu o corpo do Senhor quando seus discípulos o retiraram da Cruz. A palavra sudário vem do latim sudor, que significa suor. Era, portanto, um antigo lenço para enxugar o suor do corpo. De acordo com os evangelhos, José de Arimateia, juntamente com outros discípulos, envolveu o corpo sem vida de Jesus em um pano limpo de linho e o colocou no próprio sepulcro de sua família. Mas na manhã de domingo, Cristo volta à vida deixando para trás os lençóis que o cobriram como prova viva de sua ressurreição. E então? Seria o Sudário de Turim esse pano? Estamos diante de um objeto autêntico? (Leia João 20:1-8). Bem, deixe-me em primeiro lugar dizer que como pesquisador, e ao mesmo tempo seguidor de Jesus Cristo, eu não teria dificuldade em acreditar que Deus poderia preservar uma relíquia como prova da ressurreição de Seu filho. Por outro lado, porém, minha fé no cristianismo não depende da autenticidade do sudário. Os questionamentos persistem há muitos anos. Em momento algum, desde aqueles dias até hoje, houve algum pronunciamento oficial declarando a autenticidade do tecido (mesmo a igreja se mostrando simpática à veneração da relíquia). Aliás, em maio de 2010, o próprio papa foi a Turim para ver o pano e o descreveu como um extraordinário ícone. O porquê desse silêncio eclesiástico de séculos acerca do assunto é algo a se pensar. A igreja nunca se mostrou tão tímida a oficializar algo milagroso que ela considerava verdadeiro. Por que então essa timidez em relação ao Santo Sudário? Contudo, a história deste pano só pode ser traçada com segurança até ao ano 1357, quando ele foi pela primeira vez exposto ao público em Lirey, no norte da França. Fora disso qualquer tentativa de traçar uma caminhada do tecido desde a palestina até a Europa é altamente romanceada e especulativa. A própria Enciclopédia Católica, linkada na página do New Advent, traz na versão inglesa do verbete “O Santo Sudário de Turim” um artigo no qual assume a posição de que o pano não é a imagem real de Jesus, mas, sim, uma pintura feita durante algum período da Idade Média.
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Outro problema está com a substância encontrada no tecido. Seriam essas marcas produzidas por sangue humano? Os cientistas novamente encontram-se divididos. Samuel Pellicori, um especialista em espectrocospia, que também fez parte do time de pesquisadores de 1978, afirmou que era sangue humano, mas com idade máxima de 600 anos. Já Walter McCrone diz que não se trata de pigmento de pintura. Se observarmos as imagens propositadamente invertidas, fica claro que essas manchas se formaram depois que o corpo fora deitado sobre o pano e sepultado. Logo, se aquilo for realmente sangue humano escorrendo pelo tecido e aquele for Jesus, então o sudário será o maior argumento contra o cristianismo, pois provará que a morte na Cruz do Calvário foi um embuste. Afinal de contas, mortos não suam, tampouco podem ter seu sangue escorrendo, a menos que Jesus não estivesse morto e ainda possuísse seu aparelho circulatório funcionando com o mínimo de batidas cardíacas que permitiriam o escorrimento do suor e do sangue sobre o tecido. Portanto, se fosse verdadeiro, o sudário estaria mais contra do que a favor do cristianismo. É exatamente por essas e outras razões que, embora tenhamos fé na historicidade da ressurreição de Cristo, nutrimos sérias dúvidas quanto à autenticidade do Sudário de Turim. Ainda creio ser melhor o testemunho da tumba vazia do que a veneração de um pano duvidoso.
Rodrigo silva é doutor em Teologia Bíblica
DIVULGAÇÃO
Em outubro de 1973, um grupo de cientistas europeus concluiu alguns estudos sobre o pano. Isso ocorreu graças a uma autorização especial para examiná-lo. Um relatório foi feito e, nele, algumas evidências pareciam favoráveis à autenticidade do pano, outras não. Então, um segundo grupo composto por 24 cientistas foi formado. Em 1978, eles puderam passar cinco dias examinando o material. Seria uma excelente oportunidade de demonstrar cientificamente uma prova miraculosa da fé cristã. Mas isso não ocorreu. O grupo decidiu que passaria dois anos examinando cientificamente o sudário e apresentariam um relatório final em 1980. Mas algumas controvérsias e situações ainda nebulosas impediram que tal relatório fosse publicado, e o grupo foi oficialmente extinto em outubro de 1981. O pesquisador e químico especialista em microscopia analítica, Walter McCrone - que integrou o time de pesquisadores em 1978 e liderou as pesquisas -, revelou publicamente sua posição em setembro de 1980. Durante um congresso realizado em Londres pela Sociedade Britânica do Sudário de Turim, McCrone apresentou inequívocas conclusões de que o sudário seria uma obra de arte medieval pintada com óxido de ferro. Nesta mesma época, o doutor previu que se o carbono 14 fosse usado no tecido demonstraria que ele estava certo, pois não daria uma datação mais antiga que a Idade Média ou o século 14 para ser mais exato. Em 1988, a análise foi feita e comprovou-se o que McCrone havia dito: o tecido era realmente uma produção medieval fabricada entre 1260 e 1390. Outros especialistas da equipe, que eram mais tendentes a considerar a legitimidade do sudário, não puderam ser conclusivos em sua opinião científica. Alguns tentaram desacreditar as análises feitas com o carbono 14 dizendo que as amostras estariam contaminadas ou que o trabalho não foi bem executado. Surgiu até a teoria de uma fraude. Ledo engano. Tanto que o Dr. Luigi Gonella, professor de Física em Turim e consultor politécnico do grupo, desmentiu qualquer suspeita. Muitos acadêmicos acham absurda a ideia comumente divulgada de que os artistas da Idade Média não teriam tecnologia para produzir uma peça assim. Aliás, a própria Enciclopédia Católica relembra que vários outros sudários circularam pela Europa também contendo misteriosamente o rosto de Jesus Cristo. Esse é apenas mais um que acabou se tornando famoso devido a algumas circunstâncias. Hoje, cientistas como o Dr. Marvin Rowe, da Universidade do Texas, sugerem novos testes de datação, mais sofisticados, que não danifiquem a amostra e que podem ser mais precisos que os realizados em 1988. Falta convencer os curadores de Turim a liberar novamente a peça para análise científica. Existem ainda vários outros problemas menores em relação ao sudário. Em primeiro lugar, está o completo silêncio do Novo Testamento em relação a esse fenômeno. Supondo que fosse verdadeiro o milagre da aparição instantânea da imagem em uma mortalha era de se esperar que os apóstolos fizessem menção disso. Curiosamente, porém, a ênfase material dada pelos discípulos, inclusive mais tarde por Paulo, é apenas sobre o túmulo vazio e os lençóis deixados ordenadamente para trás. Não há nada sobre uma imagem miraculosa.
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TADEU INÁCIO | fotos: arquivo pessoal | SXC
Voando com o
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uitos fatores são capazes de aproximar as pessoas. Conexão, relação, semelhança: palavras usadas para definir o que chamam de afinidade. Algum grupo musical, filme, livros, religião e até o esporte têm o poder de se tornar o “pontapé inicial” nas relações interpessoais. Este último exemplo, por sinal, foi o estopim na vida do casal Damaris e Flávio Reimann. Ela conta que sempre foi adepta das atividades físicas. “Sempre pratiquei esportes em minha vida. Na adolescência, treinava handebol, vôlei e atletismo, e inúmeras vezes recebi convites para ser atleta profissional, mas na hora ‘H’ eu sempre acabava desistindo por conta do sábado”, conta. Mas o esporte ainda a propiciaria outros “presentes”... O tempo passava e ela conheceu “um lindo rapaz, totalmente radical”, como ela mesma diz aos quatro cantos. Eles se conheceram quando Damaris tinha 17 anos de idade. A mãe da jovem estudava piano no conservatório de uma senhora e sempre comentava com ela que o filho de sua professora era muito bonito. Curiosa, acompanhou sua mãe para conferir de perto. “Conhecemo-nos, e um dia ele me convidou para patinar em uma pista. Foi tudo perfeito, e começamos a namorar ali mesmo”, lembra. “Ele, com seu jeito tímido de ser, me cativou também em função de suas performances esportivas”, suspira. Flávio é amante de esportes de alta adrenalina (como voo livre, asa delta, por exemplo) e outros - não menos empolgantes - praticados na água. “Como não se apaixonar por uma pessoa assim?”, diz enquanto enumera as qualidades pessoais do seu amado. Depois de assumirem o namoro, o gosto por esportes radicais só aumentava na vida de Flávio, enquanto Damaris ia
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amadurecendo sua coragem. “Eu sempre o acompanhava nas atividades esportivas, até que um dia cansei de ser ‘resgate’ e fui fazer um curso de paraglider. Em pouco tempo, comecei a voar e desfrutar das emoções que só ele sentia”, orgulha-se. O tempo foi passando ao mesmo passo que a história do casal se fortalecia cada vez mais. E os propósitos do Senhor na vida do casal foram alcançados: o “sim” de ambos no altar em 1986, após cinco anos de namoro. A união gerou dois filhos abençoados: Ralf e Wolfgang Reimann. Mesmo depois de casados, eles nunca abandonaram as atividades esportivas, a principal, sem dúvida alguma, acabou sendo o voo livre. “Todos os domingos estávamos em algum pico de voo”, contam.
“Eu tenho que ver para crer”
Durante um deles, por sinal, algo de especial estava para acontecer. O casal arrumou todos os equipamentos e partiu rumo à Pedra Grande, em Atibaia, interior de São Paulo. Deus reservara aquele dia para mudar definitivamente a vida do casal, sobretudo de Flávio. “No carro, enquanto viajávamos, senti um desejo muito forte de falar com Deus. Naquele momento, vivíamos um momento difícil”, relembra a esposa. Muitas dúvidas pairavam sobre a mente do rapaz. O principal questionamento era relacionado à existência de Deus. “Eu orava para que Deus enviasse um anjo para ele crer, de fato, em Seu poder”, relata. Tal qual Tomé, ele dizia: “eu tenho que ver para crer.” Sem baixar a guarda em nenhum instante, ela confiava. “Durante todo o percurso, do carro até a subida na pedra, abri meu coração com o Senhor de uma forma que nunca havia feito antes”, diz. Já no local, eles montaram a asa delta,
aconteceu comigo
checaram a velocidade do vento e se deslocaram até a rampa de decolagem. Como de costume, ela orava pela proteção do seu esposo e pelo bom andamento do voo. Porém, naquele dia, aconteceu algo não rotineiro: em outras ocasiões, ela pegava o carro e descia em direção ao pouso. Naquele domingo, preferiu ficar na rampa de decolagem orando. O dia estava perfeito para o voo, mas com térmicas por todos os lados. Especialistas afirmam que quando se entra em uma térmica o piloto consegue atingir - em poucos segundos altitudes elevadíssimas. Além disso, é natural que elas gerem certa turbulência no equipamento. Neste dia, Flávio voou por quase três horas. Observando, estacionei o carro e falei com Deus: ‘Senhor, esteja com ele, o proteja mais um pouco, só mais um pouquinho. Flávio colocou os pés no chão, enquanto eu encerrava minha oração com um amém”, revela. Aflição e surpresa no momento do pouso. Ao tocar o solo, Flávio viu sua asa fechar e se desmontar completamente no chão. Espanto generalizado por parte dos voadores presentes. De repente, todos os colegas de voo que ali estavam correram na direção do rapaz sem entender nada. Olha daqui, olha dali, e começou um burburinho entre os voadores. “Como que essa asa não fechou durante o voo?”, indagavam. Perplexa, uma moça disse: “Depois dizem que milagres não existem.” Intrigado com os comentários, Flávio ouviu dos pilotos que todos, sem exceção, haviam passado por fortes pancadarias e turbulências. Ele ficou ainda mais confuso, pois não havia passado por nenhum problema durante o seu voo. Outro detalhe chamou a atenção: “Eu tinha o hábito de fazer manobras mais radicais antes do pouso, mas, naquele dia, senti um desejo de não radicalizar”, conta o piloto. Puxando em sua memória, Flávio lembrou que 15 dias antes do ocorrido havia mandado fazer revisão em sua asa. Ao efetuar o processo, o montador achou que tinha passado o parafuso por dentro da volta do cabo de aço traseiro. Ledo engano. O cabo estava totalmente solto e a única coisa que o segurou foi uma rebarba de uma presilha do cabo de aço chamada nicopress. Ou seja, qualquer força a mais ou a menos seria suficiente para a peça se soltar e causar o fechamento da asa. Proteção encontrada nas mãos de Deus. Após o incidente, ele voltou calado e pensativo. “Chegamos em casa, e quando foi três horas da manhã notei que a luz da sala estava acesa. Ele estava sentado no sofá. Perguntei o que estava acontecendo, e ele respondeu: ‘Não tenho mais dúvidas,
FAMÍLIA E MOMENTOS DE ADRENALINA. Na primeira imagem, a família reunida; na segunda, aventura e emoção a muitos metros de altura
Deus me protegeu durante todo o voo”, conta Damaris. Nesta mesma época, Flávio conheceu Ricardo Abrusio, da igreja do Tucuruvi (zona Norte de São Paulo), que também gostava muito de aviação, e se tornaram grandes amigos. Juntos, realizavam estudos bíblicos. Tempos depois, Flávio, pela graça de Deus, se decidiu pelo batismo. “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31). Esse trecho foi lido pelo pastor Junqueira durante o momento especial. No ano passado, o casal completou 25 anos de matrimônio. Atualmente, ambos são empresários da área têxtil.
Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31)
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reflexão
Pr. Davi França
“O meu mandamento é este: Amem uns aos outros, como eu amo vocês. O maior amor que alguém pode ter pelos seus amigos é dar a vida por eles” (João 13: 12-13)
SXC
Amigo de todos? “O Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: ‘Olhem, este homem é comilão e beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama!’ Porém, é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é verdadeira” (Mateus 11:19). Então, surge uma dúvida: Se Jesus era “amigo de pecadores”, por que meus pais e a igreja vivem dizendo que não devo ter amigos que não tenham a mesma fé que eu? Quando Jesus andou nesta terra, Ele teve muitas oportunidades para fazer amigos, e acredite: Ele aproveitou todas elas. O Novo Testamento mostra como Jesus se relacionava com as pessoas que se aproximavam dEle. Alguns exemplos são bem conhecidos. Mateus e Zaqueu pertenciam a uma classe detestável naquela época: os cobradores de impostos.
Eram pessoas conhecidas por explorarem os menos favorecidos. Ao participar de um banquete na casa de Mateus e se hospedar na casa de Zaqueu, Jesus lhes deu um sinal de aceitação e amizade que era muito especial em Seus dias. Dessa mesma forma, Jesus demonstrou amizade por um fariseu ao ir jantar em sua casa (vale lembrar que os fariseus viviam criticando Jesus e eram conhecidos por oprimirem os que não faziam o que eles achavam certo). Outro incidente curioso pode ser encontrado em Lucas 7:37-50. Simão, esse mesmo fariseu que recebera a visita de Jesus, recriminava o Mestre por não expulsar uma “pecadora” que estava sentada aos Seus pés. Ao deixar que ela ungisse e beijasse Seus pés, Cristo deu também uma forte demonstração de aceitação e amizade.
Esclarecendo Detalhes
?
• Jesus nunca disse, e nós também não podemos dizer, que Ele concordava com as atitudes de Seus amigos pecadores. Suas expressões de aceitação e amizade eram direcionadas às pessoas e não aos constantes erros que elas cometiam. • O Senhor se relacionava com os amigos pecadores com amor e respeito para ajudá-los a abandonar seus erros e fazerem parte da igreja que Ele defendia.
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• Ele estudava o Antigo Testamento, a Bíblia de Sua época, para estar seguro de Suas convicções e não ceder às pressões do grupo de amigos pecadores. • Jesus tinha um grupo de amigos especiais com quem passava a maior parte de Seu tempo e compartilhava Seus segredos. • Cristo orava diariamente para que Seus amigos pecadores fossem fiéis a Deus.
Além desses e outros amigos pecadores, Jesus tinha uma turma especial. A maior parte do tempo Ele estava com eles. Os discípulos tiveram um grande privilégio ao receberem a amizade sincera de Cristo. Foi com eles que Ele dividiu seus momentos mais marcantes. Jesus e os discípulos tinham muitas coisas em comum: eram da mesma igreja, tinham a mesma cultura, gostavam das mesmas comidas, músicas, livros, passatempos e lugares. Além disso, eles estavam envolvidos com Jesus na missão de conquistar novos amigos para o Reino de Deus. O próprio Jesus disse que os amava muito, que eram Seus maiores amigos e que Ele não tinha segredos para eles (João 15:13-15). Você tem essas mesmas atitudes quando se relaciona com seus amigos pecadores? Se não, seus pais e a igreja estão com a razão. Como eu disse, eles estão preocupados com a sua felicidade. Sabem que se não for tão cuidadoso como Jesus em seus relacionamentos, você pode acabar sendo influenciado por eles. É essencial que você se relacione com pessoas que não são da igreja, pois, só assim, poderá cumprir a missão dada por Jesus de conquistar todos os amigos que puder para o Seu reino. O desafio é permanecer como “servo de Deus”, obedecendo Sua Palavra, nos deixada nas Sagradas Escrituras. Somente com o poder do Espírito Santo, esse desafio se tornará uma realidade em sua vida.