MBA
Conteúdo [5]
Brasil na Nova Zelândia
3 GERAÇÕES DE BRASILEIROS NA NOVA ZELÂNDIA
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AS LISTAS COM AS PROFISSÕES EM DEMANDA NA NZ
NATAL [10] Nossos leitores e seus melhores natais na Aotearoa
REVEILLON Onde passsar e o que fazer na NZ
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NOS CAMINHOS [20] DO BILINGUISMO PARTE 5 O Ensino da Língua Portuguesa como língua de herança na Nova Zelândia: Uma experiência brasilkiwi
NATAL [14] Decore sua mesa com ajuda das crianças
VINHOS Vinhos brasileiros na NZ
VEJA AINDA… BRAZILIAN SOCIETY CLASSIFICADOS RECEITA
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Editorial Chegamos ao final do ano de 2014 e com ele o lançamento da sexta edição da revista MBA, a revista dos brasileiros na Nova Zelândia.
A revista evoluiu muito desde o seu lançamento em julho passado e de lá para cá já criou uma massa de leitores cativos. Uma média de 500 leitores tem tido acesso e aberto a revista todos os meses desde seu lançamento e esse interesse tem nos motivado imensamente. O nosso sincero vem contribuindo com agradecimento a todos que informação, tempo e energia para que esse projeto exista. Eu e Aline Nunes, nossa redatora e criadora conceitual, estamos com a cabeça cheia de ideias e animadíssimas com todas as possibilidades.
Nessa edição da revista MBA tivemos o prazer de conversar com a família Barbosa, que nos deu informações muito pessoais e bem interessantes sobre a vida na Nova Zelândia. Três gerações celebrando seu décimo sexto Natal na Aotearoa.
Por falar em Natal, nessa edição falamos sobre decorações de mesa que você mesmo pode fazer com a ajuda das crianças e temos uma receita simples, deliciosa e bem brasileira que combina muito bem com as celebrações natalinas em pleno verão e claro, o vinho certo para acompanhar.
Para aqueles que ainda não sabem o que fazer no dia 31, uma lista dos principais festivais e festas ao redor do país e para os que desejam viver permanentemente nessa terra dos sonhos, valiosas informações sobre as listas das profissões em demanda na Aotearoa.
Desejo a todos um Natal de muita luz e saúde e um novo ano cheio de prosperidade e realizações.
Até 2015!
MBA Dezembro 2014 – Edição 06
EDIÇÃO Cris/ane Diogo DIAGRAMAÇÃO Cris/ane Diogo REDAÇÃO Aline Nunes COLUNAS Aline Nunes FOTOGRAFIA Rafael Bona=o CAPA Monique Derbyshire PARA ANUNCIAR revista.mba.marke/ng@gmail.com COLABORADORES Dez/14 Eliseu Prompt Vanessa Ponzoni AGRADECIMENTO Dez/14 Cris/ne Evans Dani McKeown Marcia Prando APOIO Embaixada do Brasil em Wellington A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e dilvulgar produtos e serviçoes que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.
Cristiane Diogo www.mamaebrasileiraaotearoa.co.nz
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3 Gerações de Brasileiros Na Aotearoa O número de brasileiros na Nova Zelândia aumentou consideravelmente na última década. Para nós, que organizamos atividades para as famílias de brasileiros que aqui vivem, os últimos 5 anos em particular tem sido muito férteis. Um incrível “baby boom” e centenas de crianças, filhos de brasileiros, nasceram aqui. Isso se dá devido à maior estabilidade desses brasileiros e à consolidação do seu desejo de ficar permanentemente. Mas em 1998, quando Tânia Barbosa veio para a Nova Zelândia trazendo sua filha adolescente, Ingrit, menos de 500 brasileiros viviam aqui. Elas tiveram que se esforçar para manter a língua e cultura brasileiras vivas dentro de casa. Hoje elas fazem parte de um grupo privilegiado que pode dizer que tem três gerações da família vivendo na terra dos kiwis e as filhas gêmeas de Ingrit, Izabella e Jennifer (hoje com 6 anos), podem contar com o colo da avó e um pedaço a mais do Brasil por perto sempre que quiserem... 5
Por que vocês vieram para a Nova Zelândia e há quanto tempo vocês vivem aqui? Tânia: Moro aqui há dezesseis anos. Conheci meu partner neozelandês no Brasil através de meu trabalho (área de turismo) e vim conhecer a Nova Zelândia – Christchurch. Gostei muito daqui. Achei um lugar seguro e ó/mo para criar minha filha Ingrit. Então decidimos vir para cá e ver se minha filha se adaptava. Foi uma mudança complicada? Por quê? Como vocês se senQram, como a família reagiu e quais eram as expectaQvas? Tânia: Foi uma decisão bem dibcil devido à grande responsabilidade de vir com minha filha para um país que não conhecia, encontrar uma nova cultura e não saber como seria o futuro. Sair de perto de minha família foi o pior, pois sempre fomos muito apegados e unidos. Minha mãe me apoiou muito e meus irmãos também, mesmo sendo tão dura para eles a separação. Ingrit: Eu vim para a Nova Zelândia com doze anos de idade, em 1998. Pra mim foi bem complicado no começo, pois sempre morei com meus familiares, mas ao mesmo tempo eu via aquilo como uma aventura. Sempre gostei de viajar. Apesar de pensar que voltaria logo para minha terrinha. Lembro que minha mãe Tânia disse que iriamos tentar por 6 meses, e quando deu os tais 6 meses eu fui logo perguntando: "então mãe vamos pra casa?"(risos). Eu estava pronta para voltar, mas já /nha feito amigos na escola e já falava um inglês meio quebrado. Então minha mãe disse que iriamos con/nuar morando aqui já que eu estava bem e no fim do ano iriamos passar Natal no Brasil. Aceitei numa boa porque estava feliz e também porque adorava meu padrasto. Já para minha família foi mais complicado, principalmente para minha avó. Sei que todos estavam felizes por nós e por nossa nova vida,
mas para uma mãe sempre é mais doloroso. Ainda sinto muito falta dela. Na opinião de vocês quais são as maiores diferenças entre Brasil e a Nova Zelândia? Quais são as vantagens e desvantagens de cada país? Tânia: Para mim a maior diferença é a segurança. Também acho que temos mais oportunidades de estudo e de trabalho aqui, com chances para todos independentemente de idade ou nacionalidade. Uma coisa que sinto falta é a comida e a variedade que tem no Brasil; além do calor humano e do humor do Brasileiro. Ingrit: Foram três as maiores diferenças que notei logo que cheguei e que con/nuam iguais. A primeira é a comida! Lembro que no começo eu só comia no McDonald's porque sabia o que era. Eu não gostava do suco, do pão, nem do queijo... E não /nha Danoninho. Queria morrer! Haha. Mas fui experimentando comidas novas e hoje gosto de tudo. Me adaptei a comer um lanche no almoço ao invés do arroz com feijão. Apesar de que ainda prefiro almoçar um prato feito e minhas meninas também. A segunda diferença é a escola. Quando cheguei achava tudo muito estranho, mas tudo muito bonito e livre ao mesmo tempo. As escolas são abertas, têm grama, parquinhos, várias a/vidades espor/vas, eventos e segurança. As escolas públicas são de ó/ma qualidade. Essas são as vantagens comparando com as escolas públicas do Brasil. Uma desvantagem é o nível (conteúdo) de estudo. No Brasil eu /nha pelo menos doze matérias na quinta série, que eu me lembre, e aqui na High School (Ensino Médio) são somente seis. A terceira diferença foi a cultura mesmo. Não tem como negar isso. É o high-‐context vs low-‐context culture. Eu /ve um choque cultural, mas sempre fui muito bem recebida
e por isso me adaptei bem. Acho que uma das maiores vantagens de morar na Nova Zelândia é a segurança. A outra são as oportunidades que temos. Por exemplo, eu hoje sou mãe de Izabella e Jennifer de 6 anos e estou estudando enfermagem full-‐5me. Acho que no Brasil eu não iria ter essa mesma oportunidade. Já a maior desvantagem é estar tão longe de nossa família. Tânia, como você cuidou da educação da Ingrit para que ela não perdesse a brasilidade, já que ela imigrou quando ainda era muito nova? Para mim era muito importante manter a nossa cultura aqui. Desde que chegamos em Christchurch fizemos amizades com brasileiros e la/nos, pois eu queria que a Ingrit crescesse tendo o conhecimento e mantendo os valores da nossa cultura, principalmente os valores de família. Sempre levava ela nos encontros familiares, festas e eventos brasileiros. Inclusive /nha um clube de família brasileira que fazíamos parte, o BRA club. Nos encontrávamos uma vez por mês, e isso ajudou muito a manter a brasilidade dela. Além disso sempre fiz comida brasileira em casa, e todo fim de ano ela viajava para o Brasil e ficava com a família por dois meses. Ingrit, de que maneira você vê a si mesma, uma vez que passou a infância no Brasil e toda adolescência e vida adulta na NZ. Você se acha mais brasileira ou neozelandesa? Por quê? Me sinto mais Brasileira. Sempre busquei manter minha cultura através de amizades, grupos brasileiros, comidas e eventos. Eu ia todo fim de ano visitar minha família e minhas raízes são fortes. Ainda tenho sotaque, mas não sou 100% autên/ca. Sinto que sou uma brasileira integrada. Me ajustei à cultura e ao jeito daqui. Adoro a cultura kiwi – laid back, DIY... Tenho amizades com kiwis e brasileiros.
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Vocês duas e as gêmeas, que nasceram aqui, formam uma família de três gerações na NZ. Como têm sido a educação das crianças e o que elas pensam sobre o Brasil? Tânia: É verdade, três gerações! É um privilégio poder estar por perto para contribuir com a educação e o crescimento de Izabella e Jennifer. Desde que elas nasceram meu obje/vo era ensinar e manter a língua portuguesa e também a nossa cultura. Sabia, por experiência própria, que elas iriam falar Inglês naturalmente. Então sempre contei historinhas e li livros em português. Também temos alguns dvds como os da Xuxa que ajudaram elas a aprender as cores, letras, números e músicas brasileiras desde pequenas. Isso junto com as histórias da família e de como era o Brasil, despertou mais o interesse delas sobre o nosso país. Fomos juntas para o Brasil pela primeira vez no ano passado. Elas adoraram conhecer a nossa família, e ver o Brasil do qual tanto falávamos. Mantemos contato com todos sempre, o que ajuda manter o vínculo entre nós. Meu obje/vo é que elas con/nuem dando con/nuidade no português mesmo depois da infância. Ingrit: A educação das meninas tem bastante influência daqui, mas ao mesmo tempo elas são influenciadas por nós. Eu tento manter as duas culturas, pois é importante para elas crescerem sabendo de onde são suas raízes. Elas aprenderam português primeiro e quando foram para escolinha com um ano e meio começaram a aprender inglês. Agora que elas estão na primary school é mais dibcil se comunicarem em português, pois passam o dia todo na escola aprendendo e brincando em inglês. As vezes elas me enganam; eu caio na conversa delas e também respondo em inglês, pois para mim é fácil me comunicar com elas nessa língua, principalmente quando estou brava. Elas sabem que quando eu falo inglês o bicho tá pegando. Talvez
não seja a melhor maneira de mostrar a importância do português. Estou tentando mudar isso. Mandem uma mensagem de Natal para a sua família no Brasil. Querida família, desejamos um lindo Natal repleto de harmonia, paz, amor e felicidade. Estamos pensando em vocês mais ainda nessa época. Amamos vocês! Saibam que todos estão nos nossos corações. Que Deus abençoe a vocês todos. Um beijo enorme, saudades. Tania, Ingrit, Izabella e Jennifer.
Ingrit com Izabella e Jennifer numa festa Junina em Auckland, mantendo a sua cultura viva. Foto: Arquivo pessoal Ingrit
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Meu melhor Natal na Nova Zelândia
O Natal da Nova Zelândia é bem diferente do Brasil. Os kiwis costumam comemorar a data com um almoço no dia 25. Algumas famílias preferem viajar ou fazer um piquenique com churrasco na praia. Mas os presentes, brincadeiras e a troca de cartões não podem faltar. Muitas das famílias brasileiras que estão aqui preferem celebrar no dia 24, do modo tradicional, com ceia e brinde a meia noite. Outras festejam com a família kiwi no dia 25 (ou as duas datas, por que não?) E para você? Perguntamos alguns leitores sobre Para Cristine Evans, o Natal de seus melhores natais: 2013 foi especial porque foi o
Para Cristiane Diogo o Natal de 2011 foi mágico por que, sua irmã e sobrinha estavam aqui. .
Para Marcia Prando, o Natal de 2011 foi incrivel por que a família sobrevoou a região de Coromandel e eles puderam ver as belezas do lugar de um outro ângulo.
último ano no qual sua filha Kate acreditou em Papai Noel…
Para Dani Mckeown o Natal desse ano vai ser fenomenal, pois será o primeiro da família depois da chegada de Isabella.
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Feliz Ano Novo!
Ano Novo é uma festa especial para os brasileiros. Vestir branco, pular 7 ondas, comer romã… muitas simpatias para o ano começar bem. Se você está na Nova Zelândia, onde ir? A Sky Tower tem a tradicional queima de fogos de artifícios a meia-noite do dia 31, mas se você quiser ir mais longe e dançar, pode aproveitar um das festas ou festivais abaixo: 29 de Dezembro Highlife Pool Party $30 Kelliher State -‐ Waiheke Island www.highlifeentertainment.co.nz 31 de Dezembro HighLife New Years Eve 14h às 2h Ingressos esgotados Stonyridge Vineyard -‐ Waiheke Island www.highlifenye.co.nz 31 de Dezembro Britomart Beach Party Ingressos de $59 a $150 Vários bares Britomart – Auckland www.grapevinyl.co.nz 29 a 31 de Dezembro Rhythm & Vines Ingressos a par/r de $75 Gisborne www.rhythmandvines.co.nz 30 de Dezembro a 1 de Janeiro Northern Bass A par/r de $159 Mangawhai www.northernbass.co.nz 30 de Dezembro a 03 de Janeiro Prana Fes/val -‐ Adulto $265 Opoutere Ohui www.prana.co.nz/prana/the-‐fes/val/ 30 de Dezembro a 02 de Janeiro Twisted Frequency Marlborough $160 www.twistedfrequency.co.nz 30 a 31 de Dezembro Rhythm and Alps Wanaka A par/r de $260 www.rhythmandalps.co.nz
Fogos de artifício Ano Novo Sky Tower em Auckland Foto de Alex Porteous
Brazilian Society Mamãe Brasileira Em novembro, o grupo de atividades. os an 5 ou or em m co a Aotearo o organizou uma up gr o , ta da a ar br le ce Para todas as mães que ou id nv co e al ci pe es e it no rca de 45 mulheres fazem parte do grupo. Ce om (Auckland) para se reuniram no Longro mimos. Todas as e a ri eg al de a ei ch e it uma no “goodie bags” cheia m co lá de am ir sa s ãe mam aram presentes nh ga s ta ui m e s do ra ag de s especiais. oferecidos por parceiro cial que Foi uma noite muito espe petida em breve! re r se i va te en am iv it defin
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Decore sua mesa de Natal! Com a proximidade do Natal todo mundo gosta de decorar a casa e deixar tudo mais colorido. Por que não aproveitar a oportunidade e envolver a família em pequenos projetos para deixar a casa mais bonita e enfeitada? A criançada vai adorar par/cipar dessa a/vidade: um mini globo de neve que pode conter cenas natalinas ou o que você imaginar. Você só precisa de papelão cortado no diamêtro da taça que você vai usar, cola quente, neve falsa (pode ser gli=er ou sal grosso), objetos ( jóias an/gas, brinquedos da loja de $2, pedaços de galhos vindos do quintal) e cola quente.
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Uma idéia linda que pode ser usada como decoração ou presentes para família e amigos. Você vai precisar de papel de cera (você compra waxed paper no Countdown), cane/nhas coloridas permanentes e um secador de cabelo. Junte as crianças e peçam que elas desenhem no papel de cera com as cane/nhas (vale frases carinhosas, rabiscos ou simplesmente muitos corações), enrole o papel ao redor da vela e use o secador para transferir as cores para a vela (com cuidado, não deixem as criancas fazerem essa parte) e voilá! Sua vela personalizada está pronta! Se você é daqueles que gosta de plantas e jardins e quer trazer um pouco desse clima para dentro de casa, esse arranjo é para você. Você vai precisar de la/nhas de comida vazias, rolo de fita rús/ca e uma plan/nha aromá/ca . Lindo e cheiroso! Alecrim é uma boa pedida.
Profissões em alta na NZ A partir de 1975, a Nova Zelândia mudou sua política de imigração para admitir imigrantes baseados nas suas qualificações e não sua raça. Até 1987 somente britânicos e australianos tinham livre acesso ao país. Hoje todos são bem-vindos contanto que tenham qualidades para contribuir com a economia e A sociedade neozelandesa. Mesmo assim, o número de imigrantes e os pré-requisitos que eles precisam atender continuam bem criteriosos. Nos úl/mos 30 anos novas emendas na Lei de Imigração definiram as primeiras listas de profissões e profissionais que teriam prioridade em imigrar e criaram o sistema de pontos. Aplicantes recebem pontos de acordo com sua educação, empregabilidade, idade e condições de adaptação. As listas evoluem e mudam com frequência. Profissionais de áreas diferentes entram e saem da lista de acordo com sua relevância suas profissões e necessidades do país.
Você já ouviu falar em ISSL, LTSSL ou CSSL? Essas são as siglas das listas de qualificações em alta na Nova Zelândia. Os profissionais mais requisitados no mercado de trabalho daqui. Essas informações ajudam empregadores a contratarem funcionários vindos de outros países e auxiliam também imigrantes qualificados a fazerem escolhas profissionais voltadas para o mercado de trabalho neozelandês.
LTSSL (Long Term Skill Shortage List) A LTSSL é uma lista de qualificações para profissionais aos quais o país sempre estará de portas abertas. Médicos, enfermeiros, engenheiros fazem parte dessa lista. Os profissionais que vêm para trabalhar na Nova Zelândia com base no cumprimento dos requisitos da LTSSL podem ser elegíveis para a residência através do visto Work for Residence ou o Skilled Migrant Category. Algumas das profissões nessa lista: Engenheiros, (químicos, de transporte, do ambiente, mecânico, de agricultura, elétrico), auditor fiscal, anestesista, psicólogo, radiologista, clínicos gerais (e outros médicos em geral), professores universitários, trabalhadores de construção, estudos gené/cos, pesquisador biólogo, veterinário, animador de filme, cozinheiros dentre outros (ver link no final da matéria).
Imagem: Stock Photos
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Imagem: Stock Photos
ISSL (Immediate Skill Shortage List) As profissões nessa lista estão em escassez e dão abertura para contratação imediata. O imigrante que chega para trabalhar na Nova Zelândia com base no cumprimento dos requisitos da ISSL, não tem um link direto para o visto de residência. Algumas das profissões nessa lista: Criador de abelhas, fazendeiro em fazenda de gado e de leite (diversas áreas), agrônomo, fazendeiro de fazendas de porcos e frango, enólogo, profissionais variados de construção, profissionais variados de turismo, profissionais de saúde... CSSL (Canterbury Skill Shortage List) A CSSL é uma lista temporária que destaca ocupações necessárias durante a reconstrução em Canterbury, uma região da Ilha Sul
Da Nova Zelândia que foi gravemente a/ngida por um terremoto em 2011. Os imigrantes que chegam para trabalhar na Nova Zelândia com base no cumprimento dos requisitos da CSSL também não tem link direto para residência. No entanto, existem algumas profissões na CSSL que estão incluídas no LTSSL. Profissionais nessas ocupações podem ser elegíveis para a residência através da Skilled Migrant Category. Algumas profissões nessa lista: Basicamente profissões relacionadas a engenharia e construção. Informações Úteis: • Formados no Brasil precisam ter seus diplomas reconhecidos e validados aqui, muitas vezes isso requer estudo e cer/ficações feitos aqui para nivelar o diploma com o NZSCED (New Zealand Standard Classifica5on of Educa5on)
• Quando uma qualificação exige um mínimo de experiência, essa precisa ser obrigatoriamente comprovada. • Algumas qualificações exigem cer/ficação e experiência específicas da Nova Zelândia. • Você pode checar a lista completa de todas as profissões em demanda no website: www.skillshortages.immigra/on.go vt.nz Essas informações foram /radas e traduzidas do site da Imigração da Nova Zelândia. • Para mais informações consulte: www.immigra/on.govt.nz • Para informações sobre a história da imigração no país consulte www.teara.govt.nz/en/history-‐of-‐ immigra/on • E sobre o Skilled Migrant Visa h=ps:// www.newzealandnow.govt.nz/ move-‐to-‐nz/new-‐zealand-‐visa/ work-‐visa/skilled-‐migrant-‐visas
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Primeiro bimestre de 2015 das aulas de Português para crianças brasileiras (entre 3 e 8 anos) começa em Fevereiro. Faça sua matrícula e não fique de fora! Info: www.portuguesparacriancas.webs.com
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NosParte caminhos do bilinguismo 5: O Ensino da Língua Portuguesa como língua de herança na Nova Zelândia: Uma experiência brazilkiwi
Escolhi concluir a série Nos Caminhos do Bilinguismo de uma maneira bem pessoal, falando um pouco da minha experiência com o ensino de português como língua de herança aqui na Nova Zelândia. Em 2012 fui chamada pelo grupo Mamãe Brasileira Aotearoa para dar aulas de português para um grupo de crianças binacionais em Auckland, a maioria delas filhas de mães brasileiras e pais kiwis. Até então, mesmo sendo professora formada e com experiência de anos, mal sabia eu o tamanho do desafio que estava por encontrar. Aceitei prontamente, pois ser professora é parte da minha alma, além disso sempre gostei muito de crianças e sen/a falta do contato com os pequenos, uma vez que só dava aulas de português para adultos neozelandeses. Logo de início percebi a grande necessidade de
sistema/zar as aulas e dar para elas um norte. Busquei muitos caminhos e me sen/a constantemente apreensiva em lidar com algo ainda tão novo, pois não se tratava apenas de ensino de português, mas ensino de português como língua de herança, o que exigiria de mim uma outra maneira de ver as coisas, e tornar essa nova visão em ação. Sabe aquele formigamento que dá quando você sabe que tem algo que precisa ser feito, mas precisa achar uma maneira melhor? A impressão que eu /nha era de que algo precisava florescer, despertar mesmo. A lagar/nha precisava de ajuda para virar borboleta e essa ajuda parecia que cabia a mim. Um desejo genuíno e até confesso que de certo modo ardente pulsava em meu coração. Talvez fosse a voz da vocação gritando dentro no meu peito. Sempre gostei de dar aulas para adultos, mas também trabalhei com crianças durante anos no Brasil e quase que secretamente lamentava estar longe delas. Certa manhã, não me pergunte como nem porque, lembrei de uma frase de Anísio Teixeira que martelou em minha cabeça todo o dia: "Educar é crescer e crescer é viver. Educação é assim, vida no sen/do mais autên/co da palavra” Foi então que criei o Curso de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Crianças, o CPBC. A ideia seria trabalhar não somente a língua, mas também dar as crianças a oportunidade de vivenciar a cultura brasileira de uma maneira mais par/cipa/va. Foi desse jeito que a
coisa começou. O curso tornou-‐se então um projeto comunitário. Muitas ideias na cabeça, pouco dinheiro no bolso e um monte de crianças com pais e mães esperando ansiosamente pelos resultados. A medida que eu ia estudando o bilinguismo e aprendendo através do contato com as crianças e as famílias, as ansiedades foram diminuindo e novas ideias aparecendo. Claro que os obstáculos também, e vários deles ainda estão por ser ultrapassados porque a vida é feita de obstáculos mesmo... Depois de um tempo conseguimos o apoio da Embaixada. Hoje o curso conta com mais uma professora e tem projeto de expansão para o ano que vem. Ainda há muito o que ser feito e a estrada é longa, eu sei, mas como diz o provérbio chinês “para mover montanhas comece carregando pequenas pedras”, e acho que de 2012 até aqui, com o carinho das famílias, já consegui carregar um bocado delas. Aliás, família é a base desse trabalho. Para o ano que está por vir espero poder contar com o apoio da comunidade brasileira, e deixo aqui o meu convite para carregarmos mais algumas pedrinhas e mover nossa montanha juntos. Um feliz natal pra todos e que 2015 venha pleno de inspirações e energias realizadoras! Se você quiser saber um pouco mais sobre o CPBC acesse o website www.portuguesparacriancas.webs.c om
Aline Nunes tem formação em Letras e é professora de língua portuguesa para crianças e adultos, além de investigadora do bilinguismo na educação infantil e do ensino da língua de herança. Contato: portuguese.language@bol.com.br
CAP
CENTRAL DE APOIO AO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE HERANÇA
UMA PARCERIA NOVA ZELÂNDIA / ALEMANHA (CAP/CIAEB) O Censo 2013 sobre os brasileiros moradores na Nova Zelândia revelou uma preocupante realidade. Das crianças brasileiras nascidas neste país, apenas 34% falam a língua portuguesa. Para ajudar os pais brasileiros nesta tarefa de transmi/r o português para os filhos o CPBC criou a CAP, que é uma Central de Apoio ao português como língua de herança, e que presta serviço gratuitamente as famílias brasileiras por email. Através da CAP você poderá receber orientações com base em pesquisas e nas experiências do CPBC (Curso de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Crianças) e da CIAHEB de Monique – Alemanhã, com quem o curso tem parceria. A CAP atende gratuitamente a brasileiros em todo o país. SE VOCÊ TEM DÚVIDAS QUANTO A EDUCAÇÃO BILÍNGUE DA SUA CRIANÇA OU ESTÁ TENDO DIFICULDADES EM TRANSMITIR O PORTUGUÊS EM CASA, ENTRE EM CONTATO CONOSCO. AS CONSULTAS SÃO GRATUITAS. As consultas serão feitas através do e-‐mail: cap.cpbc@gmail.com Dúvidas frequentes • Ele/Ela entende tudo o que eu digo em português, mas não fala. Isso é normal? Será que a culpa é minha? • Falo com meu filho em português e ele responde em inglês. O que faço? • Obrigo minha filha a responder em português, mas vejo que ela fica irritada e cada vez mais prefere falar em inglês. Devo con/nuar obrigando-‐a a falar português? • Quando voltamos das férias no Brasil minha criança falava tudo, mas depois de alguns meses parece que a coisa desandou. Tem como recuperar? • Da úl/ma vez que tentamos conversar com a vovó pelo Skype, sen/ que ela ficou um pouco triste porque meu filho não fala português. Fiquei com vergonha e gostaria de poder voltar no tempo para solucionar isso... O que posso fazer?
*Os e-‐mails serão enviados exclusivamente para o contactante, não sendo usados para outros fins, estando garan/do o sigilo das informações.
Tire suas dúvidas com a CAP Foto: Mike Henry Photography
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Brasil x Nova Zelândia Unidos pelo interesse ao vinho de qualidade
A Nova Zelândia é conhecida como uma das nações que faz vinho de alta qualidade. Apesar de ser um país de pequena extensão territorial e produzir apenas 1% da produção mundial, a diversidade do clima, temperatura e solo nas diferentes regiões e a paixão dos produtores de vinho, possibilitam o plan/o de uvas que resultam em uma variedade enorme de vinhos. Foi o Sauvignon Blanc (um delicioso branco aromá/co com tons de frutas) que colocou a Nova Zelândia no mercado internacional dos vinhos, no entanto, foi a diversificação e sofis/cação dos sabores que assegurou o lugar dos vinhos neozelandeses no coração dos amantes de um bom vinho. No Brasil a indústria vinícola não fica atrás, apesar de a cerveja ainda ser a bebida nacional, mais de 1,1 de
vinícolas espalhadas pelo pais consolidaram o Brasil como o quinto maior produtor da bebida no hemisfério sul e certamente é um dos mercados que mais cresce mundialmente. Nos úl/mos 15 anos, a indústria brasileira do vinho fez grandes inves/mentos em inovações tecnológicas e no manejo dos vinhedos. O resultado? Rótulos de excelente qualidade, reconhecidos por mais de 2 mil prêmios internacionais (em julho de 2014, 3 vinhos brasileiros entraram na lista da WAWWJ -‐ World Associa5on of Wine Writers and Journalists – Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores) dos 100 melhores vinhos do mundo (dois vinhos neozelandeses também entraram na lista). Vinhos brasileiros e neozelandeses tem feito a rota transatlân/ca com
Você sabia? O vinho brasileiro mais vendido na Nova Zelândia é o Miolo Tannat
frequência e hoje já se encontra vinhos brazucas e kiwis nos dois países facilmente. Vinhos brasileiros tem ganho prêmios em concursos locais até mesmo em Marlborough, no coração da região produtora de vinhos neozelandeses. Sugestões para Natal e Fim de Ano Vinho Qnto: Castas Portuguesas safra 2008: Blend alto Padrão composto pelas uvas Tinta Roriz e Toriga nacional. Vinho Branco: Miolo Chardonay safra 2011: Grande colecionador de premios ao redor do mundo em especial no concurso Chardonnay Du Monde na Franca. Espumante: Miolo Brut safra 2012. Detalhes sobre estes e outros vinhos, podem ser vistos nos websites: www.miolo.com.br ou www.brazilbeverage.co.nz
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RECEITA Ingredientes Molho: 1 maçã verde 2 colheres (sopa) de cebola picada 1 dente de alho 2 colheres (sopa) de vinagre de maçã sal e pimenta do reino branca a gosto 2/3 de xícara (chá) de azeite Ingredientes Salada: 2 maçãs vermelhas 2 colheres (sopa) de suco de limão 300g de frango defumado 1/2 xícara (chá) de palmito em conserva picado 1/4 de xícara (chá) de salsa Preparação Molho • Bata no liquidificador a maçã, a cebola, o alho amassado e o vinagre até a mistura ficar homogênea • Tempere com sal e pimenta • Com o liquidificador ligado em velocidade baixa, acrescente o azeite aos poucos, e bata por meio minuto ou até obter um molho espesso. Reserve
Salada de palmito e frango
Preparação Salada: • Descasque e pique uma maçã em cubinhos e corte a outra em rodelas bem finas com a ajuda de um cortador de legumes • Pincele as rodelas com o suco de limão • Tire a pele e os ossos do frango e corte-‐o em pedacinhos • Numa /gela, misture o frango e o palmito, a maçã em cubos e a salsa picada • Reserve 1/4 de xícara do molho e misture o restante na salada • Em pratos individuais, disponha uma rodela de maçã e, por cima, um pouco da salada • Coloque outra rodela e cubra com mais uma porção de salada • Por úl/mo, outra rodela • Ao redor da salada despeje o molho restante Sirva imediatamente. Para comprar palmito na Nova Zelândia, cheque www.braexpress.co.nz para estoquistas e compra online
Organização:
Apoio: