OUTUBRO 2017
Editorial Numa época onde uma menina adolescente afegã (Malala Yousafzai) ganha o Nobel da paz pela sua luta a favor da educação de outras jovens como ela, onde o movimento Lean In, da COO do facebook Sheryl Sandberg moEva mulheres a assumirem riscos e se lançarem E mais um ano que chega ao fim! Para aqueles que moram em busca de seus objeEvos sem medo e onde, possivelmente, a na Nova Zelândia, o mês de dezembro trás mais do que Natal e as maior potência econômica mundial pode eleger sua primeira festas de final de ano.(Hillary A antecipação dasnférias escolares presidenta Clinton), do é iverão, mpossível ão observar uma mudança e de trabalho, dias longos, ondevemos podemos ir para naa praia nos cos aminhos pelos quais as mulheres nossa ou sociedade. churrasco na casa de amigos depois do trabalho por que tem sol Nesse deixa quase todo um amundo no de Revista MBA percebi que melhor! é inegável a até 9 da noite, com um astral muito parEcipação e e nvolvimento d e a lgumas m ulheres incríveis na Tudo fica mais divertido nessa época do ano. comunidade brasileira da Nova Zelândia. Nesses úlEmos meses Eve Essa também é uma época de mudança. Nas agências de recruo privilégio de ter conhecido mulheres inteligentes, ambiciosas, tamento secorajosas, vê um aumento mandando currículos cheias de de pessoas personalidade e com seus muita sede de econtribuir querendo “novos desafios” “oportunidades”. em prol de uma sou ociedade mais justa. Mudando Por isso ede sse cidade mês a revista é dedicada a nós, mulheres. até. Uma dessas mudanças vista na NZ é o fluxo de imigrantes (in cluindo brasileiros) para cidades menores e regiões mais afastadas A m atéria m ais importante dessa edição, é, sem um dúvidas, dos grandes centros urbanos. Em 2017 a gente percebeu gran-o arEgo sobre Violência DomésEca. As quatro brasileiras que generosamente de fluxo de brasileiros indo para a Southland, na área mais ao Sul comparElharam suas histórias com a gente esperam que seus do país, especialmente numa cidadezinha chamada Invercargill que caminhos não se repitam e que outras mulheres saibam o que fazer, tem cerca de de 100 são brasileiros. o q55.000 uanto habitantes. antes, para Desses, saírem dcerca e relações abusivas. Mas o que levou esses brasileiros a escolherem Invercargill e colunista Camila Nassif escreveu a saúde Xsica e mental Southland?Nossa A gente conversou com 7 deles e elessobre compartilharam da m ulher e d a n ecessidade d e s e c olocar e m rimeiro lugar, e com seus motivos para morar numa cidade pequena, quaispvantagens um texto cheio de personalidade e empolgação, Isabelle Mesquita e desvantagens. Conheça as histórias das Beatriz, Joice, Katiane, fala do poder de ser você mesma e não cair nos padrões impostos Dalton, Thiago, Daniel e Danilo e suas famílias. pela sociedade. Seja livre! A Joice Dondalski, da Venture Southland, também assina o Na fotográfico nossa capa, desse quatro dos com cabeleireiros rasileiros lindo ensaio mês imagens b da região. que mais badalam as m adeixas d as m ulheres n a N ova Z elândia, Amanda, Cno aroline, Nosso Consultor de Imigração Steve Norrie continuou Daniel e Gisele dividem com a gente a sua trajetória trabalhando assunto e escreveu sobre as vantagens em relação à vistos, em aqui, suas dificuldades e o que é trend para o resto do ano. morar em cidades que não sejam Auckland ou Wellington. Ainda temos uma Mundi coluna nfala ova, sobre com Luiza Veras, viagem Erando etodas as Rosana Melo da Yep o seguro suas dúvidas sobre impostos e contabilidade na NZelândia Z, e Rosana Melo sua importância. Não só se você está vindo para a Nova escreve u m a rEgo c ompleto, b em-‐feito, c laro e s imples de entender estudar ou trabalhar, mas também se você já mora aqui definitisobre os Diplomas neozelandeses (mais ou menos o nosso curso vamente e vai para o Brasil ou outro lugar de férias. Vale a pena técnico brasileiro) e como esse curso pode ser seu pontapé inicial no pagar o custo extra? processo de imigração à Nova Zelândia. E Viviane Almeida, Doula aqui de Auckland, abre caminho Duda H um dos ndo ossos fotógrafos colaboradores, escreveu um para falar sobre asawaii, dificuldades puerpério, aquele período imesobre a sua tVocê ravessia do Tongariro, uma das diato assimtexto que e ampolgante mulher tem um bebê. sabe como lidar com caminhadas ais bonitas do mundo (com fotos espetaculares) e isso e como/onde pedirmajuda? Peterson Fabricio, nosso agente de imigração de plantão, fala do Desejamos seu ano termine positivo 2018 chegue visto dque e trabalho aberto dado aos que esque e formam por aqui. cheios de desafios enriquecedores e sucesso nas suas vidas. Feliz Ano Novo! Tem informação para todos os gostos. Boa leitura! Se divirtam!
Cristiane Diogo
DEZEMBRO - EDIÇÃO 36 N° 09/2017
EDIÇÃO Cristiane Diogo
REDAÇÃO Gabriela Ferrão
DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi
COLUNAS Steve Norrie Rosana Melo Roberta Vieira Luiza Veras
FOTOGRAFIA Lionel Benjamim Joice Dondalski
A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.
COLABORADORES DEZEMBRO 2017 Joice Dondalski, Viviane Almeida
AGRADECIMENTO DEZEMBRO 2017 Joice Dondalski, Beatriz Fernandes, Thiago Sá, Daniel Paiva, Danilo Savoi, Katiane Porpino, Dalton Hernandez, Cinthia Fujimoto, Lorayne Farinazzo
www.revistamba.co.nz PARA ANUNCIAR REVISTA.MBA.MARKETING@GMAIL.COM
ORGANIZAÇÃO
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SEGURO DE VIAGEM E SAÚDE: FUNDAMENTAL OU APENAS UM CUSTO EXTRA?
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VISTOS E IMIGRAÇÃO: A BOA VIDA
VAMOS FALAR DE PUERPÉRIO!
SOUTHLAND: OS BRASILEIROS QUE ESCOLHERAM CIDADES MENORES EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA E MENOR CUSTO NA NOVA ZELÂNDIA
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ENSAIO FOTOGRÁFICO: SOUTHLAND
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2014
2016
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Ínício das aulas: Janeiro, Abril, Julho Setembro, Novembro
vistos e imigração POR STEVE NORRIE
A BOA VIDA Como muitos kiwis, eu cresci em pequenas localidades rurais antes de me mudar para a cidade quando jovem adulto. Desde a década de 1960, houve uma tendência dos jovens neozelandeses deixarem o interior e dirigirem-se para a cidade - o que nós kiwis às vezes chamamos de big smoke. Nossa nova primeira-ministra, Jacinda Ardern, é um exemplo desta tendência. Ela cresceu na cidade de Waikato, em Morrinsville, antes de se mudar para Wellington e depois para Auckland. Seu governo quer reverter essa tendência e revitalizar as regiões rurais da Nova Zelândia. Por esta razão, uma das políticas de imigração de seu partido é “tornar nossas listas de escassez de habilidades mais regionais para que os migrantes que entram sob elas só possam viver e trabalhar em áreas onde há uma verdadeira falta dessas habilidades”. Desde que assumiu o cargo, a primeira-ministra disse que a reforma da imigração não é uma das suas prioridades dos primeiros 100 dias. Isso significa que provavelmente não ouviremos qualquer anuncio antes da metade de 2018.
Então, quais são os benefícios de imigração para migrantes que optam por se estabelecer fora de Auckland? Qualquer um que tenha emprego fora da região de Auckland já se qualifica para 30 pontos adicionais de bônus para o total de 160 pontos necessário para um pedido bem-sucedido de Residência de Migrantes Qualificados. Eu não ficaria surpreso em ver o novo governo oferecer um nível diferencial de pontos de bônus dependendo da região em dezembro 2017
que o migrante mora e trabalha e, quão grande é a escassez de habilidades nessa região. Se o governo procura tornar-se altamente visado com o tipo de migrantes que se instalam nas regiões, as pessoas com qualificações e experiência relevantes em agricultura, TI e trades também podem se beneficiar de mais pontos de bônus. Isso, claro, é apenas especulação. Há apenas uma coisa que pode ser garantida - que os pontos de bônus para trabalhar em Auckland serão 0! Então, se você precisa de mais alguns pontos para chegar aos 160, escolher viver em um centro regional provavelmente será mais benéfico para suas chances de sucesso na residência.
Quais outros benefícios há se você optar por se estabelecer fora de Auckland? Muitas das regiões da Nova Zelândia oferecem oportunidades de estilo de vida fantásticas. Por exemplo, esportes de neve no inverno em Otago Central ou esportes aquáticos em Tauranga e Mt Maunganui. Eles também oferecem excelentes opções para famílias que buscam se instalar em uma nova comunidade. Os centros rurais tendem a ter um forte senso de comunidade que pode tornar mais fácil conhecer novos amigos. Este é particularmente o caso das famílias com filhos em idade escolar onde a escola se torna um principal ponto social. Para ilustrar o nível de envolvimento da comunidade que você pode encontrar
em uma região da Nova Zelândia, eu liguei para um amigo antigo (os Kiwis fazem esse tipo de coisa o tempo todo) que dirige a Aoraki Development Agency, uma empresa regional responsável pela promoção de negócios para a Região de Canterbury do Sul. Para aqueles que não conhecem a Nova Zelândia tão bem, South Canterbury está localizado logo abaixo de Christchurch, na Ilha Sul. A principal cidade da região é Timaru, que tem uma população de pouco menos de 30 mil. A região desfruta de forte crescimento econômico, casas de baixos preços (média de NZ $340.000 em comparação com pouco mais de NZ $1 milhão para Auckland) e baixo desemprego. dezembro 2017
Com os Alpes do Sul ao oeste, o litoral de Tasman a leste, os pitorescos lagos de montanha Tekapo e Pukaki, e alguns dos melhores rios de pesca de salmão da Nova Zelândia, South Canterbury oferece uma abundância de opções de estilo de vida. Você também amará o estilo de vida mais descontraído que a maioria dos habitantes de Canterbyry têm em relação aos seus primos estressados de Auckland. Como muitas das regiões da Nova Zelândia, os residentes locais formaram uma organização de caridade para acolher novos migrantes e os manter estabelecidos na comunidade. Eu conversei com Rosie Knoppel, do Aoraki Multicultural Council i, sobre seu trabalho com migrantes na região de South Canterbury. Eles oferecem uma gama abrangente de serviços para estabelecimento, como ajuda na abertura de contas bancárias e no registro IRD. Todas as semanas eles têm uma manhã de café onde você tem a oportunidade de conhecer outros migrantes na comunidade e compartilhar experiências. Uma vez por ano, eles têm uma Feira Internacional de Alimentação e Entretenimento com as culturas migrantes em sua região.
dezembro 2017
Language Links Traduções certificadas pelo NZQA, Imigração e LTNZ
Portug u Franc ês Alemãês Espan o hol E to
Certidão de nascimento, casamento E antecedentes criminais. $45 cada (GST incluso) Carteira de Motorista $45 cada
Europ dos idioma eus e s a siático 3 carteiras de motorista s solicitadas ao mesmo tempo $40 cada
09 303-0590 Level 10, 48 Emily Place Auckland Central PO Box 661, Shortland St Auckland 1140 Fone: +64 9 303 0590 Fax: +64 9 303 0589 translations@languagelinks.co.nz De Segunda a Sexta das 9:30 às 17:00
SEGURO DE VIAGEM E SAÚDE
fundamental ou apenas um custo extra?
POR ROSANA MELO
Muitos acreditam que ter um seguro de viagem e saúde não é um item de importância na organização de uma viagem ao exterior, partindo do princípio de que nada irá acontecer e que o plano é apenas mais um custo. Dão desculpas a si mesmos do tipo “vou ficar pouco tempo”, “fiz um check-up e estou super-bem”, “nunca precisei no meu país, por que vou precisar agora?”, dentre outras tantas, para justificar e não se preocupar com essa parte. É compreensível que a última coisa que passa pela cabeça de uma pessoa que está se preparando para uma viagem é a possibilidade de algum imprevisto acontecer, mas eles acontecem! Um seguro pode ser um aliado e uma salvação em situações inconvenientes. Quando não somos residentes ou cidadãos de um país, não temos direito a utilizar a saúde pública e uma simples gripe, que precise de atenção médica, pode sair bem mais caro do que adquirir um seguro. Infelizmente, já vimos desde casos simples até casos sérios, que acabaram deixando pessoas com dívida grande, e fazendo com que o sonho da viagem se tornasse em pesadelo. Aqui na Nova Zelândia, o seguro é obrigatório para algumas categorias, como estudantes e aprovados no Working Holiday Visa, por exemplo, mas é extremamente recomendado para quem vem visitar o país também. O seguro viagem oferece cobertura de despesas com saúde, proteção para riscos e para bens incluídos anteriormente na cobertura, além de assistência em caso de perda e roubo de bagagem, perda
de conexão por atraso de voo e serviços de concierge. Importante lembrar que um seguro de viagem e saúde apenas cobre as questões médicas ocorridas durante a viagem. Caso se tenha uma doença pré-existente haverá o reembolso das despesas médicas em casos específicos autorizados pela seguradora no ato da contratação do seguro. É sempre importante se atentar para a data de início da cobertura que deve iniciar-se na data da sua partida para que você esteja coberto durante o trajeto também. Caso a viagem seja com outros membros da família, certifique-se de que a seguradora cubra a todos, assim você poderá ficar mais tranquilo quanto a possíveis despesas médicas e outros imprevistos. Existem algumas seguradoras e planos, nos quais é possível agregar membros da família em uma mesma apólice, fazendo com que você consiga cuidar do bem-estar da sua família e ainda economizar. Na Nova Zelândia, a maioria dos seguros funciona por sistema de reembolso, ou seja, você vai ao médico, paga o valor total, solicita o recibo e a seguir envia o recibo para a seguradora, via correio ou online, junto com um formulário solicitando o reembolso que é feito direto na sua conta dentro de alguns dias. Todo documento envolvido ao seu atendimento médico,
como prescrições de medicamento, exames, todos os recibos dos serviços feitos e as anotações que o médico fez durante a consulta irão ajudar e facilitar o processamento do pedido de reembolso. É importante notar que alguns tipos de seguro possuem uma espécie de franquia para uso, ou seja, um valor a pagar caso precise acionar o seguro. Quando contratar uma seguradora verifique se a mesma é amplamente aceita no país onde será utilizada. Uma seguradora no destino, se de confiança, pode fazer a diferença, visto que qualquer problema que você tenha poderá ser resolvido onde você está, no mesmo horário e sem tanta burocracia. Analise também a cobertura, algumas são mais abrangentes que outras e a diferença financeira pequena. Entender como o seguro funciona pode evitar dores de cabeça. Deste modo, é fundamental que estude cuidadosamente todas as características do seguro, compare serviços de diferentes empresas e procure uma seguradora de boa reputação. Observe o custo-benefício, a cobertura, assistência oferecidas, casos de emergências e todos os detalhes da apólice. Caso tenha alguma dúvida entre em contato com seu agente para esclarecimentos e não adquira o produto se não estiver seguro.
Rosana Melo é consultora de sonhos da YepNZ. É brasileira de Minas Gerais e mora na NZ desde 2009. Com graduação e MBA no Brasil na área financeira, teve diversos trabalhos até chegar ao cargo de Financial Controller em um grupo da NZ. Em 2012 iniciou seu primeiro negócio na NZ, um Café e em 2013 abriu a agência de intercâmbio YEPNZ com uma amiga, hoje com escritórios em Hamilton e Auckland. Contato: www.yepnz.com dezembro 2017
Vamos falar de Puerpério! POR VIVIANE ALMEIDA
Puerpério é o nome dado à fase pós-parto em que a mulher experimenta modificações físicas e psíquicas. Este é o período de tempo que decorre desde a dequitadura até que os órgãos reprodutores da mãe retornem ao seu estado pré-gravídico. Nesta fase, a mulher é chamada de puerpera. O puerpério inicia-se no momento em que cessa a interação hormonal entre o ovo e o organismo materno. Geralmente isto ocorre quando termina o descolamento da placenta, logo depois do nascimento do bebê, embora possa também ocorrer com a placenta ainda inserida, se houver morte do ovo e cessar a síntese de hormônios. O momento do término do puerpério é impreciso, aceitando-se, em geral, que ele termina quando retorna a ovulação e a função reprodutiva da mulher. Nas puérperas que não amamentam poderá ocorrer a primeira ovulação após 6 a 8 semanas do parto. Nas que estão amamentando, a ovulação retornará em momento praticamente imprevisível. Poderá dezembro 2017
demorar até 6 a 8 meses, a depender da frequência das mamadas. Isto impõe, entre outras medidas, a adoção de método anticoncepcional adequado. O puerpério é dividido em três fases: • Puerpério imediato (se estende de 2- 4 horas pós-parto). • Puerpério mediato (até o 2-3 dias pós parto). • Inclui o primeiro levante(cerca de 6 horas pós-parto) • Puerpério tardio (até cerca das 6 semanas pós-parto). Nossa sociedade vende uma imagem idílica do período após o parto. Embora seja mágico ter o seu filho nos braços, a chegada de um bebê vira a vida da família de ponta cabeça. Além das grandes mudanças de cunho prático (mamadas, higiene, sono etc.), para a mulher em especial tem o agravante de que seu corpo passa por transformações inéditas; independente da via de nascimento, o corpo dói, o útero contrai, os hormônios fluem, os peitos enchem, os mamilos ardem (uns mais, outros menos) e as emoções transbordam. Os órgãos abdominais estão se ajustando, e a sensação de que algo não está muito normal internamente pode ser vivida com estranheza ou até pânico. Quando o nascimento é via cesariana, o corpo precisa se recuperar das lesões; ações corriqueiras como tossir, levantar-se e agachar se tornam delicadas, mesmo quando a dor está sendo medicada ou está suportável. E o termo “cansaço” ganha uma nova dimensão… No campo emocional, a transformação é ainda mais complexa. A mulher, que antes era alvo de tanto carinho e afeto enquanto grávida, passa a ser praticamente ignorada, já que todos os olhos estão voltados para o bebê. E dá-lhe pitacos, conselhos, julgamentos e orientações (muitas prejudiciais) para cima dela! Mesmo quem tem a sorte de não ser rodeada por gente sem noção vive uma transição monumental. A ansiedade e a idealização que caracterizam o fim da gravidez se transformam em dúvidas, medos, amor (que, às vezes, demora a se manifestar), desconfortos, alegria, cansaço, choro… Tudo junto e misturado, e muito difícil de articular, especialmente quando somente o lado idílico da maternidade é promovido e assimilado pela nossa cultura.
Existe uma ausência de informações sobre a experiência do pós-parto. A informação disponível é focada no aspecto “médico” ou nas “obrigações de cuidados”. Parte do problema é que quem acompanha a nova família por esse período são os profissionais médicos, o obstetra e o pediatra, que foram treinados para observar e agir sobre a parte física e tangível: como cuidar dos pontos ou do desconforto perineal, o que não fazer no período de resguardo. Os aspectos emocionais são ignorados ou rotulados com termos tipo”baby blues” e”depressão pós-parto”, o que nem sempre ajuda quem está imersa em toda a gama de emoções do pós-parto, mas que não necessariamente sofre de uma condição psiquiátrica (depressão pós-parto, um assunto sério que deve ser tratado em consultório). A vida moderna, por motivos socioculturais e econômicos, infelizmente contribui para dificultar esse período. Antes da família nuclear, quando vivíamos em grupos familiares maiores ou em tribos, a comunidade (de mulheres, geralmente) cuidava intensamente da nova mãe para que ela tivesse a força e o ânimo para cuidar do recém-nascido: massagens, refeições especiais, repouso e resguardo faziam parte desse rito de passagem. A mulher era, literalmente, banhada em afeto e suporte para, assim, nutrir o bebê. Hoje, mesmo com os homens muito mais envolvidos nas tarefas
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de cuidar, a mulher moderna tem somente uma ou duas (ou no máximo três) outras pessoas para ajudá-la: o companheiro e sua mãe e/ou sogra ou, às vezes, uma profissional contratada para ajudar (babá, enfermeira). E o problema não é só o número e sim a qualidade desse cuidado, que tende a ser pragmático, focado em tarefas relacionadas somente ao bebê. Não há muito espaço para as necessidades emocionais da mãe nessa nova configuração cultural; especialmente quando a própria mulher foge da vulnerabilidade, da incoerência, do intangível. Portanto voce nova mamãe que aterrissou no universo da maternidade agora esta na nova Zelândia temos alguns grupos e pessoas que podem lhe ajudar…. Viviane Almeida - Birth Doula, HypnoBirthing Practitioner.
Viviane Almeida Paulistana formada em Pedagogia, pós graduada em Psicopedagogia e Libras. Na Nova Zelândia desde 2007, hoje mãe de dois meninos paridos na Aotearoa. Doula formada pela instituição GAMA - SP, hypnoBirthing practitioner, estudante de midwifery na AUT e uma ativista apaixonada pela fisiologia humana.
Auckland Mama Circles Colo de Mãe Auckland
Depoimentos P
ós parto é realmente algo inexplicável e avassalador. No exato momento que meu filho nasceu deixei de lado minha identidade para me dedicar 100% ao papel de mãe. Me sentia num corpo estranho e meus pensamentos estavam dominados por fazer aquele bebe se sentir seguro e aconchegado 24 horas por dia. Tive que trabalhar muito a minha cabeça e graças ao apoio da minha mãe e meu marido foram poucas as vezes que aquele sentimento de que não iria dar conta e que minha vida seria tão mais fácil sem aquele bebe dependente de mim me puxaram pra aquela tristeza e isolamento tão comum no puerperio . Lorayne Farinazzo
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S
e eu tivesse que descrever essa fase em uma palavra, diria que é uma fase nebulosa. Dias que passam e você não sabe que horas são, que dia da semana ou do mês é. Pra mim, com meu 1º filho, deixei de ser gente no puerpério. A maioria dos dias estava de pijama, às vezes esquecia até de escovar os dentes, não queria ver ninguém e me trancava no quarto se tinha visita. Amamentação foi uma decepção e uma batalha; nunca imaginei o quão ‘não-natural’ é o processo de dar o peito. E o tal
do baby blues? Meu Deus como chorei. Chorava de dor, chorava porque o bebê não dormia quando era pra dormir, chorava quando já trocava a 4a fralda seguida de cocô às 2 da madrugada. Chorava de sono, chorava porque o peito vazava do nada, chorava quando bombeava a mão e saía pra tudo quanto é lado. O amor pelo meu nenê foi instantaneo, mas o amor de ser mãe, não veio no puerpério. Me sentia apenas uma vaca leiteira, no piloto automático que a qualquer suspiro já estava de pé aos trancos e barrancos e não podia curtir 100% aquele serzinho lindo por estar se recuperando de todas as mudanças fisiológicas e psicológicas em mim, além da recuperação cirúrgica. Com meu 2o filho, a recuperação física é mais rápida, parece que o corpo já sabe mas a bagunça mental e emocional é de uma outra escala. Eu chorei muito, chorei porque não conseguia (e nem podia) dar atenção ao meu nenê mais velho. E mesmo com mais conhecimento e experiência, cada bebê é diferente e os desafios iniciais são outros. Então, digo, maternidade nos três primeiros meses: nebulosa… Cinthia Fujimoto
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dezembro 2017
A AGÊNCIA DE INTERCÂMBIO MAIS PREMIADA DO BRASIL DESEMBARCOU NA NOVA ZELÂNDIA. VENhA NOs VIsITAR E CONhEçA TudO O quE A CI pOdERá fAzER pOR VOCê. • Cursos de inglês, preparatórios e profissionalizantes • programas de trabalho e experiênCias de trabalho pós estudos • passeios, tours e weekend trips • universidades • seguros, aComodação e tudo mais para a sua viagem
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OS BRASILEIROS QUE ESCOLHERAM CIDADES MENORES EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA E MENOR CUSTO NA NOVA ZELÂNDIA
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A maioria dos brasileiros sabe que a Nova Zelândia é bem distante do Brasil. O país formado por duas pequenas ilhas no Oceano Pacífico fica na Oceania e ainda é muito desconhecido no nosso país. Aqueles que já ouviram falar, provavelmente sabem algo sobre Auckland, a maior cidade do país onde mais de 50% dos brasileiros que moram na Nova Zelândia vivem, Wellington, a capital ou Queenstown e seus esportes radicais e cenários deslumbrantes. Mas você já ouviu falar de Bluff? Ou Lumsden? E Invercargill? Os últimos dois anos tem sido marcados por uma mudança pequena mas consistente e crescente que tem levado imigrantes a explorarem e se firmarem em regiões menos desconhecidas e menos populosas da Nova Zelândia. A baixa do Real e as mudanças nas leis de imigração neozelandesa também contribuíram pesadamente para esse trend. Nós fomos explorar um pouco da região de Southland, conversar com os brasileiros que moram por lá e saber mais dos atrativos da área. A Joice Dondalski, que mora na Nova Zelândia desde 2011 e recentemente se mudou para Invercargill, a maior cidade da região e hoje trabalha na agência de desenvolvimento regional – Venture Southland em parceria com a Education New Zealand como Gerente de Educação International na Study Southland promovendo a região de Southland para estudantes internacionais, ajudou a gente imensamente a organizar essa matéria e responder algumas questões:
Southland A principal cidade da região de Southland é Invercargill com approximadamente 55 mil habitantes. Outras cidades da região são: Gore, Te Anau, Riverton, Winton, Lumsden, Garston. Agropecuária, horticultura, silvicultura, pesca, energia, fundição de alumínio, processamento de alimentos e turismo
são algumas das principais forças motrizes da economia da Southland e são fundamentais para o sucesso da região. A SIT – Southern Institute of Technology é a principal instituição de ensino superior de Southland, sendo Invercargill o campus principal. Possui um portfólio com 218 cursos em 33 diferentes áreas de ensino, oferece cursos desde certificados a mestrados. É amplamente conhecida por ser uma instituição inovadora e oferecer cursos de excelente qualidade e alto índice de empregabilidade. Hoje existem cerca de 100 brasileiros na região, e com certeza este número aumentou muito nesse último ano, especialmente o número de estudantes atraídos pelos programas de pós-graduação da SIT. Essas vantagens podem ser consultadas no artigo da MBA: Pós-Graduação na NZ e sua família. Além disso a região tem como objetivo atrair 10,000 novos moradores nos próximos 8 anos, atraindo estudantes internacionais e mão de obra qualificada para oferecer suporte à este crescimento populacional. Acomodação mais acessível é uma grande vantagem, com a média de aluguel em Invercargill de NZ$ 265, comparado com NZ$ 400 de média nacional, e para compra de imóveis essa diferença aumenta ainda mais, a média de preço em Invercargill é de NZ$ 240,725 comparado com a média nacional de NZ$ 641,648. Muitos tem receio do frio por estar localizado no extremo sul do país, porém o volume médio de precipitação é menor dezembro 2017
do que em Wellington e Auckland por exemplo, portanto no inverno apesar de frio tem dias ensolarados e agradáveis. Southland oferece várias opções de escolas e oportunidades de educação desde educação primária até os estudos de ensino superior. As excelentes oportunidades educacionais ao ar livre da região complementam o currículo escolar, cultural e esportivo. O Conselho de Saúde do Distrito do Sul (Southern DHB) existe para apoiar todos no distrito a viverem bem e acessar os cuidados adequados quando necessitam, oferecendo serviços de saúde de alta qualidade, centrados no paciente e equitativos para as diversas comunidades. O principal hospital da região é o Southland Hospital em Invercargill. Há também um hospital em Gore. Há apenas um hospital particular em Southland – Southern Cross Hospital em Invercargill.
ATRAÇÕES TURÍSTICAS DA REGIÃO: Em Invercargill as principais atrações são: • Bill Richardson Transport World – O maior museu do automóvel privado do seu tipo em todo o mundo. • Classic Motorcylce Mecca - A maior exibição de motocicletas clássicas no país com uma coleção variando entre 1902 – 2007 • Dig This Invercargill – a mais nova atração da cidade, oportunidade única na Nova Zelândia de operar máquinas pesadas (escavadeiras).
• Queens Park – com 81 hectares, é reconhecido como um dos parques mais importantes da Nova Zelândia. • Oreti Beach – localizada a 10 quilometros do centro da cidade, com aproximadamente 26 quilometros de extensao, foi um local chave para o filme “The World Fastest Indian” que conta a historia de Burt Munro. A praia serviu de pista de teste de sua moto modificada na qual quebrou recordes em Bonneville Salt em Utah. Outras atrações turísticas da Região: • Bluff - conhecida pelas ostras e o Bluff Oyster Festival, é o mais antigo assentamento europeu ocupado continuamente na Nova Zelândia. Stirling point localizado em Bluff é famoso QUEENS PARK
pelas placas de direções (signpost), marca o início da hightway 1 que atravessa todo o páis até o Cape Reinga no extremo norte do país. • Stewart Island - conhecida pela Raikura track – parte das 8 NZ Great Walks e um dos poucos lugares onde se pode ver kiwis em seu habitat natural • The Catlins – Catlins é uma área de grandes contrastes e beleza natural com uma abundância de vida selvagem. A região se destaca por seus magníficos penhascos, longas praias, enseadas, baías arenosas além de extensas florestas temperadas, cachoeiras e terras de cultivo, Catlins é um lugar fascinante. BILL RICHARDSON TRANSPORT
CATLINS
E OS BRASILEIRO QUE ESCOLHERAM MORAR NA SOUTHLAND?
KATIANE PORPINO E FAMÍLIA
Katiane Porpino Katiane é de Recife e chegou na Nova Zelândia há seis meses e veio direto
dizer que foi sexto sentido, borboletas no estômago, intuição...enfim, foi a melhor escolha para o perfil da nossa família.
para Invercargill, nunca morou em ou-
O que você faz em Invercargill?
tra cidade aqui. Ela é dentista e sempre
Nunca tive qualquer experiência pro-
trabalhou na sua área no Brasil. Ela veio com o João, seu marido e a Giovana de 9 anos que já está muito bem adaptada ao novo país.
fissional fora da odontologia. Como hobby tenho uma paixão por escrever e dar dicas de viagens em família e isso me ajudou muito a conseguir um empre-
Por que Nova Zelândia? Na verdade nos projeto começou voltado para o Canadá, inclusive chegamos a fazer uma visita exploratória ao Canada em agosto de 2016 para conhecer Universidades, adoramos! mas a paixão do meu
go na rede de hotel Ibis. e aos 39 anos de idade me redescobri em outra profissão, experimentando novas experiências. Hoje já penso em futuramente fazer um curso na área de Hospitality. Antes disso estudei inglês por 3 meses na SIT.
marido pela Nova Zelândia falou mais
Quais foram as maiores
alto e mudamos todo o nosso projeto.
dificuldades que você ou sua família
Não sei bem explicar o motivo, costumo
dezembro 2017
encontraram na região?
No começo a maior dificuldade foi o frio, já que estávamos acostumados ao calor do Nordeste, mas depois do primeiro mês o corpo já acostumou. O sotaque da região Sul também foi uma dificuldade, principalmente para mim que cheguei com o inglês básico.
Quais são as maiores vantagens, na sua opinião, de se morar em Southland? Poderia listar várias rsrsrs... Invercargill é uma cidade que tem um estilo de vida que eu estava procurando. Ela é calma, segura, tranquila. Tem um estilo próprio, típico de cidade de interior. O custo de vida é baixo em relação à outras cidades da Nova Zelândia. As pessoas são prestativas e o senso de comunidade é forte. Fora isso estamos próximos de cidades belíssimas da Nova Zelândia como Queenstown, Milford Sound e Dunedin.
Beatriz Fernandes Andrews Mora na Southland desde 2004. É formada em Zootecnia na PUC-PR e pós formada ( em 2000), saiu do Brasil em busca de experiência na área de gado de leite. Escolheu a Nova Zelândia por ter um sistema de pastagem que gostaria de aprender e aplicar no Brasil. Acabou se apaixonando pelo país e após 1 ano trabalhando e visitando lugares deslumbrantes acabou conhecendo um
BEATRIZ FERNANDES E FAMÍLIA
neozelandês, Nathan, que hoje é seu marido e pai dos seus filhos Júlia de 4 anos e Philip de 2.
Quais foram as maiores dificuldades que você ou sua família encontraram na região?
Minha maior dificuldade é morar longe da minha família.
Quais são as maiores vantagens, na sua opinião, de se morar em Southland? Vantagens são muitas... as mais importantes na minha opinião é a segurança e a honestidade.
Thiago Sá Thiago Ferreira Sá de São Paulo chegou na Nova Zelândia em dezembro de
muito bem, foi o tamanho da cidade. Vindo de uma mega metrópole como São Paulo direto para Te Anau com seus 2 mil habitantes foi um choque, porém para melhor. O clima é provavelmente o único ponto negativo de Invercargill, mas nenhum lugar é perfeito.
Quais são as maiores vantagens, na sua opinião, de se morar em Southland? Além de muito bonita a cidade tem basicamente tudo o que alguém possa THIAGO SÁ E MARIDO
precisar e foi uma ótima oportunidade para me habituar com a vida em terras
2006, é formado em gastronomia e tra-
estrangeiras.
balha como cozinheiro há 13 anos. Thia-
Invercargill é uma cidade grande com
go desde pequeno sempre sonhou em
custo de vida mais baixo que outros
viajar o mundo e conhecer outras cultu-
grandes centros. Ótimas oportunidades
ras mas foi só 2005 quando uma amiga
para jovens famílias e crescimento pro-
de faculdade mudou-se para a Nova Ze-
fissional. Natureza deslumbrante e bem
lândia e abriu as portas que Thiago pre-
na porta de casa.
cisava para tornar seu sonho em realidade. No fim do ano seguinte ele se mudou
O que você faz em Invercargill?
para Te Anau, em Fiordland e deu início
Atualmente trabalho como chefe de
à sua história na “Terra Média”.
cozinha no The Grille Café.
Em abril de 2008 ele se mudou para Invercargill onde no ano seguinte se casou com o Nathan, professor neozelandês.
Quais foram as maiores dificuldades que você ou encontrou na região?
Joice Dondalski Joice é de Curitiba e chegou na Nova Zelândia em Agosto de 2011 quando estava acontecendo a copa do mundo de Rugbi sediada na Nova Zelândia. Ela
À princípio a maior diferença, além do
é formada em Turismo, e antes de deci-
idioma que no início eu não dominava
dir vir para a Nova Zelândia trabalhava
dezembro 2017
como gerente de vendas de uma agência de intercâmbio. Joice veio para a Nova Zelândia com o marido (na época, namorado) Guilherme que também é de Curitiba.
Por que Nova Zelândia? Nós avaliamos algumas opções de países para realizar o meu sonho de morar fora do país por um determinado período, incluindo Canadá, Irlanda, Austrália e claro, Nova Zelândia. Escolhemos a Nova Zelândia pois oferecia boas opções de estudo e a oportunidade de aplicar um “post-study work visa – open” foi o fator determinante para a nossa decisão.
Você morou em outra cidade antes de morar em Invercargill? Se morou em outra cidade na Nova Zelândia, qual a maior diferença para você entre as cidades? Sim, nós moramos em Auckland por 5 anos e 8 meses e devido uma excelente oportunidade de trabalho que surgiu em Invercargill me mudei para cá em Abril de 2017. Há alguns anos já comentávamos do desejo de sair de Auckland, buscando melhor qualidade de vida, uma vida mais tranquila, com custo de vida mais acessível, sem tanto trânsito, etc. Porém a insegurança de nos mudarmos
A Nova Zelândia como você sempre sonhou... • Natureza exuberante • Segura e com baixo índice de corrupção • Acessível • Acolhedora
Entre em contato para saber como esse sonho pode se tornar realidade em Southland!
Study Southland
www.southlandnz.com/study
studysouthland
como Gerente de Educação International na Study Southland promovendo a região de Southland para estudantes internacionais, com oportunidades de estudo desde educação primária ao ensino superior.
Quais foram as maiores dificuldades que você ou sua família encontraram na região?
Como em qualquer grande mudança nós levamos um certo tempo para conhecer pessoas e ter uma vida social mais ativa. Porém, não demorou muito para conhecermos a comunidade de JOICE DONDALSKI E MARIDO
brasileiros em Invercargill, que hoje é de
sem ter uma oferta de emprego garan-
aproximadamente 60 pessoas, é uma
tida sempre nos assustou e acabamos
comunidade muito unida e oferece um
adiando a decisão. A principal diferen-
excelente apoio para os recém-chega-
ça entre Auckland e Invercargill é o ta-
dos. Outra dificuldade que meu marido
manho da cidade, com 55 mil habitan-
encontrou foi de conseguir emprego na
tes, vejo Invercargill como uma cidade
sua área de atuação (Instrutor de aca-
do interior do Brasil, porém com tudo o
demia) em período integral. Porém ele
que precisa de uma cidade grande, tem
tem encarado o desafio e experimen-
tudo o que preciso. O senso de comuni-
tando outras oportunidades de trabalho
dade aqui também é muito mais forte
temporário que tem aparecido e está
do que em Auckland, as pessoas aju-
avaliando a possibilidade de estudar no-
dam umas as outras, não é a toa que
vamente, aproveitando que para residen-
a população da região é conhecido por
tes o ensino superior na SIT é Zero Fees.
sua hospitalidade.
O que você faz em Invercargill? Eu trabalho na agência de desenvolvi-
Quais são as maiores vantagens, na sua opinião, de se morar em Southland?
mento regional – Venture Southland em
Eu moro há 15 minutos da praia e levo
parceria com a Education New Zealand
apenas 5 minutos para chegar no meu tra-
dezembro 2017
balho; já que trânsito é praticamente inexistente, sobra muito mais tempo no meu dia para aproveitar atividades ao ar livre, trilhas, etc. A proximidade de Invercargill à destinos turísticos como Fiordland, Catlins, Stewart Island e Queenstown é definitivamente uma vantagem de morar aqui. O custo de vida mais baixo, e casas com valores mais acessíveis que grande parte das cidades da Nova Zelândia nos permitiram comprar a nossa primeira casa na Nova Zelândia, algo que estava completamente fora do nosso alcance em Auckalnd.
Daniel Paiva Daniel é de Salvador e morava em Maceió há cinco anos antes de vir para a NZ há pouco mais de um ano. Daniel era gerente de operações de um Shopping Center e é formado em Engenharia Elétrica com MBA em Gerenciamento de Projetos. Ele veio para cá com sua espo-
DANIEL PAIVA E ESPOSA
tem uma cultura muito aberta, tem um estilo de vida espetacular, oferece uma das maiores qualidades de vida do mundo, tem muita oportunidade para crescer e um sistema de imigração convidativo.
O que você faz em Invercargill? Trabalho atualmente como Engenheiro de Software numa fábrica de laticínios Blue River Diary.
sa, Amanda que na época era sua namorada mas não hesitou em largar tudo e vir tentar a vida do outro lado do mundo. Ele se matriculou no curso de pós graduação em TI da SIT e veio para a Nova Zelândia. Um mês e meio após receber seu visto de trabalho/estudo estava empregado na fábrica onde trabalha até hoje.
Por que Nova Zelândia? Nova Zelândia tem um mercado muito acolhedor para pessoas qualificadas,
Quais foram as maiores dificuldades que você ou sua família encontraram na região?
Não tivemos grandes dificuldades. Para minha mulher, a adaptação com o clima mais frio e com a língua foram os únicos desafios mas que foram superados com tranquilidade após o impacto inicial. A mudança toda exige uma boa quantidade de recursos financeiros, sacrifícios, inteligência emocional e muita determinação.
Quais são as maiores vantagens, na sua opinião, de se morar em Southland? Qualidade de vida para mim é o primeiro ponto. Estar num lugar mais calmo e acolhedor é o que mais me atrai em Southland. Temos também o privilegio de estamos pertos de lugares espetaculares como: Queenstown, Wanaka, Fiordland, Milford Sound, Caitlins e Dunedin. Temos clima ameno no verão e centros de ski/snowboard no inverno.
Danilo Savoi Danilo é do interior de São Paulo e veio direto para Invercargill com sua família, esposa Carolina, filho Joaquim de 6 anos e Estela de 2. Eles eram proprietários de um negócio na área de beleza no Brasil. Danilo, é locutor publicitário e seu background profissional é nas áreas de Banking e Marketing. Carol é formada em Técnica em Prótese Dentária e Esteticista.
Algo muito importante também é o cus-
Por que Nova Zelândia?
to de vida significantemente mais barato
Já tínhamos o sonho de morar fora
do que nos grandes centros. Me encantei por Invercargill desde que cheguei e pretendo ficar por um bom tempo.
do Brasil. Ao analisar as opções, a NZ ofereceu a melhor oportunidade para a nossa família, com a possibilidade cur-
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dezembro 2017
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DANILO SAVOI E FAMÍLIA
sar uma Pós Graduação e ter vistos ampliados para a família.
O que você faz em Invercargill?
DALTON HERNANDEZ E FAMÍLIA
Um lugar ótimo! Seguro, calmo, limpo, preservado, com boas opções de lazer e entretenimento, especialmente parques públicos e espaços para prática de es-
Eu Danilo, estudo Pós-Graduação em
portes. Nossas crianças estão adoran-
Business Enterprise na SIT, sou Facilita-
do. Um lugar muito bom para morar em
dor do curso a distância de Marketing
família. Estamos adorando!.
Digital na SIT e minha esposa está trabalhando.
Dalton Hernandez Quais foram as maiores
Dalton é de São Paulo e está na Nova
dificuldades que você ou sua
Zelândia há dois anos. No Brasil traba-
família encontraram na região?
Nossa adaptação aqui em Invercargill foi bem rápida. Fomos bem acolhidos por todos aqui, em todos os aspectos. Somente o clima, que é um pouco diferente do Brasil (rsrs).
Quais são as maiores vantagens, na sua opinião, de se morar em Southland?
lhava no ramo editorial além de ter um estúdio de design e um e-commerce de camisetas personalizadas, trabalhava também como professor eventual de educação artística na rede pública. Ele tem um bacharel em desenho industrial e uma especialização em arte-educação. Veio para cá com sua esposa, Andréa (que tinha um e-commerce onde comercializava as bonecas que ela produzia) e
seu filho Pedro de 14 anos. Eles nunca
Estávamos justamente procurando
moraram em outra cidade na Nova Ze-
um local onde pudéssemos ter uma vida
lândia e vieram direto para Invercargill.
mais pacata, sem trânsito, sem a corre-
Por que Nova Zelândia? Onde mais poderíamos encontrar elfos, hobbits e anões?
ria diária de uma cidade grande além de um baixo índice de violência. Esta é uma cidade voltada para família, não temos a intenção de sair daqui tão cedo.
O que você faz em Invercargill? Trabalho como graphic designer.
Quais foram as maiores dificuldades que você ou sua família
Mais informações da região podem ser encontradas em:
encontraram na região?
Mudar de país implica enfrentar uma série de desafios, idioma, clima, cultura, essas questões se tornam um pouco mais complexas quando aplicamos es-
https://www.newzealandnow.govt.nz/ regions-nz/southland https://southlandnz.com/
ses desafios em uma cidade de aproximadamente 50 mil habitantes na área rural da NZ . Para nós o idioma continua sendo o maior desafio (exceto para o Pedro, que já se adaptou 100% ao país). Quais são as maiores vantagens, na sua opinião, de se morar em Southland?
dezembro 2017
Mais estatísticas da região: http://venturesouthland.co.nz/resources
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