Revista MBA Maio 2017 Edição 031

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INAUGURAÇÃO DA CI EM AUCKLAND


MAIO 2017

Numa época onde uma menina adolescente afegã (Malala Yousafzai) ganha o Nobel da paz pela sua luta a favor da educação de outras jovens como ela, onde o movimento Lean In, da COO do facebook Sheryl Sandberg moEva mulheres a assumirem riscos e se lançarem em busca de seus objeEvos sem medo e onde, possivelmente, a maior undial pode edivulgou leger sua puma rimeira Em abril depotência 2017, oeconômica governo m neozelandês presidenta ( Hillary C linton), é i mpossível n ão o bservar uma mudança revisão importante da política de imigração do país. Essas munos caminhos pelos quais vemos as mulheres na nossa sociedade. danças entrarão em vigor no dia 14 de agosto de 2017 e afe tarão a solicitação de uvistos Nesse quase m ano de de milhares Revista Mde BA imigrantes, percebi que émuitos inegável a parEcipação e ematerial nvolvimento de algumas mulheres inosso ncríveis na deles brasileiros. Num completo e detalhado, comunidade b rasileira d a N ova Z elândia. N esses ú lEmos consultor de imigração STEVE NORRIE explica todas essas mu-meses Eve o privilégio de ter conhecido mulheres inteligentes, ambiciosas, danças e como ela nos afetam. Leitura imperdível para os que corajosas, cheias de personalidade e com muita sede de contribuir estão planejando a Nova ou aqueles que em prol dimigrar e uma spara ociedade mais Zelândia justa. Por isso esse mês a revista é já chegaram aqui eaestão rumo de seus vistos de residência. dedicada nós, mao ulheres. Dos milhares de brasileiros que moram na Nova Zelândia e A matéria mais importante dessa edição, é, sem dúvidas, o arEgo daqueles que tivemos a sorte e oportunidade de conhecer, sem sobre Violência DomésEca. As quatro brasileiras que generosamente dúvidas, VERÔNICA PROMPT um doscom exemplos interescomparElharam suas é histórias a gente emais speram que seus santes, criativos e representativos nossa cultura. caminhos não se repitam eda que outras mulheres saibam o que fazer, o quanto ntes, para saírem que de relações abusivas. A designer de aeventos gaúcha vem impressionando o mercado de casamentos e decoração na ilha norte do país, é Nossa colunista Camila Nassif escreveu sobre a saúde Xsica e mental genuinamente um ser espontâneo, cheio daqueda mulher e da necessidade carismático de se colocar eem primeiro lugar, e com las ideias um que,texto a princípio, muito extravagantes masMesquita cheio de pparecem ersonalidade e empolgação, Isabelle fala d o p oder d e s er v ocê m esma e n ão c air n os p adrões que no final sempre dão certo e tiram o fôlego. É um prazerimpostos pela sociedade. Seja livre! poder compartilhar sua história com outros brasileiros que pre cisam daquele empurrãozinho dar vazãobaos impulsos Na nossa capa, quatro dpara os cabeleireiros rasileiros que meais badalam viver seus as sonhos. madeixas das mulheres na Nova Zelândia, Amanda, Caroline, Daniel e Gisele odividem om acompanhar a gente a sua torajetória trabalhando Esse mês tivemos prazer cde lançamento aqui, suas dificuldades e o que é trend para o resto do ano. da CI AUCKLAND (Central de Intercâmbio), uma das agências mais premiadas do Brasil com mais 100 escritórios ao reAinda temos uma ecoluna nova, de com Luiza Veras, Erando todas as dor do mundo, a CI abre uma filial em Auckland na Nova Zelânsuas dúvidas sobre impostos e contabilidade na NZ, e Rosana Melo escreve um esse arEgo destino completo, em-­‐feito, laro mundo. e simples de entender dia para impulsionar do boutro ladocdo Nós sobre o s D iplomas n eozelandeses ( mais o u m enos o n osso tivemos o prazer de entrevistar o Victor Hugo Baseggio, um dos curso técnico brasileiro) e como esse curso pode ser seu pontapé inicial no fundadores da empresa, que veio especialmente para o evento. processo de imigração à Nova Zelândia. E nesse ano, comemoramos dez anos da festa que é uma Duda Hawaii, um dda os nossa nossos cultura. fotógrafos olaboradores, escreveu um das maiores celebrações A cFesta Junina do texto empolgante sobre a sua travessia do Tongariro, uma das GRUPO ESPÍRITA ALLAN KARDEC em Auckland vem melhor e caminhadas mais bonitas do mundo (com fotos espetaculares) e maior e com atrações imperdíveis. CONFIRA AQUI. de plantão, fala do Peterson Fabricio, nosso agente de imigração de trabalho dado que da se fREVISTA ormam por aqui. E temvisto muito mais naaberto edição deaos maio MBA NOVA ZELÂNDIA! Tem informação para todos os gostos. Boa leitura. Se divirtam!

Cristiane Diogo


MAIO - EDIÇÃO 31 N° 04/2017

EDIÇÃO Cristiane Diogo

REDAÇÃO Gabriela Ferrão

DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi

COLUNAS Camila Nassif Luiza Veras Rosana Melo Roberta Vieira Steve Norrie

FOTOGRAFIA Marina Galiotto) Rafael Bonatto

COLABORADORES MAIO 2017

A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

www.revistamba.co.nz

Mani Santos, Anelita Casquel

AGRADECIMENTO MAIO 2017 Victor Hugo Baseggio, Veronica Prompt

PARA ANUNCIAR REVISTA.MBA.MARKETING@GMAIL.COM


ORGANIZAÇÃO

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VISTOS E IMIGRAÇÃO: MUDANÇAS DO GOVERNO NAS POLÍTICAS DE IMIGRAÇÃO

12

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CENTRAL DO INTERCÂMBIO ABRE SEDE NA NOVA ZELÂNDIA

VERÔNICA PROMPT CRIATIVIDADE VERDE E AMARELA

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10 ANOS DE FESTA JUNINA EM AUCKLAND!

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ENSAIO FOTOGRÁFICO: OS DETALHES E CORES DO MT MAUNGANUI

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DICAS DE CONTABILIDADE: WITHHOLDING TAX NO SCHEDULAR PAYMENTS PARA CONTRATADOS/SELF EMPLOYED

APOIO



vistos e imigração POR STEVE NORRIE

MUDANÇAS DO GOVERNO NAS POLÍTICAS DE IMIGRAÇÃO Nau Mai, Haere Mai Desde que o governo anunciou mudanças de imigração no dia 19 de abril, tenho tido muitos clientes me ligando preocupados me perguntando como eles serão afetados. Essas alterações constituem uma revisão importante da política de imigração e destinam-se a tornar a Nova Zelândia um destino de imigração mais atraente para trabalhadores qualificados e experientes e, ao mesmo tempo, menos atraente para as pessoas com emprego pouco qualificado. A situação de todos é única e as mudanças implicarão diferentes resultados de imigração para diferentes grupos de pessoas. Para ilustrar essas mudanças, eu escolhi quatro grupos de pessoas e expliquei como as mudanças afetarão suas perspectivas de conseguir residência. Em primeiro lugar, é importante lembrar que essas mudanças ainda não são definitivas. O Governo ainda está consultando os grupos de empregadores sobre as alterações propostas à categoria de Visto de Trabalho de Habilidades Essenciais e as alterações não serão finalizadas para esta classe de visto até que a consulta termine no final de maio. As alterações entrarão em vigor em 14 de agosto de 2017. No entanto, é quase certo que as mudanças serão substanciais como anunciado e na categoria Residência de Imigrantes Qualificados não há processo de consulta, por isso é improvável que essa política mude. A principal mudança para a categoria Residência de Imigrante Qualificado é uma revisão dos pontos concedidos aos candidatos para a sua Expressão de Interesse. Há poucos dias maio 2017


o Governo divulgou os documentos do Gabinete relativos a essas alterações que incluíram uma tabela revisada de pontos de imigrantes qualificados . Eu estarei usando esta tabela dos documentos do gabinete quando eu discutir pontos de imigrantes qualificados nesse artigo. É possível que haja mudanças nessa tabela, mas acho que isso seria altamente improvável. Finalmente, antes de discutir os resultados para vários grupos de pessoas, eu preciso descrever ANZSCO. ANZSCO é uma lista de ocupações preparadas pelos Departamentos de Estatística da Austrália e da Nova Zelândia que classifica os trabalhos em níveis de habilidade. Os postos de trabalho mais qualificados (isto é, CEO, cirurgião, etc.) são classificados como “1” e os postos de trabalho mais baixos (isto é, o trabalhador braçal por exemplo) são classificados como “5”. No meio da escala, um 3 nível ANZSCO de habilidade é igual a um trabalhador qualificado, como um carpinteiro, um eletricista ou um encanador. As mudanças fazem uma distinção entre as ocupações que são níveis ANZSCO de habilidade 1, 2 ou 3 como um grupo e 4 ou 5 como outro. O governo disse que as pessoas em ocupações de nível de habilidade ANZSCO 1, 2 ou 3 que ganham $48,859 por ano ou mais serão classificadas como qualificadas. Pessoas com empregos em nível de habilidade ANZSCO 4 ou 5 também podem ser classificadas como qualifi-

cadas se ganharem $73.299 ou mais por ano. Qualquer pessoa que ganhe menos do que esses níveis de remuneração será considerada como sendo pouco qualificada. Esses níveis de remuneração são baseados na renda mediana da Nova Zelândia e serão revisados ​​anualmente.

Grupo 1 – Trabalhadores de Restaurantes e Bares e Operários Essas pessoas estão no nível 5 de habilidade ANZSCO e é muito improvável que estejam ganhando mais de $73.299 dólares por ano. Para o seu próximo pedido de visto de trabalho após 14 de agosto de 2017, eles poderão receber um visto por até 3 anos. Depois disso, eles não terão o direito de renovar esse visto e terão de deixar a Nova Zelândia quando o visto expirar. Ao contrário do que acontece agora, eles não serão capazes de passar o direito a um visto de trabalho para seu parceiro e consequentemente suas crianças em idade escolar não poderão frequentar uma escola pública da Nova Zelândia de graça. Parceiros e filhos com menos de 5 anos de idade ainda poderão solicitar vistos de visitante para permanecer na Nova Zelândia. As crianças em idade escolar também poderão solicitar vistos como estudantes internacionais. Estes vistos irão expirar ao mesmo tempo que o visto de trabalho e toda a família terá que deixar a Nova Zelândia.


Não há efetivamente nenhum caminho de residência para esse grupo se eles permanecerem em sua situação atual. Para conseguir a residência, eles devem ganhar qualificações e mover-se para uma ocupação de nível mais alto ou convencer seu empregador a pagar-lhes $73.299 dólares ou mais. Não há exceções para Queenstown na nova política.

Grupo 2 Carpinteiros, Eletricistas, Pintores, Encanadores e outros Trabalhadores Essas pessoas terão que ter uma qualificação profissional equivalente ao nível 4 no Quadro de Qualificações da Nova Zelândia ou serem capaz de provar a satisfatoriamente para a Imigração da Nova Zelândia que eles têm pelo menos 3 anos de experiência de trabalho relevante. Profissões como Electricistas e Encanadores também terão que ter registro com a conselho de registro da Nova Zelândia. Estas ocupações são ANZSCO nível 3. Desde que ganhem $48.859 ou mais por ano, eles terão direito a solicitar um visto de trabalho (Essential Skills Work Visa) e também terão direito de passar os direitos para um visto de trabalho para seu parceiro e status de estudante doméstico para seus filhos em idade escolar. maio 2017


Esse grupo tem um bom caminho para a residência e irá se beneficiar com o aumento dos pontos oferecidos para a experiência de trabalho. Por exemplo, um trabalhador com 10 anos de experiência será capaz de reivindicar 50 pontos onde anteriormente eles poderiam reivindicar 30 - desde que sua experiência de trabalho tenha sido em um trabalho qualificado.

Grupo 3 - Arquitetos, Engenheiros, Profissionais de TI Essas pessoas deverão ter um bacharel na sua área de trabalho e em alguns casos terão que obter um registro com o conselho de registro da Nova Zelândia. Essas ocupações são ANZSCO Nível 1. A faixa salarial para esses profissionais está bem acima de $48.859, portanto não deverão ter nenhuma dificuldade para preencher esse requesito de salário. Como antes das mudanças, seus parceiros terão direito a um visto de trabalho aberto e seus filhos a um visto de estudante doméstico. Na verdade, muitas pessoas nessas ocupações provavelmente ganharão mais de $91.718 dólares, o que significa que eles serão capazes de reivindicar 20 pontos adicionais de bônus em sua expressão de interesse para a residência. Eles provavelmente também se beneficiarão dos pontos adicionais para experiência de trabalho qualificado.


Grupo 4 Estudantes que realizam estudos de Pós-Graduação As circunstâncias para essas pessoas fica praticamente inalterada. Como antes, eles terão direito a trabalhar 20 horas por semana e seu parceiro terá direito a um visto de trabalho em aberto. Se o parceiro tiver um visto de trabalho, suas crianças em idade escolar também terão o direito a vistos de estudante doméstico. Uma vez que se formem, eles terão direito a aplicar para um ano de visto de trabalho em aberto (post-study work visa). Os vistos de parceiros e crianças também poderão ser renovados por mais um ano. Uma vez que obtenham um emprego qualificado de nível 1, 2 ou 3 da ANZSCO com um salário de $48.859 ou mais (ou seu parceiro obtiver emprego qualificado que atenda aos mesmos requesitos), eles terão um caminho excelente para a residência. Se eles tiverem uma qualificação de nível de mestrado ou doutorado, então eles também terão direito a rei-

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vindicar 70 pontos sob o novo regime ao invés de 60 pontos como anteriormente. A intenção do Governo de anunciar essas alterações é clara. A política é “Kiwi-First” e destina-se a tornar os empregadores de trabalhadores pouco qualificados menos dependentes do recrutamento de funcionários estrangeiros. É por essa razão que os vistos de trabalho para empregos de baixa qualificação será por um máximo de 3 anos, após o que o titular do visto terá de deixar a Nova Zelândia. Somente pessoas com boas qualificações e experiência de trabalho terão a capacidade de renovar seus vistos e permanecer na Nova Zelândia e, eventualmente, conseguir a residência. Se você é um trabalhador em um trabalho pouco qualificado você tem poucas chances. Você deve desenvolver um plano para melhorar suas qualificações ou plano para ir para casa! Hei Konā rā Steve


Language Links Traduções certificadas pelo NZQA, Imigração e LTNZ

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Central do Intercâmbio abre sede na Nova Zelândia


Considerada a melhor empresa de turismo no Brasil, a Central do Intercâmbio (CI) abriu recentemente, sua mais nova sede no centro de Auckland. Com mais de 100 lojas distribuídas pelo mundo, a CI foi eleita inúmeras vezes a Melhor Operadora de Cursos no Exterior. São 29 anos de atividade, planejando e organizando o itinerário de milhares de pessoas em viagens que unem estudo, trabalho e lazer. Vitor Hugo Baseggio, um dos fundadores da empresa, veio pessoalmente a Nova Zelândia para acompanhar de perto a inauguraҫão de mais uma sede da CI. Apesar de ser ainda um destino pouco conhecido pelo Brasil, a Nova Zelândia tem despertado o interesse do público brasileiro. Mais e mais pessoas tem curiosidade em conhecer a terra do “Senhor dos Anéis”.


VICTOR HUGO SENDO ENTREVISTADO

MAORI WELCOME POWHIRI

A ANIMAÇÃO DA DIRETORA DA CI AUCKLAND, maio 2017 ANELITA CASQUEL DURANTE SEU DISCURSO DE ABERTURA

EDUARDO KANASHIRO, DIRETOR DA CI SYDNEY, VICTOR HUGO BESEGGIO, FUNDADOR CI, KATIA MCKENZIE, CONSUL HONORÁRIA DO BRASIL EM AUCKLAND, ANELITA CASQUEL, DIRETORA DA CI AUCKLAND


Segundo Victor Baseggio, que já visitou a Nova Zelândia três vezes, a Australasia ainda é um destino adormecido para os brasileiros. Neste momento, o Canada e a Irlanda tem despertado mais o interesse do mercado brasileiro. “A cobertura que temos da imprensa brasileira sobre a Nova Zelândia é fraca, mas o momento é propício para desenvolver esse interesse. As pessoas estão a procura de destinos diferentes, e com as rotas da Air NZ para a América do Sul, os brasileiros tem mais uma opção de chegar ao país”, explica o empresário. Ele acrescenta que “a Nova Zelândia oferece qualidade de vida, segurança e cidades que ao mesmo tempo não são metrópoles gigantes, mas oferecem atrações culturais e de entretenimento para os visitantes, além de uma natureza estonteante”. O aspecto financeiro também foi destacado por Vitor Baseggio. Segundo ele, “houve um ajuste nas relações entres as moedas e isso favoreceu em trazer o custo para a Nova Zelândia para um nível bem competitivo”. A localizaҫão geográfica da NZ não preocupa o empresário. “A distância, não é um problema por que, por exemplo, chegar na British Columbia, no Canadá leva mais tempo que chegar a Auckland. A diferença é que você pode chegar em Vancouver por 6 ou 7 companhias aéreas, mas para vir para Auckland você tem duas companhias maiores, as outras companhias são impraticáveis” diz Vitor. Sobre as expectativas com a abertura da nova sede da CI em Auckland, Vitor Baseggio, explica que a maior preocupaҫão da empresa é oferecer suporte aos clientes que estão na NZ nas mais diversas áreas. Sobre o futuro, Vitor Baseggio, se mostra bastante otimista. “Achamos que o mercado vai crescer. As organizações envolvidas no desenvolvimento desse tráfico vão tomar providências para oferecer uma logística mais simplificada para visitar a Nova Zelândia e nós estaremos preparados para esse adicional que está por vir. Nós acreditamos que o escritório em Auckland, incentivando os mais de 700 colaboradores no Brasil, juntamente com o trabalho interno muito forte envolvendo Education NZ e com as ações do consulado, trarão uma nova leva de brasileiros para conhecer esse país fantástico” finaliza o empresário.


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INTERCÂMBIO E VIAGEM



Verônica Prompt Criatividade Verde e Amarela

Verônica Prompt é do tipo de pessoa que você faz questão de conhecer. As pessoas gravitam ao redor dela. Ela é espontânea, criativa, cheia de idéias fenomenais e vitalidade. Verônica é, o que chamamos em inglês de “people’s person”. Ela sempre gostou de interagir com pessoas (e as pessoas gostam dela de cara). Essa gaúcha de Carázinho veio para a Nova Zelândia em 2004 a procura de aventuras, mas acabou ficando por aqui. Como uma boa brasileira, zero English e muita determinação em ficar neste país lindo, Verônica comecou trabalhando em restaurantes como lavadora de pratos até chegar a gerente de um restaurante requintado. No Brasil, trabalhou no setor de vendas e fashion. Mas a paixão por eventos e styling começou a florir, quando trabalhou em uma consagrada agência de eventos de Brasília.


A história da designer brasileira poderia ser como a de tantos outros brasileiros que vieram para este país a procura de uma vida mais tranquila. No entanto, para Verônica, viver na Nova Zelandia oferece a oportunidade de explorar a si mesma: o potencial criativo e artístico, características que se revelam naturalmente através da própria personalidade. Enquanto de férias no Brasil, notou que, nós brasileiros, temos muito a oferecer: somos cheios de vida e criatividade. Ao retornar para a NZ, decidiu então organizar uma festa brasileira em parceria com um amigo. A ‘Sambaki’ foi um sucesso absoluto. Logo depois, surgiu a oportunidade de trabalhar no NZ Fashion Week. Mesmo como voluntária, Verônica descobriu que era capaz de trabalhar fazendo aquilo que ama, apesar de


não ter um inglês perfeito. Desde então, as portas foram se abrindo. Começou a trabalhar como visual merchandiser para a Havaianas, empresa que a proporcionou uma visão do mercado artístico e fashion na NZ. Conheceu muitas pessoas e artistas que a inspiraram a seguir em frente. Com o nascimento dos filhos, Isaac e Icáro, tudo mudou. Ao ser mãe, Verônica se conectou ainda mais com o seu lado feminino e o poder de ser mulher. Suas maiores inspirações surgiram neste período. Verônica passou a se dedicar aos seus desenhos, à sua arte. Em 2011, Verônica se encarregou da decoraҫão e dos arranjos de flores do casamento de uma querida amiga. A partir desta iniciativa, surgiu a Dragonfly Designs. Desde então, a designer trabalha non stop: participa de fashion shows, lançamentos de produtos, aniversários, festas e casamentos. Hoje, Verônica tem no portfolio mais de 30 casamentos. Ela acredita na beleza de celebrar o amor, planejar e organizar casamentos se transformou na sua grande paixão. O trabalho desta designer brasileira já foi publicado em mais de 10 revistas na Nova Zelândia, com colaboraҫões em projetos e photoshoots para grandes nomes da indústria de casamentos. Sob a influência de idéias realizadas no Brasil, Verônica também introduziu ao mercado neozelandes, a famosa mesa de doce estilo brasileira em eventos e casamentos.

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Este é apenas o começo de uma trajetória que ainda tem muito a alcançar. A MBA teve a oportunidade de bater um papo com esta talentosa professional, conheҫa um pouco mais sobre Verônica Prompt:

MBA | O que a Dragonfly faz? VP: “Como ilustradora, ofereço desde o design até a instalação no local de um evento. Amo trabalhar com flores, mais uma das minhas grandes paixões. Aprendi sozinha a ser uma florista, acredito que flores são muito importante em um evento. Faço parte de todo o lado visual, planejando com antecedência, transformando a ideia em realidade”.

MBA | O que te motiva a trabalhar com event desing? VP: “Amo ver o rosto e sorriso dos meus clientes quando eles veem o meu trabalho. Faço tudo como se fosse meu evento. Sou muito particular com detalhes e pra mim tudo tem que aparecer lindo e no lugar certo. É muito gratificante fazer as pessoas felizes, trabalhando no que me faz feliz. Eventos são pequenos episódios de nossas vidas que nunca são esquecidos, é um momento de celebração e alegria, e pra mim isso é muito satisfatório. Minha paixão é arte, e todas suas formas, traduzida em eventos. É transformar um ambiente para melhor, é fazer tudo ficar lindo e acolhedor. É ajudar as



pessoas a celebrarem seus momentos mais especiais e fazê-las felizes”.

MBA | Se você pudesse dar algum conselho para quem quer trabalhar nessa área, o que seria? VP: “Primeiro, se vc tem uma paixão, trabalhe para vivê-la. Se todos pudessem fazer o que amam o mundo seria mais feliz. Segundo, se organizar eventos é a sua paixão, go for it (se jogue!). No meu caso, eu encontrei meu talento tentando, me arriscando, confiando em minhas habilidades e senso estético. Se você tem talentos artísticos, gosta de flores, gosta de design, cores e texturas, encontre uma maneira de se introduzir no meio. Vão ser infinitas as possibilidades. Terceiro, saiba que trabalhar com eventos exige muito do seu físico e do seu mental, você precisa ser fit para trabalhar longas horas, e

ás vezes, nem mesmo dormir antes de um evento. Precisa ter controle sobre sua adrenalina e seu estado nervoso porque tudo tem que dar certo no final.... e sempre dá :)”.

MBA | Você fez algum curso preparatório para trabalhar com eventos (aqui ou no Brasil?) VP: “Nunca estudei nada para ser uma event designer, simplesmente encontrei meu talento. Às vezes, o que você tem de melhor está escondido dentro de você. Quando descobri o que amo fazer que comecei a estudar, pesquisar profissionais e gurus no mercado, o que eu faço é muito visual e depende muito de criatividade. Eu aprendo todos os dias, ou na prática ou por inspiração vinda de outros profissionais. Recentemente, terminei um curso de interior design”.

É muito gratificante fazer as pessoas felizes trabalhando no que me faz feliz maio 2017


MBA | E o futuro? VP: “Estou entrando em uma nova aventura com uma partner/amiga Australiana. Estamos fundando uma empresa chamada Black Orchid Collective, que trabalharemos não somente com eventos, mas entrando no mercado de interior design e home styling - que na verdade tem tudo a ver com a proposta que já trabalho. Este passo na minha carreira será crucial para me estabelecer e crescer no mercado criativo e artístico na NZ. Trabalhar com interiores é bem mais desafiador porque são projetos grandes e elaborados. "Dragonfly" vai ser sempre meu símbolo, minha arte e minha paixão e agora estou pronta para novos desafios”.

FACEBOOK | DragonflyDesignsNZ SITE |www.dragonflydesigns.co.nz EMAIL |contact@dragonflydesigns.co.nz


Festa Junin e d s a e no a m 10

Auckland!

Uma comunidade pode ser identificada

as famílias, pois vimos a importância de en-

por um conjunto particular de elementos.

volver mais as crianças e famílias de brasilei-

Dentre eles, as festas populares são as que

ros que querem ensinar aos seus filhos parte

mais revelam e mantêm vivas as característi-

da nossa herança cultural e também mostra

cas de uma localidade, de um povo.

aos amigos Kiwis que a nossa cultura vai

Aproxima-se a comemoração daquela

além do Carnaval e Futebol.

que, no caso brasileiro, é a manifestação

Esse ano teremos gincana e quadrilha in-

popular que melhor representa nossos va-

fantil, além das brincadeiras e também músi-

lores e tradições: a Festa Junina.

ca ao vivo com a banda Rock Forrozado.

Nós temos muita sorte em ter uma comunidade organizada que, apesar de pequena, faz bastante barulho. O grupo Allan Kardec fez sua primeira festa junina em 2008 como uma iniciativa de trazer pra Nova Zelândia essa parte tão rica da cultura brasileira, assim os brasileiros poderiam matar a saudade de comidas típicas, música regional e a tradição da quadrilha num estilo quermesse. Naquele ano, o evento foi realizado com a Auckland Latin American Community Inc. em Onehunga e foi à noite e mais voltado para adultos. A partir do segundo ano começamos a fazer a nossa sessão matinê e voltar mais para maio 2017

A X Festa Junina acontecerá no dia 03 de Junho a partir de meio-dia até 17h no Rocket Park (773 New North Road, Mount Albert) INGRESSOS: $5 por pessoa (antecipado até o dia 31/05), crianças com menos de 10 anos não pagam ou $15 na hora. INFORMAÇÕES: 0212026168 Mani Fagundes



Os detalhes e cores do Mt Maunganui Por MARINA GALIOTTO

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Marina veio para Nova Zelândia em 2003 e logo percebeu que aqui seria o lugar ideal para viver uma vida tranquila e com qualidade sem igual. Especializada em fotografia de Maternidade e Newborn montou a Baby Love Images by Marina Galiotto juntamente com seu marido videógrafo Silvério Filho. Dando assim a oportunidade à todas as mamães de ter uma experiência única de Fotografia e Video para preservar este momento tão especial na vida de cada um. Marina tem seu estúdio fotográfico na cidade de Tauranga, mas viaja fotografando grávidas, bebês e famílias por toda Nova Zelândia. CONTATO: www.babyloveimages.com




dicas de contabilidade com Luiza Veras

WITHHOLDING TAX NO SCHEDULAR PAYMENTS PARA CONTRATADOS/SELF EMPLOYED

com a nova lei, desde de abril 2017 será obrigação da empresa contratante entregar o Tax Code Declaration (formulário IR330C) para o seu contratado. O formulário pode ser encontrado no

Schedular payments são pagamentos

website do IRD e explica direitinho a por-

feitos para os self employed/contractors

centagem deduzida de cada tipo de ser-

que fazem certos tipos de serviços. Esses

viço prestado pelo self-employed/con-

pagamentos devem ter a dedução do im-

tractor. Caso tenham alguma dúvida entre

posto (RWT- Resident Withholding Tax) e se-

em contato com o seu contador pois há

rem repassados para o IRD. Essas deduções

também a diferença de porcentagens de-

são diferentes das deduções dos salários

duzidas para residentes e não residentes,

dos empregados - PAYE (Pay as you earn).

cada self employed/contractor deve ser

Todos os self employed/contractors

analisado diferentemente.

que prestam os tipos de serviços que es-

A seguir a lista dos serviços obrigató-

tão na lista abaixo tem a dedução do RWT

rios prestados por self-employed/contrac-

compusória dos sus salários. Atualmente

tors para receber schedular payments.




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