NOVEMBRO 2016
Numa época onde uma menina adolescente afegã (Malala Yousafzai) ganha o Nobel da paz pela sua luta a favor da educação de outras jovens como ela, onde o movimento Lean In, da COO do facebook Sheryl Sandberg moEva mulheres a assumirem riscos e se lançarem em abusca de seus eoobjeEvos medo eo omês nde, de possivelmente, a Em meio terremotos risco desem tsunamis, novemmaior p otência e conômica m undial p ode e leger s ua p rimeira bro chacoalhou o país. Para aqueles brasileiros recém chegados, presidenta (Hillary Clinton), é impossível não observar uma mudança um grande susto e duas grandes lições aprendidas. A primeira, de nos caminhos pelos quais vemos as mulheres na nossa sociedade. que você não pode estar desprevenido. É importante fazer planos, organizar aNesse família e os u amigos, de suprimentos de água e ali- a quase m ano dalém e Revista MBA percebi que é inegável parEcipação envolvimento algumas natural. mulheres incríveis na mentos não perecíveis,eem caso de umde desastre A seguncomunidade b rasileira d a N ova Z elândia. N esses ú lEmos da, e maior lição, "a união faz a forҫa". O povo neozelandês sabemeses Eve o privilégio de ter mulheres inteligentes, ambiciosas, agir rapidamente em caso deconhecido um desastre. Qualidade fundamental corajosas, cheias de personalidade e com muita sede de contribuir para reconstruir com sucesso uma nação. em prol de uma sociedade mais justa. Por isso esse mês a revista é O ensaio fotográfico desse mês traz dedicada a nós, mulheres. lindas imagens da cidade de Wellington captadas pela fotógrafa brasileira Nahyara Lacerda. Apesar dos recentes tremores e fortes aftershocks, levaram a interdiҫão A m atéria mais importante dessa que edição, é, sem dúvidas, o arEgo sobre V iolência D omésEca. A s q uatro b rasileiras que gfanenerosamente de alguns prédios, a capital do país, mostra que ainda é um lugar comparElharam s uas h istórias c om a g ente e speram q ue seus tástico para se viver. Mesmo com possibilidades de terremotos! caminhos não se repitam e que outras mulheres saibam o que fazer, Neste mês de novembro também nos despedimos do nosso o quanto antes, para saírem de relações abusivas. Embaixador Eduardo Gradilone e de sua esposa Diva, que em breve, assumem umcnovo posto na Turquia. Nos últimos quatro anos, Nossa olunista Camila Nassif escreveu sobre a saúde Xsica e mental da mulher não e da necessidade de em se caproximar olocar em ainda primeiro lugar, e com Eduardo Gradilone, mediu esforҫos mais, um t exto c heio d e p ersonalidade e e mpolgação, I sabelle as culturas do Brasil e da Nova Zelândia. O Embaixador diz adeusMesquita fala dque o poder de sna er vAotearoa, ocê mesma e não cair nos pcarta adrões aos brasileiros moram numa carinhosa deimpostos pela sociedade. Seja livre! despedida. Vale muito a pena ler. Para aqueles tem umadveia empreendedora, umaque dica: Na nossa que capa, quatro os cabeleireiros brasileiros mais badalam a Nova Zelândia é um ddos onde pode-se abrir um as madeixas as mpoucos ulheres países na Nova Zelândia, Amanda, Caroline, Daniel e Gisele dividem burocráticos. com a gente a Roberta sua trajetória negócio sem muitos transtornos Vieiratrabalhando fala aqui, suas dificuldades e ono que é terend para o resto o ano. sobre como empreender e investir país transformar emdreali dade o sonho de se tornar em empresário. Ainda temos uma coluna nova, com Luiza Veras, Erando todas as Para as brasileiras grávidas ou pensando em iniciar a euma suas dúvidas sobre impostos e contabilidade na NZ, Rosana Melo família, a midwife Grandi, explica sobre aclaro diferença entre escreve uLarissa m arEgo completo, bem-‐feito, e simples de entender uma parteira contemporânea e uma doula. Já aonossa colunista sobre os Diplomas neozelandeses (mais u menos o nosso curso técnico brasileiro) e como etabu: sse curso pode ser seu pontapé Camila Nassif, aborda um assunto o jejum intermitente. A inicial no processo de imigração à Nova esta Zelândia. primeira parte da matéria fala sobre interessante questão, que cada vez ganha mais seguidores. Você já tentou passar horas Duda Hawaii, um dos nossos fotógrafos colaboradores, escreveu um do seu dia sem comer, ou mesmo dias inteiros? texto empolgante sobre a sua travessia do Tongariro, uma das E diretamente damilha Susany nos conta sobre caminhadas ais bsul, onitas do mPissinati undo (com fotos espetaculares) e abricio, osso agente dAe festa imigração de plantão, o primeiroPeterson BrazilianFDay em n Queenstown. impressionou a fala do visto os de moradores trabalho aberto dado que se de formam aqui. todos e deixou locais comaos gostinho queropor mais! Tem informação para todos os gostos. Ótima leitura! Se divirtam!
Cristiane Diogo
NOVEMBRO - EDIÇÃO 27 N° 10/2016
EDIÇÃO Cristiane Diogo
REDAÇÃO Gabriela Ferrão
DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi
COLUNAS Camila Nassif
FOTOGRAFIA Nahyara Lacerda
COLABORADORES NOVEMBRO 2016 Larissa Grandi Suzany Stival Pissinati Roberta Vieira
AGRADECIMENTO NOVEMBRO 2016 Eduardo Gradilone Cristine Werle
A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.
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ORGANIZAÇÃO
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APOIO
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A PARTEIRA CONTEMPORÂNEA E A DOULA?
BRAZILIAN DAY - QUEENSTOWN
EMPREENDENDO NA NOVA ZELÂNDIA
UMA CARTA ABERTA DO EMBAIXADOR EDUARDO GRADILONE AOS BRASILEIROS NA NOVA ZELÂNDIA
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ENSAIO FOTOGRÁFICO: WELLINGTON
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EXERCÍCIO, ESPORTE, DESEMPENHO E ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL: JEJUM INTERMITENTE: MODA OU ESTRATÉGIA SAUDÁVEL?
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Qual a diferença entre a Parteira Contemporânea e a Doula? por LARISSA GRANDI
Escolher quem vai ajudá-la durante a sua gravidez é de suma importância. Mas a escolha de quem vai ajudá-la a dar à luz ao seu bebê é ainda maior. A maioria das mulheres está familiarizada com o ginecologista/ obstetra, mas nem todas sabem a diferença entre a parteira contemporânea e a doula, e como a doula e/ou a parteira podem ajudar durante a gravidez, parto e puerpério. Imagens por freepik.com
A Doula A doula é uma mulher com habilidade para oferecer apoio emocional e físico antes, durante e após o parto. Fornece informações e auxilia a gestante (ou casal) na preparação para o parto e puerpério, contribuindo para que a mulher possa se empoderar, resgatar e fortalecer sua confiança no processo natural de parir. A doula não faz procedimentos clínicos, e o papel mais importante dela é proporcionar carinho, apoio contínuo e segurança, pois assim aumentam as chances da mulher vivenciar um parto mais prazeroso e com menos intervenções. Durante o parto a doula ajuda com medidas de conforto, como respiração, massagem, relaxamento, movimento e posicionamento. Após o parto a doula faz visitas domiciliares oferecendo apoio prático e emocional para a nova família, atendendo desde a amamentação aos primeiros cuidados com o bebê, e assim a mãe pode desfrutar do antigo resguardo do pós-parto com mais confiança, fortalecendo o vínculo com seu novo bebê. PESQUISAS MOSTRAM QUE TER UMA DOULA PRESENTE DURANTE O PARTO:
• Reduz o trabalho de parto/parto; • Diminui a chance de cesárea; • Diminui a necessidade de medicação para a dor;
• Faz com que os pais participem com confiança; • Aumenta sucesso na amamentação.
•
A Parteira Contemporânea Desde sempre as parteiras cuidam de mulheres, mães, pais e bebês. O acompanhamento da parteira, amparado pelo conhecimento tradicional e técnico cientifico, é individualizado e particularmente moldado às necessidades físicas, mentais, emocionais, espirituais e culturais de cada família. Este acompanhamento é feito de forma compartilhada onde a mulher/casal sente-se profundamente corresponsável e realmente participante do processo de gestar, parir e cuidar do novo bebê. A “parteira” é um modelo de cuidado reconhecido mundialmente através de muitos estudos e é seguido especialmente em países com os melhores indicadores obstétricos, como o Reino Unido, a Holanda, e a Nova Zelândia. A formação da parteira é baseada em evidência, sendo estas legalmente aptas a realizar o exame clínico durante a gestação, parto e pós-parto, fazendo este acompanhamento através de um olhar integrativo da mulher/ bebê/família que está por nascer. No Brasil estas parteiras podem ter o titulo de enfermeiras obstétricas ou obstetrizes. A parteira realiza partos em responsabilidade própria e presta cuidados ao recém-nascido. Esse cuidado inclui
medidas preventivas como a promoção do parto natural, a assistência apropriada e/ou encaminhamento da gestante/bebê em caso de detecção de complicações e a realização de medidas de emergência. A parteira tem uma tarefa importante no aconselhamento de saúde e educação, não só para a mulher, mas também de toda a família e comunidade. Este trabalho envolve educação pré-natal e de preparação para a maternidade, estendendo-se à saúde da mulher, saúde sexual/reprodutiva e cuidados infantis. A parteira contemporânea pode atuar em diversos locais incluindo a casa, comunidade, hospitais, clínicas ou unidades de saúde. CONCEITOS-CHAVE DO MODELO DE ATENÇÃO DA PARTERIA
• Parceria com as mulheres para promover o auto-cuidado e a saúde de mães, bebês e famílias; • Respeito pela dignidade das mulheres como pessoas com plenos direitos humanos; • Defesa das mulheres para que suas vozes sejam ouvidas; • Sensibilidade cultural, incluindo o trabalho com mulheres e prestadores de cuidados de saúde para superar essas práticas culturais que prejudicam as mulheres e bebês;
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• Foco na promoção da saúde e prevenção de doenças percebendo a gestação como um evento normal vida. Um grande número de famílias grávidas escolhe ter uma doula e/ou parteira durante a gravidez, parto e pós-parto. Ambas tornaram-se parte integrante do processo de gravidez e parto, auxiliando na chegada do bebê ao mundo da melhor forma possível.
Larissa sempre teve paixão pela gestação, parto e bebês recém-nascidos. A saúde holística da mulher sempre foi o meu foco de estudo, acreditando no milagre da vida e na capacidade instintiva de dar à luz de cada familia. Comecei a trabalhar como Doula em 2003 e me formei Fisioterapeuta e Acupunturista em 2005. Me dedico ao yoga desde os 17 anos, estudando Yoga Terapia na Tradição de Krishnamacharya na Europa e na Australia (2007-2011). Em 2006 me mudei para a Nova Zelândia para me aprofundar na arte de ser parteira, onde completei o Bacharelado em Obstetrícia. Tive a honra de auxiliar muitas mulheres no pré-natal, parto e pós-parto, trabalhando como “midwife” numa comunidade Maori. O meu foco de trabalho é a educação para a escolha informada dos procedimentos que involve este período, protegendo a fisiologia para um parto gentil e seguro. Em Abril de 2013 dei à luz a minha filha Clara Anahera, que nasceu em casa recebida pelo meu marido Rodrigo com o apoio de 3 parteiras. CONTATO: larissa@amanascer.com
Domingo Brasileiro !"#$%&$''%()**+',-$%(#'-#"%
.)*,'!)/%01%.#%.#2#*3")%45%067% ,'!"#55)8%90:%;)"%<=*>&,=% ?*@AB%CD%EF@GH%IJ%KHDAI@%E@F@%BJF%KHDE@FLMN@IHO% !"#$%&''()&#$*+$)&'&,'-$-,'' Domingo é dia de passar com a família e confraternizar! Parquinho para as crianças, estacionamento fácil, música ao vivo de qualidade, comida brasileira! Tudo o que precisamos para fechar o ano com chave de ouro e estreitar os laços da nossa comunidade!
Lugares Limitados Informações: mamaebrasileiranz@gmail.com
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Language Links Traduções certificadas pelo NZQA, Imigração e LTNZ
Portug u Franc ês Alemãês Espan o hol E to
Certidão de nascimento, casamento E antecedentes criminais. $45 cada (GST incluso) Carteira de Motorista $45 cada
Europ dos idioma eus e s a siático 3 carteiras de motorista s solicitadas ao mesmo tempo $40 cada
09 303-0590 Level 10, 48 Emily Place Auckland Central PO Box 661, Shortland St Auckland 1140 Fone: +64 9 303 0590 Fax: +64 9 303 0589 translations@languagelinks.co.nz De Segunda a Sexta das 9:30 às 17:00
Brazilian Day
Queenstown por SUSANY STIVAL
Localizada na ilha Sul da Nova Zelândia, Queenstown é uma cidade pitoresca cercada de montanhas e repleta de esportes radicais. Detalhe: a cidade também possue o segundo maior número de brasileiros no país, seguida de Auckland. Portanto, nada mais natural do que organizar por aqui, um evento levantando as cores verde e amarela da nossa querida comunidade. A ideia de promover o primeiro Brazilian Day em Queenstown surgiu do cantor e compositor Jê Marco. A organizaҫão do envento contou com o apoio do produtor musical e DJ, Felipe Melo. A festa foi celebrada no último dia 13, no Bungalow Queenstown. Sarah Rizzi, apresentadora do canal Estação Patropi e responsável pela parte filantrópica do evento, conseguiu arrecadar doações de alimentos não perecíveis para o Projeto da Happines novembro 2016
House (instituição que dá suporte à famílias e indivíduos que necessitam de assistência na região). Dilton Dultra, conhecido brasileiro de Queenstown, acendeu a churrasqueira e deu início a festa. Daí em diante, a música tomou conta do ambiente sob o comando do DJ Felipe Melo. O talentoso compositor e cantor, EdMacumba, também encantou a galera com suas músicas autorais. Já o cantor Edison de Paula entrou com balanҫo sertanejo universitário e a famosa banda Tril Brazil, formada por Jê Marco, Dárcio do Cavaco, Rildo Baiano e Saulo Matos, fez a galera dançar ao som do melhor forró, samba e pagode brasileiro. Dando continuidade ao evento, o DJ Felipe Melo voltou ao comando do som e fez a festa pegar fogo com muito funk e outros estilos musicais, lotando a pista de danҫa durante o resto da noite.
Na ocasião, aconteceu o lançamento do programa Estação Patropi, no Youtube. A divulgaҫão do programa foi realizada pelos brasileiros, Sarah Divah, Salis Chagas, Felipe Melo, Suzany Pissinati Stival e Wigmer Silva. O canal que promete ter um grande diferencial, mostrando o que os brasileiros andam fazendo pela Nova Zelândia. Divertido, o programa deixou o público animadíssimo! Junto com o lançamento, foram divulgados os ganhadores do concurso de fotos “Brasil na Nova Zelândia”. Aos vencedoresm foram oferecidos passeios, uma reserva para duas pessoas em um restaurante local e a oportunidade de curtir uma relaxante massagem. Brasileiros, estrangeiros, famílias com crianças, casais, solteiros e pessoas de todas as idades estiveram presentes. O Lakes Weekly, boletim de maior circulação da cidade, também estava lá e nos estampou na capa! Que venha o próximo em 2017!
Suzany é formada em Turismo pela PUC – Campinas e mora na Nova Zelândia desde 2012. Consultora de Intercâmbio da Inbound Study Blogueira do iPartiu e Mídia Social da Estação Patropi.
Empreendendo na Nova Zelândia POR ROBERTA VIEIRA
ue o povo brasileiro é super empreendedor muita gente suspeita. Mas, de acordo com a pesquisa feita pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor de 2015) com patrocínio do Sebrae, 4 entre 10 brasileiros tem seu próprio negócio ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. E quando esta vontade de criar, inovar e empreender vem atrelada ao sonho de viver num país seguro, sem corrupção e onde a vida tem qualidade? Neste caso, a Nova Zelândia pode te mostrar que é possível unir todas essas opções. Assim, existem vários brasileiros no país, pessoas que cruzam a distância enorme entre Brasil e Nova Zelândia para empreender na terra dos Kiwis. Pessoas inspiradoras que fazem nosso coração se encher de orgulho, pois buscaram e alcançaram o sucesso e foram reconhecidas mesmo em terras estranhas.
Sabemos que empreender na Nova Zelândia não é um segredo, já que o país está muito bem preparado para lidar com boas idéias e negócios criativos. Mas, é sempre bom entender como isso pode acontecer por aqui. A Nova Zelândia é o país com maior facilidade para se abrir um novo negócio e fazer negócios em geral de acordo com o World Bank Survey. Somente esta informação poderia ser suficiente para fazer os olhos de um empreendedor enxergar um futuro promissor e com muitas possibilidades aqui na Oceania. Para abrir seu negócio por aqui, todo o processo pode ser feito online e concluído em poucas horas. Geralmente você escolhe entre Sole Trader (único dono), Partnership (sociedade) ou Limited Liability Company (Compania com responsabilidade limitada) e pode registrar sua empresa no Companies Office por uma taxa por volta de $50NZD. Veja que este caso se aplica apenas para quem já é residente no país e pode legalmente abrir uma empresa local Caso você esteja fora da Nova Zelândia e sonhando com a possibilidade de iniciar seu negócio por aqui, existe até um visto especial para esta categoria. O visto de trabalho do empreendedor (Entrepreneur Work Visa), através deste visto você poderia vir para NZ e também trazer sua família. Este pode ser o seu primeiro passo em direção á residência. Alguns dos requisitos solicitados são: • Plano de negócios detalhada • Capital de $100,000NZD para investimento •
120 pontos na calculadora de pontos da imigração
Lembre-se que, caso você tenha dúvidas ou queira melhores informações sobre este tipo de visto, procure a imigração ou um immigration adviser. Outro fator interessante é o sistema fiscal e tributário que é bem mais simples. Existe um imposto que deve ser recolhido de acordo com a compra e venda de bens e serviços, o GST, e um outro caso você tenha funcionários, o PAYE, além de um imposto anual de renda, o Income Tax. Empreender nem sempre é fácil, muitas pessoas tem a vontade de fazer algo diferente mas quando se deparam com as dificuldades iniciais ou até mesmo as dúvidas antes de iniciar não conseguem colocar o projeto em prática.
Para evitar que isso aconteça com você e que seu projeto não tenha a chance de decolar, você poderia estudar empreendedorismo por aqui, assim, além de entender as regras da Nova Zelândia, você teria a oportunidade de organizar seu projeto com calma e supervisão. Alguns cursos de empreendedorismo são diplomas level 7 (equivalente ao Bacharel), level 8 (Pós Graduação) ou até mesmo um mestrado, neste cursos você poderá estudar: empreendedorismo, finanças para empreendedores, marketing e vendas, empreendedorismo sustentável entre outros. Em alguns deles você cria e desenvolve sua empresa e até pratica como deverá se apresentar à frente de investidores. Se você já tem clareza sobre o seu negócio e quer uma ajuda, mas não gostaria de estudar por pelo menos 1 ano, existem várias alternativas como por exemplo buscar o apoio de um mentor ou até mesmo procurar um lugar para fazer a incubação da sua empresa. Existem diversas opções interessantes em toda a Nova Zelândia.
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Como o Business Mentors ou Venus Network por exemplo que atende mulheres de negócios. Se você tem interesse me incubação, veja estas opções interessantes em Auckland, The Ice House ou E centre. Por isso e muito mais, a Nova Zelândia pode ser o lugar ideal para colocar suas ideias em prática e, quem sabe, transformar o seu sonho em uma história de sucesso. A Nova Zelândia te mostrará que as possibilidades existem e te dará ainda mais razões acreditar no seu sonho!
Roberta Vieira é consultoria de sonhos na Nova Zelândia, mãe, esposa, ótima amiga e free range human. Está na NZ desde 2009 onde se apaixonou pela liberdade, segurança, qualidade de vida e a possibilidade de empreender sem muita burocracia. CONTATO: www.yepnz.com
UMA CARTA ABERTA DO EMBAIXADOR EDUARDO GRADILONE AOS BRASILEIROS NA NOVA ZELÂNDIA
Escrevo com muito prazer para a revista MBA – Mundo Brasileiro Aotearoa, que é sem dúvida um dos mais importantes veículos de informação e interação voltados à comunidade brasileira na Nova Zelândia. É um pouco um texto de despedida, pois quando for publicado estarei assumindo a chefia da nossa Embaixada em Âncara, na Turquia. Serei substituido em Wellington pelo Embaixador Paulo Cesar de Camargo, meu grande amigo e colega de IRBr (Instituto Rio Branco, a nossa academia diplomática), que está deixando o Consulado-Geral do Brasil em Chicago, um dos maiores e mais movimentados da rede consular brasileira. Ele chega a esse Posto, portanto, com grande experiência em questões relacionadas aos nossos compatriotas que vivem fora do Brasil, assim como eu cheguei quatro anos atrás, por ter chefiado antes, por muitos
anos, a Subsecretaria-Geral e o Departamento das Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty. Também como eu, ele certamente ficará muito favoravelmente impressionado com a nossa comunidade, com
No exterior, todos os brasileiros são também um pouco embaixadores do Brasil
a presença positiva que
meus
compatriotas,
são os principais parceiros da nossa Embaixada em Wellington e da querida e competentíssima Kátia MacKenzie, nossa Cônsul-Honorária em Auckland. Muito obrigado pelo apoio que
os brasileiros têm na Nova Zelândia,
nos deram durante a minha gestão e
com o bom relacionamento que man-
que, tenho certeza, continuarão a dar
têm com os “kiwis”, e com o dinamis-
durante a do meu sucessor.
mo e a qualidade de nossas lideranças
Cristiane me pediu para escrever
comunitárias - dentre elas, com muito
sobre alguns tópicos, como por exem-
destaque, Cristiane Diogo, editora da
plo falar sobre as principais diferenças
revista MBA.
entre o trabalho como Embaixador na
O bom conceito e o vigor da nossa
Nova Zelândia e o que desenvolvi em ou-
comunidade são muito importantes
tros lugares. A principal, naturalmen-
para a diplomacia brasileira, que sabe
te, é que aqui chefiei a Embaixada pela
perfeitamente o quanto os seus nacio-
primeira vez em minha carreira diplo-
nais no exterior representam o Brasil
mática de 38 anos, diferentemente do
no país em que vivem e tem perfeita
que aconteceu quando estive lotado em
ciência de que o relacionamento en-
Washington, Bogotá, Paramaribo, Lon-
tre as nações é, em grande medida,
dres, Tóquio e Vaticano. Embora todos
uma interação entre os seus povos.
numa Embaixada trabalhem em con-
No exterior, todos os brasileiros são
junto e tenham os diplomatas os mes-
também um pouco embaixadores do
mos deveres clássicos de representa-
Brasil. Por outro lado, cada nova li-
ção, negociação, informação e proteção
gação criada entre “kiwis” e brasilei-
dos nossos nacionais, eu em Wellington
ros – por intermédio da cultura, do
fui o encarregado do estabelecimento
turismo, dos negócios, dos intercâm-
das prioridades do Posto e do seu pro-
bios educacionais, das familias que se
grama de trabalho, bem como o res-
formam entre brasileiros e “kiwis” –
ponsável por sua adequada execução,
acrescenta um ponto a mais na vas-
pelo cumprimento das suas obrigações
ta cadeia de interesses, afinidades,
e pelo atendimento dos seus objetivos.
simpatias e circunstâncias que unem
Durante a minha gestão, muitas
Brasil e Nova Zelândia. Por isso vocês,
coisas ocorreram que estreitaram os
contatos entre os nossos países no plano político-diplomático, como por exemplo a visita do Primeiro-Ministro John Key ao Brasil em 2013, a eleição da Nova Zelândia em 2015 para assento não-permanente
no
Conselho de Segurança da ONU e a missão do Governador de Goiás Marconi Perillo, que também estreitou nossos vínculos em negócios, agricultura e educação.
Mas
também
há que citar os setores
Talvez sejam eles, os Maori (o termo se usa assim mesmo, só no singular) umas das melhores lembranças que levo desse país, juntamente com a dos brasileiros da nossa comunidade. Ambos marcaram profundamente a minha estada na Nova Zelândia.
20 do mesmo esporte realizada na Nova Zelândia. Fizemos muitas coisas também em termos de comunidades nativas. É
nesse
último
campo - que tem ligação com vários outros, inclusive esportes, porque em 2015 sediamos no Brasil os Primeiros Jogos Mundiais Indígenas, com destacada
atuação
da delegação Maori participante - que ao meu ver a Embaixada atuou de forma mais
de meio ambiente, em função de ter o
inovadora e abriu vertentes de conta-
Brasil sediado a Conferência Rio+20 da
to inéditas. Comecei a estudar Te Reo
ONU; educação, que teve como um dos
(idioma Maori) desde a minha chegada
propulsores a visita ao Brasil do Minis-
a Wellington em 2012, para ter melho-
tro neozelandês da Educação Terciária
res condições de desenvolver projetos
para participar de importante evento
ligando nossas comunidades indígenas,
nessa área; cultura, em especial no to-
que considerei importantes por serem
cante à popular programação cultural
elas componentes básicos das nossas
da Embaixada – incluindo o “Movies” e
sociedades e das nossas identidades
o “Topics at the Embassy” - , que depois
nacionais. Nessa decisão, também pe-
das mudanças de sede da Residência e
sou bastante o fato de serem os Maori
da Chancelaria ocorridas em minha ges-
o mais evidente fator de singularização
tão tiveram dobradas suas assistências,
da Nova Zelândia como país. Tais proje-
graças às suas melhores e mais amplas
tos incluiram tradução de livros, semi-
instalações; esportes, porque sediamos
nários, intercâmbio de linguistas, apoio
a Copa das Confederações e a Copa do
a iniciativas como a do projeto “Tu-
Mundo de Futebol - FIFA, os Jogos Olím-
takitaki” de fusão de músicas, letras
picos e Paralímpicos, e participamos –
e instrumentos das duas etnias e vá-
obtendo o segundo lugar - da Copa Sub-
rios outros. Como se lembrarão, nossa
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EQUIPE DA EMBAIXADA DO BRASIL EM WELLINGTON
última festa nacional em setembro pas-
Galipoli, como sabem, um importante
sado foi realizada no “Pipitea Marae”,
elo com a Nova Zelândia – seria no senti-
quando tive a honra de portar um “ko-
do de que continuem como são, manten-
rowai” (manto) nobre Maori, o que muito
do o bom relacionamento que mencionei
me honrou, e tivemos “powhiri”, “waia-
e a percepção positiva de que a nossa
tas” e exibições culturais Maori, além
comunidade
de linda apresentação musical de bossa-
nesse país. Nos momentos de dificulda-
-nova, que incluiu “Garota de Ipanema”,
des no Brasil e nas horas de desânimo,
cantada em Te Reo por Alda Rezende.
lembrem-se do amor dos “kiwis” à sua
verde-amarela
desfruta
Talvez sejam eles, os Maori (o termo
pátria, que resiste não importa o que for.
se usa assim mesmo, só no singular)
Esse espírito é fundamental para que
umas das melhores lembranças que
encontremos caminhos para a supera-
levo desse país, juntamente com a dos
ção de problemas e para que tenhamos o
brasileiros da nossa comunidade. Am-
futuro que desejamos para o nosso país.
bos marcaram profundamente a minha
Diva, minha mulher, que esteve sem-
estada na Nova Zelândia. Levo também
pre ao meu lado, que trabalhou muito
a satisfação de ter contribuído para re-
junto à nossa comunidade brasileira e
forçar o bom relacionamento que pare-
que foi fator de importância capital para
ce ter sempre existido entre os brasilei-
o sucesso de muitos projetos desenvolvi-
ros e todos os “kiwis”, tanto Maori como
dos durante a minha gestão, se junta a
“pakehas”. Nossos países e povos têm
mim nas despedidas e nos votos de mui-
muitas afinidades mas também muitas
tas felicidades a Paulo Cesar e Sandra,
diferenças: tamanho do território e da
que nos sucedem. Contamos com o apoio
população; graus de extroversão; es-
da MBA e de todos da nossa comunidade
portes preferidos; comportamento no
para que isso aconteça e para que eles se-
trânsito; cultura de uso e desfrute de
jam tão felizes aí como nós fomos. Muito
praias; horários de vida noturna; culi-
obrigado e adeus a todos, já com grandes
nária e música; entre outras. Apesar
saudades de vocês e da Nova Zelândia.
disso, temos uma notável tendência a
Teremos muito prazer em reencontrar
nos dar bem, algo como uma boa quí-
os que tiverem a oportunidade de visitar
mica que ajuda muito o nosso trabalho,
a Turquia e passar por Ancara.
como diplomatas, de reforçar e ampliar o relacionamento entre países e trabalhar com eles para o aprimoramento das relações com suas sociedades. Se tivesse que deixar uma mensagem aos brasileiros por ocasião da minha partida para a Turquia – que tem em
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Kia ora, ka kite ano. Eduardo Gradilone, Embaixador do Brasil Novembro de 2016, a caminho de Wellington para Ancara, Turquia
POR NAHYARA LACERDA
Nahyara Lacerda é de Brasília e formada em Administração com pós em Relações e Negócios Internacionais. Depois de trabalhar em grandes corporações no Brasil, Nahyara morou durante três anos e meio na África e lá começou a aprender e se apaixonar pela fotografia. Aqui na Nova Zelândia, Nahyara cobre grande parte dos eventos da Embaixada do Brasil em Wellington e está se aventurando em portraits e landscape e adorando! CONTATO: +64 21 523392 nlacerda.photography@gmail.com Instagram: nahyaralacerda
Por Camila Nassif
ExercĂcio, Esporte, Desempenho e Estilo de Vida SaudĂĄvel
JEJUM INTERMITENTE: MODA OU ESTRATÉGIA SAUDÁVEL? Compreenda o que é e quais os efeitos no corpo humano - Parte I Há algum tempo existe um burburinho num assunto controverso e que vai contra muitos dos conhecimentos disseminados em relação à forma como nos alimentamos. O jejum intermitente. Diferente do que muitas pessoas acham,
Há milhões de anos, e também em fa-
o jejum intermitente não é uma dieta da
ses de guerra, já existia a escassez de ali-
moda. Aliás, não é uma dieta, mas uma for-
mentos, e o homem que tinha que caçar
ma de se alimentar, que hoje está sendo vis-
para comer, passava horas em jejum, o
ta como um hábito diferente pela maioria.
que então, era considerado normal. Com
Mas a melhor arma para qualquer novidade
o passar do tempo, com a industrializa-
é o conhecimento. O jejum é a abstinência
ção e um acesso mais fácil aos alimen-
de alimentos e calorias. O jejum intermiten-
tos, o homem não precisou mais caçar
te é a abstinência de alimentos durante um
para comer e passou a ter todos os ali-
período do dia (ou dias inteiros).
mentos disponíveis quando desejar. As-
Na minha opinião, o motivo pelo qual as
sim, as horas de jejum foram diminuídas
pessoas se confundem ao associarem o
entre refeições e lanches, e o jejum mais
jejum intermitente com se fosse uma dieta
longo ocorrendo somente quando se esta
se dá por duas razões: uma porque mexe
dormindo. Isso mesmo, todos nos jejua-
com a sua alimentação e outra devido ao
mos enquanto dormimos! E o que o corpo
aparecimento de um livro que se chama
faz nessa hora? Sabemos que enquanto
A Dieta 5:2, ou a Dieta dos 2 Dias, escrito
estamos em jejum e dormindo, o corpo se
pelo médico britânico, Michael Mosley. O
encarrega de fazer a recuperação das cé-
fato dele ter publicado um livro e ter colo-
lulas, a remoção de substâncias tóxicas
cado um nome de dieta, fez confundir as
e lixo desnecessário para sua eliminação
coisas. Mas a verdade é que, o jejum inter-
adequada. Como se fosse a hora de ma-
mitente, não é uma dieta, mas uma forma
nutenção do organismo. Essa manuten-
de se alimentar.
ção é feita na hora em que o corpo não
Muito antes do jejum ser usado nos
tem que se preocupar com mais nada, e
tempos atuais, as pessoas jejuavam por
gasta o mínimo de energia para manter
varias razões. Por razões religiosas, ou por
as funções vitais do organismo, ou seja
escassez de alimentos, por exemplo.
se manter vivo: respirar e fazer o coração
bater, trabalhando duro na limpeza e eliminação do que não precisa guardar. Mas muitos se perguntam: mas se você fica sem comer, você morre, não? Bom, tudo depende da duração do jejum. O corpo possui mecanismos para se manter vivo mesmo com a escassez de alimentos, mas claro, esse mecanismo também tem um limite. Em questão de sobrevivência, podemos passar até 10 dias sem nos alimentar e apenas 3 dias sem nos hidratarmos. Mais do que isso, o risco de morte é real. Para compreender melhor o mecanismo de jejum, não temos como não falar nas respostas e mudanças que são produzidas no organismo. Primeiramente, o fato da pessoa se alimentar somente durante uma janela de horas durante o dia, faz com
do nível de glicose acontece após a inges-
que naturalmente ela reduza a quantidade
tão de alimento, dos quais alguns elevam
de calorias ingeridas, já que possui menos
mais do que outros, como os carboidratos
horas para se alimentar, sendo assim, é
ou açúcares, as proteínas e a gordura. A
considerada uma forma de restrição caló-
gordura é o que menos eleva a glicose
rica. O que também é observado em dietas
sanguínea e os carboidratos ou açúcares
com o objetivo de emagrecimento.
o que mais elevam. Sendo assim, quanto
A restrição da horas acaba também
maior a ingestão de carboidratos ou açú-
restringindo a frequência ou o número de
cares, maior os níveis de glicose e maior
refeições feitas naquele determinado pe-
os níveis de insulina consequentemente.
ríodo. A diminuição do número de refei-
Manter níveis de glicose e insulina mais
ções também altera um parâmetro impor-
baixos é melhor para a saúde e para o
tante para os benefícios do jejum, que é a
metabolismo. Assim, aqueles que fazem
elevação dos níveis de glicose no sangue
jejum, por comerem com menos frequên-
e consequentemente a insulina, hormônio
cia, produzem uma frequência menor de
importantíssimo, na regulação do meta-
elevação da glicose e consequentemente
bolismo e no uso da glicose como fonte
da insulina comparados com indivíduos
de energia ou seu armazenamento como
que fazem várias refeições ao dia.
gordura para utilização em um momento
Portanto, o jejum intermitente, além
de emergência do organismo. A elevação
de promover níveis de glicose e insulina
novembro 2016
mais baixos, também produz um aumento na produção de hormônio do crescimento. O hormônio do crescimento esta totalmente ligado a construção de massa muscular. Como a partir dos 30 anos iniciamos uma perda gradativa de massa muscular em decorrência do envelhecimento, possuir níveis mais altos de hormônio do crescimento pode retardar a perda de massa muscular e até contribuir para o ganho ou sua manutenção com o treinamento físico adequado. Muitos decidem fazer jejum intermitente para perder peso, devido a restrição calórica causada pela diminuição da janela de tempo em que pode se alimentar. Mas não podemos deixar de mencionar que o jejum intermitente não diz nada a respeito da composição nutricional dos alimentos que se deve comer e as calorias. Assim, se uma pessoa restringe a janela para se alimentar, mas come calorias altas e não escolhe alimentos que irão promover a nutrição e a saúde, essa perda de gordura pode não acontecer. Existem algumas evidências de que o jejum intermitente possa contribuir para uma vida mais longa. Estudos com ratos já mostraram que estes podem aumentar o tempo de vida similar a causada por restrição calórica. Outros estudos com ratos já mostram que os animais que restringem a quantidade de calorias ingeridas à medida que vão envelhecendo, vivem por mais tempo. Outro benefício do jejum intermitente é a capacidade de regeneração e recuperação do organismo durante os períodos de jejum. Alguns estudos sugerem que essa forma de se alimentar pode proteger os organismos de algumas doenças, como doenças do coração, diabetes, Alzheimer, entre outras. Mas o jejum intermitente é pra todos? Existem malefícios? E quais são as formas em que o jejum pode ser incorporado no dia a dia? Aguarde a próxima Revista MBA para a 2ª parte desse artigo! Até lá, cuide do seu corpo. Seja consistente e tente fazer a escolha certa no que diz respeito a alimentaҫão: coma uma dieta variada, com produtos que estejam o mais próximo da natureza possível. E não se esqueça de mexer o esqueleto!
Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científica na área de Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável. CONTATO scienceas.health@gmail.com