Editorial Que começo de mês fabuloso para os brasileiros na Nova Zelândia. Os seis shows do Projeto Tutakitaki, que une música brasileira e maori num palco só, foram um sucesso. Um show tão criaGvo e poderoso, com músicos tão especiais e mulGculturais que nós não resisGmos à chance de ter a talentosa cantora brasileira Alda Rezende na nossa capa. Alda mora em Wellington, capital da Nova Zelândia, há 11 anos e vem encantando o país com sua voz poderosa e marcante. Também estamos animados com a vinda da seleção brasileira de Sub-‐20 para a Copa do Mundo que acontece na Nova Zelândia em maio e junho. A gente foi conversar com Dave Beeche, CEO do comitê de organização local que contou para gente das expectaGvas para a Copa e como o país tem se preparado para receber os jogos. No grupo do Brasil estão Nigéria, Hungria e Coréia e nosso grupo abre a Copa no famoso Stadium Taranaki. Será que esse troféu a gente leva para casa? E falando em voar para casa, a aclamada Air New Zealand começou a vender suas passagens para a América do Sul. A no^cia foi recebida com muito entusiasmo por toda a América LaGna. Para aqueles que já viajaram em longos trechos com a Air NZ, sabe que o conforto, pontualidade e serviços impecáveis vão ser um grande ponto de diferença na hora de voar para casa. Nós conversamos com Imogen Dennis, Coordenadora de Comunicação CorporaGva da Air New Zealand, que nos falou o quanto eles estão animados em voar para Buenos Aires e dos seus planos de expansão para o resto da América do Sul. Ainda nessa edição, uma matéria especial sobre validação de diplomas brasileiros. A trajetória de alguns profissionais (médico, professor, advogado, engenheiro, contador, arquiteto, fonoaudiólogo e denGsta) em reconhecer seus diplomas e trabalhar na sua área aqui na Nova Zelândia. Na coluna “ImmigraGon Society”, Peterson Fabrício fala sobre os vistos para profissionais qualificados e em “Exercício, Esporte, Desempenho e EsGlo de Vida Saudável”, nossa colunista Camila Nassif fala do Surf e Kitesurf na Nova Zelândia e da experiência dos brasileiros praGcando esses esportes em terras kiwis. Espero que todos tenham Grado os casacos e edredons do armário, por que depois de um verão fabuloso (aparentemente o melhor da década), o frio já começou a dar as caras e mandou avisar que virá com força total! Grande abraço,
Cristiane Diogo
MBA Abril– Edição 9 Nº3/2015
EDIÇÃO CrisGane Diogo DIAGRAMAÇÃO CrisGane Diogo Vera Padilha COLUNAS Peterson Fabricio Camila Nassif FOTOGRAFIA Rafael Bonalo Duda Hawaii Eugenio Sávio Norrie Montgomery CAPA Vera Padilha PARA ANUNCIAR revista.mba.markeGng@gmail.com COLABORADORES Abril 2015 Silvana Rooney -‐ Vera Padilha Jorge Ferreira -‐ Imogen Dennis Gordon Irving AGRADECIMENTO Abril 2015 Alda Rezende Dave Beech -‐ Rodrigo Duarte Lisa Goulart -‐ Stella Goulart Adriana Arruda -‐ Kelly Forbes Patrícia Barbosa -‐ Juliane Smith Mariete dos Santos – Leko de Souza Daniel Heinen -‐ Poliana Borges A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e dilvulgar produtos e serviçoes que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.
WWW.REVISTAMBA.CO.NZ
MBA
Conteúdo
Brasil na Nova Zelândia
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ALDA REZENDE
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VALIDANDO SEU DIPLOMA BRASILEIRO
AIR NEW ZEALAND [10] Uma das melhores companhias aéreas do mundo voando para a América Latina
EXERCICIO E SAUDE Surf e kitesurf na NZ
COPA DO MUNDO [14] DE FUTEBOL SUB-20 NZ com gosto de futebol
IMMIGRATION [24] CONNECTIONS Vistos para profissionais qualificados
VEJA AINDA… RECEITA ESPAÇO EMBAIXADA
Organização:
WWW.MAMAEBRASILEIRAAOTEAROA.CO.NZ
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Apoio:
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A BRAZIL EXPRE! É UM ELO DE UMA GRANDE CO"ENTE CHAMADA MERCADO NOSTALGIA FORMADO POR PE!OAS E EMPRESAS QUE SE DEDICAM COM ORGULHO A PRESERVAÇÃO DOS HÁBITOS E COSTUMES DA PÁTRIA MÃE . AGORA NÓS ESTAMOS INOVANDO! VOCÊ ENCOMENDA E NÓS TRAZEMOS DO BRASIL! A ARKE é nossa mais nova parceira comercial na Oceania e você pode encomendar a sua churrasqueira a gás ou elétrica agora mesmo.
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Do Brasil para a Nova Zelândia A Nova Zelândia fica no Oceano Pacífico, a cerca de 2.000 km do leste da Austrália. O país é mais ou menos do tamanho do Estado de São Paulo, e seu território é composto de duas ilhas principais: a Ilha do Norte e a Ilha do Sul. Com uma população de aproximadamente 4,3 milhões de habitantes, a Nova Zelândia é um dos países menos povoados do mundo. Mesmo sendo tão pequena e tão distante, a Nova Zelândia atraiu e atrai milhares de brasileiros todos os anos. Voos diretos regulares entre a América LaGna e a Nova Zelândia saem de SanGago e levam aproximadamente de doze a catorze horas para chegar. A novidade é que a Air New Zealand, a companhia área neozelandesa considerada uma das melhores e mais seguras do mundo e ganhadora de diversos prêmios mundiais, começou, em março de 2015, a vender passagens para voar diretamente a Buenos Aires três vezes por semana a parGr de 1 de dezembro 2015. Para entender melhor o que muda nas nossas opções para voar da e para a Nova Zelândia, a gente conversou com a Silvana Rooney, agente de viagens da House of Travel Parnell e com a Imogen Dennis, Coordenadora de Comunicação CorporaGva da Air New Zealand.
S Se você mora na Nova Zelândia ou já veio visitar esse lindo país, você provavelmente sabe que foram muitas horas para chegar aqui. Às vezes três aeroportos e três voos longos. Então, quando a Air New Zealand anunciou no ano passado que começaria a voar para a ArgenGna diretamente, essa no^cia foi recebida muito calorosamente. Desde Junho de 2012, quando a Aerolineas ArgenGnas parou suas operações para a Nova Zelândia devido à inviabilidade dos preços do combus^vel, os brasileiros que querem vir para a Nova Zelândia contavam principalmente com a LanChile. Silvana Rooney, agente de viagens da House of Travel Parnell em Auckland diz que além da rota via SanGago no Chile (Brasil-‐SanGago-‐NZ), brasileiros também vem para a Nova Zelândia através de Dubai (Brasil-‐Dubai-‐Australia-‐ NZ) ou através dos Estados Unidos (Brasil-‐Los Angeles-‐ NZ). De acordo com Imogen Dennis, Coordenadora de Comunicação CorporaGva da Air New Zealand, eles Gnham há muito tempo interesse em explorar a América do Sul. Como Buenos Aires é uma das cidades mais populares da América do Sul, eles viram como um desGno atraente e um ponto de parGda conveniente para o resto do conGnente. “Nós também estamos ansiosos para receber mais turistas sul-‐americanos para a Nova Zelândia, uma vez que começaremos a operar o nosso serviço direto de Buenos Aires para Auckland em 1 de Dezembro de 2015” disse Imogen. Os voos da Air New Zealand sairão todas as terças, sextas e domingos. Mas a pergunta que não quer calar é: E o Brasil? Será que a Air New Zealand tem planos de voar para o nosso país
diretamente? Infelizmente não. De acordo com Imogen, eles não tem planos atuais para operar para o Brasil, no entanto, irão comparGlhar voos com a Aerolíneas ArgenGnas entre Buenos Aires e São Paulo, Rio de Janeiro,Belo Horizonte, Brasília e CuriGba. Os voos da Air New Zealand serão operados por uma aeronave Boeing 777-‐200, oferecendo a sua premiada Business Class com assentos que deitam completamente, a confortável Premium Economy com mais espaço e o design único do Sky Couch como mais uma opção da classe econômica. O que isso significa para nós, pobres mortais que não podem voar de primeira classe, é que temos a possibilidade de deitar e esGcar as pernas. A chamada “Cuddle Class” (Classe do Carinho) só tem recebido elogios de quem viajou nela. O apoio dos pés sobe completamente e a companhia área fornece um edredom para que você faça forre o assento. Alguém animado a tentar? Foto: Sky Couch Air New Zealand
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Fale com os brasileiros da Nova Zel창ndia Tem algo a falar para essa imensa comunidade verde e amarela vivendo em terras kiwis? Conte conosco para passar sua mensagem para os milhares de brasileiros da Nova Zel창ndia. Anuncie: revista.mba.marketing@gmail.com
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inte e quatro equipes competem ao longo de 21 dias que estão sendo apontados como o maior espetáculo do futebol jamais visto na Nova Zelândia.
Esse é o cenário em que a Copa do Mundo de Futebol Sub-20 2015 decola no North Harbour Stadium no dia 30 de maio. Este evento é classificado como o segundo evento masculino mais importante da FIFA que esteve por trás da Copa do Mundo sênior que aconteceu no Brasil e foi vencido pela Alemanha há menos um ano. A 20ª edição do torneio de Sub-20 irá incluir algumas das potências futebolísticas mundiais desde os latino americanos Brasil e Argentina até a Alemanha, que irá liderar o ataque Europeu. A Copa Sub-20 tem sido uma plataforma de lançamento para alguns dos maiores talentos do futebol, incluindo Diego Maradona, Lionel Messi, Ronaldinho e o sucesso da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, James Rodriguez da Colômbia.
Por Gordon Irving para MBA
Foto: Troféu da Copa Sub-20 viajando pela Nova Zelândia, foto promocional FIFA
Foto: Dave Beeche Diretor Executivo do Comitê Organizador Local
O CEO (Diretor ExecuGvo) do comitê de organização local, Dave Beeche diz que os neozelandeses provavelmente vão ver a próximo talento no mundo do futebol surgir durante os meses de maio e junho. "Você pode ter certeza que haverão jogadores compeGndo na Nova Zelândia que serão manchete do futebol mundial nos próximos anos. Quem será, nós não sabemos ainda, mas se você olhar para trás em 1999, quando a copa sub-‐17 foi realizada aqui, Gvemos jogadores como Landon Donovan dos EUA e Michael Essien, de Gana, que passaram a jogar para Chelsea e Real Madrid. ” Neozelandeses nunca ganharam um jogo deste nível, mas Dave Beeche diz que o sucesso do torneio não vai depender da Nova Zelândia avançar da primeira fase. "Nós gostaríamos de ver Nova Zelândia se classificar na primeira
fase dos grupos e eu sei que esse é o objeGvo do Gme e dos técnicos.” "No entanto, não é essencial, sob a perspecGva do torneio, que isso aconteça. Nova Zelândia já sediou dois torneios da FIFA em 1999 e 2008, quando foi realizada aqui o sub-‐17 masculino e feminino. Em nenhuma das ocasiões a Nova Zelândia se qualificou na fase de grupos e, no entanto, ambos os eventos foram de um enorme sucesso, tanto por parte do público da Nova Zelândia que compareceu em grande número para assisGr futebol de primeira classe quanto para a FIFA. A final do sub-‐17 masculino em 1999 teve seus ingressos esgotados no North Harbour Stadium ", disse Sr. Beeche. O sorteio oficial que foi realizado na Sky City em Auckland no dia 10 de fevereiro, certamente proporcionou alguns encontros interessantes na primeira fase da Copa. Seis vezes vencedor do torneio Brasil vai abrir
sua campanha em New Plymouth contra os campeões africanos Nigéria, enquanto em Christchurch, haverá uma luta real entre Davi e Golias quando campeã europeia Alemanha jogará contra Fiji (que estarão jogando numa copa de futebol pela primeira vez). Dave Beeche está confiante de que o torneio vai ajudar a elevar o perfil e a moral do futebol na Nova Zelândia. "Eu acho que quando o público neozelandês perceber o nível de talento dos jogadores, este torneio será um dos temas mais falados na hora dos intervalos do trabalho." "Acredito que este torneio vai elevar o perfil do jogo e também trará novos adeptos ao esporte. As pessoas que não foram previamente envolvidas com o futebol, verão como é simples de jogar e como ele pode ser emocionante para assisGr e, em seguida, decidir até praGcá-‐lo ".
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VALIDANDO SEU DIPLOMA BRASILEIRO
Você se formou no Brasil e tem experiência profissional, tem se dedicado à sua profissão mas acha que algo não está valendo a pena... a preocupação com a qualidade de vida? Ou simplesmente está em busca de novos ares? Você então decidiu que é hora de mudar. E de todos os lugares do mundo, você decidiu tentar a vida na longínqua Nova Zelândia. E agora, o que fazer? Nessa matéria, vamos dar uma ideia dos caminhos para validar seu diploma e dividir a nossa conversa com alguns profissionais brasileiros que trabalham na sua profissão de formação no Brasil aqui na Nova Zelândia.
A!
Nova Zelândia (e essa regra se aplica para a maioria dos países), está de portas abertas para profissionais que podem contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país. Esses profissionais com inglês fluente e formação e experiência profissional podem tentar imigrar usando vistos como o Skilled Migrant Visa por exemplo (veja mais na coluna Immigra@on Connec@ons). Ter a sua profissão regularizada é um passo importante para imigrar e é importante começar o processo o quanto antes para que você não perca nenhuma oportunidade caso tenha uma oferta de trabalho cedo. Aqui na Nova Zelândia os cursos são qualificados com números. Cursos vão de 1 a 10 (sendo 10 o nível mais alto de qualificação -‐ como doutorado por exemplo). Esses níveis dependem da complexidade de estudo e não somente do tempo estudado e a classificação do seu curso (nível) será dada pelo NZQA (New Zealand Qualifica@ons Authority). Pontuação essa importan^ssima se você quiser usar o sistema do Skilled Migrant Visa para imigrar. O primeiro passo, depois de avaliar o mercado, é validar ou reconhecer seu diploma por aqui. Para muitas profissões, como as da área médica, educacional ou de arquitetura, você vai precisar ser registrado no conselho daquela profissão para que possa, legalmente, exercer seu trabalho na sua área (isso, às vezes, quer dizer estudar mais algumas disciplinas ou passar numa prova para equiparar seus estudos com os daqui), para outras, a comprovação de experiência numa indústria internacional similar e a proficiência em inglês são suficientes. E se minha profissão não puder ser reconhecida na NZ? Essa possibilidade sempre vai exisGr.
Check-‐list! 1. Proficiência em Inglês;
Sem falar inglês fluentemente (e sem comprovação da sua proficiência na língua), você não vai conseguir validar seu diploma ou conseguir um trabalho na sua área. Aqui na NZ, o teste de proficiência aceito é o IELTS (InternaGonal English Language TesGng System).
2. Avaliar o mercado de trabalho;
O mercado está procurando por profissionais da sua área? Existem vagas disponíveis para profissionais com a sua qualificação e experiência? Dê uma olhada em websites como www.seekme.co.nz, www.trademe.co.nz/jobs ou www.careers.govt.nz para ter uma ideia de como anda sua profissão.
3. Se informar se sua profissão precisa de registro ou alguma validação especial.
Procurar o conselho da sua profissão e se informar do passo a passo para o seu registro se necessário (esses requerimentos mudam constantemente)
4. Preparação
Tire cópia e faça a tradução juramentada de todos os seus diplomas e registros brasileiros. Tire cópia e mande traduzir todo a grade de disciplinas do seu curso
5. Peça ajuda
Procure um agente de imigração oficial para te ajudar na sua solicitação de vistos se você Gver alguma dúvida.
Estudar na Nova Zelândia para que você alcance o nível do curso que você deseja reconhecer ou começar numa posição inferior à que você estava exercendo no Brasil são algumas das possibilidades. Dependendo da sua área, o melhor lugar para começar é falar com o conselho profissional da sua profissão. Lembre que as experiências apresentadas nessa matéria são somente um guia e que processos e procedimentos são atualizados frequentemente. Falar com seu conselho (e dar uma olhada com cuidado no seu website) deve ser sua prioridade. Alguns conselhos profissionais na NZ (procure em qualquer ferramenta de busca online um dos nomes abaixo seguido por New Zealand)
• Architects EducaGon & RegistraGon Board • Dental Technicians Board • Dental Council of New Zealand • Electrical Workers RegistraGon Board • Engineers RegistraGon Board • ImmigraGon Advisers Licensing Authority • Medical Council of New Zealand • Nursing Council of New Zealand • New Zealand Law Society • PharmaceuGcal Society of New Zealand • Physiotherapists Board • Plumbers, Gasfilers and Drainlayers Board • Real Estate Agents Licensing Board • RegistraGon Boards Secretariat • The Survey Board of New Zealand Office of the Surveyor-‐General Land InformaGon New Zealand • Teachers RegistraGon Board • Veterinary Council of New Zealand
A jornada para validar meu diploma!
Engenharia RODRIGO D, Engenharia Industrial e Elétrica Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do país? Como Engenheiro, eu Gnha apenas dois anos. Porem já trabalhava na área como Técnico Eletrotécnico, totalizando seis anos de experiência na área Industrial. Você teve experiência profissional em outro país antes de vir para NZ? Não. A Nova Zelândia foi a minha primeira experiência profissional fora do Brasil. Vim para a Nova Zelândia com a minha esposa com intenção de adquirimos experiência profissional no exterior. A intenção era ficar aqui por três anos e voltar para o Brasil. Hoje, depois de onze anos, estamos firmes e fortes em solo neozelandês .
Você precisou estudar na NZ para equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Não, eu não precisei estudar aqui na NZ para equiparar meus estudos. Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui? Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? Não, eu não precisei registrar minha profissão na NZ. A comprovação da minha experiência foi suficiente. Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ ? Primeiramente aconselho que verifiquem a real necessidade do reconhecimento da profissão na NZ. Pois, muitas vezes, a experiências profissional (comprovada) já são suficiente. Se houver necessidade de reconhecimento, aconselho que procurem a ajuda de um agente de imigração registrado com o departamento de imigração da NZ. Estes profissionais tem bastante conhecimento na área, e podem facilitar e agilizar este processo.
FONOAUDIOLOGIA LISA G, Fonoaudiologia Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do país? Saí do país recém formada.
Você teve experiência profissional em outro país antes de vir para NZ? Sim, trabalhei como audiologista na Inglaterra por 4 anos antes de vir para Nova Zelândia. Você precisou estudar na NZ para equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Não Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui? Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? Não necessariamente, porém não podemos trabalhar com ACC ou nada que requeira fundos públicos O NZAS (NZ Audiology Society) até ano passado não reconhecia nosso diploma de Bacharel. Para ser membro do NZAS precisava no mínimo de mestrado em Audiologia. Como agora eles estão reconhecendo o cerGficado de bacharel eu estou em processo de me tornar membro da sociedade de Audiologia daqui. Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ ? Seja paciente, o inglês tem que ser muito bom. Se quiser ser membro da NZAS vão praGcando o Inglês para o IELTS. Tragam todos os documentos da Universidade brasileira incluindo o curriculum do curso. A tradução pode ser feita aqui. E olhem o website do conselho para mais informações. www.audiology.org.nz Eu tenho 2 clínicas em Auckland. Uma especializada em Otoneuro (verGgem e tontura) e a outra em audição. Se precisar pode entrar em contato. www.dizziness.co.nz www.goularthearing.co.nz
MEDICINA STELLA G, Medicina Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do país? Trabalhei no Brasil por 4 anos, 2 anos em prontos-‐socorros de hospitais públicos e 2 anos fazendo residência em Oƒalmologia. Você teve experiência profissional em outro país antes de vir para NZ? Não Você precisou estudar na NZ para equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Precisei estudar por conta própria para me preparar para as provas teórica e práGca do Conselho de Medicina da Austrália e da Nova Zelândia, respecGvamente (a NZ não oferece prova teórica para validação do diploma mas requer que o médico tenha passado na australiana, americana, ou britânica, a fim de se qualificar para a prova práGca) Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui? Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? Sim. Minha maior dificuldade foi com o IELTS pois quando mudei para cá, meu inglês ainda não era bom o suficiente para Grar 7 no módulo do “wri@ng” do IELTS. Fiz a prova 4 vezes até conseguir!!
Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ ? Acompanhar as atualizações do Conselho de Medicina pelo site www.mcnz.org.nz sobre o processo de validação do diploma pois sempre há mudanças, por exemplo, até 5 anos atrás eles só aceitavam a prova americana, e no momento eles suspenderam todas as provas práGcas pois, segundo o Conselho, não há mercado de trabalho para médicos estrangeiros. Também aconselho fazer o IELTS no Brasil, antes de mudar para cá, e se conseguir uma vaga para a prova de validação, peçam para fazer um “observership” no hospital aqui. Isso me ajudou muito. Adriana A, Arquiteta e Urbanista Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do país? Quando vim para a Nova Zelândia já Gnha 6 anos de formada. Você teve experiência profissional em outro país antes de vir para NZ? Sim, trabalhei em um escritório de arquitetura em São Francisco nos Estados Unidos e quase fui contratada por uma empresa como Ligh@ng Designer em Lausanne na Suiça, porêm Gve meu visto de trabalho negado neste país.
Você precisou estudar na NZ para equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Não precisei de estudos. Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui? Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? Em todo mundo, arquiteto precisa de registro. Trabalho como Ligh@ng Designer logo não tenho necessidade do registro de arquiteta, mas tenho uma alta credencial na associação dos Ligh@ng Designers da NZ & Australia. Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ ? Antes de mais nada, fale bem o inglês e tenha planos a longo-‐prazo de se estabelecer na Nova Zelândia. O registro de arquiteto não é fácil, porém possível. Requer tempo, persistência e dedicação. Mas nada impede de arquitetos formados no Brasil trabalharem como 'cadistas' por aqui.
ARQUITETURA
DIREITO Kelly F, Direito Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do país? Me mudei para Nova Zelândia um mês depois da minha formatura, então não Gve tempo de adquirir experiência além dos 3 anos de estagio que completei no Brasil.
Você teve experiência profissional em outro país antes de vir para NZ? Não. Você precisou estudar na NZ para equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Sim. Estrangeiros que queiram advogar na Nova Zelândia precisam passar por um “assessment of overseas qualifica@on” que normalmente é feito pelo Legal Council of Educa@on. No final desse processo eles me pediram para cursar varias matérias novamente para que meu diploma pudesse ser reconhecido na Nova Zelândia. Esse processo levou por volta de 3 anos (estudei um ano na Nova Zelândia, e depois acabei terminando os estudos na Austrália já que me mudei pra lá) Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui? Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? Sim. Advogados precisam obter “admission to the High Court” para exercer a profissão na Nova Zelândia. Como citei anteriormente, a maior dificuldade foi ter que estudar várias matérias novamente. Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ ? O reconhecimento do diploma de direito é um processo longo, e só vale a pena realmente se não houver dúvidas sobre a permanência no exterior. É importante também que se busque ao máximo pesquisar sobre a profissão na Nova Zelândia antes, conversar com advogados locais e ate estrangeiros que passaram pela mesma experiência. Entender o mercado de trabalho e as oportunidades futuras pode auxiliar muito na decisão de seguir ou não com a profissão no exterior. “O reconhecimento do diploma de direito é um processo longo, e só vale a pena realmente se não houver dúvidas sobre a permanência no exterior”
odontologia Juliane S, Cirurgiã-‐den[sta com especialização em Implantodon[a Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do pais? Trabalhei como denGsta por 8 anos no Brasil. Em meados de 2008 fiz uma viagem de turismo pra Austrália que incluiu um stopover na NZ. Dessa viagem surgiu a ideia de imigrar pra NZ que só se concreGzou em 2010. Você teve experiência professional em outro país antes de vir pra NZ? Não, nunca vislumbrei exercer a minha profissão em outro país. A Austrália seria minha segunda opção por ter um esquema semelhante de reconhecimento da profissão. Você precisou estudar na NZ pra equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Sim, aproximadamente 2 anos. Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui? Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? DenGstas formados e treinados overseas que pretendem exercer a profissão na NZ precisam ter seus diplomas reconhecidos pelo NZDC -‐ New Zealand Dental Council, órgão equivalente ao conselho de odontologia no Brasil. Esse reconhecimento é feito através de um processo que inclui avaliação de documentos, prova de proficiência
de inglês, exames escritos e práGcos/ clínicos. Tal processo pode ser custoso ( traduções juramentadas de documentos, inscrição para exames etc) e longo (aproximadamente 2 anos considerando que passe em todos na primeira tentaGva), já que os exames são oferecidos em datas especificas, em geral duas vezes ao ano. Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ? Primeiramente, mantenha seu inglês ao nível desejado pelo teste de proficiência. O processo muda de tempos em tempos. Houveram significantes mudanças desde que obGve o registro em 2010. O site www.dcnz.org.nz é o ponto de parGda fundamental pra quem esGver interessado em abraçar esse projeto. Patrícia B, Pedagogia e pós-‐graduada em Dificuldades de aprendizagem na infância e adolescência, na área de psicologia. Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do país? Trabalhava de dia e estudava a noite. Trabalhei no Brasil de professora de educação infanGl por quase dez anos.
EDucação
Você teve experiência profissional em outro país antes de vir para NZ? Trabalhei como professora voluntaria para o Salvarion Army nos Estados Unidos enquanto meu registro de professora ficava pronto. Você precisou estudar na NZ para equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Tive que conseguir fazer um curso de um ano de especialização (ECE Early Childwood Educa@on) para conseguir equiparar meu curso. Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui? Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? Sim, infelizmente Gve muita dor de cabeça com o reconhecimento do meu curso, foram quase três anos de batalha, muito dinheiro gasto e um ano de especialização para poder ter meu registro. O registro de professor é válido por três anos e o primeiro que você recebe é um provisório (Provisional Registra@on) e durante os dois primeiros anos de registro se é esGmulado a Grar o registro permanente, que lhe é concedido apos a preparação de um por†olio com reflec@ons sobre vários tópicos baseados na orientação do próprio Teachers Council Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ ? A minha sugestão para quem quer reconhecer sua profissão aqui na nova Zelândia é conversar com muita gente. Tentar conhecer o campo de trabalho, voluntariar, e
nunca desisGr. Para uns a sorte é maior e para outros é necessário aprender um pouquinho mais. Mariege S, Ciências Contábeis Quanto tempo de experiência no Brasil você [nha quando decidiu sair do país? Eu Gnha exatamente 9 anos de experiência na área contábil. Você teve experiência profissional em outro país antes de vir para NZ? Não. Você precisou estudar na NZ para equiparar seus estudos aos daqui? Se sim, por quanto tempo? Sim foi preciso estudar algumas matérias como direito tributário, direito comercial, demonstrações contábeis. É possível concluir em 1 ano. Você precisa ter o registro da sua profissão na NZ para trabalhar aqui?
contabilidade
Se sim, qual a maior dificuldade em obter esse registro? Dependendo do cargo que você quer alcançar na área contábil aqui na Nova Zelândia, não é preciso ter o registro de contador. Porém se você deseja trabalhar em cargos como coordenação ou gerência provavelmente será necessário. Para obter o registro é preciso passar por um longo processo que em resumo começa com a matricula com o órgão Chartered Accountants Australia and New Zealand e pagamento da taxa que varia e é a parGr de $1,748, e claro uma prova bem avançada e finalmente 3 anos de experiência. Que conselho você daria a quem quer reconhecer sua profissão na NZ ? O órgão que fará o reconhecimento do seu diploma é o NZQA o custo é a parGr de NZ$746. Esteja atualizado com os documentos exigidos e os processos envolvidos. Porem, você não precisa passar por esse órgão para se matricular num curso superior ou pós-‐graduação, você pode aplicar direto com a faculdade que escolher e eles podem aceitar seu diploma. QUER RECONHECER SEU DIPLOMA? Alguns websites com informações essenciais para quem quer reconhecer seu diploma na Nova Zelândia: www.workingin-‐newzealand.com www.immigraGon.govt.org.nz www.nzvisto.com www.nzqa.co.nz
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Immigration Connections Por Peterson Fabrício
Algumas profissões estão em alta demanda na Nova Zelândia, para esses profissionais, possibilidades de vistos são mais fáceis já que eles trazem uma mão de obra qualificada que o país precisa, veja os caminhos: O website da imigração neozelandesa deve ser o seu melhor amigo. Nele tem muitas informações úteis e provavelmente todas as respostas das suas perguntas em relação a vistos, tudo o que você precisa saber. Meu papel, como consultor de imigração, é te ajudar a achar qual sua melhor possibilidade de vistos e te auxiliar na solicitação dos mesmos. No site da imigração (www.immigraGon.govt.nz) você encontra listas de profissões que estão em demanda por aqui. Para profissionais de uma área que está na Long Term Skill Shortage List é possível solicitar diretamente o visto de residência pela categoria Skilled Migrant (Imigrante Qualificado) conhecida como SMC ou se não Gver a pontuação mínima requerida, poderá solicitar um visto de trabalho, como o Work to Residence, nessa categoria de visto existem algumas variações: Se o profissional está na LTSSL -‐ Long Term Skill Shortage List, pode solicitar o visto na sub-‐categoria: Work to Residence (Long Term Skill Shortage List) é necessário uma oferta de trabalho para uma profissão da listagem LTSSL, formação e experiência de trabalho na área. O diferencial dessa categoria é que o empregador não tem que comprovar que tentou recrutar alguém que já tenha permissão de trabalho na Nova Zelândia, já que existe demanda comprovada desses profissionais no país. Outro ponto posiGvo dessa categoria é que o solicitante recebe um visto de trabalho com duração de 30 meses e após 24 meses trabalhando com esse visto, poderá solicitar a residência, através de uma outra categoria que não depende de pontos, o Residence from Work (Long Term Skill Shortage List), desde que o solicitante conGnue a ter os requisitos que Gnha quando pediu o visto de trabalho inicial. Vejo muitos clientes que preferem essa categoria, pois após estar trabalhando em um skilled employment por mais de 12 meses, o empregador pode escrever uma carta para fins de comprovações de habilidade na língua,
e dessa forma evita ter que fazer o IELTS [teste de proficiência na língua inglesa], porém é importante ressaltar que a imigração se reserva ao direito de solicitar o IELTS caso eles julguem necessário. Outra sub-‐categoria do visto Work to Residence, são para pessoas que vão trabalhar para uma empresa que é um Accredited Employer (você pode ver uma lista com as empresas aprovadas como Accredited Employers no site da Imigração neozelandesa) Para o solicitante de visto que for trabalhar para uma empresa que é Accredited, é possível conseguir o visto Work to Residence, e após os 24 meses solicitar a residência, da mesma forma citada anteriormente. Além de não ter que comprovar o IELTS, diferentemente da Residência via Skilled Migrant, não é necessário fazer o reconhecimento do diploma através do NZQA, apenas traduções dos diplomas e cerGficados de formação na área são o suficientes, juntamente com as cartas de referência que comprovem a experiência de trabalho na área. Mas para aqueles que têm uma profissão que não esteja na listagem LTSSL, ou não possua uma oferta de trabalho de um empregador que é Accredited, existe uma outra possibilidade – solicitar o visto de trabalho na categoria: Work Visa – Essen=al Skills o importante nessa categoria é ter uma oferta de trabalho em uma área que você tenha formação e/ou experiência de trabalho e o empregador deve comprovar que se esforçou em recrutar alguém que já tenha permissão de trabalho, veja maiores detalhes e fale comigo através do site: www.nzvisto.com
Peterson Fabrício é paulista e vive na Nova Zelândia desde 2003. Em 2013 Peterson tirou sua licença como Immigration Adviser e montou a NZ Visto para dar consultoria na aplicação de vistos. www.nzvisto.com
Português para crianças Por Peterson Fabrício
Se você mora em Auckland, tem filhos entre 3 e 8 anos e gostaria que eles praticassem o português, as matrículas para o segundo bimestre de 2015 do CPBC - Curso de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Crianças já estão abertas.! !
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O curso existe há 3 anos e conta com professoras qualificadas em Letras e Psicopedagogia com experiência em educação bilíngue. O curso também oferece alfabetização e letramento.! Para mais informações:! lorenacp34@hotmail.com!
exercício, esporte, desempenho e estilo de vida saudável!
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Parte 2: Aventuras Brasileiras no Surf e Kitesurfing na Nova Zelândia!
Apesar da historia do surf começar a séculos atrás, a historia moderna do surf começou com a primeira compeGção de surf organizada pela Associação Internacional de Surf em Manly na Austrália em 1964. No Brasil, o esporte é popular nas cidades litorâneas, mas a coroação do primeiro brasileiro campeão mundial de surf, Gabriel Medina em 2014, poderá levar o esporte a voos ainda mais altos no Brasil.
Foto: Duda Hawaii
Foto: Norrie Montgomery
O surf é um esporte muito popular na Nova Zelândia apesar do país ainda não ter produzido um campeão ou campeã mundial. Grande parte das praias tem água fria, o que mesmo no verão pode ser um desafio para os brasileiros acostumados com algumas águas mornas das praias no Brasil. Leko de Souza, 34 anos, local do Guarujá (litoral de São Paulo), é um brasileiro que mora na NZ há 9 anos e praGca tênis e surf. O Surf não é praGcado com a frequência que ele gostaria pois não consegue se acostumar com a temperatura da água. Relata que grande parte do ano muitos usam roupa de borracha, mas algo que ele não esta acostumado devido a falta de necessidade do seu uso quando morava no Brasil. Cresceu surfando horas todos os dias, mas nunca precisou de roupa de borracha, o que, para alguns, pode dar uma sensação de limitação de movimento durante a práGca. Já os kiwis surfam o ano todo, o que muda é a espessura da roupa de borracha uGlizada. De acordo com Leko, a NZ oferece um dos cenários naturais mais bonitos do mundo e oferece mais oportunidades para a práGca de esportes que seriam mais diˆceis de se praGcar no Brasil. No inverno, sempre que é possível ele gosta de praGcar o snowboard, aGvidade inexistente no Brasil devido a falta de neve e também a pesca que muitas vezes no Brasil não é possível de ser praGcada dependendo de onde a pessoa mora. Já a historia do kitesurf possui algumas vertentes. Alguns dizem que o chineses já usavam o kitesurf como meio de transporte no século 13, outros defendem que o esporte foi criado pelos irmãos franceses Dominique e Bruno Legaignoux por terem inventado o primeiro kite inflável em 1984. Ao mesmo tempo em Oregon nos EUA, Cory Roeseler desenvolveu um kiteski juntamente com seu pai que mais tarde em 1994 começou a ser comercializado.
Os gaúchos Daniel Heinen, 36, e Poliana Borges, 33, que já moram na NZ há aproximadamente 8 anos, veem a NZ como um pais que te dá mais oportunidade para fazer aGvidades diferentes, que no Brasil são muitas vezes mais diˆceis, devido a logísGca e ao custo dos equipamentos. Poliana, quando no Brasil, sempre jogou futebol e handball e sempre frequentou academias, já Daniel não Gnha uma roGna de exercício, mas ambos sempre sonhavam com a possibilidade de praGcar o kitesurf. Chegando na Nova Zelândia, eles compraram os equipamentos e contam que Gveram muitas dificuldades e até classificam o kitesurf como um esporte bem perigoso que deve ser feito com a orientação de um profissional.
“Eles tentaram aprender sozinhos, a custo de muitos tombos e só conseguiram aprender corretamente e de forma segura após fazerem um curso com um instrutor da modalidade. Aconselham que ninguém deveria fazer o que eles fizeram, de comprar o equipamento e tentar aprender sozinhos pois o risco de lesões é al^ssimo.”
Outro ponto interessante levantado por eles é que a diversidade cultural da NZ permite oportunidades únicas de experimentar esportes que são pouco populares no Brasil, como cricket, squash entre outros. Recentemente o centro de treinamento de ciclismo da NZ foi construído na Ilha Norte e permite a comunidade acesso à uma infra estrutura de primeiro mundo que é uGlizada por todos os atletas de alto rendimento relacionados a bicicleta da NZ. Poliana relata que no final do ano passado teve uma oportunidade única de pedalar no velódromo em um evento de integração entre funcionários na empresa em que trabalha, oportunidade que nunca teria no Brasil. Ambos consideram que a cultura neozelandesa esGmula as pessoas a serem aGvas e fornecem estrutura e espaço para essas aGvidades acontecerem. Hoje Daniel faz academia e a Poliana faz academia e futebol, mas o kitesurf é a paixão dos dois e o praGcam sempre no verão!
Foto Poliana com as "asas" do Kite (Foto por Dani Heinen
. Fotos do Dani no Kite Surf (Arquivos GoPro Dani Heinen)
Gostaríamos de lançar aqui o seção Pergunte ao Expert! Se você Gver alguma dúvida na área de saúde, exercício, aGvidade ˆsica ou nutrição como por exemplo: Será que todos deveriam se tornar Gluten Free? Qual o exercício ideal para manter a saúde? Manteiga ou Margarina? Mande suas perguntas para o email revista.mba.markeGng@gmail.com e suas perguntas serão respondidas nas próximas edições! Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científica na área de Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável. Contato: scienceas . health@gmail.com
Espaço da Embaixada Projeto Tutakitaki
Foto: Apresentação do Projeto Tutakitaki em Wellington
A Embaixada do Brasil em Wellington teve o prazer de receber a todos para as apresentações do TUTAKITAKI, um projeto musical que promove o encontro das músicas brasileira e maori. Desenvolvido pela cantora brasileira Alda Rezende (na nossa capa nessa edição) e pelo músico maori Matiu Te Huki, ambos de Wellington, em parceria com os talentosos músicos brasileiros visitantes Caíto Marcondes e Kristoff Silva, o projeto explora os sons e os instrumentos de Aotearoa e do Brasil em composições feitas em Te Reo Maori, línguas indígenas brasileiras, português e inglês. Os 6 shows ao redor do país foram um sucesso absoluto!
RECEITA Feijão Tropeiro
Brasileiro que se preze sempre tem feijão em casa mesmo que não seja todo dia. Para aqueles que gostam de dar uma incrementada, pode tentar fazer o feijão tropeiro. O ideal é que se cozinhe o feijão “from scratch”, do comecinho mesmo. Comprar um feijão mulaGnho (aqui na Nova Zelândia é super fácil achar feijão em lojas de produtos indianos, em grandes supermercados e em lojas de produtos orgânicos) e cozinhar na panela de pressão. MAS, se for díficil, ou for um daqueles dias que você quer comer feijão e não tem muito tempo para cozinhar, você pode comprar uma laGnha de feijão (o Pinto Beans da Ceres Organics são óGmos), escorrer e lavar o líquido e cozinhar com os outros ingredientes.
Ingredientes: 500g de feijão carioquinha cozido 200g de toucinho (procure por lard no supermercado ou açougue) 1 concha de óleo 1 cebola média picada 4 dentes de alho 5 ovos 1 colher de sopa de sal com alho Cheiro verde (cilantro, cebolinha) a gosto 200g de farinha de mandioca Modo de preparo: Coloque o óleo em uma panela e doure a cebola, acrescente o bacon e frite bem; Adicione o alho, sal e os ovos, misturando com cuidado para que não se despedacem muito Refogue o feijão, baixe o fogo, misture a farinha aos poucos e o cheiro verde
Pensando em fazer melhorias na casa antes de vender? O que valoriza seu imóvel • Cozinha: o mais importante na lista de um comprador. Uma cozinha bem planejada, moderna com bastante espaco; • Banheiro: nada de sinal de mofo, azulejo ou piso trincado! O banheiro é muito importante e tem que estar limpo e arrumado; • Área de lazer: muito importante ter fácil acesso da cozinha e sala para o seu quintal. Nós chamamos aqui de indoor/outdoor flow. Abrir as portas para o jardim, ter um local gramado e seguro cercado para as criancas brincarem, prioridade na Nova Zelândia. Se preciso adicione uma bi-fold door (porta dupla) • Decoração: pinte de cores neutras se precisar. Uma cor clara pode fazer maravilhas na casa dando mais claridade
O que evitar numa reforma
• Tente fazer só o cosmético. Evite fazer qualquer coisa que comprometa a estrutura da casa e necessite permissao da prefeitura (Council), o que além de ser caro pode ser muito estressante também. • Piscina. Além de ser caro, muitos compradores evitam comprar uma casa com piscina por causa da manutenção Lembre-se: Consulte a prefeitura para verificar a necessidade de consent (permissão) ou não.
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