MBA
Conteúdo [4]
Brasil na Nova Zelândia
BRASILEIROS RECONSTRUINDO CHRISTCHURCH
Na foto da capa: À esquerda no chão, Paulo Kloster. Em pé da esquerda para a direta: Stuart Ramos, Eduardo Castioni, Bruno Caridade e Alex Dias. À direita no chão, Fernando Comerlato e à frente, Roberta Walker Foto tirada em Chrischurch pela fotógrafa Ana Comerlato
O GOLPE DA [18] IMIGRAÇÃO FÁCIL A história de Luana Karina e sua saga para vencer na NZ
ESPAÇO [11] EMBAIXADA A Embaixada apresenta o projeto TUTAKITAKI e responde às perguntas da comunidade
EXERCÍCIO E SAÚDE [24] A primeira parte da série fala sobre triatlo
IMMIGRATION [21] CONNECTIONS Vindo com a família? Meu visto pode ser compartilhado?
THE SALT OF THE [10] EARTH Ganhe ingressos para assistir ao aclamado documentário sobre Sebastião Salgado
[12] PROCURANDO ONDE MORAR NA NZ? A agente imobiliária Rita Oliver compartilha suas dicas 2
Editorial Finalizando um verão ensolarado e muito quente, a comunidade brasileira fecha mais essa temporada com o astral lá em cima. O primeiro Brazilian Day em Auckland aconteceu no começo de março no Rocket Park com muito calor, música e comida brasileira. O fotográfo Duda Hawaii cobriu o evento e nos mandou algumas fotos muito especiais que você vê nessa edição da revista. Saindo de Auckland, a revista foi parar em Christchurch para conversarmos com brasileiros que tem ajudado a reconstruir a cidade devastada por um grande terremoto em 2011. Esses brasileiros comparElham suas experiências de vida e trabalho e como tem vencido por lá. Ainda nessa edição, uma matéria muito informaEva escrita pela agente imobiliária Rita Oliver sobre como escolher o lugar onde morar na NZ e a primeira parte da série sobre aEvidade Psica e saúde da triatleta e doutora em Ciência do Exercício Camila Nassif que fala das suas experiências esporEvas na NZ e nos prepara para uma viagem ao mundo do esporte daqui. Na coluna Immigra'on Connec'ons, Peterson Fabrício responde às perguntas da comunidade e explica os vistos para famílias e no Espaço Embaixada, conhecemos o fantásEco projeto TUTAKITAKI que promove um encontro da música brasileira e maori. Por fim, mas não menos importante, comparElhamos a história da brasileira Luana Karina que foi víEma do golpe da imigração fácil e passou por imensas dificuldades na Nova Zelândia. Sua história serve de lição e alerta aos que desejam imigrar. E mais! Temos 5 passes duplos para qualquer cinema na Nova Zelândia exibindo “The Salt of The Earth”, o documentário nominado ao Oscar 2015 que conta a história do talentoso fotógrafo brasileiro SebasEão Salgado e entra em cartaz a parEr do dia 12 de março. Para concorrer aos ingressos, passe na nossa página do FB e saiba como: WWW.FACEBOOK.COM/ REVISTA.MBA.NZ Um grande abraço
Cristiane Diogo
A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade. A Revista MBA é mensal, eletrônica e gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.
MBA Março– Edição 8 Nº2/2015
EDIÇÃO CrisEane Diogo DIAGRAMAÇÃO CrisEane Diogo REDAÇÃO Aline Nunes COLUNAS Camila Nassif Peterson Fabricio Setor Consular Embaixada do Brasil em Wellington FOTOGRAFIA Ana Comerlato Duda Hawaii Rafael Bonamo CAPA Monique Derbyshire COLABORADORES Roberta Walker Rita Oliver AGRADECIMENTO Roberta Walker Alex Dias Fernando Comerlato Rubem dos Santos Paulo Kloster Stuart Ramos Eduardo CasEoni Bruno Caridade Thais Sabino APOIO Embaixada do Brasil em Wellington PARA ANUNCIAR revista.mba.markeEng@gmail.com
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Brasileiros reconstruindo Christchurch No dia 22 de fevereiro de 2011 um terremoto de magnitude 6.3 sacudiu Christchurch, a segunda cidade mais populosa da Nova Zelândia e causou imensa destruição na cidade, especialmente no coração comercial onde vários prédios foram derrubados (prédios esses que Everam sua estrutura abalada por um terremoto ainda mais forte, mas sem fatalidades, seis meses antes). No total, 185 pessoas perderam suas vidas fazendo desse o segundo desastre natural mais terrível da Nova Zelândia (o primeiro foi um terremoto na região de Hawke’s Bay em 1931). A cidade passou a ser um grande campo de (re) construção e limpeza. Milhares de pessoas deixaram a cidade, venderam suas casas e recomeçaram suas vidas em outro lugar. Curiosamente, outras tantas fizeram o caminho inverso. Dentre elas, dúzias de brasileiros enxergaram oportunidade de desenvolvimento e melhoria de vida e decidiram apostar na reconstrução da cidade e de suas vidas. Conheça Roberta Walker e seu marido Alex Dias, Rubem dos Santos e Fernando Comerlato. Brasileiros que vem trabalhando duro para reconstruir a cidade que agora também é deles. Conversamos com eles sobre seu trabalho, as dificuldades de se estabilizarem como estrangeiros, medo de um novo terremoto e qual conselho eles dariam para os brasileiros pensando em ir para lá seguir o mesmo caminho:
Alex Dias, Fernando Comerlato, Roberta Walker e Rubem dos Santos Foto: Ana Comerlato
Roberta Walker e Alex Dias
Rubem dos Santos
Fernando Comerlato
MBA: Há quanto tempo você mora em Christchurch? Já morou em alguma outra cidade na Nova Zelândia? Roberta Walker e Alex Dias: Nós moramos na Nova Zelândia há 10 anos. Auckland foi nosso primeiro porto por 7 anos e viemos para Christchurch em abril de 2012. Rubem dos Santos: Moro em Christchurch há um ano e meio, antes disso estava em Whanganui na Ilha Norte desde 2005. Fernando Comerlato: Estou em Christchurch há dois anos e meio e morei em Queenstown por 5 anos antes disso. Você foi para Christchurch buscando novas oportunidades de trabalho? Roberta e Alex: Ficamos muito interessados e curiosos ao mesmo tempo para desbravar, digamos assim, a oportunidade que Christchurch estava proporcionando para muitas pequenas empresas e também para estrangeiros. A cidade passou a ser uma nova potência de ganho financeiro rápido e de muito trabalho. Viemos em busca então, desta nova oportunidade. Rubem: Sim, depois da crise econômica que começoou a aEngir a Nova Zelândia em 2008 e tendo o seu auge em 2010, decidimos que seria hora de mudar de ares, mas nao de país. MBA: Você contrata outros brasileiros? Como o trabalho brasileiro é visto? Roberta e Alex: Atualmente a MR PainEng tem uma equipe de 4 profissionais qualificados e todos sao brasileiros. Já trabalhamos com neoelandeses e indianos. A empresa almeja, num futuro próximo, ampliar ainda mais os projetos, mas no momento estamos muito realizados com a equipe com quem trabalhamos. Os brasileiros possuem um grande.
diferecial, são pessoas interessadas em crescer profissionalmente e com certeza para a nossa empresa isto faz muita diferença. Rubem: Sim, trabalhamos com brasileiros. Como somos vistos, depende do ponto de vista, de um modo geral somos vistos como um povo que abraça qualquer dificuldade e estamos prontos para encarar qualquer desafio. Roberta Walker MBA: Como estrangeiro, qual foi a maior dificuldade em entrar no mercado de trabalho NZ? Roberta e Alex: Como estrangeiros penso que a primeira e grande dificuldade é a lingua inglesa. Nem todos os brasileiros que migram para tentar uma oportunidade melhor no exterior possuem a fluência no inglês. Isto, com certeza, dificulta muito nos primeiros anos. O Alex enfrentou varios ”nãos" para ingressar no mercado de trabalho por nao falar o idioma, mas eu nao Eve o mesmo problema. Estudei ingles na universidade por 5 anos no Brasil e quando cheguei aqui já não foi tão complicado. Alex nao teve medo em momento algum de ingressar no mercado de trabalho por falta do idioma, pelo contrário, firmou ainda mais o interesse em conquistar o espaco tão almejado. Fernando: A maior dificuldade para mim foi conseguir contato com boas construtoras que tenham a ideia e a responsabilidade de efetuar um bom trabalho e cumprir com seus compromissos.
Ficamos muito interessados e curiosos ao mesmo tempo para desbravar, digamos assim, a oportunidade que Christchurch estava proporcionando !
MBA: Você trabalha reconstruindo uma cidade que foi destruída por causa de um grande terremoto, como fica o medo de que aconteça novamente? Você se sente seguro? Roberta e Alex: Acho que o trauma que esses devastadores terremotos deixaram para este povo foi realmente incrível. As marcas estão em todos os lugares, especialmente na memória e no dia-‐a-‐dia das pessoas. Este lugar nunca será totalmente seguro embora estejam usando de equipamentos novos e modernos na reconstrução dos prédios e residências. Já vivenciamos terremotos um tanto quanto agressivos e a sensação não é nada agradável. Sempre haverá uma insegurança, especialmente quando se tem filhos. Rubem: Eu me sinto seguro sim, afinal estamos falando de coisas naturais causadas por fenômenos naturais ( eu me sinto mais seguro aqui do que na minha cidade no Brasil, Rio de Janeiro). Infelizmente cruzamos com pessoas que perderam mais do que uma casa, e sim suas historias e memórias, aí não existem cicatrizes piores que estas. Fernando: Me sinto seguro em Christchurch, mesmo sabendo que a qualquer hora pode ocorrer outra tragédia, mas como em qualquer outro lugar corremos riscos. MBA: Você tem algum conselho para os brasileiros pensando em ir para Christchurch buscando oportunidades de trabalho? Roberta e Alex: Christchurch já possibilitou melhores oportunidade de trabalho logo quando o úlEmo terremoto aconteceu. A mão de obra era altamente necessitada e não haviam muitos profissionais para a execução rápida e eficaz nos projetos do EQC e etc. Ainda existem tais oportunidades, mas vale salientar que a concorrência duplicou de tamanho. Para brasileiros migrantes de outras cidades de NZ, com inglês e experiência nas áreas de construção ou relaEvas ainda são mais vantajosas do que para os brasileiros recém chegados do Brasil. A importância da língua inglesa é fundamental e também o mínimo de experiência é requerido. Sempre se tem boas oportunidades para os bons e honestos brasileiros que queiram recomeçar suas vidas num pais estrangeiro, mas contar com a sorte nem sempre é a melhor opção. A busca de conhecimentos antes faz muita diferença. Rubem: Meu conselho é antes de buscar uma oportunidade de trabalho, busque conhecer onde você esta planejando viver alguns anos de sua vida, aí sim, depois de obter essas informações, seja bem vindo.
Paulo Kloster, Stuart Ramos, Eduardo CasEoni, Bruno Caridade, brasileiros que fazem parte da equipe da MR
Foto: Ana Comerlato
Um pouco mais sobre as empresas dos brasileiros que moram em Christchurch! DSF Dos Santos Finishings Ltd Nossa companhia trabalha com acabamentos, fazemos o gib fix, plaster e pintura, também renovamos SEple Ceilings e temos uma turma boa no wallpaper. Contato: dossantosfinishings@gmail.com Focus PainZng and DecoraZng ltd A Focus PainEng A Focus oferece não só pinturas, mas também plastering interna e externa. Trabalhamos para seguradoras e grandes construtoras, como também fazemos trabalhos parEculares Contato: focusdecoraEng@yahoo.co.nz MR PainZng Decorators Ltd Desenvolvemos projetos residenciais e comerciais de pintura em interior e exterior, drywall, plaster, spray em pintura, papel de parede e acabamentos em geral. Somos uma empresa já reconhecida por grandes empresas e construtoras em Christchurch, pois entregamos o projeto com um excelente acabamento profissional e qualidade dos serviços prestados. Trabalhamos com uma equipe de pintores altamente qualificados. O nosso trabalho pode ser visto pelo site www.mrpainEngdec.co.nz
Vistos de trabalho christchurch! Canterbury skill shortage list Canterbury (a área onde fica Christchurch) tem necessidades especiais no mercado de trabalho devido à necessidade de reconstruir a região após terremotos recentes. O CSSL (Canterbury Skill Shortage List) é revisada e atualizada periodicamente, a fim de garanEr que a políEca de imigração é flexível e sensível às mudanças nas condições econômicas e de mercados de trabalho em Canterbury. Se um imigrante saEsfaz as exigências de uma das profissões listadas e eles têm uma oferta de emprego em Canterbury, pode ser concedido um visto de trabalho temporário sem uma verificação de experiência anterior. Para mais informações visite o site da imigração neozelandesa: www.immigraEon.govt.nz, você encontrará a lista dessas profissões lá.
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ZZZ &20(5/$7263+272*5$3+< FRP
THE SALT OF THE EARTH
Durante os úlEmos 40 anos, o fotógrafo brasileiro SebasEão Salgado tem viajado através dos conEnentes seguindo os passos de uma humanidade sempre em mudança. Ele testemunhou os principais acontecimentos da nossa história recente; conflitos internacionais, fome e êxodo. Ele está agora iniciando a descoberta de territórios imaculados, da fauna e da flora selvagens, de paisagens grandiosas como parte de um projeto fotográfico enorme que é uma homenagem à beleza do planeta. A vida de SebasEão Salgado e seu trabalho nos são revelados por seu filho, Juliano, que foi com ele, durante suas úlEmos viagens, e pelo também fotógrafo Wim Wender. THE SALT OF THE EARTH foi indicado como Melhor Documentário ao Oscar 2015 e estará nos cinemas na Nova Zelândia a parEr de 12 de março.
A Journey with SebasEão Salgado
Espaço da Embaixada
Projeto Tutakitaki Respondendo às perguntas dos cidadãos brasileiros
O Setor Cultural informa: A Embaixada do Brasil tem o prazer de convidar a comunidade e amigos para as apresentações do TUTAKITAKI, um projeto musical que promove o encontro das músicas brasileira e maori. Desenvolvido pela cantora brasileira Alda Rezende e pelo músico maori MaEu Te Huki, ambos de Wellington, em parceria com os talentosos músicos brasileiros visitantes Caíto Marcondes e Kristoff Silva, o projeto explora os sons e os instrumentos de Aotearoa e do Brasil em composições feitas em Te Reo Maori, línguas indígenas brasileiras, português e inglês. O principal show acontecerá no domingo, 29 de março, às 14 horas, no Te Marae (4º andar) do Museu Nacional TE PAPA, Wellington. Entrada gratuita. Embora o local acomode um grande número de pessoas, recomenda-‐se chegar cedo caso deseje garanEr um assento. TUTAKITAKI será também apresentado em vários pontos da Nova Zelândia de 28 de março a 5 de abril de 2015: • 28 de março: Cuba Dupa, fesEval na Cuba St, Wellington (horário a confirmar) • 29 de março: Te Marae, Te Papa, 14 horas • 29 de março: Meow (festa de celebração do encerramento do Cuba Dupa), 18 horas • 1 de abril: Kings Street Live, Masterton, 20 horas • 2 de abril: Ponsonby Social Club, Auckland, 21 horas • 4 de abril: The Sawmill Café, Leigh, 21 horas Acompanhe as atualizações sobre os shows e assista a vídeos pelo site da Embaixada www.brazil.org.nz ou pelo email cultural@brazil.org.nz. TUTAKITAKI é apresentado pela Embaixada do Brasil e por Alda Rezende, com o generoso apoio da Air New Zealand, New Zealand Maori Tourism, Te Papa e CreaEva Studio (design).
O Setor Consular responde às perguntas da comunidade: "Sou brasileiro com dupla cidadania mas meu passaporte venceu, posso entrar no Brasil com o passaporte kiwi?" Setor Consular: Em caso de passaporte brasileiro vencido, é possível entrar no Brasil com passaporte neozelandês válido, desde que seja apresentado à Polícia Federal, na chegada ao Brasil, um RG (carteira de idenEdade) brasileiro. "O passaporte brasileiro do meu filho venceu. Posso viajar com o passaporte kiwi para evitar que peçam a autorização do pai na saída do Brasil?" Setor Consular: Não. Por ter pai ou mãe brasileiros, o menor somente poderá sair do Brasil desacompanhado de um ou ambos mediante apresentação de autorização para viagem de menor, independentemente de o passaporte brasileiro do menor estar válido ou não.
Por Rita Oliver
Cheguei na Nova Zelândia: Onde vou morar? Ok. Você tomou a decisão de sair do pais. Não quer morar mais no Brasil por uma série de questões: segurança, oportunidades de trabalho, politica nacional ... Seja lá qual for a sua circunstância. E mais, você está pensando em morar aqui! Nesse país perdido no pacífico chamado Nova Zelândia. Well Done! Good choice! Além das questões usuais de visto, compra das passagens, organizar os últimos detalhes com relação ao emprego, os amigos, a família , existem também outros fatores importantes a serem considerados A dúvida é, onde vou morar? Na Ilha Sul ou na Ilha Norte? Em Auckland? Mas em que bairros? Qual é a minha melhor opção? Casa ou apartamento?
Casa na Nova Zelândia é a preferência nacional, e muito pouca gente mora em apartamentos mesmo em grandes cidades como Auckland ou Wellington. A casa para um Kiwi é onde criam-‐se os filhos no quintal, cuida-‐se do jardim nos fins de semana, usa-‐se a garagem como oficina, e onde se tem conforto e privacidade. Apartamentos não tem a mesma privacidade que uma casa com condomínio a pagar, porém pode ser um bom invesEmento devido ao fluxo de estudantes vindo para a Nova Zelândia estudar inglês. Outra vantagem de um apartamento, para quem não tem filhos, seria a busca de um lugar mais próximo das amenidades além de ser mais práEco para manter em comparação com um terreno grande. O Zpo de imóvel Os Epos de imóveis na Nova Zelândia pode gerar uma certa confusão na hora da busca. Para facilitar, segue abaixo o significado de cada um: • Unit: uma casa menor, normalmente com 2 dormitórios. O terreno é dividido com outras units, que são encostadas parede com parede, às vezes com área exclusiva para cada uma; • Townhouse: uma casa com 2 andares ou mais, o terreno é dividido com outras townhouses, normalmente com área exclusiva, às vezes encostada com outra townhouse; • Apartament: esse a gente conhece! • House: casa com quintal
Alguém se interessa em morar na vila dos Hobbits?
Construção Muitas casas na Nova Zelândia são construídas de madeira o que é considerado mais resistentes no caso de um terremoto. O bloco e o Ejolo tem a tendência de trincar o que leva a estrutura da casa mais susce•vel a desmoronar. Dizendo isso porém, o governo neozelandês teve que tomar providencias para reinforçar a estrutura de construções nas áreas que são propensas a terremotos, no caso da cidade de Christchurch. Auckland Auckland, a cidade das velas como é conhecida, é a maior cidade da Nova Zelândia em população e espaço territorial, e está na Ilha Norte. A segunda maior cidade da Ilha Norte é Wellington, a capital da Nova Zelândia. Auckland está dividida em distritos: Auckland City, Franklin, Manukau City, North Shore City, Papakura, Rodney and Waitakere e cinco zonas urbanas: Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste. Cada região de Auckland tem a sua caracterísEca especial. Algumas áreas com casas mais anEgas, algumas com mais praias, outras mais próximas de um centro comercial, ou a área rural que também é relaEvamente perto de serviços públicos e áreas de lazer. Aliás nada aqui é muito longe quando se tem um carro! Fora do horário de pico, o trânsito é relaEvamente tranquilo para uma cidade desse tamanho. Para aqueles que estavam acostumados a enfrentar o trânsito de São Paulo ou do Rio de Janeiro, o trânsito daqui é tranquilo.
Quando decidimos mudar para a Nova Zelândia vindos da Inglaterra, já sabíamos que queríamos morar no North Shore. Alugamos uma unit perto do supermercado, da praia e de restaurantes e cafés. Eu caminhava para todos os lugares, era uma maravilha! O fator essencial para mim nesse caso foi a conveniência. Sendo assim a escolha de uma região para morar vai depender da localização do trabalho, da escola desejada e por final, não deixando de ser o mais importante, o seu orçamento. Emprego Se o seu critério é morar mais perto do trabalho, busque bairros aos arredores ou até mesmo pesquise o Epo de transporte disponível na região. O ônibus aqui é limpo, confortável e pontual. Por ter faixa preferencial em alguns trajetos, também é mais rápido que os carros. Em certas áreas, a frequência de ônibus diminui consideravelmente fora do horário de pico. Se sua escala de trabalho é diferenciada do horário comum (9h às 18h), o recomendado é o carro mesmo ou até a bicicleta para os mais esporEstas. As balsas já não são tão frequentes como o ônibus ou por sua vez o trem. Muito usado para quem mora mais distante do centro e o tem esse serviço disponível. Nada melhor que apreciar um passeio diariamente antes e depois do trabalho, seja lendo um livro ou descansando, você também estará contribuindo com o trânsito e o meio-‐ambiente. Em lugares mais afastados do centro, existe o Park & Ride ou Park & Sail, um estacionamento gratuito na estação de ônibus, trem ou balsa. Estacione (o carro) e curta a viagem. Escola Todas as crianças têm o direito de serem matriculadas em uma escola pública local em seu quinto aniversário. É importante que as famílias fixem residência próxima da escola desejada. Portanto se a sua prioridade é com relação à escola do seus filhos, procure uma casa que esteja dentro da zona escolar da escola desejada. Este é um esquema de matricula definido pelo o governo neozelandês, cada escola atende uma região específica com ruas e bairros definidos, é o que eles chamam de zoneamento escolar. A maioria da população frequenta as escolas públicas, onde a qualidade de ensino é tão boa quanto nas parEculares.
Toda escola tem um ranking socioeconômico comumente chamado de ranking decile que vai de 10 para os mais ricos e para 1 mais pobres. Fatores levados em consideração são a renda, Epos de empregos, a porcentagem em benePcios recebidos e as qualificações dos pais. As escolas com alta classificação recebem menos fundos do governo do que uma escola com baixa classificação. Não necessariamente escolas com decile 10 são melhores que outras escolas. As crianças são incenEvadas a caminhar para a escola e o walking school bus (ônibus escolar a pé) é o preferido dos pais. Esse conceito foi criado em 1992 pelo Australiano David Engwicht, onde um comboio de crianças a pé com 2 adultos percorrem sempre o mesmo caminho, com horários e paradas igualmente fixas onde pega ou deixa as crianças. Esse meio de transporte pode ser organizado de maneira informal, pelos próprios pais que moram na proximidade da escola. Christchurch Na Ilha Sul a maior e mais populosa cidade é Christchurch, a cidade “mais inglesa” fora da Inglaterra. Infelizmente a cidade sofreu dois terremotos, um em 2010 e outro em 2011. O terremoto que aconteceu no dia 22 de Fevereiro de 2011 provocou 185 mortos. Muitas pessoas mudaram de Christchurch devido ao terremoto, como o que aconteceu com os meus sogros, que Everam a casa demolida logo após o acontecimento. A cidade hoje está em construção e conEnuará por muitos anos. Devido a demanda de profissionais na área, a cidade anda atraindo muitas pessoas a procura de oportunidades.
“O valor do aluguel ou a compra do imóvel variam de acordo com o tamanho da casa (número de quartos e banheiros), bairro, zoneamento escolar e proximidade de um centro comercial”
Christchurch é uma cidade plana, óEma para andar de bicicleta. Os residentes da cidade ainda podem desfrutar dos muitos parques, reservas naturais e áreas recreaEvas que a cidade oferece. Sumners beach localizada apenas uns 10 quilômetros é um local excelente para a família. Alguns bairros no cliff oferecem uma vista maravilhosa da cidade e dos Alpes Sul. Desde o terremoto, tanto o aluguel quanto a venda de terrenos e casas em regiões que não foram muitos afetadas subiram de valor. Muitas pessoas Everam que sair de sua casa pois estavam inabitáveis. Claro que os preços ainda não se comparam com os preços de Auckland! Processo de aluguel e compra No caso de aluguel, normalmente você assina um contrato fixo de 6 meses a 1 ano. Na expiração desse contrato você tem a oportunidade de renová-‐lo ou deixar o contrato periódico o que significaria mês a mês. Ao assinar o contrato, além do aluguel semanal é necessário fazer um depósito (bond) equivalente a 2 ou 3 semanas de aluguel. Este depósito é a garanEa do dono da casa (landlord ou landlady) de que o imóvel seja entregue sem danos ao final do contrato. No caso da compra você pode financiar a sua casa com um banco em até 30 anos. Em muitos casos o banco pedirá o mínimo de 20% de depósito e financiará 80% do valor do imóvel. Há exceções com relação ao valor do depósito que o banco exige dependendo da sua renda familiar e das regras de financiamento de cada banco. Veja ao lado, de acordo com o site da Barfoot & Thompson (informação de janeiro de 2015) uma média de compra e aluguel considerando um imóvel de 3 quartos em Auckland na Ilha Norte e dados da REINZ (Real State Ins'tute of New Zealand) sobre o mesmo Epo de imóvel em Christchurch na Ilha Sul. Vale lembrar que Auckland é considerada uma cidade cara para se viver, porém aqui você não precisa de muito para ser feliz! Quando procurar uma casa para alugar ou comprar é bom pesquisar muito e conversar com um agente imobiliário que pode te ajudar a tomar a decisão mais apropriada.
Tradicional casa neozelandesa
Região
Venda
Aluguel (semanal)
Centro Auckland
$655.036 a $1,347,125
$448 a $748
Subúrbios do Leste Auckland
$605,697 a $1,470,500
$454 a $715
Franklin Manukau Auckland
$424,350 a $1,342,500
$356 a $473
$604,864 a $2,037,500 $662,600 a $821,123 $343,000 a $1,427,600 Sul Auckland $330,560 a $775,500 Oeste Auckland $434,248 a $673,250 Southwest $350,250 a (Sudoeste) CHCH $618,566 Southeast (Sudeste) $323,333 CHCH Northwest $406,590 a (Noroeste) CHCH $898,016 Northeast $261,660 a (Nordeste) CHCH $393,775 Central (Centro) $377,833 a CHCH $636,000
$441 a $653
North Shore Auckland Pakuranga/ Howick Auckland Rodney Auckland
$449 a $535 $378 a $490 $376 a $458 $410 a $494 $441 a $503 $430 a $550 $460 a $568 $412 a $505 $562
Depois de 8 anos na Inglaterra Rita veio para a Nova Zelândia onde mora com o seu marido Richard e seus dois filhos Joshua e Noah. Rita trabalha como Real Estate Agent (agente imobiliário) para a Barfoot & Thompson há quase 7 anos. Para contatá-la visite seu website www.ritaoliver.co.nz Email: r.oliver@barfoot.co.nz Telefone 09 478 0018 Celular 021 1166377
Brazilian Society Â
Um fantástico dia de sol em Auckland esquentou o I Brazilian Day no dia primeiro de março no Rocket Park. O Evento organizado pelo Brasileirinho: Músicas e Brincadeiras com o suporte do Albert-Eden Local Board e produção musical de Bobby Brazuca foi um sucesso! A música, comida e animação tupiniquins atraíram milhares de pessoas ao parque que se divertiram ao som de bandas locais como Figamandinga, Ge Luz, Rick Medeiros, Braza Jam e apresentação das lindas Brazilian Divas. Ano que vem tem mais! Agradecimento ao fotógrafo Duda Hawaii que cobriu o evento com muito talento e nos cedeu as fotos.
l i c ´ a f o r i e h n i d e h n Ga ! a i d n ˆ a l e Z a v o N na
IIHHHHH, FURADA!
A Nova Zelândia é um país de imensas oportunidades e estonteante belezas naturais. Com uma simples pesquisa no Google você acha dezenas de blogs de brasileiros mostrando o pulo no bungee jump mais radical, a visita no set do Senhor dos Anéis ou novo Iphone comprado com o trabalho na colheita de kiwis. O que é difícil achar é um que mostre que a grama não é sempre mais verde do lado de cá e que precisamos ficar de olhos bem abertos para não cairmos no famoso conto do vigário. Conheça a história da brasileira Luana Karina que foi vítima de fraude e muita dificuldade na NZ e teve a coragem de contar o que passou...
Foto: Thais Sabino
Depois de verem um anúncio na internet dizendo que poderiam ganhar até R$6000 por mês na colheita de frutas na Nova Zelândia, Luana Karina e seu marido não pensaram duas vezes. Mandaram seus currículos com uma foto de seus dentes (aparentemente, de acordo com a agência, os empregadores da Nova Zelândia gostavam de gente com dentes bons) e poucos dias depois receberam um e-‐mail com a resposta: Enham sido selecionados! Pulando de felicidades com as possibilidades que o futuro traria, venderam a casa, depositaram R$4000 na conta da agência que oferecia o “negócio da China” e vieram para cá em junho de 2009. O resto da história se desdobrou de um modo bem inesperado quando depois de terem fechado o contrato e comprado as passagens, resolveram checar as referências da agência e quase caíram para trás com o que encontraram online.
A tal da agência (MBrazil e seu proprietário Marcelo Toledo) que promeEa alguém esperando no aeroporto, acomodação, abertura de conta, solicitação de vistos e emprego garanEdo por um ano era uma farsa. Dezenas de pessoas enganadas por essa empresa comparElhavam suas experiências em como foram lesadas e fraudadas com as mesmas promessas não cumpridas. Mesmo assim, resolveram viajar. Colocaram todas suas esperanças em Deus e pegaram o avião rumo à Auckland. Luana e seu marido Everton não são um caso isolado infelizmente. Depois de terem chegado na Nova Zelândia Everam que enfrentar a incapacidade de se comunicar em inglês e se deixarem a mercê de pessoas nada honestas. Trabalho escravo, humilhação, fome, violência emocional e psicológica fizeram
parte dessa fase diPcil que esse casal de Santa Catarina teve que ultrapassar para conseguir vencer aqui. Em julho de 2011 Luana e Everton Everam seu primeiro filho e hoje, 2015, moram em Queenstown e resolveram ficar permanentemente. A história de Luana é extraordinária e ela resolveu contá-‐la para que outros brasileiros não caiam no mesmo golpe. No seu blog, www.luanakarina.com, Luana conta, com uma riqueza de detalhes enorme, tudo pelo o que passou e leva o leitor a viver e se emocionar com ela em cada linha.
Foto: Luana nas plantações de uva. Arquivo pessoal
Vista aérea de Queesntown Hoje Luana diz que a maior lição que aprendeu e que reparte com os amigos é que é preciso se programar com muito cuidado para migrar para a Nova Zelândia ou outro país qualquer. Que é importante esclarecer todas as dúvidas e fazer seguro de tudo quando possível. É a sua vida (e muito dinheiro) em jogo para que seja apostada sem preparação. Luana também aconselha orar a Deus para que Ele sempre esteja no controle da situação. Infelizmente, Marcelo Toledo da Mbrazil não é o único charlatão do pedaço e outros como ele estão online à procura de pessoas crédulas e esperançosas para conseguir dinheiro fácil muito mais frequentemente do que imaginamos. Conversamos com Peterson Fabrício, agente de imigração oficial aqui na Nova Zelândia e ele nos deu algumas dicas:
• Pesquise, pesquise e pesquise. A internet está aí para ser vasculhada e tem muita informação disponível; • Procure sites oficiais, na NZ www.immigraEon.govt.nz vai te responder tudo que você precisa; • NUNCA coloque dinheiro (nem aqui, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo) numa conta pessoal; • Guarde todas as conversas por email, mensagem ou FB (print screens) que você Ever, elas podem ser úteis no futuro; • Se você parEcipa de algum grupo de discussão no Facebook ou outros sites de mídias sociais, cerEfique-‐se que suas dúvidas são respondidas abertamente em comentários visíveis a todos. Fique com um pé atrás quando alguém te mandar uma mensagem privada dizendo que pode te ajudar, principalmente se garanEr/oferecer visto ou trabalho.
Luana Karina mora com seu marido Everton e filho Davi em Queenstown e comparElha suas histórias no seu blog www.luanakarina.com
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Immigration Connections Por Peterson Fabrício
Quando a gente tem 18 anos e decide fazer um ano de intercâmbio as coisas parecem simples, organizar passagem, um visto de estudante e viajar. Quando essa mudança requer trazer a família toda, a atenção precisa ser redobrada. Na coluna desse mês responderemos algumas das perguntas mais frequentes em relação à viajar com a família: Meu marido está indo para a Nova Somente é considerado "domes'c • Supplementary Seasonal Zelândia com visto de estudante, posso ir e levar meu filho de 3 anos também? Visto de estudante não dá direito de trazer dependentes. Nesse caso, ambos você e seu filho de 3 anos, podem solicitar um visto apropriado, porém separadamente, já que cada solicitante terá que fazer uma solicitação de visto individual. Você como esposa terá direito a solicitar um visto de trabalho caso seu marido estude um programa que seja acima de nível 8 (pós-‐ graduação) ou alguns poucos cursos de nível 7 (graduação) que fazem parte da listagem do Appendix 4 [www.immigraEon.govt.nz/ opsmanual/46052.htm]. Se esse não for seu caso, poderá solicitar um visto de visitante ou de estudante. É válido lembrar que crianças acima de 5 anos, devem solicitar um visto de estudante. Porém a grande maioria tem que pagar as taxas da escola como "estudante internacional"
student" filhos dependentes de um estudante internacional matriculado em uma programa de Doutorado (PhD) em uma universidade da Nova Zelândia, ou caso o estudante tenha uma bolsa de estudante do New Zealand Aid Programme. Meu marido conseguiu um visto de trabalho na colheita de kiwis, posso conseguir um visto de partner? Geralmente a idéia de que quando alguém tem um visto de trabalho, a esposa tem direito automáEco a poder trabalhar também. Porém essa não é a realidade para o caso da colheita de kiwis, pois os vistos uElizados para tal finalidade, geralmente são: • Recognised Seasonal Employer [RSE -‐ www.immigraEon.govt.nz/ migrant/stream/work/ hortandvit/rse];
Employment [SSE -‐ www.immigraEon.govt.nz/ migrant/stream/work/ hortandvit/sse];
• Working Holiday Visa [WHV -‐ www.immigraEon.govt.nz/ migrant/stream/work/ workingholiday] Nenhum dos vistos acima dá direito ao solicitante principal trazer a parceira como dependente. Então caso queira vir para Nova Zelândia com seu marido, é necessário solicitar seu próprio visto, independentemente
Peterson Fabrício é paulista e vive na Nova Zelândia desde 2003. Em 2013 Peterson tirou sua licença como Immigration Adviser e montou a NZ Visto para dar consultoria na aplicação de vistos. www.nzvisto.com
CAP
CENTRAL DE APOIO AO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE HERANÇA
Meu filho entende tudo o que eu digo em português, mas não fala. Isso é normal? Será que a culpa é minha? Falo com meu filho em português e ele responde em inglês. O que faço? Obrigo minha filha a responder em português, mas vejo que ela fica irritada e cada vez mais prefere falar em inglês. Devo continuar obrigando-a a falar português? Quando voltamos das férias no Brasil minha criança falava tudo, mas depois de alguns meses parece que a coisa desandou. Tem como recuperar? Reconhece essas questões?
ACONSELHAMENTO GRATUITO
Se você mora em qualquer cidade da Nova Zelândia e tem dúvidas sobre a educação bilíngue da sua criança, envie um email para a CAP: cap.cpbc@gmail.com Os aconselhamentos são feitos por profissionais da área de educação com experiência em educação bilíngue. A CAP é uma parceria do CPBC – Auckland, CIAEB – Alemanha e IFM da Universidade de Munique *Os e-‐mails serão enviados exclusivamente para o contactante, não sendo usados para outros fins, estando garanEdo o sigilo das informações.
Tire suas dúvidas com a CAP
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Português para crianças Se você mora em Auckland, tem filhos entre 3 e 8 anos e gostaria que eles praticassem o português, as matrículas para o segundo bimestre do CPBC - Curso de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Crianças já estão abertas. O curso existe há 3 anos e conta com professoras qualificadas em Letras e Psicopedagogia com experiência em educação bilíngue. O curso também oferece alfabetização e letramento. Para mais informações acesse o site: www.portuguesparacriancas.webs.com
exercício, esporte, desempenho e estilo de vida saudável!
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Já parou pra pensar o que os Kiwis (naEvos da Nova Zelândia) praEcam como aEvidade Psica? Já pensou como a vida esporEva dos brasileiros é na Nova Zelândia? Na Nova Zelândia existe uma variedade de esportes que também são praEcados no Brasil, como o basquete, o vôlei e até o nosso futebol, mas alguns dos esportes praEcados por aqui são praEcamente desconhecidos no Brasil, como o cricket, o rugby ou o netball. Essa série de arEgos mensais para a Revista MBA será focada na área de aEvidade Psica, saúde, alimentação e hábitos de vida saudáveis. Esse primeiro arEgo vai abordar a práEca de aEvidade Psica por adultos na NZ. Por Camila Nassif
A práEca de aEvidade Psica na Nova Zelândia é bem variada e, devido ao número da população bem menor que no Brasil, é também diferenciada por conta da organizações das cidades e a distribuição da natureza. Como consequência destas diferenças, esportes são praEcados em épocas específicas dependendo da estação do ano, como por exemplo o snowboard, ski (durante o inverno) e o surf, triatlo e kitesurf mais populares em meses mais quentes. Os kiwis em geral tem uma ligação muito grande com as aEvidades ao ar livre (outdoors) e são acostumados desde criança a fazerem aEvidades ao meio da natureza como caminhadas (conhecido como tramping), corridas, mountain bike, entre outras. Durante os meses mais quentes e de menos chuva, os esportes outdoor são mais praEcados, já no inverno os esportes de neve predominam. As academias, com aulas de musculação e ginásEca, estúdios de pilates e outras modalidades também são populares como no Brasil. BIKE, TRIATLO e TRILHAS E eu? A minha paixão pelas 2 rodas veio cedo. PraEquei ballet clássico quando criança, ginásEca olímpica e joguei handebol, mas a minha paixão pelas bikes só crescia. Quando adulta assisE minha irmã mais velha parEcipar de uma compeEção de triatlo, corri uma prova e me apaixonei! A Nova Zelândia propicia um lugar seguro para a práEca do ciclismo, esporte que praEcamente parei de praEcar nos úlEmos anos no Brasil, devido ao perigo do trânsito e a crescente frota de carros. Além de ciclovias espalhadas por todo o país, este também oferece cenários lindíssimos para pedalar. As
Fotos: Acervo Pessoal Camila Nassif Corridas de Triatlo
cidades possuem ciclovias organizadas e seguras, assegurando também o uso da bicicleta como meio de transporte, o qual uElizei durante os primeiros 6 meses na NZ. O triatlo também foi o que me trouxe para essas bandas do mundo, sendo a Austrália e a Nova Zelândia países for•ssimos nesse esporte. O triatlo, consiste em natação, ciclismo e corrida e permite uma roEna bem diversificada já que o treinamento varia todos os dias entre as 3 modalidades. O triatlo é um esporte de constante contato com a natureza e a Nova Zelândia fornece o cenário perfeito para a sua práEca, com paisagens belíssimas e condições climáEcas desafiantes que favorecem a formação de triatletas com um poder metal acima da média. Os triatletas kiwis são considerados for•ssimos e muito bem preparados para qualquer situação de compeEção devido às condições que o país, seu terreno e seu clima proporcionam no dia a dia de treinamentos.
Pode-‐se dizer que o triatlo moderno surgiu no San Diego Track Club na década de 1970. A primeira grande compeEção de triatlo, entretanto, foi o Ironman Triathlon, organizado em 1978 no Havaí. Naquela ocasião, a compeEção foi organizada com o intuito de esclarecer qual dos atletas (nadador, ciclista ou corredor) era o melhor condicionado fisicamente, que possuía a maior resistência. Sendo assim, cada atleta deveria executar as três modalidades, uma apos a outra sendo o melhor considerado aquele que conseguisse completar as 3 modalidades no menor tempo. Na Nova Zelândia, compeEções de triatlo existem até para os mais novos que podem compeEr a parEr dos 7 anos (uma criança de 7 anos tem que nadar 50m, pedalar 4km e correr 1.5km, é mole?), mas eh assim que se planta uma semenEnha deste esporte numa criança! Existem dezenas de eventos, com uma variedade de distâncias, principalmente nos meses mais quentes. .
Outra aEvidade que gosto de praEcar na Nova Zelândia é chamada tramping pelos naEvos daqui, que são caminhadas ao meio a natureza. Já fiz varias caminhadas na Nova Zelândia, mas o Tongariro Crossing é a minha predileta. Com 19.4km de extensão, essa trilha é considerada uma das melhores trilhas de um dia do mundo e tem paisagens de Erar o fôlego! Além das paisagens, a Nova Zelândia possui uma infra estrutura invejável que nos permite explorar sua beleza natural de forma limpa, sem agredir o meio ambiente. As trilhas são bem demarcadas, muito bem sinalizadas e você ainda encontra um banheiro perdido aqui e ali no meio do mato! Espero que esta matéria tenha dado a todos uma ideia das enormes possibilidades das diferentes aEvidades Psicas possíveis de serem praEcadas na Aotearoa com muito conforto e segurança! Na próxima edição falaremos sobre o surf e o kitesurf, como os brasileiros adaptaram seu amor ao mar para curEr esses esportes aqui. Foto: Acervo pessoal Camila Nassif Tongariro Crossing
Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científica na área de Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável. Contato: scienceas . health@gmail.com
Fale com os brasileiros da Nova Zel창ndia Tem algo a falar para essa imensa comunidade verde e amarela vivendo em terras kiwis? Conte conosco para passar sua mensagem para os milhares de brasileiros da Nova Zel창ndia. Anuncie: revista.mba.marketing@gmail.com
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