Revista MBA Maio 2016 Edição 021

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MAIO 2016

Editorial Numa época onde uma menina adolescente afegã (Malala Yousafzai) ganha o Nobel da paz pela sua luta a favor da educação de outras jovens como ela, onde o movimento Lean In, da COO do facebook Sheryl Sandberg moEva mulheres a assumirem riscos e se lançarem Num momento extremamente turbulento para a sociedade em busca de seus objeEvos sem medo e onde, possivelmente, a brasileira, os brasileiros na Nova Zelândia acompanham com atenmaior potência econômica mundial pode eleger sua primeira ção o desenrolar do afastamento da presidente Dilma posse, ude presidenta (Hillary Clinton), é impossível não eoabservar ma mudança forma interina, Michelpelos Temer. O vdiscurso Ministro Relanos cde aminhos quais emos as do mulheres na das nossa sociedade. ções Exteriores, José Serra, que pode ser lido e ouvido aqui, fala das Nesse quase um ano de da Revista Mexterna BA percebi que é iparánegável a linhas gerais nos diversos setores política e tem um parEcipação e e nvolvimento d e a lgumas m ulheres i ncríveis grafo referente às Comunidades Brasileiras, no qual ele afirma que na comunidade rasileira da Nova Zelândia. no Nesses úlEmos meses Eve serão enviados esforçosbpara garantia de qualidade atendimento o p rivilégio d e t er c onhecido m ulheres i nteligentes, ambiciosas, aos brasileiros no exterior. corajosas, cheias de personalidade e com muita sede de contribuir De última decidimos acrescentar à essa edição a opinião em phora rol de uma sociedade mais justa. Por isso esse mês a revista é de dois brasileiros que moram a mais de uma década na Nova Zededicada a nós, mulheres. lândia e falam porque são a favor e contra ao Impeachment. No momento, estou Brasil e os ânimos estão A mno atéria mais importante dessa aquecidos, edição, é, snão em dpoderíaúvidas, o arEgo Violência omésEca. As quatro brasileiras que generosamente mos deixarsobre de falar sobre oDassunto. comparElharam s uas insatisfação histórias com gente speram qmoue seus O clima de incerteza e de foiaum dosemaiores caminhos não se repitam e que outras mulheres saibam o que fazer, tivos pelos quais decidimos publicar a matéria de capa desse mês, o quanto antes, para saírem de relações abusivas. "Imigrando com a família na NZ". Cada vez mais, o perfil do imigran te tem mudado. jovem de vinte Neassif poucos anos, sque quer desbraNossa Ocolunista Camila escreveu obre a saúde Xsica e mental var o mundo inglês, agora se profissional capacida emaprender ulher e da necessidade de une se cao olocar em primeiro lugar, e com tado com anos de experiência e suas famílias que buscam uma vida um texto cheio de personalidade e empolgação, Isabelle Mesquita melhor emfala outro querem tentar a cNova Zelândia, do ppaís. oder Aos de sque er você mesma e não air nos padrões oimpostos pela sociedade. eja livre! material completo que falaSsobre língua, educação, saúde, moradia e até terremotos vai responder a maioria das perguntas de quem Na n ossa capa, quatro Oddepoimento os cabeleireiros brasileiros que mais badalam quer imigrar e fomentar outras. de duas famílias que as m adeixas d as m ulheres n a N ova Z elândia, A manda, C aroline, imigraram recentemente ilustram essa história. Daniel e Gisele dividem com a gente a sua trajetória trabalhando Para aqueles viajando sozinhos, a opção de morar numa casa aqui, suas dificuldades e o que é trend para o resto do ano. kiwi, num esquema de homestay, é uma ótima pedida! Roberta Viei ra explica todos detalhes gente. Ainda os temos uma para coluna nova, com Luiza Veras, Erando todas as suas dúvidas impostos contabilidade na NZ, e Rao osana Melo Vera Cristina volta asobre escrever para aerevista e dá continuação escreve u m a rEgo c ompleto, b em-­‐feito, c laro e s imples de entender seu artigo da edição passada sobre Viver o Novo e os desafios que sobre o s D iplomas n eozelandeses ( mais o u m enos o n osso encontramos quando imigramos para outro país. Luiza Veras, na sua curso técnico brasileiro) e como esse curso pode ser seu pontapé inicial no coluna de contabilidade, fala sobrel o visto necessário para abrir uma processo de imigração à Nova Zelândia. empresa na Nova Zelândia. Já a doutora Camila Nassif continua desmis tificando os mitos sobre dieta na sua coluna sobre Saúde e Exercício. Duda Hawaii, um dos nossos fotógrafos colaboradores, escreveu um E paratexto conhecer as belezas desse país fenomenal, Mary Rocha empolgante sobre a sua travessia do Tongariro, uma das caminhadas ais Parque bonitas Nacional do mundo (com fotos euma spetaculares) e compartilha sua viagemmao Abel Tasman, das Peterson F abricio, n osso a gente d e i migração d e p lantão, f ala d o muitas jóias naturais da NZ. E o talentoso fotógrafo Juliano Baby, visto de trabalho aberto ado aos que Arrowtown, se formam pna or ilha aqui. mostra toda beleza da pequena e destonteante sul do país, no ensaio fotográfico desse mês. Tem informação para todos os gostos. Boa leitura! Se divirtam!

Cristiane Diogo


MAIO - EDIÇÃO 21 N° 04/2016

EDIÇÃO Cristiane Diogo

REDAÇÃO Gabriela Ferrão

DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi

COLUNAS Camila Nassif Luiza Veras

FOTOGRAFIA CAPA Rafael Bonatto

ENSAIO FOTOGRÁFICO Juliano Baby

COLABORADORES MAIO 2016 Vera Cristina de Paula, Roberta Vieira, Mary Rocha

AGRADECIMENTO MAIO 2016 Roberto Mukai, Adriano Melo, Dalton Herbandez, Sandro Leite.

A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

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ORGANIZAÇÃO

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APOIO

PORQUE A HOMESTAY PODE SER A MELHOR OPÇÃO DURANTE SEU INTERCÂMBIO

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EXERCÍCIO, ESPORTE, DESEMPENHO E ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL: DICAS DE HÁBITOS PARA MELHORAR A SAÚDE - PARTE II

VIVENDO O NOVO: ADAPTAÇÃO CULTURAL

ENSAIO FOTOGRÁFICO: ARROWTOWN - A BELA DO SUL

IMIGRANDO COM A FAMÍLIA PARA A NOVA ZELÂNDIA

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IMIGRANDO PARA A NOVA ZELÂNDIA: DEPOIMENTOS DE QUEM CONSEGUIU

ABEL TASMAN

CONTABILIDADE: ABRA SUA EMPRESA NA NZ

IMPEACHMENT: A FAVOR OU CONTRA?



Porque a Homestay

pode ser a melhor opção durante seu intercâmbio Por Roberta Vieira

Escolher o país, a cidade e a escola onde você vai estudar já é um desafio… Adicione ao seu dilema, escolher o tipo de acomodação onde você ficará durante o seu curso. Essa decisão pode parecer ainda mais complicada. Imaginar que você estará vivendo com uma família que não é a sua e ainda não fala o mesmo idioma, pode ser assustador ou causar pelo menos um desconforto.

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Todos os dias lidamos com estudantes que decidiram sair da zona de conforto e se aventurar deste lado do mundo e o resultado…ah o resultado! É repleto de experiências únicas, de crescimento e amadurecimento. Portanto se você ainda tem dúvidas de que vale à pena ou não, deixa eu te contar um pouco mais sobre o que é esta tal de Homestay. É muito comum aqui na Nova Zelândia conhecer famílias que abrem suas casas para pessoas dos mais diversos países e culturas. Tendo ficado em homestays mais de uma vez, eu posso dizer que a motivação das famílias não é apenas financeira, geralmente vai muito além. Quando chegamos por aqui, tudo é novidade e se você escolher uma homestay, terá seu quarto preparado, pessoas te esperando e com o entendimento de que você está aqui para aprender uma nova língua e sobre a cultura da Nova Zelândia. Ficar em homestay é apenas uma das opções de acomodação, mas sempre recomendamos essa experiência pelo menos nas primeiras 4 semanas iniciais.

Por quê? Os benefícios são enormes e vou colocar alguns deles pra que possam entender: Custo - Geralmente a homestay tem valores atrativos em comparação com apartamentos estudantis, como hostel e hotéis. Em media, os valores para homestay giram em torno de $250NZD por semana + taxa única pra encontrar sua família), Refeições – São incluídas no pacote. A homestay mais comum, que é meia pensão, inclui café da manhã e jantar durante a semana e 3 refeições nos finais de semana. Assim, você não precisa se preocupar em comprar e preparar nada. Neste período, você poderá se familiarizar com os supermercados e produtos vendidos no país, o que facilita bastante. Aprendizado do idioma – Como tudo é organizado para o estudante, você terá a oportunidade de continuar estudando, mesmo fora da sala de aula. Sem contar que a família poderá te ajudar a falar corretamente e muitas vezes você ainda aprenderá expressões e gírias locais. Conhecimento do bairro e atrações locais - Com certeza eles poderão te indicar lugares para conhecer ou restaurantes. Não importa há quanto tempo você mora aqui, geralmente os moradores locais sabem de lugares bem interessantes que muitas vezes passariam batido durante sua viagem. Cultura do país - Você tem a oportunidade de vivenciar esta nova cultura, aprender com a oportunidade de ter participado desta experiência. Seja em relação às refeições, maneiras diferentes de fazer as coisas, celebrações, história do país e muito mais.

Mas lembre-se que existem diferenças culturais. Esteja aberto a ver o mundo por outras lentes, e claro, a comunicação é a melhor saída.


Networking – A sua homestay estará próxima de você e provavelmente será um dos seus primeiros networks (contatos) por aqui. Vemos casos de estudantes que tem um ótimo relacionamento com a homestay e acabam conhecendo amigos, que podem gerar (quem sabe) uma oportunidade de trabalho. Mas claro, existe também um outro lado … Cada homestay tem uma rotina familiar atreladas as regras da casa. Muitas vezes em um primeiro momento podem parecer estranhas ou podem não fazer muito sentido. Mas lembre-se que existem diferenças culturais. Esteja aberto à ver o mundo por outras lentes, e claro, a comunicação é a melhor saída.

Para facilitar vamos aí vao algumas dicas: YES

NO

Tempo para tomar banho ( 5 ou 10 min)

Casa, quarto sujo

Restrição de 1 banho por dia

Acesso á internet ilimitado gratuitamente

Horário para jantar

Obrigação de ficar fora da casa o dia todo

Restrição de horário para barulho

Não oferecer as refeições conforme contrato

Cobrança extra pelo uso de internet Te levar para escola ou passeios Explicar como usar a máquina de lavar

Lavar suas roupas

Pedir que avise caso não venha jantar

Pedir para você limpar a casa

Pedir que você ajude com louças após jantar

Pedir que você avise o tempo todo onde está

Não deixar que você cozinhe

Pedir para você preparar as refeições para família

Minha última experiência em homestay foi no começo deste ano e foi cheia de surpresas boas. Fiquei hospedada com uma família em Hamilton, onde o jantar era preparado com carinho todos os dias, sem ter cardápio repetido em um mês. Quartos espaçosos, piscina aquecida e uma família muito simpática. É importante que você entenda o que está escolhendo e que tire todas as suas dúvidas com seu agente. No nosso caso, conseguimos muitas vezes explicar que nem tudo é problema. Muitas vezes são apenas hábitos diferentes de realizar determinadas tarefas.

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Se você está lendo este artigo e imaginando que seria interessante hospedar um estudante internacional, vá em frente



Na maioria das vezes o endereço da homestay é enviado bem próximo da data de embarque. Isso ocorre devido a alta rotatividade e o grande número de estudantes internacionais na Nova Zelândia. As famílias podem ser bem variadas. Pode ser um casal (com filhos ou sem filhos), somente uma pessoa, pessoas mais velhas, com animais de estimação ou não. E levando tudo isso em conta, você poderá especificar suas preferências. Mas é importante ser sensato ao preencher seu pedido de homestay. Atualmente existem no mercado empresas especializadas em homestay e é em parceria com essas empresas que trabalhamos. Assim conseguimos ter um contato mais próximo para resolver qualquer problema ou mal entendido. Também podemos conseguir opções mais específicas, como quarto com banheiro exclusivo ou residências mais próximas da escola. Outra vantagem é que essas empresas são especializadas em homestays, o que nos deixa bem tranquilos em relação às famílias ou pessoas escolhidas, pois sabemos que a casa foi previamente visitada. Os moradores da casa também tem antecedentes criminais checados e passaram por um processo de entrevista detalhado para serem aceitas por essa empresa.

Se você está lendo este artigo e imaginando que seria interessante hospedar um estudante internacional, vá em frente. Você poderá enviar seu pedido de cadastro para empresas de homestay, high school, escolas de inglês, politécnicas e universidades. Eles irão te guiar pelo processo e requisitar informações necessárias para cadastrar a sua residência como homestay. Na maioria das vezes, antes de receber um estudante, irão checar também quais as nacionalidades que vivem na casa, o nível de inglês dos residentes, para que não haja conflito com a nacionalidade e idioma do possível estudante a ser hopedado. Geralmente você irá precisar de um quarto com cama e uma mesa de estudos, onde o estudante possa estudar e fazer homework. Dependendo da idade do seu hóspede, serão necessários mais requerimentos (em caso de estudantes menores de 18 anos). Enfim, homestay é uma experiência no mínimo interessante e que com certeza vale a pena viver. Você aprenderá muito mais sobre si mesmo, sobre suas limitações e capacidades. Entenderá e valorizará o cuidado e o carinho da sua família no Brasil e ainda terá a chance de conhecer pessoas bacanas e formar laços de amizade em um novo país.



Por Camila Nassif

ExercĂ­cio, Esporte, Desempenho e Estilo de Vida SaudĂĄvel maio 2016


Dicas de hábitos para melhorar a saúde - Parte II Mês passado, na edição de abril da Revista MBA, começamos a primeira parte desse artigo sobre mitos e verdades sobre dietas, que levanto questões que muitas vezes são tidas como verdade, vamos aprender um pouco mais? Suplementos para emagrecer não funcionam na sua maioria. Temos uma tendência de procurar o que chamamos de “pílula mágica”! Muitas vezes é mais fácil acreditar que tomar algo, vai fazer você atingir os resultados desejados para a sua saúde. Mas a realidade que conhecemos é outra. As opções são inúmeras, da famosa Garcinia Cambogia, à porções caseiras e sucos que prometem emagrecer. Mas os resultados são sempre os mesmo, mínimos e quase imperceptíveis. A grande maioria das mudanças observadas com o uso de suplementos ou poções mágicas para emagrecer são, na verdade, resultado da mudança nos hábitos que o indivíduo faz, independente da suplementação, como “limpar”a dieta e se exercitar regularmente. Estudos científicos que avaliam o efeito desses suplementos não observam muitos benefícios em utilizá-los, mas ressaltam alguns alimentos que podem estimular o metabolismo naturalmente, como a pimenta cayenne, o chá verde e a canela.

Sua saúde é muito mais do que um número na balança! Muitas pessoas são fixadas na busca de um peso ideal, de um número que co-

locam na cabeça, que acreditam que se pesassem aquele peso, seriam pessoas muito mais felizes. Mas a verdade é que a sua saúde e a sua felicidade é muito mais que isso. Não podemos falar de um número na balanca sem falar de gordura corporal. Possuimos a gordura interna e a gordura subcutânea. A gordura subcutânea é aquela que mais nos incomoda por que é aparente. A gordura subcutanea é energia depositada de reserva. Nos incomoda, por que começamos a não mais servir nas roupas que gostamos e começamos a odiar o espelho! O problema dela é quando começa a ser excessiva, não tanto pela questão estética, mas por sobrecarregar o coração e as articulações, muitas vezes dificultando a mobilidade. Mas a gordura mais preocupante é a gordura interna, aquela que quando excessiva, compromete o funcionamento dos órgãos. É com ela que devemos nos preocupar.

Calorias são importantes, mas você não necessariamente precisa contá-las. As calorias ingeridas são importantes, pois nada mais é que a energia que você está ingerindo para dar energia para o seu corpo, seus músculos e seus órgãos. Mas contá-las pode ser uma coisa estressante para algumas pessoas e no final das


contas o que é mais importante é a qualidade dessas calorias que estão sendo ingeridas. Pensa em 100 calorias de brócoli e 100 calorias de chocolate? Temos a mesma quantidade de calorias, mas não temos o mesmo potencial nutricional do que esta sendo ingerido. Para não dizer nesse caso, que um tem muitos nutrientes e o outro quase nenhum. Isso não quer dizer também que se deve consumir alimentos de forma deliberada. A moderação deve ser a palavra chave. Mas o que costumo aconselhar às pessoas é: sempre reflita sobre a densidade nutricional do alimento que você está escolhendo ingerir e dar sempre preferência a eles. Com moderação, não precisará contar calorias. ​

Comida processada e Fastfood podem ser viciantes. Alguns estudos científicos têm mostrado uma relação similar entre a ingestão de

comidas processadas e o abuso de drogas. Ambos, estimulam uma área do cérebro e hormônios do bem estar, como a endorfina. Apesar dessa capacidade viciante dos alimentos, outros estudos já mostraram que o cérebro pode ser retreinado. Um estudo revelou que após indivíduos serem educados em relação a alimentos saudáveis, após um tempo de adaptação, as mesmas áreas do cérebro ligadas ao bem estar, antes ativadas por comidas calóricas e pouco saudáveis, estavam sendo ativadas pelos alimentos saudáveis.

Não confie nos dizeres saudáveis das embalagens. Só porque uma comida tem um rótulo de orgânico ou sem glúten, não quer dizer que é saudável. Não se esqueçam do poder do marketing. A embalagem é feita pra chamar sua atenção, e para fazer você querer comprar e consumir aquele produto. Comidas processadas podem ser feitas com produtos orgânicos, mas mesmo assim são processadas. Comidas processadas podem ser sem gluten, mas podem ter ingredientes que não são saudáveis.


A melhor coisa a fazer é ler os ingredients e todo o fine print atrás da embalagem. Ali, você terá informações muito mais valiosas, para decidir se esse é um alimento que você quer colocar no seu organismo ou não. ​

Consumo de óleo vegetal refinado deve ser evitado. O consumo de óleos vegetais deve ser evitado. Por muitos anos, o consumo de óleo vegetal foi estimulado devido a sua característica de não possuir colesterol. Os óleos vegetais são processados com uso de químicos pesados. Além disso, possui uma concentração alta de Omega 6, que está associado a doenças do coração. O organismo necessita de um equilíbrio entre Omega 6 e omega 3, e a dieta moderna é altíssima em Omega 6. O ideal é aumentar o consumo de peixes, que possuem uma concentração maior de Omega 3. Algumas pessoas usam suplementos alimentares, como capsulas de óleo de peixe, ou o óleo mesmo, para ser adicionado diretamente em saladas e vitaminas.

atingir seus interesses, afirmando que gordura animal e saturada causavam problemas do coração. Hoje, sabemos que o açúcar tem um papel muito mais presente na contribuição dos problemas cardíacos do que a gordura. Não faria mais sentido refletir sobre as comidas processadas, os grãos refinados e o açúcar adicionado aos alimentos, que ocorreu antes dessas doencas virarem o problema que são hoje? Todos deveriam assistir o filme “The sugar film”. Espero que essas Informações tenham dado uma luz, com algumas dicas para mudar sua alimentação e seus hábitos para vida. Que a construção da sua saúde, seja feita todos os dias, a cada escolha, pra nutrir o seu corpo da melhor forma possível, fazendo o uso de alimentos de verdade, menos processados e com a menor quantidade de químicos e agrotóxicos possíveis. Com pequenas mudanças, com comida de verdade, seu corpo agradecerá! Confie!

C​ ulpar problemas de saúde atuais em comidas antigas não faz sentido. Culpar problemas atuais de saúde em comidas antigas não faz o mínimo sentido. A obesidade e diabetes começaram a crescer na década de 80, quando tivemos um bombardeio de comidas processadas e com a gordura saudável natural dos alimentos sendo retirada. Carne, ovos e a manteiga, assim como a gordura de porco foram crucificadas depois que um pesquisador, na década de 70, apresentou um artigo com manipulação dos dados para

Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científica na área de Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável. Contato: scienceas.health@gmail.com


Vivendo o novo POR VERA CRISTINA TETÉ DE PAULA

ADAPTAÇÃO CULTURAL

Com muito prazer e agradecida pelo convite da revista MBA, vou continuar o raciocínio que iniciei na minha primeira matéria, na edição de Abril 2016. Se adaptar ao novo e ao desconhecido não é fácil, por vezes muito desgastante, mas ao mesmo tempo mágico e fabuloso quando entendemos o processo e tiramos proveito dele.

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Segundo estudos, a adaptação cultural compõe um processo de 4 fases: Lua de Mel, Crise, Reconhecimento e Ajustamento. Na fase de Lua de Mel (Honeymoon), tudo é lindo, cada descoberta é apaixonante, cada lugar, novas paisagens, nos enche os olhos e o coração, novas sensações, sentimentos, muita empolgação. Apesar das dúvidas, a esperança e a vontade de que dê tudo certo é imensa. Então, tentamos enxergar tudo com um olhar positivo. Mas com o passar dos dias, a realidade começa a mostrar sua cara e tudo o que era lindo, uma aventura, engraçado e gostoso, parece que muda de sabor, fica mais amargo, cinza e a realidade nua e crua aparece, então nos vemos em meio a Crise (Crisis), quando parece que nada faz sentido. Nos deparamos com a dificuldade de resolver pequenas coisas, e o idioma então, nem se fala, nos sentimos analfabetos, experimentamos mudanças de humor e de sentimentos, muita saudade da família, dos amigos, do nosso país e até daquele emprego que nem gostávamos tanto. Como a tristeza nos envia diretamente para nossa “caixinha” de memórias de perdas, fracassos, dificuldades, erros e etc, tentamos a todo custo evitar esta sensação porque tememos que este sentimento nos retire a capacidade de prosseguir e discernir sobre a nossa vida e nos enfraqueça nessa nova empreitada. Mas a verdade é que todo o desequilíbrio provocado pela crise nos obriga a reagir e a encontrar uma solução, então arregaçamos as mangas e vamos à luta. Olhamos para a frente, estimulados a reaprender e aproveitar a oportunidade. Todo esse movimento de sair da zona de conforto, aprender um novo idioma, se dispor a trabalhar em algo nunca imaginado anteriormente, conhecer novas pessoas, novos sabores, transformar velhos hábitos e adquirir novos, aprender a pronunciar sons que não sabíamos que existia, conhecer outros tipos de amizade e gentilezas, nos leva à fase de Reconhecimento (Recovery) e pode ser fascinante e libertador. E por fim, chegamos à fase de Ajustamento (Adjustement), que acontece quando nos senti-

mos mais a vontade em relação à nova cultura, novo local e novos hábitos. Conforme o processo de aprendizado e aculturação avança, nos sentimos mais tranquilos, confiantes e independentes. Para melhor entendimento, aqui está o gráfico desenvolvido pelo Sociólogo e Cientista Cultural Sverre Lysgaard (1955).

FASES DA ADAPTAÇÃO CULTURAL

GRÁFICO COM LAYOUT ADAPTADO

Estudos mostram que o processo de Adaptação Cultural dura em média 12 meses. Então para aliviar a saudade e o stress, faça novas amizades, converse e compartilhe seus sentimentos, leia bastante, acredite e tenha Fé! Como dizia Fernando Sabino: “No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim”.

Vera Cristina Teté de Paula, Paranaense, mas catarinense de coração por ter vivido os últimos anos no Brasil, na Santa e Bela Catarina. Socioterapeuta, conselheira e missionária. Vive na Nova Zelândia com marido e um filho desde Janeiro de 2015. Este ano, criou a empresa One Help.com para acolher e ajudar pessoas com as mais diversas dificuldades. Contato: vera.socioterapia@gmail.com


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Arrowtown a bela do Sul POR JULIANO BABY

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Juliano Baby Amorim é brasileiro de Florianópolis e criado no mundo. Com base na bela Queenstown, na ilha Sul da Nova Zelândia, Juliano é um fotógrafo sensível e apaixonado pelas possibilidades que a luz pode lhe dar. Com sua câmera em mãos, se sente um super herói que, com uso da técnica, criatividade e experimentação pode criar infinitas possibilidades de registros. Sua meta é criar e olhar com novos olhos, para que através de sua arte, ele possa compartilhar esse universo de formas que há na Terra. Contato: www.julianobaby.com https://www.facebook.com/julianobaby/


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IMIGRANDO COM A FAMÍLIA PARA A NOVA ZELÂNDIA


A busca por uma vida melhor para a sua família é uma busca constante. Pais estão sempre procurando as melhores opções de bairro para morar, as melhores escolas para os filhos, os melhores cursos... Até mesmo considerando mudar de país, para encontrar o melhor estilo de vida para a sua família. Apesar de ser do outro lado do mundo para quem sai do Brasil, a Nova Zelândia tem crescido como um destino popular para imigrantes brasileiros. Nos últimos 5 anos, houve um aumento considerável dos nossos conterrâneos vindo, não somente para estudar e visitar, mas também para investir num processo de imigração permanente. Recebemos, com muita frequência, através das nossas redes sociais Mamãe Brasileira Aotearoa e da Revista MBA perguntas de brasileiros que desejam conhecer a Nova Zelândia. Nos últimos anos o perfil dessas pessoas mudou muito.

Anteriormente, jovens perguntavam sobre os cursos de inglês, atividades radicais e como vir para um intercâmbio. Agora, além desses, temos experientes profissionais com formaҫão universitária, com empregos e famílias estabelecidos, pensando em imigrar permanentemente. As constantes perguntas, nos impulsionaram a preparar um post no nosso blog que foi reescrito e atualizado para essa matéria. O artigo apresenta uma visão geral para quem pensa em imigrar com a família para o país. A nossa intenҫão é esclarecer algumas dúvidas e desta forma, ajudar na sua decisão e no melhor caminho a tomar para a sua família. É importante salientarmos que cada jornada será diferente e que os caminhos para imigrar podem tomar rumos diversos para cada família. Boa sorte na sua jornada!


A LíNGUA Na Nova Zelândia se fala inglês e Maori (a língua dos primeiros habitantes, algo como o Tupi-Guarani seria para o Brasil). Mas é o Inglês, considerado a língua official, e que você precisa dominar para se dar bem por aqui. Se você pretende vir com a família, planejamento é fundamental. Não espere que seja fácil se virar ou encontrar emprego, se você não fala uma palavra em Inglês ou ainda está no “the book is on the table”. Estude seriamente e aprenda a falar, escrever e interpretar em Inglês o melhor possível antes de vir. O mesmo serve para os pequenos. Quanto menor a criança, mais fácil a aprendizagem da língua. Apesar da maioria das escolas terem programas de adaptação para crianças estrangeiras (se a criança já tem algum conhecimento da língua inglesa), esse processo fica mais fácil. Aulas de inglês integrais, DVDs em inglês, música e aplicativos no celular ou no tablete já ajudam. Acostume-se com a ideia e a real possibilidade de imigrar (e os seus filhos também) e com o tempo, vá se preparando para essa mudança.

O VISTO Essa deve ser a sua primeira preocupação. Sem visto adequado, você não poderá trabalhar. Além disso, você e suas crianças não terão acesso à saúde ou a educação pública. Existem vistos que podem beneficiar as cônjuges e os filhos (se um dos cônjuges

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tiver o visto apropriado). Algumas pessoas organizam um curso de formação, uma espécie de curso técnico (se já tem inglês), outras investem na procura de um visto de trabalho ou até mesmo aplicam diretamente para residência. Tudo depende das suas qualificações, experiência profissional comprovada e a necessidade da sua profissão no mercado de trabalho do país. Se você está decidido a tentar, fale com um agente de imigração. Somente um agente oficial pode dar conselhos e ajudar a programar, passo a passo, o processo de imigracao de acordo com as suas possibilidades. Nós recomendamos a NZ Visto.

A EDUCAÇÃO A Nova Zelândia é reconhecida como um país que possue um sistema educacional de excelente qualidade. A grande maioria das crianças vai para a escola pública, que é gratuita. Escolas particulares existem, mas ao contrário do Brasil, o ensino público neozelandês é de altíssima qualidade e geralmente é a primeira escolha das famílias que moram aqui. O sistema de educaҫão na Nova Zelândia abrange as idades entre 5 e 17 anos. Nas escolas primárias, do 1º ao 8º ano escolar, encontramos crianҫas com idades de 5 a 12 anos. Em alguns casos as crianças passam os anos 7 e 8 nas escolas intermediárias. Já as escolas secundárias (também conhecida como high school) são oferecidas a adolescentes com idades entre 13 e 17/18 anos. A Nova Zelândia oferece uma escolha de três tipos de escola – as públicas, as


públicas integradas baseadas na religião (especialmente Católica) e escolas particulares. A escolaridade é gratuita nas públicas e públicas integradas, embora esperase que os pais paguem algumas pequenas despesas, incluindo: livros, artigos de papelaria e uniformes. Nas escolas particulares, as taxas podem variar de US$ 4.000 a US$ 28.000 por ano. Todas as crianças de três e quatro anos de idade (e de cinco anos de idade em transição escolar) podem receber até 20 horas gratuitas semanais na pré-escola (escolinha de maternal). Este benefício está disponível para todas as crianças, independentemente de vistos. Mas lembrem-se de que é preciso checar a disponibilidade de vagas e horários na escolinha escolhida (kindy – pública / daycare – privada) Crianças menores de 3 anos precisam ir para escolinhas particulares/creches. Alguns kindies recebem crianças menores, a partir de 2 anos quando tem disponibilidade extra de vagas. Creches particulares para crianças menores de 3 anos custam entre NZ$180 e NZ$300 por semana. Crianças dependentes de adultos que tem visto de trabalho temporário, permanente ou residência, têm direito a frequentar as escolas neozelandesas de ensino primário e secundário como estudantes domésticos. No entanto, elas precisam de um visto de estudante. Sem o visto de estudante, as crianças só poderão frequentar a escola por duas semanas como aluno doméstico ou até 3 meses como estudante internacional pagando uma taxa a escolar. A Nova Zelândia tem 8 universidades localizadas em Auckland, Hamilton, Christ-

church e Dunedin. Existem 18 institutos de tecnologia e cursos politécnicos, e mais de 600 estabelecimentos educacionais privados, incluindo escolas de inglês espalhadas pelo país. Pessoas com visto de residente e que estão no país a mais de dois anos, podem ter os custos de educação superior subsidiados (em forma de empréstimo) pelo governo. Os custos em uma universidade ficam entre NZ$4.500 e NZ$8.000 por ano para residentes. Para estudantes internacionais, o custo é maior. Não-residentes precisam de um visto de estudante. Em geral, as crianças vão para as escolas públicas das zonas geográficas onde moram. Veja o site das zonas das escolas por bairro para obter mais detalhes e saber quais as escolas estão disponíveis no seu bairro. Bairros com escolas de melhor qualidade, geralmente tem casas e aluguéis mais caros. As escolas funcionam entre 9 da manhã e 3/3.30 da tarde.


Débora e Rafael vieram para a Nova Zelândia juntos e tiveram seu primeiro filho, Benji, ano passado

Existem 4 bimestres escolares. O ano escolar comeҫa no final do mês de Janeiro ou início de Fevereiro (dependendo da escola). E geralmente termina, na semana anterior ao Natal, em Dezembro. As crianças tem 4 períodos de férias durante o ano. Ao final de cada bimestre (1o/2o e 3o), há uma período de 2 semanas de recesso escolar. Ao final do 4o bimestre, o aluno terá um período de férias de 6 semanas

SAúDE Muitos serviços de saúde são gratuitos para residentes na Nova Zelândia, incluindo: vacinação infantil e/ou contra doenças sérias, testes regulares de visão e audição, e visitas ao médico. Cuidados básicos dentários também são gratuitos para crianças que frequentam a escola. Existe também um suporte gratuito, para pais e crianças, oferecido pela Plunket (uma organização não governamental que ofere-

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ce informação e suporte aos pais, assim como uma avaliação do desenvolvimento e crescimento da crianҫa em idade pré-escolar). O Plunket é um serviҫo 100% gratuito, 24hs por dia, atendendo crianças de 6 semanas a 4 anos de idade. Mães de recém-nascidos têm direto a até 18 semanas contínuas de licença maternidade paga e até 38 semanas não-pagas, para aquelas que estavam trabalhando pelo menos 10 horas por semana nos últimos 6 meses antes da licença. Geralmente, as empresas

oferecem planos de licença maternidade e outros benefícios para suas funcionárias. Portadores de visto de trabalho temporário de 2 anos têm direito ao uso gratuito do sistema de saúde. Vistos com menos de 2 anos não dão direito à saúde pública. Caso esteja matriculado em uma instituiҫão, será necessário obter um seguro particular de viagem e saúde, durante toda a duraҫão do curso escolhido. Esta é uma requisiҫão da Imigraҫão neozelandesa, esteja o aluno com visto de turista ou estudante o seguro é obrigatório. Mais informações específicas sobre gravidez e parto na NZ na nossa edição do mês passado, leia aqui.

ONDE MORAR De um modo geral, não existe lugares “ruins” na Nova Zelândia. Não, não estamos dizendo que as coisas por aqui são perfeitas, mas a população, na sua maioria, tem uma qualidade de vida muito boa. Não importa onde você more, tem sempre um parque por perto para você levar seus pequenos. As cidades são arborizadas e as pessoas andam muito ou pedalam para o trabalho quando possível. Muita gente planta seus vegetais em casa e ninguém tem que dirigir muito para ver o mar (lembre que a Nova Zelândia é formada por duas ilhas). Auckland é a maior cidade da Nova Zelândia e também o porto de entrada para a maioria dos brasileiros. Em Auckland estão quase metade dos brasileiros que aqui vivem. Para escolher onde morar, você precisa ver onde suas habilidades serão mais úteis (onde será mais fácil encontrar um trabalho para sua profissão), qual o seu orçamento (existem bairros mais caros e mais baratos), se você está disposto a viver com flatmates (dividir a casa com outras pessoas) ou morar sozinho (quando viaja com família).


Para ter uma ideia de valores, recomendamos o blog da Luana Karina, que mora em Queenstown, que fala sobre o custo de vida por lá (link aqui) e o vídeo do pessoal do ‘Saindo da Rota’, que fez um levantamento do custo de vida básico (dividindo apartamento, sem luxo) em Auckland.

TERREMOTOS, CICLONES E FURACÕES Essa é difícil. Não dá para prever o que a Mãe Natureza está reservando para gente. Há cinco anos, a cidade de Christchurch, na ilha Sul, foi abalada por um grande terremoto que destruiu parte da cidade e ceifou muitas vidas. Muita gente saiu de lá correndo, e muitas foram correndo para lá, buscando uma oportunidade de trabalho na reconstrução da cidade, no setor da construҫão civil. Apesar da maioria das casas e prédios (principalmente os mais novos) serem construídos com materiais e tecnologia à prova de terremotos, você nunca sabe onde vai estar quando ou se acontecer um evento desta magnitude. Estatisticamente falando, é mais fácil você sofrer um acidente de carro, mas não por isso que você vai parar de dirigir, não é verdade? Quanto aos ciclones e tempestades apavorantes, já pegamos alguns, nos nossos mais de 10 anos de Nova Zelândia. Nesses dias a gente tenta não sair de casa muito, toma cuidado para não deixar nada do lado de fora que possa sair voando (e que se torne um perigo na cabeça de alguém). Mas definitivamente, isso não parece aba-

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lar o povo neozelandês, que tira isso de letra. E a gente aprende a conviver com isso.

DICAS: Planeje e se prepare para a mudanҫa. Aprenda inglês e exponha as crianças à língua inglesa o máximo que puder; Dê uma olhada no site da imigração neozelandesa (www.immigration.govt.nz). Se não souber inglês bem, pegue o tradutor do google e vá lendo o site. Eles têm TODAS as informações que você precisa, tem ferramentas para calcular se você tem pontos para um tipo de visto ou outro, tem a lista das profissões mais requisitadas e aquelas que estão na short list e te darão um visto imediatamente; Se o dinheiro permitir, venha com a família de férias. Conheça um pouco do país e veja como as coisas são na realidade. Se as crianças forem maiores, a opinião delas também vai contra. Se o dinheiro não permitir, não venham de mala e cuia com toda a família de uma vez. Venha um primeiro (o pai, por exemplo), que pode checar as possibilidades, se sua profissão vai dar trabalho, se ele pode se firmar; Quando a gente viaja sozinho, dá para viver de ‘nissin miojo’ e dividir apartamento com outras 8 pessoas. Quando nós viemos com família, a gente busca estabilidade. Se possível, organize um visto antes de vir. Existem várias maneiras e um consultor de imigração pode te ajudar neste assunto (fale com o Peterson Fabricio - www. nzvisto.com); Não aceite conselhos de pessoas que dizem que as coisas são fáceis por aqui,


que oferecem trabalho e acomodação por uma quantia. Ouvimos golpes desse jeito diariamente por aqui e dói no coração ver que tantas pessoas ainda caem nessa. Pesquisem online e procure órgãos e empresas oficiais. Não se comunique, e especialmente, não dê dinheiro a indivíduos.

FONTE E MAIS INFORMAÇÕES: http://www.newzealandnow.govt.nz http://www.minedu.govt.nz/Parents.aspx http://www.studyinnewzealand.com/

Se você gostaria de solicitar um visto e vir morar/ estudar/trabalhar na Nova Zelândia, dê uma olhada nos sites abaixo para mais informações: Para achar um visto adequado: http://www.immigration.govt.nz/migrant/ Planejando conseguir um visto: http://www.newzealandnow. govt.nz/live-in-nz/practical-info-visas/nz-ready-planning-tool Agente de imigração para visto: http://www.nzvisto.com/ Embaixada do Brasil em Wellington: http://www.brazil.org.nz Busca de trabalho: www.seek.co.nz www.trademe.co.nz Agências de intercâmbio: www.yepnz.com Www.nzega.com Grupo MBA Nova Zelândia www.mamaebrasileiraaotearoa.co.nz www.facebook.com/mamaebrasileiranz www.revistamba.co.nz www.facebook.com/revista.mba.nz


IMIGRANDO PARA NZ DEPOIMENTOS DE QUEM CONSEGUIU E aqueles que conseguiram? Que já deram o primeiro passo rumo ao processo imigratório com sua família? A Revista MBA conversou com duas famílias, a do Dalton Hernandez e a do Sandro Leite. Dois profissionais com backgrounds completamente diferentes que chegaram recentemente à Nova Zelândia e compartilharam conosco quais foram seus motivos para escolher o país e como foi o começo do seu processo de adaptação.

Dalton Hernandez, Designer Gráfico, de 38 anos, com sua esposa Andréa, Artesã, de 39 anos e o filho Pedro, de 12 anos. Uma família vinda de São Paulo. Sempre houve um desejo de conhecer outra cultura, outra língua, outra realidade. Estamos chegando aos 40 e meu filho está com uma idade e cabeça boa para mudanças, então pensamos, “é agora ou nunca”. Temos que aproveitar esses momentos de loucura que bate de vez em quando, dar uma chacoalhada na rotina é sempre bom, viver novas experiência, singrar diferentes mares.

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Consideramos o Canadá como uma possibilidade, mas no final escolhemos a NZ por conta do estilo de vida que os Kiwis, em sua maioria, levam. Eles tem uma cultura de viver outdoors, aproveitar o tempo livre, trabalhar para viver, não o contrário. Destino decidido, começamos a fase de pesquisa, como ir, onde ficar, quanto custa. Todo o processo demorou mais de um ano e parte fundamental para o sucesso foi nossa decisão em procurar ajuda profissional. Escolhemos a YepNZ como parceira de jornada. Depois de intermináveis horas dentro de um avião, chegamos aqui na Terra Média, passamos somente uma noite em Auckland. Então na manhã seguinte, partimos para o nosso destino final, Invercargill, na região de Southland.


Dalton Hernandez e família

Frequentemente ouvíamos histórias sobre a receptividade e amabilidade neozelandesa e, felizmente pudemos confirmar a veracidade delas. Outro fato é que quanto mais ao sul, mais amigável eles se tornam. Recebemos muita ajuda e conselhos dos locais, e quando agradecíamos a resposta era sempre a mesma, “não precisa agradecer, é assim que as coisas são por aqui, nós nos ajudamos”. Outra questão que acho importante comentar sobre a região é o baixo custo de vida, se comparado com outras regiões da NZ, e a sensação de segurança que temos. Como ponto negativo, o frio. Ainda não estamos trabalhando de maneira remunerada, pois nossos vistos não nos permite. Meu filho e eu viemos com visto de estudante e minha esposa como visitante. Agora vou explicar de maneira breve o porque foi tão importante a ajuda da YepNZ. Eles

nos apresentaram um programa de pós graduação na área de negócios e empreendedorismo em que os benefícios oferecidos nos serviriam perfeitamente. Dentre eles, um curso de inglês gratuito voltado para o IELTS. No início de maio iniciei meu curso de pós graduação, e com ele o restante do pacote de benefício entrou em vigor: visto de trabalho aberto para minha esposa, escola gratuita para o meu filho. Eu continuo com visto de estudante, mas agora com permissão para trabalhar 20 horas semanais. Podemos trabalhar nas nossas áreas de formação sem restrições, mas como grande parte dos imigrantes estamos preparados e dispostos para trabalhar em outros segmentos. Estamos realmente com a cabeça aberta e ampliando nossos horizontes no que diz respeito a novas possibilidades profissionais. Nós brasileiros, de forma geral, somos criativos e trabalhamos duro.

Sandro Leite e Carolina, de 43 anos, ambos médicos de Minas Gerais. Vieram com os dois filhos, Rafael e Pedro de 9 e 8 anos respectivamente.

No momento estamos fazendo um curso na Wintec, em Hamilton, mais voltado para o inglês acadêmico, e nossos filhos estão em uma ‘primary school’. Portanto, até o momento, nossos diplomas e experiência profissional ainda não foram utilizados na NZ. A nossa intenção é tentar validar os nossos diplomas e especialidades médicas aqui, e, no futuro, trabalharmos como médicos. Entretanto, sabemos que esta valida-

Eu fui aceito para um estágio médico (fellowship) na minha especialidade (otorrinolaringologia), em Auckland, que vai se iniciar somente em Agosto. Mas decidimos vir antes para melhorar o nosso Inglês.


Sandro Leite e família

ção é muito difícil, e há vários obstáculos à frente. Medicina é uma das áreas mais difíceis de validar aqui na NZ. Todos nos perguntam por que viemos para cá. Pode parecer estranho, dois médicos, com 19 anos na profissão, largarem tudo para começar de novo em outro país. Mas os motivos são vários: Não vamos comentar sobre a violência que aterroriza o nosso país, nem sobre corrupção, presente em qualquer local que se vá, nem sobre impunidade, que se vê em qualquer instância. É com muita tristeza que digo que esses motivos são óbvios. O nosso motivo principal é que nos cansamos do “jeitinho brasileiro”. Nos últimos anos, o brasileiro tem incorporado um comportamento de “tirar vantagem em tudo”, independente de conceitos de moralidade ou cidadania, e isto nos afeta muito. Hoje em dia no Brasil, quando um pai cria seu filho para ser educado, honesto e justo, na realidade está criando mais uma vítima. Os pais hoje estão criando seus filhos para serem espertos e malandros, preparando-os para a

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guerra do “jeitinho brasileiro”, que os espera, e isso nos deixa sem nenhuma esperança para o futuro do nosso país. Por estes motivos, optamos por sacrificar tudo o que construímos até hoje e tentar viver em um ambiente melhor para os nossos filhos. Planejamos essa viagem por dois anos, logo depois que nossa casa no Brasil foi invadida por ladrões, o que nos deu um grande prejuízo financeiro e emocional. Até o momento, estamos adorando o país. A sensação de alívio em relação à segurança é indescritível. Além disso, os neozelandeses são muito educados e prestativos. Contudo, é um povo que não se abre facilmente às amizades, mas respeitamos isso, afinal, aqui somos os estranhos na casa deles.



Abel Tasman

National Park


ESTES DIAS, EU ESTAVA OBSERVANDO O MAPA DO MUNDO NO QUARTO DA MINHA FILHA (NÓS TEMOS O COSTUME DE COLOCAR UM “PIN” NOS LOCAIS ONDE JÁ ESTIVEMOS E TAMBÉM USAMOS O MAPA PARA PLANEJAR A PRÓXIMA JORNADA), QUANDO MEUS OLHOS SE FIXARAM NA NOVA ZELÂNDIA. COMPARANDO O TAMANHO DELA COM OS OUTROS PAÍSES AO SEU REDOR, NÃO PUDE ACREDITAR O QUÃO PEQUENA ELA É.

APESAR de aparentar minúscula no mapamundi, é impressionante a quantidade de coisas para se ver e fazer. Se você quer surfar, há praias paradisíacas lindíssimas de tirar o fôlego de tão bonitas. Se você quer esquiar ou fazer snowboarding, há diversas montanhas espalhadas pelas duas ilhas, com estações de esqui de primeira classe. Se você gosta de cavernas, há inúmeras delas e as únicas do mundo onde são encontradas as Glowworms - larvas que brilham no escuro. Dentro da caverna você tem a impressão de estar vendo um céu abarrotado de estrelas! Além disso há vulcões, vales, lagos azuis, penínsulas, geleiras que se misturam com florestas sub-tropicais … É uma diversidade de cenários impressionante! E se não bastasse, o país é coberto por parques nacionais. São 13 áreas protegidas e administradas pelo Departamento de Conservação da Nova Zelândia. Sim, existe um departamento somente para isso. MUITOS destes parques têm significado cultural e natural importantes para o país, e alguns deles são considerados patrimônio mundial. Parques protegidos sim, porém de benefício e para uso do público em geral. O que significa que esta beleza natural está ali, gratuitamente ao seu dispor para visitar e apreciar! UM dos parques mais falados por aqui, entre turistas e neozelandeses, é o Abel Tasman. Embora seja o menor dos parques nacionais da Nova Zelândia, é um dos mais populares. O Abel Tasman foi fundado em 1942 e cobre uma área de aproximadamente 225 quilômetros quadrados, costeado pelo mar da Tasmânia. É um paraíso costeiro, localizado na Ilha Sul do país, onde você pode caminhar ou explorar de barco de cruzeiro, catamarã, táxi aquático, caiaque ou mesmo curtir um banho de sol e nadar em suas águas claras e tranquilas – tudo isso ao delicioso som da vida nativa silvestre, que é parte essencial do cenário da região. O canto dos pássaros Tui e Araponga dominam o sonido das florestas e você vai pensar, em muitas vezes, que chegou no céu! ABEL Tasman é ideal se você quer fazer trekking de 2 ou 3 dias (aqui chamados de Tramping) ou quer fazer uma caminhada simples de 2 horas. Um dos passeios que devem conter no seu itinerário de visita pela da região, é o Split Apple Rock - pedra rochosa de granito, que mais parece uma maçã que foi cortada ao meio. É uma atração turística popular, próxima das águas do Mar da Tasmânia, aproximadamente 50 metros ao longo da costa, entre as vilas de



Kaiteriteri e Marahau – portal de entrada para o parque Abel Tasman. Você poderá ter acesso a pedra através de barcos, paddle boarding, caiaque ou mesmo fazer uma pequena trilha para chegar até a praia, onde poderá avistá-la.

deixe de visitar o parque Abel Tasman! Veja por você mesmo porque a Nova Zelândia é tão grandiosa, mesmo que no mapamundi ela pareça ser insignificante.

COMO CHEGAR E ONDE SE HOSPEDAR SE você não tem muito tempo na região, poderá fazer ‘day tours’ saindo de Nelson, cidade localizada no topo da Ilha Sul, cerca de 6 horas de Christchurch. Porém, se disponibiliza de um pouco mais de tempo, poderá seguir para as praias ou vilas de Marahau e Kaiteriteri. Se você quer ficar hospedado no parque, a maioria dos taxis aquáticos saem destas regiões também. HÁ alojamentos confortáveis em Awaroa e na Torrent Bay. Porém, se você está afim de fazer algo bem local, porque não fazer as trilhas com duração de 2 a 4 dias, conhecida como “Great Walk”? Neste caso, você poderá se hospedar nas cabanas ao longo da trilha, disponibilizadas pelo Departamento de Conservação (DOC). Estas cabanas contam com colchões, água, banheiro e equipamentos de cozinha. Há também áreas de acampamento com água, banheiros e fogueiras no parque. Mas lembre-se de que é necessário fazer reservas! A alta temporada vai de Dezembro a Abril. A temperatura da região é bem estável (comparada com as oscilantes temperaturas em outros locais), sendo assim, um local para ser visitado em qualquer época do ano. PORTANTO, independe do tempo disponível de viagem ou do tipo de acomodação desejada (caso você prefira algo mais confortável ou dormir sob as estrelas), não

Mary Rocha é paulistana e já viajou o mundo. Num intercâmbio na África do Sul, conheceu o alemão Marlon, e os dois vieram para Nova Zelândia em 2006 para fazer mochilão. Aqui casaram e se estabeleceram. Em 2007, ela criou a NZEGA Education and Travel, agência de intercâmbio e turismo pioneira no país.




dicas de contabilidade com Luiza Veras

NÃO TENHO VISTO DE RESIDÊNCIA. POSSO ABRIR UMA EMPRESA NA NOVA ZELÂNDIA? Várias pessoas me procuram e fazem a mesma pergunta, "Posso abrir minha própria empresa mesmo sem visto de residência?". A minha resposta vai sempre depender do tipo de visto em que a pessoa se encontra no momento da abertura da empresa. Na Nova Zelândia não existe muita burocracia para abrir uma empresa, como acontece no Brasil. Mas o fato de você abrir uma empresa aqui, não vai ajudar você a conseguir um visto ou residência no país. Ter visto aberto não quer dizer que você possa abrir uma empresa e trabalhar por conta própria, com a intenҫão de que na próxima vez que você solicitar seu visto, tudo será mais fácil somente pelo fato de você ter uma empresa. Para renovar o seu work visa ou solicitar seu visto de residência, você deve ter uma oferta de trabalho de uma empresa na Nova Zelândia que não seja a sua própria empresa. Existe outro tipo de visto, o visto de empresário (entrepreneur visa), que pode ser solicitado para quem quer abrir uma empresa e ter visto empre-


sarial. No entanto, há um valor monetário de capital a ser investido na Nova Zelândia. Para mais informações sobre o visto de empresário com abertura de empresa, aconselho a procurar um immigration adviser (conselheiro de imigração). Este tipo de visto é mais complexo e precisa de um adviser/advogado de imigração para que possa ser solicitado, antes mesmo de abrir uma empresa. No entanto, se seu visto for aberto por causa de um namorado(a)/noivo(a), marido(esposa), você poderá abrir uma empresa, pois seu visto será solicitado atrelado ao parceiro (a). Por exemplo: Angelica conseguiu um visto de trabalho oferecido por uma empresa em Christchurch e seu noivo Leo conseguiu o visto aberto como parceiro da Angelica. Leo pode abrir uma empresa, mas Angelica não pode. Quando o visto dela vencer, Angelica poderá solicitar a renovação, comprovando que seu chefe ofereceu mais tempo de trabalho para ela. O visto aberto de Leo é renovado automaticamente como partner por causa da Angelica. A empresa que Leo abriu não vai infuenciar em nada na renovação do visto/solicitação de residência . Caso Angelica não consiga renovar o visto dela, o visto aberto do Leo também será cancelado e consequentemente, Leo deverá fechar a empresa. Neste caso, os dois devem voltar para o Brasil.

Se seu visto for aberto – Working holiday visa, você não pode abrir empresa (o Companies Office poderá até aceitar a abertura da sua empresa, mas voce terá problemas com a imigração, quando for renovar seu visto ou aplicar para residência). Outra pregunta que me fazem frequentemente é quanto à idade. Para uma pessoa ser diretor de uma empresa, ela deve ter acima de 18 anos. Na Nova Zelândia, a maioridade de 16 anos é aceita em alguns casos (como para tirar carteira de motorista), mas para abrir uma empresa somente pessoas acima de 18 anos. Caso você pretenda abrir uma empresa na Nova Zelândia e ainda more no Brasil , você deve conhecer alguém morando na Nova Zelândia para ser diretor juntamente com você. Há uma nova regra que diz que para abrir uma empresa na Nova Zelândia é necessário que pelo menos um dos diretores resida no país. Os interessados em abrir uma empresa na NZ podem entrar em contato com a Taurus. A empresa oferece suporte em todo o processo, desde a compilaҫão da documentaҫão necessária, registro com IRD até a incorporação da empresa na NZ Companies Office. Além disso, a Taurus também oferece consultoria na estrutura do tipo de empresa, no registro do GST e outros planos de estrutura tributária que podem variar dependendo do caso.


Num momento tenso da política brasileira, os brasileiros na Nova Zelândia também estão acompanhando de perto o desenrolar dos fatos que desencadearam o afastamento da presidente Dilma e colocaram no poder, interinamente, o vice Michel Temer. Os brasileiros daqui também se dividem sobre o impeachment e nós fomos conversar com dois brasileiros que moram na Aotearoa há muitos anos, e que são articulados politicamente, sobre os motivos pelos quais eles concordam ou discordam com o impeachment.

A FAVOR . ADRIANO MELO

CONTRA . BOBBY MUKAI

Eu fui a favor do impeachment de Dilma “ Rousseff porque, de fato, ela cometeu fraudes

Eu acho que a Dilma não é mesmo “ competente para ser presidente e o PT quebrou

fiscais multibilionárias com o único intuíto de se reeleger, como atestado pelo Tribunal de Contas da União, o que, por conseguinte, causou a maior crise econômica brasileira das últimas décadas. Vale ressaltar ainda, que o processo de impedimento da presidente em vigência, foi referendado pelo Supremo Tribunal Federal, o que o torna - a despeito dos que o acusam de ser um golpe - totalmente legal. Além das práticas criminosas contra as Leis 1.079/50 e a de Responsabilidade Fiscal, a acusada também teria cometido crimes eleitorais como o financiamento de campanha com fundos roubados de estatais, o uso ilegal dos Correios para sua propaganda eleitoral e o uso eleitoreiro do Programa BolsaFamília, através de uma campanha de ameaça de corte do auxílio para as pessoas mais pobres do país. Por essas e outras muitas razões, é que concluo: não tenho dúvidas de que o Brasil sobreviverá a mais esse impeachment, só não estou tão certo se o país sobreviveria sem ele.”

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meu coração com tanta roubalheira (sempre levantei a bandeira vermelha). Mas acho que esse processo de impeachment está errado porque vai contra a democracia que lutamos tanto pra conseguir. Não se pode resolver tirar alguém do poder porque não está fazendo um trabalho bom. Não é assim que a democracia funciona. Isso não é uma empresa. A Dilma, em si não é corrupta, mas os que estão entrando no lugar dela são. O certo na minha opinião seriam novas eleições, diretas, com o povo todo escolhendo. Impossível pensar que ladrões vão decidir nosso futuro a partir de agora. E isso que diz não sou só eu mas, o The New York Times, The Guardian e quem entende de democracia no mundo todo."




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