MARÇO 2017
Sheryl Sandberg moEva mulheres a assumirem riscos e se lançarem em busca de seus objeEvos sem medo e onde, possivelmente, a maior potência econômica mundial pode eleger sua primeira presidenta (Hillary Clinton), é impossível não observar uma mudança nos caminhos pelos quais vemos as mulheres na nossa sociedade. Nesse quase um ano de Revista MBA percebi que é inegável a parEcipação e envolvimento de algumas mulheres incríveis na comunidade brasileira Nova Zpegar elândia. Nesses lEmos Já imaginou largar tudo noda Brasil, seu filho úde trêsmeses Eve o privilégio de ter conhecido mulheres inteligentes, ambiciosas, anos de idade, encher uma mochila e ir viajar o mundo? Ir pacorajosas, cheias de personalidade e com muita sede de contribuir rar na Nova tantosmoutros lugares fantásticos? em Zelândia prol de udentre ma sociedade ais justa. Por isso esse mês a revista é Foi isso que fizeram Carol Quadros e o Marcus Câmara, do dedicada a naós, mulheres. CAIO NO MUNDO. Caio é o filho deles e eles resolveram mosmatéria m ais importante dessa edição, láé, fora. sem dNós úvidas, trar para oA menino como é a vida de verdade en-o arEgo sobre Violência DomésEca. As quatro brasileiras que generosamente contramoscomparElharam com eles durante sua parada Nova Zelândia suas haistórias com a gna ente esperam que seus e eles noscaminhos contaram como se prepararam para essa aventura não se repitam e que outras mulheres saibam o que fazer, e de comoo tem sido seu pdia-a-dia. Gostamos tanto da história quanto antes, ara saírem de relações abusivas. deles que o ensaio fotográfico desse mês foi todo feito com as Nossa colunista Camila Nassif escreveu sobre a saúde Xsica e mental imagens do Marcus, um fotógrafo apaixonado. da mulher e da necessidade de se colocar em primeiro lugar, e com Os 13um estudantes neozelandeses quee e foram ao Brasil paraMesquita texto cheio de personalidade mpolgação, Isabelle fala do pVisual oder dArts e ser da você mesma e não de cair nos padrões o curso Brazilian Universidade Auckland aca-impostos pela s ociedade. S eja l ivre! baram de voltar à terras kiwis e contaram para gente como foi a sua experiência no Brasil e o que acharam do país. Será que eles Na nossa capa, quatro dos cabeleireiros brasileiros que mais badalam curtiram oas nosso país dassim como nós o deles?Caroline, madeixas as mulheres na Naproveitamos ova Zelândia, Amanda, Daniel e Gisele e dividem com a Vera gente de a sPaula ua trajetória trabalhando Já a socioterapeuta conselheira fala das diaqui, s uas d ificuldades e o q ue é t rend p ara o r esto d o a no. ficuldades em se perder um ente querido estando tão longe de casa, longe do Brasil e dos familiares e como lidar com essa dor. Ainda temos uma coluna nova, com Luiza Veras, Erando todas as E os suas nossos colunistas trazem emuita informação dúvidas sobre impostos contabilidade na NZ, nesse e Rosana Melo escreve u m a rEgo c ompleto, b em-‐feito, c laro e s imples de entender mês. Steve Norrie fala sobre o Educate and Migrate Pathway sobre o s D iplomas n eozelandeses ( mais o u m enos o n osso visa e como estudar pode ser seu melhor caminho para imi- curso técnico brasileiro) e como esse curso pode ser seu pontapé inicial no grar. Luizaprocesso Veras, nossa contadora lembra que brasileiros mode imigração à Nova Zelândia. rando no exterior precisam comunicar sua saída definitiva do Duda Melo Hawaii, um dos nossos fotógrafos escreveu um Brasil, Rosana explica tintim por tintim ascolaboradores, diferenças entexto e mpolgante s obre a s ua t ravessia d o T ongariro, u ma tre Universidades e Escolas Politécnicas e Camila Nassif expli- das caminhadas mais bonitas do mundo (com fotos espetaculares) e ca que podemos usar o espaço e “apetrechos” ao nosso redor Peterson Fabricio, nosso agente de imigração de plantão, fala do para nos mantermos saudáveis. visto de trabalho aberto dado aos que se formam por aqui. Tem informação para todos os gostos. Se divirtam!
Boa Leitura!
Cristiane Diogo
MARÇO - EDIÇÃO 29 N° 02/2017
EDIÇÃO Cristiane Diogo
REDAÇÃO Gabriela Ferrão
DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi
COLUNAS Camila Nassif, Luiza Veras, Rosana Melo e Steve Norrie
FOTOGRAFIA CAPA Marcus Câmara
COLABORADORES MARÇO 2017 Vera Cristina Teté de Paula e Genaro de Oliveira
A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.
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AGRADECIMENTO MARÇO 2017 Marcus Câmara, Carol Quadros, Emma Littlewood, Bianca Stadelmann, Georgia Little, Nina Lala e Frangipani Foulkes
PARA ANUNCIAR REVISTA.MBA.MARKETING@GMAIL.COM
ORGANIZAÇÃO
06
10 16
APOIO
VISTOS E IMIGRAÇÃO EDUCATE → MIGRATE
CAIO NO MUNDO A AVENTURA DE UMA FAMÍLIA VIAJANDO PELO MUNDO SEM DATA PARA VOLTAR
UNIVERSIDADE X POLITÉCNICA
20 22 30 32 34
DIFÍCIL E MARAVILHOSA DECISÃO. INCOMPLETA SENSAÇÃO...
ENSAIO FOTOGRÁFICO:
AS AVENTURAS DO CAIO E SUA FAMILIA PELO MUNDO. PARADA: NOVA ZELÂNDIA
(RE)DESCOBRINDO O BRASIL PARTE II
DICAS DE CONTABILIDADE: COMUNICAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA
EXERCÍCIO, ESPORTE, DESEMPENHO E ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL: VIDA SAUDAVEL X $$$
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vistos e imigração POR STEVE NORRIE
EDUCATE MIGRATE Nau Mai Haere Mai! Na minha primeira coluna eu apresentei o conceito do Educate and Migrate Pathway para residência. Eu gostaria de expandir isso um pouco mais, explicar como funciona e porque esse é o caminho “mais seguro” para você e sua família conseguirem residência.
The Educate and Migrate Pathway Seguindo esse caminho: •
Um dos cônjuges se matricula em um curso de pós-graduação de pelo menos um ano. Para qualificar é preciso ter um Diploma de Bacharel (ou acima) e IELTS 6.5 – módulo acadêmico, ou equivalente. Algumas instituições de ensino têm seu próprio teste interno que pode ser feito ao invés do IELTS.
•
O outro cônjuge aplica para um Visto de Trabalho como partner (Partnership Based Work Visa) baseado no fato de que o seu parceiro está aplicando para um visto de estudante para fazer um curso de pós-graduação (level 8 ou acima, ou level 7 que esteja no shortage list). Esse é um visto de trabalho em aberto que entitula seu portador a trabalhar período integral para qualquer empregador.
•
Pelo fato do parceiro ter um visto de trabalho em aberto os filhos em idade escolar (5 a 18 anos) são elegíveis para aplicar para um visto de estudante como estudante doméstico (i.e. educação gratuita).
•
Crianças abaixo de 5 anos terão um visto de visitante. março 2017
Pense nesse caminho como as pétalas de uma margarida. Cada visto é ligado ao outro. O cônjuge que tem o visto de estudante passa o direito para trabalhar para seu parceiro e o parceiro passa o direito a estudar gratuitamente para seus filhos em idade escolar. Como uma margarida, você precisa de cada link (ou pétala) para fazer a corrente.
Por que esse é o caminho “mais seguro”? Uma vez que o parceiro que está fazendo o curso se gradue ele terá direito a aplicar para um visto de trabalho em aberto por mais um ano (Study to Work visa). A margarida é então renovada e o outro parceiro também renova seu visto de trabalho por mais um ano e seus filhos o visto de estudante ou, se aplicável, de visitante. Esse caminho assegura que durante todo o tempo um dos cônjuges tem um visto de trabalho em aberto. O outro cônjuge enquanto estudando tem direito a trabalhar 20 horas por semana e após sua graduação direito a trabalhar periodo integral. Vistos abertos são muito valiosos. Muitos imigrantes vêm para a Nova Zelândia com um visto de trabalho qualificado que dá direito para trabalharem apenas para um empregador. Isso significa que eles ficam extremamente dependentes daquele empregador. Eles correm o risco de seu empregador fechar o negócio ou torná-los redundante.
Quando chega a hora de renovar o visto, eles correm o risco do empregador não cumprir os requesitos de colocar um anúncio ou, se eles colocarem, de um cidadão ou residente aplicar para a vaga e como resultado seu visto é negado. Para uma família isso pode ser catastrófico. A corrente da margarida é quebrada. Porque um cônjuge não mais tem um visto de trabalho qualificado, o outro perde o visto de partner e as crianças o visto de estudante. Eles são deixados à mercê de um futuro incerto. Eles devem ou ir para casa ou correr o risco de serem deportados porque agora estão na Nova Zelândia ilegalmente. O Educate è Migrate pathway é o mais seguro pois é o único caminho que oferece a família a independência de um empregador específico.
Caminho para Residência O Educate and Migrate também oferece a você pontos extras que podem ser essenciais para você ter sucesso na sua residência. Completando um ano de curso de pós-graduação (level 8) significa que você terá 10 pontos extras. Se seu curso aumentou sua qualificacão você poderá obter ainda mais pontos. Por exemplo, se você tem um Bacharel (level 7) e estuda um Mestrado (level 9) sua nova qualificação irá lhe dar mais 10 pontos adicionais. Esses incrementos podem não parecer muito, mas agora que o limite para aplicar para uma Expressão de Interesse como Imigrante Qualificado aumentou de 140 para 160 pontos, esses pontos adicionais podem ser críticos para suas chances de sucesso. Se você estiver em dúvida se seu curso irá ou não lhe dar direito a reinvidicar pontos suficientes para aplicar um EoI, eu recomendo que você marque uma consulta comigo para avaliar qual será o resultado dos seu pontos.
março 2017
Eu também posso lhe orientar sobre os melhores cursos para alcançar seus requisitos de imigração.
Perguntas? Se você tiver quaisquer perguntas de natureza geral sobre este tópico ou qualquer outro assunto de imigração, é só me enviar um email. A cada mês também responderei uma seleção de perguntas dos leitores desde que sejam de natureza geral. Os detalhes de quem tiver uma pergunta publicada não serão divulgados de modo a manter sua confidencialidade. Por esta razão eu não posso responder a perguntas específicas, como a minha resposta poderia identificar o leitor. Eu os convido a me enviar um email para steve@visafeliz.co.nz com suas perguntas. Eu irei selecionar suas perguntas e responder na minha coluna durante os próximos meses. He Konã rã Steve
Language Links Traduções certificadas pelo NZQA, Imigração e LTNZ
Portug u Franc ês Alemãês Espan o hol E to
Certidão de nascimento, casamento E antecedentes criminais. $45 cada (GST incluso) Carteira de Motorista $45 cada
Europ dos idioma eus e s a siático 3 carteiras de motorista s solicitadas ao mesmo tempo $40 cada
09 303-0590 Level 10, 48 Emily Place Auckland Central PO Box 661, Shortland St Auckland 1140 Fone: +64 9 303 0590 Fax: +64 9 303 0589 translations@languagelinks.co.nz De Segunda a Sexta das 9:30 às 17:00
CAIO NO MUNDO A aventura de uma família viajando pelo mundo sem data para voltar
Imagina você dizer para a sua família, que vai tirar três anos de licença do trabalho como servidor público, e levar o filho de 3 anos para viajar pelo mundo sem data certa para voltar. Foi isso que Carol e Marcos fizeram, para a surpresa da família e amigos no Brasil. Carol é psicóloga e servidora pública, mas sempre arranja tempo para fazer seus projetos de craft (bookbinding, scrapbook, crochê e pintura). Já Marcos, é formado em TI e Direito (também servidor público), mas fotógrafo nas horas vagas.
março 2017
Viajar é a paixão deles. Descobrir e conhecer o mundo sempre foi o maior sonho do casal. A ideia de viajar pelo mundo a fora surgiu quando Carol e Marcos se hospedaram na casa de um casal de dançarinos, que há 3 anos havia tomado tal decisão. Carol e Marcos, começaram a planejar a aventura, mas no meio do caminho descobriram que não seriam mais só os dois ... Caio nasceu e os planos foram adiados. Esperaram o pequeno crescer um pouco mais, juntaram dinheiro e assim nasceu o projeto CAIO NO MUNDO. A família e os amigos nem acreditavam no que eles estavam fazendo e muitas vezes, nem eles mesmos. A ficha só caiu, quando fizeram uma festa de despedida na casa que alugariam e fecharam as malas. Em Janeiro de 2016, a família colocou o pé na estrada sem data pra voltar. O objetivo: conhecer o mundo e mostrar a diversidade de culturas, línguas, costumes, crenças, paisagens, climas, bichos ao filho na prática. Para eles, essa é a melhor educação que uma criança pode ter, além de estar junto dos pais 24 horas por dia, todos os dias.
A Revista MBA teve o pazer de encontrar com a intrépida família num lindo dia de sol em Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia. Seriam os últimos dias em Aotearoa (já haviam passado pela Ásia e Austrália) e estavam a caminho do Havaí. Apesar do tempo curto, Carol e Marcos dividem conosco um pouco desta jornada.
A NOVA ZELÂNDIA, PARA NÓS, FOI, SEM DÚVIDA UM DOS LUGARES MAIS INCRÍVEIS QUE JÁ CONHECEMOS. MBA: Vocês encontraram muita objeção por parte das famílias e amigos do Brasil quando decidiram viajar pelo mundo com seu filho? A maioria dos nossos amigos nos chamaram de corajosos. Alguns de loucos. Pensamos que muitos acharam que não fôssemos conseguir, seja pela grana, pelo tempo, pela saudade, pelas diferenças. Achávamos desde o começo que seria divertido, que apareceriam obstáculos e perrengues, mas jamais sonhamos que seria tão fácil como foi e como está sendo a viagem. Nem mesmo a falta de rotina, as constantes mudanças (muitas vezes diárias), o desafio de morar na estrada, a barreira das diferentes línguas, os diferentes costumes, culturas e comidas ... Nada disso nos fez querer voltar pra casa. Talvez porque já nascemos nômades, sempre prontos para uma nova aventura.
MBA: Como vocês organizaram seu itinerário e quão flexível ele é? Queríamos conhecer principalmente Austrália, Nova Zelândia. Além da Tailândia, Camboja, Vietnã, Myanmar e Indonésia. março 2017
Definido o roteiro básico, escolhemos qual a melhor rota/voo saindo do Brasil. Vimos que o melhor era sairmos pelos EUA e de lá pra Ásia. Além disso, tínhamos medo de que Caio, nosso filho, não se adaptar à viagem, às comidas, ao ritmo da viagem e por isso, compramos apenas a ida de cada trecho e não a passagem de volta ao mundo. Assim, teríamos mais flexibilidade para incluir, excluir algum destino ou até mesmo voltar pra casa. E pelas simulações que fizemos, ficaria mais barato comprar as passagens separadamente.
MBA: Quais foram as coisas/atividades/experiências que mais te impressionaram na NZ? A Nova Zelândia, para nós, foi, sem dúvida um dos lugares mais incríveis que já conhecemos. Rodamos a ilha sul praticamente toda e grande parte da ilha norte. Como estávamos com o nosso filho, não fizemos muitas trilhas ou esportes de aventura. Mas nem por isso a viagem deixou de ser fantástica. Ficamos impressionados com a quantidade de área verde e as belezas naturais. Além dos inúmeros bichos que vimos em seu habitat natural: pinguins Blue e Yellow, focas, leões marinhos, albatrozes, gaivotas, pelicanos, coelhos e muitas aves. Bem como, alguns deles em lugares inusitados, como vários pinguins Blue, que se refugiavam no camping em que estávamos.
ALÉM DISSO, NÃO DÊ OUVIDOS ÀS PESSOAS QUE TORCEM CONTRA OU QUE LHE DIGAM QUE É MUITO CARO IR PRA TAL LUGAR OU MUITO DIFÍCIL VIAJAR COM UM FILHO PEQUENO OU QUE NÃO VAI DAR CERTO OU QUE PRECISA TER MUITO DINHEIRO. SEMPRE HÁ UMA ALTERNATIVA MAIS EM CONTA, SÓ DEPENDE DO QUANTO VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A SAIR DA SUA ZONA DE CONFORTO E QUANTO ESTÁ ABERTO A NOVAS EXPERIÊNCIAS. MBA: Dos países que vocês visitaram até o momento, qual foi o mais interessante e por que? A Nova Zelândia com certeza. A diversidade de paisagens e cada lugar mais lindo do que o outro. Todos os dias fomos surpreendidos por paisagens surreais. Somado a isso, os kiwis e brasileiros que vivem na Nova Zelândia que conhecemos foram muito simpáticos e generosos. Adoramos conhecê-los! Com certeza fez com que tivéssemos uma impressão maravilhosa da NZ.
MBA: Da Nova Zelândia, para onde vocês pretendem ir? Saindo da Nova Zelândia vamos para o Havaí. Depois, provavelmente para Los Angeles e Cuba.
MBA: Vocês tiveram alguma experiência negativa nessa viagem? Estamos há mais de um ano na estrada e ninguém adoeceu. Compramos dois carros velhos e nada aconteceu. Não perdemos documentos e
nem fomos furtados ou roubados. Mas, o pior susto de nossas vidas aconteceu nesse ano viajando. O Caio sofreu um queda do alto de um templo no Laos. Mas, graças a Deus, foi só um susto e ele só teve escoriações leves.
MBA: Que dicas vocês dariam para quem quer fazer algo do gênero? O mais difícil é dar o primeiro passo. Pois quando se está na estrada, as coisas vão se ajustando. O que nos ajudou muito foi acreditar que era possível realizar o nosso sonho. E muito planejamento. Isso não significa que tudo precise estar definido, mas algumas coisas básicas é bom saber antes mesmo de sair do país, como: quais países você gostaria de ir, qual a logística de transporte entre eles, qual a melhor época, clima (inverno, verão, chuvoso, seco), gasto médio em cada lugar. Assim, você se previne de pegar, por exemplo, o período das monções na Ásia. E para quem quer rodar o mundo, desprendimento é a palavra chave. Não dá pra viajar com uma casa nas costas, o ideal é uma levar mochila com poucas
peças, de preferência roupas leves (verão), casaco corta vento e à prova d’água. Além disso, não dê ouvidos às pessoas que torcem contra ou que lhe digam que é muito caro ir pra tal lugar ou muito difícil viajar com um filho pequeno ou que não vai dar certo ou que precisa ter muito dinheiro. Sempre há uma alternativa mais em conta, só depende do quanto você está disposto a sair da sua zona de conforto e quanto está aberto a novas experiências.
MBA: Como vocês se mantém durante a viagem e qual as dicas para economizar? Nós juntamos grana durante o ano de 2015, cortamos os supérfluos: restaurantes apenas de vez em quando, cinema em casa, nada de comprar roupas, apenas o necessário. Vendemos nossos carros e alugamos a nossa casa pouco antes de cairmos na estrada. março 2017
Além disso, fizemos Couchsurfing, Workaway. Na Austrália e Nova Zelândia fizemos alguns trabalhos de fotografia em troca de hospedagem, além de ficarmos basicamente em campings ou casas de famílias. Assim, cozinhávamos a nossa própria comida e, por isso conseguimos gastar o mesmo ou menos do que na Ásia, nos hospedando em hotéis e comendo em restaurantes. É claro que gastamos um pouco mais por que estamos viajando com o nosso filho, se estivéssemos só os dois, poderíamos ter economizado ainda mais com hospedagem e poderíamos ficar mais tempo na estrada. CAIO NO MUNDO Facebook: www.facebook.com/caionomundo Instagram: caio_no_mundo
UNIVERSIDADES
POLITÉCNICAS qual a
diferença? por ROSANA MELO
Teoricamente conhecemos bem a diferença entre Universidades e Politécnicas, que para nós brasileiros são bastante distintas. Aqui na NZ, além do sistema de ensino ser diferente, a forma com que as instituições funcionam também não é como estamos acostumados. Universidades e Politécnicas apesar de terem características distintas caminham lado a lado em alguns pontos e às vezes oferecem as mesmas qualificações e cursos. A Nova Zelândia possui atualmente 18 Politécnicas e 8 Universidades espalhadas pelo país. Tanto as Universidades quanto as Politécnicas são instituições total ou parcialmente do governo, ou seja, recebem fundos para garantir qualidade no ensino, na infra-estrutura e funcionamento em geral. São operadas independentemente e abertas a receber alunos internacionais, mas na sua maioria o foco são estudantes domésticos. Ambas possuem excelência no sistema de ensino e se destacam em alguma área específica. É importante lembrar que as instituições da NZ estão entre as melhores do mundo! As qualificações oferecidas por Universidades e Politécnicas, tem a mesma validade perante o NZQA (órgão que regulamenta o Sistema Educacional do país) e o mercado de trabalho. Pesquisas internas do país mostraram que empregadores não fazem distinção com relação à formação em uma Politécnica ou uma Universidade na hora da contratação. Em termos salariais, também não há uma diferença de quem é melhor remunerado por ter estudado em uma instituição ou outra, tudo dependerá da área de formação e da procura do mercado por aquele profissional. Levando em consideração que o Level dos cursos tem o mesmo peso independente das instituições, qual seria então março 2017
as diferenças entre esses dois tipos de instituições? Basicamente, poderíamos dizer que as Politécnicas têm um ensino mais voltado para um treinamento prático, ou seja, na preparação do aluno para o mercado de trabalho, enquanto as Universidades oferecem um sistema mais abrangente, com foco em teoria acadêmica, podendo o estudante ao final do curso optar por áreas de pesquisas, áreas acadêmicas e não necessariamente engajar no mercado de trabalho. Além de cursos de inglês acadêmico, graduação, pós-graduação e mestrado, as Politécnicas oferecem também diplomas e certificados mais curtos e de nível mais baixos (Level 3, 4 e 5), podendo ser comparados com cursos técnicos no Brasil. São voltados para aqueles que pretendem ter uma profissão, mas não estão dispostos a concluir uma graduação (Bachelor Degree), que dura em torno de 3 anos na Nova Zelândia. Alguns dos cursos oferecidos pelas Politécnicas funcionam como programas de pathway, nos quais estudantes tem a opção de complementar o curso em Universidades posteriormente. Já as Universidades oferecem além de gradação, pós-graduação e mestrado, também programas de doutorado e pós-doutorado. Isso, claro, além de programas de inglês e Fundação (Foundation) para quem deseja posteriormente cursar uma universidade. É importante destacar que alguns cursos só são oferecidos por Universidades, como por exemplo cursos de medicina e odontologia.
Para entender melhor essas e outras diferenças verifique o quadro na próxima página. Na dúvida entre uma instituição ou outra, faça seu dever de casa. Considere o resultado do seu aprendizado, o estilo de ensino, analise a prospecção de carreira do curso que tem em mente, consulte alunos que já terminaram o curso que deseja ingressar e, finalmente, compare os preços. Se já estiver na NZ, visite as instituições e, se não estiver ainda, veja vídeos para entender o ambiente, e qual te oferece o melhor custo-benefício. Consulte um profissional que entenda o sistema de ensino do país, conheça e possa lhe falar sobre as instituições, limitações e fortalezas de acordo com a área em que deseja ingressar. Ao final, tenha em mente que os empregadores estão mais interessados em pessoas dispostas, proativas e positivas do que de onde vem seu diploma. Na sua escolha, o que importa mesmo é o que funciona melhor pra você!
POLITÉCNICAS
Custo médio dos cursos por ano
Univesidades
Politecnicas
Possibilidade de bolsas de estudo
AUT, Waikato University, Otago University, Massey University, etc
UNITE, Wintec, Otago, WITT, EIT, ARA
Level dos Cursos oferecidos
Level 7, 8, 9, 10 e pós-doutorado.
Certificados de 1 a 4, diplomas level 5 e 6, Level 7, 8 e 9
Foco
Voltado para pesquisa e teoria acadêmica
Voltado para a prática e mercado de trabalho
Tipo de cursos oferecidos
Business, Engenharia, medicina, odontologia, arquitetura, artes, TI, etc
Business, Engenharia, arquitetura, horticultura, Outdoor sports, Education, TI, artes, etc
Tempo para Certificação
Mínimo de 3 anos para receber certificação 1 ano para diplomas, 6 meses para para bachelor, pós, mestrado, Doutorado e certificados, 3 anos para bachelor, pós e pós-doutorado variam entre 1 e 2 anos. mestrado variam entre 1 e 2 anos.
Critérios para ingresso
Variam de acordo com o curso. Comprovação de inglês somente através de provas reconhecidas como IELTS, média para aceitação em geral 6.5
Variam de acordo com o curso. Comprovação de inglês através de provas reconhecidas como IELTS, ou placement tests presenciais. Média para aceitação em geral 5.5 para cursos de níveis iniciais, progredindo de acordo como nível do curso.
UNIVERSIDADES
Tamanho das salas de aula
média de 60 alunos por professor
média de 20 alunos por professor
Horário das aulas e outros
Variado de acordo com matérias cursadas. Alunos internacionais devem estudar em período integral e não é oferecido cursos noturnos. Alunos domésticos possuem um leque maior de opções.
Variado de acordo com matérias cursadas. Alunos internacionais devem estudar em período integral e não é oferecido cursos noturnos. Alunos domésticos possuem um leque maior de opções.
Conexão entre alunos e indústria
16% dos alunos envolvidos com a indústria
75% dos alunos envolvidos com a indústria
Ajuda para ingressar Possuem programas internos de ajuda aos no mercado de estudantes trabalho
Possuem programas bem desenvolvidos e em alguns casos agencias de recrutamento dentro da instiuicao com o objetivo de linkar o estudante com o mercado de trabalho.
Custo médio dos cursos por ano
35000NZ para alunos internacionais e 6000NZD para alunos domésticos
20000NZD para alunos internacionais e 4500NZD para alunos domésticos
Possibilidade de bolsas de estudo
Oferecidas anualmente em programas específicos- limitadas
Bolsas parciais em vários programas oferecidas para alunos internacionais em algumas instituições
Rosana Melo é consultora de sonhos da YepNZ. É brasileira de Minas Gerais e mora na NZ desde 2009. Com graduação e MBA no Brasil na área financeira, teve diversos trabalhos até chegar ao cargo de Financial Controller em um grupo da NZ. Em 2012 iniciou seu primeiro negócio na NZ, um Café e em 2013 abriu a agência de intercâmbio YEPNZ com uma amiga, hoje com escritórios em Hamilton e Auckland. Contato: www.yepnz.com
março 2017
Difícil e maravilhosa decisão. Incompleta sensação... POR VERA CRISTINA TETÉ DE PAULA
É bem por aí, saímos do nosso país, planejamos e sonhamos uma vida melhor, mas vivemos um eterno paradoxo... Enfrentamos a vida de frente, tentamos e concluímos em nossa maioria, que é sempre melhor fazer do que se arrepender por não ter feito. Quanto mais descobrimos, mais crescemos, mais vivemos, mais incompletos e confusos ficamos... Agradecemos pelas oportunidades daqui e nos lamentamos pelo que não vivemos lá. Quando saímos do Brasil, temos a sensação que a mudança será somente pra nós, que o tempo somente passará para nós, mas a verdade é que gostaríamos muito que as coisas e as pessoas que amamos permanecessem do mesmo jeitinho que deixamos quando saímos... Quando decidimos imigrar, nos determinamos em olhar para frente, ganhar experiência, novos amigos, dinheiro e etc, mas geralmente não pensamos nas perdas, principalmente a de viver longe da família ou de literalmente perder alguém que se ama muito. São muitos os tipos de perdas que temos durante a nossa vida, mas a pior perda, e a que nos deixa mais afligido e entristecido, é a perda através da morte, principalmente de um ente querido.
Um sentimento indescritível, avassalador, uma dor enorme que dilacera o coração. Só quem já passou por essa situação sabe e conhece bem esse sentimento: perder um pai, uma mãe, um filho, um parente, um amigo, um colega, quão duro é. Mas o que nos incomoda quando isso acontece é o sentimento de culpa e impotência, por não ter conseguido evitar que isso acontecesse, “como se fosse possível evitar!!”, por não estarmos lá em um momento tão difícil e necessário. Infelizmente todos nós de uma forma ou de outra, com mais ou menos dor, vai viver isso um dia, não somente porque é uma fatalidade do destino, mas porque faz parte do processo de vida. Nenhum de nós está preparado para isso, mas podemos tentar amenizar a tristeza do nosso coração, mesmo estando separados por quilômetros e quilômetros, podemos nos fazer presente, cada um a sua maneira e disposição. Mantenha contato com seus familiares e amigos,
diga o quanto eles são importantes na sua vida e quão agradecido você é pela vida de cada um. Fazer com que as pessoas que amamos saibam é também uma maneira de se preparar para viver diferentemente a perda, se ela acontecer. Evitar o “se”, “- Se eu tivesse falado”, “-se eu tivesse feito”, é uma maneira segura de diminuir a dor e salvar a sua consciência... Pense nisso!
Vera Cristina Teté de Paula Paranaense, mas catarinense de coração por ter vivido os últimos anos no Brasil, na Santa e Bela Catarina. Socioterapeuta, conselheira e missionária. Vive na Nova Zelândia com marido e um filho desde janeiro de 2015. Este ano criou a empresa OneHelp. com para acolher e ajudar pessoas com as mais diversas dificuldades. Contato: vera.socioterapia@gmail.com
AS AVENTURAS DO CAIO E SUA FAMILIA PELO MUNDO Fotos: Marcus Câmara
março 2017
marรงo 2017
marรงo 2017
marรงo 2017
(Re) Descobrindo o Brasil através da Arte | parte 2 por genaro oliveira Paisagens deslumbrantes, contato com um povo caloroso e acolhedor, visitas a instituições culturais de primeira, culinária de dar água na boca com suas cores e sabores tropicais... Assim foi o verão dos 13 alunos neozelandeses que ganharam a Bolsa do Primeiro Ministro (Prime Minister’s Scholarships for Latin America) para ir a São Paulo e ao Rio de Janeiro para um curso de história visual brasileira da Universidade de Auckland. Eles ficaram encantados em conhecer um lado do Brasil que não é normalmente visto no noticiário internacional. E todos, todos sem exceção, disseram que pretendem voltar para o nosso país em um futuro próximo. Apesar da palavra ser intraduzível ao inglês, esses estudantes já conhecem bem a definição de ‘saudade’. Leia alguns dos depoimentos:
Emma Littlewood
“Brazil is the kindest country I have ever been to. The Brazilian people are so generous, helpful and welcoming in every day. The country itself is, famously, “not for beginners”, which makes it such an interesting and exciting place to visit in so many different ways. But what made it such an amazing country, to me, was the people, and especially their kindness and willingness to help with Portuguese and to help me speak and understand the language.”
Nina Lala
“What stood out for me was the variety and rich culture in Brazil; from the colourfully graffitied urban jungle in São Paulo to the picturesque beaches in Rio de Janeiro. I particularly enjoyed the festival at the waterfront in Rio to commemorate the African goddess of the sea”
Georgia Little
“Brazil truly does live up to that which it is often described as - a country full of diversity.. from incredible yet controversial
street grafitti art in Sao Paulo city, to the tropical and curvy region, in more ways than one, of Rio de Janeiro. Brazil has certainly left me with fond memories, particularly of the delicious Amazonian fruit cupuacu, and the unforgettable sunset over Ipanema beach.”
Bianca Stadelmann
“Brazil is not for beginners” but this certainly doesn’t mean that beginners won’t enjoy it. Brazil is a place full of colour, noise, beauty and confronting realities. It is a place that has amazed me and has taught me to question more of what I see around me. I won’t be forgetting this wonderful place any time soon.
Frangipani Foulkes
“Our trip to Brazil was absolutely life changing. The opportunity to meet inspiring people and make a documentary, to experience the full flavours of Brazil, from the breathtaking street art in São Paulo to the colourful and chaotic sands of Ipanema, was so precious to me. I can’t wait to go back and see more!”
dicas de contabilidade com Luiza Veras
COMUNICAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA Brasileiros residentes legalmente no exterior devem comunicar a Receita Federal saída permanente do país A turbulência política e econômica no Brasil tem levado cada vez mais brasileiros a emigrar. Segundo informações da Receita Federal, desde 2013, cresce consideravelmente o número de declarações de saída definitiva do país. Ao buscar oportunidades de trabalho e estudo, aliada a experiência profissional e ao diploma, cresce também o número de brasileiros que saem do país com toda a sua família.
Ao deixar o Brasil em busca de perspectivas melhores, algumas medidas devem ser tomadas, entre elas, a apresentaҫão da Comunicação de Saída Definitiva do País à Receita Federal. Está obrigado a apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País o contribuinte que retirou-se do Brasil em caráter definitivo ou passar à condição de não residente no Brasil, quando houver saído do território nacional em caráter temporário. Eis a diferença: • CARÁTER TEMPORÁRIO: QUANDO NÃO HÁ UMA DECISÃO PRÉVIA DE DEIXAR O PAÍS; O CIDADÃO VIAJA PARA O EXTERIOR COM A INTENÇÃO DE PASSAR ALGUNS DIAS/MESES MAS, ACABA DECIDINDO NÃO RETORNAR E FICAR RESIDINDO NO EXTERIOR.
• CARÁTER PERMANENTE: QUANDO HÁ UMA DECISÃO PRÉVIA DE DEIXAR O PAÍS; QUANDO A PESSOA EMIGRA, JÁ SABENDO QUE VAI
FICAR UM TEMPO, DETERMINADO OU NÃO, FORA DO BRASIL. NESTA SITUAÇÃO, EM GERAL, ELE SE PREPARA PARA A MUDANÇA DE PAÍS, POR ISSO O PRAZO DIFERENCIADO.
O envio da Comunicação de Saída Definitiva do País é imprescindível para que, a partir daquele momento, as obrigações fiscais incidam apenas no país onde está residindo. Outra consideração relevante é que somente o documento faz com que bens e recursos, eventualmente acumulados no exterior, possam ser declarados de forma legítima, caso o contribuinte decida regressar ao Brasil. O prazo para envio da Comunicação de Saída Definitiva do País depende da forma com que a saída do cidadão efetivamente aconteceu. Em caso de caráter permanente, o prazo é determinado a partir da data de saída até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente.
ExercĂcio, Esporte, Desempenho e Estilo de Vida SaudĂĄvel Por Camila Nassif
Vida Saudavel X $$$ Saiba como manter-se fisicamente ativo sem se preocupar com dinheiro
Para manter uma boa saúde física e mental não e necessário gastar muito dinheiro. Você não precisa (necesariamente) frequentar uma academia, ir à aulas de ginástica, de dança ou possuir equipamentos sofisticados como, bikes estacionárias e pesos. Claro que em alguns casos, quando a previsão do tempo não e muito favorável, e muito mais cômodo ir à academia ou fazer atividades físicas em casa mesmo. No entanto, toda essa parafenália de artigos esportivos pode se tornar um ‘elefante branco’ ou um ‘captor de poeira e teias de aranha’ como costumo dizer, quando não são usados com frequencia. Como praticar atividades físicas com o mínimo ou praticamente nenhum equipamento esportivo específico? E ao mesmo tempo, como cuidar da sua saúde mental? Qual o segredo? O nosso quintal de casa! Quando me refiro ao quintal de casa, me refiro literalmente a se exercitar usufruindo do que a natureza nos deu! O quintal natural que esse país maravilhoso nos dá.
A Nova Zelândia tem milhares de trilhas, ou melhor, as “tramps” como são conhecidas pelos nativos, com paisagens de tirar o fôlego e muitas vezes inexploradas. E mais, vivemos em uma ilha (duas, para ser exato) cercada de água por todos os lados ... temos o mar para nadar, e literalmente, lavar a alma. A Nova Zelândia possui inúmeras praias e locais paradisíacos, onde podemos praticar yoga, meditar e observar a natureza. Temos também uma variedade de ciclovias, em áreas urbanas e reservas florestais. Rotorua, por exemplo, é considerada a meca do Mountain Bike (MTB) na NZ, com inúmeras trilhas para caminhada e ciclovias para todos os níveis de dificuldade, inclusive para crianças. O trajeto é cercado pelas incríveis sequoias gigantes que oferecem uma experiência incrível de interação com a natureza. Em relação às caminhadas, temos a topo do Monte Maunganui por exemplo, que pode ser feita
em qualquer horário e sempre impressiona. Uma boa atividade física e com uma vista de acalmar a mente. Temos também o Tongariro Crossing, uma caminhada entre os vulcões Ngaruhoe e Tongariro. Com 19km de extensão, essa caminhada é recomendada para aqueles que possuem um melhor condicionamento físico. Mas a paisagem vale à pena para cada quilômetro suado! Você também pode usar o quintal da sua casa, neste caso, a área de lazer da sua própria residência ; ) Com a orientação adequada de um profissional de Educação Física e Saúde, é possivel executar exercícios simples, com o mínimo apetrechos: uma cadeira, enlatados (que podem servir como pesos) e até as paredes. Sim, isso é possível. Um bom profissional da área esportiva tem a capacidade de fazer uma visita à domicílio e fazer um programa adequado
março 2017
usando apenas o que você tem (ou não) em casa. Essa ideia é uma boa alternativa quando o tempo não está favorável para atividades ao ar livre, mas oferece a possibilidade de nos manter ativos sem sair de casa. A natureza é o nosso maior tesouro. Faҫa bom uso desses espaços. Cuide deles para que possamos usufruir dos benefícios por uma eternidade!
Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científica na área de Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável. CONTATO scienceas.health@gmail.com