Fábulas de Dona Maria (em bordado e poesia)

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Fรกbulas de Dona Maria

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© do texto, 2013 by Fábio Sombra © das ilustrações, 2013 by Fábio Sombra e Sabina Sombra Direitos de edição adquiridos por Manati Produções Editoriais Ltda. Rua da Quitanda, 30, sala 711, Centro, CEP 20011-030, Rio de Janeiro, RJ Telefax: (21) 2512-4810, 2274-2942 manati.editora@gmail.com / www.manati.com.br É terminantemente proibida a reprodução do texto e/ou das ilustrações desta obra, em parte ou no todo, para qualquer fim, sem autorização expressa e por escrito da editora Revisão tipográfica: Sheila Til Projeto gráfico e editoração eletrônica: Jaqueline Gomes e Silvia Negreiros Obra editada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

S676f Sombra, Fábio, 1965 Fábulas de Dona Maria : (em bordado e poesia) / [texto e ilustração] Fábio Sombra ; com bordados de Sabina Sombra. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Manati, 2013. 32 p. : il. ; 26 cm.

ISBN 978-85-8251-001-8

1. Poesia infantojuvenil brasileira. I. Sombra, Sabina. II. Título.

13-00845

CDD: 028.5 CDU: 087.5



O Sapo Cururu e o Boi Zebu

erto dia, lá no brejo,

Um sapinho cururu

Conversava distraído Com seu compadre urubu Quando aproximou-se deles Um imenso boi zebu. Vendo aquele bicho enorme Eis que o sapo disse, então: — Urubu, se eu resolvesse Encher bem o meu pulmão, Com certeza eu ficaria Bem maior que este boizão!


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O urubu disse ao compadre: — Isso me parece errado, Pois no mundo cada bicho Foi bem-feito e projetado E o que a natureza cria Nunca deve ser mudado. Só que o sapo (bem teimoso), Não mudou de opinião E encheu de vento o peito Com firmeza e decisão; O seu corpo foi inchando, Parecia até um balão!


De tempos em tempos ele Perguntava ao Urubu: — E então, meu companheiro? Eu aposto um bom tutu Como agora já estou Bem maior que o boi zebu! Apesar de muito inchado O sapinho não podia Se igualar ao boi e então Mais e mais vento engolia. — Ah, compadre, deixe disto — O urubu o advertia.

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Mas o sapo foi crescendo Foi inchando sem parar Até que explodiu e o estouro Foi imenso, de assustar. Vendo o fim de seu amigo O urubu pôs-se a chorar. A moral desta historinha, Fica aqui no rodapé: Isso de imitar os outros Não dá certo, não dá pé, Pois o bom da vida é ser Do jeito que a gente é.

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