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Tony de Sousa ..........................................................................................................67 e

Foto: Divulgaçao Deixo agora que o autor do livro de onde retirei essa história, Raimundo Nonato, narre com suas próprias palavras, o trecho mais importante que é o seguinte:

“Depois de certa caminhada, e já umas trezentas braças distante de casa, ela parou junto de uns pés de mulungus, sem mais avistar seu vulto, no meio do grande silêncio que se fazia em derredor.

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E como se tivesse ficado pregada no chão, Maria dos Ausentes sentiu um calafrio que lhe subia pelo corpo todo, ao ver de longe, uma grande sombra, que pela forma deixava perceber um animal de grandes proporções.

Mais morta do que viva, a mulher de Zé do Bode gritou, feito doida, pedindo socorro e chamando por tudo quanto era de santo deste mundo.

E como ninguém pudesse acodí-la, num desses lances de imprevista decisão, notando que o fantasma chegava mais perto, galgou rapidamente, pelo tronco de uma das árvores, mas com tal infelicidade que o bicho ainda conseguiu alcançar o babado da saia, abocanhando e rasgando um bom pedaço de barra do seu vestido de chita encarnada.

Atraídos pelo berreiro infernal, correram alguns moradores armados, a aproximação dos quais, a marmota fugiu, desaparecendo, aos pinotes por uma capoeira de algodão cheia de moitas.

Vendo as caras dos conhecidos e refeita do susto, a mulher de Zé do Bode contou o ocorrido, desde que saíra de casa até o malfadado encontro a pintura.”

As pessoas que estavam ali, acompanharam a mulher até sua casa, onde os filhos ainda estavam acordados. Ninguém arriscou dizer o que poderia ter sido aquela visagem. A mulher se arrependeu da maldita hora em resolver seguir o marido às escondidas.

No dia seguinte, depois de preparar as coisas do café da manhã, Maria dos Ausentes, foi até a rede do marido que ela nem vira a hora que chegou do baile, e olhou espantada o rosto amarelado dele. Parecia um morto. Mas com certeza estava vivo pois roncava muito. Olhando direito dentro da rede viu espantada pedaços encarnados da barra da sua saia de chita. E olhando mais de perto viu fiapos encarnados do tecido enganchados nos dentes do marido. Deu um grito e caiu estatelada.

Orgulho e/ou decepção

Lenildo Solano Professor

A temática que normalmente utilizamos em nossas mensagens tem como objetivo levar esperança, alegria, fé e amor aos nossos queridos leitores, mas, neste momento sentimos na obrigação de analisar, comentar a atual situação pela qual passa a nossa população.

É muito prazeroso, bonito mesmo, orgulhoso ouvirmos pelo noticiário da imprensa que o nosso país é expressão mundial em exportação de grãos e de carne e, no entanto, triste, decepcionante ver o seu povo, principalmente, as crianças e os idosos. Aqui em nosso querido Estado de Mato Grosso, destaque internacional na exportação, a classe extrabalhadora, se assim podemos qualificar, faz kilométrica fila para ganhar ossos de boi para saciar a sua fome.

Estamos em um país e estado ricos e com a maioria do seu povo miserável, abaixo da linha da pobreza.

Em meio a esta situação deprimente, apresentamos esta narrativa oriunda de uma sala de aula:

JOVEM, grite e Aja

Na leitura de uma sala de aula enquanto alguns

alunos resolviam questões matemáticas em prova de

recuperação, estes fatos nos tocaram o coração:

Havia em uma das paredes dois quadros onde em

um retratava o Pantanal motivando a sua visitação, no outro

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