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consumo é considerado pesado e de alto risco para a saúde? 35 e

disso, a quantidade de gordura corporal na mulher é maior do que no homem e a quantidade de água na mulher é menor do que no homem. Como a gordura retém o álcool e a água ajuda a dispersá-lo, as mulheres apresentam uma resposta fisiológica ainda mais complicada ao álcool; as que consomem em excesso tendem a desenvolver dependência e outros problemas de saúde com mais rapidez que os homens. (veja figuras) Muito importante lembrar que a OMS alerta para as situações em que os indivíduos não devem ingerir qualquer quantidade de álcool:

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• com menos de 21 anos (mas melhor ainda é não beber com menos de 24 anos pois alguns estudos atuais mostram que o cérebro ainda está em formação até esta idade); • mulheres gestantes ou lactantes; • que estão em recuperação do Transtorno do Uso do Álcool ou são incapazes de controlar a quantidade que bebem; • quando forem dirigir ou realizar qualquer atividade que coloque em risco a segurança; • quando tomarem certos medicamentos de venda livre ou prescritos; • por algumas condições médicas.

Fernanda Hannun Jabbour Psicóloga Especialista em Dependência Química CRP 06/57550 www.conajuda.com.br fernanda@conajuda.com.br @conajuda

CriativaS IdadeS Projeto Bunekas

Jane Barreto Reveladora de protagonistas Ms Reabilitação e inclusão

A prática da inclusão é um desafio! Incluir-se pelo olhar do outro, que melhora o nosso olhar é uma dádiva. O mundo é diverso, nele habitam seres diferentes que buscam aceitação, amor do próximo, e há beleza na diversidade. A educação do século XXI traz o desafio de rever as formas de ensinar, de olhar o humano. O aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver, são premissas fundamentais nesse processo de humanização que converge com todas as formas de inclusão social. Uma das vertentes desse desafio é a inclusão do brincar na vida de todas as crianças do planeta, sejam elas de qualquer cor, raça, crença ou condição sócio econômica. O brincar é inerente a condição humana na infância, necessário tanto quanto o ar e alimento para corpo, alimenta a alma e constrói a identidade do ser na primeira etapa de sua vida. Projetos de impacto social que fazem a diferença e colaboram esse ato de brincar, devem ser evidenciados, pois são ferramentas poderosas na busca da libertação da sociedade em que impera a desigualdade e insensibilidade no pior do Humano. As crianças do Continente Africano, e agora também no Brasil, e em especial nesse projeto, são comtempladas com acolhimento e recebem as primeiras informações que farão diferença em sua sobrevivência: a defesa ao abuso infantil e a oportunidade de reconstrução de suas vidas. Em 2020, durante a pandemia, surgiu uma preciosa parceria com O PROJETO BUNEKAS, que trouxe o convite para sermos parte dele, colaborando na construção de um livro infantil, que trata da questão do abuso em uma linguagem sensível e criativa e que alcance a criança africa-

na em sua realidade. Junto com esse livro também surgiu o desafio de um material de apoio didático para formação dos missionários educadores em campo. Nasce então a parceria que se efetivou com a construção desse material, com Participação especial de outros convidados voluntários. O Projeto Bunekas, idealizado pela Psicóloga Michelli Bordinhon é implementado em mais de 80 países do continente Africano, convida para uma experiência singular, onde o amor a criatividade e empatia tomam conta dos que se envolve dando o livre acesso a todos e todas que desejam contribuir para construção de um mundo mais inclusivo.

Por Ms. Jane Barreto Arteterapêuta/mestre em inclusão social Michelli Bordinhom Psicologia idealizadora do projeto Bunekas

(Jane) Minha querida parceira Michelli, conte para a livre acesso como surgiu o projeto Bunekas? (Michelli) O Projeto Bunekas nasceu no início de 2017. Com o convite que recebi de uma organização de Saúde que leva profissionais e voluntários para o continente africano. Nessa viagem não pude estar e isso me inquietou muito. Fiquei angustiada, pensando por dias, o que eu poderia fazer, sem necessariamente estar presente no continente. A equipe que foi, me passava fotos e informações diárias, pois sabiam do meu amor pela África. Mas foi uma foto em especial que me chamou muito a atenção…A foto era de um jogo de futebol numa aldeia, em que os meninos brincavam… e o público que assistia eram meninas… Meninas com latas de água na cabeça, lenhas e bebês amarrados em suas costas… Foi o recorte dessa cena, somado à triste realidade de que o continente africano tem um dos maiores índices de abuso sexual infantil, que tomei a decisão de fazer alguma coisa, eu não poderia mais fingir que não sabia dessa triste realidade… Como psicóloga, pensei na representatividade e na importância do brincar, no auto estima e proteção dessa criança. Então nasceu a ideia de fazer uma bonequinha de pano, com o tom de pele e o cabelinho parecido com o da menina. Uma boneca em que ela pudesse se enxergar, possivelmente seria a primeira e única boneca de sua vida. A boneca tem vestido colorido, calcinha, turbante, sapatinho e um cheirinho de óleo essencial de bergamota, para que aconteça a memória olfativa e todas as vezes que a menina entrar em contato com uma fruta cítrica, se lembre do dia em que ganhou sua primeira Buneka. Sim, ela se chama Buneka, por que é a tradução no dialeto crioulo. Ela também traz no bolsinho do vestido, um Michelli idealizadora do projeto BUNEKAS

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