Monte Cavalinho - Ficha de Estudo

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MONTE CAVALINHO

ESTUDO PARA UMA INTEGRAÇÃO ‘VERDE’ NO SISTEMA URBANO

ENQUADRAR UMA ÁREA FLORESTAL NA REDE DE ESPAÇOS PÚBLICOS DA CIDADE PROMOVENDO A INTEGRAÇÃO FÍSICA E VISUAL DA PAISAGEM

Divisão MAPa2012 © 2012


Localização URGEZES, COSTA E CREIXOMIL

Área do estudo 12.772.345,90 M2

Coordenação RICARDO RODRIGUES, arq. MAPa2012

Data MAIO DE 2012

Área de intervenção 86.720,85 M2

Estudo JOÃO PESSOA, arq. paisagista MAPa2012 

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O estudo apresentado aborda a área do Monte Cavalinho em três dimensões essenciais do sistema urbano: a ecológica, a integração paisagística e as soluções de conectividade. O Monte Cavalinho desempenha funções importantes nos ecossistemas do concelho e da cidade, uma vez que se localiza numa zona limítrofe de uma cabeceira de linhas de água. Esta caraterísitica conjugada com a ocupação florestal determina uma importante função nos circuitos hidrológicos e consequentemente no controle da erosão.

visuais no contexto da bacia hidrográfica. Em termos de conectividade, o Monte Cavalinho potencia duas funções essenciais: em primeiro lugar funciona como plataforma de transição entre a cota da A análise da paisagem permite evidenciar frente sul da cidade de Guimarães e a que o Monte Cavalinho surge no cruzacota do núcleo urbano de Urgezes; em mento de dois eixos fundamentais: o segundo lugar carateriza-se como ponto eixo defenido pela universidade, o centro de distribuição para as diversas frentes histórico e Urgezes, e pelo eixo definido da área de estudo. Constitui assim um entre o santuário da Penha e a veiga de espaço âncora para a rede de percursos Creixomil. Esta localização torna-o reletraçada e o contraponto ideal na bipolarivante na estética da paisagem envolvente zação da cidade de Guimarães (Monte da cidade de Guimarães e nas relações Cavalinho /Monte Latito).  

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Monte Cavalinho

O caráter florestal do Monte Cavalinho torna-o elegível à constituição de um espaço verde de recreio. A vegetação existente apresenta manchas de vegetação invasora, propondo-se o reordenamento florestal com o objectivo de constituição de um habitat potencial.

Considerando o monte Cavalinho como referência, contextualizou-se, ao nível da bacia hidrográfica, circuitos diferenciados em três âmbitos: percursos pedonais funcionais, percursos pedonais de lazer e um percurso viário que cruza com percursos pedonais de lazer mais curtos. O estudo inclui a análise territorial, onde A fase do estudo correspondente às se procurou registar algumas informações propostas para o eixo Urgezes/Guimarães importantes para a elaboração de evidencia soluções de conetividade que uma proposta: fisiografia, hidrografia, permitem aproximar aquele que é um ecologia, redes de mobilidade (viária e grande atrativo do concelho - o centro pedonal), redes de transportes públicos, histórico - ao território e património principais equipamentos, património envolvente. construído e paisagístico e a ocupação Sendo que o Monte Cavalinho é o espaço do solo. nuclear nesta frente, delinearam-se os Localizado na frente sul da cidade de seguintes traçados: a ligação ao centro Guimarães, o Monte Cavalinho, integra as de Urgezes (sul); a ligação à Veiga de elevações no relevo que de certa forma Creixomil (poente); e a ligação à Costa via contiveram a expansão urbana. Fonte Santa (nascente). O estudo apresentado surge na sequên- A estratégia para o Monte Cavalinho cia das operações urbanísticas previstas atribui assim novas funções urbanas para a frente sul da cidade de Guimaa este espaço mantendo o importante rães. Partindo das áreas de cedência ao desempenho que tem nos sistemas domínio público, definidas nos planos de ecológicos fundamentais. Simultâneadesenvolvimento urbano, procurou-se mente, há adaptabilidade no sentido de delinear uma estratégia que considerasse se coadonar ao processo de tranforeste espaço fundamental da paisagem e mação desta frente urbana. o integrasse no sistema urbano.


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