Poemando

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A - Jonas - Meus filhos - Meus Netos

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IRINEU VOLPATO

RENARD EDIÇÕES

Direitos Reservados

V896P VOLPATO,Irineu,1933... POEMANDO, Poesia, S Bernardo Campo RENARD-EDIÇ, 1997, 52 p. 21 cm 1.Poesias Brasileiras 1. Título

CDD: 869.915

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"Olá guardador de rebanho aí à beira da estrada, que te diz o vento que passa?"

"Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena" F.Pessoa

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Ecoa meu silêncio verbo achado que se diz pelo dizer reconta não conter De gosto só cantar ama a/verbar catar uns substantivos com advérbios cristais Sei brinquedo que tento con/tento raro me sai Teimo ouvir desse in/vento Um lá dia dom/arei trovar melodia meu logus e/ditar ânsia macabra -dar de alma em pa/lavras

Cão um encontrei-o manhã de ano entrar Folhas papeis vento de fino diziam saber nada 5


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nada insistiam provar. Um girando de volante a re/petir-se voltar Me e/mocão por que entrar? Tudo es/corre evanescente nesse foi de é será

Quero ouvir silêncio e flores gest/ando soquieto de folhas inquieto de mata perene Me haurir esconsos e messes se seivam brotos não sei Atávico um deus condena agourar poema es/candido entre zinhos faros comuns Quero ouvir-me silêncio que sou

Coar quase eco se es/coa pont/eiro incansado no ir Põe-me dia ânsia de/mora 6


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chegar me ir me por/vir... Hoje calo nó cicatriz varrendo praia que andei cada passo ficado que fiz mag/inando avivar se sequei Ah, coar pont/eiro que escoa entoa so/mente aos que velam... des/velos nem são sobre mim

Caminhava praia sendeira salgada ar/eias alhures con/vidando passos tansos descansarem por/fim serra Sempre-mar bramava ardendo res/ponsado e precações Distâncias azuis quase cinza departiam longe aléns Pandas nuvens escansavam assim bois razo horizonte Tarde cara em/patia ardia de sol em somente. 7


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Sozinho esse me estar ca/minho noite e rua Lua a/penas calada copia-me calçada Cão um também comezinho descrendo minha intenção rede/volve seu caminho Silêncio só se me ouvindo risada-destom meus passos A/lento cansar-me cansaço minhas zangas vassourar ganhando no rosto fel mel de lua-luar

Mauá desvão Mantiqueira deixa ficar-se onde está Bom vê-la côr distante rio Preto azul de/senhando casinholas de/bulhando 8


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vale um outro qualquer Caminhos riscos em morros quase pedido socorro contrição sem pedir ais

Olham miopes meus olhos a noite manchas prédios es/treladas luzes dis/param ruas distâncias tropelam-se ecos Milhares casulos cimento onde como eu cada se esconde Por que a/pagaram céu noi/tecer venderam ruas a carros suas pressas trocaram árvores por postes borrados in/ventaram silêncio assim machucado a moer sobre gente saber-se sozinho jaulado entre muros de só desvizinho?

Praça re/pete-se verde torre em Matriz dedo pro céu Brisa azul modorna-se largada 9


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Só formigas insãs oper/ando paz mais quase preguiça em meio-dia esgarçada

Estradas à manhã me põem viagem Céu en/feita azul verão e nuvens Paisagem mulher-feita acalanto bor/dada talhões com laranjais Vez um corgo e capão que fôra mata refazem-se quase mesmo aqui-além Persigo distâncias im/pando olhos consertado meus re/talhos bordado so/mas estradas

Noite e almas bar/rocas des/confiam luzes da rua Em pas/seio lua me/ada Cumeadas torres gôngoras cruzcredam noite Mariana Praça silêncio espera ruas dormitam percutem 10


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passos coados Sei-lá-donde-quer-que-haveria charanga ex/ponta marchando Ar/rio-me à sarjeta criança assim saudade en/contrasse Retreta compõe-se toca pra mim só por mim ali mim Que im/portam destons de harmonia insonoros com/passos que/brados? Meu anjo guardado se es/capa dois ambos chorando crianças a dobra/dos largados charanga Meia em céu ri lua alegria nos/talgia pas/seia-se em nós

Saudade bom se ficasse seus campos se/meados teima que de/dicamos agreste áspero chão de/bulhados suor-cansaço Passos se nos s/obravam 11


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chantamos todos ali Sonhos uns de/senhados esperas lá que fincamos coaram-se quantos ali Foi março? Por que data? Tempo somou suspeita colheita já im/portava ? Cizânia em ar medrava Portões os que de/fendiam sonhos terras o de dois sem-s/obraram pra depois Saudade bom se ficasse ... ... fôra prim/eira que esfoi

Meava sol verão queimava dia ar/dia D'ares moleque mandrião corguinho pas/seava ca/poeira a furar campo escampo pós nada Estrada cai/pira branca-areia à meia cortava vau riosinho 12


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Bafio un/tava tarde brux/oleante verde-cinza-azul ali confins Borboletas tantas cores girândolas es/cansavam suores ao corguinho Sozinho carcará olhos azedos mal/dado vigiava circunstâncias dum mastro morto alfim jequitibá Verão ar/dia sol meava suava tarde dia estio

Vozes as da tarde diziam me ouvi-las Descalço meus medos despeito meus nós só d'olhos ouvidos me dar re/partido recados rasgados de muito velei Sol um que se ia trocado seu dia parou-se escanchado 13


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suas Ăşltimas serras ex/pedido sorriso velho um velhaco e dormiu a deixar-me no gosto de pas/mo boca um sal

Pluma quebrou-se vergada verĂŁo que desistia Cifrada si mesma re/sistia fim olhar coto/velo em/de estrada nesga vale que se ia cant/orar de melodias ventos desse Rio Grande sempre a/mando ca/lentar

Olhos meus denovidade varam ruas hoje sou ser mais um nessa cidade 14


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que me acaso aqui rolou

Vou-me im/pulso olhos idos de me o/brigado um novo dum novo se re/pe/tido cidades ruas seu povo

Renôvo-apenas nos ares certeza me estar dis/tante Meu jeito de outros lares não me acende já bastante

Passo compasso passos em pressas lograr fim Quem sabe meu cansaço é teima escapar de mim ?

E mais um desnovidade nessa cidade me indo con/vindo amanhã há-de ser-me saudade part/indo

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Coração estrada a/fora emboras arroios ao mar Paisagens plumas preces lírios cor/olam paz Cores nuvens procissionam sobre mãos -re/catam ofertas pinheiros oracionais Sul azul cara borrasca verde guasca somorros vales é/brios Colônias campanhas não estranham barganham línguas originais Uvatais mansam vales suas pedras trigais medram coxilhas sol/fejadas Pingo aga/rupado súa estrada fotos sal/picadas fiam olhar ir estradas desde/moras embora arroios nunca estar

Serra-encosta Paus-d'alhos se/veros vigiavam vale-fazenda 16


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almas nossas anseios tolhidos nuns quinzeanos baguais Dever cumpríamos votos vocação as/ceta or/ação Mas que anjo dizia dessermos desardências carne em banjo? Demoardil ardidos ardumes (ah, queixumes - concupiscência!) cumpriam saciar-nos esconsos Saciados nossos sen/tidos mor/ridos em nossos pecados ardência urgia peni/tência mal e certos próximo só -novos urros se carne ar/desse novar/íamos pecado entre preces re/corridos de sempre so/corro... ...sob olhar dos paus-d'alhos no morro

Em beiras rib/eiras aspam pas/sos tardes zanzeiras

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Madrugada ladra luzes na cidade noite cai mordendo becos Olhos neblina acusam vultos passos res/sabiam andando pres/sa Quantos sonhos em ja/nelas caem nad/ando? Sei há dores ardendo canto avulso muitos tantos olhos argüem tetos imprecando certezas quase av/essas Lembranças viajam silêncios indecisos dissabores catam m/ágoas E noite men/tida paz e sono re/passa passar essas suas águas

Levá/vamos a noite Nossas almas tudo e quietidão Silêncios iam ruas intrometidas avenidas disfarçavam-se neon Alinhava tráfego lisórios vermelhões sombras sarcófagas prédios su/focando mentiam luzes janelas a/cor/dadas Nadas so/mavam passos indo embora 18


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des/pojar tropos trapos nacos implodidos durar certa querença Passávamos Adiante ponte dis/sentida suar árdua subida Gosto mosto lembranças sol-posto peso uns desmedidos sen/tidos correndo nossa frente atrás coando Deu-se assim convívio última noite Açoite ventinho sovava nos cabelos Desvelos de/fendíamos o/postos qual um seu Céu se era es/trelas quem lembrava? Setembro Noite Velas Nada

Vale um ali nascido olhos sempre horizontes gosto em meio-dia Benziam-se morros re/dor decor ancas mulher Ar pas/seava-se gato mato enleios folhagem Miragem corguinho se/guia desvão de ali partia 19


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Olhos uns nasciam côr rosa des/pediam-se asas abutres maciez longe aportar Assim se fez nunca a vida caminhos em leite e mel Com/passo e crua estrada deu-se alma estuada Mas ah, memória cinema teima cansada suor sempre conta um dia voltar despachada cada dor um vale esse enleio sonhar.

Côr quase sabor manacás lumeluzem verde mata concertada Horizontes longes-vales amaciam cio vento morno acaricia olhos tanta idade com sonhar Distâncias longelevam in/quietação desvãos pre/sumidos nunca-mais Paisagem nesta tarde sol-verão côr quase sabor em manacás 20


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Árvores escansam nua tarde sorrisos entrefolhas cochichando Im/portam nuvens grises ir/ritadas outono sechegado ar/repiando? Vento esperto passeia cor/riqueiro cheiro quase névoa a/mofina Canteiro suas boninas se penteia a/meias entre prédios luz depinta Sucinta tarde deita d/esgar/rando quando quebranto desva/iria Coxia entretons quase saudade rouba cidade e se bor/rifa luzes

Vilasinha seperdida uma aquela de/bulha-se respingos amar/ela debruns po/ídos suas encostas Tererês passar/edo são os ares Cismas mel e travo em esta hora Fumaça um cachimbo en/gana uns olhos 21


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Saudades jacás passam trotando lambuzadas cores sol-sestando

Passins de minha “nonna” péspisavam zás estradas pelos quéns teimar nascer -mais comuns às madrugadas Quantos foram quantos sidos seus par/idos nem lembrava Ria bom ao dar vagido por nascidos que pojava Mato-a-dentro-morro-a-fora vó Candinha su/cedia bulhar pas/so sendo embora indo noite vindo dia Em no dia mais que não pode e seu corpo inconsistiu re/versou caminho donde fora não que ela assistiu

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Arde em tarde outono ar de vi/uvas folhas roubadas no chĂŁo

Almas das almas min/eiras obrigam-se de/votas Em cada es/paço de rua em cada cruz uma estrada constante uma igreja es/pia lembrando-as seus pecados

Uma ponte nos un/ia uma ponte nos cortava

270795 Desperco horizontes trotes burros * Baticuns risadas me com/passam * Andei colhendo azedo certas pressas 23


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* Sombras vêm cobrar-me suas veredas * Manhãs dedo em riste põem-me à-bessa * Dia longo um trilho morro acima * Tarde suas tre/liças nuvens indo * Acerbos de saudade em sóis ocasos * Meu jeito quase pedra circun/stâncias

* Grito não poder baldado em/penho * Orquídia me esculpindo po/e/sia * Noite e r/emendo-me de estrelas * Pas/sos com cansaços já cumpridos * 24


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Não se erguem mais manhãs de sol orvalho * Tatu corre cambaio a sugar cheiro de chão * Árvores cha/coalham se limpar suas coisas mortas * Cam/baia cerca trota escondendo-se quiçaça * Meu bornal suado quer res/postas

Paisagem colinas ves/tidas suas canas ser/peiam manhã Rio a/corda fum/ando neblina sol seus confins de rés horizonte Ventinho mo/leque troce/ja-se azougue cabelos capins e folhas meus olhos Onde escondem-se garças que não se a/cordaram? Céu pinta-se azul verde chumaça até onde olhos dão perene miuda cambiando mimeses 25


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Silêncio comparsa companheiro cigana comigo solitárias veredas caprichosas Luas noitando tansos passos quantas sombras agarram-se comigo?

Carolina Um dia fomos outros sonhando certa noite-madrugada Calçadas ér/amos nós lua mo/lhava? Sombras cruzavam nossos pas/sos Eras saga con/sumida tristeza narravas Quais ruas tra/mamos a cidade quantas paus/as demoras de olhar? Urdidos fantasia nos viv/esse acontecesse em nós nossa utopia Largamos noite fosse sobre nós 26


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pausa-adejos Desejos part/imos mal-guardados Quando bocejo-madrugada des/pediu-nos Carolina luiu-se uma es/cada Na calçada embrulhou-me fantasia Dia nascia re/ponte e a cidade

Seus olhos ab/estaram-se infinitos quando grito da cidade abruou sobre lhe inteiro Vosso/rocou permeio abundância tantos novos Cambaio ver/edou trombou levou muou passa/rinhou Vertigem en/fado meca cafuou-se no seu Jeca de/volvendo-se patrocínio de estação Es/torvado se tornar pro nunca mais bugres campos onde houv/era com seus tratos des/pojar-se engulhos-dis/parates sonhos louvar tantos t/amanhos 27


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Va/idade de/senhou-me trás espelho Eco multifário uns vários pre/sumidos bem-amados Tudo sonhava E sol se permeou ali por ambos de nós dois Muzambo real rendeu-se espelho um velho suas gelhas esgelha r/emendavam-me real

Sol ras/cunha janelas restos prédios um Engenho a se morrer de/morado Erva da/ninha adobe musgo pas/seia chão Bocas escancaradas contam fornalhas proibidas de queimar `A banda chaminé 28


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cres/cida (quantos pés?) en/gana estar tragando fumos que têm do rio Sobram silêncio lento assombra/mentos e ventos um crep/itar e saudade

Sol alonga sombras ta/manhas antanhos vão verg/ando meu comigo passos descompassos fim-de-dia Porque sei lá prestes alegre me leva Ventura seriam festas as bauínias cascalhando sorrisos ala/medas medas azaleias por jardins ? Meu t/amanho vai de sombra sobre quanto enquanto tan/to encanto mansa paz

Impunemente não dur/amos vida Tec/eram-nos cera filme pau/latino lam/pejado 29


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Alfa primor/dial a ômega ultimado travessio morado unta-nos m/arcados Alegria pôr-do-sol incertas dores certo a/feto nos fazer lua pra vida ar/dores nos por in/sucedidos gem/idos não podidos parc/eirar Mar há por escapar céu um de exfugir e brisa e flor uma canção unção deserta e silêncio

Mantiqueira trai-se brumas fuma Paraíba pre/guiça a/cordar Sol se veio por mar tingir manhã horizonte Mantiqueira e sua manta en/cantam-se avioladas embrandecendo ronceira cordilheira uma a/cordar

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ode do lado lodo do oswald

qual seria o lado do oswald: a lenda o lírico ou o louco lúcido lúcifer?

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Uma estrada madrugada a/longada lua enruga-se em es/paço Mozart K-491 em Dó Menor pautando violinos oboés Sonhos estariam de/morando sonos distantes plausiveis amoradas?

Senhor Manoel Almeiria consistia olhar a vida se ida de sua coxia donde via rua corrida.

Fosse sol ou se chovia não cedia ali se estava. Cumprimentava quem ia cometia ao que parava

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“Sempre é dia...Sempre é dia...” repetia a temperar Estar ali resumia porfia saber-se estar

Vez lá outra compartia sua coxia a sua consorte que sorte pôs-lhe um dia -alegria em vida e morte

Não foi sorte ou alegria que coxia desertou De Manoel chegou o dia... e via que vida o olvidou

Despojou-se do trem Ali a cidade Vulnerável luiu-se encontro ao nada medo desfé Assim quando a/tentou correnteza aquele rio 33


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que percorria terras seu pago Desesperou Olhar chorar pedir voltar ? Noite abraçou-o so/cado a matulão Dor e só maior que duro chão

Azul quase música embalando meia tarde primavera sol viés Sonhos uns debruçados iam nuvens contar esperas me ca/tando acontecer Pu/ído mui so/ladas esperanças cravei pedras atol/eiros por sair-me rugas quantas acercaram-se nos olhos Calejei ralar uns meus joelhos doei uns muitos sonhos certa espera Cevado de qui/meras enquanto vida der tento tempo amanho arderei a so/mar sonhos guaridos debruçado indo nu/vem 34


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Uma es/quina seu poste luz tecendo rama chorão em dança `a brisa Inde/ciso um cigarro brasa rede/senha senhas e cabala mãos alguma espera De/mora hora outro cigarro renova a/guarda Par/das sombras se intrometem repetem-se passam vão Olhos demoram Noite anda des/andam debandadas incertezas brisa borra chão de sombra e luz Em céu lua es/pera se es/mera plena prata en/leio qui/mera por outra que não vem nem veio

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Do Autor :

Brumas e Brisas Poemeus Sonetos Paraiso Poemais Poemantos Sagaracontos Paulistarum Terra Mater Em Poemas Arpèges (Trad. J Canut ) Apud Poemando Sonetoss Passeport Confidentiel (Trad J Canut)Edit na França

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Quando puder:

Ad-huc - Apis/ária Circum - Deinde LX3 - Mego Montanha & Patamares Por Montanhas-Ares... Olim - Passim Poiéladas Por Grécias Pridie - Quondam Sag/r/ação Varia/vereda Virgomater

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