Jornal Maranduba News #02

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Maranduba, 1º de Março de 2010 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano I - Edição 02

Destaques:

Sertãodo Ingá não é aterro sanitário pg 03 Pico do Corcovado: 1.160m de aventura e mistério pg 04 Turismo Rural: Desenvolvimento para a região pg 06 Discussão acalorada marca reunião entre Quilombolas na Caçandoca pg 08 Sertão da Quina: As Cachoeiras do Paraíso pg 09 Gente da Nossa História: João Rosa - O Patriarca do Sertão pg 10


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1º Março 2010

Editorial

O coração de Ubatuba quer bater de verdade

Março chegou, e não podemos deixar de homenagear todas as mulheres, pois dia 8 é o dia internacional da mulher. Mulher... Uma vida que gera vida... Uma vida que alimenta outra vida... Uma vida que educa outro ser... Uma vida que acolhe outra vida... Uma vida que ama outras vidas. Como imaginar uma família sem a figura da mãe? Da esposa, companheira, cara-metade... Da dona de casa que gerencia seu lar... Da ministra que despacha... Da professora que ensina... Da médica que cura... Da diarista que limpa... Sim, em todas as esferas devemos valorizar e enaltecer a figura da mulher. Sem ela não existiria o mundo como conhecemos. Agradecemos a todas as mulheres pela paciência, tolerância, afeição, carinho e principalmente pelo amor que elas dedicam a alguém, seja marido, companheiro, filho, pai, parente, amigo, patrão ou empregado, pois como ser especial, não seríamos o que somos sem a essência da mulher. Quero aproveitar a ocasião para quebrar o mito de que as mulheres são fofoqueiras, pois isso ficou tão evidente na região sul de Ubatuba, que a partir da próxima edição lançaremos a coluna “CEFOM”, que significa Central de Fofocas da Maranduba. São tantas as fofocas que ouvimos, onde a grande maioria é “transmitida” pelo sexo masculino, que esta coluna se faz necessária para dar vazão a tanta “informação”. A mais ouvida pela nossa redação é sobre qual político está bancando nosso jornal. São tantos os palpites que já tem até uma bolsa de apostas. Gostaríamos de salientar que quem descobrir quem está bancando o jornal nos avise, pois até agora essa verba não chegou em nossas mãos. Se não fosse a confiança e a credibilidade que os anunciantes depositaram em nossa equipe, a região sul não teria esse informativo que pretende ser a voz da comunidade regional. A esses anunciantes sim, nosso mais sincero agradecimento por acreditarem nesse projeto. Quanto a fofoca... Fica combinado. Quem descobrir avisa, ta?

Será que é somente ganhar votos? Será que é somente fazer discursos bonitos? Será que as promessas não devem ser cumpridas? Será que é somente ser a Capital do Surfe? O que é amar e viver por Ubatuba? A saúde de nossa cidade é precária e isto é fato, pouco a pouco vamos perdendo toda a credibilidade em sermos socorridos. E nossos entes querido se vão. Então eu digo... O postinho da Maranduba pede socorro e nós pedidos Misericórdia e Clemência. É uma obra boa, mas precisa de estruturas, capacidade e recursos para atender a população local em caso total de Urgência e Emergência. Dando-lhes a chance de pelo menos chegarem vivas até as cidades mais próximas. Será que é muito ter uma sala como a do PS de Ubatuba? Será que é muito ter uma ambulância UTI? Será que é muito pedir um profissional na aréa da saúde que olhe com mais respeito um paciente? Será que é muito ter um enfermeiro capacitado, que tenha pelo menos um olho clínico? O que eu presenciei no dia 7 de fevereiro agora, marca profundamente os meus sentimentos. Meu irmão e único irmão... As 12:20h meu irmão sentiu dores nas pernas e com dificuldades pra andar foi levado ao postinho da Maranduba, médico deu diagnóstico dor na coluna, prescreveu uma injeção e deu-lhe um atestado de trabalho. Chamou-o de boiola, pois meu irmão tinha trauma de agulhas, quando criança (5 anos) teve meningite e desde então não era de seu agrado tomar agulhadas. As 17:50h seus movimentos tanto membros inferiores e superiores não existiam mais, crise de vômito, sudorese e a PA foi a 8. Retornou novamente a esta unidade da Maranduba, impossibilitado de andar foi levado de cadeira de rodas para ser atendido, nenhum atendente veio em seu auxílio. Ali na presença de um Dr. que se dizia médico há 30 anos, queixando-se de dores fortes no braço esquerdo e sem sentir as pernas, enquanto que o Dr debo-

Emilio Campi - Editor

Editado por:

Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda.

Av. Paraná, 1085 - Indaiá - Caraguatatuba - SP Fones: (12) 3883.9494 / (12) 7813.7563 - Nextel ID: 55*96*28016 e-mail: jornal@maranduba.com.br Site: www.jornalmaranduba.com.br Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: quinzenal Editor:

Emilio Campi Colaboradores:

Adelina Campi, Ezequiel dos Santos, Uesles Rodrigues, Camilo de Lellis Santos, Fernando Pedreira, Cláudia Felix, Silas Fileto, Jéssica Silva Souza e Belinda Goldberg. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo

chava de seu quadro, falando que tudo não passava de “peti de bicha” que tem medo das agulhas, prescreveu diazepan, sendo que tal medicamento é para pessoas em estado de nervos. E pasmem já estava o vendo pela segunda vez, e a ambulância do lado do postinho. Será que era só pra enfeite? Será que ele não queria estragar a programação dele de domingo, fazer nada, deitar-se no quarto de pernas pro ar? O tal Dr formado há 30 anos o manteve ali, a mercê da falta total de recursos para a sua sobrevivência e o hipócrita ainda batia no peito e dizia: “Não se preocupe está tudo sob controle” - controle do que, de esperar a morte? Minha mãe sugeriu que a deixasse remover meu irmão para a Santa Casa, e o Dr. ainda zombou dizendo que seus colegas da Santa Casa não passavam de moleques por não saberem nada, e com ele meu irmão estaria em boas mãos. Talvez estes moleques recém formados estariam com mais afinco de mostrar serviço e salvassem a vida dele. O quadro que ele achava que estava sob controle foi por água abaixo, pois meu irmão piorou de repente e quando ele decidiu trabalhar era tarde demais. Suas manobras para tentar salvar a vida do meu irmão foram em vão. Seu juramento de salvar vidas foi pro lixo e junto a sua soberba. Será que médico chora pra salvar um paciente? Pois foi assim que este Dr adentrou no quarto para socorrê-lo, pois no momento em que meu irmão teve a crise, meu pai estava ao seu lado. Um rapaz de 24 anos, começando a vida, cheio de sonhos e planos, com amigos de verdade e uma família que o amava, faleceu e junto todos nós. Seu coração não agüentou tanta medicação que lhe foi ministrada para encobrir o descaso do Dr. Aí sim ele lembrou daquela ambulância ali parada, colocou o corpo do meu irmão dentro e o trouxe para a cidade, não deixando entrar nenhum acompanhante, “é morto não precisa mesmo”. Talvez ele quisesse ficar sozinho para

pensar melhor na desculpa que iria dar para o Secretário de Saúde. Aqui na Santa Casa, meu irmão foi atendido por um médico de verdade, que ama o que faz. Tentou, tentou, mas o seu coração não voltou. Por que será né, Dr de 30 anos de medicina? E ainda teve o desplante de dizer que não iria assinar o óbito, pois não sabia a causa morti do meu irmão. “Não era peti de bicha que não tem nada?” Por que você Dr de 30 anos de medicina não atestou isto? Eu sei, Dr a causa morti: negligência, safadeza, descaso, falta de amor no que faz, arrogância de achar que é Deus, pouca vergonha e talvez uma virose rara, já que este é o diagnóstico da moda no momento. Agradeço a este médico da Santa Casa que quis trazê-lo de volta. A você, Dr de 30 anos de medicina, peço um remédio pra aliviar esta dor, este vazio, esta saudade, o corte que você abriu em meu peito e de todos que amava o Caio, nenhuma sutura irá fechar. Aprenda a ser mais humano e trate seus pacientes com mais apreço, como eu disse na porta da Santa Casa, você estudou pra ser médico, Deus te deu o dom pra salvar vidas e o que você fez... Bom isto só você tem a resposta. Eduardo, vamos amar Ubatuba sim e viver por ela, mas de uma forma que seja benéfica a todos. Agradeço os seus sentimentos, pois sei que são sinceros, e nós sabemos que você pode e tem capacidade para realizar melhorias e equipar aquele postinho da Maranduba, faça a diferença nesta cidade, pois você ainda tem tempo. Agradeço também ao Rogério Frediani, por nos dar apoio num momento de tamanha dor. E você Caio, continuará vivo dentro do nosso coração, que a sua morte não seja em vão... Familiares e amigos estaremos torcendo para que algo seja feito, para que outras pessoas não sejam vitímas como você. Deus é a nossa força maior neste momento... Daniela Giraud


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“Sertão do Ingá não é aterro sanitário” Moradores reclamam do acúmulo de lixo as margens da estrada que dá acesso ao bairro

Fotos: Emilio Campi

Lixo é queimado para amenizar o mau-cheiro, o que poderá provocar um desastre ambiental ainda maior se não solucionado a contento

Emilio Campi Infelizmente a falta de bom senso vem prejudicando os moradores de um dos mais tradicionais bairros da Região Sul de Ubatuba, o Sertão do Ingá. O acúmulo de lixo às margens da estrada que dá acesso ao bairro transformou o local em um cenário desolador. Pilhas de sacos de lixo se acumulam a beira da estrada deixada por pessoas que não têm o mínimo respeito pelo ser humano, nem pela natureza. O mau cheiro impera no local. Ratazanas, mosquitos e urubus infestam o perímetro, o que pode trazer sérios problemas de saúde a população. Sem contar que o chorume que escorre para o Rio do Ingá pode contaminar os afluentes que desembocam na praia da Maranduba. Procurado por moradores, nossa reportagem esteve no local e constatou esse verdadeiro crime ambiental. Segundo a moradora Maria Benedita dos Santos, mais conhecida como “Lili”, o problema começou há cerca de

quatro anos. Nesse período o acúmulo de lixo foi aumentando até chegar a essa situação insuportável. “Na temporada fica ainda pior. As pessoas chegam de madrugada, de carro, camionete e até caminhão, jogam o lixo e vão embora como se aqui fosse um lixão”, desabafa “Lili”, que é nascida e criada no bairro. Outro problema observado é que esse acúmulo de lixo está extinguindo os caxetais que ali existiam, causando um grande desequilíbrio ambiental para toda a região. Administração Sul Segundo o administrador da Regional Sul, Moralino Valim Coelho, esse problema está difícil de ser solucionado, pois é praticamente impossível fiscalizar e inibir a “desova” do lixo no local. Segundo o administrador, já foram colocadas placas com dizeres Proibido Jogar Lixo, mas de nada adiantou. “As placas foram arrancadas e com isso o lixo foi se acumulando cada vez mais”. O que a administração pode fazer é o sistema de

“empurra”, onde o lixo é espalhado e compactado, já que é impossível a sua remoção. Moralino declarou que irá solicitar uma máquina de esteira para fazer o serviço, já que a atual máquina pá carregadeira da regional sul não é adequada para esse tipo de serviço, pois pedaços de metais, pregos e outros objetos cortantes podem rasgar o pneu da máquina, deixando a região sem equipamento necessário para outros serviços.

Denuncie As pessoas devem se conscientizar de não jogar lixo na beira das estradas, e quem avistar alguém fazendo isso deve denunciar junto a Administração da Regional Sul (3849-8480), a Polícia Militar (190), Polícia Ambiental (3832-2876) ou Secretaria do Meio Ambiente (0800113560) informando a placa e características do veículo, dia e hora da ação para que o infrator seja punido e essa prática seja coibida.

O lixo é desovado durante a madrugada o que dificulta a identificação dos infratores. A população deve denunciar para inibir essa prática: Regional Sul (3849-8480) Polícia Militar (190) Polícia Ambiental (3832-2876) Secretaria do Meio Ambiente (0800-113560)


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Pico do Corcovado: 1.160 metros de aventura e mistério

Paredão de pédra na face sul do Pico do Corcovado

Ezequiel dos Santos Considerado ponto de relevante interesse cultural e ambiental. Marco divisório entre o Vale do Paraíba e o Litoral Norte. Sonho de consumo de fotógrafos amadores e profissionais, o pico que leva o nome do bairro é testemunha da formação histórica do município, este elevado de rochas já foi tema de dramaturgia e romances, fonte de inspiração de escritores e historiadores e palco de especulação dos mistérios e segredos que rondam a localidade. O Pico do Corcovado possui

um trecho bastante íngreme, seu cume alcança 1.160 metros do nível do mar, de onde é possível avistar as maravilhas do litoral e do planalto. Com um nível de dificuldade alta, pela aldeia possui um percurso aproximadamente de 5 kms, com duração em média de 10 a 12 horas ida e volta, é necessário um certo preparo físico e boas condições psicológicas para alcançar o cume. Seu paredão imponente nos convida a desistir da subida, mas ao olhar para os lados e para trás se vê uma

beleza rara, as montanhas e as praias como se fossem pinturas por baixo de um imenso vidro, principalmente no nascer e por do sol, é um espetáculo recompensador. É possível avistar o pico ainda do trecho final da Rodovia Oswaldo Cruz, já chegando ao município de Taubaté. Espetáculo a parte, vale lembrar que o mirante do seu pico foi utilizado para o lançamento de um modelo de veículo, peças foram içadas de helicópteros e montados apenas a carcaça do veículo para uma tomada espetacular. Já abaixo, onde hoje se encontra a aldeia, foram erguidas uma réplica de uma aldeia tupinambá para rodar o filme sobre o alemão Hans Staden, participaram atores consagrados como Stenio Garcia e muitos outros do próprio município. Existem quatro rotas conhecidas para se chegar ao cume, o mais utilizado e recomendado é por baixo do pico, pelo território indígena da Aldeia Renascer, existem outros que saem do Ipiranguinha, do Sertão da Quina, do Sertão do Ingá e pelo Núcleo Santa Virgínia no Vale do Paraíba, que é necessário agendar para o acompanhamento de um guia do núcleo, o serviço é gratuito. O Corcovado que foi importante fazenda de café e açúcar abrigou muitos contos e mistérios, muitos deles relatados por historiadores da região. O local também foi importante fornecedor de

Fotos: Claúdia Félix e Silas Fileto

Visual do nascer do sol no Pico do Corcovado: beleza sem igual

Campanha publicitária levou carcaça de automóvel ao Pico do Corcovado para foto e filmagem

bananas e mandioca, a localidade mantém propriedades com as “digitais” de todos os processos de desenvolvimento históricos e culturais, algumas famílias mantêm, timidamente, costumes ligados aos períodos coloniais, que vem diminuindo por conta das restrições ambientais. A visita requer muita atenção e cuidados, quer seja pela segurança dos visitantes, pelo respeito às populações da localidade, pela manutenção do trecho de reserva da Mata Atlântica. Em seu entorno existem várias cachoeiras. Não existe uma legislação específica para acampamentos no pico, mas

serve como diretriz o bom senso e outros cuidados com a segurança, nada de cortes na vegetação, abandonar lixo no local, sujar ou pixar as rochas, produzir fogos e brincadeiras que possam levar alguém a cair de lá de cima. Não raros foram os casos de pessoas perdidas na floresta, que se aventuraram sem as precauções devidas. O local já foi passagem dos Tupinambás, primeiros habitantes deste trecho de litoral, depois dos negros índios e dos colonizadores europeus, por último, após a decadência do café, foi artéria importante para o contato com as comunidades tradicionais do litoral ao Vale do Paraíba, ainda utilizada até hoje. A visita ao pico do Corcovado é uma experiência indescritível e única, lá realmente tem-se a sensação de poder tocar o céu, tirar as estrelas de lugar e segurar a lua, já na subida nota-se a mudança do tipo de mata, além da grata surpresa em fotografar animais e flores lindíssimas. Lendas e fantasmas a parte, vale a pena conferir mais um espetáculo desta Terra Tamoia.


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Planejar é preciso

Revisteca na Escola

Reflexão coletiva, responsabilidade, comprometimento, debates, análise, estudos... Seguindo as normas da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, nos dias 10,11 e17 de fevereiro a equipe Gestora, professores e funcionários da Escola Áurea Moreira Rachou reuniram-se para planejar o ano letivo de 2010. Foram momentos de reflexão de como serão os próximos dias letivos, partindo da análise das metas atingidas no ano anterior e estabelecendo novas metas para este ano com o intuito de aprimorar o processo de ensinoaprendizagem,respeitando as novas diretrizes da educação e buscando sempre melhores resultados, além da elaboração de um roteiro de planejamento para o primeiro e segundo semestre.

Nos dias do Planejamento, contamos com a presença da PCOP Ludmila Sadocoff, representando a oficina pedagógica de Caraguatatuba, a qual sempre nos assessorou nas ações pedagógicas para que pudéssemos atingir maior êxito. A Educadora Profissional Gláucia expôs a importância da integração

Cursos Gratuítos

Seja você também um voluntário da escola

Inscrições Abertas sáb e dom 9h às 17h

O Programa Escola da Família foi criado no dia 23 de agosto de 2003 pela Secretaria de Estado da Educação. Ele proporciona a abertura de escolas da Rede Estadual de Ensino, aos finais de semana, com o objetivo de criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes. Reunindo profissionais da Educação, voluntários e universitários, o Programa oferece às comunidades paulistas atividades que possam contribuir para a inclusão social tendo como foco o respeito à pluralidade e a uma política de prevenção que concorra para uma qualidade de vida, cada

Cursos: Eletricista Instalador Residencial, Pintura Em Tecido, Crochê, Kung Fu, Biscuit, L.I.B.R.A.S, Alfabetização e Violão Escolinhas Esportivas: Tênis De Mesa, Fut Sal, Vôlei, Basquete, Xadrez, Badminton e Capoeira. Oficinas: Hip Hop Desenho Livre Meia De Seda Arte Em Jornal Pesquisa Na Net

da Escola da Semana com o Programa Escola da Família aos finais de semana que reflete no enriquecimento da cultura e aprendizado dos alunos.A diretora da escola Ana Maria de Faria disse que é preciso planejar, porque é uma forma também de “renovar as rotinas em sala de aula”. vez melhor. Cada escola organiza as atividades dentro de 4 eixos: Esporte, Cultura, Saúde e Trabalho. Os espaços escolares, que, antes ociosos aos finais de semana, passam a ser ocupados com atividades planejadas para a comunidade participante, favorecendo a essa o direito de conquistar e fortalecer a sua identidade. Assim, essa comunidade com responsabilidade, apropriase desses espaços, agregando no seu cotidiano valores essenciais para a edificação de uma cultura participativa. Saiba como participar do Programa Escola da Família sendo um Educador Universitário acesse o site www. escoladafamilia.sp.gov.br

P.E.F. Escola Áurea Moreira Rachou - Rua Padre João Bayle, 1763 - Sertão Da Quina - Tel: (12) 3849-8259

A escola Áurea Moreira Rachou no bairro do Sertão da Quina conta com mais uma ferramenta educacional e de reforço de leitura. É a Revisteca, uma parceria entre a escola e a Editora Abril. Composta por várias revistas da editora e dos mais variados temas, ela será utilizada por alunos e professores para incrementar as aulas e as atividades de conhecimento. Para a idealizadora do Projeto, a professora Mariana Cristina Blaia, o objetivo principal é estimular a leitura. Mariana, que é professora de português e inglês, já

havia implementado o projeto em outra escola e trouxe esta novidade ao Áurea. Por conta da escola ainda não possuir uma biblioteca, a idealizadora do projeto buscou mais esta alternativa de leitura, já que havia a necessidade de oferecer um maior leque de opções aos alunos e professores, além de trabalhar temas atuais, o que é difícil por conta da maioria dos materiais que existem. O contato foi realizado por telefone a editora, a Resviteca será utilizada em horários normais de aulas e ao que parece foi aprovado por todos.


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Turismo Rural: tendência de desenvolvimento para a região Ezequiel dos Santos O Litoral Norte, além das atividades corriqueiras, deverá em poucos anos apresentar uma proposta de turismo diferenciado. Um exemplo é a procura por produtos e atividades naturais, a observação de aves e animais, homeopatia, fitoterapia, o artesanato, as atividades culturais e a procura pelas rodas de conversa e música com conteúdo cultural, o que acontece com as visitas a aldeia, ao quilombo, aos pescadores, aos artesãos, as comunidades tradicionais, as ruínas e as roças sobreviventes da especulação imobiliária e a legislação ambiental restritiva. Buscando uma melhoria da qualidade de vida e bem estar, muitos proprietários rurais buscam a sua valorização e a do ambiente onde está sendo explorado, destacando-se a cultura e a diversidade natural da região, proporcionando a conservação e manutenção do patrimônio material e imaterial, histórico, cultural, natural e a preservação ambiental utilizando-se de atividades sustentáveis. No litoral existe este diferencial que são as atividades ligadas a pesca e ao lazer náutico, que tem um caminho interessante até chegar ao consumidor. O que os produtores e pescadores da região querem é a reorganização social e econômica local uma vez que proporciona benefícios diretos à população local que participa direta ou indiretamente das atividades relacionadas com o turismo

rural, além de uma atividade que não é só de temporada, como acontece atualmente. Vale lembrar de que a produção de gengibre foi destaque em quase duas décadas de existência, um exemplo de sucesso da região foi o Sítio Recanto da Paz no Araribá, que foi o primeiro a exportador de gengibre de Ubatuba, isso porque se utilizava apenas do produto in natura, eram comercializados na região cerca de 300 toneladas por safra para exportação. Hoje além da venda in natura, muitos outros produtos são transformados para melhorar o seu valor, além da visita ao local, ainda em fase de reestruturação, é um atrativo a parte. Também houve o ciclo do café, da cana e dos grandes alambiques, da banana, da mandioca, dos peixes, do artesanato. O turista pode observar, mesmo que de forma tímida, todas estas atividades na localidade, onde experimenta um pouco de tudo, principalmente as atividades de ecoturismo com ênfase histórico e cultural. Por ter características únicas, explora produtos característicos da região e que possuam um valor agregado único e específico. Os produtores rurais buscam ainda uma aproximação quase direta entre o consumidor desses alimentos e o agricultor, o que favorece a ambos em termos dos preços praticados, que podem alcançar patamares mais razoáveis porque eliminam a fase de circulação das mer-

cadorias. Existem cerca de dez propriedades se preparando para a atividade e que se comunicam entre si, o que é o mais importante, já que para os produtores considerar essa atividade como sendo uma alternativa de desenvolvimento sustentável e a implementação de ações integradas, necessita da cooperação de vários agentes, pois o turismo rural não é uma atividade isolada, é uma atividade de comunidade, de ações iguais as aquelas que construíram a história da Maranduba e que hoje pode ser otimizada e vista com outros olhos. Projeto de Lei Em 2009, o vereador Rogério Frediani apresentou o Projeto de Lei 31/09 que institui no âmbito do município de Ubatuba, o Programa Municipal de Apoio e Incentivo Direto à Agricultura Familiar e Turismo Rural, o projeto foi analisado e aprovado pelo Sindicato dos Trabalhadores e órgãos de assistência técnica, tecnologia e extensão rural. O projeto prevê diretrizes para uma política pública para o setor. O projeto, que foi aprovado na Câmara Municipal, foi rejeitado pelo prefeito e o vereador autor lamenta a decisão. “Acredito que o prefeito não entendeu o projeto, já que ele fala em melhorar a qualidade econômica e social dos trabalhadores rurais no município, além da preservação ambiental e tem como base as atividades diretamente ligadas às ações de transição agroecológica”, termina Frediani.

Projeto Redes A Agencia Paulista de Tecnologia do Agronegócio - APTA com a participação da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI e do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ubatuba, começam no próximo dia 08 a visita as propriedades para implantação dos projetos. O Projeto Redes, aprovado CNPq, possui duas vertentes, uma a de propriedades de referência a agricultura familiar em transição agroecológica e outro de flores tropicais como alternativa de produção tem na região da Maranduba cinco propriedades aprovadas pelo projeto. Além das atividades práticas o projeto prevê ainda ciclos de capacitação que vão desde gestão da propriedade rural, aspectos da agroecologia, adubação verde, legislação até produção de flores tropicais e estão programados até o mês de abril. Os produtores informam que estão ansiosos para dar inicio as atividades.

Capacitação do Trabalhador Rural O ciclo de capacitação do trabalhador rural começa já no próximo mês, são cursos pontuais e programas como o de Olericultura Orgânica e Turismo Rural, também haverá dois programas sociais de alfabetização do trabalhador rural na região sul. Entre os cursos está o de Minhocultura, Eletricista 127 volts, Técnicas e formas de organização comunitária, Confecção de rede de tarrafa, Pró-leite, Empresário Rural e Orquídea. Procure o Sindicato e filie-se e participe das mais novas tecnologias em agroecologia e capacitação do mercado rural, o de ordenamento da propriedade, de notas fiscais de produção, do comércio e das vendas dos produtos, além dos movimentos em defesa e organização do trabalhador rural e sua família e outros. No ano de 2009 foram cerca de 250 trabalhadores capacitados e grande parte já começou a mudança das propriedades para ganhar mais dinheiro com os métodos da capacitação.


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Vamos falar sobre turismo Fernando Pedreira Gostaria de dar as boas vindas ao Emilio que retorna como o bom filho e agradecer pela oportunidade de poder falar com nossa comunidade. Neste momento o empresariado está reclamando da baixa qualidade do turismo que a cada ano piora. Sempre aparecem as justificativas, e neste ano foram as chuvas que provocaram os deslizamentos que prejudicaram o transito etc.etc. A bem da Verdade, precisamos esclarecer que este é o resultado que se obtém toda vez que se explora um recurso turístico sem ser devidamente formatado e aí sim passar a ser um Produto Turístico Comercializável. A Praia é um produto ou um recurso turístico? É um Recurso Turístico e precisa muita coisa para passar a ser um Produto Turístico Comercializável e ao explorarmos o recurso estamos matando a galinha dos ovos de ouro. Estamos vendendo a pizza sem a caixa e o entregador. Corremos o risco e isso vem acontecendo do turista sair insatisfeito. Para passarmos a ter um produto turístico necessitamos de:

Organização, Lixeiras, Comunicação Visual, Banheiros decentes, Centro de Informações Turísticas, Guarda Turístico, Fiscalização e principalmente de um Plano de Manejo, ou seja, não podemos colocar nem na praia, nem na região, mais do que a sua capacidade de receber. E este é o ponto principal do problema que se agrava com a falta de organização e fiscalização do poder público, algumas leis já existem e outras deveriam ser elaboradas. Com isso o Turista que tem poder de compra procura outros destinos onde conseguem o conforto que querem e fica aqui cada vez mais os que não tem o mesmo poder. Antes de dar continuidade as teorias, gostaria de passar algumas informações sobre ocorridos quando da nossa gestão no Conselho Municipal de Turismo. Com a parceria da Associação Comercial e do Sebrae, para o Programa de Desenvolvimento do Turismo Receptivo PDTR, a participação de lideranças comunitárias da nossa região e da então Vereadora Luciana Machado conseguimos elaborar projetos que apresentamos ao

Conselho e que foram rejeitados em nome de um Plano Municipal de Turismo que não foi formatado até ontem e lá se vão cinco anos. Passei a ser Vice-Presidente do Conselho e Conselheiro Regional de Turismo, nesta última participamos de uma Capacitação na Fundação Getúlio Vargas, promovida pelo Governo do Estado, através do Secretário Fernando Longo. Éramos a “menina dos olhos” do Secretário, foram promovidas várias feiras de turismo, muitas delas dirigidas às agências e operadoras de turismo e nossa participação nula, o custo? Apenas o de enviar uma pessoa, estada e alimentação. Apesar de frustrarmos a expectativa do Secretário, ainda assim destinou R$ 800.000,00 para a reurbanização da Praia do Itaguá que até hoje não terminou e ficou somente da reforma da Praça Alberto Santos. No outro Projeto, o Circuito Litoral Norte, do Governo Federal e do Sebrae, nosso Prefeito pediu na época afastamento, alegando falta de verba, as feiras promovidas tinham o stand do Circuito Litoral Norte com Ilhabela, São

“Com isso o Turista que tem poder de compra procura outros destinos onde conseguem o conforto que querem e fica aqui cada vez mais os que não tem o mesmo poder”

Sebastião e Caraguatatuba e ficávamos de fora. Este Projeto é financiado em 50% pelo Sebrae e os outros 50% seriam divididos nas quatro Cidades. Ações como estas deixam claro o desinteresse deste governo no Desenvolvimento do Turismo e agora colhemos o que plantamos. Na próxima matéria iremos

levar a Vocês de forma reduzida os projetos do PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO RECEPTIVO que hoje o Sebrae abandonou para abordá-lo de forma regional. Agora em Março retornam as atividades e é uma boa oportunidade para os empresários que quiserem participar, daremos informações.


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Discussão acalorada marca reunião de Quilombolas na Caçandoca Ezequiel dos Santos Com quase uma hora de atraso, no último dia 26 na Caçandoca, cerca de 80 pessoas entre autoridades, representantes de entidades governamentais, técnicos, coordenadores de movimentos e comunidade participaram de uma reunião sobre a situação dos quilombos em Ubatuba, em especial o quilombo Caçandoca. Participaram do evento o Procurador de Justiça Federal, Dr. Jefferson Aparecido Dias (Procurador Regional dos Direitos do Cidadão), Deputado Estadual Simão Pedro-PT, Roseli Oliveira da Coordenadoria da Secretaria Estadual de Justiça, Luiza Helena do gabinete do Deputado José Candido, Jecé Luis Bento do Gabinete do deputado Vicentinho, Homero Martins antropólogo do Incra, Gustavo Giroti representante do Desembargador Federal Dr. Jersino Silva Filho-ouvidor agrário, Assessoria do vereador Rogério Frediani, Shinji Yoshino representante do Ministério de Minas e Energia, engenheiro Adriano Lopes de Melo, novo gestor do Parque Estadual da Serra do Mar, Engenheiro Antonio Marchiori da Cati, Jose Roberto Coordenador do Itesp e representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e dos quilombos da Fazenda da Caixa, Sertão do Itamambuca, Cambury e o Presidente da Associação do Quilombo da Caçandoquinha Mario Gabriel do Prado. Por vários momentos o encontro tomou duas vertentes, uma a das questões de desenvolvimento da área quilombola e suas necessidades; e outra referente à existência de duas associações em um mesmo territó-

Duas associações discutem o futuro do Quilombo da Caçandoca na presença de autoridades

rio, o que por varias vezes tornou o evento mais acalorado, principalmente por conta das conversas paralelas sobre as duas associações. Os ânimos se assentaram quando interveio Oriel Rodrigues do Quilombo Ivaporunduva, do Vale do Ribeira, que questionou o conflito entre irmãos quilombolas, dizendo que os inimigos dos quilombolas são outros, os latifúndios e não membros da mesma família. Antonio dos Santos que é o atual Presidente da Associação dos Remanescentes da Comunidade do Quilombo Caçandoca solicitou explicações aos representantes e autoridades. Os temas foram os mais variados e que segundo Antonio encontravam-se pendentes. Uma delas foi à questão da reconstrução e reformas das casas dentro do território, a não implantação de rede de energia elétrica em algumas casas, desenvolvimento do território, as invasões no local e da desobediência do prefeito municipal sobre uma ordem judicial. Por conta das duas associações par-

ticiparem do evento, muitas questões foram discutidas sobre a legalidade da situação. Para o Procurador Federal Jefferson Aparecido, a situação é nova para ele, que veio mais ouvir para tomar uma impressão, mas deixa claro que a palavra de ordem é a união. O Itesp e o Incra reconhecem as duas associações, embora à posição do Incra de São Paulo seja contrario a duas associações em uma mesma área, já que a prioridade para a titulação é por facilidade, comenta Homero Martins. A Fundação Palmares foi questionada sobre o reconhecimento da Associação da Caçandoquinha. Para Mario Gabriel do Prado ninguém é obrigado a se associar a esta ou aquela associação para ser reconhecido quilombola, como está na Lei. Já Antonio diz que a Fundação Palmares arrumou um problema para todo mundo e em vez de causar tumulto, deveria desapropriar a Lagoa que ainda tem as paredes das ruínas da fazenda.

O Incra informou as autoridades de que segue o caminho da auto-pertencença, isto é, o auto reconhecimento da pessoa como quilombola. Homero informa ainda que existe uma insegurança jurídica quanto à questão do reconhecimento dos territórios de quilombo, pois existem varias ações no Supremo Tribunal Federal contestando o território de quilombo. “Embora ainda que haja duas associações, trata-se de uma mesma comunidade em território comum, por isso pode haver duas certidões em um único território”, termina Homero, falando sobre a questão das duas associações. Outra questão levantada foram sobre os entendimentos para a criação de um Plano Estadual para Quilombos no Estado de São Paulo, comentário feito pela coordenadora da Secretaria Estadual de Justiça, que solicitou ainda a colaboração de todos os órgãos para a efetivação do plano. Discutiram ainda sobre a elitização das leis ambientais que se sobrepõe sobre as

outras leis e que vem atrapalhando o desenvolvimento das comunidades, não só dos quilombolas. Adriano, gestor do Parque Estadual diz que está à disposição das autoridades e das comunidades, já que assumiu a gestão há pouco mais de um mês. Marchiori explicou que quem precisa trabalhar não tem tempo para esperar autorização para plantar. A fome não espera. Tem que haver uma solução para esta situação, se houver mudança de postura dos gestores no tratamento a vida destas pessoas, muita coisa mudaria consideravelmente. Para o engenheiro é necessário ações de curto, médio e longo prazo a estas comunidades. O tema chegou a responder questões como à implantação de rede de energia elétrica nas comunidades que moradores haviam cobrado do representante de Minas e Energia. No final da reunião em um clima mais ameno todos torceram por um entendimento entre as duas associações a marcação de uma agenda comum para dar andamentos as discussões do dia. “Nós não somos inimigos, eu não quero ver quilombola saindo no tapa com outro quilombola aqui, eu quero e que as autoridades resolvam a situação”, comenta Antonio. Vale lembrar que o Ministro da Igualdade Racial Edson Santos esteve no final do ano passado e solicitou o entendimento entre as associações e que neste clima conciliador foi muito oportuno a fala do Dr. Jéferson “A reunião caminhou para um lado positivo, conseguimos avançar bastante e espero que isto seja um marco na vida de todos”.


1º Março 2010

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Sertão da Quina e as Cachoeiras do Paraíso

Página 9 Texto: Ezequiel dos Santos - Fotos: Emilio Campi

Nenhum outro ponto do planeta reúne tantas belezas quanto o litoral paulista. Mas para curtir estas belezas como se deve há que existir respeito, tanto as pessoas quanto aos recursos naturais. Na região da Maranduba não é diferente, são poços e cachoeiras exclusivíssimas, algumas isoladas e outras ainda desconhecidas do grande publico, respeitar os recursos naturais é o mínimo para manter este recurso finito belo e seguro intacto ao menos para que nossos netos possam curtir e aproveitar este pedaço do paraíso. Ah! Ía me esquecendo, é recomendável o uso de repelente, e o frasco, mesmo vazio, por favor leve-o de volta.

Cachoeira do Correia - Parece tão pequena que é de quem chegar primeiro. Na realidade trata-se de uma piscina natural, considerada rasa é um atrativo para todos. Seu escorregador natural é pequeno e requer cuidados na hora de deslizar. A pedra do meio serve de local para tomar sol, ou apenas observar os que se banham em suas águas límpidas e frias. Existe um pequeno poço acima que de tão raso é utilizado por pais que ficam a vontade com os filhos pequenos para um refrescante banho. Por ter muitas pedras o cuidado é essencial, quando chove o local fica muito liso e a falta de atenção pode acabar com a curtição. Este atrativo natural não merece servir de deposito de lixo e nem de pessoas que cortam galhos ou coloquem fogo na sua área.

Cachoeira do Poço Verde - O Poço Verde não este nome à toa. Seu nome já diz tudo: o local que é cercado por pedras tem um ótimo local para saltos e mergulhos em suas águas verdes escura. Só é possível se chegar lá pela trilha ou subindo o rio. Para as duas opções há que se tomar muito cuidado, pois o local está dentro Mata Atlântica e deve ser respeitada, assim como a população local vem fazendo. Na parte de cima tem um pequeno poço, raso, mas para quem quer ficar só de papo pro ar é o ideal. Embora seja um poço pequeno é de uma profundidade razoável. Na pedra que dá a corredeira no local existe um buraco onde as pessoas costumam se esconder e deixar a força da água realizar uma gostosa massagem. Desejamos bons e relaxantes mergulhos.

Cachoeira Dois - A Cachoeira Dois é um daqueles locais que você não enjoa. É um poço relativamente grande com uma pedra quase no meio onde se pode descansar depois de umas braçadas. Um dos lugares mais procurados tem uma minúscula praia de onde as crianças podem brincar e tomar banho. O local não dá pé e muitos chegam dando deliciosos pulos de mergulho nestas águas limpas e prazerosas. Também é bom para quem quer aprender o mergulho de snorkel. Todos os dias muita gente dá uma passadinha lá. Vale lembrar de manter o local limpo e respeitar a natureza. Foi ela quem deixou este patrimônio para nós.

Cachoeira da Renata - Para matar a vontade de água doce a cachoeira da Renata tem o maior e mais fundo poço da localidade. Possui uma pedra de cerca de cinco metros de altura para saltos. Abaixo desta pedra existe uma menor, para quem não se sente seguro nas alturas. Local ideal para dar boas braçadas, mergulhar de snorkel. Uma pedra serve como escorregador e observatório. É possível descer de bóia até o poço. Rio acima existe um pequeno poço e requer cuidados para alcançá-lo. Por estar em meio a Mata Atlântica, todo cuidado é pouco. Por vezes é avistado cobras nas trilhas. É recomendado o máximo cuidado já que somos nós quem invadimos o lugar dos animais. O local não combina com sujeira abandonada na mata ou nas pedras e nem com galhos de arvores cortados e retirada de espécimes da floresta. Vale lembrar que isto é crime ambiental e como todos vão para curtir estas águas maravilhosas. Respeito e bom senso são fundamentais.


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Gente da nossa história: João Rosa, patriarca do Sertão Nascido em 07 de setembro de 1902 em meio as casas de pau-a-pique, roças e rios, o caiçara João Manoel dos Santos, carinhosamente conhecido como João Rosa, é considerado patriarca do Sertão da Quina. De família de agricultores, caçadores, pescadores e artesãos, seu pai, Manoel Gaspar dos Santos, a mãe, Rosa Félix de Jesus foram um dos colonizadores da região por volta de 1850. João Rosa foi um homem alto, de pele e olhos claros, de musculatura forte, de passos firmes e determinados. Embora de aparência bruta por conta do modo de vida da época, por dentro havia um coração e um amor maior que seu peito. João sabia da sua tarefa na comunidade. Ficou viúvo por três vezes e destes matrimônios teve doze filhos, 43 netos, 72 bisnetos e 11 tataranetos. Segundo Benedito Manoel dos Santos, 80, João Rosa tinha o costume de marcar cada um novo membro da família para não perder as contas. Existe um vídeo de um de seus últimos aniversários aonde é possível ver grande parte da família reunida, falta agora escolher um dos filhos para que esta tradição possa continuar. João Rosa teve uma contribuição importante na formação da cultura, da educação, da construção do patrimônio imaterial e material, da amizade, da ca-

maradagem e da formação histórica e religiosa desta localidade. Homem destemido para o trabalho, filho atencioso, pai dedicado, avô querido, bisavô herói e tataravô paciente, chegou a ir várias vezes a pé para Santos para trabalhar nos bananais. A saudade ainda é latente à maioria dos moradores da região e da cidade. Participou indiretamente da Revolução de 1936, colaborou com a catástrofe de Caraguatatuba, buscava ajuda em Ubatuba, levava nas costas barris de pinga do sertão até a Maranduba para serem vendidos em Santos. Saía a pé em busca de ajuda na cidade de Caraguatatuba, já que Ubatuba, mesmo naquela época, negava o atendimento. Certa vez, com outros moradores, reclamou ao então deputado estadual Alberto Santos, sobre a situação do acesso principal do bairro, também participou do processo de tentativa de emancipação da região na década de 1940. Trabalhou ainda na obra da construção das duas primeiras capelas, na primeira ponte, na abertura de estradas. Fez muita amizade em Ubatuba, um deles foi seu Juquinha, antigo farmacêutico do centro da cidade, antecessor de seu filhinho, colaborou na abertura de vários acessos, era co-organizador dos eventos religiosos. Era o primeiro a receber as autoridades, or-

ganizador de vários mutirões, sua moradia era a primeira a abrir as portas para os visitantes, os padres e missionários, foi ele quem inaugurou a primeira capela em 1917, a iluminação pública em frente à igreja. A primeira bacia de privada, que veio de Santos, foi instalada em sua residência para atender os missionários. João Rosa é símbolo da resistência histórica, cultural e religiosa, já que foi uma das testemunha da aparição da jovem mulher em 1915. Na década de 1990 temendo a tomada do morro de Emaús pela SABESP, João Rosa resolveu contar parte do segredo da Santa e da importância do Morro do Emaús (Morro do São Cruzeiro). Felizmente a companhia respeitou seus moradores e desistiu da obra. Foi, para todos os moradores, o evento de maior tensão. Considerado uma biblioteca ambulante, João Rosa foi fonte de inspiração de vários historiadores e diversas pesquisas. Sua simplicidade refletia na liberdade de um bom bate papo, na transmissão de seu etnoconhecimento, na informação específica sobre o tempo, a fauna, flora, o modo de vida, na surpresa de sua sabedoria e no acerto de seus conselhos. Foi através dele que foi levantado o primeiro histórico sobre a aparição de Nossa Senhora das Graças, que até então era considerado um mistério.

Texto e Foto: Ezequiel dos Santos

A ele, ainda em vida, fora perguntado se gostaria de nascer na década de 1990, ele responde que não e reforça sua opinião dizendo: “Deus me deu mais do que eu precisava e muito mais do que eu merecia, agora é só esperar Ele me chamar”, e Ele chamou. Foi no dia 19 de setembro de 1999. Neste dia o tempo parou para despedir do tio, do pai, do avô, do amigo, do compadre João Rosa.

Sentir apenas saudades deste cidadão é pouco ainda pelo o que ele fez a nossa região. Mesmo singela, João Rosa teve como homenagem, através de uma Lei Municipal, a colocação de seu nome na ponte sobre o Rio Maranduba, ou rio da Laje e que até o momento a prefeitura ainda não colocou a devida placa, assim como em outras homenagens a outros amigos de João Rosa.


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A Lenda do Corcovado A estória que vou contar nada tem absolutamente com o famoso pico que orna o belíssimo pano de fundo do maravilhoso cenário que é a Baía da Guanabara. O Corcovado em questão é o que se encontra próximo desta cidade, para as bandas do sudoeste. É uma formidável corcunda de pedra que se eleva da silhueta da Serra do Mar, da qual é, nestas redondezas, o ponto mais elevado, fazendo realçar essa giba desde Picinguaba até a ponta do Martim de Sá, nas proximidades de Caraguatatuba. Aqui o Corcovado não tem a airosidade e o prestígio do seu colega do Rio de Janeiro, não recebendo visitas de turistas deslumbrados. Não recebe, mesmo porque as rejeita. Castiga severamente quem ousa mergulhar no mistério em que vive. Ouçamos: Pouco depois de Jordão Homem da Costa vir com diversas famílias povoar a antiga aldeia de Iperoig, já então com o nome de Ubatuba, aventureiros daquele tempo quiseram ir ao topo do Corcovado. Os primeiros que isso tentaram foram dois rapazes, jovens ainda, Pablo e Juan, filhos de um fidalgo espanhol, proprietário aqui de vasta sesmaria. Partiram aos primeiros clarões de uma fresca madrugada de abril, confiantes no êxito dessa aventura. Mas, passaram-se dias sem

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que voltassem, começando aí a inquietação na família dos moços. Julgou-se que eles se haviam perdido, mas, ao certo, não se conseguiu saber por que não regressavam. Um escravo do espanhol, favorito de Pablo, prometeu ao seu amo ir buscar notícias do “Sinhô Moço” no cimo do gigante de pedra. Seus companheiros, ao pé da escarpa, viram-no subir agilmente agarrando-se aos cipós e às saliências da

Extraído do livro “Ubatuba - Lendas & Outras Estórias” de Washington de Oliveira (“seo” Filhinho)

Bartolomeu, da Ordem dos Franciscanos. Esse frade permaneceu mais alguns dias nesta vila e, ouvindo dos habitantes a narrativa do fato acima relatado, e de outros que se sucederam, declarou decididamente que iria ao topo do Corcovado, onde, para provar a ascensão, colocaria uma grande bandeira vermelha, perceptível aos que o acompanhassem até ao pé, da aterrorizadora escarpa. E se bem o disse melhor o fez. A

te à espera do missionário. Mas era por demais apreensiva a situação daqueles homens. O silêncio parecia estrangular a Natureza que, de instante a instante, num arranco horrível, gemia agonicamente pela garganta de um pássaro noturno. Meia noite! Seria meia noite, quando uma exclamação quase de alívio partiu daqueles peitos ofegantes: - Ei-lo! De fato, pela rocha nua,

reram todos para recebê-lo, mas... - Onde está frei Bartolomeu?!, perguntaram-se com os olhos. Não mais o viram. Esperaram-no mais algum tempo, porém o frade não desceu. Um deles gritou e o eco respondeu lá no fundo, nas gargantas sombrias da cordilheira. Logo depois um gemido horrível partiu, não sabem de onde, envolvendo a floresta inteira! Um frio de morte, uma sensação ignota agitou as carnes daqueles homens. Sem articular palavra, lívidos, completamente desnorteados, abandonaram em disparada aquele sítio maldito, ouvindo o eco sumir longe, muito longe, na imensidão da noite! ***

pedra e depois sumir lá no alto por entre moitas de samambaias. Esperaram-no até o dia seguinte. Nada. Voltaram outros dias à sua procura, mas, como os desventurados Pablo e Juan, nunca mais o preto apareceu. Em 1697, quando ao primeiro centenário da morte de José de Anchieta, veio de São Vicente rezar missa na Capelinha de Ubatuba por intenção da alma do grande catequizador, frei

grande comitiva que nesse lugar ficou postada viu, horas depois, bem lá no alto, o desfraldar da sanguinolenta bandeira que frei Bartolomeu levara consigo. Um frêmito de alegria espalhou-se por todos aqueles observadores, ansiosos pela volta do padre que, de regresso por certo desvendaria o porquê misterioso do Corcovado. Esperaramno debalde. Alguns homens dos mais corajosos dispuseram-se a ficar durante a noi-

lentamente, arrastava-se frei Bartolomeu, pelo mesmo trajeto pelo qual havia subido. Devia estar cansado. De vez em quando parava arrumando o hábito marrom, sustendo na cintura o frouxo cordão branco, e parecendo levar por vezes aos lábios o níveo crucifixo de marfim que lhe pendia ao peito. Um vago clarão de lua jorrou sobre a monástica figura denunciando um livor funéreo em suas faces tristes e descamadas. Cor-

Hoje ainda, à meia noite, quem se for postar ao pé, da misteriosa elevação verá a figura do venerável frei Bartolomeu descer lentamente pela rocha nua, sem nunca, porém, chegar à base. *** Dizem que o Corcovado é encantado, ocultando uma rica mina de ouro pertencente a um gênio que a defende dos homens. Ouro lá existe, e vou provar com outro fato verdadeiro, como verdadeiro é o que acabo de contar.


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Maré Cheia de Lua Camilo de Lellis Santos Que ela é inspiração para os apaixonados todo mundo sabe, que ela abriga o guerreiro São Jorge alguns vêem, que ela foi explorada por nossos astronautas todos comprovamos e que ela influencia na maré dos oceanos, será que todo mundo entende? A Lua é o nosso satélite natural. Como todo astro ela exerce uma força sobre o planeta Terra e é exatamente essa força que permite haver as subidas e descidas da maré. Sabiamente os moradores de Ubatuba utilizam as fases da Lua para pescar e caçar alguns animais que habitam a areia da praia. Talvez o que nossos ilustres moradores não saibam é que todo astro possui uma massa (o que determina um peso). O Sol, a Lua e a Terra estão relativamente próximos uns dos outros devido a essa massa que gera uma força: a força da gravidade. Essa força diz que os corpos se atraem em função da massa e da distância entre estes corpos. Resumidamente, quanto maior for a massa dos corpos que se atraem maior será a força gravitacional, porém quanto mais distantes estiverem esses corpos menor será essa força. A Terra é sólida e a Lua também, uma atrai a outra, mas ninguém sai do lugar, entretanto os oceanos são líquidos e, portanto são eles que se movem pela ação da força gravitacional. Por isso que temos ao longo do dia subidas e descidas da maré. Mas lembre-se que a Terra está

girando constantemente em torno de si, e que esse movimento de rotação determinará uma força resultante em pontos opostos da Terra. Hum? Que? Como assim? Veja bem, se aqui em Ubatuba está uma maré cheia porque a Lua está atraindo a massa de água das nossas praias, lá do outro lado do planeta no Japão a maré também estará cheia devido à força resultante gerada pelo movimento de rotação da Terra em torno de si. Quando perguntamos ao caiçara do bairro do Sertão da Quina, Aristides Félix dos Santos (69 anos) mais conhecido como Canéco, se a Lua é importante para a pesca, ele afirma expressivamente que sim, e ainda completa dizendo que “o melhor momento para a pescaria é na época de água mais quente, que é na lua cheia, onde a maré está cheia, o peixe avança para praia, pois o limo, outros sedimentos, pequenos seres vivos, mariscos e folhas carregam alimento até a parte rasa, onde está rico em comida para os peixes, principalmente no peral, onde existem muitos buracos quando vaza a maré. Onde na maré cheia estes buracos estão com água o suficiente para os peixes procurarem comida e tornar a pesca mais atrativa”. A sabedoria do pescador Canéco tem todo fundamento, pois ele sabe que durante as luas Cheia ou Nova a maré sobe muito mais e desce muito mais do que durante as luas Crescente e Minguante. Para entender melhor como isso funciona ob-

serve a figura que esquematiza a ação das luas sobre a maré. Durante as luas Cheia ou Nova, temos um alinhamento entre a Terra, a Lua e o Sol, todos eles exercem ação da gravidade sobre os oceanos, e as forças gravitacionais da Lua se somam com as forças do Sol, por isso a maré sobe muito, invade a praia e faz nossos turistas perderem o guarda-sol, nessa fase temos a Maré Viva ou de Sizígia. Mas, durante as luas Crescente e Minguante, a Lua, a Terra e o Sol formam um ângulo de 90° entre si, e dessa forma a Lua exerce uma força de atração dos oceanos numa direção, e o Sol exerce essa força em outra direção, dessa forma as forças tendem a se anular, e a maré não apresentará variações bruscas de subida e descida, nessa fase temos a Maré Morta ou de Quadratura. Devido à ação das forças

apresentadas é que temos ao longo de um dia (24h) uma subida da maré, uma descida, outra subida e outra descida. Mas saiba que se a maré hoje esteve em seu momento mais cheia pelas 9 horas, amanhã ela estará na mesma fase somente pelas 9h50. Esse atraso de 50 minutos entre os dias se deve ao fato de que, ao contrário da Terra que leva 24 horas para dar uma volta em torno do seu próprio eixo, a Lua leva 24 horas e 50 minutos para dar uma volta completa envolta da Terra. Faça sol ou faça chuva, ela sempre está lá. Às vezes, cheia de tanto nos admirar, outras vezes exibida com seu olhar crescente sobre nossas praias. Mas nunca esqueça caro morador e turista ubatubense, por mais minguante que esteja seu ânimo, olhe para o céu, sorria, pois sempre há uma nova lua para se observar.


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Educação e bem estar para criança não pode faltar Jéssica Silva Souza A EM Escola Agostinho Alves da Silva, localizada na Rodovia SP 55 Km 72,5, bairro da Lagoinhas é bem antiga, tem mais de 40 anos e sofreu algumas reformas que ajudaram, mas não solucionaram os problemas. A escola atende 2 pré-escolas, o primário até quarta serie do quinto ano e uma sala para alfabetização dos adultos a noite. As salas são muito baixas, o que no verão deixam um calor horrível para as crianças que estudam na parte da tarde. O espaço físico para as atividades de educação física e lazer infantil ocupa media 5 metros, que vão se afunilando por uns 8 metros até chegar a uns 80 centímetros. Por conta desse pequeno espaço para recreio as três salas de cada período estão tendo horários separados por falta de espaço. As atividades físicas de cada sala são feitas na beira da praia, em jardins de proprietários, isso só quando o tempo esta bom, é claro. As poucas festas que escola realiza são feitas na beira da rodovia, correndo risco de algum acidente. A escola depende do auxilio da comunidade e da igreja local que cede o espaço para formaturas e até para reunião com os pais, pois lá não haveria condição. Mesmo com todos esses problemas, temos um projeto junto à prefeitura que vem se arrastando a mais de 20 anos, que é a construção de uma nova escola, com área física suficiente para a escola com 5

As crianças fazem apresentação ao lado da rodovia ou no salão da igreja da Lagoinha (abaixo)

salas, área para quadra de esportes e ainda haveria espaço para uma futura ampliação. Ela atenderia cerca de 500 famílias, que enviam seus filhos para escolas em outros bairros e até para cidade vizinha por conta da condição da mesma. Na ultima eleição recebemos mais uma vez a promessa da construção. Na ocasião o atual prefeito, Eduardo César, fez à promessa a comunidade e até mandou o então secretario da educação com um projeto da escola (que temos em mãos) que vistoriou o terreno localizado na Rua 6, que seria para escola. Hoje tudo que temos é um projeto que esta na Câmara Municipal com a data prevista para inicio em meados de 2012.

No dia 26 de fevereiro de 2009 recebemos a visita do Deputado Estadual Simão Pedro (PT), que se sensibilizado com a situação de nossas crianças e de nossa região, foi conhecer a escola e o terreno da “promessa”, juntamente com o estudante Vitor e o Sr. Mauricio que viabilizaram este encontro.

Desde já agradeço o interesse e a disposição do Deputado e dos Amigos de Ubatuba e por conta do longo prazo dado pela nossa prefeitura e também da falta de verba solicitamos em nome das nossas crianças e da comunidade o auxilio daqueles que possam concretizar esta necessidade.


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Foto do Leitor

Envie sua foto com assunto relacionado a região Sul de Ubatuba

Envio com certo constrangimento imagem registrada por mim em nossa querida Maranduba na data de 25.02.2010. Explico-me melhor - nestas imagens estão presentes apenas um pequeno grupo de um grupo maior de urubus que povoam a “nossa praia”. Envio estas imagens na esperança que alguém possa atuar no sentido de controlar o número destas aves. É um absurdo que uma praia turística tenha a presença de tais aves!!! Belinda Goldberg ATENÇÃO: Os anúncios classificados representa um serviço do Jornal Maranduba News à comunidade da região sul de Ubatuba e norte de Caraguatatuba. O jornal não tem qualquer interesse ou participação dos negócios aqui propostos. Para facilitar o acesso aos usuários deste serviço, o jornal aceira anúncios através de telefone ou e-mail não exigindo qualquer procedência dos mesmos. Portanto, o Jornal Maranduba News não se responsabiliza pelos anúncios aqui veiculados.

Acidente na Maranduba Um acidente entre dois veículos aconteceu na tarde do último sábado (27/02) próximo a entrada da subprefeitura na Maranduba. O veículo Ford Fiesta placas HBW-8315 de AndrelândiaMG conduzido por Mauro Cesar de Carvalho, colidiu com o VW Gol placas CTI6628, de Itaquaquecetuba, conduzido por Domingos Edvan de Souza. Segundo os condutores, o Fiesta vinha sentido Caraguatatuba quando o Gol, que estava no acostamento sentido Ubatuba, atravessou a pista. O motorista do Fiesta tentou frear, desviou, mas acabou coli-

dindo com o Gol, e saiu da estrada, quase caindo na vala que margeia a rodovia. Felizmente não houve vítimas, apenas duas passageiras do Fiesta sofreram

escoriações leves e foram atendidas no Pronto Atendimento da Maranduba. A Polícia Rodoviária Estadual e o DER estiveram no local atendendo a ocorrência.

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Saúde na 3ª Idade

Adelina Campi Todos nascem, crescem, amadurecem e envelhecem. O tempo e a forma como se processam essas fases depende de cada indivíduo, da sua programação genética e de fatores ambientais. O processo de envelhecimento acontece no dia a dia e será cada vez mais intenso quanto maiores forem as interferências negativas em nosso organismo. Sendo assim, podemos retardar ao máximo o processo de envelhecimento adicionando mais vida aos anos e não somente mais anos a nossa vida. Fatores que interferem na saúde: 1. Hábitos de vida – 51% 2. Hereditariedade – 20% 3. Condições ambientais – 19% 4. Doenças – 10% Os hábitos de vida são os fatores que mais agravam os problemas de saúde, dentre eles: estresse, fumo, bebidas alcoólicas, vida sedentária, drogas, sono, alimentação inadequada. Reveja o que você faz no seu dia a dia e identifique os fatores positivos e negativos e comece as mudanças para garantir um futuro melhor. Destine uma parte do seu tempo para fazer exercícios físicos, que devem ser seguidos no ritmo de cada indivíduo, para o seu conforto e prevenir lesões e, sobretudo, para que possa sentir gradualmente os seus benefícios, como: dormir melhor, menos estresse, menos prisão de ventre, postura melhor, controle do peso, da pressão alta, do diabetes e para garantir mais energia e dis-

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posição. Os exercícios devem ter uma duração média de 30 minutos e freqüência diária ou em dias alternados. Um envelhecimento saudável e bem sucedido é marcado por uma redução no risco de doenças e pela prevenção ou reversão da perda funcional, garantindo a manutenção de uma vida independente e autônoma. As condições ambientais como calor forte, frio intenso ou temperaturas oscilantes podem influenciar no aparecimento de doenças, diminuindo a resistência das pessoas. Os antecedentes hereditários, ou seja, aqueles que herdamos de nossos pais e avós, são um sinal de alerta para o nosso futuro. Informar ao seu médico sobre as doenças que costumam ocorrer em sua família o ajudará quanto a melhor maneira de prevenção e controle. Dicas para manter a saúde: 1. Tomar as vacinas contra gripe, pneumonia e tétano; 2. Não fumar; 3. Evitar o sol entre as 10 e as 16 horas; 4. Fazer exercícios físicos regularmente; 5. Evitar bebidas alcoólicas; 6. Manter uma dieta saudável; 7. Manter atividade mental (leitura); 8. Evitar o isolamento; 9. Ter um médico de sua confiança e visitá-lo regularmente; 10. Não tomar medicamentos por conta própria; 11. Participar de atividades em grupo, passeios ao ar livre, dança, viagens, mantendo uma relação positiva com outras pessoas e um bom senso de humor.

Túnel do Tempo

1994 Tempos de alianças na Maranduba: Luiz Carlos e Pindá (ex-vereador)

Registro de fatos do século passado em nossa região

1993 Deslizamento de terra interdita por três dias a Rodovia SP-55 próximo ao acesso do Araribá e o Auto Posto Frediani. Só se passava a pé.

1994

1993

A primeira sede da CEFOM (Central de Fofocas da Maranduba) funcionava na antiga Banca do Sapé, tendo Waldir de “Soiza” como presidente.

1995 Em época de abandono, o empresário do ramo de terraplenagem, Claudney dos Santos, fazia por conta propria a manutenção da esburacada estrada do Sertão da Quina. E tinha gente que pensava que ele seria candidato...

1994 Outra empresária que metia a mão na massa era Marlene Graf, que além de corretora e artista plástica, pintava as pontes sobre o Rio Maranduba com apoio dos empresários locais. É... quando a Adminstração não faz, o povo faz.

Ah... As baladas do Bar da Cachoeira... Muitas famílias começaram lá!

1996 A ponte caiu... Lá vem a comunidade de novo... Para atravessar o Rio Maranduba fizeram uma ponte improvisada para atender aos pedestres. Por muito tempo essa obra de engenharia ficou conhecida como a “Ponte da Vergonha”.



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