Jornal Maranduba News #14

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Maranduba, 01 de Setembro de 2010

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Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br

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Destaque:

Concurso de fotografias no 5º Festival de Observação de Aves de Ubatuba Notícias:

Prefeitura e Câmara são alvos de investigação do MP PMU lacra setor de Execução Fiscal TJ determina retorno de vereadores II 1° Festival de Música da Maranduba Criação da Federação Quilombola 1ª Balada Gospel anima o Sertão Casal comemora 50 anos de matrimônio Turismo:

Praia da Raposa: pequena no tamanho, grande na beleza Um paraíso ameaçado Gente da Nossa História:

Nativa Fernandes de Faria - a merendeira carinhosa Cultura:

B1 -Gente apaixonada por Ubatuba Humor:

Versão masculina de depilação

Ano I - Edição 14


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Jornal MARANDUBA News

Editorial

Cartas à Redação

Conhecido como mês do cachorro louco, agosto nos surpreendeu. A bruxa esteve rondando estas paragens. Ela mexeu com “intocáveis” e tornou mais difícil a vida dos “tocáveis”. Um mês quase sem expressão se não fosse a garra de nosso povo, nos veríamos abaixo da barrida da cobra. Porém surgem as “Fenix’s”, que das cinzas erguem-se imponentes. Todos nós temos parentescos com esta ave mística. Por outro lado o que aconteceu na cidade, as buscas, investigações desgastaram muito a pouca boa imagem dos poderes constituídos. É que nesta briga de pega-pega (ou pique-esconde) quem perdeu foi a cidade. Os poucos projetos ficaram parados. Sabemos que haverá um custo depois do vendaval. A esperança é que depois disso tudo os culpados realmente paguem e os inocentes possam continuar sua luta. É um período em que só os fortes sobrevivem, os verdadeiros brasileiros e é com a mostra de nossas belezas e aptidões que poderemos manter a sobrevivência. Estamos num período de mudanças e da para escolher quem tem realmente compromisso com a cidade. Felizmente o mês de agosto está acabou e um feriado importante vem aí. Esperamos melhoras para todos. Emilio Campi

Agradecimento Com muita satisfação, agradecemos a sua contribuição para a realização de mais um evento de sucesso de público e de crítica. A ampla divulgação pode ser conferida no Jornal Maranduba News, sites ubashow. com, aus.org.br, ubatubasurfcam e waves.com. br. Contem sempre conosco. Robson Enes Virgilio Maranduba Descaso! Ola gostaria de agradecer a este grande meio de comunicação do Litoral Norte, o Maranduba News, Litoral Virtual entre outros que acompanho á distancia pela internet. Moro em São Paulo e tenho casa em Maranduba há uns 13 anos. Nos feriados e finais de semana prolongada vou passar alguns dias em Ubatuba por ser uma cidade maravilhosa. Adotei ela como a minha segunda casa. Minha indignação e revolta e como esta pedindo SOCORRO o Pronto Atendimento da Maranduba. Tive que levar minha filha por volta das 2h manha com problema respiratório, chegando até a unidade fui bem atendido por todos, desde o vigia, enfermeiros e medico que me deram uma atenção legal, difícil de ver no SUS. Mas quando pediram para que eu levasse minha filha ate a sala de inalação, levei um susto. Me deparei com um corredor mal

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Emilio Campi Colaboradores:

Adelina Campi, Ezequiel dos Santos, Uesles Rodrigues, Camilo de Lellis Santos, Denis Ronaldo e Fernando Pedreira Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo

iluminado, paredes sujas, lâmpadas queimadas, o consultório do medico está com infiltração na paredes, a sala de inalação esta totalmente sem condições de uso, parede suja com azulejos quebrados e infiltrações. Se alguém tiver algum problema respiratório mais serio, será difícil de reverter devido a falta de condições de uso da sala de inalação. A conclusão que tive era que estávamos em um prédio abandonado. Deu medo pois a sala fica no final do corredor, sem ninguém por perto e se acontecesse alguma coisa levaria alguns minutos para que me ouvisse devido a distancia. Deu vontade de denunciar para CVS do Estado de São Paulo. Pensei bem sobre a população que infelizmente depende daquilo. Já algum tempo neste jornal eu acompanhei uma historia de um garoto que foi a óbito ou coisa assim no Pronto Atendimento, e a reforma que iriam fazer na unidade, pois isso já era para ter começado ou terminado, pois já fazem alguns meses que lê sobre isso nos jornais e na internet. Pensei que a unidade já estava totalmente reformada e equipada devido a este tempo que passou, ou irão começar a reforma no dia 20 de dezembro? Seu Prefeito, quando vai começar a reforma quando vai terminar? O povo quer saber. Luiz Albert Zarovski São Paulo, SP

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Concurso de fotografias no 5º Festival de Observação de Aves de Ubatuba EZEQUIEL DOS SANTOS O UbatubaBirds e a Prefeitura Municipal de Ubatuba realiza suas atividades para o Concurso de Fotografias “minhas primeiras fotos” no 5º Festival de Observação de Aves de Ubatuba. O evento é dirigido aos alunos das escolas particulares e públicas de Ubatuba de até 14 anos. É o primeiro concurso UBATUBABIRDS de fotografias com máquinas compactas e de celulares. A atividade visa estimular a observação de aves no município de Ubatuba e demonstrar que é possível se fazer bons registros fotográficos com equipamentos simples. O concurso será orientado pelos professores inscritos. O evento segue a seguinte programação: 01 a 09 de setembro preparação para a exposição, 10 de setembro a abertura da exposição, 04 de outubro entrega dos prêmios, 16 de outubro – sábado - saída para observação com os premiados e os professores. Os melhores resultados (melhor fotografia e melhor registro) recebem uma câmera fotográfica e um livro sobre aves como prêmio. Houve prêmios para os segundos e terceiros colocados das duas categorias. Prêmios para os professores e premiação para o mais votado no voto popular. A novidade ficou por conta da importância dada ao olhar e a observação ás aves do que o profissionalismo das imagens conseguidas, o que facilitou em muito o trabalho dos participantes, que procuraram observar mais do que procurar melhores ângulos para o click. Os professores foram orientados a deixarem os alunos realizarem as fotos da maneira que eles quisessem. A organização do concurso e o júri avaliaram antes de tudo o es-

Tucano-do-bico-verde fotografado por Carlos Rizzo forço, a estratégia, a arte e sensibilidades contidas na imagem. Quem visita a região e quer mais informações sobre o evento basta se dirigir a Secretaria Municipal de Meio Ambiente na Rua Coronel Ernesto de Oliveira 449 – Centro - Ubatuba, ou pelo telefone 3833 4636, ou ainda pelo e-mail: concurso@ubatubabirds. com.br. A atividade já ganhou livros e é destaque internacional, foi ainda tema de um Globo Repórter. Mais importante ainda é o reconhecimento da população local, que apóia e participa das

atividades, já que é uma das poucas atividades de transferência do etnoconhecimento da população mais experiente e dos amantes da observação de aves. A atividade está sobre os olhares de Carlos Rizzo, um especialista no assunto. Rizzo é figura conhecida, transformado em patrimônio pelas comunidades. Ë ainda muito querido pelos moradores de Ubatuba e por conta do tema todos querem conhecê-lo e participar de suas palestras e cursos. Vale a pena conferir.

valor desta publicidade: R$ 250,00


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Criação da Federação Quilombola de SP acontece na Caçandoquinha EZEQUIEL DOS SANTOS No último dia 22, na sede do Quilombo Caçandoquinha, região sul de Ubatuba foi aprovada por unanimidade a criação da Federação Quilombola do Estado de São Paulo. 90 representantes de quilombos do estado participaram do evento. Participou ainda convidados, moradores e simpatizantes da causa quilombola. O evento teve seu início no sábado, 21, com atrações culturais, artísticas e turísticas, além de um luau que agradou os visitantes. As negociações para a criação da Federação tiveram seu início em 2009 com as comunidades do Quilombo do Carmo, Agudos, Porcinos, Caçandoquinha, Jaó, Cafundó, Brotas e Porto dos Pilões. Entidades de classe, movimentos sociais, representantes de partidos, universidades, políticos, institutos, coordenadorias e pastorais participaram da criação. O objetivo da federação é garantir a luta pela efetivação dos direitos constitucionais, da defesa do patrimônio material e imaterial dos quilombos do estado, além de outras coisas, explica Dr. Silvio Luiz de Almeida, advogado do Instituto Luiz Gama. “A federação é a expressão da auto determinação das comunidades quilombolas”, reitera Silvio Luiz, explicando que a federação nasceu da vontade própria dos quilombolas e que os parceiros são suportes importantes para a efetivação deste sonho. Reitera ainda que o mecanismo principal de sua criação foram as injustiças ocorridas nas comunidades quilombolas até agora e que a federação dará total abertura para discutir as ações que os quilombos venham enfrentar. Ilustres como João Bosco do Instituto Luiz Gama e o reno-

Prof. Eduardo de Oliveira fala sobre a importância da Federação Quilombola. Abaixo, momento da votação

mado professor Eduardo de Oliveira, 84, Presidente do Congresso Nacional Afro Brasileiro - CNAB também participaram desta empreitada. Na pratica a federação será responsável pela captação e repasse e recursos às comunidades quilombolas, além de colaborar nos movimentos, vai cobrar dos governantes agilidades na titulação, reconhecimento e implantação de benfeitorias aos envolvidos, romper o lacre do engessamento e do assistencialismo. Os temas mais comentados foram sobre a morosidade nas construções de centros comunitários, oportunidades de geração de emprego e renda, implantação de uma saúde e humanizada e de qualidade. Houve desabafo dos representantes dos quilombos. “Chega de ficar no nome das pessoas que se beneficiam das comunidades, os projetos ainda não se reverteram em nada, as comunidades só vêm sendo

usadas por todos”, comenta Marcos representante de Cafundó. Para José Roberto de Brotas, o quilombo deve ser protagonista de sua própria história e não necessitar de um órgão para direcionar as suas ações. Para muitos a federação alcançou novos patamares, até porque é o primeiro a ser criado no Brasil e que o sentimen-

to é um misto de alívio, esperança, orgulho e emoção, pois para quem lá esteve é a hora de seus membros tomarem as rédias de todo o processo. Percebeu-se que a federação estreitou os laços profissionais e de amizade entre todos e a tendência será o de orientar o potencial de cada um dentro das comunidades. João Bosco

destaca a importância daquele momento, que segundo ele é histórico e constará nos livros de todo o Brasil. O professor Eduardo teceu comentários sobre as questões de conquistas, lutas e sonhos com o ideal de liberdade, organização e fraternidade entre os povos ainda oprimidos. Falou ainda da beleza e da importância daquele território (cacandoquina) que chegou a receber o Ministro da Igualdade Racial Edson Santos. Mario Gabriel do Prado (vice-presidente do Quilombo Caçandoquinha) foi escolhido Coordenador Geral da Federação, os outros membros são: Regina Aparecida do Cafundó, Janes de Porto dos Pilões, Luiz Mariano do Quilombo do Carmo, José Roberto de Brotas. Os cargos na federação não serão remunerados, departamentos poderão ser criados para tratar de temas específicos. Ficou claro que serão atendidas todas as comunidades que se sintam injustiçadas. O coordenador informa que as primeiras ações a serem tomadas serão a de divulgar e protocolar a existência da federação em todos os órgãos competentes, protocolar no Supremo Tribunal Federal solicitação de audiência para tratar da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra as comunidades quilombolas. Após a execução do Hino da Negritude - Hino oficial das comunidades quilombolas foi encerrado o evento. O professor Eduardo de Oliveira autografou o livro “Quem é quem na negritude brasileira” aos participantes do evento. Foi servido ainda um delicioso almoço de fogão a lenha regado a pirão de peixe, salada, suco e muita descontração. Informações: Mario Gabriel apqcaquilombo@hotmail.com


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Regional de Jiu-Jitsu LIVAJJ 2010 Prefeitura e Câmara Municipal de Ubatuba são alvos de investigação do Ministério Público Na semana passada, discos de memória de computador foram apreendidos na prefeitura O Ministério Público apura uma suposta fraude no pagamento de impostos atrasados em Ubatuba. O esquema aconteceria dentro da prefeitura, há pelo menos dois anos. A denúncia que chegou às mãos do promotor tem como alvo a prefeitura. Há dois anos, servidores municipais estariam fazendo acordos ilícitos com moradores que devem IPTU. Pelo menos 30 pagamentos foram registrados como outros serviços. Em um dos casos, o imposto pago consta como poda de árvore. “O que causa maior suspeita é a referência a esses outros procedimentos anteriores que não têm nada a ver com o acordo”, disse o promotor,

Jairo do Nascimento Junior. Na semana passada, discos de memória de computador foram apreendidos no departamento de arrecadação da prefeitura. O mesmo aconteceu na Câmara Municipal. A apreensão de equipamentos de informática se estendeu à casa do prefeito e também à de um vereador, que seria um intermediário dos acordos fraudulentos. O Ministério Público de Ubatuba ainda não revelou o nome dos suspeitos de participação nessa possível fraude, mas já pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de todos eles. Em 30 dias, a Promotoria de Justiça espera ter provas suficientes para entrar

com uma ação civil pública. Os acusados vão responder por improbidade administrativa. “Ubatuba já sofre demais com uma série de problemas conjunturais e se pessoas de má fé vão lá e surrupiam dinheiro do povo, como é que fica?”, perguntou o promotor. A prefeitura abriu uma sindicância interna para apurar o caso, mas até agora nenhum servidor foi afastado. A Câmara só vai comentar a denúncia quando for notificada oficialmente sobre as acusações. Já o vereador Gérson Biguá, que é apontado como um intermediário nas fraudes e também teve o computador apreendido, alegou inocência. (Fonte: VNews)

Prefeitura lacra setor de Execução Fiscal A Prefeitura de Ubatuba decidiu lacrar o setor de Execução Fiscal, na tarde da última terça-feira. A decisão de fechar a seção foi tomada pelo prefeito Eduardo Cesar, com o objetivo de cooperar com as investigações que estão sendo feitas pelo Ministério Público (MP), que a prefeitura considera ser sobre possíveis irregularidades na arrecadação de impostos. De acordo com o prefeito, o lacre no setor de Execução Fiscal foi realizado para não haver evasão de provas. “Ficamos sabendo que estavam sendo destruídos documentos justamente no setor que está sendo investigado pelo Ministério Público. O responsável pela destruição destes documentos já foi ouvido pela Promotoria, pois não podemos correr o risco de perder qualquer tipo de prova. Se existe alguma irregularidade, tudo terá que ser apurado até que os responsáveis sejam punidos de forma exemplar”, disse Eduardo Cesar. A suspeita da prefeitura é que as investigações tenham ligação com possíveis fraudes na arrecadação de impostos e aprovação de projetos.

“Não é justo que em uma administração na qual procuramos sempre trabalhar seriamente e com a maior transparência existam ‘ratos de porão’ agindo clandestinamente.” Eduardo Cesar prefeito

Ubatuba possui muitas necessidades, não podemos de jeito nenhum nos dar ao luxo de deixar que o dinheiro público seja embolsado indevidamente. É muito triste ser acusado de uma coisa que nem sabemos que está acontecendo”, desabafou o p refeito, esclarecendo que em 18 anos de vida pública nunca teve sequer um processo-crime em seu nome. De acordo com o Ministério público local, a investigação que resultou na busca e apreensão de computadores na Câmara e na Prefeitura de Ubatuba não está mais sob segredo de justiça. A promotoria marcou para sexta-feira, uma coletiva de imprensa para repassar as informações sobre o processo.

Colaboração da população O prefeito pediu também a colaboração da população na investigação do MP: “se alguém já recebeu alguma proposta de extorsão, de abatimento ilegal de impostos, pedimos que procure pela prefeitura ou o MP, de forma sigilosa, e denuncie o funcionário que fez a proposta. Desta forma poderemos apurar os fatos e punir quem estava agindo por debaixo dos panos. Temos que ver esta investigação de forma positiva, pois agora sabemos que algo estava errado e será corrigido”. “Esse dinheiro que se suspeita ter sido desviado poderia estar sendo usado, por exemplo, para melhorar as vias públicas, a infraestrutura turística e as condições da Santa Casa. Não podemos permitir que em plena crise financeira, pessoas mal intencionadas utilizem seus empregos na administração, sujem o nome de toda uma equipe comprometida com a verdade e em proporcionar melhorias, atrapalhem o desenvolvimento pelo qual temos lutado há tanto tempo”, concluiu o prefeito Eduardo Cesar. (Fonte: Imprensa Livre)

No dia 15 de agosto, foi realizado a III ETAPA REGIONAL DE JIU-JITSU, evento do Circuito Livajj 2010, que foi sediado na cidade de Lorena-SP. O evento contou com diversas equipes vindas de toda a região e de outros estados também, tendo em vista o interesse de equipes de prestigiarem os eventos promovidos fora do período de campeonatos maiores.Segundo os diretores da LIVAJJ, estão tentando melhorar a cada edição e com premiação, organização e muita disciplina, para fazer da região, um pólo de atletas de jiu-jitsu do estado. A Equipe Mestre Wilson Ubatuba representada pelo professores Trajano Medrado “TRAME”, Francisco Theodoro “CHICO”, Alessandro de Souza “TINHO” e Felipe Moura “MADIMBU”, confirmou presença juntamente com as facções do Rio de Janeiro, Rezende e Minas Gerais, ganharam um kimono pela inscrição de maior núme-

ros de atletas, entregue pessoalmente ao Mestre Wilson que estava presente ao evento.Na ocasião o Prof. Trajano Medrado foi homenageado com um certificado do Mestre Resende e de outros pelos serviços prestados ao esporte e principalmente ao Jiu-Jitsu em 2010. Classificação: 1º Lugar- Trajano Medrado, Matheus Souza, Marcelo Mendonça, Willian Silvestre e Murilo Dias. 2º Lugar- Yago e Juliano de Souza.3º Lugar – Isaias Silva. Agradecimentos – LoucoMotivaTour, Nippon Rações, Acquatec, Huka Bike, Comcarinho, Caldinho Comida Caseira, Celso Restaurante, Supermercados Paulista, Papelaria Golfinho, Casa de Carne Boi & Cia, Via Massari, Oy-Porã, Rossi Calçados, Ousadia, Papelaria Estudante, 4Sports, Vidro Norte, Jornal Maranduba News e a Secretaria de Esporte e Educação na qual não seria possível nossa participação.


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Coco gigante é encontrado na praia da Lagoinha 1ª Balada Gospel anima o Sertão EZEQUIEL DOS SANTOS Um coco de tamanho bem superior aos que são encontrados na região foi encontrado por Eliana Antunes na Praia da Lagoinha. O coco chamou a atenção pelo belo aspecto e formação. Muitos buscaram informações de onde ele teria vindo. Uns imaginaram o tal coco cheio de vodka, outros a quantidade de cocada que poderia ser produzido, alguns queriam levá-lo apenas como troféu ou suvenir. O fato é que o coco foi levado para o Sertão da Quina e está na casa da orquidófila Ana Lucia, o coco virou um vaso para orquídeas e hoje serve de mostra de sua coleção. Ana Lucia informa que infelizmente o coco não dá sementes, só brotação, e que nem em Itú será possível encontrar um deste tamanho. Muitos apostam que as pessoas que costumam caminhar pela manhã mudarão o itinerário, se foi achado um coco daquele tamanho, imaginem o tamanho da garrafa de vodka que pode aparecer por lá, dizem que até a noite vão caminha pela praia da Lagoinha.

Ana Lucia Sá Santos exibe o coco gigante encontrado nas areias da praia da Lagoinha que hoje serve de vaso para belas orquídeas e bromélias de sua coleção.

Na noite do último sábado (21), a Igreja Assembléia de Deus Bom Retiro e a MC Eventos realizou no Bar da Cachoeira a 1ª Balada Gospel da região. O evento, ainda considerado diferente por parte do grande público, teve a supervisão dos pastores Marcos, Leila e Tatiane e agradou a todos. Os adultos que lá estiveram se animaram e aprovaram a idéia deste embalo de sábado a noite. Na balada tocaram músicas que falavam de amor, paz, Deus e ensinamentos bíblicos. Os ritmos tocados pelo DJ Nenê foram os mais variados: tecno, reggae, rock, psy

entre outros. O local que foi preparado para receber famílias mostrou a sobriedade do evento. Trata-se de um momento de descontração familiar, sem drogas, bebidas alcoólicas ou malícias, informa a organização do evento. Para Márcia Rosana da MC Eventos, há uma satisfação pelo resultado positivo gerado pelo evento. “Este foi um teste e frente ao sucesso alcançado teremos mais edições do evento no futuro”, comenta Márcia. Os organizadores agradecem aos participantes e aos pais que confiaram seus filhos aos responsáveis pelo evento.

Casal comemora 50 anos de matrimônio com muita história para contar No último dia 31 de julho, o casal Sebastião Plácido dos Santos, 74, e Helena Plácido Amorim, 70, completaram exatos 50 anos de vida matrimonial. Familiares e convidados se emocionaram no momento das bênçãos realizadas pelo Pastor Elizeu. Cerca de 100 pessoas testemunharam esta festa. A preparação do local, assim como a mesa farta foi o reflexo do cuidado e da atenção dada ao casal que é considerado patrimônio da região. Casal de fé como são, tiveram 16 filhos, sendo um falecido. São eles: Junior, Ari, Sandra, Almir, Silvana, Elizeu, Abel, os gêmeos Suzete e Suleide, Eraldo e Aroldo, João Marcos, Esther, Cristiane e Silas. Tião Plácido como é mais conhecido ainda esbanja saúde e lucidez, é um daqueles caiçaras que ainda tem muita lenha para queimar e é por esta brecha que vamos aproveitar para descobrir um

pouco mais de sua história. Filho de pai pescador, Tião nasceu no bairro do Rio Escuro em 1935, sua mãe faleceu quando tinha cinco anos. Morou na casa do Manoel Frauzino, trabalhou na roça, no engenho de pinga da Maranduba, foi zelador de casas e cuidou de jardins. Ele é da época em que a expressão “trabalhar em jornal” era para aqueles que não trabalhavam na roça, que tinha outras atividades como empreitas, jardins e zeladoria. Dona Helena nasceu na Caçandoca em 24 de maio de 1940, trabalhou na roça e aos 17 anos foi trabalhar como cozinheira no Hotel Picaré (Maranduba), Hotel Recanto Sandra (Martin de Sá) e o Pensão Balneária (Caraguatatuba). Foi no Hotel Picaré que o casal começou o namoro, que naquela época era coisa séria. Quando casou com dona Helena moraram na Avenida Copacabana na Lagoinha. Quando da primeira

vez que o Expresso Rodoviário Atlântico veio ao litoral, realizou o reconhecimento da estrada, que era de terra. Parou em frente ao Hotel Picaré, nesta parada foi tirada uma foto do ônibus e Seu Tião lembra deste momento, pois estava lá cuidando do jardim do hotel. Com dez anos ele via sempre os barcos que faziam o transporte de pessoal até Santos, era: Valência, Apolo I e II, Ubatubinha, Sudamérica, mas grande mesmo era o barco São Paulo. Aos 16 anos ele lembra do movimento que foi a fuga da Ilha Anchieta. Lembra ainda das canoas de voga, remados por seis pessoas, dois em cada banco que remavam na voga do banco. Na época a previsão do tempo a estes canoeiros era o bambu fincado do lado de fora, no quintal. Na madrugada o mestre passava a mão no bambu e se estivesse seco não saiam pro mar, o tempo estaria ruim, poderia “virar”, se estivesse com

O casal Helena e Sebastião Placido comemoram bodas de ouro

orvalho, o bambu dava sinal de boa viagem, bom tempo. No final da conversa, ele se mostra orgulho como o quadro que busca em seu quarto contendo as fotos de todos os filhos e conta que possui 32 netos e bisnetos ainda não fez as contas. No final da conversa ainda

vemos as gaiolas que prepara, algumas com 1,5 metros de altura. Seu Tião e Dona Helena são personagens que fazem à história da região e que dá vontade de ficar o dia inteiro conversando. Parabéns pela renovação do casamento e que Deus os abençoe sempre.


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II 1° Festival de Música Própria da Maranduba AMILTON SOUZA Nos dias 20 e 21 de agosto na Praça de Eventos da Maranduba, aconteceu o “Segundo Primeiro Festival de Música Própria da Maranduba”. Isso porque o Primeiro aconteceu no ano de 2009, porém, como naquela oportunidade foi realizado pensando em bandas completas, este agora foi destinado a projetos “voz e violão”, por isso Segundo Primeiro. O evento contou com a presença de várias bandas e pessoas influentes da música em nossa região. Participaram bandas de Ubatuba e de outras cidades como Caraguatatuba, São Sebastião e Araribá ( também conhecida com Grotham City). Realizado pela Infinity Eventos e BHP produções, o evento mostrou a realidade dos músicos de nossa região, que são de ótima qualidade e que na grande maioria dos casos, sofrem pela falta de locais de trabalho, por isso, esse evento foi imprescindível para todos que conhecem o trabalho desses músicos. O reconhecimento que o evento resgatou valeu mais do que o premio oferecido aos vencedores. Apesar das dificuldades normais de qualquer evento, os

idealizadores correram atrás de tudo e todos para poder torná-lo possível e levar ao povo entretenimento de qualidade. O evento superou as expectativas e contou com a participação de 1500 pessoas. Pode-se dizer que trata-se de um evento de sucesso por ser realizado num mês atípico e sem a presença de turistas devido à falta de feriados. Não poderia deixar de lembrar que o Festival ainda contou com a presença ilustre do Maestro Dilsinho (Mestre Cabelo de Fogo), que abrilhantou a equipe de Jurados, sendo dele o voto de minerva, devido ao seu conhecimento musical amplo. Não obstante, Dilsinho ainda deu sua opinião ao vivo e algumas dicas aos participantes, sendo que aqueles que aproveitaram, com certeza enriqueceram seu convívio musical. Também não posso deixar de citar o Jurado Zé Corrêa, formado em oceanografia atemporal entre outras teses doutorais. Aqui na Maranduba foi a fase inicial, que contou com 19 bandas, destas 5 foram classificadas na Sexta dia 20/08, e 5 bandas no Sábado dia 21/08. Até o fechamento dessa edi-

ção ainda não havia ocorrido a Grande Final que aconteceu no dia 28/08 no Anchieta Café no centro de Ubatuba. Na próxima edição daremos os resultados. Aguardem!!! Já houve milhares de pedidos de inscrições para o 3° Primeiro Festival da Maranduba, que se Deus quiser acontecerá o mais breve possível. Quero

agradecer em nome da organização a todos os patrocinadores da nossa região que acreditaram em nosso trabalho, teve supermercado, depósito, fábrica de blocos, roças, além de batêras, tobatas (meios de transportes tipicamente caiçaras)... Todos ajudaram como podiam e o mais impressionante é que os em-

presários mais humildes é que deram a maior força em todos os sentidos, muito obrigado. Amilton Souza (amilton-sergio@hotmail.com) é músico profissional, foi jurado dos Festivais de 2009 e 2010, e já tocou no Bar do Vitorino com participação especial de Dimas Corrêa no Vocal da música Pétalas (Djavan).

TJ determina retorno dos vereadores afastados, mas mantém medida contra conselheiros tutelares SAULO GIL A Décima Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) decidiu, por unanimidade (3 a 0), dar provimento ao agravo de instrumento impetrado pelos seis vereadores afastados em Ubatuba, alvos de suspeitas de irregularidades no Conselho Tutelar (Romerson de Oliveira, Silvinho Brandão, Pastor Claudinei Xavier, Rogério Frediani, Adilson Lopes e Mauro de Barros). Com a decisão, os legisladores locais poderão retornar aos cargos que ocupavam na Câmara Municipal. O colegiado de desembargadores do TJ entendeu que as investigações e o desenrolar do

processo de improbidade administrativa não sofrem risco de serem prejudicados com a permanência dos vereadores na Casa de Leis. No entanto, apesar de determinar o regresso dos edis às cadeiras da Câmara, a mesa julgadora e a Procuradoria Paulista destacaram que a conduta dos vereadores indicada na denuncia não foi adequada ao que se prevê na legislação da gestão pública. “O retorno deles foi garantido, pois, houve entendimento unânime da mesa de que, nesse momento, as funções legislativas dos acusados não causarão prejuízos ao andamento do processo. No entanto, foi ressalta-

do na decisão que a ação de improbidade administrativa continua”, relata o procurador de Justiça Dr. João Francisco Moreira Viegas acrescentando que os autos apontam, com provas, a conduta inadequada dos vereadores no processo eleitoral do Conselho Tutelar de Ubatuba O integrante da Décima Câmara de Direito Público ainda destaca a manutenção do afastamento dos conselheiros tutelares como sinal de que o trabalho realizado pela Promotoria de Ubatuba tem total fundamento. “Durante a leitura da decisão e no meu parecer foram ressaltadas a correção e a presteza do Ministério Público local

no caso. A legitimidade desse trabalho de apuração foi ainda comprovada, quando a mesa decidiu em manter os conselheiros tutelares afastados dos cargos para que foram eleitos, até o julgamento do mérito”, explica Dr. Viegas, ressaltando que o TJ apenas decidiu sobre os agravos de instrumento impetrados pelos réus. “É preciso ressaltar que o processo de improbidade segue na comarca local, onde o mesmo será julgado pelo juiz competente. Aqui em São Paulo, apenas entendemos que os vereadores podem retornar à Câmara, pois não há indícios de que eles estejam atrapalhando o andamento jurídico do caso. Mas, está destaca-

do na decisão que a Justiça ubatubense pode determinar novo afastamento dos vereadores, caso surjam fatos que comprovem tal interferência”, diz o Procurador do Ministério Público Paulista. O representante do Ministério Público Paulista, Dr. João Francisco Moreira Viegas, diz que já obteve informações sobre outra ação que resultou na apreensão de computadores na Prefeitura e na Câmara de Ubatuba, porém, ele ressalta que não teve mais detalhes do assunto e fez questão de enaltecer novamente a seriedade das atitudes promovidas pelo Ministério Público de Ubatuba em relação aos últimos acontecimentos na política local.


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Praia da Raposa: pequena no tamanho, grande na beleza EZEQUIEL DOS SANTOS A praia da Raposa esta localizada dentro de uma área reconhecida como o primeiro Quilombo do Litoral Norte Paulista. Área de rara beleza e que mantém laços estreitos com a formação civilizatória nacional, num dos municípios mais antigos das Américas. Detentor de historias fantásticas e merecedor do reconhecimento destas populações no processo de formação do país. Essa é uma trilha histórica com uma beleza selvagem, ruínas da época da escravidão, restos de construções de casas, antigas roda d’água e pilastras, povo guerreiro. O acesso até este pedaço de paraíso pode ser realizado de barco ou trilha. De nível médio a difícil, o visitante pode sair da barra da Maranduba de barco ou seguir a pé ou de carro até a Praia da Caçandoca seguindo pela praia da Caçandoquinha. Acima da praia da Raposa é possível encontrar moradores em casas de pau-a-pique e barro, ainda sem provimento de energia elétrica. A praia de tombo (peral) cercada por altos costões e tem por vezes o mar tranqüilo. Muitas lendas e histórias aconteceram no local. Uma delas é de um escravo que costumava fugir dos maus tratos subindo em uma pedra alta que existe no canto direito da praia, depois não se sabe o que acontecia como o escravo. Com um visual maravilhoso de praia intocada, o aspecto de selvagem aguça as mais variadas imaginações. Ao fundo a bela mata atlântica que foi preservada até hoje pelos moradores tradicionais, índios e negros, que dentro do manejo tradicional entende que é

Uma das poucas praias de Ubatuba ainda intactas que possui integração total com a floresta a seu redor necessário preservar para ser utilizada, sem destruir é claro. Ao redor lindas orquídeas, bromélias e heliconias dão o ar da graça e beleza ao lugar. Ë fácil ouvir pássaros e animais na localidade. Arvores frutíferas tem destaque na floresta, são elas que alimentam os pássaros, arvores como as jaqueiras, goiabeiras, jabuticabeiras, bananeiras, entre outras. Não é a toa que a região foi batizada de paraíso dos aromas e sabores, em vários tre-

chos da trilha é possível sentir um aroma adocicado das frutas maduras. O nome raposa possivelmente venha do nome de um antigo proprietário, ainda no período do império. A fazenda da raposa pertencia ao senhor Domingos Raposa que foi vendida para a família Antunes de Sá. No seu canto esquerdo uma costeira muito conhecida por pescadores de final de semana, que em épocas de mar bravo proporciona um espetá-

culo a parte. O local deve ser apreciado com muito cuidado, trata-se de um trecho perigoso e como canja de galinha e precaução não faz mal a ninguém, é bom respeitar o espaço. Mesmo para quem esta acostumado com o lugar, à praia é ideal para recarregar as baterias. O local possui água doce e ótimo para mergulhar com snorkel, porem é recomendável o acompanhamento de um morador ou guia local. O som do mar batendo

nas pedras, a areia branca limpa e saudável do lugar nos remetem a um sabor de vida diferenciado. Importante é manter o local limpo e respeitar as pessoas que lá vivem de dependem dos recursos naturais a sua sobrevivência. Mais é curtir esta beleza que Deus nos deu e que os quilombolas de lá mantiveram para nosso conhecimento e prazer. O sossego é garantido e a vontade de não ir embora também. Juízo e bom passeio!


01 Setembro 2010

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Um paraíso ameaçado pelo lixo jogado nas praias

A Raposa possui um charme natural, que é a mata nativa encontrando-se com o mar, isto é, a presença da vegetação exuberante, pois a Mata Atlântica chega até a orla estreita que é desabitada, mas possível avistar ainda redes de pesca e canoas que lá são guardadas para o transporte e a pesca dos quilombolas.

O lixo jogado em outras praias é trazido pela maré a praia da Raposa e outras pequenas praias

Triste mesmo é ver o lixo que se deposita na praia. É que a maré traz muita “porcaria urbana” até este paraíso e que os moradores estão cansados de retirá-los. Até uma caixa grande foi colocada para acondicionar o lixo, mas não dá conta da sujeira que aparece no local. Moradores pensam em realizar mutirões para uma limpeza minuciosa.

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B1 -Gente apaixonada por Ubatuba JOSE RONALDO DOS SANTOS

Neste pedaço de chão brasileiro chamado Ubatuba, muitas pessoas queridas já nos deixaram; delas ficaram saudades, exemplos edificantes e até mesmo obras. Algumas não deixaram sequer herdeiros, embora continuem no nosso imaginário. De outras muitas delas o que não falta é uma vasta descendência. No entanto, nada é registrado de tais pessoas. Assim, dentro das minhas limitações, mas querendo, de certa forma, prestar uma sincera homenagem a um grande grupo de gente que viveu ou vive apaixonadamente por este chão, ouso me aventurar como um aprendiz de biógrafo. A primeira dessas pessoas será a dona Silvia Pollaco Patural que, juntamente com o seu esposo Jean-Pierre Patural, em 1954, iniciou um considerável empreendimento no Ubatumirim. A história é longa; a previsão inicial é que seja publicada em seis partes. Desejo uma boa leitura a todos os interessados nesta temática. Franceses sonhando em terras de Ubatuba – A saga Patural (Parte I) O tempo passa, as pessoas morrem, as coisas se acabam. Somente as lembranças podem ser eternizadas. Estas ou são tristes ou são alegres, de heroísmos ou covardias, dizem respeito a muita gente ou somente a um pequeno núcleo. A minha função, a partir dos estudos e das conversas, é provocar reflexões, fazer a minha parte no processo civilizatório, fornecer pistas para que outros avancem nas pesquisas para entender melhor a realidade próxima e a humanidade. Assim, cada história, cada causo dos tantos causos que continuo escutando causa inquietação, pede para se es-

palhar em todas as direções, quer ser conhecido, discutido, criticado, etc. tal como o vento noroeste, tão constante na nossa realidade, a espalhar folhas e levantar poeira em todas as direções. A partir de agora apresento ao público a história, cujo subtítulo achei por bem ser A saga Patural. Espero não ser cansativo e quero apelar, principalmente àqueles que têm uma pequena noção geográfica do município de Ubatuba, para que imaginem o nosso espaço há mais de cinquenta anos e seus desafios onde “só o de comê tinha em fartura”. O presente trabalho logo completará uma década. Poucas modificações e alguns comentários se fizeram necessários para tornar a leitura mais agradável. Espero que gostem. Sempre aguardo os comentários que possam advir. É um prazer primar pelo diálogo edificante. Devo admitir que vem de muito tempo a minha curiosidade pela “história do francês que caiu com um avião na serra” contada pelos caiçaras mais velhos. A oportunidade é agora; os meus “minúsculos garranchos” serão socorridos pela memória de uma conversa na casa da dona Silvia, onde, após uma rápida acolhida, me acomodei em torno de uma mesa para ouvir a entrevistada, ou melhor, o depoimento dela, que tratará da aventura fantástica de um jovem casal de franceses. Eles sonharam com uma fazenda exemplar na Sesmaria do Ubatumirim, em 1954, quando nem se sonhava com a abertura de estrada para a porção norte do município de Ubatuba. Para se chegar naquelas distâncias eram duas alternativas: ou se arriscava numa canoa, ou se embrenhava pelos “caminhos de servi-

dão”, subindo morro, andando em praias, atravessando rios, como era coisa comum aos caiçaras daquela época. Em um primeiro momento expliquei a razão desta entrevista. A aplicabilidade de um projeto muito pessoal que resgata as raízes caiçaras, além das diversas culturas que por aqui aportaram, visa contribuir com muitos aspectos da nossa história, inclusive o da preservação ambiental. Acredito que cada biografia possibilitará encontrar uma harmonia, uma convivência e uma preservação do espaço que só passa a sofrer profundas alterações após o advento do turismo. Então, se queremos apostar num futuro com turismo de qualidade, pois esta é a vocação potencial do município, devemos investir numa educação que permita revisões importantes em nossas condutas, principalmente culturais. E isso nós sabemos que não acontece num estalar de dedos, como se fosse mágica. Esta entrevista já é um dos frutos deste projeto. Atentemos às palavras da dona Sílvia. “Nós não caímos do céu de repente. A nossa vinda para o Brasil foi bem refletida, mas não deixou de ter uma forte dose de ousadia e coragem. Meu marido fez, na França, um curso de Agronomia Tropícal. Era uma escola para administradores e funcionários do Estado, com a finalidade de trabalhar na África, na Ásia, enfim, nas áreas que eram colônias francesas. Aconteceu que, com a descolonização, acabou tal finalidade. Porém, ele pretendia investir naquilo que aprendeu. Havia também o risco de ser convocado para a guerra (da Indochina). A solução era procurar outro país, começar outra experiência de vida praticando as habilidades

adquiridas em agronomia e zootecnia. Por isso passamos a fazer uma avaliação dos países, de preferência com características tropicais, examinando bem todas as possibilidades. Pensamos no México e em outros, mas o Brasil nos pareceu mais interessante. Passamos para outra fase, que foi de conhecer melhor o país: ouvimos palestras, assistimos ‘slides’, etc. Só sei que ficamos por dentro das culturas mais favoráveis (banana, café, cacau...) e das reais condições para um empreendimento agrícola no Brasil. Assim, no ano de 1948, embarcamos em Bordeaux e desembarcamos no porto de Santos. De Santos, uma importante cidade portuária já naquela época, seguimos para a capital paulista. E, modestamente, por eu falar perfeitamente o italiano, pois era italiana de nascimento e, em nossa casa, mesmo estando na França, sempre falávamos a língua italiana, me saía muito melhor que o meu marido que, além do francês, só falava inglês. O italiano é mais compreensível aos brasileiros, não é mesmo? No início, para nos mantermos, começamos a dar aulas de piano e francês. É preciso lembrar que, naquele tempo, a língua francesa tinha um ‘status’ comparável à língua inglesa nos dias atuais. Logo nos encontramos com um patrício

que se sensibilizou com a nossa situação e nos apresentou a possibilidade de irmos para a cidade de Taubaté, pois achava que não era uma boa alternativa continuarmos na cidade grande. Disse-nos ainda que nas proximidades de Taubaté e em outras cidades do Vale do Paraíba havia muitas fazendas, com possibilidades de realizarmos o nosso sonho. Assim deixamos a cidade de São Paulo. Chegamos esperançosos em Taubaté, mas as condições também não estavam tão favoráveis. Nesse ínterim nasceu Patrícia. Deste tempo é a experiência de arrendamento de um sítio em Redenção da Serra, onde ensaiamos um modelo de produção, sobretudo de batatas. A seguir, conhecemos Ubatuba. Através de um convite de uma família muito amiga -os Guisard- viemos, em 1953, conhecer Ubatuba. Eles eram os donos do Casarão, onde está atualmente a sede da Fundart. Foi em uma de suas casinhas, localizadas até hoje atrás do Casarão, que nós ficamos hospedados. Meu marido - Jean-Pierre - se entusiasmou pela cidade. É preciso lembrar que ele adorava o mar; era um velejador em nossa terra natal. Ainda temos a foto de seu primeiro veleiro na região do Canal da Mancha, Bretanha, norte da França. Logo se empolgou em investir aqui.


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Classificados TABATINGA - Casa térrea/ edícula (4 anos) ( c/escritura e registro) c/ 3 dorms. suítes, sala, cozinha, varanda com toldo de 15m, churrasqueira, estacionamento amplo para muitos carros, fechada com mureta de 60cm + tela galvanizada, portão de 4m, terreno plano de 600m, há 900m da praia Tabatinga. Principal rua de acesso ao bairro com água, esgoto, fiação subterrânea, voltagem 110 e 220, com grades (portas e janelas) em ferro grosso para segurança + projeto completo já aprovado para construção de Pousada (pavimentos térreo e superior c/ 8 suítes + cozinha + sala p/ café manhã + recepção + escritório. Localização: passando o Posto Policial e ao lado do Condomínio Costa Verde Tabatinga, antes do Portal de Ubatuba / divisa. Contatos e maiores informações taniabaptistabap@terra.com.br ou (19) 93456210. ------------------------------------CARAGUA/INDAIÁ - Vendo casa com 3 dorm (1 suíte), sala 2 ambientes, cozinha planejada, garagem coberta para 3 carros, edícula. Terreno de esquina. Ótima localização. (12) 3843.1262 ----------------------------------CASA ARARIBÁ - No pé da serra, 4 dorms, 2 banh, cozinha grande, terreno de 1000m2, muito verde, bosque e água a vontade. Tratar (12) 3849.5215 9710.2050 08 (11) 7355.3465. ----------------------------------TERRENO ARARIBÁ - 286m2 Próximo a Polimix (Concrepav) (12) 9104.3936 - 9790.4764. ----------------------------------CASA LAZARO - Rua Ameixa, Sobrado c/ 250m², 3 dorms + 1 suite; 2 banh; salão; sala de jantar; cozinha c/ arms; área de serviço; saleta+varanda; churrasqueira coberta; jardim; vaga 1-2 carros. AT ca 450m² (2 lotes). Base R$260mil. Tratar: (12)9218-2151.

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Cantinho da Poesia Ilusões

Pai

Nadar pelos ares Voar pelos mares Surfar pela vida De ilusões a vida é feita Viver a eternidade Sonhar uma saudade Sorrir uma tristeza Chorar uma alegria Ver da flor um espinho Do amargor um caminho Da noite a luz do dia Duma dor uma poesia

Pai, se lembra de quando você me jogava para o alto? Eu me lembro, eu sentia medo. Medo de você não me segurar e cair. Mas você aos poucos me deu segurança e eu pude confiar completamente em ti. Eu sabia que iria me segurar em teus braços quando eu estivesse caindo, e que não deixaria nada acontecer comigo. Pai, o tempo passou e eu cresci. Pai, você se lembra dos momentos em que se afastou de mim aos poucos? Eu me lembro, era como se você estivesse encolhendo os braços cada vez que me jogava para cima. Pai eu caí, hoje estou ferida, já não caminho como antes, já não respiro como antes. Pai sinto sua ausência em meu viver, procurei pelos teus braços para me segurar, mas não os encontrei e hoje aqui estou com meio sorriso nos lábios, meia felicidade e “meio pai”.

Manoel Del Valle Neto

Jéssica de Oliveira Nescimento 15 anos- Araribá

Estrada municipal recebe guard-rail A estrada municipal que liga o Sertão da Quina a Maranduba (estrada Antonio Cruz de Amorim) recebeu um guard-rail em sua lateral na curva do Morro do Foge. O dispositivo é uma solicitação antiga e que por conta da falta de segurança no local muitos acidentes aconteceram no trecho. O jornal Maranduba publicou fotos e denuncias de moradores que temiam acontecer algum acidente fatal naquele local. A Secretaria Estadual de Transporte através do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) instalou o tão esperado guard-rail na lateral da estrada. O pedido havia sido solicitado pelo vereador Rogério Frediani - PSDB, que através de um requerimento encaminhou a secretaria estadual.

Houve a demora da instalação por conta de dotação orçamentária (verbas fora do orçamento da secretaria), mas vendo a necessidade do dispositivo no lugar, a obra ocorreu em ca-

ráter de emergência, explica Frediani. Falta agora cuidar do patrimônio instalado e garantir que os usuários da estrada respeitem os limites de velocidade e as placas de sinalização.


Página 12 Gente da nossa história: EZEQUIEL DOS SANTOS Nascida em 12 de setembro de 1926, Dona Nativa veio de Natividade da Serra para estas bandas e aqui se fixou. Sua primeira casa foi na casa que era do Cirino Antunes pelos lados do Botujuru (grotão), próximo a casa João Apolinário (casado com a Balbina, mãe da Odete do Zezinho Balio), João Antunes, José Antunes (casada com a Rosalia Cesário - irmã de Manoel Cesário) e depois a porteira que dava de frente a rodovia. Era o final do bananal, onde também tiravam palha para artesanato. Quando veio para a região estava grávida do último filho. O parto foi realizado pela comadre Tiana Luiza. A família recém - chegada foi recebida de braços abertos pela comunidade. As coisas eram difíceis a todos naquele período, que tinham de se adaptar ao que poderiam encontrar. Tudo era reaproveitado, a simplicidade e a necessidade da época faziam gerar novas técnicas e tendências. Um exemplo foi o reaproveitamento das embalagens de sal, que era de pano, para fazer roupas às crianças, que era normal na época. Assim como os outros moradores, o filho mais novo também recebeu as roupas da embalagem do sal. A irmandade e a fraternidade eram marcas registradas de todos, principalmente as mulheres. Havia muito serviço e sofrimento e poucos recursos. Dona Nativa, casada com Pedro Gaspar de Faria se virava como podia. Deste matrimonio nasceram Antonio Gaspar de Faria, Maria Aparecida de Faria Santos, Ana Maria de Faria, Benedito Santana de Faria, José Carmo de Faria (falecido), José Pedro de Faria

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Nativa Fernandes de Faria A merendeira carinhosa (falecido) e Giovani Montini de Faria. Sua paciência e sensatez quando aqui chegou surpreendeu a todos. Guerreira como era não se abateu na adaptação da época. Embora cercada de floresta por todos os lados, por vezes a comida era escassa em sua casa, mas nunca faltou o carinho, o sorriso e a dignidade farta que lhe era peculiar. O marido trabalhava no bananal. Depois da adaptação, dona Nativa veio morar na propriedade de Hipólito Alexandre da Cruz (padaria Pão de Mel). Suas habilidades começaram a dar forma em chapéus, esteiras de palha e taboa, chinelo, tapetes, rede de trança de taboa, junco, palha de bananeira, tranca de bico, tapete de imbira branca, só não trabalhou com bambu. O material era retirado por ela e pelos meninos, sua sala era cheio de tear, uma fabrica de maravilhas artesanais. Todos queriam comprar as esteiras de dona Nativa, era a mais reforçada da região. Ela ainda trabalhava com “imbira” (corda, barbante de casca de arvore). Por muitos anos trabalhou com artesanato, o que ajudava em muito no orçamento doméstico. Nesta época as coisas iam melhorando, as crianças crescendo iam ajudando em casa. Com a chegada dos japoneses, Rubens Japonês convidou o esposo de Nativa a morar de caseiro na casa que tinha comprado de Anastácio Felix no Sertão da Quina. Rubens ofereceu serviço aos meninos e dona Nativa continuava a realizar seus trabalhos artesanais, também realizava serviços em costura e coxinhas para serem vendidas na praia (pensem numa coxinha gostosa!).

Com as economias juntadas compraram um terreno e lá construíram sua própria casa. A cada dia ganhavam mais respeito da população, participavam das atividades religiosas e culturais da localidade. Já era considerada tia e comadre de todos. Cida Balio era diretora da escola Tereza dos Santos e vendo a destreza e a habilidade de Nativa a convidou para trabalhar como merendeira. Feliz da vida, prontamente foi a Ubatuba e realizou o curso, preparando a documentação para ingressar no serviço público. Sua alegria e sorriso era evidente todos os dias na hora de servir merenda, que era mais conhecida com “a sopa da Tia Nativa”. Quem não se lembra deste tempo... Quando não tinha ingredientes ela pegava de seu quintal e preparava com todo o carinho a alimentação das crianças da escola. Quando não tinham em casa ela pedia aos alunos que trouxessem de casa o que tivessem para que preparasse a merenda. De vez em quando os japoneses também colaboravam com verduras e legumes para a alimentação das crianças. Dona nativa era especial, se a sopa fosse só água e sal também seria uma delícia, pois seu maior segredo era o carinho com que preparava a comida. Na fila todos brigavam pela sopa da Tia Nativa. O mais gostoso era o abraço e o sorriso desta verdadeira mulher guerreira. Seu peito cabia um coração que era maior que ela. Nativa ajudava todo mundo, segundo fala dela mesma, “ajudo os outros porque quando eu precisei me ajudaram”. Talvez por isso o zelo, o carinho e o sorriso farto. Os alunos a adoravam, se tinha uma

pessoa que todos a respeitavam era Dona Nativa, que conquistou vários filhos pelo carinho, pelo sorriso. Infelizmente perdemos seu sorriso no dia 27 de março de 2003, mas que fique bem

claro que ela foi com o dever cumprido como filha, como mãe, como avó, como amiga, como comadre, como guerreira. Só posso dizer: Saudades da senhora, Dona Nativa, minha primeira merendeira.


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Implantes Dentários A história demonstra, há milênios, a preocupação dos homens com a manutenção de seus dentes na cavidade bucal. Antigos textos chineses mencionam provas de que os imperadores Chin Nong (3216 a.C.) e Hou Ang-Ty (2637 a.C.) já relatavam os reimplantes e transplantes. Sócrates (470399 a.C.) fazia a devida distinção entre os mesmos. Sushruta (600 a.C.) recomendava a recolocação dos dentes traumaticamente perdidos. Os etruscos, desde o século III a.C., englobavam em suas próteses fixas dentes reimplantados. Por volta da metade do século XX, o ortopedista sueco Per-Ingvar Bränemark comprovou à comunidade científica, em 1969, o sucesso da osseointegração. O conceito prevê a união de um cilindro de titânio ao osso vital, com a capacidade de receber carga funcional sem que ocorra quebra da junção. O que são implantes dentários? Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal que tem a função de substituir a raiz do dente perdido, esse cilindro (implante intra-ósseo) servirá de suporte para a colocação de uma coroa dentária protética, posicionadas no interior do osso (da mandíbula, no caso inferior, e da maxila, no superior) por meio de cirurgia, o metal em questão é o titânio e que por meio de pesquisas tem uma média superior há 95% de biocompatibilidade com o organismo. Quanto tempo após a cirurgia podemos colocar carga ou a prótese? O implante é mantido no osso por um período de 5 a 6 meses quando for colocado na maxila e de 3 a 4 meses quando for colocado na mandíbula. Após esse tempo, é realizada a segunda fase: o implante é exposto e coloca-se um pequeno cilindro sobre o implante, chamado de cicatrizador, que vai condicionar a gengiva para receber, na terceira fase, a prótese sobre o implante. Podemos também realizar os chamados carga imediata no qual colocamos as próteses provisórias imediatamente após a cirurgia, mas nem sempre há possibilidade deste procedimento cabe ao

profissional orientar e deixar bem explicado ao paciente. O implante pode ser rejeitado pelo organismo ? Não existe “rejeição” ao implante. Existe implante dentário ruim ou mal colocado por um cirurgião não habilitado ou colocado em um paciente mal avaliado. Onde não existe osso suficiente, existem os enxertos ósseos feitos com próprio osso, de doador ou por biomateriais que com muita eficiência criam o ambiente ideal para a colocação do implante dentário. Quem fuma pode fazer um implante dentário ? O tabagismo dificulta tudo, mas mesmo assim é possível fazer implantes dentários em fumantes, com bons resultados. Quanta dor devo sofrer ? Nenhuma! A medicação correta, avaliação correta, planejamento na execução da cirurgia, orientação minuciosa ao paciente nos cuidados pós-operatórios, o uso de implantes dentários de altíssima qualidade, com equipamentos de última geração para gerarem o mínimo de trauma durante a cirurgia, praticamente garantem a ausência de dor. Quanto tempo dura um implante? Um implante dentário de ótima procedência, colocado segundo o protocolo, com uma prótese bem ajustada ao implante dentário e à oclusão do paciente, com uma boa higiene dentária, dura muitas décadas. Existem casos documentados na literatura científica de implantes dentários em função por mais de 30 anos. Qual o período para revisão do implante ? De 6 em 6 meses é bom avaliar o implante dentário, fazendo limpezas e verificações, para garantir maior durabilidade do trabalho e ótima performance do mesmo. Onde são realizadas as cirurgias para colocação dos implantes ? No próprio consultório, em uma sala totalmente preparada para tal procedimento. Sorria com qualidade de vida melhor procure seu Dentista. Um forte abraço! Dr. Thiago Massami Sokabe

Eu Amo Ubatuba Surf Challenge 2010

Felipe Carmo – Rio da Prata Boraposurf - Campeão Estreante

ROBSON VIRGILIO Sucesso de crítica e de público, a segunda edição do Eu Amo Ubatuba Surf Challenge 2010, obteve total êxito em seus objetivos. Boas ondas, bons competidores, belíssimo público, bela praia, em um belo dia de inverno. Esse o cenário do evento que uniu esporte e solidariedade e arrecadou 40 Kg de alimentos, através dos atletas inscritos cujas doações foram revertidas às famílias carentes da região sul do município, por intermédio da Pastoral da Criança de Ubatuba. A presença do quadro de árbitros da Federação Paulista de Surf, especialmente escalada pela Associação Ubatuba de Surf, com seu know-how e profissionalismo na aplicação dos critérios de julgamento, elevou o nível da competição, atribuindo isenção e credibilidade ao campeonato. “Todos os envolvidos estão de parabéns”, disse o Diretor Técnico da AUS, José Carlos de Oliveira, o famoso Cação. A Boraposurf, a AMMA e todos os surfistas da região sul de Ubatuba agradecem a Frediani & Frediani Ltda, Superkort Board Shop. DSA Surf, Fibrasurf, Back Side Surf Shop, Sape Surf Shop, Abelsat Praiabólicas, Pe-

tit Poa Restaurante, Pizza & Cia, Hugo Churros, Quitanda Mranduba, Sorveteria Mar Virado, Bar D’Menor, Dr. Alexandre Odontologia, Octopus Chalés, Hotel Maranduba, Beira Rio, Blofor, Hidrel, Ubashow e, em especial ao Jornal Maranduba News. Aguarde o próximo. CLASSIFICAÇÃO Categoria Open 1º Fabio Junior/Centro 2º Rogerio Ramos/Centro 3º Jefferson Guedes/Estufa Semmpre 4º - Adriano Costa/ Maranduba Boraposurf Categoria Junior 1º Giovane Felix/Toninhas Surf Club 2º Bismark Silva/Centro Surf Club 3º Julio Cesar/ Caraguatatuba RC/Breeder 4º Renan Alves/Maranduba Boraposurf Categoria Estreante 1º Felipe Carmo/Rio da Prata Boraposurf 2º Juan Bissoli/Caraguatatuba 3º Artur Souza/Maranduba 4º Kalani Tomazzi / Caraguatatuba


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Versão masculina de depilação

Joaozinho na Escola

Mulher reclama de dor como essa porque nunca levou uma bolada no saco...

Quem sabe, sabe.

No artigo “Crônica de uma perereca depilada” publicada na edição passada levantou-se uma polêmica da dor gerada por uma depilação, teve homem dizendo que mulher reclama de dor como essa porque nunca levou uma bolada no saco, outra menina retrucou perguntando se ele levava uma bolada no saco de 15 em 15 dias para agradar sua parceira… e por ai vai! Resumindo! Me lembrei que alguns meses atrás eu recebi um e-mail de um tio meu que relatava a triste história de um homem que acabou sendo “emprenhado pelos ouvidos” por sua esposa e resolveu depilar os cabelos do saco! Eu não sei a quem creditar o texto por que o recebi por e-mail e sem identificação do autor! O texto começa assim: Estava eu assistindo TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois amanhã é segunda-feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas “partes”. Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer “outras coisas” com eles. Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam “outras coisas”. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu imaginando as “outras coisas” não tive mais como negar. Concordei. Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas. Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de “dona da situ-

- Joãozinho, qual é o seu problema? - Sou muito inteligente para estar no primeiro ano. Minha irmã está no terceiro ano e eu sou mais inteligente do que ela. Eu quero ir para o terceiro ano também. A professora, vendo que não iria conseguir resolver este problema, o manda para a diretoria. Enquanto o Joãozinho espera na ante-sala, a professora explica a situação ao diretor. O diretor diz para a professora que vai fazer um teste com o garoto. Como é certo que ele não vai conseguir responder a todas as perguntas, vai mesmo ficar no primeiro ano. A professora concorda. Chama o Joãozinho e explica-lhe que ele vai ter que passar por um teste; o menino aceita. O Diretor pergunta para o Joãozinho: - Joãozinho, quanto é 3 vezes 3? - 9. - E quanto é 6 vezes 6? - 36. O diretor continua com a bateria de perguntas que um aluno do terceiro ano deve saber responder. Joãozinho não comete erro algum. O diretor então diz à professora: - Acho que temos mesmo que colocar o Joãozinho no terceiro ano. A professora diz: - Posso fazer algumas perguntas também? O diretor e o Joãozinho concordam. A professora pergunta: - O que é que a vaca tem quatro e eu só tenho duas? Joãozinho pensa um instante e responde: - Pernas. Ela faz outra pergunta: - O que é que há nas suas calças que não há nas minhas? O diretor arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper... - Bolsos. (Responde o Joãozinho). Mais uma: - O que é que entra na fren-

ação” que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente. Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo. Pediu para que eu ficasse numa posição de quase frango assado e liberasse o aceso a zona do agrião. Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!! O Sr. Pinto já estava todo “pimpão” como quem diz: “sou o próximo da fila”!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as “outras coisas” que viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viagem. Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUUUUTA QUEEEE O PARIUUUUUUU quase falado letra por letra. Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!! Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos. Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila “que acalma a

pele”, enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei no bidê na posição de “lava xereca” e deixei o chuveirinho acalmar os Drs., peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round. Olhei para meu pinto. Ele tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia irmão gêmeo de meu umbigo. Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou se eu estava passando bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual uma gralha. Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentado que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer. “Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem, meus ovos vão ficar que nem os das codornas “, respondi. Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai entrar na PORRADA!! Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana. No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo. Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície. Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres. Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.

te na mulher e que só pode entrar atrás no homem? Estupefato com os questionamentos, o diretor prende a respiração... - A letra “M”. (Responde o garoto.) A professora continua a argüição: - Onde é que a mulher tem o cabelo mais enroladinho? - Na África. (Responde Joãozinho de primeira.) E continua: - O que que entra duro e sai mole pingando? O diretor apavorado!.... E o Joãozinho responde: - O macarrão na panela. E a professora não para: - O que é que começa com “b”, tem “c” no meio, termina com “a” e para ser usada é preciso abrir as pernas? O professor fica paralizado!!! E o Joãozinho responde: - A bicicleta. E a professora continua: - Qual o monossílabo tônico que começa com a letra “C” termina com a letra”U” e ora está sujo ora está limpo? O Diretor começa a suar frio..... - O céu, professora! - O que é que começa com “C” tem duas letras, um buraco no meio e eu já dei para várias pessoas? - CD ! Não mais se contendo, o diretor interrompe, respira aliviado e diz para a professora: - Puta que Pariu!!!! Põe esse moleque como diretor que vou fazer minha matrícula no terceiro ano. Errei todas!

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01 Setembro 2010

Página 15

Jornal MARANDUBA News

Túnel do Tempo

Coluna da Por Adelina Campi

Medo de dizer “Te Amo” Um cientista coloca um ratinho numa gaiola. No início, ele ficará passeando de um lado para outro, movido pela curiosidade. Quando sentir fome, irá na direção ao alimento. Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um circuito elétrico, o ratinho levará um choque forte, tão forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer. Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao prato. Se pudéssemos perguntar-lhe se tem fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque faz com que despreze o alimento. Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade da morte: a morte pelo choque ou pela fome. Quando a fome se tornar insuportável, o ratinho, vagarosamente, irá de novo em direção ao prato. Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligou o circuito e o prato não está mais eletrificado. Porém, ao chegar quase a tocá-lo, o medo ficou tão grande que o ratinho terá a sensação de que levou um segundo choque. Haverá taquicardia, seus pelos se eriçarão e ele correrá novamente em direção oposta ao prato. Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria: “Levei outro choque”. Esqueceram de avisá-lo que a energia elétrica estava desligada! A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa tensão muito grande. Seu objetivo, agora, é encontrar uma posição intermediária entre o ponto da fome e o do alimento que lhe dê uma certa tranqüilidade. Qualquer estímulo súbito, diferente,que ocorrer

por perto, como barulho, luminosidade ou algo que mude o ambiente, levará o ratinho a uma reação de fuga em direção ao lado oposto do prato. É importante observar que ele nunca corre em direção à comida, que é do que ele realmente precisa para sobreviver. Se o pesquisador empurrar o rato em direção ao prato, ele poderá morrer em conseqüência de uma parada cardíaca, motivada pelo excesso de adrenalina, causado pelo medo de que o choque primitivo se repita. É provável que você esteja se perguntando: “Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?”. Tem tudo a ver. Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar no prato. Quantas vezes, esta semana, você teve vontade de convidar alguém para sair, para conversar, para ir à praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia e, desse modo, acabou sentindo-se rejeitado - sem ao menos ter tentado? Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de ser abandonado antes? Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda e ficar “dependente” de alguém? Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com medo de se comprometer? Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de perder o controle de sua “liberdade”? Quantas vezes você deixou de viver um grande amor com medo de sofrer de novo... Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?

1991 Não é o peixe que é grande... O pescador que é pequeno...

1991 E tinha gente que teimava em pisar em formigueiro...

1994 A campanha do desarmamento não levou o bodoque de João Rosa...

1996 Os banquinhos do Bar do Zé esbanjavam design e estilo...

1996 Não adiantou pedir. Já colocamos a sua foto no jornal...

1994 Atleta do Sertão em teste no Clube Novo Horizontino...

1996 1995 1998

As especialistas em fazer pipoca nas festas da escola do Sertão...

A região já teve ambulância em melhor estado que as atuais...

Bebe mais... Depois não quer que a mãe vem buscar na festa...

1994 Tomaram banho, passaram até perfume para sair na foto...

1981 Agua de Cheiro e roupa nova para a primeira comunhão...

1991 O que será que essa turma estava aprontando? Boa coisa não era...



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