Maranduba, 04 de Outubro de 2010
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Eleições 2010:
Geraldo Alckmin eleito governador de SP Dilma e Serra vão para 2º Turno Confira os candidatos eleitos Notícias:
Creche do Sertão da Quina é alvo de vandalismo Zona Azul cobra estacionamento em área alagada Ônibus são assaltados e bandidos levam R$ 400 Gestor do parque estadual da Serra do Mar visita região sul Turismo:
Brilhante: mistérios e belezas num só lugar Gente da Nossa História:
Andrelino Perez: O homem São Cruzeiro Cultura:
Lenda antiga renasce na horta de moradora A história do bolo de barro
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Ano I - Edição 16
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04 Outubro 2010
Jornal MARANDUBA News
Editorial Imparcialidade e independência têm um preço. Alguns meios de comunicação têm como princípio ser imparcial e independente. Mostram sempre os dois lados de um fato, com total isenção ou tendência para qualquer parte. Isso gera credibilidade e confiança do leitor para com o veículo de comunicação. O Jornal Maranduba News foi criado com esses princípios. Diferente de outros veículos de comunicação que são patrocinados com recursos de grandes grupos (ou do poder público), que apresentam apenas informações de interesse de seus patrocinadores, o Jornal Maranduba vem se mantendo fiel a seus leitores, apresentando informações com total isenção e imparcialidade. Mas isso tem um preço. Para manter um jornal é necessário um investimento fixo por edição que corresponde a custos de gráfica, equipamento, pessoal, manutenção e distribuição. Sem contar os custos de levantamento e checagem das informações publicadas. Por mais enxuto que seja, existe um custo por edição. Para manter a imparcialidade e independência o Jornal Maranduba News tem como única fonte de renda seus anunciantes, todos empresários, comerciantes e prestadores de serviço da região. São eles que se beneficiam com as
informações divulgadas, pois assim a região se faz presente com mais força, proporcionando aos leitores informação, cultura, entretenimento e turismo local. Mostra também o nível de progresso que a região atingiu. Os estabelecimentos, produtos e serviços disponíveis, tanto para moradores como para turistas. Diante da atual situação econômica que vivemos, entendemos a dificuldade dos atuais e possíveis patrocinadores em investir em publicidade. É frustrante ao ouvir “Fiquei o dia inteiro aberto para vender só 20 reais”, “Não tenho como anunciar agora”, ou então “Vamos anunciar uma edição sim, uma edição não”. O pior é ouvir “Vamos ter que suspender o anúncio”. Esse sim mata qualquer esperança de imparcialidade e independência. Mata o jornal. Acreditamos que tanto os nossos leitores e patrocinadores já perceberam a tendência do Jornal Maranduba News. Somos imparciais, e para manter essa imparcialidade necessitamos de independência. E essa independência necessita de anunciantes fiéis que acreditam no potencial da região. Sem isso, a única saída seria se sujeitar aos grandes grupos, ou pior ainda, ao poder público. Mas nós não queremos isso. Preferimos sacrificar o jornal. Emilio Campi
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Emilio Campi Colaboradores:
Adelina Campi, Ezequiel dos Santos, Uesles Rodrigues, Camilo de Lellis Santos, Denis Ronaldo e Fernando Pedreira Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo
Chás caseiros ainda presentes na formação da cultura litorânea CRISTINA A. DE OLIVIEIRA Na época em que minha mãe era pequena, a farmácia era muito longe de onde morávamos e tinha de ir a pé. Mas como resolver ou aliviar algumas dores físicas e até psicológicas? Todas as mulheres recebiam conhecimentos específicos sobre nossa cultura, costumes, dizeres e fazeres. A nossa humilde farmácia estava sempre na soleira da porta da cozinha e arredores. O bom é saber que as coisas (receitas) realmente funcionavam. Você que nos lê agora já deve ter experimentado alguma destas receitas, que além da lembrança, nos remete a uma infância saudável e gostosa. Lembro-me que minha mãe era craque em chá caseiro. Dizia ela que chá de erva curava tudo. Quando estávamos com dor de barriga ela buscava umas folhas de Erva Cidreira e Hortelã, secava e punha na caneca, fervia a água e deixava em cima do chá socado, um santo remédio. Pra verme (a tal de “bicha”), bem cedinho, pegava umas folhas de Erva Santa Maria (Canema), socava com um dente de alho assado, misturava com leite e nos dava uma canecada logo cedo em jejum. Era tiro e queda! O dia que acordávamos tossindo, ela preparava um xarope de Canema: duas colhe-
res de açúcar em uma panela pequena, deixar em ponto de calda (amarelinha), misturar com folhas de canema e um copo de água, deixar ferver. Depois da fervura, deixar esfriar e ir tomando pequenas colheres durante o dia. Isso sempre acalmava a tosse. Para diarréia, mamãe sabia que se socasse a Marcelinha e misturasse com água resolveria. Mesmo amarga era melhor que ficar sentado no trono por um bom tempo. Para desinteria, ela fazia um chá preparado com casca e broto de goiaba, nada podia com este chá. Até para os desconfortos femininos minha mãe tinha algum um chá na “manga”. Inflamação do canal da urina e partes íntimas ela usava a Caninha-do-brejo e a folha do Capiá (planta da família do milho, que nasce perto dos rios, onde de sua frutinha faze-se o rosário e o terço tradicional). A folha do Picão Preto era usada como antiinflamatório. Minha mãe dizia que fazia bom efeito, mesmo tomando como chá, como banho de assento ou lavando a parte machucada. Bendito era a Erva de São João com seu cheirinho gostoso, que socado com sal é uma beleza para curar torção no pé e tornozelo, um machucado feio que “magoa” o osso. Esta erva junto com a Canema era usada como emplasto para dores na “escadeiras” (coluna). Ela fazia assim: aquecia o emplasto, colocava sobre o lugar, aquecia também duas colheres de óleo, molhava um pedaço de jornal, colocava sobre as ervas pra aliviar as dores. Meu pai sempre se utilizava deste método. Quebra-pedra, aquela plan-
tinha que nasce no quintal é uma beleza para quem sofre de pedras nos rins, é que ela ajuda a expulsar as pedras, enquanto isto vai aliviando a dor. Minha mãe comentava sobre os chás sempre com sua comadre, que vivia com folhas de café na testa, que servia para aliviar dores de cabeça. Usava também fatias de batata ao redor da cabeça, dizia que cozinhava na testa. Esta comadre de mamãe era uma figura. Simples como era mamãe sempre de vestido de chita pregueado, de pés descalço e roupa cheirando a anil, aquela barrinha azul igual a sabão, só que bem pequenininha, muito usado para clarear roupa. Não sei por que o pé de anil me lembra as folhas de Atroveram, uma erva que a planta parece com a de Alfavaca, mas tem cheiro de anil. As folhas são um santo remédio pra aliviar cólica menstrual. Alfavaca sabemos que é tempero, mas alivia também os brônquios, dizia mamãe. Lembro-me muito bem do pé de pitanga que tinha em frente à porta da cozinha, que suas frutinhas e suas folhas, feitos com chá auxiliavam no combate a gripe ou constipado, era assim que mamãe dizia. Com o tempo descobri que além do conhecimento, havia outros ingredientes que faziam os chás serem eficientes: era o amor, a dedicação, o carinho com que tratava o assunto, aliados a boa relação com a natureza, com respeito à floresta, que tudo tinha, tudo dava, mas que também de nós recebia. Cristina Ap. de Olivieira Técnica em Turismo Rural, Artesã e moradora tradicional do Araribá
04 Outubro 2010
ELEIÇÕES
2010
Apuração em Ubatuba A apuração em Ubatuba foi finalizada pouco depois de 01h00 da manhã. José Serra (PSDB) é o candidato mais votado, com 47,8%. Em segundo, Dilma Rousseff (PT), com 30%. Para governador, Alckmin (PSDB), já eleito, lidera com 60,4%. Mercadante (PT) vem em segundo, com 28,3%. Aloysio Nunes (PSDB), já eleito, ficou com 34,2% dos votos. A candidata do PT, Marta Suplicy, também eleita, ficou em segundo, com 20,1% dos votos válidos. Para Deputado Federal, Maurão (PSC) liderou, com 9,1%. Em segundo, Tiririca (PR), com 7,8%. Gabriel Chalita (PSB) ficou em terceiro, com 5,1%. Deputado Estadual: Gil Arantes (DEM) lidera, com 14,78%. Em segundo, o jurista Fernando Capez (PSDB), com 5,9%. Em terceiro, Bernardo Ortiz Jr (PSDB), com 5%. Dados das Eleições no Brasil Seções: 400.001 Seções Apuradas: 399.982 (99,99%) Eleitorado: 135.804.433 Apurado: 135.798.750 (99,99%) Abstenção: 24.608.548 (18,12%) Comparecimento: 111.190.202 (81,88%) Votos: 111.190.202 Brancos: 3.479.269 (3,13%) Nulos: 6.123.961 (5,51%) Válidos: 101.586.972 (91,36%)
Dados das Eleições em SP Seções: 80.220 Seções Apuradas: 80.220 (100,00%) Eleitorado: 30.289.723 Apurado: 30.289.723 (100,00%) Abstenção: 4.979.456 (16,44%) Comparecimento: 25.310.267 (83,56%) Votos: 25.310.267 Brancos: 1.230.124 (4,86%) Nulos: 1.326.601 (5,24%) Válidos: 22.753.542 (89,90%)
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Jornal MARANDUBA News Presidente - Dilma e Serra disputam 2º turno
Deputado Estadual
Seq 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Seq 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
Nº 13 45 43 50 27 16 28 21 29
Candidato * DILMA * JOSÉ SERRA MARINA PLÍNIO EYMAEL ZÉ MARIA LEVY FIDELIX IVAN RUI COSTA
Partido / Coligação PT-PRB/PDT/PT/PMDB/PTN/PSC/PR/PTC/PSB/ PCdoB PSDB - PTB / PPS / DEM / PMN / PSDB / PT do B PV PSOL PSDC PSTU PRTB PCB PCO
Qtde. Votos 47.649.616 (46,91%) 33.131.003 (32,61%) 19.636.095 (19,33%) 886.805 (0,87%) 89.349 (0,09%) 84.609 (0,08%) 57.959 (0,06%) 39.134 (0,04%) 12.206 (0,01%)
Governador Seq 1
Num. 45
Nome Candidato Partido / Coligação Qtde. Votos * GERALDO ALKMIN PSDB-PMDB/PSC/PPS/DEM/PHS/PMN/ 11.519.314 (50,63%) PSDB
Senador Seq 1
Num. 451
Nome Candidato * ALOYSIO NUNES
2
133
* MARTA SUPLICY
Partido / Coligação Qtde. Votos PSDB-PMDB/PSC/PPS/DEM/PHS/PMN/ 11.189.168 (30,42%) PSDB PT-PRB/PDT/PT/PTN/PR/PSDC/PRTB/ 8.314.027 (22,61%) PRP/PC do B/ PTdo B
Deputado Federal Seq 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Num 2222 4030 4585 1212 1325 1353 2525 4515 1370 4021 4096 2010 1322 1452 5050 4545 2299 4040 4586 4567 2500 1010 4000 2233 1155 1301 4517 1321 4500 1387 1390 2345 1331 4577 1332 2325 4565 1398 1316 6565 1312 2255 4547 1369 4554 2577 2323 1434 4074 4525 4555 2545 2513 2590 1318 1523 2012 4300 1023 6588 1345 4363 1133 4343 4070 4344 1211 4315 4311 1250
Nome Candidato * TIRIRICA * GABRIEL CHALITA * BRUNA FURLAN * PAULINHO DA FORÇA * JOÃO PAULO CUNHA * JILMAR TATTO * RODRIGO GARCIA * EMANUEL FERNANDES * ZARATTINI * LUIZA ERUNDINA * OTA * MARCO FELICIANO * ARLINDO CHINAGLIA * ARNALDO FARIA DE SÁ * IVAN VALENTE * EDSON APARECIDO * VALDEMAR COSTA NETO * MÁRCIO FRANÇA * JOSÉ ANIBAL * VAZ DE LIMA * JORGE TADEU * ANTONIO BULHÕES * JONAS DONIZETTE * PR PAULO FREIRE * MISSION. JOSÉ OLIMPIO * VICENTE CANDIDO * MARA GABRILLI * FILIPPI * CARLOS SAMPAIO * JANETE PIETÁ * VICENTINHO * ARNALDO JARDIM * RICARDO BERZOINI * THAME * JOSÉ MENTOR * DIMAS RAMALHO * TRIPOLI * PAULO TEIXEIRA * CARLINHOS ALMEIDA * ALDO REBELO * VACCAREZZA * MILTON MONTI * LUIZ FERNANDO MACHADO * DEVANIR RIBEIRO * DUARTE NOGUEIRA * ELI CORREA FILHO * ROBERTO FREIRE * NELSON MARQUEZELLI * JEFFERSON CAMPOS * DIB * JULIO SEMEGHINI * JUNJI ABE * ALEXANDRE LEITE * GUILHERME CAMPOS * NEWTON LIMA NETO * EDINHO ARAUJO * MARCELO AGUIAR * GUILHERME MUSSI * OTONIEL LIMA * DELEGADO PROTÓGENES * VANDERLEI SIRAQUE * RICARDO IZAR * ALINE CORREA * PENNA * ABELARDO CAMARINHA * ROBERTO DE LUCENA * JOÃO DADO * ROBERTO SANTIAGO * DR. SINVAL MALHEIROS * SALVADOR ZIMBALDI
Partido / Coligação Qtde. Votos PR - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 1.353.820 (6,35%) PSB - PSL / PSB 560.022 (2,63%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 270.661 (1,27%) PDT 267.208 (1,25%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 255.497 (1,20%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 250.467 (1,17%) DEM - PPS / DEM / PSDB 226.073 (1,06%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 218.789 (1,03%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 216.403 (1,02%) PSB - PSL / PSB 214.114 (1,00%) PSB - PSL / PSB 213.024 (1,00%) PSC - PSC / PHS 211.855 (0,99%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 207.465 (0,97%) PTB 192.336 (0,90%) PSOL 189.014 (0,89%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 184.403 (0,87%) PR - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 174.826 (0,82%) PSB - PSL / PSB 172.005 (0,81%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 170.957 (0,80%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 170.777 (0,80%) DEM - PPS / DEM / PSDB 164.650 (0,77%) PRB - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 162.667 (0,76%) PSB - PSL / PSB 162.144 (0,76%) PR - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 161.083 (0,76%) PP 160.813 (0,75%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 160.242 (0,75%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 160.138 (0,75%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 149.525 (0,70%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 145.585 (0,68%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 144.529 (0,68%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 141.068 (0,66%) PPS - PPS / DEM / PSDB 140.641 (0,66%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 140.525 (0,66%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 139.727 (0,66%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 139.691 (0,66%) PPS - PPS / DEM / PSDB 139.636 (0,66%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 134.884 (0,63%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 134.479 (0,63%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 134.190 (0,63%) PC do B - PRB / PT / PR / PC do B / PT B 132.109 (0,62%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 131.685 (0,62%) PR - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 131.654 (0,62%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 129.620 (0,61%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 127.952 (0,60%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 124.737 (0,59%) DEM - PPS / DEM / PSDB 124.608 (0,58%) PPS - PPS / DEM / PSDB 121.471 (0,57%) PTB 117.634 (0,55%) PSB - PSL / PSB 116.317 (0,55%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 113.823 (0,53%) PSDB - PPS / DEM / PSDB 113.333 (0,53%) DEM - PPS / DEM / PSDB 113.156 (0,53%) DEM - PPS / DEM / PSDB 112.950 (0,53%) DEM - PPS / DEM / PSDB 112.852 (0,53%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 110.207 (0,52%) PMDB 100.195 (0,47%) PSC - PSC / PHS 98.842 (0,46%) PV 98.702 (0,46%) PRB - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 95.971 (0,45%) PC do B - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 94.906 (0,45%) PT - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B 93.314 (0,44%) PV 87.347 (0,41%) PP 78.317 (0,37%) PV 78.301 (0,37%) PSB - PSL / PSB 71.637 (0,34%) PV 70.611 (0,33%) PDT 70.486 (0,33%) PV 60.180 (0,28%) PV 59.209 (0,28%) PDT 42.743 (0,20%)
Num 45145 45633 45700 14140 45100 13113 45545 15000 13156 13114 43134 13570 25558 45680 43007 25005 12181 13147 45245 13690 45400 20633 45157 45125 13134 13121 23423 13622 13644 45321 23623 25250 13913 13800 23456 25118 25199 50789 13611 12345 40789 10123 13310 45156 15113 13199 45200 43001 45555 43477 14235 13004 13112 43135 12123 25122 22999 65035 45780 14160 15622 45477 13290 14222 13632 13131 15300 43363 45610 13222 25011 45160 10321 25255 13123 45232 13130 43033 23123 13640 45114 65123 20112 45451 20200 45123 45111 12133 40123 11111 20688 43333 43433 40023
Nome Candidato * BRUNO COVAS * PAULO ALEXANDRE BARBOSA * FERNANDO CAPEZ * CAMPOS MACHADO * PEDRO TOBIAS * EDINHO SILVA * BARROS MUNHOZ * BALEIA ROSSI * RUI FALCÃO * ENIO TATTO * RITA PASSOS * ALENCAR * GIL ARANTES * ORLANDO MORANDO * FELICIANO * ANDRE SOARES * MAJOR OLIMPIO * GERALDO CRUZ * SAMUEL MOREIRA * CARLOS GRANA * ANALICE FERNANDES * RODRIGO MORAES * CELINO * MAURO BRAGATO * SIMÃO PEDRO * ANA PERUGINI * ALEX MANENTE * JOÃO PAULO RILLO * JOÃO ANTONIO * CARLOS BEZERRA JR. * ROBERTO MORAIS * MILTON LEITE FILHO * DONISETE BRAGA * LUIZ MOURA * GONDIM * EDMIR CHEDID * ESTEVAM GALVAO * CARLOS GIANNAZI * ISAC REIS * RAFAEL SILVA * VINICIUS CAMARINHA * GILMACI SANTOS * LUIZ CLAUDIO MARCOLINO * ROBERTO ENGLER * CARUSO * ANTONIO MENTOR * CÉLIA LEÃO * GIRIBONI * CELSO GIGLIO * PASTOR DILMO DOS SANTOS * CORONEL EDSON FERRARINI * TELMA DE SOUZA * GERSON BITTENCOURT * PADRE AFONSO * ROGERIO NOGUEIRA * ALDO DEMARCHI * ANDRE DO PRADO * LECI BRANDÃO * MARCOS ZERBINI * ROQUE BARBIERE - ROQUINHO * JOOJI HATO * ROBERTO MASSAFERA * HAMILTON PEREIRA * HEROILMA SOARES TAVARES * ANA DO CARMO * MARCOS MARTINS * ITAMAR BORGES * REINALDO ALGUZ * HELIO NISHIMOTO * ADRIANO DIOGO * GILSON DE SOUZA * ARY FOSSEN * SEBASTIÃO SANTOS * MILTON VIEIRA * ZICO * CARLÃO PIGNATARI * MARCO AURÉLIO DE SOUZA * CHICO SARDELLI * DAVI ZAIA * JOSÉ CANDIDO * MARIA LÚCIA AMARY * PEDRO BIGARDI * PR. CARLOS CEZAR * CAUÊ MACRIS * ADILSON ROSSI * WELSON GASPARINI * GERALDO VINHOLI * JOSE BITTENCOURT * ED THOMAS * CURIATI * MARCOS NEVES * DR. ULYSSES * REGINA GONÇALVES * BOLÇONE
Partido / Coligação PSDB - DEM / PSDB PSDB - DEM / PSDB PSDB - DEM / PSDB PTB PSDB - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PMDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PT - PRB / PT / PR / PT do B PV PT - PRB / PT / PR / PT do B DEM - DEM / PSDB PSDB - DEM / PSDB PV DEM - DEM / PSDB PDT PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PSC - PSC / PHS PSDB - DEM / PSDB PSDB - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PT - PRB / PT / PR / PT do B PPS PT - PRB / PT / PR / PT do B PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PPS DEM - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PT - PRB / PT / PR / PT do B PPS DEM - DEM / PSDB DEM - DEM / PSDB PSOL PT - PRB / PT / PR / PT do B PDT PSB PRB - PRB / PT / PR / PT do B PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PMDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PV PSDB - DEM / PSDB PV PTB PT - PRB / PT / PR / PT do B PT - PRB / PT / PR / PT do B PV PDT DEM - DEM / PSDB PR - PRB / PT / PR / PT do B PC do B PSDB - DEM / PSDB PTB PMDB PSDB - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PTB PT - PRB / PT / PR / PT do B PT - PRB / PT / PR / PT do B PMDB PV PSDB - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B DEM - DEM / PSDB PSDB - DEM / PSDB PRB - PRB / PT / PR / PT do B DEM - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PT - PRB / PT / PR / PT do B PV PPS PT - PRB / PT / PR / PT do B PSDB - DEM / PSDB PC do B PSC - PSC / PHS PSDB - DEM / PSDB PSC - PSC / PHS PSDB - DEM / PSDB PSDB - DEM / PSDB PDT PSB PP PSC - PSC / PHS PV PV PSB
Qtde. Votos 239.150 (1,13%) 215.061 (1,01%) 214.592 (1,01%) 214.519 (1,01%) 198.379 (0,93%) 184.397 (0,87%) 183.859 (0,87%) 176.787 (0,83%) 174.691 (0,82%) 161.170 (0,76%) 154.351 (0,73%) 154.272 (0,73%) 145.128 (0,68%) 138.630 (0,65%) 137.573 (0,65%) 136.919 (0,64%) 135.409 (0,64%) 131.206 (0,62%) 130.865 (0,62%) 126.973 (0,60%) 125.116 (0,59%) 124.278 (0,59%) 123.667 (0,58%) 123.283 (0,58%) 118.453 (0,56%) 115.342 (0,54%) 114.714 (0,54%) 111.822 (0,53%) 110.684 (0,52%) 107.837 (0,51%) 107.145 (0,50%) 106.538 (0,50%) 105.436 (0,50%) 104.705 (0,49%) 104.663 (0,49%) 104.602 (0,49%) 101.883 (0,48%) 100.808 (0,47%) 100.638 (0,47%) 97.183 (0,46%) 97.028 (0,46%) 96.976 (0,46%) 96.594 (0,46%) 95.279 (0,45%) 94.894 (0,45%) 94.174 (0,44%) 93.318 (0,44%) 93.123 (0,44%) 91.289 (0,43%) 90.909 (0,43%) 90.466 (0,43%) 90.361 (0,43%) 89.920 (0,42%) 87.674 (0,41%) 86.985 (0,41%) 86.672 (0,41%) 86.346 (0,41%) 86.298 (0,41%) 85.678 (0,40%) 84.012 (0,40%) 83.855 (0,40%) 81.380 (0,38%) 80.963 (0,38%) 80.819 (0,38%) 80.452 (0,38%) 80.131 (0,38%) 79.195 (0,37%) 78.964 (0,37%) 78.906 (0,37%) 77.924 (0,37%) 77.664 (0,37%) 76.406 (0,36%) 73.805 (0,35%) 71.523 (0,34%) 71.502 (0,34%) 70.337 (0,33%) 69.485 (0,33%) 68.721 (0,32%) 68.658 (0,32%) 68.202 (0,32%) 67.804 (0,32%) 67.758 (0,32%) 67.189 (0,32%) 66.412 (0,31%) 64.646 (0,30%) 62.679 (0,30%) 62.580 (0,29%) 58.954 (0,28%) 57.853 (0,27%) 57.727 (0,27%) 54.759 (0,26%) 41.623 (0,20%) 37.618 (0,18%) 31.274 (0,15%)
*Candidatos eleitos segundo o site do TSE - http://divulgacao.tse.gov.br
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Jornal MARANDUBA News
Artes Marciais destacam atletas da Região Sul
“Passos sobre Passos”
Atletas representantes da Maranduba participaram da primeira etapado do XXI Campeonato Brasileiro de Kung Fu (wu-shu), realizada na cidade de São Jose dos Campos com represententes de varios estados. Destaque para nossos atletas na categoria Sanshou (boxe chines) com medalha de bronze para o atleta Carlinhos. Na categoria mãos destaque para atleta Lara, que conquistou o quarto lugar. Na categoria armas curtas e médias vice campeã Lara Luccas Barreiros. Na categoria masculino senior destaque para o atleta Valdir (Xaiulong), o nosso dragao vice campeao brasileiro 2010 em armas curtas e medias com um quinto lugar. Agora vamos pra segunda etapa de Campinas no kung fu.
Será lançado no próximo dia 8 de outubro o livro “Passos sobre Passos” de Edgar Izarelli. Edgar Izarelli, nascido em Ubatuba no dia 07 de abril de 1.990, adotou para seu nome artístico o sobrenome Izarelli, provido da família de sua avó materna, por sentir grande identificação com a cultura Italiana. Desde o nascimento convive com limitações motoras, necessitando, para se locomover, de cadeiras de rodas.Já suas capacidades intelectuais e criativas são plenamente desenvolvidas. Começou sua vida literária, as 11 anos, escrevendo alguns contos infantis logo passando à criação lírica, aos 12. Em 2007 participou do XX Concurso de Poesia Idalina Graça, em Ubatuba, no qual se classificou emterceiro lugar com a poesia “Aquela Foto”. Essa poesia se encontra em sua primeira obra intitulada “Essência”, lançada em julho
Parabéns aos atletas que estão sempre levando o nome da nossa cidade lá encima, entre os melhores do país no quesito artes marciais. O atleta Valdir Xiaulong agradece o apoio de
alguns colaboradores: Mercadinho e Padaria Santa Cruz, Banca do Sapé, Drogaria Renascer, Hotel Porto do Eixo, Secretaria Municipal de Esportes e Jornal Maranduba News.
Creche do Sertão da Quina é alvo de vandalismo e roubo de brinquedos Na tarde do último dia 07 de setembro, a CEI Nativa Fernandes de Faria no Sertão da Quina foi invadida por vândalos, que além de bagunçar o local, roubaram brinquedos das crianças. Os vândalos entraram na Secretaria, beberam os refrigerantes que foram doados pelos pais das crianças para o bingo do dia 09/10. A bebida foi jogada no chão, no computador, telefone e livros. Danificaram os livros pedagógicos que foram jogados pelo corredor da escola. As salas foram invadidas, notou-se sinal de que crianças brincaram em seus interiores e também exteriores da escola. Foram levados somente brinquedos, entre eles: um cavalinho, carrinho grande vermelho, fantoches, baú de legos, pasta de CD e DVDs, dedoches, bolinha de sabão.
de 2009, onde apresenta mais 43 poesias. Neste mesmo ano, participou do XIII Concurso Nacional de Poesia - Edição Castro Alves, organizado pelo CBE (Clube Brasileiro dos Escritores e Poetas Independentes), classificando-se entre os 30 primeiros. O lançamento do livro “Passos sobre Passos” será no dia 08 de outubro, as 20.00 hs, no Casarão de Ubatuba.
Moradores fazem doação de Cadeiras de Rodas a PSF´s
Foram levados somente brinquedos, entre eles: um cavalinho, carrinho grande vermelho, fantoches, baú de legos, pasta de CD e DVDs, dedoches, bolinha de sabão. A comunidade encontra-se indignada com a bagunça e com o roubo e caso vejam algum brinquedo como estes, entre
em contato com a creche, que já notificou a Delegacia de Polícia. Também podem acionar o 190, não precisa se identificar.
Moradores da região sul de Ubatuba fizeram no último dia 29 a doação de três cadeiras de rodas aos Postos de Saúde da Família da Maranduba, Sertão da Quina e Araribá. A ação foi realizada por Cleber Fontes
(Chalés Mais), Pedro Carneiro (Cond. dos Coqueiros), B. Pedro Marques (Conveniência) e Valdir (Maranduba Condomínio). A população agradece o nobre gesto em pról da comunidade.
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Merenda escolar é tema de reunião de produtores rurais com Sindicato e CATI
Na tarde do ultimo dia 21, 16 produtores rurais e quilombolas se reuniram no bairro do Araribá para uma importante reunião cuja pauta é a preparação para o fornecimento de gêneros alimentícios para a merenda escolar. A reunião foi conduzida pelo Presidente do Conselho de Alimentação Escolar Tadeu Mendes e administrador do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ubatuba – STR explicou sobre o fornecimento da merenda as escolas do município. 30% da merenda escolar devem ser adquiridas de produtores da agricultura familiar local. Tadeu explicou que são atualmente 17 mil refeições todos os dias em Ubatuba e que existe o atendimento até com o açaí de palmito Jussara. No caso de alimentos orgânicos existe um acréscimo de 30% no valor dos produtos. Para o engenheiro da Cati Antonio Marchiori existe a possibilidade de aproveitar o que a região oferece. Marchiori leu ainda a lista de produtos que existe no cardápio, suas quantidades por ano e o valor médio por quilo pago. No dia 16 o STTR realizou outra reunião como o mesmo tema com ou-
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tros 11 produtores. A aquisição de alimentos da produção local é determinação de uma lei federal para atender aos pequenos produtores e oferecer alimentos de melhor qualidade aos alunos. A lei prevê 30% como inicial de compra, mas nada impede que haja um aumento de até 100% da compra local. A Cati acompanha atenta a demanda de informações e tecnologia para melhorar a produção. Marchiori falou da construção de estufas, que no município de Ubatuba faz a diferença quando se trata de um tempo instável como o que ocorre na região. O comentário entre os presentes foi positivo, que segundo eles, buscarão mais detalhes para ingressarem nesta empreitada. Os produtores que não puderam comparecer buscaram informações com os que estiveram na reunião. Agora é aguardar e trabalhar para que todos possam sair ganhando, principalmente às crianças. Os participantes agradecem a Dona Annie Kamiyama pelo empréstimo do local e pelos quitutes de gengibre oferecidos que estavam maravilhosos.
Aniversário de Motoclube é comemorado em alto estilo EZEQUIEL DOS SANTOS Nos dias 24, 25 e 26 último, no campo do Sertão da Quina, o Motoclube Barbados do Asfalto comemorou seus 11 anos de existência. O motoclube começou em 1998 com a “carreira solo” do Diretor Presidente Josué do Prado, 41. No ano seguinte, outros integrantes montaram o motoclube que tem 17 amigos, sendo três de Cornélio Procópio, um de Mogi das Cruzes, um de Guararema e o restante de Ubatuba. O evento contou com show ao vivo da Banda BR 116, Blues Ubatuba e Bruno ao som de muito rock. Quem chegou na sexta foi recepcionado com um jantar regado a Carapau (peixe) assado, arroz e vinagrete. Mesmo com a chuva forte o evento recebeu cerca de mil pessoas. O ingresso era a doação de um quilo de alimento não perecível que foi doado a entidade religiosa São Vicente de Paula. No domingo foi oferecido café da manhã com frutas, pães, frios e churrasco. Famílias inteiras vieram sobre duas rodas para engrandecer o aniversario dos Barbados do Asfalto. Os motoclubes participantes foram: Cruz de Ferro, Puro Veneno, Cardume, Dose Letal, Nativos, Tamoios, Cavalo Marinho, Abutres, Vira Lata, Lacraios, Serralheria Deus é Amor, Companheiros, Phantom, Sky Demons, Equipe Estrada, Cavaleiros Negros,
Mundo Loco, Kaipira, Guardiões, Apolo, Abominados, Leões do Asfalto, Águia estrangeira, Pertubados, Gênesis, Storvos, Pirata de Angra, Guardiões da Honra, Anjos da Noite, Canibais, Manha Negra, Os Muchachos, 22 Beleza, Os Motocos, Irmandade Estradeira, Falcões, Ong Dubem, Lost, Polvo do Asfalto, Apolo, Família Góes, que vieram dos mais diversos lugares: Ubatuba, Caraguatatuba, Angra, Itajubá, Mogi das Cruzes, São Paulo, São Jose dos Campos, São Sebastião, Guaratinguetá, Biritiba Mirim, Águas de Lindóia, Campos do Jordão, Pedra Bela, Rio de Janeiro e
Guarulhos. Segundo Josué do Prado, os próximos aniversários serão comemorados um ano sim e outro não. O evento contou com o apoio da Prefeitura Municipal, da Regional Sul, Blofor, Chalés Quero-Quero, Auto Posto Frediani & Frediani, Farol das Tintas, Eletro Maringá, Jorge Mecamar e da Capela Nossa Senhora das Graças. “O Barbados MC tem como padroeira do grupo Nossa Senhora Aparecida e a festividade é para fortalecer a irmandade sobre duas rodas, além de trazer os amigos para esta comemoração”, termina o diretor presidente.
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Jornal MARANDUBA News
Comunidade aprova estudo preliminar da cobertura para encontros do Emaús
EZEQUIEL DOS SANTOS A Comissão da igreja e os padres da comunidade de Nossa Senhora das Graças se reuniram para ver o anteprojeto (estudo preliminar) da cobertura do espaço para encontro no Morro do Emaús no Sertão da Quina. O estudo preliminar apresenta formas relacionadas à identidade religiosa da região, preservando a espiritualidade e os segredos aqui revelados as quatro meninas em 1915. As obras que aqui foram construídas no decorrer das décadas ao atendimento de fiéis, religiosos e visitantes,
sempre pareceram imponentes no começo, porém no decorrer dos tempos se tornou pequeno e insuficiente devido o grande número de peregrinos que aqui buscam o algo a mais. O estudo foi realizado por conta de um outro projeto que não atendia as expectativas da comissão da igreja e dos moradores. Segundo seus integrantes deixaria muita gente de fora, estava em desacordo com a história e a aptidão religiosa do local, além de não atender num futuro próximo o crescimento de fiéis que virão. O anteprojeto apresentado foi recebido com muita satis-
fação pela comissão e com festa pelos moradores. Todos foram unânimes na aprovação. “A idéia é preservar a história, a cultura e a identidade religiosa desta região oferecendo algo diferente, porém sempre remetendo o visitante a espiritualidade, não só a um espaço comum, mas a um espaço que dê mais sentimento a população, que ele se sinta realmente à vontade para expressar a sua fé”, comenta o idealizador do estudo, arquiteto e urbanista Sérgio Cabral, 34. Segundo moradores ouvidos pelo Maranduba, o local ainda pode ser um atrativo a
mais para o turismo religioso. O estudo prevê capacidade para sete mil pessoas em pé e 3.500 sentadas, possuem um palco, banheiros e vãos livres que não tiram à liberdade e a beleza do lugar. Sérgio realizou o trabalho gratuitamente à comunidade, foram dias e noites de estudos e preparação, que para ele valeu a pena. O projeto foi visto também pelo ex-secretario estadual de educação Gabriel Chalita, que gostou do quer viu. A comunidade agradece o ex-secretario pelo acompanhamento do processo. O arquiteto é descendente direto de uma das
meninas que foram agraciadas com a visita da mãe de Deus no Emaús. Sua avó foi uma das mais devotas servas de Nossa Senhora das Graças, por assim pode se dizer que seu entendimento e sentimento sobre o que ocorreu neste solo esta no sangue de Sérgio e de outros colaboradores. O espaço tem condições de atender não só a eventos religiosos, mas também eventos culturais, históricos e as festividades. A comunidade que aprovou o estudo preliminar aguarda a decisão do Bispo de forma a tender aos anseios da comunidade.
Zona Azul cobra estacionamento em área alagada Ônibus são assaltados e Após períodos de chuvas, bandidos levam R$ 400 comerciantes e usuários da
Maranduba se deparam há mais de dois anos com uma enorme poça d´água em frente ao Quiosque Valerine. Além de prejudicar o visual e o acesso à praia, a água ali existente demora para se escoar devido ao afundamento do solo no local. Segundo Luís Carlos Pedroso, o problema seria resolvido se realizassem corretamente os serviços de nivelamento para escoamento para o final da área calçada. Segundo o administrador da Regional Sul, Moralino Valim Coelho, esse é um problema antigo e que a administração já tem conhecimento, porém aguarda liberação de recursos e equipamentos para realizar as obras necessárias. Enquanto isso vamos torcer para que o local não seja transformado pelo IBAMA em APA Marinha.
Em menos de 63 horas dois ônibus da Litorânea, que faz a linha Ubatuba- Caraguatatuba foram assaltos. Os bandidos levaram o equivalente a R$ 400 reais. O último caso foi registrado na noite de quinta-feira (30), no bairro Maranduba. Segundo a polícia, por volta das 20h20, no ponto localizado na rodovia Rio-Santos (SP55), três homens teriam subido no veículo, sendo que um deles estava de capacete e os outros com a cara limpa. Um dos bandidos apontou o revólver para o cobrador, exigindo que entregasse o dinheiro. Nesse momento, teria percebido a presença do cobrador, e do caixa retirou o dinheiro, em torno de R$ 200. Na madrugada da terça-feira (28), outro assalto foi registrado na mesma região, dessa vez no bairro da Lagoinha, às
Em menos de 63 horas dois ônibus foram assaltados na região da Maranduba
5h30. O crime teria sido praticado por um homem que também entrou no veículo armado e levou também, cerca de R$ 200. Em nenhum dos casos os assaltantes foram presos e a Polícia de Ubatuba investiga as ações.
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Gestor do parque estadual da Serra do Mar visita região sul de Ubatuba EZEQUIEL DOS SANTOS No último dia 21 o novo gestor do Parque Estadual da Serra do Mar - PESM, Adriano Melo, realizou visitas a região sul de Ubatuba acompanhado de moradores tradicionais para “sentir” a real situação e necessidade dos moradores tradicionais. Adriano que assumiu há poucos meses a direção do PESM reconheceu que existe um “ranço” entre a comunidade e o parque, porém acredita no diálogo para a aproximação e interação junto às populações que tiveram suas posses centenárias inseridas nos limites do parque estadual. Moradores que o acompanharam gostaram da postura para o diálogo e entendimento nestas questões delicadas. Foram esclarecidos ao gestor as reais intenções e os prejuízos sociais, culturais e econômicos causados pela falta de diálogo e entendimento
com o parque no passado, e que os próprios moradores tem se qualificado para esta nova empreitada. Adriano pretende ainda montar uma base na região para melhor conhecer a comunidade e com isto estreitar as relações entre as comunidades. Moradores ainda estão desconfiados das intenções do novo gestor, mas estão satisfeitos com a visita positiva estabelecida por Adriano. As famílias tradicionais da região perderam cerca de 75% de suas terras quando foi criado o parque, muitas delas ainda possuem vestígios das antigas roças, como o plantio de arroz em partes altas. Há quem pretenda retomar as atividades, ou pelos menos alguma coisa que possa gerar emprego e renda, mas quando lembram da luta dos pais com policiais, processos e outras dores de cabeça ainda se irritam com a idéia.
Adriano recebeu da comunidade um DVD da história da aparição de Nossa Senhora das Graças que apareceu no Sertão da Quina para começar a entender como funciona a comunidade e da necessidade religiosa e interativa com a natureza. O sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ubatuba - STTR luta há pelo menos uma década para se fazer ouvir pelos gestores do parque e que o entendimento que existe hoje tem seu mérito, pois insistiu na manutenção da cultura e da produção diferenciada de alimentos no município. “Sempre mostramos a tese de que as tradições antigas e as novas técnicas se utilizadas em conjunto surtem o efeito esperado para os dois lados, entendemos que não é de hoje que desta forma a economia pode caminhar ao lado da ecologia, disso sempre soubemos”, comenta Luciano
Adriano (dir) com os técnicos do IF visitam propriedade antiga
Seiti Niyama, Presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Ubatuba. No dia em que houve a visita do gestor famílias inteiras se reuniram e buscaram infor-
mações sobre sua visita e suas intenções. Boa parte deles torce para que o futuro possa ser diferente do passado que foi sombrio e triste para a comunidade.
Político e Sociedade organizada defendem casal de produtores rurais Na tarde do último dia 21, o Gestor do Parque Estadual PESM recebeu oficio solicitando o religamento imediato do relógio de energia na propriedade do casal Antonio Fernandes da Silva e Clarice da Silva Fernandes, no bairro do Sertão da Quina, retirado por uma ação espetaculosa entre o Ministério Publico do Meio Ambiente, a Policia Ambiental, uma jornalista e o Parque Estadual na época. O bloco de documentos foi entregue anexado ao Oficio RF CM nº 58/10 assinado pelo vereador Rogério Frediani, que tem 790 assinaturas e os ofícios da Associação de Moradores e Amigos do Sertão da Quina - AMASQ, Associação de Moradores da Maranduba e Amigos - AMMA, Associação
dos Pescadores e Maricultores da Barra da Maranduba e Região Sul de Ubatuba - ASPEMUB, Associação dos Remanescentes da Comunidade de Quilombo Caçandoquinha, Raposa, Saco das Bananas e Frade - APQCAQUILOMBO, Colônia de Pescadores Z-10 Ministro Fernandes Costa, Amigos na Preservação, Proteção e Respeito à Ubatuba - APPRU, Associação dos Moradores e Amigos da Folha Seca - AMAFS e do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ubatuba - STTR, que assinaram em favor do casal. Várias outras associações se manifestaram em favor da causa dos aposentados. O martírio da família ocorreu por conta da implantação
do Programa Federal Luz Para Todos as residências lá existentes. Após o término das obras, uma jornalista de São Sebastião publicou num jornal regional que a prefeitura havia aberto a estrada dentro do parque. Na época, a antiga gestora não sabia que as áreas tinham sido inseridas dentro dos limites do parque estadual. A denúncia foi através de um telefonema anônimo da localidade. A jornalista informou ainda de que a antiga gestora sabia da publicação antes do jornal ir às bancas. O caso foi do conhecimento de pessoas de várias regiões do estado e fora dele, que se manifestavam em apoio à comunidade e ao casal. Na primeira audiência, o casal foi intimado a comparecer
no fórum, mas representantes do estado não comparecerem. A ordem da retirada da energia elétrica foi cumprida e todos estes anos o casal sofre com o frio e o descaso. A geladeira que Clarice comprou após quarenta anos de vida se desgastou, virou prateleira. Na época a comunidade quis realizar ações mais radicais, mais por conta dos moradores mais velhos nenhuma atitude foi posta em prática. “Não adianta ser igual ao parque: estúpidos, violentos, desrespeitosos e sem noção, se utilizarmos nosso conhecimento para o mal como eles, seremos iguais a eles, estaríamos por baixo também”, comentam os moradores P.F.S., 74 e J. M. S., 70. Adriano Melo, atual gestor,
declarou que o problema é com a concessionária de energia que não solicitou autorização e que não vê problemas em restabelecer a energia na propriedade. No dia seguinte a visita, técnicos e funcionários do parque estiveram na propriedade levantando dados sobre o local e deixando uma cópia do requerimento que estabelece a religação de energia elétrica. Segundo os técnicos um documento será encaminhado à concessionária para o atendimento. Não é a primeira vez em que o estado interfere negativamente no processo histórico, cultural, religioso e natural da comunidade de Ubatuba. Moradores da região aguardam com reservas a efetivação do pedido.
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Brilhante: mistérios e belezas num só lugar EZEQUIEL DOS SANTOS O local mais parece ter saído de algum livro de aventuras escritas por quem realmente viveu cada etapa do percurso. O Brilhante é um poço de mistérios, lendas e contos antigos, que muitos deles, mesmo sem o visitante saber se arrepia só de chegar ao local. Tudo lá é dificultoso, o caminho inspira cuidados extremos e em alguns pontos o perigo literalmente mora ao lado. Mas apesar dos cuidados a serem tomados o trecho esconde belezas raras e mistérios a serem desvendados. O local recebeu o nome ainda no período anterior aos primeiros colonizadores locais, que vem de uma pedra que brilha, também do brilho do sol refletido em suas águas, ou os dois juntos. Estranho mesmo é que o sol caminha por cima de um de seus rios o dia todo, parece que é a montanha que anda e não o sol. Existem relatos pela tradição oral que o caminho já era velha conhecida dos escravos das antigas fazendas da região, que com certeza só mantiveram o que os índios que aqui habitavam realizaram. Os mais antigos contam que muita coisa estranha aconteceu no perímetro, não é para menos, em seu quadrante há alguns anos caiu o helicóptero com o presidente da Avibras e sua esposa. Levou um ano para ser localizado e só foi encontrado por moradores tradicionais que vinham do Vale do Paraíba para o litoral. O percurso esconde o segredo da entrada para seguir até o Brilhante, vale lembrar de que só uma pessoa preparada fisicamente pode transpor o paredão e que para se chegar lá somente com guias e matei-
ros locais experientes. A parte baixa até que não é difícil caminhar, requer os cuidados de uma trilha em nível médio-alta, num dado momento tem de se descobrir à entrada para encarar o paredão. Antes, porém, um descanso. É isso mesmo, é necessário um descanso para encarar uma subida de 120 metros de puro Granito Verde Ubatuba, é uma subida íngreme e requer muita habilidade, os mateiros já sabem onde pisar e segurar. No caminho você vai ouvindo o som das quedas da Cachoeira da Água Branca e em alguns pontos de segurança também se ouve e vê vários pássaros, o mais comum é o Cavalo Froxô ou Frechó como dizem os mais antigos da localidade. O local inspira cuidados, a atenção na trilha também revela os sons da natureza, no silencio absoluto dá a sensação de poder ouvir o próprio coração devido ao esforço para subir a montanha. Passado o paredão em seu cume tem-se a espetacular imagem da praia e de todo o vale entre a Maranduba e o Sertão da Quina. Neste ponto é fácil descobrir onde realmente é mata primaria e onde já foi utilizada para as grandes roças. O local é chique, à frente parece uma pintura de uma imagem que parece nunca mexer, do lado direito uma enorme “plantação” natural de bromélias e orquídeas, muitas delas desconhecidas dos especialistas, do lado esquerdo o som e pedaços das imagens por entre as grandes árvores da primeira queda da Água Branca, já no planalto. São tantas flores e belezas que mesmo os mais experientes mateiros param para contemplar esta obra de Deus. A
Com a névoa, que é comum no local, parece coisa do filme Jurassic Park fauna começa a mudar a esta altitude, lá em cima é possível ouvir e por vezes observar com mais freqüência animais
como Anta, Onças, Porco do Mato, cobras, macacos e muito mais. As aves, pequenas ou grandes dão o ar da graça
sempre, todos estes animais vão aos rios do lugar para beber água, realmente é um espetáculo a parte.
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Cenário desafia a lógica e atrai curisosos EZEQUIEL DOS SANTOS Seguindo o caminho é possível avistar árvores gigantescas. Naquele trecho é comum ver pés de xaxim ou Samambaiaçu da altura das grandes arvores, elas tem de 30 a 50 metros de altura e de um diâmetro por vezes da cintura de um homem adulto. Ë possível perceber olhando atento no chão ao seu redor de que estas plantas já foram bem maiores no passado, algumas precisavam de pelo menos três pessoas para abraçar a planta. Com a névoa o local parece coisa do filme Jurassic Park, plantas como a guaricanga, a imbira branca é visível no lugar. A neblina que desce dizem ser mística e estranha e tenta desviar a atenção dos visitantes, estas condições propiciam a pessoa a se perder na mata e não mais encontrar o caminho de volta. Os vários rios, alguns como o Água Branca, Brilhante, o Paciência. Uns têm coloração amarelada e outros totalmente brancos, algumas vezes eles se misturam, outras não. É difícil distinguir o rio que desce e o rio que sobe. Um a coisa é comum entre eles, a água é muito fria, até mesmo no verão. No inverno é chega a ser “cortante”. Lá você não sabe pra que lado ir, só com o acompanhamento de um mateiro experiente é possível sair com segurança. Daquele ponto é possível ir para Vargem Grande, Campinho, Cachoeira do Poço Verde, Caraguatatuba, Armazém e na antiga linha de trem. Existem outros caminhos para sair no Corcovado, em São Luiz, Palmeiras, o centro da cidade e assim sucessivamente. O legal mesmo é quando você encontra com o cerrado, vê o que é a natureza, o que Deus realizou,
Após vencer o paredão, uma imagem magnífica da praia e do vale da Maranduba
Curiosidades: paredão de granito e cavernas fazem parte do mistério da trilha de um lado as grandes arvores da Mata Atlântica do outro lado arvores pequenas e velhas, até o mato rasteiro é diferente. Já foram encontrados montes de tijolos no local, estranhamente colocados amontoados como se fosse o inicio de uma viga.
Um dos mateiros nos revela que na descida da Vargem Grande para o litoral, um dos membros da comitiva resolveu pegar um tijolo e colocar na mochila. Quando desceu o paredão, lá embaixo numa área de descanso, resolveu abrir a
mochila para ver direito o que tinha pegado. Ao abrir a surpresa, o tijolo não estava lá, havia sumido. O interessante que ele tinha enrolado o tijolo num plástico e amarrado bem apertado e não pararam em ponto algum, mais a embala-
gem estava amarrada dentro da mochila e sem o tijolo. Todos se espantaram, pois haviam visto o amigo colocar o objeto na mochila. Estes são os mistérios que por vezes o homem urbano não entende e que esta mística entre o homem, a natureza, a cultura seja imensurável para o morador tradicional. A conversa entre moradores, a troca de informações entre os mais velhos do que viu, do que conhece, de como proceder, de como era no passado tem muito valor, não tem dinheiro que pague, são atividades que o colocam dentro do contexto de uma cultura que ajudou a civilizar e a contar a história do país antes das leis e das posturas oficiais que o descriminaram. Vários outros mistérios cercam o lugar. Lá existem cavernas que ainda não foram exploradas, buracos no chão que parecem não ter fim, muitos outros acontecimentos são guardados em segredos que serão passados de pai para filho. Ah! Ía me esquecendo, para se chegar ao meio do perímetro do brilhante um mateiro experiente leva em média cinco horas e os próprios recomendam não deixarem sacos plásticos, garrafas e até pedaços de panos. Muitos destes objetos são encontrados por moradores e trazidos para o lixo aqui embaixo. Eles sentem tristeza quando alguém não respeita a natureza, pois parece que está sujando a nossa casa, o que é verdade, com isto são os moradores tradicionais que muitas vezes “pagam o pato”, como acontece no caso dos palmiteiros. Agora é se preparar fisicamente, espiritualmente para encarar esta aventura. Põe aventura nisso!
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Gente apaixonada por Ubatuba: JOSE´RONALDO DOS SANTOS
Na parte precedente, dona Silvia descreveu a parte emocionante de iniciar algo novo em uma realidade totalmente estranha. Logo o casal percebeu que, os seres humanos, apesar de espalharem por todo o globo e de apresentarem infinitos aspectos culturais, também têm vícios idênticos, cobiçam sempre, sentem inveja etc. Isso é tão desgastante como um vizinho que quer obrigar os demais a suportarem o mesmo “gosto” musical, no mesmo volume ignorante, algo muito frequente em nossa cidade. Dependendo do tipo de vizinho vira “caso de polícia”, pois existe uma lei a ser cumprida não só por donos de quiosques, mas por qualquer morador ou visitante deste município. Afinal, nós pagamos impostos que também incluem ter sossego em nosso próprio lar! Porém, o que nos interessa agora é a continuidade da história da família Patural. Por altivez, compreensão, sobretudo com muita paciência, Jean-Pierre ultrapassou pequenos desgastes para poder voar mais alto. Tinha urgência em suas realizações; talvez tivesse a intuição de que dispunha de um tempo exíguo a escapar como areia seca nas mãos. Vislumbrou o quanto seria útil um outro meio de transporte. Sua casa se tornou um ponto de referência aos moradores quando os recursos culturais, a sabedoria popular já se esvaía como esperança. Um morador daquelas paragens me disse em certa ocasião: “O meu filho é vivo porque o francês tinha um avião que o socorreu. Ele levou a Taubaté o menino picado de cobra”. Imaginem um avião no jundu do Ubatumirim! Com a palavra, a corajosa e fiel companheira, dona Silvia:
A saga Patural (parte III)
“O barco ajudava, mas mesmo assim, devido ao gênio de praticidade do meu marido, era necessário outra alternativa de transporte que diminuísse a perda de tempo. Havia também, no caso do barco, uma dependência das condições do mar. Nesse ínterim já tínhamos construído a nossa primeira casa no Ubatumirim. Assim, Jean-Pierre resolveu adquirir um avião, ou melhor, encomendou as instruções de uma empresa francesa. Novamente o nosso quintal em Taubaté se transformou. Agora era um hangar. Logo estava pronta a fuselagem; as asas deram mais trabalho. Um serviço que mais me impressionou foi a confecção da hélice: dos pedaços de madeira marfim surgiram as pás com suas aerodinâmicas perfeitas. Depois de pronto ele saiu do nosso quintal seguindo o mesmo modo da retirada do barco. Após aprovação do Centro Técnico Aeroespacial de São José dos Campos, Jean-Pierre tirou brevê de piloto no Campo de Marte, em São Paulo. Aí foi uma maravilha!!! A partir de Pindamonhangaba, pois em Taubaté não havia campo de aviação, levávamos trinta e oito minutos até alcançarmos a nossa área de pouso no Ubatumirim, que construímos na proximidade da nossa casa. Na cabine havia espaço para duas pessoas; a Patrícia viajava no colo. Aproveitávamos as férias escolares todas na roça. Quando a Patrícia tinha quatro anos, nasceu Jean-Pierre Patural Júnior. É, pois é! Ele nasceu no Ubatumirim! Ele veio antes do previsto. Essas coisas acontecem; as mulheres entendem bem disso: as crianças não nascem no dia em que achamos que vão
nascer. Estávamos no Ubatumirim, na nossa aconchegante casinha, quando comecei a sentir as contrações. Só que eu não fiquei nem um pouco preocupada, pois confiava muito no meu marido. Ele também era zootecnólogo; tinha sido o parteiro no momento do nascimento da Patrícia, em nossa casa de Taubaté. E, convenhamos, cá entre nós: não existe muita diferença entre o parto de uma mulher e o parto de uma vaca. Além do mais eu pensava: muitas mulheres já deram à luz neste lugar, com condições mínimas de higiene; seus filhos estão todos vivos. Isso sem contar que tínhamos uma farmácia bem montada para atender, em casos de emergência, a população local. Ah!!! Quantas vezes ela foi usada!!! Assim nasceu a nossa segunda criança. A única inconveniência foi a falta de roupinhas e de fraldas para protegê-lo. Um lençol, que ainda era parte do nosso enxoval, foi cortado em pedaços regulares e resultou em oito fraldas. Ah! Nós mantínhamos na praia um ponto comercial, uma “vendinha”, para atendimento, sobretudo, dos empregados. Lá tinha, inclusive, o morim, que era um tecido muito barato. Foi de lá que o meu marido trouxe os panos que eu os transformei, costurando a mão, em várias pecinhas de roupas. Um balaio serviu de berço para o bebê. (Neste momento, a entrevistada vai buscar uma peça de roupa infantil minúscula já amarelada, dizendo que era azul. É uma relíquia feita com todo o carinho que só uma mãe muito sensível é capaz de conservá-la por meio século). É deste tempo a nossa relação com a caiçara Carmem”.
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Cantinho da Poesia A criança que ainda há em mim
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Uma vida seria, acordar todos os dias ouvindo o canto dos pássaros, o perfume das flores, o abrir a janela e notar, sempre uma flor diferente no jardim. Levantar, beber um gostoso copo de café quente, sempre acompanhado de alguns biscoitos. Sair para caminhar a beira do rio, pular as pedras, molhar as pontas dos dedos, apreciar os pequenos peixes e camarões. Cantar as frases sem sentidos, falar sozinho, brincar com folhas, ouvir estórias, contar estórias. Ver o pôr-do-sol e acompanhá-lo pelo caminho longo, Lembrando-me sempre desta vida. Destas lembranças que hoje é dividida entre você e eu. Jéssica Oliveira Nascimento 15 anos - Araribá
Lenda antiga renasce na horta de moradora EZEQUIEL DOS SANTOS A Moradora A.M.S., 34, do Sertão da Quina, levou um susto na manhã do último dia 20 quando foi buscar tempero na horta que tem no quintal. Ela se deparou com duas “peças” que se elevaram próximo aos pés de cebola verde na leira do meio. O objeto estranho subiu da terra como se brotasse como algo que estava enterrado há tempos. Os parentes logo se deslocaram até a casa da moradora para tentar descobrir do que se tratava. Muitos especularam terem achado os pés do “Capitão do Mato”, lenda antiga que assustava os moradores de toda a região. Segundo a lenda ele aparecia assustando os cães e as pessoas que maltratavam a floresta e as pessoas que dela cuidava. O local, que é próximo a um riacho, foi antigo trecho de trilha por onde fugiam os índios e depois os negros que eram perseguidos por capangas das fazendas. Segundo a moradora no dia anterior ao acontecido ela lembra bem que não havia nada no local e não tinha como alguém colocar o objeto em sua horta, já que tem um cachorro bravo no terreno. Estranho mesmo é que ela não ouviu o cachorro latir e nestes dias ele (cachorro) anda calado e fica só dentro de sua casa.
Os moradores mais velhos que viram o objeto estranho buscam tentar desvendar o mistério. “Mas só de ver arrepia!”, comenta M.J.S, 70. O Capitão do Mato, segundo moradores antigos, trata-se de uma espécie de cachorro, que é muito estranho e inteligente, às vezes aparece e às vezes some. Ele aterroriza quem não obedece aos calendários na utilização dos recursos naturais. Houve um tempo em que um morador foi atacado por uma fêmea do Capitão do Mato e sobreviveu. O Maranduba News está em contato com o morador para dar o seu depoimento e até o
momento não obteve resposta do sobrevivente. Os pés achados ainda estão no quintal são muito pequenos e recebem todos os cuidados de que a tradição manda realizar. Quanto à moradora nada vai acontecer a ela, já que o local escolhido para aparecer está sendo tratado conforme a tradição. Agora não se sabe quem será aterrorizado pela lenda, basta saber quem está maltratando a natureza ou quem está maltratando quem cuida da mata. O local é mantido em segredo absoluto e as famílias não querem se manifestar sobre o caso. O mistério continua.
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Página 12 Gente da nossa história: EZEQUIEL DOS SANTOS Andrelino Perez nasceu no trecho compreendido entre a Lagoinha e o Bonete em 14 de fevereiro de 1906, filho de Valentim Perez, um viajante do mar e de Maria Francisca da Conceição uma lavradora e dona de casa. Desde menino souberam que ele seria diferente, e realmente foi, não só pela estatura, mas pelo coração, pela alma, pela honradez e pela educação que possuía. Casou-se com Georgina Maria de Oliveira. Deste matrimônio nasceram os filhos Manoel, Maria, Benedito, Francisca, Rosa e Edna. Muitos netos e bisnetos caminham hoje pelas estradas que Andrelino ainda viu “carreiros” e trilhas. Sua família sempre foi sua primeira paixão. Chegou a morar na Caçandoca. Os mais respeitados membros do Sapé e da Maranduba na época eram: Andrelino, Nestor, Maria Balio e João Paulo. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, ele ajudava na acolhida do pessoal da Folia de Reis e do Divino. Para ele a chegada desta tradição religiosa e cultural era uma honra e alimentava as esperanças na lida do dia-a-dia. Na época a sua casa era pequena e não cabia a acolhida, mais ele colaborava para que os foliões ficassem na casa do compadre Nestor ou Leôncio. Andrelino trabalhou por muitos anos nos bananais em Santos, época que iam a pé e levavam em média quatro dias até o serviço. Quem o conheceu sabe que ele não era muito de pesca, mas presenciaram-no pescando nas puxadas de rede. Em Santos ele trabalhava muito, usava “Sapatão Bandarra” e ou “Colordino” (sapatos con-
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Andrelino Perez - O homem São Cruzeiro feccionados de couro cru, costurado grosseiramente e com uma sola grossa e alta, que de tão duro machucava os pés e só depois de muito tempo ele amaciava) que duravam muito tempo, cerca de uma década de uso. Quando chegou aos bananais ele se assustou com o número de “musquitinho pórva” (mosquito pólvora), que de tanto, chegavam a “carregar” uma galinha grande em noite de lua cheia. Certa vez fez uma aposta com os camaradas dos bananais de quantos cachos de bananas cada um conseguia levantar (jogar no ombro). Muitos foram às especulações e risos, mas ela conseguiu ganhar aposta, conseguiu jogar ao ombro 17 cachos de bananas. Mas este monte de cachos nos ombros às vezes o atrapalhava. É que alguns moleques da época, que hoje são avós, se escondiam nos bananais e esperavam seu Andrelino chegar perto das pinguelas que atravessavam o Rio do Boi e ao pisar no meio da pequena ponte, os moleques arteiros balançavam a ponte até Andrelino cair com os cachos e tudo na água. Pensa num homem bravo! Pensa! Quando não era isto amarravam o capim para ele, e outros caírem no caminho. Ô molecada arteira! Hoje “ralham” com os netos. Andrelino gostava mesmo é da roça. Mesmo quando sofreu o primeiro infarto ficava até a noite na roça, a esposa ia buscá-lo.
Na Maranduba e no Ingá ele saía de casa no cerão da noite e voltava depois que as galinhas subiam no poleiro. No Ingá sua roça foi onde atualmente é o campo do Campo Beira Rio, sua casa de farinha ficava onde é a nascente. Certa vez comprou um cavalo do
compadre Mané Belo para ajudá-lo a carregar os cachos de bananas. O cavalo na realidade o deixava furioso, é que o cavalo era velho demais para carregar peso e segundo o próprio Andrelino ele carregava bananas por dez metros e caía no chão, “arriava”. Andre-
lino dizia que já teve reumatismo, cansaço, mas o cavalo ia matá-lo, de raiva. Nesta roça no Ingá ele plantava de tudo. Tinha milho, feijão, arroz, batata, cana, mandioca, cará, mamão, não faltava nada. Andrelino foi um homem acima da média de estatura para os homens da época, tinha ainda uma força física invejável e uma força de vontade que sempre utilizava como exemplo para o bem, para a união e a construção da comunidade. Sua estatura rendeu-lhe o apelido de São Cruzeiro, quando ele vinha pela praia da Lagoinha até o Sapé, todos sabiam quem era, diziam: “Lá vem o São Cruzeiro no meio daqueles homens.” Na Maranduba, por volta de 1952, na Rua do Eixo existia a “venda” do Hipólito Alexandre da Cruz. Num dado momento os compadres Xico Pinhai estranhou Élcio Salomão. Começou a briga dentro da venda, derrubaram tudo que estava de pé. Vendo a situação Andrelino calmamente entrou no recinto, catou o Chico pelo “cóis” da calça e o lançou por cima do balcão que caiu na entrada do estabelecimento. O outro viu a cena, se levantou e caminhou para fora, ficou com medo de ser lançado por cima do balcão por Andrelino. A briga acabou ali como se não tivesse começado. “Que pôca vergonha, lhéi só, á mode!”. Seu Andrelino por fora era
assim fisicamente: magro, alto e muito forte, mas dentro de toda esta rigidez escondia um homem bom que tinha como segunda paixão a roça. Justo, sério, calmo, gostava das coisas certas, não levava desaforo pra casa, tirava a camisa para oferecer a quem não tinha. Homem de passos largos e firmes não tinha ninguém melhor para cobrir uma casa de sapé, o acabamento não tinha igual. Trazia nos ombros cargas de lenha que um homem comum não conseguia carregar. Contador de histórias, que mesmo não sabendo ler pedia aos amigos que compravam livros de cordel em Santos para que contasse a ele a história. Ele repetia a todos da rua os contos que ouvia naquela cidade. Não eram poucas histórias, ele lembrava de todas. Mas infelizmente a sua própria história não conseguiu contar. Seus contos da vida real cessaram no dia 25 de setembro de 1987. Aqueles olhos que viram tanto sofrimento, mas também tanta alegria fecharam-se para sempre. Parece que até os bananais, as roças sentiram o trágico dia. Um infarto levou este homem de fé e de muita coragem, que nos dias mais difíceis não fez faltar o essencial, carinho e muito amor em tudo que fazia. Não tive o privilégio de tê-lo conhecido, mas a emoção de quem contou parte de sua história me fez refletir sobre os homens bons que aqui existiram e que merecem todo o nosso respeito e carinho. Neste final, tomo agora a liberdade de pedir a sua benção seu Andrelino e muito obrigado por contribuir na formação de nossa história e de nossas vidas. Que Deus o abençoe.
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A história do bolo de barro ROZALIA LUIZA Quando eu era pequena, morava no Araribá. Lá eu cuidava de meu avô Luiz Jesuíno de Oliveira, mais conhecido como Luiz Gago, um italiano alto de pele clara, cabelos pretos de olhos bem azuis como o mar, faleceu com 109 anos. Ele que gostava de sentar em uma pedra no quintal da mamãe (Tiana Luiza) para “tomar” sol. Para chegar lá ele usava um “cacetinho” (bordão). É que o sol aliviava o reumatismo que tinha. Depois de cuidar da casa, punha água no fogão de lenha para ferver e sentava ao seu lado para ouvir suas experiências, seus causos, histórias que ele conhecia. Uma delas me chamou muita atenção. Contou-me que há muitos anos na região era comum as fazendas de café, cana, banana. A fazenda tinha muitos “camaradas”, alguns ainda eram escravos. Esses camaradas eram responsáveis por toda a família e quando um deles morria, toda a família era despejada da fazenda. Um destas famílias é protagonista desta história. Quando ficou viúva, a mulher de um camarada teve que sobreviver a beira de uma trilha fora da fazenda, começou construindo uma casinha de taipa, ao redor uma pequena roça, tudo a beira de um riacho pequeno. Os filhos (que eram três) catavam frutas e lenha para a mãe, como não tinham outra opção, se sentiam bem com a forma que viviam. Mas algo mudou para mãe quando a filha mais nova lembrou-a de seu aniversário. Já que quando o pai estava vivo fazia ao menos um bolinho. A mãe começou a pensar como ia atender a filha, que não tinha nada, nem para comer. O desespero começou a bater na
mãe e aumentava quando se aproximava da data do aniversário. No meio do mato, ligada apenas por um riacho e uma trilha, como conseguir ingredientes para atender a menina? Na manhã do aniversário a mãe acordou mais cedo. Lá fora começou a chorar bem baixinho, colocou a água para ferventar, cortou a cana para “virar no escaçador” (moenda de cana feita de cilindros de madeira fixados ao chão). Triste e sentida ela passava a mão no forno e lagrimas desciam de seus lindos olhos. A saudade do marido também apertava. Mas o que fazer para atender a filha? Mesmo triste ela pediu a Deus que a atendesse e começou a rezar para a Sua mãe (peça a Mãe que o filho atenderá). Seus lábios molhados de lágrimas e suas palavras doces a Nossa Senhora conduziam a mão ao chão fazendo um monte de barro que foi colocado numa forma velha e depois no forno
do fogão de lenha. Parada em pé olhando o que havia feito, pensou: “Não tenho farinha, mas ao menos um bolo de barro à minha filha”. Ouvi palmas na frente da casa, era uma senhora de cor, simples e muito bonita, disse que não tinha nada para oferecer. Ela só queria água, quando fui buscar ela pediu para ir ao fundo da casa que lá havia uma bica de água muito mais fresca. Como ela sabia? Quando fui com ela ao fundo da casa, ela me questionou sobre um cheiro de bolo. Fiquei assustada, pois achei que ela me “engabelava” (enganava) com aquela conversa. Mas eu senti o cheiro do bolo, corri para o forno, tirei as brasas, depois à forma e comecei a chorar de emoção. Na minha mão o tão sonhado bolo de aniversário de minha filha. Corri atrás daquela senhora que sorrindo me respondeu sem eu perguntar. Mas como? Eu não tinha nada. Ela me disse
que a farinha foi a minha fé, os ingredientes foram as minhas lágrimas e o recheio foi a minha esperança. “Filha, por tudo que você passou nunca perdeu a fé e esperança, e em lágrimas quis atender quem mais ama por isso Ele te atendeu”. De joelhos ouvi que era mesmo um milagre. Era Nossa Senhora, que a pedido de seu filho vinha atender ao pedido de minha filha. “Peça a Mãe que o filho atenderá”, dizia meu avô. Dizem que a filha nunca soube de fato quem realmente lhe dera o bolo que a fez tão feliz naquele dia. O filho mais velho conseguiu ter seu próprio lote de terra e cuidou da mãe até sua morte. Mas uma pergunta ficava no ar quando tudo parecia perdido, que também serve para todos nós. Aliás como vai o seu bolo? Rozalia Luiza do Prado dos Santos é artesã, costureira e moradora do Sertão da Quina.
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Desopilando o mau humor Grande Mulher Numa ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para jantar com sua esposa, Michelle, e foram a um restaurante não muito luxuoso, porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina. Estando sentados à sua mesa no restaurante, o dono pediu aos guarda-costas para aproximar-se e cumprimentar a primeira dama, e assim o fez. Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle: - Qual é o interesse deste homem em te cumprimentar? Michele respondeu: - Acontece, que na minha adolescência, este homem foi muito apaixonado por mim durante muito tempo. Obama disse então: - Ah, quer dizer que se você tivesse se casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante? Michelle respondeu: - Não, meu querido, se eu tivesse me casado com ele, hoje ele seria o Presidente dos Estados Unidos. * * * Receita Médica Um jovem médico, viajando de carro, percebeu que estava ficando sem combustível. Entrou num vilarejo e dirigiu-se a um posto de gasolina para abastecer o carro. Não viu uma viva alma no posto e, apesar de buzinar várias vezes, ninguém vinha atendê-lo. Finalmente apareceu um rapazinho que lhe disse: - Não adianta buzinar, porque o posto está fechado; a filha do dono morreu ontem e todos estão no velório. O jovem médico pensa uns segundos e chega à seguinte conclusão: - Se não posso prosseguir
e não sei a que horas irão retornar, vou até ao velório também, já que não posso fazer mais nada. Lá chegando, aproxima-se do caixão por mera curiosidade, e de repente, observa algo extremamente raro. Chama o pai da ‘falecida’ e diz-lhe: - Olhe, sou médico, a sua filha não está morta, está em estado catatônico; parece morta, mas está viva! O pai, nervosíssimo, pergunta: - O Sr. pode fazer alguma coisa? O jovem médico, explicalhe que há uma possibilidade, embora remota, de trazê-la à vida. Para isso, teriam que submetê-la a uma sensação muito forte. Pergunta então ao pai: - A sua filha tinha namorado? Embora estranhando a pergunta, o pai respondeu sim, e que ele se encontrava presente. - Bem - disse o jovem médico - então tirem o corpo do caixão, levem-no para uma cama junto com o namorado e deixem que eles façam sexo. Ainda que com algumas reservas, o pai dá ordens para que seja feito tudo o que o doutor disse, mas pede para que ele fique, a fim de comprovar o ‘resultado’. Passadas quatro horas abrese a porta do quarto e, como por um milagre, a moça aparece vivinha da silva! Foi uma grande alegria para todos, que logo programam uma festa e convidam o jovem doutor. Este se desculpa, alegando que tem de ir visitar um familiar que se encontra doente, mas promete passar pela aldeia na viagem de regresso. Tanque cheio, o médico prossegue sua viagem.
Passados 15 dias ele regressa e decide cumprir o que prometera: passar pela aldeia para ver como estava a jovem ex-defunta. Ao chegar ao posto, avista o mesmo rapaz, que desta vez esta ali tomando conta do negócio. Assim que reconhece o doutor, o rapaz corre desesperado ao seu encontro e lhe diz: Graças a Deus o senhor voltou! Não sabíamos como encontrá-lo e estávamos a sua espera! O Sr. Engrácio, pai da menina que o senhor salvou, morreu há 10 dias! Metade do vilarejo já comeu o velho, mas nada do homem ressuscitar! Moral da História: O mesmo medicamento não serve para todos! * * * Para tudo dá-se um jeito Um fazendeiro resolveu ir a pé da cidade, de volta para sua fazenda. No caminho, comprou um balde e um galão de tinta,dois frangos e um ganso vivo. Quando saiu, parou e ficou matutanto sobre como levar as compras para casa. Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma velhinha que lhe disse estar perdida e lhe perguntou: - Pode me explicar como chegar até a Estrada das Andorinhas, 1603? - Bem, minha fazenda fica próxima a esse local. Eu a levaria até lá, mas ainda não resolvi como carregar tudo isto. A velhinha sugeriu: - Coloque o galão de tinta dentro do balde, carregue o balde em uma das mãos, um frango sob cada braço e o ganso na outra mão. - Muito obrigado, – disse o
homem – é uma boa idéia. A seguir, partiram os dois para o destino. No caminho, ele disse: - Vamos cortar caminho e pegar este atalho, pois economizaremos muito tempo. A velhinha o olhou cautelosamente e disse: - Eu sou uma viúva solitária e não tenho marido para me defender. Como saberei se quando estivermos no atalho você não avançará em cima de mim e levantará minha saia pra transar comigo? - Impossível, estou carregando um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso vivos. Como eu poderia fazer isso com tanta coisa nas mãos, sendo que se soltar as aves elas fugirão? - Muito simples: coloque o ganso no chão, ponha o balde invertido sobre ele, coloque o galão sobre o balde e eu seguro os frangos… * * * Mentira Espetacular O mineirinho saiu do escritório, encontrou a sua secretária no ponto de ônibus e caía a maior chuva. Ele parou o carro e perguntou: - Você quer uma carona? - Claro... respondeu ela, entrando no carro. Chegando no edifício onde ela mora, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou para entrar no seu apartamento. - Não quer tomar um cafezinho, um whisky, ou alguma coisa? - Não, obrigado, tenho que ir para casa. - Imagine, o Sr. foi tão gentil comigo, vamos entrar só um pouquinho. Ele subiu, atendendo ao pedido da moça. Ao chegarem no apartamento, ele to-
mava seu drink enquanto ela foi para dentro e voltou toda gostosa e perfumada. Depois de alguns gorós, transou com a secretária e acabou adormecendo. Por volta das 4:00 hs da manhã ele acordou, olhou no relógio e levou o maior susto. Aí ele pensou um pouco e disse à sua secretária: - Você me empresta um pedaço de giz? Ela entregou-lhe o giz, ele pegou, colocou atrás da orelha e foi pra casa.. Lá chegando, encontrou a mulher louca de raiva e ele foi logo contando.... - Quando saí do trabalho dei carona para a minha secretária. Depois que chegamos no prédio onde ela mora, ela me convidou para subir e me ofereceu um drink; em seguida, ela foi para o banho e retornou com uma camisola transparente e muito linda, e após vários goles acabamos indo para a cama e fizemos amor. Aí dormi e acordei agora há pouco... A mulher deu um berro e falou... -Seu mentiroso sem vergonha, estava no bar jogando sinuca com os seus amigos. Nem sabe mentir, até esqueceu o giz aí atrás da orelha... *
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Túnel do Tempo
Coluna da Por Adelina Campi
A vaca no precipício Um filósofo e seu discípulo resolveram fazer uma pesquisa e saber como viviam as pessoas na sua região. Chegando à primeira residência, foram recebidos pelos moradores: um casal, cinco filhos - todos com roupas limpas, porém rasgadas. Depois de servir um cafezinho (tão fraco, que quase não conseguia sair do bule), dispôs-se a responder as perguntas do visitante. - O senhor está no meio desta floresta, não há nenhum comércio nas redondezas. observou o mestre ao pai de família - Como sobrevivem aqui? E o homem, calmamente, respondeu: - Meu amigo, a situação é muito difícil. Mas, graças à Deus, temos aqui uma vaquinha que não nos deixa passar fome. Às vezes sobra um pouco de leite e, com essa parte, fazemos um pouco de queijo e vendemos na cidade vizinha. E assim vamos sobrevivendo. O filósofo agradeceu pela informação, contemplou o lugar por m momento e foi embora. No meio do caminho, disse ao discípulo: - Jogue a vaquinha deste pobre homem no precipício. - Não posso fazer isso, é a única forma de sustento da família! - espantou-se o discípulo. O filósofo permaneceu calado. Sem alternativa, o rapaz fez o que lhe mandara o mestre, e a vaquinha morreu na queda. A cena ficou gravada em sua memória. Muitos anos depois, já um empresário bem-sucedido, o ex-discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar, contar tudo a família, pedir perdão e ajudá-la financeiramente. Chegando lá, para sua surpresa, encontrou o local transformado num belíssimo sítio,
com árvores floridas, carro na garagem e rapazes e moças bem vestidos e felizes. Ficou desesperado, imaginando que a humilde família tivesse precisado vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático. - Para onde foi a família que vivia aqui há dez anos? - perguntou. - Continuam donos do sítio foi a resposta. Espantado, ele entrou correndo na casa, e o senhor logo o reconheceu. Perguntou como estava o filósofo, mas o rapaz nem respondeu, pois se achava por demais ansioso para saber como o homem conseguira melhorar tanto o sítio e ficar tão bem de vida. - Bem, nós tínhamos uma vaquinha, mas ela caiu no precipício e morreu - disse o senhor. - Então, para sustentar minha família, tive que plantar ervas e legumes. Como plantas demoravam a crescer, comecei a cortar madeira para vender. Ao fazer isso, tive que replantar as árvores e precisei comprar mudas. Ao comprar mudas, lembrei-me da roupa de meus filhos e pensei que talvez pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a colheita chegou, eu já estava exportando legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca havia me dado conta de todo o meu potencial aqui: ainda bem que aquela vaquinha morreu. Era um atraso em nossas vidas. É necessário ver como está a sua vaquinha. Não lastime se ela cair no precipício. A vaquinha pode estar representada por um emprego, um relacionamento ou uma sociedade. Erga a cabeça e lute. Você vai vencer.
1942 Largo do Sapé, principal acesso ao Sertão da Quina
1957 Casa de farinha próxima ao atual campo do Ingá
1938 Trilha do Eixo, esquina com a trilha do S. da Quina
1965 Maranduba, Caçandoca e Sertão no mesmo ônibus
1965
1990
Rancho de descanso utilizado em viagens a Vargem Grande e Palmeiras
1946 Hora do rush em plena temporada da pesca da tainha
Conceituado PM em seu aniversário
1991 Não disse que a gente ia sair no jornal Maranduba?