Jornal Maranduba News #96

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Maranduba, Maio 2017

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Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br

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Ano 8 - Edição 96

As respostas para um enigma da história do Brasil podem estar em Ubatuba, nas Ruínas da Lagoinha e nas da Praia da Lagoa.

Os barões piratas que vendiam gente


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Maranduba recebe Festival de Música na Praia Entre os dias 28 a 30 de abril, a praia da Maranduba foi palco do 1º Festival de Musica na Praia. O evento contou com publico animado e inscrições de mais de 130 bandas de 48 cidades e quatro estados. Os shows aconteceram partir das 20 horas todos os dias e foi sucesso de publico e critica. O evento tem o apoio das empresas Business of Maranduba, E-Brasil, da Câmara Municipal e da Prefeitura de Ubatuba. Do total de bandas inscritas, 20 foram selecionadas para tocar no palco. Os organizadores prometem

realizar uma segunda edição no próximo ano e convidam

toda a população a prestigiar as bandas selecionadas.

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Editado por: Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda. Fones: (12) 3849.5784 (12) 99714.5678 e-mail: jornal@maranduba.com.br Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: mensal Editor: Emilio Campi Jornalista Responsável: Ezequiel dos Santos - MTB 76477/SP Editora de Variedades: Adelina Fernandes Rodrigues Consultor Ambiental - Fernando Novais - Engº Florestal CREA/SP 5062880961 Consultor de Marketing - Luiz Henrique dos Santos - Publicitario Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo


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Policia Militar apresenta Programa Vizinhança Solidaria na Maranduba “A PM é mera coadjuvante no programa, o ator principal é a comunidade”

No último dia 27, o capitão PM Robert Scott – comandante do policiamento em Ubatuba apresentou a um grupo de moradores as diretrizes do Programa Vizinhança Solidaria da Policia Militar de SP. A reunião aconteceu na Igreja Cristo é Poder localizado na Avenida do Engenho na Maranduba, próximo a Unidade Mista de Saúde e contou com moradores de vários bairros da região, também com uma representante da prefeitura e da assessoria de gabinete legislativo. Antes de começar a reunião o pastor Junior realizou uma oração junto aos presentes. Basicamente o capitão abordou as fases de implantação do programa que são três: reuniões de mobilização, implantação das placas nos logradouros e manutenção e mensuração dos resultados. Todo o processo foi mostrado num telão onde todos pu-

deram acompanhar passo a passo as explicações de Scott. Também foram mostradas matérias, de outras localidades, onde apresenta o eficiente resultado esperado pela população. O capitão explica que o sentido do trabalho ser de base comunitária refere-se à proximidade da comunidade com o policial. “O bom é que o policial conheça o morador pelo nome e o morador conheça o policial também pelo nome”, comenta o comandante, referindo-se a criação de um vinculo de confiança e conhecimento entre os atores envolvidos. O programa vem com um ciclo de palestras e capacitações para que os moradores entendam-o melhor e assim agir com mais eficiência nesta parceria. Outro aspecto é saber que o programa na realidade trabalhará mais com atividades preventivas do que repressi-

vas. “Prevenção é a chave do programa”, explica o capitão. Durante sua fala o oficial destaca que “a PM é mera coadjuvante no programa, o ator principal é a comunidade”, comentou ainda da parceria que vem ocorrendo com o condomínio Itamambuca e entorno, com resultados práticos. Vários outros temas, assuntos e informações foram abordados e compartilhados pontualmente. Ao final, o cabo PM Arlindo explanou da importância do papel da sociedade não só na parceria com a segurança pública, das benesses da política de boa vizinhança e do exercício de convivência entre as pessoas. Depois de todos se apresentaram, deixaram nome e telefone para contato e encerraram esta, de muitas outras, reuniões com a benção do pastor Júnior, colocando o espaço a disposição da comunidade e dos órgãos públicos.

Carreta da Mamografia chega a Ubatuba

Veículo equipado com mamógrafo e ultrassom permanece até o dia 27 de maio A carreta-móvel do programa “Mulheres de Peito”, da Secretaria de Estado da Saúde, chegou na manhã desta segunda-feira, 24, à cidade de Ubatuba. O veículo oferece mamografias gratuitamente e está instalado na Praça de Eventos, na Avenida Iperoig, número 582 - centro de Ubatuba. Os atendimentos se iniciam a partir da terça-feira, 25, e se estendem até o dia 27 de maio, e são agendados pela secretaria municipal de Saúde, por meio das equipes do Programa de Saúde da Família. Para mulheres entre 50 e 69

anos de idade, não há necessidade de apresentar pedido médico de mamografia para a realização do exame nas unidades móveis. Pacientes fora dessa faixa etária com pedido médico também receberão atendimento. As imagens captadas pelos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnósticos por Imagem (Sedi), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 48 horas após a realização do procedimento. O serviço está disponível das

9h às 18h de segunda a sexta-feira, e também aos sábados, entre 9h e 13h, exceto feriados. Mulheres com idades entre 50 e 69 anos, podem ainda, no mês de seu aniversário, marcar sua mamografia por telefone, sem necessidade de pedido médico, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Basta entrar em contato com pelo número 0800-779-0000. O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados. A previsão é que a mamografia seja realizada ainda no

mês de aniversário da paciente ou, no máximo, 45 dias após a solicitação. Caso sejam detectadas alterações suspeitas no exame, a paciente é encami-

nhada a um serviço de referência do SUS para fazer exames complementares, acompanhamento ou tratamento, de acordo com cada caso.


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Centenas de fiéis acompanham celebração de sábado da Vigília Pascal na matriz na Maranduba

No período em que foi celebrado a Semana Santa na paróquia Nossa Senhora das Graças vários fiéis e turistas engrossaram as atividades centenárias desta data cristã. Nos dias em que se seguiram a semana santa, um grande número de fieis e paroquianos se desdobrou em esforços para manter a tradição de fé e da história cristã acesa. Quem não pode comparecer participou de casa assistindo as atividades através da TV nos canais específicos. Semana Santa A Semana Santa é uma tradição religiosa do Cristianismo que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. A Semana Santa se inicia no domingo de ramos, na segunda - o primeiro dia onde Cristo começa sua caminhada rumo ao calvário, terça-feira onde é celebrada as sete dores de Maria, quarta onde encerra-se o período quaresmal, quinta é relembrada a última ceia e celebrada a missa do lava-pés, sexta-feira da paixão celebra a morte de Cristo, neste dia é celebrada a Solene Ação Litúrgica Paixão e adoração da Cruz, Sábado Santo e seu término com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa. Para o comércio e as pessoas comuns é vista como feriado e semana de ganhar quilos a mais consumindo muitos ovos de chocolate. Na Matriz O ponto alto foi a celebração do último sábado, 15, ao qual reuniram todas as comunidades da paróquia para celebrar o Sábado da Vigília ou sábado de Aleluia, que para os cristãos trata-se da vigília

de todas as vigílias. Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, benção do fogo novo, a Proclamação da Páscoa e a Renovação das Promessas do Batismo. Com o fogo novo se acende o Círio Pascal, que representa a vida nova em Jesus Cristo. Nesta noite, no pátio da matriz Cristo Rei, padre Daniel realizou o que é feito em milhares de países a milhares de anos desde que um certo Galileu foi morto neste plano terreno. A celebração teve inicio as 18:30hs e terminou pouco antes da 22 horas. No meio da celebração o padre realizou a celebração do catecumenato (iniciados ao batismo) a integrantes da paróquia que foram aplaudidos fervorosamente. Para este acontecimento pelos menos 400 pessoas foram testemunhas. Percebeu-se muitos fiéis emocionados com esta passagem. Ao final padre Daniel pede aos presentes que pensem na vida em comum: “Só vence na vida aquele que trabalha em comunidade, o segredo da vitória é a comunidade, comunhão com cristo acima de tudo”, diz o paróco e como conselho ele finaliza dizendo que cada um “não deve levar coisa ruim para casa”. Agradeceu imensamente as comunidades da paróquia e por fim solicitou saudações aplausos aos visitantes e turistas como sinal de boas vindas a região.

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PM recupera bandeira de Ubatuba Símbolo havia sido furtado na madrugada de domingo

Em operação realizada na noite de terça-feira, 25, uma equipe da Polícia Militar recuperou a bandeira de Ubatuba que havia sido hasteada na praça da Paz no dia 9 de abril e furtada na madrugada de domingo, 23. A ocorrência foi às 22h20, durante ação pela avenida Iperoig e região para coibir tráfico de entorpecentes, roubos e demais delitos. O menor P. H. A., de 12 anos, foi surpreendido em atitude suspeita. Ele apresentava características de um dos infratores que praticaram roubo na sorveteria Jomar, na rua Conceição, na mesma madrugada do desaparecimento da bandeira.

Indagado acerca dos fatos, o menor confessou o delito na sorveteria e também que havia subtraído e abandonado a bandeira pela rua Benedito Xavier Teixeira. A operação da PM realizou então diligência até o local indicado e encontrou a bandeira dentro de uma caçamba de entulho. “Foi dada voz de apreensão ao sindicado, que foi conduzido então à delegacia da Polícia Civil para lavratura do boletim de ocorrência e auto de exibição e apreensão”, explica o capitão da PM Robert Scott Bromocato Neill. “Agradeço à Polícia Militar, em nome do capitão Scott

Neill, por recuperar a bandeira de Ubatuba. Novamente afirmo que não aceitaremos essas atitudes de vandalismo. É uma falta de respeito com nosso município. Nossa bandeira é Ubatuba!”, declarou o prefeito de Ubatuba, Délcio Sato (PSD). A bandeira será restituída à Prefeitura de Ubatuba em cerimônia solene com a presença da Polícia Militar, Guarda Mirim, Guarda Civil Municipal e do prefeito, a ser realizada na manhã de sábado, 29 de abril, às 11 horas, na praça da Paz, no Centro. * * * Fonte: Secretaria de Comunicação Social / PMU


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Colégio Áurea recebe Policia Militar para reunião com comunidade No último dia 10, a escola estadual Áurea Moreira Rachou, Sertão da Quina, recebeu a Policia Militar para discutir sobre segurança e participação da comunidade junto a seus efetivos e demais órgãos da prefeitura e estado que tratam da área social e segurança da comunidade. Presente estava o Capitão PM Robert Scott – comandante do policiamento em Ubatuba, Osmar de Souza – vereador, Agnelo Cinel – Secretario Municipal de segurança Publica e Defesa social, Luciana Machado – Assessora de Desenvolvimento Social, Josué Lourenço – Regional Sul e representantes da Guarda Municipal de Ubatuba. Ao menos 120 pessoas prestigiaram a reunião. Anfitrião O anfitrião do encontro foi o novo diretor do Áurea, professor Nilton Beloti que, segundo ele, numa ligação ao comandante da polícia, este imediatamente colocou-se a disposição do colégio e da comunidade, sendo parabenizado em publico pelo diretor. Beloti intercede pelos anseios da comunidade na área da segurança e solicita um efetivo maior e mais “junto” a comunidade, da possibilidade de haver uma viatura da PM ou também da Guarda Municipal na porta das escolas, até que os alunos possam entrar no ônibus e ir as suas casas com maior segurança. Beloti informa ainda que no dia do vandalismo ocorrido no colégio as aulas foram até as 16:40hs e que depois foi realizado um bate-papo proveitoso com os alunos para saber os anseios e necessidades de quem la estuda. Pede ainda aos pais que conversem com suas crianças sobre os vários

cuidados que devem estar atentos, que tirem um “tempinho” para reeducar junto com a família algumas questões básicas. Informou que pretende trazer profissionais para palestrar a comunidade e alunos. Ao final agradeceu o capitão pela devolutiva e colocou-se a disposição informando que a escola é parceira da comunidade. Trabalho conjunto Sobre a reunião Capitão Scott parabeniza o encontro, e diz que “sempre primou pela qualidade e não pela quantidade dos participantes, muito embora a reunião conte tanto com uma quantidade considerável de pessoas quanto um público de qualidade nessa participação”, comentou o comandante. O capitão explicou o funcionamento da policia no município, diz que existe um efetivo de 107 policiais, sem contar com o Projeto Verão, duas Forças Táticas - equipe de elite da PM. Também do atendimento por telefone – 190, das parcerias que vem realizando com outras comunidades, condomínios e associações. Comenta que “no atendimento a comunidade a sociedade e a PM tem que realizar um circulo, uma corrente, e que havendo a quebra de um elo que seja, quer dizer – se um dos elos se partir - o serviço fica prejudicado”, referindo-se a força que a comunidade possui na colaboração dos trabalhos das policias. Vários foram os questionamentos e apontamentos da comunidade, desde o mito sobre a má propaganda frente os agentes da polícia ao atendimento 190, que segundo uma moradora em dado momento

foi deficitária. Da preocupação de escola a beira da rodovia, do efetivo e usual local de abrigo ao projeto verão, que sugerido por moradora, por conta do calendário escolar, deveria ser em outra escola sem prejuízos ao projeto e aos alunos, do numero crescente de assaltos na região, até da falta de calçadas que dificulta o transito de pessoas e veículos nos acessos principais. O capitão informa que vem conversando com a prefeitura para a construção de um alojamento para maior conforto aos policiais e o retor-

no dos espaços aos alunos. Explicou da importância de ligar ao 190, que em caso de não atendimento insistir na ligação, informou ainda que a ligação é importante para as estatísticas no sentido de direcionar o trabalho da policia e outros atores inclusive. O que chamou atenção também foi a possibilidade de trazer pra região o Programa Vizinhança Solidaria, que será apresentado em outra oportunidade a comunidade. Da possibilidade de realizar um abaixo-assinado na comunidade para solicitar uma viatura

EMERGÊNCIA: 190 DENUNCIA: 181 SIGILO ABSOLUTO

pra região também foi cogitado, porém até o momento ainda não esta circulando. Ao final também discutiram sobre direitos e deveres de todos, já que a maioria das pessoas cobram mais seus direitos do que os deveres, tendo em vista encontrarem-se na mesma proporção. Aos presentes ficou claro que entre a polícia e a comunidade os atores principais são os moradores, que devem trabalhar juntos com o poder publico para transformar os espaços que vivem e não apenas ficar esperando que o façam.


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Prefeitura convoca beneficiários de programas sociais para recadastramento Atualização é necessária para evitar cancelamento ou bloqueio de benefícios

A Prefeitura de Ubatuba convoca a população beneficiária de programas sociais a comparecer com urgência à secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social (rua Paraná, 375 – Centro) para fazer sua atualização junto ao Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal. O cadastro permite o acesso da população de baixa renda a cerca de 20 programas sociais, entre eles o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Minha Casa Minha Vida. A atualização dos dados dos beneficiários deve ser feita sempre que houver mudança na situação da família ou, no máximo, a cada dois anos. A pessoa responsável pela famí-

lia deve levar o título de eleitor, o RG, o CPF e a carteira de trabalho. Os mesmos documentos devem ser apresentados pelos demais membros familiares adultos. No caso de crianças e adolescentes, devem ser apresentados a certidão de nascimento e o atestado de frequência escolar. A população indígena pode apresentar o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) ou qualquer outro documento oficial de identificação, assim como a população quilombola. Quem pode se cadastrar ou recadastrar? Famílias que tenham renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou com renda familiar total de até três salários mínimos podem se inscre-

ver no CadÚnico. Pessoas com renda familiar mensal superior a esses limites também podem se cadastrar, desde que sua inclusão esteja vinculada a um programa específico. A inscrição da família no Cadastro Único não garante a entrada automática nos programas sociais. Cada um tem suas regras de concessão. Beneficiários do Bolsa Família que melhoram a renda e passam a não precisar mais desse benefício ainda continuam fazendo parte do Cadastro Único e podem acessar outros tipos de programas sociais, conforme sua faixa de renda, como, por exemplo, o de tarifa social de energia elétrica. Além da secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social, o cadastro ou reca-

dastro também pode ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Maranduba, que se localiza na rua Oscar Rossin, 10.

Para mais informações, ligar para: (12) 3834-3520. * * * Fonte: Secretaria de Comunicação Social / PMU

Quiosque na Praia da Caçandoca é demolido por ordem judicial No último dia 19 foi demolido, na Praia da Caçandoca, um quiosque objeto de uma ação judicial impetrada pelo Ministério Publico Estadual. Trata-se de uma ação civil pública sobre questões de meio ambiente contra o morador Wanderley de Araújo que, segundo a ordem judicial, estava às margens do curso d’água. A sentença mandava a demolição ocorrer no dia 12 e intimava a prefeitura a realizar a demolitória em até 15 dias sob pena de desobediência. No dia anterior alguns quilombolas mobilizaram-se na tentativa de retirar algum material a ser reaproveitado pelo dono do quiosque. A preocupação é com os outros quiosques que se encontram na mesma situação. A maioria já foi notificada e grande parte recorreu da decisão.

Resta esperar já que as construções la existentes, pelo menos a grande maioria, encontram-se ou próximo ao curso d’água, do mangue ou em área de Jundu e que representam o sustento de muitas famílias no quilombo, principalmente em finais de semana, feriados e temporada.


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Projeto Terra do Guaiamum na Caçandoca completa 4 anos com festa No último dia 8, na Praia da Caçandoca, o projeto Terra do Guaiamum realizou varias atividades em comemoração aos quatro anos de ações em defesa da espécie e orientação a moradores. O projeto trabalha com crianças de 4 a 14 anos e conta com vários parceiros e apoiadores, dentre eles a APRU, PROMATA, Sala Verde, Equipe Manguezal de Ubatuba e Associação Quilombola que cede o espaço da escola para algumas atividades. Além do trabalho sobre o meio ambiente também é realizado um trabalho social com os participantes. Este ano os participantes foram divididos em dois grupos para que pudessem participar com maior tempo das atividades propostas. O projeto esta aberto a colaborações. Foco O trabalho conta com oficinas do dia da beleza, de meio ambiente, bazar da pechincha, palestras, filmes, coleta de micro lixo, brincadeiras, entre outros. O projeto não possui verba especifica e vive do voluntariado da equipe, dos amigos e apoiadores e é alvo de boas criticas e atenção de especialistas pelo resultado. Na realidade o foco é sobre a proteção dos guaiamus e orientação sobre a proteção dos mangues. Nos últimos anos um grupo de meio ambiente da Seicho-no-ie tem realizado o trabalho em parceria com o projeto com resultados mais do que satisfatórios e com resultados práticos a comunidade e a proteção dos guaiamuns. Nesta edição, como continuidade ao trabalho do ano passado, foi retomada as atividades com materiais reciclá-

veis e construção sustentável. Também o projeto comemorou a páscoa antecipada com uma festa com ovos de páscoa. Pela manha um servido café da manha a beira mar na barraca da Julia. Registro Para esta edição ainda não foi possível registrar as desovas das fêmeas no mangue da Caçandoca. As possíveis datas – luas nova e cheia - não aconteceram. A idealizadora do projeto Marlene Giraud e a coordenadora na comunidade Izabel, contam que em 2014 as fêmeas da espécie desovaram na lua cheia de abril e na lua

nova de maio, em 2015 na lua nova de maio. Quem presenciou o feito ficou fascinado com o que a natureza é capaz. A saída da desova é uma ação de conscientização e orientação de moradores sobre a proteção da espécie, que hoje sua captura é proibida por lei e demais normas aplicáveis. A idealizadora comenta que a comunidade tem respeitado o trabalho e os guaiamuns. Quem sabe num futuro não tão distantes os guaiamuns, outras espécies e o homem, não só neste lugar, possam coexistir pacificamente, onde cada possa de fato respeitar o espaço de cada um.


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Os barões piratas que vendiam gente

As respostas para um enigma da história do Brasil podem estar em Ubatuba, nas Ruínas da Lagoinha e nas da Praia da Lagoa.

FELÍCIO – Sr. Negreiro, a quem pertence o brigue Veloz Espadarte, aprisionado ontem junto a Fortaleza de Santa Cruz pelo cruzeiro inglês, por ter ao seu bordo trezentos africanos? NEGREIRO – A um pobre diabo que está quase maluco… Mas é bem feito, para não ser tolo. Quem é que neste tempo manda entrar pela barra um navio com semelhante carregação? Só um pedaço de asno. Há por ai alem uma costa tão longa e algumas autoridades tão condescendentes!… *TRECHO DA PEÇA “OS DOIS” OU “O MAQUINISTA INGLÊS”, DE MARTINS PENA, 1842 Leandro Cruz InforMar Ubatuba As ruínas da Lagoinha eram a antiga sede da fazenda Brajahimerinduba, que, no início do século XIX, não passava de uma decadente fazenda de cachaça e subsistência com poucos escravos, mas que, a partir de 1828, se torna um engenho escola com mais de 300 negros forçados a trabalhar para produzir, pela primeira vez no Brasil, o açúcar cristal, que na época era mais caro que o mascavo. Até bem pouco, a historiografia não explicava como os engenhos e as fazendas de café do litoral e do interior paulista conseguiram aumentar tão rápido seu ‘‘plantel’’, mesmo diante dos primeiros esforços de autoridades brasileiras e britânicas para acabar com o comércio de seres humanos da África para o Brasil. O fim total do tráfico negreiro até antes de 1830 era uma exigência da Inglaterra para

reconhecer a independência do Brasil e intermediar o reconhecimento por outros países. O tratado equiparava o tráfico de escravos ao crime de pirataria. Mas a lei foi ‘‘só para inglês ver’’, basta notar que o total de escravos em Ubatuba praticamente dobrou entre 1822 e 1830, saltando de 1.149 para 2.028. A partir dessa data, não temos os dados sobre quantas pessoas moravam em Ubatuba e nem quem eram elas. Esses documentos estão desaparecidos do Arquivo Público do Estado. Também faltam as fichas de Ubatuba dos anos 1836 e 1837. Sabemos, porém, que a partir de 1831, a entrada de africanos no Brasil aumenta exponencialmente, para abastecer as fazendas de café em São Paulo. Mas como isso foi possível se a marinha mais poderosa do mundo, a inglesa, estava empenhada em acabar com o tráfico?

Ruínas da Lagoinha - Foto: InforMar Ubatuba

GAINER – Sim. Estou redigindo um documento para as deputados. NEGREIRO e CLEMÊNCIA – Oh! FELÍCIO – Sem indiscrição: Não podemos saber… GAINER – Pois não! Eu peça na requerimento um privilegio por trinta anos para açúcar de osso. TODOS – Açúcar de osso! *TRECHO DA PEÇA “OS DOIS” OU “O MAQUINISTA INGLÊS”, DE MARTINS PENA, 1842

PISTAS E NOMES Antes de começar minha busca com fontes primárias ‘novas’, fomos à Biblioteca Pública Municipal ‘‘Ateneu Ubatubense’’, estudar o que já fora escrito sobre a Ubatuba do século retrasado. O primeiro autor a que recorri foi Felix Guizard (*1890 + 1964), que em 1940 escreveu o livro ‘‘Ubatuba’’. Sabia que ele me ajudaria desde que eu não perdesse de vista que Guizard não era um historiador profissional, e sim um político e empresário herdeiro de fortuna escravocrata. Ainda assim, ajudou, pois em seu livro transcreveu fontes importantes: a primeira delas é um inquérito de 1838 contra o então proprietário da Fazenda Tabatinga, José Bernardino de Sá, denunciado na secretaria de polícia do Rio de Janeiro por ter feito do local um ‘‘frequentado porto de desembarque de africanos buçais, tendo constrohido nella hua especie de forte de madeira guarnecido por colonos e outras mais pessoas de artilharia para defender seu contrabando’’. O juiz de Paz, José Claudia-no Viegas, fez diligências ao local acompanhado de força policial e do oficial de Justiça. Mas relataram que no local nada encontraram além de uma fazenda de café. No entanto, os quilombolas da região dizem que seus ancestrais contavam ter estado cativos ali. Correspondências do ministério da Justiça preservadas pelo Arquivo Público do Espírito Santo revelam que Sá continuou traficando até mesmo depois da lei Eusébio de Queirós, de 1850.


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“Barão” Bernardino foi um “Pablo Escobar” do tráfico humano Em 1839, espremeu 776 negros no porão do Espadarte. Desses, ‘‘apenas’’ 67 morreram na viagem.

Leandro Cruz InforMar Ubatuba Outra fonte cuja cópia podemos encontrar na Biblioteca Municipal graças às apensas de Guizard é a oferta de ações do engenho Brajahimerinduba em 1827. Graças a esse documento, conhecemos Jean Augustine Stevenin, um rico francês que comprara a fazenda já com os barracões construídos. AÇÚCAR DE OSSO Stevenin busca investidores para serem seus sócios e apresenta o plano de um negócio inovador: produzir anualmente até 375 mil quilos de açúcar branco, alvejado com uso de ossos de carneiro carbonizados misturados ao suco da cana. Stevenin continuaria dono de 40%. Guizard não me dava todas as respostas, mas me dava os nomes a serem buscados na rede de hemerotecas da Biblioteca Nacional. Se eles eram homens de negócios, deveriam estar nos jornais. Também acessei o slavevoyages.org, criado pelas universidades de Harvard, Emory e Hull, o maior banco de dados sobre o tráfico negreiro já feito por historiadores, cartógrafos, programadores e webdesigners. BARÃO DA VILA NOVA DO MINHO Nos jornais do tempo do Império encontramos de tudo: desde a cotação do café e do açúcar até anúncios de compra e venda de escravos. Encontramos o registro diário de entrada e saída de navios nos portos oficiais. Nessas páginas encontramos embarcações de Bernardino entrando e saindo constantemente. Após 1830 o negócio se torna mais perigoso, discreto e lucrativo. Ele enriquece exponencialmente levando cachaça, couro e tecidos ingleses do Brasil para a África e escravos da África para

o Brasil. Bernardino foi um Pablo Escobar do tráfico humano. Há registros de que ele tenha feito pelo menos 50 viagens entre 1825 e 1851. No começo sofreu alguns revezes, como em 1828, quando o seu brigue-escuna Amizade Feliz foi abordado por um pirata argentino na costa do Zaire, que tomou 125 dos 220 escravos que Bernardino acabara de comprar no Rio Congo. Depois, seus negócios foram de vento em popa. Em 1839, espremeu 776 negros no porão do Espadarte. Desses, ‘‘apenas’’ 67 morreram na viagem. Bernardino quase nunca foi pego. A barra estava sempre limpa para ele. E quando o pegaram, ele escapou. Foi o caso do brigue Dois Amigos, capturado pelos britânicos em 1843. Mas a

comissão mista no Rio mandou devolver, revoltando o oficial inglês. Ele chegou a receber o título de Barão e posteriormente Visconde da Vila Nova do Minho. O nobre não poderia ser julgado por autoridades estrangeiras. Quanto aos juízes brasileiros já sabemos o quanto lhe eram favoráveis.

Poesia cômica e crítica contra José Bernardino de Sá publicada no Jornal O Grito Nacional, 6 de julho de 1853.

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA No caso do juiz de paz de Ubatuba que disse não ter visto nada ilegal na Tabatinga em 1838, havia um dedo de senhor Stevenin. O jornal O Paulista Official de 20 de janeiro de 1837 traz a decisão de Gavião Peixoto, presidente da província de São Paulo, de suspender o juiz de paz de Ubatuba, Antônio Máximo da Cunha. Stevenin é quem havia pedido a cabeça dele no mesmo jornal poucos dias antes. O juiz de paz que foi afastado teria ido a Brajahimerinduba acompanhado de contingente armado, aprendido oito negros e prendido um hóspede de Stevenin. Gavião Peixoto entendeu que o então juiz havia sido parcial no ‘‘processo de formação de culpa aos introdutores de africanos’’. Peixoto deu três opções de nomes para que a própria Câmara de Ubatuba escolhesse quem seria o novo juiz de paz. Ele mandou tirar da cadeia os negros que tinham sido trazidos por ninguém menos que Arsénio Pompeu Pompilio de Carpo, o maior traficante de escravos de Angola. Os jornais da época revelam que a elite escravocrata usava sua influência para tentar fazer com que a população da cidade, e não os fazendeiros, pagasse pela manutenção das estradas que passavam pelas suas terras, para proibir pasquins e punir pessoas acusadas de incitar o princípio de uma rebelião de escravos em 1831 e até para pedir que o bispo trocasse o padre da matriz. No estudo Escravidão em Ubatuba, publicado em 1966, a historiadora Beatriz Westin de Cerqueira escreveu “o contra-

bando foi favorecido em quase todas as épocas por elementos de prestígio político e social do município (…) por ter sido muito bem organizado e por contar com o apoio de autoridades, sobreviveu, sem nunca ter sido desmascarado”. OS SÓCIOS Os traficantes de escravos se ajudavam, compartilhando rotas, pontos de desembarque e informação. Sempre se desconfiou também que dentro de quadros militares e do governo poderia ter havido colaboradores. Seguindo a outra pista de Guizard, localizamos no Jornal do Commércio, do Rio de Janeiro, a edição de quando Stevenin abriu a oferta de ações. Procurando mais, acho a edição onde foi publicado quem adquiriu as ações, infor-mação que Guizard não trazia. Encontramos a ata da reunião em que o engenho muda de nome para S. Pedro de Alcântara e documentos que mostram que entre os sócios estavam João Alves da Silva Porto e João Rodrigues Pereira de Almeida, o Barão de Ubá, donos de navios negreiros. Além de franceses ricos e dos dois famosos piratas negreiros, faziam parte da sociedade importantes políticos e militares do Império do Brasil. Dentre os donos do engenho figuram ninguém menos que o Marquês de Maceió, então ministro da Marinha; o Vinconde de Baependy, três vezes ministro da Fazenda; o Marquês de Inhambupe, ministro das Relações Exteriores que assinou com a Inglaterra a convenção para abolir o tráfico em 1826. Havia ainda governadores, senadores e outros ‘‘heróis nacionais’’. Fonte: InforMar Ubatuba


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ONG Ubatuba em Foco em ação Encontra-se em andamento o reforço para alunos interessados no próximo domingo 30, a partir das 14:15 horas.

Instituto da Árvore realiza oficina na ONG Ubatuba em Foco

Inicio do curso de fotografia e vídeo com Emilio Campi das 15:30 as 17 horas também no domingo. Inicio dia 07/05. Esta aberta as terças-feiras inscrições para artesanato com a professora Miriam – do lixo ao luxo.

Alunos de Taekwondo em aulas ao ar livre em espaço cedido pela familia adminsitradora da Cachoeira da Renata.

As quartas confecção de bolsas e mochilas feitas com tecido tipo jeans com a professora Luiza. Quinta-feira aulas de pintura em tecido. Venha conhecer a ONG Ubatuba em Foco e conferir os progressos em pról da comunidade. Ong Ubatuba em Foco realizará homenagem no dia das mães, a apresentarão será gratuita e por conta da equipe do curso de violão do profesor Edinho.

Comunidade da Lagoinha doa violão ao aluno Santiago. Para quem quiser doar também, a ONG necessita de sete violões a alunos que fazem aula sem instrumento.

Duas vezes por semana é realizado bazar da pechincha.

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TODO MUNDO LÊ. ANUNCIE: (12) 9714.5678

Entre os últimos dias 17 a 19 de abril o Instituto da Arvore realizou em parceria com a ONG Ubatuba em Foco oficinas que tratam de educação ambiental intituladas “Árvores Fonte de Vida”. As inscrições também puderam ser realizadas no posto de saúde do bairro. As atividades foram divididas em três oficinas: 1ª

Hortas, Pomares e Farmacinhas Vivas – Cultivando a escolas e postos de saúde, 2ª Viveiro e Criação de Mudas – identificando matrizes, coleta e plantio de sementes e 3ª Floresta e Produção de ÁguaArborizando o bairro. As oficinas tinham carga de duas horas e meia cada e foram dividas nos três dias.


Maio 2017

Equipe de Manguezal de Ubatuba avaliam mangue da Praia Dura

No último dia 11, a Equipe Manguezal e Ubatuba e parceiros realizaram mais uma operação de reconhecimento e avaliação do mangue da Praia Dura – um dos mais belos e maiores do município. Pela extensão a equipe demandou maior esforço e tempo, desta vez teve que contar com embarcação motorizada devido a sua extensão. Vários dados foram coletados e serão encaminhados aos estudos que se realizam sobre a qualidade dos manguezais em Ubatuba. Os voluntários se surpreenderam com o tamanho e diversidade, ainda inteira, do que sobrou do manguezal original daquela localidade. Também pela validade e experiência de observar, conhecer e es-

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tudar tão importante bioma de tamanho considerável no município. Ponto de atração turística pela sua beleza natural, também é objeto de preocupação de estudiosos e especialistas em meio ambiente tendo em vista o rápido avanço do homem sobre o mangue nas últimas décadas. Outro ponto preocupante são os contaminantes e sujeiras que são jogados em suas águas sem tratamento. O local também é alvo da cobiça do setor imobiliário que tende, cada vez mais, aproximar-se do rio para atender as demandas das mais distintas classes sociais. Os dados coletados poderão servir para futuras propostas de ações em beneficio deste patrimônio ambiental.

Jardim comestível, hoje uma opção, amanhã uma necessidade

Muita gente está trocando os jardins convencionais por jardins comestíveis e desta forma gerar uma alimentação mais saudável além de praticar a sustentabilidade. Já pensou em abrir a porta colher flores coloridas e fazer uma salada especial para sua família? E ao invés de colocar uma arvore ornamental qualquer conseguir o mesmo efeito com um pé de fruta? Ou ainda uma trepadeira que dê frutos e ao mesmo tempo tenha flores lindas? Foi o que optou o turista e quase morador da região sul José Gledison Bezerra Vieira e sua esposa Célia, que há tempos tem segunda residência na região. O casal, que acompanha todas as edições do JMN, não só optou por belas flores, mas também por frutas e verduras. Não que os aromas do campo não sejam importantes, mas a alimentação saudável também pode dar o ar da graça, a graça da saúde. Pode-se observar uns pés de cocos, bananas, mas o que chama atenção foi o pequeno e “parrudo” pé de caqui que estava carregado. Muito bem tratado a arvore resolveu presentear o casal, o quintal quem sabe daqui a pouco se transformará em uma horta, com outros frutos belos, frondosos e saborosos por sinal. O carinho em que o lugar é tratado faz juz as belezas em que a natureza retribui. Gledison diz que gosta muito de observar estas matas e que pretende um dia sair com a equipe da PROMATA a alguma trilha neste belo rincão de Deus. Ele já entendeu que frutas não podem faltar na

composição dos jardins comestíveis. Sobre as frutíferas há várias espécies que podem ser cultivadas em vasos, caso você não tenha local para plantar. Basta cuidado e atenção, a mesma que você oferece ao gramado e aos exóticos colados ao muro. As frutas por entre as flores além de serem belos são sustentáveis, hoje são os queridinhos dos grandes chefes de cozinha. Imagine você sobre um pergolado de maracujás, uvas, chuchus quem sabe. Nada de diferente do que os antigos moradores faziam, um misto de flores, folhagens, batatas e frutas. Esta é uma

briga do setor rural que educa as pessoas a produzirem seus próprios alimentos em poucos espaços como orienta o Sindicato de Trabalhadores rurais de Ubatuba. Talvez já sabendo eles – moradores tradicionais- o quão saudável fosse sua alimentação e a paisagem ao seu redor. Por isso era comum passarem dos noventa anos. Quem sabe o caqui do quase morador da região sul não estimule outros a quererem coisas mais saudáveis a sua vida podendo inclusive começar pelo quintal, que pode ser belo e saboroso ao mesmo tempo. Ta lançado a proposta.


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Centro de Convenções de Ubatuba reabre com “Mulheres 31” R$ 105 mil foram investidos em benfeitorias no local para voltar a receber eventos de grande porte

A Prefeitura de Ubatuba reabre o Centro de Convenções “Alfredo Bischof” com o evento Mulheres31, que acontece nos dias 5 e 6 de maio. A ação é parte do plano de Governo da atual administração e tem o objetivo de atrair grandes eventos e realizações para o município como forma de fomentar o turismo e o investimento de negócios e eventos na cidade. Para realizar os serviços, estão sendo gastos R$ 105 mil, provenientes da Companhia Municipal de Turismo de Ubatuba – Comtur, responsável pela administração e gerenciamento do prédio. “Iniciamos um trabalho no Centro de Convenções e vamos intensificar para que ele seja realmente um grande centro de eventos. Infelizmente aconteceu de pessoas virem fazer congressos na cidade e falar que nunca mais voltariam em Ubatuba em decorrência do estado do local . Temos que fazer bem feito para que as pessoas possam retornar e garantir à população de Ubatuba uma estrutura devida para atender essas necessidades”, destacou o prefeito Délcio José Sato (PSD). De acordo com o secretário de Serviços de Infraestrutura Pública, Pedro Tuzino, a previsão de entrega da obra concluída é dia 03 de maio. Serviços Dentre os serviços executados no local, estão: recuperação da estrutura metálica, substituição das calhas, reparos nos revestimentos, pintura geral, hidrojateamento externo, calafetação das esquadrias com silicone, substituição de vidros, reparos no

granilite, reparos nas portas e fechos, limpeza e higienização interna, conserto das portas, reparos nos vazamentos e troca de condutores das calhas, revisão do sistema de bombeamento e quadro de comando. Na segurança, foi feita revisão no sistema de alarme, substituição das lâmpadas de emergência, revisão nos extintores, colocação de 60 metros de mangueira, coloca-

ção de 22 placas de advertência, troca de bicos reguláveis, além de revisão na hidráulica e escoamento e tratamento de esgoto e limpeza da fossa. Referente à parte elétrica, foram feitos reparos na iluminação, revisão da cabine de força e sistema de distribuição de energia e iluminação interna, substituição de reatores e capacitores, substituição de barras antipânico, colocação de letreiro e iluminação

de fachada e confecção do portal de entrada. No entorno, a limpeza de roçagem e capina está sendo executada não só no Centro de Convenções, mas na região que compreende o aeroporto, Corpo de Bombeiros e corredores comerciais; além da pintura do estacionamento e guias, colocação de capachos, saboneteiras e papeleiras. Mulheres 31 Como reinauguração do es-

paço, o Centro de Convenções sedia o evento Mulheres31, que pretende debater os diversos desafios enfrentados pela mulher na sociedade, por exemplo, como empreendora ou mãe. A primeira edição do evento irá contar com uma feira de negócios na qual participam mais de 30 expositores da região do Litoral Norte de São Paulo. Oito projetos sociais da cidade participam também de maneira gratuita do evento apresentando seus trabalhos. Além da feira de negócios com oficina do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), a programação do evento inclui ainda palestras e rodas de conversa. Entre as presenças confirmadas estão Cris Poli (do programa Super Nanny, do SBT), Eliane Figueiredo, Roberta Omeltech, Simone Medina (mãe do surfista Gabriel Medina e empreendedora), Sandra Sato (primeira-dama de Ubatuba), Alessandra Ramiro (proprietária da escola Criar-te) e Luzia Costa (fundadora da rede de franquias Sóbrancelhas), entre outras. Os ingressos para o evento podem ser adquiridos na Associação Comercial de Ubatuba (ACIU) e nos comércios que apoiam o evento. Para ver a programação completa e custos de participação, visite o site: www.mulheres31.com.br O evento é uma iniciativa de um grupo de mulheres empreendedoras da região e tem o apoio do Sebrae, da Aciu, da Prefeitura de Ubatuba e da Companhia Municipal de Turismo de Ubatuba (Comtur). Fonte: Secretaria de Comunicação Social / PMU


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Aves da nossa Mata Atlântica – Gaturamo-verdadeiro

Assim como o papagaio e as pessoas esta pequena obra da natureza se apresenta como um excelente imitador. Isso mesmo, o gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea), da família Fringillidae, tem como característica imitar sons de outros pássaros. O macho da espécie chega a imitar de 10 a 16 espécies de aves diferentes de maneira perfeita, enganando outros animais e seres humanos. São imitações perfeitas, mas traduzidas para sua própria força vocal reduzida. O repertório do gaturamo se torna a cópia fiel da avifauna da região em que vive. É comum observadores de aves por vezes se dedicarem com maior atenção aos sons por onde esta ave habita para não se confundirem achando estar próximo de outra ave imitada pelo Gaturamo. Popularmente conhecido também como “bonito-lindo”, o que não é errado, pois os nomes populares devem ser respeitados de acordo com a região. Tudo se deve as suas cores fortes e vivas. O macho tem as partes superiores azuis metálicas, uma mancha amarela na testa e as partes inferiores amarelas. Já a fêmea tem cores mais discretas, com partes superiores verde-oliva e as inferiores amarelo-oliva. Aves sociáveis Estas pequenas aves são bastante sociais, por enquanto sendo relativamente fácil encontrá-las em nosso meio, principalmente em áreas onde as pessoas mantém arvores de espécies frutíferas ao invés de arvores das espécies invasoras como em jardins. Onde há muita fruta raramente esta ave irá alimentar-

Foto: Roberto de Oliveira “Pituí” /PROMATA

-se de insetos, mas é possível. Na mata costuma freqüentar bandos de saíras, já na cidade aparece aos pares. A maior ameaça para a espécie tem sido o desmatamento e a fragmentação florestal, que diretamente eliminam o alimento e locais para construção de ninhos. Dietas Come frutos de árvores (Embaúba, Erva-de-passarinho), epífitas (como os frutos dos ripsalis, os cactos de árvores - veja nos vídeos abaixo), botões florais. As sementes

da erva-de-passarinho saem intactas do estômago do gaturamo, protegidas por uma camada externa viscosa que ajuda a fixar a semente num galho, onde ela acaba germinando (portanto a ave é excelente dispersora de sementes). Também come insetos e até mesmo pequenos caracóis terrestres. É altamente evoluída para se alimentar somente de frutos de polpa bem macia. Alimenta-se quase que exclusivamente de frutos bem maduros e raramente come insetos. Não tem papo e a

moela é degenerada, ou seja, possuem baixa capacidade de processamento mecânico dos alimentos ingeridos. O alimento é pouco aproveitado e eliminado poucos minutos após a ingestão. Por ter uma dieta tão exigente, morre rapidamente quando mantida presa em gaiolas. Portanto é uma crueldade muito grande mantê-la presa. A gaiola representa a morte em poucas semanas. Para a reprodução exige ao máximo em proteção e escuridão: o ninho é esférico, com entrada

lateral, construídos em lugares abrigados como no meio de um coqueiro, entre gravatás. O macho e a fêmea constroem o ninho juntos. Cada postura tem, em média, quatro ovos brancos, pintados de vermelho. Eles são incubados apenas pela fêmea durante 15 dias. Fonte: Promata, Ubatubabirds, WikiAves, avesderapinadobrasil.com, casados pássaros.net, avescatarineneses, Aves do Brasil - Augusto Ruschi, Instituto ra-bugio.org.br, casadospassaros.net


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“Chacina na Ilha Anchieta - Tiroteio na invasão e retomada da Ilha” Parte 36

Jornais da época enviaram seus melhores repórteres para descrever a maior rebelião do planeta que aconteceu em nossa região, sobreviventes ajudam a contar a história.

Ezequiel dos Santos “Diário da Noite”, com os repórteres Evaldo Dantas Ferreira e Alcides Leonel, enviados especiais a época noticiavam na 2ª edição do dia no jornal de 21/06/1952 o fatídico acontecimento até então tratado como evento comum, porém os repórteres percebem que se trata de um mega acontecimento e que fariam história nesse momento. Os relatos adiante contam o corre-corre de uma equipe de reportagem que tentou cobrir a rebelião com os parcos recursos tecnológicos e logísticos da época, de qualquer forma realizaram um bom trabalho. O documento começa com chamadas estarrecedoras para época: “Terror no litoral revolta de presos sublevados, 350 facínoras dominaram a guarnição do presídio da Ilha Anchieta, massacrando 15 pessoas mobilização de tropas para conter os criminosos aviões da FAB sobrevoam a região conflagrada”. Claro que a chamada era tratada como urgente pela equipe do jornal, que á época era um dos mais importantes de São Paulo. As chamadas eram assim redigidas nos scripts aos jornalistas: “SÃO PAULO, 20 (Meridional) - Urgente - Os 350 criminosos foragidos da Ilha de Anchieta desembarcaram em Ubatuba armados e municiados, temendo-se aqui que venham eles a tomar a cidade. Contingentes da Força Pública do Estado já seguiram para Ubatuba, a fim de capturar os fugitivos. O secretario de Segurança, pessoalmente, está dirigindo as operações. Aviões da Força

Aérea Brasileira sobrevoaram já a região, observando os movimentos dos presos que escaparam hoje espetacularmente da Ilha de Anchieta. MORTOS E FERIDOS SÃO PAULO, 20 (Meridional) - Urgente - Sublevaram-se os presos da Ilha Anchieta, no litoral de São Paulo, dominando a guarnição e matando alguns elementos e ferindo outros. Apossaram-se os detentos das armas dos guardas e dos barcos existentes na Ilha, transportando-se para terra, na direção de Ubatuba. A Secretaria de Segurança considera grave a situação. Tropas já foram enviadas para dominar os fugitivos. (Cont. na 4ª pág.)”. Pelos temas se imagina como foi a correria para cobrir tão relevante fato histórico, fora uma das vezes em que os repórteres se aliavam a seus concorrentes, os poucos que

existiam, para compartilhar os trabalhos e até mesmo informações privilegiadas o que eles chamavam de “Diários Associados”. Os repórteres relatam que também naquele período tiveram que transpor vários obstáculos criados pela policia civil e força pública – desde Paraibuna, passando por Caraguatatuba, até Ubatuba e só conseguiu acessar o presídio lá pelas sete horas da manhã do sábado (o documento não menciona dia e hora da partida). Continuam a descrever que

no trajeto presenciaram um ato de verdadeira loucura de dois delegados de policia, um coronel e um investigador, que aproveitaram a escuridão da noite para um desembarque numa das praias da ilha, onde se encontravam parte dos presos amotinados. A descrição dos repórteres fala de “Espetáculo Tremendo” ao deparar com 11 cadáveres, sendo sete soldados e 4 funcionários civis, que foram descritos serem massacrados barbaramente pelos revoltosos, acometidos por requintes de perversidade.


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Coluna da Adelina Fernandes

Mãe – A Minha, A Sua, TODAS Pessoalmente, não gosto de escrever sobre ‘datas especiais’ porque sempre me pergunto quem foi que inventou esses ‘dias de’ e baseado em que. É que apesar de eventuais evidências, eu me recuso a crer que essa ‘mágica’ idéia resiste ao tempo, à modernidade, às novas gerações, fincada apenas no foco de atiçar as vendas do quase-sempre-em-crise mercado comercial – digo ‘quase’ porque todas as vezes que vou ao shopping, em qualquer dia da semana, assombro-me com o movimento constante. Daí não tenho certeza de entender bem a base dos números e imagino sempre que é porque as estimativas são ousadas e otimistas demais, muito acima do poder aquisitivo da população média. Seja como for, se me proponho a abordar o tema do momento – o ‘Dia das Mães’ - prefiro direcioná-lo à figura materna diretamente, para quem, certamente, tal dia é apenas uma vírgula no traçado de sua (árdua) trajetória. Não sou Mãe – que fique claro; portanto, para dedilhar (vagamente) sobre elas, vou me basear na minha, nas mães alheias, nas amigas mães. Quase – e o ‘quase’ aqui novamente é por conta de que nenhuma generalização procede - todas elas são pessoas encantadas e encaixam-se

ção profunda do sentimento supremo, do aconchego, daquele tipo de paz e segurança que moram em nossa memória infantil e que, não raro, tentamos resgatar para a busca do equilíbrio cotidiano. Mães têm humildade, esperanças, paciência, sabedoria, compaixão. São virtuosas, algumas vezes excêntricas, eventualmente exageradas. Entendem de perdão como ninguém e o praticam por antecipação. Suas lembranças são sempre vívidas e dentro delas somos eternas crianças. com perfeição na metáfora da poeta Cecília Meireles: aprender com as primaveras a deixar-se cortar e voltar sempre inteira. Mães são aqueles seres que nos conhecem profundamente: nos atormentam e salvam. Sabem, através de um rápido olhar, se estamos bem ou se algo está errado; identificam no nosso tom de voz a melancolia e a alegria e são capazes de sentir nossas sensações a quilômetros de distância. Mães são os personagens que traduzem, literalmente, o significado de amor incondicional: AMAM – contudo, todavia, portanto, além e apesar de. São a irradia-

Mães, curiosamente, guardam muitos segredos e um poder de superação que resiste ao revés com coragem e determinação imbatíveis - pois detêm uma força que elas próprias, muitas vezes, desconhecem. Mães são senhoras da beleza de um jeito especial e único. Mulheres puras na imperfeição – porque têm, em primeira mão, a remissão do que chamam divino. Afinal, são Mães - as nossas. E a elas nossa gratidão, o respeito, todo amor. Todos os dias. Fonte: http://www.cronicadodia.com.br/2012/05/mae-minha-sua-todas-debora-bottcher.html

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