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5.1. O problema fadográfico: o ponto de vista de José Maciel Ribeiro Fortes

Para Orestes Barbosa, o caminho da nacionalização do samba carioca nascido no morro passava, indiscriminadamente, pelos ares de modernidade do Rio de Janeiro. Foi assim que, segundo ele, “a cidade temperou a alma do morro” . O colorido desse tempero, talvez a característica mais original de seu livro, já estava presente, contudo, em uma composição de 1932. Os versos de Verde e Amarelo, consagrada na voz de Aracy Cortes, diziam:

O samba não é preto O samba não é branco O samba é brasileiro É verde e amarelo690

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A exemplo do que fez Noel em Feitio de Oração, Orestes tenta aqui diluir a maternidade do samba, atribuindo-a ao conjunto dos brasileiros. O nacionalismo patriótico presente nessa canção antecipa, assim, a análise que expõe em Samba. Diferentemente da “reserva indígena” ou da “verdade estética” presente na obra de Vagalume, ele propõe uma alternativa conciliatória que consistia em unir à emoção do morro como lócus de origem, o colorido da cidade moderna como o tempero que faltava para que o samba carioca se tornasse canção nacional.

Conforme vimos nesse capítulo através das obras de Vagalume e Orestes Barbosa, o morro surge ligado a uma suposta origem do samba na cidade do Rio de Janeiro, transformandoo numa espécie de “folclore urbano”. Passemos agora à análise do equivalente português, através da obra de José Maciel Ribeiro Fortes, O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. 691

Capítulo 5. O problema etnográfico-folclórico do fado

5.1. O problema fadográfico: o ponto de vista de José Maciel Ribeiro Fortes

690 Verde e Amarelo, samba de Orestes Barbosa e Jota Thomaz. Intérprete: Aracy Cortes, 6/1932 (Columbia, 22127-B). Letra extraída de: BARBOSA, Orestes. Verde e amarelo. Intérprete: Sylvio Caldas, In: ______. Orestes Barbosa, o poeta nas vozes de Francisco Alves e Sylvio Caldas. Curitiba: Revivendo, [S.I.]. 1 CD. Faixa 19 (2’39”). 691 FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926].

De acordo com Rui Vieira Nery, o perfil biográfico de José Maciel Ribeiro Fortes é difícil de traçar. Sabe-se que nasceu no Porto em 1892 e ingressou no curso de Direito na Universidade de Coimbra em 1912. Em 1924 vinculou-se à Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, ao Instituto Portuense de Estudos e Conferências e ao Instituo de Coimbra.692 A partir de 1922 publicou trabalhos dedicados a temas históricos como A Lenda do Rei Ramiro, em 1924, A Batalha de Ourique, em 1927, e O Fado, Ensaios sobre um problema Etnografico-Folclórico, em 1926, obra que será analisada em profundidade ao longo dessa parte deste trabalho.693

Em 1927, afirma Nery, “edita um estudo de Ciência Política em que contrapõe às teses de Lenine sobre a luta de classes as de Lysis e Georges Valois, à época dois protagonistas das primeiras correntes fascistas em França”, passando a dedicar-se, de 1928 a 1934, a temas de Economia e de Direito”. Em 1935 recebeu a honraria de cavaleiro da Ordem de Santiago da Espada. 694 Seu histórico militar fica evidente na dedicatória que fez a seu irmão Carlos Maciel Ribeiro Fortes na obra A Batalha de Ourique: “lá andamos ambos pela Flandres, tu médico da Ambulancia nº 9, eu como comandante de aquele inesquecível pelotão do heroico 15 de infantaria, que tanto motivo de justificado orgulho foi para o nosso sempre lembrado Ferreira do Amaral!” . A homenagem acaba com um agradecimento: “jamais esquecerei a tua assistência espiritual quando caí ferido!”. 695

Pelo relato, Ribeiro Fortes foi um dos soldados das tropas do exército português enviadas a território francês por ocasião da I Guerra Mundial. De acordo com Rui Ramos,

Portugal ajustou com os Aliados o envio de 55 mil soldados, em remessas mensais de 4 mil, mais 1000 artilheiros. Iriam garantir doze quilômetros de frente (no Norte da França, era essa a média: 60 mil homens por cada doze quilômetros de frente), no sector inglês, na Flandres, perto de Armentiére. Os embarques de duas divisões do Exército começaram em Janeiro de 1917.696

692 NERY, Rui Vieira. “UMA PRIMEIRA ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA”, In: FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], [S.I.]. 693 FORTES, José Maciel Ribeiro. A Lenda do Rei Ramiro, Separata de “O Instituto de Coimbra”, vol. 69, n. 9, Coimbra, 1924; ______. A Batalha de Ourique. Porto: Instituto de Estudos Históricos, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1927. 694 NERY, Rui Vieira. “UMA PRIMEIRA ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA”, In: FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], [S.I.]. 695 FORTES, José Maciel Ribeiro. A Batalha de Ourique. Porto: Instituto de Estudos Históricos, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1927, [S.I.]. 696 RAMOS, Rui. A segunda fundação (1890-1926). In: MATTOSO, José (dir.). História de Portugal. [S.I.]: Editorial Estampa, 2001, v. 6, p. 451. Ferreira do Amaral, referido por Ribeiro Fortes, é João Maria Ferreira do

Se, desde 1922, conforme veremos em seguida, Ribeiro Fortes encontra-se às voltas com a discussão sobre o fado e suas origens, parece que esse interesse pode ter alguma relação com o contexto da I Guerra. Segundo Rui Vieira Nery,

a mobilização militar de rapazes oriundos de todos os pontos do País, que se vão encontrar primeiro nos campos de treino e depois já na frente de Flandres, desencadeia agora nesta geração um processo de sociabilização acelerado sem precedentes, que no plano das práticas artísticas estimula ainda mais a partilha do Fado à escala nacional, intensificando a tendência já em curso nesse sentido [...]. O cancioneiro fadista da Grande Guerra acaba, assim, por construir um poderoso fenômeno de difusão do Fado em todo o País, no quadro mais geral da intensificação do contacto entre Cultura urbana e rural potenciado em todos os domínios pelo recrutamento.697

Rui Ramos, por sua vez, constata a presença do fado entre as tropas portugueses enviadas à França no relato de um militar. Segundo ele, “numa noite do Outono de 1917, Cunha Leal, recentemente chegado ao sector português da Flandres, ouviu o famoso “fado do cavanço”, cantado às escondidas por três soldados” . 698 Não deve ser por acaso que seja justamente esse, já que, segundo Nery, trata-se o Fado do Cavanço de “um dos textos da lírica militar da frente que mais circula entre as várias recolhas do gênero” . 699

Seja como for, a obra O Fado, Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico, publicada por Ribeiro Fortes em 1926, apresenta uma longa investigação sobre o gênero musical em questão. Nos diferentes textos que a compõe, ele procura desqualificá-lo em relação a outras canções populares portuguesas, apontando suas origens “negroides” e seu lócus original nos bairros populares de Lisboa, no contexto em que gozava já do status de música nacional em Portugal.700

Embora se trate, conforme definiu Rui Vieira Nery, “de uma simples colagem de textos avulsos, de naturezas muito diferentes umas das outras, por vezes com repetições e mesmo contradições pontuais entre si”, Ribeiro Fortes procura costurar os diferentes textos através de

Amaral (1876-1931), oficial do exército português que, em 1916, foi comandante do Batalhão de Infantaria 15 do Corpo Expedicionário Português (CEP) que seguiu para a frente de Flandres. 697 NERY, Rui Vieira. Fados para a República. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2012. p. 129-130. 698 RAMOS, Rui. A segunda fundação (1890-1926). In: MATTOSO, José (dir.). História de Portugal. [S.I.]: Editorial Estampa, 2001, v. 6, p. 452. Francisco Pinto da Cunha Leal (1888 - 1970), militar, publicista e político português, publicou, entre 1966 e 1968, a obra As Minhas Memórias: coisas de tempos idos em 3 volumes. 699 NERY, Rui Vieira. Fados para a República. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2012. p. 162. 700 Numa pesquisa anterior, o autor deste trabalho, analisando as obras História do Fado, de Pinto de Carvalho (Tinop), publicada em 1903, e A triste canção do Sul (subsídios para a história do fado), publicada por Alberto Pimentel em 1904, demonstrou como o gênero musical em questão figurava em inúmeras fontes como a canção nacional em Portugal desde a segunda metade do século XIX, apesar dos inúmeros ataques (GASPAROTTO, Lucas André. Uma torrente d’ais ou a alma nacional? O fado em perspectiva identitária na discussão acerca da nação portuguesa (1878-1904) [recurso eletrônico]. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2018).

seções intituladas “Observações”, dispostas ao longo do livro, além de imprimir uma espécie de conclusão sugestivamente intitulada O valor do Fado sob o ponto de vista etnográficofolclórico. Trata-se a obra, assim, de uma coleção de textos distintos publicados pelo autor em diversos periódicos: duas entrevistas concedidas ao jornal Diário da Madeira em 1922, seis artigos estampados no jornal portuense O Primeiro de Janeiro, entre junho de 1923 e janeiro de 1924 e dois artigos publicados na revista Diónysos, da qual era secretário sob a direção de Aarão de Lacerda, os quais serão analisadas as versões originais das edições de julho de 1925 e maio de 1926. 701

O “problema fadográfico” para Ribeiro Fortes é muito mais do que uma questão a ser resolvida. Trata-se, em última análise, de uma visão do fado como incômodo. Segundo afirma, ele pretendia publicar um trabalho futuro, que não veio a realizar, em “dois grossos volumes” sob o título O Fado e a Psiquica Nacional. O “plano primitivo” dessa obra chegou a ser divulgado no Diario da Madeira de 4 de abril de 1922. Dividido em 10 capítulos, seus títulos são bastante ilustrativos do ponto de vista do autor sobre o gênero musical em questão:

1.º O Fado não é a Canção Nacional por excelência, como habitualmente se julga. Os Portugueses devem combater esta, infelizmente, tão espalhada opinião, que artística e moralmente os deprime. 2.º Os escritores nacionaes e o Fado; a opinião dos escritores estrangeiros. A diminuta e precária bibliografia sobre o Fado. 3.º Diferença fundamental entre o Fado e a Canção Nacional Portuguesa. O Fado em épocas recuadas; o Fado na atualidade (a) nas Alfurjas; (b) em Coimbra e nas outras localidades do País; (c) o Fado nas revistas teatrais. 4.º Origem possivel do Fado; as varias correntes douttrinarias; época em que apareceu. 5.º Seu valor etnográfico. 6.º Sua expressão estética. 7.º Relação do Fado com a etno-psiquica. 8.º Relação do Fado com a etno-semiotica. 9.º O Fado e o Canto Coral e os Orfeões. 10.º Papel das gerações modernas e do ensino oficial na eliminação do Fado e no desenvolvimento das nossas sadias Canções.702

Se, no plano da obra, ele expõe seu ponto de vista negativo sobre o fado, observa-se também, a exemplo dos trabalhos de Rocha Peixoto analisados no segundo capítulo deste trabalho, o destaque daimportância etnográfica do gênero musical. Conforme veremos ao longo

701 FORTES, José Maciel Ribeiro. A origem do Fado, Diónysos, 3ª Série, Nº 1, Julho de 1925, p. 42-45; ______. O aspecto musical do problema fadográfico, Diónysos, 3ª Série, Nº 3, Maio de 1926, p. 179-186. Aarão Soeiro Moreira de Lacerda (1890 - 1947) foi escritor e professor na Faculdade de Letras e na Escola de Belas Artes do Porto (EBAP). 702 FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], p. 10.

deste capítulo, autores contemporâneos de Ribeiro Fortes estão discutindo, durante as primeiras décadas do século XX, justamente os temas expostos no plano de sua obra, dentre os quais se destacam aqueles dedicados à origem “negroide” do fado, a seu valor estético-social inferior comparado às canções rurais ditas folclóricas, a seu status como canção nacional e à necessidade do desenvolvimento de orfeões para o canto coral no plano da educação nacional como forma de combatê-lo.

Em 1926, aquela “plaquette” , conforme Ribeiro Fortes se referiu a O Fado, estava composta doque“já anda disperso pelos jornais, ou pelas revistas, e que é fruto de investigações que vimos procedendo”. Tratava-se, assim, de uma “reduzidíssima miniatura do que virá a ser o estudo futuro acerca do problema fadográfico”. 703 Era preciso, portanto, para resolver a questão do “fado e a psíquica do povo português”, discutir seu valor “etnográfico” e “folclórico”.704 É nesses termos, portanto, que o fado é analisado, através da obra de Ribeiro Fortes, como uma manifestação folclórica urbana.

Discutir seu valor etnográfico-folclórico era o “motivo primacial e justificado da publicação de O Fado, que outro valor não tem a recomendá-lo, que não seja o da sinceridade com que se expõem os assuntos nele versados, ou o de uma honestidade supostamente atingida na consulta das fontes doutrinárias”.705 Comprometido com uma base científica de análise,706 ele estabelece uma doutrina para a análise da Etiologia e da Eurística Fadográfica, 707 que será objeto de análise nesse capítulo.

Em A Batalha de Ourique, Ribeiro Fortes revela-se leitor de teóricos europeus dedicados a discutir o trabalho do historiador desde a segunda metade do século XIX. Autores portugueses, franceses e alemães são arrolados, por exemplo, para a discussão conceitual sobre fontes, tradição e crítica. Nos domínios da teoria da História, além de citar autores como Fustel

703 FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], p. 11. 704 FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], p. 13. 705 FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], p. 11. 706 De acordo com Rui Vieira Nery, suas pretensões de cientificidade inserem-se numa “perspectiva de determinismo racial que vai beber claramente às teorias de supremacia ariana de um Goubineau ou de um Chamberlain, de resto muito querido às correntes de pensamento da Direita radical francesa do tempo, de que está manifestamente próximo” (NERY, Rui Vieira. “UMA PRIMEIRA ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA”, In: FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], [S.I.]. 707 FORTES, José Maciel Ribeiro. O Fado: Ensaios sobre um problema Etnográfico-Folclórico. Edição fac-símile. Lisboa: A Bela e o Monstro / Rapsódia Final, 2016 [1926], p. 181.

de Coulanges e Henri Berr, ele refere-se à importância de debruçar-se sobre documentos, sem os quais, afirma, “jamais faremos história”. Suas convicções orientam-se pelo método historiográfico elaborado no famoso manual publicado por Langlois e Seignobos em 1898, segundo o qual,

“L’histoie se fait avec des documents. Les documents sont les traces qu’ont laissées les pensées et les actes des hommes d’autretois. Parmi les pensées et les actes des hommes, il em est três peu qui laissent des traces visibles, et ces traces lorsqu’il s’em produit, sont rarement durables: il suffit d’um accident pour les affacer [...]. Faute de documents, l’histoire d’immenses périodes du passé de l’humanité est à jamais inconnaissable. Car rien ne supplée aux documents: pas de documents, pas d’histoire!” . 708

Fortemente influenciada pelo historicismo de Leopold Von Ranke, a chamada “Escola Metódica”, a concepção hegemônica de história até pelo menos os anos 1930, considerava que a subjetividade do historiador poderia ser controlada através da aplicação do método.709 Ribeiro Fortes compartilha dessa ideia. Citando o químico francês Paul Sabatier, ele define a “missão do historiador”:

“ce qu’on peut raisonnablement exiger d’um historien, ce n’est donc pas qu’il accomplisse cet impossible miracle de se dépouiller de sa proper personnalité; mais c’est qu’il fasse effort pour ne pas plaider une cause: c’est qu’il soit decide à ne pas mettre as plume au servisse des rancunés, des haines, des passions qui troublent et divisent ses cotemporains [...] Si, consciente de ce que as vue peut avoir de limite et de partiel, il aide ses lectures à le critiquer, et a soin de leur indiquer em toute sincérité les tendances qui ont infléchir son jugement”.710

Estabelecer “as normas que devem reger os trabalhos de investigação histórica” é, portanto, uma preocupação de Ribeiro Fortes. Também n’O Fado ele demonstra esse comprometimento ao afirmar que o conteúdo dos trabalhos ali publicados, assegurado pela análise de fontes, tratava-se do que poderia “dizer de seguro e de bem alicerçado em dados scientificos acerca do Fado nas suas relações com a índole, o espirito, os hábitos, a alma, em suma, da nossa nacionalidade”.711

708 Cf.: FORTES, José Maciel Ribeiro. A Batalha de Ourique. Porto: Instituto de Estudos Históricos, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1927, p. 16. 709 BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. “A escola metódica”, In: _______. As escolas históricas. Lisboa: Publicações Europa-América, s.d., p. 97-118; GAY, Peter. “Ranke: o crítico respeitoso”. In: _______. O estilo na história. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, pp 63-93; LANGLOIS, Charles & SEIGNOBOS, Charles. Introdução aos estudos históricos. Buenos Aires: Editorial la Pleyade, 1983. 710 Cf.: FORTES, José Maciel Ribeiro. A Batalha de Ourique. Porto: Instituto de Estudos Históricos, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1927, p. 21. 711 FORTES, José Maciel Ribeiro. A Batalha de Ourique. Porto: Instituto de Estudos Históricos, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1927, p. 14.

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