de Marcelo Vital
Rio de Janeiro, 2009
Luana e seu Novo Amigo © Marcelo Vital 2009 V 836 Vital, Marcelo Luana e seu Novo Amigo Marcelo Vital - Rio de Janeiro, 2009 [24] p.: il. ISBN NN-NNNNNN-N-X 1.Contos Brasileiros Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem a expressa autorização do autor.
Para os antigos e os novos amigos
Numa bela, rosada e ensolarada tarde, a filha de Seu Sandoval e Dona Adelaide voltou para casa mais cedo com uma visita e um segredo.
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De início ninguém percebeu ou fez que não viu... Mas o visitante cresceu de forma muito sutil.
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Ele n達o fazia absolutamente nada. N達o falava nem comia. Vivia grudado na menina, como se ela fosse sua namorada.
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Luana tentava brincar com outros amigos. Mas sair de casa tinha alguns perigos... Pois o estranho, inconveniente, abria um berreiro, impaciente!
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Ele n達o a deixava fazer nada que queria, pois tinha medo de que ela n達o voltasse. Sempre havia um novo impasse E qualquer discuss達o era motivo de histeria!
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O visitante nĂŁo convidado aumentava o tamanho Agora era realmente difĂcil ignorĂĄ-lo. O cheiro dele era forte pois ninguĂŠm dava banho. A criatura incomodava como um calo!
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Até Dona Adelaide e Seu Sandoval resolveram admitir a tão evidente questão:
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“O que diabos era essa coisa anormal, que se espalhava pelo teto e pelo chão?”
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Luana n達o sabia a resposta. Calou seus pensamentos em segredos. Trancou-se no quarto, indisposta. Ela, o visitante e seus brinquedos.
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Na noite cheia de pensamentos, ela se perguntava em que momento ou o quĂŞ, afinal, teria feito, para conhecer aquele sujeito?
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Ele era grande demais para passar pela entrada. E cresceu ainda mais, durante a madrugada!
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Esmagara os brinquedos com o rabo, quebrou o teto com a cabeรงa, olhando-a com um olhar brabo e soltando uma fumaรงa espessa...
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Luana se assustou com a transformação. Chorou e chamou pelos pais, querendo ajuda. Mas de nada adiantou tanta agitação, pois não poderiam livrá-la da fera parruda.
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Com medo de se tornar o desjejum, a garota se encolheu e pôs-se a gritar. Mas o bicho não queria mal algum. Pelo menos não até o jantar!
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Luana, vendo que isso não ajudaria, Tomou coragem, levantou-se e encarou o estranho. Olhou-o nos olhos e, sem gritaria, disse-lhe: “Posso enfrentar alguém do seu tamanho!”
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O visitante compreendeu, ent達o, que sua antiga amea巽a n達o causava a mesma impress達o... E murchou, saindo de casa!
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Respirando fundo a menina saiu e achou os pais na cozinha, preocupados com a fera imbecil.
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Luana falou: “Eu a venci sozinha!”
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a, liz para a ru fe m e b ido, u E corre tempo perd o r a r e p u c a fim de re
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durant e passad a longa noite a com o visita sem lua nte esq uisito. ..
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