Dopamina
Dopamina
C8H11NO2
O nome da dopamina, segundo a IUPAC ĂŠ:
4-(2- etilamina) benzeno- 1,2-diol
Estruturalmente ela apresenta-se da seguinte forma:
Observando essa estrutura em 3D, podemos ter um melhor entendimento de sua estrura
Seu Peso molecular: 153.178 g/mol Apresenta-se na Fase: solido Apresentando Ponto de fusão: 219°C e Grande Solubilidade em água.
Número Belstein: 1072822 Número do CAZ: 51-61-6
PubChem número CID: 681 PubChem número SID: 2667
Hidraulicidade LogP Experimental: 0.9 Hidraulicidade LogP Previsto: - 0.39 Previs達o LogS: -1,31 Permeabilidade experimental Caco-2: -5.03
Status de aprovação: aprovada como uma molécula pequena Categorias de drogas: ●
agentes simpatomiméticos cardiotónicos
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agentes simpatomiméticos dopaminicos Formas de dosagem:
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gotejamento intravenoso: a injeção, solução, concentrado
Aulas RTECS: ●
Droga humana;
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Montagem de dados;
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Efetor reprodutivo.
IMPORTÂNCIA... A dopamina é um importante neurotransmissor no cérebro, produzido por um grupo de células nervosas, chamadas de Neurónios PréSinapticos, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a sensação de motivação.
É precursora natural da adrenalina e da noradrenalina e por conseguinte tem como função a atividade estimulante do sistema nervoso central.
As anormalidades da dopamina são muitas vezes relacionadas às patologias de desordens psíquicas tal qual à Esquizofrenia (para a psiquiatria: o desbalanceamento com excesso na via
mesolímbica e escassez na via mesocortical), e também estando associada ao Mal de Parkinson (escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal). dopaminérgica
A dopamina está por trás da dependência do jogo (inclusive eletrônicos), sexo, do álcool e de outras drogas.
Mecanismo de ação Estimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático. Também atua sobre os receptores dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronarianos e intracerebrais, produzindo vasodilatação. Os efeitos são dependentes da dose. Em doses baixas (0,5 a 2 mcg/kg/min) atua predominantemente sobre os receptores dopaminérgicos, produzindo vasodilatação mesentérica e renal. A vasodilatação renal da lugar a um aumento do fluxo sanguíneo renal, da taxa de filtração glomerular, da excreção de sódio e geralmente do volume urinário.
Em dose baixas a moderadas (2 a 10 mcg/kg/min) também exerce um efeito inotrópico positivo no miocárdio devido à ação direta sobre os receptores beta 1 e uma ação indireta mediante a liberação de norepinefrina dos locais de armazenamento. Destas ações resulta um aumento da contratilidade do miocárdio e do volume de ejeção, aumentando então o gasto cardíaco. A pressão arterial sistólica e a pressão do pulso podem aumentar, sem variação ou com um ligeiro aumento da pressão arterial diastólica. A resistência total periférica não se altera. O fluxo sanguíneo coronário e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam.
Com doses mais elevadas (10mcg/kg/min) ocorre estímulo dos receptores alfa adrenérgicos, produzindo um aumento da resistência periférica e vasoconstricção renal. As pressões sistólica e diastólica aumentam como resultado do incremento do gasto cardíaco e da resistência periférica.
Farmacocinética da Dopamina Distribuição Distribui-se amplamente no organismo, não atravessa a barreira hematoencefálica, não se sabe se atravessa a placenta. Metabolismo No fígado, rins e plasma pela MAO ( monoaminoxidase) e COMT (catecol -Ometiltransferase) a compostos inativos. Em torno de 25% da dose se metaboliza a norepinefrina nas terminações nervosas adrenérgicas.
Meia-vida Plasma - aproximadamente 2 minutos Duração da ação Menos de 10 minutos Eliminação Renal - cerca de 80% da dose de dopamina é excretada na urina em 24 horas, fundamentalmente com metabólitos e uma pequena porção de forma inalterada.
Bibliografia: ●
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dopamina
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http://wolframalpha.com/
AUTOR(A): Clรกudia Luciani Klein