PORTIFÓLiO

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Mariana Galli Goiânia- GO 2022 galllimari@hotmail.com https://www.instagram.com/marianagaleli393/ https://issuu.com/marianagalli2017/docs/portif_lio_2022.1


Mariana Galli Tìtulo: Patacori (2021-) ação inciada a partir da fotoperformance “Rompe-mato” (saudação em yorubá à Ogum)-Série de 5 fotografias digitais Materiais:Terreno baldio, Tinta vermelha, fação e mato. Técnica:Fotoperformance Dimensões Variaveis/ Acervo pessoal Goiânia - GO


Autoria:Mariana Galli Título: Patacori (2021-202) ação inciada a partir da fotoperformance “RompeMato” (saudação em yorubá à Ogum) Série de 5 fotografias digitais Materiais:Terreno baldio, Tinta vermelha, fação e mato. Técnica:Fotoperformance Dimensões Variaveis/ Acervo pessoal Goiânia- GO


Link para exposição virtual: https://mulheresemresidencia.com.br/exposicao.html Link para registro em vídeo da performance: https://youtu.be/N80TWK6AYII


Autoria:Mariana Galli Still da videoperformance: “Pés-vermelhos” (2021-2022) Desenvolvido a partir da série “Patacori”´ Duração: 1´25´” em loop Materiais: tinta corporal vermelha, facão, asfalto, terra e mato. Técnica: videoperformance Dimensões: variáveis Goiânia- GO Link para visualização do vídeo: https://youtu.be/w8Wnvc1mP_o


Mariana Galli Sangria (2022-) ação inciada a partir da performance “Patacori” (2021) Intervenção digital sobre fotografia/ Acervo pessoal Dimensão: 15 cm X20 cm (impressão sobre papel algodão, margem branca 5cm) Zona Rural – Goiânia-GO


Autoria:Mariana Galli Título:Lá e Cá (série 2021-2022) Técnica:Intervenção sobre fotografia digital/ Acervo pessoal Dimensões: 15x20 cm cada imagem, Impressão sobre papel algodão Zona rural Goiânia - GO


A série de fotografias “Lá e Cá” e “Elã”, tem como ponto de partida a reflexão sobre o constante risco de morte, sobre o medo e sobre o sentimento de ruptura e perda que se maximizam com a pandemia impondo seus momentos de ápice e retrocessos, configurando uma vida excessivamente exaurida, uma vida que aos poucos sente o processo acelerado de virtualização das relações e das trocas. Uma vida reduzida a contornos e silhueta. Penso que há uma linha ainda que imaginária que nos separa dessa existência do agora da existência que se teve anteriormente, para a qual na há como retornar, estabelecendo a partir de então uma zona intermediária entre a vida e a morte. Há um estado de perda e ruptura, um luto coletivo que marca nossas existências e que compõe essas imagens.


Autoria:Mariana Galli Título: Elã (da série Entre Lá e Cá) Técnica Intervenção sobre fotografia digital Dimensões: 15 cm x20 cm, impressão sobre papel algodão. Zona rural - Goiânia -GO


O Vermelho é para mim “corpo de trabalho” através do qual pinto meu corpo, como parte de diferentes ações rituais elaboradas como performance. É elemento de linguagem e criação tanto sensível, quanto estética e política. O vermelho conecta meu corpo com horizontes interiores e exteriores, entre passado e presente. O vermelho é vestígio do tempo, marca do corpo, emblema da alma, é armadura, artefato, símbolo. É também cor da terra, do fogo e do ferro, capaz de promover desarranjos, movimentar sensações e percepções de mundo. O Vermelho é ainda coisa em si, e também latência e carne das coisas, é tinta sobre pele e pêlos. (Devaneios fragmentos 2022)

sobre o vermelhode texto Mariana Galli-


Autoria: Mariana Galli Título: Rio das almas (2017) ação inciada a partir da fotoperformance “Rompe-Mato” Materiais:Tinta vermelha e dois espelhos redondos Técnica: Fotoperformance (série de 8 fotografias digitais) Dimensões: 15x20 cm cada imagem Rio das Almas - Pirinópolis -GO


Autoria: Mariana Galli Título: Rio das almas (2017) ação inciada a partir da fotoperformance “Rompe-Mato” Materiais:Tinta vermelha e dois espelhos redondos Técnica:Fotoperformance (série de 8 fotografias digitais) Dimensões: 20x20 cm cada imagem Rio das Almas - Pirinópolis -GO


Autoria:Mariana Galli Título:Rio das almas (2017) ação inciada a partir da fotoperformance “Rompe-Mato” Materiais:Tinta vermelha e dois espelhos redondos Ténica:Fotoperformance (série de 8 fotografias digitais) Dimensões: 15x20 cm cada imagem Rio das Almas - Pirinópolis -GO


“Rio das almas é um lugar, de onde dizem que aquele que ali entrar, sempre terá que voltar. Rio das almas nasce desse banhar, nele águas, espelho e tinta se misturam e se perdem”. (Texto- Mariana Galli 2018)


Autoria: Mariana Galli Título: Rompe- Mato (2017)- entidade da linha de cablocos e Ogum. Materiais:Espada de são sorge e tinta vermelha. Ténica:Fotoperformance/Tríptico Dimensões: 30x40 cm Apartamento Curitiba-PR


Autoria: Mariana Galli (2017) Título: Efún (preparado de ervas) ação inciada com a série de fotoperformance “Rompe-Mato” Materiais: Peixe, tinta vermelha, água com ervas diversas, banheira de porcelana. Técnica: Foperformance /Díptico Dimensões: 30x40 cm Apartamento Curitiba-PR


Autoria: Mariana Galli (2017) Título: Ogó (instrumento de poder que remete ao falo)- ação inciada com a série “Rompe-mato”. Materiais:Veludo azul, tinta vermelha e espada de São Jorge. Ténica: Fotoperformance (série de 5 fotografias digitais) Dimensões Variáveis Apartamento Curitiba-PR


Autoria: Mariana Galli (2017) Título: Ogó (instrumento de poder que remete ao falo)- ação inciada com a série “Rompe-mato”. Materiais:Veludo azul, tinta vermelha e espada de São Jorge. Técnica: Fotoperformance (série de 5 fotografias digitais) Dimensões Variáveis Apartamento Curitiba-PR


Autoria: Mariana Galli (2015)- Circuito Universitário Bienal Internacional de Curitiba Título: “Entre o agora e o de sempre” – Iansã e Ogum Materiais: Placa de metal com ferrugem, cabeça de búfallo colares e guias de santo. Técnica: Fotoperformance (série de 5 fotografias digitais) Dimensões Variáveis Ferro-velho, no bairro Alto Boqueirão Curitiba-PR.


Autoria: Mariana Galli Título: Povo das águas (2015) Participante: Kadu Cardoso Materiais: Lenço colorido, roupas azuis, piscina de plático e cap de marinheiro. Técnica: Fotoperformance (série de 5 fotografias digitais) Dimensões variáveis Topo de edífio central – Curitiba PR


Autoria :Mariana Galli Título: Mar à dentro (2014) ação iniciada a partir da série “Visitante Imaginária”(2013) Participante: Lara Lima Materiais: Tapete da vó, peixe e lenço branco Técnica: Fotoperformance (série de 20 fotografias digitais) Dimensões variáveis. Topo de edífio central – Curitiba PR


Autoria:Mariana Galli Título: Mar à dentro (2014) Participante: Lara Lima Materiais: Tapete da vó, peixe e lenço branco. Técnica: Fotoperformance (série de 8 fotografias digitais) Dimensões variáveis. Topo de edífio central – Curitiba PR


Autoria: Mariana Galli Título: No teu azul eu anoiteço (2014) Série (7 fotografias digitais) Materiais: Piscina de plático azul, cortina de renda branca e água de rosas. Técnica: Fotoperformance Dimensões variáveis Topo edíficio central – Curitiba-PR


“No teu azul anoiteço” une fragmentos de uma poesia sonhada e rabiscada ao longo dos anos, com a ação de banhar-se. Lavar, molhar, banhar o corpo e busca de um contato ainda que efêmero e metafórico com o mar. Penso que no mar é onde jazem os corpos daqueles que não conheci, daqueles que não chegaram até aqui, desse modo o banhar-se foi pensado e preparado como um ritual e uma homenagem aos meus mortos. Realizo uma sequência de ações pré-determinadas no alto de um prédio em uma pequena piscina de plástico. Carregar os baldes pelas escadas, entrar na dimensão desse lugar tão alto no meio da cidade e diante de todos e ao mesmo tempo saber que talvez, não haja ninguém vendo, de fato sinto o tempo em cada passo, por entre os dedos do pé. O mar matéria fundadoura da vida é também lugar de tormenta e morte na qual reecontro meus antepassados e descanso meus anseios, minhas fragilidades e meus fracassos, lugar onde reuposam as dores e as perdas de algo que é anterior a minha própria existência.

Do poema disperso em fragmentos

anotados em cadernos dispersos, recorto e colo as palavras encontradas afim de que delas possam eclodir novas imagens e sentidos. (texto Mariana Galli)


Autoria: Mariana Galli Título: No teu azul eu anoiteço (2014) Série (7 fotografias digitais) Materiais: Piscina de plático azul, cortina de renda branca e água de rosas. Técnica: Fotoperformance Dimensões variáveis Terrado de prédio central – Curitiba -PR


No teu azul anoiteço (fragmentos de poesia Mariana Galli) Não sei de que cor são os barcos, nem os navios quando naufrago no profundo azul dos teus braços Seu corpo é mar incontido e incontável Sei que é vivo e imaterial Sei que transbordas as geografias imaginárias que nos separam em tolas memórias vãs Há um corpo nunca encontrado, sinto a ilha perfumada das tuas pernas no teu ventre de conchas e corais há uma gruta onde me espera com seus lábios de espuma Entre a grande equação do vento e da viagem Na qual o acaso floresce com seus espelhos e perfumes Há uma hora de fogo para o azul Há uma hora em que te encontro e não te encontro há um ângulo ao contrário, controversa geometria mágica, onde tudo pode ser possível


Autoria : Mariana Galli Título: No teu azul eu anoiteço (2014) Série (7 fotografias digitais) Materiais: Piscina de plático azul, cortina de renda branca e água de rosas Técnica: Fotoperformance Dimensões variáveis Topo de prédio central - Curitiba-PR


Mariana Galli Figueiredo (1981, Rio de Janeiro) Vive e trabalha em Goiânia desde 2020.

Artista visual, professora de artes e pesquisadora dedicada a investigação e criação em performance,

fotografia

e

vídeo.

Interessada

na

escrita

crítica

e

poética,

nos

entrelaçamentos dos campos e seus processos de criação. Procuro pensar o corpo como suporte para a produção artística atravessada pelos conceitos de gênero, morte e sexualidades a partir das perceptivas decoloniais. As imagens apresentadas trazem elementos da cultura popular e das religiosidades afro-brasileiras na constituição do meu imaginário e repertório e suas formas de ser e estar no mundo. Considerando seus processos de violências e mestiçagens, procuro reelaborar simbologias e mitologias, saberes e fazeres que atravessam as gerações, através de performances concebidas como ações rituais como formas de “re-existências” possíveis. Proponho, desse modo um lugar entre o material e o espiritual, entre o lá e o aqui, nos cruzamentos do real do ficcional, nos ruídos da memoria pessoal e da memória coletiva.


Mini- Bio

Possui graduação em Artes Visuais (FAP- UNESPAR), especialização em Artes Híbridas pela UTFPR na área de concentração em teoria e crítica da arte pelo Departamento de Design e Artes (2019). Ministra oficinas de Artes para crianças e jovens. Em 2021, foi selecionada para a residência artística pelo edital nacional “Mulheres em Residência”, pela Galeria Ponto de Fuga em Curitiba, com apoio da Lei Aldir Blanc e mentoria da artista Milla Jung. Participou do Grupos de Estudos Laboratório de Imaginário Radical pela UFPR ministrado por Fabricia Jordão, dentre outros eventos relacionados aos processo de criação e crítica em arte contemporanêa. Em 2017 foi selecionada para o Núcleo de Artes Visuais do SesiPR, com orientação de Ricardo Basbaum, Ana Rocha e Beatriz Lemos, experiência de leitura de portifólio e debates sobre a profionalização em Artes Visuais, considerando seus circuitos e redes. No mesmo ano foi aprovada com portiólio e série de fotoperformance para o evento nacional “Mulheres na Fotografia no Museu da Fotografia – Curitiba PR, com orientação de Anuscka Lemos. Participa de exposições coletivas e eventos de arte contemporânea, teve suas séries de fotoperfomance expostas pelo Circuito Universitário de Curitiba pela Bienal Internacional de Curitiba em 2013 e 2015 com trabalhos em performance, vídeo e fotografia. galllimari@hotmail.com https://www.instagram.com/marianagaleli393/ https://issuu.com/marianagalli2017/docs/portif_lio_2022.1


EXPOSIÇÕES: 2022- Exposição coletiva “Eixo-arte Contemporânea”2021- Exposição coletiva “Mulheres de olhos grandes”- projeto ”Frestas”- Chapecó-RS. Intervenção sobre fotografia analógica “Eu pedra, ela chão” 2021- Lugar da arte contemporânea – exposição virtual coletiva série de fotoperformance“Patuá de ogum”. Rio de Janeiro-RJ 2021- Mulheres em Residência- exposição virtual coletiva Fotoperformance “Patacori”- residência artística. Galeria Ponto de Fuga Curitba- PR 2020- Residência na Residência- exposição virtual coletiva Fotoperformance “Entrega”. São Paulo-SP 2018- Mostra de alunos da pós-graduação da UTFPR- Fotoperformance “Desagouros”. 2018- Museu da Gravura Sola do Barão- instalação “O Muro” trabalho de conclusão da disciplina de especialização Projetos em Artes Híbridas UTFPR- Curitiba- PR 2017- SESC Paço da Liberdade- Mostra do Clube da Colagem- vídeo colagem “Sex Loop”. Curitiba- PR 2017 - Feiras de Impressos Sem Censura- Galeria Ponto de Fuga – tríptico de fotografias “Mar de dentro: mar de fora” em parceria com o Coletivo de dois. Curitiba-PR 2017- Mulheres na Fotografia- Seleção de Portfólio e Projeção - Museus da Fotografia- Curitiba- PR 2017 -Feira de Impressos Solar do Barão- cartões postais e pôster de fotografias- autoria compartilhada Coletivo de dois. Curitiba-PR 2017- Mostra Internacional de Mulheres Artistas – Rizomáticas- Pelotas- RS. Fotoperformance “Mar á dentro” 2016- Interarte- Arte e Tecnologia Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MUMA com vídeo- colagem “SexLoop” 2015- Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba- Série de Fotoperformance “Entre o céu de agora e o de sempre”Deartes (UFPR) Curitiba -PR 2013- Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba- Série de Fotoperformance Visitante – Imaginária- Prédio Dom Pedro I (UFPR)- Curitiba – PR 2012- Mostra Cineclubista – vídeo- colagem “Imaginary Girl”- Centro Acadêmico de Filosofia- UEM- Maringá



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