conteúdo exclusivo para os profissionais de som e acessórios 2014 • ANO 13 # 146 Distribuição gratuita
Trio
Alta eficiência e definição, em som para fora, em uma incomum Chevrolet C-10
estereofônico substituição tributária: marca brasil: Conheça os vencedores da edição 2014
mercado: Dicas para avaliação do ponto de venda
Como a ST afetou o mercado de acessórios
editorial
Quem mexeu no meu bolso?
Uma nobre motivação que implica em mudanças radicais na gestão do fluxo de caixa da sua empresa. Esta é a substituição tributária Vitor Giglio - Editor
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substituição tributária é uma realidade que vem sendo utilizada pelos Estados antes do advento da atual Constituição Federal 1988, por intermédio de instrumentos denominados de Convênios e Protocolos celebrados entre os Secretários de Fazenda Estaduais. Somente em 1993, com a edição da Emenda Constitucional, a substituição tributária foi inserida no ordenamento constitucional. Seu intuito é o de combater a fraude, a sonegação e a informalidade das empresas, auxiliando a fiscalização do tributo. Acontece que, recentemente, nosso segmento foi submetido a um aumento de IVA, a base de presunção para o taxamento no setor, o que veio a desagradar, e porque não dizer, prejudicar, inúmeras empresas do setor. Para esclarecer este assunto conversamos com Marina Pires Bernardes e Gregory More Becher, advogados especialistas em tributação, que elucidam a teoria e a aplicação da substituição tributária para quem necessita se aprofundar no tema. Diversidade Esta é uma palavra que resume muito bem nossa edição de número 146. Só nos que diz respeito às empresas, trazemos
novidades sobre nomes importantes como Eros, Autoplast, Golfo Representações, Expex, Plastcar e Auto Shine. Já com o Sebrae desenvolvemos dois artigos: o primeiro, no estilo “perguntas e respostas”, com as dúvidas mais frequentes enviadas por empreendedores para a entidade. A segunda ajuda a avaliar com mais e melhores critérios o potencial do seu ponto de venda. Também fomos bater perna por aí, e trazemos, com exclusividade, a cobertura da edição 2014 do Prêmio Marca Brasil, onde importantes fabricantes foram laureados, e também da Eletrolar 2014, maior feira de eletrodomésticos, eletrônicos e bens de consumo que abre, cada vez, mais, espaço para produtos da linha automotiva. Uma belíssima Chevrolet C-10 1979, da Questo Audio, com som de qualidade em trio, e o comparativo entre Peugeot 208 Griffe e Chevrolet Onix LTZ cumprem muito bem o seu papel de trazer o que dê melhor existe no universo automotivo e de customização por aí. Notícias sobre o segmento, vitrine de produtos, experts e guias de cursos e de distribuidoras também marcam presença na edição. Tenha todos uma ótima leitura e até a próxima!
Website: www.cteditora.com.br. Procure-nos também no facebook.com/carstereoprofissional Crazy Turkey Editora Rua Crisólita, 238 - Jd. da Glória, CEP 01547-090, São Paulo/SP - Fones/Fax: (11) 2068 7485 / 2068 9287 Site: www.cteditora.com.br / E-mail: vitor@cteditora.com.br ou carstereoprofissional@cteditora.com.br Diretores: Vera Miranda Barros e Miguel Ricardo Puerta Chefe de Redação: Ademir Pernias Editor: Vitor Giglio Textos: Felipe Cassiaro, Bruno Bochinni, Fábio Nista, Fábio Merlino e Willian Santiago Fotos: Ricardo Kruppa Editor de Arte: Danilo Almeida Tratamento de imagens: Victor Orsi, Danilo Almeida e Felipe Borges Produção de anúncios: Danilo Almeida
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sumário
36 chevrolet c10 Carro-show toca bem alto sem abrir mão da qualidade. Confira!
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terremoto
mercado
eletrolar
ST
101% Eventos coloca Brasil no Guinness Book
Sebrae te ajuda a analisar o potencial do seu ponto de venda
Som automotivo ganha espaço em feira de eletrônicos de consumo
Os meandros por trás da substituição tributária
60 versus Peugeot 208 Griffe x Chevrolet Onix LTZ em duelo na categoria dos compactos
News Acontece Expex 4 csp
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Sebrae Autoplast
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Representação Empresa Eros
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Marca Brasil Guia
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News
Novo Jetta na fábrica Anchieta (SP) A Volkswagen do Brasil acaba de anunciar a produção nacional do Novo Jetta, na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). A produção nacional do modelo vai complementar a importação atual do México, para que a marca possa atender à demanda do modelo no Brasil. O montante investido para as adequações na linha faz parte dos R$ 10 bilhões que a empresa vai investir no País até 2018. “Com mais esse passo, comprovamos nossa qualidade mundial de produção e demonstramos, mais uma vez, a confiança no Brasil e,
principalmente nos importantes acordos negociados com os Sindicatos dos Trabalhadores”, destaca o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall. Depois do up! na fábrica de Taubaté (SP), do anúncio da produção nacional do Novo Golf na fábrica de São José dos Pinhais (PR) e do lançamento da família global de motores EA211 o Novo Jetta será o terceiro modelo mundial a ser produzido no Brasil e demonstra o crescimento sustentável e qualitativo da empresa e sua linha de produtos no Brasil. A fábrica Anchieta estará recebendo
a infraestrutura e as novas instalações para a produção do modelo que será iniciada já no primeiro semestre de 2015, com capacidade de produção anual de 18 mil unidades. “A produção nacional do Novo Jetta é uma importante etapa da Volkswagen em seu processo de Conexão Tecnológica com a matriz na Alemanha, que proporciona a chegada de modelos e tecnologias mundiais aqui no País”, conclui Thomas Schmall. A fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, foi inaugurada em 18 de novembro de 1959.
Acessórios para Novo Ka O Novo Ka acaba de chegar ao mercado e, junto com ele, a Ford inicia a venda de uma linha completa de acessórios originais para equipar o veículo. Ela é composta de mais de 40 itens, que vão de rack de teto, faróis de neblina, bancos de couro e sensor de ponto cego a retrovisor com câmera de ré. Todos os acessórios foram desenvolvidos especialmente para o Novo Ka. Por isso, além de perfeita integração de estilo e funcionamento, contam com fácil instalação. Eles podem ser adquiridos em toda a rede de distribuidores Ford e vêm com o selo de originalidade, que atesta a qualidade do produto. “Com os acessórios originais Ford, o proprietário pode incrementar o Novo Ka com vários itens de funcionalidade, aparência, conveniência e conforto, preservando a originalidade e a garantia do veículo”, diz Estevão Thosi, gerente de Personalização de Veículos da Ford.
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A linha de acessórios para o Novo Ka inclui: bandeja do porta-malas, rede para porta-malas, calha de chuva, dispositivo antifurto para rodas e estepe, espelho retrovisor com câmera de ré, frisos laterais na cor do veículo, sensores de estacionamento traseiro
e dianteiro, rack de teto, suporte de bicicleta, farol de neblina e bancos de couro, entre outros. Outra novidade é o sensor de ponto cego, que acende uma luz no painel para alertar sobre a aproximação de carros pela lateral.
news News
Dalgas no toyota Corolla 2015 A Dalgas é líder no fornecimento de piloto automático para todas as marcas e modelos de veículos que rodam pelo Brasil. Atenta as novas necessidades do mercado, agregou novas tecnologias no controlador de velocidade criando um novo conceito quando o assunto é controlador de velocidade. O novo E-Cruise Control da Dalgas possui quatro novas funções:
Memórias Programáveis Para facilitar o dia a dia, onde temos diversas velocidades limite fixas, a Dalgas criou duas memorias programáveis, que não se perdem ao desligar o piloto. O motorista pode gravar duas velocidades que usa com mais frequência, como por exemplo, 70 km/h para uso na cidade e 120 km/h para uso na estrada. Quando quiser dirigir a 70 km/h, basta apertar o botão da Memoria 1 e vice-versa, o veiculo irá ajustar a velocidade automaticamente. As memorias podem ser alteradas a qualquer momento através do comando. Limitador de Velocidade Programável Esta função é muito útil em locais onde não se consegue manter uma velocidade constante. O motorista pode programar uma velocidade limite através do comando e, quando ativa-
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do, mesmo que ele acelere o veiculo não irá ultrapassar a velocidade estipulada. Num caso de emergência (ou ultrapassagem onde há necessidade de maior velocidade), basta pisar no acelerador até o fundo por 2 segundos, que a função é cancelada. Limitador de Velocidade Fixa Outra grande novidade é o limitador de velocidade programado no módulo por ocasião da instalação do produto no veículo. Essa nova função vai garantir um limite de velocidade que não poderá ser ultrapassada de forma alguma. Este recurso foi desenvolvido com o objetivo de controlar a velocidade de alguém da família ou funcionário que habitualmente extrapola em altas velocidades, evitando multas e/ou acidentes graves. Pode-se, por exemplo, fixar uma velocidade máxima de 140 km/h, o que permi-
te eventuais ultrapassagens em estradas, mas sem permitir grandes abusos. Em viagens, o novo E-Cruise Control pode ser utilizado como piloto automático tendo como principal característica a comodidade. Controla a velocidade do veículo automaticamente, sem que o motorista precise manter a perna esticada, poupando esforço muscular e dores lombares. Proporciona economia de combustível, por conta da velocidade estável, e mais segurança, pois o motorista pode manter sua atenção exclusivamente na estrada. Composto por peças específicas garante praticidade e rapidez na instalação. Não interfere na originalidade do veículo todas as ligações são feitas com conectores de altíssima qualidade. Disponível no mercado, o produto pode ser encontrado em concessionárias e lojas especializadas de todo o Brasil.
news
Subaru é tri! O estilo moderno e funcional do design dos veículos Subaru, produzidos pela Fuji Heavy Industries Ltd., conquistou mais um importante prêmio no Japão. Pela terceira vez consecutiva, o Japan Institute of Design Promotion escolheu um automóvel da marca como vencedor do “Good Design Award”, a mais representativa premiação da área de desenho do mercado japonês. Na edição deste ano, o modelo agraciado foi o Subaru Levorg, vendido somente no Japão. Com essa conquista, são quatro os veículos Subaru vencedores nas três últimas edições da premiação “Good Design Award”. Em 2012, os modelos Forester e XV Crosstrek receberam esse reconhecimento, e, no ano passado, foi a vez do Subaru Impreza. Esses três veículos são importados para o Brasil com exclusividade pelo Grupo CAOA. De acordo com o Japan Institute of Design Promotion, “o Subaru Levorg é um veículo fiel ao seu conceito de mesclar as características de carro esportivo com as de station wagon, tem uma forma dinâmica e linha de teto mais acentuada que a do tradicional Legacy station, mantendo, assim, os pontos fortes da marca, como a boa visibilidade e versátil espaço para carga”. A atenção com os mínimos detalhes do acabamento do interior do Levorg também foi destacada pelo JPD. “A Subaru
se superou durante o desenvolvimento do espaço interno desse modelo, criando um grupo especial de trabalho para cuidar dos ajustes finais. Assim, podemos observar a atenção dedicada aos detalhes, nas sensações proporcionadas pelos materiais e a qualidade do som das partes em movimento”, explica o instituto. Segundo os eleitores, as mais avançadas e exclusivas tecnologias da marca Subaru, como o motor Boxer Turbo – com pistões montados horizontalmente e opostos – garantem desempenho, economia de combustível e
baixa emissão de poluentes. O Subaru Levorg está disponível em duas opções de propulsores Boxer Turbo: 1.6 litro com injeção direta (DIT), de 170 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, e 2.0 DIT, capaz de atingir 300 cv e 40,8 kgfm de torque máximo. A EyeSight é outra inovação. Esse sistema é composto por câmeras instaladas próximas ao retrovisor interno, que monitoram o transito à frente, emitindo uma alerta para o motorista sobre a possibilidade de uma colisão e acionando, automaticamente, os freios, caso o condutor não o faça antes.
Novo diretor na Dazz As marcas Dazz, Maxprint e Gothan anunciam o seu novo diretor comercial, Fernando Perfeito, em substituição a Adelaide Anzolin, que decidiu se dedicar a novos projetos, após 20 anos de trabalho no grupo Rio Branco. Fernando retorna à empresa onde atuou de 2001 a 2005, período em que contribuiu para estruturar o canal de vendas e posicionar a marca Maxprint, publicando
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a sua primeira campanha publicitária nacional. Agora, o seu objetivo é contribuir, ainda mais, para a consolidação das três marcas. Profissional de estratégia de negócios com foco no mercado e em resultados, Perfeito acumula uma sólida experiência de mais de 20 anos em implantação de canais de vendas, business intelligence e reposicionamento de marcas. Profis-
sional multi mercado possui experiência em desenvolvimento de negócios nos segmentos de distribuição, informática, cosméticos e consumer eletronics. Fernando Perfeito é formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, é co-founder do portal de venda direta Home to Go e tem passagens como executivo em empresas como Eugenio Publicidade, Beauty Color e L’Occitane.
news
Carro do ano! Com pouco mais de seis meses de comercialização no mercado brasileiro, o Hyundai Grand Santa Fe conquistou o seu primeiro prêmio no Brasil. O modelo foi o grande vencedor do “Car of the Year 2014”, na categoria “SUV”. Em sua quarta edição, o concurso realizado pela revista “Robb Report” está entre as mais importantes premiações do setor automotivo Premium do País. De acordo com a revista, o Grand Santa Fe se destaca pelo moderno design externo, além de contar com um interior extremamente luxuoso e espaçoso, proporcionando elevados níveis de conforto, versatilidade e segurança para os seus sete ocupantes. Esses atributos foram fundamentais para o modelo da Hyundai CAOA superar seus concorrentes.
O conjunto mecânico do Hyundai Grand Santa Fe foi outro importante destaque apontado pelos eleitores do prêmio “Car of the Year 2014”. Equipado com o motor 3,3 litros V6 – com bloco de alumínio e capaz de atingir a potência máxima de 270 cv e torque de 32,4 kgfm – e câmbio automático de seis velocidades, com opção de troca sequencial de marchas, o veículo oferece desempenho, excepcional dirigibilidade e baixos níveis de emissão de poluentes e de consumo de combustível.
Catálogo digital
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O Grupo Universal Automotive Systems investiu em uma nova ferramenta de busca, um catálogo digital, para facilitar o dia-a-dia de seus clientes. O catálogo possui atualização rotineira de produtos, inclui todos os 18.000 itens oriundos das sete marcas do grupo, oferece filtros avançados de busca para agilizar a procura por parte dos usuários e possui informações como descrição, aplicação e dimensão dos produtos. Além disso, o novo recurso também promove a agilidade comercial, por meio de uma função que envia orçamentos. Por meio da ferramenta o Grupo Universal se comunica com mais rapidez e eficácia com seus clientes, já que ele permite a publicação de informativos, lançamentos e promoções, em primeira mão. Além disso, é possível também enviar mensagens diretamente ao SAC da Universal, bem como acessar os demais canais de comunicação da empresa: Facebook, Twitter e blog. Para ter acesso ao catálogo informatizado é preciso fazer o download no site oficial da empresa. Informações: www.universalautomotive.com.br.
Insane Sound
É do Brasil...
101% Eventos coloca o som automotivo nacional no mais famoso e respeitado livro dos recordes Texto: Da redação_Fotos: 101%/ Divulgação
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Parque do Peão, em Barretos (SP), foi cenário de uma noite que entrará, oficialmente, para a história. Realizado pela entidade 101% Eventos, juntamente com o clube “Os Independentes”, o Insane Sound reuniu, no dia 28 de setembro, mais de 600 veículos no recinto para acompanhar a tentativa de gerar o maior terremoto causado por watts de potência gerados por som automotivo. O resultado não desapontou os presentes. Com alto-falantes de sete caminhões liga-
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dos ao mesmo tempo, o Insane Sound atingiu a marca de 6,985 milímetros por segundo – registrada no sismógrafo – e garantiu seu lugar no Guinness World Records. Proporcionado por mais de um milhão de watts de potência, o tremor provocado por um minuto de som superou o feito anteriormente conquistado em 2008, na cidade de Northampton, no Reino Unido, onde 25 carros causaram um abalo de 6,325 milímetros por segundo. “Este evento teve um desafio técnico
enorme, pois o recorde anterior foi conquistado em 35Hz e aqui no Brasil, pela característica dos falantes utilizados e das caixas, o nosso recorde foi batido em 128Hz”, conta Daniel Boner, diretor da 101% Eventos. Acompanhada pelo juiz Mike Janela, do Guinness World Records, a tentativa foi aferida por uma equipe de engenheiros, mas o recorde somente foi confirmado duas horas depois. “Foi bem forte. Essas paredes estéreo dão uma força muito grande”, disse Janela logo após ser
submetido ao barulho gerado. A nova marca é equivalente a um terremoto de pequena magnitude ou à explosão de 400 quilos de explosivos. Idealizador da façanha, Daniel Boner acredita que o recinto escolhido foi ideal. “Aqui é uma região em que muita gente gosta de som externo. O local é superapropriado para tocar. A gente é a favor de o pessoal tocar em locais adequados, não em qualquer rua. Acho que combinamos as duas coisas”, afirmou. Neste evento, estiveram presentes fabricantes de porte nacional e internacional como Technoise, Stetsom, Taramps, Corzus, Booster, Banda, Eros, Oversound, Bravox, Bomber, Ultravox e Usina Spark, que contribuíram para a conquista deste título tão importante para o som automotivo nacional. O recorde já foi publicado no site do Guinness no último dia 30 de setembro e entrará para a edição 2016 do livro dos recordes.
Acontece Plast Car
Nova linha de grampos e presilhas da Plast Car Texto: Vitor Giglio_Fotos: Divulgação
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Plast Car acrescenta uma gama de novos produtos ao seu já vasto portfólio. São, ao todo, novos 100 lançamentos para carros nacionais, importados e linha pesada. “A partir de setembro, foram inseridas no mercado de reposição peças para Novo Ka, UP!, Novo Sandero, Onix, entre outros, o que significa mais uma vez que a Plast Car está à frente dos concorrentes”, afirma Gustavo Moretti Paulino, gerente comercial da empresa. Além das já citadas aplicações, houve também uma atualização na Plast Car que agora os permite atuar também nos segmentos farmacêutico, alimentício e eletrônico. Os grampos e presilhas automotivas estão, cada vez mais, substituindo os fixadores de metal. Portanto, estas novas peças da Plast Car são designadas para fixação de para-choques, para-barros, forros de porta ou até mesmo acabamento. “Os produtos da Plast Car são diferenciados devido a sua qualidade. Nosso produto é industrializado com controle de qualidade e matéria-prima, pois além do mercado de reposição, servimos a três montadoras”, afirma Gustavo. De acordo com o gerente da empresa, os grampos são confeccionados em um espaço fabril localizado em São Paulo com mão de obra especializada e capacitada para que possam garantir um padrão de qualidade. “Os grampos da Plast Car atendem aos mais diversos tipos e modelos de veículos do mercado. Desde veículos populares como Gol, Palio, Fiesta e Celta, até veículos importados como Camaro, Fusion, Camry, abrangendo também veículos especiais como ambulância e pesados, como caminhões, tratores, ônibus e truncados”, afirma.
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Acontece Expex
Boas novas!
Expex apresenta novos itens que passam a compor sua linha 2014 de produtos Texto: Vitor Giglio_Fotos: Divulgação
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Expex Importadora é uma empresa que representa, com exclusividade, a Scosche Industries, norte-americana conceituada no mercado mundial de acessórios. Cabos RCA, molduras, terimais e miudezas compõe o catálogo da empresa. Nesta edição, a empresa, que atende em todo o território nacional, destaca três de suas principais e mais recentes novidades. Confira: Rádio AM/FM O player da Expex toca AM/FM e reproduz arquivos nos formato MP3, WMA e AAC. Além disso, dispõe de leitor USB,
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entrada auxiliar frontal e aceita SD Card. O rádio da Expex possui dois pares de saída RCA, dissipador de calor traseiro, saída de áudio em 4ohms, display de alta definição na cor azul e 18 memórias para estações FM e seis para AM. Relógio, pesquisa direta de trilhas de músicas, teclas mute, random, scan e repeat são outras funcionalidades do player. O rádio oferece potência de saída de 15WRMS e sintonia digital PLL. Moldura para Honda Civic Outra novidade da Expex é a moldura Scosche, para os modelos New Civic e Civic 2007/2011. Toda feita em ABS, a moldura proporciona encaixe e ajuste
perfeito ao modelo e é encontrada em versões 1 e 2 DIN. Ferramentas Confeccionada para facilitar o trabalho dos lojistas e instaladores a Expex desenvolveu um conjunto de ferramentas exclusivo, destinadas à remoção dos aparelhos originais dos veículos, nem como molduras, laterais de porta e grampos. As ferramentas foram confeccionadas com resistência limitada, para não danificar nenhuma das peças originais. Conheça mais detalhes sobre estes e outros produtos em linha da Expex no site oficial da empresa: www.expex.com.br.
stuff Interface As interfaces C4-UCON52 e C4-UCON22 são soluções da família c.LOGiC para os veículos da linha Chrysler, Dodge, Jeep e Fiat. Possibilitam a instalação de DVD, TV Digital, câmera de ré e câmera frontal na tela original do veículo. São totalmente plug and play, não sendo necessária nenhuma modificação no veículo, e não interferindo no funcionamento do sistema original. Se o veículo já for equipado com DVD ou Blu-Ray original de fábrica, a interface permite que o vídeo do mesmo funcione em movimento. As interfaces são compatíveis com os veículos Chrysler 300c, Dodge Journey, Dodge Durango, Jeep Cherokee, Jeep Grand Cherokee e Fiat Freemont, desde que equipados com os rádios Uconnect Touch 8.4” 1ª e 2ª geração ou Uconnect Touch 5.0”. Mais informações: www.caraudio-systems.com.br ou (11) 2709-2709.
Apliques Shekparts A Shekparts destaca nessa edição os apliques cromados para moldura auxiliar pisca do paralama para os modelos Toyota Hilux (2005 em diante), Mitsubishi L200 (2003 em diante), Pajero (2000 em diante), L200 Triton (2008 em diante) e Pajero Dakar (2009 em diante), que dão um design sofisticado e moderno para esses veículos. Mais informações: www.shekparts.com.br.
Novidade BRW A BRW lança mais uma roda em aro 20. Trata-se do modelo 870, em furação 4x100, disponível nos acabamentos chrome black diamond, preto diamantado e prata diamantado. Curta a página da empresa no Face: facebook.com.br/brwoficial ou (11) 2535-8099.
GPS Garmin A Garmin do Brasil acaba de anunciar a chegada do GPS Nüvi 2417 no Brasil. Com tela de 4,3 polegadas sensível ao toque. Entre os grandes diferenciais do Nüvi 2417 está o serviço Garmin Trânsito, através do aplicativo Smartphone Link, que ajuda o condutor a passar mais tempo em movimento. Com informações completas da rota, o Smartphone Link mostra em tempo real detalhes da situação, como congestionamentos na rota, quantos minutos de atraso e se há possíveis desvios, informando se o condutor está ou não na rota mais rápida. A atualização do trânsito é gratuita por toda vida útil do aparelho, abrangendo 45 cidades do Brasil. Mais informações: www.garmin.com.br
Central Kronos A Kronos apresenta nesta edição sua central multimídia com Android 2.3. O dispositivo possui tela HD com resolução 800x480, duas entradas USB na traseira, recepetor de TV digital, entrada para câmera de ré, Bluetooth, SD Card e USM Flash, suporta wi-fi e lê todos os principais formatos de arquivos em DVD. Mais informações: www.kronosweb.com.br
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Moldura Ludovico A Ludovico traz nesta oportunidade sua moldura para os modelos New March e New Sentra, ambos da Nissan. As molduras são encontradas em versões 1 e 2 DIN, nos padrões de tamanho chinês e japonês, na cor preta. O produto é 100% nacional. Mais informações: www.ludovico.com.br
Lançamento Boog A Boog apresenta o modelo XWX 500.1, um amplificador mono Classe D com potência de saída de 500 Watts RMS a 2 Ohms. O aparelho oferece controle de ganho, crossover ativo (low pass) ajustável de 100 Hz a 18 kHz, LED’s indicadores de circuito de proteção, clip de sinal e ligado/desligado. Possui entrada Line com conectores RCA e fusível de proteção. Informações: Facebook.com./Boogsom ou www.boogsom.com.br
Volcano Tarmac O destaque da marca Volcano é o modelo Tarmac, que pode ser encontrado nas medidas 18x7”, nas furações 4x100, 4x108, 4x114, 5x100, 5x105, 5x108, 5x112 e 5x114,3, ET 40. Opções de acabamento: prata brilhante, grafite fosco, preto brilhante e branco brilhante. Informações: www.volcanowheels.com.br.
Redonda campeã A KR Wheels está com um novo modelo alinhado no grid, a redonda K51. Disponível nos aros de 20”, 18” e 17”, 4 ou 5 furos, a nova roda já é pole position em estilo e ousadia, além da experiência de milhares de quilômetros rodados em qualidade e segurança da sua fabricante, a KRMAI. Na foto, um modelo Graphite Diamond (GD). Informações: Tel. (19) 3837-2255 ou www.kr-wheels.com.
Kit Cartronic A Cartronic lança o primeiro kit plug and play para desbloqueio do vídeo em movimento do DVD e TV originais dos Toyotas Corolla e Hilux. Confira a versão que acompanha a função espelhamento. Mais informações: www.cartronic.com.br ou (51) 3217-6545.
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Acontece Auto Shine
Faça você mesmo
Auto Shine desenvolve tinta spray que promove efeito de envelopamento e pode ser aplicada pelo próprio usuário Texto e fotos: Vitor Giglio
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brasileiro é apaixonado por carros e todo apaixonado por carros tem uma queda, mesmo que leve, por exclusividade. Por menor que seja a personalização, grande parte dos proprietários de automóveis gosta de agregar a seus veículos um toque
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visual que o diferencie dos demais, que o destaque e o deixe mais com a cara de seu dono. Por outro lado, nem todos se dispõem a procurar uma loja especializada, pois não querem – ou mesmo não podem – deixar o carro parado para realizar algum serviço do tipo. É pensando nos usuários com
este perfil que a Auto Shine desenvolveu o Dip Shine. O Dip Shine é uma tinta aerosol, com efeito reversível, que promove o efeito de envelopamento em uma superfície. O produto, formulado com resinas de secagem rápida é indicado para aplicação em pequenas áreas da lataria e rodas, e de fácil remoção.
“Identificamos a falta de um produto desse tipo no mercado, onde o próprio consumidor pode fazer aplicação e remoção sem depender do serviço de terceiros, garantindo um visual extremamente diferenciado e moderno”, afirma Janaína de Lacoleta Murai, do departamento técnico da empresa. Preparo e aplicação A superfície onde o Dip Shine será aplicado deve ser limpa com álcool, desengraxante ou mesmo detergente neutro. Após a limpeza ela deve ser secada e estar completamente isenta de pelos, fiapos ou tecidos, gorduras, óleos, poeira, fluídos e ceras. Após este procedimento preliminar o usuário deve aplicar de três a quatro demãos do Dip Shine. O Dip Shine é encontrado em dez diferentes cores, sendo três lisas (preto, azul e branco), três metálicas (cobre, dourado e grafite) e quatro cores flúor (amarelo, verde, laranja e rosa). Para cores luminosas é recomendada
a aplicação do fundo branco para um efeito ideal. Para acabamento brilhante é indicada a utilização do verniz Dip Shine. Janaína alerta que alguns cuidados devem ser tomados, visando uma maior durabilidade da aplicação. “É preciso evitar exposição a produtos agressivos ou que gerem atrito constante, como jatos de pressão. É recomendado, portanto, que a lavagem do local onde o produto foi aplicado não seja feita em lava-rápidos, com escova rotativa”, afirma. A fabricante garante até um ano de durabilidade para aplicação do produto, que pode ser encontrado tanto em lojas especializadas quanto no e-commerce da Auto Shine. A Auto Shine é uma empresa com 30 anos de mercado, sediada em Santo André (SP). O catálogo completo da empresa conta com mais de 60 produtos em linha, todos voltados para conservação e embelezamento automotivo. Informações: www.autoshine.com.br.
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Sebrae
Perguntas e respostas
Em primeira parte de especial com dúvidas de empreendedores respondidas pelo Sebrae, o tema abordado é Visão de Negócios. Confira!
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Sebrae – Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas empresas – reuniu as 40 perguntas mais frequentes, feita para seus consultores, por empreendedores de todo o país. O resultado é uma apostila didática, com as respostas para todas estas dúvidas corriqueiras. Car Stereo Profissional separou as mais interessantes e, a partir desta edição, publica na íntegra, perguntas e respostas elaboradas pelos consultores do Sebrae. Confira, pois, uma destas dúvidas, também pode ser sua. O tema 1.Qual é a importância da elaboração de um planejamento estratégico de negócios? Sebrae: Mensalmente, milhares de pessoas em todo o país, fazem esta pergunta para atingir um objetivo comum: transformar a sua ideia em um negócio e ainda, fazer deste futuro empreendimento um meio para atender os seus desejos pessoais, profissionais e financeiros, no menor espaço de tempo possível. Para compreender a resposta a esta indagação, o empreendedor precisa perceber que o planejamento estratégico de negócios é mais que um local destinado à inserção de dados. Ele pode ser uma ferramenta para lhe oferecer a confiabilidade necessária nas informações colhidas, para assim realizar as interpretações corretas das análises financeiras e do mercado. O planejamento de negócios contém um cronograma lógico e prático que possibi-
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lita ao empreendedor a inserção dos mais diversos dados sobre o futuro negócio. Trata-se, portanto, do primeiro contato do empreendedor com o universo empresarial e de suas relações com uma empresa, proporcionando- lhe a oportunidade de conhecer o próprio empreendimento, como também os mercados (fornecedores, consumidores e concorrentes) com os quais irá se relacionar. Portanto, a importância do planejamento estratégico de negócio está na captação, elaboração e, principalmente, no bom senso em avaliar o conjunto de fatores de viabilidade financeira e mercadológica, que possibilitarão ao empreendedor coordenar um plano de ação, através do caminho mais adequado para a abertura da sua empresa. 2.Como desenvolver um cronograma de atividades para implantar o planejamento estratégico de negócios? Sebrae: A pessoa que pretende assumir a roupagem de empreendedor deve, antes de qualquer coisa, acreditar 100% na sua ideia, que será transformada em negócio, pois existirão tentações ao longo do percurso que colocarão à prova suas verdadeiras virtudes e fraquezas. Utilizando uma analogia com o mundo do teatro, o empreendedor passa por alguns estágios, quando se dirige ao mundo empresarial: o primeiro é a façanha do empreendedor em montar, a partir de um enorme palco, ainda totalmente vazio e sem plateia, a sua empresa, que estará
sujeita aos mais diversos cenários. O segundo está na capacidade criativa de adequar estruturas que sustentarão o espaço da montagem teatral à peça idealizada, e ainda, fascinar o público. Algumas vezes as apresentações são compostas por ideais ou sonhos fabulosos, que com o passar do tempo, serão ajustados à realidade da disponibilidade financeira e operacional do empreendimento. No terceiro estágio, com o palco montado, os cenários elaborados, as peças teatrais definidas, o elenco e o figurino compostos, é chegada a hora da realização dos ensaios, para o treinamento dos profissionais, como também, se necessário, a adequação de toda a estrutura. No intervalo de tempo entre os ensaios finais e a abertura do negócio, deve ser resguardada toda a energia dos atores, auxiliares de palco, contra-regras e outros coadjuvantes, para o passo seguinte. No quarto estágio, acontece a grande estreia, determinante, também, para o sucesso do negócio. De acordo com a analogia apresentada, o empreendedor na verdade é ao mesmo tempo o diretor geral e o principal ator do espetáculo, não teatral, mas sim empresarial. Afinal, um grande artista além de saber o script da peça, também precisa ser criativo e inovador. Somente assim, será reconhecido e admirado pela crítica, e principalmente, pelo público. Para compor o roteiro, seguem abaixo os passos para ajudarem o empreendedor na implantação de um Planejamento Estratégico de Negócios:
1. Definir o objetivo e o foco da empresa. 2. Descrever a ideia, através dos produtos e serviços a serem oferecidos ao mercado. 3. Apresentar o diferencial competitivo. 4. Descrever os pontos fracos e fortes, seus e dos concorrentes. 5. Apresentar o segmento de mercado pretendido. 6. Descrever as informações gerais sobre os fornecedores e concorrentes. 7. Descrever a cadeia de suprimentos da futura empresa. 8. Apresentar os requisitos técnicos para os gestores e empregados. 9. Apresentar a análise de viabilidade financeira. 10. Descrever a origem (fontes) e destino (usos) dos recursos financeiros do empreendimento. 11. Apresentar o demonstrativo de resultados contendo a lucratividade e a rentabilidade do negócio, e ainda, o prazo de retorno esperado. 12. Apresentar o fluxo de caixa do empreendimento para no mínimo três anos. 3. Onde buscar informações sobre o negócio que pretendo abrir? Sebrae: Este é o fator de maior importância para o sucesso de qualquer empreendimento: o amplo conhecimento sobre a atividade escolhida, obtida através do\ contato direto com os mercados (fornecedores, concorrentes e consumidores), como também sobre as características específicas, operacionais e funcionais do negócio. As informações podem ser colhidas pessoalmente com fornecedores, futuros concorrentes, ou ainda, pesquisando-se na Internet (em sites empresariais), na literatura, nos Escritórios Regionais, nos Postos de Atendimento ao Empreendedor do SEBRAE-SP, ou no site: www.sebraesp.com.br e na Casa do Contabilista de Ribeirão Preto. O importante é que esta procura não envolva apenas uma fonte, mas sempre um conjunto delas. 4. Quais são as formas de avaliar a aceitação de um produto ou serviço por parte do mercado consumidor? Sebrae: Para avaliar a aceitação de um
produto no mercado, é necessária a realização de uma pesquisa junto ao seu público-alvo que deve incluir perguntas sobre os principais aspectos de qualidade (design, embalagem, durabilidade, etc.) e desempenho do produto (aplicação, rendimento, etc.), além de uma percepção de valor, para direcionar o preço futuro. 5. Como identificar meus concorrentes? Sebrae: A concorrência pode ser definida de forma ampla como todas as empresas formais e informais que atendem às mesmas necessidades do mesmo públicoalvo do seu empreendimento. Portanto, para ser considerada concorrente, uma empresa precisa cumprir as duas condições: possuir produtos e serviços que atendam necessidades iguais àquelas para as quais os seus produtos e serviços são orientados e ter como foco o mesmo perfil de clientela. Uma empresa pode fabricar ou vender produtos muito parecidos com os seus e não ser um concorrente direto. Basta que ela posicione seus produtos para um público-alvo de outra faixa etária ou renda, por exemplo. Por outro lado, mesmo produtos e serviços muito distintos podem ser concorrentes, desde que atendam a mesma necessidade, por exemplo: restaurantes, lanchonetes e padarias, que em muitas situações oferecem opções diferentes de refeições para um mesmo tipo de clientes. Para identificar os concorrentes, é necessário realizar uma pesquisa de mercado que pode iniciar com o uso de uma lista telefônica da cidade. Em cidades ou bairros onde existam associações comerciais e industriais atuantes, também é possível adquirir uma lista de empresas associadas, facilitando a busca pelos concorrentes. Porém, a forma mais segura de identificar a concorrência é uma detalhada visita ao local do empreendimento. Deve-se percorrer rua por rua da região, marcando a localização dos potenciais concorrentes. em um mapa que poderá ser usado depois para a escolha do ponto comercial, por exemplo, ou mesmo para a forma de atuação.
6. Como reconhecer os pontos fracos e fortes da concorrência? Sebrae: Para analisar os concorrentes, o empresário deve avaliar os pontos fortes e fracos dos seguintes parâmetros: - Produto: qualidade, desempenho, embalagem, etc. - Ponto comercial: localização, estacionamento, facilidade de acesso, vitrines, etc. - Preço: valor, formas de pagamento, prazos, financiamento, etc. - Divulgação: intensidade, meios utilizados, frequência, etc. - Força de vendas: quantidade e qualidade dos vendedores e pessoal de atendimento. - Logística: capacidade de armazenamento, distribuição, frota, etc. - Credibilidade: a imagem do concorrente junto ao mercado. 7. O que é o diferencial competitivo? Sebrae: Diferenciais competitivos são os atributos que tornam a empresa única e superior aos seus principais concorrentes. Tratam-se das vantagens e benefícios exclusivos que a empresa proporciona à sua clientela, que a concorrência ainda não conseguiu oferecer. Diferenciais competitivos somente têm valor, quando o mercado consumidor percebe estas vantagens. Por isso, além de possuir estes diferenciais, a empresa também precisa divulgá-los de forma adequada. Diferenciais desconhecidos, não aumentam as vendas. 8. Como calcular o prazo de retorno do investimento? Sebrae: Para calcular o prazo de retorno, o empreendedor deve inicialmente reconhecer o total do capital a ser investido. Assim, para obter o Capital Inicial, some o total de investimento realizado com o imobilizado (móveis, equipamentos, imóvel, etc.), capital de giro próprio ou de terceiros, os custos fixos e o estoque necessário para iniciar o negócio. Após isto, realiza-se a elaboração dos seguintes demonstrativos: 1. O Demonstrativo de Resultados, para se conhecer o Lucro Líquido do futuro empreendimento. 2. Fluxo de Caixa mensal, para no mínimo
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Sebrae três anos (36 meses). Após obter as informações, é possível realizar os cálculos para a obtenção do retorno do investimento. Cálculo: dividir o investimento total, inclusive o capital de giro e o valor do estoque inicial, pelo lucro líquido mensal. O resultado desta divisão indica o retorno do investimento, porém, não considera a evolução do negócio ao longo do tempo. Existe uma máxima conhecida no mundo dos empreendimentos: “Um negócio lucrativo nem sempre é rentável”. Mas, o que isto quer dizer na verdade? • Lucratividade Quando o empreendedor, com dados financeiros de um determinado mês, divide o lucro líquido pelo faturamento, ele obtém a lucratividade do empreendimento. Exemplo – utilizando o DRE (demonstrativo de resultados do exercício). Para um negócio, na fase de planejamento, os valores serão assim estimados.: Faturamento bruto mensal = R$ 25.000,00 Lucro líquido = R$ 1.250,00 Cálculo: (Lucro Líquido / Faturamento bruto mensal) => (1.250,00 / 25.000,00) = 0,05 => 5,0% Portanto, o Lucro Líquido equivale a 5% do faturamento, ou a lucratividade mensal deste negócio é de 5%. • Rentabilidade Quando o empreendedor conhece as informações sobre o investimento inicial total e divide este valor pelo resultado estimado do fluxo de caixa anual, obtém a taxa de retorno do investimento anual, ou a rentabilidade anual. Exemplo – utilizando o resultado final do fluxo de caixa de um ano. Investimento inicial total = R$ 80.000,00 Resultado final do fluxo de caixa anual = R$ 3.200,00 (resultado médio de 12 meses) Cálculo: (resultado do fluxo de caixa anual / investimento inicial total) => (3.200,00 / 80.000,00) = 0,04 => 4,0% Portanto, a rentabilidade anual deste empreendimento é de 4,0% a.a. (ao ano) Ainda poderíamos informar que o prazo
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de retorno seria de 25 meses, dividindo o valor do investimento inicial total, pelo resultado médio mensal do fluxo de caixa. Cálculo: (investimento inicial total / resultado médio do fluxo de caixa) => (80.000,00 / 3.200,00) = 25 => 25 meses. Neste caso exemplificado acima, o empreendimento é lucrativo e rentável. Porém, se o investimento inicial total de uma Loja de Roupas fosse de R$ 800.000,00 e o resultado mensal do fluxo de caixa mantivesse o mesmo valor de R$ 3.200,00, teríamos a taxa de retorno de 0,4% a.a. e o prazo de retorno do investimento em 250 meses ou mais de 20 anos. Portanto, este negócio não apresenta uma rentabilidade atraente do ponto de vista de um investidor. 9. Qual o prazo ideal para o retorno do investimento? Sebrae: A resposta esperada, para esta pergunta, poderia ser: - O quanto antes melhor! Porém, na verdade, não existe um prazo de retorno ideal para um empreendimento. Existe sim um limite de aporte de capital por parte do empreendedor, que dependerá exclusivamente das suas possibilidades financeiras, ou de um investidor, que poderá ser um sócio, ou outra pessoa ou instituição que acredita no potencial da futura empresa. Enquanto a empresa não conseguir obter um saldo suficiente para cobrir as despesas, ou se este valor for muito pequeno, o empreendedor terá que realizar constantes subsídios financeiros, o que poderá esgotar as suas reservas financeiras ao longo do tempo, afetando não somente o negócio, como também a sua vida pessoal. Portanto, mantenha total controle sobre o fluxo de caixa, pois este instrumento poderá avisar, com a antecedência necessária, as oscilações financeiras. 10. O que significa uma oportunidade de negócio? Sebrae: Uma oportunidade de negócio existe quando a oferta de um produto ou serviço encontra-se com a necessidade ou desejo de alguém disposto a
pagar por eles. Portanto, antes de tudo, o empreendedor deve estar convencido da existência de uma oportunidade de negócio. Para este convencimento, é importante caracterizar a oportunidade através de uma imersão no mercado e nas características do tipo de negócio que ele pretende desenvolver. Vamos exemplificar: um empreendedor teve a ideia de montar uma sorveteria em uma cidade do interior de São Paulo, principalmente porque percebeu que os dias de calor estão cada vez mais constantes, e que ele próprio gostava de um bom sorvete. Todavia, sabendo que seu sentimento pessoal não era suficiente para caracterizar a oportunidade, procurou, primeiramente, identificar na cidade os locais nos quais estavam localizadas as principais sorveterias. Para conseguir essas informações procurou diversas fontes e descobriu que em um bairro de grande densidade populacional e poder aquisitivo médio, não havia nenhuma sorveteria. Imaginou então que talvez fosse menos arriscado iniciar um novo negócio distante de concorrentes. Decidiu, então, concentrar sua ação de levantamento de informações do bairro. Todos os dias, ele se dirigia para lá e conversando com algum morador... Em uma dessas conversas, conheceu um líder de uma associação de moradores, que facilitou o acesso do empreendedor a uma reunião, na qual ele pôde até distribuir um questionário de perguntas sobre a opinião das pessoas em relação ao negócio. O resultado: ele se convenceu de que sua ideia inicial significava um negócio em potencial. Podia então abrir a empresa? Não, ele sabia também que deveria verificar a viabilidade do negócio e que mesmo uma boa oportunidade, pode não ser viável. O plano de negócios é uma ferramenta interessante para esta análise.
Mais informações: acesse a cartilha completa em www.sebrae.com.br
Mercado
Analisando o ponto de venda
Especialista do Sebrae dá importantes toques para a verificação do potencial de um ponto de venda para lojistas de rua Texto: Vitor Giglio_Foto: iStock
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scolher o imóvel onde irá funcionar uma empresa é diferente de escolher uma casa para morar. E essa escolha é fundamental para o sucesso ou fracasso de um negócio. A definição do ponto de venda para lojistas do varejo deve, necessariamente, seguir alguns critérios imprescindíveis, e são estes critérios os abordados por Marcelo Sinelli, consultor de marketing do Sebrae, em conversa com nossa reportagem.
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Marcelo explica que, em primeiro lugar, especialmente para lojistas do segmento de som e acessórios, é fundamental que a localização seja de fácil acesso para carros, fácil de chegar e também espaçoso. “Algumas empresas investem bastante para analisar o potencial dos pontos de venda, mas se você não pretende fazer isso, atente-se para a existência de empresas como os Correios, Bradesco e as Casas Bahia, por exemplo. Tenha certeza que, se estas empresas são suas vizinhas,
é porque a região foi minuciosamente estudada e é garantia de boa movimentação de consumidores”, explica. Esse estudo é o chamado georeferenciamento que analisa, entre outros fatores, os índices geradores de tráfego na região. BONS E MAUS VIZINHOS Tão importante quanto o imóvel em si é sua vizinhança. Para o nosso setor, Marcelo enumera alguns vizinhos desejados e outros nem tanto. “É preciso analisar todo o entorno para entender se a
vizinhança é ou não interessante. Para este segmento, mecânicas e concessionárias são, obviamente, bons vizinhos. Já uma delegacia, por exemplo, ou uma rua majoritariamente residencial, não são assim tão interessantes”, afirma. No caso das residências a explicação é que isso vai à contramão da ideia de proporcionar maior visibilidade ao negócio. Marcelo conta que um erro cometido por empreendedores é a economia não inteligente. Isto é, optar por um ponto para pagar um pouco menos no aluguel em detrimento a outro que possui visibilidade maior. “Se você economiza no aluguel, mas fica escondido, vai ter que investir até mais do que essa diferença para se promover, divulgar e aparecer. Alguns pontos podem até ser mais caros, mas devido ao movimento do local, a divulgação ali já é instantânea”, afirma.
Sem surpresas Quando o empreendedor não conhece muitíssimo bem a região aonde irá se instalar, é preciso que, antes de fechar negócio, ele se disponha a frequentar o local em dias e horários diferentes. “É a única maneira de compreender como funciona o trânsito local, sua frequentação e o que acontece por ali. É preciso evitar cair na “pegadinha” de ir ao local apenas no horário de expediente, e não saber o que acontece por ali de noite, nas madrugadas, ou quando chove demais, por exemplo”, diz Marcelo. IMPACTO VISUAL Outro fator preponderante para a eficácia desse ponto de venda é a primeira impressão que ele transmite, o impacto visual que causa. A elaboração dessa fachada também deve seguir regras e o segmento delas é que separa as lojas
atraentes das lojas não atraentes. “É preciso saber harmonizar fontes, cores e, principalmente, o contraste entre elas. Obviamente aí entra também uma questão pessoal, mas existem cores com características específicas que devem ser respeitadas”. Marcelo exemplifica utilizando a combinação de preto e dourado, que transmite a quem olha uma sensação de que o produto é sofisticado, exclusivo, mas é caro, e que isso é útil para joalherias, por exemplo, mas não serviria para a grande maioria dos outros negócios. Para o nosso setor, uma boa aposta é apostar no visual moderno, tecnológico, que pode ser constituído a partir da utilização de painel de LED`s, por exemplo. “Se a sua loja vende tecnologia, sua fachada precisa passar essa ideia de tecnologia. Inovação e dinamismo são palavras que devem pautar essa imagem”, finaliza.
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Empresa Autoplast
Acabamentos e molduras em foco
Com mais de 850 itens em linha, entre acabamentos e molduras, Autoplast é destaque tanto no aftermarket quanto nas montadoras Texto e fotos: Vitor Giglio
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ocalizada em Ferraz de Vasconcelos, região metropolitana de São Paulo, desde sua criação, a Autoplast se aproxima de seu 11º aniversário, a ser celebrado no próximo mês de janeiro. Ao longo deste período, a indústria que nasceu confeccionando botões de ar e
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pedais de embreagem, hoje se consolida como uma das mais reconhecidas e respeitadas do segmento de acabamentos, tanto para linha leve quanto pesada. Além disso, já há algum tempo, também fornece, tanto para o mercado de reposição quanto para montadoras, molduras, em 1 e 2 DIN, nos padrões chineses e
japoneses de tamanho. São nada menos do que 850 itens em linha: botões, puxadores, maçanetas, gatilhos, grades, frisos e molduras. Todos estes, desenvolvidos 100% em seu parque industrial, em uma área de cerca de 4.500m2, com os esforços de uma equipe com cerca de 32 funcionários.
Foco Os gerentes da área de vendas, Francisco Fonseca, o Xico, e Eliana Alves, conversaram com a reportagem de Car Stereo Profissional, e em primeira mão divulgaram novas parcerias firmadas pela Autoplast. “Por intermédio dos sistemistas (fabricantes de players automotivos) nós passamos a fornecer molduras para quatro modelos Fiat,bem como o HB 20 da Hyundai e também para a Troller”, afirma Eliana. Esse novo foco nas montadoras, entretanto, não tira a atenção da empresa para aquele que sempre foi o seu principal mercado: o aftermarket, aonde chega por meio de 200 clientes distintos. “Para esse segmento podemos destacar como novidades os difusores para Fiesta, Ecosport e Uno, além do botão de pisca-alerta para Uno e Palio”. Quando se trata de Autoplast, difícil é enumerar novidades, já que, apenas em 2014, a empresa apresentou cerca de 100 lançamentos. “E outros 70 ainda estão por vir ao longo do final deste ano e começo do próximo”, lembra Eliana. Estratégia Esses contínuos lançamentos, aliás, são apontados pela dupla como um
dos principais diferenciais da Autoplast. “Nós sempre investimos em desenvolvimento de produtos. São esses lançamentos, inclusive, que nos mantém fortes mesmo em períodos de mercado retraído. Em 2014, mesmo com um cenário econômico instável, a Autoplast manteve seu faturamento e muito disso se deve à nossa política de sempre estar lançando novos produtos”, afirma Xico. O gerente explica que o processo que se dá desde a percepção da necessidade de oferecer um novo produto ao mercado, sua confecção e comercialização dura cerca de seis meses. “Trabalhamos junto de alguns formadores de opinião para compreender com maior rapidez o que o mercado precisa”, afirma. Outro diferencial da Autoplast é o fato de fabricar produtos não apenas para veículos novos, bem como para modelos que já foram descontinuados, mas que possuem milhares de exemplares circulando na frota atual. Para atender a todo o território nacional, bem como o MERCOSUL, por meio do trading, a Autoplast reitera a parceria que possui com importantes empresas do ramo de distribuição. “Nosso intuito é expandir cada vez
mais neste nosso campo de atuação, sempre seguindo uma política de transparência, focando no distribuidor e atacadistas em geral”, afirma Xico. Automec 2015 Em um mercado de ferrenha concorrência como este, estar presente é necessário. É por este motivo que a Autoplast garante presença na edição 2015 da Automec. Na ocasião, a empresa se fará presente em um espaço duas vezes maior do que o que ocupou em 2011. “Lá vamos focar nas molduras 2 DIN. Vamos atrás de novos parceiros (clientes e fornecedores), nesta ótima vitrine que é a Automec”, finaliza Eliana. Mais informações: www.autoplast.ind.br
Eliana Alves e Xico Fonseca, da Autoplast
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Chevrolet C-10 1979
Hi-Fi de alta potência
Alta eficiência e definição de áudio em um sistema de som para fora são os pontos altos desta picape C-10, que toca alto sem abrir mão da qualidade Texto: Ademir Pernias_Fotos: Renan Lopes/Divulgação
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Chevrolet C-10 1979
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uando a Questo Audio lançou a marca Omega Driver, dedicada a falantes para som para fora, logo surgiu a ideia de montar um sistema de alta definição e de altíssima eficiência, usando conceitos que, até então, estavam apenas no áudio profissional, como Line Array e cornetas em todas as vias. “Acabei conhecendo Maike Aguiar, da Doctor Audio, de Canoas (RS), que competia na categoria pancadão. Ele usava quatro médio-graves de 12”, um amplificador Unlimited II, da Soundigital, que fornecia 100.000 W RMS de potência e 25 baterias ligadas em série. Ele realmente sabia o que era um sistema muito forte! Depois de muita conversa consegui convencê-lo a montar um sistema de 4 vias, com grave, médio e agudo muito bem definidos. Decidimos, então, montar um carro de demonstração dos produtos da nossa marca de som para fora”, conta Renan Lopes, diretor da Questo Audio. Segundo Renan, inicialmente o sistema
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seria montado em um reboque, mas Maike adquiriu esta picape Chevrolet C-10, que acabou abrigando o projeto com muito mais estilo. Maike cuidou da restauração, customização e todas as instalações. A marca entrou com todo suporte técnico, projeto, alto-falantes, e viabilizou parcerias de amplificadores, fontes e caixas acústicas. Preparação da picape Ainda de acordo com Renan, o início dos trabalhos se deu com a divisão das atividades. Maike ficou encarregado da pintura da picape nas cores laranja e branco, as mesmas da Omega Driver, e a montagem dos pistões necessários para bascular a caçamba, por controle remoto. Os pistões foram alocados embaixo da caçamba e os motores do sistema elétrico/hidráulico embaixo do capô frontal. A modernização da C-10 incluiu bancos revestidos de couro branco e rodas Vaska de 20” com pneus de perfil 40”. Ainda na cabine, foi construído um console que
abriga a Central Pioneer Mixtrax AVH-P8450BT, o processador Audio Sigma CarDSP e o sequenciador JFA SR5. “Os amplificadores Soundigital ficam atrás dos bancos, dispostos exatamente como na configuração "2.1" dos alto-falantes, ou seja, um modelo SD25k.1D no centro; dois SD8000.1D, um na esquerda e outro na direita do SD25k.1D e quatro SD700.1D, dois à esquerda (abaixo dos SD8000) e dois na direita do SD25k.1D”, detalha Renan. Dezesseis baterias Agressive Power de 135 A, embaixo da caçamba, fornecem a energia para o sistema. O melhor dos dois mundos A Renan, projetista e um dos sócios da Omega Driver, coube providenciar o desenvolvimento de um sistema de som com altíssima eficiência e fidelidade de áudio. “Para que isto fosse possível, decidimos unir o melhor dos dois mundos: cornetas para as 4 vias e arranjo vertical em linha (Line Array). As cornetas por si não precisam de muitas explicações para que possamos entender sobre a sua
omega driver optou por montar seu carro-show em uma c-10 para fugir do óbvio
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Chevrolet C-10 1979 elevada eficiência, basta colocar as mãos em formato de conchas sobre a boca no momento de falar que já percebe-se os ganhos que teremos. Mas o interessante desse projeto é que as cornetas foram usadas também na região de subgraves”, conta. Usando o conceito de Back-Loaded Horn (corneta de carregamento traseiro), foi desenvolvida uma caixa acústica para oito subwoofers SW1500 de 15” com uma corneta dobrada de 2,38m de comprimento total, capaz de responder a partir de 36Hz com ganhos acima dos 10dB. Renan explica que a transição dos graves para os médio-graves ocorre por volta dos 100Hz, onde se inicia a resposta da próxima caixa corneta projetada para 12 MG600 de 12” e com resposta útil até 1Khz. A terceira via conta com 16 drivers fenólicos de 1” atuando de 1kHz a 4kHz. Para a região dos agudos, foram utilizados 8 drivers de titânio, também de 1”, que permitiram respostas até os 18kHz. Outro ponto importante, segundo Renan, foi o uso do conceito de arranjo em linha vertical (Line Array), pois esta configuração permite que o sistema "vá mais longe", já que em um determinado momento a propagação do sinal tem uma forma cilíndrica, o que resulta em
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decaimento de apenas -3dB com o dobro da distância, ao contrário dos sistemas convencionais, que têm decaimento de -6dB com o mesmo dobro da distância. Análise das fórmulas Renan explica que, quando analisamos as fórmulas matemáticas envolvidas nesses tipos de arranjos, percebemos que esses
ganhos atuam apenas em um determinado momento, chamado de "Near Field" (campo próximo) e este, por sua vez, depende da frequência e da altura da linha. E é aí, segundo ele, que entra a ideia de utilizar muitos drivers empilhados, pois assim conseguimos um "Near Field" maior, e o mais próximo possível entre eles no empilhamento vertical,
pois, à medida que a frequência vai aumentando, o comprimento de onda vai diminuindo, e o sinal começa a desacoplar em relação ao driver seguinte. Som estéreo Ele explica que, neste momento, deveriam entrar os famosos guias de ondas. Mas, por uma questão estética e finalidade à qual o sistema será aplicado, decidiu-se apenas por cornetas convencionais. Outra característica bem interessante desse projeto é que ele trabalha totalmente em estéreo, algo fora do comum nesse segmento automotivo, que trabalha em mono. Para que isso fosse possível, todo sistema é gerenciado pelo processador de áudio CarDSP da AudioSigma, equipamento desenvolvido para o mercado Hi-Fi de som interno. Este produto, além de executar funções como crossover, equalização, delays (atraso do tempo de cada via) e limiters (controle da potência máxima para cada alto-falante), conta com um gerenciamento de baterias para tomar ações, como reduzir o volume, por exemplo, quando estas estiverem descarregando. Toda essa fundamentação, segundo
Renan, fez com que o sistema apresentasse um resultado extraordinário com apenas 43.800 W RMS dos amplificadores Soundigital. A parte de alimentação conta com 16 baterias Agressive Power de 135 A/h cada, além de duas fontes Turbo 1500x da JFA. Todas as caixas foram executadas pela Audioracing Caixas Acústicas e pintadas pelo pessoal da MegaBass. De acordo com o projetista, quem teve a oportunidade de ouvir o sistema, compara-o aos sistemas “top” 2.1 (estéreo + sub) dedicados ao som residencial. “As dinâmicas alcançadas pelas cornetas e realismos propostos pelos arranjos verticais, além do devido alinhamento no ajuste da resposta, fazem desse projeto um verdadeiro Hi-Fi de alta potência. A C-10 da Doctor Audio e da Omega Driver foi um dos destaques do Curitiba Motor Show, evento que aconteceu em agosto na capital paranaense. Falou alto e claro e mostrou que som pra fora pode sim, merecer o nome de alta fidelidade.
Chevrolet C-10 1979 Customização Pintura bicolor laranja e branca Rodas Vaska de 20” com pneus de perfil 40” Sistema hidráulico/elétrico para bascular a caçamba Som Central Pioneer Mixtrax AVH-P8450BT Processador Audio Sigma CarDSP Sequenciador JFA SR5 Amplificadores Soundigital: um SD25k.1D, dois SD8000.1D e quatro SD700.1D 16 baterias Agressive Power de 135 A Falantes Omega Driver Oito subwoofers SW1500 de 15” 12 MG600 de 12” 16 drivers fenólicos de 1” Oito drivers de titânio de 1” Duas fontes Turbo 1500x JFA Caixas executadas pela Audioracing Caixas Acústicas e pintadas pela MegaBass
Quem fez: Doctor Audio Omega Driver: www.omegadriver.com.br
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Eletrolar 2014
Eletrocar?
Maior feira de bens de consumo da América Latina, Eletrolar abre espaço para empresas que atuam no setor automotivo. Confira o que aconteceu por lá!
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Texto e fotos: Vitor Giglio
Centro de Convenções Transamérica Expo Center, em São Paulo, recebeu entre os dias 15 e 18 de setembro a edição 2014 da Eletrolar, maior feira de bens de consumo da América Latina. Em sua nona edição, a Eletrolar recebeu este ano cerca de 30 mil visitantes, ávidos por entrar em contato, em primeira mão, com mais de 10.000 lançamentos, oriundos de mais de 60 empresas, entre nacionais e multinacionais. Linha branca, eletroportáteis, telefonia e celulares, utilitários domésticos, TI e serviços foram alguns dos setores movimentados, além, é claro, do automotivo. Mais de 10 empresas que atuam no setor de som, conforto e entretenimento automotivo também estiveram presentes e, mais importante, apresentando novidades. É por isso que Car Stereo também esteve lá. Confira, abaixo, um resumo sobre os principais lançamentos apresentados pelas empresas que atuam neste setor:
Aquarius Os destaques na Aquarius são os MP5 automotivos, que se apresentam em versões retrátil sem DVD, com câmera de ré em tela de 7”touch screen, com leitor de DVD e com tela de 3” e 1 DIN. Além disso, foram apresentados os tradicionais GPS da empresa, que se dividem entre os aparelhos Discovery Chanel, Quatro Rodas e Duas Rodas para motos. Informações: www.gpsaquarius.com.br
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Blaupunkt A Blaupunkt levou para seu estande uma reformulada linha de multimídia. Destaque para o player automotivo San Diego 530, um double DIN universal com GPS, cujo intuito é ter um preço bastante agressivo. Outros destaques são o Tokio, um media receiver com conexões USB, auxiliar, SD e rádio FM. Outra novidade é o Manchester – basicamente o Tokio, mas com leitor de CD. Alto-falantes e um novo amplificador (470DSP) quatro canais, com DSP integrado, completam a lista de novidades da empresa. Informações: www.blaupunkt.com
Dazz O principal destaque da Dazz é um Double DIN com Android 4.2 integrado. Todos os produtos da empresa, aliás, visam a integração do universo de tablets e smartphones para dentro do carro. Além dos players, câmera de segurança Car DVR, retrovisor com display LCD de 3.5”, encostos de cabeça com ou sem DVD e sensores de estacionamento são outros produtos apresentados. Informações: www.dazz.net.br
Garmin Holofotes voltados para a primeira central multimídia Garmin, com todas as funções triviais somadas a um sistema de navegação com uma das maiores coberturas de mapa do país, mais monitoramento de trânsito. A empresa também possui 16 modelos distintos de GPS. Mesmo os mais básicos dispõem da tecnologia Lifetime Maps, que permite a atualização gratuita dos mapas gratuita permanentemente. Outra novidade é o app Viago, um navegador GPS que se destaca por dispensar o uso de 3G ou 4G, com utilização otimizada, já que não depende do sinal de internet. Informações: www.garmin.com.br
Harman A Harman é outra empresa que possui um generoso catálogo de produtos. Dentre os últimos, e principais, lançamentos, estão a linha de caixas amplificadas plug and play ASW8 e ASW8S (slim em alumínio). Destaque também para a nova família de alto-falantes GX, da JBL. O novo amplificador JBL GX é outro lançamento, e encontra-se disponível nas versões quatro canais e mono. Ao todo, são mais de 150 produtos em uma linha que também conta com subwoofers, supertweeters e drivers. Informações: www.harmandobrasil.com.br
Hinor A Hinor optou por levar para a Eletrolar os produtos que mais interessam ao magazine. Entre estes estão suas caixas amplificadas, modelos Box Trio 1000, Trio 1500, 1500 com led e 2000. Além disso, destaque também para o kit de alto-falantes, composto por dois médios de 6”e dois 6x9. A empresa possui mais de 100 itens em linha, divididos entre os segmentos leve, médio e pesado. Mais informações: www.hinor.com.br
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Eletrolar 2014 Leadership Group Uma das maiores empresas de acessórios de informática e de tecnologia do país atua também no segmento automotivo. A empresa apresentou na ocasião três dos principais produtos voltados para este nicho de mercado, que são o CD Player/MP3 Iron, o DVD com tela de 3”Cooper e o DVD com tela retrátil de 7” Titanium. Informações: www.leadership.com.br
Multilaser A Multilaser possui um dos mais vastos catálogos voltados para a linha automotiva. Entre GPS, rádios, players e encostos de cabeça, destaca-se a central multimídia Evolve, de 2 DIN, com sistema operacional Android. Ao todo, são mais de 50 produtos designados para o segmento de car audio entertainment. Informações: www.multilaser.com.br
Phaser A Phaser também levou parte de sua linha automotiva para a Eletrolar 2014. Nesta linha constam produtos como os players automotivos com tela de 7”retrátil ARD 7200 e ARD 7210, além dos modelos 1 DIN, como o ARD 310, ARD 330, AR5400, AR 200 e AR 1002. Tablets e itens de mobilidade e informática também compõem o catálogo da empresa. Informações: www.phaserline.com.br
Pósitron A principal novidade da Pósitron é o rádio Slim, extremamente compacto e mais fino. O player possui entrada USB, para SD Card e MP3, além de rádio AM e FM. Em breve será lançada uma versão com Bluetooth. Outras novidades ficam por conta do kit de alto-falantes, disponível nas cores azul e cinza. Alarmes, rastreadores, módulos e itens de segurança eletrônica com tecnologia wireless também foram apresentados. Informações: www.positron.com.br
Unicoba As novidades da Unicoba se dividem entre UCB Connect e Alpine. Com relação à primeira, destaque para as unidades principais Player CD 200, 262 AVN, 171 AV (com TV), DR 170 (retrátil) e DM 162 double DIN. Para janeiro está programado o lançamento das centrais multimídia 561BT e 661, todos estes fabricados aqui no Brasil. Já por conta da Alpine as novidades são o player 133BT e central W530, ambos com Bluetooth Parrot, além da central W940S, com processador interno e GPS. Amplificadores, alto-falantes importados e linha marítima também são destaques. Informações: www.unicoba.com.br
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Empresa_ Golfo Representações
Som automotivo, tchê!
Golfo Representações comercializa, no Rio Grande do Sul, algumas das mais importantes marcas do segmento Texto: Vitor Giglio_Fotos: Divulgação Paulo Enrique e Andressa, da Golfo
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o dia 21 deste mês, a Golfo Representações faz aniversário. São 10 anos de serviços prestados ao segmento de som e acessórios automotivos. Paulo Enrique Araújo, 43 anos, diretor e fundador da empresa é o cérebro por trás da Golfo. O profissional, que já acumula muito
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mais tempo de trabalho neste segmento, conversou com Car Stereo Profissional e relembra dos primórdios desta empreitada, quando trocou os serviços prestados pelo próprio negócio. “Sempre tive relação com o segmento, comecei em 1990, quando passei a trabalhar em uma autopeças, que vendia e instalava acessórios automotivos.
Logo após me transferi para uma concessionária, onde o contato era direto com acessórios automotivos”, lembra. Atualmente a Golfo trabalha com importantes marcas como Questo Audio, Omega Driver, Soundigital, JFA Eletrônicos e Baterias Agressive Power. A empresa atende clientes em todo o estado do Rio Grande do Sul, onde
está sediada. Confira, a seguir, entrevista completa com o diretor da Golfo e conheça mais sobre o importante trabalho realizado por esta empresa no setor de som e acessórios automotivos. Car Stereo Profissional: Que fatores podem ser considerados responsáveis pela criação da empresa? Paulo Enrique Araujo: Sempre tive relação com o segmento, comecei em 1990, quando passei a trabalhar em uma autopeças, que vendia e instalava acessórios automotivos. Logo após me transferi para uma concessionária, onde o contato era direto com acessórios automotivos. Após o desligamento dessa concessionária em 2004, fui convidado para trabalhar como representante comercial em uma distribuidora regional aqui no Rio Grande do Sul. Assim, houve a necessidade de criação da empresa, por questões de contrato. Logo após apareceram as primeiras oportunidades de trabalho com representações de fábrica. CSP: Onde está sediada a empresa? PEA: Está localizada na cidade de São Leopoldo (RS), cerca de 35 quilômetros da capital, Porto Alegre. CSP: Quantos colaboradores trabalham para a Golfo? PEA: Além de mim a equipe conta com a Andressa, responsável pelo escritório, e com o Marcelo, nas vendas externas. CSP: Quantas e quais marcas vocês representam atualmente?
PEA: Somos responsáveis pela representação no estado da Questo Audio, Omega Driver, Soundigital, JFA Eletrônicos e Baterias Agressive Power. CSP: Quantos produtos vocês trabalham atualmente, contando todas as empresas? PEA: Entre todas as representadas possuímos um portfólio de 200 produtos. CSP: Como funciona atualmente a estrutura física e logística da empresa? Vocês cobrem quais regiões do país? PEA: A Golfo Representações tem um escritório todo informatizado, estando cadastrada junto ao CORE - RS (Conselho Regional dos representantes comerciais do Rio Grande do Sul) de forma que estamos aptos a trabalhar como um escritório de representação. Estamos atuando dentro do estado do Rio Grande do Sul. CSP: Onde estão mais concentrados os esforços e investimentos de vocês? PEA: Estão concentrados em fomentar novos clientes além da manutenção dos já existentes, também em agilizar os processos de atendimentos, manter o cliente informado de como estão seus pedidos. Também procurando novas representadas, para podermos fortalecer a relação com os atuais clientes. CSP: Então vocês estão abertos para a possibilidade de representar outras empresas? PEA: Sim, estamos abertos a novos contatos e quem sabe futuras parcerias, pois com um portfólio maior de produtos, podemos atender mais as
"Estamos abertos a novos contatos e, quem sabe, futuras parcerias"
necessidades do cliente. CSP: Conte-nos sobre o trabalho realizado junto a Questo. PEA: Nosso trabalho com a Questo começou há pouco tempo, estamos a caminho de um ano de trabalho com a empresa. Está sendo um desafio diferente, mas com ótima expectativa de crescimento. A Questo já tem um nome consolidado no mercado da qualidade. O desafio é a Omega Driver, que nasceu em dezembro do ano passado. O grande diferencial é que se trata de um fabricante de falantes, onde o projeto sai dos softwares mais modernos da atualidade. Temos uma parceria com um dos melhores (se não o melhor) laboratórios de análises de parâmetros para alto-falantes, não são produtos feitos na tentativa e erro. CSP: Faça um breve resumo sobre o atual momento do segmento de som e acessórios automotivos, como vocês enxergam esse segmento nos dias de hoje. PEA: Vemos o momento com otimismo, mesmo requerendo cautela em relação aos acontecimentos políticos e econômicos atuais. Acreditamos que após as eleições o mercado voltará a consumir normalmente.O mercado também vem mudando muito rapidamente, estamos tendo que mudar para poder estar atualizados dentro desse seguimento.Estou tendo que rever muito meus conceitos em relação a representação. CSP: Deixe um recado para os leitores de Car Stereo Profissional. PEA: O consumidor está ligado nas tendências e lançamento, obrigando a nós, distribuidores e lojistas a estar bem informados em relação do rumo que este mercado está tomando. Fica ao critério do consumidor procurar a melhor informação referente aos produtos que tem necessidade, hoje se oferece produtos para todos os gostos em questão de custo benefício, cabe a ele colocar na balança e ver o que é melhor para ele.
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Substituição tributária
Quem paga o pato?
Criada com o escopo de combater a fraude, sonegação e informalidade empresarial, a substituição tributária já é uma realidade. Entenda como ela é aplicada e em quais bolsos ela pesa mais
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s profissionais do segmento de som e acessórios automotivos – de diferentes elos da cadeia produtiva – já precisaram se adequar à substituição tributária, um novo regime de recolhimento do ICMS implementado com o intuito de facilitar a cobrança e fiscalização do tributo. Na prática, a substituição tributária pode ocorrer de duas distintas maneiras: para trás, quando a responsabilidade é transferida para o consumidor, e para frente – que é o que mais interfere nas empresas do setor, quando o imposto passa a incidir em cada etapa da cadeia produtiva. Para tentar elucidar o tema conversamos com dois especialistas no assunto: Marina Pires Bernardes, especialista em Direito Tributário, pós-graduada em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); e também com Gregory More Becher, especialista em Direito Tributário pela FGV e graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em entrevista que você acompanha a seguir, os dois especialistas contam como se deu a introdução do novo regime, quais são os elos da cadeia diretamente afetados e como se dá a aplicação desta modalidade. Confira! Car Stereo Profissional Em que consiste a substituição tributária? Marina Pires Bernardes: A Substituição Tributária (ST) é um regime pelo qual a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS devido, em relação às operações, é concentrada em um contribuinte, normalmente o de maior poder econômico. São duas as espécies de substituição: para trás – denominada diferimento ou suspen-
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Reportagem: Vitor Giglio são – que ocorre quando o recolhimento do imposto é adiado para um momento futuro, transferindo a responsabilidade deste imposto para o contribuinte final da cadeia produtiva; e para frente – também denominada de antecipação – quando o recolhimento do imposto incidente em cada etapa da cadeia produtiva é antecipado para o começo, em regra do fabricante ou importador, portanto, ele é pago antes da efetiva ocorrência do fato gerador, que é a circulação ou venda da mercadoria da mercadoria. CSP: Quando esta figura jurídica foi introduzida na legislação brasileira e qual é o seu escopo? Marina: A substituição tributária já vinha sendo utilizada pelos Estados antes do advento da atual Constituição Federal 1988, por intermédio de instrumentos denominados de Convênios e Protocolos celebrados entre os Secretários de Fazenda Estaduais. Somente em 1993, com a edição da Emenda Constitucional n.º 03/1993, a substituição tributária foi inserida no ordenamento constitucional, especificamente no artigo 150, §7º da Constituição Federal de 1988. O escopo da substituição tributária é o de combater a fraude, a sonegação e a informalidade das empresas, auxiliando a fiscalização do tributo, o qual fica centralizado na figura do responsável tributário, de modo que a arrecadação tornou-se mais eficiente. CSP: Quem ganha e quem perde, em tese, com a aplicação da ST? Gregory More Becher: Os fiscos estaduais são os que mais ganham com a aplicação da ST, pois esse regime facilita a cobrança e a fiscalização do ICMS, além
do fato de que a estimativa de valor que é agregado e servirá de base de cálculo para a exigência do ICMS-ST, em regra, implica em uma tributação muito superior àquela que iria incidir em uma cadeia normal, o que, por óbvio, acaba prejudicando os demais envolvidos na cadeia de produção, e, principalmente, o consumidor final. CSP: Quais elos da cadeia produtiva acabam sendo mais onerados? Por quê? Gregory: A substituição tributária para frente acaba por onerar todos os elos da cadeia produtiva. Neste caso, a distribuidora e o varejista adquirem as mercadorias muito mais caras, uma vez que estas já foram oneradas com a incidência do ICMS devido até o consumidor final, o que implica em um desembolso de caixa muito maior nessa fase da cadeia, sem a certeza da posterior venda ou eventual reembolso do ICMS pago indevidamente nas hipóteses de as bases de cálculo se mostrarem inferiores a base presumida. CSP: Para o consumido final essa diferença é muito grande? Marina: Sim, a aplicação do regime de substituição tributária ao invés do regime normal de tributação acaba por onerar a operação com o cálculo da margem de valor agregado, a qual presume preços de venda que não se perfazem e não considera eventuais descontos que poderiam ser concedidos na cadeia, o que impacta diretamente no preço final, pois esse ônus é sempre suportado pelo consumidor. CSP: E para as empresas distribuidoras (atacadistas) e lojas (varejista)? Marina: A ST implica em um desembolso de caixa muito maior pelas distribuidoras
e varejistas nessa fase da cadeia. Adicionalmente, no que concerne a um varejista, que nem sempre é de grande porte, ser obrigado a pagar antecipadamente os tributos sobre o seu estoque sem saber se o produto será ou não vendido ao final acaba por majorar excessivamente os custos da operação, reduzindo a sua margem de lucro, sem previsão de quando isso será recuperado, ou seja, quando o produto será vendido e impedindo descontos e outras negociações de preço sejam eficazes com relação à tributação, visto que a presunção de valor aplicada pelas fazendas estaduais desconsideram estes valores. CSP: No caso específico do Estado de São Paulo, quais setores são abrangidos pelo mecanismo da ST? Marina: São muitos os setores abrangidos pelo regime de substituição tributária no Estado de São Paulo, todos eles elencados no artigo 8º da Lei Estadual n.º 6.374/1989 – Lei do ICMS, dentre os quais podemos destacar os setores de veículos automotores,
pneumáticos, autopeças, medicamentos, bebidas, produtos de perfumaria, produtos de higiene pessoal, produtos agropecuários, produtos de limpeza, produtos fonográficos, pilhas e baterias, lâmpadas elétricas, papel, produtos da indústria alimentícia, materiais de construção e congêneres, bicicletas, suas partes, peças e acessórios, brinquedos, máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos, produtos de papelaria, materiais elétricos, produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, dentre outros... CSP: Como a ST está ligada à guerra fiscal? Gregory: Em poucas linhas, a substituição tributária em operações interestaduais é operacionalizada da seguinte forma: o substituto recolhe tanto o ICMS devido para o estado onde está localizado, bem como o restante do valor do ICMS na modalidade de substituição tributária devida nas operações subsequentes a serem realizadas no Estado de destino da mercadoria. Contudo, na hipótese de o Estado de origem da mercadoria conceder algum
benefício irregularmente ao setor, isto é, sem convênio, o Estado de destino vem exigindo que a empresa responsável pelo recolhimento complemente o valor do ICMS-ST com o montante do benefício concedido no outro Estado, sem qualquer respaldo legal para tanto, ferindo o princípio da Autonomia dos Estados e tornando sem efeito qualquer benefício previamente concedido pelo Estado produtor ao contribuinte, o que gera uma nova disputa com relação a essa parcela beneficiada entre o Estado de destino e o de produção da mercadoria, conhecida popularmente como guerra fiscal.
Marina Pires Bernardes e Gregory More Becher, especialistas em Direito Tributário.
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Treinamento I
Sistemas de tecnologia integrados Vamos nos aprofundar na funcionalidade de alguns sistemas embarcados em automóveis Por: Willian Santiago Conector OBD II
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de válvulas que, quando os sensores detectam o tratamento da roda, enviando o sinal ao microprocessador, eles recebem instruções que "aliviam" a pressão do fluído de modo a liberar a roda, conforme mostra a figura:
iversas empresas fornecem aparelhos de diagnósticos que, conectados em um veículo, permitem localizar falhas de funcionamento. Como exemplo temos o SPC-MAX, da Sacch, um equipamento que permite comunicar com as centrais eletrônicas dos veículos e, consequentemente, acessar qualquer informação disponível. Esse equipamento também pode ser conectado a um computador para uma análise mais detalhadas das informações obtidas numa análise. Conforme vimos, os diversos dispositivos elétricos e eletrônicos de um veículo são interligados de modo a haver um controle inteligente. Veremos agora alguns sistemas específicos encontrados nos automóveis, com uma breve análise de seu princípio de funcionamento.
Assim, a freada mais eficiente é aquela em que se aplica a maior força de parada possível à roda, mas sem deixá-la deslizar, conforme mostra a figura abaixo:
O ABS
A finalidade do ABS (Anti-Lock Break System) é justamente essa: aplicar o máximo de força de frenagem possível à roda, mas sem deixá-la travar (escorregar). Para conseguir isso o sistema conta com sensores eletrônicos de rotação nas rodas, um microprocessador central e um modulador hidráulico. Esse modulador consiste num conjunto
O coeficiente de atrito dinâmico (quando as rodas deslizam) é menor do que o coeficiente de atrito estático (quando as rodas estão em aderência com o solo). Isso significa que, numa frenagem, o espaço exigido para a parada é menor quando as rodas não deslizam.
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Evidentemente, a presença do ABS melhora a eficiência dos freios reduzindo a distância de parada. Mais do que isso, quando as rodas travam e o carro desliza, a dirigibilidade é perdida. O processador do ABS recebe as informações dos sensores fazendo a sua comparação com o programa que consta de sua memória. Esse dispositivo conta com recursos, para que em caso de falhas, sua ação seja suspensa. Quando o contacto da ignição é ligada temos uma primeira verificação do ABS caso em que a lâmpada indicadora permanece acesa por 3 a 8 segundos. Quando o veículo entra em movimento o sistema é novamente testado e em caso de falha é acionado uma lâmpada indicadora. Quando isso ocorre, o veículo não ficará sem freio, pois o modo tradicional será mantido.
ESP (Electronic Stabillity Program) Outro sistema interessante que equipa alguns veículos é o programa eletrônico de estabilidade. Sua finalidade é corrigir eventuais falhas de pilotagem, evitando que o veículo derrape mantendo uma trajetória segura. Trata-se de um sistema que reúne num único módulo as funções ABS, TCS e EBD (Electronic Brake Force Distribution - Distribuição Eletrônica de Força de Frenagem). Esse último sistema, o EBD, calcula a
em torno do seu próprio eixo vertical (YAW) e além disso um sensor no volante que indica a intenção de manobra do motorista. A imagem da Bosh mostrada na figura dá uma idéia dos elementos desse sistema. O sistema compara as diversas informações enviadas pelos sensores e em sua função atua no sentido de mudar o torque ou ainda aplicar o freio em uma ou mais rodas de modo a estabilizar o veículo em caso de perda de controle por derrapagem.
a finalidade da tecnologia é promover o conforto e a segurança dos usuários pressão máxima do freio que pode ser aplicada sem o perigo de travamento do eixo traseiro, tendo por base as variações da carga no veículo. Nesse sistema, existem diversos sensores sofisticados. Nas rodas existem sensores de velocidade que informam se há perigo de travamento ou giro em falso. No centro do veículo existe um sensor de aceleração lateral e de sua rotação
Airbag Eis outro dispositivo complementar de segurança importante nos veículos atuais. Esse dispositivo, aliado ao cinto de segurança, protege o motorista e eventual passageiro contra os efeitos de um impacto frontal no veículo. O sistema não é ativado em caso de impactos laterais ou traseiros ou ain-
da em caso de capotamento. Na figura mostramos que o ativamento do ABS ocorre somente se o impacto ocorrer dentro de um ângulo máximo de 30 graus em relação ao movimento frontal.
Os sensores que determinam o instante do disparo de um air-bag são incorporados à unidade de comando do sistema. Em carros como a Blazer e a S10, os sensores frontais estão localizados na parte inferior do painel do frontal existindo ainda um sensor central na travessa central do chassi. O princípio de funcionamento do sistema é simples de se entender: A bolsa contém um gás gerador químico em estado sólido. Esses gases ficam armazenados numa câmara de metal dentro do módulo do Air-bag. As bolsas são lacradas. Quando a unidade de comando recebe o sinal de impacto do veículo, uma corrente elétrica é aplicada à bolsa provocando a ignição do gás gerador. Esse gás queima-se rapidamente na câmara de metal fazendo com que seja produzida certa quantidade de nitrogênio e dióxido de carbono que se expandem enchendo a bolsa. O processo de expansão do gás e enchimento da bolsa faz com que a cobertura da tampa de acabamento se rompa. Na próxima edição vamos entender porque o sistema integrado interage com o áudio do seu veículo, bem como seus prós e contras. Suporte Técnico e Treinamentos: williansantiago@alchemyway.com.br http://facebook.com/williansantiagoo
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Expert trio
Disposição dos alto-falantes Além da posição dos falantes no plano da caixa, o alinhamento acústico é muito importante para a obtenção da máxima qualidade sonora de um sistema Texto e ilustrações: Fábio Merlino
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assunto desta edição dá continuidade à série sobre qualidade sonora nos trios elétricos. Vamos falar sobre as disposições de montagem dos alto-falantes e os prós e contras das várias combinações mais comumente utilizadas. Quando se fala em disposição de montagem, normalmente temos apenas a ideia de como dispor os alto-falantes em um único plano, como, por exemplo, a frente de uma caixa. Como vemos na figura abaixo:
Neste caso temos a disposição de quatro woofers e dois drivers de titânio de forma a manter a estereofonia do sistema. Mas não há preocupação com
a disposição dos tipos de alto-falantes (driver e woofer) em relação à profundidade. Este plano dimensional também é de grande importância para a qualidade sonora. E é sobre esta importância que vamos tentar sanar as principais dúvidas sobre a montagem dos trios. Para começar, podemos falar sobre os principais tipos de alto-falantes e as combinações mais adequadas entre eles.
Com esta diversidade de alto-falantes à disposição, são várias as combinações possíveis para a construção do trio. Como a figura abaixo pode ilustrar:
Tipos de alto-falantes e a vias
A figura acima mostra a faixa audível, que vai de 20 Hz a 20.000 Hz, com os tipos de alto-falantes distribuídos de acordo com sua resposta de frequência. O objetivo de qualquer sistema sonoro de qualidade é cobrir a faixa audível da forma mais eficiente possível, sem que haja “saltos” ou “depressões” nesta resposta. Para isso, então, devemos utilizar uma combinação de tipos de alto-falantes para conseguirmos tal cobertura da faixa. As combinações mais comuns são: Woofer + driver de titânio; Woofer + driver fenólico + supertweeter; Woofer + médio-grave + driver de titânio; Woofer + médio-grave + driver fenólico + supertweeter; Subwoofer + coaxiais, triaxiais.
Para a montagem de um trio, normalmente são utilizados alto-falantes com características próximas dos alto-falantes utilizados nos sistemas profissionais, como woofers (graves), drivers (médios) e supertweeters (agudos). Mas como a maioria dos instaladores ainda utiliza alto-falantes automotivo nos trios, então podemos encontrar subwoofers (subgraves), médio-graves, coaxiais, triaxiais, quadriaxiais, pentaxiais etc. (médios e agudos).
o objetivo de qualquer sistema é cobrir a faixa audível de forma eficiente
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Com as combinações acima conseguimos fazer a cobertura de toda, ou quase toda, faixa audível. Mas, para que no resultado final o áudio não
tenha um “salto” ou uma “depressão” na resposta, temos de atentar para o abuso na quantidade de drivers utilizados no sistema. Sempre lembrando que o driver é um alto-falante de alto rendimento e que, dependendo do sistema, poucas unidades já são suficientes. Qualquer outra combinação, dependendo da divisão de frequência utilizada, poderia fatalmente levar o sistema do trio a ter grandes problemas na resposta. Como, por exemplo, a utilização de subwoofer mais o driver de titânio. Esta é uma combinação muito utilizada, mas que tem um grande problema: a maioria dos subwoofers não consegue reproduzir frequência acima de 400Hz com grande eficiência. E os drivers de titânio não conseguem reproduzir com eficiência frequências abaixo de 1.500Hz. Disso decorre um “buraco” na resposta de frequência do sistema entre 400 e 1.500Hz. Como na figura abaixo:
Este “buraco” na resposta faz com que falte uma parte da música, que não é reproduzida fielmente. Fase dos alto-falantes Agora que já falamos sobre os alto-falantes e suas combinações, vamos ver as formas mais corretas de dispor esses conjuntos. Como já vimos em edições anteriores, a disposição dos alto-falantes na face da caixa é importante para que a reprodução estereofônica tenha eficiência. Agora vamos ver como a profundidade de instalação de cada componente pode alterar a qualidade de reprodução de um sistema. Para isso temos de entender o que é “fase acústica”. Simplificadamente, fase acústica nada mais é do que o tempo para
o alinhamento acústico é de extrema importância para se obter o máximo de qualidade reprodução de um sinal de áudio. Isto é, quando tocamos uma música temos varias frequências tocando ao mesmo tempo.Mas elas estão alinhadas conforme a gravação. Quando se reproduz esta gravação o alinhamento entre as frequências pode ser desfeito, desalinhando a fase do áudio e, consequentemente, criando problemas no equilíbrio da intensidade entre as frequências, deteriorando a qualidade sonora. As figuras abaixo podem ilustrar melhor o que foi dito:
Nesta figura podemos observar o exemplo mais comum de construção de caixas acústicas para trios. Temos um woofer e um driver e, neste caso, os dois alto-falantes estão instalados no mesmo plano (frente da caixa reto). Mas como o som é reproduzido na bobina do alto-falante, vemos que a bobina do driver está mais à frente em relação à bobina do woofer. Assim, se medirmos a resposta no centro da caixa, a um metro, veremos que a fase foi alterada, principalmente nas frequências próximas da frequência de corte do divisor da caixa. O desvio da fase pode ser visto na figura, pela posição do ponto violeta nos gráficos, entre o amplificador e a caixa e depois do microfone.
Podemos corrigir este problema da seguinte forma:
Se compararmos esta caixa acima com a da primeira figura, podemos ver que agora os alto-falantes não estão mais no mesmo plano frontal da caixa, mas estão no mesmo plano acústico. É possível ver isso no recuo em que foi instalado o driver. Agora, quando medimos a resposta da caixa a um metro do centro da caixa, podemos ver que a fase acústica está mantida, pois as bobinas dos dois alto-falantes estão alinhadas. Assim o som chegará ao mesmo tempo, não criando defasagens ou atrasos, mantendo a qualidade sonora. Conclusão Como podemos ver nesta edição, não é só a posição no plano da caixa que interfere na qualidade sonora. O alinhamento acústico também é de grande importância para se obter o máximo da qualidade sonora de um sistema. Com poucos equipamentos e uma técnica apurada podemos conseguir isto.
Até a próxima! Qualquer dúvida é só mandar mrtrio@ bol.com.br
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Treinamento II
O processo de gravação
Passamos pela história da música, desde suas primeiras gravações até o processo nos dias de hoje Por: Willian Santiago
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omo comentamos nos últimos artigos, o piano é um dos instrumentos mais ricos musicalmente. A intenção de mostrar seu funcionamento e complexidade, tem tudo a ver com o que devemos ouvir em um sistema de áudio criterioso.
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A preocupação que os engenheiros de áudio tem com os detalhes de gravação e sua correta reprodução. A educação auditiva voltada para os apreciadores de boa musica e de boa reprodução dependem do entendimento e importância que damos aos detalhes únicos de alguns intrumentos.
Acima temos uma tabela com as frequências fundamentais principais e seus geradores, tanto instrumentos como tipos de vozes e seus timbres. Desta forma, podemos determinar quais falantes participam da reprodução de tons fundamentais e harmônicos. A engenharia de áudio lida com a mani-
pulação do som. Devido ao seu trabalho, o engenheiro de áudio também é chamado de engenheiro de som.
Um engenheiro de áudio precisa lidar com gravação e manipulação de som por meios elétricos e eletrônicos. Os conhecimentos básicos de um engenheiro de áudio incluem engenharia elétrica, acústica, psicoacústica, informática e música. É importante ressaltar que engenharia de áudio é diferente de engenharia acústica. O que diferencia um engenheiro de áudio de um engenheiro acústico é que o último trabalha com a qualidade do som, incluindo ruído e pureza, além de design de ambientes. O trabalho de um engenheiro de áudio envolve a criação, instalação e operação de equipamentos de gravação e manipulação de áudio, além de equipamentos para transmissão e emissão de áudio. Dentro de um estúdio, um engenheiro é responsável pela parte técnica da gravação, manipulação, mixagem e masterização do som. Engenheiros de áudio têm um campo de trabalho extenso, incluindo produção de áudio para filme e televisão, som ao vivo, produção para rádio, propaganda, multimídia, além da criação de efeitos especiais e, obviamente, música. O áudio opera mesas de mixagem, microfones, softwares de manipulação digital, equipamentos para gravação analógica, alto-falantes e equipamentos periféricos para efeitos e ajustes de som. Em um estúdio, o engenheiro de áudio geralmente trabalha com o produtor do álbum, se encarregando dos aspectos técnicos da gravação.
Tudo que devemos ouvir e “ver” começa no momento da captação e da gravação, neste momento é imortalizado o audio,como deve ser ouvido! História É difícil situar precisamente a primeira gravação de som. Como fenômeno histórico ela é resultado da contribuição de diversas pessoas. Foi o físico Thomas Young quem primeiro conseguiu, com o vibroscópio, traduzir graficamente as vibrações sonoras em um cilindro. Em 1857, Leon Scott inventou o fonoautógrafo que foi o primeiro aparelho feito pelo homem a gravar sons, utilizando-se para isso também de um cilindro. O aparelho do inventor francês, entretanto, era incapaz de reproduzir os sons gravados nos cilindros. Apenas com a invenção do fonógrafo por Thomas Edison, entretanto, atingiu-se a capacidade de gravar e reproduzir sons. A primeira gravação de som registrada é da canção folclórica francesa "Au clair de la lune", de 1860, e foi encontrada em 2008 em um arquivo em Paris. Posteriormente, a invenção do gramofone por Emil Berliner, em 1887, trouxe o disco (inicialmente discos de goma-laca, reproduzidos a 78 RPM; depois substituídos, em 1948, pelos discos de vinil) como meio de gravação que acabaria suplantando o cilindro e fixando-se como meio por excelência durante o século XX. Durante esta fase inicial das gravações sonoras, as gravações eram todas acústicas e utilizavam métodos mecânicos de gravação (o som excitava membranas que acionavam mecanismos que produziam sulcos nos cilindros ou nos discos). Essa primeira fase durou até novembro de 1925 (até o ano de 1927, no Brasil) quando as gravadoras Victor Talking Machine Company e Columbia Records lançaram no mercado fonográfico internacional as primeiras gravações realizadas com equipamentos elétricos e os gramofones passaram a ser substituídos pelas vitrolas. Na fase elétrica de gravação sonora, os sons são codificados em sinais eletromagnéticos e depois amplificados no momento da gravação e da reprodução
(com o surgimento de equipamentos de captação e amplificação como o microfone e os alto-falantes), permitindo a gravação de outras frequências sonoras, inaudíveis no sistema mecânico de gravação, que possibilitam novas maneiras de tocar e cantar em discos e o aumento da qualidade sonora. Esta fase duraria até a utilização de discos feitos de vinil como suporte dos fonogramas em formato long play, com 15 a 20 minutos de gravação por lado do disco, contrastando com os 4 minutos do sistema 78 RPM, iniciada em 1948 no mercado internacional. É a introdução do LP que possibilita que "os artistas fiquem mais importantes que os discos", introduzindo o conceito de albúm de artista individual como forma de obra autoral. As gravações em discos de vinil representam a última fase das gravações analógicas, sendo substituídas a partir da década de 1980 pela gravação digital, utilizando-se inicialmente os CD's como mídia física e, posteriormente, através de lançamentos puramente digitais, prescindindo de mídias físicas. Eu creio que muitos dos nossos leitores nem devem ter ouvido música reproduzido por uma vitrola, ou toca discos, como sempre fou popularmente chamado. Por este motivo estamos fazendo este “tour” pelo sistema que nos encanta até os dias de hoje com as últimas tecnologias disponíveis. Acho importante entender tudo desde o príncipio, para que tenha seu merecido reconhecimento. Principalmente no que diz respeito aos sacrificios que devemos fazer algumas vezes para ter uma boa e acurada audição em nosso veículo. Precisamos entender o que é, como é feito e, principalmente, “como ouvir”. Então, poderemos entender onde começa e onde termina a responsabilidade de cada alto-falante na reprodução de cada faixa de frequência ou instrumento. Suporte Técnico e Treinamentos: williansantiago@alchemyway.com.br Facebook: http://facebook.com/williansantiagoo
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Acontece Eros
Grupo fortalecido
Fabricante de alto-falantes Eros, bem como suas marcas coirmãs, pertencem a um respeitado grupo, que agora ostenta o nome Renaer Reportagem: Vitor Giglio_Foto: divulgação
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Eros, uma das mais renomadas fabricantes de alto-falantes deste segmento, surgiu em 1988, como um braço da empresa Staner Eletrônica. Com o passar dos anos, a marca se fortaleceu, cresceu muito, e passou a ser solução não apenas para a Staner, bem como o mercado em geral, oferecendo inúmeras opções de alto-falantes, tanto para linha automotiva quando para a linha profissional. Hoje, Eros, Staner, Sonotec, Musimax e outras quatro marcas, de distintos segmentos, compõem o Grupo Renaer.
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O Renaer, antigo Grupo Staner, recebeu a nova nomenclatura por questões estratégicas comerciais, portanto, nenhuma modificação ocorreu no quadro diretivo da empresa. “O Grupo Renaer é oriundo do Grupo Staner, simplesmente uma adequação do nome, apenas uma estratégia comercial. O formato visa exclusivamente o fortalecimento do grupo, nenhuma das empresas foi adquirida ou teve trocado os seus diretores”, afirma Luiz Roberto, diretor comercial da empresa. Em agosto, o grupo esteve reunido em Canela (RS), com mais de 350 clientes
para uma convenção anual, denominada Áudio & Música Brasil. “Nosso objetivo foi a confraternização, a interação e uma forma exclusiva de oferecer aos nossos clientes e amigos novidades e oportunidades de negócios”, afirma Luiz Roberto. Em entrevista que você acompanha a seguir, o diretor comercial conta detalhes sobre a renomeação do grupo, faz uma análise do cenário atual do segmento e destaca os últimos lançamentos da Eros. Car Stereo Profissional: A Eros surgiu, e sempre foi reconhecida, como o segmento de alto-falantes do Grupo Sta-
interior paulista, intitulada como a capital nacional do som. Está instalada no distrito industrial, em uma área de 10.000m2, sendo 7.000 construídos. É uma empresa que atua em todo o território nacional através de seus representantes e também com atuação no mercado internacional (MERCOSUL).
ner. O que muda a partir de agora, que o grupo passa a se chamar Renaer? Luiz Roberto: A Eros surgiu de um departamento da Staner, quando da dificuldade em obter alto falantes de qualidade no mercado. Desta forma, em 1998, criou-se a Eros Alto-Falantes para atender as necessidades da Staner Eletrônica e do mercado como um todo. O Grupo Renaer é oriundo do Grupo Staner. O que ocorreu foi uma simples adequação do nome, apenas por questões de estratégia comercial. O novo formato visa, exclusivamente, o fortalecimento do grupo. CSP: Além de Eros e Staner, o grupo Renaer é proprietário de quais outras marcas? E em quais segmentos elas atuam? LR: O Grupo Renaer é composto por oito empresas em diversas áreas de atuação. A ênfase está na Sonotec e Musimax, que atuam no mercado de importação e distribuição de instrumentos musicais. A Staner Eletrônica atua no segmento do áudio profissional, enquanto a Eros Alto-Falantes atua na fabricação de alto-
-falantes, drivers e tweeters, para utilização no áudio profissional e automotivo. CSP: Houve alguma mudança na diretoria da Eros? LR: A diretoria da Eros permanece inalterada, sendo eu o diretor industrial e comercial e o Sr. Rui Salvador de Domenico Nalin o diretor de pesquisa e desenvolvimento. CSP: Quantos produtos a Eros possui em linha e quais são os últimos lançamentos? LR: A Eros possui em seu portfólio mais de 150 itens para as mais variadas utilizações. Com relação aos mais recentes lançamentos, podemos destacar os alto-falantes 12 Hammer 6.5k com 3.250WRMS, o 358 XH Black e 412 XH Black, desenvolvidos para alto rendimento em line-array, o 12-650mg, para médio grave com alto SPL e os drivers ETD 72.250 e EFD 4160. CSP: Conte-nos um pouco sobre a atual estrutura física e logística da Eros. LR: A Eros está situada em Presidente Prudente (SP), importante cidade do
CSP: Quantos profissionais a Eros possui atualmente? LR: Hoje, em seu quadro de colaboradores diretos, a Eros conta com aproximadamente 200 profissionais. CSP: Conte-nos como a Eros enxerga o momento atual do segmento de sonorização automotiva. LR: O som automotivo é uma paixão, assim como a música de um modo geral. Portanto, acreditamos no crescimento do mercado e estamos trabalhando fortemente nas redes sociais para a utilização do som de forma consciente. CSP: Faça um balanço do ano de 2014 para a Eros e diga-nos o que a empresa espera de 2015. LR: 2014 tem se mostrado um ano difícil, devido à instabilidade cambial e as incertezas na área política, mas acreditamos que fecharemos o ano com crescimento. Para 2015, somos otimistas, pois trabalhamos forte para ampliar nossa participação no mercado, que se mostra cada dia mais competitivo.
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Prêmio Marca Brasil
As eleitas
15ª edição do Prêmio Marca Brasil entrega láureas às melhores marcas do setor de som e acessórios Texto: Da Redação_Fotos: Divulgação
A
s melhores marcas de som e acessórios automotivo, escolhidas em votação pelos leitores de Car Stereo, receberam no dia 17 de setembro, em cerimônia realizada no Esporte Clube Sírio, em São Paulo, a premiação da 15ª edição do Prêmio Marca Brasil. A láurea, concedida anualmente desde o ano 2000, é considerada um dos mais importantes prêmios ao setor empresarial brasileiro. Organizado pela Trio International Distinction, em pareceria com revistas especializadas de diversos segmentos, o Prêmio Marca Brasil é concedido às marcas escolhidas pelos leitores de cada publicação como as melhores de cada segmento. Nesta edição, participaram da cerimônia representantes das empresas Stetsom, eleita a melhor marca de amplificador automotivo, Eros Alto-Falantes, que recebeu os troféus de melhor alto-falante e melhor woofer, Hard Power, eleita a melhor marca de subwoofer, Spark Usina, eleita a melhor marca de fonte automotiva, e MTM Brasil, eleita a melhor entidade organizadora de campeonatos de som automotivo. Os representantes das empresas do setor de som e acessórios receberam seus prêmios das mãos do editor-chefe da revista Car Stereo, Ademir Pernias. Confira a lista completa das empresas premiadas:
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Confi ra a l i sta completa das empresas premi adas: SETOR DE SONORIZAÇÃO & ACESSÓRIOS PARA AUTOS - CATEGORIAS: ELEITAS POR LEITORES DA REVISTA CAR STEREO
Melhor Marca
ACESSÓRIOS PARA EMBELEZAMENTO (TUNING)
Shutt
ALARME
Pósitron
ALTO-FALANTE
Eros
AMPLIFICADOR
Stetsom
ANTENA
Stetsom
BATERIA
Moura
BODY KIT
TG Poli
CÂMERA DE RÉ
Multilaser
CD PLAYER
Pioneer
CENTRAL MULTIMÍDIA
Pioneer
DRIVE
JBL Selenium
DVD E MONITOR
Pioneer
FONTES AUTOMOTIVAS
Spark Usina
GPS
Garmin
KIT 2 VIAS
Bravox
MID RANGE
JBL Selenium
MIDBASS
JBL Selenium
MÓDULOS DE ACIONAMENTO DE VIDROS
Pósitron
PNEUS
Pirelli
RODAS
TSW
SENSOR DE ESTACIONAMENTO
Póositron
SUBWOOFER
Hard Power
SUPER TWEETER
JBL Selenium
TWEETER
JBL Selenium
WOOFER
Eros
ENTIDADE DO SETOR
MTM Brasil
Eros A Eros Alto-falantes está muito honrada em ser eleita, pelo 4º ano consecutivo, a empresa que produz o melhor alto-falante e o melhor woofer de um mercado extremamente competitivo, principalmente por ser um prêmio de uma revista tão conceituada do meio automotivo. Acreditamos na credibilidade deste prêmio e agradecemos pela indicação. Luiz Roberto Fernandes e Rui Nalin Diretores da Eros Alto-falantes
Hard Power Nós, da Hard Power Alto-falantes, agradecemos à Revista Car Stereo e à organização do Prêmio Marca Brasil e a todos que votaram em nossa marca para essa conquista. Estamos muito felizes e honrados, pois nunca imaginamos que ganharíamos esse prêmio em meio a tantos gigantes do segmento. Dedicamos esta vitória a todos os funcionários, distribuidores, lojistas e parceiros da empresa. Andrea de Paula Monteiro e André Luiz da Silva Diretores da Hard Power Alto-falantes MTM O Prêmio Marca Brasil é muito importante para o segmento automotivo, pois revela as marcas que são mais lembradas pelos leitores da Car Stereo, a revista mais conceituada do setor. A MTM Brasil fica muito feliz por estar, pelo 6º ano, como a mais lembrada do setor. Há 10 anos, via este prêmio como algo distante e hoje toda nossa equipe se mantém focada ao máximo para que sempre sejamos os mais lembrados. Parabenizo a Car Stereo e a Trio International Distinction pelo reconhecimento ao trabalho de uma empresa séria. Luiz Henrique Meda Presidente da MTM Brasil Stetsom Para a Stetsom é uma grande alegria conquistar os prêmios de Melhor Amplificador e Melhor Antena do Brasil. Isto é fruto do trabalho de todos os colaboradores, que dão o máximo de si para desempenhar suas funções. Esse prêmio mostra o reconhecimento dos nossos clientes do mercado de som automotivo. Existimos por eles. Vamos trabalhar duro para continuarmos sendo os melhores! Renato de Almeida Campos e Marcelo Sanches Rodella Stetsom Spark Renzzo Scalom e Lester Scalom, diretores da Spark Usina, foram, acompanhados, receber o Prêmio Marca Brasil. A Spark foi a grande vencedora na categoria Fontes Automotivas.
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Peugeot 208 Griffe x Chevrolet Onix LTZ
Debaixo do tapete Compactos são boas opções para quem está atrás de conforto e versatilidade para rodar diariamente; Peugeot 208 encanta mais que Chevrolet Onix, sobretudo pela central multimídia Texto e fotos: Bruno Bocchini
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ocê quer um hatch, mas está cansado da fórmula básica custo+simplicidade=pouco conforto. Então, repensa e prefere comprar um seminovo completo. Talvez faça uma boa escolha, mas não é preciso virar a cara para compactos que estão em alta no mercado e, de quebra, vão oferecer itens essenciais em um "corpinho" jovem. O Ford New Fiesta é o alvo do Peugeot 208 e, por fora, do Chevrolet Onix. Você deve estar pensando que é um absurdo, mas vai entender o motivo pelo qual o Onix avançou nos últimos meses. Segundo dados da Fenabrave, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em agosto deste ano foram emplacadas 3.420 unidades do Chevrolet em São Paulo - 700 veículos a mais do que o Fiat Palio, líder de vendas no mercado brasileiro. Até então, o modelo parecia engatinhar, mas hoje já caminha sozinho com firmeza. Car Stereo decidiu ir além da classe HB20 e New Fiesta, para trazer neste comparativo o 208 encorpado com linhas modernas, e Onix com estilo mais conservador, mas conjunto fiel para encarar as ruas congestionadas do dia-a-dia. Desprendido e sem juízo! A Peugeot resgata alguns conceitos do passado para somar com a tecnologia atual. Ao menos é a primeira impressão ao olhar o modelo 208, renovado e desprendido da linha do irmão mais velho, o 206. O 208 é "emoção pura" no interior. Visualmente, o hatch está anos luz à frente
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de seus concorrentes. Destaque para as luzes diurnas de LED e pelo teto de vidro panorâmico. No interior, o plástico que reveste o console central e portas imprime mais sofisticação. A solução de ter os instrumentos avistados por cima do volante é uma saída positiva implantada pelos engenheiros da Peugeot. Basta ajustar a altura do banco e deixar o volante no nível do queixo que até mesmo os mais baixos conseguirão observar os dados dos instrumentos com clareza. Talvez o cuidado com a redução do volante, que agora possui 350 mm na horizontal, seja o maior acerto da montadora nesta recente fase do hatch. A central multimídia, composta por uma tela de 7” sensível ao toque, é outro diferencial. A tecnologia permite ouvir rádio, fazer ligações via Bluetooth e conectar players de música. Para quem segue a linha old school, a má notícia é que o aparelho não permite a inserção de CD. Há ainda um sistema de navegação GPS integrado, que traz mapas também dos demais países da América Latina. O 208 também é gostoso de guiar. A direção elétrica agrada pela leveza (ela é progressiva, fica mais firme em altas velocidades). O motor 1.6 16V de 122 cv (com etanol, e 115 com gasolina) e
16,4 mkgf de torque com etanol e 15,5 mkgf com gasolina melhora a disposição do hatch. A versão topo de linha do 208 ainda tem a opção de ser equipada com câmbio automático de quatro marchas, o que eleva seu preço para R$ 54.990. O modelo tem bastante agilidade e vigor nas retomadas em trechos urbanos. Na versão com câmbio manual, o curso longo da alavanca de câmbio atrapalha um pouco a transmissão. Fora isso, os engates são bem precisos. Mas nada se compara ao conforto de trocar as marchas por meio das paddle shift atrás do volante, disponível como opcional na versão topo de linha. O francês ainda marca 7,1 km/l na cidade e 8,9 km/l na estrada com etanol. Já com gasolina o registro fica próximo de 10,6 km/l na cidade e 12, 9 km/l na estrada. Em relação a seus concorrentes, o Peugeot 208 está um passo à frente pelo cuidado com os acabamentos. Os plásticos dominam, mas os materiais foram bem escolhidos e agradam mais do que o Onix. Os encaixes não têm rebarbas aparentes e a montagem é qualificada. A quantidade reduzida de botões e comandos – uma característica dos novos carros da Peugeot – contribui para o visual limpo do habitáculo.
Por fora, o 208 é um dos carros mais agradáveis de se olhar no segmento. O visual é totalmente moderno, mas não deixa de lado a identidade da Peugeot, com os faróis afilados e a grade em destaque. Sério, mas pode ser versátil Você já deve saber que o Onix substituiu o cansado Corsa e logo se tornou o campeão de vendas da marca no Brasil. Como um carro de volume, ele precisa atender desde camadas mais “populares”, com motorização 1.0 e menos equipamentos, até uma faixa mais alta. Nesse extremo está a versão LTZ com câmbio automático, topo de linha, recheada de itens de conveniência. Por fora não há desenho invocado como do 208, mas estão lá a grade frontal dividida horizontalmente, os faróis com um pequeno traço azul e as proporções corretas. A frente é mais atraente que a traseira e, se você olhar o Onix pela lateral, vai lembrar vagamente do Volkswagen Gol - e até mesmo do novo Ford Ka. Já o interior traz itens importantes como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas, retrovisores elétricos e o sistema MyLink. Menina dos olhos da Chevrolet, a central multimídia já está presente em todos os carros da linha.
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Peugeot 208 Griffe x Chevrolet Onix LTZ
Ela é controlada por uma tela sensível ao toque de 7" no centro do painel, reúne informações do som e espelha aplicativos instalados no smartphone – como o GPS. O acabamento não é agradável como visto no 208, mais ainda assim é mais bem montado que muitos concorrentes. Mesmo não sendo propriamente barato, o Onix LTZ apresenta um conjunto interessante e completo para os padrões do segmento. Por R$ 48.850, a versão automática adiciona conforto e praticidade ao modelo da Chevrolet. Os 106 cv e 13,9 kgfm de torque do 1.4 litro que equipa o Onix conseguem empurrar o hatch com competência. Mas em certos momentos falta embalo durante acelerações retomadas – embora o câmbio automático de seis marchas responda bem. A transmissão trabalha com suavidade nas trocas e tem relações bem escalonadas. Ao contrário do 208, o Onix é mais firme em curvas, com reações neutras e previsíveis. A direção é bem direta e a suspensão macia não desestimula - amortecendo
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bem as irregularidades do asfalto e livrando os ocupantes de eventuais solavancos. Mesmo sendo um compacto, o modelo tem bom espaço interno e acolhe bem quatro ocupantes – um quinto até é admitido, mas já causa algum aperto no banco traseiro. O isolamento acústico é eficiente até a casa dos 110 km/h e no trânsito urbano o habitáculo é silencioso. O consumo do Chevrolet poderia ser melhor. Em nossos testes, com gasolina, o Onix registrou 8,3 km/l em trechos urbanos e 11,7 km/l em percurso rodoviário. Resultado bem diferente do 208, sobretudo em resposta ao "anda e para" dos congestionamentos. Comparar Peugeot com Chevrolet é algo como desafiar Civic e Corolla, você sabe que o Honda tem mais tecnologia e é mais descolado, mas não dá para dizer que o adversário é menos interessante, sobretudo porque há tradição e confiança na mecânica Toyota. O Peugeot 208 é um compacto para quem se preocupa mais com a identidade visual e está cansado de ver hatches do mesmo estilo. Já Onix é
mais reservado, mas tem se apresentado como forte opção para o consumidor que ainda tem o pé atrás com projetos franceses. A briga é acompanhada pelos rivais, que agora vão somar novo Ka como carrasco. Peugeot 208 Preço: R$ 51.990 e R$ 57.990 com teto panorâmico. Pontos positivos: motor, conforto, sistema multimídia, sistema de som, acabamento, desenho exterior e direção. Pontos negativos: suspensão macia demais para alguns trechos urbanos, espaço reduzido do porta-malas, teto panorâmico. Chevrolet Onix Preço: R$ 48.850 Pontos positivos: motor, espaço interno, bancos, central multimídia, ar- condicionado potente, suspensão bem acertada e espaço do porta-malas. Pontos negativos: consumo, câmbio (em retomadas há respostas mais lentas), acabamento mais simples.
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