conteúdo exclusivo para os profissionais de som e acessórios 2015 • ANO 13 # 151 Distribuição gratuita
Distribuidora
Centerparts
high quality
Kia Soul 2012 abriga projeto que prioriza duas frentes: a alta definição do áudio e um acabamento sofisticado
mercado: Pensando em abrir um e-commerce? Podemos ajudá-lo
feira do Empreendedor 2015: Recorde de público Montadoras invadem maior feira elas devegas: negócios fechados emaevento dodeSebrae tecnologia do planeta
editorial
Cada vez mais
Car Stereo Profissional não economiza em conteúdo e informações de utilidade. Tudo o que você precisa saber está aqui Vitor Giglio - Editor
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esde o momento em que deixou de lado o formato pocket para ganhar a roupagem de magazine a Car Stereo Profissional passa por um incessante e contínuo processo de aperfeiçoamento. Novas ideias, seções, artigos e colaboradores vão debutando a cada mês e somando-se a esta reconhecida e sólida estrutura que vocês já conhecem. Seguindo muito a cartilha do “melhorar sempre, retroceder jamais”, a Car Stereo Profissional chega nesta edição 151, de março de 2015, oferecendo cada vez mais informação útil para os profissionais do segmento. E isso já pode ser observado logo nas primeiras páginas, onde dezenas das notícias mais importantes do último mês estão agrupadas. Uma sessão, ou melhor, seleção de notícias que cresce de maneira complementar ao que já apresentamos no dia-a-dia, em nosso website, que vive em constante atualização.
Informação direto da fonte Neste último mês visitamos a Feira do Empreendedor 2015, o maior evento de empreendedorismo da América Latina. Organizado pelo Sebrae-SP, o encontro bateu recorde de público, expositores e negócios concretizados. Car Stereo Profissional preparou uma cobertura exclusiva, e completa, sobre o que de melhor aconteceu por lá, e traz neste pacote algumas das ideias mais inovadoras do segmento automotivo que lá foram apresentadas. Entrevistamos (também de maneira exclusiva, afinal, aqui tudo se cria, e nada se copia), Ary Scapin, profissional do Sebra-SP, organizador da feira, que nos conta mais detalhes a respeito do que a entidade planeja para a Feira do Empreendedor nas próximas edições. Nossa parceria com o Sebrae não é fraca! Além da cobertura da feira, desenvolvemos outros dois artigos, pensando especialmente nos lojistas e profissionais do ramo. A
primeira mostra a importância da Gestão Financeira enquanto ferramenta de análise da real situação de uma empresa. A segunda, em formato de bate-papo, revela todos os mínimos detalhes que envolvem a criação de um e-commerce. Interessante, não? Se interessa por carros? Temos um Kia Soul com acabamento impecável e sonorização digna dos melhores campeonatos de qualidade. Também trazemos um Chevrolet HHR, reestilizado, que atua como carro-show da Roadstar. Não perca esse inusitada customização. Novidades de produtos? Nesse campo temos novidades da Olimpus e da Faaftech, além de nossa já conhecida vitrine, que apresenta a cada edição diversas opções para você comercializar. Empresas? Temos também! Bate-papo com o gerente nacional de vendas da importantíssima distribuidora Centerparts. Confira! Experts, artigo de economia, cobertura de campeonatos, agendas e guias são a cereja do bolo em uma edição pra lá de turbinada!
Website: www.cteditora.com.br. Procure-nos também no facebook.com/carstereoprofissional Crazy Turkey Editora Rua Crisólita, 238 - Jd. da Glória, CEP 01547-090, São Paulo/SP - Fones/Fax: (11) 2068 7485 / 2068 9287 Site: www.cteditora.com.br / E-mail: vitor@cteditora.com.br ou carstereoprofissional@cteditora.com.br Diretores: Vera Miranda Barros e Miguel Ricardo Puerta Chefe de Redação: Ademir Pernias Editor: Vitor Giglio Textos: Felipe Cassiaro, Bruno Bochinni, Fábio Nista, Fábio Merlino e Willian Santiago Fotos: Ricardo Kruppa Editor de Arte: Danilo Almeida Tratamento de imagens: Victor Orsi, Danilo Almeida e Felipe Borges Produção de anúncios: Danilo Almeida
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sumário
24 feira do empreendedor Maior evento de empreendedorismo da América Latina é sucesso em SP
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mercado
carro-show
Varejo
Distribuidora exibe números de impressionar. Confira entrevista
Sebrae sana dúvidas a respeito do e-commerce
Confira exótico Chevrolet HHR, modelo da Roadstar
Como vai a saúde da sua empresa? Gestão financeira responde
32 soul Sistema de áudio hi-end e acabamento impecável são características deste Kia
News Stuff 4 csp
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Acontece Olimpus 38 Economia 44
Treinamento I Expert Trio
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Acontece Faaftech 54 Campeonatos 56
News
Cool Blue, da Osram, em novas versões A Osram apresenta novas versões da premiada linha Cool Blue Intense, as lâmpadas mais brancas aprovadas pelo INMETRO. Os lançamentos aliam design sofisticado e alta performance, com destaque para os modelos H4 CBL e H7 CBL, disponíveis por tempo limitado com bulbo azul degradê, oferecendo 30% mais luz que as originais de fábrica. Outros três modelos – H8 CBI e H15 CBI – de halógenas com luz super branca também integram o novo portfólio. Os produtos chegam a oferecer até 20% mais luz que os faróis standard, sem necessidade de instalação de relé, focando no conforto e melhor visualização para motoristas e pedestres. A série Cool Blue Intense Limited Edition
gera um efeito incrível na iluminação graças ao seu revestimento azul, que dá aparência de xênon branco. Essa cor estimula a concentração de quem dirige, aliando elegância e segurança. Outro destaque é a tecnologia UV-STOP, que evita o amarelamento da lente causado pelos raios ultravioleta. A preocupação com os detalhes pode ser vista nos modelos H4 CBL e H7 CBL, revestidos em capas prateadas, que conferem um toque de satisfação ao produto, assim como sua embalagem aprimorada. “Atendemos tanto ao consumidor que busca maior segurança no trânsito, com um facho de luz incomparável, quanto aquele que valoriza a beleza do carro e produtos
de design moderno”, comenta Ricardo Leptich, Gerente de Vendas e Marketing da Divisão de Lâmpadas Automotivas e Especiais da Osram para a América Latina.
Direção mais segura Atualmente é comum ver motoristas mexendo e falando nos telefones celulares, enquanto dirigem. Porém, além desta prática não ser permitida por lei, acaba desviando a atenção dos motoristas e pode causar graves acidentes. Mesmo com as novas tecnologias automobilísticas, nada foi criado para suprir esta necessidade em dias de correria, pois muitas vezes as pessoas optam por tentar dirigir, falar, digitar textos e enviar mensagens, tudo ao mesmo tempo. Para facilitar a vida das pessoas e trazer maior praticidade, os inventores Aurora Fernanda e Kristofer Barbosa desenvolveram o projeto Smart-Drive. Seus diferenciais são a possibilidade de girar o telefone móvel enquanto dirige com facilidade e ainda funciona
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como carregador de bateria. O Smart-Drive consiste em um aparelho que será fixado no próprio volante, onde o motorista terá a total mobilidade de posicionar seu celular próximo às suas mãos. Com isso, o condutor consegue manusear o aparelho celular sem fazer movimentos longos com os braços, permanecendo constantemente com os braços no volante. De acordo com os inventores, “a exclusividade do projeto é a posição onde ficará o aparelho: entre os dedos que seguram o volante!”, afirmam Aurora e Kristofer. Aurora e Kristofer possuem proteção legal do projeto, tanto no Brasil como internacionalmente, além de estudos de seu funcionamento. No momento procuram por empresas e parcei-
ros que queiram investir na ideia e disponibilizá-la em grande escala no mercado. Para mais informações, representações ou distribuições entre em contato pelo site ou com seus procuradores – Associação Nacional dos Inventores, através do telefone (11) 3670-3411 ou e-mail inventores@ inventores.com.br.
Destaque na Automec A Plast Car, empresa especializada em fixação automotiva, possui em seu portfólio mais de 620 produtos. A empresa vai lançar na Automec, que ocorre entre os dias 7 e 11 de abril, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo, seu novo catálogo de produtos 2015. Destaque para o kit “Lever” composto por alavancas para remoção de kit multimídia, painéis e molduras entre outros. O novo catálogo terá ainda grampos e presilhas de fixações e novidades exclusivas no Brasil. Na Automec, a Plast Car está no estande D600.
Lei que regulamenta as oficinas aguarda decreto com definição de regras O Sindirepa-SP informa que a lei Alvarenga, nº 15.297, promulgada em 15/01/2014, que dispõe sobre as normas básicas de oficinas mecânicas que prestam serviços de manutenção, conserto ou substituição de peças no Estado de São Paulo, ainda não foi regulamentada. O prazo estipulado para realizar ajustes na nova legislação foi de 1 ano, período vencido no último dia 15, sem ter ocorrido ainda à regulamentação, por meio de publicação de decreto. O Sindirepa-SP orienta as empresas de reparação de veículos enquadradas que fiquem atentas e sigam às recomendações abaixo: 1. A lei não se aplica às empresas de reparação de veículos pesados, assim como dos setores de funilaria e pintura e retífica de motores; 2. A lei se aplica às empresas de reparação de veículos leves, novos ou usados em todo o Estado de São Paulo para os serviços nos sistemas de alimentação, climatização, direção, elétrica, eletrônica, exaustão, iluminação, freio, motor, pneus e rodas, sinalização, suspensão e
eixos, transmissão e mecânica geral; 3. Nominar um responsável operacional que poderá ser o próprio proprietário ou alguém indicado pela empresa e disponibilizar em local visível ao consumidor qualquer certificado reconhecido no setor automotivo (Senai, treinamento independente, indústrias, Sindirepa, etc) do profissional indicado como responsável operacional. A carga horária necessária é de 400 horas para os profissionais que não comprovarem 2 anos de experiência e 40 horas para os profissionais que comprovarem experiência; 4. Disponibilizar em local visível ao consumidor qualquer certificado reconhecido no setor automotivo (Senai, treinamento independente, indústrias, Sindirepa, etc) do mecânico ou mecânicos, referentes aos tipos de serviços prestados. A carga horária necessária é de 400 horas para os profissionais que não comprovarem 2 anos de experiência e 40 horas para os profissionais que comprovarem experiência; 5. Caso a empresa divulgue o serviço e não possua o mecânico com a comprovação do certificado e utilize serviços de
terceiros, estes terceiros deverão comprovar, conforme determinação da lei; 6. Baixar no site do Sindirepa (www. sindirepa-sp.org.br) todas as normas ABNT existentes no setor de serviços automotivos, ler, aplicar e armazenar. Com relação aos serviços que por ventura não exista uma norma ABNT, a empresa deverá se valer do Centro de Documentação do Sindirepa que possui o acervo dos fabricantes de autopeças no país; 7. As empresas de reparação de veículos que mantém o equipamento de analisador de gases deverão solicitar, ao respectivo fabricante, um atestado de que o mesmo possui homologação do INMETRO. Este serviço poderá ser realizado pelo Sindirepa, caso a empresa tenha dificuldade em contatar o fabricante; 8. A empresa de reparação de veículos que cumprir todos os requisitos acima deverá solicitar ao Sindirepa-SP o atestado de legalidade mediante o envio de e-mail para sindirepa@sindirepa-sp.org.br. Após o envio deste e-mail o Sindirepa checará em seu sistema e emitirá o atestado de legalidade, comunicando a empresa.
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SUV sustentável
Produzido na CAOA Montadora de Veículos, em Anápolis, GO, o Hyundai ix35 Flex é o modelo mais econômico e de melhor eficiência energética na categoria “Utilitário Esportivo Grande” do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, de adesão voluntária, coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em a parceria do Conpet, programa nacional da racionalização do uso dos derivados do petróleo e do gás natural. O ótimo resultado conferiu ao Hyundai ix35 Flex o direito de utilizar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, com a classificação de eficiência energética “A”. O selo contém, ainda, informações sobre a autonomia do veículo e emissão de CO2. Esta classificação indica que o veículo possui elevado nível de eficiência energética, que resulta em baixo consumo de combustível e de baixas emissões de poluentes. “A classificação “A” obtida pelo ix35 Flex no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular reafirma a qualidade presente na linha de produção
da planta da CAOA Montadora, em Anápolis, conciliada com a avançada tecnologia dos produtos Hyundai”, afirma Anselmo Borgheti, Diretor Executivo de Marketing, Rede e Pós-Vendas da CAOA. Nos primeiros dias do mês de novembro de 2014, foi produzido o utilitário
esportivo Hyundai ix35 Flex de número 20.000, um novo marco na história da CAOA Montadora. O novo patamar foi alcançado pouco mais de um ano após a nacionalização do modelo. O utilitário esportivo está, juntamente com o Tucson Flex, entre os quatro SUVs mais vendidos do País.
Lojistas devem ter cautela em diversas frentes A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo acaba de divulgar suas expectativas para o comércio de São Paulo. Para o presidente da entidade, Mauricio Stainoff, o ano de 2015 pede cautela por diferentes razões, entre elas a situação política e econômica do país. Porém, segundo ele, o crescimento das vendas pode chegar a 3%. “De todos os empresários do Brasil, o lojista é o mais otimista. Se não o fosse, ele não abriria suas portas todos os dias, acreditando que irá vender mais do
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que no dia anterior. O ano de 2015 será um período em que os lojistas deverão ter mais cautela: cuidado com o estoque e na concessão de crédito, além da diminuição de custos”, afirma Stainoff. Mesmo com previsões cautelosas, o mercado brasileiro é muito grande, acredita o presidente da FCDLESP. “Atualmente temos aproximadamente 100 milhões de pessoas economicamente ativas, isto é, estamos atravessando um momento único de um país, em que a maior parte da sua população está trabalhando e com condições de
consumir”, destaca. Mesmo com uma população insatisfeita com a política e os caminhos que a economia está tomando neste começo do ano, é preciso manter mais a esperança do que a expectativa. “O histórico do governo passado cria uma expectativa não muito boa, porém, tenho a esperança de que após tantos erros, a nova equipe mude os rumos do país, afinal nossas empresas estão no Brasil e podem contribuir muito para o crescimento dos empregos, da renda e do país”, explica Stainoff.
Crise anunciada? POR MILTON FAVARO JUNIOR* Uma crise anunciada. É dessa forma que a Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (ABIDIP), analisa os eventos que paralisam o tráfego nas estradas de diversos estados, em um movimento que une motoristas autônomos, empresas de transporte e logística e entidades representativas do setor transportador - que questionam o impacto do alto preço dos combustíveis e dos pedágios no custo do frete, além da total falta de infraestrutura logística. Os custos sobem, mas os preços dos fretes continuam os mesmos. A ABIDIP alertou e vem alertando a sociedade acerca das ações que vêm sendo orquestradas nos bastidores de Brasília e que se refletem no que estamos assistindo hoje: greves, movimentos paradistas, empresas desativando o chão de fábrica, cidades inteiras com risco de desabastecimento de gêneros de primeira necessidade. E porque tudo isso? Por que o preço do diesel subiu? Mas não é só o preço do diesel que subiu, mas também o dos pedágios, e, principalmente, dos pneus. Combustível e pneus são dois insumos que definem a saúde financeira, o lucro ou o prejuízo de uma empresa de transportes. Mas só o diesel subiu? Dados do Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC& Logística (Decope), mostram que entre janeiro e julho de 2014, os preços dos pneus praticados pela indústria nacional subiram quase o dobro dos preços do diesel, dos aumentos de salários dos motoristas, do óleo de câmbio e do óleo de cárter. Sim, os pneus, que são ao lado dos combustíveis os maiores custos do frete subiram mais que a inflação e mais do que o diesel, o óleo, o Arla 32 e os salários pagos aos motoristas. A ABIDIP tem mostrado isso à sociedade paulatinamente e a crise que toma conta do Brasil hoje foi mais do que anunciada. E o que vem pela frente? Infelizmente o atual cenário tende a piorar, pois como já tínhamos anunciado no
final do ano passado, o custo do pneu de carga – usado em caminhões - terá novos aumentos e muito significativos neste ano, uma vez que a indústria nacional, que na verdade é uma indústria multinacional, não tem produção suficiente para atender a demanda interna. Um exemplo claro disso é que em 2014 de cada 10 pneus importados para uso em caminhões no Brasil, cinco foram importados pela “indústria nacional”. Mas o agravante em tudo isso é que no final do ano passado, o governo brasileiro aplicou taxas de antidumping sobre cinco países que exportavam esse tipo de pneus para o Brasil -, além da China, que já tinha essa medida protecionista e está prestes a ser renovada por mais cinco anos. O que isso pode acarretar no cenário atual? Mais aumento de preços dos pneus e maior pressão sobre o custo dos fretes, que tende a ficar ainda mais defasado. Assim como a Petrobras usa o aumento do preço do combustível para suprir o rombo em suas contas, a indústria nacional de pneus aumenta as importações e os preços dos pneus de carga para suprir a sua ineficiência. Estoques sem reposição O aumento continuado do dólar, por um lado, e a proteção garantida pelo governo à indústria, através de políticas antidumping, por outro, gerarão a partir de abril um processo de desabastecimento do mercado de pneus de carga no Brasil. Os estoques dos importadores independentes vão acabar e, devido a estas medidas por antidumping eles não vão mais importar os pneus de utilização em caminhões. O impacto será sentido dentro de 60 dias, com o abastecimento do mercado sendo afetado e, sem concorrência, a indústria nacional encontrará um ambiente propício para aumentar os preços de seus pneus mais e mais. Vale lembrar que a borracha usada na construção de pneus é cotada em bolsa internacional e seu preço é regido no mesmo patamar, no mundo todo, da mesma forma que o petróleo e seus derivados e o aço também. Todos esses insumos estão
envolvidos na fabricação de um pneu e no mundo os preços dos pneus estão baixando e dos insumos também. No Brasil, pelo contrário, estão aumentando, em total contrassenso, causando um colapso sobre o setor de transportes que representa um dos pilares que sustenta a cadeia de distribuição e produção do Brasil. A ABIDIP avisou: junto com o diesel, o aumento dos preços dos pneus afeta a inflação, corrói o preço do frete, gera danos ao setor de transportes. O negócio de pneus no Brasil virou um negócio da China para a indústria multinacional que conta com parques fabris arcaicos, processos de produção inseguros e oferta de produtos defasados ao consumidor. Erros estratégicos Adoção de medidas antidumping adotadas pelo governo brasileiro sobre pneus de cargas importados da África do Sul, Rússia, Coreia do Sul, Taiwan, Japão e Tailândia; Favorecimento de medida protecionista para uma empresa poder importar, a preços da China, pneus oriundos do Japão, País punido pela prática por antidumping nas importações feitas por esta mesma empresa. A empresa, mais nova associada da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), conseguiu um acordo para não sofrer punição e seu preço de importação de pneus oriundos do Japão é igual ao que vem da China, porém, sem taxa antidumping. Ou seja, ao invés de ser punida, a empresa ganhou um subsídio; Está em curso a renovação da medida por antidumping nas importações de pneus de carga oriundos da China, por mais cinco anos; Os reflexos dessas ações gerarão o desabastecimento do mercado de reposição de pneus de cargas, novos aumentos de preços e surgimento de um oligopólio formado pelas indústrias nacionais que hoje já são os maiores importadores de pneus do mercado brasileiro. *Milton Favaro Junior é diretor-executivo da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (ABIDIP).
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News
Novo membro do Conselho da Goodyear
Laurette T. Koellner, presidente emérita da Boeing International, foi eleita para o Conselho Administrativo da Goodyear. “Estamos contentes em ter Laurette Koellner no Conselho. Ela traz sua extensa experiência em negócios e liderança financeira internacional. Estamos ansiosos para contar com suas habilidades e conhecimentos”, disse o presidente e CEO da Goodyear,
Richard J. Kramer. Laurette Koellner, 60, atuou mais recentemente como presidente executiva da International Lease Finance Corporation, uma subsidiária da American International Group, Inc. (AIG), até a sua venda, em maio de 2014, para a AerCap Holdings. Antes da AIG, a executiva passou 11 anos na The Boeing Company atuando em uma variedade de papéis financeiros e de liderança de negócios, incluindo o de presidente da Boeing Internacional, onde supervisionou as operações em todo o mundo, e como Presidente da Connexion by Boeing. Laurette Koellner começou sua carreira na McDonnell Douglas Corporation, onde ocupou cargos de gestão financeira de crescente responsabilidade em contratação, orçamento, planejamento
estratégico e de negócios, antes de se tornar vice-presidente de auditoria interna anteriormente à aquisição da empresa pela Boeing, em 1997. Ela formou-se em administração de empresas pela University of Central Florida, em 1977 e, em 1980, obteve um Mestrado em Administração de Empresas pela Universidade Stetson, em 1980. Laurette Koellner é diretora da Celestica, Inc. e da Papa Johns International, Inc., atuando no comitê de auditoria de cada empresa. Ela já atuou como diretora da International Lease Finance, American International Group e Hillshire Brands Company (antiga Sara Lee Corporation). Com sua eleição, o Conselho Administrativo da Goodyear passa a ter 13 membros.
Indústria de SP contrata abaixo da média esperada para o mês Apesar de ser positivo, o resultado de contratações pela indústria paulista em janeiro é “fraco” e ainda não sugere um início de recuperação do setor manufatureiro, afirma o gerente do Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Guilherme Moreira. Segundo ele, o nível de contratações ficou abaixo da média histórica considerada para janeiro, ocasião em que é comum serem abertas cerca de quatro mil vagas. Em janeiro de 2014,
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por exemplo, a indústria contratou ao menos 6,5 mil funcionários. Na leitura mensal com ajuste sazonal, o setor manufatureiro paulista encerrou o mês negativo em 0,38%. Os resultados são da pesquisa de Nível de Emprego da Fiesp e do Ciesp. “Precisaríamos de um 2015 com fortes contratações para compensar as demissões de 2014. Janeiro é o primeiro mês ainda, é cedo para fazer qualquer projeção, mas é um número fraco”, afirmou Moreira. Para ele, a combinação entre um de-
sempenho ruim da indústria em 2014 e a falta de perspectivas positivas para 2015 gera incertezas e derrubam a confiança do empresário em relação à uma possível recuperação. “A previsão do tempo não é boa para os próximos meses. Quando olhamos para 2015, o empresário tem um leque de más notícias que afetam o planejamento dele”, diz. Algumas das más notícias são os juros elevados, a crise hídrica e energética, o consequente aumento dos custos e o potencial aumento da carga tributária.
Audi Prologue Avant Design com elegância dinâmica e tecnologias de ponta mais atuais: o carro de exibição da Audi modelo Avant Prologue com teto alongado que a marca está apresentando no Salão do Automóvel de Genebra lança um olhar sobre o futuro e traz nova linguagem de design cheia de emoções, que a Audi já havia iniciado com seu estudo sobre o modelo cupê, o Prologue.
automóveis de luxo. Ao mesmo tempo, oferece esportividade e variabilidade inconfundíveis. A tecnologia está se tornando uma experiência, tanto por fora quanto por dentro: o motorista e até três passageiros podem desfrutar um interior luxuoso e se manterem conectados de forma digital graças a uma arquitetura de infotainment de última geração e à tecnologia Connect.
UM OLHAR SOBRE O FUTURO Em novembro de 2014, durante o Salão do Automóvel de Los Angeles, a Audi apresentou o carro conceitual Audi Prologue, lançando um olhar sobre a futura linguagem de design da marca. Apenas quatro meses depois, a fabricante de veículos premium está exibindo no Salão do Automóvel de Genebra uma variante do seu conceito visionário. O novo Audi Prologue Avant combina dinâmica, forma e função em uma síntese perfeita. Com comprimento de 5,11 metros e uma largura de 1,97 metros, o carro de cinco portas com conceito pioneiro de carroceria se posiciona na classe de
ARQUITETURA E OPERAÇÃO UNIDAS O interior luxuoso foi mantido em tons escuros e, aqui também, o carro de exibição oferece uma nova experiência: a arquitetura de linhas retas forma um todo com seu conceito de display e controle. A consistente parte frontal do painel de controle é composta de três telas sensíveis ao toque. Além disso, o motorista e até três passageiros podem estabelecer uma comunicação digital por meio de duas telas OLED feitas de LEDs orgânicos. As telas OLED extremamente esguias e destacáveis na parte traseira – derivadas do tablet da Audi disponível no novo Audi Q7 – oferecem aos
passageiros informações e entretenimento sob demanda. TECNOLOGIA MAIS PRÓXIMA DA PRODUÇÃO EM SÉRIE O modelo Avant Prologue da Audi usa tecnologia mais próxima da produção em série. É equipado com o acionamento híbrido de conexão rápida do Audi Q7 e-tron quattro, que alcança um desempenho ainda maior no carro de exibição. Os 335 kW (455 cv) da potência de saída do sistema gerados de forma combinada pelo motor 3.0 TDI e pelo motor elétrico fazem o carro acelerar de 0 a 100 km/h (62,1 mph) em 5,1 segundos. O alcance com acionamento puramente elétrico é de 54 quilômetros (33,6 milhas). O chassi é equipado com suspensão a ar adaptativa e sistema de direção com tração nas quatro rodas dinâmico – combinando conforto, esportividade, dirigibilidade e estabilidade em um novo nível de desempenho.
Balanço da indústria automobilística em 2014 A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou o desempenho do setor automotivo em 2014, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas autopropulsadas. Segundo o balanço, o licenciamento de autoveículos apresentou retração de 7,1% com 3,50 milhões de unidades comercializadas no ano contra 3,77 milhões em 2013. Na comparação mensal o licenciamento de autoveículos no último mês de 2014, com 370 mil unidades, cresceu 25,6% sobre as 294,7 mil de novembro do mesmo ano e aumentou 4,6% sobre dezembro de 2013, quando o mercado absorveu 353,8
mil autoveículos. Para o presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, vários fatores interferiram nos resultados: “Em 2014 enfrentamos uma série de desafios, como a forte seletividade na concessão de crédito, feriados em razão de grandes eventos e cenário complexo no comércio exterior. Contudo, o segundo semestre já apresentou recuperação do licenciamento e produção. Para 2015 esperamos um primeiro semestre difícil, mas os ajustes promovidos nos levarão a um resultado equilibrado, no mínimo com desempenho igual a 2014”. Os dados apontam que o volume de pro-
dução, com 3,15 milhões de unidades de janeiro a dezembro, diminuiu 15,3% se comparado com as 3,71 milhões de unidades de igual período de 2013. Apenas em dezembro foram fabricados 203,8 mil produtos, 11,8% menor do que as 230,9 mil de dezembro de 2013 e 23,1% abaixo de novembro do ano passado. Nas exportações a retração foi de 40,9%, na comparação das 334,5 mil unidades do ano passado contra as 566,3 mil de 2013. Os números da análise mês a mês mostram que dezembro de 2014, que registrou 23,7 mil autoveículos exportados, foi 8,7% menor do que o mês anterior – 26 mil – e 45,2% abaixo das 43,3 mil do mesmo mês de 2013.
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Índice que avalia nível de estoques no comércio cai em fevereiro A percepção dos empresários em relação ao nível de estoques do comércio na região metropolitana de São Paulo (RMSP) recuou em fevereiro de 2015. Na comparação com o mês anterior, a queda foi de 0,4%, passando de 107,4 pontos para 106,9 pontos. Os dados são do Índice de Estoques (IE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas e varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação e adequação. Segundo análise da assessoria econômica da FecomercioSP, a queda do indicador ocorreu por uma retração de 1,7% da proporção de empresários que dizem estar com estoques acima do desejado e aumento de 4,4% na quantidade de empresários que pensam ter estoques abaixo do desejado. A diferença entre estoques altos e baixos está gradativamente se reduzindo, mesmo com as vendas desaquecidas. Não
significa, no entanto, que as perspectivas de crescimento das vendas estejam melhorando, mas que o empresário está se adaptando à nova realidade. A Entidade destaca que a inadequação dos estoques cresceu ao longo dos últimos meses e, em geral, isso decorreu do aumento do número de empresários do varejo que percebiam seus estoques crescendo em relação ao desejado. Contudo, o cenário mudou em janeiro de 2015, com aumento significativo da proporção de empresários que dizem ter estoques relativamente baixos, o que é, apesar da queda do índice, um bom sinal para o varejo. Isso mostra que os empresários estão ajustando os seus estoques e que eles já estavam cientes e preparados para vendas mais fracas no Natal e em janeiro. Tradicionalmente, no primeiro mês do ano, parte da população da região metropolitana está viajando e, também, os gastos das famílias são direcionados ao pagamento de IPVA, IPTU, matrículas e materiais escolares, prejudicando as vendas no varejo. A assessoria econômica frisa, ainda,
que a diferença entre estoques acima e abaixo já foi de 18 pontos porcentuais e hoje está pouco acima de 12 pontos. São três meses seguidos de redução dessa distância, que ainda está acima da média história (por volta de 11 pontos), mas parece caminhar para esse patamar. De fato, o pior momento de elevada estocagem está se dissipando, mas ainda é preciso alguns meses de continuidade desse processo para a tendência se consolidar. Nota metodológica O Índice de Estoques é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e para “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo).
Nova tecnologia A Goodyear, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, anunciou uma prévia do que esperar no estande da empresa no próximo Salão Internacional do Automóvel de Genebra, que estará aberto ao público até o dia 15 deste mês. A marca apresentará dois pneus-conceito de vanguarda abordando os
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desafios futuros da mobilidade. Um pode ser uma solução para alimentar os veículos do futuro, enquanto o outro pode fornecer um novo nível de versatilidade para ajustar-se às mudanças nas condições de direção e melhorar o desempenho. “O Centro de Inovação da Goodyear, em Luxemburgo, criou esses pneus-
-conceito para inspirar soluções para os desafios de mobilidade que poderemos enfrentar no futuro”, disse Jean-Pierre Jeusette, diretor geral do Centro de Inovação da Goodyear, em Luxemburgo. Além disso, a Goodyear vai estrear sua nova linha de pneus EfficientGrip Performance.
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Comerciante paulistano inicia 2015 menos confiante, aponta Fecomercio O comerciante paulistano iniciou o ano menos confiante no cenário econômico atual e no futuro do setor, e com menor disposição para investir. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC), que registrou queda de 2,8% ao passar de 102 pontos em dezembro para 99,1 pontos em janeiro. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi maior: -17%, confirmando a deterioração da confiança do empresário do comércio paulistano desde 2013. O indicador varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) e é medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Neste mês, o ICEC registrou percepções menos otimistas em seus três componentes. A maior queda foi verificada no Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), componente que vinha obtendo a maior variação positiva do indicador. A retração foi de 4%, passando de 140,2
pontos em dezembro para 134,6 pontos em janeiro. Houve recuo também na propensão a investir, mensurado pelo Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), cujo decréscimo foi de 2,2% ao passar de 97,9 pontos em dezembro para 95,7 pontos em janeiro. O sentimento de insatisfação dos empresários em relação ao momento atual seguiu persistente, como demonstra a queda de 1,3% no Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que passou de 67,9 pontos em dezembro para 67 pontos em janeiro. Na análise por porte, o maior impacto veio das empresas com menos de 50 empregados, que reduziram a confiança em 3%. Em relação a janeiro do ano passado, todos os resultados foram bastante negativos: quedas de 17% na confiança dos pequenos e de 19,4% dos grandes empresários. Para a FecomercioSP, é uma indicação de que a percepção geral, tanto de grandes como de pequenos empresários, é de que
a atual situação é muito pior do que se poderia antecipar no início de 2014. A assessoria econômica da Entidade destaca que há indícios de um período de insegurança por parte dos empresários, especialmente porque essa tendência tem se repetido desde 2013. Dessa forma, o sentimento de pessimismo parece predominar na passagem de dezembro para janeiro. O resultado da pesquisa demonstra que a queda do indicador está diretamente relacionada à desaceleração do nível de atividade econômica, em que a queda no ritmo de crescimento das vendas do varejo e a persistência da inflação continuam abalando a confiança dos empresários do comércio quanto ao ciclo do consumo ao longo do ano. Contudo, a FecomercioSP acredita que, feitos os ajustes macroeconômicos necessários - principalmente com cortes de despesas e não com aumento de impostos -, 2015 será desafiador, mas resultará em perspectivas mais positivas para os próximos anos
Reciclagem em foco A Reciclanip, entidade ligada à ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – foi uma das apoiadoras da 3ª Conferência de logística reversa realizada pela Página Sustentável em São Paulo. “Somos responsáveis pela maior operação de logística reversa do país, que envolve a criação de pontos de coleta de pneus inservíveis com parceiros em todos os estados, a gestão da retirada do produto descartado, sua destinação correta, o fomento para novas destinações e um amplo programa de atendimento, envolvimento e informação às comunidades”,
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explica César Faccio, gerente geral da Reciclanip, entidade sem fins lucrativos mantida pelos fabricantes associados à ANIP. O evento teve como objetivo apresentar os melhores cases de logística reversa e preparar as empresas nacionais para enfrentarem o desafio. Dentre as empresas palestrantes esttiveram: Alcoa, Walmart, Suzano Papel e Celulose, Dow, Braskem, Duratex, Celulose Irani, Gerdau, 3M, Votorantim, Akzo Nobel e entre outras. Durante o evento César Faccio explicou a importância de ser bem administrado
e como funciona o ponto de coleta, como é feita a retirada do inservível e de que modo se define a destinação ambientalmente adequada, de acordo com as normas do IBAMA. “A Reciclanip retira o material quando o local atinge a quantidade de 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões e a retirada é feita por transportadores conveniados”, conta o porta-voz. Ele lembra que é fundamental a área do ponto de coleta ser protegida, a fim de se evitar o acúmulo de água, que poderia gerar problemas ambientais e saúde.
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Ferramenta de busca
Visando a comodidade e bem estar de seus clientes o Grupo Universal Automotive Systems desenvolveu uma nova ferramenta para a busca de seus produtos. Afinal, são nada menos do que 18.000 os itens comercializados pela empresa. Menos complicação e maior agilidade são garantias deste novo método de buscas, que funciona por meio da procura pela numeração, descrição ou aplicação dos produtos. Todas as sete linhas de produtos encontram-se disponibilizadas na nova ferramenta, onde os consumidores podem encontrar informações técnicas e adicionais (foto, peso, cor e mais) sobre os mesmos. Envio de orçamentos online, lançamentos e promoções em primeira mão e canal de comunicação direta com o SAC são outros recursos oferecidos pelo novo catálogo da empresa. Acesse o site da Universal para fazer o download: www.universalautomotive.com.br.
Campanhadeconscientização levoumaispassageirosausar cintonobancotraseiro Em apenas um mês de campanha de conscientização da importância do uso do cinto de segurança, em especial no banco traseiro, o índice de respeito à utilização do dispositivo pelos passageiros no banco de trás cresceu cinco pontos percentuais, de acordo com a segunda etapa de pesquisa realizada pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Na primeira fase da pesquisa, realizada entre 1 e 7 de dezembro, foi verificado que 53% dos passageiros do banco traseiro não usavam o equipamento. Já na segunda etapa, com levantamento feito entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro, o índice de não utilização caiu para 48%. A campanha, desenvolvida em parceria com as concessionárias de rodovias paulistas, tem foco na utilização desse dispositivo de segurança começou no
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início de janeiro. Conta com peças divulgadas em rádios, emissoras de TV, internet e jornais, além da distribuição de folhetos nas rodovias sob concessão e da exibição de mensagens em faixas e nos painéis de mensagens das estradas. Os resultados da segunda etapa da pesquisa mostram, ainda, que o índice de motoristas e de passageiros do banco dianteiro que não utilizam o cinto também caiu, apesar da queda ter sido menor. Em ambos os casos, a redução ao desrespeito foi de um ponto percentual. No que se refere aos motoristas, a primeira etapa da pesquisa mostrou que 14% do total dos condutores não utilizavam o equipamento de segurança, contra 13% na segunda etapa. Já entre os passageiros do banco dianteiro, o índice passou de 17% para 16%. O levantamento foi realizado nos 6,4
mil quilômetros de rodovias concedidas do Estado de São Paulo, e o total de veículos observados nessa nova fase do estudo foi de 16.491. Por região. Das 17 regiões administrativas do Estado, nove tiveram redução no índice de passageiros do banco traseiro que não utilizavam cinto. As que apresentaram as maiores quedas foram as regiões de Araçatuba, onde o índice de não utilização caiu 26 pontos percentuais (de 59% para 33%); de São José dos Campos (redução de 21 pontos percentuais, de 59% para 38%); e de São José do Rio Preto (queda de 19 pontos, de 59% para 40%). As outras regiões onde houve redução ao desrespeito foram Administrativa Central, de Sorocaba, de Presidente Prudente, de Itapeva, Capital e Região Metropolitana de São Paulo (exceto Capital).
stuff Rodas Zunky
Taramp`s na LDR
A Emperador traz nesta edição dois modelos da marca Zunky. O Vectra GSI (catavento) e o Gol GTI (bola). Ambos os modelos possuem 17”, furação 4x100mm e acompanham calotinha central. Mais informações: www.emperador.com.br ou (11) 7860-3628.
Toda linha da Taramp`s você encontra na LDR Automotive , inclusive os controles de longa distância, disponíveis em diversas cores, para combinar com qualquer carro e estilo. Mais informações: (11) 4930 – 9460.
Interface Faaftech
Novidades Ludovico
A interface FT-VIDEO-FREE GMLAN completa entretenimento do seu carro mantendo a originalidade. Ela desbloqueia o vídeo em movimento, ativa a entrada AV para TV, comanda a TV pelo volante, abre saída 12V ACC e reverse e possui exclusiva função de ativação de entrada para câmera de visão traseira. Mais informações: www.faaftech.com.br.
Nesta edição a Ludovico apresenta duas novidades. A primeira é sua linha de adaptadores para alto-falantes automotivos. O exemplar destacado aqui é específico para os modelos Volkswagen UP duas portas (utilizado na lateral traseira). A segunda novidade é a moldura para os modelos da Nissan, March e Sentra. As molduras estão disponíveis em versões 1 e 2 DIN, nos padrões chinês e japonês, na cor preta. Mais informações: www.ludovico.com.br.
Technoise na NTV
Agora, na Distribuidora NTV, você encontra Cabo RCA Series 400 PRO e 300 PRO e vários outros produtos da Technoise. Informações: Tel.: (11) 2805-6486 ou www.distribuidorantv.com.br.
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Bravox na Tropical
A Tropical Distribuidora traz para você, que gosta de qualidade, a linha de som Rave, da Bravox. A empresa desenvolveu toda esta linha para sonorização de trios elétricos automotivos. Todos os produtos da linha Rave você pode conferir na Tropical Distribuidora. Mais informações: www.autotropical.com.br.
Empresa Centerparts
Tradição com modernidade
Distribuidora com mais de 25 anos de mercado se atualiza para atender as novas exigências de mercado, fidelizar a atual clientela e angariar novos
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Reportagem: Vitor Giglio_Fotos: Divulgação
ão mais de 25 anos atuando na distribuição de acessórios automotivos. Pouco tempo se comparado com a experiência de seu presidente, Julio Fonseca, neste mercado, onde atua desde o início dos anos 70. É este o cartão de visita da Centerparts, uma distribuidora que atende não apenas a todo o território nacional bem como outros 30 países. São mais de 35.000 itens oriundos de 400 fornecedores. Para tornar todo este operacional viável, a Centeparts conta com os esforços de mais de 220 colaboradores e mais de 200 representantes. No entanto, se o know-how e os números são de impressionar, saiba nada disso é à toa. Em conversa com o gerente nacional de vendas de empresa, Rogério Galhardo Monteiro, compreendemos como a empresa procedeu para se atualizar devido às mudanças pelas quais o mercado vem passando. E então entendemos como uma empresa tão importante para o segmento é capaz de se modernizar, atualizar e adaptar, para que mesmo em períodos onde o cenário econômico não seja favorável, ela continua crescendo. Confira na íntegra este bate-papo: Car Stereo Profissional: Que fatores foram responsáveis pela criação da Centerparts? Rogério Galhardo Monteiro: Se deu em virtude da necessidade de se ter um distribuidor no mercado de reposição focado na linha de acessórios, um mercado que estava em crescimento devido à introdução de carros com design mais modernos e a forte demanda no mercado de reposição por
peças originais de montadora. CSP: Qual era, até então, a relação dos fundadores com o segmento? RGM: O senhor Júlio Fonseca, que em 1970, era um dos sócios fundadores da Centauro – importante indústria de latarias da para automóveis e caminhões – desenvolveu sua experiência nesse segmento.
conforto, acessórios para picapes e car-care. Temos, portanto, três especialidades que se comunicam, o que proporciona aos clientes um mix completo de produtos, contando com as melhores marcas de cada segmento. A Centerparts oferece, desde o ano passado, toda sua experiência de mercado também para o segmento de caminhões.
CSP: Qual a importância do segmento de som e acessórios automotivos para a empresa? A empresa atua também em outros setores? Quais? RGM: A importância de estarmos presentes nestes segmentos de som e acessórios é de grande valia para o mercado de reposição. Nosso mix de produtos é composto por cerca de 35.000 itens que vão desde acabamento, miudezas em geral, itens de segurança e elétrica. A Centerparts atua em três segmentos: o de borrachas de guarnição e vedação, o que a faz o maior fornecedor para o segmento de auto-vidros do Brasil; o de colisão, que contempla parachoques, grades, faróis, lanternas e retrovisores; e o de acessórios, oferecendo linhas como personalização, segurança e
CSP: Conte-nos sobre a estrutura física e logística da empresa. RGM: A Centerparts esta situada na zona oeste (Vila Anastácio) de São Paulo. Com seus 12.000 m² de área construída está preparada para atender todo o Brasil e também exportar para mais de 30 países. Sua logística envolve as operações de recebimento, conferência, armazenagem, separação, embalagem e expedição. A Centerparts conta com transportadoras conveniadas que garantem o transporte ágil e em condições seguras para o cliente. CSP: Quantos profissionais compõem a equipe da empresa atualmente? RGM: Temos em nosso portfólio 220 colaboradores comprometidos e treinados
para um bom atendimento ao nosso cliente e mais 200 representantes de vendas espalhados por todo o país. Contamos também com uma equipe de vendedores internos treinados para dar todo o suporte necessário para nossos clientes. CSP: Quantas marcas a Centerparts distribui atualmente? Quais as principais? RGM: A Centerparts tem em seu portfólio mais de 400 fornecedores espalhados por vários grupos de produtos do segmento de acessórios. Dentro os quais, podemos destacar a Arteb, TG Poli, DTS, Grid, Metalgal, Osram, Sanfil, 3M, Dyna, Resil, KJ, Autoplast e Shekparts, entre outros. CSP: Quantos produtos distintos são distribuídos atualmente pela empresa? RGM: Em nosso portfólio temos cerca de 35.000 itens atendendo a reposição para a frota circulante de automóveis das principais montadoras. CSP: Conte-nos sobre a parceria com a Autoplast. Desde que quando ela existe e como funciona, na prática? RGM: A Centerparts foi o primeiro cliente da Autoplast quando essa ainda possuía apenas um único item. A capacidade de desenvolvimento de produtos da Autoplast foi associada ao conhecimento do mercado e a força de vendas da Centerparts. No entanto, o que foi fundamental para o desenvolvimento dessa antiga parceria foi a credibilidade e a confiança que ambas as empresas nutrem uma pela outra. CSP: Como a Centerparts enxerga o atual momento do segmento? RGM: Em virtude destas mudanças acontecendo no mercado de reposição – impulsionado por ações politicas, instabilidade no mercado, escassez de mão de obra, variação cambial – o mercado vem sofrendo mudanças que impactam diretamente no mercado de reposição ocasionando certa insegurança ao consumidor. Porém, não podemos nos abater diante desta situação, pois com isso surgem oportunidades para estarmos à frente da concorrência com ações focadas em preços competitivos, entrega eficiente e fidelização para com nosso cliente. CSP: O atual cenário econômico exigiu mudanças na atuação da empresa?
RGM: Sim, um dos primeiros passos foi reestruturar operação logística para se tornar mais competitiva. Fizemos uma equalização de toda a equipe de vendas interna disponibilizando ferramentas (catálogos, e-mail marketing, lançamentos, campanhas) para captação de novos clientes e aumentar a fidelização junto à empresa. A Centerparts estará sempre buscando inovações para implementar e aumentar sua participação no mercado de reposição. CSP: Quais novidades a empresa preparou para 2015? RGM: Além do lançamento de novas linhas, a empresa será pioneira no lançamento de uma plataforma on-line de e-commerce no modelo B2B. Isso significa que vamos vender somente para o canal tradicional, ou seja, lojas e distribuidores de autopeças. Não temos a intenção de atuar junto a oficinas e pessoas físicas. Daremos mais comodidade e facilidade de acesso aos nossos produtos a clientes e representantes a um conteúdo sempre atualizado. O cliente terá disponível, 24 horas por dia, toda a linha da Centerparts para que ele consiga trabalhar. Nosso objetivo é auxiliar em suas vendas no balcão, ou seja, desenvolvemos um facilitador de negócios. CSP: Onde estão mais concentrados os esforços e investimentos da empresa? RGM: A empresa não vem medindo esforços para aumentar o conhecimento de seus colaboradores com investimentos em treinamentos (coaching) para aprimoramento e desenvolvimento de todos. O que move a empresa ao crescimento e sucesso são as pessoas que quanto mais motivadas estiverem, mais conseguirão produzir com qualidade e espirito de equipe. CSP: Quais diferenciais a empresa oferece a seus clientes? RGM: A empresa, além de apresentar um rico mix de produtos das marcas mais renomadas do mercado, oferece a certeza de uma empresa seria, idônea e que respeita seu cliente. CSP: Qual a estratégia da empresa para manter a base atual de clientes e angariar novos? RGM: Trabalhar com seriedade é um dos
pilares para manter o cliente fiel à empresa. A captação de clientes através de campanhas de fidelização, envio de catálogos para apresentação de nossa linha e contratação de representantes para áreas descobertas dependendo da região do Brasil. CSP: Fique à vontade para dissertar sobre o atual momento da empresa. RGM: A Centerparts vem passando por um grande momento de transformação onde ela está, a cada dia, trabalhando para se tornar cada vez mais referencia no mercado de reposição de acessórios. Com investimentos em infraestrutura, tecnologia e recursos humanos, a empresa está buscando um crescimento em expansão territorial, aumento de seu portfólio de produtos, entrada em novos segmentos ou nichos de mercado, segmentação das vendas por tipos de clientes, incorporação de novas técnicas de gestão de relacionamento com clientes, ou seja, estar atenta a atender as necessidades de nosso clientes atuais e futuros. CSP: Deixe um recado para os leitores de Car Stereo Profissional. RGM: Caro leitores da revista Car Stereo Profissional, gostaria de agradecer a oportunidade de comentar sobre a Centerparts e sua parceria com a Autoplast ao longo de anos. O mercado vem passando por diversas mudanças. Isto, em decorrência da exigência do consumidor em ter mais comodidade e praticidade nos veículos. Esta situação promove a importância de termos produtos de qualidade no mercado e a Autoplast é referencia nisso. Produtos com qualidade, certificação e credibilidade fazem dela um diferencial competitivo no mercado.
Mercado
Online já
Entrevistamos especialista do Sebrae que explica o passo-a-passo de como passar a comercializar produtos via web
M
uitas empresas – tanto grandes quanto pequenas – quanto empreendedores individuais já aderiram à prática do e-commerce. A venda de produtos e serviços online tem estimulado cada vez mais interessados em atingir um público alvo maior, assim, optando por complementar na internet o que oferece na loja física, ou mesmo migrando totalmente para o universo digital. Para entender o be-a-bá do e-commerce, conversamos com Davi Jerônimo, consultor do Sebrae-SP, que explica todas as dúvidas que você, empreendedor, pode ter sobre esta modalidade de compra/venda. Confira, a seguir, entrevista completa: CAR STEREO PROFISSIONAL: Quais conhecimentos devo adquirir para poder ingressar no comércio virtual? Onde posso adquirir estes conhecimentos? Sebrae: É importante saber que, embora uma loja virtual seja um website, nem todo site é uma loja virtual. Ou seja, nem todo site vende produtos ou serviços; existem diversas funções desempenhadas pelos sites, além da venda direta, por exemplo, divulgação institucional e compras. Todo empreendedor/empresário deve atentar para uma boa relação com fornecedores, nunca ficar dependendo de um só, adquirir e patrocinar treinamento de seus funcionários, fazer um planejamento antes de iniciar seu negócio, levantando investimentos, despesas fixas e variáveis, estabelecendo uma boa política de preço de vendas, sempre observando seus concorrentes. Outro aspecto importante é que as lojas virtuais são uma série de sistemas que interagem com o usuário de uma forma que culmine em uma compra. Esses sistemas podem ser adquiridos de terceiros ou desenvolvidos internamente, mas é fundamental
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Reportagem: Vitor Giglio que deem respostas ágeis e eficientes aos usuários 365 dias por ano, 24horas por dia, proporcionando segurança, confiabilidade para os clientes na hora de fechar uma compra, além de facilitar a compra do cliente com várias opções de pagamentos e prazos razoáveis para proporcionar uma boa venda. O empresário deve se capacitar sempre também no que diz respeito à gestão empresarial. O Sebrae-SP oferece cursos, palestras, treinamentos e consultoria em diversas áreas da gestão empresarial, até mesmo no planejamento inicial – fase importante para o empreendedor verificar a viabilidade de seu novo empreendimento. CSP: Quais são as mais significativas mudanças na tributação da venda no varejo de rua e online? Sebrae: Na legislação da loja virtual, e mesmo para abertura de uma loja física, o empreendedor pode optar pelo Micro empreendedor Individual (MEI), regime do simples nacional ME, com faturamento até 360 mil e EPP ATÉ 3.600milhões. O que difere um pouco é a legislação do e-commerce, que é composta, principalmente, de dois materiais: o Código de Defesa do Consumidor (CDC), criado em 1990, quando o comércio eletrônico praticamente não existia, portanto sem elementos específicos para o comércio pela Internet; e o Decreto nº 7.962/2013, que completou as lacunas e passou a vigorar em paralelo ao CDC, tornando-se o principal regulamento do e-commerce no Brasil. Algumas das obrigações e regras que foram detalhadas no Decreto: • Exige identificação completa do fornecedor no site, • Exige o endereço físico e eletrônico no site, • Informações devem ser claras e precisas, • Resumo e contrato completo devem ser
disponibilizados, • Obriga etapa de confirmação da compra, • Regras para o atendimento eletrônico, • Discorre sobre segurança das informações, • Direito de arrependimento (empresa deve informar e permitir), • Regras para estornos solicitados, Regras para as compras coletivas. CSP: Com relação ao estoque, como posso armazenar mercadoria se não possuo uma loja física? Sebrae: O empresário de loja virtual tem que observar que, tudo aquilo que se coloca à venda deve estar disponível para entrega. Em uma loja física, o armazenamento de mercadoria deve ser operacionalizado. Sem um sistema integrado é difícil gerenciar o estoque virtual confrontando com estoques reais. Dessa forma, uma maneira prática de não se ter problemas com compras de produtos em falta no estoque é gerenciar apenas os itens em falta. Você poderá informar ao sistema que possui milhares de unidades de um produto (9.999 unidades) e não se preocupar tão cedo com a falta e indisponibilidade dos mesmos no site. É necessário “zerar” a quantidade em estoque dos produtos que realmente acabaram, preferencialmente no mesmo dia em que isso ocorrer. Se possível deixar uma pessoa
responsável por esta tarefa “estoquista”. Algumas lojas por não terem lugar para estocarem produtos vendem sob encomenda ou não possuem estoque físico, comprando diretamente do fabricante para repassar ao cliente somente quando a compra é feita. Algumas plataformas são integradas ao sistema de estoque, que é atualizado instantaneamente. Após realizar a confirmação de pagamentos do dia, é hora de enviar os produtos pagos para os respectivos clientes. Dependendo do parceiro logístico, você receberá um código de rastreamento ou um procedimento de cadastro da demanda de entrega deverá ser acionado. Este procedimento deverá ser confirmado. Algumas plataformas também enviam um e-mail ao cliente com o código de rastreamento. CSP: Com relação às entregas, como posso saber se é mais vantajoso a terceirização, a utilização dos correios ou outra modalidade? Sebrae: A entrega dos produtos no e-commerce é a única parte física do negócio, que depende do canal de distribuição. Além do correio a empresa poderá optar por uma frota própria ou terceirizada. No mercado Já existem plataformas de entrega otimizada focadas em e-commerce, que fazem entregas de qualquer tipo de produtos. O Empresário deve se atentar que além dos Correios, a loja virtual deve analisar tabelas de preços de transportadoras privadas nas principais capitais e centros urbanos, onde muitas vezes, o custo de entrega será até mesmo menor que o dos Correios. Essa tabela de fretes deve ser atentada ao CEP da residência da empresa. CSP: É preciso disponibilizar um atendimento online via chat aos consumidores 24 horas por dia? Que tipo de profissional pode me auxiliar nesta questão? Sebrae: A empresa deverá informar e-mail para contato, telefone para vendas e atendimento ao cliente, e informar horário de atendimento. Existem empresas que deixa um canal 24 horas para contato, neste caso deverá dispor de um profissional para este atendimento ao cliente, ou pelo tele marketing no caso de vendas. CSP: Quem irá administrar o meu website de vendas? As empresas especializadas custam muito caro? Que opções eu tenho?
Sebrae: Existem casos que o empresário pode utilizar tecnologias gratuitas e conseguem se manter na Web com um índice de vendas satisfatório. O importante é o empresário escolher e certificar-se sobre as limitações de cada tecnologia e seu real alcance de curto, médio e longo prazo. É recomendável que se peça ajuda a profissionais da área para a escolha da melhor plataforma, ela será crucial para o sucesso do empreendimento on-line. O dinheiro bem gasto nessa fase poderá render boas economias no futuro. É importante observar alguns pontos na escolha da plataforma para rodar a loja virtual: • O módulo de gerenciamento é fácil de usar? • A parte visual atende o meu plano de comunicação, é aderente à identidade do meu negócio? • Tem flexibilidade para integração com as demais tecnologias como: meios de pagamento, atendimento via chat on-line, segurança das informações, banco de dados etc.? • Tem flexibilidade para integração com sistemas internos da empresa ex ERP? • Permite otimização para motores de busca que atenda o meu plano de marketing? • Possui um bom canal de suporte? • É compatível com os principais navegadores? • É conhecida por vários profissionais desenvolvedores? • Existem casos de sucesso que usaram a mesma tecnologia? CSP: De uma maneira geral, é possível comprar os custos de operação de uma loja física e uma loja virtual? Sebrae: A possibilidade da loja virtual chegar ao cliente final de uma forma rápida e baixo custo baixo, possuir uma estrutura menor, pode até abrir em sua própria residência, com um mínimo de estrutura necessária. Já nas lojas físicas, se faz necessário observar estes aspectos e também uma boa localização. CSP: Como é possível identificar a concorrência virtual como se destacar desta concorrência no universo online? Sebrae: Monitoramento de concorrentes é
o acompanhamento sistemático de todos as lojas que impactam de forma direta ou indireta dentro do seu segmento de atuação. Monitorando, pode-se conhecer o comportamento do setor, identificar as melhores estratégias, encontrar novas oportunidades, detectar riscos,descobrir tendências e trabalhar alternativas que agreguem valor. Analisando a concorrência pode se detectar as etapas, inclusive o acompanhamento dos seus produtos e preços. Neste cenário, outro elemento indispensável no processo é a precificação inteligente, pois é graças a ela que as variações do mercado, atuação dos concorrentes, comparação de preço são analisadas e automaticamente ajustadas ao próprio negócio. A cada dia o consumidor está mais exigente e a concorrência está mais acirrada sempre haverá a necessidade de trabalhar ferramentas como marketing digital, plataforma e-commerce, disponibilidade de produto e demanda, representam fatores para quem deseja se destacar. CSP: Como o SEBRAE avalia atualmente a capacitação dos empreendedores que atuam com loja online? Sebrae: O Sebrae atende sim, a empresa do comercio eletrônico, possui cartilhas com dicas desta modalidade de negócios, disponibiliza Consultoria Remotas para ajudar o empresário, além de disponibilizar escritórios físicos para o empresário. O Sebrae SP monitora através de pesquisas de campo a mortalidade destas empresas e faz visitas técnicas aos empresários. CSP: Há uma tendência em aumentar, cada vez mais, o número de lojas online? Que consequência isso pode gerar para o mercado de lojas físicas? Sebrae: Segundo relatório da webshopper, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 16,06 bilhões no primeiro semestre de 2014, superando o mesmo período em 2013 (quando registrou R$ 12,74 bilhões), e com crescimento nominal de 26% no setor. As lojas online estão em pleno crescimento, algumas lojas físicas estão aderindo essa modalidade para expedir mais suas vendas no mercado, criando plataformas inteligentes e dando opções para os clientes comprarem produtos sem se deslocar de suas casas.
Feira do Empreendedor 2015
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Mão na massa Profissionais brasileiros enxergam, cada vez mais, as boas oportunidades que só o empreendedorismo pode oferecer. Sucesso de evento do Sebrae é prova disso Texto: Vitor Giglio_Fotos: Vitor Giglio e Sebrae/divulgação csp 25
Feira do Empreendedor 2015
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empos atrás quando a discussão era a preferência pelo serviço assalariado com registro em carteira ou tocar o próprio negócio, qualquer parecer limitava-se a apenas dois aspectos. O primeiro era um pressuposto de que, quem se dedicava a algum tipo de ensino superior, tinha à sua disposição ofertas quase que irrecusáveis para trabalhar em grandes empresas. Quem pendia para o outro lado da moeda, se baseava quase que exclusivamente na ideia de que donos de empresa ganham melhor do que seus funcionários, e ponto final. Acontece que o mundo mudou e, atualmente, nenhuma das duas premissas pode ser considerada uma verdade absoluta. Posto isso, podemos compreender melhor o porquê de, finalmente, os brasileiros se interessarem, e mais do que isso, se capacitarem, a gerir o próprio negócio. Nos tempos de hoje, não apenas o ensino superior, mas qualquer forma de
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continuísmo nos estudos, e o aprofundamento e especialização e uma determinada área, são fundamentais para o sucesso de qualquer profissional. Seja ele empregado ou empregador. Outro fator que se modificou é o entendimento das pessoas sobre a relação tempo/ dinheiro. O tempo perdido para se deslocar ao local de trabalho (e retornar do mesmo) e o tempo perdido com a burocracia que é transportar uma boa ideia para o plano prático em algumas empresas tem feito muitos bons profissionais atentar-se para o desperdício de precioso potencial, devido às condições de trabalho que as grandes metrópoles e grandes empresas estabeleceram como padrão. Da mesma maneira, as bases salariais instituídas, a mecânica de bonificação e aumentos e a equiparação dos valores oferecidos em determinado setor, motivaram muitos destes profissionais a buscarem um caminho próprio, de maior risco, porém mais recompensador. E porque isso acontece? Porque muitos profissionais hoje se especializam e são
encorajados por este conhecimento tácito a buscarem o sucesso à sua maneira, com suas ideias, dentro de seu precioso tempo. Todos estes fatores servem para explicar o porquê que a Feira do Empreendedor, do Sebrae, em sua 4ª edição em São Paulo, que aconteceu entre os dias 7 e 10 de fevereiro, no Anhembi, recebeu mais de 104 mil pessoas, o que representa um aumento de 27% em relação a edição do ano anterior. SUCESSO ABSOLUTO Durante quatro dias, o local recebeu 400 expositores, além de diversas atividades, promovidas pelo Sebrae-SP em diferentes espaços, voltadas às áreas de franquia, indústria, equipamentos, agronegócios e varejo, bem como de consultorias, palestras e um espaço dedicado a startups. “Todos aqueles que participaram da Feira do Empreendedor já deram um passo de extrema importância, demonstrando que querem fazer a diferença no mundo dos negócios. A busca constante pelo conhe-
cimento é um dos fatores que diferenciam o empreendedor de sucesso”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP, Paulo Skaf. Em 2015, foram realizados mais de 30 mil atendimentos pelos consultores do Sebrae-SP em áreas como finanças, marketing, indústria e agronegócio e 42 mil pessoas participaram das palestras e capacitações oferecidas durante o evento. “A Feira do Empreendedor traz um cardápio completo para o dono de micro ou pequeno negócio conhecer estratégias para ganhar competitividade. É uma grande vitrine de negócios e de incentivo ao empreendedorismo para todo o Estado de São Paulo, o que comprova nossa decisão, acertada, de fazer com que o evento passasse de bienal para anual”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano. Entre os assuntos mais procurados pelos participantes junto aos consultores do Sebrae-SP figuram informações sobre como abrir o próprio negócio, marketing, finanças e jurídico, bem como as palestras que trataram de temas como
tecnologia, marketing, redes sociais, e-commerce, planejamento, inovação, startup, e crédito, entre outros. Mercado automotivo em pauta Quem não se lembra do dito popular “quem sabe, faz ao vivo”. Pois enquanto alguns profissionais do segmento automotivo preferem sentar e reclamar, outros “dão um jeito”. Algumas empresas e outros empreendedores ligados ao ramo estiveram lá oferecendo novas oportunidades de negócios, como é o caso da Kiip, empresa que importou a técnica australiana de lavagem de carro, que chega ao país em um momento propício, já que é moldada na utilização de uma pequena quantidade de água. Seguindo a mesma linha esteve presente no evento a Praticar – Ecolavagem Automotiva, que oferece serviço semelhante baseado na utilização de uma linha de produtos sustentáveis e no controle do consumo de água. Outro bom exemplo é o Checktudo – Soluções em Informações Veiculares. A nova empresa, prestadora de serviços,
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Feira do Empreendedor 2015 oferece soluções no mercado de informações veiculares, e disponibiliza a seus clientes análise completa de qualquer automóvel, que inclui também dados cadastrais de CPF ou CNJP informados. Na prática, significa que você pode saber qualquer coisa a respeito de um veículo na hora da compra, no momento de um incidente de trânsito, histórico de roubo e furto, histórico de proprietários, informações sobre eventuais leilões, entre outros. Outra iniciativa do nosso segmento que esteve na Feira do Empreendedor 2015 foi a empresa Doutor Lubrifica. Trata-se de uma franquia “Disque troca de óleo”, um serviço delivery que inclui não apenas a troca de óleo programada, bem como filtro e ecolavagem. Isto significa que o proprietário do carro não precisa mais se preocupar com o período de troca, pois quando a data se aproximar, a própria empresa entrará em contato para agendar a retirada do mesmo. Estes são apenas alguns dos exemplos do que a iniciativa e o empreendedorismo são capazes de desenvolver. Imagine agora, em sua loja, que já trabalha com diversos outros serviços, essas facilidades agregadas. Quanto mais você puder oferecer ao seu cliente, no que diz respeito
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à qualidade de serviços, e quantidade de benefícios oferecidos, melhor para empresa, melhor para você. Balanço geral A nossa impressão da Feira do Empreendedor 2015 foi a melhor possível. Mas e na opinião de quem organiza o evento? O que será que foi considerado sucesso e onde a organização acha que pode melhorar? Afinal de contas, porque cada vez mais e mais pessoas buscam o Sebrae para afinar a suas ideias de próprio negócio? Para responder a estas e outras perguntas conversamos com Ary Scapin, consultor do Sebrae-SP e organizador do evento. Confira na íntegra o bate-papo: Car Stereo Profissional: Como você avalia, de maneira geral, a edição 2015
da Feira do Empreendedor em São Paulo. Ary Scapin: Entendemos a que FE 2015 tenha sido um sucesso, não só pelo número expressivo de público visitante (104mil pessoas), mas também pelo conteúdo apresentado tanto por nós, Sebrae-SP, como pelos nossos parceiros que colaboraram sobremaneira com a oferta de produtos e serviços de interesse imediato dos empresários e potenciais empresários que visitaram a feira.
de 21 mil m² em 2014, para 30 mil m² em 2015. Tivemos ainda um número expressivo de expositores, totalizando um aumento de 15% em relação ao ano passado. Como resultado deste aumento do número de expositores, o número de negócios realizados durante o evento aumentou 41% em relação a 2014 e os negócios que serão gerados nos próximos meses em função da FE 2015 tiveram um aumento de 87% em relação às 2014.
CSP: Em comparação com os eventos anteriores realizados em São Paulo, é possível mensurar o crescimento da Feira? AS: Sim. A FE 2015 foi a 4º edição da Feira do empreendedor do SEBRAE-SP e marca um novo ciclo do evento, uma vez que, a partir desta edição, a Feira passou a ser um evento anual. Além disso, ampliamos a área de exposição, passando
CSP: Que pontos podemos apontar como diferenciais desta relação em relação as anteriores? AS: Este ano a FE esteve mais digital. Trouxemos parceiros como a Microsoft, o Facebook, o Mercado Livre, o IAB – Brasil, UOL, Terra entre outros, que levaram conteúdo de primeira linha aos visitantes. Nós, do Sebrae-SP, abrimos
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Feira do Empreendedor 2015
o nosso portfólio levando produtos e serviços já conhecidos pelo público, e também levamos novidades, como o estande de Acesso a Crédito e Check-up Empresas, pela primeira vez na FE. Outro diferencial para o público de São Paulo foi o Cine Sebrae, que atraiu apreciadores da sétima arte, mas com uma ‘pegada’ para o comportamento empreendedor. O agronegócios marcou território nesta edição da FE, com mais de 30 pequenos produtores rurais ofertando oportunidade de negócios aos interessados em se tornar representantes. Já para jovens empresários, apresentamos o Startup World, local destinado à discussão, debate e apresentação de ‘cases’ de sucessos e insucessos no meio ambiente das startups. Foi uma FE que se aproximou ainda mais de seu público-alvo.
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CSP: O sucesso quantitativo da feira é facilmente medido através dos números de expositores e visitantes, mas como o Sebrae consegue avaliar o desempenho qualitativo do evento? AS: Avaliamos a qualidade do evento por meio de pesquisas e depoimentos entre os visitantes e os expositores. - 87% dos expositores e patrocinadores disseram que voltariam a participar da Feira do Empreendedor. - 35% dos expositores fecharam negócios durante a FE - 94% dos participantes do evento (expositores, patrocinadores e visitantes) apoiam a mudança do evento de bianual para anual. Estes são os números preliminares que possuímos e avaliamos representar bem o qualitativo da Feira do Empreendedor 2015.
CSP: Esse interesse cada vez maior dos brasileiros pelo empreendedorismo pode ser atribuído a quais fatores? AS: Em geral, pode ser atribuído por conta da situação econômica do país, mas, como sabemos, o brasileiro é um empreendedor nato e hoje não busca mais empreender somente por necessidade. Com inúmeras fontes de conhecimento, o brasileiro está mais apto a compreender a dinâmica do mercado e fazer suas escolhas de acordo com as mudanças comportamentais de consumo. Portanto, quanto mais informado ele está, mais crítico e analítico ele fica e, desta forma, pode se ‘aventurar’, porém com riscos calculados. CSP: A Feira do Empreendedor é uma ocasião onde empreendedores, e futuros empreendedores, podem buscar
auxílio do Sebrae, de seus parceiros, e de outras empresas e empreendedores. Como você enxerga o futuro desta feira? Existem planos de expansão e ampliação para um futuro próximo, tanto da estrutura da feira em si, número de expositores e participantes, quanto do número de edições ao redor do país a cada ano? AS: A Feira do Empreendedor é uma grande vitrine do Sebrae. Sua dimensão amplia a exposição da nossa missão, mas não limita o poder de atendimento ao nosso público. A Feira não se limita aos quatro dias de exposição. Ela se estende nos demais dias do ano nos ERs espalhados pelo Estado de São Paulo. Queremos sempre crescer para melhor atender nosso público, mas estamos cientes de que o tamanho não limita nosso potencial.
CSP: O serviço oferecido pelo Sebrae é o de apoiar as micro e pequenas empresas. É possível afirmar que esse objetivo vem sendo alcançado. Isto é, temos hoje profissionais empreendendo nesta área mais bem instruídos e capazes do que 5, 10 anos atrás? AS: Não há dúvidas de que sim, estamos atendendo a nossa missão e isso pode ser percebido pela crescente demanda que temos ano a ano. O Sebrae está cada vez mais perto do seu cliente, seja nos Escritórios Regionais, nos Pontos de Atendimento, nas parcerias com entidades com interesses afins e nas visitas ‘in loco’, levando conteúdo, conhecimento e capacitação. Isto, sem dúvida, reflete no quadro de diminuição da mortalidade das empresas. CSP: Deixe um recado para os leitores de Car Stereo Profissional que ainda não
conhecem, ou não tiveram a oportunidade de visitar a Feira do Empreendedor. AS: A próxima Feira do Empreendedor do Sebrae-SP acontecerá no primeiro trimestre de 2016. Desejamos que quem ainda não nos visitou que o façam em 2016. Para os empreendedores já formalizados, estaremos oferecendo oportunidades de melhorias em seu processo produtivo, além de novidades e tendências de mercado. Para o potencial empresário, ofertaremos uma vasta gama de oportunidades de negócios, além de auxiliá-lo na abertura de sua empresa e orientá-lo em relação à capacitação básica para ser um empreendedor atento às mudanças de mercado. Para ambos, o Espaço do Conhecimento terá como missão, levar informações atuais e tendências de mercado. Não deixe de comparecer, será um prazer tê-los como nosso cliente.
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Kia Soul 2012
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Qualidade na alma
Projeto de qualidade em Kia Soul comprova a evolução de bancário paulista no universo da sonorização veicular Texto: Vitor Giglio_Fotos: Ricardo Kruppa
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Kia Soul 2012
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inguém nasce sabendo. E tudo o que aprendemos é fruto da observação, de experiências vividas, de ouvir os mais experientes e, principalmente, da vontade de querer aprender. Igor Andrade de Oliveira, bancário de Guarulhos (SP), é um exemplo desta “teoria da evolução”. Entusiasta de som automotivo há mais de 12 anos, Igor era um frequentador de campeonatos de som que englobavam trios e SPL. Apesar de apreciar as modalidades, Igor foi, aos poucos, descobrindo que sua verdadeira paixão, e aptidão, estavam em outro caminho. “Fui apresentado ao Rodrigo e, desde então, mudei meu gosto. Fui aperfeiçoando e compreendendo o que é qualidade de som. E o fato de melhorar cada vez mais meus projetos é prova dessa evolução”, afirma Igor. O Rodrigo, ao qual ele se refere, é Rodrigo de Paula, proprietário da Code Audio Design, loja especializada de Guarulhos, e um renomado competidor em certames de qualidade sonora.
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Sofisticado Como é praxe nos projetos elaborados por Rodrigo, o acabamento e o aspecto visual possuem tanta importância quanto a qualidade do sistema em si. No caso do projeto deste Soul, Rodrigo e Igor acordaram em criar algo bastante diferente do trivial que se vê por aí. No bagageiro, o acabamento desenvolvido em acrílico translúcido no padrão black piano abriga dois amplificadores Soundstream modelo 4.760, da linha Reference. Em um módulo, dois dos canais trabalham com tweeters e dois com midranges, enquanto no outro, dois canais foram designados para os midbass enquanto os outros dois amplificam os subs. Estes subs, por sua vez, foram acomodados em caixas dutadas ao lado. Também da linha Reference, os dois subs possuem 8”. São exemplares do modelo RF8W. “O bacana é que esses módulos são produzidos em uma baixa escala pela Soundstream. Eles possuem excepcio-
Kia Soul 2012 nal qualidade de áudio e, ao mesmo tempo, não são tão comuns assim”, afirma Rodrigo. De acordo com o criador do projeto, esta configuração atual possui outras características bastante peculiares. “O SPL é gigantesco. Os subs descem muito a frequência, são muito velozes. Em minha opinião, os melhores dentre os de 8”do mercado”, completa. Um processador de áudio Audison Bit One equaliza todo o conjunto. Ousado Um singular acabamento com o símbolo na Morel nas colunas, iluminado por LED`s, dá a letra de que o projeto ali é coisa séria. Esta mesma coluna abriga os tweeters que compõem um kit três vias Morel, linha Elate, os falantes responsáveis pela reprodução no interior. Tratamento acústico em portas, teto e tampa traseira também foi realizado para que o projeto comandado por um DVD top de linha da JVC se tornasse impecável. Capacitor Soundstream, bateria Opti-
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Ao lado, rodrigo de paula, responsável pelo projeto de qualidade e proprietário da code ma, cabos RCA Focal Elite e cabeamento Sonnus (Audison) complementam as especificações. “O projeto eu deixo na mão do Rodrigo, apesar de que, na escolha dos produtos, eu acabo opinando também”, admite Igor. Outro detalhe escolhido pelo proprietário foi a adesão de rodas TSW, de 20”. “Dá pra ficar um bom tempo com esse carro e esse projeto”, comemora o feliz bancário, satisfeito com seu novo xodó e também com seu prestador de serviços de confiança. QUEM FEZ: Code Audio Design. Tel. (11) 2451-8736
Kia Soul 2012 Som e multimídia DVD player JVC Kit três vias Morel Elate Subwoofers Soundstream Reference RF8W Módulos Soundstream 4760 Reference Processador Audison Bit One Cabos RCA Focal Cabos Sonnus Bateria Optima Parte Externa Rodas TSW 20”
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Acontece Olimpus
Para o bem dos pequenos Novo dispositivo da Olimpus promove o monitoramento e a segurança das crianças em automóveis
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Texto: Da Redação_Imagens: Olimpus/Divulgação
tecnologia caminha a passos largos não apenas rumo ao conforto e comodidade, mas especialmente em relação à segurança de todos aqueles que utilizam automóveis como meio de transporte. Cintos de segurança, air bag e freios ABS, por exemplo, foram verdadeiras revoluções no quesito segurança quando incorporados a veículos comuns de passeio, cada um em sua época. Diante de notícias cada vez mais comuns de adultos que, vítimas da rotina massacrante do dia-a-dia, acabam esquecendo a criança na cadeirinha e causando tragédias, a Olimpus, empresa da Quantum Group, acaba de lançar o Babye Safe. Trata-se de um alerta eletrônico, específico para utilização nas cadeirinhas para bebês e crianças de colo, itens que, por sua vez, são de uso obrigatório em todo território nacional. O que o produto oferece? O Babye Safe monitora a presença e movimentos da criança sobre a cadeirinha automotiva enquanto o veículo está em movimento ou mesmo estacionado. Sua utilização é bastante simples. A partir do momento em que a criança é colocada no assento, o sistema manterá o condutor informado se ela continua na cadeirinha em todas as etapas da viagem, até a parada total e a saída deste condutor do veículo. Baseado no peso e movimento da criança sobre o assento, o sensor entra em
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funcionamento em conjunto com o módulo eletrônico instalado sob o painel do veículo. Ele também a função de emitir avisos sonoros em algumas situações específicas. Ao retirar a chave da ignição – com a criança no assento – o motorista receberá um tipo de alerta sonoro para primeira advertência. Ao abrir a porta do veículo, o sinal sonoro se torna intermitente, alertando novamente o condutor, para a segunda advertência. Se após a segunda advertência o condutor não retirar a criança do assento e fechar o veículo, após um curto
período de tempo, o sistema enviará um comando de disparo para o alarme (caso exista este dispositivo integrado ao carro). O disparo do alarme se dá por meio de setas e sirene ou buzina. Caso o sistema não seja desativado em curto espaço de tempo, o mesmo sistema enviará novo comando para os módulos de vidros, fazendo com que os mesmos sejam abertos (caso o veículo disponha deste recurso). Kit O kit Babye Safe da Olimpus vem com módulo central contendo buzzer
sonoro (requer instalação elétrica no veículo) e sensor do assento (que não requer instalação elétrica). De acordo com o fabricante, sua instalação é bastante simples e pode ser efetuada em qualquer auto-elétrico ou loja de som e acessórios automotivos em cerca de 15 minutos. Para maximizar a utilização de todos os recursos de segurança do Babye Safe, a Olimpus sugere também a instalação de alarme e módulo de vidros elétricos no veículo. Mais informações: www.tecquantum. com.br ou www.olimpus.com.br.
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Chevrolet HHR
De cara nova
Chevrolet HHR tem visual repaginado, projeto com novos equipamentos e atualiza seu lugar de destaque em meio aos melhores carros-show Texto: Ademir Pernias e Felipe Cassiaro_Fotos: Ettore Canelhas/Divulgação
O
estilo retrô do modelo fabricado no México para o mercado norte-americano continua o mesmo, mas sua lista de equipamentos acaba de se tornar mais moderna que nunca. A fabricante brasileira Roadstar achou que era hora de mexer no time para seu carro-vitrine, realizando algumas das customizações mais extremas que já vimos! A ideia principal era parecer diferente.
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Afinal, com uma agenda lotada de participações em eventos, campeonatos e em qualquer local que valorize um monstro sonoro como este, era de se esperar que algo realmente novo fosse idealizado. A primeira alteração foi uma das mais radicais, transformando o carro, originalmente quatro portas, em um duas portas. O resultado do aumento das portas dianteiras é justamente o destaque para os equipamentos, principalmente para os três kits de duas vias Power One
e para os dois pares de falantes Frontal Roadstar, de 4”. Com o som ligado, os graves beiram qualquer limite já visto em um carro-show, com nove subwoofers Power One de 12”, acompanhados de nove woofers Street Line, também de 12”. Parece pouco? Entram as altas frequências com os dois super tweeters RS 325ST. Funcionam ainda quatro drivers RS 310D e um total de seis amplificadores. Como a Roadstar conseguiu equipar o carro a este nível? Não se
pode explicar ao certo, mas, certamente, um bom nível de ousadia esteve envolvido durante os 10 meses de trabalho no HHR. QUEM TE VIU... Com uma atualização tão completa na parte sonora, o campo da estética não poderia continuar o mesmo. O HHR teve primeiramente uma repintura total, seguida de transformação do painel, que foi 100% customizado em couro com duas cores. Bancos foram feitos especialmente para o carro-show em cores que combinam com o painel. O volante também foi substituído por um modelo com um pouco mais de estilo. Na parte interna, revestimento em couro
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Chevrolet HHR por toda parte. O tanque de combustível foi diminuído para que sobrasse espaço para as baterias adicionais e há iluminação customizada na dianteira e na traseira da cabine. Para terminar, envelopamento completo com visual pra lá de moderno! Os toques contemporâneos para um carro tão vintage cumprem a promessa de chamar atenção para as peças da fabricante, bem dispostas pelo carro inteiro. Mas, se apesar dos visuais o carro não for notado, este é um problema fácil de resolver. Basta dar o play! QUEM FEZ: Cláudio Som (Foz de Iguaçu – PR) Layout: Ettore Canelhas Envelopamento: Plus Arte, de São Paulo (SP).
Chevrolet HHR Multimídia Chevrolet Captiva marca Roadstar 3 Kits 2 vias Roadstar Power One 4 Falantes Frontal Roadstar 4" 9 Subwoofers Roadstar Power One 12" 9 Woofers Roadstar Street Line 12" 4 Drivers RS 310D Roadstar 2 Super Tweeter RS 325ST Roadstar 2 Amplificadores RS 4000MB Roadstar 2 Amplificadores RS 4810 Power Two 2 Amplificadores RS 400.1FRD TV LCD 32" Crossover Digital Roadstar RS 6DX
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Economia
O que a história nos diz
Economia estagnada, consumidores receosos, crescimento ameaçado... O quanto disso já conhecemos e o que é novidade em 2015? Por: Vitor Giglio
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É
preciso admitir que olhar para o extrato da conta bancária e para o balanço financeiro da empresa são ótimos atalhos utilizados para avaliar uma situação econômica. Entretanto estes não são fatores nem macro ou micro econômicos que podem justificar muitas coisas além de si mesmas. Quando uma indústria detecta queda em suas vendas, imediatamente ela olha para o seu lado e avalia o andamento das outras do setor. Além disso, considera a realidade econômica do comércio em geral e, principalmente, dos consumidores. Bem como o preço daquilo que adquire para produzir, o que gasta para distribuir, bem como a carga tributária, e as isenções, que lhe são impostas e concedidas . "Será que a queda é passageira ou veio para ficar?". O que posso fazer para me manter estável enquanto a economia não volta a reaquecer? Produzo menos e demito? Mantenho a produção e diminuo minha margem de lucro? O que será mais viável?". São vários os fatores em cadeia que podem acometer um segmento. Seja ele qual for. O que queremos dizer aqui é que a economia é interligada e qualquer que seja o cenário, positivo ou negativo, eles são recheados de alertas e sinais. E interpretar os sinais da economia e compreender a melhor maneira de enfrentar a situação que se coloca à frente é a melhor maneira de estar preparado para todas as mudanças. Grandes mudanças são como ondas gigantes, das quais a fuga é inevitável. Portanto, o que buscamos aqui não é a utopia de evitá-las, mas a melhor estratégia para sofrer o menor baque possível. SINAIS Grandes e renomados economistas dizem que o segredo para o sucesso no crescimento econômico de um estado é que um governo seja capaz de fazê-lo desenvolver-se em ritmo moderado. Isto é, nem rápido demais, nem lento demais. O mais saudável para a população de determinado país é que sua economia cresça em passos ordenados, de forma constante, e sempre. No Brasil, antes de analisarmos números, propriamente, precisamos nos contextualizar. Primeiro é preciso compreender que
nossa democracia, que acabou por resultar na possibilidade de comercializamos por meio do livre mercado (que na prática funciona como um mercado misto já que é legislado, tributado e regulado pelo estado) é extremamente nova se comparada com a de outras grandes potências econômicas. Ainda mais novo que nosso mercado livre é a nossa moeda. Em vigor desde meados dos anos 90, sucedendo um período de ditadura militar (quando o comércio externo era fechado com a premissa, errônea, de proteger a indústria nacional), hiperinflação e confisco da poupança. Somados, estes fatores fazem com que o Brasil tenha cerca de 20 anos de experiência nesta nova ordem mundial na qual se inseriu. Apenas este fato torna, por si só, compreensível qualquer oscilação econômica que possamos discutir daqui pra frente. Certamente alguém irá lembrar que os países que compõem o já "virtualmente extinto" BRICS tem algumas características em comum com o Brasil, principalmente no que diz respeito a recém-instaurada atividade baseado no livre mercado. Para estes, basta lembrar que nossa economia é baseada, e cresce, de maneira completamente diferente do que a da Rússia (baseada quase que puramente em um produto: petróleo), China (onde o preço a se pagar pelo crescimento econômico é a impossibilidade de desenvolvimento pessoal de parte considerável da população) e da Índia (que sofrerá eternamente com falta
de capital humano, devido ao fato de deixar em segundo plano políticas públicas que visam a melhoria e a educação de uma classe desfavorecida que por lá ultrapassa a casa das dezenas de milhões). No Brasil, a economia cresce baseada em três grandes pilares. A indústria, que é a engrenagem deste sistema, e os segmentos de comércios e serviços, que são grandes geradores de emprego, que por sua vez impactam diretamente todos os demais setores da atividade economia nacional. Acontece que todos estes três setores tem no consumo a sua fonte vital. Então, podemos afirmar que é através do consumo que a economia nacional pode ser mais facilmente medida. Quando consumimos mais, nosso país avança. Quando consumimos menos, ele se retrai. CICLO VICIOSO Na próxima edição iremos discutir alguns índices econômicos destes setores nos últimos anos, mas, para finalizar este artigo, uma curiosidade. Quando uma economia encontra-se estagnada, ou indica sinais de recessão, qual é o melhor remédio que pode ser ministrado a ela? O consumo. As crises se instalam, ou se agravam ainda mais, quando o consumo diminui. E porque, entre outros fatores, o consumo diminui? Pelo medo, dos consumidores e empresas, de que, em períodos de crise, é melhor reter o dinheiro, do que comprar produtos e serviços, e injetá-lo novamente na economia. Um ciclo perigoso e vicioso? Sem dúvida!
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Treinamento I
pelo menos...
Entenda o que é configuração mínima e como é possível provar ao cliente porque, e de que maneira, alguns ajustes precisam ser realizados
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s sistemas necessitam de configurações mínimas para um bom funcionamento dependendo dos equipamentos escolhidos para o projeto. É um grande desperdício, por exemplo, utilizar um divisor de frequência ativo com cinco vias para alimentar apenas um amplificador para subwoofer. Digo isso porque normalmente os amplificadores que são utilizados em conjunto com divisores de frequência ativos contam com crossover interno na maioria dos casos para fazer cortes lowpass e highpass, deixando obsoleto o uso de um divisor de frequência ativo. É por este motivo que afirmo que uma configuração mínima deve ser projetada para a utilização do mesmo. Evitando assim o desperdício de funções importantes. É claro que quando o sistema é montado desta forma incompleta, visando upgrades programados para o futuro passa a ser valido e justificável. Exitem equipamentos sob medida para atender a maioria dos projetos possíveis, sem desperdício ou exceso de incompatibilidades entre os componentes escolhidos. No esquema de ligação fornecido no manual deste divisor de frequência ativo, é mostrado um sistema que utiliza em 100% as possibilidades do mesmo. Desta forma podemos realmente extrair os benefícios deste tipo de divisão de frequência. Imagine agora este sistema todo utilizando apenas a saída para tweeter ou apenas a saída para subwoofer. Como mencionamos acima, se o sistema for projetado com programação de adição de amplificadores para completar o sistema passo-a-passo é valido. Mas, se for o projeto final sem acertos futuros programados seria um erro, erro
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Por: Willian Santiago
que pelo que tenho observado, acontece mais do que seria normal ou aceitável. Na maioria destes erros de projeto a responsabilidade acaba sendo quase sempre do dono do veículo, que exige a instalação do divisor, mesmo sem a aprovação técnica do instalador. O argumento normalmente utilizado pelo dono do veiculo é o seguinte: “O cara da outra loja ali no fim da rua disse pra mim que da pra fazer...”. Mesmo que o instalador argumente com o cliente e exponha os prós e contras destas conexões tecnicamente incorretas,
ele acaba sendo praticamente coagido a proceder como o cliente quer. O problema é que quando algum problema proveniente desta instalação ocorre, o dono do veículo esquece que foi ele o culpado. E o instalador e a loja acabam pagando pelo erro, muitas vezes tendo que trocar equipamentos ou refazendo a instalação da forma correta, sem poder cobrar pela mão de obra adicional. O cliente não tem a obrigação de saber como os equipamentos funcionam, mas quando se tem o desejo de adquirir um equipamento especifico, é imprescindível
saber o que será obrigatório em nível de equipamentos periféricos para o bom e correto funcionamento. Na maioria dos casos, o instalador poderá programar e fazer a instalação. Acima, temos uma opção para sistemas com um número menor de vias. Neste caso, o sistema pode ser dimensionado sem exageros ou desperdícios. Soma-se a isso a facilidade de instalação e a satisfação sem retornos por mal resultado do sistema. Faremos um sistema passo-a-passo no próximo artigo de forma correta e segmentada, para que não seja um problema aguardar o sistema estar 100% pronto. Gera economia para o dono do veiculo e agilidade para o instalador.
Suporte Técnico e Treinamentos williansantiago@alchemyway.com.br. Facebook: facebook.com/willian.santiago2.
o cliente não tem a obrigação de saber como o sistema funciona
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Varejo
Gestão financeira: o medidor de saúde da empresa Com as contas em dia há tranquilidade para pensar em investimentos e em novos projetos para alavancar os negócios. Por: Sebrae-SP
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ma boa gestão financeira garante a saúde de sua empresa e, porque não dizer também, a sua tranquilidade. Mantendo-se a liquidez, os compromissos assumidos com terceiros são honrados em dia e ampliam-se os lucros sobre investimentos.
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EMPRESA SÃ, PROPRIETÁRIO SÃO A manutenção de uma liquidez confortável e seus resultados satisfatórios são frutos de uma série de decisões e atitudes tomadas diariamente. A saúde vai bem graças às várias operações na empresa. Observe como algumas decisões e atitudes podem afetar,
de maneira positiva ou negativa, a liquidez e os resultados operacionais da empresa: Manutenção da liquidez Significa que os recursos que entram no caixa da empresa serão suficientes para pagar seus compromissos.
Planejamento e decisões Impactos positivos: Redução de estoques de materiais ou de mercadorias (estoques excedentes). Redução dos prazos de recebimentos de vendas, mediante aumento das vendas à vista; ações efetivas de cobrança e melhoria no crediário para reduzir os valores em atrasos com as vendas à prazo; aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores. Entrada de novos recursos no caixa, mediante integralização de capital dos sócios; vendas à vista de equipamentos ociosos; aumento dos lucros. Impactos negativos: Aumento de estoques, devido a com-
pras excessivas ou queda nas vendas. Aumento dos prazos de vendas, com financiamentos da própria empresa. Aumento da inadimplência (clientes em atraso). Aumento do tempo de fabricação. Retiradas de recursos para aplicações em outras atividades. Excesso de retiradas pelos sócios. Redução dos lucros mensais. conclusão: Analisando os tópicos citados, verificamos que, para cuidar da gestão financeira, o empresário precisa lidar com números e informações o tempo todo. Se a empresa tem números confiáveis, ele consegue efetivar um planejamento adequado.
Para obter informações úteis à gestão financeira, o primeiro estágio será organizar os controles internos para que eles forneçam dados para a tomada de decisões. O segundo estágio consiste na preparação desses dados para a gestão do capital de giro. Nesse estágio, serão apresentados o conceito de capital de giro, as operações que precisam de recursos e a metodologia para planejar e calcular a necessidade de capital para as operações da empresa. O terceiro e último estágio apresenta os instrumentos e as ações para a gestão, para a qual o fluxo de caixa é instrumento básico.
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Treinamento II
Diferente e, ainda, original Após abordarmos as principais características dos veículos originais em seu interior, mostramos opções de como melhorar um sistema multimídia sem comprometer a originalidade do carro
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a última edição artigo falamos sobre as características de acabamento e integração no interior dos veículos atuais e a dificuldade que podemos encontrar na hora que dá aquela vontade de mudar ou acrescentar algo ao sistema original do veículo. Um número muito grande de montadoras, modelos e versões gera a necessidade de diversas soluções distintas. Acontece que nós já temos no Brasil soluções disponíveis para quase todas as necessidades de mercado, tanto para nacionais como para importados. Vamos neste artigo mostrar algumas destas soluções, sem nos ater a modelos específicos. Já no próximo artigo iremos entender melhor a tecnologia e, principalmente, as características de instalação para alguns veículos pontuais, que escolheremos de acordo com o que vemos de demanda no mercado interno.
Com o receptor de TV digital Full HD FT-TV-HD II é possível assistir TV com alta qualidade de áudio e vídeo. Além de possuir total integração de controles
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Por: Willian Santiago
com as interfaces de desbloqueio de tela Faaftech, pode também ser instalado com qualquer tela ou aparelho que possua entrada de áudio e vídeo RCA ou HDMI. O dispositivo oferece funções full seg e 1 seg automáticas, possui dimensões reduzidas, é compatível com ISDB-T full seg, suporta EPG e Closed Caption e dispõe de saída de vídeo NTSC. A película touch adiciona função touch screen em telas que não possuem esta função. Disponível nos tamanhos: 5”, 6.5”, 7” e 8.8”, é compatível com uma quantidade generosa de marcas e modelos.
Assistir sua programação preferida da TV e seus filmes do DVD também é uma realidade no universo do entretenimento veicular. A interface FT-VIDEO-LVDS PG208 habilita entradas AV para TV e DVD como também saídas para telas traseiras,
funcionalidades do Mylink, esta interface desbloqueia o vídeo em movimento, ativa entrada AV para TV, comanda a TV pelo volante, abre saída 12V ACC e reverse e é a única com exclusiva função de ativação de entrada para câmera de visão traseira. Totalmente plug-and-play e instalado sem nenhuma alteração no chicote do veículo ou perda de alguma funcionalidade. mitir a instalação de um upgrade e, ao mesmo tempo, manter o controle de todo o sistema por meio do volante original. Este dispositivo controla o rádio por infravermelho, é pré-programado para os principais rádios do mercado, possui tecnologia SMT (surface mount technology) e disponibiliza saídas auxiliares 12V pós chave, marcha a ré e iluminação. Continuamos na próxima edição.
estendendo a diversão para todos os passageiros. Também abre entrada para GPS e para câmera de ré. O produto, com instalação plug and play, mantém intacta a originalidade do veículo. A Interface FT-VIDEO-FREE GMLAN é uma opção que pode complementar o entretenimento mantendo a originalidade do carro. Desenvolvida para expandir as
Esta interface atende os rádios que não possuem conexões por cabo em carros com tecnologia CAN-BUS. Permitindo o uso dos controles de volante no caso da troca do rádio de fábrica. A ideia é per-
Suporte Técnico e Treinamentos williansantiago@alchemyway.com.br. Facebook: facebook.com/willian.santiago2.
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Expert Trio
Cálculo para caixas com duto
Aprenda como calcular corretamente estas caixas bastante utilizadas em trio-elétrico
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esta edição continuarei a falar sobre caixas acústicas, mas agora falarei sobre as caixas com duto. Para que eu possa explicar melhor como calcular uma caixa com duto, dividirei este assunto em duas matérias, esta e a próxima edição. Nesta edição vamos ver como calcular o volume interno da caixa (Vb), sua frequência de ressonância (Fb) e também como podemos estimar a resposta de frequência da caixa. As caixas com duto são as caixas mais utilizadas em trios-elétricos, mas calculá-la corretamente é um grande trunfo para se obter um bom projeto. Uma boa caixa para trios pode ser baseada em três pontos principais: frequência de ressonância alta (mais alta que a frequência de ressonância do alto-falante), resposta com pico de frequência e controle de excursão do cone do alto-falante. É exatamente este tipo de caixa de vamos calcular nesta edição. Mas, antes de calculá-la, o que é uma caixa com duto? A caixa acústica com duto também pode ser chamada de: caixa refletora de graves, caixa dutada, vented box ou ported box. Todos estes nomes são utilizados para designar toda caixa acústica que tem um pórtico (duto) que comunique a parte interna da caixa com o ambiente. Este duto tem o objetivo regular (sintonizar) como a caixa vai tocar, como na figura abaixo: As caixas com duto geralmente têm uma resposta acústica mais estendida, isto é, elas atingem frequências mais baixas,
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Por Fábio Merlino
seu volume interno é maior e sua montagem é mais complexa, isto em comparação com as caixas seladas. Para calcularmos a litragem de uma caixa com duto precisamos de vários dados do alto-falante que são de parâmetros técnicos, também chamados de Parâmetros Thielle-Small. Os principais parâmetros utilizados para os cálculos são: • QTS: Coeficiente total do alto-falante • FS: Freqüência de ressonância do alto-falante • VAS: Volume equivalente da compliância do alto-falante Todos estes parâmetros podem ser facilmente encontrados nos manuais e nos sites dos fabricantes de alto-falantes, sendo que cada modelo de alto-falante tem o seu conjunto de parâmetros próprios. Normalmente, os cálculos para caixas com duto ou os programas de computador para caixas levam a uma caixa com resposta plana, com graves profundos, mas de baixo rendimento em ambiente
aberto. Mas nesta edição vou mostrar um cálculo para litragem de caixa com duto que visa alto rendimento em ambientes abertos, uma resposta com pico e certo controle na excursão do cone do alto-falante. Assim, tornando-se o cálculo ideal para o uso em trios-elétricos. CÁLCULO DO VOLUME DA CAIXA Para calcularmos o volume da caixa, vamos precisar dos parâmetros QTS, FS e VAS do alto-falante. Como exemplo, vou utilizar um alto-falante com estes parâmetros: • QTS = 0,39 • FS = 23 Hz • VAS = 150 litros O volume inicial da caixa (Vb) é dado por este cálculo:
Então vamos transportar os parâmetros para o calculo e finalizar o cálculo:
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA DA CAIXA A frequência de ressonância da caixa é a frequência mais baixa que a caixa vai funcionar com bom rendimento. Para calcular esta frequência utilizamos este cálculo:
FB = FS x 1,2 Assim, transportamos os parâmetros para o cálculo:
Vemos que pelo cálculo, o volume inicial da caixa com duto será de 37,55 litros. Este volume calculado (Vb) é o volume de ar livre interno da caixa, isto é, sem contar o volume que o duto vai ocupar na caixa. Então podemos dizer que o volume de construção da caixa (Vc) é a soma do volume inicial da caixa (Vb) com o volume do duto. Para que possamos calcular o duto desta caixa, temos que calcular a frequência de ressonância da caixa.
Vemos que pelo cálculo a frequência de ressonância da caixa será de 27,6 Hz. Com este dado podemos ter ideia de como a caixa vai funcionar, pois como já sabemos que esta é uma caixa de alto rendimento, sabemos que ela tem um pico em sua resposta de frequência, sabemos também que sua frequência de ressonância é 20% mais alta que a frequência de ressonância do próprio alto-falante. Assim, fazendo com que o pico de frequência esteja, no mínimo, uma oitava a
frente desta frequência. Como assim? Neste caso se a frequência de ressonância da caixa é 27,6 Hz, no mínimo o pico estará a 55,2 Hz, isto é, no dobro da frequência de ressonância da caixa (Fb).Neste exemplo podemos dizer que é uma caixa de pequeno porte com apenas 37,55 litros internos iniciais, assim economizando espaço, tem uma resposta de frequência bem propicia para trios onde ela começa em 27,6 Hz com pico em aproximadamente em 55 Hz. CONCLUSÃO Nesta edição conhecemos melhor a caixa com duto e apenas começamos a calcular uma caixa com duto, vimos o volume inicial (Vb) e a frequência de ressonância da caixa (Fb). Estes dois dados calculados são de suma importância para serem utilizadas para a próxima edição, onde finalizaremos o projeto da caixa com duto, calculando o tamanho do duto (Lv) e o volume de construção da caixa (Vc). Então, até a próxima edição! Qualquer duvida é só mandar: mrtrio@bol.com.br.
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Acontece Faaftech
Diversão segura
Linha de interfaces da marca é totalmente plug and play e preserva a garantia de fábrica do veículo Texto: Da Redação_Fotos: Divulgação
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Faaftech desenvolveu uma linha de produtos que permitem agregar novas mídias de segurança e entretenimento ao veículo, sem comprometer a garantia de fábrica. As interfaces de vídeo FT-VIDEO-LVDS integram uma família de produtos com tecnologia e fabricação Faaftech, que vem crescendo rapidamente e já atende a algumas marcas de destaque. O principal diferencial desta linha é que ela preserva a originalidade do veículo, pois os produtos são plug and play, e não há necessidade de nenhum corte de fios para sua instalação. Essa característica mantém
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intacta a garantia do carro. Além disso, toda a linha de interfaces tem total integração com outros produtos Faaftech, como TV, DVD, câmera de ré, navegador GPS e película touch screen. Segundo a empresa, os produtos desta linha têm em comum a abertura de entrada AV para TV e DVD, entrada para câmera de ré, saída de vídeo para telas traseiras, entrada RGB para navegador GPS e integração de comandos de acordo com as características de cada carro, entre eles toque de tela, comandos no volante, iDrive e touch pad. O primeiro lançamento desta linha foi a interface de vídeo FT-VIDEO-LVDS PG208,
compatível com o Peugeot 208 2014. Em seguida vieram as interfaces para o Audi A3 2014, FT-VIDEO-LVDS AUD A3 e para o Golf 2014, a FT-VIDEO-LVDS VW. No início deste ano foram lançados mais dois produtos, a FT-VIDEO-LVDS MB12, para as Mercedes Classe: A (2012-2014), B (2012-2014), C (2012-2014), CLA (2015), GLA(2015), GLK(2013-2014), ML (2012) e SKL (2012-2014), e a interface FT-VIDEO-LVDS MB15 para Mercedes Classe C 180 - 2015. A Faaftech tem previsão de mais quatro lançamentos para este semestre ainda, para linhas BMW, Citroën e Peugeot, entre outros.
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Camp. MTM
Raspando nos 170 Dupla crava 169,6 dBs com uma Ranger na etapa da capital paulista e é o destaque da rodada
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Texto: Ademir Pernias_Fotos: Divulgação
eis etapas nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além de uma no Chile, fizeram a rodada de janeiro da MTM. Em Dois Vizinhos (PR), destaque no pancadão para Willian Junior, da Uniksom, que tocou 141,5 dBs com sua Saveiro equipada com amplificadores Taramp’s na modalidade até 8 falantes profissional. No SPL, destaque para Juliano Tondello, da Ak Som, que fez 141,2 dBs com seu Gol sonorizado com Roadstar na modalidade two até 20”. Em São Paulo, destaque para a dupla Calin e Alex, da Soundigital/Veneza, que tocou 169,6 dBs com sua Ranger sonorizada com amplificadores Soundigital na trio music mais de 4 cornetas. Na categoria SPL expert até 30”, que contou com
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seis competidores, Alan Mota, da equipe Os Prokurados, levou a melhor ao tocar 142,5 dBs com seu Escort com Taramp’s. Em Almirante Tamandaré (PR), destaque para Marcelo Correa, da Marcelo Sound, que fez 143 dBs com seu veiculo equipado com Hinor e Stetsom na trio music até 4 cornetas. Destaque ainda para Thiago Brito, da Brito Sound Car, que cravou 144,9 dBs com seu Fiorino equipado com Soundigital e Stetsom na pancadão até 12 falantes. Na etapa de Osasco (SP), destaque para Celso Silva, que ficou em primeiro ao tocar 146,1 dBs com seu Celta equipado com Eros e Stetson na categoria SPL two 30”, modalidade que teve 10 competidores. Confira os campeões de todas as etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.mtmbrasil.com.br.
Camp. 101%
Aquecimento Quatro etapas nos estados de SP, RJ, MG e RJ esquentam rodada de janeiro
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Texto: Ademir Pernias_Fotos: Daniel Boner/Divulgação
uatro etapas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul fizeram a rodada de janeiro da 101% Eventos. A etapa gaúcha de Horizontina teve mais de 60 carros na linha de medição. Em Monsenhor Paulo (MG), destaque para Marcelo Costa, da Marcelo Som, que tocou 152,2 dBs com sua F-250 equipada com Taramp’s na trio pancadão livre. Boa marca também a de Donizeti Ciofi Junior, que cravou 148,3 dBs com sua Montana sonorizada com Taramp’s na trio pancadão 5 a 8 dispositivos. No Extreme Car Show, em Cruzeiro (SP), destaque para Luiz Fernando Rodrigues, da Somcados, que registrou 151,5 dBs com seu Palio na SPL intermediário 2x15. No pancadão, destaque para José Ribeiro, da Bate Forte Taubaté, que cravou 144 dBs com sua Saveiro na pancadão carretinha livre. Confira os campeões de todas as etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.101eventos.com.br
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Camp. JSA
Uno atômico
Carrinho toca 164,6 dBs no SPL e é o destaque da rodada de janeiro Texto: Ademir Pernias_Fotos: Sandro Arlem
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niciada ainda em dezembro, logo após a final em Araras (SP), a temporada 2015 da JSA Eventos teve prosseguimento com uma etapa em Selvíria (MS), uma em Promissão (SP) e um evento exclusivo para rebaixados em Taquaritinga (SP). Em Promissão, destaque para Osni de Oliveira, da HG Performance, que faturou dois primeiros lugares com a marca de 144,7 dBs alcançada com seu Palio nas modalidades SPL amador e intermediário 2 subs de 12”. A maior marca da etapa, e também da rodada, foi obtida por Henrique Trofino, também da HG, que tocou 164,6 dBs com seu Uno na SPL livre 2 subs. Confira os campeões das etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.jsaeventos.com.br.
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Camp. Velocidade Máxima
Janeiro quente Quatro eventos na Grande São Paulo, com boas marcas, movimentam início da temporada 2015
Texto: Ademir Pernias_Fotos: Mauro Junior/Divulgação
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uatro eventos na Grande São Paulo integraram a rodada de janeiro do selo Velocidade Máxima. Em Guarulhos, o encontro chamado "Os Reis das Ruas" elegeu a maior equipe do dia. A equipe coroada foi a Maruku's, que organizou uma verdadeira invasão e lotou o evento com mais 70 carros. Na competição, destaque para o competidor João Carlos, da Low Purituba, que tocou 151,8 dBs com sua Blazer equipada com Stetsom e DD na SPL super perua 4 subs de 15”. No trio, destaque para Ezequiel Paulo, da ExtremoSul, que cravou 149,3 dBs com seu Doblò sonorizado com Eld Power e Taramp’s na modalidade super 10 cornetas. Na etapa da zona leste paulistana, destaque para o competidor Ronaldo SPL, da Bomber, que cravou 151 dBs com seu Kangoo equipado com ao novos falantes da marca na SPL show 6 subs de 15”. Destaque
ainda para Rafael Leite, da ExtremoSul, que tocou 146 dBs com seu Gol com Selenium na SPL intermediário A 2 subs de 18”. O carro mais baixo foi a Saveiro de Douglas "Rubinho", da Equipe Pirituba Dragging, que zerou a medição com rodas aro 18 e suspensão a ar. Em Ribeirão Pires, o destaque foi o competidor Gilson, da Equipe Labalokus, que ficou com o pico da etapa ao tocar 139,2 dBs na categoria SPL show 1 sub de 15”. Nos rebaixados, o mais baixo da etapa foi o Escort do competidor Alex, da Equipe Envolvidos, medindo 0,5 cm de média com rodas aro 15 e suspensão a ar. Por fim, aconteceu em Guarulhos a 9ª etapa do campeonato brasileiro. O pico de SPL da etapa foi do competidor Ronaldo SPL, que tocou 153,2 dBs com falantes Bomber e garantiu mais 5 pontos no ranking. Confira os campeões das etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.velocidademaxima.com.
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Camp. Nortesul Eventos
Solta o grito!
Selo gaúcho abre o ano com duas etapas no interior, em Ijuí e Palmeira das Missões Texto: Ademir Pernias_Fotos: Andrei Santos/Divulgação
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almeira das Missões e Ijuí, no noroeste gaúcho, receberam as etapas de janeiro da Nortesul Eventos. Em Palmeira, destaque para Vitor Teixeira, da equipe 12 Volts, que tocou 146,1 dBs com seu Gol na SPL força livre. No trio, destaque para Marco Veio, também da Equipe 12 Volts, que tocou 133,3 dBs com sua Ranger na modalidade pancadão até 30”, e para o competidor Tales, da mesma loja, que fez 133,2 dBs com seu Stilo na pancadão até 48” alta voltagem. Em Ijuí, destaque no SPL para o competidor André, da Dok Som, que fez 136,2 dBs com seu Bora na SPL profissional 2 subs de 10/12”, e Daniel, da Equipe das Gurias, que tocou 134,6 dBs com seu Golf na modalidade expert 2 subs de 10/12”. Na trio pancadão até 48”, destaque para Marcio Paraná, da Master Alto-falantes, que fez 136,7 dBs na trio pancadão até 48”. Confira os campeões das duas etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.nortesuleventos.com.br.
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Camp. Twister
Sem fronteira
Selo gaúcho realiza primeira etapa fora do estado e leva sua linha de medição a Balneário Camboriú
Texto: Ademir Pernias_vFotos: Divulgação
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alneário Camboriú, no litoral catarinense, recebeu em janeiro a primeira etapa realizada pelo selo gaúcho Twister Car Fest fora do Rio Grande do Sul. Segundo os organizadores, o evento foi sucesso de púbico e de competidores. Na linha de medição, destaque para Reginaldo Gomes, que tocou 146,9 dBs com seu Corsa equipado com Selenium e Taramp’s na SPL free bass. No pancadão, quem se deu bem foi Vilmar Farias, que cravou 146,8 dBs com sua Saveiro sonorizada com Eros e Taramp’s na modalidade free. Menção ainda para o competidor Ricardo, que tocou 144,7 dBs com sua Montana sonorizada com Hard Power, Hinor e Stetsom na twister free. Confira os campeões da etapa na página 92 e o ranking atualizado em: www.twistercarfest.com.br.
Camp. dB Champions
Mês pernambucano Duas cidades no interior do estado recebem as etapas de janeiro do selo nordestino
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Texto: Ademir Pernias_Fotos: Divulgação
uas etapas no interior de Pernambuco fizeram a rodada de janeiro da dB Champions. Em Pesqueira, destaque para Carlos Fabiano Pereira, da equipe CEPO BJ, que tocou 138,8 dBs com seu Kadett sonorizado com falantes Pioneer na SPL 4 subs. Em Jurema, o 4º Monster Tuning teve como destaque o competidor Robson Mendes, da Equipe Pesadelo, que tocou 139,9 dBs com sua S10 equipada com Ultravox e Taramp’s na pancadão 8 woofers de 12”. Já Nicando Charles, conhecido como “destruidor de para-brisa”, atingiu 134,2 dBs na categoria dB2 01 sub de 12” com seu Gol com Stetsom. Confira os campeões das duas etapas na página 92 e o ranking atualizado em: www.dbchampions.com.br
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Agenda
A
Car Stereo publica todos os meses a agenda com os principais eventos de som e tuning pelo país. Se você é competidor e deseja participar de alguma etapa, confirme com a entidade organizadora o local e a data do evento. Se você organiza competições de som e tuning e deseja incluir seus eventos nesta agenda, entre em contato com a Redação da Car Stereo pelo e-mail: carstereo@cteditora.com.br
MTM 01/03 – Guarulhos (SP) 08/03 – Ivinhema (MS) 08/03 – São Manuel (SP) 08/03 – Presidente Prudente (SP) 14 e 15/03 – Ituporanga (SC) 15/03 – Santa Maria (RS) 15/03 – São Gonçalo (RJ) 15/03 – Chile 15/03 – São Bernardo do Campo (SP) 15/03 – Tatuí (SP) 22/03 – São Gonçalo (RJ) 22/03 – Piraju (SP) 22/03 – Sorocaba (SP) 04 e 05/04 – Rio Negrinho (SC) 11 e 12/04 – Batatais (SP) 12/04 – Pederneiras (SP) 12/04 – Venceslau Braz (PR) 12/04 – Águas de Santa Bárbara (SP) 19/04 – Santiago (Chile) 26/04 – Cruzeiro (SP) 09 e 10/05 – Imperatriz (MA) 10/05 – Santa Juliana (MG) 16/05 – Itupiranga (PA) 17/05 – Águas de Santa Bárbara (SP) 07/06 – Belém (PA) 14/06 – Águas de Santa Bárbara (SP) 14/06 – Marabá (PA) 14/07 – Águas de Santa Bárbara (SP) 08 e 09/08 – Manduri (SP) 16/08 – Manaus (AM) 16/08 – Avaré (SP) 23/08 – Bauru (SP) 13/09 – Bariri (SP) 13/09 – Águas de Santa Bárbara (SP) Informações: Tel. (14) 3356-2548; (14) 9706-1713 e (14) 8162-4770/ www.mtmbrasil.com.br.
101% Eventos 01/03 – Seropédica (RJ) 07/03 – São Luis (MA) 08/03 – Monte Alegre do Sul (MG) 08/03 – Franco da Rocha (SP) 08/03 – Itapeva (MG) 08/03 – Salto (SP) 08/03 – Curitiba (PR)
15/03 – Boa Vista (RR) 15/03 – Paraisópolis (MG) 15/03 – Fortaleza (CE) 22/03 – Santa Luzia (MG) – abertura Mega Space 22/03 – Nova Xavantina (MT) 22/03 – Alterosa (MG) 22/03 – Gabriel Monteiro (SP) 22/03 – São José dos Campos (SP) 29/03 – Campos do Jordão (SP) 12/04 – São Pedro da União (MG) 12/04 – Natércia (MG) 12/04 – Casa Branca (SP) 12/04 – Angra dos Reis (RJ) 12/04 – Rio Grande (RS) 19/04 – Monte Belo (MG) 19/04 – Poços de Caldas (MG) 03/05 – Londrina (PR) 17/05 – Manaus (AM) 17/05 – Guaxupé (MG) 17/05 – Lorena (SP) 24/05 – Santa Luzia (MG) – Mega Space Informações: Tel. (12) 3833-6166 www.101eventos.com.br.
dB Drag 15/03 – Fortaleza (CE) 17/05 – Guaxupé (MG) Informações: Tel. (12) 3832-3372 www.dbdrag.com.br JSA Eventos 08/03 – Ourinhos (SP) 15/03 – Três Lagoas (MS) 12/04 – Pirajuí (SP) 19/04 – Araçatuba (SP) 17/05 – Mirandópolis (SP) 06/12 – Araras (SP) - final Informações: www.jsaeventos.com.br tel. (14) 3322-1055/ (14) 99682-8295/ (14) 3026-4136.
dB Champions 08/03 – Teresina (PI) 08/03 – Belo Jardim (PE) 29/03 – Juazeirinho (PB) 29/03 – Riacho das Almas (PE)
Velocidade Máxima Não informado. Informações: www.velocidademaxima.com/ tel.(11) 2484-3812/ (11) 8270-0251
Circuito SPT Sound 08/03 – Ponta Grossa (PR) 08/03 – São José dos Pinhais (PR) 15/03 – Curitiba (PR) Informações: Tel. (42) 9926-1330 ou (42) 3235-4477 www.sptsound.com
Nortesul Eventos Não informado. Informações: www.nortesuleventos.com.br
Master Competições 08/03 – Goiana (PE) 15/03 – Recife (PE) 29/03 – Vera Cruz (RN) 26/04 – Marcolândia (PI) 19/07 – Caxias (MA) 20/12 – Caxias (MA) Informações: Tel. (81) 9613-3882; (81) 9203-9166 www.mastercompeticoes.com.br
Auto Master Competições Não informado. Informações: www.automedicaomaster.com.br tel. (19) 3661-3692.
STR Eventos Não informado. Informações: www.streventosbrasil.com.br/ (14) 997564487 ou (14) 98138-0715.
Twister Car Fest Competições 08/03 – Caxias do Sul (RS) Informações: Tel. (51) 8562-2669 www.twistercarfest.com.br
Streetsound Não informado.
Informações: www.dbchampions.com.br.
Informações: www.streetsound.webnode.com.br ou tel.
tel. (81) 9964-5701/ (81) 9292-1870/ (81) 8731-0957.
(42) 8817-7620.
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agenda de cursos
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